O que é o GoogleDocs?
O Google é um paraíso da web 2.0
O Google é bastante conhecido por sua ferramenta de busca de mesmo nome e que
lhe trouxe toda a popularidade que o nome tem hoje em dia, mas desde há muito o Google deixou de ser apenas um buscador para tornar-se um “paraíso da Web 2.0“.
Dentre toda a parafernália de ferramentas web 2.0 disponibilizadas pelo Google, vamos nos deter no pacote denominado GoogleDocs.
O GoogleDocs originou-se de dois produtos separados, adquiridos e modificados
pelo Google: o Writely, um processador de textos colaborativo que pode rodar a
partir da web, e o Google Labs Spreadsheets, uma planilha de cálculos também colaborativa e que pode rodar a partir da web. Assim começava a nascer o
GoogleDocs, em 2006. Posteriormente foram incluídos um gerador de apresentações de slides e, mais recentemente ainda, a possibilidade de armazenar
e compartilhar todo tipo de arquivo em 1 Gb de espaço de armazenamento
gratuito.
Assim, hoje o GoogleDocs consiste em um pacote de programas de escritório
semelhante ao Office da Microsoft ou ao BrOffice da Sun, com o diferencial de que é gratuito, online e permite a colaboração na edição dos documentos. Além disso os
“docs” do GoogleDocs são compatíveis com os demais pacotes de ferramentas para escritório, podendo ser salvos, lidos e editados por qualquer um deles. Para acessar
e poder usar o GoogleDocs basta ter uma conta no Google.
Para que serve o GoogleDocs?
O GoogleDocs serve para as mesmas finalidades que os pacotes de escritório
vendidos comercialmente, como o Office, da Microsoft, ou distribuídos gratuitamente, como o BrOffice da Sun. Por ser um pacote de ferramentas de
escritório o GoogleDocs nos permite criar, armazenar, compartilhar e distribuir documentos de texto em vários formatos, planilhas de cálculo e apresentações de
slides.
O GoogleDocs oferece um pacote de ferramentas de escritório que são colaborativas e podem ser editadas online.
Por ser uma ferramenta web 2.0, o GoogleDocs é gratuito e não requer licenciamento de uso, o que o torna uma excelente opção para quem não tem um pacote de escritório instalado em seu computador.
O acesso ao GoogleDocs pela Internet e o armazenamento dos documentos na própria web permitem que se possa acessar, consultar e editar os documentos de
qualquer lugar com acesso à rede.
O fato de podermos compartilhar os documentos de várias maneiras, possibilitando
tanto o acesso a eles para leitura quanto para edição compartilhada, nos permite também criar documentos colaborativos ou disponibilizar documentos apenas para
consulta. É claro que também podemos manter esses documentos com acesso
restrito apenas a nós mesmos.
Atualmente, com o Gears, também do Google, pode-se sincronizar os documentos do GoogleDocs com o seu computador desktop (ou notebook), permitindo que você
possa editar os documentos localmente usando um navegador comum (IE, Firefox,
etc.) e depois atualizar os documentos armazenados na rede assim que estiver conectado (o processo é automático). Isso nos dá a possibilidade de usar o pacote
de escritório online de maneira offline e elimina de vez a necessidade de se ter um pacote de ferramentas de escritório instalado no seu computador.
O GoogleDocs também permite a criação de formulários online que podem ser usados para diferentes finalidades e gera automaticamente diversas estatísticas
com os resultados coletados nesses formulários. Essa ferramenta é ideal para questionários de pesquisas, por exemplo. A cada formulário é associada uma
planilha que pode também ser editada manualmente ou baixada para o seu
computador se quiser realizar outras análises com ela.
Os formulários geram automaticamente gráficos com estatísticas de todos os itens do formulário
Como usar o GoogleDocs nas práticas escolares cotidianas?
Há uma infinidade de possibilidades de uso pedagógico ou de suporte às atividades
do professor com o pacote de escritório do GoogleDocs. Abaixo procurarei listar algumas, mas outras sugestões de usos serão bem-vindas e podem ser feitas nos
comentários desse artigo (e depois serão incorporadas à lista do próprio artigo):
1. Uso do editor de texto: o editor de texto do GoogleDocs, além do óbvio uso como editor de textos mesmo,
também permite a criação de textos compartilhados. Assim, por exemplo, o professor pode propor a criação de
textos de forma colaborativa por equipes de alunos e criar um doc compartilhado por todos de uma mesma equipe
e pelo professor. O GoogleDocs permite que até dez pessoas editem um documento simultâneamente e esse
documento pode ser compartilhado com até 200 pessoas. Essa possibilidade de uso e edição compartilhada é útil
para, entre outras possibilidades:
1. propor produção de textos colaborativos;
2. propor a realização de trabalhos em grupo;
3. criar glossários dinâmicos.
2. Uso das planilhas eletrônicas: as planilhas eletrônicas também podem ser compartilhadas e editadas
simultâneamente, o que permite usos parecidos com o do editor de textos e outros mais apropriados para as
funcionalidades de uma planlha, como a disponibilização de notas e mesmo de uma lista de presença que pode ser
preenchida pelo professor e disponibilizada instantaneamente para os pais dos alunos ou para a secretaria da
escola. Outros usos possíveis são:
0. disponibilizar atividades que possam ser realizadas com o uso de planilhas eletrônicas. Esse caso é
especialmente interessante para a disciplina de matemática, pois além de possibilitar uma melhor compreensão
da aritmética e da álgebra, também permite a criação de gráficos e a compreensão de seu funcionamento;
1. os gráficos gerados a partir das tabelas também são especialmente interessantes para disciplinas que os utilizam
bastante, como a física, a biologia e a geografia;
2. uso como “banco de dados”, pois as planilhas eletrônicas permitem armazenar dados de forma organizada,
recuperá-los de forma simples e manipulá-los de forma automatizada, mesmo em se tratando de muitos dados.
3. Uso de apresentações de slides: as apresentações de slides são particularmente interessantes como
ferramenta de apresentação de conteúdos, informações e esquemas didáticos com um visual atraente. O
GoogleDocs permite também que se faça edição colaborativa dessas apresentações e que elas sejam
compartilhadas online. Algumas possibilidades de uso para as apresentações de slides são:
0. produção de conteúdos didáticos pelo professor, esquemas didáticos e resumos;
1. produção e apresentação de trabalhos pelos alunos (lembrando que a edição compartilhada facilita o trabalho
colaborativo de grupos de alunos);
4. Uso dos formulários online: os formulários online do GoogleDocs estão associados à planilhas e constituem um
meio simples e rápido de coletar informações, gerar apresentações gráficas e análises estatísticas de dados.
Alguns usos possíveis:
0. produzir questionários sócio-econômicos dos alunos;
1. produzir diagnoses e pesquisas com os alunos ou com os pais, pois os formulários podem também ser acessados
da casa dos alunos;
2. produzir pequenos testes e provas, ou atividades que os alunos possam realizar de forma autônoma e fora da
escola.
Há ainda uma possibilidade de uso muito interessante que é a disponibilização de qualquer um desses docs na internet e sua incorporação em um blog, por exemplo.
Abaixo vemos essa funcionalidade para um doc que eu criei no GoogleDocs e então
armazenei no Slideshare (infelizmente não é possível ainda incorporar o documento diretamente no wordpress.com, mas outros blogs aceitam a incorporação usando a
tag “iframe”):
Você também pode simplesmente postar a url do doc compartilhado no GoogleDocs (http://docs.google.com/View?id=dfgdhntd_1dktkd9cp) ou colocá-la como um link,
como nesse exemplo aqui.
Neste exemplo o documento compartilhado não aceita edição por outras pessoas,
mas poderia aceitar se eu tivesse feito essa opção (e posso mudar a qualquer momento, se eu quiser).
Grande parte da documentação do professor (caderneta escolar, listas de chamada,
planejamentos, etc.) pode ser colocada na Internet e compartilhada publicamente.
Pesquisas, diagnoses, testes e avaliações podem ser gerados e depois utilizados diretamente pela Internet. Os alunos podem produzir trabalhos de forma
colaborativa e usar as ferramentas de um pacote completo de escritório mesmo que os seus computadores não possuam nenhum. Até mesmo a própria secretaria, a
coordenação e a direção da escola podem usar essa ferramenta web 2.0 para
produzir, disponibilizar e compartilhar documentos (como o horário de aulas, o calendário escolar, etc.), e com a vantagem de não ter que hospedar esses
documentos localmente.
Documentos específicos e particulares também podem ser armazenados no
GoogleDocs, mas aí deixamos de lado os fins pedagógicos e educacionais dessa ferramenta, por isso não vou entrar nos detalhes desse tipo de uso.
O GoogleDocs permite atualmente que qualquer tipo de arquivo seja armazenado nele e compartilhado na web. Isso nos possibilita criar uma biblioteca
compartilhada a partir de uma pasta pública. Além disso, a estrutura dessas pastas tem a mesma apresentação da estrutura de pastas de um HD de um computador
comum e facilidades como “arrastar e soltar”, “copiar e colar”, etc. Resumindo: é tudo muito intuitivo e prático.
Também vale lembrar que tudo está em português e que o sistema de ajuda do GoogleDocs é muito bom.
Se você ainda não usa o GoogelDocs e outras ferramentas web 2.0 de produtividade, talvez esse seja o momento de começar a usá-las. A aprendizagem
é rápida e não requer nenhum tipo de curso ou formação específica. Já para aprender a usar editores de texto, planilhas eletrônicas e geradores de
apresentação de slides, sugiro uma busca simples na propria Internet e, se
necessário, peça ajuda aos seus alunos (eles certamente saberão ajudá-lo).
Russiane da Costa Caxia
PONTO DE PARTIDA
Qual professor nunca flagrou um dos seus alunos utilizando o celular para trocar mensagem de texto, vídeos ou fotos no meio da explicação de uma aula ou da
realização de uma atividade? Essa é uma cena bastante comum hoje.
E qual professor nunca se sentiu um peixe fora d’água ao observar os seus alunos falando sobre as modernas funções dos celulares, como baixar músicas e vídeos da
internet, assim como realizar postagens e compartilhar informações nas redes sociais?
É inegável que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) mudaram as
nossas vidas. Mas essa mudança não ocorreu de maneira linear para alunos e professores. Há uma enorme diferença entre o papel que a
tecnologia representa na vida do aluno e o papel que esta mesma tecnologia representa para os professores.
Acreditamos que essa lacuna pode e deve ser preenchida a partir do momento em
que o professor reconhecer a necessidade de convidar a tecnologia a se fazer presente no contexto da sua prática pedagógica. Esse nível de interesse e
curiosidade dos nossos alunos por algumas mídias pode ser encarado como uma “pista” onde o professor possa delinear melhor o caminho que o educando poderá
traçar rumo ao conhecimento.
Quantas vezes conversamos informalmente com os nossos pares e destacamos a falta de motivação que os alunos apresentam em relação às atividades propostas?
É como se, em alguns momentos professor e alunos não falassem a mesma linguagem. Ou melhor, parece que a escola ainda está utilizando a linguagem
compreendida pelo aluno do século passado. A sociedade mudou, as demandas mudaram e o nosso aluno vem acompanhando, em alguns aspectos, toda essa
evolução. Coisa que não aconteceu com a maioria das escolas brasileira.
Certos da necessidade de realizarmos uma real mudança em nossa prática no que se refere a utilização das TIC’s discutiremos nesse artigo a possibilidade de atuação
pedagógica do Facebook. O grande desafio desta proposta é contribuir para que os professores organizem uma atividade de ensino mais envolvente, que contribua
com a aprendizagem significativa do aluno e que os mesmos aprendam de forma
autônoma, dinâmica, colaborativa e que sejam capazes de transformar a enxurrada de informações a que são submetidos diariamente em conhecimento.
CONHECENDO O FACEBOOK
“The Facebook” nasceu timidamente no ano de 2004 a partir de uma proposta criada por universitários para atender aos estudantes da Universidade de Harvard
e com o passar do tempo expandiu-se para outras universidades e escolas do ensino médio dos Estados Unidos da América. Hoje é uma das redes sociais mais
utilizadas em todo o mundo. Aqui no Brasil não poderia ser diferente. É uma rede
social que atrai, motiva e faz parte do dia-a-dia do nosso aluno. Sendo assim, acreditamos na utilização desta ferramenta de maneira positiva na educação deste
século. A nossa proposta aqui não se remete a realização de um estudo complexo sobre o
Facebook, mas sim apresentar algo que possa ser realizado de maneira simples e prática pelos professores e alunos.
Partimos do ponto de que o professor que deseja trabalhar com essa ferramenta auxiliar precisa reconhecer, antes de qualquer coisa, o alcance desta mídia social.
Para depois delinear as possibilidades de atuação que promovam o entusiasmo e o
engajamento dos alunos em uma nova experiência de aprendizagem dentro e fora da escola.
O Face, como é comumente conhecido, é um site gratuito no qual os seus usuários, antes de realizar o primeiro acesso precisam registra-se acessando a página
principal do site (http://www.facebook.com.br) e assim efetivar o seu
cadastro. Dessa maneira, possuem a liberação para criar o seu perfil. Após isso, podem convidar outros usuários para fazerem parte da sua rede de amigos e a
partir daí trocar mensagens, realizar postagens, adicionar vídeos e fotos, criar eventos, entre outras coisas. Como maneira de auxiliar aqueles que ainda não
fazem uso do Facebook, apresentaremos, de maneira simples as suas principais
componentes. Na página principal do Facebook você encontrará algumas ferramentas que darão a
sua página uma personalização. Apresentaremos no espaço abaixo aquelas mais utilizadas e que facilmente poderão ser utilizadas de maneira pedagógica.
“Feed de Notícias”. É um espaço onde são exibidas todas as atualizações realizadas
por seus contatos. Evento. Neste espaço você visualiza os eventos que foi convidado a participar.
Também poderá criar novos eventos. Amigos. Apresenta todos os seus amigos da rede. Neste espaço os seus amigos
serão agrupados por categorias, como: família, amigos, etc. Para criar grupos você
poderá clicar no ícone “criar grupos”. Bate-papo. Você poderá conversar em tempo real com seus amigos que estão on
line através de mensagens instantâneas no chat. Fotos. Você poderá incluir uma foto de apresentação do seu perfil como também
criar e compartilhar fotos e imagens com seus amigos em álbuns. Para inserir foto
no seu perfil você clica no espaço da sua imagem o que lhe dá a opção de inserir, trocar ou remover a foto.
O Mural. A parte central da sua página é um espaço destinado para você realizar postagens ou publicações. Estas podem ser fotografias, vídeos, textos, imagens,
músicas, dentre outros. Também é um espaço disponível para que as pessoas
deixem mensagens que serão visíveis para todos os visitantes da página. Quando você publica alguma informação, abaixo desta janela você verá três opções:
comentar; curtir e publicar. Na opção publicar você pode escolher a que público se destinará a referida publicação.
Mais três ícones são bastante utilizados. O símbolo do globo, nele você observa as
notificações dos seus contatos. O ícone de janela de conversa você observa as mensagens privadas que enviaram para você. O ícone de usuário apresenta
solicitações de amizades.
ALGUMAS VANTAGENS PEDAGÓGICAS DO FACEBOOK
Utilizar as mídias como ferramenta de aprendizagem
Favorecer a aprendizagem significativa e cooperativa.
Atender as necessidades educacionais dos alunos de hoje. Estimular a interação e comunicação
Estimular o aprendizado além da sala de aula.
UTILIZANDO O FACEBOOK A PARTIR DE UM ROTEIRO PEDAGÓGICO
Para muitos professores, o uso da tecnologia no contexto da sua prática é algo
distante. Muitos deles ainda não se sentem preparados para lidar com essas ferramentas de maneira pedagógica ou ainda, não se sentem motivados para esse
fim, por vários motivos. Antes de qualquer coisa, o professor precisa sentir o desejo de conhecer as
ferramentas que existem a sua disposição e em seguida entender como estas
podem auxiliá-los no processo de ensino e aprendizagem. A nossa proposta aqui consiste em utilizar do Facebook como recurso didático
pedagógico de maneira simples, interativa e que desperta o interesse do aluno em aprender com a utilização de uma rede social que é amplamente utilizada por ele.
Mesmo o professor não tendo um laboratório de informática a sua disposição na
escola ele poderá realizar um trabalho desta natureza com o Facebook , visto que muitos alunos acessam de casa ou de lan houses as redes sociais. Mas vale
destacar, que essa utilização limita-se ao lazer e diversão. Com a realização deste trabalho o professor contribuirá para que o alunos perceba as outras possibilidades
da internet, principalmente no que se refere a aprendizagem.
Para o professor que deseja aderir a utilização pedagógica do Facebook apresentamos os seguintes passos:
1. Realização de uma pesquisa com o corpo discente para verificar se todos acessam a internet em outros locais, caso a escola não possua um laboratório de
informática com acesso a internet. Caso contrário, a atividade deverá ser realizada
na própria escola. 2. Criar uma conta no Facebook. Esta deverá ser em nome do(a) professor(a), da
turma ou da disciplina. 3. Delimitar as habilidades essenciais que serão trabalhadas com essa atividade
para que os alunos possam construir autonomia enquanto sujeito que elabora o seu
conhecimento para a compreensão do mundo. 4. Escolher e publicar os conteúdos que serão trabalhados com os alunos.
Selecionando assim, vídeos, textos, imagens, mapas, músicas, dentre outras coisas.
5. Elaboração de um roteiro didático-pedagógico. Esta é uma das atividades mais
importantes, já que consiste no caminho apresentado pelo professor para o aluno. Aqui o professor deixará claro o que realmente quer do educando. Ou melhor,
apresentará o que eles deverão fazer na atividade. Este roteiro pode ser impresso ou copiado pelo próprio aluno. O aluno de posse deste roteiro, responderá o elenco
de questões propostas ou apenas visualizará as postagens para responder ao
professor em sala de aula. Todas as vezes que o professor sentir a necessidade dos alunos acessarem alguma informação no perfil do Facebook, é importante que
disponibilize este roteiro, já que no mesmo estará claramente definido o caminho que deverá ser percorrido pelos alunos. Aconselhamos ao professor trabalhar com
pelo menos dois tipos de postagens diferentes por atividade/roteiro.
6. A avaliação – A avaliação aqui apresentada, é o momento no qual o professor deixará explicito para os alunos os critérios pelos quais eles serão avaliados.
Não é nosso objetivo aqui apresentar nenhum modelo ou formulário que possa ser seguido ou aplicado , mas dar sugestão de como o professor pode organizar
individualmente seu próprio roteiro. Podemos dividir o roteiro em 3 partes: 1. Cabeçalho – Este espaço é destinado para identificação da escola, dos alunos, da
turma, da atividade, a identificação da data de acesso, entre outras coisas. 2. Questões e/ou orientações – O professor deverá elaborar questões específicas
baseadas nas postagens para que os alunos escrevam as suas reflexões, análises,
críticas, comparações e posicionamentos diante dos fenômenos e/ou conteúdos propostos.
3. Avaliação pessoal – Nesta componente o professor viabilizará um espaço para que o aluno reflita de maneira espontânea sobre a sua aprendizagem. Irá também
conduzir o aluno a perceber-se como um responsável direto pela sua
aprendizagem. Além disso, possibilitará ao professor rever a atividade e criar novos caminhos de aproximação às demandas dos alunos, para que se estabeleça
de fato uma aprendizagem significativa.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK
O professor que optar por criar um perfil no Facebook para fins pedagógico,
profissional ou até mesmo pessoal, deverá ter alguns cuidados. Dentre eles, destacamos:
• Não se comportar como se tivesse apenas amigos íntimos nos seus contatos.
• Lembrar-se que o seu perfil do Facebook é visitado e comentado por seus alunos. E também por seus familiares. Não são raros os pais que também adicionam os
professores na lista de contatos. • Não colocar fotos, imagens e mensagens comprometedoras.
• Cuidado com os erros ortográficos. Você é uma referência.
• Cuidado com o que comenta sobre alguém.
COMENTÁRIOS FINAIS
Sem dúvida nenhuma este século emerge trazendo uma série de inquietações,
provocações e desafios para o professor. Este por sua vez, espelha-se nessas novas demandas sociais, culturais e tecnológicas para (re) pensar a sua prática e
dar a ela um sentido mais prático, significativo e real, mesmo estando inserida numa teia de conexões virtuais nunca antes vista na história da humanidade.
Sendo assim, esperamos que esta proposta tenha contribuído de alguma forma,
para despertar o desejo de utilizar as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) no contexto de práticas pedagógicas tão valiosas.
por Lu Ricas
A facilidade de troca e a gratuidade das ferramentas disponíveis na internet possibilitaram a dinâmica de
trabalho e a comunicação a distância. Hoje é comum estarmos sentados em frente ao computador ou usando
nossos celulares para responder um email, comentar uma mensagem, marcar encontros, registrar um
acontecimento e resolver questões profissionais.
O podcasting (combinação da palavra iPod e broadcasting) é um modo de difusão de emissões de rádio. Através
de subscrição de um “feed RSS”, e com a ajuda de um programa específico, pode-se descarregar
automaticamente para o nosso computador ou iPod.
De acordo com Medeiros (2006), a palavra podcasting foi usada pela primeira vez pelo jornal britânico “The
Guardian” em 2004. O artigo cita a facilidade com que o usuário pode produzir “programas de rádio” utilizando
um MP3 player (como um IPod), um software de áudio acessível e um blog para a publicação do programa.
Em 2004, o primeiro número do Podcast foi produzido por Adam Curry (DJ da MTV) e Dave Winer (criador
de software) , que desenvolveram um programa que permitia descarregar automaticamente transmissões de
rádio na internet diretamente para os seus iPods.
Em relação ao formato, o podcast assemelha-se muito a um blog devido às seguintes fatores:
Ambos permitem a utilização de textos, imagens, áudio, vídeo e hipertexto.
São de fácil utilização e atualização sem a necessidade de conhecimentos profundos em informática,
principalmente na área de programação.
Possuem grande variedade de servidores disponibilizados gratuitamente na internet.
São organizados por meio de posts que podem ser produzidos individual ou coletivamente.
Podem ser livres ou mediante cadastro de email para acessar o material publicado.
Segundo Salmon et al (2008 apud FURTOSO et al, 2011) há duas variações de podcasts: o videocast (áudio,
imagem e vídeo) – Ovodcast ou videocast que corresponde à comunicação de vídeos através da
internet. Enhanced podcast, que além de áudio, imagem e vídeo, inclui hiperligações entre diferentes
elementos.
Junior et al (2009) adicionam mais uma variação: o mobcast que envolve o uso de telefones celulares
conectados à internet, onde o utilizador pode fazer downloads de arquivos, gravar vídeos, bem como, enviá-los
pelo seu aparelho, garantindo, assim, que o utilizador possa ouvir e assistir ao que quiser, em qualquer hora e
no lugar que desejar. No entanto, a disponibilidade dessas funções depende dos serviços oferecidos pela
operadora e das características do dispositivo móvel utilizado.
Quanto à produção e recepção de documentos áudio, Medeiros (2006) define quatro modelos para o podcast:
Modelo Metáfora: possui características semelhantes a um programa de rádio convencional:
locutor/apresentador, blocos musicais, vinhetas, notícias, entrevistas etc.
Modelo Editado: as emissoras de rádio editam os programas que foram veiculados, disponibilizando-os em
seu site para que depois sejam acessados pelos ouvintes que não puderam acompanhá-los em tempo real.
Modelo Registro: conhecido como audioblog possui temas diversificados: aulas, livros, sermões, guias de
turismo, matérias jornalísticas etc.
Modelo Educacional: muito associado à modalidade de ensino a distância, permite a disponibilização de aulas
na web. Também possui grande potencial no ensino presencial, pois pode ser utilizado para disponibilizar aulas
lecionadas, integrar comentários aos blogs e enriquecer o conteúdo ministrado.
Ferramentas para Gravação e Edição de Episódios de um Podcast
BARCA et al. (2007) apresentam três categorias de ferramentas para a criação de podcasts: 1) as ferramentas
de gravação e edição de áudio localmente instalados no computador; 2) as ferramentas que permitem a
gravação de áudio online e a disponibilização gratuita de podcasts na web; 3) as ferramentas de gravação e
edição de vídeo e áudio – videocast.
Gravação e Edição de Áudio
O software livre Audacity é uma ferramenta que edita e mixa arquivos de áudio nos formatos WAV, AIFF, MP3 e
OGG, que poderão ser gravados por meio do seu microfone ou por uma entrada de linha quanto importados do
computador. Ele possui recursos bastante apreciáveis, tais como, Copiar, Recortar, Colar, Misturar; adicionar
efeitos de amplificação, fade in e out, reverberação, eco, e faz tratamento do som ao nível da equalização.
Vale ressaltar que para utilizar essa ferramenta é necessário fazerdownload para a sua máquina. Após esse
passo, testamos a ferramenta utilizando um arquivo de áudio disponível em nosso computador consultando
alguns tutoriais disponíveis na web para editá-lo. A fim de montar e divulgar os seus podcasts?
Uma opção é participar do portalPodcastOne, onde você poderá criar uma conta e postar as suas produções,
além de escutar muitas outras sobre diversos temas . O serviço oferece 500 MB de espaço gratuito, um tamanho
suficiente para a publicação dos arquivos MP3. Os usuários também podem criar um perfil com suas informações
pessoais e usar tags para classificar os seuspodcasts. A interface do serviço é intuitiva e, o melhor é que a
página está toda em português. Gravação de Áudio Online
O PodOmatic é uma ferramenta ideal para realizar gravações em lugares remotos, sem a necessidade de
instalar um software, ou seja, os podcastspodem ser gravados diretamente na página web ou enviados no
formato MP3. Embora o PodOmatic possua planos pagos, a versão gratuita possui um bom espaço em disco
(500MB) com 15 GB de tráfego mensal.
Testamos o ambiente e verificamos que a sua interface é amigável. Depois de criada a conta, podemos
configurar o nosso espaço e perfil, personalizar o layout usando as templates disponibilizadas ou as nossas
próprias imagens. O próximo passo é acompanhar ostutoriais e iniciar a construção de podcasts.
Possíveis utilizações didático-pedagógicas dos Podcasts
O podcast desponta como uma alternativa prática de baixo custo, favorecendo uma metodologia de ensino e
aprendizagem bastante motivadora, que pode proporcionar ao aluno um papel ativo na construção do saber,
saindo do papel de mero receptor para ser um emissor e produtor de informação na web.
Ao utilizar um podcast, o professor pode aliar informação e dinamismo às suas aulas. Mas antes de selecionar
uma das ferramentas disponíveis, será necessário que ele avalie e teste as facilidades e dificuldades que cada
uma delas pode apresentar. Após dar esse passo, o professor poderá disponibilizarmateriais didáticos,
documentários, entrevistas, explicações das suas aulas em formato áudio que poderão ser acessadas e ouvidas
pelos alunos a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, podendo ser baixada até mesmo para um dispositivo
móvel. O podcast permite que professores e alunos interajam sob a forma de comentários deixados no
aplicativo.
Para efetuar gravações não dependemos de muitos recursos para que elas fiquem com uma qualidade
satisfatória, basta que sejam gravadas em ambientes com pouco barulho. Quanto maior for a criatividade,
melhor será o resultado final. Por isso, se combinarmos outros efeitos de som às nossas gravações, elas ficarão
mais atrativas e contextualizadas.
Na Figura 1, exemplificamos o uso de podcasts na página do professor de tecnologias Gustavo Guanabara –
criador do GuanaCast.
Segundo BARCA et al. (2007) a utilização de podcasts em Educação pode trazer vantagens dentre as quais
destacaremos:
Maior interesse no acesso aos conteúdos devido a novidade trazida pela ferramenta.
Favorece os diferentes ritmos dos alunos para aprendizagem, pois eles poderão escutar várias vezes uma
gravação, podendo compreender melhor o conteúdo.
A possibilidade da aprendizagem fora do espaço escolar. Os alunos poderão escutar as aulas ou as explicações
dos conteúdos pelo celular em ônibus, em casa, na academia etc.
Se os alunos forem incentivados a gravar episódios aprenderão muito mais, pois terão uma maior preocupação
ao elaborar um bom texto e disponibilizar um material coerente para compartilhar com a turma.
Falar e ouvir constitui uma atividade de aprendizagem mais significativa do que o simples ato de ler,
coadunando com o universo multimídia o qual o aluno está inserido no seu dia a dia.
Os podcasts também podem ser uma alternativa para o ensino e aprendizagem e trazer benefícios aos alunos
que são deficientes visuais, pois permite que os mesmos tenham acesso às aulas através de gravações em
formato áudio. Que tal entrarmos no universo podcaster?
1. Introdução
A linguagem do vídeo responde à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta, cuja
comunicação resulta do encontro entre palavras, gestos e movimentos, distanciando-se do gênero do livro
didático, da linearidade das atividades da sala de aula e da rotina escolar. Os vídeos são dinâmicos, dirigem-se
antes à afetividade do que à razão. Para Moran:
O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens que interagem
superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua força. Nos atingem por todos os sentidos e de
todas as maneiras. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário), em
outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica com a audiovisual, aintuição
com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo,
para atingir posteriormente o racional.
O uso do vídeo não deve ser negligenciado, pela sua enorme capacidade de sensibilização e motivação dos
alunos.
Acreditamos no seu uso eficiente agregado à pedagogia de projetos levando-se em conta uma concepção de
currículo integrado, em que a utilização de vídeos, sendo esses integrados aos temas trabalhados, tornará a
aprendizagem mais significativa.
Para, ao desenvolver projetos no EAD, precisa-se conhecer o aluno. É importante levantar problemáticas
relacionadas com a realidade do aluno, cujas questões e temáticas em estudo partem do conhecimento que ele
traz de seu contexto e buscam desenvolver investigações para construir um conhecimento científico que ajude
este aluno a compreender o mundo e a conviver criticamente na sociedade. Assim, a partir da busca e da
organização de informações oriundas de distintas fontes e tecnologias, valoriza-se a articulação entre novas
formas de representação de conhecimentos por meio das mídias e respectivas formas de linguagem que
mobilizam pensamentos criativos, sentimentos e representações, contribuindo para a comunicação, a interação
entre pessoas e objetos de conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento de produções.
O recurso vídeo pode ser utilizado com muita propriedade na pedagogia de projetos. Os alunos podem estar
envolvidos em projetos de alguma disciplina cuja tarefa seja incluir anotações nos vídeos da TV Escola.
Conclui que os vídeos anotados podem modificar o planejamento pedagógico do professor e que essa
modificação trás diversas vantagens, como incentivar e intensificar o uso do vídeo como recurso educacional,
auxiliando a prática pedagógica do professor e complementando o aprendizado do aluno.
Para, o crescimento do fenômeno de vídeos baseados na Web, do qual o YouTube é um ícone, ampliou o
repositório de conteúdo livre que pode ser usado em EaD. Segundo ele, nunca antes foi tão fácil localizar,
produzir e distribuir vídeos online. Isso abre interessantes possibilidades para o ensino, o aprendizado e o
design de cursos, presenciais e à distância.
A possibilidade de se editar esses vídeos, incluindo anotações, balões de fala, pausa e links para outros vídeos,
pode ser de grande valia para o EAD, poiso aluno não será somente aquele que assiste ao vídeo, mas sim
aquele modifica o seu conteúdo.
2. Anotações no YouTube com os respectivos usos educacionais
É possível adicionar um retângulo de texto em cima da cena do vídeo. Além disso, é possível redimensionar o
tamanho do retângulo, mover o retângulo para qualquer local da tela e ainda adicionar um link para outro
vídeo ou consulta dentro do YouTube.
O aluno ou o professor poderá navegar entre os vídeos assim como ele faz com o texto em ferramentas de
hipertexto, tais como a Wikipédia.
Beth Shirley Pereira Aguiar
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