Universidade Tuiuti do Parana
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL
CURITIBA2007
Universidade Tuiuti do Parana
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL
CURITIBA2007
Rafael R Ribas
PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL
Trabalho de conclusao de curso apresentadoao curso de Design GrMico da Faculdade deCiencias Exatas e Tecnol6gicas da UniversidadeTuiuti do Parana, como requisito parcial para aObten,ao do grau de Designer GraficoOrientador: Adalberto N. de Almeida Camargo
CURITIBA2007
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SUMA.ruO
RESUMO 5ABSTRACT.............................. . 51.INTRODU<;AO E JUSTIFICATIVA 61.1 FORMULA<;Ao DO PROBLEMA 71.2 OBJETIVOS 71.2.1 OBJETIVO GERAL 71.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO 72. FUNDAMENTA<;AO TE6RICA 82.1 Historia do karatEL 82.2 0 Estilo Brasileiro 9
2.2.1 Caracteristicas 92.2.2 Graduayiio 102.2.3 Organizayiio Mundial de Karate II2.2.4 Organizayiio do Karate no BrasiL l12.2.5 Estruturas e norm as 122.3 A competiyiio de karate 13
2.4 PAPEIS 142.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas 142.4.2 Peso (gramatura) 14
Os papeis sao identificados pela sua gramatura, variando normalmente 142.4.3 Cor 14
2.5 Alguns tipos de papeis 152.6 APROVEITAMENTO DE PAPEL 15
2.6.1 Calculo de folhas - impressiio ROT ATIV A 152.6.2 Tolenmcias para gramaturas de papel 16
2.7 TEORIA DA COR. 172.7.1 Mediyiio e Reproduyiio 192.7.2 Circulo cromatico 202.7.3 Combinayiio de cores 202.7.4 Cultura e influencia 202.7.5 Psicologia das cores 21
2.8 TIPOGRAFIA 222.8.1 Familias TipogrMicas Famosas 24
3. MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA 273.3 Conceituac;:ao do Projeto 303.4 Gerac;:ao de Alternativas 303.7 ESPECIFICA<;OES TECNICAS DA REVISTA 364. Resultados 365.0 Conclusao e Recomendac;:6es 41
1.LlSTA DE FIGURAS
Fig.01 CIRCULO CROMATICO............................................................... 14Fig.02 REVISTA FIGHTE.R 26Flg.03 REVISTA KARATE 26Fig.04 REVISTA KIAI 27Fig.05 OPCOES DE FONTES 28Fig.06 TESTE DO SIMBOLOI LOGO + SIMBOLO 29Fig.07 SIMPLIFICACAO DO SIMBOLO 29Fig.08 RELACAO SIMBOLO/FONTE 29Fig.09 LOGOMARCA FINALIZADA. 30Fig.10 GRIDS PARA LAYOUT 30Fig.11 CAPA. 37Fig.12 CONTRA CAPA 37Fig.13 SUMARIO 38Fig.14 HIST6RIA DO KARATE 38Fig.15FUNAKOSHI I PAN 39Fig.16 MENINAS DO KARATE 39Fig.17 ENTREVISTAS 40Fig.18 QUALIDADE DE VIDA. 40Fig.19 SAMURAIS 41Fig.20 ANUNCIOS 41
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RESUMO
Karate Brasil e uma revista produzida para divulgar 0 Karate Brasileiro,
Mostrar todos os beneficios que 0 Karate traz para quem 0 pratica:
saude, condicionamento fisico, defesa pessoal, equilibrio fisico e mental,
disciplina, etc.
Alem de trazer uma nova linguagem para as revistas de Artes
Marciais com novo design, diagramac;:ao diferenciada e materias que
interessam aos praticantes e aos interessados nesse esporte, sera a primeira
revista exclusiva do Karate Brasileiro.
Palavras chave: Revista, Karate, design editorial, karate Brasileiro
ABSTRACT
Karate Brazil is a magazine that has been produced to publicize the Karate
Brazilian, Show all the benefits that brings to whom the Karate practices:
Health, fitness, personal protection, physical and mental balance,
Discipline, etc ..
In addition to all this, brings a new language for the magazines of Arts
Marciais, new design, design differentiated and materials of interest
The practitioners and interested in sport, will be the first magazine
Exclusive of the Brazilian Karate.
Keywords: Magazine, Karate, editorial design, karate Brasileiro
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1.1NTRODUCAO E JUSTIFICATIVA
o projeto apresentado e de uma revista de Karate, mais especificamente
do estilo Kata shubu do ryu ("caminho dos movimentos para a auto defesa");
e um estilo de karate fundado na decada de 80 por Sergio Francisco Sena,
perito em varias artes marciais.
Neste estilo, 0 ensino e voltado para a saude e a defesa pessoal, os
professores adaptam as aulas conforme 0 CREF( Conselho Regional de
Educa9ao Fisica) para aumentar ainda mais a qualidade e 0 desempenho fisico
dos alunos.
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" po is une varias tecnicas
de outras Artes Marciais, como 0 Jiu Jitsu e Judo, tornando-se mais
completo que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao
aplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo
com dicas importantes aos professores para que repassem aos alunos tudo
que foi aprendido.
Com 0 grande aumento da criminalidade no pais e a proibi9ao do uso de
armas a popula9ao esta, cada vez mais, procurando formas de auto-defesa,
na maioria, em academias onde a arte marcial e usada como "arma" e
nao como defesa 0 que prejudicaria a saude mental e fisica do praticante.
A revista e um eficiente meio de comunica9ao e e com ela que
pretendemos apresentar 0 maximo de informa90es uteis aos interessados em
auto defesa, divulgando 0 Karate Brasileiro, melhores academias, professores
mais capacitados, dicas de auto defesa e muito mais.
7
1.1 FORMULAc;:Ao DO PROBLEMA
Analisando 0 mercado editorial de revistas sobre esportes, constatou-se
nao existir nenhuma referente ao Karate Brasileiro. Todas as revistas ligadas a
esse esporte falam sobre 0 karate tradicional, e quase nao tem qualidade
gr,Hica, sao como mini guias de movimentos basicos para alunos iniciantes,
sem nenhuma funyao cultural ou educativa. Com base em pesquisas de
similares, pode-se perceber que nao existe um projeto grafico elaborado
para esse tipo de revista, nao ha tanta preocupayao com 0 visual,
cores, fontes, diagramayao, informayao, nao ha unidade entre esses
elementos. Esses sao alguns dos problemas que pretende-se resolver nesse
projeto.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver um projeto grafico para uma Revista de Karate Brasileiro,
desconstruindo 0 modelo comum e aplicando tecnicas do Design Grafico,
reformulando a estrutura, trazendo apelo visual interessante,
destacando 0 objetivo da revista, que e divulgar 0 karate Brasileiro como
ferramenta social, que ajuda na melhoria da qualidade de vida.
1.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO
1 - Desenvolver uma revista com 32 paginas; formato: 195x270mm
2 - Apresentar um video aula com professores demonstrando tecnicas de
Defesa Pessoal e manejo de Armas Marciais, como anexo a revista.
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2. FUNDAMENTACAO TEORICA
2.1 HISTORIA DO KARATE
o karate e provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa
levada a Okinawa por mercadores e marinheiros da provincia de Fujian com
uma arte pr6pria de Okinawa. Os nativos de Okinawa chamam este estilo de
"Okinawa-te" (mao de Okinawa). Os estilos de karate de Okinawa mais antigos
sao 0 "Shuri-te", "Naha-te" e "Tomari-te", assim chamados de acordo com os
nomes das tres cidades em que eles foram criados.
Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os tres estilos e deu 0 nome de
"sh~rin" (pronuncia japonesa para a palavra chinesa "shaolin"). Entretanto os
pr6prios estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou
subtraindo tecnicas ao estilo original.Gichin Funakoshi, um estudante de um
dos disci pulos de Matsumura, chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu
e popularizou 0 karate nas ilhas principais do arquipelago japones.
o karate de Funakoshi teve origem na versao de Itosu do estilo "shorin-
ryu" de Matsumura que e comumente chamado de "shorei-ryu". Posteriormente
o estilo de Funakoshi foi chamado por outros de "shotokan" por seu apelido
ser "shoto". 0 kanji "kan" significa predio/construr;:ao, portanto Shotokan
significa 0 Predio de Shoto. 0 estilo foi popularizado no Japao e introduzido
nas escolas secundarias antes da Segunda Guerra Mundial.
Como a maioria das artes marciais Japonesas, 0 karate teve sua
transir;:ao no inicio de seculo XX, onde transformou-se no karate tradicional
que conhecemos hoje. A modernizar;:ao e sistematizar;:ao do karate no Japao
tambem inciuiu a ador;:ao do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas
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coloridas indicadoras do estagio alcan"ado pelo aluno, ambos criados e
popularizados por Jigoro Kano, fundador do judo. Fotos de antigos praticantes
de karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.
Desde 0 fim da Segunda Guerra mundial, 0 karate tornou-se popular na COrE'lia
do Sui sob os nomes "tangsudo" ou "kongsudo" que posteriormente originou 0
Taekwondo.
2.20 ESTILO BRASILEIRO
Kata shubu do ryu e um estilo de karate brasileiro fundado na decada
de 80 pelo mestre Sergio Francisco Sena. Seu nome significa "caminho dos
movimentos para a auto-defesa"; denominado Karate Brasileiro.
Seu fundador, 0 mestre Sergio Francisco Sena, faixa preta em diversas
modalidades de artes marciais orientais, criou e desenvolveu 0 estilo Kata
Shubu- do- Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate
compativel com a variabilidade fisica do povo brasileiro, ja que a maioria das
artes marciais orienta is desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos
praticantes em seus determinados paises.
2.2.1 Caracteristicas
o Estilo possui muito das principais caracteristicas dos estilos de karate
tradicionais, porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao todas
em portugues. Assim, 0 que nos estilos tradicionais chamam-se Kihon, Kata e
Kumite; no estilo Kata shubu do ryu sao ditos como Fundamentos (ou Bases) ,
Formas e Combate.
o estilo obedece 0 padrao de sistematisa"ao do karate Japones moderno
10
como 0 usa do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas coloridas
indicadoras de graduayao.
Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos. Consistem de
sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e brayos, toryoes e
tecnicas de solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando 0 oponente a ser finalizado
por chaves ou imobilizayoes.
o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas
marciais como 0 80, 0 Nunchako e a Tonfa, p6rem, 0 usa dessas armas
baseiam-se em determinados Fundamentos e Formas empregadas para
melhorar a postura, reflexos e coordenayao motora do praticante e nao na
modalidade de Combate.
2.2.2 Graduayao
Assim como nos estilos tradicionais, 0 praticante do Karate Brasileiro
inicia seu aprendizado na faixa branca, e de acordo com 0 grau de experiencia
vai graduando-se em diversos niveis que sao representados por outras cores
seguindo a seqOencia abaixo:
Branca• Amarela
Laranja• Verde
RoxaMarromPreta (1° Dan)
Da faixa branca ate a marrom, os fundamentos, formas e combate
assemelham-se muitos aos das graduayoes equivalentes nos estilos
tradicionais. A faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa
preta. 0 aprendizado da Faixa preta estende-se nas tecnicas de solo, armas
marciais e visa 0 total dominic em defesa pessoal.
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2.2.3 Organizac;:ao Mundial de Karate
Devido a popularidade global do karate como esporte, a formac;:ao de
uma federac;:ao internacional de karate tornou-se necessaria. Em 1970, a Uniao
Mundial das Organizac;:5es de karate (WUKO) foi criada. Desde entao, todos os
esforc;:os tem side feitos para incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos, 0 maior
simbolo das realizac;:5es do homem no campo desportivo. No dia 06 de junho
de 1985, a WUKO foi oficialmente reconhecida pelo Comite Olimpico
Internacional (COl). Em 1993, na Argelia, para adaptar-se as regras do Comite
Olimpico Internacional, a Federation Mondiale de Karate (FMK), tambem
conhecida como World Karate Federation (WKF), absorveu a antiga WUKO,
fato este que trouxe um desenvolvimento direcionado a promoc;:ao do karate
mundial. No dia 18 de Marc;:ode 1999 0 COl em sua 109° sessao (Seul)
confirmou 0 reconhecimento em carater definitivo da FMKlWKF, de acordo com
o artigo 29 da carta Olimpica, como a federac;:ao mundial dirigente da
modalidade karate.
Alem da intenc;:ao de incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos, 0 objetivo da
WKF e de unificar todas as organizac;:5es que pratiquem karate, como esporte
ou como uma arte tradicional, alem de lutar tambem para promover ligac;:5es
dentro de um espirito de amizade entre os karatecas do mundo. A WKF
representa 0 karate mundial e coordena todas as atividades de karate ao redor
do mundo, estabelece regras tecnicas e operacionais, organiza e controla
reuni5es internacionais e toma as decis5es sobre varios assuntos que possam
surgir entre os membros.
2.2.4 Organizac;:ao do Karate no Brasil
12
No Brasil a Entidade Nacional de Administrac;:ao da modalidade karate e
a Confederac;:ao Brasileira de karate - CBK (representante de 26 Federac;:5es
estaduais), que esta filiada a WKF e vinculada ao Comite Olimpico Brasileiro-
COB, alem de reconhecida atraves da Portaria nO551 do Ministerio da
Educac;:ao (10/11/1987), portaria do MEC como entidade de direc;:ao nacional da
modalidade, com competencia na area do desporto de sua propria
denominac;:ao.
2.2.5 Estruturas e normas
Concebe-se como praticante de Karate no territorio nacional todo aquele
que tiver uma graduac;:ao minima de 6° "Dan" dentro do sistema representado
pel a CBK.
A estruturac;:ao das Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em
Karate da CBK representa um resultado do processo de reforma pelo qual
passa 0 Brasil no ambito da educac;:ao e do desporto. Este processo evidencia
a necessidade de mudanc;:as de paradigmas no que tange as condic;:5es de
formac;:ao e habilitac;:ao dos instrutores de artes marciais, pais entende-se que
apenas 0 conhecimento tecnico especifico de uma determinada arte marcial
nao e 0 suficiente para capacitar 0 praticante para a func;:ao de educador.
Faz-se necessaria, portanto, a complementac;:ao de conteudos referentes
as esferas da pedagogia geral e aplicada para que 0 papel de educador
contemple uma relac;:ao de ensino-aprendizagem adequada as expectativas da
sociedade contemporanea.
As Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em Karate da CBK estao
estruturadas em tres esferas normativas. A primeira esfera refere-se ao
13
processo de gradua9ao, onde se discrimina as criterios necessarios para
consolidar as gradua90es do Karate. A segunda esfera normativa engloba a
habilita9ao em Karate, onde se evidencia as a90es de complementa9ao
curricular que possibilitarao a habilita9ao dos Tecnicos de Karate na
Confedera9ao Brasileira de Karate, bem como habilita9ao para avaliadores e
arbitros da CBK. A terceira esfera normativa refere-se ao conceito e
competencia da forma9ao atletica no Karate.
2.3 A competi9ao de karate
Como 0 karate-disputa nao e diferente de nenhuma outra forma de
disputa onde estejam envolvidos julgamentos de valores, a consequencia de
uma contenda fica nas maos do oficial ou arbitro.
Desde sua introdu9ao, em Maio de 1930, no Japao, pelo mestre Guichin
Funakoshi, convidado do MEC japones, ate os dias de hoje, a arte do Karate
tem sido submetida a pesquisa de metodos cientificos, com a prop6sito de
melhorar as tecnicas, eliminando os movimentos superficiais e criando metodos
de treinamentos sistematicos.Ha cerca de 500 anos atras, na era dos samurais,
nao existia a conceito esporte; as samurais praticavam seus exercicios como
forma de defesa pessoal ou arte marcial, atraves dos quais educavam a
disciplina, a paz, a moral e 0 civismo, para impor a paz e a ordem a na9ao. 0
Mestre Funakoshi pretendeu, com seu metoda, que visava a educa9ao fisica
como forma de defesa pessoal, aliada a filosofia dos samurais, mas com base
cientifica, ajudar as estudantes na sua forma9ao como homens e cidadaos
uteis a sociedade.
o Karate e considerado "Arte Divina" pela sua grande eficiencia no
combate real, mas seus metodos tinham caracteristicas de sigilo na ilha de
14
Okinawa, pel a invasao e dominic do Feudo da provincia Satsuma, sendo
proibido 0 usa de armas aos cidadaos que nela viviam. 0 acontecimento mais
importante do karate ocorreu, quando ele passou de Arte Marcial para Esporte
de competi<;:ao.
2.4 PAPEIS
2.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas.
o papel eo componente principal no sistema de impressao. E 0 suporte
para ideias, tanto em impressos editoriais, como promocionais ou comerciais.
2.4.2 Peso (gramatura)
Os papeis sao identificados pela sua gramatura, variando normalmente
de 50 a 350 gramas definindo 0 peso e volume final do impresso. A gramatura
e fator preponderante na composi<;:ao de custos do impresso, tanto na
impressao, quanto na distribui<;:ao, principalmente quando enviado via correio.
2.4.3 Cor
A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade determinam sua
aplica<;:ao. Como as tintas off-set contem transparencia, a cor pode sofrer
altera<;:ao de acordo com 0 papel utilizado. Recomenda-se papeis com bom
grau de alvura para reprodu<;:ao de policromias. Papeis levemente amarelados
e com alto grau de opacidade sao indicados para livros (Ieitura), evitando 0
cansa<;:o visual e a transparencia de textos e figuras de uma pagina com
rela<;:ao ao verso desta.
15
2.5 ALGUNS TIPOS DE PAPEIS
*Off Set *Off Set Telado * Polen
*Polen Bold * Polen Soft * Alta Print
* Polen Bold * Couche * Couche Monolucido
*Couche Mate * Color Cote * Top Print
* Papeis Reciciados / Importados.
Observaltao:O papel mais indicado para a revista e 0 couche, pois tem
uma fina camada de substancias minerais, que Ihe dao 0 aspecto cerrado e
brilhante. E muito indicado para a impressao de imagens a meio tom e em
especial reticulas finas, alem de possibilitar varias OP90es de gramatura. Neste
projeto sera utilizado 0 couche 114gm para 0 miolo e 140gm para a capa.
2.6 APROVEITAMENTO DE PAPEL
Tabela de Aproveitamento de Folhas:
Adequando os trabalhos nos formatos a seguir listados, 0 aproveitamento de
folha sera maior, e consequentemente, um custo mais baixo de produ9aO.
Formatos rna is comunsde livros e revistas (cm)
Formato da Resmade pape\ (cm)
Num.paginas(aproveitamento)
16,0 X 23,014,0 X 21,021,0 X 28,012,0 X 18,017,0 X 24,0
66 x 9687 X 11489 X 11776 X 11272 X 102
32 (16 cada lado)64 (32 cada lado)32 (16 cada lado)64 (32 cada lado)32 (16 cada lado)
*Para a revista sera utilizado 0 formato 21,0 x 28,0 , pOis se adapta mais
ao formato da revista.
2.6.1 Calculo de folhas - impressao ROTATIVA
Formula: Tiragem da publicayao x numero de cadernos da publicayao x
gramatura (em quilos) x largura da bobina (em metros) x cicio da guilhotina
(em metros; consultar a grafica) + quebra = volume em quilos necessarios.
Exemplo:
Formato da revista: 21 x 28 cm
Tiragem: 15.000 exemplares
Numero de paginas: 32 (2 cad. de 16)
Gramatura do papel: 90 gramas (0,09 quilos)
Largura da bobina: 860 mm (0,86 m)
Cicio da guilhotina recomenda-se consultar a grafica: 58 cm (0,58 m)
Com os dados em maos e aplicando na f6rmula, temos:
15.000 x 2 x 0,09 x 0,86 x 0,58 + quebra (10%) = 1482 quilos
2.6.2 Tolerancias para gramaturas de papel
De 56 a 125 gramas: aproximadamente 2,5%
De 125 a 224 gramas: aproximadamente 4%
Isto significa que um papel com gramatura de 80 gramas pode pesar de 78 a
82 gramas. Um papel de 150 gramas pode pesar entre 144 e 156 gramas.
16
17
2.7 TEO RIA DA COR
OLIVA
enwI-ZW::loenwIXoU
(")
o::0men..,::0);en
PURPURA
,r,lFigura 0.1Mapa de cores. Observa-se que cada cor e sempre a intermediaria entre
as duas vizinhas e que diametralmente opostas estao as cores
complementares.
Quando se fala em cor, ha que distinguir entre a cor obtida aditivamente
(cor luz) ou a cor obtida subtractivamente (cor pigmento).
No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem
luz (monitores, televisao, Sol, etc.) em que a adigao de diferentes
comprimentos de onda das cores primarias de luz Vermelho + Azul (cobalto) +
Verde = Branco.
No segundo sistema (subtractivo ou cor pigmento) iremos manchar uma
superffcie sem pigmentagao (branca) misturando-Ihe as cores secundarias da
luz (tambem chamadas de primarias em artes plasticas); Ciano + Magenta +
Amarelo.
Este sistema corresponde ao "CMY" das impressoras e serve para obter
18
cor com pigmentos (tintas e objectos nao emissores de luz). Subtraindo os tres
pigmentos temos uma matiz de cor muito escura, muitas vezes confundido com
o preto.
o sistema "CMYK" e utilizado pela Industria Gratica nos diversos
processo de impressao, como por exemplo: 0 Off-Set, e 0 processo
Flexogratico, bastante usado na impressao de etiquetas e embalagens.
o "K" da sigla "CMYK" corresponde a cor "Preto" (em ingles, "Black"), sendo
que as outras sao:
C = Cyan (ciano)M = MagentaY = Yellow (amarelo)K = Black (preto)
Alguns estudiosos afirmam que a letra "K" e usada para 0 "Preto"
("Black") como referencia a palavra "Key", que em ingles significa "Chave". 0
"Preto" e considerado como "cor chave" na Industria Grafica, uma vez que ele e
usado para definir brilho e contraste nas imagens. Outros afirmam que a letra
"K" da palavra "blacK" foi escolhida pois, a sigla "B" e usada pelo "Blue" ="Azul" do sistema RGB.
As cores primarias de luz sao as mesmas secundarias de pig mento, tal
como as secundarias de luz sao as primarias de pigmento. As cores primarias
de pigmento combinadas duas a duas, na mesma propon;:ao, geram 0 seguinte
resultado: magenta + amarelo = vermelho amarelo + ciano = verde ciano +
magenta = azul cobalto
Focos de luz primaria combinados dois a dois geram 0 seguinte resultado: azul
coballo + vermelho = magenta vermelho + verde = amarelo verde + azul
cobalto = ciano.
19
Muitas vezes 0 amarelo, azul e vermelho sao chamados de primarios, 0
que e incorrecto em ambos espa<;:os de cor. Assim 0 que se chama azul
primario corresponde ao ciano. 0 vermelho primario ao magenta e 0 amarelo
Primario ao proprio amarelo. 0 uso de cores diferentes (azul, amarelo,
vermelho) neste espa<;:ode cor leva a que nao seja possivel fabricar todas as
cores, e que no circulo das cores certos opostos estejam trocados.
Note-se ainda que antes da inven<;:ao do prism a e da divisao do espectro
da luz branca (veja tambem difra<;:ao), nada disto era conhecido, pelo que ainda
hoje e ensinado nas nossas escolas que Amarelo/AzulNermelho sao as cores
primarias das quais todas as outras sao passiveis de ser fabricadas, 0 que e
falso.
A principal diferen<;:a entre um corpo azul (iluminado por luz branca) e
uma fonte emissora azul e de que 0 pigmento azul esta a absorver 0 verde e 0
vermelho reflectindo apenas azul enquanto que a fonte emissora de luz azul
emite efectivamente apenas azul. Se 0 objecto fosse iluminado por essa luz ele
continuaria a parecer azul. Mas, se pelo contrario, ele fosse iluminado por uma
luz amarela (Iuz Vermelha + Verde) 0 corpo pareceria negro.
2.7.1 Medi<;:ao e Reprodu<;:ao
Podemos dizer que dois diferentes espectros de luz tem 0 mesmo efeito
nos tres receptores do olho humane (celulas-cones) onde serao percebidos
como sendo a mesma cor. A medi<;:ao da cor e fundamental para poder
reproduzi-Ia com precisao, em especial, nas artes graficas, arquitetura e
sinaliza<;:ao. Existem diversos metod os para medi<;:ao da cor, tais como a
tabelas de cores, 0 circulo cromatico e os modelos de cores.
20
2.7.2 Circulo cromatico
A cor pode ser representada utilizando um circulo cromatico. Um circulo
de cor e uma maneira de representar 0 espectro visivel de forma circular. As
cores sao arrumadas em sequencia em uma circunferencia na ordem da
frequencia espectral.
2.7.3 Combina"ao de cores
Os artistas, designers e arquitetos usam as cores para causar situa,,6es
na percep"ao humana. As cores podem se combinar para gera"ao destes
efeitos.
Por exemplo, pode se conseguir, com c~rreta combina"ao, um ambiente
mais calmo, uma pintura mais suave, desde que usemos percentagens de
cores proporcionais e relacionadas.
2.7.4 Cultura e influencia
Culturas distintas podem ter diferentes significados para determinadas
cores. A cor vermelha foi utilizada no imperio romano, pelo nazismo e
comunistas.
Usualmente e tambem a cor predominante utilizada em redes de
alimenta"ao fast food. 0 vermelho e a cor do sangue e naturalmente provoca
uma rea"ao de aten"ao nos individuos.
A cor, elemento indissociavel do nosso cotidiano, exerce especial
importancia sobretudo nas Artes Visuais.Na Pintura, Escultura, Arquitetura,
Moda, Ceramica, Artes Graficas, Fotografia, Cinema, Espectaculo etc, ela e
geradora de emo,,6es e sensa,,6es.
A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humane
21
de todas as epocas, predilecc;;ao por determinadas harmonias de acordo
especialmente com facto res de civilizac;;ao, evoluc;;ao do gosto e especialmente
pelas influencias e directrizes que a arte marca.
Tabela de coresNome
PretaCinzento escuroCinzentoBrancaAmarelaLaranjaVermelhaMagentaVioletaRoxoAzul escuroAzulAzul claroVerde escuroVerdeVerde claro
Aparencia
2.7.5 Psicologia das cores
Na cultura ocidental, as cores pod em ter alguns significados, alguns
estudiosos afirmam que podem provocar lembranc;;as e sensac;;oes as pessoas.
Cinza: elegancia, humildade, respeito, reverencia, sutileza;
Vermelho: paixao, forc;;a, energia, amor, velocidade, lideranc;;a,
masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revoluc;;ao, "pare";
Azul: harmonia, confidemcia, conservadorismo, austeridade, monotonia,
dependencia, tecnologia;
Ciano: tranqOilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;
Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento,
22
riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciumes, ganancia;
Amarelo: concentra<;ao, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza
(ouro), fraqueza;
Magenta: luxuria, sofistica<;ao, sensualidade, feminilidade, desejo;
Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecencia;
Alaranjado: energia, criatividade, equilibrio, entusiasmo, ludismo;
Branco: pureza, inocencia, reverencia, paz, simplicidade, esterilidade,
rendi<;ao;
Preto: poder, modernidade, sofistica<;ao, formalidade, morte, medo, anonimato,
raiva, misterio;
Castanho: s6lido, seguro, calmo, natureza, rustico, estabilidade, estagna<;ao,
peso, aspereza.
Conclusao: 0 estudo das cores e muito importante para 0 designer,
pois utilizamos as cores para causar situa<;oes na percep<;ao humana,
diferentes sensa<;oes, chamar aten<;ao etc. Tambem deve-se tomar
cuidado, pois em cada cultura a cor tem diferentes significados e se
usa-se uma cor onde nao deveria, pode-se ter um grande problema,
por isso conhecer as cores em varias culturas e importantissimo.
2.8 TIPOGRAFIA
A tipografia (do grego typos "forma" e graphein "escrita") e a arte e 0
processo de cria<;ao na composi<;ao de um texto, fisica ou digitalmente. Assim
como no design grafico em geral, 0 objetivo principal da tipografia e dar ordem
estrutural e forma a comunica<;ao impressa. Tipografia tambem e um termo
usado para a grafica que usa uma prensa de tipos m6veis.
23
Na grande maioria dos casos, uma composi9ao tipografica deve ser
especial mente legivel e visualmente envolvente, sem desconsiderar 0 contexte
em que e lido e os objetivos da sua publicac;:ao. Em trabalhos de design grafico
experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a
funcionalidade do texto, portanto quest6es como legibilidade, nesses casos,
pod em acabar sendo relativas.
No uso da tipografia 0 interesse visual e realizado atraves da escolha
adequada de fontes tipograficas, composic;:ao (ou layout) de texto, a
sensibilidade para 0 tom do texto e a rela9ao entre texto e os elementos
graficos na pagina. Todos esses fatores sao combinados para que 0 layout final
tenha uma "atmosfera" ou "ressonfmcia" apropriada ao conteudo abordado. No
caso da midia impressa, designers graficos (ou seja, os tip6grafos) costumam
se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos metodos de
impressao.
Por muito tempo 0 trabalho com a tipografia, como atividade projetual e
industrial grafica, era limitado aos tip6grafos (tecnicos ou designers
especializados), mas com 0 advento da computa9ao grafica a tipografia ficou
disponivel para designers graficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode
escolher uma fonte (tipo de letra) e compor um texto simples em um -
processador de texto. Mas essa democratiza9ao tem um pre90, po is a falta de
conhecimento e forma9ao adequada criou uma prolifera9ao de textos mal
diagramados e fontes tipograficas mal desenhadas. Talvez os melhores
exemplos desse fenomeno possam ser encontrados na internet.
o conhecimento adequado do usa da tipografia e essencial aos
designers que trabalham com diagramac;:ao, ou seja, na rela9ao de texto e
24
imagem. Logo a tipografia e um dos pilares do design grafico e uma materia
necessaria aos cursos de design. Para 0 designer que especializa-se nessa
area, a tipografia costuma revelar-se um dos aspectos mais complexos e
sofisticados do design gratico.
2.8.1 Famflias Tipograficas Famosas
Arial
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
Arial e uma familia de fontes sem-serifa, ou seja, um conjunto de fontes
(como Arial Bold, Arialltalic, Arial Bold Italic) derivadas da fonte "padrao" Arial
(ou Arial Regular). Tambem pode designar uma fonte especifica, a Arial
Regular (normalmente nao se utiliza 0 termo "regular" para uma fonte sem
negrito, italico, condensada ou expandida).
A Arial e conhecida entre os designers graficos pel a sua semelhanlfa
com um tipo bastante famoso na hist6ria do design moderno, a Helvetica da
Linotype.
No entanto, sao comuns as crfticas a Arial que atribuem-Ihe um papel de
"c6pia inferior da Helvetica". De fato, porem, a Arial e inspirada no desenho de
uma outra fonte, a Akzidenz Grotesk (a qual tambem serviu de inspiralfao ao
desenho da Helvetica).
Bodoni
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
25
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
A Bodoni foi criada por Giambattista Bodoni, considerado urn dos maiores
tipografo do Seculo XVIII.
Garamond
ABCDEFGl-IIJKLMNOPQRSTlJVWXYZ
Abcdefghijklmnopgrstuvwxyz
1234567890
A palavra "garamond" refere-se aos tipos originais criados por Claude
Garamond para sua tipografia em 1530. Atualmente, varias familias tipograficas
sao comercializadas como interpretagoes dos tipos originais de chumbo,
bastante populares e muito usadas na composigao de texto carrido.
Considerando-se que estas familias sao a propria Garamond, esta e uma das
fontes mais antigas ainda em uso.
A Garamond divide com a Times New Roman 0 posta de fonte serifada
mais popular do mundo (sendo 0 tipo serifado mais utilizado na Franga, seu
pais de origem).
Helvetica
A Helvetica e uma familia tipografica sem-serifa, considerada como uma
das mais populares ao redor do mundo. Devido as preocupagoes que
originaram seu desenho, e uma das fontes mais associadas ao modernismo no
design grafico.
A fonte tornou-se bastante popular na decada de 1960, sendo usada em
praticamente qualquer aplicagao: a expressao "Se nao souber 0 que usar, use
Helvetica" tornou-se famosa. Em 1983, a empresa Linotype langou a Neue
26
Helvetica (nome alemao para "Nova Helvetica"), um redesenho otimizado da
Helvetica original. Entre outros usos famosos, a Helvetica e a fonte padrao do
sistema de comunica<;:ao visual do metro de Sao Paulo.
Times New Roman
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890
A Times New Roman e uma familia tipogrilfica serifada criada em 1932
para uso do jornal ingles The Times of London. Hoje e considerada um dos
tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo (em parte devido ao fato
de ser a fonte padrao em diversos processadores de texto). Seu nome faz
referencia ao jornal (Times) e ao fato de ser uma releitura das antigas
tipografias cI<!lssicas (new roman).
Times New Roman e uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui
excelente legibilidade, misturando curvas classicas e serifas, 0 que permite que
seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitarios e ate
relat6rios de empresas.
Univers
A univers e uma familia tipografica sem-serifa bastante popular. Foi
desenhada por Adrian Frutiger e publicada pela Deberny & Peignot em 1957. A
fonte e conhecida por sua limpeza e legibilidade a long as distancias.
A univers e considerada um dos simbolos maximos do modernismo nodesign
grafico. Junto da Helvetica, foi uma das fontes mais utilizadas nos mais
27
diversos trabalhos. A Univers e bastante similar a Helvetica (a maioria dos tipos
sao praticamente id€mticos para a maioria das pessoas) embora a primeira seja
mais dinamica que a ultima (diz-se que existia uma richa entre partidarios da
Helvetica e da Univers). A letra a minuscula e a principal diferenc;:a entre as
duas famflias.
A univers gozou de grande popularidade principalmente nas decadas de 1960
e 70, tornando-se, para muitos designers, a fonte sem-serifa, por excelE~ncia.
Foi usada por diversas empresas, entre elas a Swiss International Air Lines e 0
Deutsche Bank, e para uso cotidiano ao redor de todo 0 mundo. A Apple
costuma usar todas as variantes italicas desta fonte nos teclados de seus
computadores. 0 metro de Paris tambem faz uso intenso da univers.
3. MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA
3.1 Procedimento Metodol6gico
Sera utilizada a metodologia do livro de Bruno Munari " Das coisas
nascem as coisas". Esta metodologia foi escolhida por ter uma seqOencia de
atividades simples, que vao resolvendo 0 problema a medida que se
decomp6e um grande problema em pequenas partes, chegando ao resultado
desejavel de forma natural e sem muitas complicac;:6es.
1° - Definic;:ao do problema: Criar uma revista do Karate Brasileiro que seja
uma ferramenta social para melhorar a qualidade de vida, e que ao mesmo
tempo divulgue esse estilo de karate.
2° - Componentes do Problema: 1. nao existe uma revista desse estilo; 2. as
revistas de Karate nao tem apelo visual nem conteudo consistente; 3. destacar
o estilo no cenario nacional.
3° - Recolha de Dados : Pesquisa sobre a historia do Karate, seus estilos, os
28
6rgaos oficiais, campeonatos, entrevistas com mestres, professores e alunos.
4° - Analise dos dados : Analisar todos os materiais recolhidos, e substituir a
"ideia " inicial pela "criatividade" , que agora ira trabalhar com todas as
informac;:oes conseguidas.
5° - Materiais e tecnologias : Pesquisar possfveis materiais e tecnologias que
possam ser convenientes ao projeto.
6° - Experimentalfao : Depois da coleta dos materiais e tecnicas, vem as
experimentac;:oes desses materiais e dos instrumentos para ter-se ainda outros
dados onde possa-se estabelecer relac;:oes liteis ao projeto.
7° - Modelo : Das experimentac;:oes podem surgir modelos para demonstrar as
possibilidades de materiais ou tecnicas a usar no projeto.
8° -Verificalfao : Neste momento, e necessario uma verificac;:ao do modelo ou
modelos que foram feitos, apresentando 0 modelo em funcionamento a
provaveis futuros usuarios e pedindo-Ihes opiniao sincera sobre 0 objeto.
go -Desenho Construtivo : Nesta etapa, provavelmente 0 modelo ja estara
definido, e sera necessario um desenho tecnico para que 0 produto grafico
tenha todas as informac;:oes liteis para preparar um prot6tipo.
10° - A Solu!(ao: ap6s ter-se 0 prot6tipo final que sera a provavel soluc;;ao
para 0 problema podera ser realizado a construc;:ao do produto final.
29
3.2 Analise de similares
(FIG.2) REVISTA FIGHTER
Observalfoes: Grande parte dos textos divididos em duas colunas, utiliza apenasdois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste de cores, adiagramalfao esta bern interessante, algumas fotos estao "estouradas" e outrasescuras mas no geral esta born.
(FIG.3) REVISTA ARTE DE LUTAR KARATE
~=-...:--~..:~.:::=¥-,--_ ..._ .......".....:;:::;.p.=~..;:.:;;=r:.:...:~.::.:.:;.-:..":"..:;..~•.........- ..•.•.~""
Observa\;oes: Pelo seu Tamanho (13,5 x 20,5cm) os textos sao de uma coluna, utilizaapenas dois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste de cores, adiagrama\;aO esta ruim, nao tern fotos, apenas ilustra\;oes, as cores nao estlio berntrabalhadas , pois 0 fundo atrapalha na leitura, no geral esta bern ruim, poderia sermelhorado todos os elementos da revista, fotos, cores, tipografia, tudo deixa a desejar.
30
(FIG.4) REVISTA KIAI
RJlRIlL1fi1UM~N~~ ••D~~O
--_.,_.-
-----Observa~6es:A maioria dos textos sao de 3 colunas, utiliza apenas dois tipos defontes, as fontes nao sao muito legiveis, foi utilizado um corpo muito pequenopara os textos, a diagrama~aoesta mista, pOis algumas paginas estao beminteressantes e outras bem ruins, a aplica~ao das cores esta ruim, nao temunidade entre os titulos e os textos.
3.3 CONCEITUAC;;Ao DO PROJETO
" Karate Brasileiro, ferramenta social contra a Violencia."
Revista de ambito nacional, trimestral, destinada ao publico jovem/adulto
de 08 a 50 anos, com interesse em Artes Marciais e defesa pessoal.
o Projeto visa oferecer informac;:6es sobre 0 estilo de karate brasileiro,
Defesa pessoal e outras artes marciais ligadas ao estilo, calendario de
Campeonatos e informac;:6es sobre os principais mestres do estilo,
3.4 GERAC;;AO DE ALTERNATIVAS
atraves de uma revista que procura desenvolver uma linguagem pr6pria.
Na busca de encontrar-se um nome que representasse 0 estilo brasileiro de
nome Karate Brasil.
karate, a disciplina oriental unida a forc;:ae inovac;:ao brasileira, surgiu 0
31
A partir do nome, foi desenvolvida uma logomarca, para dar identidade a essa
publicac;:ao que pretende-se que seja uma evoluc;:ao nas revistas de artes
marciais no Brasil.
OP90es de fontes
Hapa-t@Spasl.
Rarate Brasill{aratc Brasil
A
KARATE BRAS I L(figoS)
teste do simbolo:
teste da logo escolhida + simbolo
Gill!I§ nil IiiIIi!'5Q
• Hapa"t@Bpas"
simplificac;ao do simbolo:
ajuste de simbolo para ter relac;ao com a fonte:
(fig.6)
(fig.?)
(fig.B)
32
11X1x1x
33
•
C:100 R:33 G:19 8:86
~.:~~O Pantone:2766c II R:96 G:93 8:9270%black Pantone:ColI Gray 11C
(fig.9)
Foram aplicadas cores neutras juntamente com a fonte em italico para
demonstrar equilibrio e velocidade ao mesmo tempo, que e um dos beneficios
que 0 karate proporciona.
3.5 Estudos de Gride para 0 Layout da Revista:
r
[
r .... ~ ~[ J IL _ L--~ __ -----'
(fig.10)
34
Estas Grides, foram construidas a partir da ideia de manter-se uma
unidade entre os textos e as fotos, procurando-se colocar sempre que possivel
a mesma quantidade de cada item, para nao tornar a leitura cansativa e 0
mais agradavel possive!. Elas ficaram como padrao para a revista, sendo
utilizados em quase todas as materias, capa e indice.
3.6 Estudos de Tipografias - Fontes para 0 texto
Ap6s definidos as grides para a revista, realizou-se um estudo com diferentes
fontes, procurando legibilidade e um bom f1uxo de leitura.
AccoladeLH Regular
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas deoutras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito maiscompleto que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo saoaplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindocom dicas importantes aos professores que repass am aos alunos tudo que foiaprendido.
Centaur
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas de outrasArtes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo que outrasmodalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao aplicadas em cursos para aPolicia Militar, que tambem acabam contribuindo com dicas importantes aosprofessores que repassam aos alunos tudo que foi aprendido.
Century Gothic
Este estilo e denominado "Karate Brosileiro" pois une v6rios tecnicos de outrasArtes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo queoutros modalidades do karate. As tecnicos desse estilo sao aplicadas emcursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo com dicosimportantes aos professores que repossam aos alunos tudo que foi aprendido.
35
Bell MT
Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas deoutras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito maiscompleto que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo saoaplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabamcontribuindo com dicas importantes aos professores que repassam aosalunos tudo que foi aprendido.
Foram escolhidas as fontes: AccoladeLH Regular e Bell MT , levando em
considera<;:ao a proposta estetica da revista, legibilidade e espa<;:amento entre
as letras.
3.6.1 Estudos de Tipografias - Fontes para Titulos e Subtitulos
Foi selecionado um grupo de fontes que poderia ser utilizado junto na
maioria das materias, e outras que caracterizassem um tipo de assunto
especifico.
Arial Black:
TiTULOl-\bbell Medium:
Subtitulo
Acoustic Bass:
TITULOKaliber flound:
TITULOCooper Black
TITULO
Berlin Sans
TITULO
3.7 ESPECIFICA<;:OES TECNICAS DA REVISTA
* Formato: 195x270mm
* 32 paginas
* impressao: offset, policromia
* papel: Couche brilho 90g para miolo
Papel: Couche brilho 120g para capa
*acabamento: grampo (x2)
4. RESULTADOS
Embasado em pesquisas de diagramac;:ao e tipologias a serem
Utilizadas, foram definidas algumas linearidades na composic;:ao das paginas
da revista.
A partir dessas definic;:6es inicia 0 desenvolvimento da revista.
36
HapafPGOpasil
(fig.11) Capa
(fig.12) contra Capa
37
38
firtes marciais e adesenllo'llimento das
(Fig.13) Sumario
Onde tudo conlecou ...
;:-•...---·A~
(Fig.14 historia do Karate
m£STff£ FunaKoshi0.- ou...-,...,. .J.pla.I-A ••~olu M••••Vub.-....•.•- .
................ , .., .•...........-.- ..•......•.........•...-~..•...•.........,...... •..•......•..., .~,:::';.::::-.;;'::
li~~
(Fig.15) Funakoshi e Pan
(Fig.1S)
meninas do Karate
Forc;:a e Bereza na Academia ••
Meninas do Karate
O<Iomf.lqllodluoquolllgordo mulhornlo. no totomor
39
Conhe~aseus mes~res Saiba mais sabre seus mestres, eveja tudo que eles podem ensina-Iocom suas experiimcias ...
(Fig.17 ) Entrevistas
Qualidade de \7ida
•.•..•..••f.uu •••.••.•CO••D.ClO •••••UT"
., ••CO& •••.C_ ••••~.l.O ••O."""'.
c:nlud,.
'""·1" ••I.,
1:I.I";",,1,"IU,· ulI'lu..:h:nlvu,,ktuJ,'par.,M:
~":I'O:JlklmlJ J~.,.c"II.:~,.;Jr. \,.~.I . .I..:.l<kI1I13.
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1I1t1Jd.l ..: ••,m ..1.'1<;" 11•• ,.·:.dl1h,'lll.., :.l)UJUII 1"0' .1
"'I)'" ,\ .••h,'g_"la ,Ii" qu •.. K.llatc. "OuJnJ., 01"11 ,,,m
l",n1"11 de Iud,) p.I';! ,~ r~u\.Id\.·.'!r:ucm,'uc'lI •..,.,•.u.lJ
.1,' ~..:,. I I '" ~ .11. \" g..I. I"" ,.1U._..! ,!ul,:m"l", JUIIIIIl\
,1<.:./lI<-IIII.,. ''''uruII1",,,, 111.11\ , •••..".,' ,:. l1I..:i!hl,,,, I;';,. CUI
"IjIlI'I..:.lilncllh:.IIlIlI""lin" UllI.ll'J/l',"lU;.','IU",m",II"""
1-:..1,,,1':' "QII,uhl,> •.·,II>I! •."m 45mmlllu,.k.mb··
lJl\J J~' Jlgll>:m "u OI'WfC~_~"II:J~"lLCJd,,~dc
(Fig.18) Qualidade de Vida
40
--I
41
n Samurai
Os Samuraist:Onl"'~a llln p"no> d.l 1!~<IO!1Jd, .•..~."S tOul'fT\',rm; qu.' d"mmar.Il!l
"P.'~~I'I}!'IU~'" !!."'~·Ulll'"
(Fig.19) Samurais
QlJE)IDISSEQUE LtrrADOR
N.10TDI
(Fig.20) anuncios
42
5.0 CONCLUSAO E RECOMENDAC;:OES
Com este projeto, pode-se perceber 0 quanto e diffcil inovar numa
revista onde a linguagem e sempre a mesma. Analisando os similares pode-se
ver que as editoras e seus diagram adores mantem a mesma linha de
pensamento, nao ousam, s6 fazem 0 mesmo que seu concorrente, todas as
revistas de artes marciais sao praticamente iguais.
Entao buscou-se um novo olhar para a revista, onde tudo era linear e
sem vida procurou-se destacar as cores, nos recortes das imagens, saltando
aos olhos 0 que antes passava-se despercebido. Buscou-se fontes que
tivessem boa legibilidade e fotos com boa qualidade. Tambem procurou-se
inovar, criando algumas ilustra<;:6es que caracterizassem alguns temas, 0 que
nao encontrou-se nos simi lares que pesquisados,o que conferiu a revista um
resultado razoavel e interessante.
A recomenda<;:ao para os pr6ximos trabalhos e que deve-se
sempre buscar 0 diferencial, ousar, trazer -se elementos diferentes ao projeto,
buscar em outros estilos detalhes que podem fazer toda a diferen<;:a, quando
coloca-se a revista lado a lado com a concorrente.
43
6. BIBLIOGRAFIA
Pedrosa, Israel. Da cor a cor inexistente : RJ . Leo Christiano Editorial Uda,1999.
TISKI-FRANCKOWIAK, Irene T. Homem comuniCat;;80 e cor. 3. ed. SaoPaulo: Icone, 1997.216 p.
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HORIE, Ricardo Minoru; PEREIRA, trezentas superdicas de editorat;;8odesign e artes grilficas. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2001. 180 p.
HISAMOTO, Wilson; A arte de lutar Karate. Vol 1. ed.Milenium SP. 66pg.
HOLLIS, Richard. Design Grafico - Uma Historia Concisa. Sao paulo: MartinFontes ,2000.
MARTINS, Wilson. A Palavra Escrita. Sao Paulo: editora Atica, 1998
MIRANDA,Oswaldo, David Carson. Grafica. Curitiba, n.49, jan/fev. 1999
NETTO, J. Teixeira Coelho. Semi6tica, Informat;;80 e ComuniCat;;8o.Sao Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
Bibliografia Eletr6nica
www.karatebarretos.com.br
www.karatedobrasil.org.br
www.wikipedia.com.br/karate