Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641
Acão-chave 2: Cooperação para a Inovação e Boas Práticas
Parcerias estratégicas na área da Educação, Formação e Juventude
Projeto: Spread The ART of going UP
Número de projeto: 2014-1-EL01-KA204-001641
“Intellectual Output 1: Estudo”
Entidades responsáveis: STEP INSTITUTE, UNIVERSITATEA PETRU MAIOR
Página web do projeto: http://www.startuperasmusplus.com/
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2 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3
SUMÁRIO .........................................................................................................................................4
PARTE I: Questionário de Análise START-UP – Dados Quantitativos ..............................................7
1.1 Método .............................................................................................................................7
1.1.1. Questionário de Competências START-UP ..................................................................7
1.1.2. Públicos-alvo e a amostra .............................................................................................7
1.1.3. Método de Pesquisa ................................................... Error! Bookmark not defined.
1.2 Quem Quer Ser Empreendedor? ....................................................................................12
1.3 Determinantes da Atividade Empresarial .......................................................................13
1.4 Necessidades Formativas na Área do Empreendedorismo ............................................20
1.4.1. Necessidades Formativas Quanto ao Desenvolvimento do Produto ......................20
1.4.2. Necessidades Formativas Quanto à Gestão do Negócio .........................................26
PARTE II: Questionário de Análise START-UP – Dados Qualitativos ..............................................31
2.1 Questões Qualitativas………………………………………………………………………………………………..28
2.1.1. No caso de ter pensado em estabeolecert o seu próprio, o que o impediu de o fazer? .................................................................................................................................31
2.1.2. Que tipo de apoio adicional (excepto financiamento) gostaria de receber antes de iniciar um novo negócio? .......................................................................................................34
2.1.3. Em que seminários/formações/apresentações sobre melhores práticas sobre apoio ao empreendedorismo participou nos últimos três anos? .........................................37
PARTE III: Análise de Dados Macro START-UP ..............................................................................40
3.1 Desemprego ....................................................................................................................37
3.2 Emprego ..........................................................................................................................41
3.3 Profissões com Maior Procura ........................................................................................42
3.4 Empreendedorismo ........................................................................................................43
3.5 GEM - Principais Indicadores das Condições para o Empreendedorismo ......................48
PARTE IV: Interpretação dos Resultados .......................................................................................55
PARTE V: Anexo .............................................................................................................................59
Questionário de competências Start-UP ...................................................................................59
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3 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
INTRODUÇÃO
O projeto «Spread The ART of going UP - STARTUP», financiado e implementado através do programa
Erasmus+/KA2, Parcerias Estratégicas para a Cooperação para a Inovação eBoas Práticas, tem como
objetivo principal o desenvolvimento do empreendedorismo e a familiarização dos participantes com
conceitos como start-ups, inovação e empreendedorismo através da cooperação com instituições
empresariais, educacionais e públicas na Grécia, Itália, Portugal, Roménia, Eslovénia, Espanha e Turquia.
Os principais objetivos do projeto são:
• Familiarização com os conceitos de empreendedorismo e de start-ups
• Melhoria das competências dos colaboradores dasorganizações parceiras no campo do
empreendedorismo e criação de novas empresas
• Identificação de necessidades de formação entre ospotenciais empreendedores em regiões
parceiras
• Criação de uma plataforma online para formação em empreendedorismo
• Criação de comunidades locais de start-ups para promover o desenvolvimento da inovação e
empreendedorismo nas regiões parceiras
• Promoção da mobilização e cooperação de todos os stakeholders (individuais, empresas
privadas, empreendedores, órgãos locais e regionais, câmaras)
• Internacionalização de stakeholderse networkingentre países
• Transferência de inovação, conhecimento e experiênciaa nível internacional
Os parceiros de projeto são os seguintes:
• Developmental Center of Thessaly (Grécia), Coordenador do Projeto
• Associazione TDM 2000 (Itália)
• Governorship of Istanbul (Turquia)
• INOVAMAIS - Serviços De Consultadoria Em Inovação Tecnológica S.A.(Portugal)
• Sociedad de Promoción Económica de Gran Canaria (Espanha)
• STEP Institut, zavod za psihologijo dela in podjetnistvo (Eslovénia)
• University Petru Maior of Targu Mures (Roménia)
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4 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
SUMÁRIO O Projeto está organizado em três resultados (intellectual outputs), cada um deles com um objetivo e
atividades específicas.Este relatório refere-se ao primeiro resultadoINTELLECTUAL OUTPUT O1 (IO1) -
“ESTUDO”. O estudo analisa um conjunto de dados para cada país parceiro e especialmente para cada
região, focando-se no desemprego em diferentes grupos etários, tipo de emprego, profissões com maior
procura, criação de novos negócios e o empreendedorismo, tipo de trabalho, a ocupação de pessoas
com atividade empreendedora, as lacunas ao nível da educação, e a existência de incentivos para novos
empreendedores, assim como as necessidades de formação de futuros empreendedores.
Todo o processo foi orientado por uma estratégia de acompanhamento que incluiu a avaliação interna
entre parceiros, a implementação de focus groups locais e avaliação cruzada.
Os resultados deste estudoserão utilizados durante a fase de implementação para determinar a
estratégia de desenvolvimento eelaboração de conteúdos formativos para formadoresmas também
para futuros empreendedores que serão os beneficiários dos cursos de formação em
empreendedorismo.
Método e amostra
O principal método de pesquisado estudofoi o questionário de competênciasSTART-UPdesenvolvido
entre Dezembro 2014 e Janeiro de 2015, com a contribuição de todos os parceiros do projeto. Numa
fase inicial, uma versão em Inglês foi delineada, desenvolvida e aperfeiçoada. A versão final foi
posteriormente traduzida para as línguas nacionais dos parceiros do projeto: grego, italiano, português,
romeno, esloveno, espanhol e turco.
Para além de questões fechadas, o questionário também incluiu três questões abertas. As respostas
foram interpretadas por cada parceiro na sua língua materna, e depois integradas no relatório
comparativo.
Os inquiridos puderam completar o questionário quer em papel, quer online, utilizando um inquérito
online. Quase todos os parceiros (exceto a Roménia) utilizaram o inquérito online. Os parceiros
enviaram links para os questionários nas suas línguas maternas para listas de destinatários relevantes e
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convidaram todos os potenciais participantes para o preencherem. O inquérito foi lançado a20.01.2015
e permaneceu aberto até 20.02.2015.
Cada parceiro definiu o seu próprio grupo-alvo para amostra. Contudo, houve uma pré-condição: a
amostra deveria ter as mesmas características básicas que o grupo que mais tarde será incluído em
workshops de empreendedorismo. Cada parceiro teve de reunir pelo menos 50 respostas válidas a nível
nacional.
Análise de dados
No fimdo questionário foram reunidas746 respostas válidas. Mais de metade (51.5 %) de todos os
questionários válidos foi reunida na Turquia, sendo este facto em parte explicado pela dimensãoda
região de Istambul quando comparada com as outras regiões de origem dos parceiros. A meta de 50
questionários preenchidos válidos foi alcançada por todos os parceiros que participam no questionário.
Os dados foram transferidos para uma base de dados onde foi introduzido um processo básico de
eliminação. Os participantes que não completaram grande maioria das questões foram excluídos da
análise, e uma base de dados para análise estatística foi preparada apenas com as entradas válidas. A
versão final foi importada para SPSS onde a análise foi aprofundada.
Parte I –Questionário de competências START-UP – análise quantitativa
Aanálise quantitativa esteve focada em três aspetos principais:
• A motivação dos inquiridos em criar novas empresas;
• Fatores que promovem ou limitam a atividade empresarial - individuais (psicológicos) e
regionais (culturais);
• Determinação das necessidades de formação reais–áreas de desenvolvimento de produto e
administração de empresas.
Parte II –Questionário de competências START-UP – análise qualitativa
A análise qualitativa dos dados baseia-se nas respostas a três perguntas abertas proporcionadas pelos
inquiridos do questionário de competências START-UP nos sete países parceiros. As questões foram
focadas na análise das razões que impediram os inquiridos de criar uma empresa; o apoio adicional
(exceto financiamento) necessário de modo a estabelecer uma nova empresa; e os
seminários/formações/apresentações sobre melhores práticas em empreendedorismo frequentadas
nos últimos três anos.
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Parte III –Análise de dados macro START-UP
A análise de dados macro Start-upbaseia-se na análise de alguns indicadores macro, tais como:
• Desemprego em diferentes grupos etários,
• Emprego,
• Profissões com maior procura,
• Atividades relacionadas com empreendedorismo,
• Criação de novas empresas.
Para a análise da dimensão empreendedorismo foram considerados os seguintes indicadores: Taxa de
atividade empreendedora total em estágio inicial (TEA) - Taxa de empreendedorismo nascente e Taxa
de empreendedores novos; Características da atividade empresarial em estágio inicial - Atividade
empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade, Atividade empresarial em estágio inicial
induzida pela necessidade e Atividade empresarial em estágio inicial induzida em outros fatores; Taxa de
empreendedores estabelecidos; Taxa de cessação de negócios; Atributos individuais de um potencial
empreendedor - Perceção de oportunidades, Perceção das capacidades, Empreendedorismo como
escolha de carreira aceitável e taxa de medo de fracasso.
Os dados do estudo resultaram da colaboração entre organismos de ensino e formação, associações de
comércio e através do acesso a websites públicos. Os dados utilizados no relatório foram obtidos a partir
da base de dados Eurostat (http://ec.europa.eu/eurostat/)e doGlobal Entrepreneurship Monitor –
relatórios de 2013 e 2014 (http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,
http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106).Os dados no relatório para a Turquia
relacionados com aspetos de empreendedorismo foram obtidos através do seguinte link:
http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.
Parte IV - Interpretação
A parte final inclui a interpretação dos resultados do inquérito. Algumas explicações são proporcionadas
e os resultados são colocados no contexto de diferenças nacionais e regionais entre países parceiros. A
análise de necessidades de formação está resumida e algumas ideias para o desenvolvimento de
módulos de formação são apresentadas. As necessidades de formação estão relacionadas com
abordagens de empreendedorismo holísticas como design thinkinge lean start-up.
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7 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
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PARTE I: Questionário de Análise START-UP – Dados Quantitativos
1.1 Método
1.1.1. Questionário de Competências START-UP
O questionário de competências START-UPfoi o principal método de investigação nesta fase do projeto,
tendo sido desenvolvido entre Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015, com a contribuição de todos os
parceiros do projeto.Numa fase inicial, uma versão em Inglês foi delineada, desenvolvida e
aperfeiçoada. A versão final foi posteriormente traduzida para as línguas nacionais dos parceiros do
projeto: grego, italiano, português, romeno, esloveno, espanhol e turco.
1.1.2. Públicos-alvo e a amostra
A parceria do projeto StartUp é bastante diversificada, sendo composta por instituições com diferentes
perfis e experiências. Diferentes realidades enriquecem o projeto mas, simultaneamente, trazem mais
desafios na identificação de pontos comuns e relevantes para todos.
A discussão sobre a identificação do público-alvo do questionário foi bastante prolongada uma vez que
iria influencias as fases subsequentes do projeto. No entanto, no final da primeira reunião de projeto,
todos os parceiros concordaram com o seguinte:
- Os públicos-alvo do questionário tem de corresponder aos públicos-alvo do curso de
formação que se pretende implementar em termos de características demográficas e
psicológicas;
- O objetivo do questionário é identificar necessidades de formação bem como fatores
socioculturais importantes para a atividade empreendedora;
- Os participantes devem demonstrar ter um interesse real em iniciar uma atividade
empreendedora;
- Os cursos irão ser disponibilizados numa plataforma web e os materiais estarão disponíveis
em formato MOOC, pelo que os participantes devem ter conhecimentos básicos de
informática na ótica do utilizador
Estes critérios devem ser observados por todos os parceiros. No entanto outros critérios de seleção dos
públicos-alvo podem ser ajustados (idade, nível de escolaridade) por cada parceiro de acordo com as
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
necessidades de cada região/país. A escolha de públicos-alvo que pertençam às redes dos parceiros
poderá facilitar a comunicação e a participação ativa nas atividades do projeto, maximizando a
relevância do projeto bem como a disseminação.
1.1.3. Método de Pesquisa
Os questionários foram disponibilizados na plataforma “1KA online survey”, nas sete línguas nacionais e
em inglês. A utilização de uma plataforma comum facilitou o tratamento e comparação dos dados.
Cada parceiro disseminou o link para o questionário na sua língua nacional através de email, grupos no
Facebook e contactos pessoais, entre potenciais respondentes com as características definidas.
O questionário esteve disponível a partir de 20 de Janeiro de 2015 até 20 de Fevereiro de 2015. Os
dados foram exportados para um ficheiro excel e alvo de um processo de verificação que permitiu
“limpar” a base de dados, excluindo entradas repetidas ou questionários incompletos. Posteriormente
foi efetuada uma análise estatística e os dados foram exportados para SPSS para uma análise mais
aprofundada.
Figura 1: Número de respondentes por país.
No fim do questionário foram reunidas 746 respostas válidas, muito mais que o inicialmente planeado, o
que demonstra interesse no tema e abordagem do projeto. As repostas reunidas pelos parceiros
espanhóis, italianos, gregos e eslovenos representam no total 29.2% das respostas válidas. As respostas
reunidas em Portugal e Roménia representam, em cada caso,cerca de um décimo de todos os
questionários válidos (9.1 % em Portugal e 10,3 % na Roménia). Mais de metade (51.5 %) de todos os
questionários válidos foi reunida na Turquia. Isto pode ser parcialmente explicado pela dimensão total
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do grupo-alvo, que é muito maior para Istambul que para a Sardenha em Itália ou a região de Pomurjena
Eslovénia.
Figura 2: Percentagem de respostas por género.
Em geral, mais mulheres (54,8%) do que homens (44,9%) participaram no questionário (0.3%dos
inquiridos não indicaram o género).Embora em geral o maior número de inquiridos seja do sexo,
verificamos diferenças significativas relativas ao equilíbrio entre os géneros nos diversos países. Na
Roménia, Portugal e Grécia as mulheres representam cerca de dois terços da amostra total, enquanto a
situação oposta é verificada em Itália e Espanha, onde mais de 60% de todos os inquiridos era do sexo
masculino.
Contudo, a amostra é mais homogénea quando analisamos o nível de educação dos inquiridos. Ter um
grau universitário é de longe o mais comum (77% no total). Ao analisar os dados por país, a Itália
apresenta o número mais baixo de inquiridos com grau universitário (44.9 %), enquanto a Turquia
apresenta o mais elevado (85.7%). Mais de 10% de todos os respondentes terminaram o ensino
secundário ou pós-secundário.
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10 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
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Figura 3: Percentagem de inquiridos por nível terminado de educação
A Figura 4demonstraque a distribuição dos inquiridos em relação à sua situação profissional atual é
bastante diversa. Espanha é o país com a maior percentagem de trabalhadores por conta própria
(28.8%), enquanto na Roménia a grande maioria dos inquiridos ainda está a estudar (63.6%).Em
Portugal, Grécia e Eslovénia a maioria dos inquiridos tem atualmente emprego em empresas privadas,
enquanto a Turquia tem de longe a maior percentagem de inquiridos a trabalhar no sector público
(62.5%). A maior percentagem de desempregados é encontrada na amostra da Grécia (36.2%), que está
em linha com a atual situação económica do país.
Figura 4: Percentagem de inquiridos por situação de emprego atual.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Espanha Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Turquia Total
29%
14%
24%
16%
3%
10%
2%9%
36% 35%
18%
64%
6%
28% 28%
8%
45%
16%
53%
26%
45%
4%
18%
10%5% 6% 6% 6%
10%
63%
36%
17%
36%
18%
7%1%
24%
3%9%
6%0% 1%
Empregdo por conta própria EstudanteEmpregado por conta de outrém (sector privado) Empregado por conta de outrém (sector público)Desempregdo Sem dados
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11 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
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Os inquiridos na sua maioria são solteiros (63.5%). Este facto é evidente em todos os países com
exceção da Eslovénia, onde os que vivem com o parceiro estão em maioria (51.0 %).Os dados devem ser
interpretados com cuidado, uma vez que a definição de “viver com o parceiro” pode diferir consoante as
diferentes culturas.
Figura 5: Percentagem de inquiridos por estado civil atual.
Figura 6: Grupos etários e idade média dos inquiridos.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Espanha Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Turquia Total
59%
71%
88%
68%
92%
22%
59%64%
12%
21%
4%
21%
5%
24%
38%
26%20%
7%4%
12%
1%
51%
1%7%8%
2% 1% 2% 2%2% 2% 4%1% 1%
Solteiro Casado
União de facto Outro
Sem dados
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12 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
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A média de idades dos inquiridos também varia entre os países.A menor diz respeito à Roménia (23.0
anos) onde 64% dos inquiridos são estudantes. Os inquiridos mais velhos encontram-se na Eslovénia,
onde a média de idades é 34.3 anos, enquanto as pessoas entre 30 – 39 anos são o grupo etário mais
comum na generalidade dos países. A média de idade dos inquiridos em Espanha, Grécia, Itália e
Turquia excede os 30 anos.
Aquando o preenchimento do questionário o inquirido mais novo tinha 15 anos e o mais velho 66, ou
seja, muito mais velho que o primeiro.
1.2. Quem Quer Ser Empreendedor?
Um dos objetivosmais importantes do questionário Start-up foideterminar a motivação para a criação
de novas empresas.Assim, a última questão no questionário foi: “Qual a probabilidade de começar o seu
próprio negócio num horizonte temporal de 3 anos?” A figura 7 apresenta as respostas reunidas na
escala de cinco pontos de Likert.
A probabilidade de iniciar novos negócios é mais elevada entre os inquiridos de Espanha e Itália, onde
mais de 40% respondeu que muito provavelmente irá estabelecer novos negócios num futuro próximo.
Estesdois países têm a maior percentagem de inquiridos desempregados (Figura 4) pelo que esta
resposta não é uma surpresa. O nível mais baixo de motivação para iniciar novos negócios é encontrado
entre os inquiridos romenos, onde a grande maioria ainda é estudante, e na Turquia onde a maioria
trabalha no setor público (menos empreendedor).
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13 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Figura 7: Respostas sobre a pergunta "Qual a probabilidade de começar o seu próprio negócio num horizonte temporal de 3
anos?"
Com exceção da Turquia e Eslovénia, nos outros países parceiros, os indivíduos do sexo masculino são
mais propensos a iniciar novos negócios nos próximos três anos. Devido àreduzida dimensão da amostra
em cada país, a única diferença estatística significativa entre indivíduos do sexo masculino e feminino é
encontrada na Roménia (em ambos os casos osindivíduos do sexo masculino são mais propensos a
iniciar novos negócios).
Figura 8. Probabilidade de começar um novo negócio por género.
Muito improvável
Provável
Improvável
Muito provável
Nem provável nem improvável
Mediana
Espanha Grécia Itália Roménia Eslovénia Turquia Portugal Total
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14 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Contudo, não existe uma tendência clara em relação á probabilidade de iniciar novos negócios quando
comparamos os inquiridos com maior ou menor escolaridade. A diferença absoluta entre inquiridos com
maior ou menor escolaridade é maior na Eslovénia (em favor dos que possuem curso superior) e na
Roménia (em favor dos que possuem educação primária, secundária e pós-secundária).Contudo, devido
ao pequeno tamanho da amostra as diferenças são estatisticamente insignificantes e podem ser
consideradas como uma coincidência.
Figura 9. Probabilidade de iniciar um novo negócio para os inquiridos com curso universitário ou superior e inquiridos com
educação primária, secundária e pós-secundária.
1.3. Determinantes da Atividade Empresarial
Os fatores que promovem ou limitam a atividade empresarial podem ser divididos em duas grandes
áreas: individuais (psicológicos) e regionais (culturais). O questionário incluiu 12 características
individuais e 12 regionais que ‘podem ter impacto na atividade empresarial. Os resultados são
apresentados nas Tabelas 1 e 2.
A avaliação dos traços de personalidade dos inquiridos apresenta uma imagem diversificada (Tabela 1).
Os únicos dois itens com valores médios acima de 4.0 (na escala de 5 pontos) têm origem na motivação
paraa realização (vontade de trabalhar horas extra e crença nas próprias capacidades). Em cada país
estas características são classificadas entre os três itens mais fortes.
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15 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Características como aceitação de stress/adrenalina e trabalhar num ambiente incerto têm uma
classificação abaixo de 3.0, o que significa que os inquiridos consideram a tolerância para a ambiguidade
como um dos seus traços individuais menos desenvolvidos.
Também podemos mencionar resultados que diferem dos padrões gerais. Os inquiridos em Portugal
estão ativamente à procura de feedback sobre os resultados do seu trabalho. Os inquiridos italianos
consideram ser fácil recuperar após deceções e fracassos. Os inquiridos espanhóis estão mais inclinados
para o trabalho em equipa do que os inquiridos noutros países (o oposto pode ser afirmado em relação
aos inquiridos eslovenos que preferem trabalhar individualmente do que em equipa). Os participantes
gregos e romenos tentam evitar o stress e adrenalina.
Embora as diferenças acima mencionadas sejam interessantes, devem ser interpretadas com
cautela,pois uma vez que as amostras são pequenas, os grupos de amostras são muito diferentes em
relação às características básicase as traduções dos questionários não são idênticas. Por esta razão não
podemos atribuir as diferenças de resultados diretamente às diferenças interculturais.
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16 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Tabela 1. Características individuais que estão relacionadas com a atividade empreendedora.
ESPANHA GRÉCIA
ITÁLIA PORTUGAL ROMÉNIA ESLOVÉNIA
TURQUIA TOTAL
Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão É difícil para mim recuperar após uma deceção ou fracasso* 3.58 1.07 3.52 0.86 4.27 0.73 3.18 1.04 3.13 1.07 3.23 0.78 3.50 1.18 3.48 1.11
Eu não gosto de tomar decisões arriscada* 3.62 0.99 3.50 0.86 3.10 1.05 2.99 0.99 2.88 1.05 2.92 0.82 2.99 1.27 3.07 1.15
Estou sempre interessado em ouvir o que terceiros pensam acerca do meu trabalho 3.79 0.79 3.60 0.77 3.74 1.21 4.25 0.68 3.88 1.05 3.33 0.91 3.69 1.16 3.74 1.06
Prefiro trabalhar sozinho do que trabalhar em equipa* 3.84 1.01 3.26 1.00 3.75 1.00 3.49 1.11 3.17 1.24 2.94 1.08 3.25 1.28 3.32 1.21
Vejo-me como um empreendedor num futuro próximo 3.71 1.09 3.76 0.94 3.80 1.12 3.54 0.93 3.83 0.99 3.56 0.94 3.44 1.21 3.57 1.12
Tento evitar o stress e adrenalina na minha vida quotidiana* 3.72 1.04 2.50 1.05 3.96 1.06 3.34 1.05 2.26 1.13 3.10 0.99 2.88 1.26 2.98 1.24
Estou disposto a trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade
4.21 1.06 4.47 0.71 4.51 0.74 4.19 0.61 4.22 0.87 4.44 0.58 3.98 1.03 4.14 0.94
Se me comparar com outros, descubro mais oportunidades de negócio 3.52 0.92 3.33 0.76 4.63 0.53 3.30 0.78 3.55 0.77 3.58 0.82 3.74 1.09 3.68 0.99
A pressão de tempo motiva-me a trabalhar de forma mais eficiente 3.81 1.05 3.43 0.99 4.33 0.63 3.12 1.16 3.17 1.17 3.56 0.99 3.25 1.25 3.38 1.19
Considero desagradável conversar com estranhos* 4.14 1.03 3.78 0.97 4.35 0.81 3.90 0.93 3.26 1.23 3.73 1.05 3.48 1.35 3.64 1.24
Quando começo algum projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados
3.93 0.80 4.21 0.72 4.38 0.76 4.09 0.48 4.32 0.73 4.02 0.67 4.19 0.77 4.18 0.74
Não consigo trabalhar convenientemente em ambientes de incerteza e risco* 3.29 1.06 2.50 0.94 3.39 1.13 2.96 0.98 2.53 1.01 3.29 0.80 2.41 1.16 2.67 1.14
*Os itens assinalados com um asterisco estão escritos como no questionário, em forma negativa. Mas os seus valores já estão invertidos.O valor 1 foi codificado para 5,o valor 2 para 4,o valor 4para
2 e o valor 5 para 1. A pontuação máxima em “Considero desagradável conversar com estranhos” tem de ser interpretada como “Considero agradável conversar com estranhos” neste relatório.
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17 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Tabela 2. Características culturais que estão relacionadas com a atividade empreendedora.
ESPANHA GRÉCIA
ITÁLIA PORTUGAL ROMÉNIA ESLOVENIA
TURQUIA TOTAL
Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio
Padrão A maioria dos jovens na minha região está à procura de um emprego estável* 1.73 0.74 1.97 0.84 1.57 0.71 2.19 0.76 1.58 0.68 2.02 0.81 2.15 1.00 2.00 0.92
Há uma comunidade ativa de jovens empreendedores na minha região 3.47 1.13 2.67 0.89 2.98 1.32 3.47 0.86 2.65 0.98 2.23 0.69 3.00 1.18 2.97 1.13
A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial* 3.98 1.13 3.66 1.05 4.10 1.02 4.18 0.77 4.18 1.00 3.81 1.12 3.75 1.15 3.87 1.10
Os jovens empresários locais têm uma elevada reputação na região 3.09 0.94 3.24 0.68 2.76 1.07 3.03 0.80 3.01 0.91 2.52 1.01 2.94 1.15 2.95 1.05
Há muitas iniciativas regionais de apoio ao empreendedorismo 2.64 1.18 2.57 0.86 3.18 1.30 2.99 1.04 2.65 0.96 2.46 1.05 2.67 1.12 2.71 1.10
Considero que os habitantes da região não são dinâmicos ou proactivos* 2.67 1.05 2.66 0.95 2.49 1.12 3.20 0.93 2.49 0.96 1.81 0.76 2.30 1.11 2.44 1.08
As start-ups locais normalmente recebem uma forte cobertura dos MEDIA locais 3.05 1.08 3.07 0.99 3.04 1.14 2.67 0.93 2.79 1.00 2.75 1.04 3.42 1.10 3.16 1.10
Os alunos mais promissores da minha região não querem trabalhar numa start-up/não querem criar uma start-up*
3.05 0.92 3.53 0.84 3.04 1.04 3.03 0.74 2.94 0.57 3.17 0.86 3.34 1.14 3.23 1.01
A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal* 1.98 1.04 2.00 0.77 1.86 0.84 2.51 1.04 2.25 0.92 2.50 1.05 1.96 1.02 2.07 1.00
Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido*
2.37 1.14 2.16 0.70 1.90 0.93 2.46 0.89 1.83 0.88 2.19 0.98 2.37 1.12 2.26 1.05
Consigo enumerar vários empreendedores da minha região 2.65 1.13 3.14 0.96 3.41 1.08 3.31 1.00 3.30 1.00 3.08 1.07 3.16 1.16 3.16 1.11
O nosso sistema educacional apoia o pensamento empreendedor dos seus alunos
1.67 0.95 1.93 0.84 2.37 1.20 2.44 0.97 3.14 1.26 1.98 0.96 2.14 1.16 2.22 1.16
*Os itens assinalados com um asterisco estão escritos como no questionário, em forma negativa. Mas os seus valores já estão invertidos. O valor 1 foi codificado para 5,o valor 2 para 4,o valor 4
para 2 e o valor 5 para 1. A pontuação máxima em “A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial” tem de ser interpretada como “A minha família aprovaria se eu
escolhesse uma carreira empresarial” neste relatório.
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Os valores médios na Tabela 2 são, em geral bastante inferiores aos valores médios na Tabela 1. Os
participantes valorizam bastante a prontidão individual para uma carreira empreendedora (ou são muito
menos críticos), mas consideram os traços culturais/regionais como uma barreira no desenvolvimento
do seu potencial empreendedor. Estes resultados são de certa forma esperados uma vez que os
indivíduos valorizam-se a si próprios de forma mais positiva e são geralmente mais críticos em relação a
terceiros.
Os inquiridos em todos os países concordaram que a sua família não desaprovaria a sua eventual
decisão de enveredar por uma carreira empreendedora. Contudo, todas as outras características têm
valores muito inferiores. A maioria dos inquiridos jovens ainda está à procura de segurança e
estabilidade e a sociedade em geral tende a ser bastantecrítica no caso de uma iniciativa empresarial
não ter sucesso. Além disso, os sistemas de educação não apoiam o desenvolvimento de competências e
atitudes empreendedoras adequadas através dos diferentes níveis educacionais. Este sentimento é mais
forte entre os inquiridos espanhóis, onde uma grande percentagem de inquiridos é trabalhador por
conta própria e pode comparar de forma relevante o seu trabalho com orientações escolares.
Adicionalmente, os inquiridos espanhóis, quando comparados com os de outros países, indicaram ter
uma capacidade inferior para identificar modelos empresariais.
Os inquiridos eslovenos são especialmente críticos quando avaliam a pro-atividade dos cidadãos
(avaliação de 1.8 na escala de 5 pontos) e os romenos sentem inveja em relação a pessoas com negócios
de sucesso. Para concluir com as características positivas, os romenos apreciam bastante o seu sistema
de ensino que é mais propício ao empreendedorismo que noutros países.
Para uma comparação mais fácil entre os países, combinamos itens que podem ser agrupados de acordo
com os resultados da análise estatística:
• Enfoque na realização combina respostas em relação às seguintes afirmações: “Estou disposto a
trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade“e “Quando começo algum
projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados”.
• Tolerância à ambiguidade é determinada em relação às seguintes afirmações: “A nossa
sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal” e “Na minha região, há uma
certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido”.
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• Identidade empreendedoraé sumariada pelas seguintes afirmações “Se me comparar com
outros, descubro mais oportunidades de negócio” e “Vejo-me como um empreendedor num
futuro próximo”.
O enfoque na realização é a dimensão mais valorizada em todos os países. A identidade empreendedora
é avaliada com pontuações entre 3.4 e 3.7. Isto significa que os inquiridos em todos os países (exceto
Itália) consideram-se empreendedores “moderados”. A tolerância à ambiguidade é especialmente fraca
entre os países da parte a sudeste da Europa (Roménia, Grécia e Turquia).
Figura 10. Categorias principais individuais que estão relacionadas com a atividade empresarial.
Três dimensões suplementares foram definidas resumindo variáveis semelhantes:
• Exposição ao empreendedorismocombina a comunidade de jovens empreendedores, iniciativas
regionais para o empreendedorismo, cobertura nos MEDIA e reconhecimento de empresários
de sucesso.
• Reputação de empreendedoresé uma combinação de “Os jovens empresários locais têm uma
elevada reputação na região” e “Os alunos mais promissores da minha região não querem
trabalhar numa start-up/não querem criar uma start-up”.
• Aceitação social incorpora “A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso
pessoal” e “Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-
sucedido”.
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As respostas a nível regional são mais diversificadas do que a nível individual. A reputação dos
empreendedores é mais elevada na Grécia (3,4) e menor na Eslovénia (2,8). Os inquiridos italianos
consideram-se os mais expostos ao empreendedorismo (3.2), enquanto os inquiridos eslovenos têm o
menor nível de exposição ao empreendedorismo. A aceitação social dos empreendedores tem a menor
pontuação em Itália a mais elevada em Portugal.
Figura 11. Principais categorias regionais que estão relacionados com a atividade empresarial.
1.4. Necessidades Formativas na Área do Empreendedorismo
A determinação das necessidades reais de formação é uma das partes mais importantes da pesquisa,
permitindo o desenvolvimento de uma oferta formativa eficaz a nível do consórcio. As potenciais
necessidades de formação foram divididas em duas áreas: desenvolvimento de produtos e gestão de
empresas/negócios. Os empreendedores de sucesso precisam de competências em ambas as áreas para
ter sucesso.
1.4.1. Necessidades formativas quanto ao desenvolvimento do produto
A Figura 12 apresenta as médias de classificação de diferentes necessidades de formação na área do
desenvolvimento de produtos para a maioria dos inquiridos. Quanto maior a pontuação, mais
importante é a necessidade de formação para os inquiridos.
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Figura12. Valores médios de classificação de diferentes necessidades de formação no desenvolvimento de produto.
Os valores médios mais elevados são encontrados nos aspetos de formação relacionados com
“Avaliação do potencial da ideia de negócio”e“Transformar ideias em produtos e/ou serviços”(resultado
médio de 3.0 indica que a maioria dos inquiridos indicou uma determinada necessidade de formação
como a terceira mais importante, identificando-a como uma lacuna de formação importante). “Integrar
as expectativas do utilizador no produto/serviço”foi considerada a 3ª necessidade de formação mais
importante. É interessante notar que todas as três principais necessidades de formação classificadas são
totalmente abrangidas por ferramentas modernas como design thinkinge a metodologialean start-up.
A maioria dos inquiridos não quer dedicar muita atenção a conteúdos de formação que promovam a
“Utilização dos MEDIA para promoção”, “Proteção legal do produto”e“Elaboração de mensagens de
marketing eficazes”.O conhecimento em diferentes atividades de promoção é de certa forma
considerado menos importante pelos inquiridos como um produto efetivamente desenvolvido.
Ao analisar em detalhe alguns dos aspetos avaliados, é possível perceber que os valores mínimos e
máximos fazem parte das respostas às áreas de formação “Avaliar o potencial de mercado”e“Conceção
de promoção eficaz”.
De notar que existem diferenças importantes se analisarmos os dados nacionais.Estar familiarizado com
o potencial de mercado do produto é considerado uma necessidade de formação especialmente
importante para os inquiridos italianos, mas muito menos importante para os inquiridos turcos. Uma
2,86
1,72
1,06
3,07
1,291,14
0,93
1,26
0,770,89
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
Transformarideias em
produto e/ouserviço
Integrar asexpetativas do
cliente noproduto e/ou
serviço
Identificar osconcorrentes eanalisar os seusprodutos e/ou
serviços
Avaliação dopotencial da
ideia de negócio
Implementar umserviço de apoio
ao cliente deexcelência
Desenvolvermarca do
produto ouserviço
Elaborarmensagens de
Marketingeficazes
Promover aempresa de
forma eficiente
Usar os MEDIApara a
promoção denegócios
Assegurar aproteção legal
doproduto/serviço
AVERAGE MIN MAX AVERAGE MIN MAX
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promoção eficaz é uma necessidade de formação muito interessante para os inquiridos gregos (Terceira
mais elevada), mas muito menos relevante para os inquiridos portugueses(a menos importante).
As diferenças acima mencionadas têm de ser tidas em consideração pelo consórcio, uma vez que é
claramente indicado que alguns conteúdos de formação geral comuns são necessários (especialmente
para a transformação da ideia em produto e avaliação do potencial de mercado), mas tem de ser
deixado espaço suficiente para a customização de conteúdos de formação de forma a corresponder
adequadamente as necessidades de formação e as necessidades e condições/realidades específicas de
cada país.
Uma descrição mais detalhada das necessidades de formação identificadas em cada país parceiro pode
ser encontrada nas Figuras 13 a 19. Uma vez que as figuras seguintes são bastante elucidativas não
serão descritas em detalhe. Dois valores diferentes são apresentados para cada país. "Todos" inclui
todos os inquiridos no país selecionado. "Potenciais empreendedores" apresenta a perceção dos
inquiridos que provavelmente (4) ou muito provavelmente (5) iniciarão o seu negócio nos próximos três
anos. Como este é o grupo alvo mais realista para futura formação que o projeto StartUppretende
promover, aconselhamos os leitores a se focarem nas linhas “cor de laranja”.
Figura 13. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para ESPANHA.
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Figura 14. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a GRÉCIA
Figura 15. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ITÁLIA
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Figura 16. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para PORTUGAL
Figura 17. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ROMÉNIA
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Figura 18. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ESLOVÉNIA
Figura 19. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a TURQUIA
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1.4.2. Necessidades de formação quanto à gestão de empresas
Ter um bom produto e uma estratégia de marketing eficaz, não é suficiente para o sucesso no mercado.
De facto, os empreendedores têm de lidar com um conjunto de atividades complexas que se enquadram
na categoria de gestão de empresas/negócios. Embora algumas das atividades de gestão não sejam
muito populares, ainda são necessárias para o sucesso de qualquer negócio.
A necessidade de formação mais importante para os inquiridos é a “Relação qualidade-preço de um
produto ou serviço”,“Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente”e dicas para“Ser capaz de aceder
a recursos financeiros para potenciar o crescimento do negócio”.
Também verificamos consenso em relação ao conhecimento considerado como menos importante sobre
gestão de negócios. A maioria dos inquiridos está menos interessada em formações que se focam na
“Utilização das mais recentes soluções de TIC para PME”e“Recorrer a diferentes mecanismos de apoio
para jovens empresários”.
Apesar destas semelhanças, é possível identificar grandes diferenças entre os países sobre a importância
de algumas necessidades de formação, especialmente “Saber calcular custos totais do produto e/ou
serviço”. Este tópico foi considerado muito importante para os inquiridos de todos os países, exceto a
Eslovénia. “Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente” é outra categoria com resultados
altamente diversificados, uma vez que os inquiridos portugueses, italianos e turcos a consideram muito
importante, mas os inquiridos gregos avaliam-na como sendo bem menos importante.
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Figura 20. Valores médios da classificação de diferentes necessidades de formação quanto à administração de empresas.
Diferenças adicionais entre os países podem ser identificadas nas Figuras 21 – 27. Como já
anteriormente afirmado, deve ser dada atenção especial às linhas “empreendedores potenciais” que
representam as respostas dos inquiridos que provavelmente iniciarão um novo negócio nos próximos
três anos. Os gráficos da Grécia, Eslovénia e Portugal indicam que as diferenças entre ambos os grupos
são substanciais.
Figura 21. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para ESPANHA.
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Figura 22. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a GRÉCIA.
Figura 23. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a ITÁLIA.
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Figura 24. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para
PORTUGAL.
Figura 25. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a
ROMÉNIA.
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Figura 26. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a
ESLOVÉNIA.
Figura 27. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a
TURQUIA.
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Parte II: Questionário de Análise START-UP – Dados
Qualitativos
A análise qualitativa dos dados baseia-se nas respostas a três perguntas abertas por parte dos inquiridos
do questionário pertencentes aos sete países parceiros.
2.1 Questões Qualitativas
2.1.1. Alguma vez pensou em criar e/ou estabelecer o seu próprio negócio? Caso
tenha pensado e não tenha criado/estabelecido, o que o impediu de o fazer?
Razões que o impediram de estabelecer um negócio
1. Grécia
2. Roménia
58%
25%
13%
13% Falta de apoio financeiro
Situação económica incerta
Falta de experiência e conhecimentos necessários
Risco de falhar
65,26%
15,94%
8,69%
4,34%2,89% 1,44%1,44%
Falta de apoio financeiro
Falta de ideias de negócio
Situação económica incerta
Aversão ao risco
Burocracia e legislação
Já criou o seu próprio negócio
Nunca pensou em abrir o seu próprio negócio
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3. Eslovénia
4. Espanha
5. Portugal
6%
27%
8%8%
27%
10%
8%8%
Sem resposta
Falta de apoio financeiro e burocracia
Falta de ideias de negócio
Falta de conhecimento e de experiência
Já criou o seu próprio negócio
Motivos pessoais
Não acredita no sucesso
Sem interesse em criar o seu própiro negócio
42%
5%9%7%
14%
8%
5% 10%
0%Falta de apoio financeiro e burocracia
Falta de ideias de negócio
Medo de falhar
Não sabe como iniciar um negócio
Já criou o seu próprio negócio
Motivos pessoais
Outros motivos económicos: rentabilidade de uma startupSem resposta
7%
20%
14%
27%
8%
8%
16%
Falta de apoio institucional
Falta de apoio financeiro
Risco de Falhar
Nunca pensou em abrir o seu próprio negócioJá criou o seu próprio negócio
Falta de ideias de negócio
Outros/sem resposta
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6. Turquia
7. Itália
Em todos os países os inquiridos consideram a “Falta de recursos/apoio financeiros” como uma das
razões mais importantes que os impedem de criar uma empresa.A situação atual/ambiente económico
incerto/falta de ideias e conhecimento, burocraciaassim como o medo do fracasso são consideradas
barreiras importantesna criação de um novo negócio.
70%
6%
12%
12%Falta de apoio financeiro
Actual situação económica
Falta de conhecimentos e de experiência
Risco de falhar
27%
24%25%
10%
8%6%
Falta de apoio financeiro
Falta das necessárias competências
Outros
Sem resposta
Nunca
Burocracia
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2.1.2. Que tipo de apoio adicional (exceto financiamento) gostaria de receber antes
de iniciar um novo negócio?
Apoio adicional necessário
1. Grécia
2. Roménia
24%
20%
15%
12%Formação sobre empreendedorismo
Mentoring e consultadoria
Formação sobre marketing e vencas
Formação sobre apoio legal e consultadoria financeira
61,1%13,04%
12,94%
4,24%
2,89% 5,79% Mentoring, coaching e formação
Apoio da familia
Apoio do estado
Apoio legal
Oportunidades de networking
Sem resposta
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3. Eslovénia
4. Espanha
5. Portugal
11%
26%
23%4%
3%
7%
9%
9%
6% 3%Sem resposta
Impostos e legislação
Marketing
Informação sobre produtos específicos
Aspectos burocráticos
Networking
Comunicação e desenvolvimento pessoal
Acesso a financiamento
Mentoring
TIC
15%
34%
15%
5%
10%
7%
2% 12%
Formação em empreendedorismo e gestão
Mentoring e coaching
Apoio legal e burocracia
Menos impostos e facilidade em criar uma empresa novaOportunidades de networking
Apoio social e inovação
Cursos sobre programação
Sem resposta
16%
32%
12%3%
37%
Formação em empreendedorismo e gestão
Mentoring e Consultadoria
Apoio legal
Outros
Sem resposta
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36
"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
6. Turquia
7. Itália
Os inquiridos consideraram como importantes os seguintes aspetos em termos de apoio adicional
(exceto financiamento) na criação de um negócio: mentoring e coaching, educação e formação
(especialmente em gestão ou empreendedorismo), aconselhamento legal, networking, apoio sociale
familiar, competências em marketing e publicidade, etc. Neste caso as respostas são mais diversas,
talvez porque as necessidades são diferentes de acordo com os aspetos económicos, educacionais e
legais presentes em cada país.
18%
39%5%
38%
Formação em empreendedorismo
Mentoring e consultadoria
Marketing e vendas
Apoio legal e consultadoria financeira
41%
23%
18%
10%
8,%Apoio legal e técnico
Educação e formação
Sem resposta
Outro
Conhecimento e informação
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2.1.3. Nos últimos três anos participou em algum seminário/workshop ou
apresentação sobre boas práticas para apoio ao empreendedorismo?
Seminários/formações/melhores práticas
1. Grécia
2. Roménia
43%
57%
Nunca frequentou
Worshops Locais
40,58%
33,54%
17,19%
8,69%Nunca frequentou
Curso universitário
Cursos sobre gestão e administração
Cursos de empreendedorismo
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3. Eslovénia
4. Espanha
5. Portugal
30%
17%14%
14%
14%
5%
2%3% 3% Sem resposta
Acesso a financiamento e contabilidade
Marketing e vendas
Conferencias e formação sobre empreendedorismo
Desenvolvimento pessoal
Empreendedorismo social
Networking
TIC
Turismo
13%
7%
45%4%2%
29%
Nenhum
Cursos de empreendedorimso
Sim, muitos seminários e eventos em diferentes tópicos
Eventos promovidos na escola
Evento "Rails Girls"
Sem resposta
51%
9%
2%1%
3%
34%
Didn't attended
Courses on entrepreneurshipCourses/seminars on internationalizationCourses on funding opportunitiesOthers courses
No anwser
Não
Cursos em empreendedorismo
Cursos/seminários em internacionalização
Cursos em oportunidades de financiamento
Outros cursos
Sem resposta
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6. Turquia
7. Itália
A maioria dos inquiridos não participou em seminários, formações ou apresentações sobre melhores
práticas nos últimos três anos. Os restantes inquiridos frequentaram cursos universitários, cursos
diferentes em Empreendedorismo, gestão, marketing, vendas, assim como fins de semana start-upou
outros cursos/seminários. Com base nas respostas consideramos que existe uma necessidade de
formação profissional em Empreendedorismo e em como criar um negócio.
81%
19%Non attendance
University courses on entrepreneurship, management, marketing
42.9%
26.5%
24.5%
6.12% University/Other public bodies
Nothing/Did not answer
Private courses/seminars
Bachelor/Master Degree
Não
Cursos universitários em empreendedorismo, gestão e marketing
Universidades/ Outros Organismos Públicos
Licenciatura/Mestrado
Nada/Sem resposta
Cursos privados/Seminários
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Parte III: Análise de Dados Macro START-UP
A análise de dados macro Start-upé baseada na análise de alguns indicadores macro, tais como: o
desemprego em diferentes grupos etários, emprego, profissões com maior procura, atividades
relacionadas com empreendedorismo, bem como criação de novas empresas. Para a análise da
dimensão empreendedorismo foram considerados os seguintes indicadores: Taxa de atividade
empreendedora total em estágio inicial (TEA) - Taxa de empreendedorismo nascente e Taxa de
empreendedores novos; Características da atividade empresarial em estágio inicial - Atividade
empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade, Atividade empresarial em estágio inicial
induzida pela necessidade e Atividade empresarial em estágio inicial induzida em outros fatores; Taxa de
empreendedores estabelecidos; Taxa de cessação de negócios; Atributos individuais de um potencial
empreendedor - Perceção de oportunidades, Perceção das capacidades, Empreendedorismo como
escolha de carreira aceitável e taxa de medo de fracasso.
Os dados utilizados no relatório são obtidos através da base de dados Eurostat
(http://ec.europa.eu/eurostat/)e doGlobal Entrepreneurship Monitor – Relatórios de 2013 e 2014
(http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,
http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106).
3.1 Desemprego
O desemprego ocorre quando as pessoas estão sem emprego e estão ativamente à procura de trabalho.
A taxa de desemprego é uma medida para a prevalência do desemprego e é calculada como uma
percentagem ao dividir o número de indivíduos desempregados por todos os indivíduos atualmente no
mercado de trabalho.
Tabela 3: Taxa de desemprego por género e idade 2013 (http://ec.europa.eu/eurostat/)
Países Mulheres Homens <25 anos 25-74 anos Grécia 31.3 % 24.3 % 58.3% 25.3% Itália 13.1% 11.5% 40% 10.3%
Portugal 16.6% 16.4% 37.7% 14.8% Roménia 6.6% 7.9% 23.6% 5.9% Eslovénia 10.9% 9.5% 21.6% 9.2% Turquia 10.5% 7.9% 17% 7.1% Espanha 26.7% 25.6 % 55.5% 23.8%
Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/)
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O país com a maior taxa de desemprego feminino é a Grécia, seguido por Espanha e Portugal. Espanha é
o país com a maior taxa de desemprego masculina, seguida pela Grécia e Portugal. Tendo em
consideração a taxa global, a situação é a mesma para a taxa de desemprego feminina– Grécia, Espanha
e Portugal são os países nos primeiros três lugares. No que diz respeito à análise de dados relacionados
com grupos etários, Grécia e Espanha são os primeiros para ambos os grupos etários. A taxa de
desemprego para o grupo “<25anos” em Itália encontra-se em terceiro lugar, e na mesma posição está
posicionado Portugal para o grupo“25-74 anos”.
3.2 Emprego
Breve Descrição: A taxa de emprego é calculada dividindo número de pessoas com idades entre os 20 e
os 64 anos com empregopela população total do mesmo grupo etário. O indicador baseia-se no EU
Labour Force Survey (Inquérito sobre a Força de Trabalho na UE). O inquérito abrange toda a população
residente em domicílios particulares e exclui os residentes em domicílios coletivos como pensões,
residências e hospitais. A população com emprego consiste nas pessoas que durante a semana de
referência realizaram qualquer trabalho remunerado ou com lucro por pelo menos uma hora, ou não
estiveram a trabalhar, mas tiveram empregos dos quais estiveram temporariamente ausentes.
Tabela 4: Taxa de emprego, por género 2013 (http://ec.europa.eu/eurostat/) Países Mulheres Homens Total Grécia 43.3 % 62.7 % 52.9 % Itália 49.9% 69.8% 59.8%
Portugal 62.3% 68.7% 65.4% Roménia 56.2% 71.6% 63.9% Eslovénia 63% 71.2% 67.2% Turquia 31.8% 77% 53.4% Espanha 53.8% 63.4% 58.6%
Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/) Tabela5: Taxa de emprego, por género 2014(http://ec.europa.eu/eurostat/)
Países Mulheres Homens Total Grécia 44.3% 62.6% 53.3% Itália 50.3% 69.7% 59.9%
Portugal 64.2% 71.3% 67.6% Roménia 57.3% 74% 65.7% Eslovénia 63.6% 71.6% 67.8% Turquia 31.6% 75% 53.2% Espanha 54.8% 65% 59.9%
Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/)
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Em relação à taxa de emprego por género, no que diz respeito ao sexo feminino, os países com uma
percentagem acima de 50% são a Eslovénia, Portugal, Roménia, Espanha e Itália. Em relação ao género
masculino, a Turquia aparece em primeiro lugar, seguida da Roménia e Eslovénia, assim como Portugal
(especialmente em 2014).
Considerando a percentagem total de pessoas com emprego, o primeiro país é a Eslovénia, seguida por
Portugal e Roménia (2013 e 2014). No entanto, Portugal, Roménia e Espanha registaram um aumento da
taxa de emprego em 2014 em comparação com 2013 e os restantes países tiveram taxas de emprego
equivalentes às de 2013.
3.3 Profissões com Maior Procura
As profissões com maior procura são aquelas que têm uma taxa de emprego mais elevada que a média
no ano corrente, ou acima da média das vagas anuais. A lista de profissões com maior procura pode
ajudar os empreendedores a encontrarem programas de formação de competências relevantes.
Identifica as áreas onde existem lacunas de competências na economia atual e a dimensão da carência
dessas competências; assim como também antecipa a necessidade do empregador em relação a
funcionários formados nos campos listados.
Tabela6: Profissão com maior procura
Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Espanha Turquia Agricultura e Pecuária
Engenharia Química
Agricultura e Silvicultura
Desenvolvimento de software
Marceneiros, carpinteiros e pedreiros
Agente comercial e assistente de vendas
Sistemas de Informação e Tecnologia
Imóveis Fisioterapeutas e profissionais de saúde
Turismo Auditores e contabilistas
Eletricistas, técnicos de máquinas
Promotor de eventos
Educação: Aprendizagem ao Longo da Vida, Educação e Formação Profissional
Sector dos serviços
Apicultura Imóveis Especialistas de marketing
Instalação/Montagem/trabalhadores da construção civil, mecânica
Programadores
Energia e Recursos naturais
Sector dos serviços
Técnicos de reabilitação
Serviços públicos
Analistas informáticos
Médicos e outros profissionais de saúde
Agente comercial de telecomunicações
Sector Automóvel
Engenheiros ambientais
Têxtil Gestores de Recursos Humanos
Metalúrgicos, serralheiros, soldadores
Agente comercial de seguros
Têxtil, retalho
Fonte: Questionário
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No que diz respeito às profissões com maior procura, existe uma grande variedade de profissões entre
os países analisados, que estão localizadas em diferentes indústrias; algumas são profissionalmente
orientadas, outras apresentam-se na agricultura e outras no domínio das Tecnologias de Informação (TI),
imobiliário ou organização de eventos, dependendo do desenvolvimento económico, estrutura
geográfica e lacunas no mercado de trabalho. Existem algumas diferenciações em termos de profissões
com maior procura nos países abrangidos; no entanto, também existem algumas características comuns
para alguns. Por exemplo, os setores da agricultura e imobiliário têm grande procura quer a Grécia, quer
em Portugal. Além disso, empregos na indústria das TI têm grande procura na Roménia, Turquia e
Espanha, enquanto existe necessidade de funcionários na área da saúde quer em Itália quer na
Eslovénia. Apenas na Turquia a educação está listada entre as profissões com maior procura,
especialmente aprendizagem ao longo da vida e educação e formação profissional.
De acordo com os resultados do Labour Force Survey, na Turquia, o sector do comércio grossista e a
retalho estava no topo do número total de empresas em 2011. Em 2011, 40.8% das empresas ativas
pertenciam ao comércio grossista e a retalho, reparação de veículos e motociclos; 16.4% pertencia, à
área do Transporte e armazenamento; 12.9% à indústria de produção (excluindo atividades financeiras e
de seguros e atividades de programação e transmissão) de acordo com a Statistical Classification of
Economic Activities in the European Community – Classificação Estatística de Atividades Económicas na
Comunidade Europeia (NACE Rev.2).A indústria de produção esteve no topo com uma taxa de emprego
de 27.4% e uma taxa de valor acrescentado ao custo dos fatores de 36%.
3.4 Empreendedorismo
A atividade empresarial é o resultado da interação da perceção de um indivíduo em relação a uma
oportunidade e capacidade (motivação e competências)para agir de acordo com isso e as condições
distintas do respetivo ambiente em que o indivíduo se encontra. (http://www.gemconsortium.org –
Global Entrepreneurship Monitor 2013, 2014).
No inquérito GEM aTurquianão tem dados incluídos no Relatório Global com base noAdult Population
Survey- Inquérito à População Adulta (IPA). Contudo, os seus dados do National Expert Survey - Inquérito
Nacional a Peritos(INP) estão incluídos.
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Os dados no relatório para a Turquia relacionados com aspetos empreendedores foram retirados do
seguinte link: http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.
Tabela7: Definições operacionais do GEM Taxa de atividade empreendedora total em estágio inicial (TEA) Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 que são empreendedores nascentes ou proprietários-gestor de um novo negócio. Taxa de empreendedorismo nascente Percentagem de indivíduos com idade entre 18-64 que está ativamente envolvida na estruturação de um negócio do qual será proprietário. Esse negócio ainda não pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três meses. Taxa de empreendedores novos Percentagem de indivíduos com idade entre 18-64 que administra um novo negócio do qual é proprietário, negócio este que pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três e menos de 42 meses. Características da atividade empresarial em estágio inicial Atividade empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que está envolvida com empreendedorismo não por não ter outra opção de trabalho, mas sim por ter identificado uma oportunidade de negócio que desejou perseguir. Atividade empresarial em estágio inicial induzida pela necessidade Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que está envolvida com empreendedorismo por não ter outra opção de trabalho. Atividade empresarial em estágio inicial induzida por outros fatores Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que (1) identificou uma oportunidade de negócio por oposição a não ter encontrado outra opção de emprego e (2) cujo principal aspeto impulsionador para estar envolvido na nova oportunidade é ser independente ou aumentar o seu rendimento.
Expectativa de geração de emprego da atividade empreendedora em estágio inicial: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial que esperam empregar pelo menos 20 pessoas daqui a cinco anos. Atividade empreendedora em estágio inicial orientada pela novidade do produto: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial, que define que o seu produto ou serviço são novos para, pelo menos, alguns clientes e que poucas empresas oferecem o mesmo produto ou serviço. Atividade empresarial em estágio inicial orientada pela internacionalização: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial (como definido acima) em que menos 25% de seus clientes são de países estrangeiros. Taxa de empreendedores estabelecidos Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 que gere e é proprietário de um negócio estabelecido e que pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três e menos de 42 meses. Taxa de cessação de negócios Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64, que, nos últimos 12 meses, encerraram um negócio, seja por venda, fecho, ou de outra forma descontinuaram uma relação de proprietário/gestão com o negócio. Atributos individuais de um potencial empreendedor Perceção de oportunidades Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que identifica boas oportunidades de iniciar um negócio na localidade em que vive. Perceção das capacidades Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora excluídos que acreditam ter as competências necessárias e conhecimento para iniciar um negócio. Empreendedorismo como escolha de carreira aceitável Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que estão latentes e empreendedores que pretendem iniciar um negócio dentro de três anos. Taxa de medo do fracasso Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que afirmam que o medo do fracasso os impediria de criar uma empresa.
Fonte: http://www.gemconsortium.org
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Tabela8: Fases da atividade empresarial em 2013
Economias/Fases da
atividade empresarial
Taxa de empreendedoris
mo nascente
Taxa de empreendedo
res novos
Taxa da Atividade
empreendedora em
estágio inicial (TEA) =
nascentes + novos
Taxa de empreendedo
res estabelecidos
Descontinuidade dos
negócios
Baseada na
necessidade (% da
TEA)
Baseada em oportunidad
es de melhoria (%
da TEA)
Grécia 3.3 2.3 5.5 12.6 5 23.5 35.8 Itália 2.4 1.1 3.4 3.7 1.9 18.7 18.4 Portugal 4.2 4.2 8.2 7.7 2.8 21.4 50.7 Roménia 6.2 4.2 10.1 5.3 4.3 31.6 31.6 Eslovénia 3.6 2.9 6.5 5.7 2.6 24.1 53.4 Espanha 3.1 2.2 5.2 8.4 1.9 29.2 33.2
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Tabela9: Fases da atividade empresarial em 2014
Economias/Fases da
atividade empresarial
Taxa de empreendedoris
mo nascente
Taxa de empreendedo
res novos
Taxa da Atividade
empreendedora em
estágio inicial (TEA) =
nascentes + novos
Taxa de empreendedo
res estabelecidos
Descontinuidades negócios
Baseada na
necessidade (% da
TEA)
Baseada em oportunidad
es de melhoria (%
da TEA)
Grécia 4.6 3.4 7.9 12.8 2.8 34.8 30.5 Itália 3.2 1.3 4.4 4.3 2.1 13.6 38.6 Portugal 5.8 4.4 10.0 7.6 3.0 27.4 49.3 Roménia 5.3 6.2 11.3 7.6 3.2 28.9 49.8 Eslovénia 3.8 2.7 6.3 4.8 1.5 25.5 44.8 Espanha 3.3 2.2 5.5 7.0 1.9 29.8 33.5
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Em relação às Fases daAtividade Empresarial em 2014, Portugal tem a maior taxa de
empreendedorismo nascentee a Roménia a taxa mais elevada deempreendedores novos, assim como da
atividade empreendedora em estágio inicial(TEA) = nascente + novo. Em termos de empreendedores
estabelecidos, a Grécia encontra-se em primeiro lugar e está orientada em termos de necessidade, ou
seja, várias pessoas consideraram não haver melhores opções para obter recursos para viver, do que
começar um negócio. A Roménia encontra-se em primeiro lugar no que diz respeito à descontinuidade
de um negócio e está orientada em termos de necessidade, ou seja, várias pessoas tornaram-se
empreendedores porque queriam ganhar dinheiro ou tornarem-se independentes.
Com base nos resultados do Labour Force
Survey(http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190), na Turquia a taxa de geração de
empresas em 2012 foi de 26.4%. De acordo com as estatísticas, 86.8% empresas fundadas em 2012 era
de propriedade individual e8% de responsabilidade limitada.
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No que diz respeito à taxa de encerramento de empresas,em 2010 foi de 18.6%. De acordo com as
estatísticas, 55.6% das empresasque fecharam em 2010 era de propriedade individual e 35.1% de
responsabilidade limitada. A maior taxa de encerramento de empresas em 2010 foi de 38.5% no sector
do“Comércio grossista e a retalho, reparação de veículos e motociclos”.
Em 2011,a taxa de sobrevivência de um ano das novas empresas era de 86.4%. De acordo com as
estatísticas, 51.2% das novas empresasem 2011 e que sobreviveram até 2012 era de propriedade
individual e 40.1% de responsabilidade limitada.
De acordo com as estatísticas, a taxa de criação de emprego por criação de empresas era de 10.1% em
2012. 65.3% do emprego criado porempresas fundadas em 2012 erade propriedade individual e 14.5%
de responsabilidade limitada.
Tabela 10: Distribuição de Género entre empreendedores em estágio inicial (TEA) e Empreendedorismo por necessidade vs. oportunidade de 2013
Economias/Fases de atividade empresarial
TEA masculino (% da população
masculina adulta)
TEA feminino (% da
população feminina adulta)
TEA masculino Oportunidade (% dos homens TEA)
TEA Feminino Oportunidade (%
dos mulheres TEA)
TEA masculino Necessidade (%
dos homens TEA)
TEA Feminino Necessidade (% dos mulheres
TEA)
Grécia 8 78 68 22 27 Itália 5 2 80 62 16 26 Portugal 11 6 77 72 21 22 Roménia 12 8 67 67 33 30 Eslovénia 9 4 75 65 23 25 Espanha 6 4 69 64 27 33
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Tabela 11: Distribuição de Género entre empreendedores em estágio inicial (TEA) e Empreendedorismo por necessidade vs. oportunidade de 2014
Economias/Fases de atividade empresarial
TEA masculino (% da população
masculina adulta)
TEA masculino (% da população
feminina adulta)
TEA masculino Oportunidade (% dos homens TEA)
TEA Feminino Oportunidade (%
dos mulheres TAE)
TEA masculino Necessidade (%
dos homens TEA)
TEA Feminino Necessidade (% dos mulheres
TEA)
Grécia 9.89 5.81 67.13 51.82 30.01 42.90 Itália 5.71 3.15 75.72 83.21 16.38 8.62 Portugal 11.68 8.36 74.69 66.92 23.95 31.89 Roménia 16.02 6.57 70.40 69.94 28.30 30.06 Eslovénia 8.29 4.25 76.21 61.48 22.62 31.31 Espanha 6.36 4.57 69.61 61.03 26.13 34.95
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Com base na Tabela 11podemos afirmar que a Roménia se encontra em primeiro lugar para TEA
MASCULINA e Portugal para TEA FEMININA, enquanto a Itália tem taxas baixas para ambos os
indicadores. Os empreendedores do sexo masculino eslovenos estão mais orientados para a
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oportunidade enquanto a Itália é mais feminina no que diz respeito à oportunidade em
empreendedorismo. A Grécia está orientada para a necessidade em ambos os géneros.
De acordo com os resultados do Labour Force Survey, na Turquia a proporção de mulheres
empreendedoras era de 7.5% com um aumento de 0.5 pontos percentuais em comparação com o ano
anterior, enquanto a proporção de homens era de 92.5% com um decréscimo de 0.5 pontos percentuais.
O GEM Conceptual Frameworkproporciona informação sobre vários atributos individuais (perceção de
oportunidades, perceção de capacidade própria para agir de forma empreendedora, medo do fracasso e
intenções empreendedoras), que, num contexto específico definido por condições de enquadramento
para o empreendedorismo, conduzem a atividades empreendedoras.
O valor social tem um papel primordial para determinar se os indivíduos se estão a comportar de forma
empreendedora ou não, como confirma a literatura (Kwon and Arenius, 2010). No inquérito GEM os
valores sociais são revistos em três dimensões:
• Se a maioria das pessoas considera iniciar um novo negócio uma escolha de carreira desejável;
• Se esses indivíduos que tem sucesso a iniciar um novo negócio desfrutam de um elevado nível
de status e respeito na sociedade; e
• Se a atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo (ao promover iniciativas bem
sucedidas) contribui ou não para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora num país.
Tabela 12: Atitudes empreendedoras e perceções em 2013 (% da população com idade entre 18-64)
Economias/ Atitudes/ Perceções
Perceção das
oportunidades
Perceção das
capacidades
Medo do
fracasso
Intenção empreendedora
Empreendedorismo como uma boa opção de carreira
Elevado status para
empreendedores de sucesso
A atenção dos MEDIA em relação ao
empreendedorismo
Grécia 13.5 46.0 49.3 8.8 60.1 65.1 32.4 Itália 17.3 29.1 48.6 9.8 65.6 72.4 48.1 Portugal 20.2 48.7 40.1 13.2 - - - Roménia 28.9 45.9 37.3 23.7 73.6 72.6 61.3 Eslovénia 16.1 51.5 29.6 12.4 57.4 68.1 50.5 Espanha 16.0 48.4 36.3 8.4 54.3 52.3 45.6
Fonte: http://www.gemconsortium.org
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Tabela 13: Atitudes empreendedoras e perceções em 2013 (% da população com idade entre 18-64)
Economias/ Atitudes/ Perceções
Perceção das oportunidade
s
Perceção das
capacidades
Medo do
fracasso
Intenção empreendedor
a
Empreendedorismo como uma boa opção de carreira
Elevado status para
empreendedores de sucesso
A atenção dos MEDIA em relação
ao empreendedorism
o Grécia 19.9 45.5 61.6 9.5 58.4 66.4 45.8 Itália 26.6 31.3 49.1 11.4 65.1 72.1 48.3 Portugal 22.9 46.6 38.4 15.8 62.2 62.9 69.7 Roménia 32.4 48.4 41.3 31.7 73.6 75.2 71.3 Eslovénia 17.2 48.6 29.0 11.4 53.4 72.3 57.6 Espanha 22.6 48.1 38.0 7.1 53.9 49.0 46.3
Fonte: http://www.gemconsortium.org Em relação às Atitudes e perceções empreendedoras em 2014, mais romenos acreditam que existe
oportunidade para iniciar um negócio nos próximos seis meses no seu ambiente imediato. Os eslovenos
estão em primeiro lugar no que diz respeito às capacidades, conhecimento e experiência necessários
para iniciar um novo negócio, mas muitos países registaram altas pontuações neste indicador (Roménia,
Espanha, Portugal e Grécia). A Grécia registou uma pontuação elevada no fator “medo do fracasso”, o
que é compreensível, uma vez que a Grécia registou uma das pontuações mais baixas para “perceção
das oportunidades”, considerando que existem menos oportunidades em termos de start-ups. Mais
romenos querem iniciar um negócio nos próximos três anos (31.7%) em comparação com os espanhóis
(7.1%) e gregos (9.5%).Os italianos (65.1%) consideram que iniciar um negócio é uma escolha de carreira
desejável e os eslovenos (72.3%) afirmaram que os empreendedores de sucesso são bastante apreciados
na sociedade. No que diz respeito à atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo, os romenos
afirmaram que contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora no seu país.
3.5 GEM – Principais Indicadores das Condições para o
Empreendedorismo
As Condições-Quadro para o Empreendedorismo(CQEs) são uma das componentes mais importantes de
qualquer ecossistema de empreendedorismo e constituem “o oxigénio necessário de recursos,
incentivos, mercados e instituições de apoio para a criação e crescimento de novas empresas” (cf.
Bosma et al., 2008: p. 40). ONational Experts Survey- Inquérito Nacional a Peritos (INP) faz parte da
metodologia padrão GEM e avalia várias CQEs assim como outros tópicos relacionados com
empreendedorismo.
O inquéritoINP é utilizado para reunir os pontos de vista de peritos sobre uma variedade de itens, cada
um concebido para capturar uma dimensão diferente de umaCQE específica. O INP foi cuidadosamente
concebido e refinado para reunir juízos informados de informantes nacionais importantes, e em alguns
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casos regionais, no que diz respeito ao estatuto das CQEs na economia do seu próprio país/região. Os
peritos nacionais e regionais são selecionados com base na reputação e experiência (através de uma
abordagem de amostra por conveniência).As respostas aos itens seguem a escala de cinco pontos de
Likert, onde“1”significa que a declaração é completamente falsa de acordo com o perito e “5”significa
que a declaração é completamente verdadeira. Também é pedido aos peritos para expressarem os seus
pontos de vista sobre os sucessos e limitações institucionais mais importantes para promover o
empreendedorismo no seu país. Também proporcionam algumas recomendações importantes com o
mesmo objetivo.
A atividade empresarial é moldada por um conjunto distinto de fatores (Condições-Quadro para o
Empreendedorismo, listadas abaixo) com uma relação entre eles:a dinâmica do empreendedorismo e o
crescimento económico. O estado destas condições influencia diretamente a existência de
oportunidades de empreendedorismo eas preferências e capacidade empreendedora, o que por sua vez
determina a dinâmica de negócio.
1. Apoio financeiro. A disponibilidade de recursos financeiros para pequenas e médias empresas (PME)
(incluindo os prémios e subsídios).
2. Políticas Governamentais. Em que medida as políticas públicas apoiam o empreendedorismo. EstaCQE
tem dois componentes:
a. Empreendedorismo como uma questão económica relevante e
b. Impostos ou regulamentos são neutros em relação à dimensão ou encorajam novas empresas e
PME.
3. Programas Governamentais. A presença e qualidade dos programas de assistência direta às PME em
todos os níveis de governo (nacional, regional, municipal).
4. Educação e Formação para o Empreendedorismo. Em que medida a formação na criação ou gestão de
PME é incorporada no sistema de educação e formação a todos os níveis. EstaCQE tem dois
componentes:
a. Educação para o Empreendedorismo na escola básica (primária e secundária), e
b. Educação para o Empreendedorismo em níveis pós-secundário (ensino superior, como
profissional, universitária, escolas de administração, etc.).
5. Transferência de Tecnologia. Em que medida a investigação e desenvolvimento nacional conduzirão a
novas oportunidades comerciais e estão disponíveis para as PME.
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6. Infraestruturas comercial e profissional. A presença de direitos de propriedade, comerciais,
contabilidade e outros serviços legais e de avaliação e instituições que apoiam ou promovem as PME.
7. Abertura do mercado/Barreiras à entrada. Contém dois componentes:
a. Dinâmica de mercado: o nível de mudança nos mercados de ano para ano, e
b. Abertura do mercado: em que medida as novas empresas são livres para entrar nos mercados
existentes.
8. Infraestrutura física. Facilidade de acesso arecursos físicos - comunicação, serviços públicos,
transporte - a um preço que não discrimine as PME.
9. Normas sociais e culturais. Em que medida as normas sociais e culturais incentivam ou permitem
ações que conduzem a novos métodos de negócio ou atividade que possam, potencialmente, aumentar
a riqueza pessoal e o rendimento.
Tabela 14: Principais indicadores das condições-quadro para o empreendedorismo 2013
Economias
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Grécia 2.0 2.1 1.8 2.0 1.7 2.6 2.2 3.2 3.2 2.2 3.6 2.3 Itália 2.5 2.0 1.5 2.1 1.7 2.6 2.5 3.1 3.5 2.5 3.3 2.1 Portugal 2.9 2.6 1.8 2.9 2.2 2.9 2.7 3.4 2.4 2.5 4.4 2.6 Roménia 2.3 2.4 2.0 2.4 2.3 2.9 2.6 3.0 3.3 2.7 2.9 2.3 Eslovénia 2.2 1.9 2.1 2.5 2.1 2.8 2.4 2.8 3.1 2.4 3.9 2.2 Espanha 1.8 2.3 2.0 3.1 1.4 2.3 2.2 2.5 2.1 2.3 3.9 2.1 Turquia 2.7 2.9 2.7 2.7 2.3 2.9 2.5 3.1 3.2 2.7 3.8 3.2
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Tabela 15: Principais indicadores das condições-quadro para o empreendedorismo 2014
Economias
1 Fi
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Grécia 2.11 2.07 1.74 1.95 1.50 2.31 2.26 3.05 3.42 2.12 3.53 2.47 Itália 2.55 2.40 1.50 2.08 1.68 2.33 2.18 2.83 3.50 2.61 2.92 2.22 Portugal 2.73 2.57 2.01 3.00 2.04 3.04 2.76 3.34 2.40 2.75 4.43 2.55 Roménia 2.43 2.53 2.24 2.51 2.34 2.68 2.59 3.09 3.14 2.86 2.89 2.61 Eslovénia 2.33 2.13 1.92 2.43 1.77 2.34 2.29 2.71 3.04 2.56 3.56 2.06 Espanha 2.14 2.50 2.40 2.88 1.84 2.61 2.45 3.03 2.87 2.47 3.64 2.64 Turquia 2.41 2.69 1.99 2.32 2.04 2.88 2.59 2.85 3.56 2.35 3.66 3.07
Fonte: http://www.gemconsortium.org
Em relação à disponibilidade de Recursos financeiros para PME, Portugal registou a taxa mais elevada,
enquanto a Grécia registou a mais baixa. Em termos de Política de Governo, os inquiridos turcos
consideram que os organismos públicos encaram o empreendedorismo como uma questão económica
.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
relevante e os espanhóis afirmaram que os impostos e regulamentos encorajaram as novas PME; a taxa
mais baixa a este respeito foi registada em Itália (1.50). Em Portugal os inquiridos afirmam que existem
programas que apoiam diretamente as PME, mas na Grécia a situação é diferente nesta questão.
A situação é melhor para a Educação no Empreendedorismo em níveis pós-secundários (educação
superior como: profissional, universitária, escolas de administração), onde Portugal teve a pontuação
mais alta. Isto reflete o facto de o empreendedorismo estar mais presente neste nível do que num nível
de educação mais baixo, e por vezes o empreendedorismo é absorvido pela administração de negócios.
A transferência de tecnologia(investigação e desenvolvimento) é a mais elevada em Portugal, mas as
pontuações são praticamente as mesmas para todos os países. Isto significa que existe investigação e
que os países estão focados no desenvolvimento sustentável, um aspeto que apoia a criação de novas
empresas. Os serviços e instituições comerciais, de contabilidade e legais não são barreiras ao
desenvolvimento das PME, mas pelo contrário, apoiam as PME, uma vez que todos os países registaram
taxas elevadas, com Portugal em primeiro lugar.
O Mercado interno está a mudar de forma dinâmica para todos os países e a abertura é bastante
positiva, com as pontuações mais baixas por parte da Grécia e Turquia, e isso significa que o mercado
não está tão aberto a novas entradas nestes países, mesmo que a dinâmica seja bastante positiva. O
acesso à comunicação de Recursos físicos, serviços públicos, transporte, etc., é bom, com o nível de
satisfação mais elevado registado por Portugal. Por isso, existem mais oportunidades neste país para
criar empresas se o preço de acesso não for discriminatório.
As normas sociais e culturais são consideradas pelos turcos como umfator de motivação para novos
negócios, mas apesar disso, nos outros países observamos altos níveis de reconhecimento das normas
sociais e culturais, mas não tão altos quanto na Turquia.
Foi conduzida uma análise das correlações entre os indicadores para todos os países (exceto para a
Turquia uma vez que as não havia dados disponíveis para todos os indicadores) com base no coeficiente
de correlação de Pearson para 2013-2014. Foram registadas correlações positivas e negativas de
intensidade alta e média com uma significância estatística de 95%.
Algumas das correlações negativas de alta intensidade são as seguintes, o que significa que quando um
indicador aumenta, o outro diminui:
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
• Medo do fracasso e Programas Governamentais = - 0.635. Quando o Governo lança programas para
apoiar o empreendedorismo ou apoia empreendedores financeiramente, o medo do fracasso
diminui, pois os empreendedores sabem que têm apoio governamental.
• Mercado Interno - Dinâmica e Programas Governamentais = - 0,914. Quando o envolvimento do
Governo no empreendedorismo aumenta, a dinâmica do mercado interno diminui. Um explicação
para este facto poderá ser baseada no apoio do governo, o Mercado tem tendência a crescer
continuamente não a mudar dinamicamente, estando mais focado na especialização do que na
diversificação.
• Mercado Interno - Dinâmica e Infraestrutura Física = - 0,761. Quando a infraestrutura física
aumenta, os empreendedores têm acesso facilitado a todas as infraestruturas a bom preço, a
dinâmica do Mercado diminui, o que significa que existe estabilidade no desenvolvimento das
empresas e que o Mercado está a mudar lentamente, o que nem sempre é um aspeto negativo.
• Infraestrutura Física e Empreendedorismo como uma escolha de carreira desejável = - 0,663. A
correlação demonstra que quando o acesso à infraestrutura física diminui, o empreendedorismo é
uma boa escolha, porque implica inovação e encontrar novas soluções para as dificuldades.
• Elevado status para empreendedores de sucesso e Programas Governamentais = - 0,635. Esta
correlação expressa o facto de que a apreciação de empreendedores de sucesso não depende dos
programas governamentais, mas do seu trabalho e compromisso em alcançar resultados de alto
nível.
• Taxa de empreendedores estabelecidos e Mercado Interno – Abertura = - 0.623. Esta correlação
negativa salienta que quando existem vários negócios estabelecidos no Mercado, a sua abertura
diminui porque os novos empreendedores são menos livres de entrar num mercado ocupado.
Foram registadas correlações positivas de intensidade elevada, o que significa que há uma ligação entre
os indicadores, quando um aumenta, o outro faz o mesmo.
• Taxa de empreendedores novos e Taxa de atividade empreendedora em estágio inicial (TEA) =
nascente + novos = 0.970
• Taxa de empreendedores novos e TEA MASCULINA (%da população masculina adulta) = 0.985
• Taxa de empreendedores novos TEA FEMININA (%da população feminina adulta) = 0.831
• Taxa de empreendedores novos e Intenção Empreendedora = 0.825
A taxa de empreendedores novos está ligada à atividade empreendedora em estágio inicial, TEA
masculina e feminina, assim como às intenção empreendedora, uma vez que esta dimensão apresenta a
percentagem de indivíduos ente os 18-64 anos de idade que são atualmente proprietários-gestores de
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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
um novo negócio. A taxa de empreendedores novos está incluída na TEA e é por isso que existe uma
correlação positiva. O primeiro indicador mencionado também aumenta quando a TEA
masculina/feminina ou total aumenta.
• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novaseTEA MASCULINA (%da
população masculina adulta) = 0.967
• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novas e TEA FEMININA (%da
população feminina adulta) = 0.924
• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novos e Intenção
empreendedora = 0.813
A relação entre a TEA total e a TEA masculina e feminina é óbvia, à medida que o número de mulheres e
homens enquanto proprietários de um negócio aumenta, a taxa TEA aumenta também. A intenção
empreendedora está ligada quer à TEA quer à taxa de empreendedores novos, porque quando existe
intenção de criar um negócio, a probabilidade de estabelecer novas empresas é maior.
• Empreendedorismo orientado pela necessidade (% de TEA) e TEA MASCULINAorientada pela
necessidade (% deTEA MASCULINA) = 0.932
• Empreendedorismo orientado pela necessidade (% de TEA) e TEA FEMININA orientada pela
necessidade (%de TEA FEMININA) = 0.910
• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e TEA FEMININA (% da população feminina
adulta) = 0,800
Existe uma forte conexão entre a TEA masculina e a TEA feminina, este aspeto sublinha o facto de não
existirem diferenças em termos de género no que diz respeito ao empreendedorismo, se um indicador
aumentar, o outro aumenta também, especialmente quando os homens e mulheres estão orientados
para a necessidade.
• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e intenção empreendedora = 0,863
• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e Educação - Primária & Secundária = 0,763
• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta e atenção dos MEDIA em relação ao
empreendedorismo = 0.740
ATEA MASCULINAestá fortemente relacionada com a intençãoempreendedora e Educação a nível
básico, o que significa que quando a intenção ou a educação empreendedora se desenvolvem, mesmo
que na escola primária, o empreendedorismo em estágio inicial aumenta.
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
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• Perceção das oportunidades e intenção empreendedora = 0,796. Esta correlação positivademonstra
que existe uma ligação entre a perceção de oportunidades e a intenção para criar novos negócios.
• Intenção empreendedora e empreendedorismo como uma escolha de carreira desejável = 0,819.
Quando aintenção empreendedora aumenta, a perceção de empreendedorismo como uma escolha
de carreira desejável também aumenta.
• A atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo e Mercado Interno - Abertura = 0,865.
Quando o empreendedorismo tem a atenção dos MEDIA, o Mercado está aberto a novas entradas, e
o empreendedorismo é estimulado.
• Educação – Pós-Escolar e Transferência de I&D= 0.807. Geralmente a investigação é mais
desenvolvida nas universidades e escolas de administração, motivo pelo qual quando a educação
empresarial a este nível é desenvolvida, a investigação e transferência de desenvolvimento também
aumentam.
Referencias:
1. Bosma, N.S., Z. Acs, E. Autio, A. Coduras and J. Levie (2009). Global Entrepreneurship Monitor
2008 Executive Report. London Business School: London; Universidad del Desarrollo: Santiago,
and Babson College: Wellesley, MA.
2. Global Entrepreneurship Monitor – 2013 and 2014 reports
(http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,
http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106)
3. http://ec.europa.eu/eurostat/
4. http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.
5. Kwon, S-W. and P. Arenius (2010). “Nations of entrepreneurs: A social capital perspective.”
Journal of Business Venturing, 25(3), 315-330.
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PARTE IV: Interpretação dos Resultados O relatório inclui dados de sete países. Cada país tem características nacionais únicas, assim como
diferentes mentalidades e condições culturais, que têm de ser tidas em consideração. Outra fonte
importante de diversidade são as diferenças entre as amostras do inquérito. Embora a distribuição de
género e o nível de qualificações sejam moderadamente diferentes entre os países, podemos encontrar
diferenças substanciais na ocupação atual dos inquiridos. A amostra romena é maioritariamente
composta por estudantes; os inquiridos turcos estão na sua maioria a trabalhar no sector público eos
funcionários em empresas privadas prevalecem entre os inquiridos em Portugal, Grécia e Eslovénia.
Também devemos ter em mente a tradução dos questionários (não foram realizadas retro traduções).
Se considerarmos todas as diferenças acima mencionadas, temos de ter bastante cuidado ao interpretar
os resultados.
O principal objetivo do questionário foi identificar as necessidades de formação dos futuros
empreendedores. Por isso verificamos a intenção de estabelecer um novo negócio nos próximos três
anos e podemos apontar diferenças entre os diferentes países. Os espanhóis e italianos são os mais
entusiásticos no que diz respeito a estabelecer novos negócios num futuro próximo. É interessante que
ambos os países tenham a percentagem mais elevada de trabalhadores por conta própria. Podemos
assumir que os empreendedores ativos estarão a pensar em expandir o negócio ou a diversificar as
atividades existentes. Do outro lado do continuum está a Turquia, onde a probabilidade de estabelecer
um novo negócio é a mais baixa. Os resultados turcos podem ser explicados através das características
da amostra do inquérito: a Turquia tem a percentagem mais elevada de empregados no sector público,
que é geralmente menos empreendedor que o privado.
Uma parte importante do inquérito foi dedicada a características individuais e regionais que influenciam
atividades empresariais. Uma das conclusões positivas é que os inquiridos estão motivados para
trabalhar arduamente de modo a alcançar resultados e geralmente possuem um alto nível de
autoeficácia percebida. Uma boa ética de trabalho e uma forte necessidade para a realização são
características importantes de empreendedores de sucesso, especialmente no início da carreira
empreendedora onde a carga de trabalho é geralmente muito intensa. Algumas das pontuações mais
baixas estão associadas à aceitação de responsabilidade, tensão e imprevisibilidade. Isto significa que a
maioria dos inquiridos está implicitamente à procura de um emprego estável dentro da sua zona de
conforto. Esta crença parece a mais forte entre os países do sudoeste europeuno nosso inquérito
(Roménia, Turquia e Grécia). Um forte apoio por parte de mentores e coaches com experiência pode
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ajudar os novos empreendedores a lidarem com o stresse a incerteza (apoio de mentores e coachesé
também desejado pelos inquiridos no nosso inquérito).O apoio dos pares de novos empreendedores
pode também ajudar a equilibrar as emoções negativas originárias das atividades empresariais.
Os inquiridos foram geralmente bastante críticos em relação às características sociais e atitudes
empresariais das pessoas nas suas regiões. A julgar pelos resultados, os jovens na região ainda estão à
procura de um emprego estável e seguro. Esta motivação pode ser pelo menos parcialmente explicada
por condições económicas durasno sul da Europa, onde muitos jovens, quando acedem ao mercado de
trabalho, trabalham com contratos temporários. O nosso inquérito também citou dados estatísticos que
sustentam que mais de 50% dos jovens estão atualmente desempregados em Espanha e Grécia. Isto
também está em linha com os resultados do GEM onde a maioria das atividades empresariais nos países
mais atingidos pela recessão (como Grécia e Itália) têm origem na necessidade (a percentagem é
ligeiramente mais elevada (Grécia) ou ligeiramente menor (Espanha) que a percentagem para o
empreendedorismo por oportunidade). A sociedade também é bastante crítica em relação aos
empreendedores que não têm sucesso nas suas iniciativas. Esta crença é bastante destrutiva para
empreendedores potenciais uma vez que intensifica o seu medo pelo fracasso (que de acordo com o
relatório GEM é especialmente forte nos países mediterrâneos).As crenças fixas não podem ser
alteradas a curto prazo uma vez que as alterações em pressupostos culturais bastante enraizados têm
de ser alterados primeiro.
No entanto, talvez algumas modificações no Sistema educacional possam ser um bom ponto de partida.
O sistema educacional europeu, especialmente nas escolas primárias e secundárias não apoia o
pensamento e ação empreendedores. As escolas devem dedicar mais tempo a trabalhar o “falhanço”
como um momento de aprendizagem e reflexão que são fundamentais para os empreendedores.
Histórias de empreendedores de sucesso devem também ser apresentadas realisticamente. Atualmente
é colocado bastante enfoque nos sucessos de empreendedorismo e muito pouco nos casos de insucesso
que contribuíram para que alguns empreendedores se tornassem resilientes e ainda mais focados nos
objetivos. Mais esforço deve ser colocado na experimentação, criatividade e pensamento crítico nos
currículos escolares de modo a que os indivíduos estejam melhor preparados para desafios em situações
em tempo real.
Os futuros empreendedores estão geralmente fortemente orientados para o produto. Querem
desenvolver o melhor produto, mas esquecem-se de identificar outros fatores cruciais para o sucesso
empresarial: potencial de mercado, estrutura de custos, liquidez financeira... Por este motivo a nossa
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análise sobre as necessidades de formação não foi focada apenas no produto, mas também em muitas
outras competências empresariais.
O primeiro conjunto de necessidades de formação está alinhado com o desenvolvimento de produto. O
novo conhecimento mais procurado está relacionado com a avaliação do potencial de mercado e a
rápida transformação da ideia em produto/serviço. Os inquiridos também gostariam de saber mais
sobre como integrar as expetativas do utilizador em relação ao produto/serviço final. No conjunto de
necessidades de formação sobre a gestão do negócio, a produção eficaz em termos de custo é de longe
a necessidade de formação mais importante. É seguida pela motivação de pessoas para a realização de
um bom trabalho e ter acesso a recursos financeiros.
A maioria dos empreendedores potenciais quer aprender a equilibrar o produto que é desenvolvido
tendo em consideração as necessidades dos utilizadores/clientes e a eficiência de custos nos métodos
de produção. Estas competências podem ser adquiridas por pelo menos duas abordagens de
empreendedorismo-desenvolvimento holísticas: metodologia lean start-upedesign thinking.
A metodologia Lean-start-uprefere-se ao processo de desenvolvimento de produto de forma rápida e
menos arriscada. Os produtos devem ser proporcionados numa forma não finalizada aos primeiros
clientes para avaliar se satisfazem as suas necessidades de forma adequada. O feedback do cliente é
integrado na melhoria dos produtos existentes (os autores da lean-startupchamam este processo de
“aprendizagem validada”). Desta forma os riscos de negócio podem ser reduzidos, os produtos não
promissores eliminados numa fase precoce e os produtos substancialmente melhorados em áreas que
acrescentam valor para os clientes.
A metodologia Design thinkingpartilha algumas características com a lean start-up (como o forte
enfoque no cliente). Está focada no processo de desenvolver um novo produto/serviço e consiste em
quatro fases cruciais. Definir o problema é a fase mais importante uma vez que envolveobservação
cuidada dos utilizadores e faz as perguntas corretas sobre o valor do produto. Depois, procuram-se as
soluções possíveis, geralmente numa equipa diversa. As ideias mais promissoras são selecionadas entre
várias opções e desenvolvidas em protótipos grosseiros, que são testados e integrados no produto final.
Tendo em consideração as necessidades de formação principais apontadas pelos inquiridos, o curso de
formação a ser desenvolvido no âmbito do projeto Start-up deve incorporar conceitos e métodos de
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
uma ou de ambas as abordagens acima mencionadas. Além disso, um curso curto em competências
transversais - soft skills (como gestão de pessoas) deve ser proporcionado. Cada participante também
deve aprender a avaliar recursos financeiros específicos de cada país. A falta de financiamento é citada
como uma das razões mais comuns que previne empreendedores potenciais de estabelecerem novos
negócios.
Mas o curso de formação não pode ser lecionado de forma uniformizada por todos os países parceiros,
nem todos os conteúdos de formação são relevantes para cada país. Deve ser concedido bastante
espaço para a customização de conteúdos de formação para adequar as necessidades de formação e as
características específicas de cada país. Pelo menos um módulo de formação deve ser reservado para
temas específicos de cada país que respondam a necessidades de formação específicas. Estes tópicos
devem ser desenvolvidos por cada parceiro e apresentados da forma mais útil para os utilizadores finais.
No fim de contas, satisfazer as necessidades dos clientes tão claramente quanto possível é uma das
características básicas do empreendedorismo.
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
PARTEV: Anexo
Questionário de Competências StartUP Este é um questionário curto e simples sobre as competências mais importantes para a criação de novos negócios. O inquérito faz parte do projeto Europeu “Spread The ART of going UP – STARTUP” que será implementado no seu país (mais informação em: www.startuperasmusplus.com). Convidamo-lo amavelmente a participar no estudo, o que não levará mais de 7 minutos. Os resultados destes 7 minutos ajudar-nos-ão bastante nas fases seguintes do projeto. Os resultados são confidenciais e caso seja necessário realizar uma pausa, pode continuar a preencher o questionário em qualquer altura. Abaixo encontrará 12 afirmações que se adequam a si em maior ou menor grau.Por favor indique se concorda com as mesmas utilizando a escala “Concordo Totalmente – Discordo Totalmente”
Discordo totalme
nte
Discordo Não concordo nem
discordo
Concordo
Concordo
totalmente
É difícil para mim recuperar após uma deceção ou fracasso 1 2 3 4 5
Eu não gosto de tomar decisões arriscadas 1 2 3 4 5
Estou sempre interessado em ouvir o que terceiros pensam acerca do meu trabalho
1 2 3 4 5
Eu prefiro trabalhar sozinho do que trabalhar em equipa 1 2 3 4 5
Vejo-me como um empreendedor num futuro próximo 1 2 3 4 5
Tento evitar o stress e adrenalina na minha vida quotidiana 1 2 3 4 5
Estou disposto a trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade
1 2 3 4 5
Se me comparar com outros, descubro mais oportunidades de negócio
1 2 3 4 5
Se for pressionado consigo trabalhar de uma forma mais eficiente 1 2 3 4 5
Considero desagradável conversar com estranhos 1 2 3 4 5
Quando começo algum projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados
1 2 3 4 5
Não consigo trabalhar convenientemente em ambientes de incerteza e risco
1 2 3 4 5
As 12 afirmações seguintes têm como objetivo caracterizar a empregabilidade e espirito empreendedor a nível local e regionais. Por favor indique até que ponto estão em linha com a situação atual da sua região, utilizando a escala “Concordo Totalmente – Discordo Totalmente”
Discordo plename
nte
Discordo Não concordo
nem discordo
Concordo Concordo plename
nte
A maioria dos jovens na minha região está à procura de um emprego estável
1 2 3 4 5
Há uma comunidade ativa de jovens empreendedores na minha região
1 2 3 4 5
A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial
1 2 3 4 5
Os jovens empresários locais têm uma elevada reputação na região 1 2 3 4 5
Há muitas iniciativas regionais de apoio ao empreendedorismo 1 2 3 4 5
Considero que os habitantes da região não são dinâmicos ou proactivos
1 2 3 4 5
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
As start-ups locais normalmente recebem uma forte cobertura dos MEDIA locais
1 2 3 4 5
Os alunos mais promissores da minha região não querem trabalhar em start-ups / não querem criar uma start-up
1 2 3 4 5
A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal
1 2 3 4 5
Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido
1 2 3 4 5
Consigo enumerar vários empreendedores da minha região 1 2 3 4 5
O nosso sistema educativo apoia o pensamento empreendedor dos seus alunos
1 2 3 4 5
Vamos assumir que se encontra, neste momento, a criar um negócio que estará operacional nos próximos meses. Provavelmente é necessário bastante conhecimento para o fazer com sucesso. Gostaríamos de saber que tipo de conhecimento é o mais importante para si. Da sua experiência, por favor selecione as 5 competências que são mais importantes entre as 10 seguintes. Atribua a classificação mais elevada (1) ao conhecimento que considera ser o mais importante para o seu future negócio. Depois atribua a classificação 2 ao segundo conhecimento mais importante. Continue com as classificações 3 (3ºconhecimento mais importante), 4 (4º conhecimento mais importante) e 5 (5º conhecimento mais importante). Escolha os cinco itens mais importantese
atribua as classificações 1, 2, 3, 4 e 5.
Capacidade de transformação das ideias em produto e/ou serviço Capacidade de integração das expetativas do cliente no produto e/ou serviço
Identificar os concorrentes e analisar os seus produtos e/ou serviços Avaliar de custo-benefício. Avaliação do potencial da ideia de negócio. Implementar de um serviço de apoio ao cliente de excelência Desenvolver de marca do produto ou serviço Implementar de estratégias de marketing e de venda de elevada qualidade
Promover efetivamente a empresa ou serviço com o mínimo de recursos
Recorrer às redes sociais para a promoção de negócios Assegurar a proteção legal e jurídica eficaz da marca Tendo em consideração a sua experiência, por favor classifique os 5 aspetos mais importantes de entre os 10 seguintes. Utilize a mesma abordagem que anteriormente. Atribua a classificação mais elevada (1) ao conhecimento que considera como o mais importante para o seu futuro negócio. Depois atribua a classificação 2ao conhecimento mais importante. Continue com as classificações 3 (3º conhecimento mais importante), 4 (4º conhecimento mais importante) e 5 (5º conhecimento mais importante).
Escolha os cinco itens mais importantes e atribua as classificações 1, 2, 3, 4 e 5.
Relação qualidade-preço de um produto ou serviço Usar as mais recentes soluções de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) para PME (Pequenas e Médias Empresas)
Definir e implementar indicadores de desempenho realistas
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Saber interpretar relatórios financeiros e técnicos Recorrer a diferentes mecanismos de apoio para jovens empresários Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente Conseguir bons resultados na negociação com os parceiros de negócios
Saber calcular custos totais do produto e/ou serviço Ser capaz de estabelecer redes locais de empreendedores e start-ups Ser capaz de aceder a recursos financeiros para potenciar o crescimento do negócio
As três questões seguintes são de grande importância para este estudo. Gostaríamos que respondesse as estas questões de forma a obtermos mais informação.
Alguma vez pensou em criar e/ou estabelecer o seu próprio negócio? Caso tenha pensado e não tenha criado/estabelecido, o que o impediu de fazer?
Que tipo de apoio adicional (exceto financiamento) gostaria de receber antes de iniciar um novo negócio?
Em que seminários/formações/apresentações de melhores práticas para apoio ao empreendedorismo participou nos últimos três anos?
Para finalizar o questionário, solicitamos que preencha as seguintes questões.
Idade Sexo
o Masculino o Feminino
Nível de qualificações (completas) o Ensino básico o Ensino secundário o Ensino pós-secundário o Universidade
Situação face ao emprego: o Estudante o Empregado por conta própria o Empregado por conta de outrem (setor privado) o Empregado por conta de outrem (setor público) o Desempregado
Estado Civil o Solteiro o Casado o União de facto o Outro
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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por
qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."
Cidade/País em que vive: Qual a probabilidade de começar o seu próprio negócio num horizonte temporal de 3 anos?
o Altamente improvável o Improvável o Sem opinião o Provável
o Altamente provável
Muito obrigada pelas suas respostas. O projeto continuará a selecionar participantes para o desenvolvimento de ideias de negócio. Se desejar receber mais informação sobre o projeto ou elaborar a sua ideia com formadores e mentores experientes, por favor escreva o seu e-mail no campo abaixo. Um dos nossos colegas contactá-lo-á brevemente. Para mais informações sobre a iniciativa STARTUP, por favor contate [email protected].