Download pdf - PMCE - Diversos

Transcript
  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    1

    MARCOS AURLIO MACEDO DE MELO TEN-CEL (org)

    CDIGO DISCIPLINAR

    DA PMCE E DO CBM E LEGISLAO COMPLEMENTAR

    COM NDICES MARGINAL E REMISSIVO

    CONTM AINDA: REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMCE

    LEGISLAO COMPLEMENTAR AO CDPM/BM LEGISLAO DA CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA PROVIMENTOS DO CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA

    CDIGO DE TICA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANA PBLICA

    Os textos desta obra no substituem os publicados no Dirio Oficial

    MARO - 2012

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    2

    MARCO AURLIO MACEDO DE MELO TEN-CEL (org)

    CDIGO DISCIPLINAR

    DA PMCE E DO CBM E LEGISLAO COMPLEMENTAR

    Com ndices marginal e remissivo

    Lei n 13.407, de 21 nov 2003

    Texto atualizado pela Lei n 14.933, 08 jun. 2011 - DOE 117, 20 jun 2011

    Lei n 15.051, 06 dez. 2011 - DOE 235, 12 dez 2011

    Traz ainda: REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMCE

    LEGISLAO DA CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA

    PROVIMENTOS CORRECIONAIS DO CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA

    CDIGO DE TICA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANA PBLICA

    MARO - 2012

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    3

    INTRODUO O Cdigo Disciplinar da Polcia Militar do Cear e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Cear CDPM/BM (Lei n 13.407, de 21 de novembro de 2003), substituiu o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Cear RDPMCE (Decreto 14.209/80), o qual tambm era aplicvel ao Corpo de Bombeiros Militar, uma vez que poca de sua edio se tratava de uma Unidade da PMCE e no de outra Corporao Militar Estadual. No decorrer do tempo o CDPM/BM sofreu duas alteraes perpetradas pelas leis 14.933, de 08 de junho de 2011 e 15.051, de 06 de dezembro de 2011, as quais foram devidamente inseridas no texto original, ou seja, o CDPM/BM se encontra consolidado. O organizador se preocupou em deixar o texto original em destaque, sob uma caixa de texto logo abaixo da nova redao. Isso possibilita a aplicao da lei no tempo, a realizao de estudos ou a comparao dos textos. Foram inseridos o ndice analtico, marginal e remissivo bem como a legislao complementar, mais precisamente as leis 14.933 e 15.051/2011, e a legislao que criou e regulamentou a Controladoria Geral dos rgo de Disciplina dos rgos de Segurana Pblica e Sistema Penitencirio (Lei Complementar n 98 e 104/2011; e Decretos 30.608, 30.715 e 30.716/2011). As crticas e sugestes podem ser enviadas ao organizador no seguinte endereo:

    [email protected]

    Fortaleza, maro de 2012

    Marco Aurlio Macedo de Melo

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    4

    NDICE EXPLICATIVO

    LEI N 13.407, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. ....................................................16

    LEI N 14.933, DE 08 DE JUNHO DE 2011..............................................................85

    LEI N 15.051, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2011......................................................90

    PORTARIA N614/2010 GS...................................................................................95

    LEGISLAO DA CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA ............................... LEI COMPLEMENTAR N 98, DE 13 DE JUNHO DE 2011 ...................................102

    LEI COMPLEMENTAR N104, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2011. .........................114

    Institui o Cdigo Disciplinar da Polcia Militar do Cear e do Corpo

    de Bombeiros Militar do Estado do Cear, dispe sobre o

    comportamento tico dos militares estaduais, estabelece os

    procedimentos para apurao da responsabilidade administrativo

    disciplinar dos militares estaduais e d outras providncias.

    Altera dispositivos das leis n 12.120, de 24 de junho de 1993,

    13.407, de 21 de novembro de 2003, 13.768, de 4 de maio de 2006,

    e d outras providncias.

    Altera dispositivos das leis nos 12.124, de 6 de julho de 1993,

    13.407, de 21 de novembro de 2003, 13.441, de 29 de janeiro de

    2004, 14.933, de 8 de junho de 2011, e d outras providncias.

    Institui o Cdigo de tica dos Profissionais da Segurana Pblica do

    Estado do Cear.

    Dispe sobre a criao da Controladoria Geral de Disciplina dos

    rgos de Segurana Pblica e Sistema Penitencirio, acrescenta

    dispositivo lei n 13.875, de 7 de fevereiro de 2007 e d outras providncias.

    Dispe sobre a criao da Controladoria Geral de Disciplina dos

    rgos de Segurana Pblica e Sistema Penitencirio, acrescenta

    dispositivo lei n 13.875, de 7 de fevereiro de 2007 e d outras providncias.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    5

    DECRETO N 30.608, DE 22 DE JULHO DE 2011 ................................................119

    DECRETO N 30.715, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 ..........................................123

    DECRETO N 30.716, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 ..........................................125

    EXTINTO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMCE...........................................136 DECRETO N 14.209, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1980........................................136

    Dispe sobre a estrutura organizacional, a distribuio e a

    denominao dos cargos de direo superior e de direo e

    assessoramento da Controladoria Geral de Disciplina dos rgos de

    Segurana Pblica e Sistema Penitencirio (CGD).

    Define, com base na lei complementar n 98, de 13 de junho de

    2011, as regras de transio da Corregedoria-Geral dos rgos de

    Segurana Pblica e Defesa Social CGOSP, integrante da

    Secretaria de Segurana Pblica e Defesa Social, para a

    Controladoria Geral de Disciplina dos rgos de Segurana Pblica.

    e Sistema Penitencirio CGD.

    Aprova o regimento interno do Conselho de Disciplina e Correio

    dos rgos de Segurana Pblica e Sistema Penitencirio da

    Controladoria Geral de Disciplina, e d outras providncias.

    Dispe sobre o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do

    Cear e d outras providencias

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    6

    SUMRIO

    INTRODUO ................................................................................................................................................. 3

    LEI N 13.407, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. .............................................................................................16

    CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS ................................................................................................16 finalidade da lei.......................................................................................................................................16 sujeio e excepcionalidades..................................................................................................................16 hierarquia militar - conceituao..............................................................................................................17 ordenao da autoridade ........................................................................................................................17 definio de posto e graduao...............................................................................................................17 antiguidade entre os militares..................................................................................................................17 precedncia funcional .............................................................................................................................17

    CAPTULO II - DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR...............................................................................18 deontologia militar estadual.....................................................................................................................18 do compromisso de honra.......................................................................................................................18 valores fundamentais..............................................................................................................................18 deveres ticos ........................................................................................................................................19 segurana particular, comrcio etc - atividades incompatveis..................................................................22 riqueza incompatvel com o cargo - fiscalizao ......................................................................................22 manifestaes coletivas - proibio .........................................................................................................22 manifestao de pensamento por inativos ...............................................................................................22

    CAPTULO III - DA DISCIPLINA MILITAR.....................................................................................................22 disciplinar militar .....................................................................................................................................22 manifestaes da disciplina ....................................................................................................................22 camaradagem ........................................................................................................................................23 civilidade ................................................................................................................................................23 cumprimento de ordens legais.................................................................................................................23 ordens obscuras - esclarecimentos .........................................................................................................23 responsabilidade por exorbitar no cumprimento de ordem .......................................................................23

    CAPTULO IV - DA VIOLAO DOS VALORES, DOS DEVERES E DA DISCIPLINA ....................................24 violao dos valores e dos deveres.........................................................................................................24 responsabilidade pelas decises e atos...................................................................................................24 responsabilidade solidria.......................................................................................................................24 agravao pelo grau hierrquico .............................................................................................................24 controlaoria geral de disciplina - atribuies.............................................................................................24 instaurao de sindicncia - competncia................................................................................................26

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    7

    transgresso disciplinar - conceito...........................................................................................................26 classificao das transgresses ..............................................................................................................26 disciplina para alunos de cursos militares................................................................................................26 independncia das instncias punitivas...................................................................................................27 classificao das transgresses ..............................................................................................................27 rol exemplificativo de transgresses graves.............................................................................................27 rol exemplificativo de transgresses mdias ............................................................................................31 rol exemplificativo de transgresses leves ...............................................................................................35 garantia da amplitude da defesa .............................................................................................................37

    CAPTULO V - DAS SANES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES .........................................................37 sanes disciplinares - espcies .............................................................................................................37 comunicao de fato tido como transgresso ..........................................................................................37 advertncia conceito e aplicao..........................................................................................................38 repreenso conceito e aplicao ..........................................................................................................38 permanncia disciplinar conceito e aplicao........................................................................................38 converso do cumprmento da permanncia disciplinar em servio extraordinrio.....................................38 reflexos da converso no comportamento ...............................................................................................39 relao de proporcionalidade na converso.............................................................................................39 prazo para interposio do pedido de converso .....................................................................................39 (des)cabimento do pedido de reconsiderao de ato ...............................................................................39 servio extraordinrio - conceito..............................................................................................................39 limite mximo da converso e fase da punio para cumprimento da converso ......................................39 perodo de execuo do servio extraordinrio........................................................................................40 custdia conceito e aplicao...............................................................................................................40 perda de vantagens e direitos do custodiado...........................................................................................40 casos de aplicabilidade da custdia.........................................................................................................40 competncia para aplicao da custdia .................................................................................................40 recurso da custdia competncia para solucionar ................................................................................41 reforma administrativa disciplinar aplicao .........................................................................................41 remunerao do reformado disciplinarmente ...........................................................................................41 demisso de oficial .................................................................................................................................41 demisso de praa .................................................................................................................................42 consequencias da demisso ...................................................................................................................43 expulso de praa - aplicao.................................................................................................................43 participao em greve ou passeata .........................................................................................................43 proibio do uso de uniformes e do porte de arma ao inativo ...................................................................43

    CAPTULO VI - DO RECOLHIMENTO TRANSITRIO .................................................................................44 recolhimento transitrio...........................................................................................................................44

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    8

    conduo do militar recolhido - competncia ...........................................................................................44 competncia para determinar o recolhimento ..........................................................................................44 motivao do recolhimento e comunicao s autoridades ......................................................................44 perodo mximo de permanncia como recolhido ....................................................................................45 remunerao do recolhido.......................................................................................................................45 direitos do recolhido................................................................................................................................45 interposio de recurso do recolhimento..................................................................................................45 liberao do recolhido sem deciso do recurso........................................................................................46

    CAPTULO VII - DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR..................................................................................46 comunicao disciplinar - objetivo ...........................................................................................................46 comunicao disciplinar - caractersticas.................................................................................................46 prazo para comunicao.........................................................................................................................46 manifestao preliminar ..........................................................................................................................46 termo acusatrio.....................................................................................................................................46 enquadramento disciplinar ......................................................................................................................47 caso de dispensa da manifestao preliminar..........................................................................................47 soluo do procedimento disciplinar ........................................................................................................47 afastamento do militar transgressor interrupo da contagem de prazos ...............................................47 notificao da soluo ao signatrio da comunicao ..............................................................................47 solicitao da soluo da comunicao...................................................................................................47 representao ........................................................................................................................................48

    CAPTULO VIII - DA COMPETNCIA, DO JULGAMENTO, DA APLICAO E DO CUMPRIMENTO DAS SANES DISCIPLINARES .......................................................................................................................48

    competncia disciplinar...........................................................................................................................48 limites de competncia para aplicar sanes ...........................................................................................49 fatores a serem observados na aplicao da sano disciplinar ...............................................................50 causas de justificao.............................................................................................................................50 circunstncias que atenuam a sano.....................................................................................................51 circunstncias que agravam a sano.....................................................................................................51 reincidncia - conceito ............................................................................................................................51 aplicao da sano - orientao............................................................................................................52 enquadramento disciplinar - conceito ......................................................................................................52 publicao da sano conceito e objetivo .............................................................................................52 no publicao da advertncia................................................................................................................52 publicao em reservado para oficiais, alunos-oficiais, subtenentes e sargentos .....................................53 dosimetria na aplicao da sano..........................................................................................................53 principio da proporcionalidade na aplicao da sano............................................................................53 inicio do cumprimento da sano ............................................................................................................53

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    9

    independncia das instncias .................................................................................................................54 transgresses desconexas......................................................................................................................54 concurso de agentes competncia em razo do local ...........................................................................54 litispendncia ou conexo conflito de competncia ...............................................................................54 competncia punitiva dependente ...........................................................................................................54 expulso de praa aplicao ................................................................................................................54 aplicao de sanao a militar disposio de outra autoridade................................................................55 local do cumprimento da sano .............................................................................................................55 inimputabilidade transitria - embriaguez ou ao de substncia entorpecente.........................................55 CUMPRIMENTO DE SANAO POR MILITAR AFASTADO DO SERVIO...............................................55 casos de interrupo de afastamento regulamentar para cumprimento de sano....................................55 prazo para inicio do cumprimento da sano...........................................................................................56 contagem do tempo de cumprimento da sano......................................................................................56

    CAPTULO IX - DO COMPORTAMENTO.....................................................................................................56 comportamento da praa ........................................................................................................................56 classificao do comportamento .............................................................................................................56 contagem dos prazos para melhoria do comportamento ..........................................................................57 alterao da categoria de comportamento ...............................................................................................57 equivalncia enttre alteraes.................................................................................................................57 data-base para modificao do comportamento.......................................................................................57 comportamento do praa ao ser admitido................................................................................................57

    CAPTULO X - DOS RECURSOS DISCIPLINARES......................................................................................57 recursos disciplinares competncia para interpor e classificao...........................................................57 pedido de reconsiderao de ato.............................................................................................................58 a quem se encaminha o pedido de reconsiderao de ato .......................................................................58 efeito suspensivo do pedido de reconsiderao.......................................................................................58 prazo para soluo do pedido de reconsiderao ....................................................................................58 interposio de recurso sem soluo do pedido de reconsiderao..........................................................58 forma de redao do pedido de reconsiderao ......................................................................................58 casos de no conhecimento do pedido de reconsiderao.......................................................................59 recurso hierrquico efeito suspensivo, forma e destinatrio..................................................................59 quando interpor o recurso hierrquico .....................................................................................................59 comunicao autoridade coatora..........................................................................................................59 prazos do recurso hierrquico .................................................................................................................59 contedo do recurso hierrquico .............................................................................................................59 no conhecimento do recurso hierrquico ...............................................................................................60 decorrncia da soluo do recurso hierrquico........................................................................................60 prazo para Inicio do cumprimento da sano aps soluo dos recursos .................................................60

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    10

    decadncia dos prazos para interposio de recursos .............................................................................60 CAPTULO XI - DA REVISO DOS ATOS DISCIPLINARES .........................................................................60

    reviso de aos disciplinares competncia e classificao......................................................................60 retificao...............................................................................................................................................61 atenuao ..............................................................................................................................................61 agravao ..............................................................................................................................................61 caso de no agravao...........................................................................................................................61 anulao - conceito.................................................................................................................................61 prazo para solicitar anulao de sano..................................................................................................61

    CAPTULO XII - DAS RECOMPENSAS MILITARES.....................................................................................62 recompensas militares conceito............................................................................................................62 tipos de recompensa...............................................................................................................................62 elogio .....................................................................................................................................................62 dispensa do servio conceito e competncia para conceder..................................................................62 limite de dias de dispensa do servio ......................................................................................................62 cancelamento de sano disciplinar ........................................................................................................62 cancelamento pelo lapso temporal ..........................................................................................................63 cancelamento por ao especialmente meritria ou por ato de bravura....................................................63 irretroatividade dos efeitos do cancelamento ...........................................................................................64

    CAPTULO XIII - DO PROCESSO REGULAR...............................................................................................64 processo regular - espcies ....................................................................................................................64 base de investigao ..............................................................................................................................64 inobservncia dos prazos........................................................................................................................65 aplicabilidade de medidas acautelatrias.................................................................................................65 casos de instaurao de novo processo regular ......................................................................................65 leis subsidirias ao cdpm/bm ..................................................................................................................65 extino de punibilidade..........................................................................................................................65 prescrio...............................................................................................................................................66 contagem do tempo para prescrio........................................................................................................66 conselho de justificao (cj) - objetivo e aplicao ...................................................................................66 decorrncia da deciso unnime do colegiado pela culpa do justificante ..................................................66 constituio do conselho de justificao ..................................................................................................67 oficial superior do ltimo posto como justificante......................................................................................67 casos de impedimento no cj ....................................................................................................................67 quorum e local de funcionamento do cj....................................................................................................68 prazo para concluso do cons justificao...............................................................................................68 rito procedimental do cj...........................................................................................................................68 acusado revel no cj.................................................................................................................................68

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    11

    nomeao de defensor dativo no cj .........................................................................................................69 reaparecimento do revel no cj .................................................................................................................69 reinquirio de acusado e testemunhas no cj ..........................................................................................69 produo de provas solicitadas pelo acusado no cj..................................................................................70 carta precatria no cj - competncia ........................................................................................................70 defesa prvia, testemunhas e documentos da defesa no cj......................................................................70 inquirio e quantitativo das testemunhas no cj .......................................................................................70 retirada de testemunhas do rol do quantitativo legal no cj ........................................................................70 comparecimento do acusado e seu defensor aos atos do processo - cj....................................................70 apresentao da defesa final no cj ..........................................................................................................71 presena do defensor na sesso de deliberao do cj .............................................................................71 relatrio e deciso do colegiado do cj......................................................................................................71 remessa dos autos de cj ao controlador geral de disciplina ......................................................................71 deciso do governador no cj ...................................................................................................................72 procedimentos adotados no tribunal de justia.........................................................................................72 julgamento no tj ......................................................................................................................................73 decretao d demisso ou da reforma administrativa disciplinar no cj ......................................................73 conselho de disciplina - objetivo ..............................................................................................................73 constituio do conselho de disciplina .....................................................................................................73 funes dos membros da comisso.........................................................................................................74 nomeao de escrivo para o cd.............................................................................................................74 causas de impedimento no cd.................................................................................................................74 qurum e local de funcionamento do cd ..................................................................................................74 afastamento do acusado no cd das funes policiais ...............................................................................74 insuficincia da acusao no instaurao do cd..................................................................................75 Independncia para Instaurao de CD...................................................................................................75 surgimento de indicios de crime no curso do cd.......................................................................................75 concurso de agentes...............................................................................................................................75 acusados pertencentes a corporaes diversas competncia para instaurar o processo........................75 libelo acusatrio......................................................................................................................................75 aditamento de novos fatos ......................................................................................................................76 prazo para concluso do cd ....................................................................................................................76 rito processual do cd...............................................................................................................................76 providncia em caso de acusado revel no cd...........................................................................................76 nomeao de defensor dativo no cd........................................................................................................76 reaparecimento do revel no curso do cd ..................................................................................................77 reinquirio do acusado, testemunhas, diligncias no cd e reconhecimento de firma ..............................77 produo de provas solicitadas pelo acusado no cd e autenticao de provas .........................................77

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    12

    carta precatria no cd - competncia.......................................................................................................77 defesa prvia no cd - prazo para apresentao .......................................................................................77 inquirio e quantitativo de testemunhas no cd........................................................................................78 casos em que no se contam as testemunhas de acusao no cd...........................................................78 comparecimento do acusado e do defensor aos atos do cd .....................................................................78 razes finais de defesa no cd - prazo ......................................................................................................78 presena do defensor na sesso secreta de deliberao do cd................................................................78 relatrio e deciso do colegiado no cd.....................................................................................................79 remessa dos autos de cd autoridade competente e deciso no cd ........................................................79 publicao da deciso do cd ...................................................................................................................79 proventos da praa reformada disciplinarmente no cd..............................................................................80 prazo para interposio de recurso em sede de cd ..................................................................................80 inicio da contagem do prazo para interpor o recurso ................................................................................80 prazo para julgamento do recurso no cd..................................................................................................80 reviso processual do cd ........................................................................................................................81 processo administrativo disciplinar rito procedimental ...........................................................................81 prazo para concluso do pad ..................................................................................................................81

    CAPTULO XIV - DISPOSIES FINAIS ...........................................................................................................82 conceito de comandante de unidade, chefe e diretor ...............................................................................82 instrues complementares ao cdpm/bm - competncia ..........................................................................82 vigncia da lei.........................................................................................................................................82

    ANEXOS.........................................................................................................................................................84

    LEI N 14.933, DE 08 DE JUNHO DE 2011...........................................................................................85

    LEI N 15.051, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2011 ...................................................................................90

    PORTARIA N614/2010 GS ...............................................................................................................95

    LEGISLAO DA CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA...................................................................101

    LEI COMPLEMENTAR N 98, DE 13 DE JUNHO DE 2011..................................................................102

    LEI COMPLEMENTAR N104, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2011. ........................................................114

    DECRETO N 30.608, DE 22 DE JULHO DE 2011..............................................................................118

    DECRETO N 30.715, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 ........................................................................122

    DECRETO N 30.716, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 ........................................................................124

    Provimento Correcional N 001/2012 - Afastamento Preventivo..........................................................128 Provimento Correcional 002/2012-CGD - RECOLHIMENTO DE BENS CAUTELADOS .......................130

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    13

    DOUTRINA INSTITUCIONAL ........................................................................................................................133

    recebimento de processos na cgd cumprimento de prazos - bcg 221 22.11.2011..................................133 uso obrigatrio do uniforme em audincias na cgd bcg 236 13.12.2011 ................................................133 uso de arma de fogo na cgd bcg 231- 06.12.2011 ...................................................................................133

    REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO CEAR .............................................................135

    TTULO I - DISPOSIES GERAIS................................................................................................................137 CAPTULO I .........................................................................................................................................137 Generalidades ......................................................................................................................................137 CAPITULO II ........................................................................................................................................138 Princpios Gerais da Hierarquia e da Disciplina......................................................................................138 CAPITULO III .......................................................................................................................................139 Esfera da ao do Regulamento Disciplinar e competncia para a sua Aplicao...................................139

    TTULO II - TRANSGRESSES DISCIPLINARES ..............................................................................................141 CAPTULO IV .......................................................................................................................................141 Especificaes das Transgresses .......................................................................................................141 CAPTULO V........................................................................................................................................141 Julgamento das Transgresses.............................................................................................................141 CAPTULO VI .......................................................................................................................................143 Classificao das Transgresses ..........................................................................................................143

    TTULO III - PUNIES DISCIPLINARES.........................................................................................................143 CAPTULO VII ......................................................................................................................................143 Gradao e Execues das Punies ...................................................................................................143 CAPTULO VIII .....................................................................................................................................146 Normas para Aplicao e Cumprimentos das Punies .........................................................................146 CAPTULO IX .......................................................................................................................................149 Modificao na Aplicao das Punies ................................................................................................149

    TTULO IV- COMPORTAMENTO POLICIAL-MILITAR..........................................................................................150 CAPTULO X........................................................................................................................................150 Classificao, Reclassificao e Melhoria do Comportamento ...............................................................150

    TTULO V- DIREITOS E RECOMPENSAS........................................................................................................152 CAPTULO XI .......................................................................................................................................152 Apresentao de Recursos ...................................................................................................................152 CAPTULO XII ......................................................................................................................................153 Cancelamento de Punies ..................................................................................................................153 CAPTULO XIII .....................................................................................................................................154 Das Recompensas ...............................................................................................................................154

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    14

    TTULO VI - DISPOSIES FINAIS ...............................................................................................................156 ANEXO I ..............................................................................................................................................157 Relao de Transgresses ...................................................................................................................157

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    15

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    16

    Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial

    LEI N 13.407, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003.1

    (PUBLICADA NO DOE N 231, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2003)

    Institui o Cdigo Disciplinar da Polcia Militar do Cear e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Cear, dispe sobre o comportamento tico dos militares estaduais, estabelece os procedimentos para apurao da responsabilidade administrativo-disciplinar dos militares estaduais e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    FINALIDADE DA LEI

    Art. 1. Esta Lei institui o Cdigo Disciplinar da Polcia Militar do Cear e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Cear, Corporaes Militares Estaduais organizadas com base na hierarquia e na disciplina, dispe sobre o comportamento tico dos militares estaduais e estabelece os procedimentos para apurao da responsabilidade administrativo-disciplinar dos militares estaduais.

    SUJEIO E EXCEPCIONALIDADES

    Art. 2. Esto sujeitos a esta Lei os militares do Estado do servio ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislao vigente. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica: I - aos militares do Estado, ocupantes de cargos pblicos no militares ou eletivos; II - aos Magistrados da Justia Militar; III - aos militares reformados do Estado.

    1 Texto com modificaes trazidas pela Lei n 14.933, de 08 jun. 2011 e da Lei 15.051, de 12 dez.2011

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    17

    HIERARQUIA MILITAR - CONCEITUAO

    Art. 3. Hierarquia militar estadual a ordenao progressiva da autoridade, em graus diferentes, da qual decorre a obedincia, dentro da estrutura da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, culminando no Governador do Estado, Chefe Supremo das Corporaes Militares do Estado.

    ORDENAO DA AUTORIDADE

    1. A ordenao da autoridade se faz por postos e graduaes, de acordo com o escalonamento hierrquico, a antigidade e a precedncia funcional.

    DEFINIO DE POSTO E GRADUAO

    2. Posto o grau hierrquico dos oficiais, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente ou Folha de Apostila. 3. Graduao o grau hierrquico das praas, conferido pelo Comandante-Geral da respectiva Corporao Militar.

    ANTIGUIDADE ENTRE OS MILITARES

    Art. 4. A antigidade entre os militares do Estado, em igualdade de posto ou graduao, ser definida, sucessivamente, pelas seguintes condies: I - data da ltima promoo; II - prevalncia sucessiva dos graus hierrquicos anteriores; III - classificao no curso de formao ou habilitao; IV - data de nomeao ou admisso; V - maior idade. Pargrafo nico. Nos casos de promoo a primeiro-tenente, de nomeao de oficiais, ou admisso de cadetes ou alunos-soldados prevalecer, para efeito de antigidade, a ordem de classificao obtida nos respectivos cursos ou concursos.

    PRECEDNCIA FUNCIONAL

    Art. 5. A precedncia funcional ocorrer quando, em igualdade de posto ou graduao, o oficial ou a praa: I - ocupar cargo ou funo que lhe atribua superioridade funcional sobre os integrantes do rgo ou servio que dirige, comanda ou chefia; II - estiver no servio ativo, em relao aos inativos.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    18

    CAPTULO II

    DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR

    Seo I Disposies Preliminares

    DEONTOLOGIA MILITAR ESTADUAL

    Art. 6. A deontologia militar estadual constituda pelos valores e deveres ticos, traduzidos em normas de conduta, que se impem para que o exerccio da profisso do militar estadual atinja plenamente os ideais de realizao do bem comum, mediante: I - relativamente aos policiais militares, a preservao da ordem pblica e a garantia dos poderes constitudos; II - relativamente aos bombeiros militares, a proteo da pessoa, visando sua incolumidade em situaes de risco, infortnio ou de calamidade. 1. Aplicada aos componentes das Corporaes Militares, independentemente de posto ou graduao, a deontologia policial-militar rene princpios e valores teis e lgicos a valores espirituais superiores, destinados a elevar a profisso do militar estadual condio de misso.

    DO COMPROMISSO DE HONRA

    2. O militar do Estado prestar compromisso de honra, em carter solene, afirmando a consciente aceitao dos valores e deveres militares e a firme disposio de bem cumpri-los.

    Seo II

    Dos Valores Militares Estaduais

    VALORES FUNDAMENTAIS

    Art. 7. Os valores fundamentais, determinantes da moral militar estadual, so os seguintes: I - o patriotismo; II - o civismo; III - a hierarquia; IV - a disciplina; V - o profissionalismo;

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    19

    VI - a lealdade; VII - a constncia; VIII - a verdade real; IX - a honra; X - a dignidade humana; XI - a honestidade; XII - a coragem.

    Seo III Dos Deveres Militares Estaduais

    DEVERES TICOS

    Art. 8. Os deveres ticos, emanados dos valores militares estaduais e que conduzem a atividade profissional sob o signo da retido moral, so os seguintes: I - cultuar os smbolos e as tradies da Ptria, do Estado do Cear e da respectiva Corporao Militar e zelar por sua inviolabilidade; II - cumprir os deveres de cidado; III - preservar a natureza e o meio ambiente; IV - servir comunidade, procurando, no exerccio da suprema misso de preservar a ordem pblica e de proteger a pessoa, promover, sempre, o bem estar comum, dentro da estrita observncia das normas jurdicas e das disposies deste Cdigo; V - atuar com devotamento ao interesse pblico, colocando-o acima dos anseios particulares; VI - atuar de forma disciplinada e disciplinadora, com respeito mtuo a superiores e a subordinados, e com preocupao para com a integridade fsica, moral e psquica de todos os militares do Estado, inclusive dos agregados, envidando esforos para bem encaminhar a soluo dos problemas surgidos; VII - ser justo na apreciao de atos e mritos dos subordinados; VIII - cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuies legalmente definidas, a Constituio, as leis e as ordens legais das autoridades competentes, exercendo suas atividades com responsabilidade, incutindo este senso em seus subordinados;

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    20

    IX - dedicar-se em tempo integral ao servio militar estadual, buscando, com todas as energias, o xito e o aprimoramento tcnico-profissional e moral; X - estar sempre disponvel e preparado para as misses que desempenhe; XI - exercer as funes com integridade e equilbrio, segundo os princpios que regem a administrao pblica, no sujeitando o cumprimento do dever a influncias indevidas; XII - procurar manter boas relaes com outras categorias profissionais, conhecendo e respeitando-lhes os limites de competncia, mas elevando o conceito e os padres da prpria profisso, zelando por sua competncia e autoridade; XIII - ser fiel na vida militar, cumprindo os compromissos relacionados s suas atribuies de agente pblico; XIV - manter nimo forte e f na misso militar, mesmo diante das dificuldades, demonstrando persistncia no trabalho para super-las; XV - zelar pelo bom nome da Instituio Militar e de seus componentes, aceitando seus valores e cumprindo seus deveres ticos e legais; XVI - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida profissional, solidarizando-se com os colegas nas dificuldades, ajudando-os no que esteja ao seu alcance; XVII - no pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou funo que esteja sendo exercido por outro militar do Estado; XVIII - proceder de maneira ilibada na vida pblica e particular; XIX - conduzir-se de modo no subserviente, sem ferir os princpios de hierarquia, disciplina, respeito e decoro; XX - abster-se do uso do posto, graduao ou cargo para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros, exercer sempre a funo pblica com honestidade, no aceitando vantagem indevida, de qualquer espcie; XXI - abster-se, ainda que na inatividade, do uso das designaes hierrquicas em: a) atividade poltico-partidria, salvo quando candidato a cargo eletivo; b) atividade comercial ou industrial; c) pronunciamento pblico a respeito de assunto militar, salvo os de natureza tcnica; d) exerccio de cargo ou funo de natureza civil;

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    21

    XXII - prestar assistncia moral e material ao lar, conduzindo-o como bom chefe de famlia; XXIII - considerar a verdade, a legalidade e a responsabilidade como fundamentos de dignidade pessoal; XXIV - exercer a profisso sem discriminaes ou restries de ordem reli-giosa, poltica, racial ou de condio social; XXV - atuar com prudncia nas ocorrncias militares, evitando exacerb-las; XXVI - respeitar a integridade fsica, moral e psquica da pessoa do preso ou de quem seja objeto de incriminao, evitando o uso desnecessrio de violncia; XXVII - observar as normas de boa educao e de discrio nas atitudes, maneiras e na linguagem escrita ou falada; XXVIII - no solicitar publicidade ou provoc-lo visando a prpria promoo pessoal; XXIX - observar os direitos e garantias fundamentais, agindo com iseno, eqidade e absoluto respeito pelo ser humano, no se prevalecendo de sua condio de autoridade pblica para a prtica de arbitrariedade; XXX - no usar meio ilcito na produo de trabalho intelectual ou em avaliao profissional, inclusive no mbito do ensino; XXXI - no abusar dos meios do Estado postos sua disposio, nem distribu-los a quem quer que seja, em detrimento dos fins da administrao pblica, coibindo, ainda, a transferncia, para fins particulares, de tecnologia prpria das funes militares; XXXII - atuar com eficincia e probidade, zelando pela economia e conservao dos bens pblicos, cuja utilizao lhe for confiada; XXXIII - proteger as pessoas, o patrimnio e o meio ambiente com abnegao e desprendimento pessoal; XXXIV - atuar onde estiver, mesmo no estando em servio, para preservar a ordem pblica ou prestar socorro, desde que no exista, naquele momento, fora de servio suficiente; XXXV - manter atualizado seu endereo residencial, em seus registros funcionais, comunicando qualquer mudana; XXXVI cumprir o expediente ou servios ordinrio e extraordinrio, para os quais, nestes ltimos, esteja nominalmente escalado, salvo impedimento de fora maior.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    22

    SEGURANA PARTICULAR, COMRCIO ETC - ATIVIDADES INCOMPATVEIS

    1. Ao militar do Estado em servio ativo vedado exercer atividade de segurana particular, comrcio ou tomar parte da administrao ou gerncia de sociedade empresria ou dela ser scio ou participar, exceto como acio-nista, cotista ou comanditrio.

    RIQUEZA INCOMPATVEL COM O CARGO - FISCALIZAO

    2. Compete aos Comandantes fiscalizar os subordinados que apresentarem sinais exteriores de riqueza, incompatveis com a remunerao do respectivo cargo, provocando a instaurao de procedimento criminal e/ou administrativo necessrio comprovao da origem dos seus bens.

    MANIFESTAES COLETIVAS - PROIBIO

    3. Aos militares do Estado da ativa so proibidas manifestaes coletivas sobre atos de superiores, de carter reivindicatrio e de cunho poltico-partidrio, sujeitando-se as manifestaes de carter individual aos preceitos deste Cdigo.

    MANIFESTAO DE PENSAMENTO POR INATIVOS

    4. assegurado ao militar do Estado inativo o direito de opinar sobre assunto poltico e externar pensamento e conceito ideolgico, filosfico ou relativo matria pertinente ao interesse pblico, devendo observar os preceitos da tica militar e preservar os valores militares em suas manifesta-es essenciais.

    CAPTULO III

    DA DISCIPLINA MILITAR

    DISCIPLINAR MILITAR

    Art.9. A disciplina militar o exato cumprimento dos deveres do militar estadual, traduzindo-se na rigorosa observncia e acatamento integral das leis, regulamentos, normas e ordens, por parte de todos e de cada integrante da Corporao Militar.

    MANIFESTAES DA DISCIPLINA

    1. So manifestaes essenciais da disciplina: I - a observncia rigorosa das prescries legais e regulamentares;

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    23

    II - a obedincia s ordens legais dos superiores; III - o emprego de todas as energias em benefcio do servio; IV - a correo de atitudes; V - as manifestaes espontneas de acatamento dos valores e deveres ticos; VI - a colaborao espontnea na disciplina coletiva e na eficincia da Instituio. 2. A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos, permanentemente, pelos militares do Estado, tanto no servio ativo, quanto na inatividade.

    CAMARADAGEM

    3. A camaradagem indispensvel formao e ao convvio do militar, incumbindo aos comandantes incentivar e manter a harmonia e a solidariedade entre os seus comandados, promovendo estmulos de apro-ximao e cordialidade.

    CIVILIDADE

    4. A civilidade parte integrante da educao policial-militar, cabendo a superiores e subordinados atitudes de respeito e deferncia mtuos.

    CUMPRIMENTO DE ORDENS LEGAIS

    Art.10. As ordens legais devem ser prontamente acatadas e executadas, cabendo inteira responsabilidade autoridade que as determinar.

    ORDENS OBSCURAS - ESCLARECIMENTOS

    1 Quando a ordem parecer obscura, o subordinado, ao receb-la, poder solicitar que os esclarecimentos necessrios sejam oferecidos de maneira formal.

    RESPONSABILIDADE POR EXORBITAR NO CUMPRIMENTO DE ORDEM

    2. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer, salvo se o fato cometido sob coao irresistvel ou sob estreita obedincia ordem, no manifestamente ilegal, de superior hierrquico, quando s ser punvel o autor da coao ou da ordem.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    24

    CAPTULO IV

    DA VIOLAO DOS VALORES, DOS DEVERES E DA DISCIPLINA

    Seo I Disposies Preliminares

    VIOLAO DOS VALORES E DOS DEVERES

    Art. 11. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina militar, constituindo infrao administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente.

    RESPONSABILIDADE PELAS DECISES E ATOS

    1. O militar do Estado responsvel pelas decises que tomar ou pelos atos que praticar, inclusive nas misses expressamente determinadas, bem como pela no-observncia ou falta de exao no cumprimento de seus deve-res.

    RESPONSABILIDADE SOLIDRIA

    2. O superior hierrquico responder solidariamente, na esfera administrativo-disciplinar, incorrendo nas mesmas sanes da transgresso praticada por seu subordinado quando: I - presenciar o cometimento da transgresso deixando de atuar para faz-la cessar imediatamente; II - concorrer diretamente, por ao ou omisso, para o cometimento da transgresso, mesmo no estando presente no local do ato.

    AGRAVAO PELO GRAU HIERRQUICO

    3. A violao da disciplina militar ser to mais grave quanto mais elevado for o grau hierrquico de quem a cometer.

    CONTROLAORIA GERAL DE DISCIPLINA - ATRIBUIES

    4. A disciplina e o comportamento do militar estadual esto sujeitos fiscalizao, disciplina e orientao pela Controladoria Geral de Disciplina dos rgos de Segurana Pblica e Sistema Penitencirio, na forma da lei: (NR) Redao dada pelo art. 1 da Lei n 14.933, de 08 de junho de 2011.

    I - instaurar e realizar sindicncia por suposta transgresso disciplinar que ofenda a incolumidade da pessoa e do patrimnio estranhos s estruturas das Corporaes Militares do Estado;

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    25

    II - receber sugestes e reclamaes, dando a elas o devido encaminhamento, inclusive de denncias que cheguem ao seu conhecimento, desde que diversas das previstas no inciso I deste pargrafo, bem como acompanhar as suas apuraes e solues; III - requerer a instaurao de conselho de justificao ou disciplina ou de processo administrativo-disciplinar, bem como acompanhar a sua apurao ou soluo; IV - realizar, inclusive por iniciativa prpria, inspees, vistorias, exames, investigaes e auditorias administrativas nos estabelecimentos das Corporaes Militares do Estado; V - propor retificao de erros e exigir providncias relativas a omisses e eliminao de abuso de poder; VI - requerer a instaurao de inqurito policial ou policial militar, bem como acompanhar a sua apurao ou soluo; VII - realizar os servios de correio, em carter permanente ou extraordinrio, nos procedimentos penais militares realizados pelas Corporaes Militares Estaduais; VIII - criar grupos de trabalho ou comisses, de carter transitrio, para atuar em projetos e programas especficos, contando com a participao de outros rgos e entidades da Administrao Pblica do Estado.

    Redao Anterior 4. A disciplina e o comportamento do militar estadual esto sujeitos fiscalizao, disciplina e orientao pela Corregedoria-Geral dos rgos de Segurana Pblica e Defesa Social, criada pela Lei Estadual n 12.691, de 16 de maio de 1997, competindo-lhe, ainda:

    OBSERVAO: Apesar de a Lei no haver revogado expressamente os incisos I a VIII, entende-se que as atribuies da CGD esto dispostas na Lei Complementar n 98, de 13 de junho de 2011, publicada no DOE n 117, de 20.06.2011. Dessarte, os incisos do 4 se tornam letra morta, sem utilidade, at porque a prpria CGOSP foi extinta e, com ela, suas atribuies. Veja ainda que os incisos no tm nada a ver com o artigo. A colocao dos dois pontos constantes no trmino do pargrafo parece ter sido apenas um equvoco de digitao.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    26

    INSTAURAO DE SINDICNCIA - COMPETNCIA

    5. Excepcionalmente, Portaria do Secretrio da Segurana Pblica e Defesa Social poder autorizar as Corporaes Militares do Estado a instaurarem e realizarem sindicncias de que trata o inciso I deste artigo, competindo Corregedoria-Geral acompanhar as suas apuraes e solues.2

    Seo II Da Transgresso Disciplinar

    TRANSGRESSO DISCIPLINAR - CONCEITO

    Art. 12. Transgresso disciplinar a infrao administrativa caracterizada pela violao dos deveres militares, cominando ao infrator as sanes previstas neste Cdigo, sem prejuzo das responsabilidades penal e civil. 1. As transgresses disciplinares compreendem: I - todas as aes ou omisses contrrias disciplina militar, especificadas no artigo seguinte, inclusive os crimes previstos nos Cdigos Penal ou Penal Militar; II - todas as aes ou omisses no especificadas no artigo seguinte, mas que tambm violem os valores e deveres militares.

    CLASSIFICAO DAS TRANSGRESSES

    2. As transgresses disciplinares previstas nos itens I e II do pargrafo anterior, sero classificadas como graves, desde que venham a ser: I - atentatrias aos Poderes Constitudos, s instituies ou ao Estado; II - atentatrias aos direitos humanos fundamentais; III - de natureza desonrosa. 3. As transgresses previstas no inciso II do 1 e no enquadrveis em algum dos itens do 2, deste artigo, sero classificadas pela autoridade competente como mdias ou leves, consideradas as circunstncias do fato.

    DISCIPLINA PARA ALUNOS DE CURSOS MILITARES

    4. Ao militar do Estado, aluno de curso militar, aplica-se, no que concerne disciplina, alm do previsto neste Cdigo, subsidiariamente, o disposto nos regulamentos prprios dos estabelecimentos de ensino onde estiver matriculado.

    2 Com a modificao do 4 do art. 11 a competncia para instaurar sindicncia passou a ser concorrente e no mais exclusiva como previsto no 5, art. 11 que se tornou letra morta, pois a CGOSP foi extinta.

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    27

    INDEPENDNCIA DAS INSTNCIAS PUNITIVAS

    5. A aplicao das penas disciplinares previstas neste Cdigo independe do resultado de eventual ao penal ou cvel.

    CLASSIFICAO DAS TRANSGRESSES

    Art. 13. As transgresses disciplinares so classificadas, de acordo com sua gravidade, em graves (G), mdias (M) e leves (L), conforme disposto neste artigo.

    ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSES GRAVES

    1 So transgresses disciplinares graves: I - desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa no ato da priso (G); II - usar de fora desnecessria no atendimento de ocorrncia ou no ato de efetuar priso (G); III - deixar de providenciar para que seja garantida a integridade fsica das pessoas que prender ou detiver (G); IV - agredir fsica, moral ou psicologicamente preso sob sua guarda ou permitir que outros o faam (G); V - permitir que o preso, sob sua guarda, conserve em seu poder instrumentos ou outros objetos proibidos, com que possa ferir a si prprio ou a outrem (G); VI - faltar com a verdade (G); VII - ameaar, induzir ou instigar algum para que no declare a verdade em procedimento administrativo, civil ou penal (G); VIII - utilizar-se do anonimato para fins ilcitos (G); IX - envolver, indevidamente, o nome de outrem para esquivar-se de responsabilidade (G); X - publicar, divulgar ou contribuir para a divulgao irrestrita de fatos, documentos ou assuntos administrativos ou tcnicos de natureza militar ou judiciria, que possam concorrer para o desprestgio da Corporao Militar: XI - liberar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrncia sem competncia legal para tanto (G); XII - receber vantagem de pessoa interessada no caso de furto, roubo, objeto achado ou qualquer outro tipo de ocorrncia ou procur-la para solicitar vantagem (G);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    28

    XIII - receber ou permitir que seu subordinado receba, em razo da funo pblica, qualquer objeto ou valor, mesmo quando oferecido pelo proprietrio ou responsvel (G); XIV - apropriar-se de bens pertencentes ao patrimnio pblico ou particular (G); XV - empregar subordinado ou servidor civil, ou desviar qualquer meio material ou financeiro sob sua responsabilidade ou no, para a execuo de atividades diversas daquelas para as quais foram destinadas, em proveito prprio ou de outrem (G); XVI - provocar desfalques ou deixar de adotar providncias, na esfera de suas atribuies, para evit-los (G); XVII - utilizar-se da condio de militar do Estado para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros (G); XVIII - dar, receber ou pedir gratificao ou presente com finalidade de retardar, apressar ou obter soluo favorvel em qualquer ato de servio (G); XIX - fazer, diretamente ou por intermdio de outrem, agiotagem ou transao pecuniria envolvendo assunto de servio, bens da administrao pblica ou material cuja comercializao seja proibida (G); XX - exercer, o militar do Estado em servio ativo, a funo de segurana particular ou administrar ou manter vnculo de qualquer natureza com empresa do ramo de segurana ou vigilncia (G); XXI - exercer qualquer atividade estranha Instituio Militar com prejuzo do servio ou com emprego de meios do Estado ou manter vnculo de qualquer natureza com organizao voltada para a prtica de atividade tipificada como contraveno ou crime(G); XXII - exercer, o militar do Estado em servio ativo, o comrcio ou tomar parte na administrao ou gerncia de sociedade empresria ou dela ser scio, exceto como acionista, cotista ou comanditrio (G); XXIII - deixar de fiscalizar o subordinado que apresentar sinais exteriores de riqueza, incompatveis com a remunerao do cargo (G); XXIV - no cumprir, sem justo motivo, a execuo de qualquer ordem legal recebida (G);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    29

    XXV - dar, por escrito ou verbalmente, ordem manifestamente ilegal que possa acarretar responsabilidade ao subordinado, ainda que no chegue a ser cumprida (G); XXVI - deixar de assumir a responsabilidade de seus atos ou pelos praticados por subordinados que agirem em cumprimento de sua ordem (G); XXVII - aconselhar ou concorrer para no ser cumprida qualquer ordem legal de autoridade competente, ou servio, ou para que seja retardada, prejudicada ou embaraada a sua execuo (G); XXVIII - dirigir-se, referir-se ou responder a superior de modo desrespeitoso (G); XXIX - recriminar ato legal de superior ou procurar desconsider-lo (G); XXX - ofender, provocar ou desafiar superior, igual ou subordinado hierrquico ou qualquer pessoa, estando ou no de servio (G); XXXI - promover ou participar de luta corporal com superior, igual, ou subordinado hierrquico (G); XXXII - ofender a moral e os bons costumes por atos, palavras ou gestos (G); XXXIII - desconsiderar ou desrespeitar, em pblico ou pela imprensa, os atos ou decises das autoridades civis ou dos rgos dos Poderes Constitudos ou de qualquer de seus representantes (G); XXXIV - desrespeitar, desconsiderar ou ofender pessoa por palavras, atos ou gestos, no atendimento de ocorrncia militar ou em outras situaes de servio (G); XXXV - evadir-se ou tentar evadir-se de escolta, bem como resistir a ela (G); XXXVI - tendo conhecimento de transgresso disciplinar, deixar de apur-la (G); XXXVII - deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausncia deste, a qualquer autoridade superior toda informao que tiver sobre iminente perturbao da ordem pblica ou grave alterao do servio ou de sua mar-cha, logo que tenha conhecimento (G); XXXVIII - omitir, em boletim de ocorrncia, relatrio ou qualquer documento, dados indispensveis ao esclarecimento dos fatos (G); XXXIX - subtrair, extraviar, danificar ou inutilizar documentos de interesse da administrao pblica ou de terceiros (G); XL - deixar de assumir, orientar ou auxiliar o atendimento de ocorrncia, quando esta, por sua natureza ou amplitude, assim o exigir (G);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    30

    XLI - passar a ausente (G); XLII - abandonar servio para o qual tenha sido designado ou recusar-se a execut-lo na forma determinada (G); XLIII - faltar ao expediente ou ao servio para o qual esteja nominalmente escalado (G); XLIV - afastar-se, quando em atividade militar com veculo automotor, aeronave, embarcao ou a p, da rea em que deveria permanecer ou no cumprir roteiro de patrulhamento predeterminado (G); XLV - dormir em servio de policiamento, vigilncia ou segurana de pessoas ou instalaes, salvo quando autorizado (G); XLVI - fazer uso, estar sob ao ou induzir outrem ao uso de substncia proibida, entorpecente ou que determine dependncia fsica ou psquica, ou introduzi-las em local sob administrao militar (G); XLVII - ingerir bebida alcolica quando em servio ou apresentar-se alcoolizado para prest-lo (G); XLVIII - portar ou possuir arma em desacordo com as normas vigentes (G); XLIX - andar ostensivamente armado, em trajes civis, no se achando de servio (G); L - disparar arma por imprudncia, negligncia, impercia, ou desnecessariamente (G); LI - no obedecer s regras bsicas de segurana ou no ter cautela na guarda de arma prpria ou sob sua responsabilidade (G); LII - dirigir viatura ou pilotar aeronave ou embarcao policial com impercia, negligncia, imprudncia ou sem habilitao legal (G); LIII - retirar ou tentar retirar de local, sob administrao militar, material, viatura, aeronave, embarcao ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsvel ou proprietrio (G); LIV - entrar, sair ou tentar faz-lo, de Organizao Militar, com tropa, sem prvio conhecimento da autoridade competente, salvo para fins de instruo autorizada pelo comando (G); LV - freqentar ou fazer parte de sindicatos, associaes profissionais com carter de sindicato, ou de associaes cujos estatutos no estejam de conformidade com a lei (G);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    31

    LVI - divulgar, permitir ou concorrer para a divulgao indevida de fato ou documento de interesse da administrao pblica com classificao sigilosa (G); LVII - comparecer ou tomar parte de movimento reivindicatrio, no qual os participantes portem qualquer tipo de armamento, ou participar de greve (G); LVIII - ferir a hierarquia ou a disciplina, de modo comprometedor para a segurana da sociedade e do Estado (G).

    ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSES MDIAS

    2. So transgresses disciplinares mdias: I - reter o preso, a vtima, as testemunhas ou partes no definidas por mais tempo que o necessrio para a soluo do procedimento policial, administrativo ou penal (M); II - espalhar boatos ou notcias tendenciosas em prejuzo da boa ordem civil ou militar ou do bom nome da Corporao Militar (M); III - provocar ou fazer-se, voluntariamente, causa ou origem de alarmes injustificados (M); IV - concorrer para a discrdia, desarmonia ou cultivar inimizade entre companheiros (M); V - entender-se com o preso, de forma velada, ou deixar que algum o faa, sem autorizao de autoridade competente (M); VI - contrair dvida ou assumir compromisso superior s suas possibilidades, desde que venha a expor o nome da Corporao Militar (M); VII - retardar, sem justo motivo, a execuo de qualquer ordem legal recebida (M); VIII - interferir na administrao de servio ou na execuo de ordem ou misso sem ter a devida competncia para tal (M); IX - procurar desacreditar seu superior ou subordinado hierrquico (M); X - deixar de prestar a superior hierrquico continncia ou outros sinais de honra e respeito previstos em regulamento (M); XI - deixar de corresponder a cumprimento de seu subordinado (M); XII - deixar de exibir, estando ou no uniformizado, documento de identidade funcional ou recusar-se a declarar seus dados de identificao quando lhe for exigido por autoridade competente (M); XIII - deixar de fazer a devida comunicao disciplinar (M);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    32

    XIV - deixar de punir o transgressor da disciplina, salvo se houver causa de justificao (M); XV - no levar fato ilegal ou irregularidade que presenciar ou de que tiver cincia, e no lhe couber reprimir, ao conhecimento da autoridade para isso competente (M); XVI - deixar de manifestar-se nos processos que lhe forem encaminhados, exceto nos casos de suspeio ou impedimento, ou de absoluta falta de elementos, hiptese em que essas circunstncias sero declaradas (M); XVII - deixar de encaminhar autoridade competente, no mais curto prazo e pela via hierrquica, documento ou processo que receber, se no for de sua alada a soluo (M); XVIII - trabalhar mal, intencionalmente ou por desdia, em qualquer servio, instruo ou misso (M); XIX - retardar ou prejudicar o servio de polcia judiciria militar que deva promover ou em que esteja investido (M); XX - desrespeitar medidas gerais de ordem militar, judiciria ou administrativa, ou embaraar sua execuo (M); XXI - no ter, pelo preparo prprio ou de seus subordinados ou instruendos, a dedicao imposta pelo sentimento do dever (M); XXII - causar ou contribuir para a ocorrncia de acidente de servio ou instruo (M); XXIII - apresentar comunicao disciplinar ou representao sem fundamento ou interpor recurso disciplinar sem observar as prescries regulamentares (M); XXIV - dificultar ao subordinado o oferecimento de representao ou o exerccio do direito de petio (M); XXV - faltar a qualquer ato em que deva tomar parte ou assistir, ou ainda, retirar-se antes de seu encerramento sem a devida autorizao (M); XXVI - afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por fora de dispositivo ou ordem legal (M); XXVII - permutar servio sem permisso da autoridade competente (M); XXVIII - simular doena para esquivar-se ao cumprimento do dever (M); XXIX - deixar de se apresentar s autoridades competentes nos casos de movimentao ou quando designado para comisso ou servio extraordinrio (M);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    33

    XXX - no se apresentar ao seu superior imediato ao trmino de qualquer afastamento do servio ou, ainda, logo que souber que o mesmo tenha sido interrompido ou suspenso (M); XXXI - dormir em servio, salvo quando autorizado (M); XXXII - introduzir bebidas alcolicas em local sob administrao militar, salvo se devidamente autorizado (M); XXXIII - comparecer ou tomar parte de movimento reivindicatrio, no qual os participantes no portem qualquer tipo de armamento, que possa concorrer para o desprestgio da corporao militar ou ferir a hierarquia e a disciplina; XXXIV - ter em seu poder, introduzir, ou distribuir em local sob administrao militar, substncia ou material inflamvel ou explosivo sem permisso da autoridade competente (M); XXXV - desrespeitar regras de trnsito, de trfego areo ou de navegao martima, lacustre ou fluvial, salvo quando essencial ao atendimento de ocorrncia emergencial (M); XXXVI - autorizar, promover ou executar manobras perigosas com viaturas, aeronaves, embarcaes ou animais, salvo quando essencial ao atendimento de ocorrncia emergencial (M); XXXVII - no ter o devido zelo, danificar, extraviar ou inutilizar, por ao ou omisso, bens ou animais pertencentes ao patrimnio pblico ou particular, que estejam ou no sob sua responsabilidade (M); XXXVIII - negar-se a utilizar ou a receber do Estado fardamento, armamento, equipamento ou bens que lhe sejam destinados ou devam ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade (M); XXXIX - deixar o responsvel pela segurana da Organizao Militar de cum-prir as prescries regulamentares com respeito entrada, sada e permanncia de pessoa estranha (M); XL - permitir que pessoa no autorizada adentre prdio ou local interditado (M); XLI - deixar, ao entrar ou sair de Organizao Militar onde no sirva, de dar cincia da sua presena ao Oficial-de-Dia ou de servio e, em seguida, se ofi-cial, de procurar o comandante ou o oficial de posto mais elevado ou seu substituto legal para expor a razo de sua presena, salvo as excees regulamentares previstas (M);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    34

    XLII - adentrar, sem permisso ou ordem, aposentos destinados a superior ou onde este se encontre, bem como qualquer outro lugar cuja entrada lhe seja vedada (M); XLIII - abrir ou tentar abrir qualquer dependncia da Organizao Militar, desde que no seja a autoridade competente ou sem sua ordem, salvo em si-tuaes de emergncia (M); XLIV - permanecer em dependncia de outra Organizao Militar ou local de servio sem consentimento ou ordem da autoridade competente (M); XLV - deixar de exibir a superior hierrquico, quando por ele solicitado, objeto ou volume, ao entrar ou sair de qualquer Organizao Militar (M); XLVI - apresentar-se, em qualquer situao, mal uniformizado, com o uniforme alterado ou diferente do previsto, contrariando o Regulamento de Uniformes da Corporao Militar ou norma a respeito (M); XLVII - usar no uniforme insgnia, medalha, condecorao ou distintivo, no regulamentares ou de forma indevida (M); XLVIII - comparecer, uniformizado, a manifestaes ou reunies de carter poltico-partidrio, salvo por motivo de servio (M); XLIX - autorizar, promover ou participar de peties ou manifestaes de carter reivindicatrio, de cunho poltico-partidrio, religioso, de crtica ou de apoio a ato de superior, para tratar de assuntos de natureza militar, res-salvados os de natureza tcnica ou cientfica havidos em razo do exerccio da funo militar (M); L - freqentar lugares incompatveis com o decoro social ou militar, salvo por motivo de servio (M); LI - recorrer a outros rgos, pessoas ou instituies para resolver assunto de interesse pessoal relacionado com a corporao militar, sem observar os preceitos estabelecidos neste estatuto (M); LII - assumir compromisso em nome da Corporao Militar, ou represent-la em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado (M); LIII - deixar de cumprir ou fazer cumprir as normas legais ou regulamentares, na esfera de suas atribuies (M); LIV - faltar a ato judicirio, administrativo ou similar, salvo motivo relevante a ser comunicado por escrito autoridade a que estiver subordinado, e assim considerado por esta, na primeira oportunidade, antes ou depois do ato, do qual tenha sido previamente cientificado (M);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    35

    LV - deixar de identificar-se quando solicitado, ou quando as circunstncias o exigirem (M); LVI - procrastinar injustificadamente expediente que lhe seja encaminhado, bem como atrasar o prazo de concluso de inqurito policial militar, conselho de justificao ou disciplina, processo administrativo-disciplinar, sindicncia ou similar (M); LVII - manter relaes de amizade ou exibir-se em pblico com pessoas de ntorios e desabonados antecedentes criminais ou policiais, salvo por motivo relevante ou de servio (M); LVIII - retirar, sem autorizao da autoridade competente, qualquer objeto ou documento da Corporao Militar (M);

    ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSES LEVES

    3. So transgresses disciplinares leves: I - deixar de comunicar ao superior a execuo de ordem dele recebida, no mais curto prazo possvel (L); II - retirar-se da presena do superior hierrquico sem obedincia s normas regulamentares (L); III - deixar, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu superior funcional, conforme prescries regulamentares (L); IV - deixar, nas solenidades, de apresentar-se ao superior hierrquico de posto ou graduao mais elevada e de saudar os demais, de acordo com as normas regulamentares (L); V - consentir, o responsvel pelo posto de servio ou a sentinela, na formao de grupo ou permanncia de pessoas junto ao seu posto (L); VI - iar ou arriar, sem ordem, bandeira ou insgnia de autoridade (L); VII - dar toques ou fazer sinais, previstos nos regulamentos, sem ordem de autoridade competente (L); VIII - conversar ou fazer rudos em ocasies ou lugares imprprios (L); IX - deixar de comunicar a alterao de dados de qualificao pessoal ou mudana de endereo residencial (L); X - chegar atrasado ao expediente, ao servio para o qual esteja nominalmente escalado ou a qualquer ato em que deva tomar parte ou assistir (L);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    36

    XI - deixar de comunicar a tempo, autoridade competente, a impossibilidade de comparecer Organizao Militar (OPM ou OBM) ou a qualquer ato ou servio de que deva participar ou a que deva assistir (L); XII - permanecer, alojado ou no, deitado em horrio de expediente no interior da Organizao Militar, sem autorizao de quem de direito (L); XIII - fumar em local no permitido (L); XIV - tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em local sob administrao militar, ou em qualquer outro, quando uniformizado (L); XV - conduzir veculo, pilotar aeronave ou embarcao oficial, sem autorizao do rgo militar competente, mesmo estando habilitado (L); XVI - transportar na viatura, aeronave ou embarcao que esteja sob seu comando ou responsabilidade, pessoal ou material, sem autorizao da autoridade competente (L); XVII - andar a cavalo, a trote ou galope, sem necessidade, pelas ruas da cidade ou castigar inutilmente a montada (L); XVIII - permanecer em dependncia da prpria Organizao Militar ou local de servio, desde que a ele estranho, sem consentimento ou ordem da autoridade competente (L); XIX - entrar ou sair, de qualquer Organizao Militar, por lugares que no sejam para isso designados (L); XX - ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em local sob administrao militar, publicaes, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina, a moral ou as instituies (L); XXI - usar vesturio incompatvel com a funo ou descurar do asseio prprio ou prejudicar o de outrem (L); XXII - estar em desacordo com as normas regulamentares de apresentao pessoal (L); XXIII - recusar ou devolver insgnia, salvo quando a regulamentao o permitir (L); XXIV - aceitar qualquer manifestao coletiva de subordinados, com exceo das demonstraes de boa e s camaradagem e com prvio conhecimento do homenageado (L);

  • MARCO AURELIO MACEDO DE MELO TEN-CEL PM

    AT AQUI O SENHOR NOS AJUDOU. I Sm 7:12

    37

    XXV - discutir ou provocar discusso, por qualquer veculo de comunicao, sobre assuntos polticos, militares ou policiais, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, quando devidamente autorizado (L). XXVI - transferir o oficial a responsabilidade ao escrivo da elaborao de inqurito policial militar, bem como deixar de fazer as devidas inquiries (L); XXVII - acionar desnecessariamente sirene de viatura policial ou bombeirstica (L).

    GARANTIA DA AMPLITUDE DA DEFESA

    4. Aos procedimentos disciplinares, sempre sero garantidos o direito a ampla defesa e o contraditrio.

    CAPTULO V DAS SANES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINAR


Recommended