Universidade Estadual do MaranhãoCentro de Estudos Superiores de Caxias
Departamento de Química e BiologiaDisciplina: Didática
O Professor e o Combate a Alienação Imposta
Caxias/MA
Ezequiel Theodoro da Silva
Alessandra Maria
Anderson Felipe
Gleiciane Bacelar
Heloísa Regina
Hilda Raianne
Jéssica Vale
Laiane Jancielly
Maiara Sousa
Sobre a obra: palavra iniciais
• Destinada aqueles educadores que, movidos por impulsos transformadores;
• Querem concretizar mudanças em sua vidas;
• Que não suportam o sufoco da exploração e opressão;
• Que não pactuam com a ignorância e mentira;
• Que querem lutar pela construção de uma nova sociedade.
“...Aqueles educadores que jamais se acomodaramtotalmente ao sistema e desejam ardentemente sair docírculo de alienação que veio e vem de “cima parabaixo”.”
Fonte: juntos.org.br
Fonte: blogdopaulofrancis.blogspot.com
“...Esperar que os acomodados aoscargos e os efeitos ao autoritarismosirvam como pontes para o processode mudanças é, em verdade, chover nomolhado e prolongar indefinidamentea espera.”
“E em terreno que existe alienação é
preciso renovar o solo, encontrar os motivos
das desgraças e executar ações corretivas para
produzir um magistério digno desse
nome.”
Fonte: lunaticalunna.blogspot.com
A coisificação do professor
Significa triturar a sua consciência de modo a impedi-lo de exercer a prática da liberdade.
Ensino não exige trabalho, não é trabalho. Ensino é “bico”, é improvisação, é reprodução
de uma realidade estática.
O que significa COISIFICAR 0 professor?
O cerco de estacas ideológicas é fincado quase que invisivelmente ao longo dos anos.
Indiferença Greve Ódio
O frenético ritmo de vida do professor, voando de escola para escola à procura do pão, não lhe permite viver com
dignidade, fazendo crescer a sua real vocação. A insatisfação se instala e impede o trabalho conscientizador.
• A nível legal: impede-se a sindicalização;
• A nível estrutural: segmenta-se o conhecimento proposto pelasescolas;
• A nível intelectual: levanta-se barreiras contra a atualização doprofessor;
• A nível ideológico: prega-se uma só concepção do mundo;
• A nível salarial: abaixa-se o preço hora-aula a fim automatizar otrabalho.
Estratégias que visam a coisificação do professor
A descoisificação do professor: saídas viáveis*
Controle e repressão
Burguesia estatal
Burguesia legislativa
Burguesia administrativa
GREVE: semente que pode germinar bons frutos
Transformação da sociedade
• Recuperação da dignidade
Professor deve pensar sobre as formas de restauração de sua autoridade moral
perante a sociedade.
Atualização do conhecimento
• Engolir seco ou contestar?
O professor deve sair dessa submissão,
superando, libertando-se,
politizar e conceber uma nova conduta
Saídas viáveis para a descoisificação do professor
• Busca de uma nova pedagogia
Reanalisar às experiências
educacionais positivas, avalia-las mediante
precisões da realidade social.
Novo que fazer educativo
Não pense os professores que um novo projeto educacional, de natureza crítica e
transformadora, cairá do céu por obra do Divino.
Esperar de braços cruzados, é dar terreno a novas investidas do poder opressor e continuar
na submissão.
De como ser um mau professor
• Perca da esperança;
• Falta de valorização;
• Perca de didática emotivação para com seusalunos
≠
De como ser um bom professor
• Características eternas e imutáveis;
• Postura segundo a metodologia;
• Consciência das contradições sociais, luta e superação dessas
contradições;
• Considerações sobre circunstâncias vividas em seu dia-a-dia
O Pelego do Setor Educacional
Preceitos Éticos Preceitos Morais
Os pelegos invadiram a seara educacional, gostaram do lugar e ali se encravaram.
O pelego é:
NA LINGUAGEM DO ADOLESCENTE.
NA LINGUAGEM DO ADULTO
Bloqueava a busca de liberdade Hoje, o capital compra consciência
O pelego – uma criatura, que na sua aparente indefinição, aciona a máquinada “caguetagem” a fim de obter privilégios do sistema.
No mundo escolar, o desabrochamento ea abrochatura dos pelegos sãogeralmente facilitados devido,primeiramente, à falta de união eorganização da classe dos educadores.
Em Essência:
A ganância do “ter” massacra os valores do “ser e conviver”.
O pelego é um aparelho ideológico do estado.
Subir na vida ou conseguir impor-se pela prática daespionagem.
Esquecer conscientemente a sua origem social e preceitos dasolidariedade.
• Precipitação
Precipitação
Cursos de extensão
Aperfeiçoamento
Reciclagem de professores
Imposições pedagógicas
Tecnicismo
Manutenção do status quo
Rotina
Educar/ensinar é um ato político
Ato pedagógico
Objetivos
Conteúdos
Métodos
Ato reflexivo sobre a prática pedagógica concreta e sobreo social onde ela será aplicada.
Educar/ensinar é um ato político
Agência legitimadora das desigualdades sociais
Atualização dos professores através de cursos de reciclagem e extensão
Imediatismo pedagógico
Se faz necessário
Estudo dos elementos
Verificação da potencialidade
O estudo do método pedagógico
Repertório metodológico limitado
Consequência direta no aluno
1. Não ocorre da noite para o dia:
2. Os educadores e os relatos de insatisfação política;
3. Cursos estruturados e não estruturados a partir deinteresses difusos;
4. Os educadores atuam fora da escola.
Revolução qualitativa
Calma Paciência
Conhecer a si mesmo melhor;
Identificar potencialidades e necessidades de atualização;
Recuperar sua imaginação criadora;
Redefinir sua função social.
Professor e autocrítica
Reciclagem
-Quadro de valores do processo educativo-Alienação-Improvisação-Planejamento
Nenhum educador trabalha “no vazio”, operário dacultura, que trabalha e opera a partir dereferenciais ou conteúdos selecionados e previstos.
Professor e autocrítica
Novos conhecimentos
Repertório pré-adquirido
Aperfeiçoamento
Extensão
Formação continuada
Reciclagem de professores
1. Quem define a natureza e o teor de um curso de reciclagem?
2. Quem determina a época e a duração de um curso de reciclagem?
Estruturação dos cursos
De repente, a consciência das contradições (lances autobiográficos de um educador)
Diálogo com Dermeval Dias
Reaprender
Bons Professores
Influencias do professor
Dinâmico
Relacionando com a vida
Degradação do ensino 1960, consolidando-se em 1970
Ensino Seriado
O professor é uma autoridade no seu campo de conhecimento
Escola não se separa da sociedade
Minha primeira experiência no magistério: calamidade...
Curso de Aperfeiçoamento do normal
Intimado ás sete da manha, ás oito, uniformizado, estava
em uma turma de 40 alunos
As crianças estavam com medo e apreensivas
Sofrimento á ambos: sem experiência e autoridade
fardada
Minha primeira experiência no magistério: calamidade...
Quantos professores, ao iniciarem-se no
magistério, efetivamente sabem o que e como
ensinar?
Quantos são concretamente
preparados para analisar as
consequências de suas opções e do seu
trabalho numa escola?
Vivendo as delicias do tecnicismo...
“Em educação, um método nunca pode exigir uma importância centralizadora. Com tal, ele é importante e deve ser cultivado com
toda perspicácia e profundidade. Mas não pode ser nunca o principio e o fim do esforço educativo.”
(Hans Aebli,Prática de ensino,p.20)
Um método é melhor que o outro? Criar métodos
A base do método constitui-se de exercícios de repetição e
memorização
Não critica a pratica
Se não seguisse o método da moda era taxado como
tradicional.
As licenciaturas estão distantes dos cursos de origem (graduação)
Estrutura Apendiciforme
Teoria da Educação
Entrada nos recônditos da conscientização
Interpretação de Gramsci
Revendo a especificidade da função da escola
Local de estudo ou de acesso à merenda?
Local de aquisição de conhecimento ou de orientação psicoterapêutica?
Local de formação/informação ou de comércio de bijuterias?
Especificidade da função da escola
Com o acirramento das contradições do capitalismo (1980-1990) e reverberações da crise econômica
A escola brasileira passou a desempenhar funções
Transmissão de conhecimento
Técnicas de trabalho
Normas e valores de conhecimento
Especificidade da função da escola
“Merenda escolar” e a sua natureza.
Engolidos pela exploração capitalista
Correlação entre a frequência escolar e a oferta
Trabalhadores (Pais)
Especificidade da função da escola
É melhor oferecer merenda ou deixar as crianças com fome?
especificidade da função da escola
Afetam alunos e professores;
Professores obtém a necessidade de complementação de salário;
Inventam mecanismos para ganhar dinheiro extra
Especificidade da função da escola
Autoridades abarrotam as escolas com novas finalidades
Como as escolas pode arcar com outras responsabilidades?
Impedindo a finalidade específica da escola Ensinar!!!
Assistência Social
Orientação psicológica
Vacinação
Alimentação
A metodologia de ensino como uma das dimensões da prática pedagógica
• Amarrada a três fatos:
As lutas travadas pelo povo em direção a democracia;
As reflexões feitas sobre a crise ou ameaça de falência do nosso
sistema educacional;
Os questionamentos feitos sobre a necessidade de conscientizaçao e
educação dos educadores
Poder
Dominante
• Traz uma visão da educação na Ditadura militar
Eliminação relação escola e
sociedade
não era dever da escola questionar a estrutura social e nem refletir os problemas concretos do povo brasileiro;
• Após 1977 houve a recolocação dos problemas atinentes á relação escola/sociedade.
Teorias reprodutivistas Ideias de Antonio
Gramsci
• Essas reflexões vieram mostrar
Escolas em número insuficiente e sem estruturas
Altos índices de repetência e evasão escolar
Péssimos salários
Métodos tradicionais
Tais reflexões afetaram positivamente a postura dos educadores;
“O magistério é um dom e sacrifício”
“Ensinar é um sacerdócio”
• Esse acontecimentos fizeram com que a área de metodologia entrasse num processo de fibrilação.
1° sintomaCritica ao tecnicismo
2° sintomaConteúdos das escolas 3° sintoma
Relação teoria e prática
“ O ensino brasileiro estava se
transformando em um processo cartorial, levando os nossos alunos a aprender
nada ou coisa alguma durante a sua
trajetória escolar.”
Por um lado, a recuperação do teor politico do ato pedagógico foi necessária e produtiva em termos de conscientização e avanço, por outro
ela gerou algumas consequências desastrosas para as escolas.
“Politicismo” “Ideologia da pressa”
Antes da pergunta “ Como eu devo ensinar?” existem duas outras mais
importantes: “O que eu preciso saber para ensinar?” e “Porque e para que
ensinar?”
Conclusão
Muitas vezes o professor é alienado e essa alienação imposta nem sempre é combatida, pois depende do caráter e dos valores que cada um
tem. A todo momento esses educadores se deparam com esse tipo de questão e cabe a eles a decisão de combater ou não. Todavia a educação precisa de educadores que movidos por impulsos transformadores, queiram concretizar mudanças
no âmbito educacional.