Ambas se desenvolveram antes à consolidação da ciência econômica, nos séculos XVI e XVII.
O mundo europeu passava por várias transformações. ◦ No campo político.
Absolutismo monárquico(1) delineava-se em vários cantos do continente, encerrando um longo período de descentralização do poder (feudalismo (2)), o qual passou a concentrar-se nas mãos de um soberano (monarca).
◦ No século XVI, iniciou-se a expansão marítimo-colonial, liderada pelos países da península Ibérica: Portugal e Espanha.
◦ Logo em seguida, acompanhadas pela: Inglaterra e a França. ◦ Foi nesse contexto que surgiu a corrente mercantilista, preocupada em explicar a nova
realidade que se abria para os europeus.
(1) Absolutismo é o nome dado ao sistema político e administrativo que predominou nos países da Europa na época do denominado “Antigo Regime” - séculos XVI e XVIII).
Sistema de governo que centralizava a política nas mãos do rei, podendo exercer o máximo de seu poder, de forma indiscriminada, sem interferência da igreja nem dos senhores locais. O monarca interferia em assuntos religiosos, em alguns casos controlando o clero de seu país.Ocorreu na maioria das regiões da Europa. Foi a transformação do sistema anterior feudalismo (poder descentralizado).
Auxiliado pela classe burguesa, os comerciantes e financistas classe exclusivamente parasitária, que visavam vantagens econômicas, como por exemplo o fim de diversos impostos e taxas existentes em regiões de um mesmo país em mãos de líderes regionais diferentes. Com esta finalidade os negociantes financiariam os diversos projetos do monarca, e em troca, conseguiriam participações substanciais nos negócios do Estado.
Note-se que absolutismo e despotismo, apesar de similares, diferem pelo fato de o absolutismo ter uma base teórica (Jean Bodin, Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel) e o despotismo ser uma espécie de corrupção do absolutismo, onde o monarca age deliberadamente sem qualquer preocupação teórica, social, política ou religiosa.
(2) O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros.
Objetivo enriquecer uma nação. Com o comércio.
◦ intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor (a moeda)
◦ na prática conduziria o país a acumular riquezas e ao sucesso. ◦ Para garantir o lucro, os países adotaram medidas
protecionistas(1), visando manter sua balança comercial positiva (quando as exportações superam as importações).
◦ As relações econômicas entre metrópoles e colônias consagraram-se através do Pacto Colonial(2) que estabelecia regras de exclusividade. (1) teoria que propõe um conjunto de medidas que favorecem as
atividades econômicas internas em detrimento da concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou menor grau e é bastante difundida pelo mundo. Essa política é oposta ao livre comércio, onde as barreiras governamentais
ao comércio e circulação de capitais são mantidos a um mínimo. Nos últimos anos, tornou-se alinhado com antiglobalização. Termo refere-se a políticas ou doutrinas que protegem as empresas e os trabalhadores dentro de um país, restringindo ou regulando o comércio com nações estrangeiras.
◦ (2) O Pacto Colonial, ou Comércio Exclusivo com a Metrópole, era um sistema de leis e normas que as metrópoles empunhavam às suas colônias durante o período colonial.
◦ metrópoles seriam os países que se beneficiavam dos produtos e da atividade econômica de pequenos territórios, que seriam as Colônias.
◦ as leis introduzidas no Pacto tinham como objetivo principal garantir que as atividades econômicas das colônias gerassem lucros para a metrópole, e que também, as colônias teriam que comprar e vender produtos somente para a metrópole, impedindo o mercado internacional.
◦ Por exemplo: no Brasil, somente portugueses poderiam praticar o comércio e, no mesmo sentido, os brasileiros somente poderiam vender sua produção (agrícola, predominantemente) para Portugal.
Qualquer atividade comercial que desrespeitasse esses moldes seria considerada contrabando, sujeitando seus praticantes a uma determinada pena.
Ao mesmo tempo, estimulava-se que as colônias vendessem o máximo possível para suas respectivas metrópoles, a fim de que estas pudessem revender com lucro para outras nações.
Outra característica importante do mercantilismo foi o metalismo. ◦ em tese, o país que detivesse mais ouro, prata e
outros metais preciosos seria, na mesma proporção, o mais rico.
Portugal e Espanha dedicaram suas economias intensamente à mineração, o que, no entanto, lhes trouxe uma série de prejuízos.
A corrente fisiocrata
◦ palavra que se origina do termo grego physis
segundo os filósofos pré-socráticos, é a matéria o fundamento eterno de todas as coisas e
confere unidade e permanência ao Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e
transitório.
desenvolveu-se a partir do século XVII na França
Estabeleceu, diferentemente da corrente mercantilista, que a riqueza advém
da natureza.
Segundo esse raciocínio, a agricultura seria a principal atividade econômica,
acima da indústria.
◦ Por exemplo: ao plantarmos e irrigarmos uma semente, após certo tempo, ela se
desenvolve e, quando a nova planta alcança um estágio de amadurecimento, pode-se
colher seus frutos para subsistência ou aproveitar sua madeira em alguma técnica.
Essa noção, por mais natural que possa parecer, revela-se um pouco ingênua, por uma série de
motivos. Principalmente porque ignora quase que por completo a questão da produtividade
agrícola. É fácil perceber que, utilizando recursos tecnológicos como insumos e fertilizantes
obtidos da atividade industrial, tal produtividade aumenta consideravelmente.
Adam Smith (1723-1790)
O escocês, foi amplamente influenciado pelos fisiocratas.
◦ conviveu com expoentes desta corrente como os franceses François Quesnay e Turgot (que também exerceram, em períodos distintos, o cargo de ministro das finanças do Estado absolutista francês).
◦ Entretanto, ele já julgava que não só a agricultura teria um importante papel a desempenhar na economia, mas também a indústria e o comércio.
◦ A primeira Revolução Industrial foi acompanhada de perto por Adam Smith, que, devido ao fato de perceber as várias mudanças implicadas no sistema econômico capitalista graças a essa nova situação histórica, conseguiu elaborar de forma original uma teoria que abriu os precedentes para a consolidação do estudo econômico como verdadeira ciência, calcada na observação e interpretação da realidade.
Obra mais importante, A Riqueza das Nações.
◦ Smith preocupa-se em responder estas três perguntas:
1. Que fatores são responsáveis pelo crescimento humano?
2. Se o homem é egoísta por natureza, por que a sociedade não acaba, isto é, não se desagrega?
3. Para onde caminha a sociedade?
Quanto à primeira indagação, entende que o crescimento econômico e a prosperidade dos países advêm do trabalho humano, cujo desempenho estaria condicionado por duas variáveis:
◦ a divisão de tarefas e a
◦ proporção de trabalhadores produtivos em relação aos improdutivos.
O papel da divisão de tarefas é elucidado a partir do clássico exemplo da fabricação de alfinetes, cujo método já possuía uma sistematização no século XVIII. Tal divisão tem como fundamento o princípio de que, quando etapas separadas de um processo são delegadas a várias pessoas, que as executam com rapidez e destreza, a produtividade final será bem maior, comparando-se ao desempenho de apenas uma pessoa realizando todas as etapas do mesmo processo.
Smith, adotava um comportamento liberal, apoiando o não intervencionismo por acreditar que este último seja prejudicial.
Em sua obra, a desigualdade é encarada como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento.
Atividade imprescindível para que as pessoas não fiquem inertes, buscando melhorar suas condições de vida.
Para ele o problema justiça social e da equidade poderia ser resolvido por meio do progresso econômico
Segundo Smith, a riqueza das nações cresceria somente se os homens não a inibissem por meio de seus governos, interferindo na economia e impedindo-a de desfrutar das vantagens oferecidas pelo sistema competitivo ( não intervencionismo)
Sua maior contribuição a Teoria da Mão Invisível ◦ Teoria: todos aplicam seu capital para que este
renda o mais possível.
Ao fazer isso, não se leva em conta o interesse geral da comunidade, mais sim o particular.
Ele defende que, ao promover o interesse pessoal, o individuo acaba ajudando na conquista do interesse coletivo. ◦ Não pela atitude benevolente, mas, pelo egoísmo.
(vantagem no retorno do investimento maior do que a intenção de ajudar o coletivo)
Sua estratégia seria: ◦ promovendo o interesse pessoal, o individuo acaba
ajudando na conquista do interesse coletivo.
É nesse caminho, em busca dos próprios interesses, que o homem é conduzido e guiado por uma espécie de mão invisível.
O Estado ◦ Deve desempenhar três funções: Manter a segurança;
Administrar a justiça;
Cuidar de algumas instituições públicas.
◦ A intervenção estatal em outros setores seria inútil. ◦ Para ele a liberdade deveria ser perseguida pela
sociedade, ainda que implicasse em desigualdade. ◦ Por isso é conhecido como pai da Economia Liberal. ◦ Ele dividiu o progresso em três etapas: Caça e pastorícias pré-feudais.
A pastorícia é um ramo da agricultura que trata da criação de gado, a pecuária, ou seja, a criação, manutenção e utilização de animais como camelos, cabras, vacas, lhamas e ovelhas. Pode ter uma característica móvel, em que os rebanhos são conduzidos em busca de pastos e água.
Sociedade agrícola,
Sociedade comercial.
◦ Acreditava que após atingido o crescimento comercial, só restaria um passo, a divisão do trabalho.
A Teoria do valor. ◦ Intimamente ligado ao trabalho, e se embasa no
reconhecimento de que, em todas as sociedades, o processo produtivo pode ser reduzido a uma série de esforços humanos.
Para a teoria trabalho é considerado dinheiro.
Considera que para qualquer mercadoria ter valor deve resultar do trabalho humano.
Nessas direção, o preço desse produto seria a soma de três componentes :
Salários
Lucros
Alugueis.
◦ Smith distinguiu o preço de mercado do preço natural. Preço de mercado.
o verdadeiro preço da mercadoria. Determinada pela força da oferta e procura.
Preço natural.
O preço é suficiente apenas para dar lucro.
Relação entre os dois.
Para ele, o preço natural é o preço de equilíbrio determinado pelos custos de produção, mas estabelecidos pelas forças da oferta e da procura
◦ Pontos fracos:
Os três componentes do preço, são eles próprios preços ou derivam destes.
Não dá para explicar os preços em geral por uma teoria que os define a partir de outros preços.
Smith afirmava que o valor de uso e o valor de troca não estão sistematicamente relacionados.
O segundo ponto fraco
Levar a conclusões sobre o poder aquisitivo da moeda sem mencionar os valores relativos de mercadorias distintas.
Considerando que a melhor medida de valor em uma troca é a quantidade de trabalho contida numa mercadoria.
Como o trabalho exerce um papel fundamental no processo de enriquecimento, ele defendia que o valor de troca deveria ser igual ao salário.
Embora se tenha verificado que o valor de troca é diferente do preço.
Portanto o preço não pode ser apelas pelo valor do trabalho contido na mercadoria, mas compreender salário, o lucro do capital e a renda.
Teoria da Repartição do Rendimento ◦ O rendimento é a soma dos salários com os lucros
e as rendas.
Salário na produção.
deve ser o mínimo para a subsistência.
Variando conforme expansão ou retração da econômica.
Salário não relacionados a produção.
O trabalho não produtivo é impossível de ser vendido.
Busca fornecer à teoria econômica uma explicação para a distribuição do excedente entre as diversas classes sociais. ◦ Preocupação não havia sido abordada por Adam
Smith.
Além disso, ele formalizará muitos conceitos econômicos, conquistando o papel de maior influente entre os clássicos. ◦ Dentre sua vasta produção, é importante estudar as
seguintes construções:
a teoria do valor e a
teoria das vantagens comparativas.
Estabelece que o produto ou a mercadoria valem exatamente a quantidade de trabalho nestes incorporada. a soma de trabalho mediato e imediato.
◦ Sua significação na realidade se estabelece da seguinte maneira:
se uma mercadoria for produzida pelo emprego de uma máquina e um trabalhador, entram no cálculo do valor da mercadoria tanto o custo em trabalho do trabalhador (gasto imediato) como o custo do trabalho incorporado à máquina (gasto mediato).
Isto, entretanto, não explica os preços de determinado produto no mercado, uma vez que eles também oscilam de acordo com sua oferta e procura.
Estabelece que o comércio entre nações que se especializam na produção dos itens para os quais estão mais aparelhadas é benéfico para todas as partes. ◦ exemplo, podemos citar o câmbio entre Portugal
(vinhos) e Inglaterra (tecidos): a troca de excedentes entre esses países manteria
suas economias funcionando e gerando recursos para que se melhorasse a sua especialização.
◦ Esse argumento foi uma poderosa arma nas mãos dos adeptos do livre comércio. Contudo, já no século XX, foi alvo de críticas CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina da
ONU) e de Raul Prebisch(3), uma vez que possibilitaria a deterioração dos termos de troca, favorecendo a parte cujo sistema de produção seria comparativamente mais eficiente.
(3) Foi o mais destacado intelectual da CEPAL, tendo iniciado a linha estruturalista do pensamento econômico.
Contemporâneo de David Ricardo ◦ sua literatura foi largamente influenciada pelos
acontecimentos de seu tempo: Revolução Industrial, a Revolução Francesa e as guerras
napoleônicas.
◦ Seu Ensaio sobre o princípio da população enuncia que a causa de todos os males sociais está na
fertilidade humana, sendo a guerra e as epidemias ferramentas de controle do aumento populacional
que tenderia à derrocada da civilização.
É necessário dizer que essa concepção, embora supostamente encontrasse amparo na época em que foi elaborada, foi desmentida, dentre outros fatores, pelos recentes avanços tecnológicos na agricultura, cuja produção, a partir da Revolução Verde(4), nunca foi tão alta e capaz de sustentar as populações humanas.
(4) Revolução Verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos durante as décadas de 60 e 70. É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio da alteração genética de sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de manejo.
Malthus também preocupou-se com o problema da superprodução, por não acreditar na concepção liberal dominante na época ◦ de que “para cada oferta haveria uma demanda” (lei de Say).
A lei de Say, do francês Jean-Baptiste Say também conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da preservação do poder de compra, decorre do modelo que mantém oferta e demanda em identidade.
◦ Uma solução sugerida para esse dilema foi o aumento da demanda por bens de consumo, isto é, do papel das camadas consumidoras de produtos úteis e empregados nas mais diversas áreas do dia-a-dia.
◦ Essa sugestão foi posteriormente aproveitada por John Keynes, já no século XX.
Enquanto os clássicos (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus e Karl Marx) estudaram as relações de produção que surgiam entre indivíduos, o enfoque da escola neoclássica ou marginalista foi bem outro:
◦ as relações que se estabelecem entre a produção material e seres humanos.
A preocupação principal dos teóricos que a desenvolveram
◦ William Jevons, Carl Menger e Léon Walras
foi a otimização dos recursos entre fins alternativos (oferta = demanda), que culminou na formulação das ideias: de escassez e acréscimos marginais.
◦ Custo Marginal (Cmg) corresponde ao acréscimo dos custos totais de produção quando se aumenta a quantidade produzida em uma unidade.
Além disso, elaboraram-se os conceitos de utilidade total e utilidade marginal, relacionados ao valor possuído por determinado produto.
A utilidade total representa uma tendência progressiva, mas tendente a um estado de equilíbrio;por sua vez, a utilidade marginal é concebida como supérflua e, neste sentido, é propensa a decair.
Em termos mais concretos: a utilidade total corresponderia à frase “sempre é útil um carro a mais”, enquanto a utilidade marginal satisfaria a seguinte proposição: “o segundo carro é menos útil que o primeiro”.
Para Lei da utilidade marginal . ◦ A utilidade total de um bem cresce quando se
consome maiores quantidades dele, mas seu incremento da utilidade marginal é cada vez menor.
◦ O consumidor tem satisfação com um bem, mas a unidade seguinte já não lhe proporciona tanto prazer como a anterior.
O chamado paradoxo da água e do diamante ilustra a importância do conceito de utilidade marginal. Por que a água, mais necessária é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço tão elevado?
Ocorre que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto o diamante, por ser escasso, tem grande utilidade marginal.
Em 1929, a Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque gerou uma crise econômica sem precedentes. ◦ Houve uma elevação dramática do desemprego e a maioria das tentativas de
remediar os efeitos nefastos se mostraram infrutíferos a princípio. ◦ Tais medidas partiam da Lei de Say,
a qual afirmava que o processo de produção capitalista é um processo de geração de rendas, de modo que toda a oferta gerava a sua demanda.
Contudo, os fatos não correspondiam à realidade. As medidas do New Deal
◦ (novo acordo com o objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana, e assistir aos prejudicados pela Grande Depressão)
Implementadas nos Estados Unidos a partir de 1932 pelo Presidente Roosevelt começavam a ter resultado, mas ainda assim, careciam de base ou explicação teórica.
Os sindicatos começam a romper a lei da oferta e da demanda no mercado de trabalho, na medida em que não permitem mais a queda dos salários em termos nominais. Constatou-se que a concorrência perfeita era, em realidade, um modelo distante da realidade.
Neste contexto, em 1936, John Maynard Keynes (1883-1946) publicou a sua Teoria Geral da Moeda e dos Juros.
Keynes parte do pressuposto de que os problemas do desemprego e da distribuição desigual de renda pode ser eliminados por meio de Estado.
Para tanto, rebate a lei de Say. ◦ argumenta que a demanda efetiva era composta de bens
de consumo e também de bens de investimento. A teoria de Keynes é baseada no principio de que os
consumidores alocam as proporções de seus gastos em consumo e poupança em função da renda. Quanto maior a renda, maior a percentagem da renda poupada. Assim se a renda agregada aumenta, em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente.
◦ Como este se sujeita às expectativas, logo a instabilidade do investimento explica a instabilidade do capitalismo.
◦ Logo, a formulação do Princípio da Demanda Efetiva corresponde à negação da lei de Say.
◦ Gastos em consumo e investimento fomentariam a demanda, a qual, em seu turno, determinaria a produção. A demanda efetiva corresponderia, também, ao que se espera seja gasto em consumo e investimento.
As propostas do Keynesianismo tiveram um enorme impacto no século XX. Também chamado de neoliberalismo ◦ as políticas keynesianas tiveram um papel
fundamental na consolidação do Estado do Bem-Estar Social e amenizaram significativamente as crises até os anos 1970.
◦ A intervenção do Estado na economia, antes relegada a um papel meramente secundário e circunstancial, assume destaque na vida econômica dos países e a política econômica sobre ao centro das atenções, explicitando os fins corretivos a serem perseguidos mediante “distorções” impostas ao livre funcionamento do mercado.