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  • PROGRAMA DE INCLUSO SOCIALDE PESSOAS COM DEFICINCIADA CMARA DOS DEPUTADOS

  • 2 N D I C E

    Plano de Projeto do Programa de Incluso Social dePessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados ........................................... Pg. 03

    Projeto de Acessibilidade Fsica Intervenes Arquitetnicas ............................ Pg. 13

    Projeto de Sensibilizao e Capacitao .............................................................. Pg. 22

    Projeto de Acessibilidade Digital Tecnologia ..................................................... Pg. 32

    Anexos:

    Diagnstico Projeto de Intervenes Arquitetnicas

    Fotos Projeto de Intervenes Arquitetnicas

  • 3P L A N O D E P R O J E T O

    1. IDENTIFICAO

    Ttulo: PROGRAMA DE INCLUSO SOCIAL DE PESSOAS COMDEFICINCIA DA CMARA DOS DEPUTADOS

    Entidade proponente: Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados

    rgo responsvel: Assessoria de Projetos Especiais (APROJ)

    Coordenador: Adriana Padula Jannuzzi

    Grupo de Trabalho: Adriana Padula Jannuzzi (Ponto 4.249 DG)Adriano Bezerra de Faria (Ponto 2.438 Senado Federal)Ana Luiza Dantas Silva (DETEC)Ana Maria Cristina B. Labarrre (DETEC)Ana Tereza Sotero Duarte (Ponto 5.045 CONLE)Anderson de Oliveira Noronha (Ponto 6.493 DEMAP)Carlos Benevenuto Padilha (Ponto 5.300 DEPES)Catharina M. P. Delgado Machado (Ponto 4.503 DETEC)Elcio Gomes da Silva (Ponto 6.515 DETEC)Elizeu do Vale Santos (Ponto 3.778 DEPOL)Esdo Gomes da Silva (Ponto 5.246 SGM)Flavio Elias Ferreira Pinto (Ponto 6.337 SECOM)Luiz Paulo Pieri (Ponto 3.212 ECULT)Marcelo de Frana Moreira (Ponto 6.715 CONLE)Marcio Jos Souza Mesquita (Ponto 6.176 DEMED)Marco Antonio Fioravante (Ponto 162.145 Gabinete doDeputado Leonardo Mattos)Maria Cristina S. Monteiro (Ponto 5.496 Senado Federal)Maria Rosa S. Aguiar Azevedo (Ponto 206.660 Gabinetedo Deputado Eduardo Barbosa)Olival Gomes Barboza Junior (Ponto 6.401 CENIN)Simone Crema Mendes (Ponto 4.350 Liderana do PFL)Tarcsio Ximenes Prado Junior (Ponto 6.019 CEFOR)Thasa Marques Leite (DETEC)Valria Cristina Gomes Ribeiro (Matr. 3067-8 Tribunal deContas da Unio)

    2. DECLARAO DE PROPSITOS

    As novas tendncias mundiais relacionadas capacitao e incluso de pessoas comdeficincia na vida social, com vistas a criar aes contra a discriminao e incentivar aconscientizao por parte da sociedade em geral, tm estimulado a Cmara dos

  • 4Deputados, como Instituio que busca zelar pelo bem-estar dos cidados brasileiros, ase engajar na defesa da causa das pessoas com deficincia. Para isso foi criado oPrograma de Incluso Social das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados, oqual englobar uma srie de aes integradas com o objetivo de proporcionar s pessoascom deficincia, sejam elas servidores, parlamentares, visitantes, telespectadores ouinternautas, uma maior acessibilidade aos ambientes da Casa e aos servios por elaoferecidos.

    3. CONTEXTUALIZAO

    De acordo com estimativas da OMS (Organizao Mundial de Sade), existem no mundoaproximadamente 610 milhes de pessoas com algum tipo de deficincia, das quaiscerca de 63% fazem parte da populao economicamente ativa. O conceito dedeficincia inclui uma grande variedade de caractersticas fsicas, intelectuais ousensoriais decorrentes de acidentes ou de doenas adquiridas ou de nascena.

    No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica) divulgou, em 2002, osresultados do Censo realizado em 2000, e verificou a existncia de 24,5 milhes depessoas com deficincia. Pela primeira vez os dados foram levantados segundo oscritrios previstos na CIF (Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade eSade), conforme recomendao da OMS. Desse total, aproximadamente 42% (ou 10,2milhes) possuem deficincias severas, tais como deficincia mental permanente,tetraplegia, paraplegia ou hemiplegia permanente, falta de um membro ou de parte dele eincapacidade ou grande dificuldade permanente de caminhar, subir escadas, enxergar eouvir.

    Na regio Centro-Oeste, 13.9% da populao residente portadora de pelo menos umadas deficincias investigadas (deficincia mental, fsica, visual ou auditiva). S no DistritoFederal, as pessoas portadoras de algum tipo de deficincia correspondem a 13,5% dototal.

    Durante sculos as pessoas com deficincia foram marginalizadas pela sociedade,isoladas em instituies ou em suas prprias casas. Somente na dcada de 60 que seiniciaram os movimentos reivindicatrios, organizados pelas pessoas com deficincia quepassaram a lutar por seus direitos. As conquistas foram pouco a pouco se transformandoem leis e hoje tanto a legislao nacional quanto a internacional incluem a garantia deacesso ao trabalho. Embora o sistema de cotas utilizado no Brasil desde 1999 nopreveja a aplicao de multa no caso de no-cumprimento por parte das instituies, aprogressiva conscientizao por parte da sociedade, aliada ao fiscalizadora doMinistrio Pblico, tem estimulado a adequao das empresas legislao vigente.

    Atualmente tem-se verificado uma presena crescente de pessoas com deficincia nosespaos pblicos. Os avanos tecnolgicos tm permitido a essas pessoas maiorautonomia e, conseqentemente, uma participao mais ativa no mercado de trabalho ena vida social. A integrao social das pessoas com deficincia representa uma grandeconquista: o resgate da cidadania desses indivduos.

    Caberia aqui esclarecer o conceito de incluso social, que o movimento pelo direitoincondicional de todos os seres humanos participarem ativamente da vida pblica, semqualquer restrio de credo, religio, posio poltica, etnia, opo sexual ou grau dedeficincia. Essa definio diferente da de integrao, que o movimento pelo direito

  • 5de quase todos os seres humanos participarem ativamente da sociedade, desde queestejam devidamente preparados. Embora esses dois vocbulos sejam sinnimos nodicionrio, tm conotaes diferentes quando se trata de temas ligados a pessoas comdeficincia. O termo insero social no est associado a qualquer ideologia e pode,portanto, ser utilizado quando no se deseja falar especificamente de integrao ou deincluso.

    As instituies de um modo geral (empresas privadas e rgos pblicos) tm um papelimportante na transformao da sociedade. A percepo que as pessoas tm a respeitodessas instituies construda com base nas aes adotadas. Alm da motivao legale tica, uma poltica de incluso das pessoas com deficincia, alm de outras polticas decarter social, certamente traz ganhos significativos de imagem a essas instituies. Oclima organizacional tambm melhora, estimulando o esprito de equipe dos funcionrios,gerando sinergia em torno de um objetivo comum e humanizando o ambiente de trabalho,alm de possibilitar ganhos de produtividade se as pessoas com deficincia estiveremdevidamente inseridas em funes que otimizem seu desempenho. Em sntese, acontratao e integrao de pessoas com deficincia tida como uma atitude positiva e ainstituio passa a ser vista como um modelo a ser admirado e seguido.

    No caso especfico da Cmara dos Deputados, importante ressaltar sua funo social,cuja atribuio mais importante a de assegurar, por meio da aprovao de normas eleis, o bem-estar e a segurana dos cidados brasileiros, garantindo que todos os grupossociais tenham voz ativa no processo de formulao de polticas pblicas. Tais polticastm adotado novos conceitos relacionados capacitao e incluso de pessoas comdeficincia no mercado de trabalho, com o objetivo de criar aes contra a discriminaono trabalho e na qualificao profissional, assim como incentivar a conscientizao porparte das empresas. O enfoque passa a ser direcionado para a capacidade da pessoa, eno para a deficincia que ela possui.

    O Programa de Incluso Social das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputadosenglobar uma srie de aes integradas, visando proporcionar s pessoas comdeficincia, sejam elas servidores, parlamentares ou visitantes, uma maior acessibilidadeaos ambientes da Casa e aos servios por ela oferecidos. A igualdade de oportunidadescontribuir para o exerccio pleno da cidadania e para uma vida digna, produtiva eindependente.

    4. JUSTIFICATIVAS

    A atuao da Cmara dos Deputados como instituio socialmente responsvel deveservir de exemplo s demais instituies no Pas, tanto no mbito pblico quanto nombito privado, contribuindo, assim, para consolidar uma imagem positiva perante asociedade ao oferecer igualdade de oportunidades a todos os indivduos e enfatizar suasqualidades e capacidades.

    A convivncia com a diversidade proporcionar novas experincias s equipes detrabalho, combatendo o preconceito, estimulando o respeito s diferenas e valorizando adiversidade por meio do reconhecimento da igualdade.

    Os impactos positivos de se empregarem pessoas com deficincia refletir-se-o namotivao dos outros funcionrios, criando um clima organizacional positivo, promovendoa humanizao do trabalho e estimulando o sentimento de solidariedade.

  • 65. OBJETIVOS

    5.1. Geral

    Implantar, na Cmara dos Deputados, uma poltica de incluso social das pessoas comdeficincia, compreendida como a eliminao de barreiras fsicas, psicolgicas e decomunicao, promovendo, assim, as condies adequadas para garantir sua inseroreal e virtual no ambiente da Casa.

    5.2. Especficos

    5.2.1 Difundir uma cultura de incluso dentro na Cmara dos Deputados, buscandosensibilizar, por meio de um programa de conscientizao, o pblico interno daCasa, de modo a receber positivamente as pessoas com deficincia e contribuirpara o combate ao preconceito e discriminao e para a criao de umambiente solidrio;

    5.2.2 Propor aes que visem garantir a acessibilidade fsica (mobilidade e usabilidadedos espaos e dos recursos materiais), virtual (mobilidade e usabilidade dosrecursos da informtica), de documentao (usabilidade dos documentosimpressos) e de comunicao nas dependncias da Cmara dos Deputados,tendo por base o conceito de Desenho Universal (concepo de produtos, meiosde comunicao e ambientes para serem utilizados por todas as pessoas, o maiortempo possvel, sem a necessidade de adaptao para um ou outro grupo deindivduos);

    5.2.3 Desenvolver programas de capacitao e treinamento destinados aos servidoresque possuam algum tipo de deficincia, de modo a otimizar suas qualidades ehabilidades no desempenho de suas atribuies.

    6. PBLICO-ALVO

    O pblico-alvo do Programa composto de servidores, parlamentares, trabalhadorescontratados, visitantes, convidados, telespectadores e internautas.

    7. METODOLOGIA

    A fim de facilitar o planejamento e a execuo das tarefas, este Programa incluir 3Projetos, a ele intrinsecamente vinculados, os quais trataro dos temas abaixo:

    7.1 Acessibilidade Fsica Intervenes Arquitetnicas7.2 Sensibilizao e Capacitao7.3 Acessibilidade Digital Tecnologia

  • 7Cada Projeto ser desenvolvido por um subgrupo integrado pelos servidores cujossetores de atuao tenham maior afinidade com a rea temtica, a ser submetido anlise e aprovao do Grupo de Trabalho integralmente formado.

    Os subgrupos se reuniro regularmente, segundo suas necessidades, para desenvolver oProjeto e proceder sua implementao. O Grupo de Trabalho tambm se reunirperiodicamente para que os subgrupos apresentem o andamento de seus projetos pormeio de Relatrios de Execuo, os quais sero submetidos avaliao do Grupo.

    Eventualmente pode ser necessrio enviar alguns membros do Grupo em viagens aservio para participar de eventos, cursos, seminrios ou palestras relacionados questo das pessoas com deficincia.

    As concluses dos trabalhos previstos neste Programa, assim como em seus projetos,fornecero subsdios e recomendaes aos diversos rgos da Cmara dos Deputadospara a tomada de decises no que concerne poltica de incluso social de pessoas comdeficincia.

    8. PRODUTOS ESPERADOS

    8.1 Projeto de Acessibilidade Fsica Intervenes Arquitetnicas;8.2 Projeto de Sensibilizao e Capacitao;8.3 Projeto de Acessibilidade Digital Tecnologia;8.4 Anlise e avaliao dos Relatrios de Execuo fornecidos por cada um dos

    subgrupos, para fins de acompanhamento;8.5 A implementao das aes previstas em cada um dos Projetos;8.6 Relatrio de Recomendaes;8.7 A criao, dentro da estrutura organizacional da Cmara dos Deputados, de um

    Comit Permanente de Incluso Social de Pessoas com Deficincia, cujaincumbncia ser a de monitorar, desenvolver, implementar e promover, peridica esistematicamente, as aes relativas ao tema, de modo a garantir a continuidade doPrograma.

    9. ESCOPO

    Faz parte do escopo do Programa:

    ? Fornecer recomendaes e sugestes s instncias superiores no sentido depromover cada vez mais a insero das pessoas com deficincia na Cmara dosDeputados

    No faz parte do escopo deste Programa:

    ? Instituir normas para a conduo da poltica de incluso social das pessoas comdeficincia na Cmara dos Deputados

    ? Garantir uma mudana de cultura por parte dos servidores da Casa

  • 810. RISCOS ENVOLVIDOS

    Definio do RiscoProbabilidadede ocorrncia Impacto Plano de contingncia

    Responsvelpelo Plano

    decontingncia

    Resistncia mudana decultura Alta Alto

    - programas de sensibilizao- apoio e articulao poltica

    CEFOR, APROJe DG

    Falta de priorizao por partedos rgos envolvidos naimplementao das aes

    Mdia Alto- programas de sensibilizao- apoio e articulao poltica

    CEFOR, APROJe DG

    Falta de priorizao dostrabalhos do grupo por parte daprpria equipe (equipe comdedicao parcial ao Projeto)

    Mdia Alto

    - agendar os compromissosantecipadamente

    - programas de sensibilizao- engajar os envolvidos mediante

    contato constante, solicitando,se necessrio, apoio esugestes

    - divulgar o andamento dostrabalhos, informando a todos asdecises e os prazos

    CEFOR, APROJe DG

    Dificuldade de interao comoutros rgos da Casaenvolvidos na implementaodas aes, principalmente sehouver outros grupos detrabalho que estejamdesenvolvendo aescomplementares

    Mdia Alto

    - agendar os compromissosantecipadamente

    - programas de sensibilizao- engajar os envolvidos mediante

    contato constante, solicitando,se necessrio, apoio esugestes

    - divulgar o andamento dostrabalhos, informando a todos asdecises e os prazos

    CEFOR, APROJe DG

    Falta de articulao/apoiopoltico para desenvolverdeterminadas aes

    Baixa Alto - sensibilizar as instnciassuperiores CEFOR

    Falta de recursos materiais (noprevistos no oramento de 2004)para implementar aes quedemandem desembolsoimediato

    Alta Alto

    - articulao junto s instnciassuperiores para obter pelomenos parte dos recursos(dependendo do tipo de ao, afalta de alternativas para a faltarecursos pode inviabilizar suaexecuo)

    - buscar solues alternativas aum custo mais baixo

    APROJ e DG

    Modificao na alta estruturapoltico-administrativa daCmara

    Baixa Alto- sensibilizar as instncias

    superiores APROJ, DG eoutras diretorias

    11. MONITORAMENTO E AVALIAO

    Alguns instrumentos sero utilizados para avaliar peridica e sistematicamente odesenvolvimento do Programa:

    11.1 Indicadores11.2 Reunies

  • 911.3 Relatrios11.4 Pesquisas de opinio11.5 Vistorias

    12. ESTIMATIVAS DE RECURSOS E CUSTOS

    RECURSO CUSTO ESTIMADO

    Viagens a servio de servidores que eventualmente participem de eventosfora de Braslia (e despesas correlatas, tais como passagens reas, dirias etransporte)

    R$ 10.000,00

    Os custos das atividades especficas de cada um dos 3 projetos vinculado aeste Programa sero estimados dentro do prprio projeto

    --

    Total R$ 10.000,00

    13. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

    Os Projetos sero compostos por servidores cuja rea de atuao tenha maior afinidadecom o tema, conforme abaixo:

    13.1 PROJETO DE ACESSIBILIDADE FSICA INTERVENES ARQUITETNICAS

    Adriano Bezerra de FariaAna Luisa Dantas SilvaAna Maria Cristina B. LabarrreAna Tereza Sotero DuarteCatharina M. P. Delgado MachadoElcio Gomes da Silva CoordenadorElizeu do Vale SantosThaisa Marques Leite

    13.2 PROJETO DE SENSIBILIZAO E CAPACITAO

    Adriana Padula JannuzziAnderson de Oliveira NoronhaEsdo Gomes da SilvaFlavio Elias Ferreira PintoLuiz Paulo PieriMarcelo de Frana MoreiraMarcio Jos Souza MesquitaMaria Cristina Silva MonteiroMaria Rosa Silveira Aguiar AzevedoSimone Crema Mendes

  • 10

    Tarcsio Ximenes Prado Junior CoordenadorValria Cristina Gomes Ribeiro

    13.3 PROJETO DE ACESSIBILIDADE DIGITAL TECNOLOGIA

    Carlos Benevenuto PadilhaMarco Antonio FioravanteOlival Gomes Barboza Junior Coordenador

  • 11

    14. CRONOGRAMA DE EXECUO FSICA

    ANOS2004 2005 2006PRODUTO / ATIVIDADE

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    Projeto de Acessibilidade Fsica Intervenes ArquitetnicasProjeto de Sensibilizao eCapacitaoProjeto de Acessibilidade Digital TecnologiaAnlise e avaliao dosRelatrios de ExecuoImplementao das aes decada um dos ProjetosRelatrio de RecomendaesCriao de Comit Permanentede Incluso Social de Pessoascom Deficincia

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    15. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ACESSIBILIDADE BRASIL. www.acessobrasil.org.br

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Coletnea de Normas deAcessibilidade para Pessoas Portadoras de Deficincias. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia de legislao para pessoasportadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. So Paulo: Secretaria daHabitao e Desenvolvimento urbano da Prefeitura do Municpio de So Paulo, 2003.

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia de acessibilidade emedificaes. So Paulo: Secretaria da Habitao e Desenvolvimento urbano da Prefeiturado Municpio de So Paulo, 2002.

    FUNDAO BANCO DO BRASIL e ANDI. Diversidade Mdia e Deficincia. Braslia:Fundao Banco do Brasil; Andi, 2003.

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO. Guia Cidadania e Comunidade. So Paulo:Governo do Estado de So Paulo, Secretaria da Justia e da Defesa da Cidadania, 2002.

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO. Programa Estadual de Direitos Humanos.So Paulo: Governo do Estado de So Paulo, Secretaria da Justia e da Defesa daCidadania, 2002.

    INSTITUTO ETHOS. O que as empresas podem fazer pela incluso das pessoas comdeficincia. So Paulo: Instituto Ethos, 2002.

    LIMA, Niusarete M. Pessoa portadora de deficincia Legislao federal bsica. Braslia:Ministrio da Justia, Secretaria de Estado de Direitos Humanos, 2001. (Srie Legislaoem Direitos Humanos).

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Manual de Procedimento InstruoNormativa n 20/2001: Insero da Pessoa Portadora de Deficincia no Mercado deTrabalho. Braslia: MTE, Secretaria de Inspeo do Trabalho, 2001.

    NAMBU, Tais S. Construindo um mercado de trabalho inclusivo: guia prtico paraprofissionais de recursos humanos. Braslia: CORDE, 2003.

    ORGANIZAO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Gesto das questes relativas deficincia no local de trabalho Repertrio de recomendaes prticas. Braslia: OIT,2003.

    ORGANIZAO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Normas internacionais do trabalhosobre a reabilitao profissional e emprego de pessoas portadoras de deficincia. 2. ed.Braslia: CORDE, 2001.

    REDE SACI. www.saci.org.br

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    P L A N O D E P R O J E T O

    1. IDENTIFICAO

    Ttulo do projeto: PROJETO DE ACESSIBILIDADE FSICA - INTERVENESARQUITETNICAS(vinculado ao PROGRAMA DE INCLUSO SOCIAL DE PESSOASCOM DEFICINCIA DA CMARA DOS DEPUTADOS

    Entidade proponente: Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados

    rgo responsvel: Assessoria de Projetos Especiais (APROJ)

    Coordenador: lcio Gomes da Silva

    Grupo de Trabalho: Adriano Bezerra de Faria (Senado Federal)Ana Luisa Dantas Silva (DETEC)Ana Maria Labarrre (DETEC)Ana Tereza Sotero Duarte (CONLE)Catharina M. P. Delgado Machado (DETEC)Elizeu do Vale Santos (DEPOL)

    lcio Gomes da Silva (DETEC)Thaisa Marques Leite (DETEC)

    Perodo de execuo: maro/2004 a dezembro/2006

    2. DECLARAO DE PROPSITOS

    Projetar e executar as Intervenes Arquitetnicas com o objetivo de eliminar e superaras barreiras arquitetnicas, que impedem a circulao, o uso do espao e dosequipamentos, procurando respeitar a diversidade e a plena acessibilidade no ComplexoArquitetnico da Cmara dos Deputados, com base no conceito de Desenho Universal,que visa atender a maior gama de variaes possveis das caractersticasantropomtricas e sensoriais da populao.

    3. CONTEXTUALIZAO

    A Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados instituiu, em maro de 2004, o Programa deIncluso Social das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados, com o objetivode implementar uma srie de aes integradas para proporcionar s pessoas comdeficincia, sejam servidores, parlamentares ou visitantes, acesso aos ambientes daCasa e aos servios por ela oferecidos.

    A fim de facilitar a execuo das aes inicialmente propostas, o Programa foi divididoem trs Projetos voltados para as seguintes reas de atuao: acessibilidade fsica

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    (intervenes arquitetnicas), acessibilidade digital (tecnologia) e sensibilizao ecapacitao.

    Este Projeto , portanto, parte integrante do Programa de Incluso Social de Pessoascom Deficincia da Cmara dos Deputados e dele no pode estar dissociado. Asatividades e aes aqui previstas guardam estreita relao e coerncia com o Programa.

    O conceito de pessoa com deficincia abrange um conjunto amplo de caractersticas. Asdeficincias podem ser fsicas, sensoriais (da viso, da audio ou da fala) ouintelectuais. Podem ser de nascena ou ter surgido em outra poca da vida, em funode doena adquirida ou acidente. Em alguns casos causam um impacto brando nacapacidade de trabalho e de interao com o meio fsico e social ou conseqnciasmaiores, que requerem apoio e assistncia proporcionais.

    Em todo mundo, cresce a conscincia que a incluso dessas pessoas uma questo detica, cidadania e reduo da desigualdade social. No mbito das IntervenesArquitetnicas a aceitao dessa realidade modifica conceitualmente os espaosedificados, apontando para projetos mais responsveis e compromissados. Aoreconhecer a diversidade os ambientes devem ser trabalhados de forma a atender umagama cada vez maior de usurios. As vantagens dos ambientes livres de barreirasbeneficiam a todos os usurios e no apenas a determinado segmento, e aacessibilidade, neste sentido, item essencial para permitir a incluso social.

    Ao buscar o planejamento de forma mais abrangente e menos restritiva, o parmetro deacessibilidade parte sempre do usurio que necessita maior ateno a cada item a serestudado no projeto. Assim, atravs do somatrio das exigncias pensadas para cada um- como um piso antiderrapante visando o idoso, um corrimo duplo para a criana, o voadequado para a cadeira de rodas, uma programao visual explcita que atenda aodeficiente auditivo beneficia-se o todo. Este conceito, chamado internacionalmente deDesenho Universal, busca pensar em todo usurio, planejando os espaos de forma maisabrangente e explorando na arquitetura sua vocao como veculo de integrao social.

    A Cmara dos Deputados recebe um contingente pessoas que apresentam diferentesformas de caminhar, deslocar-se, comunicar-se e interagir. Se espera deste rgo queseus servidores, seus espaos e seus mobilirios estejam adequados a receb-las. Noentanto, no essa a realidade que encontram, por exemplo, pessoas que apresentamalgum comprometimento motor ou que chegam Cmara dos Deputados, pela primeiravez, em cadeiras de rodas.

    Quando o pblico se depara com as dificuldades que possam impedir o simples acessoaos espaos existentes, ao computador ou a ida ao banheiro com autonomia, estinstaurado o fator de excluso social e no haver incluso de fato. preciso que a infra-estrutura seja coerente com os princpios de incluso, e que espelhe o respeito aosusurios, atravs do cuidado com instalaes aptas a receb-los sem restries, em ummeio ambiente atento s suas diferenas.

    Frente a esses fatos necessrio instituir programas efetivos de eliminao dasbarreiras arquitetnicas e promover o conceito do Desenho Universal, visando a garantiade acessibilidade s edificaes, vias pblicas, mobilirios, espaos urbanos e meios detransportes, a fim de criar condies que permitam a equiparao de oportunidades atodos os cidados, principalmente s pessoas com deficincia ou com mobilidadereduzida.

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    Com esse objetivo o Projeto de Intervenes Arquitetnicas do Programa de InclusoSocial das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados englobar uma srie deaes integradas, visando proporcionar s pessoas com deficincia, sejam elasservidores, parlamentares ou visitantes, acessibilidade aos ambientes da Cmara dosDeputados e aos servios por ela oferecidos. A igualdade de oportunidades contribuirpara o exerccio pleno da cidadania e para uma vida digna, produtiva e independente.

    4. JUSTIFICATIVAS

    Incluso significa combater o preconceito, estimular o respeito s diferenas e valorizar adiversidade por meio do reconhecimento da igualdade. Pode ser manifestada pelatransformao das atitudes, do comportamento, da administrao, do atendimento e daorganizao fsico-espacial. Desse modo, uma das formas de incluso ocorre com aacessibilidade.

    Acessibilidade um processo de transformao do ambiente e de mudana daorganizao das atividades humanas que diminui o efeito de uma deficincia. Algunsestudos comprovam que a acessibilidade prevista num projeto arquitetnico representa0,1% dos gastos a serem feitos com um projeto convencional, repleto de barreiras1.

    A eliminao das barreiras arquitetnicas e a garantia de acessibilidade permitiro:

    ? Acomodar amplamente as diferenas antropomtricas, ou seja, permitir que pessoasde diversos padres (adultos, crianas, idosos, etc.) ou em diferentes situaes (emp, sentados etc.) possam interagir sem restries com o ambiente projetado, comateno a alguns limites fsicos e sensoriais capazes de comprometer a ao e oalcance impostos a pessoas mais baixas, mais altas ou em cadeiras de rodas, porexemplo;

    ? Reduzir a quantidade de energia necessria para a utilizao de produtos eambientes, considerando distncias e espaos, de modo que esses fatores noobriguem o indivduo a um esforo adicional ou cansao fsico;

    ? Adequar ambientes e produtos para que sejam mais compreensveis, prevendoinclusive as necessidades de pessoas com perdas visuais ou auditivas, criandosolues especiais por meio de cores vibrantes, sinais tteis e sonoros;

    ? Integrar produtos e ambientes para que sejam concebidos como sistemas e no comopartes isoladas.

    5. OBJETIVOS

    5.1 Geral

    Permitir, na Cmara dos Deputados, uma poltica de incluso social das pessoas comdeficincia, compreendida como a disseminao e implementao dos conceitos do

    1Dados retirados do texto A Eliminao de Barreiras Possibilita aos Portadores

    de Deficincia Agirem na Sociedade, de Marcelo Guimares, o qual pode serencontrado no site www.saci.org.br.

  • 16

    Desenho Universal no desenvolvimento de projetos de arquitetura, promovendo asintervenes arquitetnicas necessrias.

    5.2 Especficos

    Propor aes que visem garantir a acessibilidade fsica (mobilidade e usabilidade dosespaos e dos recursos materiais), a identificao e a orientao nas dependncias daCmara dos Deputados, tendo por base o conceito de Desenho Universal .

    6. PBLICO-ALVO

    O pblico-alvo deste Projeto composto de servidores, parlamentares, trabalhadorescontratados, visitantes e convidados.

    7. METODOLOGIA

    O grupo se reunir regularmente, segundo suas necessidades, para desenvolver oProjeto e proceder sua implementao. Cumpre lembrar que este grupo trabalhar emconjunto com um grupo institudo na Casa para cuidar da Identidade Visual.

    Ainda, haver reunies peridicas com o Grupo de Trabalho integralmente formado paraapresentar o andamento do Projeto por meio de relatrios de execuo, os quais serosubmetidos sua avaliao.

    As concluses dos trabalhos previstos resultaro em outros projetos, os quais fornecerosubsdios para a execuo das reformas. Para isso, a obteno dos produtos listados noItem 8 ser resultado do desenvolvimento e implementao das seguintesatividades/aes:

    7.1 Capacitao de servidores da Cmara em acessibilidade, capacitao deengenheiros e arquitetos em cursos oferecidos pelo CREA, CONFEA e IAB, alm deoutros temas de relevncia para o desenvolvimento dos trabalhos;

    7.2 Elaborao de convnios e termos de parceria com entidades que possuamreconhecido expertise em acessibilidade, como a Comisso Permanente deAcessibilidade da Prefeitura Municipal de So Paulo, para a prestao de servios deconsultoria;

    7.3 Levantamento do Complexo da Cmara dos Deputados, nas escalas pretendidas,tendo em vista as intervenes nas reas externas (meio urbano) e nas reasinternas (espaos dos edifcios);

    7.4 Diagnstico dos locais e espaos analisados, com identificao dos itens relevantes eda situao existente, avaliando a necessidade de interveno segundo conceitos doDesenho Universal;

    7.5 Elaborao de projetos para reas no adaptadas e/ou parcialmente adaptadas;

  • 17

    7.6 Definio de prioridades relacionadas ao desenvolvimento do projeto;

    7.7 Elaborao de cronograma fsico-financeiro;

    7.8 Execuo das propostas aprovadas pelos coordenadores do Grupo deste Projeto edo Grupo de Trabalho do Programa. Esta etapa poder ser feita de forma direta(executada pela prpria Cmara dos Deputados) ou por processo licitatrio, caso hajanecessidade.

    8. PRODUTOS ESPERADOS

    Os produtos consistem na elaborao de projetos de intervenes arquitetnicas visandoa execuo das obras pela prpria Cmara dos Deputados ou por empresas contratadas,e a aquisio de materiais especficos. Esses projetos sero divididos em trs nveis deatuao que abrangem:

    8.1 Arquitetura e Urbanismo

    8.1.1 reas Urbanas? adequao de vagas de estacionamentos e rampas conforme a NBR 90502;? rebaixamento de guias e redimensionamento de caladas;? remanejamento e adaptao de mobilirios urbanos (telefones, caixas de

    correio, postes de luz, tampas de inspeo das concessionrias) ;? disponibilizao de percursos entre os edifcios do Complexo Arquitetnico da

    Cmara dos Deputados e acessos, levando em considerao aspectos comosegurana, qualidade espacial e continuidade;

    ? implantao de sinalizao visual, ttil e sonora.

    8.1.2 reas Internas? adequao de circulao vertical e horizontal (rampas, escadas, elevadores,

    pisos);? adequao de portas, janelas e dispositivos (comando de janela, maaneta de

    porta, botoeiras dos elevadores);? adaptao de sanitrios e demais ambientes de uso comum (auditrios,

    restaurantes, lanchonetes, biblioteca);? implementao e adaptao de mobilirio interno (telefones, balces de

    atendimento, caixas eletrnicos, terminais de consulta e atendimento);? implantao de sinalizao visual, ttil e sonora;

    8.2 Programao Visual

    8.2.1 Insero de elementos de comunicao (sinalizao ttil, visual e sonora) nasdependncias internas e externas, em consonncia com a nova identidade visualadotada pela Cmara dos Deputados:

    ? guias com textura diferenciada no cho;? placas indicativas em braile;? sonorizao nos elevadores e em todos os andares;

    2Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas

    Portadoras de Deficincia a Edificaes, Espaos, Mobilirio e EquipamentosUrbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.

  • 18

    ? cardpios dos restaurantes e lanchonetes em braile;? display nas entradas da Cmara dos Deputados onde os visitantes possam

    pegar os impressos disponveis (mapas, cartilhas etc.).

    8.2.2 Mapa das dependncias da Cmara com indicao dos locais acessveis spessoas com deficincia -- inclusive sanitrios, caixas eletrnicos, telefonespblicos e vagas em estacionamentos -- para ser distribudo a todos os visitantes,com e sem deficincia, alem de disponibilizao na internet ;

    8.3 Sistema de Transportes

    8.3.1 Adaptao de veculos da frota da Cmara dos Deputados.

    9. ESCOPO

    O escopo deste Projeto definido em funo das reas de atuao, conforme detalhado:

    9.1 Arquitetura e Urbanismo - Caber a este Grupo de Trabalho a elaborao deProjetos, estimativas de custos e encaminhamento para execuo imediata ou paraformao de processo licitatrio das intervenes nas reas urbanas e nas reasinternas do Complexo Arquitetnico da Cmara dos Deputados;

    9.2 Programao Visual - As intervenes e propostas referentes Programao Visualsero elaboradas pelo Grupo de Trabalho institudo para Uniformizar a IdentidadeVisual da Cmara dos Deputados, conforme legislao pertinente e visando aacessibilidade arquitetnica;

    9.3 Sistema de Transportes - Caber a este Grupo de Trabalho o encaminhamento desugestes e sistemas de adaptao da frota de veculos da Cmara dos Deputadospara soluo definitiva por parte da Coordenao de Transportes.

    10. RISCOS ENVOLVIDOS

    Definio do RiscoProbabilidadede ocorrncia Impacto Plano de contingncia

    Responsvelpelo Plano

    decontingncia

    Resistncia s implicaes dasintervenes necessrias mdia alto Iniciar processo de sensibilizao APROJ

    Falta de priorizao por partedos rgos envolvidos naimplementao das aes

    mdia altointervenes e atuaes juntoaos rgos para agilizar eotimizar os processos

    APROJ

    Materiais e equipamentos norecebidos baixa alto

    atuao junto s empresasresponsveis, com aplicao demultas e demais providnciascabveis

    DEMAP

  • 19

    Servios no executados baixa altoverificao das causas comvistas a execuo dasintervenes

    DETEC

    Demora no trmite de processoslicitatrios

    alta altoatuao junto aos rgosresponsveis para priorizar oandamento dos processos

    DIRAD

    No cumprimento docronograma de projeto e dasreformas

    mdia mdioredefinio das etapas visando aconcluso das intervenes e ocumprimento das metas

    DETEC

    Incmodos causados durante arealizao das reformas alta baixo

    informao antecipada econscientizao da necessidadedas intervenes

    APROJ

    Fatores climticos que possamgerar atrasos baixa baixo

    remanejamento do cronogramaprevisto DETEC

    Dificuldades em alterar aarquitetura dos prdios, por seucarter de Patrimnio Culturalda Humanidade

    alta alta

    elaborar projetos visando amnima interveno no conjuntotombado, com o objetivo deatender legislao pertinente

    DETEC

    11. MONITORAMENTO E AVALIAO

    ? Vistorias para acompanhamento da execuo dos projetos e das reformas, pormeio do cronograma previsto e da elaborao de relatrios;

    ? Vistorias regulares para verificao das instalaes e da sinalizao;? Pesquisa de opinio junto ao pblico interno e coleta de dados dos visitantes.

    12. ESTIMATIVAS DE RECURSOS E CUSTOS

    Os custos estimados devero ser previstos no plano plurianual e esto distribudosconforme abaixo.

    RECURSOS - REA DE ATUAO CUSTO ESTIMADO

    Arquitetura e Urbanismo R$ 4.048.000,00

    Programao Visual R$ 350.000,00

    Sistema de Transporte R$ 50.000,00

    Total R$ 4.448.000,00

  • 20

    13. CRONOGRAMA DE EXECUO FSICA

    ANOS2004 2005 2006PRODUTO / ATIVIDADE

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    TreinamentoConvniosLevantamento das plantasLevantamento dos diagnsticosElaborao de projetosCronograma fsico-financeiroExecuo das reformas

  • 21

    14. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9050 Acessibilidade dePessoas Portadoras de Deficincia a Edificaes, Espaos, Mobilirio eEquipamentos Urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia de legislao para pessoasportadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. So Paulo: Secretaria daHabitao e Desenvolvimento urbano da Prefeitura do Municpio de So Paulo, 2003.

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia de acessibilidade emedificaes. So Paulo: Secretaria da Habitao e Desenvolvimento urbano daPrefeitura do Municpio de So Paulo, 2002.

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia para mobilidade acessvelem vias pblicas. So Paulo: Secretaria da Habitao e Desenvolvimento urbano daPrefeitura do Municpio de So Paulo, 2003.

    INSTITUTO ETHOS. O que as empresas podem fazer pela incluso das pessoascom deficincia. So Paulo: Instituto Ethos, 2002.

    CPA Comisso Permanente de Acessibilidade.www.portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/habitacao/departamentos/cpa/0002

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica.www.ibge.gov.brwww.ibge.gov.br/home/estatistica/populao/censo2000/populao/censo2000-populao.pdf

    REDE SACI.www.saci.org.br

  • 22

    P L A N O D E P R O J E T O

    1. IDENTIFICAO

    Ttulo do projeto: PROJETO DE SENSIBILIZAO E CAPACITAO(vinculado ao PROGRAMA DE INCLUSO SOCIAL DE PESSOASCOM DEFICINCIA DA CMARA DOS DEPUTADOS)

    Entidade proponente: Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados

    rgo responsvel: Assessoria de Projetos Especiais (APROJ)

    Coordenador: Tarcsio Ximenes Prado Junior

    Grupo de Trabalho: Adriana Padula Jannuzzi (Ponto 4.249 DG)Anderson de Oliveira Noronha (Ponto 6.493 DEMAP)Esdo Gomes da Silva (Ponto 5.246 SGM)Flavio Elias Ferreira Pinto (Ponto 6.337 SECOM)Luiz Paulo Pieri (Ponto 3.212 ECULT)Marcelo de Frana Moreira (Ponto 6.715 CONLE)Mrcio Jos Souza Mesquita (Ponto 6.176 DEMED)Maria Rosa Silveira Aguiar Azevedo (Ponto 206.660 Gabinete do Deputado Eduardo Barbosa)Maria Cristina Silva Monteiro (Ponto 5.496 -Senado Federal)Simone Crema Mendes (Ponto 4.350 Liderana do PFL)Tarcsio Ximenes Prado Junior (Ponto 6.019 CEFOR)Valria Cristina Gomes Ribeiro (Matrcula 3.067-8 TCU/SEPLAN)

    Perodo de execuo: maro/2004 a dezembro/2006

    2. DECLARAO DE PROPSITOS

    Este Projeto visa instituir aes de sensibilizao e capacitao, essenciais paraaprimorar as relaes entre os seres humanos e para combater o preconceito e adiscriminao contra as pessoas com deficincia na Cmara dos Deputados, facilitando,assim, sua insero no ambiente real e virtual da Casa.

    3. CONTEXTUALIZAO

    A Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados instituiu, em maro de 2004, o Programa deIncluso Social das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados, com o objetivode implementar uma srie de aes integradas para proporcionar s pessoas comdeficincia, sejam servidores, parlamentares ou visitantes, acesso aos ambientes daCasa e aos servios por ela oferecidos.

  • 23

    A fim de facilitar a execuo das aes inicialmente propostas, o Programa foi divididoem trs Projetos voltados para as seguintes reas de atuao: acessibilidade fsica(intervenes arquitetnicas), acessibilidade digital (tecnologia) e sensibilizao ecapacitao.

    Este Projeto , portanto, parte integrante do Programa de Incluso Social de Pessoascom Deficincia da Cmara dos Deputados e dele no pode estar dissociado. Asatividades e aes aqui previstas guardam estreita relao e coerncia com o Programa.

    4. JUSTIFICATIVAS

    Implantar uma poltica de incluso social das pessoas com deficincia na Cmara dosDeputados demanda a aplicao de medidas que sejam capazes romper as barreiraspsicolgicas que tanto dificultam o entendimento das pessoas sobre o tema, impedindoat mesmo a aceitao desse grupo de indivduos pelas pessoas que no possuemqualquer tipo de deficincia.

    As aes de sensibilizao e capacitao previstas neste Projeto so, portanto,essenciais na formao de uma nova cultura organizacional que visa aprimorar asrelaes entre os seres humanos e combater o preconceito e a discriminao contra aspessoas com deficincia.

    5. OBJETIVOS

    5.1. Geral

    Promover uma cultura de incluso social dentro da Cmara dos Deputados, buscandosensibilizar e capacitar o pblico interno da Casa, de modo a receber positivamente aspessoas com deficincia.

    5.2. Especficos

    5.1.1 Sensibilizar o pblico interno da Cmara dos Deputados para que se tenha ummaior entendimento sobre a questo das pessoas com deficincia;

    5.1.2 Capacitar os servidores com deficincia de modo a otimizar o desempenho desuas atribuies na Casa;

    5.1.3 Capacitar grupos especficos de servidores sem deficincia para que seaperfeioem no trato de situaes que envolvam as pessoas com deficincia;

    5.1.4 Promover a acessibilidade das pessoas com deficincia a todas as aes relativasaos processos de sensibilizao e capacitao previstos neste Projeto;

    5.1.5 Divulgar todas as aes do Projeto, como forma de sensibilizar o pblico-alvo doPrograma de Incluso Social de Pessoas com Deficincia e servir, ao mesmotempo, de elemento multiplicador dessa poltica nos ambientes interno e externo

  • 24

    6. PBLICO-ALVO

    O pblico-alvo do Projeto composto de servidores, parlamentares, trabalhadorescontratados, visitantes, convidados, telespectadores e internautas.

    7. METODOLOGIA

    Este Projeto est intrinsecamente vinculado ao Programa de Incluso Social de Pessoascom Deficincia da Cmara dos Deputados. Assim, todas aes aqui previstas guardamcoerncia com o contexto, as justificativas e os objetivos contemplados pelo Programa.

    O grupo se reunir regularmente, segundo suas necessidades, para desenvolver oprojeto e proceder sua implementao. Ainda, dever se reunir periodicamente com oGrupo de Trabalho integralmente formado para apresentar o andamento do projeto pormeio de Relatrios de Execuo, os quais sero submetidos avaliao do Grupo.

    As concluses dos trabalhos previstos neste Projeto fornecero subsdios erecomendaes aos diversos rgos da Cmara dos Deputados para a tomada dedecises no que concerne poltica de incluso social de pessoas com deficincia.

    A obteno dos produtos listados no Item 8 ser resultado do desenvolvimento eimplementao das seguintes atividades/aes:

    7.1 Produo de campanha de sensibilizao do pblico interno:? produo de eventos (palestras com pessoas famosas que possuam deficincia --

    Lars Grael, Herbert Vianna, Marcelo Rubens Paiva, Osmar Santos, Flavio Silvino,Marcelo Yuka , palestras com foco em cidadania e igualdade, vivncias, trilhasensorial)

    ? peas publicitrias (cartazes, banners, folders)

    7.2 Insero, no sistema de comunicao da Cmara (rdio, TV, jornais, revista einternet), de programao peridica e permanente relativa a temas de interesse ou questo das pessoas com deficincia:? criar um nome significativo para o programa? palestras, debates, entrevistas (com pessoas que tenham deficincias e com os

    defensores da causa), reportagens sobre o trabalho realizado nas mais diversasentidades, reportagens sobre a superao de pessoas que adquiriramdeficincias, suas dificuldades e o seu dia-a-dia

    7.3 Desenvolvimento de programao cultural que aborde assuntos ligados questodas pessoas com deficincia, tais como exposies de obras de arte, exibio depeas teatrais, filmes do circuito comercial e alternativo e outros espetculos, assimcomo quaisquer outras manifestaes culturais e artsticas produzidas por e paraesse segmento da sociedade:

    ? filmes como Meu p esquerdo, O homem-elefante, Rain Man, entre outros? exposio de pintores com o p e com a boca? show de dana de pessoas surdas ou cegas

  • 25

    7.4 Elaborao e publicao, para distribuio interna e sociedade, de cartilha desensibilizao e orientao sobre a questo das pessoas com deficincia;

    7.5 Capacitao dos servidores da Cmara que possuam algum tipo de deficincia, demodo a otimizar o desempenho de suas atribuies em seu ambiente de trabalho:? aulas e workshops

    7.6 Capacitao de servidores da Cmara para receber novos servidores comdeficincia e integr-los ao ambiente de trabalho:? aulas, workshops, painis e cursos nas reas de acessibilidade e relacionamento

    interpessoal para os servidores que forem trabalhar com pessoas com deficincia

    7.7 Capacitao de segmentos especficos de servidores para receber/atender pessoasque possuam algum tipo de deficincia, inclusive visitantes:? aulas, workshops, painis e cursos nas reas de acessibilidade, relacionamento

    interpessoal e libras (Lngua de Sinais Brasileira) para servidores que atuemdiretamente junto ao pblico interno e externo, tais como relaes pblicas,seguranas, atendentes da biblioteca etc.

    7.8 Capacitao de segmentos especficos de servidores em acessibilidade e emoutros temas de relevncia para o desenvolvimento dos trabalhos deste Projeto:? aulas, workshops, painis, cursos, congressos e feiras para servidores do DETEC

    e do CENIN

    7.9 Interpretao em Libras (Lngua de Sinais Brasileira) e insero de legendas nosprogramas exibidos pela TV Cmara;

    7.10 Interpretao em Libras (Lngua de Sinais Brasileira) nos eventos organizados pelaCD;

    7.11 Aquisio de um sistema de converso e impresso em braile;

    7.12 Produo de documentos pblicos legislao, livros, revistas e jornais emformatos alternativos ao papel, tais como livros digitalizados ou em mdiaaudiovisual ou eletrnica (inclusive com legendas e interpretao em libras), assimcomo a impresso em braile, mediante solicitao, de documentos pblicos cujadisponibilizao em formatos alternativos ao papel ainda no seja suficiente paraatender s demandas dos usurios com deficincia visual;

    7.13 Elaborao de contrato com entidades ligadas causa das pessoas comdeficincia para a prestao de servios diversos:? consultoria em acessibilidade

    7.14 Elaborao de convnios com entidades engajadas na causa da defesa dos direitosdas pessoas portadoras de deficincia, com vistas contratao de pessoas comdeficincia pela Cmara dos Deputados, propiciando e estimulando sua insero nomercado de trabalho;

    7.15 Divulgao das aes parlamentares e da produo legislativa no que diz respeitos pessoas com deficincia por meio de insero, na grade jornalstica dos veculosde comunicao da Cmara TV, rdio, jornal, revista e internet (inclusive oPlenarinho) , de programao para informar, discutir e debater a questo das

  • 26

    pessoas com deficincia em todos os aspectos (pontos e contrapontos) e a suainterface com o Poder Legislativo:? elaborao de pautas

    7.16 Divulgao interna e externa dos resultados do Programa, de modo a mostrar aopblico interno e sociedade o trabalho que vem sendo desenvolvido:? notas nos veculos de comunicao da CD (TV, rdio, jornal, revista e internet)? campanhas publicitrias usando a mdia externa (revistas, jornais, TV e rdio)? fazer um mailing list dos contatos nos meios de comunicao, de modo a passar? press releases divulgando o andamento do Programa

    7.17 Elaborao, publicao e divulgao de manual de polticas e diretrizes da Cmarados Deputados em relao questo das pessoas com deficincia.

    8. PRODUTOS ESPERADOS

    8.1 Campanha de sensibilizao para o pblico interno;

    8.2 Programao peridica e permanente relativa a temas de interesse ou questo daspessoas com deficincia no sistema de comunicao da Cmara;

    8.3 Programao cultural que aborde assuntos ligados questo das pessoas comdeficincia;

    8.4 Cartilha de sensibilizao e orientao sobre a questo das pessoas com deficincia;

    8.5 Capacitao para os servidores da Cmara que possuam algum tipo de deficincia;

    8.6 Capacitao de servidores da Cmara nas reas de acessibilidade, relacionamentointerpessoal, interpretao em libras (Lngua de Sinais Brasileira) e outros temas derelevncia para o desenvolvimento dos trabalhos;

    8.7 Programas da TV Cmara com legendas e interpretao em Libras (Lngua de SinaisBrasileira);

    8.8 Eventos organizados pela CD com interpretao em Libras (Lngua de SinaisBrasileira);

    8.9 Sistema de converso e impresso em braile;

    8.10 Documentos pblicos disponveis em braile e em formatos alternativos ao papel;

    8.11 Contratao de servios diversos ligados ao tema das pessoas com deficincia(consultorias, interpretao em libras);

    8.12 Contratao de pessoas com deficincia para trabalhar na Cmara dosDeputados;

    8.13 Divulgao das aes parlamentares e da produo legislativa no que diz respeitos pessoas com deficincia;

  • 27

    8.14 Divulgao interna e externa dos resultados do Programa;

    8.15 Manual de polticas e diretrizes da Cmara dos Deputados em relao questodas pessoas com deficincia.

    9. ESCOPO

    No faz parte do escopo deste Projeto garantir a incluso das pessoas com deficinciaque trabalham e transitam na Cmara dos Deputados. Ainda, as metas previstas noabrangem as demais pessoas com necessidades especiais, tais como hiperativos esuperdotados o foco do Projeto a incluso das pessoas com deficincia.

    10. RISCOS ENVOLVIDOS

    Definio do RiscoProbabilidadede ocorrncia Impacto Plano de contingncia

    Responsvelpelo Plano

    decontingncia

    Atraso na contratao deconsultorias

    Alta Alto

    - Ajustar com o Projeto de Apoio Modernizao os prazos entreelaborao dos termos dereferncia, contratao deconsultoria e entrega dosprodutos

    - Antecipar a elaborao dostermos de referncia

    - Negociar com o Projeto deApoio Modernizao eacompanhar a agilizao dosprocedimentos licitatrios

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Descentralizao das aes aponto de dificultar suaimplementao

    Alta Alto

    - Reunir os responsveis pelasaes para superviso de suaexecuo

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Dificuldade de locao deespao para a realizao deeventos de capacitao

    Mdia Alto- Negociar com os setores que

    controlam os espaos sobre suautilizao

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Dificuldade de insero daprogramao cultural nasmdias internas

    Mdia Mdio- Negociar com os setores que

    controlam as grades horrias eos espaos sobre sua utilizao

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Exigidade de tempo para arealizao dos eventos etreinamentos previstos

    Baixa Mdio

    - Programar com antecedncia operodo alocado para o eventojunto s unidades envolvidas,efetuando os ajustesnecessrios em tempo hbil

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

  • 28

    Falta de comprometimento dasreas envolvidas em colaborarna implementao das aesprevistas no Projeto

    Baixa Alto

    - Sensibilizar as reas envolvidassobre a importncia do tema naatualidade

    - Agendar os compromissosantecipadamente

    - Engajar os envolvidos mediantecontato constante, solicitando,se necessrio, apoio esugestes

    - Divulgar o andamento dostrabalhos, informando a todos asdecises e os prazos

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Restrio oramentria queinviabilize a realizao dosobjetivos do Projeto

    Alta Alto

    - Buscar alternativas para reduzircustos

    - Reprogramar os eventos para oprximo exerccio

    - Sensibilizao das instnciassuperiores para a liberao dosrecursos (total ou parcial)

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    Mudana de orientaoorganizacional em relao aoobjetivo do Projeto

    Baixa Alto

    - Sensibilizar as instnciasdecisrias sobre a importnciacrescente do tema do Projeto esobre a necessidade deimplementar suas aes

    Coordenador doProjeto, APROJe DG

    11. MONITORAMENTO E AVALIAO

    Alguns instrumentos sero utilizados para avaliar peridica e sistematicamente odesenvolvimento do Projeto:

    11.1 Indicadores11.2 Pesquisas de opinio junto aos pblicos interno e externo (no site, em formulrios

    e no 0-800)11.3 Caixa de sugestes11.4 Relatrios11.5 Reunies11.6 Clipping das notcias veiculadas na mdia externa

    12. ESTIMATIVAS DE RECURSOS E CUSTOS

    RECURSO CUSTO ESTIMADO

    Contratao de profissionais para proferir palestras (e despesas correlatas,tais como passagens areas, dirias, transporte etc.)

    R$ 40.000,00 / ano

    Contratao de profissionais ou empresas para ministrar aulas e coordenarworkshops e painis (e despesas correlatas, tais como passagens areas,dirias, transporte etc.)

    R$ 20.000,00 / ano

    Cursos para servidores com deficincia (sob demanda, com custos includosna verba de treinamento do CEFOR) - -

  • 29

    Cursos para capacitar os servidores a atuarem em conjunto com osservidores que possuam algum tipo de deficincia (sob demanda, comcustos includos na verba de treinamento do CEFOR)

    - -

    Contratao de artistas para proferir palestras (e despesas correlatas, taiscomo passagens areas, dirias, transporte etc.) qualquer estimativadepende de negociao com o artista

    - -

    Material de escritrio e papelaria para os cursos previstos (custos includosna verba de material do CEFOR) - -

    Confeco de cartilha R$ 22.000,00

    Locao de filmes (custos includos no contrato de locao de filmes doEspao Cultural)

    - -

    Contratao de grupos artsticos (teatro, dana, msica) R$ 7.000,00

    Contratao de intrpretes de Libras R$ 120.000,00 / ano

    Campanha publicitria (sob demanda, com custos includos da verba depublicidade)

    - -

    Aquisio de equipamentos conversor e impressora braile R$ 20.000,00

    Total R$ 229.000,00

    Outros recursos a serem utilizados sem a necessidade de desembolso so:

    ? Auditrios? Espao Cultural? Salas de aula? Sala multimdia da Seplan/TCU e seus recursos intramdia? Recursos instrucionais (canho, computadores, scanners, impressoras)? Mdia interna (TV Cmara, Rdio Cmara, pgina da CD na internet, Jornal da

    Cmara, Revista do Servidor)? Servidores para a conduo de painis? Servidores do Grupo de Valorizao do Servidor

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    13. CRONOGRAMA DE EXECUO FSICA

    ANOS2004 2005 2006PRODUTO / ATIVIDADE

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    Campanha de sensibilizao para o pblicointernoProgramao peridica e permanente relativa atemas de interesse ou questo das pessoascom deficincia no sistema de comunicao daCmaraProgramao cultural que aborde assuntosligados questo das pessoas com deficinciaCartilha de sensibilizao e orientao sobre aquesto das pessoas com deficinciaCapacitao para os servidores da Cmara quepossuam algum tipo de deficinciaCapacitao de servidores da Cmara nas reasde acessibilidade, relacionamento interpessoal,interpretao em libras (Lngua de SinaisBrasileira) e outros temas de relevncia para odesenvolvimento dos trabalhosProgramas da TV Cmara com legendas einterpretao em Libras (Lngua de SinaisBrasileira)Eventos organizados pela CD com interpretaoem Libras (Lngua de Sinais Brasileira)

    Sistema de converso e impresso em braile

    Documentos pblicos disponveis em braile eem formatos alternativos ao papelContratao de servios diversos ligados aotema das pessoas com deficincia (consultorias,interpretao em libras)Contratao de pessoas com deficincia paratrabalhar na Cmara dos DeputadosDivulgao das aes parlamentares e daproduo legislativa no que diz respeito spessoas com deficinciaDivulgao interna e externa das aes eatividades do ProgramaManual de polticas e diretrizes da Cmara dosDeputados em relao questo das pessoascom deficincia

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    COMISSO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE. Guia de legislao para pessoasportadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. So Paulo: Secretaria daHabitao e Desenvolvimento urbano da Prefeitura do Municpio de So Paulo, 2003.

    INSTITUTO ETHOS. O que as empresas podem fazer pela incluso das pessoascom deficincia. So Paulo: Instituto Ethos, 2002.

    REDE SACI. www.saci.org.br

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    P L A N O D E P R O J E T O

    1. IDENTIFICAO

    Ttulo: PROJETO DE ACESSIBILIDADE DIGITAL TECNOLOGIA(vinculado ao PROGRAMA DE INCLUSO SOCIAL DE PESSOASCOM DEFICINCIA DA CMARA DOS DEPUTADOS)

    Entidade proponente: Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados

    rgo responsvel: Assessoria de Projetos Especiais (APROJ)

    Coordenador: Olival Gomes Barboza Jnior

    Grupo de Trabalho: Olival Gomes Barboza Jnior (Ponto 6.401 CENIN)Marco Antnio Fioravante (Ponto 162.145 Gabinete do Deputado Leonardo Mattos)

    Perodo de execuo: maro/2004 a dezembro/2006

    2. DECLARAO DE PROPSITOS

    Tornar os recursos de Tecnologia da Informao (TI) da Cmara dos Deputados uminstrumento de incluso social das pessoas com deficincia, e no mais uma barreira aoacesso dessas pessoas ao meio em que esto inseridas.

    3. CONTEXTUALIZAO

    A Diretoria-Geral da Cmara dos Deputados instituiu, em maro de 2004, o Programa deIncluso Social das Pessoas com Deficincia da Cmara dos Deputados, com o objetivode implementar uma srie de aes integradas para proporcionar s pessoas comdeficincia, sejam servidores, parlamentares ou visitantes, acesso aos ambientes daCasa e aos servios por ela oferecidos.

    A fim de facilitar a execuo das aes inicialmente propostas, o Programa foi divididoem trs Projetos voltados para as seguintes reas de atuao: acessibilidade fsica(intervenes arquitetnicas), acessibilidade digital (tecnologia) e sensibilizao ecapacitao.

    Este Projeto , portanto, parte integrante do Programa de Incluso Social de Pessoascom Deficincia da Cmara dos Deputados e dele no pode estar dissociado. Asatividades e aes aqui previstas guardam estreita relao e coerncia com o Programa.

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    4. JUSTIFICATIVAS

    A Cmara dos Deputados se apresenta como a casa de todos os brasileiros. Deve,portanto, garantir o acesso a todos os que desejarem ou precisarem dos serviosoferecidos pela instituio, em obedincia Lei de Acessibilidade (Lei n. 10.098, de19/12/2000), que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo daacessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    5. OBJETIVOS

    5.1 Geral

    Garantir a acessibilidade dos recursos de Tecnologia da Informao (TI) da Cmara dosDeputados s pessoas com deficincia.

    5.2 Especficos

    5.2.1 Garantir a publicao de contedo acessvel nos stios Internet e Intranet daCmara dos Deputados, independente da fonte de informao;

    5.2.2 Certificar que os stios web da Casa (Internet e Intranet) atendam aos requisitosde acessibilidade definidos pela Web Accessibility Initiative (WAI), do WorldWideWeb Consortium (W3C), rgo responsvel pela evoluo e padronizao detecnologias que servem de base rede mundial na Internet;

    5.2.3 Incluir as pessoas com deficincia auditiva e motora nas iniciativas de divulgaoinstitucional da Cmara.

    6. PBLICO-ALVO

    O pblico-alvo deste projeto se divide basicamente em dois grandes grupos: as pessoascom deficincia que sejam usurias do stio web da Cmara na Internet e as que utilizamos servios internos fornecidos pelo CENIN (Intranet, Sistemas de Informao, etc.).

    7. METODOLOGIA

    A fim de atender aos objetivos especficos deste projeto, entendemos que este deve serestruturado da seguinte forma:

    7.1 Capacitar funcionrios da Cmara em tcnicas de acessibilidade digital e usabilidade:tcnicos da Coordenao de Disseminao de Informaes (CODIS) do CENIN e daSecretaria de Comunicao Social (SECOM) devem ser treinados em acessibilidade,agregando esta competncia s reas envolvidas na publicao de contedo web;

    7.2 Com o auxlio de consultoria especializada, adequar o Zope/Plone (ferramenta degesto de contedo web): a fim de garantir que as informaes publicadas naspginas Internet/Intranet da Casa sejam formatadas automaticamente para atender

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    aos requisitos de acessibilidade WAI/W3C, adequar a ferramenta de gesto decontedo com o auxlio de consultor com conhecimento tanto sobre Zope/Plonequanto de desenho universal;

    7.3 Certificar a acessibilidade dos stios web da Cmara atravs de auditoria externa:uma vez executados os passos anteriores, e depois de concluda a migrao do stioweb para a nova plataforma de gesto de contedo, usar o servio de consultoriaexterna para avaliar a acessibilidade das pginas web da Casa na Internet e Intranet;

    7.4 Interpretar contedo relevante do stio web da Cmara em Lngua Brasileira de Sinais(LIBRAS): uma vez definido o contedo relevante do stio web para traduo emoutras lnguas (responsabilidade do Grupo do Salto Qualitativo do Site da Cmara),gerar animao em computao grfica a ser incorporada s pginas da Cmara comum avatar interpretando a informao da pgina em LIBRAS;

    7.5 Adquirir quiosque multimdia adequado para cadeirantes: em recente processolicitatrio para aquisio de quiosques multimdia, nenhum dos licitantes apresentoupropostas para o quiosque multimdia acessvel solicitado. Esta atividade consiste emrepetir o processo licitatrio contemplando apenas quiosques acessveis.

    8. PRODUTOS ESPERADOS

    8.1 Equipe capacitada em tcnicas de acessibilidade digital e usabilidade;

    8.2 Ferramenta de gesto de contedo web do CENIN adaptado para publicar contedoacessvel independente da fonte de informao;

    8.3 Stios web (Internet e Intranet) da Cmara certificados segundo as regras deacessibilidade WAI/W3C e acessvel aos principais leitores de tela do mercado;

    8.4 Parte do contedo dos stios web da Casa interpretados em LIBRAS;

    8.5 Quiosques multimdia adequados a cadeirantes implantados.

    9. ESCOPO

    Fazem parte do escopo deste Projeto:? Iniciar o processo de contratao do treinamento e da consultoria especializada em

    acessibilidade;? Iniciar o processo de aquisio dos quiosques multimdia.

    No fazem parte do escopo deste projeto:? Definir os contedos a serem interpretados em LIBRAS (responsabilidade do Grupo

    do Salto Qualitativo do Site da Cmara).

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    10. RISCOS ENVOLVIDOS

    Definio do RiscoProbabilidadede ocorrncia

    Impacto Plano de contingnciaResponsvelpelo Plano decontingncia

    Ausncia de licitantes no processode aquisio dos QuiosquesMultimdia

    Alta Mdio

    - Levantamento prvio defornecedores em todo o Brasil

    Grupo deInformtica doPrograma de

    Incluso Social dePessoas com

    Deficincia da CD

    11. MONITORAMENTO E AVALIAO

    As atividades do projeto sero cadastradas em ferramenta adequada para gesto deprojetos, a qual permite disponibilizar o acompanhamento do mesmo atravs da Intranetda Casa. Assim, todos os envolvidos e interessados podero acompanhar o seudesenrolar atravs de qualquer microcomputador conectado Rede Cmara.

    Como complemento, um relatrio sumarizado das atividades poder ser extrado daferramenta e distribudo aos patrocinadores e envolvidos no projeto.

    12. ESTIMATIVAS DE RECURSOS E CUSTOS

    RECURSO CUSTO ESTIMADO

    Treinamento em Acessibilidade (para 4 pessoas e 1 semana de durao, a serrealizado nas dependncias da Cmara dos Deputados) R$ 2.800,00

    Adequao do Zope/Plone (estimativa de 40 horas de consultoria aR$100,00/hora)

    R$ 4.000,00

    Certificao do stio web Internet/Intranet (estimativa de 10 horas deconsultoria a R$100,00/hora) R$ 1.000,00

    Interpretao de parte do stio web para LIBRAS (estimativa de 250 horas deconsultoria a R$100,00/hora) R$ 25.000,00

    Aquisio de 2 quiosques multimdia R$ 36.000,00

    Total R$ 68.800,00

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    13. CRONOGRAMA DE EXECUO FSICA

    ANOS2004 2005 2006PRODUTO / ATIVIDADE

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    1trimestre

    2trimestre

    3trimestre

    4trimestre

    Treinamento em AcessibilidadeAdequao do Zope/PloneCertificao dos stios webInterpretao para LIBRASAquisio de quiosques

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    14. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    VIVARTA, Veet. Mdia e deficincia. DF: Fundao Banco do Brasil, 2003.