Proposta de recuperação de crédito tributário de ISS bancário
S C M - S i s t e m a s C o n s u l t o r i a e
M é t o d o L t d a . E n g . S e b a s t i ã o C a r l o s
M a r t i n s E - M a i l : s c m . s i s t e m a s @ g m a i l
. c o m F o n e : ( 3 1 ) 9 9 6 4 5 - 0 8 0 1
M i c r o s o f t
Capitais e Municípios com mais de 50.000 habitantes
Neste documento apresentamos nosso estudo buscando demonstrar a possível existência de ISS devidos e não pagos pelas Instituições Financeiras relativos aos 5 (cinco) anos anteriores protegidos pela prescrição, e oferecer nossa proposta de recuperá-lo no exato momento em que os escassos recursos financeiros disponíveis pelas prefeituras inviabilizam seus gestores em atenderem seus compromissos para com a sociedade, principalmente os de Saúde, Educação e Segurança Pública.
1
Sobre o autor
Eng. Eletricista, pós-graduado em Gerenciamento de Projeto pelo IETEC
(Instituto de Educação Continuada – BH, MG), profissional com mais de 30
anos de mercado, com amplos conhecimentos técnicos, administrativo,
projetos e acompanhamento de obras, financeiro, contábil e tributário,
adquirido nas atividades abaixo relacionadas e consolidado pelo
desenvolvimento pessoal de Sistema Gerencial Administrativo, Financeiro e
Tributário, já implantado e em perfeito funcionamento em grandes empresas.
Ex. prof. da UFMG (Universidade Federal do Minas Gerais) e PUC (
Pontifícia Universidade Católica do Minas Gerais) com vários artigos
técnicos publicados. Conhecimento básico em Direito Tributário,
Constitucional, Administrativo, Participação Público Privada e contabilidade
básica / avançada.
Autor dos Livros
a) ISS das Instituições Financeiras (250 páginas),
b) ISS nas operações com cartões de crédito e débito (tese).
Aprovado no MPU (classificação 118), Tribunal de Justiça (Classificação
135) e ALMG (Assembleia Legislativa do Paraná).
Pós-graduação com ênfase em Análise de Investimentos
Análise de Balanço para fins de financiamento junto ao BNDES
1) INFORMÁTICA
Excel, Word, Analista e desenvolvedor de Sistemas (sendo autor de um
Sistema ERP e CRM ) e Planilha (Excel) para avaliação e análise de decisão
em projetos de tubulações nas áreas de saneamento (adutoras e esgoto) e
valor de jazidas de minério de ferro.
2) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Atual-Consultor em Empresas de Saneamento, análise de investimentos
industrial e imobiliário, impostos ISSQN tributário municipal.
Mineração de ferrosos e não ferrosos (cobre e alumínio), Siderurgia e
metalurgia de cobre e alumínio.
http://www.direitobrasil.adv.br/index_arquivos/Page1474.htm
2
Projeto de recuperação do ISS das Instituições Financeira
nos 5 (cinco) últimos anos não prescritos
Senhores Deputados Federais e Senadores
O Brasil está mudando. Enquanto a economia brasileira encolhe,
como demonstrado pela retração de PIB, as Instituições
Financeiras, em situações opostas, estão em franca expansão.
Prevê a Constituição Federal que os impostos devam ter seus
valores vinculados à Capacidade Contributiva dos Contribuintes,
situação que não ocorre em nossa sociedade, onde as Instituições
Financeiras, maiores detentores desta capacidade, permanecem
aparte dos mandamentos legais.
Politicamente, as razões destes fatos estão nas benesses
concedidas ao Sistema Financeiro pelo Congresso Nacional em
troca do apoio financeiro às campanhas eleitorais pelos futuros atos
políticos que beneficiarão o Sistema Financeiro.
Tecnicamente, a falta de uma adequada normalização das
prestações de contas dos serviços que as Instituições prestam aos
seus usuários com identificação dos municípios de sua ocorrência
dá suportes a registros contábeis que não expressam sua totalidade
em conformidade com a LC 116/2003, agora alterada pela LC
157/2016.
Estes fatos contábeis estão documentados no arquivo ESTBAN do
Banco Central, nas Contas dos VERBETES 710, 711 e 712 que
registram as Contas de Resultados consideradas base de cálculo
do ISS das Instituições Financeiras.
3
Assim tais registros se tornam imprestáveis à aferição do ISS das
Instituições Financeiras, razão que deu motivo ao aparecimento de
muitos softwares propondo sua melhor declaração e apuração, no
entanto, a flexibilidade de que tem estas instituições em alocar os
serviços que prestam aos seus usuários em contas não tributáveis
dá condições à sustentação de não pagamento de serviços
prestados, com prováveis incidências de ISS, que são de difíceis
detecções e de controvertida imputações fiscais, fatos que
fundamentam o pagamento de ISS aquém dos valores amparados
pela LC 116/2003.
Como sugestão a amenizar as circunstancias acima mencionadas,
sugerimos que no arquivo ESTBAN se introduzam todas as Contas
do código COSIF de Resultado e Outras sobre cujas análises se
possam evidenciar atividades de prestações de serviços.
Com base nos fatos acima mencionados, desenvolvemos um
algoritmo de analises que nos permitiu ter uma estimativa dos
valores de serviços prestados pelas Instituições Financeiras, que
reportamos neste documento como susceptíveis ao ISS, e, como
tais devam ser apurados pelos órgãos de Fiscalização e Controle,
seguidos de uma adequada melhoria nas legislações pertinentes.
Senhores Parlamentares, os senhores não conseguirão se
reeleger se medidas concretas e eficazes não forem tomadas
objetivando levar recursos financeiros aos munícipios, células
da Federação, que os alçam as suas privilegiadas posições
perante a realidade da sociedade brasileira.
O quadro abaixo ilustra o que se pode obter de incremento de
receita para os municípios e capitais sem criar novos impostos e
majorem as suas alíquotas, taxas e tarifas.
4
1) Introdução
Demonstramos em documentos específicos da Recuperação de
ISS das Instituições Financeiras sediadas nas capitais e nos
municípios com mais de 50.000 habitantes a possível existência de
ISS devidos e não pagos pelas Instituições Financeiras relativos
aos últimos 5 (cinco) anos anteriores protegidos pela prescrição, e,
como tal, omitir-se na busca de tais recursos se constitui Renuncia
Fiscal o que é proibido pela LRF (lei 101/2000 - Lei da
Responsabilidade Fiscal), a menos que a substitua por outra fonte
de receita.
Acreditamos que a Estrutura Fiscal das Prefeituras das Capitais
tenham todas as condições de agir no sentido da busca destas
receitas.
Entretanto, pode tais atividades retirar-lhes o foco de suas tarefas
diárias de gestão dos outros tributos municipais, razão que pode
viabilizar a abertura de uma licitação para contratação de empresa
com finalidade específica para esta análise, identificação e posterior
recuperação do ISS devido pelas Instituições Financeiras,
circunstância que o pressente estudo visa demonstrar que a
contratação desses serviços deva ser feita por licitação, na
modalidade Técnica e Preço, conforme lei 8.666/93, por conferir
maiores vantagens para a Administração Pública, pois, também
libera toda a estrutura fiscal da prefeitura para suas atividades
diárias, que não são poucas.
Tem-se que Renúncia de Receitas de Impostos caracteriza-se
pela omissão em fatos presentes e pretéritos sobre os quais
incidam a obrigação tributária, portanto, é responsabilidade do
gestor público, também, a busca de recursos pretéritos, devidos e
não pagos, dos quais venha tomar conhecimento, devendo
promover uma ação planejada e respectiva prevenção de riscos
para uma adequada administração e gestão de impostos devidos.
5
Pelo acima exposto, fica evidente que a contração dos serviços
de recuperação do ISS das Instituições Financeiras no período dos
últimos 5 (cinco) anos não prescritos, na modalidade Ad Exitum, é a
opção que confere maiores vantagens às Prefeituras pois libera a
Secretaria da Fazenda para suas atividades de gestão da
arrecadação dos outros impostos municipais.
Conforme será demonstrado, no contexto deste documento, estima-
se a possibilidade de trazer as Prefeituras das Capitais uma receita,
global, pela recuperação destes serviços quando contratados por:
2) Municípios com mais de 50.000 habitantes
a) Pagamento por Ad Exitum
R$ 1.942.191.277,36 (32.369.854,62 R$/mês * 60 meses), ao custo
global estimado de R$ 388.438.255,47 (6.473.970,92 R$/mês x 60
meses, em Ad Exitum, + 323.698,55 R$/mêsx60 meses, por
Produtividade Fiscal) a serem pagos, na modalidade Ad Exitum,
pela contratação, via licitação, de empresa advocatícia de notória
competência e especialização com a utilização de software próprio,
desenvolvido conforme padrão ABRASF para a leitura dos registros
das declarações das Instituições Financeiras sediadas nas Capitais,
situação que assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) do
6
investimento da ordem de 145,79 %, correspondendo a um VPL
(Valor Presente Líquido) da ordem R$ 605.557.553,15.
Ressalte-se que todas as despesas necessárias à concretização
destes serviços correrão por conta da empresa contratada para esta
finalidade.
b) Pagamento por Licença de USO de Sistema de DESIF
R$ 1.942.191.277,36 (32.369.854,62 R$/mês*60 meses), ao custo
global estimado de R$ 228.990.000,00 (3.816.500,00 R$/mês*60
meses) pagos pela licença mensal de USO do sistema de DESIF,
adicionado com a remuneração dos fiscais por Produtividade Fiscal
(647.397,09 R$/mês x 60 meses), situação que assegurará uma
TIR (Taxa Interna de Retorno) de investimento da ordem de 124,00
%, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da ordem
R$ 567.031.780,63.
3) Capitais
a) Pagamento por Ad Exitum
7
R$ 990.661.183,97 (32.369.854,62 R$/mês*60 meses), ao custo
global estimado de R$ 221.370.000,00 (3.689.500,00 R$/mês x 60
meses), em Ad Exitum, + 323.698,55 R$/mês*60 meses, por
Produtividade Fiscal) a serem pagos, na modalidade Ad Exitum,
pela contratação, via licitação, de empresa advocatícia de notória
competência e especialização com a utilização de software próprio,
desenvolvido conforme padrão ABRASF para a leitura dos registros
das declarações das Instituições Financeiras sediadas nas Capitais,
situação que assegurará uma TIR (Taxa Interna de Retorno) do
investimento da ordem de 50,58 %, correspondendo a um VPL
(Valor Presente Líquido) da ordem R$ 243.998.816,55.
. Ressalte-se que todas as despesas necessárias à concretização
destes serviços correrão por conta da empresa contratada para esta
finalidade.
b) Pagamento por Licença de USO de Sistema de DESIF
R$ 990.661.183,97 (32.369.854,62 R$/mês*60 meses), ao custo
global estimado de R$ 221.370.000,00, pago pela licença mensal
de USO do sistema de DESIF (3.689.500,00 R$/mês x 60 meses),
adicionado com a remuneração dos fiscais por Produtividade Fiscal
(647.397,09 R$/mês x 60 meses), situação que assegurará uma
8
TIR (Taxa Interna de Retorno) de investimento da ordem de 56,58
%, correspondendo a um VPL (Valor Presente Líquido) da ordem
R$ 243.998.816,55.
4) Conclusão
a) Independentemente de ser o projeto de recuperação de ISS das
Instituições Financeiras, no período de sua não prescrição,
conduzidos pela utilização de um sistema de DESIF colocado
nas prefeituras por licença de USO através de processo
licitatório, ou, contratação de serviços terceirizado, também
licitado, com este objetivo e com pagamento Ad Exitum,
recomendamos que se proceda uma Remuneração por
Produtividade Fiscal como meio de se obter o engajamento dos
corpo fiscal neste processo.
b) Pelo exposto neste trabalho, embora estimativo, por sua
relevância se faz necessária a busca de incremento de ISS das
Instituições Financeiras cobertos pelo período da prescrição, e
sua não realização poderá levar os Gestores Municipais a
responder por atos de improbidade administrativa em
conformidade com a LRF (Lei 101/2000 – Lei da
Responsabilidade Fiscal).
Sem se falar em Reforma Tributária, fato que se tornou uma
plataforma de ações políticas que mantem os políticos no
poder, proponho-me a demonstrar-lhes como efetivar o
incremento de receitas tributarias, sem aumentar a já
insuportável carga tributária que pesa sobre o Cidadão
Brasileiro, simplesmente fazendo com que as Instituições
Financeiras paguem seus impostos em conformidade com a
LEI 116/2003, reformada pelo LC 157/2016, na medida de suas
Capacidades Contributivas.
Não obstante, por estar fora do escopo deste trabalho proceder-se
uma análise sobre a Reforma Tributária, não posso deixar de
alertar para a proposição de conferir-se, também, o ISS sobre as
operações de financiamento e empréstimo, e outras similares, por
9
terem fatos geradores diferentes do IOF, o ISS pelos serviços, e, o
IOF pela liberação/disponibilização de recursos financeiros.
Visivelmente temos que nestas operações se cobram valores
financeiros de seus usuários pelas atividades acessórias que
acompanham a liberação/disponibilização destes recursos,
circunstancia em prefeita sintonia com os conceitos doutrinários de
serviços e que não se configuram na lista de serviços da LC
116/2003 e LC 157/2016, eliminando, desta forma, a não incidência
do ISS sobre tais operações, fato que agregaria receitas aos
municípios.
Favor acessarem os links
http://www.consultoriaiss.com/2016/03/31/riqueza-dos-bancos/
http://www.consultoriaiss.com
Eng. Sebastião Carlos Martins
Fone : (31) 99645-0801
E.Mail: [email protected]
Site : http://www.consultoriaiss.com
10
ANEXO A – Prováveis incrementos de ISS
1) Capitais + Municípios com mais de 50.000 hab.
2) Capitais
12
4) Todos os municípios – valores globais por Estados
a) Municípios do AL com mais de 50.000 habitantes
b) Municípios do AM com mais de 50.000 habitantes
c) Municípios do BA com mais de 50.000 habitantes
d) Municípios do CE com mais de 50.000 habitantes
e) Municípios do ES com mais de 50.000 habitantes
f) Municípios do GO com mais de 50.000 habitantes
13
g) Municípios do MA com mais de 50.000 habitantes
h) Municípios do MG com mais de 50.000 habitantes
i) Municípios do MS com mais de 50.000 habitantes
j) Municípios do MT com mais de 50.000 habitantes
k) Municípios do PA com mais de 50.000 habitantes
l) Municípios do CE com mais de 50.000 habitantes
14
m) Municípios do PE com mais de 50.000 habitantes
n) Municípios do PI com mais de 50.000 habitantes
o) Municípios do PR com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do RJ com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do RN com mais de 50.000 habitantes
15
a) Municípios do RS com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do SC com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do SE com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do SP com mais de 50.000 habitantes
a) Municípios do TO com mais de 50.000 habitantes
16
Anexo B - Motivos da Redução da Arrecadação de Impostos
Enquanto o mundo busca o crescimento econômico com
meio evolutivo da sociedade e incremento de receitas tributárias,
nossos Governantes tentam o aumento de receitas através do
aumento das alíquotas dos tributos e/ou criação de novos tributos
desconhecendo os fundamentos da Teoria Econômica contido na
Curva de Lafer.
Buscam, na verdade, obter receitas para custear a pesada
máquina administrativa em todas as Esferas de Governo, e,
assim, garantir o sistema de corrupção que assola nosso País.
Também não buscam o aprimoramento das leis que melhor
tributem e fiscalizem as Instituições Financeiras, pois é delas
nossos governantes obtêm os recursos financeiros a sustentar
suas reeleições.
De mesma forma, as Associações dos Municípios não
orientam seus afiliados de como se obter recursos do ISS das
Instituições Financeiras, pois delas recebem recursos para suas
necessidades financeiras para manter as pomposas
remunerações de seus dirigentes que sempre retornam ao poder.
O governo de Donald Trump lançou nesta quarta-feira uma ambiciosa
reforma fiscal com um grande corte de impostos a empresas e pessoas
físicas e que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, considerou como
a maior da história dos Estados Unidos.
O plano se propõe revisar todo o sistema fiscal do país, mas o grande
destaque é a redução de 35% para 15% os impostos para as empresas,
um corte de 20 pontos percentuais que pode ter efeitos diretos no déficit
federal.
Ema entrevista coletiva na Casa Branca, Mnuchin garantiu que o plano
não terá efeitos negativos e que, pelo contrário, impulsionará a criação
de novos empregos, gerando uma maior arrecadação fiscal.
17
“Isso será pago com crescimento, e com menos redução de índole
diversa e com o fechamento de fissuras nas normas”, disse Mnuchin na
Casa Branca. O novo sistema reduzirá de 7 para somente 3 as faixas de
tributação para as pessoas.
http://www.istoedinheiro.com.br/trump-lanca-o-maior-corte-de-
impostos-da-historia-dos-eua/
Favor acessarem o link
http://www.consultoriaiss.com/2016/03/31/riqueza-dos-bancos/
Atenciosamente
Eng. Sebastião Carlos Martins
Fone : (31) 99645-0801
E.Mail: [email protected]
Site : http://www.consultoriaiss.com