PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
HABILITAÇÃO EM LICENCIATURA
Cachoeiro Itapemirim
2010
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SUMÁRIO
I.1- Organização didático pedagógico 3
I.2- Missão 4
I.3- Concepção 4
I.4- Objetivo do curso 6
I.5- Perfil profissional 7
I.6- Organização curricular 8
I.7- Planejamento e filosofia curricular 9
II.1- Apresentação da matriz curricular por eixos estruturantes 12
II.2- Matriz curricular 14
II.3- Ementário e bibliografia dos planos de disciplinas 15
II.4- Avaliação do processo ensino-aprendizagem 31
II.5- Atribuições no mercado de trabalho 33
II.6- Atenção aos discentes 34
II.7- Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação 37
III- Anexos 41
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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
I.1- JUSTIFICATIVA
O Curso de Educação Física oferecido pelo Centro Universitário São
Camilo-Espírito Santo está estruturado em consonância com os Pareceres
09/2001, 27/2001 e 28/2001; Resoluções 01 e 02/2002 entre outros
dispositivos legais que conferem orientações à Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior. Sua autorização para funcionamento
ocorreu através da Portaria nº. 153 de 1º de fevereiro de 2001. O processo
seletivo para sua 1ª turma 2001/01 foi divulgado pelo edital de 05 de Janeiro de
2001, no Diário Oficial de 15 de Janeiro de 2001, tendo sido reconhecido em
agosto de 2004 com os conceitos MB (dimensão instalações) e CB (dimensões
Corpo Docente e Projeto Pedagógico).
A necessidade social do Curso de Licenciatura Plena em Educação
Física do Centro Universitário São Camilo-Espírito ganha relevo por atender à
demanda não só da população de Cachoeiro de Itapemirim, cidade do sul do
Estado do Espírito Santo, com cerca de 170.000 habitantes, mas também por
contemplar outros dezoito municípios circunvizinhos, totalizando uma
população de 600.000 habitantes.
Cachoeiro de Itapemirim situa-se a 130 km de Vitória, capital do Espírito
Santo, 380 km do Rio de Janeiro e 490 km de Belo Horizonte, cidades estas
com curso de formação profissional em Educação Física, e que contam com
expressivo número de candidatos desta região nos seus vestibulares.
O Município situa-se como pólo centralizador e disseminador das
atividades econômicas, sociais e culturais da região sul do Estado. No âmbito
educacional, o município atende a demanda escolar da Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Superior de forma significativa em
relação ao quadro geral da realidade estadual.
É importante ressaltar que a maioria dos cursos de Educação Física
oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior do Estado do Espírito Santo
concentram-se na grande Vitória. O curso de Educação Física do Centro
Universitário São Camilo-Espírito Santo foge a essa característica.
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O Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo, efetivamente,
contextualizado no quadro da realidade regional Sul do Estado, exerce, com
suas atividades de ensino, extensão e iniciação científica, substancial impacto
na região, suprindo, assim, as carências de recursos humanos de hospitais,
empresas, clubes, academias, rede pública e privada de ensino. Para tanto,
toma a si o compromisso e a responsabilidade de qualificar recursos humanos
novos e reintegrar os egressos de outros cursos para complementação e
atualização de estudos, inserindo, desta forma, no mercado de trabalho, um
profissional norteado por um paradigma que contemple a apropriação e
objetivação da cultura do movimento corporal.
Este quadro situacional da realidade física e social da região sul do
Estado do Espírito Santo justifica a existência do Curso de Educação Física do
Centro Universitário São Camilo.
I.2 - MISSÃO
DA INSTITUIÇÃO
O Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo tem por missão
integralizar a formação do ser humano com ética e compromisso social para
interagir com a sociedade.
DO CURSO
O Curso de Licenciatura Plena em Educação Física tem por missão
habilitar professores de Educação Física capazes de interferirem com
competência ética, estética e científica, a partir do espaço escolar, na
construção de uma sociedade justa e democrática.
I.3 - CONCEPÇÃO
O projeto de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário
São Camilo-Espírito Santo assume os seguintes princípios na sua proposta
curricular:
O primeiro se assenta no paradigma da complexidade. O que,
concretamente isso representa neste projeto? Eliminam-se as tradicionais
5
gavetas disciplinares, o esfacelamento do conhecimento e a perspectiva
puramente disciplinar. Surgem os temas articulados em torno das
competências e dos saberes que precisam ser ensinados e incorporados pelos
futuros professores. Portanto, o princípio do processo de construção do
conhecimento integrado.
Em segundo lugar, como estratégia de garantia da totalidade do
conhecimento, instituiu-se os eixos integradores e, cada eixo, possui um
projeto próprio que indica de que modo ocorrerá o seu desenvolvimento, o que
exige um corpo docente sintonizado e integrado, capaz de garantir a
manutenção temática, constituindo-se em fio condutor das práticas de ensino e
de aprendizagem. Instaura-se, assim, um paradigma cooperativo para a
atuação docente, com o qual o futuro profissional será, de fato, inserido não só
em uma nova cultura, mas em novas relações com essa mesma cultura.
Enseja-se que a concepção de “aula” seja substituída pela concepção de
estratégias dialógicas, de ênfase nos processos de como o sujeito aprende, de
como se conduzir nesta sociedade do conhecimento, enfim, por uma
concepção que garanta ao futuro profissional “aprender a aprender” para que
possa igualmente ensinar desse modo. Ressaltem-se, aqui, os princípios da
integração teoria e prática e do espírito investigativo como processo formativo.
Reconhecemos que os futuros profissionais precisam ser melhor
preparados para enfrentar, não a escassez da informação, mas o excesso dela.
Não saber repetir conteúdos ou transmitir informações, mas que, além de
dominar o conhecimento seja capaz de mobilizar nos seus alunos as
capacidades necessárias para localizar, acionar e usar as informações que
necessitam, transformando-as em conhecimento. É o que podemos denominar
de princípio da articulação entre tecnologia e ensino. Ou seja, não se trata de
garantir a aprendizagem obrigatória de conteúdos e sim, em estabelecer uma
relação com o processo de aprendizagem e de conhecimento, formando um
profissional melhor preparado para o enfrentamento com as necessidades
cotidianas: um profissional identificado pela autonomia intelectual e pela
autonomia docente.
Nesse sentido, o curso está concebido para formar profissionais com
referenciais filosóficos, científicos, biológicos, tecnológicos e pedagógicos, para
6
atuarem na área da Educação Básica e fazendo do espaço escolar local de
constantes reflexões e inquietações.
A base filosófica do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física do
Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo pauta-se ainda na
compreensão da qual o homem é um ser histórico, social, político e consciente,
capaz de se apropriar e transformar a atividade humana e, por fim, construir
sua história e a história da humanidade.
Nessa configuração social e histórica do Centro Universitário Centro
Universitário São Camilo-Espírito Santo, percebe-se que a concepção didático-
pedagógica da Educação Física, destaca-se das seguintes formas:
• Articular os conteúdos ensinados na educação básica com as
didáticas específicas da área da Educação Física Escolar;
• A avaliação deve pautar-se no princípio da orientação
permanente, alimentação e da retroalimentação. Buscar-se-á tirar
o foco das habilidades motrizes enquanto objeto de avaliação;
Por fim, a concepção deste curso sustenta-se em eleger como objeto de
estudo as múltiplas linguagens corporais do movimento humano, tendo como
suporte motor o agir e a apropriação das diversas manifestações e
representações da cultura do movimento corporal.
I.4- OBJETIVOS DO CURSO
GERAL
Habilitar professores de Educação Física com adequado domínio de
competência científico-técnico-instrumental estruturada a partir de atitudes
crítico-reflexivas, no âmbito situacional atual e emergente da cultura do
movimento corporal, para atuarem no espaço escolar.
ESPECÍFICOS
• Direcionar a Educação Física em função do atendimento aos
direitos humanos;
7
• Conduzir a Educação Física pelo eixo da cultura do movimento
corporal, considerando-a como uma prática pedagógica capaz de
ser contextualizada no espaço escolar;
• Mediar à apropriação das manifestações da cultura do movimento
corporal (jogos, esportes, lutas, danças, etc) apreendendo e
tomando consciência dos mecanismos dos movimentos, dos
benefícios do organismo humano decorrentes da prática de tais
manifestações;
• Socializar o entendimento no qual o corpo e a motricidade trazem
significados da nossa existência e que, ainda, o conhecimento
referente à cultura do movimento humano é fruto de produção
histórica e social;
I.5- PERFIL PROFISSIONAL
Características do perfil
O professor de Educação Física com Licenciatura Plena é identificado
pela sua atuação profissional no ambiente escolar institucionalizado nos
diversos níveis de ensino, da educação básica. Está habilitado para dar aulas
na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio e em outros
segmentos como o da educação de portadores de necessidades especiais.
Pode, também, desempenhar funções administrativas, lazer, recreação,
técnicos de equipes esportivas, organizador de atividades festivas, entre outras
atividade possíveis de serem contextualizadas no espaço escolar.
É um profissional com competência acadêmica para produzir e socializar
conhecimentos e para dar continuidade aos estudos nos diversos ramos de
especialização profissional.
O professor formado no curso de Educação Física do Centro
Universitário São Camilo-Espírito Santo terá uma formação humanista, crítica e
reflexiva pautada nos princípios ético, estético e científico, capaz de estudar,
pesquisar, esclarecer e intervir profissionalmente e academicamente no
contexto regional e nacional de acordo com os diferentes interesses
identificados no seu campo de atuação profissional.
8
Para tal fim, este curso concorre para dotar os graduandos de um perfil
caracterizado pelas seguintes competências e habilidades gerais:
• Esclarecer e intervir profissional e academicamente, no contexto
específico e histórico-cultural, a partir de conhecimentos de natureza
técnica, científica e cultural relativos à cultura do movimento corporal;
• Selecionar e estruturar, a partir de atitude crítico-reflexiva, o
conhecimento de natureza filosófico-científico-técnico-instrumental a ser
objetivado, adequando-o ao perfil da clientela alvo;
• Produzir conhecimentos destinados à evolução do campo de
conhecimento da Educação Física Escolar;
Especificamente o perfil do Licenciado Pleno em Educação Física se
caracteriza:
• Por adotar uma postura de busca continuada de conhecimento de
produção acadêmica, de uma atitude de dúvida, reconhecendo o caráter
provisório do conhecimento disponível;
• Pela sua adaptabilidade, responsabilidade, flexibilidade e capacidade de
trabalhar no grupo, de forma individual e colaborativa;
• Por saber identificar novos problemas e encontrar mecanismos e
pessoas para solucioná-los e concretizá-los, ampliando assim o campo
de conhecimento da Educação Física;
• Por tomar a prática pedagógica, quer seja individual ou coletiva, como
problema de estudo, buscando adequar teorias, métodos e técnicas de
acordo com a clientela;
• Por respeitar princípios biológicos, fisiológicos, psicológicos dos alunos,
podendo, inclusive, gerar produção científica a partir desses princípios;
• Por mediar o processo de apropriação do conhecimento da cultura
corporal de movimento, utilizando-se do conhecimento científico;
I.6- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular está distribuída por módulos de conhecimento.
Cada módulo possui dois ciclos e cada ciclo possui seus respectivos eixos,
9
componentes curriculares e carga horária. O curso deverá ser integralizado em
um total de três módulos, o que corresponde a três anos de estudos.
I.7- PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR
As reformas educacionais que envolvem a educação brasileira
encontram-se relacionadas às propostas de mudança de currículos. As
transformações sociais, econômicas, políticas, culturais que se consolidam no
país apontam para a necessidade de currículos que, permitam ao Licenciado
em Educação Física possuir competências e saberes, tanto no campo
pedagógico-didático, como no campo das áreas específicas, sendo capaz de
fazer a transposição didática desses conhecimentos para o seu fazer
pedagógico cotidiano.
O curso profissionaliza seus alunos para atuarem na Educação Básica
levando em conta a realidade profissional e mercadológica, de modo a atender
às diferentes manifestações da cultura do movimento corporal, considerando
as características regionais e os diferentes interesses identificados com o
campo de atuação profissional.
É importante destacar que na primeira edição ENADE, realizada em
novembro de 2004, o Curso de Educação Física do Centro Universitário São
Camilo-Espírito Santo destacou-se no cenário regional obtendo a maior média
final entre as Instituições privadas do Estado do Espírito Santo. No que tange o
cenário nacional o curso também se destacou ao obter uma nota final acima da
média nacional.
O currículo do curso de Educação Física do Centro Universitário São
Camilo-Espírito Santo, tem como fundamento à compreensão de um homem
enquanto sujeito histórico e biológico inserido em um contexto social que é por
natureza mutável.
Sustenta-se em uma matriz curricular guiada pela integração entre teoria
e prática dos conhecimentos, contribuindo para a compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas históricas regionais,
atendendo assim, um contexto plural e diversificado.
O eixo curricular do curso está dimensionado pelo Ensino, Pesquisa e
Extensão incorporando diferentes disciplinas de fundamentação (orgânica,
social, cultural e tecnológica, embasadas em princípios filosóficos e científicos)
10
e disciplinas de intervenção contextualizada na cultura do movimento, tendo
sempre, como marco referencial, “o processo de crescimento e
desenvolvimento humano”, a “apropriação das manifestações da cultura do
movimento, sustentando os estudos teóricos e metodológicos”, bem como, as
vivências práticas situacionais nos “fundamentos do movimento” e nas “teorias
do jogo humano”.
I.7.1- COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE AOS OBJETIVOS DO CURSO
E ÀS DCN
O Curso de Educação Física oferecido pelo Centro Universitário São
Camilo-ES está estruturado em consonância com os Pareceres 09/2001,
Resoluções nº. 01 e nº. 02/2002 e, ainda, guarda às orientações específicas
para Licenciatura Plena em Educação Física previstas na Resolução nº.
07/2004.
I.7.2- DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR A matriz curricular está organizada em três módulos de ensino anual.
Seis ciclos semestrais de ensino, onde cada ciclo de conhecimento possui a
oferta de componentes curriculares específicos do campo da Educação Física
e outros do campo da formação docente de forma geral.
I.7.3- MÉTODO PEDAGÓGICO NAS ATIVIDADES PRÁTICAS E DE ESTÁGIO
O estágio curricular será realizado ao longo do curso, assegurando aos
graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e
extra-escolares, ampliando e fortalecendo atitudes éticas, conhecimentos e
competências.
O Estágio realizar-se-á no espaço de construção da Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio. Terá uma carga horária total de 400 horas.
I.7.4- ESTÁGIO SUPERVISIONADO A associação entre saber e o saber-fazer, a prática, é uma atividade
curricular de caráter obrigatório, regulamentada por lei, que tem como
finalidade propiciar, ao aluno, a vivência de situações reais do cotidiano
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escolar, confrontando-as com as teorias apreendidas durante a realização do
curso.
Tais atividades proporcionam ao futuro professor, vivenciar, em
situações reais, experiências que proporcionem, ao discente, pesquisar, sugerir
e implementar práticas significativas no fazer pedagógico a partir do agir-
refletir-agir, rompendo com o paradigma histórico da relação transmissão-
assimilação de conhecimentos, contemplando uma carga horária de 400 horas.
Nesta perspectiva, o estágio curricular supervisionado será realizado ao
longo do curso, a partir do segundo módulo sob a orientação de um profissional
indicado pelo colegiado.
Assim, o estágio curricular será dividido em duas etapas: uma a ser
realizada no segundo módulo, caracterizada por atividades de reconhecimento,
observação e elaboração de projetos de intervenção e a outra, no terceiro
módulo, momento em que o graduando realizará as ações de regência e
intervenção.
As licenciaturas de Ciências Biológicas, Educação Física,
Física/Química, Geografia, História, Letras e Matemática farão o estágio
curricular supervisionado na Educação Básica, Ensino Fundamental – a partir
da sexta série – e no Ensino Médio. Para os pedagogos, na Educação Infantil e
nos anos iniciais da Educação Básica (1° à 5° série ), nas disciplinas
pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal; na
Educação Profissional, na área de serviços e de apoio escolar; na Educação de
Jovens e Adultos e na participação em atividades da Gestão de Processos
Educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento
e avaliação de atividades e em reuniões de formação pedagógica.
I.7.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Os estudos complementares do curso estão ligados às atividades de
monitoria, de iniciação científica e de extensão que são orientadas por
membros do corpo docente e, ainda, estão articuladas aos componentes
curriculares, às áreas de conhecimentos, seminários, eventos científico-
culturais, estudos-curriculares, que propiciem vivências escolares e não-
escolares no setor público e/ou privado.
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II.1- APRESENTAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR POR EIXOS
ESTRUTURANTES
Os significativos avanços e retrocessos do mundo contemporâneo
exigem um redimensionamento das formas de agir e pensar a educação diante
das novas demandas e possibilidades sociais. A tentativa de desvendar a teia
de complexidade que cerca a nossa sociedade exige a reconfiguração de
alguns paradigmas presentes na formação de docentes para a atuação na
Educação Básica.
A formação de educadores coloca-se como prioridade em face do
quadro político - econômico e social apresentado pelo Brasil. Nesse contexto, e
ciente de seu compromisso social, o Centro Universitário São Camilo-Espírito
Santo oferece aos seus alunos uma educação de qualidade e comprometida
com a transformação do meio social que estão inseridos.
Nesse sentido, o projeto pedagógico do Curso de Educação Física
concebe a formação acadêmica como processo contínuo e ininterrupto,
enfatizando, vez por toda, a necessidade de uma formação integral dos
indivíduos. Tal compreensão implica entender a formação do professor de
Educação Física para além da reprodução dos conhecimentos cristalizados, ao
longo do tempo, possibilitando assim uma ruptura com as metodologias de
ensino que desvinculam e engavetam os saberes como algo desconexo à
totalidade do conhecimento.
Sendo assim, o curso apresenta a seguir os eixos de produção de
conhecimentos, acompanhado dos seus respectivos componentes curriculares.
EIXO I: BIOLÓGICO-CORPORAL
Este eixo curricular procura tratar dos saberes do campo biológico-
corporal que dão sustentação aos conteúdos da Educação Física, sob o prisma
da interdependência entre os conhecimentos específicos da área biológica
necessários à formação do professor de Educação Física, com um perfil
específico direcionado à docência.
13
Compreendemos a construção do ensino e da aprendizagem em forma
de uma tessitura curricular, onde cada linha de conhecimento está atrelada aos
saberes, que se desdobram e que, necessariamente, guarda intrínsecas
relações de interdependências nos espaços acadêmicos e profissionais, tais
como a fisiologia, a biologia, a física e a bioquímica,
O referido eixo objetiva investigar as formas de abordagens sobre o
corpo humano tendo por fim a docência, suas relações específicas com o
cuidado e a higiene e, ainda, realiza estudos sobre as possibilidades de
desenvolvimento e desempenho humano, entendendo o homem e o mundo
como sujeitos de transformações constantes.
EIXO II: CULTURAL E DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO MOVIMENTO
Neste eixo curricular serão estudados os possíveis tratamentos
metodológicos e avaliativos a serem contextualizados no campo do
conhecimento cultural necessário à formação do professor de Educação Física,
sendo este último, possuidor de um perfil específico para a docência.
Objetiva-se, aqui, perscrutar as possíveis intervenções didático-
pedagógicas dos professores de Educação Física e as múltiplas formas de
relações entre as manifestações do mundo das danças, lutas, folguedos, lazer,
representações comemorativas, entre outras, sendo todas elas
contextualizadas no espaço de conhecimento da Educação Física Escolar
Infantil, bem como no Ensino Fundamental e Médio.
Os estudos construídos neste eixo deterão o foco na formação
contundente na compreensão de um mediador da construção dos
conhecimentos na área da cultura e na capacidade de entender as relações de
ensino-aprendizagem imbricadas com o meio social e o contexto
socioeconômico no qual os sujeitos do processo (professores, alunos, pais,
escola, etc.) estão inseridos.
EIXO III: TÉCNICO-INSTRUMENTAL DO MOVIMENTO
Este eixo de conhecimento é responsável por tematizar as formas de
compreensão do esporte enquanto fenômeno social ou na condição de
patrimônio cultural da humanidade.
14
Sendo assim, este eixo deverá ser capaz de articular os espaços
históricos, fundamentos técnicos e táticos de cada esporte, a perspectiva da
inclusão social dos sujeitos nos esportes e nas atividades físicas, os tipos de
treinamentos possíveis no espaço escolar.
Objetiva-se, então, estudar as diferenças das múltiplas manifestações do
esporte, possíveis de serem contextualizadas sistematicamente na Educação
Física Escolar Infantil e no Ensino Fundamental e Médio. Por fim, este eixo
prima pela construção e pela representação dos saberes da Cultura do
Movimento Corporal à luz de uma visão histórica da imagem e da
representação de corpo.
II.2- MATRIZ CURRICULAR MÓDUL
OS CICLOS EIXOS
COMPONENTES
CURRICULARES
C.H
.
1°
1°
Linguagem Leitura e Produção de Textos: Abordagem Lingüística
80
Conhecimento Metodologia do Trabalho Científico
40
Sujeitos da Atuação docente
Sujeitos e Espaços da Atuação Docente e Discente
80
Biológico Corporal
Introdução à Anatomia Humana
80
Biológico Corporal
Biologia Celular 40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Introdução às L utas Esportivas
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Ginástica Geral 40
400
Lin guagem Leitura e produção de Textos: Abordagem Cultural
80
Conhecimento Fundamentos Filosóficos da Educação
40
Conhecimento Sociedade e Escola 40
15
2°
2°
Biológico Corporal
Anatomia aplicada à Educação Física 40
Biológico Corporal
Histolog ia 40
Biológico Corporal
Bioquímica 40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de Ensino das Lutas 40
História da Educação Física e dos Esportes 40
Gênero, Danças e Folguedos
40
400
3°
Cultura e Escola Formaçã o do Pensamento Pedagógico
40
Sujeitos da Atuação docente
Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem
80
Sujeitos da Atuação docente
Laboratório Docente: Fundamentos Didáticos Metodológicos
80
Biológico Corporal
Aprendizagem e Desenvolvimento Motor
80
Biológico Corporal
Fisiologia Humana 40
Técnico -Instrumental do Movimento
Metodologia de ensino do basquetebol e voleibol
80
400
Conhecimento Antropologia Cultural e Educação
40
4°
Sujeitos da Atuação docente
Gestão e Legislação Educacional
40
Técnico-Instrumental do Movimento
Laboratório Docente: Educação e Mídia
40
Estudos da Teoria e Prática do Lazer e Recreação
80
Técnico -Instrumental do Movimento
Metodologia de ensino dos esportes aquáticos
80
16
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de ensino dos métodos ginásticos
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de ensino do futsal e handebol
80
400 Linguagem Libras 40
5°
Sujeitos da Atuação docente
Avaliação Escolar 40
3º
Biológico Corporal
Treinamento Físico Escolar
40
Biológico Corporal
Fisiologia do Exercício 80
Biológico Corporal
Socorros de Urgência, Prevenção de Acidentes e Higiene das Atividades Físicas
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de ensino do Futebol
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de ensino do Atletismo
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Estudos Epistemológicos da Educação Física
40
Cultural e didático-pedagógica do movimento
Metodologia de ensino da Educação Física na Educação Infantil
40
400
17
Conhecimento Bioética 40
6°
Sujeitos da Atuação docente
Laboratório Docente: intervenções teórico-metodológicas
40
Biológico Corporal
Cinesiologia 40
Biológico Corporal Cultural e didático-pedagógica do movimento
Nutrição nos Esportes e Atividades Físicas Sociologia do Esporte
40 40
Cultural e didático-pedagógica do movimento Técnico-Instrumental do Movimento Cultural e didático-pedagógica do movimento
Educação Física e Inclusão Social Optativa Metodologia de Ensino da Educação Física no Ensino Fundamental Pesquisa e Investigação Educacional nas Atividades Físicas e Esportivas
40
40
80
40
400
Carga Horária 2400 horas
Estágio Supervisionado 400 horas Trabalho de Conclusão de Curso 120 horas Atividades Complementares 200 horas CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
3120 horas
II.3- EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DOS PLANOS DE DISCIP LINAS
1º CICLO
18
Introdução à Anatomia Humana
Estudo da Anatomia Humana oferecendo conhecimentos anátomo-funcionais
básicos dos ossos, articulações, músculos, fáscias e sistemas vascular e
nervoso periférico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar .
2 ed. São Paulo: Atheneu; 2007.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia humana . Porto Alegre: Artes Médicas;
2006.
COMPLEMENTAR:
GARDNER, GRAY & O´RAHILLY. Anatomia . 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 1988.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional . 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu;
2006.
MOORE, K.L. Fundamentos de anatomia clínica . 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2001.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia humana . 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2000.
Biologia Celular
Estuda a biologia e organização da célula, com destaque às organelas
citoplasmáticas e o processo de divisão e diferenciação celular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular . 8 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ALBERTS, B.; BRY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS K.; WATSON, J.
Biologia molecular da célula . 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular . Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
19
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular : uma introdução à
patlogia. São Paulo: Elsevier, 2004.
COMARCK, D. H. Fundamentos de histologia . Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996.
Introdução às Lutas Esportivas
Aprofundamento sobre a história das lutas: o uso dos conceitos e fundamentos
nos aspectos sócio-antropológicos. Estudos dos métodos de ensino que levam
ao conhecimento das lutas. Estudo do Processo ensino-aprendizagem na
iniciação esportiva das lutas. Contexto Histórico e Cultural. As lutas e suas
relações com a atividade física e lazer. Interfaces das lutas com a promoção da
saúde e qualidade de vida. Subsídios para elaboração de projetos e
metodologia das lutas. A educação física, lutas e função social na sociedade
de classes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVIER, Claude. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a
disciplina na escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
COMPLEMENTAR:
FUNAKOSHI, Gichin. Karatê Dô (o meu modo de vida) . São Paulo: Cultrix,
1994.
MILMAN, Dan. O atleta interior. São Paulo: Pensamento, 1996.
SUGAI, Vera Lucia. O caminho do guerreiro I . São Paulo: Gente, 2000.
___________. O caminho do guerreiro II. São Paulo: Gente, 2000.
Ginástica Geral
Estudo teórico-metodológico e prática de ensino dos diversos sistemas,
métodos e programas de aptidão motora e ginástica formativa tradicionais e
emergentes destacando: aspectos conceituais, históricos, sóciorrelacionais,
biológicos e mecânicos no contexto de educação-saúde e da cultura do
movimento. Enfoque especial para aptidão motora e educação-saúde (postural,
psicomotora, cardiovascular, respiratória, diabetes e obesidade dentre outros).
20
Subsídios para elaboração de projetos de pesquisa e/ou programas de
extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLSEN; HARRISON, VANCE. Exercício e qualidade de vida: uma abordagem
personalizada. 6. ed. São Paulo: Manole, 2001.
DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio. Manual do personal trainer brasileiro.
São Paulo: Ícone Editora, 1998.
GUISELINI, Mauro. Total Fitness. São Paulo: Phorte, [ca. 1999].
MCATEE, Robert E. Alongamento facilitado. São Paulo: Manole, 1998.
STEINER, Walter. Ginástica integrativa. São Paulo: Phorte, [ca. 1999].
COMPLEMENTAR:
BETERVELLO, Gilberto José. Qualidade no atendimento da academia. São
Paulo: Ícone, 1996.
DELIBERADOR, Ângela Peruca. Metodologia de desenvolvimento do personal
training. São Paulo: Phorte, [ca. 1999]
NIEMAN, David C. Exercício e saúde. São Paulo: Manole, 1999.
2º CICLO
Anatomia aplicada à Educação Física
Possibilita discutir as diferentes formas, funções e localização dos elementos
que compõem os sistemas nervoso central, Possibilita discutir as diferentes
formas, funções e localização dos elementos que compõem os sistemas
nervoso central, respiratório ,circulatório, renal, reprodutor e digestório. Analisa
a importância das diferentes técnicas de estudo, enfatizando a relação entre a
forma e a função das estruturas anatômicas. Os conceitos ministrados servem
de subsídios para as disciplinas específicas da Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
21
DÂNGELO, J. C.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana sistêmica e segmentar .
2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia humana . Porto Alegre: Artes Médicas,
2006.
COMPLEMENTAR:
GARDNER, GRAY & O’ RAHILLY. Anatomia . 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional . 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1993.
respiratório, circulatório, renal, reprodutor e digestório. Analisa a importância
das diferentes técnicas de estudo, enfatizando a relação entre a forma e a
função das estruturas anatômicas. Os conceitos ministrados servem de
subsídios para as disciplinas específicas da Educação Física.
Histologia
Estudo descritivo da anatomia microscópica com ênfase nas relações
histofisiológicas dos tecidos epiteliais, conjuntivo propriamente dito, adiposo,
cartilaginoso, ósseo, muscular e nervoso. Compreensão de técnicas de
processamento histológico e coloração H&E.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia básica . 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
COMARCK, D. H. Fundamentos de histologia . Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996.
FREEMAN, W. H. & BRACEGIRDLE, B. Atlas de histologia . 2 ed. Rio de
Janeiro: Discos CBS, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR :
JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular . 7 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
22
ALBERTS, B.; BRY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS K.; WATSON, J.
Biologia molecular da célula . 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Bioquímica
Possibilita o conhecimento da estrutura, composição e função das principais
moléculas que constituem as células e os organismos vivos. Estas moléculas
são denominadas biomoléculas, e compreendem os carboidratos, lipídeos,
proteínas e ácidos nucléicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARZZOCO, A., TORRES, B.B. Bioquímica básica . 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
LEHNINGER, A.L., NELSON, D.L. & COX, M.M. Princípios de Bioquímica .
2.ed. São Paulo: Livros Médicos, 2002.
COMPLEMENTAR:
CHAMPE, P.C., HARVEY, R.A. & FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 3.ed.
Porto Alegre: ARTMED, 2005.
CAMPBELL, M.K. Bioquímica , 3.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
VOET, D.; VOET, J.; PRATT, C.W. Fundamentos de Bioquímica . Porto
Alegre: ARTMED, 2000.
GOLDBERG, S. Descomplicando a Bioquímica . 2.ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2001.
MCARDLE, W.D.; KATCH, F.; KATCH, V. Fisiologia do Exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
Gênero, Danças e Folguedos
Estudo teórico-metolológico da dança e dos folguedos populares com suas
raízes na diversidade cultural e no contexto da cultura do movimento,
enfocando o desenvolvimento histórico e técnico-acadêmico, bem como, suas
diferentes manifestações como forma de expressão sócio-antropológica e
cultura. Enfatiza a discussão sobre gênero, atualmente tão demarcado na
educação e na cultura brasileira.
23
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIFFONI, M.A. Danças folclóricas brasileiras. 2.ed. São Paulo:
Melhoramentos, 1998.
MARQUES, I.A. Ensino da Dança hoje. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
COMPLEMENTAR:
BARTON, A. Espírito da Dança. 2.ed. São Paulo: Trion, 2004.
FONSECA JUNIOR, E. Dicionário antropológico da cultura afro-brasileira .
São Paulo : Maltese,1995.
NANNI, D. Dança Educação: pré-escola a universidade. 3.ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2001.
__________. Dança Educação: princípios, métodos e técnicas. 3.ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 2001.
NÓBREGA, Nadir. Dança Afro: Sincretismo de movimentos. Salvador :
UFBA, 1991.
VERDERI, E.B. Dança na escola. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
Metodologia de Ensino das Lutas
Estudo teórico-metodológico dos fundamentos de ataque e defesa das
diversas lutas possíveis de serem contextualizadas no tempo e espaço da
escolar. Aspectos conceituais, históricos, orgânicos, sociais e técnico-
pedagógicos das Lutas. Estudo das Lutas como manifestações físicas,
esportivas, jogos e combates, contextualizando historicamente cada uma no
processo didático-pedagógico da Educação Física escolar. Subsídios para
elaboração de projetos de estudos/pesquisas e programas de extensão cultural
para a comunidade escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAPTISTA, Carlos Fernando dos Santos. Judô : da escola à competição. Rio
de Janeiro: SPRINT, 1999.
HONDA, Marco. Judô. São Paulo: Letras & Letras, 1991.
VIEIRA, L. R. O jogo de capoeira . Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
RAPAPORT, A. Lutas, jogos e debates . Brasília: UnB, 1990.
24
DARIDO, Suraya Cristina e RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação
Física na Escola: implicações para a pratica pedagó gica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 205.
COMPLEMENTAR:
BRITO, Elton Pereira de. Os fundamentos da Capoeira . Goiânia: Secretaria
da Educação e Cultura de Goiás, 1997.
FREITAS, Jorge Luiz de. Capoeira infantil . Curitiba: Expoente, 1997.
REIS, André Luiz Teixeira. Brincando de Capoeira . Brasília: Valcy, 1997.
GAMA, Raimundo João. Manual de iniciação ao judô . Rio de Janeiro: Grupo
Palestra, 1986.
VELTE, HEBERT. Dicionário ilustrado de judô . Rio de Janeiro: Tecnprint,
1986.
AREIAS, Almir das. O que é capoeira . São Paulo: Brasiliense, 1993.
História da Educação Física e dos Esportes
Esse componente curricular aborda os fatos históricos relativos à Educação
Física e sua inter-atuação com as diversas manifestações da cultura do
movimento no mundo e no Brasil, enfocando a construção dos os saberes da
Educação Física e sua evolução histórica nas sociedades humanas. Além
disso, abordará a estruturação histórica da formação profissional em educação
física, a análise e perspectivas da criação da profissão como categoria
profissional e suas entidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTELLANI, Lino F. Educação Física no Brasil : a história que não se conta.
4. eEd. Campinas, SP: Papirus, 1994.
GEBARA, Ademir et al. Educação física & esportes : perspectivas para o
século XXI. Campinas, SP: Papirus, 1992.
MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no
Brasil: panorama e perspectivas. 3. ed. São Paulo: IBRASA, 2006.
PRONI, Marcelo Weishaupt, LUCENA, Ricardo. Esporte Historia e
Sociedade. SP: Autores Associados, 2002.
25
COMPLEMENTAR:
ANJOS, José Luiz dos. Corporeidade, higienismo e linguagem. Vitória:
UFES. Centro de Educação e Desportos, 1995.
FERREIRA NETO, Amarílio. PESQUISA histórica na educação física.
Aracruz, ES: Faculdade de Ciências Humanas de Aracruz, 1998. V. 3.
FRADE, José Christófari Frade, GIACOMIM, Teresinha Maria (orgs).
Educação física no espírito santo : história, legislação, teoria & prática.
Vitória: CEFD/UFES, 1998.
3º CICLO
Aprendizagem e Desenvolvimento Motor
Compreensão da relação entre a Aprendizagem e o Desenvolvimento Motor do
ser humano abordando: os estágios, a percepção e a aprendizagem; o
processamento de informações; os processos de atenção e memória motora; o
controle motor e o conhecimento de resultados através da vivência corporal
nos campos da aptidão física, do lazer e da saúde e sua aplicação na
Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GALLAHUE, D.L.; OZMUN, S. Compreendendo o Desenvolvimento Motor .
São Paulo: Phorte, 2003.
MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora . São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
COMPLEMENTAR:
FONSECA, V. Manual de observação psicomotora: significação
psiconeurológica dos fatores psicomotores . Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
LEHNINGER, A.L., NELSON, D.L. & COX, M.M. Princípios de Bioquímica .
2.ed. São Paulo: Livros Médicos, 2002.
PAPAGLIA, D. Desenvolvimento humano. 8.ed. SP: Artmed, 2006.
TANI, G. Comportamento motor: desenvolvimento e aprendizagem . Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
WEINECK, J. Biologia do esporte. 7.ed. São Paulo: Manole, 2005.
26
Fisiologia Humana
Trata do funcionamento geral dos órgãos e sistemas que proporcionam a vida
nos seres humanos. Integra conceitos e os relaciona com os sistemas:
sensorial e motor. Propicia uma visão do homem e suas funções normais para
então o entendimento futuro dos processos patológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNE, R.M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B.M. Fisiologia . 5 ed. Elsevier. 2004.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia médica . 11 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier. 2006.
COMPLEMENTAR:
AIRES, M. de M. Fisiologia . 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1999.
GANONG, W. F. Fisiologia médica . 19 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana . 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
1988.
Metodologia de Ensino do Basquetebol e Voleibol
Conhecimentos histórico-metodológicos do Basquetebol e Voleibol. Estudos
dos fundamentos, regras básicas, sistemas táticos, fundamentos técnicos,
treinamentos, inseridos no processo didático pedagógico da Educação Física
Escolar. Ainda aborda o Basquetebol e o Voleibol na perspectiva da inclusão
social. Organização de eventos desportivos e recreativos no tempo e espaço
escolar. Subsídios para elaboração de projetos de pesquisa e/ou programas de
extensão comunitária.
Bibliografia Básica:
AMERICAN SPORT EDCATION PROGRAM. Ensinando basquetebol para
jovens . São Paulo: Manole, 1999.
_______. Ensinando Voleibol para jovens . São Paulo: Manole, 1999.
COUTINHO, Nilton Ferreira. Basquetebol na escola : da iniciação ao
treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
27
MARCONDES, João Crisostomo Bojikian. Ensinando Voleibol . São Paulo:
Phorte, [ca. 1999].
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Marcos Bezerra de. 1000 Exercícios para basquetebol. Rio de
Janeiro: SPRINT, 1999.
__________. Basquetebol: iniciação . Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
COSTA, Adilson Donizete da. Voleibol: Fundamentos e aprimoramento
técnico. Rio de Janeiro: Sprint, 2001
GRECCO, Pablo Juan et al. Iniciação esportiva universal 1 : da
aprendizagem. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
______. Iniciação esportiva universal 2 : Metodologia da iniciação esportiva
na escola e no clube. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
SUVOROV, Y. P. & GRISHIN, O N. Voleibol : iniciação. 3. Ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 1994. V. 1. V.2.
4º CICLO
Estudos da teoria e prática do lazer
Estudo teórico e prático do Lazer enquanto campo de conhecimento científico.
Lazer e as suas implicações práticas com o mundo do trabalho. Manifestações
do Lazer na escola, comunidade, e suas relações com o cinema, praias,
campos, rios, etc. Lazer e relações de interdependência entre os espaços
público e privado. Orientações para formulações de políticas públicas de Lazer.
Subsídios para elaboração de projetos de pesquisa e/ou programas de
extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular . São Paulo: Perspectiva, 1976.
______. Sociologia empírica do lazer . São Paulo: Perspectiva, 1969.
MARCELLINO, N. C. (org). Lúdico, educação e educação física. Ijuí: Unijuí,
1999.
PEREIRA, Flávio M. Dialética da cultura física: introdução à crítica da
educação física, do esporte, da recreação. São Paulo: Icone, [19--].
28
COMPLEMENTAR:
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
FRIEDMANN, A. [et al}. O direito de brincar: a brinquedoteca. 4. ed. São
Paulo: Edições Sociais: Abrinq, 1998.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Políticas Públicas em
Educação Física, Esporte e Lazer. Campinas: Autores Associados, v. 24, n.
3, maio, 2003.
Metodologia de Ensino dos Esportes Aquáticos
Estudo teórico-metodológico das atividades aquáticas possíveis de serem
contextualizadas no cotidiano escolar. Histórico das atividades aquáticas e sua
apropriação pela humanidade. Análise e aprendizagem das atividades
aquáticas nos seus variados espaços (rios, cachoeiras, piscina, praias, etc).
Subsídios para elaboração de aulas, projetos de pesquisa e/ou programas de
extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, Célia Regina Fernandes. Natação na pré-escola . Rio de Janeiro:
Sprint, 2004.
______. Natação na idade escolar . Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
______. Estratégias básicas em hidroginástica . São Paulo: Phorte, 1999.
LIMA, William de. Ensino da Natação . São Paulo: Phorte Editora. 1999.
COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, V. C. Habilitações e reabilitações psicomotoras na água .
São Paulo: Harbra, 1994.
NAKAMURA, Oswaldo Fumio. Recreação aquática . São Paulo: Ícone, 1997.
SANTOS, Lúcio Rogério Gomes dos; CRISTIANINI, Sanderson R.
Hidroginástica, 1000 exercícios. 2. ed. Rio de Janeiro: SPRINT, 1998.
SANTOS, Carlos Antônio. Natação: ensino e aprendizagem . Rio de Janeiro:
Sprint, 1996.
29
Metodologia de Ensino do Futsal e Handebol
Conhecimentos histórico-metodológicos do Futsal e Handebol. Estudos dos
fundamentos, regras básicas, sistemas táticos, fundamentos técnicos,
treinamentos, inseridos no processo didático pedagógico da Educação Física
Escolar. Ainda aborda o Futsal e Handebol na perspectiva da inclusão social.
Organização de eventos desportivos e recreativos no tempo e espaço escolar.
Subsídios para elaboração de projetos de pesquisa e/ou programas de
extensão comunitária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EHRET, Arno et al. Manual de handebol: treinamento de base para
crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte Editora, 2002.
LUCENA, Ricardo. Futsal e Iniciação . 3 ª. Ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo handebol. Rio de Janeiro:
Sprint, 2002.
MELO, Rogério. Futsal 1000 exercícios . Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
COMPLEMENTAR:
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE HANDEBOL. Handebol: Regras oficiais
– 2003/2004. São Paulo: Phorte, 2003.
SANTOS FILHO. José Laudier. Manual de Futsal . Rio de Janeiro: Sprint,
1998.
SANTOS, Lúcio R. G. Handebol - 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint,
1999.
SIMÕES, Antônio C. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. São
Paulo: Phorte, 2002.
Metodologia de Ensino dos Métodos Ginásticos
Estudo dos principais métodos ginásticos no Brasil, considerando os
contextos sociais, educacionais e culturais da formação corporal. Métodos
ginásticos e organização de eventos esportivos, recreativos e culturais no
espaço e tempo escolar. Subsídios para elaboração de projetos de pesquisa
e/ou programas de extensão comunitária.
30
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPON, Jack J. Desenvolvimento de percepção motora . Atividades com
bola, corda e arco. São Paulo: Editora Manole, São Paulo, 1991.
GAIA, Roberta. Ginástica rítmica desportiva popular : uma proposta
educacional. São Paulo: Editora Robe, 1996.
MARTINS, Sissi. Ginástica Rítmica Desportiva . Rio de Janeiro: Shape,
1999.
AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e educação física escolar . Campinas, SP:
Editora Unicamp, 2003.
COMPLEMENTAR:
BERRA, Monique. A ginástica Rítmica Desportiva . A técnica, o treino, a
competição. Lisboa: Editorial Estampa, 1977.
BRICKMAN, Lola. A linguagem do movimento . São Paulo: Summus, 1989.
GUIMARÃES, João Cláudio P. de Alencastro. Ginástica abdominal . 1998.
MENDONÇA, Maria Emilia. Ginástica holística . São Paulo, SP: Editora
Summus, 2000.
PEUKER, I. Ginástica moderna sem aparelhos . 2. Ed. São Paulo: Difel,
1974.
5º CICLO
Treinamento Físico Escolar
Fundamentos, princípios e metodologias do treinamento físico esportivo
aplicado às diferentes situações de ensino-aprendizagem escolar. Periodização
do treinamento físico escolar. Interperspectiva dialética do treinamento físico
escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANTAS, E.H.M. A prática da preparação física . 5.ed. Rio de Janeiro: Shape,
2003.
HERNANDES, J.R.B.D.O. Treinamento desportivo . Rio de Janeiro: Sprint,
2000.
COMPLEMENTAR:
31
BARBANTI, V.J. et.al. Esporte e atividade física: interação entre
rendimento e saúde. Barueri, SP: Manole, 2002.
LEITE, P. F. Aptidão física, esporte e saúde . São Paulo: Robe Editorial,
2000.
MATSUDO, V.K.R. Testes em ciência do esporte . São Paulo: Gráficos burti,
1998.
McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
SIMÃO, R. Treinamento de força na saúde e qualidade de vida. São Paulo:
Phorte, 2004.
WEINECK, J. Biologia do esporte . 7.ed. rev. ampl. Barueri, SP: Manole, 2005.
__________. Treinamento ideal . 9.ed. Barueri, SP: Manole, 2003.
Fisiologia do Exercício
Bases fisiológicas, nutricionais e ambientais do desempenho humano em
busca da aptidão física, do lazer e da saúde. Fenômenos adaptativos dos
sistemas orgânicos às atividades físicas e esportivas. Fatores fisiológicos
limitantes e determinantes do desempenho humano. Tecnologias de
diagnóstico, prescrição e controle da intensidade para as atividades físicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fundamentos de Fisiologia do
Exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício.
Barueri/SP: Manole, 2001.
COMPLEMENTAR:
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição.
7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
32
NOVAES, J.S.; VIANNA, J.M. Personal trainning e condicionamento físico
em academia. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
PEREIRA, B.; SOUZA JÚNIOR, T.P. Metabolismo celular e exercício físico:
aspectos bioquímicos e nutricionais. São Paulo: Phorte, 2004.
POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação
ao condicionamento e ao desempenho. 3.ed. Barueri/SP: Manole, 2000.
ROBERGS, R.A.; ROBERTS, S.O. Princípios fundamentais de Fisiologia do
Exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte, 2002.
Socorros de Urgência, Prevenção de Acidentes e Higi ene das Atividades
Físicas
Conhecimento dos mecanismos de prevenção, socorros de urgência e
tratamento de lesões corporais dos principais tipos de acidentes que ocorrem
nos campos da aptidão física, do lazer, do esporte e da saúde. Análise dos
conceitos e objetivos da higiene na cultura das relações de segurança no/do
trabalho corporal, enfocando os aspectos fundamentais do binômio educação-
saúde, dimensionando ao plano individual e coletivo em situações
especialmente do estresse orgânico, ecológico-ambiental, tecnológico-
instrumental (moléstias ocupacionais) e econômico-sociais relacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. São Paulo: Manole,
2002.
NOVAES, G.S.; NOVAES, J.S.; ALKMIN, R.M.N. Guia de socorros e
urgências. 2.ed. Rio de Janeiro: Shape, 2006.
COMPLEMENTAR:
ESPOSEL, A. Segurança nos esportes: construções, administração,
higiene e saúde pública. São Paulo: Phorte, 1993.
KOCH, Rosi. Técnicas básicas de enfermagem . Curitiba: Gráfica Voz do
Paraná, 1989.
LASMAR, N.P.; CAMANHO, G.L., LASMAR, R.C.P. Medicina do esporte. Rio
de Janeiro: Revinter, 2002.
33
Metodologia de Ensino do Futebol
Estudo teórico-metodológico e prática de ensino do futebol em seus aspectos
conceituais, pedagógicos, históricos e sociais (tradicionais e emergentes)
contextualizados nos campos da aptidão física, do lazer e da saúde. Estudo da
técnica e dos sistemas táticos do futebol de campo observando o processo
ensino-aprendizagem e os aspectos sociais, psíquicos, fisiológicos
intervenientes. Estudo da regra oficial, sua interpretação, aplicação e manuseio
da súmula oficial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREIRE, João Batista. Pedagogia de futebol . Rio de Janeiro: Ney
Pereira,1998.
MELO, R.S.D. Jogos recreativos para futebol (c/ Vídeo). Rio de Janeiro:
Sprint, 1999.
_________. Trabalhos técnicos para futebol (c/ video). Rio de Janeiro:
Sprint, 1999.
COMPLEMENTAR:
ABELHA, João Batista Lopes. Treinamento de goleiro. São Paulo: Ícone,
1999.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL. Regras oficiais de Futebol.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
LEAL, Júlio Cesar. Futebol: arte e ofício. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
Metodologia de Ensino do Atletismo
Estudo teórico-metodológico do ensino do atletismo em seus aspectos
conceituais, históricos e sociais. Estudo dos conteúdos e procedimentos
técnicos e pedagógicos que levem a uma vivência e uma aprendizagem do
atletismo para o ensino no espaço escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MATTHIESEN, S.Q. Atletismo: teoria e prática. Rio de janeiro, Guanabara
Koogan, 2007.
34
KIRSCH, A.; KOCH, K.; ORO, U. Antologia do atletismo: metodologia para
iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 1983.
COMPLEMENTAR:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras oficiais de
Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
FERNANDES, J.L. Atletismo: saltos . 2.ed. São Paulo, EPU, 2003.
__________. Atletismo: corridas . 3.ed. São Paulo, EPU, 2003.
__________. Atletismo: arremessos . 2.ed. São Paulo, EPU, 2003.
FRÓMETA, E.R.; TAKAHASHI, K. Guia metodológico de exercícios em
atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2004.
POLISCHUK, V. Atletismo: iniciacción y perfeccionamiento . Barcelona:
Paidotribo, 1996.
SANT, J.S. Metolodología del atletismo . 5.ed. Barcelona: Paidotribo, 1996.
Metodologia de Ensino da Educação Física na Educaçã o Infantil
Estudo teórico-metodológico das estratégia de ensino da Educação Física no
tempo e espaço da educação infantil, tendo a cultura do movimento corporal
como eixo norteador e catalisador da construção e aplicação dos
conhecimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRUPO de trabalho pedagógico UFPE – UFSM. Visão didática da educação
física : análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1991.
HILDEBRANDT, Reiner et al. Concepções abertas no ensino da educação
física . Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.
KUNZ, Eleonor. Educação Física : Ensino & Mudanças. Ijui: Unijuí ed, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. METODOLOGIA do ensino de educação física .
São Paulo: Cortes, 1992.
COMPLEMENTAR:
MOREIRA, Wagner Wey. Educação Física escolar : uma abordagem
fenomenológica. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1991.
35
OLIVEIRA, Vitor Marinho. Educação Física humanista . Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico 1985.
KUNZ, Eleonor. (org). Didática da educação física 1 . Ijuí, RS: INIJUÍ, 1998.
Estudos Epistemológicos da Educação Física
Este componente curricular investiga os saberes epistémicos do campo
da Educação Física e a sua relação com o cotidiano escolar. As contribuições
cientificas da Educação Física para a resolução dos problemas sociais.
Discussões epistemológicas e desenvolvimento social. Subsídios para
elaboração de projetos de pesquisa e/ou programas de extensão comunitária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência . 3. Ed. São Paulo: Loyola,
1999.
DONAIRE, Denis & MARTINS, Gilberto de Andrade. Princípios de Estatística.
4ªed. São Paulo: Atlas, 1990.
LAVILLE, Christian et al. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas . Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul:
Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Políticas Públicas em
Educação Física, Esporte e Lazer. Campinas: Autores Associados, v. 24, n.
3, maio, 2003.
COMPLEMENTAR:
BOLTANSKI, L. As classes sociais e o corpo . São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GALLO, Silvio. Ética e Cidadania . São Paulo: Papirus, 1997.
LAVILLE, C. et al. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas . Belo Horizonte: UFMG, 1999.
WESTON, A. A. A arte de argumentar . Lisboa: Gravida, 1996.
VOTRE, S. J. et al. Pesquisa em Educação Física . Vitória, ES: UFES.
Secretaria de produção e difusão cultural, 1993.
6º CICLO
Cinesiologia
36
Estudo das forças motrizes internas e externas que agem sobre e na
expressividade orgânica do corpo humano em sua comunicação com a
sociedade do trabalho-lazer. Análise cinesiológica e avaliação dos movimentos
gímnico-desportivos e utilitários em geral, dimensionados na prática de
atividades em busca da aptidão física, do lazer e da saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
McGINNIS, P.M. Biomecânica do esporte e exercício . Porto Alegre,
ARTMED. 2002.
MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia . Rio de Janeiro: Sprint,
2004.
COMPLEMENTAR:
BOMPA, T.O.; CORNACCHIA, L.J. Treinamento de força consciente . São
Paulo: Phorte Editora, 2000.
HAMIL J., KNUTZEN K. M. Bases biomecânicas do movimento humano .
São Paulo: Manole,1999.
RASCH, P. J. Cinesiologia e Anatomia aplicada . Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1991.
Nutrição nos Esportes e Atividades Físicas
Aprofundamento dos estudos sobre o metabolismo celular, os processos
metabólicos dos nutrientes e os mecanismos de produção energética do
músculo em face da atividade motriz. Estudo da nutrição, da alimentação e dos
recursos ergogênicos e suas implicações na prática esportiva e nas atividades
físicas. Estratégias nutricionais aplicadas ao esporte.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACURAU, R.F. Nutrição e suplementação esportiva. 5.ed. São Paulo:
Phorte, 2007.
FETT, C. Ciência da suplementação alimentar. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2002.
TIRAPEGUI, J. Nutrição, Metabolismo e Suplementação na atividade física.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.
37
COMPLEMENTAR:
KATCH, F.I.; KATCH, V.L.; McARDLE, W.D. Nutrição para o desporto e o
exercício. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
KLEINER, S.M. Nutrição para o treinamento de força. Barueri, SP: Manole,
2002.
MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição &
dietoterapia . 11.ed. São Paulo: Roca, 2005.
McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
Sociologia do Esporte
Introdução à Sociologia: cultura e sociedade. As principais teorias da sociologia
do esporte contemporânea no Brasil e no mundo. Identidade nacional e
esportes. Aspectos culturais dos esportes. A participação do negro nos
esportes. Mobilidade social e esportes: realidade, possibilidade ou ilusão.
Gênero e esportes. A globalização do esporte contemporâneo. Torcidas
organizadas e a violência nos esportes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte. Vitória, ES: CEFD/UFES, 1997.
TUBINO, M.J.G. Dimensões sociais do esporte. São Paulo: Cortez, 1992
COMPLEMENTAR:
MARA, C. Esporte e Sociedade . Vitória,ES: SPDC/UFES, 1995.
Educação Física e Inclusão Social
Estrutura social brasileira e mundial e suas conseqüências na construção das
desigualdades e exclusões na sociedade atual. Política Nacional de Educação
Inclusiva: aspectos legais. Estudo teórico-metodológico das vivências práticas
dos sistemas, métodos e programas de atividades corporais no contexto da
aptidão física e do lazer aplicados à cidadania de crianças, jovens e adultos em
38
estado de sofrimento sócio-emocional e privação cultural. A pessoa deficiente,
a Educação Física e a sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANJOS, J.L. Temáticas e discursos da corporeidade. Vitória: CEFD/UFES,
1997.
GORGATTI, M.G. Atividade física adaptada. Barueri,SP: Manole, 2005.
COMPLEMENTAR:
BOLTANKSI, L. As classes sociais e o corpo . Rio de Janeiro: Graal, 1979.
KELEMAN, Stanley. Amor e vínculo: uma visão somático-emocional . São
Paulo: Summus, 1996.
________. O corpo diz sua mente . São Paulo: Summus, 1996.
________. Tudo começa em casa . São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MARCONDES, K.A. Gaia, uma semente: educação ambiental
interdisciplinar . Vitória: EDUFES, 1999.
MONTAGU, Ashley. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo:
Summus, 1988.
REICH, Wilhelm. Análise do caráter . 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
WINNICOTT, D. W. O ambiente e os progressos de maturação ; estudos
sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre, RS: Artes médicas,
1983.
________. Privação e delinqüência . São Paulo: Martins Fontes, 1987.
Pesquisa e Investigação Educacional nas Atividades Físicas e Esportivas
Introdução à pesquisa e métodos científicos, importância para a produção de
conhecimento sistemático para aplicação social, modelos de estudo, níveis de
evidência científica, elementos que constituem a produção científica, técnicas
científicas, elaboração de projetos científicos para auxiliar a construção do
Trabalho final de Conclusão de Curso (TCC).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 5 ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
39
LAVILLE, C. et al. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa
em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 1999.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO-ESPÍRITO SANTO. Guia de normas
para elaboração de trabalhos acadêmicos. 2. ed. ver. e amp. Cachoeiro de
Itapemirim: Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo, 2005.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8ª. ed. São Paulo:
Cortez.. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATTOS, M. G., ROSSETO Jn, A. J., BLECHER, S. Teoria e prática da
metodologia da pesquisa em Educação Física. 1ª ed. São Paulo: Phorte, 2004.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São Paulo: Cortez:
Autores Associados, 1997.
WESTON, A. A. A arte de argumentar. Lisboa: Gravida, 1996.
VOTRE, S. J. et al. Pesquisa em Educação Física. Vitória, ES: UFES.
Secretaria de produção e difusão cultural, 1993.
VICTORIANO, B. A. et. al. Produzindo monografia: trabalho de conclusão de
curso. 2. ed. São Paulo: Publisher Brasil, 1996.
FERRÃO, R. G. Metodologia Científica para iniciantes em pesquisa. 1ª ed.
Linhares: Incaper, 2003
Metodologia de Ensino da Educação Física no Ensino Fundamental e
Médio
Tratamento teórico-metodológico das estratégias de ensino da Educação Física
no tempo e espaço do ensino fundamental e médio, tendo a cultura do
movimento corporal como eixo norteador e catalisador da construção e
aplicação dos conhecimentos. Estudos da práxis da Educação Física do ensino
fundamental, na perspectiva dialética da didática, envolvendo a unidade
pesquisa/extensão, sustentando-se no conhecimento técnico, cientifico e
funcional da cultura do movimento corporal.
40
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. METODOLOGIA do ensino de educação física .
São Paulo: Cortes, 1992.
GRUPO de trabalho pedagógico UFPE – UFSM. Visão didática da educação
física : análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1991.
HILDEBRANDT, Reiner et al. Concepções abertas no ensino da educação
física . Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.
KUNZ, Eleonor. Educação Física : Ensino & Mudanças. Ijui: Unijuí ed, 1991.
COMPLEMENTAR:
KUNZ, Eleonor. (org). Didática da educação física 1 . Ijuí, RS: INIJUÍ, 1998.
MOREIRA, Wagner Wey. Educação Física escolar : uma abordagem
fenomenológica. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1991.
OLIVEIRA, Vitor Marinho. Educação Física humanista . Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico 1985.
II.4- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
O ensino-aprendizagem no Centro Universitário São Camilo - Espírito
Santo é avaliado de forma a levar o aluno - sujeito da aprendizagem - a superar
suas dificuldades. A Instituição, preocupada com a forma como a avaliação se
efetiva nos mais diversos níveis de ensino, se pergunta: O que é um aluno
fracassado? E encontra dentre várias respostas da literatura disponível na
área, que
O aluno fracassado é aquele que não adquiriu no prazo previsto os novos conhecimentos e as novas competências que a instituição, conforme o programa, previa que adquirisse.(Isambert-Jamati, 197).
Como saber se um aluno “adquiriu, ou não, no prazo previsto, os novos
conhecimentos e as novas competências, conforme o curso prevê? Quais as
artimanhas usadas para definir o vencedor e o fracassado? Como trabalha o
professor? Como é usado o poder nas situações avaliativas? Estas são
perguntas que colocam a Instituição diante da a questão: O QUE É AVALIAR?
Diante de todas as concepções encontradas na literatura pode-se abrir
uma perspectiva de avaliar o ensino-aprendizagem, de forma contínua, não
41
punitiva, levando os alunos e os professores à construção de um conhecimento
que seja progressiva, reflexiva e possibilite a refacção dos caminhos
percorridos sem culpa, sem punição.
Na avaliação dos processos, procura-se dar ênfase ao desempenho do
aluno e do professor. O fracasso do aluno é, também, o fracasso do professor -
o mediador das aprendizagens. Ao traçar o planejamento dos componentes
curriculares o professor da São Camilo é orientado a perguntar-se: O que deve
ser avaliado? Quando fazer a avaliação? Quem deve fazer a avaliação? Que
instrumento pode ser usado para coletar e registrar informações? O que se
pode fazer com as informações obtidas?
Para encontrar as respostas a tais perguntas, coloca-se bem claro para
o professor o que é testar: testar significa verificar alguma coisa, através de
situações previamente arranjadas, as quais denominamos teste e o teste é um
instrumento através do qual podemos medir o rendimento de uma capacidade,
mas não a capacidade em si. Testes são instrumentos de medida. E o que é
medir? Medir é determinar a extensão, as dimensões (régua), a quantidade
(balanço), o grau ou capacidade de uma coisa ou objeto e em termos de
ensino-aprendizagem, atribuir valores segundo determinadas regras
anteriormente estabelecidas o que nem sempre é possível, visto que o
resultado de uma medida é sempre expresso em números e não por descrição.
Os resultados educacionais envolvem não só quantidade, mas qualidade, daí
tem-se que testes e medidas não satisfazem como únicos instrumentos de
avaliação. O professor, a partir dessa constatação, precisa utilizar-se da
avaliação como:
um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico (mental) ou prático. (Sant’anna, 1995).
Avaliar é, para a Instituição, conscientizar a ação educativa. É através da
avaliação que o professor e a escola verificam se os objetivos do ensino, da
aprendizagem e do sistema foram alcançados e como a avaliação é processual
ela apresenta características de: continuidade, temporalidade, totalidade,
organicidade e orientação para um fim, ou seja, se fundamenta em
42
pressupostos como: é dinâmica: não estática. É contínua: não terminal. É
integrada: não isolada do ensino. É progressiva: não é estanque. É voltada
para o aluno: não para os conteúdos. É abrangente: não restrita a alguns
aspectos da personalidade do aluno. É cooperativa: não realizada somente
pelos professores. É versátil: não se efetiva sempre da mesma forma.
A avaliação, a partir de Bloom, nos anos 60, deixou de ser uma
prestadora de serviços à criação de hierarquias de excelência, onde os alunos
são comparados e, depois, classificados em virtude de uma norma de
excelência, definida no absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores
alunos, passando, sob a perspectiva de uma pedagogia de domínio
(Huberman,1988) a delimitar as aquisições e os modos de raciocínio de cada
aluno o suficiente para auxiliá-lo a progredir no sentido dos objetivos
(Perrenould, 1999). Nasce daí a idéia de avaliação formativa. O que há de novo
nessa idéia? A avaliação formativa assume todo seu sentido no âmbito de uma
estratégia pedagógica de luta contra o fracasso e as desigualdades, que está
longe de ser executada com coerência e continuidade.
O Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo trabalha com a
avaliação formativa, deixando de lado a avaliação normativa, para tanto se
preocupa com a transformação social e não com sua conservação. O professor
se preocupa em definir ou em redefinir propriamente os rumos de sua ação
pedagógica de forma clara e explícita. Deve também, praticar a
conscientização não a deixando de forma utópica. A avaliação deve ser de
forma diagnóstica, ou seja, deve ser o instrumento dialético do avanço, tem de
ser o instrumento da identificação de novos rumos, auxiliando no processo do
crescimento para a autonomia do aluno e do professor. O professor deve
estabelecer previamente o mínimo necessário a ser aprendido pelo aluno. Não
podendo ser a média de notas, mas sim, um mínimo necessário de
aprendizagem em todas as condutas que são indispensáveis para se viver e se
exercer a profissão e a própria cidadania.
II.5- ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO
Curso de Licenciatura Plena em Educação Física oferecido pelo Centro
Universitário São Camilo-Espírito Santo capacita o professor para atuar como
docente e ser capaz de desenvolver atividades de natureza administrativa
43
escolar, curricular e extra curricular, procurando mediar as diferentes
manifestações da cultura do movimento corporal em suas formas gímnicas,
esportivas, culturais, brincadeiras, lazer, folguedos, lutas, entre outras, com a
totalidade dos conhecimentos necessários à sua formação.
A estrutura curricular do curso instrumentaliza o licenciado para atuar nos
seguintes campos profissionais:
- Entre outras atividades inerentes ao seu fazer.
- Educação Física Escolar (Educação Infantil);
- Educação Física Escolar (Ensino Fundamental);
- Educação Física Escolar (Ensino Médio);
- Educação Física para portadores de necessidades educativas
especiais (déficit físico e sensorial, superdotado, privação cultural, etc);
- Produção de conhecimento científico;
- Elaboração e execução de programas de treinamentos escolares;
- Organizar atividades esportivas, culturais e folclóricas;
- Participar da elaboração de projetos transdisciplinares;
- Produção e socialização de projetos acadêmicos;
- Está apto a dar continuidade aos seus estudos nos diversos ramos de
especialização profissional.
- Poderá participar de concurso público para docência.
II.6– ATENÇÃO AOS DISCENTES
II.6.1– Apoio à participação em eventos
A Instituição apóia a realização dos eventos internos concedendo
passagens, diárias e pró-labore para professores/convidados que participam
dos eventos realizados pelo curso. Nos eventos realizados em parceria com
outras instituições, bem como, com a Secretaria Regional do Colégio Brasileiro
de Ciências do Esporte, o Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo
contribui para a sua realização com cota de contra-partida.
Quanto aos alunos, a instituição apóia a participação nos Jogos
Universitários do Estado do Espírito Santo e a participação em congressos e
eventos científicos do campo da Educação Física. Tal apoio se concretiza na
viabilização do transporte, da estadia, do uniforme esportivo e da alimentação,
44
conforme solicitações. Para aprovação de tais pedidos leva-se em conta a
relevância de cada evento para a formação acadêmica dos alunos.
II.6.2– Apoio Pedagógico ao discente
A coordenação e o colegiado do curso, por meio de acompanhamento
processual avaliativo dos alunos, mantêm contatos freqüentes para o
estabelecimento de medidas necessárias para garantir um melhor
aproveitamento, por parte dos discentes, do conteúdo das disciplinas do curso.
As medidas utilizadas são aulas especiais com a participação de
professores, que também atuam nas orientações individuais e de grupos, junto
com a coordenação, e o programa de nivelamento, sob a responsabilidade dos
professores do projeto.
II.6.3– Apoio Psicopedagógico
O Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo oferece a seus alunos
o serviço de atendimento ao aluno – SAA, que tem por objetivo atender aos
alunos de graduação, auxiliando-os em suas dúvidas pessoais e técnicas e
colher suas críticas e sugestões dando o encaminhamento devido a cada
questão (coordenação do curso, secretaria, direção e outros setores da IES).
O setor oferece acompanhamento psicológico para esclarecer dúvidas e
motivar o crescimento pessoal e acadêmico do discente. O SAA conta com a
gerência de duas profissionais, com formação em Psicologia, trabalhando
durante toda a semana, em horários diferenciados, por três turnos, para que
possam suprir a demanda.
O atendimento psicológico e psicopedagógico acontece de forma
individual e personalizado, conferindo um fator de diferenciação da IES, no que
se refere ao atendimento discente.
II.6.4– Mecanismos de Nivelamento
O mecanismo de nivelamento instituído desenvolve-se em três
semestres letivos a partir do ingresso do aluno na IES. Ao início, realiza-se
uma avaliação por meio da qual o aluno é enquadrado em um esquema do
trabalho onde serão contempladas atividade relevantes para melhorar a
45
qualidade de leitura e o desenvolvimento de habilidades cognitivas tais como:
seriação, correlação, compensação, análise e proporção.
Atualmente, a IES disponibiliza mecanismo de nivelamento somente
para a disciplina de Língua Portuguesa, procurando deter o olhar sobre o
desenvolvimento de habilidades com vistas á leitura de textos técnicos. O
programa ocorre em três semestres, com aulas semanais, ministradas por
estagiários do 7º período do curso de Letras, acompanhados por professores
orientadores. As aulas têm caráter operacional, para cada oito alunos há um
tutor que o acompanha, cujas observações são transmitidas aos orientados
que avaliam o fluxo do processo de desenvolvimento cognitivo.
Os alunos para freqüentarem o curso de nivelamento são submetidos a
um teste, mas outros que queiram podem se matricular. Não há custo para o
aluno.
II.6.5– Acompanhamento de Egressos
O acompanhamento do egresso é uma das vertentes do processo de
avaliação e a IES, com base na análise dos indicadores pré-estabelecidos
institucionalizará canais para retroalimentação dos serviços educacionais
prestados, realinhando o perfil do egresso, a fim de adequá-lo às reais
necessidades do mercado. A comissão permanente de avaliação institucional -
COPAI – irá realizar um trabalho de acompanhamento de alunos egressos
buscando avaliar os cursos oferecidos pela Instituição e captar as demandas
do mercado de trabalho e o nível de satisfação dos alunos. Segundo o plano
desenvolvimento do curso, prevê-se para o segundo semestre do ano letivo de
2004 o início do acompanhamento regular para os primeiros egressos, em
consonância com a saída da primeira turma de concluintes. O projeto de
acompanhamento constará de informações acerca da profissionalização e da
especialização dos concluintes, coleta que possibilitará o contato, a orientação
e a intermediação do formando no mercado de trabalho e a sua desenvoltura
na carreira. A IES alinhada aos objetivos dos cursos oferecerá propostas de
educação continuada promovendo a especialização e dando prosseguimento á
vida acadêmica e a profissionalização.
II.6.6– Meios de divulgação de trabalhos e produçõe s dos alunos
46
Semestralmente as turmas do curso apresentam suas produções
coletivas e individuais em eventos de finalização do período letivo, reunindo
murais, frutos de trabalhos interdisciplinares.
No Livro de Idéias, a iniciação científica e os resumos sobre as
atividades de monitoria, extensão e estágio são publicados.
II.6.7– Bolsas de Estudo
A bolsa de estudos destinada aos alunos de graduação corresponde a
uma quantia fixa estimada em 1,05 salário mínimo vigente na época de sua
concessão. Este auxílio está condicionado à dedicação de 4 horas diárias do
aluno a uma atividade funcional vinculada aos diferentes setores da Instituição,
exemplo: biblioteca, material eletrônico, laboratórios, dentre outras diversas
atividades.
II.6.8– Bolsas de trabalho ou de administração
A política de concessão de bolsa de trabalho se dá através de atividades
exercidas pelos alunos dos vários cursos da Faculdade São Camilo – FAFI –
ES em instituições/empresas públicas e/ou privadas da região onde está
situada a Instituição. As atividades devem estar sempre relacionadas ao
conteúdo curricular de seus cursos de forma que busquem uma integralização
de formação profissional do aluno.
II.7– ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO D E
GRADUAÇÃO
II.7.1– Participação dos discentes nas atividades a cadêmicas
Participação dos alunos em programas/ projetos/atividades de iniciação
científica ou em práticas de investigação
Os alunos participam de práticas de investigações desenvolvidas em
parcerias com empresas e órgãos públicos, sendo trabalhadas atividades
como: Ginástica Laboral/SESI/SAMARCO MINERADORA, desenvolvimento de
programas de avaliação físico-funcional, realização de atividades didático-
pedagógicas nas escolas conveniadas, entre outras práticas investigativas
realizadas nos campos de intervenção da Educação Física.
47
O curso orienta sua produção científica a partir de três linhas de
produção de conhecimento o campo da Educação Física. Uma primeira linha
faz menção a produção acadêmica atrelada ao campo da Educação Física
Escolar, outra refere-se à produção acadêmica vinculada aos Esportes e uma
terceira linha, cujo mérito refere-se aos estudos da área de Fitness/saúde.
Assim, o Colegiado do curso orienta os alunos que os projetos/atividades de
iniciação científica/ práticas de investigação estejam atreladas à essas linhas
de pesquisa.
II.7.2– Participação efetiva dos alunos em atividad es de extensão
A Instituição por meio dos programas Universidade Aberta para Terceira
Idade, Motorista Cidadão, e Humanização Hospitalar possibilitam a
participação dos alunos do curso de Educação Física realizando atividades
relacionadas ao campo de sua formação acadêmica.
Entre os projetos atrelados à gestão exclusiva do curso de Educação
Física, destacamos o Cidadão Campeão, organizado a partir da oferta das
atividades de dança, recreação, esportes e reforço escolar. Essas atividades
são destinadas aos alunos da rede pública de ensino. O Cidadão Campeão
também apresenta em seu corpo, um sub-projeto destinado aos responsáveis
pelas crianças que participam das atividades discriminadas acima, cujo mérito
refere-se à orientação das atividades aeróbicas (caminhada orientada)
realizadas na Vila Olímpica do curso.
O curso de Educação Física ainda apresenta um projeto de extensão
imbuído na criação e consolidação do Grupo de Dança do Centro Universitário
São Camilo-Espírito Santo. Este projeto conta com a participação de todos os
acadêmicos da Instituição, havendo, inclusive, apresentações em festivais
regionais de dança e me eventos deste gênero.
O projeto Ginástica Laboral é outra atividade de extensão, voltada,
prioritariamente, para o atendimento de todos os funcionários da instituição.
Nele procura-se trabalhar um método ginástico que possa compensar o
desgaste físico-funcional dos empregados, objetivando com isso a qualidade
de vida, bem como a melhora de sua produção funcional.
Outro projeto do curso são os Jogos Olímpicos da Primavera, hoje
reestruturados como Jogos Universitários Camillianos, nos quais participam
48
todos os alunos da Instituição, contemplando desde os alunos da educação
infantil ao ensino superior.
O curso ainda desenvolve o projeto de Musculação, direcionado ao
atendimento de toda comunidade acadêmica. Preconiza-se, aqui, um trabalho
capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos alunos envolvidos
e funcionários.
II.7.3– Participação efetiva dos alunos em atividad es articuladas com o
setor produtivo e/ou com o setor de serviços
O curso realiza em parceria com o SESI/Cachoeiro de Itapemirim ações
sociais com o objetivo de atender a comunidade com práticas esportivas,
recreativas, higiene, alfabetização, noções de cidadania, etc.
O curso desenvolve, sistematicamente, com algumas empresas da
região, um programa de Ginástica Laboral com o objetivo de reduzir o índice de
licenças médicas provenientes da LER e/ou DORT e, consequentemente,
melhorar a qualidade de vida do empregado no ambiente funcional, bem como
o aumento de sua capacidade de produção.
O curso ainda realiza, em parceria com a emprese de plano de saúde
Unimed - Sul Capixaba, uma semana de atividades ligadas a prestação de
serviços no campo da prevenção, manutenção e promoção da saúde da
população de Cachoeiro. Essa semana de atividade, já se encontra na sua
terceira edição e denomina-se Semana do Coração, cuja programação, além
da prestação de serviços, conta com palestras relacionadas à Atividade Física
x Saúde, importância do controle do colesterol, etc. Todas as palestras e
serviços prestados são inteiramente gratuitos para a população interessada.
II.7.4– Bolsas Acadêmicas
A Instituição tem o programa de concessão de bolsas acadêmicas, o
qual é estabelecido pelo Conselho de Administração Superior – CAS. O auxílio
financeiro dependerá do número de vagas estabelecidas pela disciplina e ou
projetos a serem desenvolvidos e é equivalente a uma de estudo válida durante
o efetivo exercício da atividade (iniciação científica, extensão e monitorias). O
49
número de alunos a receber auxílio financeiro para atividades de monitoria será
proporcional ao percentual da carga horária destinada às aulas práticas.
II.7.5– Monitoria
O Programa de monitoria do Curso de Educação Física acompanha as
diretrizes gerais dadas aos demais cursos da Instituição. Para isso, a cada
início de semestre letivo o Colegiado de Educação Física define as disciplinas
e o número de vagas a serem ofertados. Tais vagas são preenchidas por meio
de seleção que compreende provas e entrevistas.