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PLOJETO DE OPERAO DE USINA DE ASFALTO
Plano de Gerenciamento do Projeto
e
Plano de Controle de Qualidade
SalioniEngenharia e Comrcio, Ltda.
Presidente Prudente
Autor: Joo Couto
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RESUMO:
O presente PROJETO DE OPERAO DE USINA DE ASFALTO, composto por quatro sub-planos
de orientao, nomeadamente:
No presente documento:
-(PGP) - PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO
-(PCQ) - PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE
Em anexo:
-(PCMAT) Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho
-(PCMSO) Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional
-(PCA) Programa de Conservao Auditiva
-(PPRA) Programa de Preveno de Riscos Ambientais
Estes documentos faro parte integrante das orientaes especificas para operao da unidade
de produo de massa asfltica (CBUQ) a instalar no Km 483+300 da SP-290 na Rodovia Raposo
Tavares sob a concesso da CART-Concessionria Auto Raposo Tavares.
O objetivo principal desta unidade ser fornecer massa asfltica para a duplicao da rodovia
SP-290 a cargo da OAS-Engenharia, com a qual a empresa possui um contrato de 2 anos, e
tambm o fornecimento a clientes externos numa rea de abrangncia de at 120 km.
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Validao dos Planos
Aprovado por:
Funo Nome Assinatura Data
Administrador
Gerente Administrativo
Gerente do Projeto
Histrico do Documento
Verso Autor Data Revisor Data Principais Alteraes Verso
1 Joo Couto 20/10/2012 Documento Inicial 1
2 Joao Couto 29/10/2012 Trao do CBUQ-Cap.3 2
3 Joo Couto 09/11/2012 Planta Fsica das Instalaes 3
PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO (PGP)
ndice
1.1. Abrangncia .................... ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... ........... 41.1.1. Propsito do Projeto ................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ............... 41.1.2. Objetivos do Projeto ................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ............... 41.1.3. Escopo do Projeto .................... ...................... ...................... ..................... ...................... ..................... ................... 41.1.4. Planta Fisica das Instalaes ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... 4
1.2. Detalhe da entrega ................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... 51.2.1. Estrutura Analtica do Projeto (EAP) ..................... ...................... ...................... ...................... ..................... ........... 51.2.2. Cronograma Detalhado ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ........ 5
2. Controle de Integrao........................................................................................................................................................ 62.1. Dependncia com outros projetos ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ................... 62.2. Dependncia com outros departamentos ..................... ..................... ...................... ...................... ..................... ........ 6
3. Controle de Qualidade ........................................................................................................................................................ 63.1. Metas de Qualidade ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ................... 6
3.2. Mtricas de Qualidade ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ............... 64. Controle de Recursos Humanos .......................................................................................................................................... 7
4.1. Equipe do projeto ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... 74.2. Organograma ...................... ..................... ..................... ...................... ...................... ..................... ...................... ........ 74.3. Matriz de Papis e Responsabilidades ................... ...................... ...................... ...................... ..................... ............... 7
5. Controle de Aquisies........................................................................................................................................................ 85.1. Aquisies Solicitadas ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ............... 8
6. Controle da Comunicao................................................................................................................................................... 86.1. Esquema de comunicao........................ ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ........ 86.2. Lista de contatos ................... ...................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... .... 8
7. Controle de Custos .............................................................................................................................................................. 87.1. Baseline de Custos do Projeto..................... ...................... ...................... ...................... ..................... ...................... .... 8
8. Controle de Riscos............................................................................................................................................................... 98.1. Riscos iniciais identificados ...................... ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ........ 98.2. Aes iniciais de resposta ao risco ...................... ..................... ...................... ...................... ..................... ................... 9
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1. Descrio do Projeto1.1. Abrangncia
1.1.1.Propsito do Projeto
O presente projeto tem como propsito o cumprimento de um contrato de fornecimento demassa asfltica do tipo (CBUQ) efetivado com a OAS no corredor da Raposa Tavares, para servira presente obra de duplicao e manuteno da rodovia SP- 290.
1.1.2.Objetivos do Projeto
O presente projeto tem como objetivo servir o contrato descrito na alnea anterior, mastambm tirar partida da estrutura instalada com fim de servir o mercado envolvente num raiode 120 km, com objetivo de rentabilizar a unidade instalada e tambm abrir um novo nicho demercado, venda de massa asfltica, que at ao presente no existia na empresa.
1.1.3.Escopo do Projeto
-Fase 1 - Montagem das instalaes 30 dias-Fase 2 - Inicio da Operao 10 dias-Fase 3 - Fornecimento de CBUQ- 24 meses (contratual com a OAS)-Fase 4 - Licitaes para privados e entidades publicas No decurso do projeto-Fase 5 - Fornecimento de CBUQ e servios para entidades privadas e publicas 22 meses (darcontinuidade aps finalizao do contrato com a OAS)
1.1.4.Planta Fsica das Instalaes
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1.2. Detalhe da entrega
1.2.1.Estrutura Analtica do Projeto (EAP)
1.2.2.Cronograma Detalhado
CRONOGRAMA DE INSTALAO E OPERAO DO PROJETO
14/9/11 1/4/12 18/10/12 6/5/13 22/11/1310/6/1427/12/1415/7/15
Fornecimento de CBUQ-Entid.Publicas e privadas
FASE 5
Licitaes para entidades publicas e privadas
FASE 4
Fornecimento de CBUQ-(OAS)
FASE 3
Inicio da Operao
FASE 2
Motagem das Instalaes
FASE 1
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2. Controle de Integrao2.1. Dependncia com outros projetos
Cd.
Proj.
Nome do projeto Descrio do Projeto Dependncia Plano de ao
01 Matriz Gerencia administrativa Decises gerenciais (a criar)
01ASF OAS Contratante Fornecimentos Definido em contrato
2.2. Dependncia com outros departamentos
Descrio da dependncia Departamento Nome do responsvel Data alvo
Fornecimento de Agregados Produo de pedra Pedreira Fortuna 26-10-2014
Fornecimento de Combustveis esuprimentos
Suprimentos SALIONI/OAS 26-10-2014
Fornecimento de CAP e outros (vercontrato)
Suprimentos OAS 26-10-2014
3. Controle de Qualidade3.1. Metas de Qualidade
ID Meta Nome da Meta Descrio da Meta Padro de
Referncia1
CBUQFornecer o CBUQ dentro dos padres exigidos pelocliente
98%
2 ENTREGAS Garantir as entregas na hora marcada 95%
3 CONSUMOS Garantir os consumos dentro dos padres 98%%
3.2. Mtricas de Qualidade
ID Meta Nome da Mtrica Descrio da Mtrica Critrio de Avaliao Frequncia de
Checagem1 Analises do produto Testes de laboratrio De acordo com o trao Diria
2 Registro de sadas Dirio de sadas Prazo de entrega Diria
3 Consumos Grfico de consumos deproduo
Dentro dos padres Semanal
Obs.
Consultar o (PCQ) - PLANO DE CONTROLE DE QUALDADE, para anlise detalhada de todo o procedimento de
qualidade a adoptar na operao da unidade em referncia.
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4. Controle de Recursos Humanos4.1. Equipe do projeto
Gerente o Projeto 1Tcnico de Operao - 1Encarregado da Usina 1Ajudantes de servios gerais 3Administrativo 1Operador de Maquinas 1Vigia Noturno 2
4.2. Organograma
4.3. Matriz de Papis e Responsabilidades
GERENTE DO PROJETO Tem como responsabilidade toda a coordenao e gesto do projeto,financeiro, suprimentos, estoques, qualidade, HST, RH, aes detreinamento, controle de manuteno dos equipamentos, angariaode novos negcios, planejamento estratgico e comercial.
ENCARREGADO DEPRODUO
Tem como responsabilidade a operao dos equipamentos suamanuteno e operacionalidade, assim como cumprir os requisitos da
qualidade dos traos a produzir.ADMINISTRATIVO Tem como responsabilidade a operao da balana, gerenciar as
cargas e descargas, assim como a entrada e sadas de materiais eequipamentos, distribuio de documentao de acordo com osprocedimentos internos.
OPERADOR DE MAQUINAS Tem como responsabilidade a operao dos equipamentos de carga edescarga existentes na unidade de produo, verificar o bom estadodos equipamentos assim como a sua perfeita manuteno.
AJUDANTE DE SERVIOSGERAIS
Tem como responsabilidade o auxlio nas atividades de operao daunidade, dar apoio ao encarregado da usina e agir sobre as suasordens.
VIGIA Tem como responsabilidade a segurana das instalaes no perodo
noturno e diurno quando solicitado.
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5. Controle de Aquisies5.1. Aquisies Solicitadas
(Se aplicvel)
Qtde Descrio Nome do Responsvel Data Alvo
1 Usina de Asfalto TICEL160 Installe-Valter 28/10/2012
100000 Toneladas de CBUQ (faixas C,D,A) OAS 28/10/2014
6. Controle da Comunicao6.1. Esquema de comunicao
Objeto decomunicao
Assuntosabordados
Responsvel Periodicidade Meiosutilizados
Destinatrios Prazos deValidao
Reunio Conferencia deresultados
Joo Couto Quinzenal e-mail Administrao 2 dias
Relatrios Produo,consumos equalidade
Joo Couto Semanal e-mail Administrao 2 dias
Plano denegcios
Estratgia comercial Joo Couto Trimestral e-mail Administrao 10 dias
6.2. Lista de contatos
Cargo Nome Empresa /Departamento Telefone e-mailScio Gerente A designar Salioni-Administrao XXXXXX [email protected]
Gerente administrativo Claudio Diamante Salioni XXXXXX [email protected]
Engenheiro Victor Salioni Salioni XXXXXX [email protected] do projeto Joo Couto Salioni (18)9773-8988 [email protected]
7. Controle de Custos7.1. Baseline de Custos do Projeto
Ver oramento anual do projeto
Fase do Projeto Tempo previsto Tipo de receitaInstalao 30 dias Mobilizao
Inicio de operao 10 dias N/AEntrega de Produto acabado (OAS) 2 anos Por faturamento mensal
Vendas externas (Outros clientes) Indefinido > 2 anos Por entrega
Totais 2 anos Ver oramento de previso
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8. Controle de RiscosO PLANO DE RISCOS dever ser elaborado a fim de clarificar exatamente os custos dos riscos do projeto,contudo os riscos apresentados so os entendidos serem mais comuns da que entende a sua imediatapreveno, para que no ocorram situaes imprevisveis com custos incidentes diretamente no projeto.
8.1. Riscos iniciais identificados
- Entregas suspensas por razes climticas- Entregas reduzidas por atrasos de obra- Avaria de equipamentos- Rotura de estoques
8.2. Aes iniciais de resposta ao risco
- Controlar diariamente as previses climticas a fim de analisar e prever as datas com previso dechuva a fim de evitar produo desnecessria.- Ter diariamente atualizado dados da evoluo das obras do cliente principal e sobre obras da regio afim de criar possveis fornecimentos para clientes externos nas fazes de atraso de obra do clienteprincipal (OAS)- Manter os equipamentos sempre em perfeitas condies a fim e evitar avarias, consultar sempre ofabricante sobre as peas de alto desgaste e ter em estoque uma linha completa dessas peas parasubstituio rpida.- Ter um grfico de gesto de estoques e fazer simulaes semanais sobre previses de produo paraevitar situaes de rotura de estoque. Ter sempre atualizado o cronograma do cliente para saber
antecipadamente a previso de produo necessria ao abastecimento da obra.
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PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE (PCQ)
ndice
1. RESUMO.................................................................................................................................................................... 10
2. FERRAMENTAS DA QUALIDADE................................................................................................................................ 10
3. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ).......................................................................................... 13
4. METODOS E TCNICAS.............................................................................................................................................. 14
5. RESULTADOS E DISCUES....................................................................................................................................... 15
6. CONCLUSES............................................................................................................................................................. 17
1. RESUMOO presente PCQ tem como objetivo desenvolver o ITEM 3 do PGP, tratando-se se uma atividade
complexa, por envolver produtos poluentes derivados do petrleo e da minerao, no processo de
fabrico, e tratar-se de um produto acabado sujeito a alto desgaste, a necessidade de controlar a qualidade
do mesmo, torna-se uma prioridade no processo de produo, com o objetivo de alcanar a satisfao
mxima do cliente.
2. FERRAMENTAS DA QUALIDADEAs ferramentas da qualidade so usadas por todos dentro de uma organizao e so extremamente teis
no estudo associado s etapas ao fazer rodar o circulo. Embora a empresa no possua Sistema de Gesto
da Qualidade (SGQ) para todas as suas atividades, neste caso opta-se por implantar neste projeto algumas
ferramentas usadas na GQ a fim de compatibilizar com o cliente principal que possui (SGQ) ISSO 9001-
2008.
As ferramentas sempre devem ser encaradas como um meio para atingir as metas ou objetivos
Meios so as ferramentas que podem ser utilizadas para identificar e melhorar a qualidade, enquanto que
a meta onde queremos chegar. A qualidade no pode ser separa das ferramentas bsicas usadas no
controle, melhoria e planejamento de um servio ou produto de qualidade, pois fornecem dados que
ajudam a compreender a razo dos problemas e determinam solues para elimin-los, alm de nos
darem dados concretos sobre a qualidade do servio ou produto que estamos comercializando ou
simplesmente entregando, sendo elas:
-FOLHA DE VERIFICAO (1)
- trata-se de uma planilha aonde vo sendo registrados todos os dados referentes produo, como,
quantidades de produtos utilizados, tempo de produo, e resultados laboratoriais, entre outros.Deve ser atualizada a cada ciclo produtivo a fim de nunca se perderem dados relativos aos
quantitativos de produo.
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Neste caso iremos denominar este documento com a numerao:
01-FVS (Ficha de verificao de servio)
-HISTOGRAMA (2)
- trata-se de uma distribuio de frequncia de forma irregular. Os histogramas na GQ devem
descrever de forma simples e eficiente, uma dada situao; estimular o uso de imagens como
elementos bsicos de descrio da realidade e induzir as pessoas a utilizar uma viso global dos
processos para melhor entend-los. Desta forma a sua aplicao tem reflexos na concepo e na
implantao dos processos gerenciais.
O histograma um grfico composto por retngulos justapostos em que a
base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura
respectiva frequncia. Quando o numero de dados aumenta
indefinidamente e o intervalo de classe tende a zero, a distribuio de
frequncia passa para uma distribuio de densidade de probabilidades.
Neste caso os HISTOGRAMAS a utilizar devero ser numerados da seguinte forma:
XX-HIS
- DIAGRAMA DE CAUSA EFEITO (3)
- o Diagrama e Espinha de Peixe para listar teorias de causas, este diagrama a maneira organizada
de correlacionar um efeito com suas causas, ao dividi-las em conjuntos de causas tais como matria-
prima, mquina, medida, meio-ambiente, mo-de-obra e mtodo.
Este diagrama dever ser elaborado mesmo que no se verifiquem problemas maiores ai o efeito vai
ser o pretendido O problemas, uma ferramenta chave para analisar as 3 metas da qualidade
pretendidas.
Este documento completa as planilhas de metas da qualidade.
- DIAGRAMA DE PARETO (4)
- Esta ferramenta revela pelo qual uma determinada ao contribui para um efeito comum, um
numero relativamente pequeno de aes responde pelo grosso do efeito. Na teoria por analogia
alguns defeitos respondem pelo maior potencial de perda; algumas pequenas avarias respondem pela
maior parte dos atrasos nas entregas; alguns servios respondem pela maior parte da produo e
assim por diante. O diagrama permite classificar por ordem crescente os elementos do processo
segundo a importncia da contribuio de cada um deles para o processo inteiro. Permite tambm
organizar esses elementos em categorias, classes ou grupos. Para a GQ, fica a ideia de que mais
eficiente trabalhar de forma organizada, importante ordenar as ocorrncias da maior para a menor,
para poder atacar os problemas.
Este documento deve ser analisado semanalmente a fim de poder efetuar correes de produo ou
gerenciais.
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- GRAFICOS DE CONTROLE (5)
- Esta ferramenta tem como procedimento a disposio de identificao e de quantificao do tipo de
variao existente em um processo, ou seja, registrar informaes do produto e do processo durante
a produo atravs das coletas de dados a serem utilizados no estudo de variaes (dados das XX-
FVS).
Estes grficos devem ser afixados no departamento de controle de qualidade a fim de serem
constantemente verificados para visualizao rpida de situaes especificas.
- GRAFICOS DE DISPERSO (6)
- Este uma representao grfica de uma inter-relao das variveis, os Diagramas de Disperso so
representaes de duas ou mais variveis que so organizadas em um grfico, de uma em funo da
outra. Este tipo de diagrama deve ser utilizado para correlacionar dados, como a influncia de um
fator em uma propriedade, dados obtidos em diferentes anlises laboratoriais ou de diversas
maneiras. Neste caso especifico ser utilizado nas anlises exigidas ao produto acabado (CBUQ).
Este grfico ser a base de anlise de todo o processo produtivo, servir como garantia da qualidade
do produto acabado, anexado aos lados laboratoriais, deve ser executado mensalmente e manter-se
sempre atualizado.
- FLUXOGRAMA (7)
- Os fluxogramas devem ter como finalidade identificar o caminho real e ideal para o produto ou
servio com o objetivo de identificar os desvios. Deve ser uma ilustrao sequencial de todas as
etapas de um processo, mostrando como cada etapa relacionada. Devem utilizar-se smbolos
facilmente reconhecidos para denotar os diferentes tipos de operaes de um processo.
Nunca iniciar um processo sem apresentar aprovao antes o fluxograma do mesmo.
Os fluxogramas de produo devero ser efetuados durante e imediatamente aps os teste de
produo finais aprovados.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO DA USINA
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3. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ)O concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) um tipo de asfalto que consiste de uma mistura
executada em usina apropriada, executada sob rigoroso controle de dosagem, com caractersticas
especificas, compostas de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler), ligante
betuminoso (cimento asfltico CAP), espalhada e comprimida a quente, com volume de vazios maior do
que 12%, apropriada para servios de execuo de recapeamentos asflticos ou novas capas asflticas.
No seu processo de fabrico poder ainda adicionar-se outros compostos como polmeros ou fibras para
aumento da sua resistncia. A sua utilizao imediata no aceitando estocagem da massa.
O CBUQ deve ser executado de acordo com o trao do cliente, dentro dos padres das tabelas
seguintes:
TABELA DE COMPOSIO DE CBUQ
GRANULUMETRIA DO FILLER
TABELA DE REQUISITOS PARA PROJETO DE MISTURA ASFALTICA
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TABELA DE REQUISITOS DE VAZIOS DO AGREGADO MINERAL (VAM)
PROJETO DE CBUQ proposto pelo Cliente
4. METODOS E TECNICASPara analisar o processo de produo do concreto betuminoso (CBUQ) e a aplicao das ferramentas da
qualidade durante o processo de usinagem, ser previsto uma faze de testes na FASE 2 DO PROJETO-Inicio
da Operao, com a durao de 10 dias de acordo com o PGP, onde sero colhidas todas as informaes
relativas ao processo e implantado todo o processo de GESTO DA QUALIDADE proposto no presenteplano.
Durante o perodo FASE 2 Incio da Operao, tendo presente as exigncias sobre o processo de
controle e as ferramentas de qualidade, sero aplicados grficos de disperso sendo que esta a
ferramenta mais adequada para correlacionar dados obtidos em laboratrio.
Ser nesta fase que se implantar todo o sistema de gerenciamento do projeto, processos produtivos e
administrativos, procedimentos internos e recolha de dados junto do laboratrio e produo a fim de
verificar se a produo que est saindo da usina est atendendo as expectativas exigidas na norma
regulamentadora do rgo competente e se atende as exigncias tcnicas pedidas pelo cliente.
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5. RESULTADOS E DISCUESO controle da qualidade no processo de produo de concreto betuminoso se constitui na amostragem
dos servios que esto sendo realizados e a realizao de ensaios para verificao nas diversas fases de
execuo, desde a seleo de materiais, misturas ou aplicao desses materiais, e fases posteriores. O
controle de qualidade na produo deve ser acompanhado pelo laboratrio, para acompanhamento e os
ensaios pertinentes, devendo obedecer metodologia indicada pelo cliente dentro dos padres
recomendados nas fichas tcnicas para execuo.
Os controles de qualidade a serem aplicados na massa asfltica, devero ser executados por empresa
certificada indicada pelo cliente de acordo com os seguintes quadros:
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Porm no basta somente isto para garantir a eficcia de um ensaio, as rotinas do controle devem ser
especficas e orientadas por normalizao, requerendo dos tcnicos e auxiliares um treinamentoadequado e atualizao constante. O laboratrio deve possuir instalaes e equipamentos calibrados
atendendo os requisitos de confiabilidade.
O controle de qualidade procura verificar de maneira sistmica o controle tecnolgico,
retroalimentando os processos, buscando a melhoria continua, garantindo a rastreabilidade de
cada ensaio, que no permitem anomalias originadas pela queda de qualidade dos materiais ou
processos executivos.
Os resultados de ensaio devem ser analisados de maneira a verificar se esto condizentes aos
parmetros estabelecidos, verificando a sua rastreabilidade desde quando a amostra deu entrada no
laboratrio at a confeco do relatrio de ensaio. O laboratrio deve possuir procedimento que vise a
melhoria continua, alm de fornecer parmetros para que atravs de mecanismos utilizados pelaqualidade, tais como auditoria, para que seja possvel detectar quaisquer no conformidades,
desenvolver-se um plano de ao corretiva ou preventiva, para evitar e prevenir qualquer no
conformidade futura.
O controle de qualidade quando exercido de maneira adequada evita problemas patolgicos, bem como
evita conflitos com o cliente, rejeio de produtos, evita prejuzos e prestigia a imagem da empresa.
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6. CONCLUSESEmbora a empresa no tenha certificao ISSO 9001-2008 nem outra qualquer similar sua preocupao
neste projeto buscar a melhoria continua em seus produtos e servios, com vista satisfao do cliente.
No que diz respeito qualidade do produto a fabricar (CBUQ), aps executadas todas as fases de fabrico e
pronto a ser utilizado, deve apresentar todos os requisitos de qualidade desejveis pelo cliente a fim do
mesmo poder apresentar cumprir e atingir as suas metas de qualidade para com o seu cliente. Sem a
exigncia de padres mnimos de especificaes dos materiais empregados e sem os cuidados dos
procedimentos de execuo no haver a garantia de qualidade do produto final.
A anlise do processo de controle de qualidade na produo do CBUQ pode resultar em um produto final
de melhor qualidade e durabilidade. Podendo evitar patologias na pista de rolamento, pois uma massa
asfltica que sai com qualidade da usina pode reduzir a maioria dos problemas existentes nas rodovias da
malha viria, bem como o beneficio de evitar constantes reclamaes dos clientes. Cabe destacar que aprtica da anlise do processo de controle consiste em partirmos de um problema, buscar sua causa
fundamental em maio a diversas causas, mediante a utilizao de mtodos e ferramentas, sendo que
estas podem auxiliar a empresa na identificao dos problemas, causas e no planejamento de aes para
elimin-las.