JORNAL DO SINEPE RJ
EDIçãO 113 - AbRIL/JuNhO 2013
JORNAL DO SINEPE RJ
Págs. 6 e 7
PRÊMIO PROFESSORDO ENSINO MÉDIO
SINEPE RJ lança prêmio para projetos de professoresdas áreas de Ciência e Tecnologia do Ensino Médio.
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ATUALIZE-SE
EDITORIAL
ESCOLA EM DESTAQU E
INTERDISCIPLINARIDAD E
FOCO NAS EXATAS
POLÍTICA
PRÊMIO
PRÓXIMAS PALESTR AS
EXPED IE NTEDI R ETORIA
SU PLENTES
SU PLENTES
CONSELHO CONSULTIVO
CONSELHO FISCAL
D ELEGAD OS REPR ESENTANTES JUNTO AO CONSELHO DA FENEP
D EPARTAMENTO DE EDUC. INCLUSIVA
DEPARTAMENTO DE EDUC. INFANTIL
DEPARTAMENTO DE ENSI NO FUNDAMENTAL E MÉDIO
DEPARTAMENTO DE EDUC. AMBIENTAL
Anna Lydia CollaresLuiz Henrique Mansur BarbosaRodrigo MocarzelCláudia CostaMartha Short Sônia Soares de Almeida
Novidades na Legislação
Inadimplência, não! É possível evitar
MiniempresaEducação Empreendedora
e aprendizado signinificativo
MEC vai lançar programapara formação de professores
Inspeção Escolar
SINEPE RJ lança prêmioProfessor do Ensino Médio
Práticas Pedagógicas Diferenciadas
Inês de Oliveira LeiteAntônio Cláudio Cavalcante da SilvaSônia Myrthes Philigret Baptista
Enilson de Freitas MedeirosAnne Ribeiro de Miranda GuimarãesTatiana Cury Paraízo
Cláudia CostaLuiz Henrique Mansur BarbosaComte BittencourtWanderley Costa
Helio Borges Monteiro NetoJerônimo Luiz da Silva BatistaGustavo de Alvarenga Paranhos
Anna Lydia CollaresCláudia CostaLuiz Henrique Mansur Barbosa
Cláudia Costa
Tatiana Cury Paraízo
Zélia O´Dwyer OliveiraMarcela Bittencourt
Marcelo Mocarzel
DI R ETORES REGIONAIS
Wladmir Castiglia - ItaboraíJorge Teixeira de Queiroz - Nova FriburgoCarlos José Machado - PetrópolisInês de Oliveira Leite - S. Pedro D´AldeiaAntônio Cláudio Cavalcante da Silva - TeresópolisSilvano José Martins - Três RiosElicéa da Silveira - Cabo FrioCarlos Alberto Machado - Rio Bonito
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Texto e diagramação: Julia Sinder Revisão: Maria Auxiliadora Gozzi Penna
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DELIBERAÇÃO CEE Nº 331, de 16 de outubro de 2012 – DO de 02 de maio de 2013 – Educação Profissio-nal Técnica de Nível Médio.
“Altera o inciso III do art. 21 da Delibe-ração CEE/RJ nº 316/2010, insere §§s 1º e 2º ao mesmo diploma legal e dá outras providências.”
PARECER CNE/CEB Nº 21, de 05 de dezembro de 2012 – DOU de 19 de março de 2013 – Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol.
“Solicita manifestação acerca do art. 64 da Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012, que trata dos ajustes dos calendários escolares em todo o período entre a abertura e o encerramento da Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol.”
PARECER CNE/CEB Nº 23, de 06 de dezembro de 2012 – DOU de 19 de março de 2013 – Educação Infantil.
“Reexame do Parecer CNE/CEB nº 8/2011, que trata da admissibilidade de períodos destinados a férias e a recesso em instituições de Educação Infantil."
PARECER CNE/CEB Nº 20, de 08 de novembro de 2012 – DOU de 04 de fevereiro de 2013 - Educação Profis-sional Técnica de Nível Médio.
“Consulta sobre a legitimidade da re-alização das atividades de vivência e prática profissional em ambientes de empresas de setor produtivo.”
AT UALIZE -SE
NOVIDADES NA LEGISLAÇÃO
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E DI TORIAL
INADIMPLÊNCIA, NÃO!É POSSÍVEL EVITARPOR Dra. Amanda Grossi
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Elaborar calendário com datas definidas para efetuar matrícula escolar, análise de documentos, formalização de contratos e seus desdobramentos.
Estipular multa, juros e correção monetária com atenção aos critérios estabelecidos pelo Código Civil e Código de Defesa do Consumidor e perda de bolsa de educação escolar em caso de inadimplemento.
Arrolar os documentos necessários para formalizar o contrato, incluindo o recibo de quitação anual de débitos previsto na Lei 12.007/2009 e comprovante de residência.
Não proceder à rematrícula do aluno inadimplente: negociar débito antes de findar o prazo para matrícula.
Previsão de prazo de inadimplemen-to para incluir devedor nos servi-ços de proteção ao crédito, tais como SPC e SERASA, com atenção a Lei 9.870/99: observar PRAZO DE 90 DIAS DE INADIMPLEMENTO.
Motivos para a Escola indeferir a matrícula: inadimplemento das mensalidades dos anos anteriores; não observância do calendário esco-lar (datas para renovação e efetiva-ção de matrícula), regimento escolar e cláusula prevista no contrato de prestação de serviços educacionais.
Observado inadimplemento por mais de 90 dias, enviar carta de cobrança por Correio, lembrando que as cartas deverão conter obriga-toriamente o endereço completo da Instituição de Ensino e CNPJ.
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E SCOLA E M DE STAQUE
MINIEMPRESAEDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
A proposta pedagógica se ba-seia no compromisso de formar profissionais competentes, éticos, responsáveis e cidadãos conscien-tes e participativos em prol da so-ciedade. Nesta perspectiva, o pro-jeto Miniempresa se destaca por desenvolver o perfil empreendedor e o protagonismo dos estudantes, visando sua formação integral.
O contexto de educação em-preendedora está cada vez mais evidente em nosso país, e desenvolver esse po-tencial nos alunos é es-sencial. A participação do jovem proporciona a oportunidade de apren-der, de construir conhe-cimento na prática, de desenvolver suas habi-lidades e competências e muito mais. O sucesso des-sa ação conjunta e empre-endedora no colégio se reflete nos prê-mios acumulados ao longo das suas três edições.
Em sua primeira Miniempresa (com a CoNforto – 2011), o CSRO recebeu os prêmios, dentre todas as instituições do projeto da Junior Achievement, de melhor Empreen-dedor (aluno salesiano Victor Hugo Mira), Terceira melhor rentabilida-de e melhor equipe empreendedora.
“É até difícil descrever a impor-tância dessa atividade para minha
formação pessoal e profissional. Fui eleito, na Assembleia Geral (2011) no CSRO, o melhor alu-no empreendedor, e essa já foi uma conquista incrível. Na XXV formatura de Miniempresas da Junior Achievement, fui eleito o melhor Achiever geral, dentre todas as escolas integrantes. Essa conquista me levou até Córdoba,
na Argentina, com tudo financia-do pelo projeto, onde participei de conferências, de novas simulações, conheci pessoas de diversos países e ouvi a experiência de empresários de grandes multinacionais. ”, contou o Victor Hugo.
A cada ciclo, afirma Rita Mateus, Adviser do Programa no CSRO, o projeto contribui para que os jo-vens integrantes e atuantes tenham a dimensão da vida corporativa. No projeto, eles vivenciam as metas, as responsabilidades e são capazes de
*Bianca Piquet é Bacharel em Comunicação Social com
pós em Marketing Educacional
POR Bianca Piquet*
compreender a dimensão do funcio-namento das áreas de uma empresa. “O maior desafio é cumprir prazos e planejar cada etapa da construção da empresa e todo o processo de fa-bricação do produto em paralelo às obrigações escolares. Em compen-sação, o maior ganho do grupo está em trabalhar junto, com o espírito de equipe e colaboração”, diz ela.
Para Vania C. Miranda, educado-ra salesiana, esse Projeto se destaca, pois o aluno aprende através do mé-todo Aprender-Fazendo. Em março de 2013, o CSRO celebrou o início de mais uma edição do Programa.
Alunos do Salesiano durante o Projeto Miniempresa
Alunos são premiados na Junior Achievement
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CAPA
A INTERDISCIPLINARIDADE E O APRENDIZADO SIGNIFICATIVOA interdisciplinaridade, um
tema debatido desde a criação da LDB no 5.692/71, cada vez ocupa um espaço maior nas escolas e tem sido mais presente no discurso e na prática dos professores. Isto porque a interação entre disciplinas teo-ricamente distintas proporciona uma nova postura frente ao conhe-cimento e estimula a compreensão da realidade, encarando o aluno de forma integral. Trazer um apren-dizado mais significativo é a meta de instituições de ensino que vêm adotando a prática da interdisci-plinaridade no cotidiano escolar. Entretanto, isso também tem sido um desafio para professores e coor-denadores, que precisam ter mui-to planejamento e motivação para trabalharem em equipe.
O objetivo da Catavento Espaço de Educação, que atua há 30 anos com o foco interdisciplinar, é jus-tamente sistematizar o ensino para que tenha relevância e faça sentido para os alunos. Sem abandonar as disciplinas e sempre cumprindo os parâmetros do MEC, a escola esti-mula que seus professores planejem ações interdisciplinares, promoven-do um conhecimento que traga para o aluno um saber mais amplo e fa-zendo com que ele atue, interaja e interfira no mundo que o cerca.
Professora do 3o e 4o anos da Catavento, Sandra Leal defende a prática da interdisciplinaridade. Para ela, as atividades com foco no conhecimento aplicável na vida tra-zem um aprendizado sólido e um interesse muito maior por parte dos alunos. “A partir do estudo de Ciên-cias sobre alimentos, por exemplo,
trabalhamos conceitos de alimen-tos naturais e industrializados em sala, promovemos um piquenique com frutas na área externa e, nesse momento, os alunos compartilha-ram o que trouxeram. Durante o lanche, observamos o clima ligado às frutas de determinadas estações, a temperatura, falamos sobre a agri-cultura dos alimentos, agrotóxicos, conservantes etc. Estimulado pelas atividades, um dos alunos trouxe um biscoito artesanal para a sala; todos comeram e trocaram a expe-riência da receita, momento em que observamos tipos de textos (receita) e matemática, com quantidades e medidas. A resposta dos alunos foi tão boa, que o trabalho foi se enri-quecendo, chegando até as famílias,
que reproduziram a receita do biscoi-to artesanal em casa, junto com os fi-lhos”, conta Sandra.
Andréa Pacheco, professora de História e Geografia do 3o e 4o anos, ressaltou a importância de se con-seguir interligar uma matéria com a outra, “desfazendo caixas” e esti-mulando o aprendizado. “Está tudo dentro do contexto. Hoje em dia, ter um caderno só para todas as matérias é possível, e não quer dizer que está tudo misturado; existe um cresci-mento dentro do conteúdo ministra-do, a construção do saber acontece ao longo do ano, de forma gradativa. Entretanto, o planejamento tem que ser flexível. Além do planejamento anual, estamos atentos aos interes-ses dos alunos a partir do que a esco-
Alunos da Catavento durante projeto interdisciplinar sobre alimentos
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A INTERDISCIPLINARIDADE E O APRENDIZADO SIGNIFICATIVO
"A partir do estudo de Ciências sobre ali-mentos, por exemplo,
trabalhamos conceitos de alimentos naturais e industrializados em sala, promovemos um piquenique com frutas na área externa e, nes-se momento, os alunos compartilharam o que
trouxeram."
Prof.a Sandra Leal
"la apresenta e nos aproveitamos da demanda deles para aprofundar o co-nhecimento”, ressalta a professora.
PLANEJAMENTO E TRABALHOEM EQUIPE
Romper com a prática segmen-tada e reprodutora de ensino tem mostrado excelentes resultados. Entretanto, isto requer também uma escola organizada em seu pla-nejamento anual e uma equipe muito integrada, que acredite nesse conceito.
O Miraflores, em Niterói, aposta
nessa ideia. Kátia Regina Antunes, coordenadora de Matemática do Maternal ao Ensino Médio da esco-la, diz que, primeiramente, é fun-damental que a direção acredite e invista em um trabalho integrado. “No Miraflores, temos encontros semanais e uma coordenação espe-cífica por área. É nesses momentos que planejamos as ações. A escola proporciona e estimula essa troca, além de investir continuamente na formação dos profissionais”, diz.
SIM, MATEMÁTICA E ARTES JUNTAS.
A Matemática, muitas vezes vista como vilã pelos alunos, encontra, em um ambiente interdisciplinar, maneiras de se tornar significativa, integradora e desafiadora. É assim que a coordenadora Kátia Antunes trabalha para despertar o interesse dos alunos na matéria, e foi no casamento en-tre Matemática e Ar-tes que ela encontrou boas saídas para que a sala de aula de Mate-mática se tornasse um ambiente de pesquisa, construção de conheci-mento e vivências inte-gradoras. Ao longo dos projetos, outras disci-plinas como História, Português e Geogra-fia são integradas de modo natural, possibi-litando a criação de um diálogo interdisciplinar permanente na escola
Trabalhos dos alunos do Miraflores
Miraflores.“Os exemplos do encontro entre Matemática e Arte são muitos. Bas-ta um breve olhar pela história da humanidade, para observarmos as inúmeras relações existentes entre essas duas importantes áreas do co-nhecimento. Muitos foram os artis-tas de diferentes tendências da Arte que utilizaram a Matemática na ela-boração de suas obras.” Exemplos não faltam: artistas como Da Vinci, Piet Mondrian e Salvador Dali tra-balharam a técnica de projetar, em uma tela plana, figura e ambientes em três dimensões com a noção de perspectiva.
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Anos depois, Picasso trouxe o Cubismo, um rompimento com as leis da perspectiva, e Escher traba-lhou efeitos surpreendentes através da Geometria.“Em 2007 e 2008, desenvolvemos, com alunos do 8° ano do Ensino Fundamental, projetos envolvendo as obras de Luiz Sacilotto e de ou-tros concretistas brasileiros. Estu-damos a vida e obra desse artista, procurando caracterizar o momen-to histórico, político e social de sua época. Passamos, então, a pesquisar o Movimento Concretista Brasilei-ro, do qual ele foi um dos represen-tantes, e a pesquisar sobre outros artistas que integravam esse movi-mento. Sacilotto foi o mais concre-to dos artistas concretos. No Brasil, o Concretismo penetrou não só na pintura e escultura, como também na poesia e arquitetura. Nesse mo-mento, nossos alunos foram convi-dados a conhecer os grandes poetas concretos - Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos - e suas criações, e depois elaboraram as suas próprias poesias concretas. Em outra etapa do projeto, foi feita
"Os exemplos do en-contro entre Matemá-tica e Arte são muitos. Basta um breve olhar
pela história da huma-nidade, para observar-mos as inúmeras rela-
ções existentes entre essas duas importantes
áreas do conhecimen-to. Muitos foram os
artistas de diferentes tendências da Arte que utilizaram a Matemá-
tica na elaboração de suas obras."
Prof.a Katia Antunes
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a análise e construção, com recortes e dobraduras de papel, de duas das esculturas de Sacilotto: Concreção 5816 e Concreção 5839. Neste mo-mento, os alunos puderam explorar vários conceitos matemáticos. Mui-tos outros trabalhos fizeram parte do projeto com esse grande artista brasileiro e com os outros concre-tistas brasileiros, nas diferentes dis-ciplinas.”
A interdisciplinaridade, apesar de ainda ser um grande desafio, é uma maneira de ensinar que tem trazido bons frutos e oferecido aos alunos a possibilidade de entender o mundo de forma holística em sua enorme rede de relações.
Alunos do Miraflores em ação
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CENÁRIO PE DAGÓGICO
POL Í T ICA
FOCO NAS EXATAS:MEC VAI LANÇAR PROGRAMA PARAINCENTIVAR FORMAÇÃO DE PROFESSORES
INSPEÇÃO ESCOLAR
POR Yara Aquino*
Brasília – Preocupado com a bai-xa procura por cursos superiores de licenciatura em física, química, ma-temática e biologia, o Ministério da Educação (MEC) elabora um progra-ma para, desde o ensino médio, atrair para essas áreas os estudantes que que-rem ser professores. A proposta, ainda em construção, prevê parceria com universidades e também a oferta de bolsas de auxílio, disse o ministro da Educação, Aloízio Mercadante.
“É preciso estimular a vocação de professor. Temos o problema salarial, de carreira, mas há também o proble-ma de despertar o interesse pela edu-cação desde cedo e valorizar quem tem esse interesse. Precisamos estimu-lar as ciências exatas, a demanda por
Comte Bittencourt (PPS), presiden-te da Comissão de Educação, disse em audiência do dia 29.05, na Assembleia Legislativa, que a Coordenação de Inspeção Escolar (Cdin) e o Conselho Estadual de Educação (CEE) devem trabalhar em conjunto para identificar e resolver os problemas ligados à auto-rização e à inspeção de instituições de
ensino superior nessas áreas é muito baixa”, disse o ministro, ao participar de audiência na Comissão de Educa-ção da Câmara dos Deputados.
De acordo com Mercadante, a proposta vai incluir várias estratégias para alcançar o objetivo de formar mais professores para o ensino das ciências exatas. “Vamos fazer um pro-grama para estimular desde o ensino médio, com bolsa, com parceria com as universidades, com laboratório, com cientista para dar palestras”.
O ministro citou, como exemplo da falta de interesse dos estudantes pelo magistério na área de exatas, a baixa procura por esses cursos na últi-ma edição do Sistema de Seleção Uni-ficada (Sisu), por meio do qual insti-
tuições públicas de educação superior oferecem vagas a participantes do Exa-me Nacional do Ensino Médio (Enem).
Dados do relatório Escassez de Pro-fessores no Ensino Médio: Soluções Es-truturais e Emergenciais, do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 2007, apontam que as áreas mais carentes de professores eram as de física e química, seguidas das de matemática e biologia.
Mercadante adiantou ainda que o ministério estuda lançar um grande edital de cultura nas escolas públicas e também a criação de uma universida-de das artes para aulas de música, cine-ma, teatro, dança e poesia. Essas ações deverão ser feitas em parceria com o Ministério da Cultura.
ensino no estado.Para ele, é necessária a observância
da inspeção escolar para o cumprimen-to das normas, através de um olhar técnico, e com espírito de colaboração, sem perder de vista a autonomia das instituições. Lembrou, ainda, que é autor de um projeto de lei que res-ponsabiliza os gestores de escolas
em caso de irregularidades.Já o Coordenador do Cdin, Ales-
sandro Sathler, disse que o grande pro-blema da rede privada de ensino é o desconhecimento dos gestores sobre as normas de funcionamento. E ressaltou a importância de investimento na for-mação dos inspetores e na averiguação da regularidade das escolas.
*Yara Aquino é jornalista
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ACONTE CE
SINEPE RJ LANÇA PRÊMIO PROFESSORDO ENSINO MÉDIO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIFERENCIADAS
O que seria dos médicos, juízes, jornalistas, artistas ou empresá-rios não fossem seus professores? Por trás de todos nós, existiu uma escola, com profissionais compro-metidos em nos oferecer educação de qualidade, além de contribuir para nos tornarmos cidadãos. O SI-NEPE RJ valoriza os profissionais da educação. Por isso, faremos, em outubro, o Prêmio Professor Ensino Médio, que este ano contemplará as áreas de Ciências e Tecnologia. Para Martha Short, Diretora Adminis-trativa do SINEPE RJ, “a intenção de todos os educadores deve se voltar para o aperfeiçoamento e a qualifi-cação da equipe docente, levando ao respeito e reconhecimento da sociedade. Consequentemente, a educação terá o olhar e a atenção que merecem. O Ensino Médio é a etapa da educação merecedora da nossa atenção por sua importância cada vez maior na transição para o
ensino superior ou seu caráter de terminalidade para tantos jovens”.
Profissionais de Matemática, Fí-sica, Química, Biologia e Informá-tica que atuam no Ensino Médio de qualquer escola particular do Esta-do do Rio de Janeiro poderão inscre-ver seus trabalhos. Para avaliar os projetos, convocamos uma banca de profissionais renomados nessas áreas, e os prêmios para cada dis-ciplina serão: Notebooks, para os primeiros lugares; Tablets, para os segundos lugares; e uma assinatura anual de revista do setor educacio-nal, mais um ano de gratuidade nas atividades oferecidas pelo SINEPE RJ, para os terceiros lugares.
Se você é professor de algu-ma dessas disciplinas, inscreva-se, mostre seu trabalho, e, assim, pode-remos divulgar interessantes prá-ticas pedagógicas idealizadas por professores nas salas de aula.
O primeiro guia brasileiro completo sobre o assunto para pais e professores.
Como diagnosticar e tratar. De Gustavo Teixeira, autor de
Manual Antibullying e Desatentos e Hiperativos.
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DETALHES DA PREMIAÇÃO
fiqueatento!
Quem pode se inscrever: Professores de Matemática, Física, Química, Biologia e Informática de escolas particulares doEstado do Rio de Janeiro.
Inscrições e Regulamento: De 20 de junho a 15 de setembro no site: www.sineperj.org.br.
Data da Premiação: 18 de outubro .
Premiação: Serão premiados três candidatos de cada disciplina a partir da avaliação da banca .
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P R ÁT I CAS PE DAGÓGICAS DIFERENCIADAS
FIDELIZAÇÃO E CAPTAÇÃODE ALUNOS
Sabemos que de 88 a 90% da ima-gem de uma escola se constroem a par-tir de depoimentos de alunos, de ami-gos, de parentes. Os outros 10 a 12% são consequência de propaganda. Im-porta conhecer o que os alunos dizem e “passam” sobre a escola que frequen-tam. E, de outro lado, dimensionar, de forma mais relativa, o que é colocado nos folhetos, nos outdoors ou outros veículos.
Toda escola constrói o seu Projeto Político Pedagógico – o PPP -, e, nele, estão expressas as suas crenças e uto-pias no campo da educação. A equipe gestora da escola, os professores, o pes-soal técnico e administrativo, as famí-lias, todos, enfim, precisam conhecer o
Projeto e, principalmente, sintonizar com as propostas nele contidas, pois ele identifica a sua escola. Na escola, ninguém está “levantando paredes”; todos, em conjunto, estão “construin-do uma catedral”. O PPP deve ser fruto de construção participativa e coletiva ou, pelo menos, de conhecimento e reflexão conjuntos, para tornar-se um referencial de todas as iniciativas.
Significativa importância para a fi-delização dos alunos e para a captação de alunos novos é o “clima” que reina na instituição. Ele é feito de múltiplos fatores, tais como, a atenção dada a to-dos, o atendimento e outros mais. São eles que criam o “clima educacional” necessário para uma boa escola. Afi-nal, todos são parceiros na construção de um mesmo projeto, todos os dias.
Fator de grandes resultados na fi-delização dos alunos é a relação entre
o conhecimento e o afeto no ato de educar. Para o aluno, muitas vezes, a escola é o que é a sua sala de aula: professores competentes no desen-volvimento do processo de aprendi-zagem, professores exigentes e com-preensivos. Professores que sabem aliar firmeza e afeto em sua presença e atuação com os alunos.
Quem trabalha com crianças e adolescentes, como no caso da escola de educação básica, precisa gostar do que faz e precisa gostar de crianças e adolescentes. E é o dedicar-se à educa-ção na escola que renova o ânimo ne-cessário para cumprir as suas tarefas, muitas vezes difíceis e desafiadoras, mas sempre empolgantes, porque se vê ajudando a construir pessoas me-lhores, a construir uma sociedade mais justa, solidária e humanizadora.
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No mês de agosto, o SINEPE RJ oferecerá um encontro com o tema Fidelização e Captação de Alunos – o Futuro de sua Escola. Neste artigo, pretendo levantar alguns pontos, convidando o leitor a uma prévia reflexão a respeito.
POR Prof. Antônio Puhl
PRÓXIMAS PALESTRAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIFERENCIADAS
07 agosto
21 agosto
04 setembro
25 setembro
18 outubro
30 outubro
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Importância da escola, família e profissionais no processo de inclusão
Fidelização e captação de clientes
Educação Financeira (Ed. Infantil e Ens. Médio)
Workshop Matrículas
Prêmio Professor ensino médio
Que tipo de mensageiro é você, professor? Sua palavra ressignifica?"
Com Soraya Jordão
Com Prof. Antônio Puhl e Profa. Ana Paula F. Mendes
Com Álvaro Modernel e Silvana Lunes
Com Dra. Ana Cecília Cardoso e José Lacerda Cardoso
Com Leonila Murinelly
Saiba mais: sineperj.org.br