1
Plano Diretor de Tecnologia da
Informação
2015-2019
Dezembro/2014
Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul
3
Plano Diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul
2015-2019
Porto Alegre, Dezembro de 2014
5
Plano Diretor de Tecnologia
da Informação
2015-2019
Porto Alegre, Dezembro de 2014
Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul
© 2015, Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS.
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
<http://www.tce.rs.gov.br/>
Permite-se a reprodução desta publicação em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins lucrativos.
Ficha Catalográfica
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS
Palácio Flores da Cunha – Rua Sete de Setembro, 388
Centro Histórico – CEP 90010-190 – Porto Alegre – RS
Tel.: (51) 3214-9700
Fax: (51) 3214-9797
www.tce.rs.gov.br
7
CONSELHEIROS
Conselheiro Cezar Miola, Presidente
Conselheiro Algir Lorenzon, Vice-Presidente
Conselheiro Marco Antonio Lopes Peixoto, 2º Vice-Presidente
Conselheiro Adroaldo Mousquer Loureiro, Corregedor-Geral
Conselheiro Estilac Martins Rodrigues Xavier, Ouvidor
Conselheiro Iradir Pietroski, Presidente 1ª Câmara
Conselheiro Pedro Henrique Poli de Figueiredo, Presidente 2ª Câmara
CONSELHEIROS SUBSTITUTOS
Alexandre Mariotti
Ana Cristina Moraes Warpechowski
Cesar Viterbo Matos Santolim
Daniela Zago Gonçalves Da Cunda
Heloisa Tripoli Goulart Piccinini
Letícia Ayres Ramos
Renato Luís Bordin de Azeredo
PROCURADOR-GERAL DO MPC
Geraldo Costa da Camino
CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Tarcísio Francisco Dal Ri
DIRETORES
Valtuir Pereira Nunes, Diretor-Geral
Leo Arno Richter, Diretor de Controle e Fiscalização
Sandro Correia de Borba, Diretor Administrativo
Sandro Trescastro Bergue, Diretor da Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena
SUPERVISOR DE INFORMÁTICA
Frederico Henrique Goldschmidt Neto
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul
Mensagem do Presidente do TCE-RS
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS, ciente da importância
do uso da Tecnologia da Informação na condução de suas atividades e consciente da
relevância que o desenvolvimento de um bom planejamento é peça fundamental para que
os objetivos definidos pela Instituição sejam alcançados, investe na elaboração de seu Plano
Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI, a exemplo do que é realizado com relação à
elaboração do Planejamento Estratégico - PET.
A primeira edição do PDTI foi elaborada em 2010, considerando as necessidades do
Tribunal na realização dos diagnósticos e levantamentos, mas feito em período distinto ao
da elaboração do PET do TCE-RS. A experiência demonstrou que havia a necessidade de uma
maior sinergia entre os planejamentos e em sua segunda edição os planejamentos foram
efetuados de forma conjunta, visando a buscar um maior alinhamento entre os projetos
estratégicos e os projetos de TI.
A importância desta decisão se mostrou acertada e ficou patente quando se verifica
que dos vinte e dois projetos elencados como estratégicos no PET, treze farão uso intensivo
da tecnologia da informação para atingir seus objetivos.
Com base na premissa de uma maior sinergia e aderência do PDTI ao PET, foram
definidos os objetivos que deverão ser seguidos pela área de TI do TCE-RS:
• Tornar a gestão de TI mais estratégica;
• Garantir a integridade e a segurança dos dados;
• Garantir a continuidade dos serviços de rede e sistemas;
• Aprimorar a qualidade no atendimento ao usuário interno e externo;
• Gerenciar e fiscalizar contratos relativos a aquisições e serviços de TI;
• Prospectar e analisar soluções tecnológicas que venham a aperfeiçoar e
otimizar a atuação do TCE-RS;
• Aprimorar processos de gestão de serviços de TI, incluindo catálogo e níveis
de serviços;
• Aprimorar metodologias de desenvolvimento de sistemas.
9
A busca destes objetivos, aliada ao investimento na melhoria contínua da governança
de TI será de importância fundamental na consecução da gestão estratégica da Instituição.
Agradeço o envolvimento e a dedicação de todos que participaram da elaboração
deste Plano, pois tenho certeza que o uso intensivo dos recursos de tecnologia da
informação e o comprometimento dos profissionais que atuam nesta área são de vital
importância para atender aos anseios da sociedade com relação à atuação dos Tribunais de
Contas.
Conselheiro Cezar Miola, Presidente do TCE-RS
Lista de Figuras
Figura 1– Fluxo do Macroprocesso de Elaboração do PDTI. ............................................... 21 Figura 2 - Estrutura atual de TI ............................................................................................ 34 Figura 3 - Proposta de nova estrutura para a SINF .............................................................. 36 Figura 4 - Previsão de prazo de execução ........................................................................... 59
11
Lista de Quadros
Quadro 1 – Universo de atuação do TCE-RS ...................................................................... 19 Quadro 2 – Documento de referência .................................................................................. 25 Quadro 3 - Princípios e diretrizes ......................................................................................... 25 Quadro 4 - Termos e abreviações. ....................................................................................... 27 Quadro 5 – Matriz SWOT .................................................................................................... 30 Quadro 6 - Cenário otimista ................................................................................................. 32 Quadro 7 - Cenário pessimista ............................................................................................ 32 Quadro 8 - Descrição da estrutura ....................................................................................... 34 Quadro 9- Curto prazo ......................................................................................................... 59 Quadro 10 – Médio prazo .................................................................................................... 60 Quadro 11 – Longo Prazo .................................................................................................... 60 Quadro 12 – Sem prazo definido ......................................................................................... 60 Quadro 13 – Índice de execução do PDTI. .......................................................................... 62 Quadro 14 - Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI ........................................................................................................ 63
Sumário
1. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ......................... 16
BREVE HISTÓRICO ........................................................................................................ 16
A INSTITUIÇÃO .............................................................................................................. 16
2. METODOLOGIA ADOTADA ............................................................................................ 21
2.1. Fase de Preparação .............................................................................................. 21
2.2. Fase de Diagnóstico .............................................................................................. 22
2.3. Fase de Planejamento ........................................................................................... 23
2.4. Documentos de Referência ................................................................................... 24
2.5. Princípios e diretrizes ............................................................................................ 25
2.6. Termos e Abreviações ........................................................................................... 25
3. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA TI ....................................................................... 29
3.1. Missão ................................................................................................................... 29
3.2. Visão ..................................................................................................................... 29
3.3. Objetivos ............................................................................................................... 29
3.4. Análise SWOT ....................................................................................................... 30
4. CENÁRIOS DE ATUAÇÃO DA SUPERVISÃO DE INFORMÁTICA .............................. 32
4.1. Cenário Otimista .................................................................................................... 32
4.2. Cenário Pessimista ................................................................................................ 32
4.3. Fatores Críticos de Sucesso .................................................................................. 32
5. Estrutura de TI ................................................................................................................. 34
5.1. Estrutura atual de TI .............................................................................................. 34
5.2. Proposta de nova estrutura para a SINF ................................................................ 35
5.2.1. Unidade ou assessoria de Governança de TI ..................................................... 35
5.2.2. Unidade ou assessoria de Segurança da Informação ........................................ 35
6. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ORGANIZACIONAIS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ......................................................................................................................... 38
7. INICIATIVAS ESTRATÉGICAS COM IMPACTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 40
8. PROJETOS E AÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. .................................... 46
8.1. Projetos e ações de tecnologia da informação com relacionamento direto com o planejamento estratégico. ................................................................................................ 46
8.1.1. PAPE 1 Implantação das melhores práticas de Governança de TI ..................... 46
8.1.2. PAPE 2 Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS ............... 47
13
8.1.3. PAPE 3 - Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação para integração nos processos para integração das áreas de Gestão de Pessoas. .......................................................................................................................... 48
8.1.4. PAPE 4 - Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual ....................... 49
8.1.5. PAPE 5 – Processo Eletrônico: Expansão para todos os processos da área finalística ......................................................................................................................... 50
8.1.6. PAPE 6 – LicitaCon – Sistema de Licitações e Contratos. ................................. 50
8.1.7. PAPE 7 – Implantação de Centro de Custos. ..................................................... 51
8.1.8. PAPE 8 – Implantação do SIAPES WEB. ........................................................... 51
8.1.9. PAPE 9 – Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão por Competência ............................................................................... 52
8.1.10. PAPE 10 – Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) – Fase II ............................................................................................................... 52
8.1.11. PAPE 11 – Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS ............................... 53
8.1.12. PAPE 12 – Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão (SVIC) no Portal do TCE-RS .................................................... 54
8.1.13. PAPE 13 – Revista Cautelar Online ................................................................ 55
8.2. Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes ................................. 55
8.2.1. PAE 1 – Reestruturação da Central de serviços ................................................. 55
8.2.2. PAE 2 – Estruturação da metodologia de risco .................................................. 56
8.2.3. PAE 3 – Estruturação da unidade ou assessoria de governança de TI .............. 56
8.2.4. PAE 4 – Estruturação da unidade ou assessoria de segurança da Informação .. 56
8.3. Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes dependentes de fatores externos a TI.................................................................................................................... 57
8.3.1. PAFE 1 – Reposicionamento da SINF no organograma do TCE-RS .................. 57
8.3.2. PAFE 2 – Concurso público visando contratação de servidores com especialidade em tecnologia da informação. ................................................................... 57
8.3.3. PAFE 3 – Reestruturação da Assessoria de Tecnologia da Informação. ............ 58
8.3.4. PAFE 4 – Implantação de metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos. 58
8.4. Previsão de prazo de execução. ............................................................................ 59
8.4.1. Curto prazo: até 01 ano. ..................................................................................... 59
8.4.2. Médio prazo: até 02 anos ................................................................................... 60
8.4.3. Longo prazo: até 05 anos ................................................................................... 60
8.4.4. Sem prazo definido ............................................................................................ 60
9. SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO, REVISÃO, ACOMPANHAMENTO e AVALIAÇÃO DE EXECUÇÃO DO PDTI................................................................................. 62
9.1. Indicadores ............................................................................................................ 62
9.1.1. Índice de Execução do PDTI .............................................................................. 62
9.1.2. Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI ................................................................................................... 63
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
15
1. O Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
16
1. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BREVE HISTÓRICO
Após a implantação do regime republicano no País, em 1889, o Rio Grande do Sul
não instituiu o seu Tribunal de Contas, preferindo, na Constituição do Estado de 1892,
atribuir à Câmara dos Deputados Estaduais a competência para examinar o emprego dos
recursos públicos e aprovar as contas anualmente apresentadas pelo Poder Executivo.
Assim, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul veio a ser criado
apenas em 26 de junho de 1935, pelo Decreto n° 5.975 do Governador General Flores da
Cunha, sendo incumbido de acompanhar a execução orçamentária do Estado e dos
Municípios, bem como o julgamento das contas dos responsáveis por dinheiros e bens
públicos. Também ficou submetida ao registro prévio do Tribunal toda e qualquer
iniciativa da administração do Estado e dos Municípios que importasse despesas não
previstas em seus respectivos orçamentos.
Em decorrência da implantação do Estado Novo, o Tribunal de Contas foi extinto
em 7 de julho de 1939, pelo Decreto n° 7.858. Em 1945, o Interventor Federal, General
Ernesto Dornelles o restituiu a partir do Decreto-lei n° 947, de 24 de outubro, com a
função de fiscalizar a Administração Pública.
Todos os textos constitucionais promulgados desde então preservaram e/ou
ampliaram as competências atribuídas ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do
Sul, consolidando a sua função singular de zelar pelo interesse da sociedade por meio da
fiscalização da aplicação dos recursos públicos.
A INSTITUIÇÃO
O Tribunal de Contas do Estado, instituição da Administração Pública Direta
Estadual, tem como função primordial julgar as contas de todos os responsáveis, pessoas
físicas ou jurídicas, que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem
dinheiros, bens e valores públicos pelos quais respondam o Estado ou qualquer dos
Municípios que o compõem, ou que assumam obrigações em nome deles.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
17
Com a função principal de promover a defesa da ordem jurídica e do interesse do
erário e da Administração Pública, atua junto ao Tribunal de Contas o Ministério Público
de Contas, autônomo e independente, composto por um Procurador e três Adjuntos de
Procurador.
As funções judicante e deliberativa do TCE-RS são exercidas pelos órgãos
colegiados do Tribunal Pleno, Primeira e Segunda Câmaras e, em circunstância
excepcional, por Câmaras Especiais e as Câmaras Especiais Reunidas, além do Juízo
Singular.
As competências do Tribunal de Contas encontram-se expressas no artigo 71 da
Carta Federal e da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. A Lei Estadual n.º 11.424,
de 06-01-2000, Lei Orgânica do Tribunal de Contas, e o Regimento Interno do Órgão,
instituído pela Resolução nº 544, de 21-06-2000, complementam a definição das formas
de atuação do Tribunal.
Relacionam-se, a seguir, as principais atribuições do Tribunal de Contas:
I - exercer, com a Assembleia Legislativa, na forma da Constituição, o controle
externo das contas dos Poderes do Estado e, com as Câmaras de
Vereadores, o mesmo controle na área municipal;
II - emitir Parecer Prévio sobre as contas do Governador e dos Prefeitos
Municipais;
III - realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional, patrimonial e de gestão ambiental,
acompanhando a execução de programas de trabalho e avaliando a
eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno dos órgãos e
entidades fiscalizados;
IV - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e/ou mantidas pelos poderes públicos
estadual e municipal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário;
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
18
V - representar ao Governador e à Assembleia Legislativa, ao Prefeito e à
Câmara Municipal, sobre irregularidades ou abusos apurados no exercício
de suas atividades fiscalizadoras;
VI - assinar prazo para que o responsável pelo órgão ou pela entidade adote as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada
ilegalidade;
VII - sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado;
VIII - comunicar, à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva, a
decisão referida no inciso anterior, ou requerer a sustação, no caso de
contratos, ou ainda promover as demais medidas cabíveis para a cessação
da ilegalidade;
IX - requisitar documentos;
X - apreciar, para fins de registro, a legalidade das admissões de pessoal a
qualquer título e das concessões iniciais de aposentadorias, transferências
para a reserva, reformas e pensões, bem como das revisões, quando for
alterada a fundamentação legal do respectivo ato concessor, excetuadas as
nomeações para cargos em comissão;
XI - exercer sua competência junto às autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista, fundações instituídas ou mantidas pelo
Poder Público e demais pessoas jurídicas sujeitas à sua jurisdição;
XII - apreciar os contratos de locação de prédios e de serviços firmados entre
quaisquer das entidades referidas no inciso anterior e fundações privadas
de caráter previdenciário e assistencial de servidores;
XIII - determinar providências acauteladoras do erário em qualquer expediente
submetido à sua apreciação;
XIV - determinar, a qualquer momento, e quando houver fundados indícios de
ilícito penal, remessa de peças ao Procurador-Geral de Justiça;
XV - aplicar multas e determinar ressarcimentos ao erário, em caso de
irregularidades ou ilegalidades;
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
19
XVI - processar, julgar e aplicar a multa referente à infração administrativa
prevista no artigo 5º da Lei Federal nº 10.028, de 19 de outubro de 2000;
XVII - fiscalizar a legalidade e a legitimidade da procedência dos bens e rendas
acrescidos ao patrimônio de agente público, bem como o cumprimento da
obrigatoriedade da apresentação de declaração de bens e rendas no
exercício de cargo, função ou emprego público, nos termos das Leis
Estaduais n° 12.036/2003 e n° 12.980/2008 e Lei Federal n° 8.429/1992.
A atuação do TCE-RS abrange os seguintes órgãos e entidades como mostrados na
tabela abaixo:
ÓRGÃOS E ENTIDADES ESFERA ESTADUAL ESFERA MUNICIPAL
Prefeituras Municipais - 497
Câmaras Municipais - 497
Associações 2 -
Consórcios Administrativos - 43
Autarquias 9 62
Fundações 23 40
Empresa Pública 1 4
Sociedade Anônima 18 16
Sociedade de Economia Mista - 2
Sociedade Limitada - 3
Governo do Estado 1 -
Órgãos da Administração Direta 42 -
TOTAL DE ÓRGÃOS E ENTIDADES 96 1.164
TOTAL GERAL 1.260
Quadro 1 – Universo de atuação do TCE-RS
Fonte: Relatório ORG0250 – Quantidade de Órgãos Ativos, dezembro/2014.
2. Metodologia Adotada
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
21
2. METODOLOGIA ADOTADA
Para a elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação foi utilizada a
metodologia desenvolvida pela G4F, a qual adota como referência para PDTI de órgãos
públicos a metodologia da Secretaria de Logística de Tecnologia da Informação do
Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão – SLTI/MPOG, utilizando-se como base
o Guia de Elaboração do PDTI da SLTI, versão 1.0, de 2012.
Essa metodologia orienta a elaboração do PDTI em três fases principais:
Preparação, Diagnóstico e Planejamento, conforme diagrama a seguir:
Figura 1– Fluxo do Macroprocesso de Elaboração do PDTI.
2.1. Fase de Preparação
A primeira fase da elaboração do PDTI é a Preparação, essa fase reúne aspectos
decisórios de caráter superior, incluindo a aprovação de documentos e atividades
diretamente voltadas à elaboração do Plano de Trabalho, o qual orientará a condução da
elaboração do PDTI. As tarefas executadas nesta fase foram:
• Definição da abrangência e período do PDTI;
• Definição da equipe de Colaboração do PDTI;
• Definição da Metodologia de Elaboração do PDTI;
• Identificação de documentos de Referência;
• Identificação dos princípios e diretrizes do TCE-RS;
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
22
• Elaboração do Plano de Trabalho do PDTI;
• Aprovação do Plano de Trabalho do PDTI.
2.2. Fase de Diagnóstico
A fase de diagnóstico caracteriza-se por buscar compreender a situação atual da TI
na organização para, em consonância com esse quadro, identificar as necessidades
(problemas ou oportunidades) que se espera resolver. Foram realizadas nas seguintes
etapas:
• Avaliação da organização da TI do TCE-RS;
• Fazer a análise da matriz SWOT da TI organizacional;
• Avaliação das necessidades do TCE-RS;
• Avaliação das necessidades de pessoal em processos de TI;
• Consolidação do inventário de necessidades;
• Alinhar as necessidades de TI às estratégias do TCE-RS.
Nesta fase foi identificada a situação da TI e todas as necessidades ou demandas
que precisam ser atendidas. Para isso, a equipe de elaboração do PDTI definiu uma
abordagem direta com as áreas de negócio e elaborou um questionário que abordou os
temas mais relevantes para a elaboração do PDTI.
O questionário elaborado pela Equipe de Elaboração do PDTI teve suas questões
divididas por assunto para o melhor entendimento do setor, no tocante aos recursos de
TI utilizado como apoio a realização de suas atividades. Os assuntos foram agrupados por
Identificação do Setor, Atividades do Setor, Sistemas Aplicativos, Serviços de Suporte,
Publicidade das Informações, Equipamentos e Próximas Ações.
A avaliação das necessidades foi executada em 05 etapas: Elaboração do
Questionário, Preparação da Aplicação dos Questionários, Aplicação dos Questionários,
Consolidação dos Questionários e Geração do Diagnóstico da Situação Atual. Na primeira
etapa foram disponibilizadas informações para que a equipe pudesse realizar a análise
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
23
documental a partir do conhecimento dos Serviços, Informações, Contratações,
Infraestrutura e Pessoas do Departamento de Tecnologia da Informação.
Na segunda etapa foram definidos os setores e pessoas responsáveis por fornecer
as respostas aos questionários elaborados. Os questionários e formulários foram
distribuídos, na terceira etapa, por meio de reuniões, com os responsáveis por transmitir
as informações de cada setor. Por fim, na quarta etapa, após o recebimento dos
questionários, a Equipe fez a consolidação dos questionários em um único documento.
Na quinta etapa, foi gerado o diagnóstico da situação real da área de TI do TCE-RS,
em relação a sistemas, serviços, aplicativos, equipamentos, publicidade das informações e
demais informações relevantes para o entendimento das necessidades das áreas de
negócio.
Na etapa final, após a verificação do documento consolidado dos questionários,
foram avaliadas as reais necessidades de TI das áreas de negócio, destacando os setores
que solicitaram a necessidade, a questão associada ao questionário, o tipo, o grupo e a
descrição da necessidade, procurando agrupá-las para identificar necessidades comuns a
mais de um setor.
Ao final da fase de Diagnóstico, a Equipe de Elaboração do PDTI elaborou o
Inventário de necessidades consolidadas contendo a análise das demandas, a integração
ao planejamento da organização, a verificação de consistência, a viabilidade do
atendimento da necessidade e a priorização das necessidades para decisão pelo Comitê
Gestor de Tecnologia da Informação.
2.3. Fase de Planejamento
A fase de planejamento foi composta pelas seguintes etapas:
• Atualização dos critérios de priorização e de orçamento;
• Priorização das necessidades inventariadas;
• Definição das metas e das ações;
• Planejamento da execução das ações detalhadamente;
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
24
• Planejamento das ações de pessoal;
• Planejamento dos investimentos e de custeios;
• Consolidação da proposta orçamentária de TI;
• Aprovação dos planos específicos;
• Atualização dos critérios de aceitação de risco;
• Planejamento do gerenciamento de riscos;
• Identificação dos fatores críticos para a implantação do PDTI;
• Consolidação da Minuta do PDTI;
• Aprovação da Minuta do PDTI.
Para cada necessidade levantada definiu-se a sua prioridade e uma ou mais metas
e ações para o seu atendimento. Estas ações envolverão a contratação de serviços e a
aquisição de equipamentos, inclusive recursos humanos para o seu desenvolvimento.
2.4. Documentos de Referência
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação fez uso de documentos de referência
normas e legislações referentes a estratégias públicas e documentos próprios do Tribunal
de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, quais sejam:
ID DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
DR1 Organograma do TCE-RS
DR2 Planejamento Estratégico
DR3 Certificação ISO 9001:2008 TCE-RS
DR4 Organograma da SINF
DR5 Formulação Estratégica - modelo CNJ
DR6 Requisitos de Tecnologia da Informação
DR7 Modelo de Requisitos para Sistemas da Informação de Gestão de Processos e
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
25
ID DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
Documentos – modelo CNJ
DR8 Diretrizes para Contratações de Solução de TIC
DR9 PMBoK 5ª Edition
DR10 COBIT 5.0
DR11 ITIL® 2011
Quadro 2 – Documento de referência
2.5. Princípios e diretrizes
A elaboração do PDTI segue as diretrizes, padrões, normas e orientações de
políticas do TCE-RS, bem como os princípios e diretrizes contidos nos documentos de
referência como segue:
ID PRINCÍPIOS E DIRETRIZES FONTE E PRIORIZAÇÃO
PD1 Todos os serviços e processos de TI críti-
cos para a organização devem ser moni-
torados (planejados, organizados, docu-
mentados, implementados, medidos,
acompanhados, avaliados e melhorados).
COBIT - Control Objectives for Infor-
mation and related Technology
ITIL - Information Technology Infrastruc-
ture Library
Quadro 3 - Princípios e diretrizes
2.6. Termos e Abreviações
São apresentados no PDTI alguns termos e siglas cujos significados são
apresentados abaixo no Quadro de Abreviações:
SIGLA/TERMO SIGNIFICADO
BPMN BPMN (Business Process Model and Notation) é uma notação gráfica que tem
por objetivo prover uma gramática de símbolos para mapear, de maneira pa-
drão, todos os processos de negócio de uma organização.
CNJ Conselho Nacional de Justiça
COBIT Control Objectives for Information and related Technology
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
26
SIGLA/TERMO SIGNIFICADO
CRITICIDADE Criticidade em relação à estratégia da organização.
Alta – Impacta a estratégia diretamente.
Média – Impacta a estratégia parcialmente.
Baixa – Não Impacta a estratégia diretamente ou parcialmente.
EGTI Estratégia Geral de Tecnologia da Informação
Governança
de TI
É de responsabilidade dos executivos e da alta direção, consistindo em aspectos
de liderança, estrutura organizacional e processos que garantam que a área de
TI suporte e aprimore os objetivos e as estratégias da organização.
iGovTI Índice de Governança de TI adotada pelo TCU
ITIL Information Technology Infrastructure Library
NBR ISO
27002:2005
Esta norma estabelece diretrizes e princípios gerais para iniciar, implementar,
manter e melhorar a gestão de segurança da informação em uma organização.
Os objetivos definidos nesta norma provêm diretrizes gerais sobre as metas ge-
ralmente aceitas para a gestão de segurança da informação.
ISO/IEC 38500 Esta Norma oferece princípios para orientar os dirigentes das organizações (in-
cluindo proprietários, membros do conselho de administração, diretores, parcei-
ros, executivos seniores ou similares) sobre o uso eficaz, eficiente e aceitável da
Tecnologia de Informação (TI) dentro de suas organizações.
PAPE Projetos e ações de tecnologia da informação com relacionamento direto com o
Planejamento estratégico.
PAE Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes.
PAFE Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes dependentes de
fatores externos a TI.
PD Princípios e diretrizes
PDTI Instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de
Tecnologia da Informação que visa atender às necessidades tecnológicas e de
informação de um órgão ou entidade para um determinado período.
PEI Planejamento Estratégico Institucional – PEI
PETIC Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicações. Situado
no nível estratégico, é um documento que complementa o Planejamento Estra-
tégico Institucional, por meio do planejamento de sistemas de informação, co-
nhecimentos e informática.
PROCESSO Geralmente um conjunto de procedimentos influenciados pelas políticas e os
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
27
SIGLA/TERMO SIGNIFICADO
procedimentos que recebem entradas de várias fontes, inclusive de outros pro-
cessos, manipulam as entradas e produzem resultados, incluindo outros proces-
sos.
RISCO Em negócios, o potencial de que certa ameaça irá explorar as vulnerabilidades
de um recurso ou grupo de recursos para causar perda ou prejuízos; usualmente
medido por uma combinação de impacto e probabilidade de ocorrência.
SISP Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática do Poder
Executivo Federal
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats
TI Tecnologia da Informação
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
Quadro 4 - Termos e abreviações.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
28
3. Identidade Organizacional
da TI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
29
3. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA TI
3.1. Missão
Prover a governança e a gestão da tecnologia da informação em consonância com
os objetivos estratégicos do TCE-RS, participando na definição e manutenção dos
processos de negócio em todo seu ciclo de vida.
3.2. Visão
Buscar o nível aprimorado de governança do iGovTI até dezembro de 2019.
3.3. Objetivos
Os objetivos da TI estão descritos abaixo:
• Tornar a gestão de TI mais estratégica;
• Garantir a integridade e a segurança dos dados;
• Garantir a continuidade dos serviços de rede e sistemas;
• Aprimorar a qualidade no atendimento ao usuário interno e externo;
• Gerenciar e fiscalizar contratos relativos a aquisições e serviços de TI;
• Prospectar e analisar soluções tecnológicas que venham a aperfeiçoar e otimizar a
atuação do TCE-RS;
• Aprimorar processos de gestão de serviços de TI, incluindo catálogo e níveis de
serviços;
• Aprimorar metodologias de desenvolvimento de sistemas.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
30
3.4. Análise SWOT
AMBIENTE INTERNO
FORÇAS FRAQUEZAS
� Boa infraestrutura física e tecnológica;
� Eficiência no processo de especificação,
aquisição e gestão de contratos de TI;
� Satisfação do usuário;
� Qualificação da equipe;
� Baixa rotatividade de servidores.
� Contratação de estagiários para compen-
sar falta de profissionais efetivos na área
de suporte;
� Falta de treinamento continuado em no-
vas metodologias e ferramentas;
� Falta de recursos humanos dedicados à
busca de inovação tecnológica;
� Nível de maturidade inicial na gestão de
serviços de TI.
AMBIENTE EXTERNO
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
� Implantação de modelo de governança de
TI;
� Benchmark permanente de Governança de
TI em relação a outros órgãos públicos, em
virtude da adoção do iGovTI como ferra-
menta de medição de nível de maturidade.
� Inexistência de um modelo de governança
de TI efetivo no TCE-RS;
� Inexistência de critérios claros e objetivos
para priorização de projetos e atividades;
� Prática deficiente para concepção e de-
senvolvimento de sistemas de forma tem-
pestiva, integrada e oportuna com a parti-
cipação das partes interessadas;
� Aumento do número de sistemas e conse-
quente crescimento de demandas de su-
porte;
� Quadro de pessoal incompatível com os
volumes de demandas;
� Restrição orçamentária.
Quadro 5 – Matriz SWOT
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
31
4. Cenários de Atuação da
Supervisão de Informática
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
32
4. CENÁRIOS DE ATUAÇÃO DA SUPERVISÃO DE INFORMÁTICA
4.1. Cenário Otimista
CARACTERÍSTICAS ESTRATÉGIAS
Modelo de governança de TI implan-tado.
Planejar, implantar e monitorar ações visando atingir todos os objetivos estabelecidos.
Recursos humanos e financeiros sufi-cientes.
Redesenho da estrutura organizacio-nal do TCE-RS com a TI na área estra-tégica.
Quadro 6 - Cenário otimista
4.2. Cenário Pessimista
CARACTERÍSTICAS ESTRATÉGIAS
Modelo de governança de TI não im-plantado.
Buscar priorização das ações planejadas visando atingir os objetivos estabelecidos.
Recursos humanos e financeiros insu-ficientes.
Gerenciar as expectativas junto às áreas clientes.
Estrutura organizacional do TCE-RS com a TI fora da área estratégica.
Buscar junto à alta administração do TCE-RS a participa-ção na tomada de decisões estratégicas que envolvam a TI.
Quadro 7 - Cenário pessimista
4.3. Fatores Críticos de Sucesso
• Apoio da alta administração;
• Modelo de governança de TI implantado;
• Reconhecimento da área de TI como estratégica pela alta administração;
• Alinhamento das demandas e expectativas com as áreas clientes;
• Gestão eficiente e eficaz dos recursos;
• Resultados e indicadores mensuráveis.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
33
5. Estrutura da TI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
34
5. Estrutura de TI
5.1. Estrutura atual de TI
Figura 2 - Estrutura atual de TI
Área Descrição
Supervisão de Informáti-ca
SINF é composta pelas seguintes coordenações:
• Serviço de Sistemas de Informação – SESIS;
• Serviço de Rede e Logística de Informática – SRI.
Serviço de Sistemas de Informação
SESIS é composta pelas seguintes áreas:
• Setor de Sistemas Administrativos – SISAD;
• Setor de Sistemas de Controle Externo – SICEX;
• Setor de Suporte e Administração de Informações – SAINF.
Serviço de Rede e Logísti-ca de Informática
SRI é composto pelas seguintes áreas:
• Setor de Administração de Infraestrutura e Rede – SARE;
• Setor de Manutenção e Atendimento – SEMA;
• Setor de Atendimento ao Usuário – SAU
Quadro 8 - Descrição da estrutura
SINF
SESIS
Sistemas Administrativos
Sistemas de controle externo
Suporte e administração de
informação
SRI
Administração de infrestrutura e
rede
Manutenção e atendimento
Atendimento ao Usuário
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
35
5.2. Proposta de nova estrutura para a SINF
5.2.1. Unidade ou assessoria de Governança de TI
• É indicada a criação de uma unidade ou assessoria de governança de TI voltada
para a definição das estruturas organizacionais, dos processos, da liderança,
dos papéis e respectivas responsabilidades para assegurar que os investimen-
tos corporativos em TI estejam alinhados e sejam entregues em conformidade
com as estratégias e os objetivos da organização de acordo com as principais
boas práticas, frameworks e normas como ITIL, COBIT 5, ISO/IEC 38500 e
ISO/IEC 27002.
• Será necessário um gestor de governança de TI.
5.2.2. Unidade ou assessoria de Segurança da Informação
• É indicada a criação de uma unidade ou assessoria de segurança da informação
com a finalidade de gerenciar o sistema de gestão da segurança da informação
efetivo visando resguardar a confidencialidade, integridade e disponibilidade
de acordo com as principais boas práticas, frameworks e normas como ITIL,
COBIT 5, ISO/IEC 38500 e ISO/IEC 27002.
• Será necessário um gestor de segurança da informação.
A proposta apresentada reúne as mais modernas estruturas desejáveis no âmbito
dos estudos efetuados em tecnologia da informação, porém ressalva-se que sua
implementação nos termos sugeridos fica condicionada às disponibilidades finan-
ceiras do TCE-RS.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
36
Figura 3 - Proposta de nova estrutura para a SINF
SINF
SESIS
Sistemas Administrativos
Sistemas de controle externo
Suporte e administração de
informação
SRI
Administração de infrestrutura e
rede
Manutenção e atendimento
Atendimento ao Usuário
GOVTI SEGINF
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
37
6. Objetivos Estratégicos
Organizacionais de
Tecnologia da Informação
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
38
6. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ORGANIZACIONAIS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Os Objetivos Estratégicos são declarações de ações que direcionam o caminho
para se realizar a missão e alcançar a visão de futuro da organização.
O TCE-RS organizou os Objetivos Estratégicos de tecnologia da informação,
conforme apresentado a seguir:
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos
Descrição
Fornecer subsídios, de forma alinhada com as estratégias de negócio, para a tomada de decisão
em processos que envolvam a utilização de recursos de Tecnologia de Informação e
Comunicação, garantindo o desenvolvimento, o suporte e a manutenção do processo definido
em todo o seu ciclo de vida.
Indicadores de Desempenho
• Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI;
• Índice de Execução do PDTI.
Aperfeiçoar a governança de TI
Descrição
Aperfeiçoar a governança de Tecnologia de Informação, como parte integrante da governança
corporativa através de um ciclo permanente de avaliação, direção e monitoramento da gestão e
do uso da Tecnologia de Informação.
Indicadores de Desempenho
• Índice de Governança de TI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
39
7. Iniciativas Estratégicas com
Impacto em Tecnologia da
Informação
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
40
7. INICIATIVAS ESTRATÉGICAS COM IMPACTO EM TECNOLOGIA DA IN-FORMAÇÃO
Processo Eletrônico: Expansão para todos os processos da área finalística
Escopo
Implantar a tramitação eletrônica plena a todos os processos da área finalística do TCE-RS (em
âmbito estadual e municipal), eliminando a geração, impressão e tramitação física de processos e
documentos, conferindo maior agilidade à tramitação processual, otimizando as rotinas e
reduzindo custos operacionais envolvidos.
Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS
Escopo
O escopo do projeto compreende a área finalística do TCE, envolvendo as seguintes atividades:
auditoria; análise de esclarecimentos; parecer do Ministério Público de Contas; elaboração de
Relatório e Voto; elaboração de documentos relativos às sessões de Pleno e Câmaras; e serviços
de suporte operacional pós-decisão. Considerando-se a sua ampla abrangência, o projeto será
executado em etapas. Inicialmente, está detalhada nesse Plano de Projeto a primeira etapa, que
trata das atividades de auditoria.
Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual
Escopo
Revisão, para o Plano Operativo – PO de 2015, das atuais diretrizes estabelecidas para a
programação das auditorias.
A revisão deverá avaliar os tipos de procedimentos de auditorias adotados, o escopo de
auditorias, a quantidades de órgãos auditados in loco, etc., buscando a definição do emprego da
força de trabalho aplicada em cada órgão que compõem a Administração Estadual, sob forma de
viabilizar o cumprimento do exame em período adequado com a Declaração de Fortaleza,
respeitando os conceitos de criticidade, relevância e materialidade.
Objetivando o monitoramento dos resultados, deverá ser desenvolvido um controle
informatizado eficaz do emprego da força de trabalho nas diversas atividades desenvolvidas
pelos Serviços de Auditoria
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
41
Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação nos processo para
integração das áreas de Gestão de Pessoas
Escopo
Aperfeiçoar a comunicação e a integração dos processos de Gestão de Pessoas, determinar as
responsabilidades e desenvolver fluxos de atividades conjuntas com outras áreas vinculadas à
Gestão de Pessoas (SP, SFOPAG, CPM, ACS, ESGC e DCF).
Necessária à revisão da estrutura e dos modelos, através da criação de grupos de trabalho
vinculados aos diferentes processos que inter-relacionam as áreas de gestão de pessoas a fim de
repensar as práticas atuais, buscando a formalização e a otimização dos mesmos.
Serão definidos responsabilidades, fluxos e procedimentos e por fim estes devem ser
formalizados no Sistema de Gestão.
LicitaCon: Sistema de Licitações e Contratos
Escopo
Desenvolvimento e implantação de um sistema informatizado de controle de licitações e
contratos administrativos, incluindo:
Fase 1 – Desenvolvimento de sistema que receba dados e documentos de licitações e contratos
da administração direta e indireta municipal, com módulo externo online destinado aos órgãos
que não possuem sistemas próprios de controle e módulo para receber dados dos órgãos que
possuem sistemas próprios. Paralelamente, será realizada a análise do módulo complementar de
controle de execução de obras (que substituirá o SISCOP), bem como da necessidade de
adequação do PAD/SIAPC, de forma a garantir a vinculação dos dados de contratos.
Fase 2 – Desenvolvimento do módulo complementar de controle de execução de obras. Módulo
de consulta e análise de dados de licitações e contratos. Módulo cidadão - publicação dos dados
e documentos no Portal do Cidadão. Mecanismo de exportação/fornecimento de dados para a
ENCCLA. Implantação do sistema para órgãos e entidades da administração direta e indireta
estadual (exceto entidades atendidas pelo SICOE).
Fase 3 – Análise e desenvolvimento do módulo complementar de elaboração e exame de
orçamentos, que permita a qualificação da verificação de economicidade de orçamentos.
Implantação de Centro de Custos
Escopo
Definir os centros de custos tomando por base no organograma do TCE e determinar os critérios
de alocação das despesas em conjunto com a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
42
Implantação do SIAPES WEB
Escopo
A proposta objetiva otimizar, no primeiro módulo, o envio, pelos jurisdicionados da área
municipal, dos dados relativos aos contratos por tempo determinado, dando maior celeridade ao
processo de auditoria de admissões. No segundo módulo, a ser desenvolvido após a conclusão e
implantação do primeiro, a meta é estender essa celeridade às demais espécies de admissões.
Então, a forma de alcançar esse objetivo é a melhoria no sistema de coleta e remessa de
informações relativas às contratações por tempo determinado, paralelamente com a capacitação
do público-alvo: jurisdicionados e servidores da SAM. O mesmo resultado é esperado em relação
às demais espécies de admissões, a ser desenvolvida no segundo módulo.
Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão por
Competência
Escopo
Mapeamento das competências técnicas e gerenciais dos servidores, bem como dos espaços
ocupacionais, visando o melhor aproveitamento das competências individuais e a adequada
alocação de pessoas, tanto nas funções técnicas como nas gerenciais.
Para tanto, indica-se a Contratação de Consultoria especializada na reestruturação dos
programas de avaliação de desempenho (Reestruturar a Avaliação do Estágio Probatório e
Reestruturar a Avaliação do PROADES).
O mapeamento dos servidores e dos espaços ocupacionais envolverá a definição de
competências essenciais da Instituição, competências dos espaços ocupacionais e competências
individuais. Será realizado ajuste no contrato com a Grou a fim de compatibilizar o Sistema PDA
com Sistemas do TCE – Quadro de Perfis Funcionais, a fim de cruzar informações: Perfis dos
espaços ocupacionais x Servidores.
Por fim, será realizada a normatização, os treinamentos e a disseminação.
Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) - Fase II
Escopo
Concluir a fase II do projeto com o desenvolvimento de relatórios para acompanhamento da
execução do orçamento pelos setores solicitantes, setores fornecedores e pela Supervisão de
Orçamento e Finanças.
• Relatório da execução da despesa com filtro de projeto/atividade e elemento de despesa;
• Relatório dos pedidos validados e não atendidos;
• Relatório dos pedidos não validados;
• Relatório vinculando os pedidos com seus respectivos empenhos e saldos existentes.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
43
Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS
Escopo
O projeto foi concebido a partir das deliberações da Associação dos Membros dos Tribunais de
Contas do Brasil – ATRICON, cujo um dos objetivos é: Tornar as Corregedorias dos TC’s,
instrumentos de eficiência, eficácia e efetividade, mediante aprimoramento de seus
regulamentos, procedimentos e práticas de Corregedoria objetivando o aprimoramento do
controle externo.
Foram aprovadas no Congresso da entidade, proposições que deverão ser implantadas nas
Corregedorias de todos os Tribunais de Contas do País. Essas 26 propostas foram condensadas
em três áreas, cronologicamente, cujas tarefas têm afinidade: Regulamentação, Infraestrutura e
Sistema de Gestão.
A partir dessa estruturação foram previstas as ações correspondentes. No que tange a
Regulamentação foram relacionadas atividades de elaboração, aprovação e disseminação, por
tratar-se de regramento que irá condicionara as atividades da Corregedoria.
Após aprovadas às normativas, foram previstas ações de infraestrutura física, de RH e de TI
compatíveis com o regramento estabelecido. Por fim e também simultaneamente estão previstas
as ações de atualização do sistema de gestão correspondentes a essas mudanças.
Implantação das Melhores Práticas de Governança de TI
Escopo
Implantar as melhores práticas de Governança de TI, seguindo frameworks de mercado, tais
como COBIT e ITIL.
Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão (SVIC) no
Portal do TCE-RS
Escopo
Reformulação do espaço destinado ao SVIC no Portal do TCE-RS, com a implementação das
seguintes funcionalidades:
1) Criação de um cadastro de solicitantes;
2) Instituir sistemática de contagem automática de prazo de atendimento;
3) Instituir ferramenta de pesquisa de satisfação;
4) Revisar o conteúdo, comunicação e arte gráfica do SVIC;
5) Reformular o Portal de Dados Abertos;
6) Integração do Portal de Dados Abertos com a central Dados-RS.
Síntese dos objetivos: Colaborar para a integração de serviços de informação ao cidadão, de
modo facilitar os processos de consulta e obtenção de dados e informações, estimulando, por
consequência disso, o exercício do controle social.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
44
Revista Cautelar Online
Escopo
Cautelar Online é um projeto de comunicação delineado para a Internet. Seu potencial é o de
divulgar mais amplamente as decisões e iniciativas tomadas pelo Tribunal de Contas, rompendo
as barreiras físicas e financeiras inerentes às mídias impressas como jornais e revistas. Ele
consiste na criação de uma página com recursos interativos no portal da instituição onde as
edições impressas da revista estarão disponíveis para consulta. Mais importante do que isso,
entretanto será a possibilidade das matérias publicadas na Revista terem uma extensão – com
aprofundamento de conteúdo e fóruns de debate. Para facilitar o acesso à Cautelar.com, a
revista impressa terá QR Codes - códigos de barras em 2D que podem ser escaneados pela
maioria dos celulares com câmera. Após a decodificação, os QR Codes redirecionam o acesso ao
conteúdo publicado no site desejado.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
45
8. Projetos e Ações de
Tecnologia da Informação
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
46
8. PROJETOS E AÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
Os projetos referentes ao PDTI 2015 -2019 são apresentados a seguir:
8.1. Projetos e ações de tecnologia da informação com relacionamento
direto com o planejamento estratégico.
8.1.1. PAPE 1 Implantação das melhores práticas de Governança de TI
PAPE 1 - Implantação das melhores práticas de Governança de TI
Escopo
Implantar as melhores práticas de Governança de TI, seguindo frameworks de mercado, tais como
COBIT e ITIL.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos
Indicadores
Índice de Execução do PDTI
Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
Índice de Governança de TI do TCE-RS
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
47
8.1.2. PAPE 2 Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-
RS
PAPE 2 - Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS
Escopo
O escopo do projeto compreende a área finalística do TCE, envolvendo as seguintes atividades:
auditoria; análise de esclarecimentos; parecer do Ministério Público de Contas; elaboração de
Relatório e Voto; elaboração de documentos relativos às sessões de Pleno e Câmaras; e serviços
de suporte operacional pós-decisão. Considerando-se a sua ampla abrangência, o projeto será
executado em etapas. Inicialmente, está detalhada nesse Plano de Projeto a primeira etapa, que
trata das atividades de auditoria.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Promover tempestividade, seletividade e agilidade dos processos finalísticos do TCE-RS
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Expandir a implementação do processo eletrônico
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
48
8.1.3. PAPE 3 - Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e ca-
nais de comunicação para integração nos processos para inte-
gração das áreas de Gestão de Pessoas.
PAPE 3 - Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação para
integração nos processos para integração das áreas de Gestão de Pessoas
Escopo
Aperfeiçoar a comunicação e a integração dos processos de Gestão de Pessoas, determinar as
responsabilidades e desenvolver fluxos de atividades conjuntas com outras áreas vinculadas à
Gestão de Pessoas (SP, SFOPAG, CPM, ACS, ESGC e DCF).
Necessária à revisão da estrutura e dos modelos, através da criação de grupos de trabalho
vinculados aos diferentes processos que inter-relacionam as áreas de gestão de pessoas a fim de
repensar as práticas atuais, buscando a formalização e a otimização dos mesmos.
Serão definidos responsabilidades, fluxos e procedimentos e por fim estes devem ser
formalizados no Sistema de Gestão.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Gestão de Pessoas
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Aperfeiçoar a Gestão do Conhecimento
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
49
8.1.4. PAPE 4 - Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual
PAPE 4 - Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual
Escopo
Revisão, para o Plano Operativo – PO de 2015, das atuais diretrizes estabelecidas para a
programação das auditorias.
A revisão deverá avaliar os tipos de procedimentos de auditorias adotados, o escopo de
auditorias, a quantidades de órgãos auditados in loco, etc., buscando a definição do emprego da
força de trabalho aplicada em cada órgão que compõem a Administração Estadual, sob forma de
viabilizar o cumprimento do exame em período adequado com a Declaração de Fortaleza,
respeitando os conceitos de criticidade, relevância e materialidade.
Objetivando o monitoramento dos resultados, deverá ser desenvolvido um controle
informatizado eficaz do emprego da força de trabalho nas diversas atividades desenvolvidas
pelos Serviços de Auditoria
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Não informado
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
50
8.1.5. PAPE 5 – Processo Eletrônico: Expansão para todos os proces-
sos da área finalística
PAPE 5 – Processo Eletrônico: Expansão para todos os processos da área finalística
Escopo
Implantar a tramitação eletrônica plena a todos os processos da área finalística do TCE-RS (em
âmbito estadual e municipal), eliminando a geração, impressão e tramitação física de processos e
documentos, conferindo maior agilidade à tramitação processual, otimizando as rotinas e
reduzindo custos operacionais envolvidos
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Expandir a implementação do processo eletrônico.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
8.1.6. PAPE 6 – LicitaCon – Sistema de Licitações e Contratos.
PAPE 6 – LicitaCon – Sistema de Licitações e Contratos
Escopo
Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Expandir a implementação do processo eletrônico
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Promover o aperfeiçoamento da Administração Pública e ampliar a cooperação e troca de
informações com outras Instituições
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
51
8.1.7. PAPE 7 – Implantação de Centro de Custos.
PAPE 7 – Implantação de Centro de Custos
Escopo
Definir os centros de custos tomando por base no organograma do TCE e determinar os critérios
de alocação das despesas em conjunto com a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Não informado.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Não informado.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
8.1.8. PAPE 8 – Implantação do SIAPES WEB.
PAPE 8 – Implantação do SIAPES WEB
Escopo
A proposta objetiva otimizar, no primeiro módulo, o envio, pelos jurisdicionados da área
municipal, dos dados relativos aos contratos por tempo determinado, dando maior celeridade ao
processo de auditoria de admissões. No segundo módulo, a ser desenvolvido após a conclusão e
implantação do primeiro, a meta é estender essa celeridade às demais espécies de admissões.
Então, a forma de alcançar esse objetivo é a melhoria no sistema de coleta e remessa de
informações relativas às contratações por tempo determinado, paralelamente com a capacitação
do público-alvo: jurisdicionados e servidores da SAM. O mesmo resultado é esperado em relação
às demais espécies de admissões, a ser desenvolvida no segundo módulo.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Promover tempestividade, seletividade e agilidade de processos finalísticos.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Não informado.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
52
8.1.9. PAPE 9 – Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a par-
tir de um modelo de Gestão por Competência
PAPE 9 – Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão por
Competência
Escopo
Mapeamento das competências técnicas e gerenciais dos servidores, bem como dos espaços
ocupacionais, visando o melhor aproveitamento das competências individuais e a adequada
alocação de pessoas, tanto nas funções técnicas como nas gerenciais.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Gestão de Pessoas.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Aperfeiçoar a Gestão do Conhecimento.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
8.1.10. PAPE 10 – Implementação do Sistema de Gestão Financeira e
Orçamentária (GFO) – Fase II
PAPE 10 – Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) – Fase II
Escopo
Concluir a fase II do projeto com o desenvolvimento de relatórios para acompanhamento da
execução do orçamento pelos setores solicitantes, setores fornecedores e pela Supervisão de
Orçamento e Finanças.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Obter orçamento compatível com a missão do TCE-RS.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Não informado.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
53
8.1.11. PAPE 11 – Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS
PAPE 11 – Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS
Escopo
O projeto foi concebido a partir das deliberações da Associação dos Membros dos Tribunais de
Contas do Brasil – ATRICON, cujo um dos objetivos é: Tornar as Corregedorias dos TC’s,
instrumentos de eficiência, eficácia e efetividade, mediante aprimoramento de seus
regulamentos, procedimentos e práticas de Corregedoria objetivando o aprimoramento do
controle externo.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer a Corregedoria.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Aperfeiçoar processos e métodos de gestão.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
54
8.1.12. PAPE 12 – Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual
de Informações ao Cidadão (SVIC) no Portal do TCE-RS
PAPE 12 – Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão
(SVIC) no Portal do TCE-RS
Escopo
Reformulação do espaço destinado ao SVIC no Portal do TCE-RS.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Ampliar os mecanismos de transparência e estímulo ao controle social.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Ampliar o reconhecimento do TCE-RS pela sociedade.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
55
8.1.13. PAPE 13 – Revista Cautelar Online
PAPE 13 – Revista Cautelar Online
Escopo
É um projeto de comunicação delineado para a Internet. Seu potencial é o de divulgar mais
amplamente as decisões e iniciativas tomadas pelo Tribunal de Contas, rompendo as barreiras
físicas e financeiras inerentes às mídias impressas como jornais e revistas. Ele consiste na criação
de uma página com recursos interativos no portal da instituição onde as edições impressas da
revista estarão disponíveis para consulta. Mais importante do que isso, entretanto será a
possibilidade das matérias publicadas na Revista terem uma extensão – com aprofundamento de
conteúdo e fóruns de debate.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer as ações de comunicação social e institucional.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Não se aplica.
Indicadores
Índice de Execução do PDTI Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
8.2. Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes
8.2.1. PAE 1 – Reestruturação da Central de serviços
PAE 1 – Reestruturação da Central de serviços
Escopo
Este projeto tem como objetivo a reestruturação da Central de serviços de TI e a adoção dos
processos de gerenciamento de incidentes, gerenciamento de requisição e gerenciamento de
acesso com preconiza a ITIL.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Indicador
Índice de Execução do PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
56
8.2.2. PAE 2 – Estruturação da metodologia de risco
PAE 2 – Estruturação da metodologia de risco
Escopo
Estruturação e adoção de uma metodologia padrão de gestão e tratamento de riscos de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Indicador
Índice de Execução do PDTI
8.2.3. PAE 3 – Estruturação da unidade ou assessoria de governança
de TI
PAE 3 – Estruturação da unidade ou assessoria de governança de TI
Escopo
Estruturação e Implantação da unidade de governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Indicador
Índice de Execução do PDTI
8.2.4. PAE 4 – Estruturação da unidade ou assessoria de segurança da
Informação
PAE 4 – Estruturação da unidade ou assessoria de segurança da Informação
Escopo
Estruturação e Implantação da unidade de governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Indicador
Índice de Execução do PDTI
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
57
8.3. Projetos e ações de tecnologia da informação estruturantes depen-
dentes de fatores externos a TI
8.3.1. PAFE 1 – Reposicionamento da SINF no organograma do TCE-
RS
PAFE 1 – Reposicionamento da SINF no organograma do TCE-RS
Escopo
Reposicionamento da SINF no organograma do TCE-RS visando tornar a TI um estratégico, por
conseguinte atendo a necessidade estratégica da organização.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Indicador
Não se aplica
8.3.2. PAFE 2 – Concurso público visando contratação de servidores
com especialidade em tecnologia da informação.
PAFE 2 – Concurso público visando contratação de servidores com especialidade em
tecnologia da informação
Escopo
Concurso visando à contratação de servidores com conhecimentos específicos de tecnologia da
informação.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Indicador
Não se aplica
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
58
8.3.3. PAFE 3 – Reestruturação da Assessoria de Tecnologia da Infor-
mação.
PAFE 3 – Reestruturação da Assessoria de Tecnologia da Informação
Escopo
Reestruturação da Assessoria de Tecnologia da Informação visando maior abrangência de
atuação.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar a Governança de TI.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos.
Indicador
Não se aplica
8.3.4. PAFE 4 – Implantação de metodologia de gerenciamento de port-
fólio de projetos.
PAFE 4 – Implantação de metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos
Escopo
Implantar uma metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos no âmbito do TCE-RS, que
inclua a identificação, priorização, autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas
e outros trabalhos relacionados, para atingir objetivos estratégicos da Instituição. Para tanto, são
necessárias: a participação da equipe de projeto em cursos de capacitação em gerenciamento de
projetos e de portfólio, o levantamento de metodologias, a realização de benchmarking em
outros órgãos, a contratação de consultoria para auxiliar na elaboração da metodologia, execução
de piloto, controle e normatização.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Aperfeiçoar processos e métodos de gestão.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Secundária do Projeto
Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos.
Indicador
Não se aplica
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
59
8.4. Previsão de prazo de execução.
Figura 4 - Previsão de prazo de execução
8.4.1. Curto prazo: até 01 ano.
ID NOME
PAPE 2 Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS
PAPE 3 Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação para integração GP.
PAPE 4 Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual
PAPE 6 LicitaCon – Sistema de Licitações e Contratos
PAPE 7 Implantação de Centro de Custos
PAPE 8 Implantação do SIAPES WEB
PAE 1 Reestruturação da Central de serviços
PAE 2 Estruturação da metodologia de risco
PAE 3 Estruturação da Unidade de governança de TI
PAE 4 Estruturação da Unidade de segurança da Informação
PAFE 1 Reposicionamento da SINF no organograma do TCE-RS
Quadro 9- Curto prazo
Curto prazo: até 01 ano
847%
Médio Prazo: até 02 anos
423%
Longo Prazo: até 05 anos
318%
Sem prazo definido2
12%
Previsão de prazo de execução
Curto prazo: até 01 ano
Médio Prazo: até 02 anos
Longo Prazo: até 05 anos
Sem prazo definido
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019
TCE-RS
60
8.4.2. Médio prazo: até 02 anos
ID NOME
PAPE 10 Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) – Fase II
PAPE 11 Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS
PAPE 13 Revista Cautelar Online
PAFE 4 Implantação de metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos
Quadro 10 – Médio prazo
8.4.3. Longo prazo: até 05 anos
ID NOME
PAPE 1 Implantação das melhores práticas de Governança de TI
PAPE 5 Processo Eletrônico: Expansão para todos os processos da área finalística
PAPE 9 Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão por Competência
Quadro 11 – Longo Prazo
8.4.4. Sem prazo definido
ID NOME
PAFE 2 Concurso público visando contratação de servidores com especialidade em tecnologia da informação
PAFE 3 Reestruturação da Assessoria de Tecnologia da Informação
Quadro 12 – Sem prazo definido
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 | TCE-RS
61
9. Sistemática de
Monitoramento do PDTI.
PLANO EDIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
62
9. SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO, REVISÃO, ACOMPANHAMENTO e AVALIAÇÃO DE EXECUÇÃO DO PDTI.
O monitoramento do PDTI será realizado baseado nos dois indicadores alinhados ao pla-nejamento estratégico, apresentados a seguir. Os mesmos deverão ser acompanhados e apresentados ao comitê de TI trimestralmente para acompanhamento e validação.
9.1. Indicadores
9.1.1. Índice de Execução do PDTI
Indicador
Nome do indicador
Índice de Execução do PDTI
Descrição do Indicador
Mede a execução dos projetos elencados no PDTI do TCE-RS.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos
Observação
Serão considerados para medição os projetos com execução prevista para o período de medição.
Perspectiva
Pessoas & Tecnologia
Quadro 13 – Índice de execução do PDTI.
PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2015-2019 |
TCE-RS
63
9.1.2. Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do
PET Contemplados no PDTI
Indicador
Nome do indicador
Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI
Descrição do Indicador
Mede a satisfação dos usuários finais com relação ao desenvolvimento de projetos estratégicos
do PET elencados no PDTI do TCE-RS.
Objetivo Estratégico que Recebe a Contribuição Principal do Projeto
Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos
Observações
Serão atribuídos valores de 1 a 5 sendo que 1 corresponde a pior avaliação e 5 a melhor avaliação.
Perspectiva
Pessoas & Tecnologia
Quadro 14 - Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI