1
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP
Rua Guaporé n.º 2425 Fones: (44) 3423-6311 / 3423-9101 C.E.P. - 87.705-120 – Paranavaí - Paraná
www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br / pvaparanavaí@seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
CURSO TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
2016
2
COLÉGIO ESTADUAL DO PARARANAVAÍ
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL PROFISSIONAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO INTEGRADO
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
PARANAVAÍ / 2016
3
APRESENTAÇÃO
O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo.
Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em
formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz
sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de
uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Formar para o mundo de trabalho requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao
futuro trabalhador apropriar-se de etapas do processo de forma conceitual e
operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica, que secundariza
o conhecimento, necessário para compreender o processo de produção em sua
totalidade.
O Curso Técnico em Administração Integrado atende as necessidades da
região, onde os alunos após a conclusão do curso estão aptos a prestar serviços na
área, onde temos grande procura de profissionais competentes e habilitados.
O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo organizar a instituição
escolar, buscar a formação dos educandos dentro de posicionamento político
pedagógico.
4
SUMÁRIO
Perfil Profissional de Conclusão de Curso 06
Organização Curricular
Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração Integrado – Gradativa 07
Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração Integrado – Seriada 08
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração de Produção e
Materiais 09
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração Financeira e
Orçamentária 15
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte 23
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia 36
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Comportamento
Organizacional 52
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Contabilidade 59
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física 64
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Elaboração e Análise
de Projetos 76
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia 81
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física 97
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia 109
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Gestão de Pessoas 127
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História 131
5
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Informática 139
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Introdução a Economia 146
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de LEM: Inglês 153
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa e
Li teratura 179
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Marketing 213
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática 220
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Noções Direito e Legislação Social
do Trabalho 236
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Organização Sistemas
e Métodos 242
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química 246
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia 256
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Teoria Geral da Administração 279
6
I. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio
administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos
administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais
de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às
operações organizacionais.
7
II. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8
Matriz Curricular
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP
Município: Paranavaí
Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano: 2010
Turno: Manhã/Noite Carga Horária: 4000 horas/aula –
3333 horas Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINAS SÉRIES hora/aula
hora 1ª 2ª 3ª 4ª
1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
3 120 100
2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
2 80 67
3 ARTE 2 80 67
4 BIOLOGIA 3 2 200 167 5 COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL 2 80 67
6 CONTABILIDADE 2 80 67
7 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE
PROJETOS 2 80 67
9 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267
10 FÍSICA 2 2 160 133 11 GEOGRAFIA 2 2 160 133
12 GESTÃO DE PESSOAS 3 120 100
13 HISTÓRIA 2 2 160 133
14 INFORMÁTICA 2 2 160 133
15 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3 120 100 16 LEM: INGLÊS 2 2 160 133
17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
2 2 3 2 360 300
18 MARKETING 2 80 67 19 MATEMÁTICA 2 2 3 2 360 300
20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
3 120 100
21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
2 80 67
22 QUÍMICA 2 2 160 133
23 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267
24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
3 120 100
TOTAL 25 26 25 25 4000 3333
Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/10
SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno.
9
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração de Produção e
Materiais
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
“A Administração da Produção, e Operações é o estudo de técnicas e
conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas
industriais) e operações (empresas de serviços)”. (Daniel Moreira)
A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à
transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade, acompanha o
homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio
mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção.
Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados
exclusivamente por quem os produzia.
Descreve os fundamentos de administração da cadeia de suprimentos,
sistemas de planejamento e controle de produção, compras e distribuição física.
Destacam-se os Produtos e Processos e abordam os fundamentos do planejamento
e controla da produção, que examina alguns fatores e conceitos básicos para o
projeto de produtos de fácil fabricação, e Administração da Qualidade Total que se
tornou o principal conceito em Administração de Produção e Materiais. Disciplina
elaborada para auxiliar o aprendizado de estudantes desse tema colaborando para
sua formação profissional
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
10
OBJETIVO GERAL
Definir o conceito de gestão de produção e de estoques analisando sua
evolução e seu histórico no Brasil, a fim de que o aluno desenvolva conhecimento e
saiba as tendências atuais e compreender a importância do papel da administração
de produção e material para a sobrevivência e desenvolvimento de uma
organização.
4ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOSESPECIFICOS
1. Produção e
materiais
1.1 Funções e objetivos de
Produção e materiais;
1.2 Políticas de produção
e materiais;
1.3 Fatores do
microambiente e macro
ambiente;
1.4 Sistemas gerenciais de
controle de produção e
materiais;
1.5 Introdução à logística.
1º TRMESTRE
1.1.1 Conceito da
Administração de
1.1.2 Produção e matérias;
1.1.3 O papel da função
produção;
1.1.4 Objetivos da produção;
1.1.5 Setores de Produção.
1.2.1. Estrutura
organizacional;
1.2.2. Planejamento e
controle de Produção;
1.3.1. Componentes dos
Produtos/Serviços.
1.4.1. Sistema de produção;
1.4.2. Layout/arranjo físico;
1.4.3. Estoques;
1.4.4. Controle de qualidade.
1.5.1. Definição de Logística;
1.5.2 Evolução do conceito
11
de logística;
1.5.3 Conceituação da
Logística Reversa e a sua
importância nos dias atuais;
1.5.4Conceito de Canal de
distribuição.
2.Administração de
materiais
2.1 Classificação de
materiais;
2.2 Codificação de
materiais;
2.3 Gerenciamento de
estoques;
2.4 Noções fundamentais
de compras: cadastro
de fornecedores,
2º TRIMESTRE
2.1.1 Conceituação;
2.1.2 Atributos para
classificação de materiais;
2.1.3 Tipos de classificação.
2.2.1 Importância da
codificação;
2.2.2 Tipos de codificação
existentes;
2.2.3 Método para estruturar
um plano de codificação.
2.3.1 A importância do
gerenciamento de estoques;
2.3.2 Razões fundamentais
para a existência de
estoques;
2.3.3 Formação dos
estoques;
2.3.4 Sistemas auxiliares no
gerenciamento de estoques;
2.3.5 Problemas da
obsolescência;
2.3.6 A problemática da
gestão dos estoques.
2.4.1 Atribuições e funções
básicas;
2.4.2Estrutura organizacional;
12
compras locais e por
importação, follow-up,
prazo;
2.5 Conceito de
fornecedores e
concorrentes;
2.6 Noções básicas de
almoxarifado: controle,
recebimento,
armazenagem e
distribuição;
2.7 Movimentação de
materiais:
equipamentos,
operações e
2.4.3 Atribuições do setor de
compras;
2.4.4 Modalidades de
compras;
2.4.5 Operações do sistema
de compras;
2.4.6 Necessidade do
regulamento de compras.
2.5.1Importância do cadastro
de fornecedores;
2.5.2 Qualificação de
fornecedores;
2.5.3 Avaliação de
fornecedores;
2.5.4 Cadastro de
fornecedores com banco de
dados;
2.5.5 Processo de
negociação;
2.5.6 Estratégias e táticas de
negociação.
2.6.1 Histórico dos
almoxarifados;
2.6.2 Atribuições e funções
básicas;
2.6.3 A estrutura
organizacional;
2.6.4 Atribuições do
Almoxarifado.
2.7.1 Sistema de transportes;
2.7.2 Seleção de
equipamentos;
2.7.3 Sistema de manuseio;
13
segurança;
2.8 Layout de processo
produtivo;
2.9 Embalagens;
2.7.4 Operação e segurança.
2.8.1 Arranjo Físico;
2.8.2 O Layout na
armazenagem;
2.9.1 Embalagens e
acondicionamento;
2.9.2 Materiais e tipos de
embalagens;
2.9.3 Aspectos econômicos
da embalagem;
2.9.4 problemas com
embalagens.
2.Administração de
materiais
3. Administração da
produção
2.10 Inventário geral e
rotativo.
3.1 Fluxo e processos de
produtos: layout;
3.2 Planejamento e
controle da produção;
3.3 Programação da
3º TRIMESTRE
2.10.1 Características de
inventário;
2.10.2 Origens das
divergências de qualidades
entre estoques registrado e
físico;
2.10.3 Épocas indicadas para
inventariar;
2.10.4 Inventário rotativo;
2.10.5 Avaliações da
confiabilidade dos estoques.
3.1.1Fluxograma Linear e
Funcional;
3.1.2 Arranjo físico ou layout;
3.2.1 A importância do
planejamento e controle da
produção;
3.3.1 Processo de
14
produção;
3.4 Just in time: sistema
Kanban;
3.5 MRP, MRP II;
3.6 Controle de processo
produtivo;
3.7 Processo de qualidade:
ISO 9000, 5S;
planejamento e controle;
3.4.1 Conceitos de Just in
time;
3.4.2 O que um sistema
kanban?
3.5.1 Sistema de Produção;
3.6.1 Controle e qualidade do
processo produtivo;
3.7.1 Processo de gestão de
qualidade.
BIBLIOGRAFIA
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
CORREA, Henrique L. & CORREA, Carlos A. Administração de produção e
operações. São Paulo: Atlas, 2004. Secretaria de Estado da Educação
Superintendência da Educação Departamento de Educação e Trabalho PLANO
DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE.
DIAS, João José. Administração de materiais: Uma Abordagem Logística. São
Paulo: Atlas, 2014.
MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. Administração de
materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,
São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
15
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração Financeira e
Orçamentária
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A disciplina pretende oferecer ao aluno o entendimento contextualizado da
gestão financeira e orçamentária. Ao final do período o aluno deverá ter assimilado
os conteúdos da análise financeira e orçamentária de forma a compreender como as
decisões tomadas na empresa afetam sua situação financeira; ter compreendido a
importância da administração financeira e orçamentária diante do objetivo de
maximização do valor da empresa e como utilizar os conceitos e técnicas de
administração financeira para auxiliar a tomada de decisões na empresa.
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamentos de curto e longo prazo. Ciclo
econômico e financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
OBJETIVOS GERAIS
Mostrar a importância atual do Sistema financeiro nacional, Mercados
financeiros e Bolsa de valores, de conhecerem as Políticas econômicas e da
necessidade crescente de saberem como Projetar as perspectivas futuras tais como:
Fontes de financiamento, Ciclo econômico financeiro, Orçamento de capital,
decisões de investimento e Alavancagem financeira, como requisito imprescindível
na qualificação profissional.
16
CONTEÚDOS
2ª Série
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
1º
1.Administração
Financeira
1.1Introdução a
Administração
Financeira;
1.2Administração
Financeira e Áreas
Afins;
1.3Finanças
Empresariais e o
Administrador
Financeiro;
1.4Definições e
Problemas da
Administração
Financeira;
1.5Posição de
Caixa das
Instituições
1.1.1Introdução a
Administração Financeira;
1.1.2 Atividades empresariais
relacionadas à área
financeira;
1.1.3 Relação entre a
demonstração de resultado e
as atividades empresariais;
1.2.1Relação entre a
Administração Financeira, a
Econômia e a Contabilidade;
1.3.1 Funções de
Administrador Financeiro;
1.3.2 Principais áreas de
decisão financeira na
Empresa;
1.3.3 Estrutura
Organizacional típica da
função financeira;
1.4.1 Problemas da
Administração Financeira;
1.4.2 Causas mais comuns
da falta de numerário
1.5.1 Descasamento
Monetário, de Moeda e de
Pazo;
17
2.Mercado
Financeiro e
Capital
3.Fontes de
Financiamento
de Curto e
Longo Prazo
Financeiras;
1.6Taxas
Referenciais de
Rentabilidade e
Empréstimos;
2.1Mercado de
Ações e Bolsa de
Valores;
2.2Indicadores e
Índices do
Mercado;
3.1Modalidade de
Financiamento de
Curto Prazo;
3.2 Operações de
Desconto e de
Mercado Aberto;
3.3Outras
Operações,
Captações;
3.4Financiamento
1.6.1Taxas de Juros
Referenciais, Taxas de
Mercado e Taxas de
Empréstimo.
2.1Introdução à Mercado
Financeiro e Mercado de
Capital
2.1.2 Mercado de Ações,
Firmas Individuais,
Sociedade por quotas e
Sociedade por Ações;
2.1.3 O que é Bolsa de
Valores e como funciona;
2.1.4 Mercados de
corretagem e distribuição:
mercado de ações;
2.2.1 Os principais
indicadores e índices de
mercado;
3.1.1Fontes de
Financeiamento de Curto
Prazo no Brasil;
3.2.1 Descontos bancário ou
comercial, desconto de
borderô de duplicatas;
3.2.2 Operações de Mercado
Aberto
3.3.1Operações de créditos
para as empresas: Crédito
rotativo, Hot money, Fomento
Mercantil (Factoring);
3.4.1 Fontes de
18
de longo prazo nas
empresas;
3.5Custos e
estrutura de
Capital;
financiamento de longo
prazo;
3.5.1 Custo de Capital e o
conceito da Estrutura de
Capital. O que é capital
próprio e capital de terceiros.
3.5.2 Fatores que afetam o
custo de capital.
3.5.3 Custo de Capital
ajustado pelo uso.
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
2º
4.Custo de
Caixa e
Administração
de Capital de
Giro
4.1Gestão de Ciclo
de Caixa;
4.2Ciclo
Econômico,
Operacional e
Financeiro;
4.3Prazo Médio de
compras, Estoque
e Recebimento;
4.1.1 O que é o Ciclo de
Caixa.
4.1.2Utilização do ciclo atual
para fazer orçamento de
caixa e calcular a
necessidade de Capital
(Introdução);
4.2.1Definição dos Ciclos
Econômico, Operacional e
Financeiro;
4.2.2 Como efetuar os
cálculos no Ciclo Econômico,
Ciclo Operacional e Ciclo
Financeiro;
4.3.1 Definição e Fórmulas
utilizadas no cálculo do Prazo
Médio de Compra, de
Estoques e de
Recebimentos;
19
5.Ponto de
Equilíbrio
6.Planejamento
Orçamentário
4.4Administração
e Operação de
Fluxo de Caixa;
4.5Gestão de
Capital de Giro;
5.1Ponto de
Equilíbrio Contábil;
5.2Ponto de
Equilíbrio
Econômico;
5.3Ponto de
Equilíbrio
Financeiro;
6.1Princípios e
Componentes de
um Sistema de
Planejamento
Financeiro e
Orçamentário;
4.4.1Conceito e importância
do Fluxo de Caixa;
4.4.2Políticas de
Administração do Fluxo de
Caixa
4.4.3 O controle interno na
Administração do fluxo de
Caixa;
4.5.1 Definição e impotância
do Capital de Giro;
4.5.2 Tipos de Capital de
Giro;
4.5.3 Técnicas de Gestão de
Capital de Giro;
5.1.1Definição e fórmula do
cálculo do Ponto de Equilíbrio
Contábil;
5.2.1 Definição e fórmula do
cálculo do Ponto de Equilíbrio
Econômico;
5.3.1 Definição e fórmula do
cálculo do Ponto de Equilíbrio
Financeiro;
6.1.1Conceito e os Tipos de
Planejamento: Estratégico,
Tatico e Operacional;
6.1.2 Definição de: Receitas,
Custos e suas classificações,
Despesas, Margem de
Contribuição e EBITIDA ou
LAJIDA;
20
6.2Evolução e
tipos de
Orçamento;
6.3Planejamento
de um Sistema de
Orçamento;
6.4Orçamento de
Vendas (Receitas);
6.5Orçamento de
Produção
(Custos);
6.6Orçamento de
Despesas
Operacionais;
6.7Orçamento de
Caixa;
6.8Balanço
Patrimonial e DRE
projetado;
6.9Controle
Orçamentário
Integrado;
6.10Modelos de
6.2.1Evolução dos Métodos
Orçamentários;
6.3.1 Conceito, vantagens,
objetivos e tipos de
orçamento;
6.3.2 Formalização do
Planejamento;
6.4.1Previsão de Vendas:
definição, função e exemplos
do Orçamento de Vendas;
6.5.1 Plano de produção,
insumos, matéria-prima:
definição, função, Tipos e
exemplos do Orçamento de
Produção;
6.6.1 Definição, função e
exemplos do Orçamento de
Despesas Operacionais;
6.7.1 Definição, função, os
principais componentes e
exemplos do Orçamento de
Caixa;
6.8.1Definição e Exemplos
do Balanço Patrimônial
projetado e DRE projetado;
6.9.1 O que é o Controle
Orçamentário, seus objetivos,
metodologia e Técnica
Orçamentária;
6.10.1Construção de
21
Orçamento;
6.11Orçamento
Público;
Modelos de Orçamentos dos
diversos tipos;
6.11.1Conceito
6.11.2 Orçamento da
Constituição Federal;
6.11.3 Princípios
Orçamentários;
6.11.4 Orçamento Programa:
conceitos e objetivos;
6.11.5 Receitas e despesas
extraorçamentárias;
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
3º
7.Analise das
Demonstrações
Financeiro
Contábeis
7.1Analise Vertical
e Horizontal;
7.2Indicador do
grau de
Endividamento;
7.3Nível de
Imobilização do
Capital Próprio;
7.4Índice de
Liquidez;
7.5Índice de
Rentabilidade;
7.1.1 Conceito e método da
realização da Análise Vertical
e Horizontal;
7.2.1 O papel dos índices de
endividamento;
7.2.2 Os principais índices de
endividamento;
7.2.3 Como calcular e avaliar
o endividamento de uma
empresa;
7.3.1Definição do Nível de
Imobilização do Capital
Próprio;
7.4.1 Utilização do Índice de
Liquidez como instrumento
de Ánalise Financeira;
7.5.1 Utilização do Índice de
Rentabilidade como
22
8.Avaliação e
Analise de
Investimentos
8.1Risco, Retorno
e incerteza;
8.2Principais Tipos
de Risco;
8.3Metodologia de
Avaliação de
Risco;
8.4Indicadores de
Desempenho;
instrumento de Ánalise
Financeira;
8.1.1 Processo de análise do
Risco, Retorno e Incerteza de
investimentos;
8.2.1Classificação de Risco:
os Principais tipos de Risco;
8.3.1Métodos de Avaliação
de Risco;
8.4.1Definição de Indicares
de Desempenho;
8.4.2 Principais Indicadores
de Desempenho;
REFERÊNCIA
AGUSTINI, Carlos Alberto D. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, Claudio Felisoni. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo:
Atlas, 1997.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 1998.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de
Investimentos. São Paulo: Atlas, 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial: planejamento e controle de lucro.
São Paulo: USP, 1996.
.
23
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A disciplina de arte, na Educação Básica, composta de quatro áreas (Música,
Teatro, Artes Visuais e Dança) ocupa um papel importante na formação do aluno.
Baseada num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, a disciplina de
Arte pretende que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético
e o artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas
especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre
si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte.
A arte é uma a forma de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado
a interpretar o mundo a si mesmo. A arte ensina a desaprender os princípios das
obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,
emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve
interferir e expandir os sentidos a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que
o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica (DCE, 2008, p.56)
Educar os alunos em arte é oportuniza-los ao acesso as diferentes culturas e
movimentos sociais através das Artes visuais, da música, teatro e da dança para
compreensão e transformação do meio em que vive produzindo a arte com
qualidade cultural. Saber identificar e contextualizar produções nas áreas de arte em
suas diferentes manifestações, entendendo o momento histórico respeitando a
herança cultural.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
24
EMENTA
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e
sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens.
O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação
de obras de arte.
Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação
04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -
Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a
Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e
permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de
Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e
11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de
Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva
histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos
da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.
Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e
Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei
17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto
do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -
Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana
Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -
Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão
trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das
disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.
25
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Fornecer aos alunos a apreensão de “conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico”.
Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais,
por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se
desses conhecimentos na compreensão das realidades e amplie o seu modo
de vê-las;
Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da
humanidade nas suas diversas representações;
Possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade
além das aparências, com a criação de uma nova realidade;
Desenvolver com os alunos por meio de atividades experimentação das
possibilidades de movimento, de improvisação, de composições
coreográficas, e de processos de criação/recriação de repertórios;
Proporcionar aos alunos o “desenvolvimento de sua sensibilidade estética e
artística, o desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo e o
desenvolvimento da comunicação não verbal”.
CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes constituem uma identidade para a disciplina de
Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas. Os
conteúdos estruturantes da disciplina são: elementos formais; composição;
movimentos e períodos.
26
Elementos formais, são os recursos empregados numa obra. São elementos
da cultura presente nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para
a produção artística e o conhecimento em arte. Como exemplos: o timbre em
Música, a cor em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou o movimento corporal
em Dança.
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos
formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte,
formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na
imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e períodos se caracterizam pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e
econômicos presentes numa composição artística e explícita as relações internas ou
externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e
correntes artísticas.
O ensino de História E Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de
acordo com a lei 11.645/08; e o ensino da música de acordo com a lei Federal
11.769/08 estará contemplada nos conteúdos curriculares na disciplina de Arte.
Estes temas poderão ser abordados constantemente, quando se fizer necessário
e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado no dia a dia da
sociedade.
Os desafios educacionais contemporâneos (educação fiscal, ambiental,
drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade, e a
disciplina de Arte, através da discussão, interpretação e compreensão de nossa
realidade por meio de ângulos de visões diferentes e do processo de comparação
entre nossa realidade e a de outros povos e culturas, tem papel fundamental no
combate à estes desafios que hoje estão presentes no nosso cotidiano.
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino
Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a
experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino.
27
2ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS
Artes Visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Artes Visuais
Bidimensional
Tridimensional,
Figura fundo
Figurativa
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Simetria
Deformação
Estilização
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,
Desenho
Modelagem
Instalação
Performance
Fotografia
Gravura
Escultura
Arquitetura
Instalação
Artes Visuais
Definição de arte
(Linha do tempo na arte)
Arte conceitual
Arte contemporânea
Música
Arte contemporânea
Teatro
Teatro de vanguarda
Dança
Dança contemporânea
Dança de vanguarda
28
Espaço
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Intervenção urbana
Headymade
Happening
Gêneros:
Paisagem
Música
Ritmo
Melodia
Improvisação
Beat box
Repente
Teatro
Enredo, roteiro. Espaço
Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais,
teatroindireto e direto,
improvisação,
manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia e Circo.
Dança
29
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre e
interrompido) Rápido e
lento Formação Níveis
(alto, médio e baixo)
Deslocamento (direto e
indireto)
Dimensões (pequeno e
grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
2º TRIMESTRE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS
Artes Visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Música
Artes Visuais
Bidimensional
Tridimensional,
Figura fundo
Figurativa
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Simetria
Deformação
Artes Visuais
Arte ocidental
Arte indígena
Arte popular
Música
30
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Estilização
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,
Desenho
Modelagem
Instalação
Performance
Fotografia
Gravura
Escultura
Arquitetura
Instalação
Intervenção urbana
Headymade
Happening
Gêneros:
Paisagem
Música
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica
pentatônica cromática
Improvisação
Música ocidental
Música popular
Teatro
Teatro popular
Dança
Dança popular
Dança indígena
Dança moderna
31
Teatro
Enredo, roteiro. Espaço
Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais,
teatroindireto e direto,
improvisação,
manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia e Circo.
Dança
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Rápido e lento Formação
Níveis (alto, médio e
baixo)
Deslocamento (direto e
indireto)
Dimensões (pequeno e
grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
32
3º TRIMESTRE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS
Artes Visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Artes Visuais
Bidimensional
Tridimensional,
Figura fundo
Figurativa
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Simetria
Deformação
Estilização
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,
Desenho
Modelagem
Instalação
Performance
Fotografia
Gravura
Escultura
Arquitetura
Instalação
Intervenção urbana
Artes Visuais
Arte paranaense
Música
Música africana
MPB
Teatro
Teatro brasileiro
Teatro africano
33
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Headymade
Happening
Gêneros:
Paisagem
Música
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica
pentatônica cromática
Improvisação
Teatro
Enredo, roteiro. Espaço
Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais,
teatroindireto e direto,
improvisação,
manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia e Circo.
Dança
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Dança
Dança africana
Indústria cultural
34
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Rápido e lento Formação
Níveis (alto, médio e
baixo)
Deslocamento (direto e
indireto)
Dimensões (pequeno e
grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição estejam presentes em todos os momentos da
prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
a) Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
b) Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
c) Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício como elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
35
AVALIAÇÃO
De acordo com a LDB
(n.9.394/96) a avaliação é “contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo período sobre os de eventuais provas finais”.
“Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, a avaliação
almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e sua participação nas
atividades realizadas”.
A avaliação requer parâmetros para o dimensionamento das práticas, pois o
professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ao centrar-se no
conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das
afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico.
Avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno. Ao ser processual, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da
própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos
para a compreensão mais efetiva da realidade. O conhecimento que o aluno
acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se
como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
A recuperação será paralela e continua, pois nas atividades em que o aluno
não alcançou o objetivo, terá oportunidade de receber instruções, assim
recuperando o conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Arte. Curitiba, 2008.
________Caderno de expectativas
Ferrari, Solange do SantosUtuari. Por toda parte: volume único / Solange dos Santos
Utuari Ferrari. Ed. São Paulo: FTD, 2013.
36
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Biologia
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todos
que nela se aprofundam, pois, tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à sua
origem. Esta disciplina tem como objeto de estudo o fenômeno Vida, e, ao longo de
sua trajetória histórica, percebe-se que, sempre esteve pautado pelo fenômeno Vida,
influenciado pelo pensamento historicamente construído, correspondente à
concepção de ciência de cada época e à maneira de conhecer a natureza (método).
Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido
de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências
naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento e na
construção de modelos interpretativos do mesmo.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de
questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção
humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas dos
organismos, enfim, o modo como à natureza se comporta e a vida se processa.
Nesse contexto, deve contribuir para formar sujeitos críticos e atuantes, por
meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo, ou
seja: na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos;
no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,
hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.
Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no Ensino
Médio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno à
compreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composição
entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas
para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e
de se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode ser
produto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode
ser considerado absoluto e acabado.
Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandes
37
teorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas ao
longo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novos
conhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive em
constante transformação e refletir sobre ele.
Segundo Libâneo (1997), os conhecimentos biológicos, se compreendidos
como produtos históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem
contribuir para revelar a realidade concreta de forma crítica e explicitar as
possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação da realidade.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados os
marcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foram
estabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como a
Biologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado na
construção de uma concepção de mundo contribuindo para que se possam
compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais que
envolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.
Dessa forma, foram adotados quatro conteúdos estruturantes, como marcos
conceituais para o ensino de Biologia, elaborados a partir dos princípios
metodológicos utilizados em cada momento histórico desta ciência, sendo eles:
Organização dos Seres Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade, Manipulação
Genética.
Estes conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade do
pensamento científico e o caráter transitório do conhecimento elaborado.
Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzidas
pelo desenvolvimento do homem e determinada pela necessidade materiais deste,
em cada momento histórico.
EMENTA
A Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização dos seres
vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos biológicos,
funcionamentos dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas,
variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos avanços
biológicos no fenômeno vida.
38
Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e
transformações sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento humano,
social, político e econômico. Saúde pública e escolar.
Orientação sexual, embriologia, formação humana, medidas preventivas.
Carga horária total: 200 h/a – 167 hs.
OBJETIVOS GERAIS
- Discutir o processo de construção do pensamento biológico na história da ciência e
reconhecê-la como uma construção humana;
- Conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente e as
características e fatores que determinam o aparecimento e/ou extinção das mesmas;
- Ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o
funcionamento dos sistemas orgânicos no diferentes níveis, do celular ao sistêmico;
- Discutir os processos pelos quais os seres vivos modificações, perpetuam uma
variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade;
- Compreender a interferência do ser humano na diversidade biológica;
- Discutir como aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto
de vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos
responsáveis pela vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS/ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS – 3º ANO
Trimest
re
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
1º Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Classificação dos
seres vivos:
critérios
taxonômicos e
filogenéticos
- B - Biologia e suas sub-áreas
de estudo.
d)
e)
f)
39
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Dinâmicas dos
ecossistemas:
relações entre os
seres vivos e
interdependência
com o ambiente
Teorias
evolutivas
Teoria celular:
mecanismos
celulares
biofísicos e
bioquímicos
- Características gerais dos
seres vivos: Metabolismo,
tipos celulares, reação e
movimento, ciclo vital,
reprodução, nutrição,
evolução.
g)
h) - Níveis de organização.
i)
j)
k)
- Teorias da Origem da vida.
Teoria Celular:
Mundo microscópico;
Partes fundamentais da
célula.
- Composição química da
célula: água sais minerais,
vitaminas; carboidratos,
lipídios, proteínas, ácidos
nucleicos.
Citologia:
- Componentes celulares:
membrana, citoplasma,
organelas e núcleo.
40
Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico
Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia e
fisiologia
- Metabolismo: fotossíntese,
quimiossíntese, respiração
celular e fermentação.
- Divisão celular: interfase,
mitose e meiose.
- Gametogênese:
espermatozoide e óvulo.
- Sistema genital masculino
e feminino.
Embriologia humana:
- Fecundação;
- Desenvolvimento
Embrionário:
* Fases do
desenvolvimento;
* Anexos embrionários;
- Nascimento na espécie
humana;
- Sexualidade e
contraceptivos;
- Prevenções de DST e
vacinas * Lei 11.364/96, Lei
11.733/97, Lei 11.734/97.
Histologia animal
- Tecido epitelial; Sistema
endócrino
- Tecido conjuntivo: denso,
frouxo, ósseo, adiposo,
41
sanguíneo e cartilaginoso;
- Tecido muscular;Sistema
locomotor
- Tecido nervoso; Sistema
nervoso * Lei 11.343/06
2º Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Classificação dos
seres vivos;
critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia e
fisiologia.
Classificação biológica dos
seres vivos:
A sistemática moderna:
- Categorias taxonômicas;
- Regras de nomenclatura
de Lineu;
- Taxonomia, Domínios e
Filogenia
- Conceito de espécie.
- Classificação dos seres
vivos em reinos
(características gerais)
- Monera; Protista; Fungi;
Vegetal; Animal.
Vírus:
- Características gerais;
- Estrutura;
- Ciclo Reprodutivo;
- Doenças virais. * Lei
12235/10 Lei 17.675/03
Reino Monera:
- Características Gerais;
- Nutrição;
- Reprodução;
42
- Classificação;
- Doenças Bacterianas;
- Importância ecológica e
econômica.
Reino Protoctista:
- Características Gerais;
- Algas Protoctistas
(reprodução, nutrição e
modo de vida);
- Protozoário (Reprodução e
nutrição, doenças e modo
de vida).
- Importância ecológica e
econômica.
Reino Fungi:
- Características gerais;
- Principais grupos de
fungos;
- Reprodução;
- Doenças;
- Importância ecológica e
econômica.
Reino Vegetal:
- Características gerais,
divisão dos grandes grupos,
ciclos de vida,
desenvolvimento:
- Briófitas;
- Pteridófitas;
- Gimnospermas,
43
- Angiospermas:
Morfologia das
Angiospermas:
- Raiz;
- Caule;
- Folha;
- Flores: Diferenças das
estruturas reprodutoras;
- Tipos de polinização;
-Semente: Germinação de
sementes;
- Frutos;
Fisiologia Vegetal:
- Nutrição mineral;
- Condução de seiva;
- Hormônios vegetais;
- Controle de movimento
das plantas;
3° Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Classificação dos
seres vivos;
critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia e
fisiologia.
Reino Animal:
-Características gerais dos
animais;
-Classificação.
Reino Animal:
Características gerais,
importância ecológica e
econômica e classificação:
-Filo Porífera;
-Filo Cnidária;
-Filo Platelminto;
44
-Filo Nematelminto.
-Filo Molusco.
-Filo Anellida.
-Filo Artrópode
-Filo Equinodermo
-Filo dos Cordados
Anatomia e Fisiologia
Humana:
Sistema Respiratório
Sistema Cardiovascular
Sistema Digestório
Sistema Excretor
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS – 4º ANO
Trimest
re
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
1º Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Transmissão das
características
hereditárias
Organismos
geneticamente
modificados
Genética:
- Fundamentos da
hereditariedade:
- Divisão celular (revisão):
Meiose e mitose;
- Terminologia da genética;
- Primeira lei de Mendel;
- Heredograma;
-Dominância incompleta;
-Co-dominância;
- Alelos letais;
- Alelos múltiplos: Sistema
ABO e Rh.
- Segunda Lei de Mendel.-
Interação gênica; epistasia,
herança quantitativa * Lei
45
10.639/03, Lei 11.645/08.-
Sexo e herança:
- Determinação
cromossômica do sexo;
- Herança ligada ao sexo;
2º Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
Transmissão das
características
hereditárias
Organismos
geneticamente
modificados
Teorias
Evolutivas
- Segunda Lei de Mendel.-
Interação gênica; epistasia,
herança quantitativa * Lei
10.639/03, Lei 11.645/08.-
Sexo e herança:
- Determinação
cromossômica do sexo;
- Herança ligada ao sexo:
daltonismo e hemofilia.
Evolução dos seres vivos:
- Teorias evolucionistas.
- Lamarckismo.
- Darwinismo.
- Provas da evolução.
- Formas de adaptação dos
seres vivos ao meio.
- Evolução humana.
- Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena.
3º Organização dos
seres vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Dinâmica dos
ecossistemas:
relação entre os
seres vivos e
interdependência
com o ambiente
Ecologia:
- Os componentes
estruturais de um
ecossistema: fatores
bióticos e abióticos
- Cadeia e teia alimentar;
pirâmides ecológicas
- Níveis tróficos;
46
Manipulação
Genética
- Habitat e nicho ecológico;
- Ciclos biogeoquímicos:
água, oxigênio, carbono e
nitrogênio.
- Impactos ambientais,
aquecimento global,
desenvolvimento
sustentável.
- Relações entre os seres
vivos: intra-específicas e
interespecíficas;
- Biomas do Brasil e do
mundo
- Principais ecossistemas
terrestres e aquáticos.
- Dinâmicas das
comunidades;
- Ecologia das populações e
Sucessão ecológica;
* Lei 9.795/99 Resolução
02/15 Lei 17.505/13 e
Deliberação 04/13.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Como proposta metodológica para o Ensino de Biologia propõe-se a utilização
do método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na
valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares,
entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento
de compreensão da realidade social e atuação crítica para transformação da
realidade (Saviani 1997, Líbano 1983).
Significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório
permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e
teorias elaborados em cada momento histórico, social, econômico e cultural.
47
Abrangendo os conteúdos estruturantes, propõe-se a utilização dos recursos
metodológicos diferenciados, tais como: aulas dialogadas, leituras, prática da
escrita, atividades experimentais, estudo do meio (praça, bosques, museus, etc.),
jogos didáticos, pesquisas bibliográficas e na internet, uso recursos audiovisuais e
de informática; construção de modelos e maquetes, estudos de caso, relatórios,
pesquisas, seminários, debates, trabalho sem grupo, entre outros, sem esquecer os
saberes do “senso comum” acumulado pelo aluno, como estimulo para a discussão
dos temas propostos.
Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia,
realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou
processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem
resolvidos com os alunos, por exemplo, aqueles que envolvem interações entre
seres vivos, incluindo o ser humano, e demais elementos do ambiente.
O uso da investigação e compreensão em Biologia despertará atitudes de
curiosidade e autoconfiança no questionamento e na investigação para auxiliar o
educando na formação de conceitos.
Os conhecimentos serão tratados de forma contextualizada, revelando como e
porque foram produzidos, apresentando a historia da Biologia como um movimento
não linear e frequentemente contraditório.
A escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que permitem
diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nos quais se explicitam
relações que permitem ao estudante identificar como o objeto de conhecimento se
constitui. Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo permitirá ao professor
acompanhar, analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus alunos obtendo mais
informações sobre o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste
caso, conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo
pedagógico em que: o ponto de partida seja a prática social; a problematizarão
ofereça desafios, situações-problema a serem resolvidas; a instrumentação seja o
momento de apresentar os conhecimentos de forma contextualizada, para que
possam assimilá-los, em um processo de construção, tanto pessoal quanto
profissional; a catarse seja o momento de aproximação entre o conhecimento
adquirido pelo aluno e a situação-problema em questão; o retorno à prática social se
caracteriza pela apropriação do saber concreto, os conhecimentos dos alunos e as
48
estratégias utilizadas por eles, para atuar e transformar as relações de produção que
impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favorecem a
determinação dos marcos conceituais apresentados para o ensino da Biologia,
propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados naqueles
momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade.
Quanto à abordagem das leis abaixo relacionadas, deverão ocorrer de forma
contextualizada, em relação aos conteúdos estruturantes e básicos, para o
desenvolvimento dos conteúdos específicos, de forma que, não sejam trabalhados
isoladamente na disciplina: - História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena -
Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação 04/06 (Constituição
genética da população brasileira); Política Nacional de Educação Ambiental - Lei n.
9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental - Resolução
nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental - Lei nº. 17.505/13;
Deliberação n.04/13 do CEE/PR Normas Estaduais para a Educação Ambiental;
(Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no
desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de Políticas sobre
Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso); Educação
Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e 11.734/97
(Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de Combate a
Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus
As demais leis deverão ser desenvolvidas por meio de ações e práticas
contextualizada e integradas, com toda comunidade escolar: Enfrentamento à
Violência contra Crianças e Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de
Combate ao Bullying - Lei 17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei
Federal nº 7.037/2009; Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o
Trânsito – Lei nº 9503/97; Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o
consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei
Federal nº 13.006/2014 - Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual
18.447/2015 - Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e
Portaria nº 413/2002 - Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada
Escolar.
49
No ensino da Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes as relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o
ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará
indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e
regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de
fazer julgamentos e de tomar decisões.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Biologia assume caráter formativo, pois, possibilita ao
educando adquirir conhecimentos e interagir com os avanços tecnológicos,
característica esta, fundamental para sua socialização com os conhecimentos
científicos.
Esse tipo de avaliação favorece o progresso pessoal, a autonomia e a
integração do processo ensino-aprendizagem. Facilita para o professor acompanhar
o crescimento intelectual, individual, coletivo, trabalhando a socialização do aluno
diariamente, ampliando a capacidade do mesmo de avançar, adquirir, compreender,
analisar, generalizar, perseverar e aplicar seus conhecimentos na melhora da sua
própria integridade, sendo os indicadores da avaliação objetos de maior
detalhamento de acordo com as necessidades, nos quais o professor estabelece
prioridades com base nas experiências de aprendizagem vivenciadas e
desenvolvidas por ele em seu horário escolar.
Uma análise crítica da própria avaliação é uma necessidade por parte dos
professores no sentido de utilizá-la como instrumento de aprendizagem que forneça
um feedback adequado para promover o avanço dos alunos, e a reflexão sobre sua
própria prática, ou seja, uma intervenção adequada de reorientação do trabalho
pedagógico.
A avaliação é um momento do processo ensino aprendizagem, abandona a
ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos a continuidade do
processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem
importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo
professor entre o conhecimento e o processo de mediação pelo professor entre o
conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá
observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.
50
O processo avaliativo deve atende aos critérios para a verificação do
rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96, que considera a avaliação como
um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos” (PARANÁ, 2008, p. 69).
A avaliação deve ser, portanto, um processo cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela
intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Pressupõe uma tomada de decisão, em que o aluno tome conhecimento dos
resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.
Deve atuar também como instrumento analítico do processo de ensino
aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo, de modo que possa observar os avanços e as
dificuldades a fim de se superar barreiras existentes.
Em Biologia, alguns critérios gerais deverão ser considerados no processo de
avaliação. Neste contexto, espera-se que os alunos: discutam o processo de
construção do pensamento biológico presente na história da ciência e a reconheçam
como uma construção humana; conheçam, compreendam e analisem a diversidade
biológica existente, as características e fatores que determinam o aparecimento e/ou
extinção das mesmas; ampliem a discussão sobre a organização dos seres vivos e
analisem o funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis, do celular
ao sistêmico; discutem os processos pelos quais os seres vivos sofrem
modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações
ecológicas, garantindo a diversidade; compreendam a interferência do ser humano
na diversidade biológica; discutem como a aplicação do conhecimento biológico
interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a participação
critica de cidadãos responsáveis pela vida, entre outros.
Para isso, ao avaliar, o professor pode usar técnicas e instrumentos que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos como: atividades, relatórios,
produção de textos, provas objetivas, provas subjetivas, trabalhos em grupo,
atividades com recursos audiovisuais e debates, instrumentos que possibilitam
avaliar o processo de aprendizagem e, acima de tudo estabelecer o necessário
dialogo como os estudantes para que eles aprendam a expressar suas opiniões e se
efetive a construção do conhecimento, significa preparar uma avaliação intencional e
bem planejada.
51
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando
metodologias e instrumentos diversificados, de acordo com os conteúdos
trabalhados. Assim, a avaliação oferece subsídios, para que tanto o aluno, quanto o
professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a
avaliação deve ser vista como um ato essencial para a condução de um trabalho
pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola o
espaço onde há uma educação democrática, e para o aluno, é momento de refletir
sobre seu empenho e participação no processo de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010.
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Guia de apoio didático para os três volumes da obra
conceitos de biologia: objetivos de ensino, mapeamento de conceitos, sugestões de
atividades. São Paulo: Moderna, 2001.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n. 6,
p.11 - 19, 1983.
MELLO, R. de. A Embriologia Comparada e Humana. São Paulo: Atheneu,1989.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2008. 74 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.
SEED - Secretaria de Estado da Educação. Biologia/vários autores – Curitiba:
SEED-PR, 2006. – p. 272.
Superintendência da Educação. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática
escolar, In: Revista da Ande, nº 6 , p. 1-19, 1983.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP:
Autores associados, 1997.
52
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Comportamento
Organizacional
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A abordagem comportamental da ciência administrativa propõe o abandono
de posições normativas e descritivas e a adoção de uma posição humanística e
descritiva, com a ênfase nas pessoas. Desta forma, a Psicologia Organizacional
contribuiu decisivamente para o surgimento de uma teoria administrativa mais
democrática e humanística, a Teoria Comportamental da Administração.
Com a ênfase nas pessoas, o estudo do Comportamento Organizacional
veio significar uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa:
a incorporação das ciências do comportamento, o abandono das posições
normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas
e descritivas.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA
Estudo da abordagem comportamental da administração e conceituação das
organizações. Comparação entre os estilos de liderança e os sistemas
administrativos. Análise do processo de comunicação organizacional e das relações
entre cultura e clima organizacional. Fundamentação de empreendedorismo.
53
1ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE
(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º TRIMESTRE
1. Teoria
comportame
ntal
1.1 Comportamento
organizacional
1.2 Fundamentos da
psicologia
organizacional
1.3 Características do
comportamento
organizacional
1.4 Níveis do
comportamento
organizacional
1.5 Desafios do
comportamento
organizacional
1.6 Desdobramento das
teorias das relações
humanas
1.1.1 Fundamentos e princípios
básicos;
1.2.1 Fundamentos e princípios
básicos e definição de
organização;
1.3.1 Tipos de comportamento:
Absenteísmo, produtividade e
rotatividade, cidadania
organizacional;
1.4.1 Estudos de pessoas,
grupos e interações nas
estruturas organizacionais;
1.5.1 Estrutura, clima e cultura
organizacional, ambiente de
trabalho, planejamento e
habilidades interpessoais;
1.6.1 Aprendizagem á partir de
Estímulos e respostas, e o
estudo do condicionamento
respondente e condicionamento
operante;
54
1.7 Teoria Behaviorista -
breve estudo
2. Motivação
humana
2.1 Conceito de motivação
2.2 Processos
motivacionais
2.3 Teorias motivacionais
2.4 Hierarquias das
necessidades de
Maslow
2.5 Teoria dos dois fatores
de Herzberg
2.6 Teoria X, Y e Z de
McGregor
2.7 Teoria de Erg
2.1.1 Conceito básico de
motivação;
2.2.1 Introdução aos processos
motivacionais;
2.3.1 Teorias clássicas e
contemporâneas de motivação;
2.4.1 Maslow, Pirâmide das
necessidades, conceituação e
aplicabilidade.
2.5.1 Explicação do
comportamento a partir de dois
fatores intrínseco e extrínseco;
2.6.1 Comportamentos positivos
e negativos diante das relações
no ambiente de trabalho a partir
da teoria de MecGregor;
2.7.1 Teoria de Erg e a
flexibilidade das necessidades e
motivações;
55
2º TRIMESTRE
3. Liderança
3.1 Conceito de liderança
3.2 Teoria dos traços de
personalidade
3.3 Sistemas
administrativos de Likert
3.4 Teoria dos estilos de
liderança
1.5 Teoria situacional de
liderança
3.6 Conflitos
organizacionais
3.7 Conceito de conflito
3.8 Tipos de conflitos
3.1.1 Conceito de liderança e
liderança eficaz;
3.2.1 Diferentes personalidades:
como lidar com elas no
ambiente de trabalho;
3.3.1 Descrição de perfis
organizacionais, e produção de
escalas de indicadores de
sistemas de organização;
3.4.1 Conceituação e
classificação;
3.5.1 Liderança moldada de
acordo com a variação das
situações do ambiente;
3.6.1 Conflito e organização;
3.7.1 Conceituação de conflito e
a interação entre colaboradores;
3.8.1 Diferentes tipos de
conflitos: latente, percebidos,
sentido e manifesto;
56
3.9 Solução de conflitos
3.10 Benchmarking e
Brainstorming
3.9.1 Solução de conflito,
treinamento, desenvolvimento;
3.10.1 Técnica de ajuda a
diagnósticos de fatores críticos
de negócios, correção de rota
de trabalho e melhora de
desenvolvimento;
4. Comunicação
4.1 Processo de
comunicação
4.2 Tipos de comunicação
4.3 Barreiras da
comunicação
4.4 Comunicação
organizacional
4.5 Gestão do tempo
4.6 Pauta de reunião
4.7 Palestras
4.1.1 Comunicação
coorporativa;
4.2.1 Aprendizagem e
comunicação: Feedback,
comunicação não verbal,
corporativa , integrada;
4.3.1 Barreiras técnicas,
semânticas e humanas de
comunicação;
4.4.1 Processo de comunicação,
e elementos da comunicação;
4.5.1 Gestão da qualidade, foco
no cliente (interno e externo);
4.6.1 Escrevendo pautas, a
importância de uma reunião
estruturada;
4.7.1 Abordagem de conceitos
sobre o cotidiano, convivência
57
4.8 Ferramentas de
comunicação
em grupo, a diferenciação entre
palestra e treinamento;
4.8.1 Elementos da
comunicação;
3º TRIMESTRE
5 Cultura e
clima
organizaciona
l
5.1Conceito de cultura
organizacional
5.2 Conceito de clima
organizacional
5.3 Relações entre cultura e
clima organizacional
5.1.1 Definição de cultura,
cultura corporativa, dinâmica
organizacional;
5.2.1 Definição de clima,
organização e valores;
5.3.1 Importância da pesquisa
de clima organizacional para a
cultura das organizações;
6 Empreendedo
rismo
6.1Conceito de
empreendedorismo
6.2 Características do
empreendedor
6.3 Empreendedorismo
social.
6.1.1 Conceitos de
empreendedorismo, importância
e etiologia da palavra;
6.2.1 Tipos de empreendedores
e características dos
empreendedores;
6.3.1 Empreendedorismo social,
exemplos, a importância para o
meio ambiente;
58
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1997.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
BITTENCOURT, Claudia (org). Gestão contemporânea de pessoas: novas
práticas, conceito tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004.
BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Fundamentos do comportamento
organizacional. Rio de Janeiro: LTC ed, 2006.
FIORELLI, José Osmar. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
FRITZ, Robert. Estrutura e comportamento organizacional. São Paulo: Pioneiro,
1997.
LIMONGI – FRANÇA, A.C. Comportamento organizacional: conceitos e práticas.
São Paulo: Saraiva, 2005.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educativo, 2002.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
59
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Contabilidade
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Frequentemente, os responsáveis pela administração estão tomando
decisões quase decisões importantes, vitais para o sucesso do negócio. Devido à
grande instabilidade vivenciada pelas empresas, o processo de planejamento
tornou-se um instrumento importante no auxílio das tomadas de decisão
antecipando as possíveis restrições e amenizando seus resultados, quando não
auferindo, transformando-os em benefícios. O papel da disciplina de contabilidade
no curso de administração é levar o conhecimento de Técnico em Administração
ferramentas da abordagem sistêmica, demonstrando-se os relacionamentos que
essa mantém com o meio administrativo.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
OBJETIVO GERAL
Definir conceitos e as Noções básicas de contabilidade analisando sua
evolução e seu histórico e demonstrar a importância do conhecimento das diversas
etapas da contabilidade em decisões administrativas de suma importância para a
sobrevivência da empresa e para o sucesso profissional.
60
CONTEÚDOS
4ª Série
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1º
1.Noções
Básicas de
Contabilidade
2.
Contabilidade
1.1Conceitos de
Contabilidade e
Legislação;
1.2Funções;
1.3Princípios e
normas;
1.4Campos de
atuação;
1.5Mecanismo de
Escrituração
Contábil;
1.6Plano de Contas;
1.7Métodos das
partidas dobradas;
2.1Conceito
2.2Patrimônio: Bens,
Direitos e
Obrigações;
1.1.1Introdução e conceito de
Contabilidade;
1.2.1Funções e finalidades de
informações contábeis;
1.3.1Princípios fundamentais da
Contabilidade;
1.4.1Usuários de Contabilidade;
1.5.1 Definição de Escrituração
Contábil: Procedimentos básicos;
1.6.1 Conceito de contas;
1.6.2 Classificação das contas;
1.7.1Funcionamento das contas
no método das partidas
dobradas;
2.1.1Conceito de Contabilidade
(já contemplado no item 1.1.1);
2.2.1Definição de Patrimônio:
Ativo - Bens e Direitos, e Passivo
61
2.3Plano de Contas;
2.4 Conceito de
Método das Partidas
Dobradas;
2.5Ficha de
Lançamento
Contábil;
2.6Razão Geral;
2.7Diário;
- Obrigações e Patrimônio
Líquido;
2.3.1Conceito, elenco das
contas, manual de contas e
modelos padronizados de
Demonstrações Contábeis;
2.4.1Conceito de método das
Partidas Dobradas (já
contemplado no item 1.7.1);
2.5.1Características e
Procedimentos;
2.6.1Livro Razão;
2.7.1Livro Diário;
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2º
3.Lançamento
das Contas
Contábeis;
3.1Funções das
contas;
3.2Lançamentos
Contábeis;
3.3Método de
Avaliação de
Estoque: PePs
UEPES e custo
3.1.1Noções de Débito e Credito;
3.2.1Razonetes;
3.2.2Balancetes de verificação;
3.3.1Fichas de controle de
estoques;
3.4.1Demonstração de
62
médio;
3.4Noções de
demonstrações
Contábeis CMU,
DRE, BP;
3.5Contabilização da
folha de pagamento;
Resultado de Exercício;
3.4.2Balanço Patrimonial;
3.5.1Elementos da folha de
pagamento;
3.5.2Encargos complementares
da folha de pagamento;
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3º
3.Lançamento
das Contas
Contábeis;
4. Balanço
Patrimonial
5.
Demonstraçõe
s Contábeis
3.6Noções de
custos;
3.7Análise das
demonstrações
contábeis e
financeira vertical e
horizontal;
3.8Aspectos fiscais e
legais da
Contabilidade: PIS,
COFINS, IRRF,
IRPJ, CSLL simples
nacional, ICMS. IPIC
sistema Público de
Escrituração Digital
3.9Uso de recursos
3.6.1Classificação dos custos:
diretos e indiretos;
3.6.2Custos de mercadorias
vendidas e serviços prestados;
3.6.3Aplicação de recursos;
3.6.4Demonstração de fluxo de
caixa;
3.7.1Analise horizontal e vertical
de balanços;
3.7.1Análises das
demonstrações financeiras;
3.8.1Definição dos aspectos
fiscais e legais da Contabilidade;
63
informatizados.
4.1 Balancete de
Verificações
5.1Demonstração
Patrimonial
5.2Demonstração do
Resultado do
Exercício
3.9.1Importância da informática
na Contabilidade.
4.1.1 Balancete de verificações
do Livro Razão;
5.1.1Construção do Balanço
Patrimônial de uma Empresa
5.2.1 Construção da D.R.E de
uma Empresa
REFERÊNCIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antonio Lopes. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
64
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Educação física é um termo usado para designar tanto o conjunto de
atividades físicas não competitivas e esportes com fins recreativos quanto à ciência
que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de
pesquisas e procedimentos estabelecidos. A grande diferença entre educação física
e esportes encontra-se no fato de no esporte temos a oportunidade de praticar
apenas uma modalidade, onde só os melhores são selecionados e é preciso grande
dedicação e gosto para prosseguir. Em educação física, disciplina escolar participam
não só os melhores, mas sim todos em várias modalidades. Abordamos aspectos
fisiológicos, bioquímicos, genéticos, antropométricos e neuromotores da atividade
física como também suas dimensões sociais e psicomotoras.
Orientar jogos e atividades lúdicas corretamente, cuidando da postura correta
dos alunos, do respeito às normas do jogo/atividade, de assegurar o interesse de
todos e o aproveitamento físico por parte dos alunos participantes.
A educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar, de uma visão biológica,
para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais
dos alunos. A educação física envolve a prática de uma série de movimentos que
exigem força, flexibilidade e coordenação motora.
É de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas às
características e necessidades do aluno, são fundamentais para seu
desenvolvimento.
É necessário especificar que o conceito de movimento, nesse sentido, implica
muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membros produzidos como uma
consequência do padrão espaço-temporal da contração muscular. É através do
movimento que o ser humano se relaciona com o meio ambiente para alcançar seus
objetivos. Comunicando-se, expressando seus conhecimentos e sua criatividade,
por meio do movimento, o ser humano interage com o meio físico e social,
aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.
Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-se
65
numa área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestações
da cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,
sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando.
OBJETIVO GERAL
Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na
busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico
e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente
histórico, político, social e cultural.
CONTEÚDOS: 1ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORE
S
ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
JOGOS E
BRINCADEIRAS
JOGOS
COOPERATIVOS
JOGOS
DRAMÁTICOS
Volençol, pega-
pega e suas
variações, dança
das cadeiras
cooperativa, bola
queimada e suas
variações
Improvisação,
imitação e
mimica
Cultura Corporal e
Ludicidade
66
GINÁSTICA GINÁSTICA GERAL
GINÁTICA DE
CONDICIONAMEN
TO FÍSICO
Movimentos
Gímnicos
Atividades físicas
e qualidade de
vida
Doping, recursos
ergogênicos
utilizados e
questões
relacionadas à
nutrição.
Cultura Corporal e
corpo / Cultura
Corporal e Saúde
2º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS
RADICAIS
Futsal
Skate
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
LUTAS CAPOEIRA Capoeira Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
DANÇA DANÇAS
FOLCLORICAS
Quadrilha e
suas variações
Cultura Corporal e
Diversidade
67
3º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS
Handebol
Basquetebol
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
LUTAS LUTAS DE
APROXIMAÇÃO
Judô, sumô, Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
JOGOS E
BRINCADEIRAS
JOGOS DE
TABULEIRO
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES
Xadrez, dama,
uno
Stop, bets,
rouba bandeira
Cultura Corporal e
Ludicidade
2ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS Basquetebol
Rugby
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
GINÁSTICA GINÁSTICA
CIRCENSE
GINÁTICA
ARTISTICA
Malabares
Solo, salto sobre
cavalo, barra
fixa, argolas,
paralelas
assimétricas,
Cultura Corporal e
Corpo / Cultura
Corporal - Técnica
e Tática
68
trave de
equilíbrio.
DANÇA DANÇA DE SALÃO Forró, sertanejo
e samba.
Cultura Corporal e
Diversidade
2º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS
INDIVIDUAIS
Futsal
Prática corporal –
lesões e
primeiros
socorros
Tênis de mesa
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
JOGOS E
BRINCADEIRAS
BRINCADEIRAS
E CANTIGA DE
RODA
JOGOS
COOPERATIVOS
Gato e rato,
escravos de jó
Futpar, nunca
três, jogos de
estafeta, jogo da
velha.
Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura
e Diversidade
3º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES INDIVIDUAL
COLETIVOS
Atletismo
GolBall, futebol
de 5, voleibol
sentado.
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
LUTAS LUTAS COM
INSTRUMENTO
MEDIADOR
Esgrima Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal e
Lazer
69
DANÇA DANÇAS
CRIATIVAS
Break, funk Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura
e Diversidade
3ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
LUTAS LUTAS QUE
MANTEM A
DISTÂNCIA
Karatê, boxe,
MuayThay,
taekwondo.
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
DANÇA DANÇAS
CRIATIVAS
Elemento de
movimento,
qualidade de
movimento.
Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura e
Diversidade
2º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS
Futsal Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
GINASTICA GINÁSTICA
RITMICA
Corda, arco, bola,
maça e fita.
Cultura Corporal e
corpo / Cultura
Corporal e Saúde
DANÇA DANÇAS
CIRCULARES
Contemporânea Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura
e Diversidade
70
3º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTE
S
COLETIVOS
INDUVIDUAIS
basquetebol 3x3
futevôlei
atletismo
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
JOGOS E
BRINCAD
EIRAS
JOGOS E
BRICADEIRAS
POPULARES
-amarelinha,
elástico, 5marias,
bets, queimada e
polícia e ladrão.
Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura e
Diversidade
GINASTIC
A
GINASTICA DE
CONDICIONAM
ENTO FÍSICO
- alongamentos Cultura Corporal e
corpo / Cultura Corporal
e Saúde
4ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
LUTAS LUTAS QUE
MANTEM A
DISTÂNCIA
Karatê, boxe,
MuayThay,
taekwondo.
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal e
Corpo
DANÇA DANÇAS
CRIATIVAS
Elemento de
movimento,
qualidade de
movimento.
Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura
e Diversidade
71
2º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTES COLETIVOS
Futsal Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
GINASTICA GINÁSTICA
RITMICA
Corda, arco, bola,
maça e fita.
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal e
Corpo
DANÇA DANÇAS
CIRCULARES
Contemporânea Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura
e Diversidade
3º TRIMESTRE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚ
DOS
BÁSICO
S
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
ARTICULADORES
ESPORTE
S
COLETIVOS
INDUVIDUAIS
basquetebol 3x3
futevôlei
atletismo
Cultura Corporal e
Desportivização /
Cultura Corporal -
Técnica e Tática
JOGOS E
BRINCAD
EIRAS
JOGOS E
BRICADEIRAS
POPULARES
amarelinha,
elástico, 5 marias,
bets, queimada e
polícia e ladrão.
Cultura Corporal e
Ludicidade / Cultura e
Diversidade
GINASTIC
A
GINASTICA DE
CONDICIONA
MENTO
FÍSICO
Alongamentos Cultura Corporal e
Saúde / Cultura
Corporal e Corpo
72
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A educação física deverá ser levada ao aluno como contribuição para a
ampliação da consciência corporal, através de uma metodologia que implica em
processo de perspectiva crítica superadora, que viabiliza o domínio dos conteúdos
históricos sociais.
Os conteúdos serão trabalhados através de aulas teóricas e práticas. O
professor será o orientador da aprendizagem, subsidiando os alunos com
informações específicas de acordo com o conteúdo trabalhado. Nas aulas teóricas
serão utilizadas pesquisas, textos informativos, vídeos e aulas expositivas com
auxílio de recursos tecnológicos, tendo como base inicial o conhecimento do aluno e
o diálogo em sala de aula. Nas aulas práticas faremos uso de brincadeiras diversas,
jogos, exercícios que desenvolvam os fundamentos básicos dos esportes, jogos pré-
desportivos, jogos em quadra poliesportiva, utilizando materiais como bolas, rede,
coletes, cones, cordas, tabuleiros, bambolê, apito, etc. E também a prática de
alongamentos e aquecimento.
Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades do
enfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o indivíduo frente os
obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de História e Cultura Afro brasileira,
Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver
necessidade e a oportunidade, perante os alunos. EDUCAÇÃO AMBIENTAL - LEI
17.505/2013; EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES DA ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA - LEI 10.639/2003;
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA INDÍGENA - LEI 11.645/2008; ESTATUTO DO IDOSO - ARTIGO 22;
aplicabilidade das DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL e das
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS do ENSINO MÉDIO e das
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL de EDUCAÇÃO.
73
AVALIAÇÃO
a) Concepção de avaliação
Segundo o Regimento e o Projeto Político-Pedagógico:
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
74
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para
hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;
mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
b) Critérios de avaliação
Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por
meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de
maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,
respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as
75
divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de
participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um
processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,
em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a
dança e a luta.
c) Instrumentos de avaliação
Observação da participação dos alunos nas aulas, disciplina, assiduidade,
pontualidade, interesse e envolvimento nas atividades propostas.
Instrumentos: seminários, painéis, trabalho em grupo e/ou individuais, prova
(objetiva, subjetiva ou prática)
Entrega de trabalhos realizados em sala ou pesquisas extraclasse;
Avaliação escrita dos trabalhos realizados dentro e fora da aula;
Fichas de auto avaliação mapeando o interesse sobre os diversos conteúdos,
propiciando uma reflexão sobre o interesse e participação;
Realização e organização de festivas e jogos escolares.
8 – REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Física. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem. Curitiba: 2011.
NAVARRO. Rodrigo Tramutolo. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do
Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de
Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Publica do Estado do Paraná. Curitiba: Seed/DEB-PR, 1997.
76
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Elaboração e Análise de
Projetos
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
O futuro Técnico de Administração fará uso das informações provenientes das
disciplinas especificas do curso, a fim de elaborar um projeto e posterior plano de
negócio colocando em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso.
Levando-o a vivenciar a importância das tomadas de decisões, de seus métodos, de
sua técnica, bem como da correta utilização dos principais dados coletados no
mercado em que está inserido.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA
Elaboração e análise de Projetos na área empresarial, análise dos setores de
atuação da empresa, estudo de caso, perfil do consumidor, discussão de métodos e
análise de projetos de investimento empresarial, teoria sobre diversificação de riscos
e estrutura das organizações, aplicado ao Plano de Negócios.
4ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE
(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º TRIMESTRE
1. Aspectos
Introdutórios
1.1 Conceitos;
1.1.1 Conceituar o que são
projetos e quais suas
finalidades e seus elementos.
77
1.2 Definição e Tipos de
Projeto
1.3 Elementos que
compõem o Projeto
1.2.1 Início, meio e fim
definidos, duração e recursos
limitados, em uma sequência de
atividades relacionadas.
1.3.1 Os elementos essenciais
para a elaboração de um
Projeto de Pesquisa.
2º TRIMESTRE
2. Desenvolvime
nto do Projeto
2.1 Escopo (Pré-Projeto)
2.2 Redação
2.3 Roteiro e Estrutura do
projeto
2.4 Etapas do Projeto
2.5 Processo de
Elaboração e Análise de
Projetos
2.6 Execução do Projeto
2.1.1 Conjunto de atividades
que serão realizadas para que
no fim se tenha o produto final.
2.2.1 Redação com fluência,
argumentação.
2.3.1 Os pontos do roteiro que
visam à elaboração do projeto.
2.4.1 A divisão em etapas do
ciclo de vida de um projeto.
2.5.1 Grupo de atividades que
são coordenadas e controladas
com datas de inicio e fim.
2.6.1.O processo básico de
realização do plano do projeto.
78
3º TRIMESTRE
3. Plano de
Negócio
3.1 Roteiro
3.2 Coleta de Dados
3.3 Desenvolvimento
3.4 Análise de mercado e
viabilidade
3.5 Apresentação do Plano
3.6 Avaliação do Plano
3.1.1 A forma escrita de
qualquer espetáculo
audiovisual.
3.2.1. A coleta de dados através
de técnicas específicas.
3.3.1 Análise da realidade ou
ambiente concorrencial e a
identificação de oportunidades
ou nichos de que o mercado se
ressinta.
3.4.1 Análise de viabilidade de
implantação do plano
desenvolvido.
3.5.1 buscar possíveis
investidores para o novo
negócio.
3.6.1 A avaliação das novas
descobertas e aprendizagens.
79
BIBLIOGRAFIA
BARROS, A. J. da S. Fundamentos e metodologia científica. São Paulo: Pearson,
2007.
BIAGI, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para
micro e pequenas empresas. São Paulo. Manole, 2005.
BRIGHAM, E. GAPENSKI, L. EHRHARDT, M. Administração financeira: teoria e
prática. Atlas, 2001.
CARVALHO, M. M RABCHINI, R. Construindo competências para gerenciar
projetos: teoria e casos. São Paulo: Atlas, 2006.
DOLABELA. Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro: Sextane, 2008.
DORNELAS. J. Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. Rio de
Janeiro. Elsevier, 2008.
DORNELAS, J. Carlos Assis; et al. Plano de negócios com o modelo Canvas:
guia prático de avaliação de ideias de negócios a partir de exemplos. São Paulo:
LTC, 2015.
MALHOTA. N. Pesquisa de MKT. Porto Alegre: Bookman, 2001.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar
ideias em resultados. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
OSTERWALDER, Alexandre. Inovação em modelos de negócios: business model
generation. Atlas Books, 2011.
REIS, Eric. A startup enxuta. Leya Brasil, 2014.
80
RODRIGUES, R. M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação
de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007.
VALLE, A.; SOARES, C. A.; FINOCCHIO, J.; SILVA, L. Fundamentos
do gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo
diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003-2011.
81
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A filosofia é um exercício do pensamento investigativo que nasceu ainda na
Grécia antiga, há quase três mil anos. Desde seu nascimento, tal coisa se
caracterizou pelo desejo incessante de buscar explicações para coisas que o mundo
apresentava e o homem ainda não decifrava de modo racional. Inspirando-se nas
palavras de Aristóteles, presentes na Metafísica, podemos dizer que a filosofia
nasceu do espanto que o mundo causa ao homem.
A referida disciplina se caracteriza, desde sua origem, pela não aceitação
imediata de explicações primeiras, ou seja, o filosofar se dá por um exercício lógico
de exame minucioso e principalmente por um posicionamento racional e crítico.
Desta forma a filosofia não apresenta um objeto específico de estudo, mas sim se
caracteriza por um modo de agir e encarar os temas e os contextos que o cotidiano
nos apresenta.
Esta indefinição acerca de um objeto de estudo e a possibilidade do
enfrentamento filosófico em qualquer âmbito se caracteriza no Ensino Médio a partir
da múltipla relação de Conteúdos Estruturantes concernentes a este. Os conteúdos
são os seguintes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,
Filosofia da Ciência e Estética.
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O
estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo
contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
82
OBJETIVOS GERAIS
Sendo a filosofia uma disciplina que configura uma atitude frente as mais
variadas situações e temas, seu objetivo é justamente capacitar o individuo para
esta pluralidade de modo crítico. Enquanto elemento constante do Ensino Médio tal
disciplina deve ser a ponte entre todas as outras, uma vez que é possível relacionar
com os mais variados temas escolaresde modo minucioso, crítico e correlato. Desta
forma é a filosofia uma disciplina que deve municiar o aluno para a compreensão do
mundo em que vive como um todo, sempre de maneira autônoma e independente.
“Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do
mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades
especializações. Nesse mundo que se manifesta quase sempre
de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um
saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e
que busca articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que
se dá o pensamento e a experiência humana”. (DCE, Pág. 49)
CONTEÚDOS
O curso de Administração Integrado ao Ensino Médio possui uma
peculiaridade em relação ao Ensino Médio normal: um ano a mais de duração. Tal
característica se configura por todo e qualquer curso que é integrado ao Ensino
Médio não só têm em seu currículo as matérias comuns, mas também as que
correspondem as específicas da formação em questão. Sendo assim a disciplina de
filosofia tem seus conteúdos divididos em quatro anos:
83
1ª SÉRIE
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos
Específicos
1º trimestre
MITO E FILOSOFIA
Saber mítico.
Saber mítico e
atualidade do mito.
Relação mito e
Filosofia.
O que é Filosofia?
>Consciência mítica,
Características gerais e
funções sociais dos
mitos e da mitologia
clássica;
>Sentido e papel dos
mitos na Antiguidade
Clássica, na
modernidade e na
Contemporaneidade;
>Linguagem mítica e
linguagem filosófica;
>Relações de conflito e
de aproximação entre
as concepções míticas
e racionais;
>Condições sócio -
históricas para o
surgimento da Filosofia;
>As especulações dos
pensadores pré-
socráticos;
>A Filosofia como
referencial teórico do
conhecimento
sistematizado;
84
2º trimestre
3ºtrimestre.
TEORIA DO
CONHECIMENTO
Possibilidade do
conhecimento
As formas do
conhecimento
> Características do
pensamento filosófico;
> A Filosofia Primeira
ou Cosmológica
> as diferentes
perspectivas filosóficas
do conhecimento;
>Conceitos e
argumentos
relacionados às
possibilidades do
conhecimento;
>o conhecimento
científico, o
conhecimento técnico e
o conhecimento vulgar;
> o senso comum e o
pensamento filosófico;
>a relação entre o
sujeito e objeto bem
como as teorias e
discursos que
85
O problema da
verdade.
A questão do
método.
caracterizam o
conhecimento como
realista, idealista e
dialéticos;
>a busca filosófica da
verdade;
>os conceitos de
verdade e falsidade,
verdade absoluta e
verdade relativa,
conhecimento perene e
provisório;
>os problemas
filosóficos do
conhecimento da
verdade e a
desconstrução desse
conceito;
> concepções da
Ciência e da Filosofia
quanto ao
conhecimento;
>concepções de
método para
elaboração de
conceitos e teorias;
> o método como
instrumento para
elaboração e
expressão de discursos
86
Conhecimento e
lógica, conhecimento
e método.
e argumentações;
> Lógica; elementos da
lógica; a lógica
aristotélica;
> o método dialético
2ª SÉRIE
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos
Específicos
1º trimestre
ÉTICA
Ética e Moral.
Ética e violência.
Pluralidade ética.
> conceito e definição
da Ética e da Moral;
> elementos
constituintes do campo
ético;
> autonomia e
heteronomia;
> formação ética e
formação moral;
>a ética presente e a
construção de novas
identidades;
> construção e
desconstrução da ética
na modernidade e na
contemporaneidade;
> pluralidade ética e
identidades sociais e
culturais;
87
2º trimestre.
FILOSOFIA
POLÍTICA
Razão, desejo e
vontade.
Liberdade,
autonomia do
sujeito e a
necessidade das
normas.
Política e
ideologia
Relação entre
comunidade e
poder, política e
ideologia.
>relação entre desejo,
vontade e razão no
agir moral;
> os fundamentos
éticos nas relações
políticas;
> interligações e
contradições entre
autonomia e liberdade
dos sujeitos; o
problema da liberdade.
> o conceito de
política;
> as relações de poder
e mecanismos que
legitimam os sistemas
políticos;
> concepções
filosóficas acerca da
política;
> Os modelos
tradicionais de
organização política;
> Política e ideologia;
> O fenômeno e as
formas de poder;
88
3º Trimestre
Liberdade e
igualdade política.
Esferas pública e
privada.
Cidadania formal
e/ou participativa.
> a importância da
política e sua relação
com exercício do
poder;
> as relações de poder
nos campos da
ideologia, da
economia, familiares e
comunitárias;
>conceito de
igualdade, liberdade e
justiça;
> estruturas e relações
presentes nas esferas
pública e privada;
> constituição da
consciência social;
>Democracia formal e
democracia
substantiva;
> Limites e
possibilidades de
participação política
dos diversos grupos
sociais;
> conceitos e sentidos
do termo cidadania;
> os elementos que
configuram a política
no Estado.
89
3ª SÉRIE
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos
Específicos
1º trimestre
FILOSOFIA DA
CIÊNCIA
Concepção de
Ciência.
A questão do
método científico
Contribuições e
limites da
Ciência.
Ciência e
Ideologia
> o problema do
conhecimento
científico para os
filósofos clássicos e
contemporâneos
> o problema do
método e da pesquisa
científica;
> a epistemologia e a
evolução da ciência;
> os avanços
científicos e
tecnológicos e suas
consequências;
> o processo de
construção e
especialização da
Ciência;
> o conhecimento
científico e sua relação
com o poder, a
ideologia e a Ética;
> A produção científica
em relação a ética, à
90
2º trimestre.
3º Trimestre
ESTÉTICA
Ciência e Ética
Natureza da Arte.
Estética e
sociedade
Filosofia e Arte.
Categorias
estéticas.
política e à ecologia;
>Bioética;
>Os interesses
econômicos, sociais e
políticos no campo da
ciência;
> Conceitos e
concepções de Arte
historicamente;
> Meios de
comunicação e
concepções estéticas;
> Conceitos e
categorias estéticas;
> A função da Arte;
> O conceito de belo e
de juízo de gosto;
> Padrões estéticos e
ideologias dominantes;
> Massificação da Arte
(Indústria Cultural);
> O padrão de beleza
difundido nos meios de
comunicação social;
91
>As discussões
filosóficas
contemporâneas
> Acerca da cultura
erudita, popular, de
massa e indústria
cultural;
4ª SÉRIE
Trimestre Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos
Específicos
1º trimestre.
MITO E
FILOSOFIA
TEORIA DO
CONHECIMENTO
Saber mítico.
Relação mito e
Filosofia.
Possibilidade do
conhecimento.
>Consciência mítica,
Características gerais
e funções sociais dos
mitos e da mitologia
clássica;
>Linguagem mítica e
linguagem filosófica;
>Relações de conflito
e de aproximação
entre as concepções
míticas e racionais;
> as diferentes
perspectivas
filosóficas do
conhecimento;
92
2º trimestre.
3º trimestre.
ÉTICA
FILOSOFIA
POLÍTICA
FILOSOFIA DA
CIÊNCIA
A questão do
método.
Ética eMoral.
Esferas pública e
privada.
Concepção de
ciência
>concepções de
método para
elaboração de
conceitos e teorias;
> o método como
instrumento para
elaboração e
expressão de
discursos e
argumentações;
> conceito e definição
da Ética e da Moral;
> elementos
constituintes do
campo ético;
> formação ética e
formação moral;
> estruturas e relações
presentes nas esferas
pública e privada;
> constituição da
consciência social;
> o problema do
conhecimento
científico para os
filósofos clássicos e
contemporâneos
93
ESTÉTICA
A questão do
método científico
Filosofia e Arte
> o problema do
método e da pesquisa
científica;
> Conceitos e
categorias estéticas;
> A função da Arte;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ainda dialogando com o item 2 (Objetivos gerais da disciplina) deste escrito,
tomaremos por princípio a máxima kantiana que declara que “não é possível ensinar
filosofia, mas sim a filosofar”. Partindo destes pressupostos disciplina enquanto
componente curricular do Ensino Médio não pode se ater em ser apenas a
apresentação dos conteúdos teóricos de maneira solta e desvinculada da realidade,
mas deve também provocar a relação dos mesmos para com o cotidiano por ação
individual do próprio discente. Desta forma cabe ao professor preparar estratégias
para que ocorra ao menos uma sensibilização inicial do aluno para com o conteúdo
tratado.
A sensibilização citada no parágrafo anterior pode ser realizada de inúmeras
maneiras, vantagem esta da disciplina de filosofia, pois um filme, uma música, uma
charge uma exposição oral do professor e principalmente a leitura compartilhada de
um texto, uma vez que todas estas formas podem de alguma maneira suscitar a
atenção do aluno para a relação do conteúdo para com a rotina de sua vida, fazendo
assim com que um cidadão crítico e independente seja moldado pouco a pouco, ou
seja, que uma postura crítica, própria da filosofia, seja cada vez mais presente.
“O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a
experiência daquilo que é específico da atividade filosófica, ou
seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestar-se
ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe
problematizações, leituras e análise de textos, organiza debates,
sugere pesquisas e sistematizações.” (DCE, Pág. 53)
94
Mesmo os conteúdos concernentes à abrangência de todas as disciplinas
(como a consciência negra, o estudo acerca da cultura indígena, etc...) podem
também ser ministrados das mais variadas formas e de formas ainda mais livres,
uma vez que inserir o aluno em uma realidade social que não é a dele, requer a
exposição de algo que é peculiar desta. Por exemplo: uma dança típica ou o
discurso de um individuo pertencente a outra realidade, pode ser um bom inicio para
uma posterior discussão realizada com rigor.
Outro ponto importante da estratégia concernente à disciplina é a
contextualização histórica dos temas abordados bem como do pensamento vigente
na referente época em que filósofo que estiver sendo trabalhado naquele momento
viveu. Já que, sendo a filosofia uma discussão constante desde seu nascimento,
suas mudanças de perspectiva ao longo de sua linha histórica correspondem às
mudanças de pensamento que cada época representou Avaliação
Como a filosofia se trata de um componente curricular que pretende fazer
com que floresça no discente a capacidade da argumentação e do posicionamento
crítico, seus critérios avaliativos devem ser condizentes com a mudança provocada
ou não na postura do aluno frente aos mais variados temas. Cabe ao docente
perceber continuamente, por meio de produção de texto, debates e vários outros
meios de avaliação, se o estudante apresenta um enfrentamento de questões que
corresponde fidedignamente à atitude filosófica. Porém as assimilações de
conteúdos clássicos e conceituais também fazem parte de um enriquecimento
cultural e acadêmico, então também deve de alguma forma ser exigido de maneira
coerente do aluno. Em suma, cabe a aquele que ensina observar qual foi a mudança
ocorrida no discurso realizado pelo aluno, bem como verificar se os conceitos
básicos para um discurso realmente filosófico foram assimilados.
Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação
04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -
Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a
Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e
permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de
Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);
95
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e
11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de
Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva
histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos
da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.
Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e
Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei
17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto
do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -
Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana
Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -
Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão
trabalhados, quando houver pertinência com os conteúdos específicos das
disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
Como a filosofia se trata de um componente curricular que pretende fazer
com que floresça no discente a capacidade da argumentação e do posicionamento
crítico, seus critérios avaliativos devem ser condizentes com a mudança provocada
ou não na postura do aluno frente aos mais variados temas. Cabe ao docente
perceber continuamente, por meio de produção de texto, debates e vários outros
meios de avaliação, se o estudante apresenta um enfrentamento de questões que
corresponde fidedignamente a atitude filosófica. Porém as assimilações de
conteúdos clássicos e conceituais também fazem parte de um enriquecimento
cultural e acadêmico, então também deve de alguma forma ser exigido de maneira
coerente do aluno. Em suma, cabe a aquele que ensina observar qual foi a mudança
ocorrida no discurso realizado pelo aluno, bem como verificar se os conceitos
básicos para um discurso realmente filosófico foram assimilados.
Toda e qualquer prática avaliativa deve ser oportunizada ao aluno novamente,
mas agora em forma de recuperação, caso o professor julgue que não houve
96
evolução do mesmo em relação ao inicio do trabalho para o final, ou seja, desde
quando se começou a trabalhar a matéria, levando em conta que a avaliação é
processual e acumulativa, dando a oportunidade de recuperação de estudos a
todos, independente do nível de apropriação do conteúdo. Tal nova oportunidade
deve utilizar um instrumento diferente do correspondente ao primeiro, pois assim o
aluno tem mais chances de explanar de maneiras diversas aqueles conceitos que
foram abordados nas aluas. Por exemplo: se avaliação inicial foi montada com
questões dissertativas, sua nova oferta deve ser uma prova com questões objetivas.
Cabe também ao docente procurar meios e explicações variadas e inovadoras para
que o conteúdo não assimilado com sucesso possa, em uma nova tentativa, ser
compreendido com aproveitamento, só ai é que a recuperação será ofertada.
REFERÊNCIAS
- ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo:Edipro, 2010.
- KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: CalousteGulbenkian, 1985.
- ARANHA, M. L. A; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à filosofia. 5ª
Edição.São Paulo: Moderna, 2013.
- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba, 2008.
- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem. Curitiba, 2012.
97
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico
tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um
conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investiga os
mistérios do mundo sub-microscópio, das partículas que compõe a matéria, ao
mesmo tempo, que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos
materiais produtos e tecnologias.
Espera-se que o ensino de Física, no Ensino Médio, contribua para a formação
de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para
tanto, ao propor um currículopara esse curso é preciso considerar que a educação
científica é indispensável à participação política e capacita os estudantes para uma
atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida e do meio que o
cerca. Dessa perspectiva, o ensino vai além da mera compreensão do
funcionamento dos aparatos tecnológicos.
Assim, essa proposta pedagógica implica que o ensino de Física aborde os
fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma
ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. É
importante compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações
e suas influências na sociedade, destacando-se a não neutralidade da produção
científica.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do
Paraná,a Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,
por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza
entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível, desta forma,
a disciplina de Física tem como base o estudo e a descrição dos fenômenos
naturais, os componentes da matéria e suas interações mútuas.
Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos e as teorias que hoje
compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina
98
escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos
escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo. Os conteúdos
estruturantes são Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo e neles estão
presentes ideias, conceitos e definições, princípios, leis e modelos físicos, que o
constituem como uma teoria.
No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de
conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e
leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia.
No campo da Termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir
das Leis da Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor
(entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de
energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.
Estudar o Eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que
pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao
estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo
leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo
magnético, o que leva às equações de Maxwell.
EMENTA
Conhecimentos científicose as teorias que hoje compõem os campos de
estudo da Física e servem de referencia para a disciplina escolar. São três
grandes sínteses – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.
OBJETIVOS GERAIS
Educar para a cidadania e isso se fazem considerando a dimensão crítica do
conhecimento cientifico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade
da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento
com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.
Tem-se por objetivos que professor e estudantes compartilhem significados na
busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com
o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,
99
integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusiva com a
possibilidade de substituí-lo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
3ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
MOVIMENTOS
Momentum e Inércia;
Conservação de
quantidade de
movimento (momentum)
Intervalo de tempo;
Deslocamento;
Referenciais;
1ª Lei de Newton: Princípio
da Inércia;
Conceito de velocidade;
Variação da quantidade
de movimento = Impulso
Grandezas Físicas;
Vetores: direção e sentido
de uma grandeza física;
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Centro de gravidade;
Força
Aceleração de uma
grandeza física;
2º TRIMESTRE
MOVIMENTOS
Gravitação Massa gravitacional e
inercial;
Lei da gravitação de
Newton;
Leis de Kepler;
MOVIMENTOS
Energia e o Princípio da
Conservação da Energia
Variação da energia de
um sistema – trabalho e
potência
Energia;
Trabalho;
Potência;
Impulso;
100
3º TRIMESTRE
TERMODINÂMICA Lei Zero da
Termodinâmica
Temperatura;
Termômetros e Escalas
Termométricas;
Equilíbrio térmico;
Dilatação térmica (processo);
Coeficiente de dilatação
térmica (propriedade)
Transferência de energia
térmica: condução, convecção
e radiação;
4ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
TERMODINÂMICA
1ª Lei da Termodinâmica
Capacidade calorífica dos
sólidos e dos gases;
Calor específico;
Mudança de fase;
Calor latente;
Energia interna de um gás
ideal;
Calor como energia.
2ª Lei da Termodinâmica Lei dos gases ideiais;
Teoria cinética dos gases.
Máquinas térmicas;
101
2º TRIMESTRE
ELETROMAGNETISMO
A natureza da luz
e suas
propriedades
Ondas (conceito)
Carga elétrica Propriedades elétricas dos
materiais (condutividade e
resistividade)
Processos de eletrização;
Força de cargas elétricas
(Lei de Coulomb);
Corrente elétrica;
Resistores e combinação;
Leis de Ohm;
Diferença de potencial;
3º TRIMESTRE
ELETROMAGNETISMO
Força Magnética Propriedades magnéticas
dos materiais – ímãs
naturais;
Efeito magnético da corrente
elétrica e os demais efeitos;
Lei de Ampère;
Lei de Gauss.
Equações de
Maxwell
Lei de Faraday;
Lei de Lenz;
Força de Lorentz;
Transformação de Energia;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes. No trabalho com os conteúdos de ensino, seja
102
qual for a metodologia escolhida, é importante que o professor considere o que os
estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem
significativa num processo organizado e sistematizado pelo professor.
O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está
pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos estudantes já
foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento científico não se
constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva.
Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem significados na
busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com o
conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,
integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade
de substituí-lo.
Para Tavares (2004), a partir do conhecimento físico, o estudante deve ser
capaz de perceber e aprender, em outras circunstâncias semelhantes às
trabalhadas em aula, para transformar a nova informação em conhecimento. Então,
qualquer que seja a metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cujo
sentido seja verificar a apropriação do respectivo conteúdo, para posteriores
intervenções ou mudança de postura metodológica.
Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de
textos históricos, de divulgação científica ou literária; apresentação e análise de
filmes de curta duração (recortes de filmes) e documentários na TV Pendrive;
atividades práticas experimentais ou de pesquisa.
Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da
ciência, destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8).
Assim, propõe-se partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias
que propiciem condições para que os estudantes distanciem-se dos seus
conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem, no
entanto, estipular uma escala de valor entre ambos. Assim, o trabalho com os
conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para
adentrar o mundo da ciência.
Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração
desta proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da
metodologia mais adequada ao conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o
encaminhamento metodológico depende do conteúdo, embora não seja um fator
103
determinante uma vez que é preciso considerar o contexto social no qual a escola
está inserida e o que os estudantes já sabem.
Assim, o processo pedagógico, na disciplina de Física, deve partir do
conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas
ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções
espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos
objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu
processo de aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber
socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no
ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse
conhecimento científico, historicamente produzido.
O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do
professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência,
assim como a de outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho
pedagógico, responsabilidade do professor. Em outras palavras, o pedagogo do livro
deve ser o professor e não o contrário. O professor é quem sabe quando e como
utilizar o livro didático.
Os modelos científicos buscam representar o real, sob a forma de conceitos e
definições. Para descrever e explicar os objetos de estudo a comunidade científica
formula leis universais, amparadas em teorias aceitas, mediante rigoroso processo
de validação em que se estabelece “uma verdade” sobre o objeto.
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativosconstruídos
a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). Assim, os modelos científicos
são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos
resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a
Natureza.
O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um teórico
e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo de
representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico, é formulado um
conjunto de hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto
de equações deve permitir que se façam previsões, podendo, às vezes, receber o
apoio de experimentos em que se confrontam os dados coletados com os previstos
pela teoria.
104
O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no ensino de física,
mas entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o estudante
elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples
substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. Esse
encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de
fórmulas matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um
envolvimento maior com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem
muito mais significativa.
A História da Ciência faz parte de um quadro amplo que é a História da
Humanidade e, por isso, é capaz de mostrar a evolução das ideias e conceitos nas
diversas áreas do conhecimento. Essa história deve, também, mostrar a não-
neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua interdependência
com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais desta ciência. O que se propõe é agregar ao planejamento das aulas, a
História da Ciência, para contextualizar a produção do conhecimento em estudo.
As atividades experimentais são muito importantes para uma melhor
compreensão acerca dos fenômenos físicos. É fundamental que o professor
compreenda o papel dos experimentos na ciência, no processo de construção do
conhecimento científico. Essa compreensão determina a necessidade (ou não) das
atividades experimentais nas aulas de física.
Ao adotar a experimentação e propor atividades experimentais, o professor,
mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura questionadora
de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite suas ideias, as
quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor.
A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita
aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas
pelo professor. Observem-se os seguintes passos:
• Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor
muito mais uma postura questionadora, como citado acima, do que a do professor
que responde as questões ou fornece explicações;
• Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a
compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento
metodológico mais apropriado escolhido também por ele;
105
• O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de
ensino, deve possibilitar, ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais
propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (DELIZOICOV e
ANGOTTI, 2000, p. 54-55).
O uso de textos no ensino de Física colabora para a formação do leitor crítico,
por meio da História da evolução das ideias e conceitos. O texto não deve ser visto
como se todo o conteúdo do processo pedagógico estivesse presente nele, mas
como instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-professor, a fim de que
surjam novas questões e discussões.
Quando se faz a opção por tais textos, aconselha-se buscar aquele que se
aproxime do fazer científico, ainda que com linguagem mais simplificada, nos quais
os processos de produção dos saberes divulgados contenham aprofundamento
suficiente para permitir um diálogo com o conhecimento científico.
Eis algumas contribuições:
• Ler o texto e apresentá-lo por escrito, com questões e dúvidas ou, ainda, lê-
lo para ser discutido em outro momento;
• Solicitar aos alunos que tragam textos de sua preferência, de qualquer
natureza (jornal, revista, história em quadrinho, etc.) que contemplem um conteúdo
definido pelo professor;
• Assistir a um filme (exemplo: Apollo 13) de ficção científica e, depois, ler um
texto de divulgação científica que aborde o mesmo tema. Esta é uma maneira de
estimular o aluno para a leitura;
• Fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos ou
quantitativos.
As tecnologias no Ensino de Física deve ser um recurso tecnológico em
função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar, desse modo, faz-se
necessário uma reflexão crítica quanto ao seu uso e a forma de incorporação à ação
pedagógica, planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a
serviço de uma formação integral dos sujeitos, de modo a permitir o acesso, a
interação e, também, o controle das tecnologias e de seus efeitos.
A presença de laboratórios de informática com acesso à internet,nas escolas,
bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de
dados via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de
Física.
106
O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim, tomar
decisões sobre o que é relevante didatizar. Por isso, sempre que o estudante
navegar na Internet, o professor deve auxiliá-lo, mostrar caminhos para selecionar
uma informação considerada segura, pois nem todos os textos encontrados nos
diversos sítios da web podem ser utilizados em sala de aula. Ao navegar na rede,
encontram-se, também, excelentes imagens para o ensino de Física.
Qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja de
acordo com o plano de trabalho docente feito pelo professor. O computador, o livro,
TV, o filme, são meramente instrumentos e recursos para o ensino e não substituem
o professor.
Algumas legislações que tratam dos desafios sociais contemporâneos
conferem ações específicas no campo da educação escolar e devem permear a
disciplina, a Educação alimentar e nutricional (Lei 11.947/2009),Estatuto do Idoso
(Lei 10.741/2003),Educação Ambiental (Lei 9.795/99),Educação para o trânsito (Lei
9503/97),Educação em direitos humanos (Lei 7.037/2009)e outras serão atendidas
em atividades incorporadas à organização do trabalho pedagógico da escola de
acordo com o Projeto Político Pedagógico.
AVALIAÇÃO
É preciso um planejamento do que ensinar, para que ensinar e o que se
espera do aluno ao final de cada unidade de conteúdo, a cada ano, ao final do
ensino médio e qual é o resultado esperado desse ensino.
Assim, a avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados,
ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico
da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do
progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e
culturais, da evolução das ideias em Física e da não-neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto
para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os
conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo
educativo.
Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam
eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no
107
desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento
pedagógico.
Assim, a avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o
professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a
avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um
trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a
escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino
e a aprendizagem planejada;
A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos,
asleis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva os conhecimentos da Física.
Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos
estudantes e, se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu
planejamento.
A avaliação dar-se-á ao longo do processo de ensino e aprendizagem dos
estudantes, visto que ela é um instrumento para acompanhamento do trabalho do
professor e do processo de aprendizagem dos estudantes.
A função principal da avaliação é acompanhar o processo e, a partir daí,
prever a continuidade ou não desse processo e apontar caminhos para que se
efetive a aprendizagem dos estudantes.
Para isso, ao avaliar, o professor pode usar técnicas e instrumentos que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos como: atividades experimentais,
relatórios, produção de textos, provas objetivas, provas subjetivas, trabalhos em
grupo, atividades com recursos audiovisuais e debates são instrumentos que
possibilita avaliar o processo de aprendizagem e, acima de tudo estabelecer o
necessário diálogo com os estudantes para que eles aprendam a expressar suas
opiniões e se efetive a construção do conhecimento.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, através da retomada dos conteúdos específicos e
do uso de metodologias, estratégias e instrumentos diversificados.
108
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional: Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF. n. 248,1996.
GASPAR, A. Física. Vol. 1, 2 e 3. Ed. Ática, São Paulo – SP, 2002.
H. MOYSÉS NUSSENZVEIG. Curso de Física Básica. Vol. 1 e 2. Ed. Edgard
Blucher, SP, 1997.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Perspectiva, São Paulo – SP,
2001.
PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO
PLANEJAMENTO. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v.
8, n. 2: 99-105, ago. 1991.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública da Educação Básica do Estado do Paraná- Física. Curitiba: SEED, 2008
____________. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.
109
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A Geografia tem procurado ao longo da História, definir seus paradigmas, sua
identidade como ciência, e como instrumento capaz de se adaptar às mudanças
ocorridas nas relações sociedade e natureza. Durante esse processo, os
conhecimentos geográficos, foram, ora utilizados como forma de compreensão da
paisagem e dos elementos naturais, sem considerar a ação da sociedade, ora como
instrumento estratégico de conhecimento do território e domínio de outros povos.
Porém, a Geografia contemporânea tem se dedicado a uma abordagem
diferenciada, sobretudo ao considerar uma análise crítica do espaço geográfico.
Essa renovação do pensamento geográfico, que se contrapõe ao método da
Geografia Tradicional é denominada de Geografia Crítica, seus fundamentos teórico-
metodológicos deram nova interpretação ao quadro conceitual de referência e ao
objeto de estudo, valorizando os aspectos históricos e a análise dos processos
econômicos, sociais e políticos constitutivos do espaço geográfico, utilizando para
isso o método dialético, propondo-se a analisar o espaço geográfico a partir de
algumas de suas categorias, tais como: totalidade, contradição, aparência/essência
e historicidade.
Segundo esse método nenhum fenômeno pode ser entendido separadamente.
É preciso compreender que o espaço geográfico deve ser entendido como um
produto social em permanente transformação. As transformações ocorridas no
âmbito da Geografia científica não se distinguem da ânsia dos trabalhos
desenvolvidos na Geografia enquanto disciplina escolar.
Assim, a Geografia, na Educação Básica, deve permitir e possibilitar aos
educandos uma apreensão crítica da realidade, pois os mesmos devem se colocar
de forma propositiva diante dos problemas enfrentados na família, na comunidade,
no trabalho, na escola e nas instituições das quais participam.
Dessa forma, tem-se uma tomada de consciência sobre as responsabilidades,
os direitos e deveres sociais, com o intuito de efetivamente tornar o aluno agente de
mudanças desejáveis para a sociedade.
É válido destacar que o aluno contemporâneo não necessariamente precisa
110
estar em sala de aula para aprender Geografia. Com a democratização do
conhecimento, proporcionada pela mídia, os alunos aprendem cotidianamente
através das informações divulgadas pela internet, televisão, jornais, revistas, letras
de música, romances, etc.
Portanto, a escola e os professores precisam redefinir os papéis assumidos
nessa sociedade da informação, a realidade em que os alunos estão inseridos é
veloz, informatizada, atrativa, cheia de imagens, sons e informações e cabe à
escola, em especial a disciplina de Geografia, propiciar aos educandos
conhecimento para que o mesmo realize a leitura desse mundo contemporâneo tão
diverso e dinâmico.
Compreende-se que a Geografia é uma disciplina de caráter estratégico,
capaz de formar um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo,
considerando para tanto abordagens críticas, que propõem a análise de conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e politicas constitutivas de um
determinado espaço.
O objeto de estudo da Geografia é, nesse contexto de trabalho, o espaço
geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade,
composto pela inter-relação entre sistemas e objetos – naturais, culturais e técnicos
- e sistemas de ação – relações sociais, culturais, políticas e econômicas, entendido
como interdependente do sujeito que o constrói.
Outros conceitos também permeiam a ciência geográfica e necessitam de uma
abordagem crítico-analítica, o conceito de lugar, paisagem, região, território,
natureza e sociedade. Esses conceitos não se autoexplicam, ao contrário, exigem
esclarecimentos, a depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem
posições filosóficas e políticas distintas.
Assim, as paisagens não se autoexplicam, pois fazem parte de uma totalidade
socioespacial determinada por interesses econômicos e políticos, definidos por
relações internacionais. Segundo Milton Santos (1988, p.61) a paisagem é entendida
como “o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de
volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”.
Ela deve ser percebida de forma sensorial e empiricamente, mas não é o
espaço, é isto sim, a materialização de um momento histórico. Sua observação e
descrição servem como ponto de partida para as análises do espaço geográfico,
mas são insuficientes para a compreensão do mesmo.
111
As regiões, segundo Santos (1996) “são o suporte e a condição das relações
globais que de outra forma não se realizariam”.
No mundo globalizado, onde as trocas são intensas e constantes, a forma e os
conteúdos das regiões mudam rapidamente, porém “o que faz a região não é a
longevidade do edifício, mas a coerência funcional, que a distingue das outras
entidades, vizinhas ou não” (SANTOS, 1996, p.197).
O conceito de Região, considerando o caminho histórico percorrido pelo
conceito, na perspectiva crítica deve ser trabalhado de maneira que propicie a
compreensão do fenômeno regional num processo histórico e social responsável por
diferenças entre áreas, em diferentes escalas. É importante que os alunos
compreendam a regionalização como um recorte de uma totalidade social.
O Lugar, enquanto conceito geográfico é compreendido através da vertente
crítica da Geografia, pensando-o de duas maneiras, na primeira considera-se que é
o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem
presentes, revelando especificidades, subjetividades e racionalidades. E em um
segundo pensamento considera-se que é no espaço local que as empresas
negociam seus interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se
retirar, o que afeta a organização socioespacial do(s) lugar(es) envolvido(s) pela sua
presença/ausência (DCE, 2008, p,61).
Ao trabalhar o conceito de Lugar, é preciso não reduzi-lo ao conceito de
localização, esta relação era utilizada na abordagem da Geografia Tradicional.
Dentro dos moldes da Geografia Crítica, em suas mais recentes elaborações
teóricas, esse conceito não desprezou a dimensão subjetiva, mas valorizou suas
determinações político-econômicas em relação às demais escalas geográficas.
Assim, os lugares podem ser a um só tempo/espaço do singular e local da
realização do global, o que possibilita tornarem-se arenas de combate. (DCE, 2008,
p.61). É preciso que o aluno também compreenda que no lugar são observadas as
influências, a materialização e também as resistências ao processo de globalização.
As relações local-global trazem, em suas contradições próprias, a possibilidade
tanto de os lugares se tornarem espaços onde se realizam os interesses
hegemônicos quanto de, por meio de uma mobilização social, contraporem-se a
esses interesses, o que fortaleceria a prática da política nas relações de poder
(DCE, 2008, p.62).
Nesta proposta, o conceito de Território busca ultrapassar a abordagem mais
112
duradoura que o conceito teve no ensino e nos materiais didáticos, qual seja:
extensão territorial delimitada por fronteiras definidas histórica e oficialmente que
legitima a administração de um governo responsável pela sua terra e sua gente. O
conceito deve ser trabalhado partir das relações políticas que, nas mais variadas
escalas, constituem territórios, cartografados ou não, claramente delimitados ou não;
desde os que se manifestam nos espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da
prostituição ou da segregação socioeconômica, até os regionais, internacionais e
globais.
É fundamental para a análise do espaço geográfico e a compreensão da
relação entre o global e o local, da tensão que existe entre a vontade dos interesses
hegemônicos constituírem territórios globais (desterritorializados para muitos sujeitos
sociais que neles se movimentam),e a vontade dos interesses locais, da sociedade
territorializada, estabelecida no lugar.
Ao trabalhar os conceitos de Natureza e Sociedade é preciso, antes de
qualquer coisa, compreender que natureza e sociedade formam um par conceitual
inseparável. Segundo Cavalcanti (1998, apud DCE, 2008, p.65) a natureza é anterior
e exterior ao homem, mas também o constitui. É a um só tempo, um dado externo à
vontade humana, constituída por objetos e processos criados fora da sociedade,
mas também constitutiva da humanidade quando tomada nas relações de produção.
A interação entre a sociedade e a natureza ocorre por meio do trabalho, ação
humana, social e econômica que transforma a primeira natureza em segunda
natureza, objeto de uso ou de consumo, que vai circular socialmente. Ao trabalhar o
conceito de Natureza é preciso estar atendo, de modo que supere possíveis
abordagens parciais do conceito de natureza, contemple a análise de suas
dinâmicas próprias e evidencie o uso político e econômico que as sociedades fazem
dos aspectos naturais do espaço.
O conceito de Sociedade, assim como os demais, deve ser trabalhado de
forma crítica, nesse contexto, a sociedade deve ser entendida em seus aspectos
sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que ela estabelece com a
natureza para produção do espaço geográfico, bem como no estudo de sua
distribuição espacial. A sociedade produz um intercâmbio com a natureza, de modo
que a última se transforma em função dos interesses da primeira. Ao mesmo tempo,
a natureza não deixa completamente de influenciar a sociedade, que produz seus
espaços geográficos nas mais diversas condições naturais. Os aspectos naturais
113
são, inegavelmente, componentes das paisagens e dos espaços geográficos, e na
sociedade capitalista contribuem com a distribuição espacial das diferentes classes
sociais, uma vez que interferem na determinação do preço dos solos urbano e rural.
Reforça-se assim a ideia de que tais conceitos são inseparáveis.
De acordo com a concepção teórica assumida, a Geografia será trabalhada a
partir de quatro conteúdos estruturantes, que identificam e organizam os campos de
estudo e são considerados fundamentais para a compreensão do objeto de estudo
da disciplina. Na Geografia, serão tomados como dimensões geográficas da
realidade e deverão estar articulados para que o aluno compreenda que na
realidade socioespacial eles não se separam, ao contrário, estabelecem relação
permanente. São eles: Dimensão econômica do espaço geográfico, Dimensão
política do espaço geográfico, Dimensão socioambiental do espaço geográfico e
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
A Dimensão econômica do espaço geográfico enfatiza a apropriação do meio
natural pela sociedade, por meio de relações sociais de trabalho, para a construção
de objetos técnicos que compõem as redes de produção e circulação de
mercadorias, pessoas, informações e capitais, causando intensa transformação no
espaço. Tal abordagem deve possibilitar ao educando a compreensão sócio-
histórica das relações de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões
socioambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço
geográfico, considerando-se também como agente de construção desse espaço e,
portanto, capaz de interferir conscientemente na realidade.
Na Dimensão política do espaço geográfico o aluno compreende aspectos
relativos aos territórios e às relações de poder que os envolvem, compreendendo
como as relações de poder determinam fronteiras, constroem e destroem a
materialidade e configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos
diferentes tempos históricos. Para tanto, deve-se considerar recortes que enfoquem
o local e o global, não desconsiderando a categoria analítica espaço-temporal, ou
seja, a interpretação histórica das relações geopolíticas em estudo.
Na Dimensão socioambiental do espaço geográfico, os conteúdos não deve se
restringir aos estudos da flora e da fauna, mas à interdependência das relações
entre sociedade, elementos naturais, aspectos econômicos, políticos e culturais.
Implica ao educando compreender que em seu contexto econômico, político e
cultural estão os processos relativos às questões ambientais contemporâneas, de
114
modo que a sociedade é um componente e sujeito dessa problemática. Ao entender
o ambiente não somente como aspectos naturais, mas também sociais e
econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também, as questões
de pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas no
espaço geográfico.
Já a Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico permite a análise
do espaço geográfico sob a ótica das relações culturais, bem como da constituição,
distribuição e mobilidade demográfica. As manifestações culturais perpassam
gerações, criam objetos geográficos e são, portanto, parte do espaço, registro
importante da Geografia. O estudo sobre os aspectos culturais e demográficos do
espaço geográfico contribuem para a compreensão da intensa circulação de
informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida, pois, em meio a essa
circulação está a construção singular e também coletiva, que pode caracterizar-se
tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações culturais de
resistência.
Assim, no Ensino Médio, os quatro conteúdos estruturantes fundamentarão a
organização e a abordagem dos conteúdos específicos trabalhados em sala.
OBJETIVOS GERAIS
Orientar a formação de um cidadão no sentido de aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, reconhecendo as
contradições e os conflitos existentes no mundo (BRASIL, 2006, p.44). A Geografia
busca apresentar uma apreensão crítica da realidade, com a finalidade de formar
nos educandos uma postura propositiva diante dos problemas, conscientes de suas
responsabilidades, seus direitos e deveres sociais, com o intuito de efetivamente
tornar o aluno um agente de mudanças desejáveis para a sociedade.
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que
115
determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos
diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das
transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;
Formação demográfica das diferentes sociedades; migrações, novas territorialidades
e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território
ocupado e o direito à cidade.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
Formação e transformação
das paisagens naturais e
culturais
A formação das
paisagens e suas
transformações nas
diferentes escalas
geográficas
Os principais fatores
que contribuem para a
transformação das
paisagens
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego
de tecnologias de
exploração e produção
As diferentes
dinâmicas naturais e
as ações antrópicas.
As diferentes
tecnologias e suas
influências na
alteração da dinâmica
da natureza e na
organização das
atividades produtivas.
A distribuição espacial das
atividades produtivas e a
A distribuição das
atividades brasileiras e
116
(re) organização do espaço
geográfico
internacionais.
A agropecuária e sua
atuação na
organização do
espaço geográfico.
As guerras fiscais e
sua atuação na
reorganização
espacial das regiões
onde as indústrias se
instalam.
2º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais
O processo de
formação dos recursos
naturais e sua
importância nas
atividades produtivas.
A exploração dos
recursos naturais e o
uso de fontes de
energia pela
sociedade.
O espaço rural e a
modernização da agricultura
As diferentes formas
de modernização
presentes no espaço
rural e suas
contradições.
Os movimentos
sociais no campo e
suas influências na
configuração espacial.
117
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista
A expansão das
fronteiras agrícolas, o
uso das tecnologias e
suas consequências
ambientais.
As relações de
trabalho presentes nos
espaços produtivos do
campo e cidade.
3º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
Formação, mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios
A formação de
territórios e suas
fronteiras pelas
diferentes sociedades
em diferentes escalas
espaciais.
As possibilidades de
reconfiguração
territorial estabelecida
pela relação de
diferentes sujeitos e
interesses.
As diversas regionalizações
do espaço geográfico
As formas de
regionalização do
espaço mundial: a
divisão norte-sul e a
formação dos blocos
econômicos.
A regionalização do
espaço mundial e as
relações de poder na
118
configuração das
fronteiras e territórios.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural
As influências das
manifestações
culturais dos
diferentes grupos
étnicos e sociais no
processo de
configuração do
espaço geográfico.
As marcas culturais
deixadas nos
diferentes lugares
pelos diversos grupos
sociais.
2ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
A transformação
demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A formação, a
estrutura e a dinâmica
populacional do Brasil.
A espacialização das
desigualdades
evidenciadas nos
indicadores sociais do
Brasil em relação a
outros países.
Os movimentos migratórios
e suas motivações
Os diferentes
movimentos
migratórios e suas
motivações nos
diferentes espaços.
119
Os fluxos migratórios e
os impactos gerados
na reorganização
espacial.
A formação e o crescimento
das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a
urbanização recente
O processo de
urbanização e as
áreas de segregação,
os espaços de
consumo e de lazer e
a ocupação das áreas
de risco.
Os movimentos
sociais urbanos e suas
influências na
configuração espacial.
2º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e
o papel do Estado.
Os conflitos étnicos e
religiosos existentes e
a repercussão na
configuração do
espaço mundial.
O papel das
organizações
supranacionais na
resolução de conflitos,
crises econômicas e
suas contradições.
As implicações
socioespaciais do processo
de mundialização
As ações adotadas
pelas organizações
econômicas
internacionais FMI e
Banco Mundial e suas
120
implicações na
organização do
espaço geográfico
mundial.
O papel das novas
potências e dos países
emergentes na
configuração do
espaço geográfico
mundializado.
A revolução técnico-
científico-informacional e os
novos arranjos no espaço
da produção.
A transformação
técnico-científico-
informacional em sua
relação com os
espaços de produção
e circulação de
mercadorias, e nas
formas de consumo.
A tecnologia na
produção econômica,
nas comunicações,
nas relações de
trabalho e na
transformação do
espaço geográfico.
3º TRIMESTRE
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do
O comércio e as
implicações socioespaciais.
O processo de
territorialização e
desterritorialização do
comércio na
organização do
121
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
espaço urbano.
As ações
protecionistas na
abertura econômica e
da OMC para o
comércio mundial.
O espaço em rede:
produção, transporte e
comunicações na atual
configuração territorial.
As redes de
comunicação,
informação, produção
e transporte na
configuração dos
espaços mundiais.
O processo de
exclusão gerado pelas
redes em diferentes
espaços e setores da
sociedade.
A circulação de mão-de-
obra, do capital, das
mercadorias e das
informações
A circulação de
mercadorias, da mão-
de-obra, do capital e
das informações na
organização do
espaço mundial.
A influência dos
avanços tecnológicos
na distribuição das
atividades produtivas,
as alterações no
mercado de trabalho e
os deslocamentos e a
distribuição da
população.
122
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos
fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e
transformação do espaço geográfico. Os conteúdos deverão ser trabalhados de
forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos
em coerência com os fundamentos teóricos abordados neste documento. A
abordagem dos conteúdos também deverá considerar o conhecimento prévio dos
alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico buscando superar o senso
comum.
Os trabalhos serão articulados por meio de problematizações que motivem o
aluno a buscar o conhecimento, elaborando questões que estimulem o raciocínio, a
reflexão crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.
Outro pressuposto metodológico a ser utilizado é a contextualização dos
conteúdos, situando os alunos historicamente e nas relações políticas, sociais
econômicas, culturais em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas
geográficas.
Conforme o proposto nas Diretrizes Curriculares Educação Básica, sempre que
possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos
geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia. Nas
relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada disciplina
escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que o
aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de
estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise
próprio.
O processo de aprendizagem deverá ser conduzido de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a
aprendizagem crítica aconteça, contribuindo para a formação de um sujeito capaz de
interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Na disciplina de Geografia podemos elencar algumas práticas pedagógicas
que, atreladas aos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, tornam-se
importantes instrumentos para a compreensão do espaço geográfico, dos demais
123
conceitos e das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas. Dentre
eles destacam-se:
Aula expositiva para abordagem teórica dos conteúdos, partindo do
conhecimento prévio dos alunos e da problematização proposta pelo professor, com
a finalidade de despertar a reflexão e o interesse pelos conteúdos específicos. O
quadro de giz antigo recurso, é bastante utilizado, principalmente para o
desenvolvimento da ortografia.
A cartografia, propiciada para leitura de mapas, identificando escalas e
símbolos sendo capaz de observar e representar o espaço vivido, ao apropriar-se da
linguagem cartográfica o aluno estará apto a reconhecer representações de
realidade mais complexas. Os mapas serão trabalhados como se fossem textos e
não como meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos.
Os recursos de áudio visuais, ressaltando o cuidado com o material
selecionado, também oportuniza momentos para problematização além de reforçar o
interesse a reflexão, podem ser utilizados filmes, programas de reportagem e
imagens em geral (fotografias, charges, slides, tirinhas, ilustrações) – importantes
instrumentos que objetivam o reforço dos conteúdos explanados, desde que
estrategicamente amarrados ou articulados à parte teórica.
As obras literárias são instrumentos metodológicos que propiciam uma visão
social condicionada a certos períodos históricos e utilizada como instrumento de
análise e confronto com outros contextos históricos. As obras podem ser um
instrumento mediador para a compreensão dos processos de produção e
organização espacial, dos conceitos fundamentais à abordagem geográfica e,
também, problematização dos conteúdos.
As aulas de campo, também são outro importante recurso para a compreensão
do espaço geográfico, proporcionando um estudo do meio onde o aluno será capaz
de analisar a área em estudo. As análises podem ser feitas de acordo com objetivos
da aula de campo e podem ainda ser articuladas com outras práticas, tais como:
consultas a referenciais bibliográficos, análise de fotos e imagens antigas,
interpretação de mapas, entrevistas, elaboração de maquetes, murais, etc.
As legislações obrigatórias, cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº
124
10.639/03 e nº 11.645/03) e também a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99),
deverão ser trabalhados de forma contextualizada e relacionados aos conteúdos de
Geografia.
As demais legislações obrigatórias deverão ser abordadas quando forem
possíveis o estabelecimento de relações com os conteúdos específicos.
Quando não forem possíveis, estas legislações serão atendidas em atividades
incorporadas à organização do trabalho pedagógico.
AVALIAÇÃO
A proposta de avaliação para a disciplina de Geografia tem como base legal a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (LDB) que determina que
a avaliação do processo de ensino e aprendizagem seja formativa, diagnóstica e
processual.
A avaliação se faz necessária tanto para acompanhar a aprendizagem dos
alunos quanto para nortear o trabalho do professor, devendo se constituir em numa
ação contínua de ação reflexiva sobre o fazer pedagógico.
Em relação ao educando, a avaliação visa contribuir para a compreensão de
suas dificuldades de aprendizagem, com vistas às mudanças necessárias para que
a aprendizagem se concretize. Para tanto, deverá considerar, na mudança de
pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do
processo de ensino e de aprendizagem.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Pedagógico da Escola, buscando observar os diversos
processos cognitivos dos alunos, tais como: observação, percepção, descrição,
argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses,
entre outros. Serão realizadas no mínimo duas avaliações por conteúdo básico,
oportunizando observar os diversos processos cognitivos dos alunos. Será
necessário para tanto, diversificar as técnicas e instrumentos de avaliação. Tais
como:
125
• interpretação e produção de textos de Geografia;
• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• pesquisas bibliográficas;
• relatórios de aulas de campo;
• apresentação e discussão de temas em seminários;
• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve
observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações
Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas
diversas escalas geográficas. (DCE, 2008, p.86)
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio, a recuperação de
estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo de ensino
e de aprendizagem, devendo para tanto serem utilizados estratégias e recursos
metodológicos diversificados para que o aluno obtenha a formação almejada.
Os fundamentos teórico-metodológicos deverão corroborar para a formação
de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é capaz de
aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio. É esse resultado que se espera
constatar no processo de avaliação do ensino de Geografia.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002.
BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF,1998.
126
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros
nacionais de qualidade para a educação infantil. Orientações curriculares para o
ensino médio: Brasília (DF), 2006, v. 3
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (org.) Para onde vai o ensino da geografia. São
Paulo: Contexto, 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
aprendizagem. Curitiba, PR, 2012.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Geografia. Curitiba, Pr. 2008.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
PONTUSCHKA, NídiaNacib. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino, (org.) Geografia em
perspectiva: ensino e pesquisa. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
Portal Dia a Dia Educação, disponível em:< http://www.geografia.seed.pr.gov.br/>.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
SELBACH, Simone (org.) Geografia e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
VESENTINI, José William (org). Geografia e ensino – textos críticos. Campinas,
SP: Papirus, 1989.
127
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Gestão de Pessoas
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
As organizações que desejam ser bem sucedidas sabem administrar o
conhecimento e convertê-lo em produtos e serviços altamente competitivos. Só é
possível investir e obter retorno do conhecimento corporativo através de pessoas.
Os processos de aplicação de pessoas envolvem os primeiros passos na
integração dos novos membros na organização, o desenho do cargo a ser
desempenhado e a avaliação do desempenho no cargo. Estes processos de
provisão de pessoal cuidam de obter as pessoas necessárias no mercado e colocá-
las e integrá-las na organização para que esta possa manter sua continuidade.
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA
Estudo sobre a evolução da gestão de pessoas. Reflexão sobre planejamento
estratégico em gestão de pessoas. Análise de processos e de atividades de gestão
de pessoas nas organizações.
3ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
1º TRIMESTRE
1. Evolução histórica
1.1 Noções sobre a
evolução histórica da
gestão de pessoas.
1.1.1 Apresentação das
cinco fases de evolução
da função da Gestão de
Pessoas: contábil, legal,
tecnicista,
Administrativa e
128
1.2 Conceito de gestão
de pessoas.
1.3 Importância e
desafios da gestão de
pessoas na
atualidade.
estratégica.
1.2.1 Relacionar
conceitos da atual
função e processos de
Gestor de pessoas
1.3.1 Apresentação dos
novos desafios da
gestão moderna de
pessoas.
2º TRIMESTRE
2. Planejamento
estratégico
2.1 Princípios básicos de
planejamento
estratégico.
2.2 Modelos de
planejamento
estratégico e sua
apreciação crítica.
2.1.1 Conceitos e
objetivos do
planejamento
estratégico, métodos de
análise de forças e
ameaças internas e
externas.
2.2.1 Apresentação de
modelo de
planejamento
estratégico, análise dos
itens de guia do
planejamento, pontos
de atenção no processo
de planejamento.
Metodologia.
129
3º TRIMESTRE
3. Processos e
atividades
3.1 Recrutamento e seleção de
pessoas.
3.2 Análise e descrição de
cargos.
3.3 Remuneração, benefícios e
cálculos trabalhistas.
3.4 Treinamento e
desenvolvimento.
3.5 Higiene, segurança e
qualidade de vida no
trabalho.
3.6 Avaliação de desempenho.
3.1.1 Definições e
conceitos;
3.2.1 Plano de cargos e
salários;
3.3.1 Conceitos e
cálculos básicos dos
benefícios trabalhista;
3.4.1 métodos de
treinamento;
3.5.1 Definições e
importância.
3.6.1 Métodos de
Avaliação de
desempenho.
130
BIBLIOGRAFIA
ARAUJO, L. C. G. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro : Elsevier,
2008.
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos – PRH: conceitos,
ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva: 2006.
SILVA, Marilene Luzia da. REZENDE, Mardele Eugenia Teixeira. Rotinas
Trabalhistas: legislação e práticas para gestão de pessoas. São Paulo: Érica, 2014.
131
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Estudar história é buscar o significado de estudos de processos históricos
relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações.
A História, vista desta forma, deixa de ser um conjunto de informações sobre o
passado e se torna um vasto campo de reflexão, sobre um processo histórico que é
muito rico, resultado do entrecruzamento de diferentes sujeitos históricos que
respondem de maneiras diferenciadas aos desafios de seu tempo. Percebe-se que
assim, que a disciplina de História e fundamental para a realização desses
propósitos.
O ensino da História no Curso Profissionalizante de técnico em Administração
levará o aluno a compreender, que a história não é feita apenas pelos grandes
heróis, mas, é fundamentalmente realizada pelo homem comum, for seu trabalho,
sua criação, seus sonhos e lutas. A construção da cidadania incorpora a noção de
que cada indivíduo deve ser sujeito ativo e consciente das transformações da
sociedade em eu vive.
Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades do
enfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o indivíduo frente os
obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,
Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver
necessidade e a oportunidade, perante os alunos.
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do
homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica
e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e
132
do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de
urbanização.
OBJETIVOS GERAIS
Buscar no passado na evolução total da humanidade, possíveis respostas
quanto a sua existência, origem, evolução e destino.
Perceber o processo histórico na sua totalidade.
Entender que o processo histórico e resultado de fatores econômicos, sociais,
políticos e culturais.
Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas
históricas.
Desenvolver a capacidade de perceber as raízes históricas dos fatos
contemporâneos e as futuras perspectivas do nosso presente.
Desenvolver a capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais
da sua região, do país e do mundo.
Desenvolver a capacidade de percepção de si mesmo como ser histórico e a
sua integração na sociedade.
Buscar no passado, na evolução total da humanidade, possíveis respostas
para as indagações do homem quanto a sua existência, origem evolução e destino.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Primeiro Trimestre
Refletindo Sobre a
História
Tempo e História História e Historiadores.
O tempo.
Origens e Culturas A Origem Humana, As
Primeiras Sociedades
Primeiros Povos
daAmérica
De onde Viemos? Os
primeiros Humanos,.
Periodizações,
Paleolítico, Neolítico,
133
Civilizações: A Crescente
Fértil. Primeiros
Povoadores, No Território
Brasileiro.
As primeiras
Civilizações
Povos da Mesopotâmia,
África: Egípcios e Reinos
de Cuxe, Hebreus,
Fenícios e Persas, povos
da China e da Índia.
Mesopotâmia, a Escrita,
O Direito, Egito Antigo, A
Sociedade, A Cultura O
Reino de Cuxe.
Segundo Trimestre
Gregos e Romanos
Gregos, Romanos .Grécia Antiga, Esparta,
Atenas, Alianças e
Guerras, Religião e
Mitologia, Legado
Cultural Grego. Roma
Antiga, a Monarquia
Romana, A república
Romana, O Império,
Religião e a Cultura
Romana.
Bizâncio, Islã e Povos
Africanos
Império Bizantino, Mundo
islâmico, Povos
Africanos.
Constantinopla, A Era de
Justiniano, Economia e
Sociedade, Religião e
Cultura, Crise do Império,
AArábia, O Islamismo, A
Expansão Árabe, a
Cultura Árabe, a África
Subsaariana, as
Sociedades Africanas.
Terceiro Trimestre
Ocidente Medieval
Germânicos e Império
Carolíngio, O feudalismo,
A igreja e Cultura
medieval, Os Séculos
Finais da Idade Média.
A Idade Média, Os
Germanos, Os Francos,
O Império Carolíngio, As
Invasões. A Igreja
Católica, As Heresias e
134
Inquisição, As Cruzadas,
A Cultura Medieval. A
baixa Idade Média, A
expansão Medieval, A
Depressão Crise na
Idade Média.
Faces do Mundo
Moderno
Renascimento Cultural,
reformas religiosas,
Expansão Europeia e a
Conquista das Américas,
O Impacto das Conquista
das Américas, O
Mercantilismo e o
Sistema Colonial.
A mentalidade Moderna,
o Renascimento Artístico,
A Experimentação, Crise
no Cristianismo, o
Luteranismo, o
Calvinismo, A Reforma
Anglicana, A Contra
Reforma, O Estado
Moderno, Portugal, A
Expansão Marítima
Comercial, as
Navegações
Portuguesas, As
Navegações Espanholas,
O Choque de Culturas,
Os Povos Indígenas das
Américas. Os Confrontos,
O Impacto na Europa, O
Mercantilismo, o
Colonialismo.
2ª SÉRIE
Trimestre
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1º
Trimestre
Relação de
Trabalho escravo,
servil, assalariado e o
trabalho livre
A centralização do poder;
O renascimento e o
humanismo.
135
2º trimestre
3º trimestre
poder
Relação de
Trabalho
Relação
Cultural
Urbanização e
Industrialização
Os sujeitos, as revoltas
e as guerras.
Movimentos sociais,
culturais e guerras e
revoluções.
Cultura e Religiosidade
Os Europeus chegam a
América;
Reforma e Contra
Reforma;
As sociedades da
Mesoamérica;
Os povos do Sul: incas e
tupis.
Ocupação do continente
americano;
Colonização portuguesa
na América;
Economia açucareira
Cultura afro-brasileira;
As cidades do ouro;
LIBERDADE,
IGUALDADE,
FRATERNIDADE.
Revolução industrial
O iluminismo
Rebeliões na América
portuguesa;
A família real no Brasil;
Independência ou Morte.
Crise do Império
Proclamação da República.
136
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Primeiramente deve-se localizar-se o acontecimento, processo ou sujeito que
se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar
o tema histórico em um período bem definido, demarcando referências temporais
fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. E terceiro, os
professores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo
tematizado. O que delimitar esta demarcação espaço-temporal e a historiografia
específica escolhida e os documentos históricos disponíveis.
No tratamento metodológico deve-se desenvolver a pesquisa, como ato de
investigação e reflexão. Analisar textos e fatos veiculados pelos meios de
comunicações. Estabelecer relações com o cotidiano do aluno. A problematização
fundamenta a explicação e a argumentação histórica. A explicação é a busca das
causas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação e a
resposta pra as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentos
permitem a criação de conceitos sobre os passado, e o questionamento dos
conceitos já construídos.
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,
gravuras, museus, filmes, músicas, etc. São documentos que podem ser
transformados em didáticos de grande valia na constituição do conhecimento
histórico. Todos esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em
sala de aula: na elaboração de biografias exposição de objetos sobre o passado que
esteja no alcance do aluno, confecção de dossiê, etc.
E quanto os conteúdos, deverão ser ministrados com aulas expositivas
discussão em grupos, leituras e interpretação de textos, realização de pesquisas, de
debates relativos ao tema, explorando a compreensão crítica dos mesmos,
distinguindo dados de informação e opinião: produção de trabalhos de síntese
interpretativa narrativa sobre fatos históricos e fontes de informação utilizando
recursos tecnológicos, pesquisas e registros desenvolvendo habilidades de
manuseio de arquivos, entrevistas orais e escritas utilizando osavanços da
tecnologia e etc.
Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação
137
04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -
Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a
Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e
permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de
Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e
11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de
Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva
histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos
da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.
Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e
Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei
17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto
do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -
Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana
Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -
Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão
trabalhados, quando houver pertinência com os conteúdos específicos das
disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os
conteúdos que permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos
saberes acumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é
servir de parâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o processo
ensino-aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes
com as concepções e finalidades educativas expressas no projeto pedagógico da
escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações por conteúdo. A recuperação
138
de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo ensino
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo. Ática, 2002.
SCHMIDT, Dora. História – Fazendo, Contanto e Narrando a História. São Paulo.
SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. 1º ed.
São Paulo: Nova Geração, 2005.
PETTA, Nicolina Luiza de. Coleção base: história: uma abordagem integrada,
volume único – 1º Ed. São Paulo, Moderna, 1999.
PEDRO, Antônio. História Geral Compacto, 2º Grau – Ed. Atual, ampla e renovada.
São Paulo. FTD, 1995.
139
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Informática
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Esta disciplina apresenta uma introdução à Informática, com ênfase em
microcomputadores e suas aplicações, possibilitando assim o educando ser bem
sucedido nas atividades administrativas exigidas no mercado de trabalho.
OBJETIVO
Conhecer a história da computação; Conhecer a microcomputação; Analisar e
compreender o funcionamento dos dispositivos de hardware; Interpretar termos
técnicos da área de informática; Compreender como funciona e quais os principais
componentes de um sistema operacional; Gerenciar os principais recursos de um
sistema operacional: disco, memória, processos; Conhecer softwares para
apresentação e de processamento de texto; Compreender as principais utilizações
de uma planilha de cálculo; Conhecer e saber quando aplicar cada um dos tipos de
aplicativos de uso pessoal; Conhecer e identificar os principais componentes e
equipamentos associados à computação.
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão
empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores
e de Sistemas Operacionais.
140
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Informática 1ºTRIMESTRE
Breve histórico da criação e
evolução dos computadores e
tecnologias de informação
História e evolução dos
computadores e tecnologias
de informação.
Arquitetura dos
computadores
Hardware
Periféricos de entrada
Periféricos de saída
Periféricos de entrada e saída
Gabinete
Definição Hardware;
organização funcional de um
computador.
Teclado; mouse; scanner;
câmera digital, microfone,
webcan.
Impressora e seus tipos,
monitor e seus tipos, caixa de
som
Modem, cd, dvd, pendrive, hd,
memória flash.
Modelos de gabinete,
componentes.
Sistemas
computadorizados e
operacionais
2º TRIMESTRE
Softwares livres e
proprietários
Características de Softwares
livres e proprietários,
vantagens e desvantagens.
Software básico, utilitário e
aplicativo.
141
Sistemas operacionais
Software de proteção do
computador
Ferramentas de backup e
restauração de backup
Ferramentas de limpeza de
disco
Gerenciamento de arquivos e
pastas
Arquivos e tipos de arquivos
Pastas: criação e organização
Introdução, tipos e suas
características.
Antivirus, características;
Anti-spyware, características;
Firewall, características.
Ferramentas de backup e
restauração de backup,
características;
Gerenciamento de tarefas.
Ferramentas de limpeza de
disco, características;
Introdução ao conceito de
arquivos e pastas.
Visão geral da área de
trabalho do Windows e Linux.
Ícones, atalhos e menus.
Arquivos e tipos de arquivos
Operações básicas e
manipulação de arquivos e
pastas: Criação de pastas,
copiar, colar, recortar, colar.
Internet
3º TRIMESTRE
Serviços de internet
Utilização de e-mail
Comércio eletrônico
Ferramentas (gmail,
yahoo,hotmail).
Definição, características,
142
Pesquisas na Internet
Internet, intranet e extranet
Webconferência
Segurança na internet
Proteção de dados
Cybercrimes
vantagens e desvantagens.
Definição, histórico,
segurança e ferramentas (
google drive, dropbox).
Ferramentas google,
Definição, características
Definição, como realizar uma
webconferência
Golpes na Internet, Ataques
na Internet, Códigos
Maliciosos (Malware),
Spam e Outros riscos.
Como proteger os dados na
internet, projeto de lei,
criptografia de dados
Definição, disseminação
2ª SÉRIE
Aplicativos de
escritório
1º TRIMESTRE
Processadores de texto
Writer – menus arquivo,
inserir, editar, formatar, exibir,
ferramentas.
Formatação de textos,
parágrafos, Quebra de seção,
sumários, comentários,
formatação de páginas e
parágrafos, tabulação,
143
Formatação (normas da
ABNT)
Tabelas
Mala direta
Etiquetas
Organogramas
Documentos técnicos
cabeçalho e rodapé, mala
direta, tabelas, marcadores e
numeração.
Trabalhos acadêmicos,
normas da ABNT.
Revisão da ortografia,
correção de textos.
Configurando páginas para
impressão, margens,
formatação de páginas,
retrato, paisagem.
Criação de tabelas,
formatação, incluir, excluir
linhas e colunas, formatação
de células, bordas.
Criação e configuração de
mala direta.
Criação e configuração de
etiquetas.
Criação e configuração de
organograma.
Ata, edital, estatuto,
declaração, memorando entre
outros.
2º TRIMESTRE
Planilhas eletrônicas:
formatação,
Introdução ao Calc. Visão
geral e Criação de planilhas.
Salvando, renomeando,
144
Fórmulas, funções e gráficos.
3º TRIMESTRE
Aplicativos de apresentação:
formatação
exportando e excluindo
planilhas.
Selecionando células,
Localizando e substituindo
células, teclas de atalho,
formatação de células: fonte,
alinhamento, cores, bordas,
colunas, linhas,
Fórmulas: referências,
constantes, operadores,
execução de cálculo, edição
de fórmulas,
Funções Básicas: soma,
média, máximo, se.
Lista de funções.
Tipos de gráficos; Criando,
editando e formatando
gráficos.
Editor de apresentação do
LibreOffice–Impress
Criação de slides; Animações.
Layout e Design de slides.
Planos de fundo.
Inserção de imagens, objetos
e hiperlinks, métodos para
apresentações visuais.
Inserção de mídias externas:
som, vídeo.
145
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004. CORNACHIONE JR, E. B. Informática aplicada às
áreas de contabilidade, administração e economia. São Paulo: Atlas, 2001.
FÁVERO, E. de B. Organização e arquitetura de computadores. Pato Branco:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2011.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o
computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Microsoft Office System 2007 - passo a passo. Porto Alegre: Editora Artmed,
2008.
NORTON, PETER, Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books,
1997.
SANTOS, A. de A. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2003.
SCHECHTER, R. BROFFICE.ORG 2.0 -CALC E WRITER. Rio de Janeiro: Editora
CampusElsevier, 2006. TANENBAUM A. Sistemas operacionais modernos. 3 ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
WHITE, R., Como funciona o computador. 8. ed. São Paulo: Editora QUARK,
1998.
Inserção de mídias externas
Ferramentas de animação
Edição de imagem
Edição de áudios
Edição de vídeos
Programas específicos do
curso
Introdução, características
Elaboração de folders,
cartões, cartaz, banner;
bloqueando células.
Softwares de Editoração –
tipos:
Criação, edição, ajustes;
Criação de vídeos a partir de
fotos, músicas e textos;
Utilizando ferramentas
específicas do curso.
146
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Introdução a Economia
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A Economia é uma ciência que surge a partir de uma questão aparentemente
muito simples: a alocação de recursos escassos. Por recursos, entende-se não
apenas dinheiro e recursos financeiros, mas também disponibilidade de matéria-
prima, trabalhadores, terrenos etc. E, como bem se sabe, os recursos são limitados.
Economia está presente nos mais diversos lugares e espaços, sendo uma ciência
multicultural e que sempre envolve muitos juízos de valor.
A importância da associação da Economia com todas as áreas do
conhecimento para a formação profissional, para que o Técnico em Administração
possa enfrentar os desafios postos às análises econômicas, que requerem
diagnósticos precisos.
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA
Estudo dos conceitos fundamentais de economia. interpretação da economia como
ciência social. Caracterização dos fatores de produção, bens e serviços. Reflexão e
Análise sobre os conceitos de microeconomia, macroeconomia. Caracterização dos
objetivos das políticas econômicas. Análise da balança comercial e os efeitos na
economia.
2ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
1º TRIMESTRE
1. FUNDAMENTOS
ECONOMIA
1.1 Conceitos fundamentais
de economia.
1.1.1 Conceito
Fundamental.
147
1.2 Conceitos de economia
1.3 A economia como
ciência social.
1.4 Lei da escassez.
1.5 As quatro perguntas
fundamentais.
1.6 Fatores de produção.
1.7 Setores de economia.
1.8 Bens e serviços.
1.9 Sistemas econômicos.
1.10 Sistema capitalista.
1.11 Sistema socialista.
1.12 Fluxo do sistema
econômico.
1.2.1 Definição
1.3.1 Aplicabilidade.
1.4.1 Definição e
Aplicabilidade.
1.5.1 Conceituação.
1.6.1 Definição e tipos.
1.7.1 Definição e
classificação.
1.8.1 Definição e
classificação.
1.9.1 Tipo e classificação.
1.10.1 Definição e
Aplicabilidade.
1.11.1 Definição e
Aplicabilidade.
1.12.1 Definição e
classificação.
148
2º TRIMESTRE
2. MICROECONOMIA 2.1 Teoria elementar da
demanda.
2.2 Curva da demanda.
2.3 Deslocamento da curva
de demanda.
2.4 Excesso de demanda.
2.5 Principais variáveis
determinantes da
demanda.
2.6 Elasticidade-preço da
demanda.
2.7 Bens complementares e
bens substitutos.
2.8 Teoria elementar da
produção.
2.9 A função produção.
2.10 Curva de
possibilidades de
produção.
2.1.1 Definição
2.2.1 Conceituação
2.3.1 Tipo e classificação.
2.4.1 Definição e
classificação.
2.5.1 tipos e
Aplicabilidade.
2.6.1 Definição e
Aplicabilidade.
2.7.1 Definição e
classificação.
2.8.1 Conceituação.
2.9.1 Definição e
Aplicabilidade
2.10.1 Tipo e
classificação.
149
2.11 Custo de produção,
receita e lucro.
2.12 Curva da oferta.
2.13 Deslocamento da
curva de oferta.
2.14 Excesso de oferta.
2.15 Principais variáveis
determinantes da oferta.
2.16 Elasticidade-preço
da oferta.
2.17 O mercado.
2.18 Determinação do
preço de equilíbrio.
2.19 Estruturas de
mercado.
2.11.1 Definição e
Aplicabilidade.
2.12.1 Aplicabilidade.
2.13.1 Tipo e
classificação.
2.14.1 Definição e
classificação.
2.15.1 Definição e
Aplicabilidade.
2.16.1 Conceituação.
2.17.1 Conceituação.
2.18.1 Definição e
Aplicabilidade.
2.19.1 Conceituação
150
3º TRIMESTRE
3. MACROECONOMIA 3.1 Políticas econômicas.
3.2 Política fiscal.
3.3 Expansiva e Restritiva.
3.4 Política monetária.
3.5 Política cambial, fixa,
flutuante e bandas
cambiais.
3.6 Taxa de câmbio.
3.7 Contabilidade nacional.
3.8 Principais agregados
macroeconômicos.
3.9 Introdução à teoria
monetária.
3.10 Conceito de moeda.
3.11 Funções e tipos de
moeda.
3.12 Demanda e oferta de
3.1.1 Conceituação.
3.2.1 Definição e
Aplicabilidade.
3.3.1 Definição e
classificação.
3.4.1 Definição e
classificação
3.5.1 Definição e
Aplicabilidade
3.6.1 Conceituação.
3.7.1 Tipo e classificação.
3.8.1 Introdução,
Definição e classificação.
3.9.1 Conceituação.
3.10.1 Funções, Tipo e
classificação.
3.11.1 Definição e
Aplicabilidade.
3.12.1 Definição e
151
moeda.
3.13 Sistema financeiro
nacional.
3.14 Crédito e suas
modalidades.
3.15 Sistema financeiro.
3.16 Sistema normativo e
operativo.
3.17 Segmentação do
setor de intermediação
financeira: monetário,
crédito, mercado de
capitais e cambial.
3.18 Bolsa valores
3.19 Inflação – conceito.
3.20 Conceito de
deflação.
3.21 Medidas de inflação -
índices inflacionários.
3.22 Processo
inflacionário
classificação.
3.13.1 Tipo e
classificação.
3.14.1 Conceituação.
3.15.1 Definição e
Aplicabilidade.
3.16.1 Funções, Tipo e
classificação.
3.17.1 Definição e
funções.
3.18.1 Conceito.
3.19.1 Conceito.
3.20.1 Definição, Tipo e
classificação.
3.21.1 Definição, Tipo e
classificação.
3.22.1 Causas e efeitos.
152
3.23 Consequências da
inflação.
3.24 Processo inflacionário
e Consequências da
inflação.
3.23.1 Definição e
classificação
3.24.1 Causas e efeitos.
BIBLIOGRAFIA:
CASTRO, A. B. de; LESSA, C. Introdução a economia: princípios de micro e
macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 2001.
HUBBARD, R. G.; OBRIEN, A. Introdução à economia. São Paulo: Bookman,
2010.
MANKIW, Gregory Nicholas. Introdução à Economia: Princípios de Micro e
Macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2001. revisada e
ampliada. São Paulo: Makron Books, 1999.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5. ed. São Paulo: Best
Seller, 2000.
SILVA, Cesar Roberto Leite da.; SINCLAYR Luiz. Introdução à Economia. 19. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Morcillo Francisco. Introdução à Economia.
WESSELS, Walter. Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
153
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de LEM: INGLÊS
-
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
No mundo em que vivemos, com a globalização trazendo e levando as
informações muito rapidamente, o globo terrestre se tornou muito pequeno.
A aula de Língua Estrangeira Moderna constituirá um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística, cultural e a contribuição
profissional que essa aprendizagem trará para sua formação profissional e da
cidadania
A necessidade do uso da Internet e outros aparelhos que já fazem parte do
nosso dia-a-dia pedem que o nosso conhecimento seja cada vez mais amplo e isso
inclui o saber de uma língua estrangeira, mais especificamente o Inglês.
O inglês é hoje a língua dos jogos eletrônicos, dos músicos de sucesso, das
conferências e de várias outras formas de manifestação, por isso torna-se tão
importante o seu conhecimento.
Nessa visão, praticar a língua inglesa é ao mesmo tempo ampliar o
conhecimento, oportunizando momentos em que podemos colaborar com opiniões e
sugestões sobre vários assuntos e que aprender a língua inglesa não é um fim, mas
um caminho que podemos seguir para refletire crescer nas discussões sobre
assuntos variados que envolvem nosso país e outros.
A língua, manifestada oralmente ou por escrito, permite-nos interagir com
textos de vários gêneros, escritos ou pronunciados que formam o discurso, sempre
com um objetivo que vai além da superficialidade das palavras ou frases
desconectadas. Ela conduz toda a complexidade das ações humanas, enunciadas
discursivamente. Obviamente, tais ações envolvem negociação de significados, haja
vista nossas próprias limitações em utilizá-la e do nosso interlocutor em interpretar a
enunciação. Os enunciados nunca são neutros e estão sempre imbricados de
ideologias. Além disso, existirá sempre um contexto que forma o cenário e reflete
todo um ambiente histórico social-cultural pelos quais todos estamos envolvidos.
Nesta perspectiva, enquanto prática social, o estudo de língua estrangeira
através de seu conteúdo estruturante, o discurso possibilitará ao aluno uma
consciência crítica e transformadora da realidade, subsidiada pelos elementos
154
integradores e pelas práticas que compõem a aprendizagem, onde o aluno
perceberá as possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em
que vive. O resgate da função social e educacional por esta disciplina que
proporcionará aos alunos do curso não somente a apropriação de conhecimentos,
mas também a reflexão crítica do que o homem é capaz de criar ou até mesmo
modificar sua própria existência e/ou o mundo ao seu redor.
OBJETO DE ESTUDO: Língua
EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
Carga horária total: 160 h/a - 133h
OBJETIVOS GERAIS
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de
mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,
independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira
amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria
novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
A Língua estrangeira moderna será trabalhada de maneira a proporcionar: a inclusão
social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; o
reconhecimento da diversidade cultural e o resgate da função social e educacional,
de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma espera-se que o
aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita, seja um sujeito
crítico capaz de interagir com o mundo a sua volta, vivencie na aula de L.E.M,
formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas, reflita e transforme a realidade que lhe é apresentada,
entendendo essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos,
155
tecnológicos e culturais percebendo que esta realidade não é estática e nem
definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
Conheça a L.E.M. para a elaboração da consciência da própria identidade
como sujeito histórico e socialmente constituído;
Perceba as diferenças entre os usos ,as convenções e os valores de seu
grupo social e os da comunidade que usa L.E.M.
Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie e estabeleça relações entre ações individuais e coletivas;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Os conteúdos por série para o Ensino Médio serão desdobrados a partir de textos (
verbais e não verbais) de diferentes tipos, considerando seus elementos linguísticos-
discursivos ( fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos),manifestados nas
práticas discursivas( leitura, escrita e oralidade).Portanto, os textos escolhidos para
o trabalho pedagógico definirão os conteúdos linguísticos - discursivos, bem como
as práticas discursivas a serem trabalhadas.
CONTEÚDO
3ª SÉRIE
1º. Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Identificação do
Temática do texto;
Elementos
156
Discursivos -
Cotidiana –
Anedotas
Gêneros
Discursivos -
Cotidiana –
Bilhetes
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Cantigas de Roda
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Cartão
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Cartão Postal
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana - Carta
Pessoal
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Convites
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana – Diário
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade
Condições de
produção;
Informatividade
(informações
necessárias para a
coerência do texto);
extralinguísti
cos,entonaç
ão,pausas,g
estos, etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
Variações
linguísticas;
157
Exposição Oral
Gêneros
Discursivos –
Escolar –
Cartazes
Gêneros
Discursivos –
Escolar –
Exposição Oral
Gêneros
Discursivos –
Escolar – Júri
Simulado
Gêneros
Discursivos –
Escolar – Mapas
Gêneros
Discursivos –
Escolar –
Pesquisas
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Agenda Cultural
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Anúncio de
Emprego
Gêneros
Discursivos –
Elementos
semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de
linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito );
Variedade linguística;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos
semânticos;
Recursos estilísticos
( figuras de
linguagem);
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhança
s entre o
discurso oral
e o escrito;
Adequação
da fala ao
contexto;
158
Imprensa –
Caricatura
Gêneros
Discursivos –
Outros
Acentuação gráfica;
Ortografia
Marcas linguísticas
particulares da
língua, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
Pronúncia
2º. Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Discursivos –
Imprensa – Carta
ao leitor
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Cartum
Gêneros
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Temática do texto;
Interlocutor;
Elementos
extralinguísti
cos,entonaç
ão,pausas,g
estos, etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
159
Discursivos –
Imprensa –
Charge
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Classificados
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Crônica
Jornalística
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Entrevista (oral e
escrita)
Gêneros
Discursivos –
Imprensa – Fotos
Gêneros
Discursivos –
Jurídica – Boletim
de Ocorrências
Gêneros
Discursivos –
Jurídica –
Depoimentos
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos
semânticos;
Finalidade do texto;
Intertextualidade
Condições de
produção;
Informatividade
(informações
necessárias para a
coerência do texto);
Léxico;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
Variações
linguísticas;
160
– Autobiografia
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Biografias
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística -
Contos
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística–
Esculturas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Fábulas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Fábulas
Contemporâneas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Haicai
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Histórias em
Quadrinhos
Gêneros
Discursivos –
Recursos estilísticos
(figuras de
linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos (
como aspas,
travessão, negrito );
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Coesão e
coerência;
Funções das
classes gramaticais
no texto;
Elementos
semânticos;
Recursos
estilísticos ( figuras
de linguagem);
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhança
s entre o
discurso oral
e o escrito;
Adequação
da fala ao
contexto;
161
Outros
Ortografia
Marcas linguísticas
particulares da
língua, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito);
Variedade
linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
Pronúncia
3º. Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Blog
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Chat
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Desenho Animado
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Temática do texto;
Interlocutor;
Elementos
extralinguísti
cos,entonaç
ão,pausas,g
estos, etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
162
Gêneros
Discursivos –
Midiática – E-mail
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Entrevista
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Filmes
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Fotoblog Gêneros
Discursivos –
Midiática – Home
Page
Gêneros
Discursivos –
Política – Carta
deEmprego
Gêneros
Discursivos –
Política - Carta de
Reclamação
Gêneros
Discursivos –
Política – Carta
de Solicitação
Gêneros
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos
semânticos;
Finalidade do texto;
Intertextualidade
Condições de
produção;
Informatividade
(informações
necessárias para a
coerência do texto);
Léxico;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
Variações
linguísticas;
163
Discursivos –
Política – Debate.
Gêneros
Discursivos –
Produção e
Consumo – Bulas
Gêneros
Discursivos –
Produção e
Consumo –
Manual Técnico
Gêneros
Discursivos –
Produção e
Consumo –
Placas
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Anúncio
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Caricatura
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Cartazes
Gêneros
Recursos estilísticos
(figuras de
linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito );
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Coesão e
coerência;
Funções das
classes gramaticais
no texto;
Elementos
semânticos;
Recursos
estilísticos ( figuras
de linguagem);
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhança
s entre o
discurso oral
e o escrito;
Adequação
da fala ao
contexto;
164
Discursivos –
Publicitária –
Comercial para
TV
Gêneros
Discursivos –
Publicitária – E-
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Folder
Gêneros
Discursivos –
Outros
Ortografia
Marcas linguísticas
particulares da
língua, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito);
Variedade
linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
Pronúncia
165
CONTEÚDO
4ª SÉRIE
1º. Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana – Foto
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Músicas
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Parlendas
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Piadas
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Provérbios
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana –
Quadrinhas
Gêneros
Discursivos –
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Temática do
texto;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Intertextualidade
Elementos
extralinguísti
cos,
entonação,
pausas,
gestos,
etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
166
Cotidiana –
Receitas
Gêneros
Discursivos –
Cotidiana – Trava-
línguas
Gêneros
Discursivos –
Escolar -
Relatório
Gêneros
Discursivos –
Escolar -
Resenha
Gêneros
Discursivos –
Escolar – Resumo
Gêneros
Discursivos –
Escolar – Texto
de Opinião
Gêneros
Discursivos –
Escolar –
Verbetes de
Enciclopédias
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Horóscopo
Gêneros
Coesão e coerência;
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Condições de
produção;
Informatividade
(informações
necessárias para
a coerência do
texto);
Léxico;
Coesão e
coerência;
Funções das
classes
gramaticais no
texto;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhança
s entre o
discurso oral
e o escrito;
167
Discursivos –
Imprensa –
Infográfico
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Manchete
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Mapas
Discursivos –
Outros
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos ( como
aspas, travessão,
negrito );
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia
Elementos
semânticos;
Recursos
estilísticos (
figuras de
linguagem);
Marcas
linguísticas
particulares da
língua,
Pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito);
Variedade
linguística;
Ortografia;
Acentuação
gráfica
Adequação
da fala ao
contexto;
Pronúncia
168
2º. Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Notícia
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Reportagem
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Resenha Crítica
Gêneros
Discursivos –
Imprensa –
Sinopses de
Filmes
Gêneros
Discursivos –
Imprensa – Tiras
Gêneros
Discursivos –
Jurídica –
Requerimentos
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Temática do
texto;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Intertextualidade
Condições de
produção;
Elementos
extralinguísti
cos,entonaç
ão,pausas,g
estos, etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
169
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
–Lendas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Letras de
Músicas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Narrativas de
Ficção Científica
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Paródias
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Pinturas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Poemas
Gêneros
Discursivos –
Literária/Artística
– Textos
Dramáticos
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos ( como
aspas, travessão,
negrito );
Variedade linguística;
Informatividade
(informações
necessárias para
a coerência do
texto);
Léxico;
Coesão e
coerência;
Funções das
classes
gramaticais no
texto;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhança
s entre o
discurso oral
e o escrito;
170
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Reality
Show
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Talk
Show
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Telejornal
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Telenovelas
Discursivos –
Outros
Acentuação gráfica;
Ortografia
Elementos
semânticos;
Recursos
estilísticos (
figuras de
linguagem);
Marcas
linguísticas
particulares da
língua,
pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito);
Variedade
linguística;
Ortografia;
Acentuação
gráfica
Adequação
da fala ao
contexto;
Pronúncia
171
3º Trimestre
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDO
ESPECÍFICO LEITURA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ESCRITA
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ORALIDADE
Gêneros
Discursivos –
Midiática –
Torpedos
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Vídeo
Clip
Gêneros
Discursivos –
Midiática – Vídeo
Conferências
Gêneros
Discursivos –
Política –Discurso
Político “de
palanque”.
Gêneros
Discursivos –
Política –
Manifesto
Gêneros
Discursivos –
Política – Panfleto
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Temática do
texto;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Intertextualidade
Condições de
Elementos
extralinguísti
cos,entonaçã
o,pausas,ges
tos, etc...;
Adequação
do discurso
ao gênero;
Turnos da
fala;
Variações
linguísticas;
Vozes sociais
172
Gêneros
Discursivos –
Produção e
Consumo –
Regras de Jogo
Gêneros
Discursivos –
Produção e
Consumo –
Rótulos/Embalage
ns
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Fotos
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Músicas
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Placas
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Publicidade
Comercial
Gêneros
Discursivos –
Publicitária –
Slogan
Funções das classes
gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
Marcas linguísticas:
particularidades da
língua, pontuação;
recursos gráficos (
como aspas, travessão,
negrito );
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
produção;
Informatividade
(informações
necessárias para
a coerência do
texto);
Léxico;
presentes no
texto;
Variações
linguísticas;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição;
Diferenças e
semelhanças
entre o
discurso oral
e o escrito;
173
Gêneros
Discursivos –
Outros
Ortografia
Coesão e
coerência;
Funções das
classes
gramaticais no
texto;
Elementos
semânticos;
Recursos
estilísticos (
figuras de
linguagem);
Marcas
linguísticas
particulares da
língua,
pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito);
Variedade
linguística;
Ortografia;
Acentuação
gráfica
Adequação
da fala ao
contexto;
Pronúncia
174
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Ensinar Língua Estrangeira Moderna nas salas de aula da Rede Pública do
Estadual do Paraná é muito mais do que simplesmente obter informação, o trabalho
parte do entendimento do papel das línguas na sociedade.
Envolver os alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizem
por meio da língua como prática social. O texto, enquanto unidade de linguagem em
uso, ou seja, uma unidade de comunicação, escrita oral ou visual será o ponto de
partida da aula de língua estrangeira, afinal ele é a única forma, a forma prioritária
de uso da língua. Então, a proposta é o estudo com gêneros textuais em atividades
diversificadas. Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno
perceberá que as formas linguísticas não sempre idênticas, não assumem sempre o
mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da
situação em que a prática social do uso da linguagem ocorre.
Vale salientar que apenas entregá-los aos alunos, não é suficiente. É extremamente
necessário que o professor conduza uma boa reflexão sobre o uso de cada um
deles, bem como considerar o contexto de uso e seus interlocutores.
Possibilitar a análise e reflexão sobre os fenômenos linguísticos e culturais
como realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos que
fazem parte deste processo. As reflexões discursivas e ideológicas dependem de
uma interação primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da
leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação
com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura,
escrita e oralidade.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados conforme a necessidade
das turmas, visto que a análise linguística não é uma prática discursiva e sim
didático-pedagógica, os mesmos estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão
selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos
alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao
contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e
socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sócio-interacional ou seja, significativa. Os textos literários serão
175
apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os
percebam como uma prática social de um determinado contexto sócio--cultural
particular. O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais
disciplinas do currículo, objetivando relacionar vários conhecimentos. Isso não
significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas,
mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem
muitas vezes estar relacionados entre si.
A utilização do livro didático Público de Língua Estrangeira Moderna deve ser
ressaltada porque constitui suporte valoroso e ponto de partida para que o trabalho
na sala de aula ocorra com êxito e sucesso, propõe-se também a utilização de
outros materiais disponíveis na escola como dicionários, vídeos, DVD, CD-ROM,
Internet, TV multimídia, etc.
Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação
04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -
Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a
Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e
permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de
Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e
11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de
Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva
histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos
da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.
Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e
Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei
17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto
do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -
Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana
176
Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -
Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão
trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das
disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
Como a avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem ela deverá
contribuir para a construção de saberes. Sendo assim, ela será contínua e
cumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. A
avaliação da aprendizagem deverá assumir a função de subsidiar a construção da
aprendizagem bem sucedida, bem como deverá ter o papel de auxiliar o crescimento
dos educandos. Nesse sentido o ato de avaliar deixa de ser utilizado como um
recurso de autoridade, ou mero instrumento de medição da apreensão de
conteúdos, mas sim do que vem se conquistando, ou seja, o avanço dos educandos
ao longo do processo. Serão aplicados no mínimo três instrumentos de avaliação
diversificados por conteúdos para que os alunos juntamente com o professor
possam identificar as dificuldades, planejar e até mesmo propor outros
encaminhamentos que venham superar as dificuldades apresentadas, como por
exemplo: seminários, debates, painéis, trabalhos em grupo, discussões, diálogos
orais/escritos, exercícios escritos/ orais de forma objetiva ou subjetiva, relatórios,
possíveis práticas que demonstrem o conhecimento adquirido entre outros. Através
dela verificar-se-ão quais são conhecimentos que ainda não foram suficientemente
trabalhados e que precisam ser abordados com mais ênfase para garantir uma
interação eficaz do aluno com a Língua Estrangeira Moderna (LEM), efetivando a
recuperação paralela e ou concomitante.
Avaliações escritas e/ou orais poderão ser desenvolvidas de acordo com
a dificuldade que apresentarem os tópicos ensinados. Diagnóstica, formativa, oral,
através de pesquisa ou qualquer outra intervenção que seja utilizada, será sempre
no sentido de oportunizar aos alunos meios para o crescimento dos seus saberes.
Desta forma, a média trimestral será obtida pela somatória dos melhores resultados
(nota maior) em cada conteúdo (s) previsto no trimestre e no plano de trabalho
docente.
177
BIBLIOGRAFIA
- SANTOS, Denise. Take Over. 2ª edição. São Paulo: escala educacional, 2013.
- ARANÁ- Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação
Básica no Paraná: Língua Estrangeira Moderna. SEED. Curitiba: 2008.
- www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno_expectativas.pdf
- TORRES, Décio; SILVA, Alba e ROSAS, Marta.
Inglês. Com. Textos para a informática. Baruari – SP: Disal, 2006.
- Murphy, Raymond essentil Grammar in Use – 2º edição. Cambridge Uneversity
Press, 2002.
LEGISLAÇÕES OBRIGATÓRIAS
• Lei Federal nº 9503/97: Código de Trânsito Brasileiro/ educação para o
trânsito;
• Lei Federal nº 9795/99, Dec. 4201/02 - Educação Ambiental;
• Lei Estadual nº 17505/13 - Educação Ambiental;
• Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira;
• Lei Federal nº 11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;
• Instrução nº 17/16 SUED/SEED - História e Cultura Afro-brasileira;
• Lei Federal nº 10741/03 - Estatuto do Idoso;
• Lei Estadual nº 17858/13 - Política de proteção ao Idoso;
• Lei Federal nº 11.343/06 - Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
• Lei Estadual nº 17650/13 - Programa de Resistência às Drogas e à Violência;
• Gênero e Diversidade Sexual;
• Lei Federal nº 11340/06 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e
familiar contra a mulher;
• Lei Federal nº 18447/15 - Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas;
• Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de
janeiro de 2016 - Dia Estadual de Combate a Homofobia;
• Lei Federal 11525/07 - Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o
Adolescente;
178
• Lei Estadual nº 17335/12 - Programa de Combate ao Bullying;
• Lei Federal nº 11769/08 - inclui parágrafo no art. 26, sobre a música como
conteúdo obrigatório;
• Lei Federal nº 11947/09 - Educação alimentar e nutricional;
• Lei Estadual nº 13381/01 - História do Paraná;
• Decreto nº 7037/09: Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) -
educação em direitos humanos;
• Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2006 - Ministério da
Educação;
• Portaria Interministerial 413/02 MF/MEC e Decreto Estadual 5739/12-
Educação Fiscal.
179
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa e
Literatura
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquirido
conceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que diz
respeito ao ensino-aprendizagem.
O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamento
crítico.
O processo da comunicação está associado ao contexto social vivido pelos
mesmos, os quais interagem nas relações humanas e consequentemente no
cotidiano convivendo entre pessoas.
A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a
dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina
considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção
àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.
A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações de
diversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagem
oral.
O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e a
oralidade.
A Leitura compreende o contato do aluno com uma variedade de gêneros de
diversas esferas de circulação. Os textos dentro da prática social devem ser
oportunizados com linguagens verbais e não verbais.
A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos
presente dentro do contexto da leitura.
As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica não só
considerar diferentes leituras de mundo, mas também experiências de vida e a
leitura devem ser vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto,
tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor,
procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões,
180
usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e
na sua vivência sócio-cultural.
Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso e o
aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como prática fundamental. Deve
ser valorizada a experiência linguística do estudante em situações vivida por eles,
levando em conta as variações linguísticase não apenas a norma culta. A escrita é
um eterno processo em construção, assim o aluno escreve, reescreve e percebe ao
analisar seu texto conforme as intenções e as condições de sua produção, adquire
necessária autonomia para auto avaliação.
A oralidade é ampla e através de gêneros orais é possível desenvolver
habilidades o que torna mais enriquecedor o aprendizado, pois perpassa os demais
eixos, culminando na interação através dessa prática. No que diz respeito à literatura
cabe considerar a potência dos textos literários como arte, produzindo a
necessidade de considerar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças
políticas particulares.
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
OBJETIVOS GERAIS
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
língua, busca:
empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor;
reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
181
desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita;
aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais , apropriando-se, também, da norma padrão.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um
processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,
consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar,
mas se estende por toda a vida.
CONTEÚDO
1ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Discurso como
prática
social
ORALIDADE,
LEITURA,
ESCRITA,
PRODUÇÃO
TEXTUAL E
LITERATURA
A prática da análise
linguística na
oralidade.
Materialidade fônica
dos textos poéticos
1º TRIMESTRE
ORALIDADE
1. Exposição oral de relato
pessoal
ESCRITA
1. Relato pessoal
2. Carta pessoal
LEITURA/LITERATURA
1. Relato
2. Carta pessoal
182
Reconhecimento
das diferentes
possibilidades de
uso da língua
Recursos
linguísticos próprios
da língua.
As variedades
linguísticas e a
adequação da
linguagem ao
contexto de uso:
diferentes registros,
grau de
formalidade, em
relação à fala e à
escrita
Aspectos formais e
estruturais do texto
LEITURA
Um texto fornece
várias informações,
conhecimentos,
opiniões que, uma
vez socializados
pela turma,
favorecem a
reflexão e
ampliação de
sentido sobre o que
3. Tiras
4. História em Quadrinhos
LITERATURA
2. Cantiga (Trovadorismo)
3. Poema (Humanismo)
2º TRIMESTRE.
Contação de histórias (crônicas)
1.Resumo
2. Crônica
3. 1. Resumos
4. 2. História em
Quadrinhos
5. 3. Pinturas
6. 4. Placas
7. 5. Cartum
LITERATURA
8. 1. Romance (Literatura
infanto-juvenil)
9. 2. Poema (Classicismo)
10. 3. Carta (Pero Vaz de
caminha - Literatura
Informativa sobre o Brasil)
11. 4. Crônica (Olimpíadas de
Língua Portuguesa)
3º TRIMESTRE
1. Discussão Argumentativa
12. 1. Resposta
argumentativa
183
foi lido. Assim, é
importante que a
leitura seja vista em
função de uma
concepção
interacionista de
linguagem,
segundo a qual se
busca formar
leitores no âmbito
escolar.
O professor deve
propor infinidades
de textos, a fim de
desenvolver a
subjetividade e
ampliando a visão
de mundo do aluno,
considerando sua
preferência e
opinião ao
selecioná-los.
Textos Literários:
Canção, textos
dramáticos,
romance, crônica,
conto, poema.
Textos de narrativa
gráfico-visual:
Histórias em
quadrinho, tiras,
cartum, gravuras,
desenhos,
13.
14. 2. Texto instrucional
1. Anúncio
15. 2. Charge
16. 3. Pinturas
17. 4. Texto argumentativo
(resposta argumentativa)
18. 5. Texto de opinião
19. 6. Texto instrucional:
receita culinária, manual
de instruções, rótulo e
bula de remédio.
20.
21. LITERATURA
22. 1. Romance (Literatura
infanto-juvenil)
23. 2. Poema (Barroco)
24. 3. Texto dramático
(Teatro de Gil Vicente)
25. 4. Sermão (Padre
Antônio Vieira)
26. 5. Poema (Arcadismo)
184
fotografias, enfim
obras de artes
plásticas.
Textos de
imprensa: Notícia,
entrevista, textos
informativos e de
opinião,
classificados,
anúncios, folhetos,
entre outros.
A prática da análise
linguística na
leitura.
Organização do
plano textual:
conteúdo veiculado,
possíveis
interlocutores,
assunto, fonte,
papéis sociais
representados,
intencionalidade e
valor estético.
Diferentes vozes
presentes no texto.
Reconhecimento da
importância dos
elementos coesivos
e marcadores de
discurso para a
progressão textual,
185
encadeamento das
ideias e para a
coerência do texto,
incluindo o estudo,
a análise e a
importância
contextual de
conteúdos
gramaticais na
organização do
texto:
A importância e
função das
conjunções no
conjunto do texto e
seus efeitos de
sentido.
Expressividade dos
nomes e função
referencial no texto
( substantivos,
adjetivos, advérbios
) e efeitos de
sentido.
PRODUÇÃO
TEXTUAL
Textos Literários:
Canção, textos
dramáticos, poema,
textos narrativos, e
etc.
Textos de narrativa
gráfico-visual:
186
Histórias em
quadrinho
Textos de
imprensa: Notícia,
entrevista, textos
informativos e de
opinião,
classificados,
anúncios, folhetos,
entre outros
oralidade. A prática
da análise
linguística na
produção textual.
Conteúdos
relacionados à
norma padrão em
função do
aprimoramento das
práticas
discursivas, tendo
em vista o uso e o
princípio da
regularidade:
concordância verbal
e nominal, regência
verbal e nominal,
acentuação, crase,
ortografia,
pontuação, tempos
verbais.
Elementos de
coesão e coerência
187
na constituição
textual, incluindo os
conteúdos
relacionados aos
aspectos
semânticos e
léxicos: sinônimos,
antônimos,
polissemia,
nominalizações e
hiperonímia.
Elementos
composicionais
formais e
estruturais dos
diferentes gêneros
discursivos.
ESCRITA
O exercício da
escrita, da
produção textual,
deve levar em
conta a relação
pragmática entre o
uso e o
aprendizado da
língua, percebendo
o texto como elo de
interação social e
os gêneros como
construções
coletivas. O que se
sugere é a noção
188
de uma escrita
como formadora de
subjetividades.
Promover e
valorizar a
experiência
linguística do
estudante em
situações
específicas;
Produzir textos
argumentativos,
descritivos, de
notícia, narrativos,
cartas ou
memorandos,
poemas, abaixo
assinados,
crônicas, textos de
humor, literários,
informativos
considerando uma
determinada
circunstância;
Por meio da
reestruturação
textual aprimorar a
competência da
escrita.
LITERATURA
O trabalho
pedagógico
tradicionalmente
189
realizado com a
Literatura no Ensino
Médio tem deixado
de lado a formação
do leitor ao não
valorizar a
experiência real de
leitura, de interação
do estudante com o
texto literário.
Uma nova
perspectiva de
trabalho com o
texto literário seria
o que poderíamos
chamar de método
rizomático. Recebe
essa designação
por causa da
analogia com o
rizoma, espécie de
raiz subterrânea
que se prolonga
horizontalmente.
Um professor de
Literatura, para
operar na
perspectiva
rizomática, será um
contínuo leitor,
capaz ele mesmo
de selecionar os
textos que
190
trabalhará com os
seus alunos. Ele
estabelecerá como
critérios de textos
para a seleção
desses textos, não
a linearidade da
historiografia
literária, nem a
adaptabilidade do
texto ou tema à
linguagem dos
alunos,
subestimando suas
capacidades
cognitivas, nem
levará em conta a
facilidade do texto,
mas, fundamentado
no seu percurso de
leitura, levará aos
estudantes textos
com maiores
possibilidades de
relações dentro do
rizoma.
O rizoma sugere
um movimento que
leva à libertação do
pensamento em
relação à linha do
tempo. Um método
mais preocupado
191
em fazer mapas de
leituras do que
enfeixa-las em
gavetas
imobilizadas na
história.
O professor
estimulará as
conexões entre um
ponto e outro, a
serem realizadas
pelos alunos, e
estabelecerá, ele
mesmo suas
conexões a partir
dos textos
apresentados pelos
alunos, produzidos
por eles ou não. Ao
trabalhar com os
textos selecionados
por ele mesmo, o
professor
estimulará as
relações dos textos
escolhidos com o
contexto presente.
1. Exposição oral de relato
pessoal
192
2ª SÉRIE
Oralidade
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática Social
1º TRIMESTRE
Relatos de experiência
científica
Debate
2º TRIMESTRE
Exposição
Mesa Redonda
3º TRIMESTRE
Seminário
Exposição Oral
Adequação da fala ao
contexto;
Adequação do discurso
ao gênero;
Argumentos;
Conteúdo temático;
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o
escrito;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressão
facial, corporal e
gestual, pausas;
Elementos semânticos;
Finalidade;
Intencionalidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
Papel do locutor e
interlocutor;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre
outras);
193
Leitura
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática Social
1º TRIMESTRE
Resenha crítica
História em quadrinhos
Textos informativos e de
opinião
Anúncio
Pinturas
2º TRIMESTRE
Artigo de Opinião
Texto de Opinião
Charge
Manchete
Notícia
3º TRIMESTRE
Carta de reclamação
Carta Aberta
Textos de divulgação
científica
Texto Argumentativo,
expositivo
Cartum
Argumentos do texto;
Conteúdo temático;
Contexto de produção
da obra
literária;
Contexto de produção;
Discurso ideológico
presente no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos
( aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
Partículas conectivas
do texto;
Progressão referencial;
Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
194
Semântica: operadores
argumentativos,
modalizadores; figuras
de linguagem;
Vozes sociais presentes
no texto;
Escrita
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática Social
1º TRIMESTRE
Concordância verbal e
Nominal;
Acentuação;
Ortografia;
Pontuação;
Crase;
Produção de textos:
Descritivos, Informativos;
Tempos verbais;
2ºTRIMESTRE
Textos: Narrativos,
Argumentativo;
Conteúdo temático;
Contexto de Produção;
Elementos
composicionais do
gênero;
Finalidade do texto;
Ideologia presente no
texto;
Informatividade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
conectores, pontuação,
recursos gráficos como
aspas, travessão,
negrito, etc.
(Linguagem formal e
informal);
Preposição, Estrutura
195
Reestruturação textual
3ºTRIMESTRE
Carta ou Memorando
Notícia
Poemas
Abaixo assinados
Crônicas
Textos: Humor, literários;
composicional do
gênero;
Regência verbal e
nominal;)
2º TRIMESTRE
Coesão e coerência;
ortografia, acentuação.
3º TRIMESTRE -
Concordância nominal e
verbal;
Classes de palavras:
como elementos
coesivos;
Progressão referencial;
Referência textual;
Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
Semântica: operadores
argumentativos;
modalizadores; figuras
de linguagem;
Sintaxe de
concordância;
Vícios de linguagem;
Vozes sociais presente
no texto.
196
Literatura
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática Social
1º TRIMESTRE
Romance da Literatura
Brasileira;
Romances Românticos;
Literatura no Romantismo
brasileiro - prosa;
Biografia
2º TRIMESTRE
Poema no Romantismo
Romantismo no Brasil
O Romance Indianista
O Romance Regional
O Romance Urbano
3º TRIMESTRE
Romance ( Literatura
Clássica - Realismo);
Conto (Machadianos e
outros)
Poemas (Parnasianismo e
Simbolismo)
1º TRIMESTRE
Contexto histórico dos
períodos literários:
Romantismo;
Características do estilo
de época
Autores de época,
Obras.
2º TRIMESTRE
Contexto histórico dos
períodos literários:
Poema 1º, 2º e 3ºfases
do Romantismo;
Características do
movimento;
Principais autores;
Obras.
3º TRIMESTRE
Contexto histórico;
Características dos
movimentos;
Principais autores,
Obras.
197
3ª SÉRIE
ORALIDADE
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Relato de experiência
Autobiografia
2º TRIMESTRE
Exposição oral
Debate regrado
3º TRIMESTRE
Mesa redonda
Seminário
Adequação da fala ao
contexto;
Adequação do discurso
ao gênero;
Argumentos;
Conteúdo temático;
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o escrito;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressão
facial, corporal e gestual,
pausas;
Elementos semânticos;
Finalidade;
Intencionalidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Papel do locutor e
interlocutor;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
198
LEITURA
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Poemas;
Lendas;
Biografias;
Reportagem;
Artigo de opinião;
Autobiografia;
2º TRIMESTRE
Charge, cartum;
Poemas;
Romance;
Reportagem;
Notícia;
Anúncios publicitários,
3ºTRIMESTRE
Artigo de opinião
Resumos
Resenha;
Argumentos do texto;
Conteúdo temático;
Contexto de produção da
obra
literária;
Contexto de produção;
Discurso ideológico
presente no texto;
Elementos composicionais
do gênero;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação,
recursos gráficos
( aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
Partículas conectivas do
texto;
Progressão referencial;
199
Relatos de experiências
científicas
Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
Semântica: operadores
argumentativos,
modalizadores; figuras de
linguagem;
Vozes sociais presentes
no texto;
Escrita
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
+
1º TRIMESTRE
Gênero: Cartas do leitor e
pessoal;
Conteúdo temático;
Contexto de Produção;
Elementos composicionais
do gênero;
Finalidade do texto;
Ideologia presente no
texto;
Informatividade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, conectores,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito,
etc.(Linguagem formal e
informal;
200
2º TRIMESTRE
Gênero: Cartas de
reclamação, solicitação –
encaminhamento de
currículo;
3º TRIMESTRE
Gênero: Carta aberta,
discurso político;
Pronomes de tratamento,
preposição, artigo;
Estrutura composicional
do gênero;
(Regência verbal e
nominal;)
2º TRIMESTRE
Coesão e coerência;
Conjunções coordenadas;
Crase, ortografia,
acentuação.
3º TRIMESTRE - Orações
subordinadas
substantivas;
Concordância nominal e
verbal;
Classes de palavras:
pronomes como
elementos coesivos;
conjunção.
Ortografia e pontuação.
Progressão referencial;
Referência textual;
Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
Semântica: operadores
argumentativos;
modalizadores; figuras de
201
linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Vícios de linguagem;
Vozes sociais presente no
texto.
LITERATURA
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Gênero:
Biografia
Pinturas
Poemas
2º TRIMESTRE
Narrativas míticas
Romance
Letra de música
3º trimestre
Poemas;
Prosa
Contexto histórico dos
períodos literários: Pré-
Modernismo e Semana de
Arte Moderna –
Vanguardas europeias,
características dos
movimentos, principais
autores, obras;
Modernismo 1ª e 2ª
geração
Contexto histórico,
principais autores, obras e
características do período;
Modernismo 3ª geração
Contexto histórico,
principais autores, obras e
características do período;
202
4ª SÉRIE
ORALIDADE
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Seminário
2º TRIMESTRE
Mesa redonda
Debate oral
3º TRIMESTRE
Exposição oral
Relato de experiência
científica
Adequação da fala ao
contexto;
Adequação do discurso
ao gênero;
Argumentos;
Conteúdo temático;
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o escrito;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressão
facial, corporal e gestual,
pausas;
Elementos semânticos;
Finalidade;
Intencionalidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
Papel do locutor e
interlocutor;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
203
LEITURA
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Artigo de opinião
Reportagens
Textos literários: Prosa,
poesia;
Charge, cartum e tiras,
Temas contemporâneos;
2º TRIMESTRE
Artigos científicos;
Charge, cartum;
Romance;
Reportagem;
Anúncios publicitários
3º TRIMESTRE
Artigos científicos;
Resumos;
Relatos de experiências
Argumentos do texto;
Conteúdo temático;
Contexto de produção da
obra
literária;
Contexto de produção;
Discurso ideológico
presente no texto;
Elementos composicionais
do gênero;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação,
recursos gráficos
( aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
Partículas conectivas do
texto;
Progressão referencial;
Relação de causa e
204
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
Semântica: operadores
argumentativos,
modalizadores; figuras de
linguagem;
Vozes sociais presentes
no texto;
Escrita
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
+
1º TRIMESTRE
Gênero: Cartas do leitor e
pessoal;
Textos na ordem da
correspondência. E mail;
requerimento, ofício,
memorando;
Conteúdo temático;
Contexto de Produção;
Elementos composicionais
do gênero;
Finalidade do texto;
Ideologia presente no
texto;
Informatividade;
Interlocutor;
Intertextualidade;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais
no texto, conectores,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito,
etc.(Linguagem formal e
informal;
Pronomes de tratamento,
205
2º TRIMESTRE
Gênero: Cartas:
argumentativa e
interpretativa;
Resenha crítica;
3º TRIMESTRE
Gênero: Relatório técnico;
Resumo.
preposição, artigo;
Estrutura composicional
do gênero;
(Regência verbal e
nominal;)
2º TRIMESTRE
Coesão e coerência;;
Crase, ortografia,
acentuação.
3º TRIMESTRE - Orações
subordinadas
substantivas;
Concordância nominal e
verbal;
Classes de palavras:
pronomes como
elementos coesivos;
conjunção.
Ortografia e pontuação.
Progressão referencial;
Referência textual;
Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
Semântica: operadores
argumentativos;
modalizadores; figuras de
linguagem;
206
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Vícios de linguagem;
Vozes sociais presente no
texto.
LITERATURA
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Discurso como prática
Social
1º TRIMESTRE
Autobiografia
Biografia
Poemas ( Práxis –
concreta-
processo)
2º TRIMESTRE
Crônicas;
Poemas;
Contos;
3º TRIMESTRE
Romance;
Letra de música;
1º TRIMESTRE
Contexto histórico da
literatura
contemporânea; principais
autores e
Vanguardas
Concretismo/
Neoconcretismo
Estrutura e elementos
composicionais do gênero
Tema, conteúdo;
Intencionalidade;
Figuras de linguagem;
2º TRIMESTRE
Estrutura e elementos
composicionais do gênero
Tema, conteúdo;
Intencionalidade;
Principais autores, obras.
3º TRIMESTRE
Características da
produção
literária contemporânea
207
Análise de obras – Dom
Casmurro, Sagarana,
retornando ao Realismo;
Elementos
composicionais dos
gêneros;
Intertextualidade e
interdisciplinaridade com a
filosofia, história,
sociologia e arte.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Oralidade
A prática discursiva é sem dúvida a mais utilizada na comunicação humana, nesse
sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com
fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias
(interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da
língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe
respeitar o turno da fala. Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por
meio de operações linguísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos
como a entonação.
A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas de
oralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,
concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos e
reflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua
em permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmente
situados. Diante do exposto serão propostas atividades que possibilitem:
Desenvolver e aprimorar habilidades de falar e ouvir, promover debates sobre temas
abordados; desenvolver seminários, em que ocorram discussões e reflexões de
vários ângulos sobre o conteúdo proposto; uso do discurso adequado a cada
situação, por isso simular situações hipotéticas em que o aluno possa diferenciar o
tipo de linguagem a ser usada; depoimentos de situações marcantes e vivenciada
pelo aluno; realizar entrevistas com cidadãos de diferentes contextos; analisar
208
entrevistas de TV e rádio, observando as diferenças do discurso; oportunizar
momentos em que os alunos possam expor ideias e opiniões sobre diferentes temas
e essas propostas serão possíveis com o uso de diversos instrumentos tecnológicos,
como data show, projetor multimídia, sala de informática para pesquisas, salão
nobre, principalmente em dias de exposição oral para o grande grupo.
Leitura
A leitura proporciona o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a
perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante
deles. Sob esse ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador,
provocando os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, o professor deve
dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito
crítico e atuante nas práticas de letramento da sociedade.
Tendo em vista a afirmação acima sobre o papel da leitura, serão propostas
atividades que visem:
Promover a leitura de obras literárias, em sua integralidade e não através de meros
resumos ou trechos, ler também textos visuais como fotos, outdoors, propagandas,
imagens digitais e virtuais, figuras e gravuras clássicas e contemporâneas;
Desenvolver o multiletramento no que diz respeito aos textos midiáticos (emissões
via TV, rádio e computadores); Interpretar não só buscando desvendar um possível
mistério do texto, mas também o mistério que há no leitor; Oportunizar por meio do
ato de ler a ampliação da visão de mundo do estudante, fazendo com que ele
recorde seus sonhos, suas opiniões, assim convocando-o ao ato de pensar.
Para melhor acompanhamento da leitura, cabe ao professor sugerir obras,
oportunizar aulas de leitura, utilizar os espaços como biblioteca e cobrar do aluno
trabalhos atrelados à leitura e principalmente perceber a diferença de ler para
estudar, para se colocar como cidadão capaz de interagir sobre diversos assuntos e
ler por prazer.
Escrita
Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção textual, o professor
pode utilizar-se de diversas estratégias, como: afixar os textos dos alunos no mural
da escola, promovendo um rodízio dos mesmos; reunir os diversos textos em uma
coletânea ou publicá-los no jornal da escola; enviar cartas do leitor (no caso dos
209
alunos) para determinado jornal; encaminhar carta de solicitação dos alunos para a
câmara de vereadores da cidade; produção de panfletos a serem distribuídos na
comunidade; entre outros. Dessa forma, além de enfatizar o caráter
interlocutivodossujeitos do fazer linguístico, essa prática orientará não apenas a
produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura. E também é
necessário através dessa prática de escrita:
Promover e valorizar a experiência linguística do estudante em situações
específicas; Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas
ou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literários,
informativos considerando uma determinada circunstância;
Por meio da reestruturação textual, aprimorar a competência da escrita.
Literatura
O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura tem deixado
de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência real de leitura, de
interação do estudante com o texto literário.
Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamos
chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa da analogia com
o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente.
Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será um
contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os
seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleção desses textos,
não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema à
linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em
conta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará
aos estudantes textos com maior possibilidade de relações dentro do rizoma.
O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relação
à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de leituras do que
enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.
O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadas
pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos textos
apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textos
selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos
escolhidos com o contexto presente.
210
Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação
04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação
Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -
Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a
Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e
permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de
Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);
Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e
11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de
Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue
(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva
histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos
da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.
Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e
Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei
17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto
do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -
Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana
Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -
Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão
trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das
disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
Oralidade
Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de
ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala
são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o
211
professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação
que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se
posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,
discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou
informais, tendo em vista o resultado esperado.
O critério de avaliação está pautado no Caderno de Expectativas que traz uma
gama de itens de acordo com o instrumento escolhido pelo professor.
Leitura
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes
empregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentido
construído para o texto, suas reflexões e sua resposta ao texto, considerando as
diferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.
Algumas práticas de leitura poderão ser elencadas como instrumentos
avaliativos: Debate sobre o tema/ assunto lido, resenha crítica, resumo, teatro,
painel, mural, ou questões subjetivas sobre o tema.
Escrita:
O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outros
textos onde os aspectos textuais e gramaticais possam ser evidenciados.
O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é
essencial para que ele adquira autonomia.
A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, será
utilizada considerando ritmos e processos de aprendizagens diferentes do
estudante, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,
informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.
Deve haver instrumentos diversificados em todas as práticas e recuperação de
conteúdos, em conformidade com o PPP da escola.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente
ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando metodologias e instrumentos
diversificados, de acordo com os conteúdos trabalhados. Assim, a avaliação oferece
212
subsídios, para que tanto o aluno, quanto o professor acompanhem o processo de
ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato
essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a
aprendizagem seja um direito de todos e a escola o espaço onde há uma educação
democrática, e para o aluno, é momento de refletir sobre seu empenho e
participação no processo de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
Série: Novo Ensino Médio: Volume único. Português: Maia: Editora Ática. Gramática
e literatura. Língua, Literatura e Redação. Literatura: textos e técnicas.
Antônio de Siqueira e Silva F. Rafael Bertolin – Curso completo de Português
(Coleção Horizontes).
Beth Gruffi, Gramática, Editora Moderna.
Douglas Tufano, Estudos de Língua e Literatura, Editora Moderna.
FARACO & MOURA – volume único.
FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura.
G. Mattos L. L. Megale – 2º Grau completo. Literatura – Língua – Redação (Editora
FTD).
Maria Luiza Abaune – Marcelo Nogueira, Pontara, Fátima Fadel – Língua e
Literatura (Editora Moderna).
REFERÊNCIAS
Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa
Para o Ensino Médio. Versão Preliminar Julho 2006.
Paraná Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola
pública do estado do Paraná. 3º Ed. Curitiba, 1997.
213
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Marketing
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
O marketing oferece condições de identificar as estruturas e formular
estratégias de planejamento de marketing, armazenamento e distribuição física de
produtos; Identificar e interpretar a legislação que regula os ciclos de Gestão
Empresarial e Marketing; as Ferramentas do marketing; Análise de comportamento
de mercado, Caracterizar as linguagens das diferentes mídias e suas inter-relações;
Utilizar a tecnologia disponível na pesquisa de produtos e no desenvolvimento das
atividades da área de marketing, Aplicar princípios, estratégias e ferramentas de
gestão no trabalho autônomo ou nas organizações empresariais. Identificar as
características e necessidade do cliente, empregando vocabulário técnico,
específico, na comunicação com os diversos profissionais.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
OBJETIVO GERAL
Despertar no aluno o interesse em desenvolver conhecimento da importância
do marketing como uma atividade imprescindível na melhoria da imagem das
organizações e não melhoria nas imagens de seus produtos. Que ela possa a
entender a História do marketing e sua importância para o mundo organizacional.
Bem como a importância de se Projetar as perspectivas futuras da Administração
frente ao crescente Merchandising organizacional.
214
CONTEÚDOS
4ª SÉRIE
TRIMESTRE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
1º
1 Marketing
2.Ferramentas do
Marketing
1.1 Conceito e
história do
Marketing
1.2 4P´s(Produto,
Preço, Praça e
Promoção)
2.1
Merchandising
1.1.1 Definição de
Marketing
1.1.2 Funções atribuídas
ao gerente de
Marketing;
1.1.3 A importância do
Marketing, onde se
aplica e suas formas
de trabalho;
1.1.4 As eras da história
do Marketing;
1.1.5 Diferença entre
vendas e Marketing;
1.2.1 Definição e uso
dos 4P’s (Produto, Preço,
Promoção e Praça);
2.1.1 Conceito,
surgimento e formas de
trabalho do Merchandising;
215
2.2 Marketing
Direto
2.3 E-Commerce
2.4 Pós Vendas
2.5
Endomarketing
2.2.1 Mala direta,
Telemarketing, Call
Centers e Internet;
2.3.1 Conceito,
surgimento e a impotância
do E-Commerce para o
âmbito empresarial;
2.4.1 Importância do
acompanhamento pós
vendas;
2.5.1 Conceito e
importância do
Endomarketing
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
2º
3.Comportamento
de Mercado
3.1 Análise e
Comportamento
de Mercado
3.2 Definição de
Consumidor
3.1.1 O que é
comportamento e perfil do
consumidor.
3.2.1 Definição de
consumidor, e a
importância de se
conhecer o consumidor
para o Marketing;
3.2.2 O significado do
consumo na vida
216
4. Produtos,
Marcas e
Embalagens
3.3 Segmentação
de Mercado
3.4 Processo de
Decisão de
Compra
3.5 Definição de
Necessidades,
Desejos e
Satisfação
4.1 Definição de
Produto
4.2 Ciclo de Vida
dos Produtos
das pessoas;
3.3.1 Definição,
importância e os
objetivos da
segmentação de
mercado;
3.3.2 Critérios utilizados
para segmentar
clientes;
3.4.1 Os fatores que
influenciam o
consumidor no
momento da
compra;
3.5.1 Tipo de
necessidades;
3.5.2 Diferença entre
necessidades e desejos;
4.1.1 Definição de
produto e seus
níveis;
4.1.2 Classificação dos
produtos;
4.2.1 Introdução,
crescimento, maturidade e
declínio do ciclo de vidas
dos produtos;
217
4.3 Conceito de
Marcas
4.4 Conceito de
Embalagens
4.3.1 Definição, Valor,
importância e
responsabilidade de
uma Marca;
4.3.2 Tipos e estratégias
de Marca;
4.4.1 A importância da
Embalagem e sua
relação com o
consumidor;
TRIMESTRE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
3º
5. Gestão de
Vendas
5.1 Análise da
Concorrência
5.2
Levantamento
concorrencial
5.3 Atendimento
5.1.1 Conceito de
Mercado da Concorrência;
5.2.1 Seleção dos
Concorrentes;
5.3.1 Definição e
importância do Marketing
de Relacionamento;
5.3.2 A importância e a
necessidade de se manter
um bom relacionamento
com o cliente;
218
6. Sistema
Integrado de
Marketing
5.4 Comunicação
voltada ao
consumidor
6.1 Marketing
Pessoal
6.2 Pesquisa de
Mercado
5.4.1 Linguagem
utilizada com o
consumidor;
5.4.2 Comunicação
adequada e a sua
importância para as
Marcas;
6.1.1 O que é o Marketing
Pessoal e como fazê-lo
corretamente;
6.2.1 Definição de
Pesquisa de Mercado,
entendendo a sua
estrutura;
6.2.2 Definição do Público-
alvo e dos Objetivos da
pesquisa;
6.2.3 Definição da Coleta
de dados: Dados Primários
e Dados Secundários;
6.2.4 Definição do Método
de Pesquisa dos Dados
Primários
6.2.5 Definição da Amostra
219
6.3 Aplicação da
Pesquisa
6.4 Tabulação
dos Dados
6.5 Data Base
Marketing
6.2.6 Elaboração dos
Instrumentos de Pesquisa;
6.3.1 Definição e como
fazer.
6.4.1 O que é e como fazer
a tabulação dos dados.
6.4.2 Elaboração do
Relatório Final
6.5.1 Conceito, aplicação e
sua importância para o
Marketing.
REFERÊNCIA
BENNETT, Peter D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOTO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRACIOTO, Francisco. Marketing: o sucesso em dois movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
GRUENWALD, George. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no
Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed. São
Paulo: Atlas, 1997.
220
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Paraná (2008) destaca que há uma preocupação por parte de pesquisadores
na área da Educação Matemática, desde o início do século XX, no sentido de tornar
essa matéria mais significativa para nossos alunos, surgindo assim a indicação para
um para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou
o campo de estudo da Educação Matemática.
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém,
está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento pedagógico. Busca-se uma Educação Matemática
mais dinâmica, mais significativa, que a borda o conhecimento matemático sob uma
visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos
e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
“Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática
não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o
homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade. Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das
aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de
seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer
condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da
realidade (RAMOS, 2004). É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do
conhecimento. Paraná(2008, p.48-49)”
Os conteúdos estruturantes que norteiam essa proposta curricular são:
Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da
Informação.
221
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Possibilitar aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de
conceitos e formulação de ideias.
- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
1°
Trimestre
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
-NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Conjuntos
Numéricos
Números reais
Conjuntos
Noções básicas e
representação;
Igualdade de
conjuntos;
Conjunto vazio,
unitário e universo;
Subconjuntos de um
conjunto;
Operações com
conjuntos;
Complementar de um
conjunto.
Conjuntos numéricos
Conjunto dos
números naturais;
Conjunto dos
números inteiros;
Conjunto dos
números racionais;
222
FUNÇÕES
Funções
Conjunto dos
números irracionais;
Conjunto dos
números reais.
Intervalos
Representação de
subconjuntos por
intervalos;
Operações com
intervalos.
Conceito de função
Definição de função;
Domínio,
contradomínio e
conjunto imagem de
uma função;
Zero de uma função;
Gráfico de uma
função;
Estudo do sinal de
uma função;
Função inversa;
Função sobrejetora,
injetora e bijetora
2°
Trimestre
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
FUNÇÕES
-Função afim
Definição de função
afim;
Gráfico da função afim;
Função crescente e
decrescente;
Raiz ou zero da função
223
-Função quadrática
-Função
exponencial
afim;
Domínio, contradomínio e
imagem da função afim.
Definição de função
quadrática;
Gráfico da função
quadrática;
Domínio, contradomínio
e imagem da função
quadrática;
Raízes e vértices de
uma função quadrática;
Máximos e mínimos da
função quadrática.
Definição de função
exponencial;
Gráfico da função
exponencial;
3°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Logaritmo
O conceito de logaritmo;
Propriedades dos
logaritmos;
Mudança de base;
224
FUNÇÕES
-Função logarítmica
-Função modular
-Progressão
aritmética
-Progressão
geométrica
Definição de função
logarítmica;
Gráfico da função
logarítmica.
Definição de função
modular;
Gráfico da função
modular;
A lei de formação de
progressões
aritméticas;
O termo geral de uma
progressão aritmética;
A soma dos termos de
uma progressão
aritmética;
A lei de formação de
progressões
geométricas;
A razão de uma
progressão
geométrica;
Sequência crescente,
decrescente ou
constante;
A soma dos termos de
uma progressão
geométrica.
225
2ª SÉRIE
1°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Matrizes
-Determinantes;
Definição de matriz;
Algumas matrizes
especiais;
Adição e subtração de
matrizes;
Multiplicação de um
número real por uma
matriz;
Multiplicação de
matrizes;
Matriz inversa.
Determinante de uma
matriz;
Determinante de
matriz de ordem 1;
Determinante de
matriz de ordem 2;
Determinante de
matriz de ordem 3.
Simplificação
do cálculo de
determinantes
2°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Sistemas lineares.
Equações lineares;
Sistema de equações
226
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Análise
combinatória;
-Binômio de Newton;
lineares;
Definição;
Solução;
Classificação;
Sistemas lineares
homogêneos;
Matrizes associadas
a um sistema;
Regra de Cramer;
Escalonamento de
sistemas lineares;
Discussão de um
sistema linear.
Contagem;
Permutações;
Arranjo simples;
Combinação simples.
Coeficiente binomial;
Somatório;
Binômio de Newton.
3°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Probabilidade
Probabilidade;
Probabilidade
condicional;
.O método binomial.
227
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Polinômios;
Os polinômios;
Valor numérico de um
polinômio;
Raiz de um polinômio;
Operações entre
polinômios;
Raízes reais e
complexas de polinômios.
3ª SÉRIE
1°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
GEOMETRIAS
-Geometria Plana
Áreas: medidas de
superfície
Ideia intuitiva
de área;
Área da
região quadrada;
Área da
região retangular;
Área da
região limitada por
um paralelogramo;
Área da
região triangular;
Área da
região limitada por
um trapézio;
Área da
região limitada por
228
-Geometria Espacial
um losango;
Área da
região limitada por
um hexágono
regular;
Área do
círculo;
Área do setor
circular.
Os poliedros;
Relação de
Euler;
Poliedros
regulares;
2°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
GEOMETRIAS
-Geometria Espacial Prismas;
Área e
volume do prisma;
Pirâmides;
Área e
volume de
pirâmides;
Corpos redondos;
Cilindro;
Cone;
Esfera.
229
3°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
GEOMETRIAS
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Geometria analítica
-Geometrias não-
Euclidiana
-Noções de Números
Complexos;
O ponto;
A reta;
Posição
relativa entre duas
retas no plano;
Distância
entre dois pontos;
Condição de
alinhamento de três
pontos;
Área de uma
superfície
triangular;
Distância
entre ponto e reta;
Equações de
circunferência;
Posições
relativas entre
circunferências;
Secções
cônicas;
A elipse;
A hipérbole;
A parábola
Os números complexos;
Operações com
números complexos;
Representação
230
geométrica de um número
complexo;
A forma trigonométrica
de um número complexo;
Operações na forma
trigonométrica.
4ª SÉRIE
1°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Matemática
financeira
Capitalização composta:
juro composto, desconto
composto (por dentro e
por fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
2°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Matemática
financeira
-Estatística
Depreciação;
Financiamento.
Conceito de estatística;
Arredondamento de
números;
Propriedades da
somatória;
Variável discreta e
231
continua;
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem:
amostragem causal
simples, sistemática e
estratificada;
Tendenciosidade da
amostra; Séries
estatísticas;
3°
Trimestre
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Estatística Medidas de tendência
central (ou de posição):
média, mediana, moda,
quartis.
Medidas de dispersão:
Variância, desvio padrão,
coeficiente de variação;
Distribuição de
frequências: dados brutos,
rol, tabela de frequências,
elementos de uma
distribuição de
frequências, tipos de
frequências.
Apresentação gráfica;
Dados agrupados:
histograma e outros
gráficos;
Noções de correlação e
regressão;
Aplicação da estatística a
Administração.
232
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Paraná (2008), propõe articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos
específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo
pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os
conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...]
o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de
seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28).
Sendo assim, busca-se trabalhar o conteúdo matemático de forma promover a
aprendizagem e a compreensão dos mesmos, mobilizando o pensamento
matemático do aluno por meio de situações problemas desafiadoras, de forma a
produzir significado para que realmente haja compreensão do que é proposto e para
a formalização de novos conceitos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etnomatemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
Algumas legislações citadas abaixo serão trabalhadas na disciplina de
matemática no âmbito das relações contextuais, e estão contempladas no PTD:
Federal 11. 645/08 – Historia e Cultura Afro- Brasileira e Indígena;
- Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 - Educação Fiscal e Tributária;
- Lei Federal 9597/99 e Decreto 4.201/02 – Educação Ambiental;
- Estatuto do Idoso Lei 1.074/2003.
233
AVALIAÇÃO
Segundo D’Ambrósio (2003, p.78):
[...] avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática
docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de
seus esquemas de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar,
reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.
No processo de avaliação o docente deve observar a relação do aluno com o
conteúdo trabalhado, vendo assim, se no processo de ensino e aprendizagem,
houve compreensão dos conteúdos explorados. Se faz necessário avaliar a
aprendizagem que acontece durante todo o processo, deixando assim de ficar preso
apenas aos resultados das avaliações que são dadas esporadicamente. Uma
metodologia baseada na participação dos alunos em todos os momentos, partindo
do conhecimento que eles têm e valorizando momentos que gerem discussões, para
a construção de novos conceitos facilita o processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação também tem como função proporcionar ao professor momentos de
reflexão sobre sua prática docente, sobre o processo de ensino e aprendizagem e
se a metodologia que está norteando sua prática tem atingido seus alunos. Ao fazer
essas reflexões o professor vai diagnosticar as dificuldades encontradas por seus
alunos e assim criar novas estratégias para retomar o conteúdo, oferecendo assim
ao aluno a recuperação dos conteúdos e um outro instrumento avaliativo, de modo
que estes, possam novamente expressar seu conhecimento.
Os critérios de avaliação devem ser claros para o professor e alunos, segundo
PARANÁ (2008, p. 69) eles devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Sendo assim, PARANÁ (2008, p. 69-70) considera que a prática pedagógica
do docente deve estimular o aluno a :
234
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p.
29).
Os instrumentos avaliativos utilizados durante o trimestre são:
- Avaliações individuais com questões dissertativas;
- Avaliações individuais com questões objetivas;
- Trabalhos em grupos;
- Trabalhos individuais;
- Pesquisas bibliográficas;
- Debates;
- Relatório de filmes;
- Produção de textos;
- Atividades extraclasse.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente
ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando metodologias e instrumentos
diversificados, de acordo com os conteúdos trabalhados. Assim, a avaliação oferece
subsídios, para que tanto o aluno, quanto o professor acompanhem o processo de
ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato
essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a
aprendizagem seja um direito de todos e a escola o espaço onde há uma educação
democrática, e para o aluno, é momento de refletir sobre seu empenho e
participação no processo de aprendizagem.
235
REFERÊNCIAS
D’AMBRÓSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2003.
BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento
escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.;JUNQUEIRA, S. R. A.
(orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências
naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.
Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Matemática
DANTE, Luiz Roberto. Contexto e aplicações. 2ªed São Paulo: editora Ática, 2013.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,
2002.
MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da
Faculdade de Educação - Unicamp - Proposições. Campinas, n. 1 [10], p. 25-34,
mar. 1993.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática. SEED.
Curitiba, 2008.
PAVANELO, R. M. ; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática: algumas
considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33. Disponível em: www.
fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf. Acesso em:
21 jan 2008.
RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de
conceitos. In: Escola Técnica de Saúde Joaquim Venâncio (org). Temas de Ensino
Médio: Trilhos da Identidade. 1 ed. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2004,
v.1, p.65 – 76.
236
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Noções de Direito e
Legislação Social do Trabalho
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
“O Direito é a ciência das normas obrigatórias que disciplinam as relações dos
homens em sociedade” (Dicionário Aurélio), e que para pautar as condutas e ações
humanas existem algumas normas estabelecidas em nossa legislação, entre elas,
algumas se originam das fontes do Direito.
Serão abordados alguns temas jurídicos relacionados a vários ramos do
direito, que proporcionarão a você uma visão panorâmica dos diversos campos em
que se desdobra a conduta do ser humano, segundo as regras do Direito. A elação
de consumo existente entre fornecedor e consumidor, bem como é a relação
trabalhista existente entre empregado e empregador, de acordo com a Consolidação
das Leis Trabalhistas, abrangência no que tange aos direitos e deveres do
empresário e da empresa, com o intuito de facilitar as relações jurídicas que surgem
do exercício do comércio. A compreensão deste ajudará em vários aspectos da
carreira do Técnico em administração.
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
237
3ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
1º TRIMESTRE
1. Introdução ao
Estudo de Direito
1.1. Noções de direito e
Estado democrático
de direito
1.2. Fundamentos e
doutrina do direito.
1.3. Noções de Direito
Constitucional
1.1.1 Conceito de Estado.
Elementos constitutivos do
Estado
1.2.1 Noções de Direito
Constitucional
1.3.1. Conceito.
Princípios fundamentais
do estado democrático
de direito
2. Noções de Direito
Civil
2.1. Direito Civil: pessoas
2.2. Capacidade
2.3. Bens
2.4. Contrato.
2.5. Responsabilidade
contratual
2.1.1 Conceito.
2.2.1 Tipo e classificação;
2.3.1 Conceitos e tipos
2.4.1 Definição e
classificação
2.5.1 Definição e
aplicabilidade.
3. Noções de Direito
do Consumidor
3.1. Artigos do CDC
3.1.1 Principais artigos do
Código de Defesa do
Consumidor
238
2º TRIMESTRE
4. Noções de direito
empresarial e
comercial.
4.1. Definição de Direito
comercial
4.2. Tipos de sociedades
4.3. Nomes comerciais
4.4. Títulos de credito
4.1.1 Definição e
aplicabilidade.
4.2.1 Tipos e classificação
4.3.1 Definição e
classificação
4.4.1 Definição e
aplicabilidade.
5. Noções de Direito
Tributário: C.T.N.
5.1. Espécies tributárias
5.2. Sujeitos da relação
tributária
5.3. Responsabilidade civil e
penal
5.1.1 Definição e
aplicabilidade.
5.2.1 Tipos e classificação
5.3.1 Definição e
aplicabilidade.
6. Noções de Direito
Administrativo
6.1. Administração direita e
indireta
6.2. Lei de responsabilidade
fiscal
6.3. Orçamento e Licitação
6.1.1 Conceito e
classificação;
6.2.1 Definição e
aplicabilidade.
6.3.1 Tipos e classificação.
7.1. Noções básicas de
direito do trabalho
7.2. Princípios gerais do
7.1.1 Conceito.
7.2.1 Tipo e classificação;
239
7. Noções de Direito
do Trabalho
direito do trabalho
7.3. Organização
Internacional do Trabalho
(OIT)
7.4. Principais convenções
internacionais sobre direito
do trabalhador
7.5. Legislação Trabalhista
7.6. Trabalho da mulher,
menor, portador de
necessidades especiais e
idoso.
7.7. Conteúdo legal do
contrato de trabalho
7.8. Elementos da
responsabilidade civil e
criminal do empregador
7.3.1 Definição e função;
7.4.1 Tipos e classificação
7.5.1 Definição e
aplicabilidade
7.6.1 ECA, Lei do estágio,
PNE e estatuto do idoso.
7.7.1 Definição e
aplicabilidade
7.8.1 Definição e
classificação
3º TRIMESTRE
8. Noções de Direito
Previdenciário
8.1. Histórico
8.2. Princípios
8.1.1 Resgate histórico de
direito previdenciário.
8.2.1 Princípios
fundamentais
240
8.3. Segurados do Regime
Geral da Previdência Social
8.4. Dependentes de
segurado
8.5. Tipos de benefícios
8.6. Modalidades de
contribuição
8.3.1 Tipos e classificação
8.4.1 Definição e
classificação
8.5.1 Definição e
aplicabilidade
8.6.1 Tipo e classificação
9. Noções de direito
difuso
9.1. Direto ambiental
9.1.1 Definição e
aplicabilidade
10. Noções de direito
internacional
10.1 Organizações
internacionais
10.1.1 Definição e
classificação
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente –ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz AntonioRizzato. Manual de introdução ao estudo do direito.4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro.19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. VadeMecum. Saraiva: SP: 2006.
241
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no
Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado.
13. ed.: SP: Saraiva: 2007.
242
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Organização, Sistemas e
Métodos
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
O homem, desde a antiguidade, se preocupou com a importância da
Organização e Administração dos Estados Burocráticos. O surgimento e incremento
das primeiras máquinas mudaram a filosofia da produção artesanal, pois surgiram
novos problemas de ordem técnica, organizacional e humana, fazendo surgir à
função do profissional de OSM, uma vez que as empresas atentaram mais para a
importância das atividades-meio, no auxílio às atividades-fim, para que estas
atingissem seus objetivos.
Sendo a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre
o desempenho das organizações.
Carga horária total: 80 h/a- 67h
EMENTA
Estudo da Organização e seus componentes estruturais. Análise e estabelecimento
de relações entre os diversos sistemas. Análise dos processos administrativos e
métodos de trabalho. Detalhamento da manualização.
1ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
1º TRIMESTRE
1. Organização
1.1 Estrutura
Organizacional;
1.2 Organização Formal
e Informal;
1.1.1 Conceitos e tipos
1.2.1 Definição de formal e
informal;
243
1.3 Unidades.
1.4 Desenvolvimento.
1.5 Dimensões.
1.6 Modelos.
1.7 Departamentalização.
1.3.1Tipos de unidades;
1.4.1Mudança e
desenvolvimento;
1.5.1Tipo e classificação;
1.6.1Exemplos.
1.7.1Tipos: Qualidade,
funcional, territorial ou por
função geográfica, por
produtos ou serviços, por
clientes, por processos,
por projetos, por matricial,
mista.
2º TRIMESTRE
2. Sistemas 2.1 Sistemas
Organizacionais.
2.2 Organização como
sistema.
2.3 Sistema aberto e
fechado.
2.4 Sistemas de
informações e tomada
de decisão.
2.1.1 Teoria Geral de
sistemas;
2.2.1 Definição e
classificação
2.3.1 Classificação;
Hierarquia;
Componentes.
2.4.1 quais são e como
funcionam;
244
2.5 Sistemas Produtivos.
2.6 Sistemas de Apoio.
2.7 Sistemas
Administrativos.
2.8 Reengenharia
2.9 Níveis hierárquicos
2.5.1 Conceito e
aplicação;
2.6.1 Conceito e
aplicação;
2.7.1 Conceito e
aplicação;
2.8.1 Definição e
classificação
2.9.1 Classificação e
aplicabilidade.
3º TRIMESTRE
3. Métodos 3.1 Métodos.
3.2 Representações
Gráficas.
3.3 Layouts ou Arranjo
Físico.
3.4 Departamentalização.
3.5 Métodos para
organizar.
3.1.1 Ferramentas da
Organização.
3.2.1 Cronograma;
Organograma;
Fluxograma.
3.3.1 Conceito e
aplicação.
3.4.1 Definição e tipos.
3.5.1 Comunicações
formais, formulários e
manualização.
245
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
BALLESTERO ALVAREZ, Maria Esmeralda. Organização, sistemas e métodos.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M.
Barueri, São Paulo: Manole, 2010.
CURY, A. Organização & métodos: uma visão holística. Atlas.
FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LLATAS, Maria Virginia. OSM: organização, sistemas e métodos. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
LLATAS, Maria Virginia. OSM: uma visão contemporânea. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
MARQUES, Cícero; Oda, Érico. Organização, sistemas e métodos. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2009.
OLIVEIRA, D de P. R. O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
246
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
Uma das principais características do ser humano é a curiosidade, a
necessidade de descobrir os segredos da natureza. Para alcançar esse objetivo,
nem sempre a simples observação é eficiente. Por isso, há séculos, o homem vem
criando experimentos que simulam os fenômenos naturais. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades
humanas, uma vez que a química é construída por homens e mulheres, portanto,
falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não
é mais considerada objetiva e nem neutra, mas preparada e orientada por teorias
e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e
previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de
aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual,
retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de
outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.
Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no
desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e
ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica
compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito
dos conceitos de Química.
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico
aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as
substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido
pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos
químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo
Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo.
O ponto de partida para a organização dos conteúdos curriculares são os
conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e categorias de análise. A
247
partir dos conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e
Química Sintética o professor poderá desenvolver com os alunos os conceitos que
perpassam o fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da
linguagem química no entendimento das questões que devem ser compreendidas na
sociedade.
O conteúdo estruturante Matéria e sua natureza identificam a disciplina de
química, por se tratar da essência da matéria, é ele que abre caminho para um
melhor entendimento dos demais conteúdos da disciplina.
A Biogeoquímica estuda a influência dos seres vivos sobre a composição
química da Terra, caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,
Litosfera e Atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos
(RUSSEL, 1986, p. 02).
A Química Sintética tem sua origem na síntese de novos produtos e
materiais químicos e permite os estudos dos produtos farmacêuticos, da indústria
alimentícia, dos fertilizantes e dos agrotóxicos.
O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação.
EMENTA
A relação Química-Sociedade. Tecnologia: Interações e Transformações no meio
ambiente – Experimentos; A química e as transformações na história da produção.
Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e
purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações
químicas e quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e
propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica.
Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e medicamentos
e as funções orgânicas.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
A química como disciplina escolar tem por objetivo subsidiar reflexões sobre o
ensino, bem como possibilitar novos direcionamentos e abordagens da pratica
docente no processo ensino aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie
248
dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em
que está inserido.
A abordagem dos conteúdos no ensino da química será norteada pela construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos
históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
1º trimestre
Conteudo Estruturante Conteudo Basico Conteudo Especifico
Materia e sua Natureza
Materia
Solução
Ligação Quimica
- Constituição da matéria
- Estados de agregação
-Propriedades das
substâncias
-Transformações Químicas
- Modelos atômicos
- Tabela Periódica.
- Substância: simples e
composta;
- Misturas;
- Métodos de separação
- Densidade;
- Tabela Periódica.
-Tabela periódica;
-Propriedade dos materiais;
-Tipos de ligações químicas
249
em relação às propriedades
dos materiais
- Solubilidade e as ligações
químicas
2º Trimestre
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico
Química Sintética
Função Química
-Funções Inorgânicas
- Tabela Periódica
Biogeoquimica
Solução
-Solubilidade
-Concentração
-Dispersão e suspensão
-Tabela periódica
3º Trimestre
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico
Biogeoquimica
Velocidade das Reações
- Condições fundamentais
para ocorrência das reações
químicas. (natureza dos
reagentes, contato entre os
reagentes, teoria de colisão)
-Fatores que interferem na
velocidade das reações
(superfície de contato,
temperatura, catalisador,
concentração dos
reagentes, inibidores)
250
Gases
-Lei da velocidade das
reações químicas
- Tabela periódica
-Misturas gasosas
-Diferenca entre gás e vapor
-Lei dos gases
2ª SÉRIE
1º Trimestre
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico
Materia e sua Natureza
Reações Químicas
-Reações exotérmicas e
endotérmicas
-Diagramas das reações
exotérmicas e endotérmicas
-Variação de entalpia
- Calorias e Calorimetria
-Equações termoquímicas
- Tabela Periódica
2º Trimestre
Conteudo Estruturante Conteudo Basico Conteudo Especifico
Quimica Sintetica
Funcoes Quimicas
- Funções Orgânicas :
Propriedades do Carbono
Funções hidrogenadas,
oxigenadas e haletos
-Isomeria
-Polimeros
251
3º Trimestre
Conteudo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico
Biogeoquímica
Radioatividade
Equilíbrio Químico
-Modelos atômicos
-Elementos químicos
radioativos
-tabela periódica
-Emissões Radioativas
-Fenômenos radioativos(
fusão e fissão nuclear)
-Reações químicas
reversíveis
--Deslocamento de
equilíbrio ( principio de Le
Chatelier): concentração,
pressão, temperatura e
efeito dos catalizadores
Abordagem Teórico Metodológica
A química deve ser tratada de forma clara e objetiva, mostrando
principalmente os aspectos sociais que a envolve. Levando em consideração que os
fenômenos químicos estão presentes o tempo todo à nossa volta, e não devem ser
ignorados, mas entendidos.
Para tanto, deve-se desenvolver uma dinâmica de aula capaz de estimular o
interesse dos alunos, relacionando cada conteúdo trabalhado com situações
concretas vivenciadas por eles, buscando o conhecimento já adquirido, visando o
seu aprimoramento através de textos e pesquisas. Matérias jornalísticas, embora
não tratem de conceitos de química, podem servir como ponto de partida para
discussões, explicações e reflexões várias de questões inerentes a esta área do
conhecimento.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da
252
Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico.
A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu
dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-
se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a
concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que
requer metodologias específicas no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o
lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente produzido.
Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos
de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes,
tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de
um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.
A utilização de modelos no ensino de Química para descrever
comportamentos microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa
ciência, ainda, que os modelos são válidos para alguns contextos e não para todos,
ou seja, são localizados e seus limites são determinados quando a teoria não
consegue explicar fatos novos que eventualmente surjam, portanto, propostas
provisórias para explicar determinados fenômenos, exigindo que os docentes
possuam conhecimentos epistemológicos a respeito do que sejam os modelos, sua
função na ciência, seus objetivos, suas limitações, e em que contexto histórico foram
elaborados.
A experimentação no ensino de Química é importante para uma melhor
compreensão dos fenômenos químicos. No entanto, a maioria dos cursos que adota
essa metodologia aplica uma espécie de receituário composto de uma breve
introdução sobre o assunto, os objetivos do experimento, os procedimentos e
material necessário para realizá-lo, porém, considera-se que esse tipo de
encaminhamento metodológico não contribui para a compreensão da atitude
científica e deve ser superado. Espera-se que, no uso do laboratório, o professor
considere também os encaminhamentos realizados numa aula teórica, assim, os
estudantes estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo,
expressam ao professor suas dúvidas.
Recomendam-se também, leituras científicas no ensino de Química, a
utilização destes textos requer alguns critérios, tais como: linguagem, conteúdo, o
aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir
253
ao propor a atividade de leitura. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos
instrumentos de abordagens interdisciplinares no ensino de Química. Exemplo disso
é um fragmento da música Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Morais e Gerson
Conrad: “Da rosa da rosa / da rosa de Hiroshima / a rosa hereditária/ a rosa
radioativa, estúpida, inválida”.
Como então trabalhar com textos? Sugere-se:
• fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas ou a
leitura do texto para discussão em outro momento;
• solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza
(jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los com o conteúdo
químico a ser trabalhado;
• assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o
acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na
sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo
assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que favorece
questionamentos.
Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dos
Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-
dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena -
Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e a
oportunidade, perante os alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá assumir um caráter formativo e processual, visando
favorecer o processo pessoal e a autonomia do educando, deixando de ser parte
terminal para se tornar o elemento integrante do processo de ensino e
aprendizagem, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
Na Química o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. “Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados
dos conceitos científicos” (MALDANER,2003, p144). Essa (re)construção
254
acontecera por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e
experimental dos conceitos químicos.
Para tanto, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor
precisa utilizar instrumentos diversificados de avaliação que possibilitem as várias
formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, produção
de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratórios, apresentação de seminários, e através do uso
de tecnologias, entre outras.
Serão oportunizados diferentes instrumentos avaliativos durante o ano letivo
como forma de mensurar o ensino e a aprendizagem do discente, e
consequentemente como está sendo realizado o trabalho do docente.
Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo
e objetivos de ensino. Em relação a leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se
criticamente nos debates conceituais articulando o conhecimento químico, as
questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, a partir do ensino, da
aprendizagem e da avaliação.
A recuperação de estudos será realizada paralelamente ao processo de
avaliação, ou seja, sendo obrigatória.
Durante a recuperação de estudos (conteúdo), dar-se-á de forma paralela,
permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem, através da
retomada dos conteúdos específicos utilizando metodologias, estratégias e
instrumentos diversificados de avaliação; assim dessa forma o docente poderá sanar
as dúvidas que os discentes apresentarem em relação aos conteúdos requeridos, e
ao mesmo tempo direcionar seu trabalho.
255
REFERÊNCIAS
AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;
AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre:Sagra, 1991.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:
Professores/ Pesquisadores. 2. ed. Ijuí:EditoraUnijuí, 2003.
MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de
química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova
[online]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública da Educação Básica do Estado do Paraná- Química. Curitiba: SEED,
2008.
____________. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.
SARDELA, A. Curso completo de Química, v. único, São Paulo: Ática, 1999
256
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
O estudo da Sociologia justifica-se pela necessidade de levar o educando a
refletir sobre sua vida, seu papel na sociedade e as relações sociais, seja através da
análise dos seus valores, das normas e regras que a sociedade possui. Assim,
desde que se constituiu como saber científico no século XIX a Sociologia vem
contribuindo para o estudo e compreensão das relações sociais no meio em que
vivemos.
A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobre
sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,
pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vida
social. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bem
como, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e
coletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem a
sociedade humana.
Considera-se manter a análise do seu contexto histórico, do seu
aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais
recentes. Como disciplina escolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições
diversas de pensamento, avaliando os limites e potencialidades de explicações para
os dias de hoje. É preciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a-
histórica, descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de
ação militante político-partidária, ou assistencial.
A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, a
ciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia é
concebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,
criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de romper
com a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociais
que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levando
o educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-se
257
como agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dos
problemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:
respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendo
construir constantemente o bem estar social da coletividade.
A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologia
deve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dos
fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do senso
comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do
conhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticas
sociais.
A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus
conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os
clássicos, a saber são: Auguste Comte, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes,
Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, e Caio Prado Jr.,
também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das
sociedades, pensando as relações sociais e políticas. É tarefa primordial do
conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas
à transformação social.
A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica na
caracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração no
curso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,
oportuniza uma degradação acelerada das condições de existência da grande
massa popular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de
aumento de pobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas
do conhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dos
conteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenham
significado em suas vidas.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos básicos devem ser tratados de
forma articulada, organizando-se de forma que esses se desdobram em conteúdos
específicos, próprios da contextualização dos fenômenos estudados. Nesse sentido,
o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da
258
constante retomada do histórico do surgimento da Sociologia, bem como dos
pressupostos básicos das teorias clássicas. Os conteúdos estruturantes da disciplina
de Sociologia propostos são: O processo de socialização e as instituições sociais;
Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e
ideologia; Direitos, cidadania e movimentos sociais.
EMENTA
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e
classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais
a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na
cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações
sociais do campo, conflitos, movimentos.
OBJETIVOS GERAIS
Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a
teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que
constituem a sociedade.
Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a
construção das suas teorias e o conteúdo específico.
Compreender os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx,
levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.
Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa
que não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz do
conhecimento científico.
Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas com
os temas atuais.
Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, da
escola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fim de
despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.
259
Ampliar a compreensão de interpretação dos fenômenos sociais, superando o
senso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, em sua
prática profissional.
Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,
compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofrerem
transformações.
Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma nova
sociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo, assim
como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão de trabalho.
Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos no
sentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para o desenvolvimento da
cidadania.
Inserção do estudante como sujeito social que compreende a sua realidade
imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTÉUDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
O Processo de
Socialização e as
Instituições Sociais
Surgimento da
Sociologia;
Processo de
Socialização
Pensamento Social:
Contexto do surgimento e
objeto de estudo da Sociologia
e os métodos de análise da
realidade social;
As diferentes formas de
conhecimento produzido pelas
sociedades humanas;
260
O debate entre as
diferentes concepções sobre a
relação entre ciência e o senso
comum e as consequências
para a compreensão da
realidade social;
A contribuição da
Sociologia Brasileira;
Algumas interpretações
da Sociologia Contemporânea
sobre a realidade do século
XXI e os fenômenos sociais
que nela se desenvolvem;
A contribuição da
sociologia para a construção
de uma interpretação científica
da sociedade contemporânea;
Os métodos de
investigação científica mais
utilizados nas Ciências
Sociais;
Organização estrutural
e funcionamento da
sociedade: Conflitos,
contradições, considerando a
consolidação do capitalismo;
261
2º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
O processo de
socialização e as
Instituições Sociais
Processo
Socialização;
Instituições Sociais;
Organização e função das
instituições no processo de
socialização dos indivíduos,
baseado nas teorias
sociológicas clássicas
brasileiras;
Conceitos teorias:
Funcionalista
(Durkheim);
Compreensiva (Weber);
Materialista Dialética
(Marx);
Formação da Identidade
Individual e Social:
influência das instituições e
grupos sociais;
Relação das Instituições
Sociais com a manutenção
e/ou transformação da
sociedade;
Características identitárias
dos grupos sociais locais e
a interdependência das
ações nas relações sociais;
262
Relações de poder que
determinam grupo social ou
posição que o indivíduo
ocupa;
Transformação das
Instituições Sociais;
3º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
O processo de
socialização e as
Instituições Sociais
Instituições Sociais:
Familiares;
Escolares;
Instituições familiares:
perspectivas teóricas sobre
a família, diversidade
familiar, novos arranjos
familiares, papeis de
gênero e família, violência e
abuso na vida familiar;
Instituições Escolares:
perspectivas teóricas sobre
a escola em Durkheim,
Marx, Weber, Boudieu,
Gramisci, dentre outros;
Teorias sobre a educação
escolar e a desigualdade
social, educação e
industrialização, educação
e novas tecnologias,
privatização da educação;
263
Religiosas.
Instituições Religiosas:
definição de religião,
diversidade religiosa;
Perspectivas teóricas sobre
a religião em Durkheim,
Max Weber, Marx;
LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas.
* Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de Resistência às Drogas e à Violência.
* Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas /nº 11.340/06
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
* Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas.
* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010 / Resolução nº. 12, de 16 de
janeiro de 2016 Dia Estadual de Combate a Homofobia.
2ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTÉUDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
O Processo de
Socialização e as
Instituições Sociais
Instituições de
Reinserção
Prisões;
Manicômios;
Educandários;
Asilos, etc.
Instituições de Reinserção:
conceitos, perspectivas
teóricas.
Instituições de Reinserção:
processo histórico alcance
de suas práticas,
objetivando a
ressocialização e
reintegração dos indivíduos
à sociedade, conceitos e
264
perspectivas teóricas. Lei
11.343/06 e 17650/13.
2º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Cultura e Indústria
Cultural
Desenvolvimento
Antropológico do
conceito de cultura e
sua contribuição na
análise das diferentes
sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Culturas afro
brasileiras e africanas;
Construção de diferentes
conceitos de cultura, por
meio das teorias clássicas
e contemporâneas;
(evolucionismo,
funcionalismo,
culturalismo e
estruturalismo);
Processo de formação e
transformação da cultura;
Diferentes culturas como
processo de mudanças e
adaptações para
compreensão do mundo;
Processo de formação da
cultura brasileira: herança
matrizes étnicas (indígena,
europeia e africana;
Análise da diversidade
cultural, étnica e religiosa
da sociedade brasileira;
(etnocentrismo, alteridade)
265
Culturas indígenas.
Questões de gênero.
Influência da diversidade
cultural, étnica, religiosa,
gênero e de orientação
sexual para a construção
da identidade e
consciência de
pertencimento; lei
16.454/10.
3º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Direitos, Cidadania e
Movimentos Sociais.
Direitos civis, políticos
e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Cidadania: processo
histórico de sua construção;
Conquista de direitos:
contexto histórico e sua
relação com a cidadania;
Histórico dos direitos
humanos; alcances e
limites, cidadania, políticas
afirmativas, políticas de
inclusão;
Garantia dos direitos
básicos de grupos que se
encontram em situação de
vulnerabilidade na
sociedade;
LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 11.340/06 Cria mecanismo para
coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher / Lei Federal nº 18.447/15
Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas.
266
* Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira Lei Federal nº
11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Lei Estadual nº 16.454/10
de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de 2016 - Dia Estadual
de Combate a Homofobia.
3ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTÉUDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Cultura e Indústria
Cultural
Sociedade de
consumo;
Indústria cultural;
Indústria cultural no
Brasil;
Meios de
comunicação de
massa;
Pensamento Social:
Contexto do surgimento e
objeto de estudo da
Sociologia e os métodos de
análise da realidade social;
Conceito de Indústria
cultural, Cultura de Massa,
Cultura popular, cultura
erudita e a influência de
cada uma delas na
transformação da
sociedade;
Tecnologias da informação
e comunicação: impacto
nos diversos campos da
sociedade;
Posicionamento crítico às
atitudes consumidoras
influenciadas pelos meios
de comunicação;
267
Desconstrução de
ideologias preconceituosas
e discriminatórias, a fim de
valorizar uma sociedade
pluralista.
A relação entre Consumo e
Trânsito;
A influência dos meios de
comunicação e o aumento
das frotas de carro;
Processo de formação do
sujeito com vistas a
transformação da cultura
em relação a educação
para o trânsito.
Indústria alimentícia e o
processo de consumismo;
2º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
O conceito do trabalho
e o trabalho nas
diferentes sociedades;
Conceito de trabalho
segundo Sociologia
Clássica;
O trabalho na atualidade:
conceito, sentido, e
transformação ao longo do
268
Trabalho, Produção e
Classes Sociais.
Organização do
trabalho nas
sociedades
capitalistas e suas
contradições;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil.
tempo;
Transformações no mundo
do trabalho: mudanças de
ordem econômica, social e
política;
O Trabalho: suas
especificidades e
contradições na sociedade
capitalista; Fordismo e
Toyotismo; Cooperativismo,
Empregabilidade e
produtividade;
O desemprego:
interpretação de seus
fenômenos e
consequências;
Desemprego conjuntural e
estrutural, informalidade;
Condições de vida da
população: campos
socioeconômicos
educacionais.
3º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Relações de trabalho;
Subemprego e trabalho
escravo: identificar e
269
Trabalho, Produção e
Classes Sociais.
Direitos, Cidadania e
Movimentos Sociais.
Trabalho no Brasil.
Globalização e
Neoliberalismo;
A questão ambiental e
os movimentos
ambientalistas.
interpretar a realidade de
cada um e suas
consequências; lei
11.645/08.
Mercado de trabalho:
mudanças ocorridas e sua
relação com a escolaridade,
etnia e ao gênero; lei
11.645/08.
Relações entre
profissionalização e
mercado de trabalho;
Condições de vida da
população: campos
socioeconômicos
educacionais;
Nova organização do
trabalho: relação com o
fenômeno da globalização
na contemporaneidade;
Movimentos Ambientalistas:
sua importância e princípios
norteadores no Brasil e no
Mundo; lei 9795/99.
LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 9795/99 Dec. 4201/02 Educação Ambiental.
* Lei Estadual nº 17505/13 Educação Ambiental.
* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de 2016 -
Dia Estadual de Combate a Homofobia.
* Lei Federal nº 9.503/97 Código de Trânsito Brasileiro – educação para o trânsito.
270
* Lei Federal nº 11.947/09 – Educação alimentar e nutricional. Lei Federal nº 11.947/09 – Educação
alimentar e nutricional.
4ª SÉRIE
1º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTÉUDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Poder, Política e
Ideologia
Formação e
desenvolvimento do
Estado Moderno;
Democracia,
autoritarismo,
totalitarismo;
Estado no Brasil.
Pensamento social e objeto
de estudo da Sociologia:
contexto de seu
surgimento;
Estado Moderno: processo
de formação;
O papel do Estado Moderno
segundo teorias
sociológicas clássicas e
contemporâneas;
As transformações do
Estado Brasileiro;
Formação dos diferentes
estados contemporâneos;
Organização do Estado
(absolutismo, liberal, bem
estar social, socialismo);
271
Pressupostos teóricos do
regime democrático;
Organização do sistema
político-partidário brasileiro:
Participação política: ações
práticas coletivas e
individuais;
Estrutura e princípios da
política contemporânea;
Meios midiáticos: influencia
na formação política do
indivíduo;
Formação do capitalismo;
O Processo de politização e
esvaziamento das
democracias
contemporâneas;
2º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Conceito de Política e
alienação;
Expressão de poder
presentes na sociedade;
272
Poder, Política e
Ideologia.
O conceito de
Ideologia;
Conceitos de poder;
Conceitos de
dominação e
legitimidade;
As expressões da
violência nas
sociedades
contemporâneas.
Concepções ideológicas
que permeiam as relações de
poder;
O poder e as relações
sociais; lei.11.343/06 e
17.650/13.
Relação entre
manifestações das ideologias
e as ações cotidianas; lei
11343/06 e 17.650/13.
Violência: conceitos e
significados; Violência legitima
violência urbana, violência
contra “minorias”, violência
simbólica, criminalidade,
narcotráfico, crime organizado;
leis 11343/06 e 17.650/13.
Relação entre estrutura
social e manifestações de
violência; leis 11.343/06 e
17.350/13.
Formas que a violência
se apresenta na sociedade
brasileira. Leis 11.343/06 e
17.350/13.
273
3º TRIMESTRE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Direitos, Cidadania e
Movimentos Sociais.
Trabalho, produção e
Classes Sociais.
A questão das ONG´s;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais
no Brasil.
Importância da sociedade
civil organizada na
conquista de políticas
públicas. *lei: 18.447/15 -
16.454/10.
Espaços de atuação dos
sujeitos como responsáveis
pela garantia de seus
direitos;
O Papel da comunicação
social na formação do
cidadão: relação entre
discursos produzidos pelos
atores dos movimentos
sociais e os veiculados pela
mídia;
Questões étnico-raciais, de
gênero, de sexualidade:
contexto que possibilitou
ampliação de debates;
Definição de movimentos
sociais: urbanos, rurais,
conservadores,
neoliberalismo e redefinição
das funções do estado.
274
Desigualdades
sociais: estamentos,
castas, classes
sociais;
Desigualdades Sociais;
análise e questionamentos
sobre as condições de
trabalho na sociedade
capitalista;
LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 18.447/15 - Semana Estadual Maria
da Penha nas Escolas.
* Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
* Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de Resistência às Drogas e à Violência.
* Lei Federal nº 11.340/06 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher.
* Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas / Lei Estadual nº
16.454/10 de 17 de maio de 2010.
* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de
2016 - Dia Estadual de Combate a Homofobia.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos
textos (teóricos, temáticos, literários).
A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seu
aprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a
rever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,
apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integração
de conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longo
da aprendizagem.
A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação de
problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e
pré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações
políticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,
275
interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escola
está inserida.
Dessa forma, as aulas serão expositivas e desenvolvidas numa sequência de
discussões onde serão utilizados, entre outros, fóruns, debates, seminários,
trabalhos em grupo, oficinas e pesquisas na escola (biblioteca) e em casa, trabalhos
e avaliações escritas. A pesquisa de campo poderá ser iniciada a partir da discussão
com o grupo de alunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou
recorte a ser privilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de
pesquisa, elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo
para o levantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de
tabelas ou gráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a
análise e articulação com a teoria.
Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pela totalidade
da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdos articulados com
a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias da sociedade e
conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado, também tem-se a
clareza da necessidade de tornar o aluno no ensino profissionalizante, sujeito de sua
história, pois num país marcado pela desigualdade social, é fundamental que se
apropriem do conhecimento articulado, e se insiram como cidadãos na realidade
social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelo desejo da mudança das
relações existentes na sociedade, visando a igualdade, o respeito e a tolerância.
Além dos conteúdos básicos e estruturantes relevantes a cada série não
podemos esquecer os conteúdos que são obrigatórios em todas as séries e
disciplinas. Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afras Brasileira. Lei Federal
nº 11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; Lei Federal nº 9.503/97
Código de Trânsito Brasileiro – educação para o trânsito. Lei Federal nº 11.343/06.
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de
Resistência às Drogas e à Violência. Lei Federal nº 9795/99- Dec. 4201/02
Educação Ambiental. Lei Estadual nº 17505/13 Educação Ambiental. Lei Federal nº
11.340/06 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher. Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. Lei
Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de
2016- Dia Estadual de Combate a Homofobia. Lei Federal 11.525/07 Enfrentamento
à Violência Contra a Criança e o Adolescente. Lei Estadual nº 17. 335/12 –
276
Programa de Combate ao Bullying. Lei Federal nº 11.947/09 – Educação alimentar e
nutricional. Lei nº 13.301, Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em
saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença
do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da
zika. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2006 - Ministério da
Educação. -Decreto nº 70.37/09: Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3)
– educação em direitos humanos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser pensada de forma transparente, deverá constar a
apreensão de conceitos básicos da ciência de forma oral e/ou escrita com clareza e
coerência na exposição das ideias.
A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dos
conceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurando
perceber a apreensão que os educandos realizam as modificações que demonstram
na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,
nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. De acordo
com a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) A avaliação é “contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos”.
Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de alguns conceitos básicos
da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação
fundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das ideias
observadas em forma de texto oral ou por escrito. Analisar a contribuição do aluno
nas pesquisas individuais ou em grupo, a sua produção de textos que demonstre
capacidade de articulação entre teoria e prática, assim como, a elaboração de
reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos, clipes, publicidades e
filmes.
Este processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia estará
vinculado a elaboração por parte do aluno de um conhecimento sociológico que
deverá ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento das
correlações de conteúdo específico. Após as aulas de sociologia, o aluno deverá ser
capaz de construir um conhecimento sociológico que o possibilite explicitar e
277
explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-
noções e pré-conceitos, desvendando a sociedade em que vive, com seus conflitos
e contradições, contribuindo assim, para a sua formação com cidadão ativo e dotado
de senso crítico.
As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliações
ofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos em
grupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertada
concomitantemente (LDB) através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que
todos os alunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,
diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos, com prevalência
da maior nota.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.
AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.
BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2010.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Sociologia: Ensino
Médio – Curitiba: SEED-PR, 2007. 266 P.
COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,
editora Moderna.
DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.
GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre:
Mundo Jovem,1993.
Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –
Pr, 2006, 280 p.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. Editora
Brasiliense, 1983.
MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de
Janeiro: Imperial Novo milênio, 2007.
278
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,
Ática, 2004
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia.
Curitiba: SEED, 2008.
______. Caderno de expectativas de aprendizagem. Curitiba: SEED, 2012
______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF, 1998b.
______. Ministério da Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília,
DF, 2004
TOMAZI, N. D. Sociologia para o Ensino Médio. Vol. Único- 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
279
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Teoria Geral da
Administração
Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina
A administração, também chamada gerenciamento ou gestãode empresas, supõe a
existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento
de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas
para um objetivo comum que é a empresa.
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução
industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar
soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de
métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aos
rudimentos da ciência da administração.
Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam
recursos para atingir objectivos. Embora seja importante em qualquer escala de
aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu
impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas
que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus
recursos para atingir os objetivos corretos.
Carga Horária: 120 h/a – 100 h
EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança
nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
OBJETIVOS GERAIS
Definir conceitos básicos como Administração, TGA e organizações,
apresentar histórico e evolução as administração e a influência da
280
Administração contemporânea e de como ela preparou o terreno para a
Ciência da Administração, levar o aluno a identificar e conhecer a importância
atual da Administração como uma atividade imprescindível na melhoria das
organizações e na melhoria de vida na sociedade moderna. Bem como
Projetar as perspectivas futuras da Administração e a crescente complexidade
de seu papel na sociedade moderna na busca da sua eficácia.
Conteúdos
1ª SÉRIE
CONTEÚDO(S)
ESTRUTURANTE(S)
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECIFICOS
1. Fundamentos
históricos e
conceituais
1. Aspectos históricos da
formação do pensamento
administrativo;
2. Conceitos, organização e
importância da administração;
1º Trimestre
Objetivo de
Estudo da
Administração;
1.2 Os primórdios
da administração;
- Antecedentes
históricos da
Administração;
2.1 - Conceitos
básicos de
administração e
organizações;
2.2 - Importância
atual da
administração
para melhoria
das organizações
na vida e na
281
2. Teorias da
Administração por
Abordagens
3. Processo Administrativo:
principais decisões do
processo de administrar;
4. O papel do profissional
técnico e sua habilidade
técnica, humana e conceitual.
1. Abordagem clássica:
2. Administração científica;
3. Teoria clássica.
.
sociedade
moderna;
2.3 Perspectivas
futuras da adm. E
a crescente
complexidade na
globalização;
3.1 Definição e
visão geral do
papel da
administração;
4.1 Habilidades
do
administrador.
1.1 Origem da
abordagem
clássica;
2.1 Princípios da
administração
cientifica;
2.2 As técnicas e
os princípios de
Taylor;
2.3 Henry Ford e
a Linha de
Montagem;
3.1 Fundamentos
da Teoria
clássica;
3.2 Princípios
gerais da
282
administração de
Fayol;
3.3 Teoria da
Administração
clássica;
3.4Elementos e
princípios da
Administração
clássica;
3.5 Apreciações
crítica da Teoria
Clássica;
2. Teorias da
Administração por
Abordagens
Abordagem humanística:
Teorias Transitivas da Administração
Teoria das relações humanas.
Abordagem neoclássica:
Teoria neoclássica;
Administração por objetivos.
Abordagem estruturalista da
administração:
Modelo burocrático; Teoria
estruturalista.
Abordagem Comportamental:
Teoria comportamental;
Teoria do desenvolvimento
organizacional (D.O.)
Abordagem sistêmica da
administração: Princípios e
2º Trimestre
Origens da
Teoria das
Relações
Humanas;
A Experiência de
Hawthorne;
A Civilização
Industrializada e
o Homem;
Funções Básicas
da Organização
Industrial;
Influência da
Motivação
Humana;
Teorias sobre
liderança.
Origens da
Teoria
283
Conceitos Sistêmicos;
Cibernética e administração;
Teoria matemática da administração;
Teoria geral de sistemas; O Homem
Funcional.
Abordagem contingencial da
administração:
Teoria da contingência;
Mapeamento Ambiental;
Desenho Organizacional;
Adhocracia; O Homem
Complexo.
Ética e Responsabilidade Social:
Neoclássica;
Características
da Teoria
Neoclássica;
Administração
como Técnica
Social;
Aspectos
Administrativos
Comuns às
organizações;
Eficiência e
Eficácia;
Princípios
básicos da
Organização;
Amplitude
Administrativa;
Centralização e
Descentralização;
Função do
Administrador;
Processo
Administrativo;
Princípios
Administrativos
Aplicados ao
Planejamento;
Princípios
Administrativos
Aplicados à
Organização.
284
3º Trimestre
Origem da Teoria
da Burocracia;
O modelo
burocrático;
Posição da
Teoria da
Burocracia dentro
da Teoria das
Organizações.
A origem da
teoria
estruturalista da
administração;
A influência do
estruturalismo
nas ciências
sociais e sua
repercussão no
estudo das
organizações.
Origens da teoria
comportamental;
Novas
Proposições
sobre a
motivação
Humana;
Principais
conceitos de
Sistemas
Representação
285
dos sistemas: os
modelos.
Conceito de
Cibernética;
Origem e
evolução da
cibernética;
Principais
conceitos da
cibernética
Campo de estudo
da cibernética.
Pontos Positivos
e Negativos da
Cibernética na
administração.
Origem da Teoria
Matemática;
Modelos
matemáticos;
Indicadores de
Desempenho
Origem da Teoria
da Contingência
e suas
características.
Tipologia de
Ambientes;
As Organizações
e seus níveis;
Desenho
Organizacional.
286
Código de ética
nas
organizações;
Responsabilidade
social das
organizações;
Tendências
Contemporâneas da
Administração
Empreendedorismo;
Responsabilidade organizacional e
sustentabilidade:
Novos paradigmas da
administração: uso do tempo e
recursos organizacionais.
Administração virtual: futuro das
teorias e práticas administrativas.
Trabalho virtual: fornecedores,
colaboradores e clientes.
Administração do Conhecimento:
ativo intangível; capital intelectual.
Conceito e
definição de
empreendedoris
mo;
Sustentabilidade
e
responsabilidade
social, o novo
papel da
empresa na
sociedade;
Perspectiva
contemporânea
da
Administração;
Os Paradigmas
das Novas
Organizações;
Gestão de
qualidade total;
Conhecimento
organizacional,
capital intelectual;
A importância do
ativo intangível.
287
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2010.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
______. Teoria geral da administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2008.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, curandeiros e modismos gerenciais. 2. ed. São
Paulo: Atlas,1999.