PROGRAMA DE INTEGRIDADE E PRÁTICAS
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Este documento é propriedade da CAIPA- Comercial e Agrícola Ipatinga Ltda., não podendo ser reproduzido e ou usado para qualquer fim não
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PROGRAMA DE
INTEGRIDADE E
PRÁTICAS ÉTICAS
Elaboração:
Departamento Jurídico Caípa
Revisão Isabel Soares
Coordenadora Qualidade CRN 2220
Aprovação Marco Antônio S. Cambraia
Diretor Executivo
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ÍNDICE
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1. Introdução 03
2. Objetivo 04
3. Programa de Integração 05
3.1 Competência e Apoio da Alta Direção 05
3.2 Estruturação de Regras e Instrumentos 06
3.2.1 Padrões de Ética e de Conduta 06-09
3.2.2 Regras, Políticas e Procedimentos para mitigar riscos 10-16
3.2.3 Comunicação e Treinamento 17
3.2.4 Medidas Disciplinares 17
3.3 Estratégias de Monitoramento 18
4. Referências Bibliográficas 18
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1. INTRODUÇÃO
Fundada em 1969, a Caípa COMERCIAL E AGRICOLA IPATINGA LTDA é pioneira
no ramo de fornecimento de refeições em Minas Gerais. Alicerçada na experiência
empresarial de seu fundador - Geraldo Cambraia, vindo do setor agropecuário a
empresa oferece a seus clientes solução em nutrição e atua no mercado de
refeições coletivas mantendo um posicionamento diferenciado. Muito além da
alimentação de qualidade, a empresa visa o bem estar das pessoas com os quais
interage, integrando tecnologia e processos que atendam às exigências de
segurança alimentar, segurança no trabalho, preservação ambiental e
responsabilidade social comprometida em atender aos requisitos das leis e normas
aplicáveis aos seus negócios, seguindo também os mais elevados padrões de
integridade e ética em suas atividades, buscando combater e evitar todas as
formas de corrupção.
A Caípa adotou este Código de Conduta Anticorrupção, por não admitir nenhuma
prática ilícita ou corruptiva por parte de seus colaboradores, diretores,
conselheiros, acionistas, afiliadas, terceirizados ou por qualquer pessoa que
represente ou atue em seu nome.
Todos, independentemente de nível hierárquico e função, deverão familiarizar‐se
com este Código e observá‐lo, bem como participar das respectivas sessões de
treinamento, acarretando punições e em até demissão aos que o desrespeitarem.
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2. OBJETIVO
O presente Código tem como objetivo, a entender o Programa de Integridade em
consonância com a Lei nº 12.846/2013 e suas regulamentações apresentando
diretrizes que possam auxiliar todos seus colaboradores e de todos que atuem em
nome da Caípa. objetivando a construir ou aperfeiçoar Programa dessa natureza,
bem como, a saber, o que fazer quando se deparar com situações de conflito ou
que possam violar as leis aplicáveis e as regras internas adotadas pela a Caípa.
O importante é saber identificar situações conflituosas e consultar o
Departamento de Compliance antes de tomar qualquer ação e sempre que tiver
dúvida.
Este Código adota o princípio de comunicação aberta e segura, o que já era
amplamente aplicado pela CAIPA em pautas de reuniões e os tradicionais em
Diálogos de Segurança, Meio Ambiente, Saúde, e Qualidade.
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3. PROGRAMA DE INTEGRIDADE
O decreto nº 8.420/2015 definiu no seu art. 41 o que é Programa de Integridade:
“Programa de integridade consiste, no âmbito de uma
pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e
procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo
à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de
códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com
objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes,
irregularidades e atos ilícitos praticados contra a
administração pública, nacional ou estrangeira.”
Programa de integridade é um programa de compliance específico Para prevenção,
detecção e remediação dos atos lesivos previstos na lei 12.846/2013, que tem
como foco, além da ocorrência de Suborno, também fraudes nos processos de
licitações e Execução de contratos com o setor público.
3.1 COMPROMETIMENTO E APOIO DA ALTA DIREÇÃO
A direção da CAIPA fornece condição e o apoio permanente indispensável para
manter seus princípios e valores sempre com êxito na qual vem praticando no
fomento a uma cultura ética e de respeito às leis e para a aplicação ativa do
Programa de Integridade.
Para incentivar ainda mais as comunicações internas, especialmente quanto a
possíveis violações deste Código e dúvidas de como proceder em situações
específicas, a CAIPA COMERCIAL E AGRICOLA IPATINGA LTDA criou o
Departamento de Compliance.
O Departamento de Compliance é parte da gerência da Diretoria da Caípa e pode
ser contatado por meio dos canais de comunicação, descritos ao final deste
Código.
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3.2 ESTRUTURAÇÃO DAS REGRAS E INSTRUMENTOS
3.2.1Padrões de ética e de conduta
Ética Aplicada aos Colaboradores
A Caipa preza em todos os níveis pela manutenção da harmonia das relações
humanas. É dever de cada colaborador realizar seu trabalho com responsabilidade
e segurança. No exercício das responsabilidades e das relações hierárquicas, a
pessoa deve sempre ser respeitada.
A Caipa prioriza relações entre colegas baseadas na cortesia, consideração,
reconhecimento e discrição. A empresa condena o assédio moral e sexual.
O espírito de equipe é valorizado e se baseia em um diálogo aberto e construtivo
que reforça a coesão.
Além disso, a Caípa se preocupa em implementar e divulgar as medidas de
preservação da saúde e segurança de seus colaboradores no local de trabalho.
Ética aplicada aos Fornecedores
Os colaboradores que possuem relações profissionais com terceiros devem estar
atentos aos seguintes princípios éticos. Isto inclui is colaboradores que trabalham
com fornecedores de produtos, serviços, compradores, toda e qualquer pessoa
envolvida no ato da compra.
Princípios éticos nas relações com fornecedores
Tratar os fornecedores com imparcialidade e transparência.
Assegura-se do cumprimento dos compromissos mútuos.
Manter a confiabilidade de todas as informações trocadas.
Proibir todo conflito de interesse que possa alterar a objetividade e
independência da tomada de decisões.
Respeitar o livre desenvolvimento da concorrência.
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Informar em caso de situações contrárias às normas presentes.
A seleção de fornecedores além de atenderem a legislação sanitária vigente, deve
ser transparente e meticulosa. Toda negociação realizada entre a Caípa e
fornecedores, e outros parceiros de negócio devem respeitar os princípios éticos e o
programa de integridade.
A Caípa recomenda que seus fornecedores elaborem, caso não possuam, normas
éticas compatíveis com os princípios da empresa e que conheçam os principais
aspectos que norteiam seu programa de integridade.
Ética na concorrência
A Caípa valoriza importância ao respeito das normas de concorrência e
rechaça toda prática anticompetitiva.
Seus colaboradores devem adotar um comportamento irrepreensível frente a seus
concorrentes, clientes, clientes potenciais e fornecedores. São proibidas as
seguintes práticas:
Acordo ilícito;
O abuso de posição dominante;
Os atos de corrupção;
O intercâmbio de informações privilegiadas,
Os preços discriminatórios,excessivos ou predatórios, etc.
Confidencialidade
A Caípa recomenda que os colaboradores mantenham a discrição em relação às
informações procedentes da empresa e que estejam relacionadas à ela, tanto
externa como internamente.
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Conflitos de interesse
Entende-se por conflito de interesse uma situação na qual o julgamento de uma
pessoa que age a título profissional pode estar influenciado de maneira excessiva
por um interesse secundário e diferente do da empresa. Por exemplo, quando um
colaborador encontra-se em uma situação na qual poderia tomar uma decisão não
em função dos interesses de sua empresa, mas de seus próprios interesses ou os
de um familiar ou amigo.
São exemplos de conflitos de interesses:
Contratar fornecedor em decorrência de vantagem por ele oferecida, tal
como viagens, almoços, jantares, cursos ou treinamentos.
Agir para beneficiar a si próprio ou parente, dependentes, amigos ou
associados em prejuízo da Caípa.
Aceitar comissão em razão do cumprimento de qualquer obrigação;
Suborno de fornecedores para ganhar determinado negócio;
Fornecimento de vantagem a um intermediário (por exemplo, um empregado
de cliente), sem o conhecimento de seu superior, com a intenção de
influenciar a conduta comercial do superior;
Corrupção
A corrupção é totalmente proibida na Caípa em todas as suas formas, seja qual for
o momento, lugar ou circunstância.
A corrupção representa um ataque contra os princípios democráticos
e viola a dignidade e integridade das pessoas que sofrem suas consequências.
No mais, é um obstáculo para o bom funcionamento da empresa pelos custos e
riscos (financeiros, penais, comerciais e de boa reputação) que envolve, e pelo
ataque às regras do mercado que implica.
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A corrupção ativa, que consiste em proporcionar uma vantagem a alguém para
desviar um mecanismo de decisões (autorização, direito, fornecimento, mercado,
contrato, etc.);
Já corrupção passiva, que consiste em receber uma vantagem em contrapartida à
influência exercida para desviar uma decisão. A corrupção passiva não é
forçosamente solicitada, mas, por sua vez, pode chegar até a extorsão.
A corrupção se materializa por meio de atos de natureza diferente, como a
gratificação, malversação de recursos financeiros, ou pagamento indevido por um
serviço público, etc. Neste último caso, a corrupção assume a forma de uma
extorsão.
A extorsão consiste em condicionar a concessão de um mercado (ou de um
contrato, ou de uma autorização) à outorga de uma contrapartida indevida,
exercendo pressões que podem ir das solicitações de dinheiro pontuais ou
cotidianas, ao assédio administrativo e inclusive a ameaça física a pessoas ou seu
ambiente familiar.
Fraude
A Caípa todas as suas formas, é inaceitável.
Considera-se fraude toda ação ou omissão voluntária e oculta, cometida com a
intenção de enganar ou se esquivar das leis em vigor ou das normas da empresa,
com o objetivo de obter uma vantagem material ou não material indevida, para o
perpetrador da fraude ou para um terceiro.
A fraude pode assumir múltiplas formas: o roubo de dinheiro, bens, dados ou
materiais de propriedade da empresa, a alteração deliberada, ocultação ou
destruição de documentos, declarações falsas, manipulação de contas,
falsificação, lavagem de dinheiro, trapaça, corrupção, etc.
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3.2.2 Regras, políticas e procedimentos para mitigar riscos
Funcionário Público ou Servidos Público
Segundo o Código Penal brasileiro assim define o funcionário ou servidor público:
“Art. 327 - Considera-se funcionário ou servidor
público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce
cargo, emprego, serventia ou função pública”.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem
exerce cargo, emprego ou função em entidade
paraestatal, e quem trabalha para empresa
prestadora de serviço contratada ou conveniada
para a execução de atividade típica da
Administração Pública.
A definição abarca funcionários públicos de órgãos executivos, legislativos e
judiciários em nível municipal, estadual ou federal, tanto brasileiros quanto
estrangeiros.
Espécies de agentes públicos
Agentes Políticos
São agentes públicos nos mais altos escalões que decidem a vontade soberana do
Estado com atribuições constitucionais sem subordinação hierárquica; são os
titulares dos Poderes do Estado. (Presidente, Governador, Deputado, Senador,
membros do Ministério Público e membros do Tribunal de Contas etc.
Agentes Administrativos
São os servidores públicos. Exercem as funções comuns da Administração.
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Agentes delegados:
São os particulares que exercem função pública por delegação. (concessionários,
permissionários, cartorários, leiloeiros, etc).
Dos Terceirizados
A utilização de terceiros nas relações entre a empresa e o setor público é fonte de
grande risco para sua integridade, pois eles representam o interesse da empresa,
ainda que não façam parte dos seus quadros ou não estejam diretamente
subordinados a ela. De acordo com a Lei n 12.846/2013, as empresas podem ser
responsabilizadas por todos os atos lesivos praticados em seu interesse.
A CAIPA poderá ser responsabilizada por ato de terceiros atuando em seu nome.
Assim, todas as decisões comerciais devem ser baseadas no mérito, inclusive a
seleção de parceiros de negócio, fornecedores ou qualquer outro terceiro que
representará e/ou de qualquer maneira atuará em seu nome.
Todo acordo com parceiro comercial, representante ou qualquer terceiro que
representará ou atuará em nome da empresa incluindo consultores, fornecedores
ou despachantes deverá ser executado por escrito, descrevendo os serviços a
serem prestados, a base do pagamento (ex. horas trabalhadas) os valores a serem
pagos e qualquer outra informação relevante, demonstrando equivalência razoável
entre o valor pago e os serviços prestados.
Todo pagamento feito aos terceiros acima classificados deverão ser feitos por meio
de depósito bancário no país onde os serviços foram prestados e perante
apresentação de nota fiscal. Pagamentos não poderão ser efetuados em dinheiro.
Qualquer outra forma de pagamento deverá ser autorizada pelo Departamento de
Compliance.
II - comprovadamente, financiar,
custear, patrocinar ou de qualquer modo
subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos
nesta Lei;
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Presentes, entretenimento e viagens
Nada deverá ser dado, prometido ou oferecido a funcionário público caso isso
tenha como objetivo obter influência indevida em nome da Caípa.
Presentes
É expressamente vedado dar qualquer presente em dinheiro.
Em geral, presentes só poderão ser oferecidos a funcionários públicos na forma de
brindes – itens promocionais sem ou com baixo valor de mercado, Exemplos: pen
drives, agendas, canetas, calendários, chaveiros, chocolates, blocos de notas,
mochilas, etc.
Qualquer presente que fuja à descrição acima deverá receber autorização do
Departamento de Compliance antes de ser dado, oferecido ou prometido a
funcionário público.
Entretenimento
Entretenimento inclui convite para festas, shows ou outras apresentações,
almoços, jantares, coquetéis e outros eventos do gênero.
Conforme previamente mencionado, o financiamento e/ou oferecimento de
entretenimento poderá configurar vantagem indevida se a intenção for obter e/ou
contratar negócio ou determinar o agente público a praticar, omitir ou retardar ato
de ofício.
Qualquer entretenimento para tais fins é proibido por este Código.
Todo entretenimento financiado pela Caípa deverá, por regra, ter a intenção de
proporcionar discussões comerciais e legítimas.
Devem ser tomados cuidados especiais quando o Funcionário Público solicita o
entretenimento (inclusive refeições).
Todos esses pedidos devem ser comunicados ao Departamento de Compliance para
análise e autorização antes que qualquer benefício seja concedido.
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Viagens
A Caípa só poderá pagar despesas de viagens (transporte, hospedagem e
alimentação) para funcionários públicos quando a viagem e seus custos sejam
diretamente relacionados à – salvo exceções autorizadas pelo Departamento de
Compliance:
i. Promoção, demonstração ou apresentação de produtos ou serviços da
Caípa; e/ou
ii. Assinatura ou cumprimento de contrato quando especificamente
expresso no próprio contrato, nas negociações do contrato ou de outra
maneira acordado por escrito entre as partes.
É expressamente vedado o reembolso de despesas em dinheiro diretamente ao
funcionário público. Em regra, o funcionário público não poderá receber qualquer
remuneração da Caípa pela viagem ou participação em qualquer evento.
Parentes e amigos de funcionários públicos não poderão ser convidados para
viagens.
Caso um parente ou amigo acompanhe o funcionário público na viagem, a Caípa
não arcará com qualquer despesa desse parente ou amigo.
Todo gasto com viagem de funcionário público deverá receber autorização prévia
do Departamento de Compliance.
O Departamento de Compliance poderá analisar casos específicos e autorizar o
custeio de entretenimento, brindes ou viagens de um funcionário público em
atenção à especificidade da situação e somente se isso não puder ser considerado
como vantagem indevida.
III - comprovadamente, utilizar-se de
interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou
dissimular seus reais interesses ou a identidade
dos beneficiários dos atos praticados;
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IV - no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste,
combinação ou qualquer outro expediente, o caráter
competitivo de procedimento licitatório público;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de
qualquer ato de procedimento licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio
de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer
tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela
decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa
jurídica para participar de licitação pública ou
celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo
fraudulento, de modificações ou prorrogações de
contratos celebrados com a administração pública,
sem autorização em lei, no ato convocatório da
licitação pública ou nos respectivos instrumentos
contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-
financeiro dos contratos celebrados com a
administração pública;
V - dificultar atividade de investigação ou
fiscalização de órgãos, entidades ou agentes
públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no
âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de
fiscalização do sistema financeiro nacional.
Licitação
Licitação é o procedimento para contratação com órgãos da administração direta,
fundos especiais, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades
de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
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A Lei obriga que esses entes públicos realizem uma licitação, a fim de determinar
qual é a melhor empresa em uma relação de custo‐benefício para ser contratada.
Assim, sempre deverá haver competição entre as empresas participantes na
licitação.
A participação em licitações acarreta um maior relacionamento dos colaboradores
da Caípa com funcionários públicos, os quais deverão ser realizados atendendo
aos preceitos do presente Código de Conduta, sempre pautadas pela ética e pela
transparência.
O que não posso fazer durante uma licitação?
É vedada a qualquer colaborador da Caípa e a qualquer representante que atue
em seu nome a manutenção de contatos informais com funcionários públicos
envolvidos direta ou indiretamente em licitação em andamento ou em fase de
preparação, da qual a Caípa seja participante em qualquer grau.
É vedada a qualquer colaborador da Caípa, inclusive qualquer representante que
atue em seu nome, a manutenção de contatos com concorrentes participantes de
licitação, da qual a Caípa seja participante em qualquer grau, que tenham por
objetivo diminuir, fraudar, frustrar ou acabar com a competição entre os
concorrentes.
A proposta realizada em licitação é sigilosa. É vedada sua divulgação a qualquer
terceiro (em especial concorrente) que não seja colaborador da Caípa ou parceiro
comercial no mesmo certame.
Como agir em casos em que a CAIPA COMERCIAL E AGRICOLA IPATINGA LTDA
esteja sendo contratada em alguma das hipóteses legais de inexigibilidade de
licitação?
Existem casos em que o Poder Público poderá contratar uma empresa privada
dispensando o procedimento formal da licitação.
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Caso seja adotado tal procedimento de dispensa, os cuidados devem ser
redobrados, sendo obrigatório que as pessoas vinculadas por esse Código sigam,
sem prejuízo das demais disposições, as seguintes orientações:
Apenas contatos formais referentes ao contrato em questão poderão ser realizados
com os funcionários públicos envolvidos;
É vedado o custeio de qualquer despesa (presentes, brindes, entretenimento,
viagens, etc.) de funcionário público, salvo as previstas no contrato;
Qualquer contato informal iniciado por funcionário público deverá ser
imediatamente comunicado ao Departamento de Compliance.
É vedado a qualquer colaborador da Caípa manter contatos com concorrentes
para a combinação de preços.
É vedado a qualquer colaborador da Caípa manter contatos com concorrentes
para a troca de informações privilegiadas, não públicas, que visem frustrar o
caráter competitivo de uma licitação.
É vedado qualquer contato com concorrente que tenha como fim determinar
reserva de mercado.
Normas e controles contábeis
A CAIPA COMERCIAL E AGRICOLA IPATINGA LTDA deverá manter livros e
registros contábeis que reflitam de forma exata e adequada todas as transações e
alienações dos ativos da Companhia. Estas disposições sobre manutenção de
registros aplicam‐se a todos os pagamentos.
Todos os registros de pagamentos e custos deverão ser realizados com detalhes
suficientes para espelhar a realidade. É expressamente vedado lançar ou registrar
transações de maneira obscura ou omiti‐las inteiramente dos livros contábeis.
Nenhuma conta não divulgada ou não registrada deverá ser mantida para
qualquer fim.
Comprometimento anual com auditores independentes.
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3.2.3 Comunicação e Treinamento
Treinamento
A capacitação referente ao Programa de Integridade está prevista no Plano de
Treinamento e Desenvolvimento Anual. Além disso os valores e orientações gerais
do programa inseridos nos Diálogos Diários como forma de reforçar as regras.
Comunição e Canais de denúncias
A Caípa coloca à disposição de seus colaboradores um endereço eletrônico
[email protected]. que permite fazer perguntas ao Departamento de
Compliance em caso de dúvidas sobre o comportamento que deve ser mantido ou
ao se constatar inobservâncias às normas de ética e de conformidade
O procedimento é concebido, sobretudo para as disfunções nos âmbitos da
contabilidade e auditoria financeira, a luta contra a corrupção e outras faltas
graves suscetíveis de colocar em perigo o interesse vital da empresa ou a
integridade física ou moral de seus funcionários.
Toda utilização abusiva do procedimento pode ser acompanhada e, inversamente,
nenhuma pessoa que o houver utilizado de boa fé poderá ser perseguida. A
identidade de quem utiliza o procedimento, assim como a das eventuais pessoas
cujo comportamento seja questionado,
devem ser tratadas de maneira confidencial.
A violação da confidencialidade pode dar lugar a sanções para os responsáveis da
mesma.
3.2.4 Medidas disciplinares
Estão previstas a aplicação de medidas disciplinares em decorrência da violação
de regras de integridade como forma de garantir a seriedade do Programa. As
medidas disciplinares são adotadas em caso de comprovação da ocorrência de
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irregularidades e as punições são proporcionais ao tipo de violação e ao nível de
responsabilidade dos envolvidos.
Podem ser adotadas medidas cautelares como o afastamento preventivo de
dirigentes e funcionários que possam atrapalhar ou influenciar o adequado
transcurso da apuração da denúncia.
Todo e qualquer colaborador da Caípa, independente do cargo ocupado na
empresa, sofrerá sanções disciplinares.
3.3 ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO CONTÍNUO
O Programa de Integração é monitorado através da coleta e análise de informações
obtidas do canal de denúncias, para verificar sua efetiva implementação e
possibilitar a identificação de pontos falhos que possam ser corrigidos.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm. Acesso em: 10 nov. 2015.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO- CGU. Programa de Integridade-
Diretrizes para empresas privadas. Brasília. DF, Brasil : 2015