Programa Nacional de Sanidade Programa Nacional de Sanidade Apícola - PNSApApícola - PNSAp
Divisão de Sanidade dos Equídeos, Caprinos, Ovinos e Abelhas - Divisão de Sanidade dos Equídeos, Caprinos, Ovinos e Abelhas - DSECOADSECOA
Méd. Vet. André Pereira BompetMéd. Vet. André Pereira Bompet
Fiscal Federal AgropecuárioFiscal Federal AgropecuárioDSECOA/CGCD/DSA/SDA
SITUAÇÃO DO TRÂNSITO DE SITUAÇÃO DO TRÂNSITO DE ABELHAS E PRODUTOS E OS ABELHAS E PRODUTOS E OS
IMPACTOS NA SANIDADE APÍCOLAIMPACTOS NA SANIDADE APÍCOLA
POR QUE CONTROLAR O TRÂNSITO ?????
META PRINCIPAL
PREVENÇÃO, CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS OBJETOS DO PNSAp
- Código Terrestre da OIE- Outras a serem definidas pelo DSA
Doenças apícolas da lista da OIE• acariose (Acarapis woodi)1
• cria pútrida Americana (Paenibacillus larvae subsp. larvae)2
• cria Pútrida Européia (Melissococcus pluton)1
• infestação por Tropilaelaps clareae e T. koenigerum3
• infestação por Aethina tumida3
• varroatose (Varroa destructor)4
____________________________________________________________________________________________________
1doenças para as quais nenhuma informação foi entregue;2doença com notificação no ano de 2007;3doenças nunca notificadas. 4doença com notificação no ano de 2010._________________________________________________________________ Fonte: http://www.oie.int/eng/maladies/en_classification2008.htm?e1d7.
EVITAR A ENTRADA / PREVINIR A INTRODUÇÃO DE DOENÇAS
• 1ª BARREIRA - Análise de risco da mercadoria e do 1ª BARREIRA - Análise de risco da mercadoria e do país de origempaís de origem
• 2ª BARREIRA - Fiscalização da mercadoria no ponto de 2ª BARREIRA - Fiscalização da mercadoria no ponto de ingressoingresso
• 3ª BARREIRA - Monitoramento3ª BARREIRA - Monitoramento Quarentena, Quarentena, movimentação.movimentação.
• 4ª BARREIRA - Emergência4ª BARREIRA - Emergência• Planos de contingência para combater pragas ou Planos de contingência para combater pragas ou
enfermidades exóticas ou emergenciais.enfermidades exóticas ou emergenciais.
Atos Normativos – Importação - MAPAPortaria n° 83, de 9 de maio de 1994: regulamenta a importação de abelhas, mel, geléia real, pólen, própolis, cera, colméias habitadas, equipamentos e materiais usados destinados a fins apícolas de países onde ocorre a loque americana. Revogada pela IN 11, de 21/02/2003.
Instrução Normativa n° 11, de 21 de fevereiro de 2003: regulamenta a importação de abelhas, sêmen, mel, geléia real, pólen, própolis, cera, equipamentos e materiais usados destinados a fins apícolas de países onde ocorre a loque americana. Revogada pela IN 18, de 08/04/2008.
Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008: Incorpora ao ordenamento jurídico nacional os “Requisitos Zoossanitários para a importação de abelhas rainhas e produtos apícolas destinados aos Estados Partes" aprovados pela Resolução GMC - MERCOSUL nº 23/07.
Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008
Refere-se exclusivamente à importação de abelhas da espécie Apis mellifera e sobre os produtos apícolas: mel, geléia real, pólen, própolis, cera a mercadorias que contenham estes produtos
Toda importação deve estar acompanhada de Certificado Sanitário emitido pelo Serviço Oficial do país exportador e os exames laboratoriais, se requeridos, realizados somente por laboratórios oficiais ou credenciados.
O Estabelecimento de Criação de Abelhas (Apiário) deve estar aprovado e registrado pelo Serviço Oficial do país exportador – IMPORTÂNCIA DO CADASTRO NACIONAL
Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008
Somente permite-se a importação de abelhas rainhas, acompanhadas cada uma de, no máximo, 20 operárias da mesma espécie.
A Realeira deverá ser de primeiro uso e esta será destruída antes da introdução da(s) rainha(s) no apiário, juntamente com as operárias.Realeiras do tipo Battery Box serão esterilizadas. O alimento utilizado durante o transporte não poderá conter pólen ou mel em sua composição e também será destruído.
LOQUE AMERICANA – as abelhas rainhas procedem de apiários onde não foram reportados oficialmente casos da doença há pelo menos 12 meses anteriores à produção das rainhas; oudentro do prazo de 30 dias anteriores ao embarque, amostras dos quadros de cria do Apiário resultaram negativas ao teste estabelecido pela OIE.
Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008
LOQUE EUROPEIA – ausência de casos clínicos dentro de 30 dias anteriores ao embarque.
NOSEMOSE - dentro do prazo de 30 dias anteriores ao embarque, amostras representativas das abelhas resultaram negativas a um teste de diagnóstico laboratorial para detecção de Nosema ceranae.
No caso de produtos apícolas, apesar do protocolo estabelecer testes negativos para loque americana de acordo com o que preconiza a OIE, há problemas do cumprimento desta certificação visto que só observa-se metodologia validada para mel. Para os demais produtos apícolas, não há validação pela OIE.
Complementação da Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008 – Ofício Circular nº 108 / 2008 / DSA
Exigências adicionais do MAPA para reforçar a barreira sanitária frente à LOQUE AMERICANA
Todo produto apícola importado, de qualquer procedência, deverá ser submetido ao teste para detecção de Paenibacillus larvae subsp. larvae, aprovado pelo MAPA e reconhecido pela OIE
Para tal,a coleta deverá ser realizada no ponto de ingresso, por Fiscal Federal Agropecuário lotado no VIGIAGRO e enviada a Laboratórios Oficiais ou Credenciados pelo MAPA.Metodologia recomendada pela CGAL: 5 amostras por lote, sendo 250g por cada amostra de mel e 25g para os demais produtos apícolas.A mercadoria somente será liberada após resultado negativo no teste.
FORMAS DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
ESTADO PRODUTOR
Defesa Sanitária Extensão Rural
Doenças de ManejoDecisão de Estado Decisão individual
Doenças de Notificação
Assistência Técnica
EVITAR A DISSEMINAÇÃO / PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS
Controle do Trânsito Nacional Controle do Trânsito Nacional
• Interestadual (atribuição da Instância Superior – MAPA)Interestadual (atribuição da Instância Superior – MAPA)
• Intraestadual (Atribuição prioritária da Instãncia Intermediária e Intraestadual (Atribuição prioritária da Instãncia Intermediária e Local – Estados e Municípios)Local – Estados e Municípios)
• ALCANCE DAS MEDIDAS: ALCANCE DAS MEDIDAS: CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE DOENÇASDOENÇAS
Atos Normativos – Trânsito Nacional - MAPA
Instrução Normativa nº 18, de 18 de julho de 2006: aprova o modelo da Guia de Trânsito Animal – GTA a ser utilizado em todo o Território Nacional para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal .
Instrução Normativa n° 15, de 30 de junho de 2006: estabelece normas para habilitação de Médicos Veterinários sem vínculo com a Administração Federal para emissão de Guias de Trânsito Animal - GTA
GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL
Demais Atos Normativos - PNSAp
Decreto n° 24.548, de 3 de julho de 1934: Aprova o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal.
Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006: Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
Portaria DDA n° 28, de 17 de abril de 2003: estabelece a composição do Comitê Científico Consultivo em Sanidade Apícola - CCCSA, instituído pela Portaria nº 09, de 18 de fevereiro de 2003.
Atos NormativosPortaria SDA nº 137, de 5 de junho de 2006: Submete à consulta pública o Projeto de Instrução Normativa, que aprova o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade Apícola - PNSA. Regulamento Técnico não publicado. Projeto para sua publicação encontra-se em execução.
Instrução Normativa SDA n° 16, de 8 de maio de 2008: Institui o Programa Nacional de Sanidade Apícola.
Regulamento Técnico do PNSAp
• Projeto de Instrução Normativa em elaboração.
• Instituir as regras e os requisitos técnicos para a coordenação, execução e avaliação das ações relacionadas ao PNSAp, a saber:
• atribuições de cada Instância do SUASA;• estruturação do sistema de vigilância;• procedimentos de atenção veterinária;• cadastro de médico veterinários e apicultores.
Regulamento Técnico do PNSApEstruturação do Sistema de Vigilância
• Inspeção de produtos apícolas;• cadastramento e fiscalização e certificação de
estabelecimento• Credenciamento e fiscalização de laboratórios;• Controle de antígenos;• Controle e fiscalização de eventos;• Controle e fiscalização do trânsito de abelhas e produtos
apícolas;• Monitoramento soroepidemiológico;• Atendimento a casos suspeitos ou confirmados de doença
apícolas.
• Rede de laboratórios de diagnóstico.
• Cadastro de estabelecimentos apícolas.
• Normas sanitárias específicas.
• Educação sanitária.
• Capacitação de Médicos Veterinários.
Prioridades - PNSAp
PRINCIPAIS ENTRAVESRede de laboratórios
• Laboratórios oficiais / credenciados / reconhecidos.
• Validação de técnicas.
• Registro de kits de diagnóstico.
• Garantir o acesso ao diagnóstico de rotina.
• Notificação da ocorrência das doenças.
PRINCIPAIS ENTRAVESCadastro de estabelecimentos
•Escritórios locais do serviço oficial.
• Programa Nacional de Georreferenciamento e Cadastro de Apicultores - PNGEO / CBA.
• Atualização periódica.
PRINCIPAIS ENTRAVESCadastro de Médicos Veterinários
• Escritórios locais do serviço oficial.
• Responsabilidades:
- Manter seu cadastro atualizado;
- Ter conhecimento sobre a legislação vigente;
- Participar, sempre que convocado, de reuniões, capacitações ou treinamentos especializados; e
- fornecer informações pertinentes ao PNSAp sempre que solicitado.
Elaboração de Normas sanitárias
• Notificação dos casos suspeitos e confirmados da doença.
• Controle do trânsito.
• Ações de saneamento dos focos.
• Certificação de estabelecimentos de criação.
• Programa Nacional de Sanidade Apícola - PNSAp Estratégias do PNSApPara prevenir, controlar ou erradicar doenças das abelhas, o PNSAp promoverá as seguintes atividades:I - educação sanitária;II - estudos epidemiológicos;III - fiscalização e controle do trânsito de abelhas e produtos apícolas;IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; eV - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória.Vigilância epidemiológica
São fontes de informação do sistema de vigilância epidemiológica para doenças das abelhas:I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal), por meio das atividades de:
a) fiscalização de estabelecimentos;b) fiscalização do trânsito de abelhas e produtos apícolas; e c) monitoramentos epidemiológicos; e
II - a comunidade, representada por:
a) apicultores; b) prestadores de serviço agropecuário;c) profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições de ensino ou pesquisa agropecuária; e d) qualquer outro cidadão.
Doenças de notificação obrigatória
São as doenças constantes da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) , além de outras que possam comprometer a apicultura nacional, a economia, a saúde pública ou o meio ambiente.Qualquer membro da comunidade que tenha suspeita ou conhecimento da ocorrência de doenças de notificação obrigatória deve comunicar o fato imediatamente à unidade mais próxima do órgão executor das atividades de Defesa Sanitária Animal.Os esforços para prevenir a introdução de novas doenças no Brasil concentram-se no controle das importações de animais vivos, de material de multiplicação animal e de produtos com potencial de transmissão dos agentes etiológicos.
Situação sanitária brasileira
A ocorrência das doenças de notificação obrigatória no Brasil e demais países membros da OIE está disponível no Sistema Mundial de Informação Zoosanitária da Organização Mundial de Saúde Animal (World Animal Health Information Database – WAHID/OIE).
Papel dos apicultores
1. Observar o disposto nas normas sanitárias, em especial às exigências para o trânsito de abelhas;2. Manter atualizado o cadastro do apiário junto ao Serviço Veterinário Oficial;3. Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial qualquer alteração significativa da condição sanitária do apiário;4. Utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando as indicações de uso; e5. Manter o registro do trânsito de colméias e rainhas, da ocorrência de doenças, dos medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários utilizados no apiário.
A participação dos apicultores, por meio da compreensão e cumprimento das normas sanitárias e do correto manejo do apiário, é fundamental para a efetivação dos propósitos do PNSAp. Papel dos Médicos Veterinários do setor privado
Os Médicos Veterinários do setor privado poderão prestar serviços no âmbito do PNSAp, observado o disposto nas normas sanitárias, em particular no que se refere aos procedimentos necessários à certificação de estabelecimentos para doenças objeto do PNSAp.
Doença das Abelhas
Links relacionados
Código Sanitário para Animais TerrestresManual de Testes Diagnósticos e Vacinas para Animais TerrestresInformação sanitária semanalDoenças e inimigos naturais das abelhas – EMBRAPACâmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos ApícolasRepositório Digital EMBRAPA
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA, DFIP, DIPOA, CGAL, VIGIAGRO, Superintendências)
Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal
Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários
Câmaras Setoriais
Instituições de Ensino e Pesquisa Agropecuária
Entidades privadas representativas do setor (Associações, Sindicatos, Federações, Confederações, Conselhos, Sociedades, ...)
Prestadores de serviço agropecuário (transportadores de animais, ATER - veterinários, agrônomos, zootecnistas, ...)
Apicultores
O grande desafio: envolver todas as partes …
• Promover o comprometimento dos integrantes da cadeia
produtiva, proporcionando a compreensão e adoção das
normas sanitárias vigentes e o cumprimento dos objetivos do
PNSAp.
Educação sanitária
• Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE
• P.N. Sanidade dos Caprinos e Ovinos - PNSCO
• P.N. Sanidade Apícola - PNSAp
• Subprograma Bovino-vivo - PNCRC
- Equipe: André Pereira Bompet
André Luiz de Carvalho
Ariane Inêz da Costa Fernandes
- Contatos: [email protected] / (61) 3218-2659 / sl. 308-A
DSECOA