Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Materiais de Construção Civil III
25/07/16
Material Profª. Heloisa Fuganti Campos 1
Materiais de Construção Civil III
MATERIAIS E TÉCNICAS PARA REPARO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos
SETOR DE TECNOLOGIAUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
2016
Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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PLANEJAMENTO
1. INTRODUÇÃO
• Durabilidade das estruturas de concreto armado;
• Patologia na construção civil;
• Principais manifestações patológicas – Revisão.
2. TÉCNICAS DE REPARO
• Preparação da superfície;
• Polimento;
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• Tratamento superficial:Ø Argamassas
ü Argamassa de cimento e areia;ü Argamassa com polímero;ü Argamassa epoxídica;ü Argamassa projetada;
Ø Concreto;Ø Graute.
• Reforços de estruturas de concreto:Ø Encamisamento;Ø Protensão externa;Ø Reforço com chapas e perfis metálicos;Ø Polímeros Reforçado com Fibras.
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3. SISTEMAS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL•Formadores de película;
•Bloqueadores de poros;
•Hidrofugantes de superfície.
4. TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPAROS EPROTEÇÕES DE ESTRUTURAS•Reparo tradicional;
•Proteção catódica;
•Extração de cloretos;
•Realcalinização.
PLANEJAMENTO
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CONCRETO: MATERIAL + UTILIZADO EM CONSTRUÇÕES
MATERIAL INSTÁVEL AO LONGO DO TEMPO
DETERIORAÇÃO
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• Concreto: Instável ao longo do tempo à Alteração das suaspropriedades físicas e químicas;
• Deterioração: Consequências destes processos dealteração que venham a comprometer o desempenho deuma estrutura, ou material;
• Agentes de deterioração: Elementos agressores.
FONTE: SOUZA e RIPPER,1998.
Conhecimento da vida útil e da curva dedeterioração de cada material à Fatores defundamental importância para orçamentos de obra!
INTRODUÇÃO
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• Capacidade da estrutura resistir às influênciasambientais previstas e definidas em conjunto peloautor do projeto estrutural e o contratante, noinício dos trabalhos de elaboração do projeto.
DURABILIDADE
FONTE: NBR 6118:2014.
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que:
Sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em
projeto:
Conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil.
DURABILIDADE
INTRODUÇÃO
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• Período efetivo de tempo durante o qual uma estruturaou qualquer de seus componentes satisfazem osrequisitos de desempenho do projeto, sem açõesimprevistas de manutenção ou reparo.
• Período durante o qual as suas propriedadespermanecem além dos limites mínimos especificados.
VIDA ÚTIL
FONTE: SOUZA e RIPPER,1998.
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• Comportamento em serviço de cada produto, aolongo da vida útil, e a sua medida relativaespelhará, sempre, o resultado do trabalhodesenvolvido nas etapas de projeto, construção emanutenção.
DESEMPENHO
FONTE: SOUZA e RIPPER,1998.
INTRODUÇÃO
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• Projetistas: Estabelecer a Vida Útil de Projeto (VUP) de cadasistema;
• É um parâmetro, estabelecido pelo meio técnico, que indica operíodo de tempo em que os requisitos mínimos de desempenho(indicados pela Norma) devem ser atendidos pela edificação,supondo a correta manutenção;
• O projeto deve especificar o valor teórico da Vida Útil de Projeto(VUP) previsto para cada um dos sistemas que o compõem, nãoinferior ao limite.
NBR 15575: 2013 - REQUISITOS DE DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• NBR 15575:2013 à As leis dão força obrigatória às NormasTécnicas ou estabelecem consequências para o seudescumprimento.
• Consequências do descumprimento:
Ø Rejeição do produto;Ø Abatimento do preço / indenização / dano moral;Ø Obrigação de fazer troca/reparos;Ø Multa (Procons) – cobrança executiva; Ø Reflexos na esfera criminal (Normas de segurança).
NBR 15575: 2013 - REQUISITOS DE DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
INTRODUÇÃO
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FONTE: NBR 15575:2013.
NBR 15575: 2013 - REQUISITOS DE DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
Patologia na construção civil: Ciência que estuda os sintomas, os mecanismos, a origem e as causas de anomalias nas
estruturas.
ØManifestações patológicas: Sintomas – trincas e fissuras, manchas, destacamentos, desagregação do concreto, corrosão de armaduras, eflorescências, etc.
ØMecanismo: Processo que levou à anomalia, com origem no momento do surgimento da irregularidade e com um agente causador, dependendo do tipo de manifestação detectada.
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PATOLOGIA É UMA CIÊNCIA
O SINTOMA É A MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA!
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICASProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• Os fenômenos patológicos, geralmente, apresentammanifestação externa característica, a partir da qual se podededuzir a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenosenvolvidos.
CORROSÃO EFLORESCÊNCIA BOLHAS
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DURABILIDADE SUSTENTABILIDADE
ü Manifestações patológicas: Interferem na durabilidade das estruturas à Caminha paralelamente com a sustentabilidade;
ü A preocupação com anomalias nas estruturas leva a estruturas mais duráveis e, consequentemente a um desenvolvimento sustentável!
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• Durabilidade das estruturas de concreto é afetada pelaagressividade do ambiente, que está relacionada às açõesfísicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto.
Classe de agressividade
ambientalAgressividade
Classificação geral do tipo de ambiente para efeito do
projeto
Risco de deterioração da
estrutura
I Fraca Rural/ Submersa Insignificante
II Moderada Urbana*** Pequeno
III Forte Marinha* / Industrial** Grande
IV Muito forteIndustrial**** / Respingos
de maréElevado
FONTE: Adaptado de NBR 6118: 2014.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
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Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto:
a)Lixiviação: Por ação de águas puras, carbônicas agressivasou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratadosda pasta de cimento;
b)Expansão por ação de águas e solos que contenham ouestejam contaminados com sulfatos;
c)Expansão por ação das reações entre os álcalis do cimentoe certos agregados reativos;
d)Agregados contaminados.
FONTE: NBR 6118:2014.
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Mecanismos preponderantes de deterioração relativos àarmadura:a) Despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gáscarbônico da atmosfera;b) Despassivação por elevado teor de cloreto.
Mecanismos de deterioração da estrutura propriamentedita:a) São todos aqueles relacionados às ações mecânicas,movimentações de origem térmica, impactos, retração,fluência e relaxação.
FONTE: NBR 6118:2014.
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
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CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
• Fenômeno que apresenta maior índice de ocorrência nas estruturas de concreto;
• Pode reduzir significativamente a vida útil das mesmas.
FONTE: HELENE, 1993; MEHTA e MONTEIRO, 2008.
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• Fenômeno de natureza eletroquímica que pode ser acelerado pela presença de agentes químicos externos ou internos ao concreto;
• Corrosão eletroquímica = Corrosão em meio aquoso;
• Necessidade da presença de água no estado líquido;
• Forma uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície metálica.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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• Para que ocorra corrosão eletroquímica, são necessárias:
DDP – ELETRÓLITO – CONEXÃO ELÉTRICA
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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Elementos fundamentais:
•Área anódica: Metal que perde ou cede elétrons - Superfícieonde ocorre a corrosão (oxidação);
•Área catódica: Metal que recebe os elétrons - Superfícieprotegida onde não há corrosão (reações de redução);
•Eletrólito: Solução condutora – envolve as áreas anódica ecatódica (em geral solução de água c/ ácidos ou bases);
• Ligação elétrica entre as áreas anódica e a catódica.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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PROFESSORES JOSÉ MARQUES FILHO E JOSÉ FREITAS JR.
corrosão
Existindo os elementos fundamentais, a corrosãoocorre quando há a diferença de potencial (ddp)
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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• O mecanismo de corrosão pode ser representado segundo ummodelo proposto por Tuutti (1982):
• Iniciação: Intervalo de tempo para que os diversos agentes penetrem pelo cobrimento do
concreto até atingir as armaduras;
• Propagação: Acontece a dissolução do ferro (oxidação) dando origem aos produtos de
corrosão.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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• Concreto armado à Meio altamente alcalino, protege o açodo processo de corrosão devido à presença de uma películaprotetora de caráter passivo;
• Alcalinidade no interior do concreto à Fase líquida nosseus poros que contém hidroxilas oriundas da ionização doshidróxidos de cálcio, sódio e potássio.
FONTE: HELENE, 1993; ANDRADE, 1997; MEHTA E MONTEIRO, 2008.
Concreto à Meio básico que protege aarmadura do fenômeno da corrosãomesmo em idades avançadas.
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• Então, como inicia a corrosão?
• ÍONS CLORETO: Presença de uma quantidade suficientede íons cloreto, que podem estar presentes na atmosferaem ambientes marinhos e industriais, ou nos componentesdo próprio concreto;
• DIMINUIÇÃO DA ALCALINIDADE DO CONCRETO:Reações de carbonatação ou mesmo devido à penetraçãode substâncias ácidas.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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Os principais mecanismos de despassivação dasarmaduras:
• Carbonatação
• Penetração de íons cloretos
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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• Em superfícies expostas, a alta alcalinidade o hidróxido decálcio (Ca(OH)2) liberado na hidratação é reduzido pelaação do CO2 do ar tendo como efeito a diminuição do pH;
• A carbonatação em geral é condição essencial para o inícioda corrosão das armaduras;
• Processo de carbonatação é lento, atenuando-se com otempo devido a hidratação e pelos próprios produtos dacarbonatação que dificultam entrada de CO2 do ar.
CARBONATAÇÃO
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O mecanismo leva à diminuição da alcalinidade do concreto,tendo como consequência a destruição da capa passivadorada armadura, permitindo o início do processo de corrosão.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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• Cloretos: Encontrados fixos aos produtos de hidratação,seja por adsorção física ou por combinação química, oulivres, dissolvidos na solução dos poros do concreto;
• Principais formas dos íons cloreto penetrarem no interior doconcreto são:
Ø Pelo emprego de acelerados de pega que contém cloreto de cálcio;
Ø Contaminação dos materiais constituintes do concreto;
Ø Contaminação através da névoa salina (maresia);
Ø Contato direto com a água do mar (estruturas marinhas);
Ø Através de determinados processos industriais.
FONTE: HELENE, 1993.
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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CONCRETO EXERCE PROTEÇÃO NO AÇO
Física: Espessura do cobrimento;
Química: pH elevado.
PASSIVO!
Íons Cloreto
CarbonataçãoDESPASSIVAÇÃO DAS
ARMADURAS!
CORROSÃO DAS ARMADURAS REVISÃO
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ATAQUE POR SULFATOS REVISÃO
• Concreto: Material básico, com alto valor de pHvariando de 12,5 a 13,5;
• Qualquer meio com pH menor que 12,5 torna-seprejudicial e pode ser agressivo ao concreto;
• Redução da alcalinidade: Desestabilização dosprodutos cimentícios de hidratação. O ataque químico,portanto, é função do pH do agente agressivo e dapermeabilidade do concreto.
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• Solo e água contendo sulfatos podem comprometer adurabilidade das estruturas de concreto;
• A degradação do concreto por sulfatos ocorre através dereações químicas entre os compostos hidratados docimento e íons sulfato;
• Geralmente, estas reações envolvem a formação deprodutos expansivos, manifestando-se nas estruturas doconcreto por uma expansão, a qual eventualmente leva auma fissuração e desagregação das camadas externas.
ATAQUE POR SULFATOS REVISÃO
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• Principais meios de ataque por sulfatos:
Ø Reação com os produtos de hidratação do aluminatotricálcico não hidratado produzindo etringita;
Ø Reação com o hidróxido de cálcio.
• No concreto endurecido, a formação da etringitaresultante do ataque de sulfato pode levar àexpansão, e, devido à baixa resistência à tração doconcreto, pode fissurar a peça.
ATAQUE POR SULFATOS REVISÃO
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• Consequências do ataque por sulfatos:
Ø Desagregação por expansão e fissuração,
Ø Perda de resistência do concreto devido àperda de coesão na pasta de cimento e aperda de aderência entre a pasta de cimento eas partículas do agregado.
ATAQUE POR SULFATOS REVISÃO
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• Sulfatos podem existir em: Solos (gipsita), em efluentesindustriais, em produtos para a agricultura (sulfato deamônia) e na água do mar.
FONTE: MEHTA e MONTEIRO, 2008.
ATAQUE POR SULFATOS REVISÃO
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EFLORESCÊNCIAS - REVISÃO
• A lixiviação dos compostos calcários à Formação dedepósitos de sais na superfície do concreto, conhecidocomo eflorescências;
• A eflorescência é um fenômeno decorrente em qualquerelemento da edificação;
• Pode trazer modificações apenas estéticas ou ser maisagressiva, podendo causar danos estruturais, já que podeestar depositada na região interior ou exterior dasconstruções.
FONTE: NEVILLE, 1997.
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As eflorescências se formam pela dissolução pelas águasde infiltrações dos sais (hidróxido de cálcio/principalmente) do cimento e cal. Quando a água evapora,deposita estes sais na superfície.
EFLORESCÊNCIAS - REVISÃO
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REAÇÕES ÁLCALI - AGREGADO REVISÃO
• Processo químico onde alguns constituintes mineralógicosdo agregado reagem com hidróxidos alcalinos(provenientes do cimento, água de amassamento,agregados, pozolanas, agentes externos, etc.) que estãodissolvidos na solução dos poros do concreto;
• Resultado da reação: Produtos que, na presença deumidade, são capazes de expandir, gerando fissurações,deslocamentos e podendo levar a um comprometimentodas estruturas de concreto.
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Álcali-sílica
• Sílica reativa dos agregados e os álcalis, na presença do Ca(OH)2 (hidróxido de cálcio) originado pela hidratação do cimento, formando um gel expansivo.
Álcali-silicato
• + Comum no Brasil; • Mesma natureza da
reação álcali-sílica, porém mais lenta, em que participam os álcalis e alguns tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, metamórficas e ígneas.
Álcali-carbonato
• Ocorre entre certos calcários dolomiticos e as soluções alcalinas presentes nos poros do concreto.
REAÇÕES ÁLCALI - AGREGADO REVISÃO
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FER
RAR
IS 2
000,
apud
VALD
UG
A 20
02
REAÇÕES ÁLCALI - AGREGADO REVISÃO
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REAÇÕES ÁLCALI - AGREGADO REVISÃO
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DESGASTE SUPERFICIAL REVISÃO
• Concreto à Dosado e produzido, seguindo determinadoscritérios estruturais e condições operacionais para que possasuportar a cargas e sobrecargas por vários anos, sem sedesgastar;
• Parâmetros de projeto e de construção, seleção e qualidadedos materiais, mudanças operacionais, interação com o meioambiente:
ESTRUTURAS SOFREM DANOS!
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• Perda progressiva de massa de uma superfície de concreto,ocorrendo devido à abrasão, erosão e cavitação!
Abrasão
• Atrito seco;• Ex.: Desgaste
de pavimentos e pisos industriais pelo tráfego de veículos.
Erosão
• Desgaste pela ação abrasiva de fluidos contendo partículas sólidas em suspensão;
• Ex: Revestimentos de canais, vertedores e tubulações.
Cavitação
• Perda de massa pela formação de bolhas de vapor e sua subsequente ruptura devida a mudanças repentinas de direção em águas.
DESGASTE SUPERFICIAL REVISÃO
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FISSURAS E TRINCAS REVISÃO
• Aberturas ocasionadas por ruptura de um materialou componente.
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• Fissuras: Aberturas ≤ 0,5 mm;
• Trincas: Aberturas ≥ 0,5 mm;
Ø Trincas podem ser classificadas em capilares,médias e largas;
Ø As trincas capilares não podem ser medidas cominstrumentos usuais enquanto que as trincasmédias e largas podem ser medidas cominstrumentos usuais.
FISSURAS E TRINCAS REVISÃO
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• Abertura máxima característica das fissuras:
Ø Desde que não exceda valores da ordem de0,2 mm a 0,4 mm, sob ação de combinaçõesfrequentes, não têm importância significativana corrosão das armaduras passivas.
FONTE: NBR 6118:2014.
FISSURAS E TRINCAS REVISÃO
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REPARO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
DETERIORAÇÃO
REPAROS
RECUPERAÇÃO
REFORÇO
SUBSTITUIÇÃO
• Reparo à Pequenos problemas à Intervençãosuperficial;
• Recuperação à Recompõem capacidade portante;
• Reforço à Aumenta capacidade portante;
• Substituição à Custo da intervenção alto.
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MATERIAIS E TÉCNICAS PARA REPARO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
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INTRODUÇÃO
• Alemanha - 2004: ≈ 90 bilhões de euros com manutenção ereparo de estruturas de concreto armado;
• Gastos com reparos e manutenção: 15% do total gasto pelaindústria da construção civil;
• Itália: Parcela dos gastos com manutenção e reparo chegaa 57%.
FONTE: GROCHOSKI e HELENE, 2008.
CUSTOS DIRETO + SOCIAIS + INDIRETOS
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• Desempenho insatisfatório: Recuperar,reforçar, limitar seu uso ou ainda, nocaso mais extremo, demolir;
• Pontos principais de um projeto derecuperação: Avaliação das condiçõesda estrutura existente a ser reparada,as soluções cabíveis e proteçõesadicionais.
Ponto de vista:Técnico;
Econômico;Socioambientais.
http
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m.b
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INTERVENÇÕES
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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SOUZ
A e
RIPP
ER,1
998.
INTRODUÇÃO
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ANTES DA RECUPERAÇÃO/REFORÇO DA ESTRUTURA
•Trabalho extensivo de investigação, buscando-se a“memória” da obra à Projetos iniciais, plantas, memórias decálculo, especificações de materiais e resistências, dentreoutros documentos;
•Se existentes, poderão ser conferidos durante vistoria local.Caso contrário, deverá ser providenciado levantamentodetalhado da estrutura.
FONTE: TIMERMANN, 2011.
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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Serviços de reabilitação: Implementação de uma série de procedimentos necessários à restituição dos requisitos de
segurança estrutural e de durabilidade originalmente previstos para essas estruturas e/ou adequar estruturas a
novos requisitos estruturais.
FONTE: TIMERMANN, 2011.
INTRODUÇÃO
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• Necessidades:
üVistoria completa nas estruturas – registro de anomalias;
üColeta de dados de campo e de ensaios em laboratório;
üFormulação de um diagnóstico e prognóstico.
DIAGNÓSTICO: ORIGEM DO PROBLEMAPROGNÓSTICO: CONSEQUENTE EVOLUÇÃO
FONTE: TIMERMANN, 2011.
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Os processos de deterioração de estruturas podemser divididos em dois grupos:
ØCausas intrínsecas à Origem nos materiais e noselementos estruturais;
ØCausas extrínsecas à Origem no comportamentoestrutural.
Ex.: Deflexão excessiva de um elemento estrutural.
INTRODUÇÃO
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• Atuações emergenciais:
ØRisco de colapso total ou parcial da estrutura elevado;
ØMedidas de proteção devem ser tomadas rapidamentede forma a evitar a ruína desta, ou ainda, acidentes demaiores proporções.
TIPOS DE ATUAÇÕES
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• Atuações de prevenção e/ou proteção:
ØGrau de deterioração baixo;
ØAtuar de maneira preventiva, protegendo a estruturacom a o ingresso de contaminantes e, assim, reduzindoa velocidade de degradação da mesma.
TIPOS DE ATUAÇÕES
INTRODUÇÃO
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• Reparos:
ØIntervenção superficial;
ØSolução de pequenos problemas ou defeitos.
TIPOS DE ATUAÇÕES
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• Reforços:
ØExiste um erro de projeto, e/ou execução na estruturaque não atende as solicitações de carregamento para aqual fora executada, ou quando se pretende alterar ouso previsto em projeto;
ØA capacidade portante é aumentada.
TIPOS DE ATUAÇÕES
INTRODUÇÃO
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• Substituição da estrutura:ØCusto da intervenção na estrutura é tão elevado e/ou a
sua importância econômico-social é baixa, que a melhoralternativa pode ser a substituição da mesma, ou departe desta.
TIPOS DE ATUAÇÕES
INTRODUÇÃOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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CLASSIFICAÇÃO
1. Polimento;
2. Reparos superficiais à Argamassa/Concreto/Graute;
3. Tratamento de fissuras;
4. Reforços de Estruturas de Concreto;
5. Proteções superficiais de Estruturas de Concreto;
6. Reparo em estruturas de concreto com corrosão dearmaduras:
• Tradicionais/Localizados;
• Nova geração: Proteção catódica, extração de cloretos erealcalinização.
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POLIMENTO
• Técnica muito utilizada nos casos que a superfíciede concreto se apresenta inaceitavelmente áspera!
• Causas:• Deficiências executivas à Dosagens inadequadas,
uso de formas brutas ou áspera, vibraçãoinadequada, etc.
• Desgaste da superfície pelas intempéries.
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• Polimento: Reconstituir a superfície de concreto àsua textura original, lisa e sem partículas soltas
ØManualmente: Ação energética de pedras de polirapropriadas;
ØMecanicamente: Lixadeiras portáteis, ou em grandesestruturas – máquinas de polir.
POLIMENTO
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• Polimento exige pleno conhecimento de utilização deequipamentos apropriados e mão de obra especializada.
POLIMENTOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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• Para aplicação de materiais com a função de recompora seção original do concreto à Preparação dasuperfície:
ØRemover camada superficial do concretodeteriorado;
ØGarantir aderência entre o material novo e o antigo.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
POLIMENTO
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1. Suporte provisório – Analisar necessidade.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
PRO
F.PI
AN
CA
STEL
LI
POLIMENTOProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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REPAROS SUPERFICIAS
2. Detectar área a ser reparada – Teste de percussão/examevisual.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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71
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
3. Definir área a ser removida.
ww
w.eq
uipe
deob
ra.c
om.b
r
REPAROS SUPERFICIASProf.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos
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REPAROS SUPERFICIAS
3. Definir área a ser removida
PRO
F.PI
ANCA
STEL
LI
• Contorno das aberturas bem definido;• Faces laterais com ângulos que favoreçam a
aderência, facilitem a aplicação e garantam aespessura mínima do material de reparo.
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
4. Corte ou remoção do concreto:
• Remoção do concreto;
• Martelo demolidor elétrico ou pneumático;
• Além de remover o concreto degradado, garantir a futura
imersão das barras em meio alcalino;
• Corte além das armaduras, em profundidade de pelo
menos 2 cm ou o diâmetro das barras;
• Corte em + ou – 90º.
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
CORTE DO CONCRETO MOSTRANDO A PROFUNDIDADE DE REMOÇÃO
SOU
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RIPP
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
ASPECTO FINAL DA CAVIDADE DE INTERVENÇÃO
QUAL ESTÁ CERTO?
SOU
ZAE
RIPP
ER,1
998.
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
www.equipedeobra.com.br
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
APICOAMENTO DA REGIÃO A SER RECUPERADA
TIM
ERM
ANN
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
5. Limpeza:
• Retirar material deteriorado;
• Jatos de areia, ar comprimido ou água;
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
6. SATURAÇÃO - ADERÊNCIA• Processo preparatório que visa garantir aderência dos
materiais que serão aplicados;
• Tempo de saturação: Depende do material, em média 12h;
• Aplicação de água ou molhagem de elementosintermediários;
• Argamassas poliméricas industrializadas, recomenda-seponte de aderência de base acrílica.
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
7. PREENCHIMENTO DO MATERIAL DE REPARO8. CURA DO MATERIAL DE REPARO
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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• Reparos superficiais: Profundidade inferior a 2 cm;
• Semiprofundos: entre 2 e 5 cm;
• Profundos: Superior a 5 cm.
• Os semiprofundos e profundos normalmente atingem aarmadura;
• Na composição dos materiais, pode-se adicionar aditivosinibidores de corrosão que colaboram para evitar novosprocessos corrosivos.
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ARGAMASSA
• Destinam-se a superfícies com qualquer tamanho emárea, mas apenas para pequenas profundidades –máximo 5 cm;
• Normalmente empregado no caso do concretodeteriorado ser a camada de cobrimento das armaduras;
• Importante que a impermeabilidade seja garantida;
• Tipos: Cimento e areia, argamassas com polímeros,argamassas epoxídicas e projetada.
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ARGAMASSA
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ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
• Preencher cavidade originada pela deterioração oudesgastes superficiais;
• Cimento, água e areia – ≈ 1:3 com relação a/c 0,45;
• Espessura mínima de argamassa: 2,5 cm;
• Cura úmida, um a três dias;
• Películas de cura química.
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ARGAMASSA COM POLÍMERO
• Adição de resina sintética polimérica à argamassa de cimentoe areia;
• Reduz a água de mistura necessária, mantém a plasticidade,reduz a permeabilidade e apresenta ótimo poder de aderência;
• Industrializada ou preparada no local;
• Recomenda-se ponte de aderência composta por soluçãoadesivo e de água com pincel ou trincha sobre a superfícieantes da aplicação da argamassa;
• Cura úmida, um a três dias e pode utilizar também películas decura química.
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ARGAMASSA COM POLÍMERO
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ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
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ARGAMASSA EPOXÍDICAS
• Elevadas resistências mecânicas e químicas;
• Excepcional aderência ao aço e concreto;
• Recomendadas para casos em que a necessidade deliberação da estrutura poucas horas após serviço;
• Para aplicação: Substrato seco e isento de poeira.
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ARGAMASSA PROJETADA
• Alto custo de mobilização do equipamento – métodorecomendado apenas para grandes áreas, superficiaisou semiprofundas;
• Substrato preparado com jato de areia ou de areia eágua de forma a ficar limpo e áspero;
• Superfície deve ser umedecida com jato de água edeve ser seguida com jato de ar, pois a superfície deveficar apenas umedecida e não encharcada.
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ARGAMASSA PROJETADA
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REPAROS COM CONCRETO
• Consistem na substituição do concreto defeituoso oudeteriorado por outro de boa qualidade que tenhamaior afinidade possível com o concreto base;
• Técnica usual em casos de preenchimento de vaziosou ninhos de agregados nos elementos estruturais deestruturas recém-construídas, ou ainda, em estruturasdeterioradas.
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REPAROS COM CONCRETO
• Estruturas recém-construídas: Reparos devem ser feitosimediatamente após a retirada da forma para diminuir apossibilidade de existirem grandes diferenças entre aspropriedades dos dois concretos;
• Concreto de reposição: Resistência ≥ Concreto existente;
• Apresentar trabalhabilidade conveniente;
• Cura adequada.
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REPAROS COM CONCRETO
REPAROS SUPERFICIAS
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REPAROS COM GRAUTE
• Graute de base mineral ou de base epóxi:
ØGrande fluidez;
ØAlta resistência;
ØNão apresentar retração;
ØReparos profundos e semiprofundos;
• A superfície que vai receber o graute deve ser preparada aúmido;
• Cura úmida.
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96
• Mais utilizadas;
• Produtos não retráteis;
• Baixa viscosidade;
• Alta capacidade resistente e aderente;
• Bom comportamento em presença de agentesagressivos;
• Endurecimento rápido.
RESINAS EPOXÍDICAS
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• Fornecidos em dois componentes líquidos:
Ø Resina;
Ø Endurecedor.
Ø São misturados por volta de 2 a 3 minutos.
RESINAS EPOXÍDICAS
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• Características:
Ø Flexibilidade à Fissuras ativas e passivas;
Ø Baixa viscosidade;
Ø Excelente aderência ao substrato deconcreto, mesmo com fluxo de água;
Ø Durabilidade à Superam 100 anos emestruturas de concreto!
RESINAS POLIURETÂNICAS
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Resina de poliuretano Resina epóxi
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• Características:Ø Flexibilidade à Podem ser aplicadas para formar uma
membrana impermeabilizantes por detrás da estrutura;
Ø Hidroestruturada à Podem ser aplicadas mesmo contrafluxo de água;
Ø Excelente aderência ao substrato de concreto, mesmocom fluxo de água;
Ø Durabilidade à Superam 100 anos em estruturas deconcreto!
RESINAS ACRÍLICAS
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101
• Antes da realização do reforço à Avaliar qual otipo de deficiência que a estrutura apresenta;
Ø Ex: Deficiências de armaduras, esmagamento,falta de inércia da seção do elementoestrutural, etc.;
• Avaliar espaço disponível para a sua implantaçãoe qual a interferência na arquitetura.
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REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
• Mais comum: Polímeros Reforçado com Fibrasem função das pequenas espessuras dascamadas, apesar de apresentarem maiorescustos;
• Principais técnicas: Encamisamento, Protensãoexterna, Reforço com chapas e perfis metálicos ecom Polímeros Reforçado com Fibras.
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• Inserção de uma nova camada que pode ser constituídapor concreto, microconcreto ou graute;
• Reforço em elementos com deficiência de inércia oucorrosão com perda de seção das armaduras;
• Inseridas novas armaduras à Passivas ou protendidas;
• Necessário conhecimento completo da estrutura àAcréscimos às seções originam sobrecarga, podendogerar problemas em outros elementos estruturais.
ENCAMISAMENTO
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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ENCAMISAMENTO PARA REFORÇO DAS ESTACAS DA PONTE SOBRE ORIO PARAÍBA DO SUL
ENCAMISAMENTO
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PROTENSÃO EXTERNA
• Técnica do protendido à Casos em que sechegou a uma situação estrutural grave deelementos horizontais tais como viga;
• Técnica permite, pelo emprego de elementosauxiliares, resolver problemas que não teriamsolução com o uso de outro sistema de reforço.
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• PROTENSÃO??
• Introduzir em uma estrutura um estado prévio detensões, capaz de melhorar sua resistência ouseu comportamento sob diversas condições decarga à COMPRIMIR!!
PROTENSÃO EXTERNA
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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• Técnica de reforço ativo, que modifica o estado de tensão daestrutura à Introduzida uma força exterior capaz de compensara existência de acréscimo de tensões;
• Superposição de esforços do elemento estrutural e dos cabostracionados;
• Gerar forças que irão assegurar o equilíbrio e a resistência daestrutura;
• Aplicação adequada para casos de estruturas que apresentamdanos que se devem a projetos, execução ou causasacidentais, que tenham diminuído a capacidade de carga.
PROTENSÃO EXTERNA
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PROTENSÃO EXTERNA
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REFORÇO DE VIGA COM PROTENSÃO EXTERNA EM PONTO SOBRE ORIO SAMAMBAIA
PROTENSÃO EXTERNA
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REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM CHAPAS E PERFIS METÁLICOS
• Colagem de chapas de aço ao concreto através de resinaepóxi;
• Resinas epóxi à Boa aderência sobre o concreto e o aço;
• Reforço em um elemento estrutural submetido a açõessuperiores àquela para o qual for projetado à Mudança dadistribuição das cargas que atuam no mesmo ou devido adeficiência no projeto e/ou execução.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM CHAPAS E PERFIS METÁLICOS
• Técnica de unir a chapa de aço ao concreto àTrabalhe nas tensões previstas;
• Continue trabalhando nessas condições ao longodo tempo;
• Eficácia das uniões à Tão elevada que rarasvezes se produzem falhas por falta de aderência.
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REFORÇO COM CHAPAS E PERFIS METÁLICOS
REFORÇO EM CHAPAS DE AÇO EM ARCO DE PONTE SOBRE O RIOJUQUERI
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REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
• Aplicação principal à Elementos que necessitamde acréscimos aos esforços de tração;
• Vantagens: Leve e rápida execução;
• Mais utilizadas: Fibras de carbono.
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
EXEMPLOS DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE FIBRAS PARA REFORÇO
MATERIAL Densidade (g/cm³)
Módulo de elasticidade
(Gpa)
Resistência à tração
(MPa)
Alongamento por ruptura
(%)
Absorção de umidade
(%)
Fibras de carbono de alta resistência 1,78 270 3400 1,4 0,1Fibras de carbono de alto módulo 1,83 530 2250 0,5 0,1
Fibras de carbono de módulo ultra-alto - 640 1900 0,3 -Fibras aramíducas de alta resistência 1,39 81 3470 4,5 3,2
Fibras aramíducas de alto módulo 1,45 125 2800 2 2,5Fibras de vidro 2,58 73 2000 3,5 0,5
Adaptado de BERTOLINI, 2010.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
• As fibras mais utilizadas são de carbono à Tecidos oulâminas;
Ø Tecidos: Aplicadas em camadas aderidas comresinas geralmente de base epoxídica, até atingir aespessura de fibras necessárias para o reforço;
Ø Lâminas: Produtos industrias à Alinhadas erevestidas por resina em uma única aplicação.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
• Ponto crítico: Aderência dos compósitos à superfície;
• Superfície de aplicação: Concreto íntegro, semmanifestações patológicas e limpo, sem materiaispulverulentos;
• Proteção: Necessário proteger esses elementos a açõesdo meio ambiente, como os raios ultravioletas, agentesquímicos ou incêndios;
• Estudo do sistema de proteção – pinturas ourevestimentos em argamassa.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
REFORÇO COM POLÍMERO EM SUPERESTRUTURA DE VIADUTO
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REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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REFORÇO COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS
MANTAS DE FIBRA DE CARBONO
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REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL
FONTE: KAZMIERCZAK, 2011.
• Alternativa para diminuir a velocidade de degradação deuma estrutura já existente ou permitir a uma novaestrutura atingir uma determinada vida útil;
• Pode ser realizada pela aplicação de tintas, vernizes esilicones hidrofugantes ou revestimentos que aumentem adurabilidade;
• Especificação do sistema à Procedida dequestionamentos quanto à durabilidade do sistema deproteção a ser adotado, necessidade de manutenção,desempenho esperado e estimativas dos custos.
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• Formadores de película;
• Bloqueadores de poros;
• Hidrofugantes de superfície.
CLASSIFICAÇÃO
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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SISTEMAS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL
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• Formam, após a cura, uma película contínua de baixa permeabilidade;
• Impedem ou diminuem o contato de elementos agressivos com a superfície do concreto;
• Tintas e vernizes;
• Proteção contra carbonatação, penetração de cloretos, ataques ácidos, entre outros.
FORMADORES DE PELÍCULAS
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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• Base homogênea e lisa;
• Não absorvem fissurações posteriores;
• BR: + utilizados: Látex PVA, látex acrílico,poliuretano e epóxi.
FORMADORES DE PELÍCULAS
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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• Tinta látex vinílica (PVA)Ø Base de água;
Ø Fácil aplicação, secagem rápida, baixo odor e facilidade derepintura;
Ø Não suportam ação constante da água ou umidade;
Ø Pequena resistência à abrasão, ataque químico, ataque deagentes biológicos;
Ø Baixa elasticidade da película seca;Ø Ambientes protegidos de intempéries.
FORMADORES DE PELÍCULAS
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• Tinta látex acrílicaØFacilidade de aplicação, secagem rápida, baixo odor e
facilidade de repintura;
ØBoa elasticidade, retenção de brilho e resistência a açãode solventes;
ØResistem a alcalinidade;
ØMédia resistência à abrasão;
ØElevada durabilidade;
ØAdequada para superfícies expostas à intempéries.
FORMADORES DE PELÍCULAS
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• Tinta e verniz poliuretânicoØAlta resistência às intempéries;
ØAlta resistência à abrasão;
ØBoa resistência à alcalinidade;
ØBoa aderência ao concreto;
ØElástico;
ØTipo de tinta com menor permeabilidade;
ØDifícil repintura.
FORMADORES DE PELÍCULAS
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• EpóxiØAdesão ao concreto e resistência mecânica;
Ø Impermeabilidade;
ØResistem a solventes e a produtos químicos;
ØResistência ao ataque de agentes biológicos;
ØSuportam bem a alcalinidade;
ØDesvantagem: Tendência a deteriorarem quandoexpostas a radiação ultravioleta e difícil repintura.
FORMADORES DE PELÍCULAS
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• Cristalizantes de superfície
ØCompostos químicos que, aoentrarem em contato com aágua de infiltração, cristalizam-se para constituir uma barreiraimpermeável resistente apressões negativas;
ØMais utilizados: Silicato;
ØCura importante.
BLOQUADORES DE POROS
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• Penetram nos poros capilares da superfíciede concreto e alteram o ângulo de contatoentre as paredes desses poros e a água;
• Tornam o concreto hidrorrepelente;
• Permitem a passagem de vapor de água egases;
• Não alteram o aspecto superficial doconcreto;
• Produtos mais utilizados: Silicones –silanos e siloxanos.
HIDROFUGANTES
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• Silicones hidrofugantes:
ØResistentes aos raios ultravioletas;
ØSuportam elevadas temperaturas;
ØNão alteram a cor do substrato;
ØVantagem em relação aos formadores de película:Podem ser aplicados sobre concretos com elevadarugosidade superficial.
HIDROFUGANTES
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• Silicones hidrofugantes:
Mantém o substrato em condições de baixa umidade
Reduzem velocidade de carbonatação e corrosão após a despassivação das armaduras!
Não permitem passagem de água liquida
Eficientes na prevenção ao ingresso de cloretos!
HIDROFUGANTES
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• Os sistemas mistos procuram unir propriedades deduas ou mais resinas, de modo a proporcionar maiorproteção ao concreto;
• Ex.:ØEpóxi-poliuretano à Poliuretano tem a função de
proteger o epóxi da degradação pela radiaçãoultravioleta.
SISTEMAS MISTOS
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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FONTE: BROWNE, 1987, apud KAZMIERCZAK, 2011.
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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ØConhecimento das exigências do usuário;
ØConhecimento das condições de exposição
• Sistema deve possuir formulação que lhe confiraproteção contra o intemperismo;
• Não proporcionar condições adequadas para ação demicro-organismos;
• Manter aparência superficial dentro do previsto noprojeto.
SELEÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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• Sempre que possível os sistemas devem ser defácil aplicação e manutenção;
• Possuir custo adequado ao tipo de uso!
SELEÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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BOM SISTEMA DE PROTEÇÃO
IMPEDIR PENETRAÇÃO DE ÁGUA
Água à Veículo para a penetração de agentes agressivos!
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
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TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE
ESTRUTURAS
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REPARO EM ESTRUTURAS COM CORROSÃO DAS ARMADURAS
• Reparo tradicional
• Proteção catódica;
• Extração de cloretos;
• Realcalinização.
PROMOVEM A REPASSIVAÇÃO DAS
ARMADURAS!!
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140
Reparo tradicional
• Remover concreto deteriorado;
• Limpeza;• Aplicação
de produtos.
Proteção catódica
• Potenciais de corrosão;
• Tratamento permanente;
• Par galvânico e corrente impressa.
Extração de cloretos
• Remover os cloretos;
• Tratamento temporário (≈ 5 a 10 semanas).
Realcalinização
• Aumentar o pH do concreto;
• Tratamento temporário (≈ até duas semanas).
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
REPARO EM ESTRUTURAS COM CORROSÃO DAS ARMADURAS
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141
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
PROTEÇÃO CATÓDICA
• Conceitos de eletroquímica;
• Redução dos potenciais das armaduras para valores na região de imunidade no diagrama de Pourbaix àRepresentação gráfica das possíveis fases de equilíbrio estáveis de uma sistema eletroquímico.
FONTE: GROCHOSKI e HELENE, 2008.
Potencial de corrosão - milivolts
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142
PROTEÇÃO CATÓDICA
• Imposição de uma corrente contínua que pode ser fornecida por:
Ø Fonte externa de alimentação: Proteção por correnteimpressa
Ø Metal de potencial mais negativo: Proteção por ânodo desacrifício - contato elétrico entre o metal a proteger e umoutro metal de potencial de corrosão inferior
• A área anódica existente na célula eletroquímica, em vezde perder elétrons passa a recebê-los.
FONTE: GROCHOSKI e HELENE, 2008.
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
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143
PROTEÇÃO CATÓDICA – CORRENTE IMPRESSA
• Aplicação de uma corrente contínua entre um ânodo na superfíciedo concreto e a armadura;
• Ânodo de sacrifício: Normalmente colocado sobre a estrutura deconcreto armado a ser protegida e revestido com uma argamassade fixação;
• Utilizados metais nobres como titânio à Baixas taxas de corrosão: Não se dissolvem e portanto não é necessária sua substituição periódica!
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
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144
PROTEÇÃO CATÓDICA – CORRENTE IMPRESSA
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TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
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FONTE: GONÇALVEZ et al., 2003, apud GROCHOSKI e HELENE, 2008.
Exemplo de um ânodo de sacrifício na forma de malha, aplicado em uma estrutura real
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
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PROTEÇÃO CATÓDICA – PAR GALVÂNICO
• Quando dois metais de natureza distinta entram em contatodentro de um eletrólito, o metal mais anódico se corrói;
• Utiliza-se um metal de sacrifício anódico, de forma a se contrapora célula de corrosão naturalmente existente na estrutura,conferindo às armaduras de aço, proteção;
• Ânodo de sacrifício, metais como o zinco, que possuem caráter fortemente anódico.
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA REPARO E PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
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Ânodo de sacrifício para proteção de armaduras:• Reduz o aparecimento de ânodos próximos aos reparos localizados;• Mitiga a corrosão das regiões próximas ao reparo localizado;• Posterga o aparecimentos de regiões anódicas em estruturas novas.
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EXTRAÇÃO ELETROQUÍMICA DE CLORETOS
• Íons cloretos são removidos com a influência de umacorrente eletroquímica temporária à Repassiva asarmaduras!
• Método: Aplicação de um campo elétrico entre asarmaduras presentes no interior do concreto e um eletrodoexterno constituído por uma malha metálica ouequivalente, imersa em um reservatório de eletrólito.
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EXTRAÇÃO ELETROQUÍMICA DE CLORETOS
• Os íons cloreto tendem a migrar pela ação do campoelétrico formado, da armadura (cátodo), até a malhaexterna (ânodo);
• Depois de algumas semanas, o eletrólito colocado junto aoânodo é removido juntamente com o ânodo e os íonscloreto que migraram para essa região;
• “O método é um processo simples, em que os íons cloretosão transportados para fora do concreto, por migração.”
Paulo Sérgio Ferreira de Oliveira, Fosroc Brasil.
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EXTRAÇÃO ELETROQUÍMICA DE CLORETOS
Com a aplicação da corrente, os íons de carga negativa, como íons cloreto, são atraídos para o ânodo externo. Ocorre também a migração de cátions (Na+) para as armaduras e produção de íons hidroxila (OH-).
FONTE: NCT (1996).
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REALCALINIZAÇÃO
• Reposição dos álcalis no interior do concreto, junto àsarmaduras;
• Aplicação de um campo elétrico entre a armadura daestrutura e um ânodo externo, na presença de umasolução alcalina (eletrólito), com o objetivo de restabelecera alcalinidade do concreto perdida com o processo decarbonatação;
• Uma vez reposto o nível de álcalis na solução do porojunto às armaduras, o pH da região é elevado para níveisonde a armadura poderia se repassivar.
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REALCALINIZAÇÃO
• Restabelecer a alcalinidade do concreto sem romperestruturalmente o concreto velho e sem a aplicaçãopermanente de corrente elétrica;
• Tratamento temporário e não destrutivo;
• Passagem de uma corrente através do concreto e daarmadura por meio da aplicação de um sistema compostode um ânodo externo, fixado sobre a superfície doconcreto, embebido em um eletrólito alcalino e conectandoao polo positivo de uma fonte retificadora.
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ARAÚJO, 2009.
REALCALINIZAÇÃO
Os álcalis da solução alcalina, aplicada na superfície da estrutura a ser tratada, entram no concreto devido à aplicação de corrente elétrica àAmbiente alcalino!
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Características do sistema
Características do Concreto
Condições de exposição
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturasde concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2014.
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: EdificaçõesHabitacionais — Desempenho , Rio de Janeiro, 2013.
• GROCHOSKI, M.; HELENE, P. Sistemas de reparo para estruturas de concreto comcorrosão de armaduras. Boletim Técnico, USP, São Paulo , 2008.
• HELENE, P.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo, Pini,1993.
• HELENE, P. R. DO L. Contribuição ao estudo da corrosão em armaduras de concretoarmado. Tese (Livre Docente junto ao Departamento de Engenharia de ConstruçãoCivil)., 1993. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
• KAZMIERVZAK, C. S. Proteção Superficial em Estruturas de Concreto. In: ISAIA, G.C. Concreto: Ciência e Tecnologia. 1ª. ed. São Paulo: Ibracon, 2011. Cap. 34.
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• MEDEIROS, M. H. F. et. al. Durabilidade e Vida Útil das Estruturas de Concreto. In: ISAIA,G. C. Concreto: Ciência e Tecnologia. 1ª. ed. São Paulo: Ibracon, 2011. Cap. 22.
• MEHTA, P. K.; MONTEIRO, PAULO J. M. Concreto – Estrutura, Propriedades eMateriais. 3ª. ed. São Paulo: Ibracon, 2008.
• NEVILLE A. M. Propriedades do Concreto. Tradução de GIAMMUSSO, S. E. 2ª.ed. SãoPaulo: Pini, 1997.
• PIANCASTELLI, E. M. Patologia e terapia das estruturas intervenções de reparo. Notasde aula, Universidade Federal de Minas Gerais.
• SOUZA, V. C. M. e RIPPER, T. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas deConcreto 1ª.ed. São Paulo: Pini, 1998.
• TIMERMANN, J. Reabilitação e Reforços de Estruturas de Concreto. In: ISAIA, G. C.Concreto: Ciência e Tecnologia. 1ª. ed. São Paulo: Ibracon, 2011. Cap. 33.
• TUUTTI, K. Corrosion of Steel in Concreto, Swedish Cement and Concrete. ResearchInstitute. Stockholm, Sweden. 1982. 469p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRIGADA!Prof.ª: MSc. Heloisa Fuganti