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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP

Rua Guaporé n.º 2425 Fones: (44) 3423-6311 / 3423-9101 C.E.P. - 87.705-120 – Paranavaí - Paraná

www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br / pvaparanavaí@seed.pr.gov.br

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM

ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

2016

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COLÉGIO ESTADUAL DO PARARANAVAÍ

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL PROFISSIONAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO INTEGRADO

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

PARANAVAÍ / 2016

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APRESENTAÇÃO

O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na

concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo.

Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em

formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz

sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de

uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

Formar para o mundo de trabalho requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao

futuro trabalhador apropriar-se de etapas do processo de forma conceitual e

operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica, que secundariza

o conhecimento, necessário para compreender o processo de produção em sua

totalidade.

O Curso Técnico em Administração Integrado atende as necessidades da

região, onde os alunos após a conclusão do curso estão aptos a prestar serviços na

área, onde temos grande procura de profissionais competentes e habilitados.

O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo organizar a instituição

escolar, buscar a formação dos educandos dentro de posicionamento político

pedagógico.

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SUMÁRIO

Perfil Profissional de Conclusão de Curso 06

Organização Curricular

Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração Integrado – Gradativa 07

Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração Integrado – Seriada 08

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração de Produção e

Materiais 09

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração Financeira e

Orçamentária 15

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte 23

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia 36

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Comportamento

Organizacional 52

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Contabilidade 59

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física 64

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Elaboração e Análise

de Projetos 76

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia 81

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física 97

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia 109

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Gestão de Pessoas 127

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História 131

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Informática 139

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Introdução a Economia 146

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de LEM: Inglês 153

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa e

Li teratura 179

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Marketing 213

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática 220

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Noções Direito e Legislação Social

do Trabalho 236

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Organização Sistemas

e Métodos 242

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química 246

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia 256

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Teoria Geral da Administração 279

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I. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do

conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio

administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos

administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais

de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às

operações organizacionais.

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II. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

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Matriz Curricular

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual de Paranavaí – EFMNP

Município: Paranavaí

Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano: 2010

Turno: Manhã/Noite Carga Horária: 4000 horas/aula –

3333 horas Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINAS SÉRIES hora/aula

hora 1ª 2ª 3ª 4ª

1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

3 120 100

2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

2 80 67

3 ARTE 2 80 67

4 BIOLOGIA 3 2 200 167 5 COMPORTAMENTO

ORGANIZACIONAL 2 80 67

6 CONTABILIDADE 2 80 67

7 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE

PROJETOS 2 80 67

9 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267

10 FÍSICA 2 2 160 133 11 GEOGRAFIA 2 2 160 133

12 GESTÃO DE PESSOAS 3 120 100

13 HISTÓRIA 2 2 160 133

14 INFORMÁTICA 2 2 160 133

15 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3 120 100 16 LEM: INGLÊS 2 2 160 133

17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

2 2 3 2 360 300

18 MARKETING 2 80 67 19 MATEMÁTICA 2 2 3 2 360 300

20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

3 120 100

21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

2 80 67

22 QUÍMICA 2 2 160 133

23 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267

24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

3 120 100

TOTAL 25 26 25 25 4000 3333

Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/10

SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração de Produção e

Materiais

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

“A Administração da Produção, e Operações é o estudo de técnicas e

conceitos aplicáveis à tomada de decisões nas funções de produção (empresas

industriais) e operações (empresas de serviços)”. (Daniel Moreira)

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à

transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade, acompanha o

homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio

mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção.

Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados

exclusivamente por quem os produzia.

Descreve os fundamentos de administração da cadeia de suprimentos,

sistemas de planejamento e controle de produção, compras e distribuição física.

Destacam-se os Produtos e Processos e abordam os fundamentos do planejamento

e controla da produção, que examina alguns fatores e conceitos básicos para o

projeto de produtos de fácil fabricação, e Administração da Qualidade Total que se

tornou o principal conceito em Administração de Produção e Materiais. Disciplina

elaborada para auxiliar o aprendizado de estudantes desse tema colaborando para

sua formação profissional

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos

Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

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OBJETIVO GERAL

Definir o conceito de gestão de produção e de estoques analisando sua

evolução e seu histórico no Brasil, a fim de que o aluno desenvolva conhecimento e

saiba as tendências atuais e compreender a importância do papel da administração

de produção e material para a sobrevivência e desenvolvimento de uma

organização.

4ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S)

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOSESPECIFICOS

1. Produção e

materiais

1.1 Funções e objetivos de

Produção e materiais;

1.2 Políticas de produção

e materiais;

1.3 Fatores do

microambiente e macro

ambiente;

1.4 Sistemas gerenciais de

controle de produção e

materiais;

1.5 Introdução à logística.

1º TRMESTRE

1.1.1 Conceito da

Administração de

1.1.2 Produção e matérias;

1.1.3 O papel da função

produção;

1.1.4 Objetivos da produção;

1.1.5 Setores de Produção.

1.2.1. Estrutura

organizacional;

1.2.2. Planejamento e

controle de Produção;

1.3.1. Componentes dos

Produtos/Serviços.

1.4.1. Sistema de produção;

1.4.2. Layout/arranjo físico;

1.4.3. Estoques;

1.4.4. Controle de qualidade.

1.5.1. Definição de Logística;

1.5.2 Evolução do conceito

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de logística;

1.5.3 Conceituação da

Logística Reversa e a sua

importância nos dias atuais;

1.5.4Conceito de Canal de

distribuição.

2.Administração de

materiais

2.1 Classificação de

materiais;

2.2 Codificação de

materiais;

2.3 Gerenciamento de

estoques;

2.4 Noções fundamentais

de compras: cadastro

de fornecedores,

2º TRIMESTRE

2.1.1 Conceituação;

2.1.2 Atributos para

classificação de materiais;

2.1.3 Tipos de classificação.

2.2.1 Importância da

codificação;

2.2.2 Tipos de codificação

existentes;

2.2.3 Método para estruturar

um plano de codificação.

2.3.1 A importância do

gerenciamento de estoques;

2.3.2 Razões fundamentais

para a existência de

estoques;

2.3.3 Formação dos

estoques;

2.3.4 Sistemas auxiliares no

gerenciamento de estoques;

2.3.5 Problemas da

obsolescência;

2.3.6 A problemática da

gestão dos estoques.

2.4.1 Atribuições e funções

básicas;

2.4.2Estrutura organizacional;

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compras locais e por

importação, follow-up,

prazo;

2.5 Conceito de

fornecedores e

concorrentes;

2.6 Noções básicas de

almoxarifado: controle,

recebimento,

armazenagem e

distribuição;

2.7 Movimentação de

materiais:

equipamentos,

operações e

2.4.3 Atribuições do setor de

compras;

2.4.4 Modalidades de

compras;

2.4.5 Operações do sistema

de compras;

2.4.6 Necessidade do

regulamento de compras.

2.5.1Importância do cadastro

de fornecedores;

2.5.2 Qualificação de

fornecedores;

2.5.3 Avaliação de

fornecedores;

2.5.4 Cadastro de

fornecedores com banco de

dados;

2.5.5 Processo de

negociação;

2.5.6 Estratégias e táticas de

negociação.

2.6.1 Histórico dos

almoxarifados;

2.6.2 Atribuições e funções

básicas;

2.6.3 A estrutura

organizacional;

2.6.4 Atribuições do

Almoxarifado.

2.7.1 Sistema de transportes;

2.7.2 Seleção de

equipamentos;

2.7.3 Sistema de manuseio;

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segurança;

2.8 Layout de processo

produtivo;

2.9 Embalagens;

2.7.4 Operação e segurança.

2.8.1 Arranjo Físico;

2.8.2 O Layout na

armazenagem;

2.9.1 Embalagens e

acondicionamento;

2.9.2 Materiais e tipos de

embalagens;

2.9.3 Aspectos econômicos

da embalagem;

2.9.4 problemas com

embalagens.

2.Administração de

materiais

3. Administração da

produção

2.10 Inventário geral e

rotativo.

3.1 Fluxo e processos de

produtos: layout;

3.2 Planejamento e

controle da produção;

3.3 Programação da

3º TRIMESTRE

2.10.1 Características de

inventário;

2.10.2 Origens das

divergências de qualidades

entre estoques registrado e

físico;

2.10.3 Épocas indicadas para

inventariar;

2.10.4 Inventário rotativo;

2.10.5 Avaliações da

confiabilidade dos estoques.

3.1.1Fluxograma Linear e

Funcional;

3.1.2 Arranjo físico ou layout;

3.2.1 A importância do

planejamento e controle da

produção;

3.3.1 Processo de

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produção;

3.4 Just in time: sistema

Kanban;

3.5 MRP, MRP II;

3.6 Controle de processo

produtivo;

3.7 Processo de qualidade:

ISO 9000, 5S;

planejamento e controle;

3.4.1 Conceitos de Just in

time;

3.4.2 O que um sistema

kanban?

3.5.1 Sistema de Produção;

3.6.1 Controle e qualidade do

processo produtivo;

3.7.1 Processo de gestão de

qualidade.

BIBLIOGRAFIA

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo:

Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

CORREA, Henrique L. & CORREA, Carlos A. Administração de produção e

operações. São Paulo: Atlas, 2004. Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação Departamento de Educação e Trabalho PLANO

DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE.

DIAS, João José. Administração de materiais: Uma Abordagem Logística. São

Paulo: Atlas, 2014.

MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. Administração de

materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,

São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:

Atlas, 2000.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Administração Financeira e

Orçamentária

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A disciplina pretende oferecer ao aluno o entendimento contextualizado da

gestão financeira e orçamentária. Ao final do período o aluno deverá ter assimilado

os conteúdos da análise financeira e orçamentária de forma a compreender como as

decisões tomadas na empresa afetam sua situação financeira; ter compreendido a

importância da administração financeira e orçamentária diante do objetivo de

maximização do valor da empresa e como utilizar os conceitos e técnicas de

administração financeira para auxiliar a tomada de decisões na empresa.

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

câmbio entre países. Fontes de financiamentos de curto e longo prazo. Ciclo

econômico e financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.

Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.

Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros

orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

OBJETIVOS GERAIS

Mostrar a importância atual do Sistema financeiro nacional, Mercados

financeiros e Bolsa de valores, de conhecerem as Políticas econômicas e da

necessidade crescente de saberem como Projetar as perspectivas futuras tais como:

Fontes de financiamento, Ciclo econômico financeiro, Orçamento de capital,

decisões de investimento e Alavancagem financeira, como requisito imprescindível

na qualificação profissional.

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CONTEÚDOS

2ª Série

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

1.Administração

Financeira

1.1Introdução a

Administração

Financeira;

1.2Administração

Financeira e Áreas

Afins;

1.3Finanças

Empresariais e o

Administrador

Financeiro;

1.4Definições e

Problemas da

Administração

Financeira;

1.5Posição de

Caixa das

Instituições

1.1.1Introdução a

Administração Financeira;

1.1.2 Atividades empresariais

relacionadas à área

financeira;

1.1.3 Relação entre a

demonstração de resultado e

as atividades empresariais;

1.2.1Relação entre a

Administração Financeira, a

Econômia e a Contabilidade;

1.3.1 Funções de

Administrador Financeiro;

1.3.2 Principais áreas de

decisão financeira na

Empresa;

1.3.3 Estrutura

Organizacional típica da

função financeira;

1.4.1 Problemas da

Administração Financeira;

1.4.2 Causas mais comuns

da falta de numerário

1.5.1 Descasamento

Monetário, de Moeda e de

Pazo;

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2.Mercado

Financeiro e

Capital

3.Fontes de

Financiamento

de Curto e

Longo Prazo

Financeiras;

1.6Taxas

Referenciais de

Rentabilidade e

Empréstimos;

2.1Mercado de

Ações e Bolsa de

Valores;

2.2Indicadores e

Índices do

Mercado;

3.1Modalidade de

Financiamento de

Curto Prazo;

3.2 Operações de

Desconto e de

Mercado Aberto;

3.3Outras

Operações,

Captações;

3.4Financiamento

1.6.1Taxas de Juros

Referenciais, Taxas de

Mercado e Taxas de

Empréstimo.

2.1Introdução à Mercado

Financeiro e Mercado de

Capital

2.1.2 Mercado de Ações,

Firmas Individuais,

Sociedade por quotas e

Sociedade por Ações;

2.1.3 O que é Bolsa de

Valores e como funciona;

2.1.4 Mercados de

corretagem e distribuição:

mercado de ações;

2.2.1 Os principais

indicadores e índices de

mercado;

3.1.1Fontes de

Financeiamento de Curto

Prazo no Brasil;

3.2.1 Descontos bancário ou

comercial, desconto de

borderô de duplicatas;

3.2.2 Operações de Mercado

Aberto

3.3.1Operações de créditos

para as empresas: Crédito

rotativo, Hot money, Fomento

Mercantil (Factoring);

3.4.1 Fontes de

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de longo prazo nas

empresas;

3.5Custos e

estrutura de

Capital;

financiamento de longo

prazo;

3.5.1 Custo de Capital e o

conceito da Estrutura de

Capital. O que é capital

próprio e capital de terceiros.

3.5.2 Fatores que afetam o

custo de capital.

3.5.3 Custo de Capital

ajustado pelo uso.

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

4.Custo de

Caixa e

Administração

de Capital de

Giro

4.1Gestão de Ciclo

de Caixa;

4.2Ciclo

Econômico,

Operacional e

Financeiro;

4.3Prazo Médio de

compras, Estoque

e Recebimento;

4.1.1 O que é o Ciclo de

Caixa.

4.1.2Utilização do ciclo atual

para fazer orçamento de

caixa e calcular a

necessidade de Capital

(Introdução);

4.2.1Definição dos Ciclos

Econômico, Operacional e

Financeiro;

4.2.2 Como efetuar os

cálculos no Ciclo Econômico,

Ciclo Operacional e Ciclo

Financeiro;

4.3.1 Definição e Fórmulas

utilizadas no cálculo do Prazo

Médio de Compra, de

Estoques e de

Recebimentos;

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5.Ponto de

Equilíbrio

6.Planejamento

Orçamentário

4.4Administração

e Operação de

Fluxo de Caixa;

4.5Gestão de

Capital de Giro;

5.1Ponto de

Equilíbrio Contábil;

5.2Ponto de

Equilíbrio

Econômico;

5.3Ponto de

Equilíbrio

Financeiro;

6.1Princípios e

Componentes de

um Sistema de

Planejamento

Financeiro e

Orçamentário;

4.4.1Conceito e importância

do Fluxo de Caixa;

4.4.2Políticas de

Administração do Fluxo de

Caixa

4.4.3 O controle interno na

Administração do fluxo de

Caixa;

4.5.1 Definição e impotância

do Capital de Giro;

4.5.2 Tipos de Capital de

Giro;

4.5.3 Técnicas de Gestão de

Capital de Giro;

5.1.1Definição e fórmula do

cálculo do Ponto de Equilíbrio

Contábil;

5.2.1 Definição e fórmula do

cálculo do Ponto de Equilíbrio

Econômico;

5.3.1 Definição e fórmula do

cálculo do Ponto de Equilíbrio

Financeiro;

6.1.1Conceito e os Tipos de

Planejamento: Estratégico,

Tatico e Operacional;

6.1.2 Definição de: Receitas,

Custos e suas classificações,

Despesas, Margem de

Contribuição e EBITIDA ou

LAJIDA;

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6.2Evolução e

tipos de

Orçamento;

6.3Planejamento

de um Sistema de

Orçamento;

6.4Orçamento de

Vendas (Receitas);

6.5Orçamento de

Produção

(Custos);

6.6Orçamento de

Despesas

Operacionais;

6.7Orçamento de

Caixa;

6.8Balanço

Patrimonial e DRE

projetado;

6.9Controle

Orçamentário

Integrado;

6.10Modelos de

6.2.1Evolução dos Métodos

Orçamentários;

6.3.1 Conceito, vantagens,

objetivos e tipos de

orçamento;

6.3.2 Formalização do

Planejamento;

6.4.1Previsão de Vendas:

definição, função e exemplos

do Orçamento de Vendas;

6.5.1 Plano de produção,

insumos, matéria-prima:

definição, função, Tipos e

exemplos do Orçamento de

Produção;

6.6.1 Definição, função e

exemplos do Orçamento de

Despesas Operacionais;

6.7.1 Definição, função, os

principais componentes e

exemplos do Orçamento de

Caixa;

6.8.1Definição e Exemplos

do Balanço Patrimônial

projetado e DRE projetado;

6.9.1 O que é o Controle

Orçamentário, seus objetivos,

metodologia e Técnica

Orçamentária;

6.10.1Construção de

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21

Orçamento;

6.11Orçamento

Público;

Modelos de Orçamentos dos

diversos tipos;

6.11.1Conceito

6.11.2 Orçamento da

Constituição Federal;

6.11.3 Princípios

Orçamentários;

6.11.4 Orçamento Programa:

conceitos e objetivos;

6.11.5 Receitas e despesas

extraorçamentárias;

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

7.Analise das

Demonstrações

Financeiro

Contábeis

7.1Analise Vertical

e Horizontal;

7.2Indicador do

grau de

Endividamento;

7.3Nível de

Imobilização do

Capital Próprio;

7.4Índice de

Liquidez;

7.5Índice de

Rentabilidade;

7.1.1 Conceito e método da

realização da Análise Vertical

e Horizontal;

7.2.1 O papel dos índices de

endividamento;

7.2.2 Os principais índices de

endividamento;

7.2.3 Como calcular e avaliar

o endividamento de uma

empresa;

7.3.1Definição do Nível de

Imobilização do Capital

Próprio;

7.4.1 Utilização do Índice de

Liquidez como instrumento

de Ánalise Financeira;

7.5.1 Utilização do Índice de

Rentabilidade como

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22

8.Avaliação e

Analise de

Investimentos

8.1Risco, Retorno

e incerteza;

8.2Principais Tipos

de Risco;

8.3Metodologia de

Avaliação de

Risco;

8.4Indicadores de

Desempenho;

instrumento de Ánalise

Financeira;

8.1.1 Processo de análise do

Risco, Retorno e Incerteza de

investimentos;

8.2.1Classificação de Risco:

os Principais tipos de Risco;

8.3.1Métodos de Avaliação

de Risco;

8.4.1Definição de Indicares

de Desempenho;

8.4.2 Principais Indicadores

de Desempenho;

REFERÊNCIA

AGUSTINI, Carlos Alberto D. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, Claudio Felisoni. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo:

Atlas, 1997.

BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São

Paulo: Atlas, 1998.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de

Investimentos. São Paulo: Atlas, 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:

Atlas, 2000.

WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial: planejamento e controle de lucro.

São Paulo: USP, 1996.

.

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23

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A disciplina de arte, na Educação Básica, composta de quatro áreas (Música,

Teatro, Artes Visuais e Dança) ocupa um papel importante na formação do aluno.

Baseada num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, a disciplina de

Arte pretende que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de criação artística para expandir conhecimentos sobre a diversidade

de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico.

A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético

e o artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas

especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre

si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte.

A arte é uma a forma de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado

a interpretar o mundo a si mesmo. A arte ensina a desaprender os princípios das

obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,

emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve

interferir e expandir os sentidos a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que

o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica (DCE, 2008, p.56)

Educar os alunos em arte é oportuniza-los ao acesso as diferentes culturas e

movimentos sociais através das Artes visuais, da música, teatro e da dança para

compreensão e transformação do meio em que vive produzindo a arte com

qualidade cultural. Saber identificar e contextualizar produções nas áreas de arte em

suas diferentes manifestações, entendendo o momento histórico respeitando a

herança cultural.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

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EMENTA

Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e

sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens.

O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação

de obras de arte.

Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação

04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação

Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -

Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a

Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de

Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);

Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e

11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de

Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva

histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos

da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.

Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e

Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei

17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto

do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -

Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana

Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -

Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão

trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das

disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.

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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Fornecer aos alunos a apreensão de “conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico”.

Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais,

por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se

desses conhecimentos na compreensão das realidades e amplie o seu modo

de vê-las;

Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,

artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas diversas representações;

Possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade

além das aparências, com a criação de uma nova realidade;

Desenvolver com os alunos por meio de atividades experimentação das

possibilidades de movimento, de improvisação, de composições

coreográficas, e de processos de criação/recriação de repertórios;

Proporcionar aos alunos o “desenvolvimento de sua sensibilidade estética e

artística, o desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo e o

desenvolvimento da comunicação não verbal”.

CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes constituem uma identidade para a disciplina de

Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas. Os

conteúdos estruturantes da disciplina são: elementos formais; composição;

movimentos e períodos.

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26

Elementos formais, são os recursos empregados numa obra. São elementos

da cultura presente nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para

a produção artística e o conhecimento em arte. Como exemplos: o timbre em

Música, a cor em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou o movimento corporal

em Dança.

Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos

formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos

formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte,

formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na

imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos e períodos se caracterizam pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e

econômicos presentes numa composição artística e explícita as relações internas ou

externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e

correntes artísticas.

O ensino de História E Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de

acordo com a lei 11.645/08; e o ensino da música de acordo com a lei Federal

11.769/08 estará contemplada nos conteúdos curriculares na disciplina de Arte.

Estes temas poderão ser abordados constantemente, quando se fizer necessário

e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado no dia a dia da

sociedade.

Os desafios educacionais contemporâneos (educação fiscal, ambiental,

drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade, e a

disciplina de Arte, através da discussão, interpretação e compreensão de nossa

realidade por meio de ângulos de visões diferentes e do processo de comparação

entre nossa realidade e a de outros povos e culturas, tem papel fundamental no

combate à estes desafios que hoje estão presentes no nosso cotidiano.

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino

Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a

experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino.

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27

2ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Musica

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Artes Visuais

Bidimensional

Tridimensional,

Figura fundo

Figurativa

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Estilização

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

Desenho

Modelagem

Instalação

Performance

Fotografia

Gravura

Escultura

Arquitetura

Instalação

Artes Visuais

Definição de arte

(Linha do tempo na arte)

Arte conceitual

Arte contemporânea

Música

Arte contemporânea

Teatro

Teatro de vanguarda

Dança

Dança contemporânea

Dança de vanguarda

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Espaço

Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Intervenção urbana

Headymade

Happening

Gêneros:

Paisagem

Música

Ritmo

Melodia

Improvisação

Beat box

Repente

Teatro

Enredo, roteiro. Espaço

Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatroindireto e direto,

improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

Dança

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29

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e

interrompido) Rápido e

lento Formação Níveis

(alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

2º TRIMESTRE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Música

Artes Visuais

Bidimensional

Tridimensional,

Figura fundo

Figurativa

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Artes Visuais

Arte ocidental

Arte indígena

Arte popular

Música

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Estilização

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

Desenho

Modelagem

Instalação

Performance

Fotografia

Gravura

Escultura

Arquitetura

Instalação

Intervenção urbana

Headymade

Happening

Gêneros:

Paisagem

Música

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

pentatônica cromática

Improvisação

Música ocidental

Música popular

Teatro

Teatro popular

Dança

Dança popular

Dança indígena

Dança moderna

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31

Teatro

Enredo, roteiro. Espaço

Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatroindireto e direto,

improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

Dança

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento Formação

Níveis (alto, médio e

baixo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

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32

3º TRIMESTRE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Teatro

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Artes Visuais

Bidimensional

Tridimensional,

Figura fundo

Figurativa

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Estilização

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

Desenho

Modelagem

Instalação

Performance

Fotografia

Gravura

Escultura

Arquitetura

Instalação

Intervenção urbana

Artes Visuais

Arte paranaense

Música

Música africana

MPB

Teatro

Teatro brasileiro

Teatro africano

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Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Headymade

Happening

Gêneros:

Paisagem

Música

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

pentatônica cromática

Improvisação

Teatro

Enredo, roteiro. Espaço

Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatroindireto e direto,

improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

Dança

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Dança

Dança africana

Indústria cultural

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Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento Formação

Níveis (alto, médio e

baixo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição estejam presentes em todos os momentos da

prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como

espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do

ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:

a) Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos.

b) Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte.

c) Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício como elementos que

compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

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AVALIAÇÃO

De acordo com a LDB

(n.9.394/96) a avaliação é “contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo período sobre os de eventuais provas finais”.

“Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, a avaliação

almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e sua participação nas

atividades realizadas”.

A avaliação requer parâmetros para o dimensionamento das práticas, pois o

professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ao centrar-se no

conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das

afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico.

Avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o

aluno. Ao ser processual, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da

própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos

para a compreensão mais efetiva da realidade. O conhecimento que o aluno

acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se

como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.

A recuperação será paralela e continua, pois nas atividades em que o aluno

não alcançou o objetivo, terá oportunidade de receber instruções, assim

recuperando o conteúdo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica de Arte. Curitiba, 2008.

________Caderno de expectativas

Ferrari, Solange do SantosUtuari. Por toda parte: volume único / Solange dos Santos

Utuari Ferrari. Ed. São Paulo: FTD, 2013.

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Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Biologia

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todos

que nela se aprofundam, pois, tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à sua

origem. Esta disciplina tem como objeto de estudo o fenômeno Vida, e, ao longo de

sua trajetória histórica, percebe-se que, sempre esteve pautado pelo fenômeno Vida,

influenciado pelo pensamento historicamente construído, correspondente à

concepção de ciência de cada época e à maneira de conhecer a natureza (método).

Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido

de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências

naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento e na

construção de modelos interpretativos do mesmo.

O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de

questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção

humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas dos

organismos, enfim, o modo como à natureza se comporta e a vida se processa.

Nesse contexto, deve contribuir para formar sujeitos críticos e atuantes, por

meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo, ou

seja: na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos;

no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no Ensino

Médio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno à

compreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composição

entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas

para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e

de se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode ser

produto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode

ser considerado absoluto e acabado.

Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandes

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teorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas ao

longo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novos

conhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive em

constante transformação e refletir sobre ele.

Segundo Libâneo (1997), os conhecimentos biológicos, se compreendidos

como produtos históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem

contribuir para revelar a realidade concreta de forma crítica e explicitar as

possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação da realidade.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados os

marcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foram

estabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como a

Biologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado na

construção de uma concepção de mundo contribuindo para que se possam

compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais que

envolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

Dessa forma, foram adotados quatro conteúdos estruturantes, como marcos

conceituais para o ensino de Biologia, elaborados a partir dos princípios

metodológicos utilizados em cada momento histórico desta ciência, sendo eles:

Organização dos Seres Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade, Manipulação

Genética.

Estes conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade do

pensamento científico e o caráter transitório do conhecimento elaborado.

Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzidas

pelo desenvolvimento do homem e determinada pela necessidade materiais deste,

em cada momento histórico.

EMENTA

A Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização dos seres

vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos biológicos,

funcionamentos dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas,

variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos avanços

biológicos no fenômeno vida.

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38

Pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e

transformações sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento humano,

social, político e econômico. Saúde pública e escolar.

Orientação sexual, embriologia, formação humana, medidas preventivas.

Carga horária total: 200 h/a – 167 hs.

OBJETIVOS GERAIS

- Discutir o processo de construção do pensamento biológico na história da ciência e

reconhecê-la como uma construção humana;

- Conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente e as

características e fatores que determinam o aparecimento e/ou extinção das mesmas;

- Ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o

funcionamento dos sistemas orgânicos no diferentes níveis, do celular ao sistêmico;

- Discutir os processos pelos quais os seres vivos modificações, perpetuam uma

variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade;

- Compreender a interferência do ser humano na diversidade biológica;

- Discutir como aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto

de vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos

responsáveis pela vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS/ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS – 3º ANO

Trimest

re

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

1º Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Classificação dos

seres vivos:

critérios

taxonômicos e

filogenéticos

- B - Biologia e suas sub-áreas

de estudo.

d)

e)

f)

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Biodiversidade

Manipulação

Genética

Dinâmicas dos

ecossistemas:

relações entre os

seres vivos e

interdependência

com o ambiente

Teorias

evolutivas

Teoria celular:

mecanismos

celulares

biofísicos e

bioquímicos

- Características gerais dos

seres vivos: Metabolismo,

tipos celulares, reação e

movimento, ciclo vital,

reprodução, nutrição,

evolução.

g)

h) - Níveis de organização.

i)

j)

k)

- Teorias da Origem da vida.

Teoria Celular:

Mundo microscópico;

Partes fundamentais da

célula.

- Composição química da

célula: água sais minerais,

vitaminas; carboidratos,

lipídios, proteínas, ácidos

nucleicos.

Citologia:

- Componentes celulares:

membrana, citoplasma,

organelas e núcleo.

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40

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico

Sistemas

biológicos:

anatomia,

morfologia e

fisiologia

- Metabolismo: fotossíntese,

quimiossíntese, respiração

celular e fermentação.

- Divisão celular: interfase,

mitose e meiose.

- Gametogênese:

espermatozoide e óvulo.

- Sistema genital masculino

e feminino.

Embriologia humana:

- Fecundação;

- Desenvolvimento

Embrionário:

* Fases do

desenvolvimento;

* Anexos embrionários;

- Nascimento na espécie

humana;

- Sexualidade e

contraceptivos;

- Prevenções de DST e

vacinas * Lei 11.364/96, Lei

11.733/97, Lei 11.734/97.

Histologia animal

- Tecido epitelial; Sistema

endócrino

- Tecido conjuntivo: denso,

frouxo, ósseo, adiposo,

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41

sanguíneo e cartilaginoso;

- Tecido muscular;Sistema

locomotor

- Tecido nervoso; Sistema

nervoso * Lei 11.343/06

2º Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

Classificação dos

seres vivos;

critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

Sistemas

biológicos:

anatomia,

morfologia e

fisiologia.

Classificação biológica dos

seres vivos:

A sistemática moderna:

- Categorias taxonômicas;

- Regras de nomenclatura

de Lineu;

- Taxonomia, Domínios e

Filogenia

- Conceito de espécie.

- Classificação dos seres

vivos em reinos

(características gerais)

- Monera; Protista; Fungi;

Vegetal; Animal.

Vírus:

- Características gerais;

- Estrutura;

- Ciclo Reprodutivo;

- Doenças virais. * Lei

12235/10 Lei 17.675/03

Reino Monera:

- Características Gerais;

- Nutrição;

- Reprodução;

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- Classificação;

- Doenças Bacterianas;

- Importância ecológica e

econômica.

Reino Protoctista:

- Características Gerais;

- Algas Protoctistas

(reprodução, nutrição e

modo de vida);

- Protozoário (Reprodução e

nutrição, doenças e modo

de vida).

- Importância ecológica e

econômica.

Reino Fungi:

- Características gerais;

- Principais grupos de

fungos;

- Reprodução;

- Doenças;

- Importância ecológica e

econômica.

Reino Vegetal:

- Características gerais,

divisão dos grandes grupos,

ciclos de vida,

desenvolvimento:

- Briófitas;

- Pteridófitas;

- Gimnospermas,

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- Angiospermas:

Morfologia das

Angiospermas:

- Raiz;

- Caule;

- Folha;

- Flores: Diferenças das

estruturas reprodutoras;

- Tipos de polinização;

-Semente: Germinação de

sementes;

- Frutos;

Fisiologia Vegetal:

- Nutrição mineral;

- Condução de seiva;

- Hormônios vegetais;

- Controle de movimento

das plantas;

3° Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

Classificação dos

seres vivos;

critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

Sistemas

biológicos:

anatomia,

morfologia e

fisiologia.

Reino Animal:

-Características gerais dos

animais;

-Classificação.

Reino Animal:

Características gerais,

importância ecológica e

econômica e classificação:

-Filo Porífera;

-Filo Cnidária;

-Filo Platelminto;

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-Filo Nematelminto.

-Filo Molusco.

-Filo Anellida.

-Filo Artrópode

-Filo Equinodermo

-Filo dos Cordados

Anatomia e Fisiologia

Humana:

Sistema Respiratório

Sistema Cardiovascular

Sistema Digestório

Sistema Excretor

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS – 4º ANO

Trimest

re

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

1º Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

Transmissão das

características

hereditárias

Organismos

geneticamente

modificados

Genética:

- Fundamentos da

hereditariedade:

- Divisão celular (revisão):

Meiose e mitose;

- Terminologia da genética;

- Primeira lei de Mendel;

- Heredograma;

-Dominância incompleta;

-Co-dominância;

- Alelos letais;

- Alelos múltiplos: Sistema

ABO e Rh.

- Segunda Lei de Mendel.-

Interação gênica; epistasia,

herança quantitativa * Lei

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45

10.639/03, Lei 11.645/08.-

Sexo e herança:

- Determinação

cromossômica do sexo;

- Herança ligada ao sexo;

2º Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

Transmissão das

características

hereditárias

Organismos

geneticamente

modificados

Teorias

Evolutivas

- Segunda Lei de Mendel.-

Interação gênica; epistasia,

herança quantitativa * Lei

10.639/03, Lei 11.645/08.-

Sexo e herança:

- Determinação

cromossômica do sexo;

- Herança ligada ao sexo:

daltonismo e hemofilia.

Evolução dos seres vivos:

- Teorias evolucionistas.

- Lamarckismo.

- Darwinismo.

- Provas da evolução.

- Formas de adaptação dos

seres vivos ao meio.

- Evolução humana.

- Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena.

3º Organização dos

seres vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Dinâmica dos

ecossistemas:

relação entre os

seres vivos e

interdependência

com o ambiente

Ecologia:

- Os componentes

estruturais de um

ecossistema: fatores

bióticos e abióticos

- Cadeia e teia alimentar;

pirâmides ecológicas

- Níveis tróficos;

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Manipulação

Genética

- Habitat e nicho ecológico;

- Ciclos biogeoquímicos:

água, oxigênio, carbono e

nitrogênio.

- Impactos ambientais,

aquecimento global,

desenvolvimento

sustentável.

- Relações entre os seres

vivos: intra-específicas e

interespecíficas;

- Biomas do Brasil e do

mundo

- Principais ecossistemas

terrestres e aquáticos.

- Dinâmicas das

comunidades;

- Ecologia das populações e

Sucessão ecológica;

* Lei 9.795/99 Resolução

02/15 Lei 17.505/13 e

Deliberação 04/13.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Como proposta metodológica para o Ensino de Biologia propõe-se a utilização

do método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na

valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares,

entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento

de compreensão da realidade social e atuação crítica para transformação da

realidade (Saviani 1997, Líbano 1983).

Significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório

permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e

teorias elaborados em cada momento histórico, social, econômico e cultural.

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Abrangendo os conteúdos estruturantes, propõe-se a utilização dos recursos

metodológicos diferenciados, tais como: aulas dialogadas, leituras, prática da

escrita, atividades experimentais, estudo do meio (praça, bosques, museus, etc.),

jogos didáticos, pesquisas bibliográficas e na internet, uso recursos audiovisuais e

de informática; construção de modelos e maquetes, estudos de caso, relatórios,

pesquisas, seminários, debates, trabalho sem grupo, entre outros, sem esquecer os

saberes do “senso comum” acumulado pelo aluno, como estimulo para a discussão

dos temas propostos.

Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia,

realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou

processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem

resolvidos com os alunos, por exemplo, aqueles que envolvem interações entre

seres vivos, incluindo o ser humano, e demais elementos do ambiente.

O uso da investigação e compreensão em Biologia despertará atitudes de

curiosidade e autoconfiança no questionamento e na investigação para auxiliar o

educando na formação de conceitos.

Os conhecimentos serão tratados de forma contextualizada, revelando como e

porque foram produzidos, apresentando a historia da Biologia como um movimento

não linear e frequentemente contraditório.

A escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que permitem

diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nos quais se explicitam

relações que permitem ao estudante identificar como o objeto de conhecimento se

constitui. Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo permitirá ao professor

acompanhar, analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus alunos obtendo mais

informações sobre o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste

caso, conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo

pedagógico em que: o ponto de partida seja a prática social; a problematizarão

ofereça desafios, situações-problema a serem resolvidas; a instrumentação seja o

momento de apresentar os conhecimentos de forma contextualizada, para que

possam assimilá-los, em um processo de construção, tanto pessoal quanto

profissional; a catarse seja o momento de aproximação entre o conhecimento

adquirido pelo aluno e a situação-problema em questão; o retorno à prática social se

caracteriza pela apropriação do saber concreto, os conhecimentos dos alunos e as

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estratégias utilizadas por eles, para atuar e transformar as relações de produção que

impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.

Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favorecem a

determinação dos marcos conceituais apresentados para o ensino da Biologia,

propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados naqueles

momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade.

Quanto à abordagem das leis abaixo relacionadas, deverão ocorrer de forma

contextualizada, em relação aos conteúdos estruturantes e básicos, para o

desenvolvimento dos conteúdos específicos, de forma que, não sejam trabalhados

isoladamente na disciplina: - História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena -

Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação 04/06 (Constituição

genética da população brasileira); Política Nacional de Educação Ambiental - Lei n.

9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental - Resolução

nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental - Lei nº. 17.505/13;

Deliberação n.04/13 do CEE/PR Normas Estaduais para a Educação Ambiental;

(Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no

desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de Políticas sobre

Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso); Educação

Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e 11.734/97

(Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de Combate a

Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus

As demais leis deverão ser desenvolvidas por meio de ações e práticas

contextualizada e integradas, com toda comunidade escolar: Enfrentamento à

Violência contra Crianças e Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de

Combate ao Bullying - Lei 17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei

Federal nº 7.037/2009; Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o

Trânsito – Lei nº 9503/97; Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o

consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei

Federal nº 13.006/2014 - Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual

18.447/2015 - Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e

Portaria nº 413/2002 - Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada

Escolar.

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49

No ensino da Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e

valores pertinentes as relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o

ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará

indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e

regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de

fazer julgamentos e de tomar decisões.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Biologia assume caráter formativo, pois, possibilita ao

educando adquirir conhecimentos e interagir com os avanços tecnológicos,

característica esta, fundamental para sua socialização com os conhecimentos

científicos.

Esse tipo de avaliação favorece o progresso pessoal, a autonomia e a

integração do processo ensino-aprendizagem. Facilita para o professor acompanhar

o crescimento intelectual, individual, coletivo, trabalhando a socialização do aluno

diariamente, ampliando a capacidade do mesmo de avançar, adquirir, compreender,

analisar, generalizar, perseverar e aplicar seus conhecimentos na melhora da sua

própria integridade, sendo os indicadores da avaliação objetos de maior

detalhamento de acordo com as necessidades, nos quais o professor estabelece

prioridades com base nas experiências de aprendizagem vivenciadas e

desenvolvidas por ele em seu horário escolar.

Uma análise crítica da própria avaliação é uma necessidade por parte dos

professores no sentido de utilizá-la como instrumento de aprendizagem que forneça

um feedback adequado para promover o avanço dos alunos, e a reflexão sobre sua

própria prática, ou seja, uma intervenção adequada de reorientação do trabalho

pedagógico.

A avaliação é um momento do processo ensino aprendizagem, abandona a

ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos a continuidade do

processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem

importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo

professor entre o conhecimento e o processo de mediação pelo professor entre o

conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá

observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.

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O processo avaliativo deve atende aos critérios para a verificação do

rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96, que considera a avaliação como

um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos” (PARANÁ, 2008, p. 69).

A avaliação deve ser, portanto, um processo cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe uma tomada de decisão, em que o aluno tome conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Deve atuar também como instrumento analítico do processo de ensino

aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo, de modo que possa observar os avanços e as

dificuldades a fim de se superar barreiras existentes.

Em Biologia, alguns critérios gerais deverão ser considerados no processo de

avaliação. Neste contexto, espera-se que os alunos: discutam o processo de

construção do pensamento biológico presente na história da ciência e a reconheçam

como uma construção humana; conheçam, compreendam e analisem a diversidade

biológica existente, as características e fatores que determinam o aparecimento e/ou

extinção das mesmas; ampliem a discussão sobre a organização dos seres vivos e

analisem o funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis, do celular

ao sistêmico; discutem os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade; compreendam a interferência do ser humano

na diversidade biológica; discutem como a aplicação do conhecimento biológico

interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e como requer a participação

critica de cidadãos responsáveis pela vida, entre outros.

Para isso, ao avaliar, o professor pode usar técnicas e instrumentos que

possibilitem várias formas de expressão dos alunos como: atividades, relatórios,

produção de textos, provas objetivas, provas subjetivas, trabalhos em grupo,

atividades com recursos audiovisuais e debates, instrumentos que possibilitam

avaliar o processo de aprendizagem e, acima de tudo estabelecer o necessário

dialogo como os estudantes para que eles aprendam a expressar suas opiniões e se

efetive a construção do conhecimento, significa preparar uma avaliação intencional e

bem planejada.

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A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando

metodologias e instrumentos diversificados, de acordo com os conteúdos

trabalhados. Assim, a avaliação oferece subsídios, para que tanto o aluno, quanto o

professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a

avaliação deve ser vista como um ato essencial para a condução de um trabalho

pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola o

espaço onde há uma educação democrática, e para o aluno, é momento de refletir

sobre seu empenho e participação no processo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Guia de apoio didático para os três volumes da obra

conceitos de biologia: objetivos de ensino, mapeamento de conceitos, sugestões de

atividades. São Paulo: Moderna, 2001.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1990.

LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista da Ande. n. 6,

p.11 - 19, 1983.

MELLO, R. de. A Embriologia Comparada e Humana. São Paulo: Atheneu,1989.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2008. 74 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.

SEED - Secretaria de Estado da Educação. Biologia/vários autores – Curitiba:

SEED-PR, 2006. – p. 272.

Superintendência da Educação. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática

escolar, In: Revista da Ande, nº 6 , p. 1-19, 1983.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP:

Autores associados, 1997.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Comportamento

Organizacional

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A abordagem comportamental da ciência administrativa propõe o abandono

de posições normativas e descritivas e a adoção de uma posição humanística e

descritiva, com a ênfase nas pessoas. Desta forma, a Psicologia Organizacional

contribuiu decisivamente para o surgimento de uma teoria administrativa mais

democrática e humanística, a Teoria Comportamental da Administração.

Com a ênfase nas pessoas, o estudo do Comportamento Organizacional

veio significar uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa:

a incorporação das ciências do comportamento, o abandono das posições

normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas

e descritivas.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA

Estudo da abordagem comportamental da administração e conceituação das

organizações. Comparação entre os estilos de liderança e os sistemas

administrativos. Análise do processo de comunicação organizacional e das relações

entre cultura e clima organizacional. Fundamentação de empreendedorismo.

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53

1ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE

(S)

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º TRIMESTRE

1. Teoria

comportame

ntal

1.1 Comportamento

organizacional

1.2 Fundamentos da

psicologia

organizacional

1.3 Características do

comportamento

organizacional

1.4 Níveis do

comportamento

organizacional

1.5 Desafios do

comportamento

organizacional

1.6 Desdobramento das

teorias das relações

humanas

1.1.1 Fundamentos e princípios

básicos;

1.2.1 Fundamentos e princípios

básicos e definição de

organização;

1.3.1 Tipos de comportamento:

Absenteísmo, produtividade e

rotatividade, cidadania

organizacional;

1.4.1 Estudos de pessoas,

grupos e interações nas

estruturas organizacionais;

1.5.1 Estrutura, clima e cultura

organizacional, ambiente de

trabalho, planejamento e

habilidades interpessoais;

1.6.1 Aprendizagem á partir de

Estímulos e respostas, e o

estudo do condicionamento

respondente e condicionamento

operante;

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54

1.7 Teoria Behaviorista -

breve estudo

2. Motivação

humana

2.1 Conceito de motivação

2.2 Processos

motivacionais

2.3 Teorias motivacionais

2.4 Hierarquias das

necessidades de

Maslow

2.5 Teoria dos dois fatores

de Herzberg

2.6 Teoria X, Y e Z de

McGregor

2.7 Teoria de Erg

2.1.1 Conceito básico de

motivação;

2.2.1 Introdução aos processos

motivacionais;

2.3.1 Teorias clássicas e

contemporâneas de motivação;

2.4.1 Maslow, Pirâmide das

necessidades, conceituação e

aplicabilidade.

2.5.1 Explicação do

comportamento a partir de dois

fatores intrínseco e extrínseco;

2.6.1 Comportamentos positivos

e negativos diante das relações

no ambiente de trabalho a partir

da teoria de MecGregor;

2.7.1 Teoria de Erg e a

flexibilidade das necessidades e

motivações;

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55

2º TRIMESTRE

3. Liderança

3.1 Conceito de liderança

3.2 Teoria dos traços de

personalidade

3.3 Sistemas

administrativos de Likert

3.4 Teoria dos estilos de

liderança

1.5 Teoria situacional de

liderança

3.6 Conflitos

organizacionais

3.7 Conceito de conflito

3.8 Tipos de conflitos

3.1.1 Conceito de liderança e

liderança eficaz;

3.2.1 Diferentes personalidades:

como lidar com elas no

ambiente de trabalho;

3.3.1 Descrição de perfis

organizacionais, e produção de

escalas de indicadores de

sistemas de organização;

3.4.1 Conceituação e

classificação;

3.5.1 Liderança moldada de

acordo com a variação das

situações do ambiente;

3.6.1 Conflito e organização;

3.7.1 Conceituação de conflito e

a interação entre colaboradores;

3.8.1 Diferentes tipos de

conflitos: latente, percebidos,

sentido e manifesto;

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56

3.9 Solução de conflitos

3.10 Benchmarking e

Brainstorming

3.9.1 Solução de conflito,

treinamento, desenvolvimento;

3.10.1 Técnica de ajuda a

diagnósticos de fatores críticos

de negócios, correção de rota

de trabalho e melhora de

desenvolvimento;

4. Comunicação

4.1 Processo de

comunicação

4.2 Tipos de comunicação

4.3 Barreiras da

comunicação

4.4 Comunicação

organizacional

4.5 Gestão do tempo

4.6 Pauta de reunião

4.7 Palestras

4.1.1 Comunicação

coorporativa;

4.2.1 Aprendizagem e

comunicação: Feedback,

comunicação não verbal,

corporativa , integrada;

4.3.1 Barreiras técnicas,

semânticas e humanas de

comunicação;

4.4.1 Processo de comunicação,

e elementos da comunicação;

4.5.1 Gestão da qualidade, foco

no cliente (interno e externo);

4.6.1 Escrevendo pautas, a

importância de uma reunião

estruturada;

4.7.1 Abordagem de conceitos

sobre o cotidiano, convivência

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57

4.8 Ferramentas de

comunicação

em grupo, a diferenciação entre

palestra e treinamento;

4.8.1 Elementos da

comunicação;

3º TRIMESTRE

5 Cultura e

clima

organizaciona

l

5.1Conceito de cultura

organizacional

5.2 Conceito de clima

organizacional

5.3 Relações entre cultura e

clima organizacional

5.1.1 Definição de cultura,

cultura corporativa, dinâmica

organizacional;

5.2.1 Definição de clima,

organização e valores;

5.3.1 Importância da pesquisa

de clima organizacional para a

cultura das organizações;

6 Empreendedo

rismo

6.1Conceito de

empreendedorismo

6.2 Características do

empreendedor

6.3 Empreendedorismo

social.

6.1.1 Conceitos de

empreendedorismo, importância

e etiologia da palavra;

6.2.1 Tipos de empreendedores

e características dos

empreendedores;

6.3.1 Empreendedorismo social,

exemplos, a importância para o

meio ambiente;

Page 58: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

58

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria

crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1997.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia

do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

BITTENCOURT, Claudia (org). Gestão contemporânea de pessoas: novas

práticas, conceito tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004.

BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Fundamentos do comportamento

organizacional. Rio de Janeiro: LTC ed, 2006.

FIORELLI, José Osmar. Psicologia para Administradores: integrando teoria e

prática. São Paulo: Atlas, 2000.

FRITZ, Robert. Estrutura e comportamento organizacional. São Paulo: Pioneiro,

1997.

LIMONGI – FRANÇA, A.C. Comportamento organizacional: conceitos e práticas.

São Paulo: Saraiva, 2005.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson

Educativo, 2002.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

Page 59: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

59

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Contabilidade

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Frequentemente, os responsáveis pela administração estão tomando

decisões quase decisões importantes, vitais para o sucesso do negócio. Devido à

grande instabilidade vivenciada pelas empresas, o processo de planejamento

tornou-se um instrumento importante no auxílio das tomadas de decisão

antecipando as possíveis restrições e amenizando seus resultados, quando não

auferindo, transformando-os em benefícios. O papel da disciplina de contabilidade

no curso de administração é levar o conhecimento de Técnico em Administração

ferramentas da abordagem sistêmica, demonstrando-se os relacionamentos que

essa mantém com o meio administrativo.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

OBJETIVO GERAL

Definir conceitos e as Noções básicas de contabilidade analisando sua

evolução e seu histórico e demonstrar a importância do conhecimento das diversas

etapas da contabilidade em decisões administrativas de suma importância para a

sobrevivência da empresa e para o sucesso profissional.

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60

CONTEÚDOS

4ª Série

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

1.Noções

Básicas de

Contabilidade

2.

Contabilidade

1.1Conceitos de

Contabilidade e

Legislação;

1.2Funções;

1.3Princípios e

normas;

1.4Campos de

atuação;

1.5Mecanismo de

Escrituração

Contábil;

1.6Plano de Contas;

1.7Métodos das

partidas dobradas;

2.1Conceito

2.2Patrimônio: Bens,

Direitos e

Obrigações;

1.1.1Introdução e conceito de

Contabilidade;

1.2.1Funções e finalidades de

informações contábeis;

1.3.1Princípios fundamentais da

Contabilidade;

1.4.1Usuários de Contabilidade;

1.5.1 Definição de Escrituração

Contábil: Procedimentos básicos;

1.6.1 Conceito de contas;

1.6.2 Classificação das contas;

1.7.1Funcionamento das contas

no método das partidas

dobradas;

2.1.1Conceito de Contabilidade

(já contemplado no item 1.1.1);

2.2.1Definição de Patrimônio:

Ativo - Bens e Direitos, e Passivo

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61

2.3Plano de Contas;

2.4 Conceito de

Método das Partidas

Dobradas;

2.5Ficha de

Lançamento

Contábil;

2.6Razão Geral;

2.7Diário;

- Obrigações e Patrimônio

Líquido;

2.3.1Conceito, elenco das

contas, manual de contas e

modelos padronizados de

Demonstrações Contábeis;

2.4.1Conceito de método das

Partidas Dobradas (já

contemplado no item 1.7.1);

2.5.1Características e

Procedimentos;

2.6.1Livro Razão;

2.7.1Livro Diário;

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

3.Lançamento

das Contas

Contábeis;

3.1Funções das

contas;

3.2Lançamentos

Contábeis;

3.3Método de

Avaliação de

Estoque: PePs

UEPES e custo

3.1.1Noções de Débito e Credito;

3.2.1Razonetes;

3.2.2Balancetes de verificação;

3.3.1Fichas de controle de

estoques;

3.4.1Demonstração de

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62

médio;

3.4Noções de

demonstrações

Contábeis CMU,

DRE, BP;

3.5Contabilização da

folha de pagamento;

Resultado de Exercício;

3.4.2Balanço Patrimonial;

3.5.1Elementos da folha de

pagamento;

3.5.2Encargos complementares

da folha de pagamento;

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

3.Lançamento

das Contas

Contábeis;

4. Balanço

Patrimonial

5.

Demonstraçõe

s Contábeis

3.6Noções de

custos;

3.7Análise das

demonstrações

contábeis e

financeira vertical e

horizontal;

3.8Aspectos fiscais e

legais da

Contabilidade: PIS,

COFINS, IRRF,

IRPJ, CSLL simples

nacional, ICMS. IPIC

sistema Público de

Escrituração Digital

3.9Uso de recursos

3.6.1Classificação dos custos:

diretos e indiretos;

3.6.2Custos de mercadorias

vendidas e serviços prestados;

3.6.3Aplicação de recursos;

3.6.4Demonstração de fluxo de

caixa;

3.7.1Analise horizontal e vertical

de balanços;

3.7.1Análises das

demonstrações financeiras;

3.8.1Definição dos aspectos

fiscais e legais da Contabilidade;

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63

informatizados.

4.1 Balancete de

Verificações

5.1Demonstração

Patrimonial

5.2Demonstração do

Resultado do

Exercício

3.9.1Importância da informática

na Contabilidade.

4.1.1 Balancete de verificações

do Livro Razão;

5.1.1Construção do Balanço

Patrimônial de uma Empresa

5.2.1 Construção da D.R.E de

uma Empresa

REFERÊNCIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antonio Lopes. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,

2000.

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64

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Educação física é um termo usado para designar tanto o conjunto de

atividades físicas não competitivas e esportes com fins recreativos quanto à ciência

que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de

pesquisas e procedimentos estabelecidos. A grande diferença entre educação física

e esportes encontra-se no fato de no esporte temos a oportunidade de praticar

apenas uma modalidade, onde só os melhores são selecionados e é preciso grande

dedicação e gosto para prosseguir. Em educação física, disciplina escolar participam

não só os melhores, mas sim todos em várias modalidades. Abordamos aspectos

fisiológicos, bioquímicos, genéticos, antropométricos e neuromotores da atividade

física como também suas dimensões sociais e psicomotoras.

Orientar jogos e atividades lúdicas corretamente, cuidando da postura correta

dos alunos, do respeito às normas do jogo/atividade, de assegurar o interesse de

todos e o aproveitamento físico por parte dos alunos participantes.

A educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar, de uma visão biológica,

para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais

dos alunos. A educação física envolve a prática de uma série de movimentos que

exigem força, flexibilidade e coordenação motora.

É de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas às

características e necessidades do aluno, são fundamentais para seu

desenvolvimento.

É necessário especificar que o conceito de movimento, nesse sentido, implica

muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membros produzidos como uma

consequência do padrão espaço-temporal da contração muscular. É através do

movimento que o ser humano se relaciona com o meio ambiente para alcançar seus

objetivos. Comunicando-se, expressando seus conhecimentos e sua criatividade,

por meio do movimento, o ser humano interage com o meio físico e social,

aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.

Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-se

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65

numa área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestações

da cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,

sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando.

OBJETIVO GERAL

Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na

busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico

e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente

histórico, político, social e cultural.

CONTEÚDOS: 1ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORE

S

ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

JOGOS E

BRINCADEIRAS

JOGOS

COOPERATIVOS

JOGOS

DRAMÁTICOS

Volençol, pega-

pega e suas

variações, dança

das cadeiras

cooperativa, bola

queimada e suas

variações

Improvisação,

imitação e

mimica

Cultura Corporal e

Ludicidade

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66

GINÁSTICA GINÁSTICA GERAL

GINÁTICA DE

CONDICIONAMEN

TO FÍSICO

Movimentos

Gímnicos

Atividades físicas

e qualidade de

vida

Doping, recursos

ergogênicos

utilizados e

questões

relacionadas à

nutrição.

Cultura Corporal e

corpo / Cultura

Corporal e Saúde

2º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS

RADICAIS

Futsal

Skate

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

LUTAS CAPOEIRA Capoeira Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

DANÇA DANÇAS

FOLCLORICAS

Quadrilha e

suas variações

Cultura Corporal e

Diversidade

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67

3º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS

Handebol

Basquetebol

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

LUTAS LUTAS DE

APROXIMAÇÃO

Judô, sumô, Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

JOGOS E

BRINCADEIRAS

JOGOS DE

TABULEIRO

JOGOS E

BRINCADEIRAS

POPULARES

Xadrez, dama,

uno

Stop, bets,

rouba bandeira

Cultura Corporal e

Ludicidade

2ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS Basquetebol

Rugby

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

GINÁSTICA GINÁSTICA

CIRCENSE

GINÁTICA

ARTISTICA

Malabares

Solo, salto sobre

cavalo, barra

fixa, argolas,

paralelas

assimétricas,

Cultura Corporal e

Corpo / Cultura

Corporal - Técnica

e Tática

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68

trave de

equilíbrio.

DANÇA DANÇA DE SALÃO Forró, sertanejo

e samba.

Cultura Corporal e

Diversidade

2º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS

INDIVIDUAIS

Futsal

Prática corporal –

lesões e

primeiros

socorros

Tênis de mesa

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

JOGOS E

BRINCADEIRAS

BRINCADEIRAS

E CANTIGA DE

RODA

JOGOS

COOPERATIVOS

Gato e rato,

escravos de jó

Futpar, nunca

três, jogos de

estafeta, jogo da

velha.

Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura

e Diversidade

3º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES INDIVIDUAL

COLETIVOS

Atletismo

GolBall, futebol

de 5, voleibol

sentado.

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

LUTAS LUTAS COM

INSTRUMENTO

MEDIADOR

Esgrima Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal e

Lazer

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69

DANÇA DANÇAS

CRIATIVAS

Break, funk Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura

e Diversidade

3ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

LUTAS LUTAS QUE

MANTEM A

DISTÂNCIA

Karatê, boxe,

MuayThay,

taekwondo.

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

DANÇA DANÇAS

CRIATIVAS

Elemento de

movimento,

qualidade de

movimento.

Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura e

Diversidade

2º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS

Futsal Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

GINASTICA GINÁSTICA

RITMICA

Corda, arco, bola,

maça e fita.

Cultura Corporal e

corpo / Cultura

Corporal e Saúde

DANÇA DANÇAS

CIRCULARES

Contemporânea Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura

e Diversidade

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70

3º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTE

S

COLETIVOS

INDUVIDUAIS

basquetebol 3x3

futevôlei

atletismo

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

JOGOS E

BRINCAD

EIRAS

JOGOS E

BRICADEIRAS

POPULARES

-amarelinha,

elástico, 5marias,

bets, queimada e

polícia e ladrão.

Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura e

Diversidade

GINASTIC

A

GINASTICA DE

CONDICIONAM

ENTO FÍSICO

- alongamentos Cultura Corporal e

corpo / Cultura Corporal

e Saúde

4ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS Voleibol Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

LUTAS LUTAS QUE

MANTEM A

DISTÂNCIA

Karatê, boxe,

MuayThay,

taekwondo.

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal e

Corpo

DANÇA DANÇAS

CRIATIVAS

Elemento de

movimento,

qualidade de

movimento.

Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura

e Diversidade

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71

2º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTES COLETIVOS

Futsal Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

GINASTICA GINÁSTICA

RITMICA

Corda, arco, bola,

maça e fita.

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal e

Corpo

DANÇA DANÇAS

CIRCULARES

Contemporânea Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura

e Diversidade

3º TRIMESTRE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚ

DOS

BÁSICO

S

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

ARTICULADORES

ESPORTE

S

COLETIVOS

INDUVIDUAIS

basquetebol 3x3

futevôlei

atletismo

Cultura Corporal e

Desportivização /

Cultura Corporal -

Técnica e Tática

JOGOS E

BRINCAD

EIRAS

JOGOS E

BRICADEIRAS

POPULARES

amarelinha,

elástico, 5 marias,

bets, queimada e

polícia e ladrão.

Cultura Corporal e

Ludicidade / Cultura e

Diversidade

GINASTIC

A

GINASTICA DE

CONDICIONA

MENTO

FÍSICO

Alongamentos Cultura Corporal e

Saúde / Cultura

Corporal e Corpo

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A educação física deverá ser levada ao aluno como contribuição para a

ampliação da consciência corporal, através de uma metodologia que implica em

processo de perspectiva crítica superadora, que viabiliza o domínio dos conteúdos

históricos sociais.

Os conteúdos serão trabalhados através de aulas teóricas e práticas. O

professor será o orientador da aprendizagem, subsidiando os alunos com

informações específicas de acordo com o conteúdo trabalhado. Nas aulas teóricas

serão utilizadas pesquisas, textos informativos, vídeos e aulas expositivas com

auxílio de recursos tecnológicos, tendo como base inicial o conhecimento do aluno e

o diálogo em sala de aula. Nas aulas práticas faremos uso de brincadeiras diversas,

jogos, exercícios que desenvolvam os fundamentos básicos dos esportes, jogos pré-

desportivos, jogos em quadra poliesportiva, utilizando materiais como bolas, rede,

coletes, cones, cordas, tabuleiros, bambolê, apito, etc. E também a prática de

alongamentos e aquecimento.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades do

enfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o indivíduo frente os

obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de História e Cultura Afro brasileira,

Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver

necessidade e a oportunidade, perante os alunos. EDUCAÇÃO AMBIENTAL - LEI

17.505/2013; EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES DA ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA - LEI 10.639/2003;

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E

CULTURA INDÍGENA - LEI 11.645/2008; ESTATUTO DO IDOSO - ARTIGO 22;

aplicabilidade das DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL e das

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS do ENSINO MÉDIO e das

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL de EDUCAÇÃO.

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73

AVALIAÇÃO

a) Concepção de avaliação

Segundo o Regimento e o Projeto Político-Pedagógico:

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

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A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das

aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para

hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;

mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

b) Critérios de avaliação

Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades

propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por

meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de

maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,

respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as

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divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de

participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um

processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,

em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas

diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a

dança e a luta.

c) Instrumentos de avaliação

Observação da participação dos alunos nas aulas, disciplina, assiduidade,

pontualidade, interesse e envolvimento nas atividades propostas.

Instrumentos: seminários, painéis, trabalho em grupo e/ou individuais, prova

(objetiva, subjetiva ou prática)

Entrega de trabalhos realizados em sala ou pesquisas extraclasse;

Avaliação escrita dos trabalhos realizados dentro e fora da aula;

Fichas de auto avaliação mapeando o interesse sobre os diversos conteúdos,

propiciando uma reflexão sobre o interesse e participação;

Realização e organização de festivas e jogos escolares.

8 – REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Física. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba: 2011.

NAVARRO. Rodrigo Tramutolo. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do

Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de

Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Publica do Estado do Paraná. Curitiba: Seed/DEB-PR, 1997.

Page 76: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

76

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Elaboração e Análise de

Projetos

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

O futuro Técnico de Administração fará uso das informações provenientes das

disciplinas especificas do curso, a fim de elaborar um projeto e posterior plano de

negócio colocando em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso.

Levando-o a vivenciar a importância das tomadas de decisões, de seus métodos, de

sua técnica, bem como da correta utilização dos principais dados coletados no

mercado em que está inserido.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA

Elaboração e análise de Projetos na área empresarial, análise dos setores de

atuação da empresa, estudo de caso, perfil do consumidor, discussão de métodos e

análise de projetos de investimento empresarial, teoria sobre diversificação de riscos

e estrutura das organizações, aplicado ao Plano de Negócios.

4ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE

(S)

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º TRIMESTRE

1. Aspectos

Introdutórios

1.1 Conceitos;

1.1.1 Conceituar o que são

projetos e quais suas

finalidades e seus elementos.

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77

1.2 Definição e Tipos de

Projeto

1.3 Elementos que

compõem o Projeto

1.2.1 Início, meio e fim

definidos, duração e recursos

limitados, em uma sequência de

atividades relacionadas.

1.3.1 Os elementos essenciais

para a elaboração de um

Projeto de Pesquisa.

2º TRIMESTRE

2. Desenvolvime

nto do Projeto

2.1 Escopo (Pré-Projeto)

2.2 Redação

2.3 Roteiro e Estrutura do

projeto

2.4 Etapas do Projeto

2.5 Processo de

Elaboração e Análise de

Projetos

2.6 Execução do Projeto

2.1.1 Conjunto de atividades

que serão realizadas para que

no fim se tenha o produto final.

2.2.1 Redação com fluência,

argumentação.

2.3.1 Os pontos do roteiro que

visam à elaboração do projeto.

2.4.1 A divisão em etapas do

ciclo de vida de um projeto.

2.5.1 Grupo de atividades que

são coordenadas e controladas

com datas de inicio e fim.

2.6.1.O processo básico de

realização do plano do projeto.

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78

3º TRIMESTRE

3. Plano de

Negócio

3.1 Roteiro

3.2 Coleta de Dados

3.3 Desenvolvimento

3.4 Análise de mercado e

viabilidade

3.5 Apresentação do Plano

3.6 Avaliação do Plano

3.1.1 A forma escrita de

qualquer espetáculo

audiovisual.

3.2.1. A coleta de dados através

de técnicas específicas.

3.3.1 Análise da realidade ou

ambiente concorrencial e a

identificação de oportunidades

ou nichos de que o mercado se

ressinta.

3.4.1 Análise de viabilidade de

implantação do plano

desenvolvido.

3.5.1 buscar possíveis

investidores para o novo

negócio.

3.6.1 A avaliação das novas

descobertas e aprendizagens.

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79

BIBLIOGRAFIA

BARROS, A. J. da S. Fundamentos e metodologia científica. São Paulo: Pearson,

2007.

BIAGI, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para

micro e pequenas empresas. São Paulo. Manole, 2005.

BRIGHAM, E. GAPENSKI, L. EHRHARDT, M. Administração financeira: teoria e

prática. Atlas, 2001.

CARVALHO, M. M RABCHINI, R. Construindo competências para gerenciar

projetos: teoria e casos. São Paulo: Atlas, 2006.

DOLABELA. Fernando. O segredo de Luiza. Rio de Janeiro: Sextane, 2008.

DORNELAS. J. Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. Rio de

Janeiro. Elsevier, 2008.

DORNELAS, J. Carlos Assis; et al. Plano de negócios com o modelo Canvas:

guia prático de avaliação de ideias de negócios a partir de exemplos. São Paulo:

LTC, 2015.

MALHOTA. N. Pesquisa de MKT. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar

ideias em resultados. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OSTERWALDER, Alexandre. Inovação em modelos de negócios: business model

generation. Atlas Books, 2011.

REIS, Eric. A startup enxuta. Leya Brasil, 2014.

Page 80: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

80

RODRIGUES, R. M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação

de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007.

VALLE, A.; SOARES, C. A.; FINOCCHIO, J.; SILVA, L. Fundamentos

do gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo

diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003-2011.

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81

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A filosofia é um exercício do pensamento investigativo que nasceu ainda na

Grécia antiga, há quase três mil anos. Desde seu nascimento, tal coisa se

caracterizou pelo desejo incessante de buscar explicações para coisas que o mundo

apresentava e o homem ainda não decifrava de modo racional. Inspirando-se nas

palavras de Aristóteles, presentes na Metafísica, podemos dizer que a filosofia

nasceu do espanto que o mundo causa ao homem.

A referida disciplina se caracteriza, desde sua origem, pela não aceitação

imediata de explicações primeiras, ou seja, o filosofar se dá por um exercício lógico

de exame minucioso e principalmente por um posicionamento racional e crítico.

Desta forma a filosofia não apresenta um objeto específico de estudo, mas sim se

caracteriza por um modo de agir e encarar os temas e os contextos que o cotidiano

nos apresenta.

Esta indefinição acerca de um objeto de estudo e a possibilidade do

enfrentamento filosófico em qualquer âmbito se caracteriza no Ensino Médio a partir

da múltipla relação de Conteúdos Estruturantes concernentes a este. Os conteúdos

são os seguintes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,

Filosofia da Ciência e Estética.

Carga horária total: 320 h/a - 267h

EMENTA

Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O

estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo

contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

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82

OBJETIVOS GERAIS

Sendo a filosofia uma disciplina que configura uma atitude frente as mais

variadas situações e temas, seu objetivo é justamente capacitar o individuo para

esta pluralidade de modo crítico. Enquanto elemento constante do Ensino Médio tal

disciplina deve ser a ponte entre todas as outras, uma vez que é possível relacionar

com os mais variados temas escolaresde modo minucioso, crítico e correlato. Desta

forma é a filosofia uma disciplina que deve municiar o aluno para a compreensão do

mundo em que vive como um todo, sempre de maneira autônoma e independente.

“Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação

pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do

mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades

especializações. Nesse mundo que se manifesta quase sempre

de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um

saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e

que busca articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que

se dá o pensamento e a experiência humana”. (DCE, Pág. 49)

CONTEÚDOS

O curso de Administração Integrado ao Ensino Médio possui uma

peculiaridade em relação ao Ensino Médio normal: um ano a mais de duração. Tal

característica se configura por todo e qualquer curso que é integrado ao Ensino

Médio não só têm em seu currículo as matérias comuns, mas também as que

correspondem as específicas da formação em questão. Sendo assim a disciplina de

filosofia tem seus conteúdos divididos em quatro anos:

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83

1ª SÉRIE

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos

Específicos

1º trimestre

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico.

Saber mítico e

atualidade do mito.

Relação mito e

Filosofia.

O que é Filosofia?

>Consciência mítica,

Características gerais e

funções sociais dos

mitos e da mitologia

clássica;

>Sentido e papel dos

mitos na Antiguidade

Clássica, na

modernidade e na

Contemporaneidade;

>Linguagem mítica e

linguagem filosófica;

>Relações de conflito e

de aproximação entre

as concepções míticas

e racionais;

>Condições sócio -

históricas para o

surgimento da Filosofia;

>As especulações dos

pensadores pré-

socráticos;

>A Filosofia como

referencial teórico do

conhecimento

sistematizado;

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84

2º trimestre

3ºtrimestre.

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Possibilidade do

conhecimento

As formas do

conhecimento

> Características do

pensamento filosófico;

> A Filosofia Primeira

ou Cosmológica

> as diferentes

perspectivas filosóficas

do conhecimento;

>Conceitos e

argumentos

relacionados às

possibilidades do

conhecimento;

>o conhecimento

científico, o

conhecimento técnico e

o conhecimento vulgar;

> o senso comum e o

pensamento filosófico;

>a relação entre o

sujeito e objeto bem

como as teorias e

discursos que

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85

O problema da

verdade.

A questão do

método.

caracterizam o

conhecimento como

realista, idealista e

dialéticos;

>a busca filosófica da

verdade;

>os conceitos de

verdade e falsidade,

verdade absoluta e

verdade relativa,

conhecimento perene e

provisório;

>os problemas

filosóficos do

conhecimento da

verdade e a

desconstrução desse

conceito;

> concepções da

Ciência e da Filosofia

quanto ao

conhecimento;

>concepções de

método para

elaboração de

conceitos e teorias;

> o método como

instrumento para

elaboração e

expressão de discursos

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86

Conhecimento e

lógica, conhecimento

e método.

e argumentações;

> Lógica; elementos da

lógica; a lógica

aristotélica;

> o método dialético

2ª SÉRIE

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos

Específicos

1º trimestre

ÉTICA

Ética e Moral.

Ética e violência.

Pluralidade ética.

> conceito e definição

da Ética e da Moral;

> elementos

constituintes do campo

ético;

> autonomia e

heteronomia;

> formação ética e

formação moral;

>a ética presente e a

construção de novas

identidades;

> construção e

desconstrução da ética

na modernidade e na

contemporaneidade;

> pluralidade ética e

identidades sociais e

culturais;

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87

2º trimestre.

FILOSOFIA

POLÍTICA

Razão, desejo e

vontade.

Liberdade,

autonomia do

sujeito e a

necessidade das

normas.

Política e

ideologia

Relação entre

comunidade e

poder, política e

ideologia.

>relação entre desejo,

vontade e razão no

agir moral;

> os fundamentos

éticos nas relações

políticas;

> interligações e

contradições entre

autonomia e liberdade

dos sujeitos; o

problema da liberdade.

> o conceito de

política;

> as relações de poder

e mecanismos que

legitimam os sistemas

políticos;

> concepções

filosóficas acerca da

política;

> Os modelos

tradicionais de

organização política;

> Política e ideologia;

> O fenômeno e as

formas de poder;

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88

3º Trimestre

Liberdade e

igualdade política.

Esferas pública e

privada.

Cidadania formal

e/ou participativa.

> a importância da

política e sua relação

com exercício do

poder;

> as relações de poder

nos campos da

ideologia, da

economia, familiares e

comunitárias;

>conceito de

igualdade, liberdade e

justiça;

> estruturas e relações

presentes nas esferas

pública e privada;

> constituição da

consciência social;

>Democracia formal e

democracia

substantiva;

> Limites e

possibilidades de

participação política

dos diversos grupos

sociais;

> conceitos e sentidos

do termo cidadania;

> os elementos que

configuram a política

no Estado.

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89

3ª SÉRIE

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos

Específicos

1º trimestre

FILOSOFIA DA

CIÊNCIA

Concepção de

Ciência.

A questão do

método científico

Contribuições e

limites da

Ciência.

Ciência e

Ideologia

> o problema do

conhecimento

científico para os

filósofos clássicos e

contemporâneos

> o problema do

método e da pesquisa

científica;

> a epistemologia e a

evolução da ciência;

> os avanços

científicos e

tecnológicos e suas

consequências;

> o processo de

construção e

especialização da

Ciência;

> o conhecimento

científico e sua relação

com o poder, a

ideologia e a Ética;

> A produção científica

em relação a ética, à

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90

2º trimestre.

3º Trimestre

ESTÉTICA

Ciência e Ética

Natureza da Arte.

Estética e

sociedade

Filosofia e Arte.

Categorias

estéticas.

política e à ecologia;

>Bioética;

>Os interesses

econômicos, sociais e

políticos no campo da

ciência;

> Conceitos e

concepções de Arte

historicamente;

> Meios de

comunicação e

concepções estéticas;

> Conceitos e

categorias estéticas;

> A função da Arte;

> O conceito de belo e

de juízo de gosto;

> Padrões estéticos e

ideologias dominantes;

> Massificação da Arte

(Indústria Cultural);

> O padrão de beleza

difundido nos meios de

comunicação social;

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91

>As discussões

filosóficas

contemporâneas

> Acerca da cultura

erudita, popular, de

massa e indústria

cultural;

4ª SÉRIE

Trimestre Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos

Específicos

1º trimestre.

MITO E

FILOSOFIA

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Saber mítico.

Relação mito e

Filosofia.

Possibilidade do

conhecimento.

>Consciência mítica,

Características gerais

e funções sociais dos

mitos e da mitologia

clássica;

>Linguagem mítica e

linguagem filosófica;

>Relações de conflito

e de aproximação

entre as concepções

míticas e racionais;

> as diferentes

perspectivas

filosóficas do

conhecimento;

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92

2º trimestre.

3º trimestre.

ÉTICA

FILOSOFIA

POLÍTICA

FILOSOFIA DA

CIÊNCIA

A questão do

método.

Ética eMoral.

Esferas pública e

privada.

Concepção de

ciência

>concepções de

método para

elaboração de

conceitos e teorias;

> o método como

instrumento para

elaboração e

expressão de

discursos e

argumentações;

> conceito e definição

da Ética e da Moral;

> elementos

constituintes do

campo ético;

> formação ética e

formação moral;

> estruturas e relações

presentes nas esferas

pública e privada;

> constituição da

consciência social;

> o problema do

conhecimento

científico para os

filósofos clássicos e

contemporâneos

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ESTÉTICA

A questão do

método científico

Filosofia e Arte

> o problema do

método e da pesquisa

científica;

> Conceitos e

categorias estéticas;

> A função da Arte;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ainda dialogando com o item 2 (Objetivos gerais da disciplina) deste escrito,

tomaremos por princípio a máxima kantiana que declara que “não é possível ensinar

filosofia, mas sim a filosofar”. Partindo destes pressupostos disciplina enquanto

componente curricular do Ensino Médio não pode se ater em ser apenas a

apresentação dos conteúdos teóricos de maneira solta e desvinculada da realidade,

mas deve também provocar a relação dos mesmos para com o cotidiano por ação

individual do próprio discente. Desta forma cabe ao professor preparar estratégias

para que ocorra ao menos uma sensibilização inicial do aluno para com o conteúdo

tratado.

A sensibilização citada no parágrafo anterior pode ser realizada de inúmeras

maneiras, vantagem esta da disciplina de filosofia, pois um filme, uma música, uma

charge uma exposição oral do professor e principalmente a leitura compartilhada de

um texto, uma vez que todas estas formas podem de alguma maneira suscitar a

atenção do aluno para a relação do conteúdo para com a rotina de sua vida, fazendo

assim com que um cidadão crítico e independente seja moldado pouco a pouco, ou

seja, que uma postura crítica, própria da filosofia, seja cada vez mais presente.

“O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a

experiência daquilo que é específico da atividade filosófica, ou

seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestar-se

ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe

problematizações, leituras e análise de textos, organiza debates,

sugere pesquisas e sistematizações.” (DCE, Pág. 53)

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Mesmo os conteúdos concernentes à abrangência de todas as disciplinas

(como a consciência negra, o estudo acerca da cultura indígena, etc...) podem

também ser ministrados das mais variadas formas e de formas ainda mais livres,

uma vez que inserir o aluno em uma realidade social que não é a dele, requer a

exposição de algo que é peculiar desta. Por exemplo: uma dança típica ou o

discurso de um individuo pertencente a outra realidade, pode ser um bom inicio para

uma posterior discussão realizada com rigor.

Outro ponto importante da estratégia concernente à disciplina é a

contextualização histórica dos temas abordados bem como do pensamento vigente

na referente época em que filósofo que estiver sendo trabalhado naquele momento

viveu. Já que, sendo a filosofia uma discussão constante desde seu nascimento,

suas mudanças de perspectiva ao longo de sua linha histórica correspondem às

mudanças de pensamento que cada época representou Avaliação

Como a filosofia se trata de um componente curricular que pretende fazer

com que floresça no discente a capacidade da argumentação e do posicionamento

crítico, seus critérios avaliativos devem ser condizentes com a mudança provocada

ou não na postura do aluno frente aos mais variados temas. Cabe ao docente

perceber continuamente, por meio de produção de texto, debates e vários outros

meios de avaliação, se o estudante apresenta um enfrentamento de questões que

corresponde fidedignamente à atitude filosófica. Porém as assimilações de

conteúdos clássicos e conceituais também fazem parte de um enriquecimento

cultural e acadêmico, então também deve de alguma forma ser exigido de maneira

coerente do aluno. Em suma, cabe a aquele que ensina observar qual foi a mudança

ocorrida no discurso realizado pelo aluno, bem como verificar se os conceitos

básicos para um discurso realmente filosófico foram assimilados.

Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação

04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação

Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -

Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a

Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de

Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);

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Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e

11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de

Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva

histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos

da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.

Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e

Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei

17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto

do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -

Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana

Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -

Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão

trabalhados, quando houver pertinência com os conteúdos específicos das

disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Como a filosofia se trata de um componente curricular que pretende fazer

com que floresça no discente a capacidade da argumentação e do posicionamento

crítico, seus critérios avaliativos devem ser condizentes com a mudança provocada

ou não na postura do aluno frente aos mais variados temas. Cabe ao docente

perceber continuamente, por meio de produção de texto, debates e vários outros

meios de avaliação, se o estudante apresenta um enfrentamento de questões que

corresponde fidedignamente a atitude filosófica. Porém as assimilações de

conteúdos clássicos e conceituais também fazem parte de um enriquecimento

cultural e acadêmico, então também deve de alguma forma ser exigido de maneira

coerente do aluno. Em suma, cabe a aquele que ensina observar qual foi a mudança

ocorrida no discurso realizado pelo aluno, bem como verificar se os conceitos

básicos para um discurso realmente filosófico foram assimilados.

Toda e qualquer prática avaliativa deve ser oportunizada ao aluno novamente,

mas agora em forma de recuperação, caso o professor julgue que não houve

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96

evolução do mesmo em relação ao inicio do trabalho para o final, ou seja, desde

quando se começou a trabalhar a matéria, levando em conta que a avaliação é

processual e acumulativa, dando a oportunidade de recuperação de estudos a

todos, independente do nível de apropriação do conteúdo. Tal nova oportunidade

deve utilizar um instrumento diferente do correspondente ao primeiro, pois assim o

aluno tem mais chances de explanar de maneiras diversas aqueles conceitos que

foram abordados nas aluas. Por exemplo: se avaliação inicial foi montada com

questões dissertativas, sua nova oferta deve ser uma prova com questões objetivas.

Cabe também ao docente procurar meios e explicações variadas e inovadoras para

que o conteúdo não assimilado com sucesso possa, em uma nova tentativa, ser

compreendido com aproveitamento, só ai é que a recuperação será ofertada.

REFERÊNCIAS

- ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo:Edipro, 2010.

- KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: CalousteGulbenkian, 1985.

- ARANHA, M. L. A; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à filosofia. 5ª

Edição.São Paulo: Moderna, 2013.

- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Curitiba, 2008.

- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba, 2012.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico

tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um

conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investiga os

mistérios do mundo sub-microscópio, das partículas que compõe a matéria, ao

mesmo tempo, que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos

materiais produtos e tecnologias.

Espera-se que o ensino de Física, no Ensino Médio, contribua para a formação

de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,

fenômenos e processos naturais situando e dimensionando a interação do ser

humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para

tanto, ao propor um currículopara esse curso é preciso considerar que a educação

científica é indispensável à participação política e capacita os estudantes para uma

atuação social e crítica com vistas à transformação de sua vida e do meio que o

cerca. Dessa perspectiva, o ensino vai além da mera compreensão do

funcionamento dos aparatos tecnológicos.

Assim, essa proposta pedagógica implica que o ensino de Física aborde os

fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma

ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. É

importante compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações

e suas influências na sociedade, destacando-se a não neutralidade da produção

científica.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná,a Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,

por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza

entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível, desta forma,

a disciplina de Física tem como base o estudo e a descrição dos fenômenos

naturais, os componentes da matéria e suas interações mútuas.

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos e as teorias que hoje

compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina

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escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos

escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo. Os conteúdos

estruturantes são Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo e neles estão

presentes ideias, conceitos e definições, princípios, leis e modelos físicos, que o

constituem como uma teoria.

No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as ideias de

conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e

leis de conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia.

No campo da Termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a partir

das Leis da Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor

(entendido como energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de

energia, sobretudo os trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.

Estudar o Eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que

pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao

estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo

leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo

magnético, o que leva às equações de Maxwell.

EMENTA

Conhecimentos científicose as teorias que hoje compõem os campos de

estudo da Física e servem de referencia para a disciplina escolar. São três

grandes sínteses – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.

OBJETIVOS GERAIS

Educar para a cidadania e isso se fazem considerando a dimensão crítica do

conhecimento cientifico sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade

da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento

com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

Tem-se por objetivos que professor e estudantes compartilhem significados na

busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com

o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,

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integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusiva com a

possibilidade de substituí-lo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

3ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

MOVIMENTOS

Momentum e Inércia;

Conservação de

quantidade de

movimento (momentum)

Intervalo de tempo;

Deslocamento;

Referenciais;

1ª Lei de Newton: Princípio

da Inércia;

Conceito de velocidade;

Variação da quantidade

de movimento = Impulso

Grandezas Físicas;

Vetores: direção e sentido

de uma grandeza física;

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

Centro de gravidade;

Força

Aceleração de uma

grandeza física;

2º TRIMESTRE

MOVIMENTOS

Gravitação Massa gravitacional e

inercial;

Lei da gravitação de

Newton;

Leis de Kepler;

MOVIMENTOS

Energia e o Princípio da

Conservação da Energia

Variação da energia de

um sistema – trabalho e

potência

Energia;

Trabalho;

Potência;

Impulso;

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3º TRIMESTRE

TERMODINÂMICA Lei Zero da

Termodinâmica

Temperatura;

Termômetros e Escalas

Termométricas;

Equilíbrio térmico;

Dilatação térmica (processo);

Coeficiente de dilatação

térmica (propriedade)

Transferência de energia

térmica: condução, convecção

e radiação;

4ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

TERMODINÂMICA

1ª Lei da Termodinâmica

Capacidade calorífica dos

sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás

ideal;

Calor como energia.

2ª Lei da Termodinâmica Lei dos gases ideiais;

Teoria cinética dos gases.

Máquinas térmicas;

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2º TRIMESTRE

ELETROMAGNETISMO

A natureza da luz

e suas

propriedades

Ondas (conceito)

Carga elétrica Propriedades elétricas dos

materiais (condutividade e

resistividade)

Processos de eletrização;

Força de cargas elétricas

(Lei de Coulomb);

Corrente elétrica;

Resistores e combinação;

Leis de Ohm;

Diferença de potencial;

3º TRIMESTRE

ELETROMAGNETISMO

Força Magnética Propriedades magnéticas

dos materiais – ímãs

naturais;

Efeito magnético da corrente

elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss.

Equações de

Maxwell

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorentz;

Transformação de Energia;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes. No trabalho com os conteúdos de ensino, seja

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qual for a metodologia escolhida, é importante que o professor considere o que os

estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem

significativa num processo organizado e sistematizado pelo professor.

O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está

pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos estudantes já

foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento científico não se

constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva.

Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem significados na

busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com o

conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,

integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade

de substituí-lo.

Para Tavares (2004), a partir do conhecimento físico, o estudante deve ser

capaz de perceber e aprender, em outras circunstâncias semelhantes às

trabalhadas em aula, para transformar a nova informação em conhecimento. Então,

qualquer que seja a metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cujo

sentido seja verificar a apropriação do respectivo conteúdo, para posteriores

intervenções ou mudança de postura metodológica.

Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de

textos históricos, de divulgação científica ou literária; apresentação e análise de

filmes de curta duração (recortes de filmes) e documentários na TV Pendrive;

atividades práticas experimentais ou de pesquisa.

Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da

ciência, destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8).

Assim, propõe-se partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias

que propiciem condições para que os estudantes distanciem-se dos seus

conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem, no

entanto, estipular uma escala de valor entre ambos. Assim, o trabalho com os

conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para

adentrar o mundo da ciência.

Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração

desta proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da

metodologia mais adequada ao conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o

encaminhamento metodológico depende do conteúdo, embora não seja um fator

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determinante uma vez que é preciso considerar o contexto social no qual a escola

está inserida e o que os estudantes já sabem.

Assim, o processo pedagógico, na disciplina de Física, deve partir do

conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas

ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções

espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos

objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu

processo de aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber

socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no

ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse

conhecimento científico, historicamente produzido.

O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do

professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência,

assim como a de outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho

pedagógico, responsabilidade do professor. Em outras palavras, o pedagogo do livro

deve ser o professor e não o contrário. O professor é quem sabe quando e como

utilizar o livro didático.

Os modelos científicos buscam representar o real, sob a forma de conceitos e

definições. Para descrever e explicar os objetos de estudo a comunidade científica

formula leis universais, amparadas em teorias aceitas, mediante rigoroso processo

de validação em que se estabelece “uma verdade” sobre o objeto.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativosconstruídos

a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). Assim, os modelos científicos

são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos

resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a

Natureza.

O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um teórico

e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo de

representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico, é formulado um

conjunto de hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto

de equações deve permitir que se façam previsões, podendo, às vezes, receber o

apoio de experimentos em que se confrontam os dados coletados com os previstos

pela teoria.

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O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no ensino de física,

mas entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o estudante

elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples

substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza. Esse

encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de

fórmulas matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um

envolvimento maior com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem

muito mais significativa.

A História da Ciência faz parte de um quadro amplo que é a História da

Humanidade e, por isso, é capaz de mostrar a evolução das ideias e conceitos nas

diversas áreas do conhecimento. Essa história deve, também, mostrar a não-

neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua interdependência

com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais desta ciência. O que se propõe é agregar ao planejamento das aulas, a

História da Ciência, para contextualizar a produção do conhecimento em estudo.

As atividades experimentais são muito importantes para uma melhor

compreensão acerca dos fenômenos físicos. É fundamental que o professor

compreenda o papel dos experimentos na ciência, no processo de construção do

conhecimento científico. Essa compreensão determina a necessidade (ou não) das

atividades experimentais nas aulas de física.

Ao adotar a experimentação e propor atividades experimentais, o professor,

mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura questionadora

de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite suas ideias, as

quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor.

A problematização de situações que envolvam um conteúdo físico possibilita

aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas

pelo professor. Observem-se os seguintes passos:

• Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor

muito mais uma postura questionadora, como citado acima, do que a do professor

que responde as questões ou fornece explicações;

• Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a

compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento

metodológico mais apropriado escolhido também por ele;

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• O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias de

ensino, deve possibilitar, ao estudante, analisar e interpretar as situações iniciais

propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento (DELIZOICOV e

ANGOTTI, 2000, p. 54-55).

O uso de textos no ensino de Física colabora para a formação do leitor crítico,

por meio da História da evolução das ideias e conceitos. O texto não deve ser visto

como se todo o conteúdo do processo pedagógico estivesse presente nele, mas

como instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-professor, a fim de que

surjam novas questões e discussões.

Quando se faz a opção por tais textos, aconselha-se buscar aquele que se

aproxime do fazer científico, ainda que com linguagem mais simplificada, nos quais

os processos de produção dos saberes divulgados contenham aprofundamento

suficiente para permitir um diálogo com o conhecimento científico.

Eis algumas contribuições:

• Ler o texto e apresentá-lo por escrito, com questões e dúvidas ou, ainda, lê-

lo para ser discutido em outro momento;

• Solicitar aos alunos que tragam textos de sua preferência, de qualquer

natureza (jornal, revista, história em quadrinho, etc.) que contemplem um conteúdo

definido pelo professor;

• Assistir a um filme (exemplo: Apollo 13) de ficção científica e, depois, ler um

texto de divulgação científica que aborde o mesmo tema. Esta é uma maneira de

estimular o aluno para a leitura;

• Fazer uma leitura acompanhada da resolução de problemas qualitativos ou

quantitativos.

As tecnologias no Ensino de Física deve ser um recurso tecnológico em

função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar, desse modo, faz-se

necessário uma reflexão crítica quanto ao seu uso e a forma de incorporação à ação

pedagógica, planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a

serviço de uma formação integral dos sujeitos, de modo a permitir o acesso, a

interação e, também, o controle das tecnologias e de seus efeitos.

A presença de laboratórios de informática com acesso à internet,nas escolas,

bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de

dados via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de

Física.

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O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim, tomar

decisões sobre o que é relevante didatizar. Por isso, sempre que o estudante

navegar na Internet, o professor deve auxiliá-lo, mostrar caminhos para selecionar

uma informação considerada segura, pois nem todos os textos encontrados nos

diversos sítios da web podem ser utilizados em sala de aula. Ao navegar na rede,

encontram-se, também, excelentes imagens para o ensino de Física.

Qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja de

acordo com o plano de trabalho docente feito pelo professor. O computador, o livro,

TV, o filme, são meramente instrumentos e recursos para o ensino e não substituem

o professor.

Algumas legislações que tratam dos desafios sociais contemporâneos

conferem ações específicas no campo da educação escolar e devem permear a

disciplina, a Educação alimentar e nutricional (Lei 11.947/2009),Estatuto do Idoso

(Lei 10.741/2003),Educação Ambiental (Lei 9.795/99),Educação para o trânsito (Lei

9503/97),Educação em direitos humanos (Lei 7.037/2009)e outras serão atendidas

em atividades incorporadas à organização do trabalho pedagógico da escola de

acordo com o Projeto Político Pedagógico.

AVALIAÇÃO

É preciso um planejamento do que ensinar, para que ensinar e o que se

espera do aluno ao final de cada unidade de conteúdo, a cada ano, ao final do

ensino médio e qual é o resultado esperado desse ensino.

Assim, a avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados,

ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico

da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do

progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e

culturais, da evolução das ideias em Física e da não-neutralidade da ciência.

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto

para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os

conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo

educativo.

Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam

eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no

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desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento

pedagógico.

Assim, a avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o

professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a

avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um

trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a

escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino

e a aprendizagem planejada;

A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos,

asleis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que

envolva os conhecimentos da Física.

Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos

estudantes e, se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu

planejamento.

A avaliação dar-se-á ao longo do processo de ensino e aprendizagem dos

estudantes, visto que ela é um instrumento para acompanhamento do trabalho do

professor e do processo de aprendizagem dos estudantes.

A função principal da avaliação é acompanhar o processo e, a partir daí,

prever a continuidade ou não desse processo e apontar caminhos para que se

efetive a aprendizagem dos estudantes.

Para isso, ao avaliar, o professor pode usar técnicas e instrumentos que

possibilitem várias formas de expressão dos alunos como: atividades experimentais,

relatórios, produção de textos, provas objetivas, provas subjetivas, trabalhos em

grupo, atividades com recursos audiovisuais e debates são instrumentos que

possibilita avaliar o processo de aprendizagem e, acima de tudo estabelecer o

necessário diálogo com os estudantes para que eles aprendam a expressar suas

opiniões e se efetive a construção do conhecimento.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, através da retomada dos conteúdos específicos e

do uso de metodologias, estratégias e instrumentos diversificados.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Bases da Educação Nacional: Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF. n. 248,1996.

GASPAR, A. Física. Vol. 1, 2 e 3. Ed. Ática, São Paulo – SP, 2002.

H. MOYSÉS NUSSENZVEIG. Curso de Física Básica. Vol. 1 e 2. Ed. Edgard

Blucher, SP, 1997.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Perspectiva, São Paulo – SP,

2001.

PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO

PLANEJAMENTO. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v.

8, n. 2: 99-105, ago. 1991.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

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____________. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A Geografia tem procurado ao longo da História, definir seus paradigmas, sua

identidade como ciência, e como instrumento capaz de se adaptar às mudanças

ocorridas nas relações sociedade e natureza. Durante esse processo, os

conhecimentos geográficos, foram, ora utilizados como forma de compreensão da

paisagem e dos elementos naturais, sem considerar a ação da sociedade, ora como

instrumento estratégico de conhecimento do território e domínio de outros povos.

Porém, a Geografia contemporânea tem se dedicado a uma abordagem

diferenciada, sobretudo ao considerar uma análise crítica do espaço geográfico.

Essa renovação do pensamento geográfico, que se contrapõe ao método da

Geografia Tradicional é denominada de Geografia Crítica, seus fundamentos teórico-

metodológicos deram nova interpretação ao quadro conceitual de referência e ao

objeto de estudo, valorizando os aspectos históricos e a análise dos processos

econômicos, sociais e políticos constitutivos do espaço geográfico, utilizando para

isso o método dialético, propondo-se a analisar o espaço geográfico a partir de

algumas de suas categorias, tais como: totalidade, contradição, aparência/essência

e historicidade.

Segundo esse método nenhum fenômeno pode ser entendido separadamente.

É preciso compreender que o espaço geográfico deve ser entendido como um

produto social em permanente transformação. As transformações ocorridas no

âmbito da Geografia científica não se distinguem da ânsia dos trabalhos

desenvolvidos na Geografia enquanto disciplina escolar.

Assim, a Geografia, na Educação Básica, deve permitir e possibilitar aos

educandos uma apreensão crítica da realidade, pois os mesmos devem se colocar

de forma propositiva diante dos problemas enfrentados na família, na comunidade,

no trabalho, na escola e nas instituições das quais participam.

Dessa forma, tem-se uma tomada de consciência sobre as responsabilidades,

os direitos e deveres sociais, com o intuito de efetivamente tornar o aluno agente de

mudanças desejáveis para a sociedade.

É válido destacar que o aluno contemporâneo não necessariamente precisa

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estar em sala de aula para aprender Geografia. Com a democratização do

conhecimento, proporcionada pela mídia, os alunos aprendem cotidianamente

através das informações divulgadas pela internet, televisão, jornais, revistas, letras

de música, romances, etc.

Portanto, a escola e os professores precisam redefinir os papéis assumidos

nessa sociedade da informação, a realidade em que os alunos estão inseridos é

veloz, informatizada, atrativa, cheia de imagens, sons e informações e cabe à

escola, em especial a disciplina de Geografia, propiciar aos educandos

conhecimento para que o mesmo realize a leitura desse mundo contemporâneo tão

diverso e dinâmico.

Compreende-se que a Geografia é uma disciplina de caráter estratégico,

capaz de formar um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo,

considerando para tanto abordagens críticas, que propõem a análise de conflitos e

contradições sociais, econômicas, culturais e politicas constitutivas de um

determinado espaço.

O objeto de estudo da Geografia é, nesse contexto de trabalho, o espaço

geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade,

composto pela inter-relação entre sistemas e objetos – naturais, culturais e técnicos

- e sistemas de ação – relações sociais, culturais, políticas e econômicas, entendido

como interdependente do sujeito que o constrói.

Outros conceitos também permeiam a ciência geográfica e necessitam de uma

abordagem crítico-analítica, o conceito de lugar, paisagem, região, território,

natureza e sociedade. Esses conceitos não se autoexplicam, ao contrário, exigem

esclarecimentos, a depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem

posições filosóficas e políticas distintas.

Assim, as paisagens não se autoexplicam, pois fazem parte de uma totalidade

socioespacial determinada por interesses econômicos e políticos, definidos por

relações internacionais. Segundo Milton Santos (1988, p.61) a paisagem é entendida

como “o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de

volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”.

Ela deve ser percebida de forma sensorial e empiricamente, mas não é o

espaço, é isto sim, a materialização de um momento histórico. Sua observação e

descrição servem como ponto de partida para as análises do espaço geográfico,

mas são insuficientes para a compreensão do mesmo.

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As regiões, segundo Santos (1996) “são o suporte e a condição das relações

globais que de outra forma não se realizariam”.

No mundo globalizado, onde as trocas são intensas e constantes, a forma e os

conteúdos das regiões mudam rapidamente, porém “o que faz a região não é a

longevidade do edifício, mas a coerência funcional, que a distingue das outras

entidades, vizinhas ou não” (SANTOS, 1996, p.197).

O conceito de Região, considerando o caminho histórico percorrido pelo

conceito, na perspectiva crítica deve ser trabalhado de maneira que propicie a

compreensão do fenômeno regional num processo histórico e social responsável por

diferenças entre áreas, em diferentes escalas. É importante que os alunos

compreendam a regionalização como um recorte de uma totalidade social.

O Lugar, enquanto conceito geográfico é compreendido através da vertente

crítica da Geografia, pensando-o de duas maneiras, na primeira considera-se que é

o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem

presentes, revelando especificidades, subjetividades e racionalidades. E em um

segundo pensamento considera-se que é no espaço local que as empresas

negociam seus interesses, definem onde querem se instalar ou de onde vão se

retirar, o que afeta a organização socioespacial do(s) lugar(es) envolvido(s) pela sua

presença/ausência (DCE, 2008, p,61).

Ao trabalhar o conceito de Lugar, é preciso não reduzi-lo ao conceito de

localização, esta relação era utilizada na abordagem da Geografia Tradicional.

Dentro dos moldes da Geografia Crítica, em suas mais recentes elaborações

teóricas, esse conceito não desprezou a dimensão subjetiva, mas valorizou suas

determinações político-econômicas em relação às demais escalas geográficas.

Assim, os lugares podem ser a um só tempo/espaço do singular e local da

realização do global, o que possibilita tornarem-se arenas de combate. (DCE, 2008,

p.61). É preciso que o aluno também compreenda que no lugar são observadas as

influências, a materialização e também as resistências ao processo de globalização.

As relações local-global trazem, em suas contradições próprias, a possibilidade

tanto de os lugares se tornarem espaços onde se realizam os interesses

hegemônicos quanto de, por meio de uma mobilização social, contraporem-se a

esses interesses, o que fortaleceria a prática da política nas relações de poder

(DCE, 2008, p.62).

Nesta proposta, o conceito de Território busca ultrapassar a abordagem mais

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duradoura que o conceito teve no ensino e nos materiais didáticos, qual seja:

extensão territorial delimitada por fronteiras definidas histórica e oficialmente que

legitima a administração de um governo responsável pela sua terra e sua gente. O

conceito deve ser trabalhado partir das relações políticas que, nas mais variadas

escalas, constituem territórios, cartografados ou não, claramente delimitados ou não;

desde os que se manifestam nos espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da

prostituição ou da segregação socioeconômica, até os regionais, internacionais e

globais.

É fundamental para a análise do espaço geográfico e a compreensão da

relação entre o global e o local, da tensão que existe entre a vontade dos interesses

hegemônicos constituírem territórios globais (desterritorializados para muitos sujeitos

sociais que neles se movimentam),e a vontade dos interesses locais, da sociedade

territorializada, estabelecida no lugar.

Ao trabalhar os conceitos de Natureza e Sociedade é preciso, antes de

qualquer coisa, compreender que natureza e sociedade formam um par conceitual

inseparável. Segundo Cavalcanti (1998, apud DCE, 2008, p.65) a natureza é anterior

e exterior ao homem, mas também o constitui. É a um só tempo, um dado externo à

vontade humana, constituída por objetos e processos criados fora da sociedade,

mas também constitutiva da humanidade quando tomada nas relações de produção.

A interação entre a sociedade e a natureza ocorre por meio do trabalho, ação

humana, social e econômica que transforma a primeira natureza em segunda

natureza, objeto de uso ou de consumo, que vai circular socialmente. Ao trabalhar o

conceito de Natureza é preciso estar atendo, de modo que supere possíveis

abordagens parciais do conceito de natureza, contemple a análise de suas

dinâmicas próprias e evidencie o uso político e econômico que as sociedades fazem

dos aspectos naturais do espaço.

O conceito de Sociedade, assim como os demais, deve ser trabalhado de

forma crítica, nesse contexto, a sociedade deve ser entendida em seus aspectos

sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que ela estabelece com a

natureza para produção do espaço geográfico, bem como no estudo de sua

distribuição espacial. A sociedade produz um intercâmbio com a natureza, de modo

que a última se transforma em função dos interesses da primeira. Ao mesmo tempo,

a natureza não deixa completamente de influenciar a sociedade, que produz seus

espaços geográficos nas mais diversas condições naturais. Os aspectos naturais

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113

são, inegavelmente, componentes das paisagens e dos espaços geográficos, e na

sociedade capitalista contribuem com a distribuição espacial das diferentes classes

sociais, uma vez que interferem na determinação do preço dos solos urbano e rural.

Reforça-se assim a ideia de que tais conceitos são inseparáveis.

De acordo com a concepção teórica assumida, a Geografia será trabalhada a

partir de quatro conteúdos estruturantes, que identificam e organizam os campos de

estudo e são considerados fundamentais para a compreensão do objeto de estudo

da disciplina. Na Geografia, serão tomados como dimensões geográficas da

realidade e deverão estar articulados para que o aluno compreenda que na

realidade socioespacial eles não se separam, ao contrário, estabelecem relação

permanente. São eles: Dimensão econômica do espaço geográfico, Dimensão

política do espaço geográfico, Dimensão socioambiental do espaço geográfico e

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

A Dimensão econômica do espaço geográfico enfatiza a apropriação do meio

natural pela sociedade, por meio de relações sociais de trabalho, para a construção

de objetos técnicos que compõem as redes de produção e circulação de

mercadorias, pessoas, informações e capitais, causando intensa transformação no

espaço. Tal abordagem deve possibilitar ao educando a compreensão sócio-

histórica das relações de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões

socioambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço

geográfico, considerando-se também como agente de construção desse espaço e,

portanto, capaz de interferir conscientemente na realidade.

Na Dimensão política do espaço geográfico o aluno compreende aspectos

relativos aos territórios e às relações de poder que os envolvem, compreendendo

como as relações de poder determinam fronteiras, constroem e destroem a

materialidade e configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos

diferentes tempos históricos. Para tanto, deve-se considerar recortes que enfoquem

o local e o global, não desconsiderando a categoria analítica espaço-temporal, ou

seja, a interpretação histórica das relações geopolíticas em estudo.

Na Dimensão socioambiental do espaço geográfico, os conteúdos não deve se

restringir aos estudos da flora e da fauna, mas à interdependência das relações

entre sociedade, elementos naturais, aspectos econômicos, políticos e culturais.

Implica ao educando compreender que em seu contexto econômico, político e

cultural estão os processos relativos às questões ambientais contemporâneas, de

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114

modo que a sociedade é um componente e sujeito dessa problemática. Ao entender

o ambiente não somente como aspectos naturais, mas também sociais e

econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também, as questões

de pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas no

espaço geográfico.

Já a Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico permite a análise

do espaço geográfico sob a ótica das relações culturais, bem como da constituição,

distribuição e mobilidade demográfica. As manifestações culturais perpassam

gerações, criam objetos geográficos e são, portanto, parte do espaço, registro

importante da Geografia. O estudo sobre os aspectos culturais e demográficos do

espaço geográfico contribuem para a compreensão da intensa circulação de

informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida, pois, em meio a essa

circulação está a construção singular e também coletiva, que pode caracterizar-se

tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações culturais de

resistência.

Assim, no Ensino Médio, os quatro conteúdos estruturantes fundamentarão a

organização e a abordagem dos conteúdos específicos trabalhados em sala.

OBJETIVOS GERAIS

Orientar a formação de um cidadão no sentido de aprender a conhecer,

aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, reconhecendo as

contradições e os conflitos existentes no mundo (BRASIL, 2006, p.44). A Geografia

busca apresentar uma apreensão crítica da realidade, com a finalidade de formar

nos educandos uma postura propositiva diante dos problemas, conscientes de suas

responsabilidades, seus direitos e deveres sociais, com o intuito de efetivamente

tornar o aluno um agente de mudanças desejáveis para a sociedade.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA

As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus

aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que

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115

determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos

diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das

transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;

Formação demográfica das diferentes sociedades; migrações, novas territorialidades

e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território

ocupado e o direito à cidade.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

Formação e transformação

das paisagens naturais e

culturais

A formação das

paisagens e suas

transformações nas

diferentes escalas

geográficas

Os principais fatores

que contribuem para a

transformação das

paisagens

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo emprego

de tecnologias de

exploração e produção

As diferentes

dinâmicas naturais e

as ações antrópicas.

As diferentes

tecnologias e suas

influências na

alteração da dinâmica

da natureza e na

organização das

atividades produtivas.

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

A distribuição das

atividades brasileiras e

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116

(re) organização do espaço

geográfico

internacionais.

A agropecuária e sua

atuação na

organização do

espaço geográfico.

As guerras fiscais e

sua atuação na

reorganização

espacial das regiões

onde as indústrias se

instalam.

2º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais

O processo de

formação dos recursos

naturais e sua

importância nas

atividades produtivas.

A exploração dos

recursos naturais e o

uso de fontes de

energia pela

sociedade.

O espaço rural e a

modernização da agricultura

As diferentes formas

de modernização

presentes no espaço

rural e suas

contradições.

Os movimentos

sociais no campo e

suas influências na

configuração espacial.

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117

As relações entre o campo

e a cidade na sociedade

capitalista

A expansão das

fronteiras agrícolas, o

uso das tecnologias e

suas consequências

ambientais.

As relações de

trabalho presentes nos

espaços produtivos do

campo e cidade.

3º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

Formação, mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios

A formação de

territórios e suas

fronteiras pelas

diferentes sociedades

em diferentes escalas

espaciais.

As possibilidades de

reconfiguração

territorial estabelecida

pela relação de

diferentes sujeitos e

interesses.

As diversas regionalizações

do espaço geográfico

As formas de

regionalização do

espaço mundial: a

divisão norte-sul e a

formação dos blocos

econômicos.

A regionalização do

espaço mundial e as

relações de poder na

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118

configuração das

fronteiras e territórios.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural

As influências das

manifestações

culturais dos

diferentes grupos

étnicos e sociais no

processo de

configuração do

espaço geográfico.

As marcas culturais

deixadas nos

diferentes lugares

pelos diversos grupos

sociais.

2ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

A transformação

demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A formação, a

estrutura e a dinâmica

populacional do Brasil.

A espacialização das

desigualdades

evidenciadas nos

indicadores sociais do

Brasil em relação a

outros países.

Os movimentos migratórios

e suas motivações

Os diferentes

movimentos

migratórios e suas

motivações nos

diferentes espaços.

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119

Os fluxos migratórios e

os impactos gerados

na reorganização

espacial.

A formação e o crescimento

das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a

urbanização recente

O processo de

urbanização e as

áreas de segregação,

os espaços de

consumo e de lazer e

a ocupação das áreas

de risco.

Os movimentos

sociais urbanos e suas

influências na

configuração espacial.

2º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e

o papel do Estado.

Os conflitos étnicos e

religiosos existentes e

a repercussão na

configuração do

espaço mundial.

O papel das

organizações

supranacionais na

resolução de conflitos,

crises econômicas e

suas contradições.

As implicações

socioespaciais do processo

de mundialização

As ações adotadas

pelas organizações

econômicas

internacionais FMI e

Banco Mundial e suas

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120

implicações na

organização do

espaço geográfico

mundial.

O papel das novas

potências e dos países

emergentes na

configuração do

espaço geográfico

mundializado.

A revolução técnico-

científico-informacional e os

novos arranjos no espaço

da produção.

A transformação

técnico-científico-

informacional em sua

relação com os

espaços de produção

e circulação de

mercadorias, e nas

formas de consumo.

A tecnologia na

produção econômica,

nas comunicações,

nas relações de

trabalho e na

transformação do

espaço geográfico.

3º TRIMESTRE

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

O comércio e as

implicações socioespaciais.

O processo de

territorialização e

desterritorialização do

comércio na

organização do

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121

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

espaço urbano.

As ações

protecionistas na

abertura econômica e

da OMC para o

comércio mundial.

O espaço em rede:

produção, transporte e

comunicações na atual

configuração territorial.

As redes de

comunicação,

informação, produção

e transporte na

configuração dos

espaços mundiais.

O processo de

exclusão gerado pelas

redes em diferentes

espaços e setores da

sociedade.

A circulação de mão-de-

obra, do capital, das

mercadorias e das

informações

A circulação de

mercadorias, da mão-

de-obra, do capital e

das informações na

organização do

espaço mundial.

A influência dos

avanços tecnológicos

na distribuição das

atividades produtivas,

as alterações no

mercado de trabalho e

os deslocamentos e a

distribuição da

população.

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122

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos

fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e

transformação do espaço geográfico. Os conteúdos deverão ser trabalhados de

forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos

em coerência com os fundamentos teóricos abordados neste documento. A

abordagem dos conteúdos também deverá considerar o conhecimento prévio dos

alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico buscando superar o senso

comum.

Os trabalhos serão articulados por meio de problematizações que motivem o

aluno a buscar o conhecimento, elaborando questões que estimulem o raciocínio, a

reflexão crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.

Outro pressuposto metodológico a ser utilizado é a contextualização dos

conteúdos, situando os alunos historicamente e nas relações políticas, sociais

econômicas, culturais em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas

geográficas.

Conforme o proposto nas Diretrizes Curriculares Educação Básica, sempre que

possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos

geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia. Nas

relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada disciplina

escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que o

aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de

estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise

próprio.

O processo de aprendizagem deverá ser conduzido de forma dialogada,

possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a

aprendizagem crítica aconteça, contribuindo para a formação de um sujeito capaz de

interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Na disciplina de Geografia podemos elencar algumas práticas pedagógicas

que, atreladas aos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, tornam-se

importantes instrumentos para a compreensão do espaço geográfico, dos demais

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123

conceitos e das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas. Dentre

eles destacam-se:

Aula expositiva para abordagem teórica dos conteúdos, partindo do

conhecimento prévio dos alunos e da problematização proposta pelo professor, com

a finalidade de despertar a reflexão e o interesse pelos conteúdos específicos. O

quadro de giz antigo recurso, é bastante utilizado, principalmente para o

desenvolvimento da ortografia.

A cartografia, propiciada para leitura de mapas, identificando escalas e

símbolos sendo capaz de observar e representar o espaço vivido, ao apropriar-se da

linguagem cartográfica o aluno estará apto a reconhecer representações de

realidade mais complexas. Os mapas serão trabalhados como se fossem textos e

não como meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos.

Os recursos de áudio visuais, ressaltando o cuidado com o material

selecionado, também oportuniza momentos para problematização além de reforçar o

interesse a reflexão, podem ser utilizados filmes, programas de reportagem e

imagens em geral (fotografias, charges, slides, tirinhas, ilustrações) – importantes

instrumentos que objetivam o reforço dos conteúdos explanados, desde que

estrategicamente amarrados ou articulados à parte teórica.

As obras literárias são instrumentos metodológicos que propiciam uma visão

social condicionada a certos períodos históricos e utilizada como instrumento de

análise e confronto com outros contextos históricos. As obras podem ser um

instrumento mediador para a compreensão dos processos de produção e

organização espacial, dos conceitos fundamentais à abordagem geográfica e,

também, problematização dos conteúdos.

As aulas de campo, também são outro importante recurso para a compreensão

do espaço geográfico, proporcionando um estudo do meio onde o aluno será capaz

de analisar a área em estudo. As análises podem ser feitas de acordo com objetivos

da aula de campo e podem ainda ser articuladas com outras práticas, tais como:

consultas a referenciais bibliográficos, análise de fotos e imagens antigas,

interpretação de mapas, entrevistas, elaboração de maquetes, murais, etc.

As legislações obrigatórias, cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº

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124

10.639/03 e nº 11.645/03) e também a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99),

deverão ser trabalhados de forma contextualizada e relacionados aos conteúdos de

Geografia.

As demais legislações obrigatórias deverão ser abordadas quando forem

possíveis o estabelecimento de relações com os conteúdos específicos.

Quando não forem possíveis, estas legislações serão atendidas em atividades

incorporadas à organização do trabalho pedagógico.

AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação para a disciplina de Geografia tem como base legal a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (LDB) que determina que

a avaliação do processo de ensino e aprendizagem seja formativa, diagnóstica e

processual.

A avaliação se faz necessária tanto para acompanhar a aprendizagem dos

alunos quanto para nortear o trabalho do professor, devendo se constituir em numa

ação contínua de ação reflexiva sobre o fazer pedagógico.

Em relação ao educando, a avaliação visa contribuir para a compreensão de

suas dificuldades de aprendizagem, com vistas às mudanças necessárias para que

a aprendizagem se concretize. Para tanto, deverá considerar, na mudança de

pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do

processo de ensino e de aprendizagem.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Pedagógico da Escola, buscando observar os diversos

processos cognitivos dos alunos, tais como: observação, percepção, descrição,

argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses,

entre outros. Serão realizadas no mínimo duas avaliações por conteúdo básico,

oportunizando observar os diversos processos cognitivos dos alunos. Será

necessário para tanto, diversificar as técnicas e instrumentos de avaliação. Tais

como:

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125

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve

observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações

Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas

diversas escalas geográficas. (DCE, 2008, p.86)

De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio, a recuperação de

estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo de ensino

e de aprendizagem, devendo para tanto serem utilizados estratégias e recursos

metodológicos diversificados para que o aluno obtenha a formação almejada.

Os fundamentos teórico-metodológicos deverão corroborar para a formação

de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é capaz de

aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio. É esse resultado que se espera

constatar no processo de avaliação do ensino de Geografia.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002.

BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:

MEC/SEF,1998.

Page 126: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

126

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros

nacionais de qualidade para a educação infantil. Orientações curriculares para o

ensino médio: Brasília (DF), 2006, v. 3

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OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (org.) Para onde vai o ensino da geografia. São

Paulo: Contexto, 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Geografia. Curitiba, Pr. 2008.

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moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.

PONTUSCHKA, NídiaNacib. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino, (org.) Geografia em

perspectiva: ensino e pesquisa. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

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SELBACH, Simone (org.) Geografia e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

VESENTINI, José William (org). Geografia e ensino – textos críticos. Campinas,

SP: Papirus, 1989.

Page 127: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

127

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Gestão de Pessoas

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

As organizações que desejam ser bem sucedidas sabem administrar o

conhecimento e convertê-lo em produtos e serviços altamente competitivos. Só é

possível investir e obter retorno do conhecimento corporativo através de pessoas.

Os processos de aplicação de pessoas envolvem os primeiros passos na

integração dos novos membros na organização, o desenho do cargo a ser

desempenhado e a avaliação do desempenho no cargo. Estes processos de

provisão de pessoal cuidam de obter as pessoas necessárias no mercado e colocá-

las e integrá-las na organização para que esta possa manter sua continuidade.

Carga horária total: 100 h/a - 83h

EMENTA

Estudo sobre a evolução da gestão de pessoas. Reflexão sobre planejamento

estratégico em gestão de pessoas. Análise de processos e de atividades de gestão

de pessoas nas organizações.

3ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

1º TRIMESTRE

1. Evolução histórica

1.1 Noções sobre a

evolução histórica da

gestão de pessoas.

1.1.1 Apresentação das

cinco fases de evolução

da função da Gestão de

Pessoas: contábil, legal,

tecnicista,

Administrativa e

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128

1.2 Conceito de gestão

de pessoas.

1.3 Importância e

desafios da gestão de

pessoas na

atualidade.

estratégica.

1.2.1 Relacionar

conceitos da atual

função e processos de

Gestor de pessoas

1.3.1 Apresentação dos

novos desafios da

gestão moderna de

pessoas.

2º TRIMESTRE

2. Planejamento

estratégico

2.1 Princípios básicos de

planejamento

estratégico.

2.2 Modelos de

planejamento

estratégico e sua

apreciação crítica.

2.1.1 Conceitos e

objetivos do

planejamento

estratégico, métodos de

análise de forças e

ameaças internas e

externas.

2.2.1 Apresentação de

modelo de

planejamento

estratégico, análise dos

itens de guia do

planejamento, pontos

de atenção no processo

de planejamento.

Metodologia.

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129

3º TRIMESTRE

3. Processos e

atividades

3.1 Recrutamento e seleção de

pessoas.

3.2 Análise e descrição de

cargos.

3.3 Remuneração, benefícios e

cálculos trabalhistas.

3.4 Treinamento e

desenvolvimento.

3.5 Higiene, segurança e

qualidade de vida no

trabalho.

3.6 Avaliação de desempenho.

3.1.1 Definições e

conceitos;

3.2.1 Plano de cargos e

salários;

3.3.1 Conceitos e

cálculos básicos dos

benefícios trabalhista;

3.4.1 métodos de

treinamento;

3.5.1 Definições e

importância.

3.6.1 Métodos de

Avaliação de

desempenho.

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130

BIBLIOGRAFIA

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DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,

2003.

DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.

FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos – PRH: conceitos,

ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

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Paulo: Atlas, 1996.

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Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva: 2006.

SILVA, Marilene Luzia da. REZENDE, Mardele Eugenia Teixeira. Rotinas

Trabalhistas: legislação e práticas para gestão de pessoas. São Paulo: Érica, 2014.

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131

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Estudar história é buscar o significado de estudos de processos históricos

relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações.

A História, vista desta forma, deixa de ser um conjunto de informações sobre o

passado e se torna um vasto campo de reflexão, sobre um processo histórico que é

muito rico, resultado do entrecruzamento de diferentes sujeitos históricos que

respondem de maneiras diferenciadas aos desafios de seu tempo. Percebe-se que

assim, que a disciplina de História e fundamental para a realização desses

propósitos.

O ensino da História no Curso Profissionalizante de técnico em Administração

levará o aluno a compreender, que a história não é feita apenas pelos grandes

heróis, mas, é fundamentalmente realizada pelo homem comum, for seu trabalho,

sua criação, seus sonhos e lutas. A construção da cidadania incorpora a noção de

que cada indivíduo deve ser sujeito ativo e consciente das transformações da

sociedade em eu vive.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades do

enfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o indivíduo frente os

obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,

Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver

necessidade e a oportunidade, perante os alunos.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA

Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do

homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica

e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e

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do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de

urbanização.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar no passado na evolução total da humanidade, possíveis respostas

quanto a sua existência, origem, evolução e destino.

Perceber o processo histórico na sua totalidade.

Entender que o processo histórico e resultado de fatores econômicos, sociais,

políticos e culturais.

Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas

históricas.

Desenvolver a capacidade de perceber as raízes históricas dos fatos

contemporâneos e as futuras perspectivas do nosso presente.

Desenvolver a capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais

da sua região, do país e do mundo.

Desenvolver a capacidade de percepção de si mesmo como ser histórico e a

sua integração na sociedade.

Buscar no passado, na evolução total da humanidade, possíveis respostas

para as indagações do homem quanto a sua existência, origem evolução e destino.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Primeiro Trimestre

Refletindo Sobre a

História

Tempo e História História e Historiadores.

O tempo.

Origens e Culturas A Origem Humana, As

Primeiras Sociedades

Primeiros Povos

daAmérica

De onde Viemos? Os

primeiros Humanos,.

Periodizações,

Paleolítico, Neolítico,

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133

Civilizações: A Crescente

Fértil. Primeiros

Povoadores, No Território

Brasileiro.

As primeiras

Civilizações

Povos da Mesopotâmia,

África: Egípcios e Reinos

de Cuxe, Hebreus,

Fenícios e Persas, povos

da China e da Índia.

Mesopotâmia, a Escrita,

O Direito, Egito Antigo, A

Sociedade, A Cultura O

Reino de Cuxe.

Segundo Trimestre

Gregos e Romanos

Gregos, Romanos .Grécia Antiga, Esparta,

Atenas, Alianças e

Guerras, Religião e

Mitologia, Legado

Cultural Grego. Roma

Antiga, a Monarquia

Romana, A república

Romana, O Império,

Religião e a Cultura

Romana.

Bizâncio, Islã e Povos

Africanos

Império Bizantino, Mundo

islâmico, Povos

Africanos.

Constantinopla, A Era de

Justiniano, Economia e

Sociedade, Religião e

Cultura, Crise do Império,

AArábia, O Islamismo, A

Expansão Árabe, a

Cultura Árabe, a África

Subsaariana, as

Sociedades Africanas.

Terceiro Trimestre

Ocidente Medieval

Germânicos e Império

Carolíngio, O feudalismo,

A igreja e Cultura

medieval, Os Séculos

Finais da Idade Média.

A Idade Média, Os

Germanos, Os Francos,

O Império Carolíngio, As

Invasões. A Igreja

Católica, As Heresias e

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134

Inquisição, As Cruzadas,

A Cultura Medieval. A

baixa Idade Média, A

expansão Medieval, A

Depressão Crise na

Idade Média.

Faces do Mundo

Moderno

Renascimento Cultural,

reformas religiosas,

Expansão Europeia e a

Conquista das Américas,

O Impacto das Conquista

das Américas, O

Mercantilismo e o

Sistema Colonial.

A mentalidade Moderna,

o Renascimento Artístico,

A Experimentação, Crise

no Cristianismo, o

Luteranismo, o

Calvinismo, A Reforma

Anglicana, A Contra

Reforma, O Estado

Moderno, Portugal, A

Expansão Marítima

Comercial, as

Navegações

Portuguesas, As

Navegações Espanholas,

O Choque de Culturas,

Os Povos Indígenas das

Américas. Os Confrontos,

O Impacto na Europa, O

Mercantilismo, o

Colonialismo.

2ª SÉRIE

Trimestre

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Trimestre

Relação de

Trabalho escravo,

servil, assalariado e o

trabalho livre

A centralização do poder;

O renascimento e o

humanismo.

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135

2º trimestre

3º trimestre

poder

Relação de

Trabalho

Relação

Cultural

Urbanização e

Industrialização

Os sujeitos, as revoltas

e as guerras.

Movimentos sociais,

culturais e guerras e

revoluções.

Cultura e Religiosidade

Os Europeus chegam a

América;

Reforma e Contra

Reforma;

As sociedades da

Mesoamérica;

Os povos do Sul: incas e

tupis.

Ocupação do continente

americano;

Colonização portuguesa

na América;

Economia açucareira

Cultura afro-brasileira;

As cidades do ouro;

LIBERDADE,

IGUALDADE,

FRATERNIDADE.

Revolução industrial

O iluminismo

Rebeliões na América

portuguesa;

A família real no Brasil;

Independência ou Morte.

Crise do Império

Proclamação da República.

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136

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Primeiramente deve-se localizar-se o acontecimento, processo ou sujeito que

se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar

o tema histórico em um período bem definido, demarcando referências temporais

fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. E terceiro, os

professores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo

tematizado. O que delimitar esta demarcação espaço-temporal e a historiografia

específica escolhida e os documentos históricos disponíveis.

No tratamento metodológico deve-se desenvolver a pesquisa, como ato de

investigação e reflexão. Analisar textos e fatos veiculados pelos meios de

comunicações. Estabelecer relações com o cotidiano do aluno. A problematização

fundamenta a explicação e a argumentação histórica. A explicação é a busca das

causas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação e a

resposta pra as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentos

permitem a criação de conceitos sobre os passado, e o questionamento dos

conceitos já construídos.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,

gravuras, museus, filmes, músicas, etc. São documentos que podem ser

transformados em didáticos de grande valia na constituição do conhecimento

histórico. Todos esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em

sala de aula: na elaboração de biografias exposição de objetos sobre o passado que

esteja no alcance do aluno, confecção de dossiê, etc.

E quanto os conteúdos, deverão ser ministrados com aulas expositivas

discussão em grupos, leituras e interpretação de textos, realização de pesquisas, de

debates relativos ao tema, explorando a compreensão crítica dos mesmos,

distinguindo dados de informação e opinião: produção de trabalhos de síntese

interpretativa narrativa sobre fatos históricos e fontes de informação utilizando

recursos tecnológicos, pesquisas e registros desenvolvendo habilidades de

manuseio de arquivos, entrevistas orais e escritas utilizando osavanços da

tecnologia e etc.

Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação

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137

04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação

Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -

Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a

Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de

Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);

Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e

11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de

Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva

histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos

da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.

Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e

Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei

17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto

do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -

Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana

Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -

Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão

trabalhados, quando houver pertinência com os conteúdos específicos das

disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os

conteúdos que permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos

saberes acumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é

servir de parâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o processo

ensino-aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes

com as concepções e finalidades educativas expressas no projeto pedagógico da

escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações por conteúdo. A recuperação

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138

de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo ensino

aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo. Ática, 2002.

SCHMIDT, Dora. História – Fazendo, Contanto e Narrando a História. São Paulo.

SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. 1º ed.

São Paulo: Nova Geração, 2005.

PETTA, Nicolina Luiza de. Coleção base: história: uma abordagem integrada,

volume único – 1º Ed. São Paulo, Moderna, 1999.

PEDRO, Antônio. História Geral Compacto, 2º Grau – Ed. Atual, ampla e renovada.

São Paulo. FTD, 1995.

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139

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Informática

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Esta disciplina apresenta uma introdução à Informática, com ênfase em

microcomputadores e suas aplicações, possibilitando assim o educando ser bem

sucedido nas atividades administrativas exigidas no mercado de trabalho.

OBJETIVO

Conhecer a história da computação; Conhecer a microcomputação; Analisar e

compreender o funcionamento dos dispositivos de hardware; Interpretar termos

técnicos da área de informática; Compreender como funciona e quais os principais

componentes de um sistema operacional; Gerenciar os principais recursos de um

sistema operacional: disco, memória, processos; Conhecer softwares para

apresentação e de processamento de texto; Compreender as principais utilizações

de uma planilha de cálculo; Conhecer e saber quando aplicar cada um dos tipos de

aplicativos de uso pessoal; Conhecer e identificar os principais componentes e

equipamentos associados à computação.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores

e de Sistemas Operacionais.

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1ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Informática 1ºTRIMESTRE

Breve histórico da criação e

evolução dos computadores e

tecnologias de informação

História e evolução dos

computadores e tecnologias

de informação.

Arquitetura dos

computadores

Hardware

Periféricos de entrada

Periféricos de saída

Periféricos de entrada e saída

Gabinete

Definição Hardware;

organização funcional de um

computador.

Teclado; mouse; scanner;

câmera digital, microfone,

webcan.

Impressora e seus tipos,

monitor e seus tipos, caixa de

som

Modem, cd, dvd, pendrive, hd,

memória flash.

Modelos de gabinete,

componentes.

Sistemas

computadorizados e

operacionais

2º TRIMESTRE

Softwares livres e

proprietários

Características de Softwares

livres e proprietários,

vantagens e desvantagens.

Software básico, utilitário e

aplicativo.

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141

Sistemas operacionais

Software de proteção do

computador

Ferramentas de backup e

restauração de backup

Ferramentas de limpeza de

disco

Gerenciamento de arquivos e

pastas

Arquivos e tipos de arquivos

Pastas: criação e organização

Introdução, tipos e suas

características.

Antivirus, características;

Anti-spyware, características;

Firewall, características.

Ferramentas de backup e

restauração de backup,

características;

Gerenciamento de tarefas.

Ferramentas de limpeza de

disco, características;

Introdução ao conceito de

arquivos e pastas.

Visão geral da área de

trabalho do Windows e Linux.

Ícones, atalhos e menus.

Arquivos e tipos de arquivos

Operações básicas e

manipulação de arquivos e

pastas: Criação de pastas,

copiar, colar, recortar, colar.

Internet

3º TRIMESTRE

Serviços de internet

Utilização de e-mail

Comércio eletrônico

Ferramentas (gmail,

yahoo,hotmail).

Definição, características,

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142

Pesquisas na Internet

Internet, intranet e extranet

Webconferência

Segurança na internet

Proteção de dados

Cybercrimes

vantagens e desvantagens.

Definição, histórico,

segurança e ferramentas (

google drive, dropbox).

Ferramentas google,

Definição, características

Definição, como realizar uma

webconferência

Golpes na Internet, Ataques

na Internet, Códigos

Maliciosos (Malware),

Spam e Outros riscos.

Como proteger os dados na

internet, projeto de lei,

criptografia de dados

Definição, disseminação

2ª SÉRIE

Aplicativos de

escritório

1º TRIMESTRE

Processadores de texto

Writer – menus arquivo,

inserir, editar, formatar, exibir,

ferramentas.

Formatação de textos,

parágrafos, Quebra de seção,

sumários, comentários,

formatação de páginas e

parágrafos, tabulação,

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143

Formatação (normas da

ABNT)

Tabelas

Mala direta

Etiquetas

Organogramas

Documentos técnicos

cabeçalho e rodapé, mala

direta, tabelas, marcadores e

numeração.

Trabalhos acadêmicos,

normas da ABNT.

Revisão da ortografia,

correção de textos.

Configurando páginas para

impressão, margens,

formatação de páginas,

retrato, paisagem.

Criação de tabelas,

formatação, incluir, excluir

linhas e colunas, formatação

de células, bordas.

Criação e configuração de

mala direta.

Criação e configuração de

etiquetas.

Criação e configuração de

organograma.

Ata, edital, estatuto,

declaração, memorando entre

outros.

2º TRIMESTRE

Planilhas eletrônicas:

formatação,

Introdução ao Calc. Visão

geral e Criação de planilhas.

Salvando, renomeando,

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144

Fórmulas, funções e gráficos.

3º TRIMESTRE

Aplicativos de apresentação:

formatação

exportando e excluindo

planilhas.

Selecionando células,

Localizando e substituindo

células, teclas de atalho,

formatação de células: fonte,

alinhamento, cores, bordas,

colunas, linhas,

Fórmulas: referências,

constantes, operadores,

execução de cálculo, edição

de fórmulas,

Funções Básicas: soma,

média, máximo, se.

Lista de funções.

Tipos de gráficos; Criando,

editando e formatando

gráficos.

Editor de apresentação do

LibreOffice–Impress

Criação de slides; Animações.

Layout e Design de slides.

Planos de fundo.

Inserção de imagens, objetos

e hiperlinks, métodos para

apresentações visuais.

Inserção de mídias externas:

som, vídeo.

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145

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H. L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2004. CORNACHIONE JR, E. B. Informática aplicada às

áreas de contabilidade, administração e economia. São Paulo: Atlas, 2001.

FÁVERO, E. de B. Organização e arquitetura de computadores. Pato Branco:

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2011.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o

computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Microsoft Office System 2007 - passo a passo. Porto Alegre: Editora Artmed,

2008.

NORTON, PETER, Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books,

1997.

SANTOS, A. de A. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2003.

SCHECHTER, R. BROFFICE.ORG 2.0 -CALC E WRITER. Rio de Janeiro: Editora

CampusElsevier, 2006. TANENBAUM A. Sistemas operacionais modernos. 3 ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

WHITE, R., Como funciona o computador. 8. ed. São Paulo: Editora QUARK,

1998.

Inserção de mídias externas

Ferramentas de animação

Edição de imagem

Edição de áudios

Edição de vídeos

Programas específicos do

curso

Introdução, características

Elaboração de folders,

cartões, cartaz, banner;

bloqueando células.

Softwares de Editoração –

tipos:

Criação, edição, ajustes;

Criação de vídeos a partir de

fotos, músicas e textos;

Utilizando ferramentas

específicas do curso.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Introdução a Economia

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A Economia é uma ciência que surge a partir de uma questão aparentemente

muito simples: a alocação de recursos escassos. Por recursos, entende-se não

apenas dinheiro e recursos financeiros, mas também disponibilidade de matéria-

prima, trabalhadores, terrenos etc. E, como bem se sabe, os recursos são limitados.

Economia está presente nos mais diversos lugares e espaços, sendo uma ciência

multicultural e que sempre envolve muitos juízos de valor.

A importância da associação da Economia com todas as áreas do

conhecimento para a formação profissional, para que o Técnico em Administração

possa enfrentar os desafios postos às análises econômicas, que requerem

diagnósticos precisos.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA

Estudo dos conceitos fundamentais de economia. interpretação da economia como

ciência social. Caracterização dos fatores de produção, bens e serviços. Reflexão e

Análise sobre os conceitos de microeconomia, macroeconomia. Caracterização dos

objetivos das políticas econômicas. Análise da balança comercial e os efeitos na

economia.

2ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

1º TRIMESTRE

1. FUNDAMENTOS

ECONOMIA

1.1 Conceitos fundamentais

de economia.

1.1.1 Conceito

Fundamental.

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147

1.2 Conceitos de economia

1.3 A economia como

ciência social.

1.4 Lei da escassez.

1.5 As quatro perguntas

fundamentais.

1.6 Fatores de produção.

1.7 Setores de economia.

1.8 Bens e serviços.

1.9 Sistemas econômicos.

1.10 Sistema capitalista.

1.11 Sistema socialista.

1.12 Fluxo do sistema

econômico.

1.2.1 Definição

1.3.1 Aplicabilidade.

1.4.1 Definição e

Aplicabilidade.

1.5.1 Conceituação.

1.6.1 Definição e tipos.

1.7.1 Definição e

classificação.

1.8.1 Definição e

classificação.

1.9.1 Tipo e classificação.

1.10.1 Definição e

Aplicabilidade.

1.11.1 Definição e

Aplicabilidade.

1.12.1 Definição e

classificação.

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148

2º TRIMESTRE

2. MICROECONOMIA 2.1 Teoria elementar da

demanda.

2.2 Curva da demanda.

2.3 Deslocamento da curva

de demanda.

2.4 Excesso de demanda.

2.5 Principais variáveis

determinantes da

demanda.

2.6 Elasticidade-preço da

demanda.

2.7 Bens complementares e

bens substitutos.

2.8 Teoria elementar da

produção.

2.9 A função produção.

2.10 Curva de

possibilidades de

produção.

2.1.1 Definição

2.2.1 Conceituação

2.3.1 Tipo e classificação.

2.4.1 Definição e

classificação.

2.5.1 tipos e

Aplicabilidade.

2.6.1 Definição e

Aplicabilidade.

2.7.1 Definição e

classificação.

2.8.1 Conceituação.

2.9.1 Definição e

Aplicabilidade

2.10.1 Tipo e

classificação.

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149

2.11 Custo de produção,

receita e lucro.

2.12 Curva da oferta.

2.13 Deslocamento da

curva de oferta.

2.14 Excesso de oferta.

2.15 Principais variáveis

determinantes da oferta.

2.16 Elasticidade-preço

da oferta.

2.17 O mercado.

2.18 Determinação do

preço de equilíbrio.

2.19 Estruturas de

mercado.

2.11.1 Definição e

Aplicabilidade.

2.12.1 Aplicabilidade.

2.13.1 Tipo e

classificação.

2.14.1 Definição e

classificação.

2.15.1 Definição e

Aplicabilidade.

2.16.1 Conceituação.

2.17.1 Conceituação.

2.18.1 Definição e

Aplicabilidade.

2.19.1 Conceituação

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150

3º TRIMESTRE

3. MACROECONOMIA 3.1 Políticas econômicas.

3.2 Política fiscal.

3.3 Expansiva e Restritiva.

3.4 Política monetária.

3.5 Política cambial, fixa,

flutuante e bandas

cambiais.

3.6 Taxa de câmbio.

3.7 Contabilidade nacional.

3.8 Principais agregados

macroeconômicos.

3.9 Introdução à teoria

monetária.

3.10 Conceito de moeda.

3.11 Funções e tipos de

moeda.

3.12 Demanda e oferta de

3.1.1 Conceituação.

3.2.1 Definição e

Aplicabilidade.

3.3.1 Definição e

classificação.

3.4.1 Definição e

classificação

3.5.1 Definição e

Aplicabilidade

3.6.1 Conceituação.

3.7.1 Tipo e classificação.

3.8.1 Introdução,

Definição e classificação.

3.9.1 Conceituação.

3.10.1 Funções, Tipo e

classificação.

3.11.1 Definição e

Aplicabilidade.

3.12.1 Definição e

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151

moeda.

3.13 Sistema financeiro

nacional.

3.14 Crédito e suas

modalidades.

3.15 Sistema financeiro.

3.16 Sistema normativo e

operativo.

3.17 Segmentação do

setor de intermediação

financeira: monetário,

crédito, mercado de

capitais e cambial.

3.18 Bolsa valores

3.19 Inflação – conceito.

3.20 Conceito de

deflação.

3.21 Medidas de inflação -

índices inflacionários.

3.22 Processo

inflacionário

classificação.

3.13.1 Tipo e

classificação.

3.14.1 Conceituação.

3.15.1 Definição e

Aplicabilidade.

3.16.1 Funções, Tipo e

classificação.

3.17.1 Definição e

funções.

3.18.1 Conceito.

3.19.1 Conceito.

3.20.1 Definição, Tipo e

classificação.

3.21.1 Definição, Tipo e

classificação.

3.22.1 Causas e efeitos.

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152

3.23 Consequências da

inflação.

3.24 Processo inflacionário

e Consequências da

inflação.

3.23.1 Definição e

classificação

3.24.1 Causas e efeitos.

BIBLIOGRAFIA:

CASTRO, A. B. de; LESSA, C. Introdução a economia: princípios de micro e

macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 2001.

HUBBARD, R. G.; OBRIEN, A. Introdução à economia. São Paulo: Bookman,

2010.

MANKIW, Gregory Nicholas. Introdução à Economia: Princípios de Micro e

Macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2001. revisada e

ampliada. São Paulo: Makron Books, 1999.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 19. ed. São Paulo: Atlas,

2002.

SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 5. ed. São Paulo: Best

Seller, 2000.

SILVA, Cesar Roberto Leite da.; SINCLAYR Luiz. Introdução à Economia. 19. ed.

São Paulo: Saraiva, 2010.

TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Morcillo Francisco. Introdução à Economia.

WESSELS, Walter. Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

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153

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de LEM: INGLÊS

-

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

No mundo em que vivemos, com a globalização trazendo e levando as

informações muito rapidamente, o globo terrestre se tornou muito pequeno.

A aula de Língua Estrangeira Moderna constituirá um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade linguística, cultural e a contribuição

profissional que essa aprendizagem trará para sua formação profissional e da

cidadania

A necessidade do uso da Internet e outros aparelhos que já fazem parte do

nosso dia-a-dia pedem que o nosso conhecimento seja cada vez mais amplo e isso

inclui o saber de uma língua estrangeira, mais especificamente o Inglês.

O inglês é hoje a língua dos jogos eletrônicos, dos músicos de sucesso, das

conferências e de várias outras formas de manifestação, por isso torna-se tão

importante o seu conhecimento.

Nessa visão, praticar a língua inglesa é ao mesmo tempo ampliar o

conhecimento, oportunizando momentos em que podemos colaborar com opiniões e

sugestões sobre vários assuntos e que aprender a língua inglesa não é um fim, mas

um caminho que podemos seguir para refletire crescer nas discussões sobre

assuntos variados que envolvem nosso país e outros.

A língua, manifestada oralmente ou por escrito, permite-nos interagir com

textos de vários gêneros, escritos ou pronunciados que formam o discurso, sempre

com um objetivo que vai além da superficialidade das palavras ou frases

desconectadas. Ela conduz toda a complexidade das ações humanas, enunciadas

discursivamente. Obviamente, tais ações envolvem negociação de significados, haja

vista nossas próprias limitações em utilizá-la e do nosso interlocutor em interpretar a

enunciação. Os enunciados nunca são neutros e estão sempre imbricados de

ideologias. Além disso, existirá sempre um contexto que forma o cenário e reflete

todo um ambiente histórico social-cultural pelos quais todos estamos envolvidos.

Nesta perspectiva, enquanto prática social, o estudo de língua estrangeira

através de seu conteúdo estruturante, o discurso possibilitará ao aluno uma

consciência crítica e transformadora da realidade, subsidiada pelos elementos

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154

integradores e pelas práticas que compõem a aprendizagem, onde o aluno

perceberá as possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em

que vive. O resgate da função social e educacional por esta disciplina que

proporcionará aos alunos do curso não somente a apropriação de conhecimentos,

mas também a reflexão crítica do que o homem é capaz de criar ou até mesmo

modificar sua própria existência e/ou o mundo ao seu redor.

OBJETO DE ESTUDO: Língua

EMENTA

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

Carga horária total: 160 h/a - 133h

OBJETIVOS GERAIS

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de

mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,

independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira

amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria

novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

A Língua estrangeira moderna será trabalhada de maneira a proporcionar: a inclusão

social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; o

reconhecimento da diversidade cultural e o resgate da função social e educacional,

de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que

historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma espera-se que o

aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita, seja um sujeito

crítico capaz de interagir com o mundo a sua volta, vivencie na aula de L.E.M,

formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações

individuais e coletivas, reflita e transforme a realidade que lhe é apresentada,

entendendo essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos,

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155

tecnológicos e culturais percebendo que esta realidade não é estática e nem

definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Conheça a L.E.M. para a elaboração da consciência da própria identidade

como sujeito histórico e socialmente constituído;

Perceba as diferenças entre os usos ,as convenções e os valores de seu

grupo social e os da comunidade que usa L.E.M.

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie e estabeleça relações entre ações individuais e coletivas;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Os conteúdos por série para o Ensino Médio serão desdobrados a partir de textos (

verbais e não verbais) de diferentes tipos, considerando seus elementos linguísticos-

discursivos ( fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos),manifestados nas

práticas discursivas( leitura, escrita e oralidade).Portanto, os textos escolhidos para

o trabalho pedagógico definirão os conteúdos linguísticos - discursivos, bem como

as práticas discursivas a serem trabalhadas.

CONTEÚDO

3ª SÉRIE

1º. Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Identificação do

Temática do texto;

Elementos

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156

Discursivos -

Cotidiana –

Anedotas

Gêneros

Discursivos -

Cotidiana –

Bilhetes

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Cantigas de Roda

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Cartão

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Cartão Postal

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana - Carta

Pessoal

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Convites

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana – Diário

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intertextualidade

Condições de

produção;

Informatividade

(informações

necessárias para a

coerência do texto);

extralinguísti

cos,entonaç

ão,pausas,g

estos, etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

Vozes

sociais

presentes no

texto;

Variações

linguísticas;

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157

Exposição Oral

Gêneros

Discursivos –

Escolar –

Cartazes

Gêneros

Discursivos –

Escolar –

Exposição Oral

Gêneros

Discursivos –

Escolar – Júri

Simulado

Gêneros

Discursivos –

Escolar – Mapas

Gêneros

Discursivos –

Escolar –

Pesquisas

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Agenda Cultural

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Anúncio de

Emprego

Gêneros

Discursivos –

Elementos

semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de

linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito );

Variedade linguística;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos

semânticos;

Recursos estilísticos

( figuras de

linguagem);

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhança

s entre o

discurso oral

e o escrito;

Adequação

da fala ao

contexto;

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158

Imprensa –

Caricatura

Gêneros

Discursivos –

Outros

Acentuação gráfica;

Ortografia

Marcas linguísticas

particulares da

língua, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica

Pronúncia

2º. Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Discursivos –

Imprensa – Carta

ao leitor

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Cartum

Gêneros

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Temática do texto;

Interlocutor;

Elementos

extralinguísti

cos,entonaç

ão,pausas,g

estos, etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

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159

Discursivos –

Imprensa –

Charge

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Classificados

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Crônica

Jornalística

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Entrevista (oral e

escrita)

Gêneros

Discursivos –

Imprensa – Fotos

Gêneros

Discursivos –

Jurídica – Boletim

de Ocorrências

Gêneros

Discursivos –

Jurídica –

Depoimentos

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos

semânticos;

Finalidade do texto;

Intertextualidade

Condições de

produção;

Informatividade

(informações

necessárias para a

coerência do texto);

Léxico;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

Vozes

sociais

presentes no

texto;

Variações

linguísticas;

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160

– Autobiografia

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Biografias

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística -

Contos

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística–

Esculturas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Fábulas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Fábulas

Contemporâneas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Haicai

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Histórias em

Quadrinhos

Gêneros

Discursivos –

Recursos estilísticos

(figuras de

linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos (

como aspas,

travessão, negrito );

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Coesão e

coerência;

Funções das

classes gramaticais

no texto;

Elementos

semânticos;

Recursos

estilísticos ( figuras

de linguagem);

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhança

s entre o

discurso oral

e o escrito;

Adequação

da fala ao

contexto;

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161

Outros

Ortografia

Marcas linguísticas

particulares da

língua, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito);

Variedade

linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica

Pronúncia

3º. Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Blog

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Chat

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Desenho Animado

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Temática do texto;

Interlocutor;

Elementos

extralinguísti

cos,entonaç

ão,pausas,g

estos, etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

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162

Gêneros

Discursivos –

Midiática – E-mail

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Entrevista

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Filmes

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Fotoblog Gêneros

Discursivos –

Midiática – Home

Page

Gêneros

Discursivos –

Política – Carta

deEmprego

Gêneros

Discursivos –

Política - Carta de

Reclamação

Gêneros

Discursivos –

Política – Carta

de Solicitação

Gêneros

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos

semânticos;

Finalidade do texto;

Intertextualidade

Condições de

produção;

Informatividade

(informações

necessárias para a

coerência do texto);

Léxico;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

Vozes

sociais

presentes no

texto;

Variações

linguísticas;

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163

Discursivos –

Política – Debate.

Gêneros

Discursivos –

Produção e

Consumo – Bulas

Gêneros

Discursivos –

Produção e

Consumo –

Manual Técnico

Gêneros

Discursivos –

Produção e

Consumo –

Placas

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Anúncio

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Caricatura

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Cartazes

Gêneros

Recursos estilísticos

(figuras de

linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito );

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Coesão e

coerência;

Funções das

classes gramaticais

no texto;

Elementos

semânticos;

Recursos

estilísticos ( figuras

de linguagem);

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhança

s entre o

discurso oral

e o escrito;

Adequação

da fala ao

contexto;

Page 164: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

164

Discursivos –

Publicitária –

Comercial para

TV

Gêneros

Discursivos –

Publicitária – E-

mail

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Folder

Gêneros

Discursivos –

Outros

Ortografia

Marcas linguísticas

particulares da

língua, pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito);

Variedade

linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica

Pronúncia

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165

CONTEÚDO

4ª SÉRIE

1º. Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana – Foto

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Músicas

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Parlendas

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Piadas

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Provérbios

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana –

Quadrinhas

Gêneros

Discursivos –

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Temática do

texto;

Interlocutor;

Finalidade do

texto;

Intertextualidade

Elementos

extralinguísti

cos,

entonação,

pausas,

gestos,

etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

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166

Cotidiana –

Receitas

Gêneros

Discursivos –

Cotidiana – Trava-

línguas

Gêneros

Discursivos –

Escolar -

Relatório

Gêneros

Discursivos –

Escolar -

Resenha

Gêneros

Discursivos –

Escolar – Resumo

Gêneros

Discursivos –

Escolar – Texto

de Opinião

Gêneros

Discursivos –

Escolar –

Verbetes de

Enciclopédias

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Horóscopo

Gêneros

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Condições de

produção;

Informatividade

(informações

necessárias para

a coerência do

texto);

Léxico;

Coesão e

coerência;

Funções das

classes

gramaticais no

texto;

Vozes

sociais

presentes no

texto;

Variações

linguísticas;

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhança

s entre o

discurso oral

e o escrito;

Page 167: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

167

Discursivos –

Imprensa –

Infográfico

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Manchete

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Mapas

Discursivos –

Outros

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos ( como

aspas, travessão,

negrito );

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia

Elementos

semânticos;

Recursos

estilísticos (

figuras de

linguagem);

Marcas

linguísticas

particulares da

língua,

Pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito);

Variedade

linguística;

Ortografia;

Acentuação

gráfica

Adequação

da fala ao

contexto;

Pronúncia

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168

2º. Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Notícia

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Reportagem

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Resenha Crítica

Gêneros

Discursivos –

Imprensa –

Sinopses de

Filmes

Gêneros

Discursivos –

Imprensa – Tiras

Gêneros

Discursivos –

Jurídica –

Requerimentos

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Temática do

texto;

Interlocutor;

Finalidade do

texto;

Intertextualidade

Condições de

produção;

Elementos

extralinguísti

cos,entonaç

ão,pausas,g

estos, etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

Vozes

sociais

presentes no

texto;

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169

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

–Lendas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Letras de

Músicas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Narrativas de

Ficção Científica

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Paródias

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Pinturas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Poemas

Gêneros

Discursivos –

Literária/Artística

– Textos

Dramáticos

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos ( como

aspas, travessão,

negrito );

Variedade linguística;

Informatividade

(informações

necessárias para

a coerência do

texto);

Léxico;

Coesão e

coerência;

Funções das

classes

gramaticais no

texto;

Variações

linguísticas;

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhança

s entre o

discurso oral

e o escrito;

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170

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Reality

Show

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Talk

Show

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Telejornal

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Telenovelas

Discursivos –

Outros

Acentuação gráfica;

Ortografia

Elementos

semânticos;

Recursos

estilísticos (

figuras de

linguagem);

Marcas

linguísticas

particulares da

língua,

pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito);

Variedade

linguística;

Ortografia;

Acentuação

gráfica

Adequação

da fala ao

contexto;

Pronúncia

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3º Trimestre

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDO

ESPECÍFICO LEITURA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ESCRITA

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ORALIDADE

Gêneros

Discursivos –

Midiática –

Torpedos

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Vídeo

Clip

Gêneros

Discursivos –

Midiática – Vídeo

Conferências

Gêneros

Discursivos –

Política –Discurso

Político “de

palanque”.

Gêneros

Discursivos –

Política –

Manifesto

Gêneros

Discursivos –

Política – Panfleto

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Temática do

texto;

Interlocutor;

Finalidade do

texto;

Intertextualidade

Condições de

Elementos

extralinguísti

cos,entonaçã

o,pausas,ges

tos, etc...;

Adequação

do discurso

ao gênero;

Turnos da

fala;

Variações

linguísticas;

Vozes sociais

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172

Gêneros

Discursivos –

Produção e

Consumo –

Regras de Jogo

Gêneros

Discursivos –

Produção e

Consumo –

Rótulos/Embalage

ns

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Fotos

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Músicas

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Placas

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Publicidade

Comercial

Gêneros

Discursivos –

Publicitária –

Slogan

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da

língua, pontuação;

recursos gráficos (

como aspas, travessão,

negrito );

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

produção;

Informatividade

(informações

necessárias para

a coerência do

texto);

Léxico;

presentes no

texto;

Variações

linguísticas;

Marcas

linguísticas:

coesão,

coerência,

gírias,

repetição;

Diferenças e

semelhanças

entre o

discurso oral

e o escrito;

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Gêneros

Discursivos –

Outros

Ortografia

Coesão e

coerência;

Funções das

classes

gramaticais no

texto;

Elementos

semânticos;

Recursos

estilísticos (

figuras de

linguagem);

Marcas

linguísticas

particulares da

língua,

pontuação,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão,

negrito);

Variedade

linguística;

Ortografia;

Acentuação

gráfica

Adequação

da fala ao

contexto;

Pronúncia

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174

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Ensinar Língua Estrangeira Moderna nas salas de aula da Rede Pública do

Estadual do Paraná é muito mais do que simplesmente obter informação, o trabalho

parte do entendimento do papel das línguas na sociedade.

Envolver os alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizem

por meio da língua como prática social. O texto, enquanto unidade de linguagem em

uso, ou seja, uma unidade de comunicação, escrita oral ou visual será o ponto de

partida da aula de língua estrangeira, afinal ele é a única forma, a forma prioritária

de uso da língua. Então, a proposta é o estudo com gêneros textuais em atividades

diversificadas. Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno

perceberá que as formas linguísticas não sempre idênticas, não assumem sempre o

mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da

situação em que a prática social do uso da linguagem ocorre.

Vale salientar que apenas entregá-los aos alunos, não é suficiente. É extremamente

necessário que o professor conduza uma boa reflexão sobre o uso de cada um

deles, bem como considerar o contexto de uso e seus interlocutores.

Possibilitar a análise e reflexão sobre os fenômenos linguísticos e culturais

como realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos que

fazem parte deste processo. As reflexões discursivas e ideológicas dependem de

uma interação primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da

leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação

com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura,

escrita e oralidade.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados conforme a necessidade

das turmas, visto que a análise linguística não é uma prática discursiva e sim

didático-pedagógica, os mesmos estarão voltados para a interação que tenha por

finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão

selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos

alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao

contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e

socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como

uma atividade sócio-interacional ou seja, significativa. Os textos literários serão

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175

apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os

percebam como uma prática social de um determinado contexto sócio--cultural

particular. O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais

disciplinas do currículo, objetivando relacionar vários conhecimentos. Isso não

significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas,

mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem

muitas vezes estar relacionados entre si.

A utilização do livro didático Público de Língua Estrangeira Moderna deve ser

ressaltada porque constitui suporte valoroso e ponto de partida para que o trabalho

na sala de aula ocorra com êxito e sucesso, propõe-se também a utilização de

outros materiais disponíveis na escola como dicionários, vídeos, DVD, CD-ROM,

Internet, TV multimídia, etc.

Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação

04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação

Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -

Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a

Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de

Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);

Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e

11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de

Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva

histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos

da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.

Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e

Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei

17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto

do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -

Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana

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Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -

Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão

trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das

disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Como a avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem ela deverá

contribuir para a construção de saberes. Sendo assim, ela será contínua e

cumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. A

avaliação da aprendizagem deverá assumir a função de subsidiar a construção da

aprendizagem bem sucedida, bem como deverá ter o papel de auxiliar o crescimento

dos educandos. Nesse sentido o ato de avaliar deixa de ser utilizado como um

recurso de autoridade, ou mero instrumento de medição da apreensão de

conteúdos, mas sim do que vem se conquistando, ou seja, o avanço dos educandos

ao longo do processo. Serão aplicados no mínimo três instrumentos de avaliação

diversificados por conteúdos para que os alunos juntamente com o professor

possam identificar as dificuldades, planejar e até mesmo propor outros

encaminhamentos que venham superar as dificuldades apresentadas, como por

exemplo: seminários, debates, painéis, trabalhos em grupo, discussões, diálogos

orais/escritos, exercícios escritos/ orais de forma objetiva ou subjetiva, relatórios,

possíveis práticas que demonstrem o conhecimento adquirido entre outros. Através

dela verificar-se-ão quais são conhecimentos que ainda não foram suficientemente

trabalhados e que precisam ser abordados com mais ênfase para garantir uma

interação eficaz do aluno com a Língua Estrangeira Moderna (LEM), efetivando a

recuperação paralela e ou concomitante.

Avaliações escritas e/ou orais poderão ser desenvolvidas de acordo com

a dificuldade que apresentarem os tópicos ensinados. Diagnóstica, formativa, oral,

através de pesquisa ou qualquer outra intervenção que seja utilizada, será sempre

no sentido de oportunizar aos alunos meios para o crescimento dos seus saberes.

Desta forma, a média trimestral será obtida pela somatória dos melhores resultados

(nota maior) em cada conteúdo (s) previsto no trimestre e no plano de trabalho

docente.

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BIBLIOGRAFIA

- SANTOS, Denise. Take Over. 2ª edição. São Paulo: escala educacional, 2013.

- ARANÁ- Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação

Básica no Paraná: Língua Estrangeira Moderna. SEED. Curitiba: 2008.

- www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno_expectativas.pdf

- TORRES, Décio; SILVA, Alba e ROSAS, Marta.

Inglês. Com. Textos para a informática. Baruari – SP: Disal, 2006.

- Murphy, Raymond essentil Grammar in Use – 2º edição. Cambridge Uneversity

Press, 2002.

LEGISLAÇÕES OBRIGATÓRIAS

• Lei Federal nº 9503/97: Código de Trânsito Brasileiro/ educação para o

trânsito;

• Lei Federal nº 9795/99, Dec. 4201/02 - Educação Ambiental;

• Lei Estadual nº 17505/13 - Educação Ambiental;

• Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira;

• Lei Federal nº 11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

• Instrução nº 17/16 SUED/SEED - História e Cultura Afro-brasileira;

• Lei Federal nº 10741/03 - Estatuto do Idoso;

• Lei Estadual nº 17858/13 - Política de proteção ao Idoso;

• Lei Federal nº 11.343/06 - Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

• Lei Estadual nº 17650/13 - Programa de Resistência às Drogas e à Violência;

• Gênero e Diversidade Sexual;

• Lei Federal nº 11340/06 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e

familiar contra a mulher;

• Lei Federal nº 18447/15 - Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas;

• Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de

janeiro de 2016 - Dia Estadual de Combate a Homofobia;

• Lei Federal 11525/07 - Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o

Adolescente;

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• Lei Estadual nº 17335/12 - Programa de Combate ao Bullying;

• Lei Federal nº 11769/08 - inclui parágrafo no art. 26, sobre a música como

conteúdo obrigatório;

• Lei Federal nº 11947/09 - Educação alimentar e nutricional;

• Lei Estadual nº 13381/01 - História do Paraná;

• Decreto nº 7037/09: Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) -

educação em direitos humanos;

• Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2006 - Ministério da

Educação;

• Portaria Interministerial 413/02 MF/MEC e Decreto Estadual 5739/12-

Educação Fiscal.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa e

Literatura

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquirido

conceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que diz

respeito ao ensino-aprendizagem.

O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamento

crítico.

O processo da comunicação está associado ao contexto social vivido pelos

mesmos, os quais interagem nas relações humanas e consequentemente no

cotidiano convivendo entre pessoas.

A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a

dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina

considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção

àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.

A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações de

diversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagem

oral.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e a

oralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma variedade de gêneros de

diversas esferas de circulação. Os textos dentro da prática social devem ser

oportunizados com linguagens verbais e não verbais.

A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos

presente dentro do contexto da leitura.

As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica não só

considerar diferentes leituras de mundo, mas também experiências de vida e a

leitura devem ser vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto,

tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor,

procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões,

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usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e

na sua vivência sócio-cultural.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso e o

aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como prática fundamental. Deve

ser valorizada a experiência linguística do estudante em situações vivida por eles,

levando em conta as variações linguísticase não apenas a norma culta. A escrita é

um eterno processo em construção, assim o aluno escreve, reescreve e percebe ao

analisar seu texto conforme as intenções e as condições de sua produção, adquire

necessária autonomia para auto avaliação.

A oralidade é ampla e através de gêneros orais é possível desenvolver

habilidades o que torna mais enriquecedor o aprendizado, pois perpassa os demais

eixos, culminando na interação através dessa prática. No que diz respeito à literatura

cabe considerar a potência dos textos literários como arte, produzindo a

necessidade de considerar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças

políticas particulares.

Carga horária total: 360 h/a - 300h

EMENTA

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

OBJETIVOS GERAIS

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

língua, busca:

empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor;

reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a

possibilidade de um posicionamento diante deles;

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desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica

da oralidade, da leitura e da escrita;

aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais , apropriando-se, também, da norma padrão.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um

processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,

consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar,

mas se estende por toda a vida.

CONTEÚDO

1ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Discurso como

prática

social

ORALIDADE,

LEITURA,

ESCRITA,

PRODUÇÃO

TEXTUAL E

LITERATURA

A prática da análise

linguística na

oralidade.

Materialidade fônica

dos textos poéticos

1º TRIMESTRE

ORALIDADE

1. Exposição oral de relato

pessoal

ESCRITA

1. Relato pessoal

2. Carta pessoal

LEITURA/LITERATURA

1. Relato

2. Carta pessoal

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182

Reconhecimento

das diferentes

possibilidades de

uso da língua

Recursos

linguísticos próprios

da língua.

As variedades

linguísticas e a

adequação da

linguagem ao

contexto de uso:

diferentes registros,

grau de

formalidade, em

relação à fala e à

escrita

Aspectos formais e

estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece

várias informações,

conhecimentos,

opiniões que, uma

vez socializados

pela turma,

favorecem a

reflexão e

ampliação de

sentido sobre o que

3. Tiras

4. História em Quadrinhos

LITERATURA

2. Cantiga (Trovadorismo)

3. Poema (Humanismo)

2º TRIMESTRE.

Contação de histórias (crônicas)

1.Resumo

2. Crônica

3. 1. Resumos

4. 2. História em

Quadrinhos

5. 3. Pinturas

6. 4. Placas

7. 5. Cartum

LITERATURA

8. 1. Romance (Literatura

infanto-juvenil)

9. 2. Poema (Classicismo)

10. 3. Carta (Pero Vaz de

caminha - Literatura

Informativa sobre o Brasil)

11. 4. Crônica (Olimpíadas de

Língua Portuguesa)

3º TRIMESTRE

1. Discussão Argumentativa

12. 1. Resposta

argumentativa

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183

foi lido. Assim, é

importante que a

leitura seja vista em

função de uma

concepção

interacionista de

linguagem,

segundo a qual se

busca formar

leitores no âmbito

escolar.

O professor deve

propor infinidades

de textos, a fim de

desenvolver a

subjetividade e

ampliando a visão

de mundo do aluno,

considerando sua

preferência e

opinião ao

selecioná-los.

Textos Literários:

Canção, textos

dramáticos,

romance, crônica,

conto, poema.

Textos de narrativa

gráfico-visual:

Histórias em

quadrinho, tiras,

cartum, gravuras,

desenhos,

13.

14. 2. Texto instrucional

1. Anúncio

15. 2. Charge

16. 3. Pinturas

17. 4. Texto argumentativo

(resposta argumentativa)

18. 5. Texto de opinião

19. 6. Texto instrucional:

receita culinária, manual

de instruções, rótulo e

bula de remédio.

20.

21. LITERATURA

22. 1. Romance (Literatura

infanto-juvenil)

23. 2. Poema (Barroco)

24. 3. Texto dramático

(Teatro de Gil Vicente)

25. 4. Sermão (Padre

Antônio Vieira)

26. 5. Poema (Arcadismo)

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184

fotografias, enfim

obras de artes

plásticas.

Textos de

imprensa: Notícia,

entrevista, textos

informativos e de

opinião,

classificados,

anúncios, folhetos,

entre outros.

A prática da análise

linguística na

leitura.

Organização do

plano textual:

conteúdo veiculado,

possíveis

interlocutores,

assunto, fonte,

papéis sociais

representados,

intencionalidade e

valor estético.

Diferentes vozes

presentes no texto.

Reconhecimento da

importância dos

elementos coesivos

e marcadores de

discurso para a

progressão textual,

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185

encadeamento das

ideias e para a

coerência do texto,

incluindo o estudo,

a análise e a

importância

contextual de

conteúdos

gramaticais na

organização do

texto:

A importância e

função das

conjunções no

conjunto do texto e

seus efeitos de

sentido.

Expressividade dos

nomes e função

referencial no texto

( substantivos,

adjetivos, advérbios

) e efeitos de

sentido.

PRODUÇÃO

TEXTUAL

Textos Literários:

Canção, textos

dramáticos, poema,

textos narrativos, e

etc.

Textos de narrativa

gráfico-visual:

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Histórias em

quadrinho

Textos de

imprensa: Notícia,

entrevista, textos

informativos e de

opinião,

classificados,

anúncios, folhetos,

entre outros

oralidade. A prática

da análise

linguística na

produção textual.

Conteúdos

relacionados à

norma padrão em

função do

aprimoramento das

práticas

discursivas, tendo

em vista o uso e o

princípio da

regularidade:

concordância verbal

e nominal, regência

verbal e nominal,

acentuação, crase,

ortografia,

pontuação, tempos

verbais.

Elementos de

coesão e coerência

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187

na constituição

textual, incluindo os

conteúdos

relacionados aos

aspectos

semânticos e

léxicos: sinônimos,

antônimos,

polissemia,

nominalizações e

hiperonímia.

Elementos

composicionais

formais e

estruturais dos

diferentes gêneros

discursivos.

ESCRITA

O exercício da

escrita, da

produção textual,

deve levar em

conta a relação

pragmática entre o

uso e o

aprendizado da

língua, percebendo

o texto como elo de

interação social e

os gêneros como

construções

coletivas. O que se

sugere é a noção

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de uma escrita

como formadora de

subjetividades.

Promover e

valorizar a

experiência

linguística do

estudante em

situações

específicas;

Produzir textos

argumentativos,

descritivos, de

notícia, narrativos,

cartas ou

memorandos,

poemas, abaixo

assinados,

crônicas, textos de

humor, literários,

informativos

considerando uma

determinada

circunstância;

Por meio da

reestruturação

textual aprimorar a

competência da

escrita.

LITERATURA

O trabalho

pedagógico

tradicionalmente

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189

realizado com a

Literatura no Ensino

Médio tem deixado

de lado a formação

do leitor ao não

valorizar a

experiência real de

leitura, de interação

do estudante com o

texto literário.

Uma nova

perspectiva de

trabalho com o

texto literário seria

o que poderíamos

chamar de método

rizomático. Recebe

essa designação

por causa da

analogia com o

rizoma, espécie de

raiz subterrânea

que se prolonga

horizontalmente.

Um professor de

Literatura, para

operar na

perspectiva

rizomática, será um

contínuo leitor,

capaz ele mesmo

de selecionar os

textos que

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trabalhará com os

seus alunos. Ele

estabelecerá como

critérios de textos

para a seleção

desses textos, não

a linearidade da

historiografia

literária, nem a

adaptabilidade do

texto ou tema à

linguagem dos

alunos,

subestimando suas

capacidades

cognitivas, nem

levará em conta a

facilidade do texto,

mas, fundamentado

no seu percurso de

leitura, levará aos

estudantes textos

com maiores

possibilidades de

relações dentro do

rizoma.

O rizoma sugere

um movimento que

leva à libertação do

pensamento em

relação à linha do

tempo. Um método

mais preocupado

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191

em fazer mapas de

leituras do que

enfeixa-las em

gavetas

imobilizadas na

história.

O professor

estimulará as

conexões entre um

ponto e outro, a

serem realizadas

pelos alunos, e

estabelecerá, ele

mesmo suas

conexões a partir

dos textos

apresentados pelos

alunos, produzidos

por eles ou não. Ao

trabalhar com os

textos selecionados

por ele mesmo, o

professor

estimulará as

relações dos textos

escolhidos com o

contexto presente.

1. Exposição oral de relato

pessoal

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192

2ª SÉRIE

Oralidade

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática Social

1º TRIMESTRE

Relatos de experiência

científica

Debate

2º TRIMESTRE

Exposição

Mesa Redonda

3º TRIMESTRE

Seminário

Exposição Oral

Adequação da fala ao

contexto;

Adequação do discurso

ao gênero;

Argumentos;

Conteúdo temático;

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o

escrito;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressão

facial, corporal e

gestual, pausas;

Elementos semânticos;

Finalidade;

Intencionalidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição;

Papel do locutor e

interlocutor;

Turnos de fala;

Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre

outras);

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193

Leitura

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática Social

1º TRIMESTRE

Resenha crítica

História em quadrinhos

Textos informativos e de

opinião

Anúncio

Pinturas

2º TRIMESTRE

Artigo de Opinião

Texto de Opinião

Charge

Manchete

Notícia

3º TRIMESTRE

Carta de reclamação

Carta Aberta

Textos de divulgação

científica

Texto Argumentativo,

expositivo

Cartum

Argumentos do texto;

Conteúdo temático;

Contexto de produção

da obra

literária;

Contexto de produção;

Discurso ideológico

presente no texto;

Elementos

composicionais do

gênero;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos

( aspas, travessão,

negrito), figuras de

linguagem.

Partículas conectivas

do texto;

Progressão referencial;

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

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194

Semântica: operadores

argumentativos,

modalizadores; figuras

de linguagem;

Vozes sociais presentes

no texto;

Escrita

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática Social

1º TRIMESTRE

Concordância verbal e

Nominal;

Acentuação;

Ortografia;

Pontuação;

Crase;

Produção de textos:

Descritivos, Informativos;

Tempos verbais;

2ºTRIMESTRE

Textos: Narrativos,

Argumentativo;

Conteúdo temático;

Contexto de Produção;

Elementos

composicionais do

gênero;

Finalidade do texto;

Ideologia presente no

texto;

Informatividade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

conectores, pontuação,

recursos gráficos como

aspas, travessão,

negrito, etc.

(Linguagem formal e

informal);

Preposição, Estrutura

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195

Reestruturação textual

3ºTRIMESTRE

Carta ou Memorando

Notícia

Poemas

Abaixo assinados

Crônicas

Textos: Humor, literários;

composicional do

gênero;

Regência verbal e

nominal;)

2º TRIMESTRE

Coesão e coerência;

ortografia, acentuação.

3º TRIMESTRE -

Concordância nominal e

verbal;

Classes de palavras:

como elementos

coesivos;

Progressão referencial;

Referência textual;

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Semântica: operadores

argumentativos;

modalizadores; figuras

de linguagem;

Sintaxe de

concordância;

Vícios de linguagem;

Vozes sociais presente

no texto.

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196

Literatura

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática Social

1º TRIMESTRE

Romance da Literatura

Brasileira;

Romances Românticos;

Literatura no Romantismo

brasileiro - prosa;

Biografia

2º TRIMESTRE

Poema no Romantismo

Romantismo no Brasil

O Romance Indianista

O Romance Regional

O Romance Urbano

3º TRIMESTRE

Romance ( Literatura

Clássica - Realismo);

Conto (Machadianos e

outros)

Poemas (Parnasianismo e

Simbolismo)

1º TRIMESTRE

Contexto histórico dos

períodos literários:

Romantismo;

Características do estilo

de época

Autores de época,

Obras.

2º TRIMESTRE

Contexto histórico dos

períodos literários:

Poema 1º, 2º e 3ºfases

do Romantismo;

Características do

movimento;

Principais autores;

Obras.

3º TRIMESTRE

Contexto histórico;

Características dos

movimentos;

Principais autores,

Obras.

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197

3ª SÉRIE

ORALIDADE

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

Relato de experiência

Autobiografia

2º TRIMESTRE

Exposição oral

Debate regrado

3º TRIMESTRE

Mesa redonda

Seminário

Adequação da fala ao

contexto;

Adequação do discurso

ao gênero;

Argumentos;

Conteúdo temático;

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o escrito;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressão

facial, corporal e gestual,

pausas;

Elementos semânticos;

Finalidade;

Intencionalidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Papel do locutor e

interlocutor;

Turnos de fala;

Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras);

Page 198: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

198

LEITURA

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

Poemas;

Lendas;

Biografias;

Reportagem;

Artigo de opinião;

Autobiografia;

2º TRIMESTRE

Charge, cartum;

Poemas;

Romance;

Reportagem;

Notícia;

Anúncios publicitários,

3ºTRIMESTRE

Artigo de opinião

Resumos

Resenha;

Argumentos do texto;

Conteúdo temático;

Contexto de produção da

obra

literária;

Contexto de produção;

Discurso ideológico

presente no texto;

Elementos composicionais

do gênero;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos

( aspas, travessão,

negrito), figuras de

linguagem.

Partículas conectivas do

texto;

Progressão referencial;

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199

Relatos de experiências

científicas

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Semântica: operadores

argumentativos,

modalizadores; figuras de

linguagem;

Vozes sociais presentes

no texto;

Escrita

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

+

1º TRIMESTRE

Gênero: Cartas do leitor e

pessoal;

Conteúdo temático;

Contexto de Produção;

Elementos composicionais

do gênero;

Finalidade do texto;

Ideologia presente no

texto;

Informatividade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, conectores,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito,

etc.(Linguagem formal e

informal;

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200

2º TRIMESTRE

Gênero: Cartas de

reclamação, solicitação –

encaminhamento de

currículo;

3º TRIMESTRE

Gênero: Carta aberta,

discurso político;

Pronomes de tratamento,

preposição, artigo;

Estrutura composicional

do gênero;

(Regência verbal e

nominal;)

2º TRIMESTRE

Coesão e coerência;

Conjunções coordenadas;

Crase, ortografia,

acentuação.

3º TRIMESTRE - Orações

subordinadas

substantivas;

Concordância nominal e

verbal;

Classes de palavras:

pronomes como

elementos coesivos;

conjunção.

Ortografia e pontuação.

Progressão referencial;

Referência textual;

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Semântica: operadores

argumentativos;

modalizadores; figuras de

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201

linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Vícios de linguagem;

Vozes sociais presente no

texto.

LITERATURA

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

Gênero:

Biografia

Pinturas

Poemas

2º TRIMESTRE

Narrativas míticas

Romance

Letra de música

3º trimestre

Poemas;

Prosa

Contexto histórico dos

períodos literários: Pré-

Modernismo e Semana de

Arte Moderna –

Vanguardas europeias,

características dos

movimentos, principais

autores, obras;

Modernismo 1ª e 2ª

geração

Contexto histórico,

principais autores, obras e

características do período;

Modernismo 3ª geração

Contexto histórico,

principais autores, obras e

características do período;

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202

4ª SÉRIE

ORALIDADE

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

Seminário

2º TRIMESTRE

Mesa redonda

Debate oral

3º TRIMESTRE

Exposição oral

Relato de experiência

científica

Adequação da fala ao

contexto;

Adequação do discurso

ao gênero;

Argumentos;

Conteúdo temático;

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o escrito;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressão

facial, corporal e gestual,

pausas;

Elementos semânticos;

Finalidade;

Intencionalidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Papel do locutor e

interlocutor;

Turnos de fala;

Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras);

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203

LEITURA

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

­ Artigo de opinião

­ Reportagens

­ Textos literários: Prosa,

poesia;

Charge, cartum e tiras,

Temas contemporâneos;

2º TRIMESTRE

­ Artigos científicos;

­ Charge, cartum;

­ Romance;

­ Reportagem;

­ Anúncios publicitários

3º TRIMESTRE

­ Artigos científicos;

­ Resumos;

­ Relatos de experiências

Argumentos do texto;

Conteúdo temático;

Contexto de produção da

obra

literária;

Contexto de produção;

Discurso ideológico

presente no texto;

Elementos composicionais

do gênero;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos

( aspas, travessão,

negrito), figuras de

linguagem.

Partículas conectivas do

texto;

Progressão referencial;

Relação de causa e

Page 204: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

204

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Semântica: operadores

argumentativos,

modalizadores; figuras de

linguagem;

Vozes sociais presentes

no texto;

Escrita

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

+

1º TRIMESTRE

Gênero: Cartas do leitor e

pessoal;

Textos na ordem da

correspondência. E mail;

requerimento, ofício,

memorando;

Conteúdo temático;

Contexto de Produção;

Elementos composicionais

do gênero;

Finalidade do texto;

Ideologia presente no

texto;

Informatividade;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, conectores,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito,

etc.(Linguagem formal e

informal;

Pronomes de tratamento,

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205

2º TRIMESTRE

Gênero: Cartas:

argumentativa e

interpretativa;

Resenha crítica;

3º TRIMESTRE

Gênero: Relatório técnico;

Resumo.

preposição, artigo;

Estrutura composicional

do gênero;

(Regência verbal e

nominal;)

2º TRIMESTRE

Coesão e coerência;;

Crase, ortografia,

acentuação.

3º TRIMESTRE - Orações

subordinadas

substantivas;

Concordância nominal e

verbal;

Classes de palavras:

pronomes como

elementos coesivos;

conjunção.

Ortografia e pontuação.

Progressão referencial;

Referência textual;

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Semântica: operadores

argumentativos;

modalizadores; figuras de

linguagem;

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206

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Vícios de linguagem;

Vozes sociais presente no

texto.

LITERATURA

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Discurso como prática

Social

1º TRIMESTRE

Autobiografia

Biografia

Poemas ( Práxis –

concreta-

processo)

2º TRIMESTRE

Crônicas;

Poemas;

Contos;

3º TRIMESTRE

Romance;

Letra de música;

1º TRIMESTRE

­ Contexto histórico da

literatura

contemporânea; principais

autores e

­ Vanguardas

Concretismo/

Neoconcretismo

­ Estrutura e elementos

composicionais do gênero

­ Tema, conteúdo;

Intencionalidade;

Figuras de linguagem;

2º TRIMESTRE

­ Estrutura e elementos

composicionais do gênero

­ Tema, conteúdo;

Intencionalidade;

­ Principais autores, obras.

3º TRIMESTRE

­ Características da

produção

literária contemporânea

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207

­ Análise de obras – Dom

Casmurro, Sagarana,

retornando ao Realismo;

­ Elementos

composicionais dos

gêneros;

Intertextualidade e

interdisciplinaridade com a

filosofia, história,

sociologia e arte.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Oralidade

A prática discursiva é sem dúvida a mais utilizada na comunicação humana, nesse

sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com

fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias

(interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da

língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe

respeitar o turno da fala. Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por

meio de operações linguísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos

como a entonação.

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas de

oralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,

concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos e

reflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua

em permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmente

situados. Diante do exposto serão propostas atividades que possibilitem:

Desenvolver e aprimorar habilidades de falar e ouvir, promover debates sobre temas

abordados; desenvolver seminários, em que ocorram discussões e reflexões de

vários ângulos sobre o conteúdo proposto; uso do discurso adequado a cada

situação, por isso simular situações hipotéticas em que o aluno possa diferenciar o

tipo de linguagem a ser usada; depoimentos de situações marcantes e vivenciada

pelo aluno; realizar entrevistas com cidadãos de diferentes contextos; analisar

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208

entrevistas de TV e rádio, observando as diferenças do discurso; oportunizar

momentos em que os alunos possam expor ideias e opiniões sobre diferentes temas

e essas propostas serão possíveis com o uso de diversos instrumentos tecnológicos,

como data show, projetor multimídia, sala de informática para pesquisas, salão

nobre, principalmente em dias de exposição oral para o grande grupo.

Leitura

A leitura proporciona o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a

perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante

deles. Sob esse ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador,

provocando os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, o professor deve

dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito

crítico e atuante nas práticas de letramento da sociedade.

Tendo em vista a afirmação acima sobre o papel da leitura, serão propostas

atividades que visem:

Promover a leitura de obras literárias, em sua integralidade e não através de meros

resumos ou trechos, ler também textos visuais como fotos, outdoors, propagandas,

imagens digitais e virtuais, figuras e gravuras clássicas e contemporâneas;

Desenvolver o multiletramento no que diz respeito aos textos midiáticos (emissões

via TV, rádio e computadores); Interpretar não só buscando desvendar um possível

mistério do texto, mas também o mistério que há no leitor; Oportunizar por meio do

ato de ler a ampliação da visão de mundo do estudante, fazendo com que ele

recorde seus sonhos, suas opiniões, assim convocando-o ao ato de pensar.

Para melhor acompanhamento da leitura, cabe ao professor sugerir obras,

oportunizar aulas de leitura, utilizar os espaços como biblioteca e cobrar do aluno

trabalhos atrelados à leitura e principalmente perceber a diferença de ler para

estudar, para se colocar como cidadão capaz de interagir sobre diversos assuntos e

ler por prazer.

Escrita

Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção textual, o professor

pode utilizar-se de diversas estratégias, como: afixar os textos dos alunos no mural

da escola, promovendo um rodízio dos mesmos; reunir os diversos textos em uma

coletânea ou publicá-los no jornal da escola; enviar cartas do leitor (no caso dos

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209

alunos) para determinado jornal; encaminhar carta de solicitação dos alunos para a

câmara de vereadores da cidade; produção de panfletos a serem distribuídos na

comunidade; entre outros. Dessa forma, além de enfatizar o caráter

interlocutivodossujeitos do fazer linguístico, essa prática orientará não apenas a

produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura. E também é

necessário através dessa prática de escrita:

Promover e valorizar a experiência linguística do estudante em situações

específicas; Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas

ou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literários,

informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual, aprimorar a competência da escrita.

Literatura

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura tem deixado

de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência real de leitura, de

interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamos

chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa da analogia com

o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será um

contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os

seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleção desses textos,

não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema à

linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em

conta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará

aos estudantes textos com maior possibilidade de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relação

à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de leituras do que

enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadas

pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos textos

apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textos

selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos

escolhidos com o contexto presente.

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210

Os conteúdos obrigatórios por lei, como a História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena - Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação

04/06 (Constituição genética da população brasileira); Política Nacional de Educação

Ambiental - Lei n. 9.795/99, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental - Resolução nº. 2/15 do CNE; Política Estadual de Educação Ambiental -

Lei nº. 17.505/13; Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a

Educação Ambiental; (Deve ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos); Sistema Nacional de

Políticas sobre Drogas - Lei nº 11343/06 (Fisiologia do sistema sensorial e nervoso);

Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.364/96, 11.733/97 e

11.734/97 (Fisiologia do sistema reprodutor); Lei nº 12.235/10 - Dia Nacional de

Combate a Dengue e Lei 17.675/13 – Dia Estadual de mobilização contra a Dengue

(Características específicas dos Vírus), serão trabalhados, numa perspectiva

histórica, política, econômica, cultural e social, atrelados aos conteúdos específicos

da disciplina, de forma a possibilitar a reflexão e a formação de sujeitos críticos.

Bem como, os temas Enfrentamento à Violência contra Crianças e

Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Programa de Combate ao Bullying - Lei

17.335/2012, Educação em Direitos Humanos – Lei Federal nº 7.037/2009; Estatuto

do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal,

trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; Lei Federal nº 13.006/2014 -

Exibição de filmes de produção nacional; Lei Estadual 18.447/2015 - Semana

Estadual Maria da Penha nas Escolas; Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002 -

Educação Tributária; Lei Estadual nº 18424/2015 - Brigada Escolar, serão

trabalhados, quando houverem pertinência com os conteúdos específicos das

disciplinas, ou por ocasião de atividades envolvendo a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Oralidade

Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de

ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala

são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o

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211

professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a

clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação

que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se

posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,

discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou

informais, tendo em vista o resultado esperado.

O critério de avaliação está pautado no Caderno de Expectativas que traz uma

gama de itens de acordo com o instrumento escolhido pelo professor.

Leitura

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes

empregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentido

construído para o texto, suas reflexões e sua resposta ao texto, considerando as

diferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.

Algumas práticas de leitura poderão ser elencadas como instrumentos

avaliativos: Debate sobre o tema/ assunto lido, resenha crítica, resumo, teatro,

painel, mural, ou questões subjetivas sobre o tema.

Escrita:

O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outros

textos onde os aspectos textuais e gramaticais possam ser evidenciados.

O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é

essencial para que ele adquira autonomia.

A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, será

utilizada considerando ritmos e processos de aprendizagens diferentes do

estudante, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,

informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

Deve haver instrumentos diversificados em todas as práticas e recuperação de

conteúdos, em conformidade com o PPP da escola.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente

ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando metodologias e instrumentos

diversificados, de acordo com os conteúdos trabalhados. Assim, a avaliação oferece

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212

subsídios, para que tanto o aluno, quanto o professor acompanhem o processo de

ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato

essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a

aprendizagem seja um direito de todos e a escola o espaço onde há uma educação

democrática, e para o aluno, é momento de refletir sobre seu empenho e

participação no processo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Série: Novo Ensino Médio: Volume único. Português: Maia: Editora Ática. Gramática

e literatura. Língua, Literatura e Redação. Literatura: textos e técnicas.

Antônio de Siqueira e Silva F. Rafael Bertolin – Curso completo de Português

(Coleção Horizontes).

Beth Gruffi, Gramática, Editora Moderna.

Douglas Tufano, Estudos de Língua e Literatura, Editora Moderna.

FARACO & MOURA – volume único.

FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura.

G. Mattos L. L. Megale – 2º Grau completo. Literatura – Língua – Redação (Editora

FTD).

Maria Luiza Abaune – Marcelo Nogueira, Pontara, Fátima Fadel – Língua e

Literatura (Editora Moderna).

REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

Para o Ensino Médio. Versão Preliminar Julho 2006.

Paraná Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola

pública do estado do Paraná. 3º Ed. Curitiba, 1997.

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213

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Marketing

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

O marketing oferece condições de identificar as estruturas e formular

estratégias de planejamento de marketing, armazenamento e distribuição física de

produtos; Identificar e interpretar a legislação que regula os ciclos de Gestão

Empresarial e Marketing; as Ferramentas do marketing; Análise de comportamento

de mercado, Caracterizar as linguagens das diferentes mídias e suas inter-relações;

Utilizar a tecnologia disponível na pesquisa de produtos e no desenvolvimento das

atividades da área de marketing, Aplicar princípios, estratégias e ferramentas de

gestão no trabalho autônomo ou nas organizações empresariais. Identificar as

características e necessidade do cliente, empregando vocabulário técnico,

específico, na comunicação com os diversos profissionais.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do

consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

OBJETIVO GERAL

Despertar no aluno o interesse em desenvolver conhecimento da importância

do marketing como uma atividade imprescindível na melhoria da imagem das

organizações e não melhoria nas imagens de seus produtos. Que ela possa a

entender a História do marketing e sua importância para o mundo organizacional.

Bem como a importância de se Projetar as perspectivas futuras da Administração

frente ao crescente Merchandising organizacional.

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214

CONTEÚDOS

4ª SÉRIE

TRIMESTRE CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

1 Marketing

2.Ferramentas do

Marketing

1.1 Conceito e

história do

Marketing

1.2 4P´s(Produto,

Preço, Praça e

Promoção)

2.1

Merchandising

1.1.1 Definição de

Marketing

1.1.2 Funções atribuídas

ao gerente de

Marketing;

1.1.3 A importância do

Marketing, onde se

aplica e suas formas

de trabalho;

1.1.4 As eras da história

do Marketing;

1.1.5 Diferença entre

vendas e Marketing;

1.2.1 Definição e uso

dos 4P’s (Produto, Preço,

Promoção e Praça);

2.1.1 Conceito,

surgimento e formas de

trabalho do Merchandising;

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215

2.2 Marketing

Direto

2.3 E-Commerce

2.4 Pós Vendas

2.5

Endomarketing

2.2.1 Mala direta,

Telemarketing, Call

Centers e Internet;

2.3.1 Conceito,

surgimento e a impotância

do E-Commerce para o

âmbito empresarial;

2.4.1 Importância do

acompanhamento pós

vendas;

2.5.1 Conceito e

importância do

Endomarketing

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

3.Comportamento

de Mercado

3.1 Análise e

Comportamento

de Mercado

3.2 Definição de

Consumidor

3.1.1 O que é

comportamento e perfil do

consumidor.

3.2.1 Definição de

consumidor, e a

importância de se

conhecer o consumidor

para o Marketing;

3.2.2 O significado do

consumo na vida

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216

4. Produtos,

Marcas e

Embalagens

3.3 Segmentação

de Mercado

3.4 Processo de

Decisão de

Compra

3.5 Definição de

Necessidades,

Desejos e

Satisfação

4.1 Definição de

Produto

4.2 Ciclo de Vida

dos Produtos

das pessoas;

3.3.1 Definição,

importância e os

objetivos da

segmentação de

mercado;

3.3.2 Critérios utilizados

para segmentar

clientes;

3.4.1 Os fatores que

influenciam o

consumidor no

momento da

compra;

3.5.1 Tipo de

necessidades;

3.5.2 Diferença entre

necessidades e desejos;

4.1.1 Definição de

produto e seus

níveis;

4.1.2 Classificação dos

produtos;

4.2.1 Introdução,

crescimento, maturidade e

declínio do ciclo de vidas

dos produtos;

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217

4.3 Conceito de

Marcas

4.4 Conceito de

Embalagens

4.3.1 Definição, Valor,

importância e

responsabilidade de

uma Marca;

4.3.2 Tipos e estratégias

de Marca;

4.4.1 A importância da

Embalagem e sua

relação com o

consumidor;

TRIMESTRE CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

5. Gestão de

Vendas

5.1 Análise da

Concorrência

5.2

Levantamento

concorrencial

5.3 Atendimento

5.1.1 Conceito de

Mercado da Concorrência;

5.2.1 Seleção dos

Concorrentes;

5.3.1 Definição e

importância do Marketing

de Relacionamento;

5.3.2 A importância e a

necessidade de se manter

um bom relacionamento

com o cliente;

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218

6. Sistema

Integrado de

Marketing

5.4 Comunicação

voltada ao

consumidor

6.1 Marketing

Pessoal

6.2 Pesquisa de

Mercado

5.4.1 Linguagem

utilizada com o

consumidor;

5.4.2 Comunicação

adequada e a sua

importância para as

Marcas;

6.1.1 O que é o Marketing

Pessoal e como fazê-lo

corretamente;

6.2.1 Definição de

Pesquisa de Mercado,

entendendo a sua

estrutura;

6.2.2 Definição do Público-

alvo e dos Objetivos da

pesquisa;

6.2.3 Definição da Coleta

de dados: Dados Primários

e Dados Secundários;

6.2.4 Definição do Método

de Pesquisa dos Dados

Primários

6.2.5 Definição da Amostra

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219

6.3 Aplicação da

Pesquisa

6.4 Tabulação

dos Dados

6.5 Data Base

Marketing

6.2.6 Elaboração dos

Instrumentos de Pesquisa;

6.3.1 Definição e como

fazer.

6.4.1 O que é e como fazer

a tabulação dos dados.

6.4.2 Elaboração do

Relatório Final

6.5.1 Conceito, aplicação e

sua importância para o

Marketing.

REFERÊNCIA

BENNETT, Peter D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOTO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

GRACIOTO, Francisco. Marketing: o sucesso em dois movimentos. São Paulo:

Atlas, 1998.

GRUENWALD, George. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no

Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed. São

Paulo: Atlas, 1997.

Page 220: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

220

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Paraná (2008) destaca que há uma preocupação por parte de pesquisadores

na área da Educação Matemática, desde o início do século XX, no sentido de tornar

essa matéria mais significativa para nossos alunos, surgindo assim a indicação para

um para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou

o campo de estudo da Educação Matemática.

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém,

está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento pedagógico. Busca-se uma Educação Matemática

mais dinâmica, mais significativa, que a borda o conhecimento matemático sob uma

visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos

e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

“Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática

não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o

homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade. Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das

aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de

seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer

condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da

realidade (RAMOS, 2004). É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do

conhecimento. Paraná(2008, p.48-49)”

Os conteúdos estruturantes que norteiam essa proposta curricular são:

Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da

Informação.

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221

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Possibilitar aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de

conceitos e formulação de ideias.

- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar

fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Trimestre

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

-NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Conjuntos

Numéricos

Números reais

Conjuntos

Noções básicas e

representação;

Igualdade de

conjuntos;

Conjunto vazio,

unitário e universo;

Subconjuntos de um

conjunto;

Operações com

conjuntos;

Complementar de um

conjunto.

Conjuntos numéricos

Conjunto dos

números naturais;

Conjunto dos

números inteiros;

Conjunto dos

números racionais;

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222

FUNÇÕES

Funções

Conjunto dos

números irracionais;

Conjunto dos

números reais.

Intervalos

Representação de

subconjuntos por

intervalos;

Operações com

intervalos.

Conceito de função

Definição de função;

Domínio,

contradomínio e

conjunto imagem de

uma função;

Zero de uma função;

Gráfico de uma

função;

Estudo do sinal de

uma função;

Função inversa;

Função sobrejetora,

injetora e bijetora

Trimestre

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

FUNÇÕES

-Função afim

Definição de função

afim;

Gráfico da função afim;

Função crescente e

decrescente;

Raiz ou zero da função

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223

-Função quadrática

-Função

exponencial

afim;

Domínio, contradomínio e

imagem da função afim.

Definição de função

quadrática;

Gráfico da função

quadrática;

Domínio, contradomínio

e imagem da função

quadrática;

Raízes e vértices de

uma função quadrática;

Máximos e mínimos da

função quadrática.

Definição de função

exponencial;

Gráfico da função

exponencial;

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Logaritmo

O conceito de logaritmo;

Propriedades dos

logaritmos;

Mudança de base;

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224

FUNÇÕES

-Função logarítmica

-Função modular

-Progressão

aritmética

-Progressão

geométrica

Definição de função

logarítmica;

Gráfico da função

logarítmica.

Definição de função

modular;

Gráfico da função

modular;

A lei de formação de

progressões

aritméticas;

O termo geral de uma

progressão aritmética;

A soma dos termos de

uma progressão

aritmética;

A lei de formação de

progressões

geométricas;

A razão de uma

progressão

geométrica;

Sequência crescente,

decrescente ou

constante;

A soma dos termos de

uma progressão

geométrica.

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225

2ª SÉRIE

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Matrizes

-Determinantes;

Definição de matriz;

Algumas matrizes

especiais;

Adição e subtração de

matrizes;

Multiplicação de um

número real por uma

matriz;

Multiplicação de

matrizes;

Matriz inversa.

Determinante de uma

matriz;

Determinante de

matriz de ordem 1;

Determinante de

matriz de ordem 2;

Determinante de

matriz de ordem 3.

Simplificação

do cálculo de

determinantes

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Sistemas lineares.

Equações lineares;

Sistema de equações

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226

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Análise

combinatória;

-Binômio de Newton;

lineares;

Definição;

Solução;

Classificação;

Sistemas lineares

homogêneos;

Matrizes associadas

a um sistema;

Regra de Cramer;

Escalonamento de

sistemas lineares;

Discussão de um

sistema linear.

Contagem;

Permutações;

Arranjo simples;

Combinação simples.

Coeficiente binomial;

Somatório;

Binômio de Newton.

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Probabilidade

Probabilidade;

Probabilidade

condicional;

.O método binomial.

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227

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Polinômios;

Os polinômios;

Valor numérico de um

polinômio;

Raiz de um polinômio;

Operações entre

polinômios;

Raízes reais e

complexas de polinômios.

3ª SÉRIE

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

GEOMETRIAS

-Geometria Plana

Áreas: medidas de

superfície

Ideia intuitiva

de área;

Área da

região quadrada;

Área da

região retangular;

Área da

região limitada por

um paralelogramo;

Área da

região triangular;

Área da

região limitada por

um trapézio;

Área da

região limitada por

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228

-Geometria Espacial

um losango;

Área da

região limitada por

um hexágono

regular;

Área do

círculo;

Área do setor

circular.

Os poliedros;

Relação de

Euler;

Poliedros

regulares;

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

GEOMETRIAS

-Geometria Espacial Prismas;

Área e

volume do prisma;

Pirâmides;

Área e

volume de

pirâmides;

Corpos redondos;

Cilindro;

Cone;

Esfera.

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229

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

GEOMETRIAS

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

-Geometria analítica

-Geometrias não-

Euclidiana

-Noções de Números

Complexos;

O ponto;

A reta;

Posição

relativa entre duas

retas no plano;

Distância

entre dois pontos;

Condição de

alinhamento de três

pontos;

Área de uma

superfície

triangular;

Distância

entre ponto e reta;

Equações de

circunferência;

Posições

relativas entre

circunferências;

Secções

cônicas;

A elipse;

A hipérbole;

A parábola

Os números complexos;

Operações com

números complexos;

Representação

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230

geométrica de um número

complexo;

A forma trigonométrica

de um número complexo;

Operações na forma

trigonométrica.

4ª SÉRIE

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Matemática

financeira

Capitalização composta:

juro composto, desconto

composto (por dentro e

por fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Matemática

financeira

-Estatística

Depreciação;

Financiamento.

Conceito de estatística;

Arredondamento de

números;

Propriedades da

somatória;

Variável discreta e

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231

continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem:

amostragem causal

simples, sistemática e

estratificada;

Tendenciosidade da

amostra; Séries

estatísticas;

Trimestre

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

-Estatística Medidas de tendência

central (ou de posição):

média, mediana, moda,

quartis.

Medidas de dispersão:

Variância, desvio padrão,

coeficiente de variação;

Distribuição de

frequências: dados brutos,

rol, tabela de frequências,

elementos de uma

distribuição de

frequências, tipos de

frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados:

histograma e outros

gráficos;

Noções de correlação e

regressão;

Aplicação da estatística a

Administração.

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232

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Paraná (2008), propõe articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos

específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os

conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...]

o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de

seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28).

Sendo assim, busca-se trabalhar o conteúdo matemático de forma promover a

aprendizagem e a compreensão dos mesmos, mobilizando o pensamento

matemático do aluno por meio de situações problemas desafiadoras, de forma a

produzir significado para que realmente haja compreensão do que é proposto e para

a formalização de novos conceitos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

Algumas legislações citadas abaixo serão trabalhadas na disciplina de

matemática no âmbito das relações contextuais, e estão contempladas no PTD:

Federal 11. 645/08 – Historia e Cultura Afro- Brasileira e Indígena;

- Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 - Educação Fiscal e Tributária;

- Lei Federal 9597/99 e Decreto 4.201/02 – Educação Ambiental;

- Estatuto do Idoso Lei 1.074/2003.

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233

AVALIAÇÃO

Segundo D’Ambrósio (2003, p.78):

[...] avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática

docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de

seus esquemas de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar,

reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.

No processo de avaliação o docente deve observar a relação do aluno com o

conteúdo trabalhado, vendo assim, se no processo de ensino e aprendizagem,

houve compreensão dos conteúdos explorados. Se faz necessário avaliar a

aprendizagem que acontece durante todo o processo, deixando assim de ficar preso

apenas aos resultados das avaliações que são dadas esporadicamente. Uma

metodologia baseada na participação dos alunos em todos os momentos, partindo

do conhecimento que eles têm e valorizando momentos que gerem discussões, para

a construção de novos conceitos facilita o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação também tem como função proporcionar ao professor momentos de

reflexão sobre sua prática docente, sobre o processo de ensino e aprendizagem e

se a metodologia que está norteando sua prática tem atingido seus alunos. Ao fazer

essas reflexões o professor vai diagnosticar as dificuldades encontradas por seus

alunos e assim criar novas estratégias para retomar o conteúdo, oferecendo assim

ao aluno a recuperação dos conteúdos e um outro instrumento avaliativo, de modo

que estes, possam novamente expressar seu conhecimento.

Os critérios de avaliação devem ser claros para o professor e alunos, segundo

PARANÁ (2008, p. 69) eles devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Sendo assim, PARANÁ (2008, p. 69-70) considera que a prática pedagógica

do docente deve estimular o aluno a :

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234

• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p.

29).

Os instrumentos avaliativos utilizados durante o trimestre são:

- Avaliações individuais com questões dissertativas;

- Avaliações individuais com questões objetivas;

- Trabalhos em grupos;

- Trabalhos individuais;

- Pesquisas bibliográficas;

- Debates;

- Relatório de filmes;

- Produção de textos;

- Atividades extraclasse.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente

ao processo ensino-aprendizagem, também utilizando metodologias e instrumentos

diversificados, de acordo com os conteúdos trabalhados. Assim, a avaliação oferece

subsídios, para que tanto o aluno, quanto o professor acompanhem o processo de

ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato

essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a

aprendizagem seja um direito de todos e a escola o espaço onde há uma educação

democrática, e para o aluno, é momento de refletir sobre seu empenho e

participação no processo de aprendizagem.

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235

REFERÊNCIAS

D’AMBRÓSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas,

SP: Papirus, 2003.

BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento

escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.;JUNQUEIRA, S. R. A.

(orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências

naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.

Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Matemática

DANTE, Luiz Roberto. Contexto e aplicações. 2ªed São Paulo: editora Ática, 2013.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,

2002.

MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da

Faculdade de Educação - Unicamp - Proposições. Campinas, n. 1 [10], p. 25-34,

mar. 1993.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática. SEED.

Curitiba, 2008.

PAVANELO, R. M. ; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática: algumas

considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33. Disponível em: www.

fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf. Acesso em:

21 jan 2008.

RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de

conceitos. In: Escola Técnica de Saúde Joaquim Venâncio (org). Temas de Ensino

Médio: Trilhos da Identidade. 1 ed. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2004,

v.1, p.65 – 76.

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236

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Noções de Direito e

Legislação Social do Trabalho

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

“O Direito é a ciência das normas obrigatórias que disciplinam as relações dos

homens em sociedade” (Dicionário Aurélio), e que para pautar as condutas e ações

humanas existem algumas normas estabelecidas em nossa legislação, entre elas,

algumas se originam das fontes do Direito.

Serão abordados alguns temas jurídicos relacionados a vários ramos do

direito, que proporcionarão a você uma visão panorâmica dos diversos campos em

que se desdobra a conduta do ser humano, segundo as regras do Direito. A elação

de consumo existente entre fornecedor e consumidor, bem como é a relação

trabalhista existente entre empregado e empregador, de acordo com a Consolidação

das Leis Trabalhistas, abrangência no que tange aos direitos e deveres do

empresário e da empresa, com o intuito de facilitar as relações jurídicas que surgem

do exercício do comércio. A compreensão deste ajudará em vários aspectos da

carreira do Técnico em administração.

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

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237

3ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S)

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

1º TRIMESTRE

1. Introdução ao

Estudo de Direito

1.1. Noções de direito e

Estado democrático

de direito

1.2. Fundamentos e

doutrina do direito.

1.3. Noções de Direito

Constitucional

1.1.1 Conceito de Estado.

Elementos constitutivos do

Estado

1.2.1 Noções de Direito

Constitucional

1.3.1. Conceito.

Princípios fundamentais

do estado democrático

de direito

2. Noções de Direito

Civil

2.1. Direito Civil: pessoas

2.2. Capacidade

2.3. Bens

2.4. Contrato.

2.5. Responsabilidade

contratual

2.1.1 Conceito.

2.2.1 Tipo e classificação;

2.3.1 Conceitos e tipos

2.4.1 Definição e

classificação

2.5.1 Definição e

aplicabilidade.

3. Noções de Direito

do Consumidor

3.1. Artigos do CDC

3.1.1 Principais artigos do

Código de Defesa do

Consumidor

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238

2º TRIMESTRE

4. Noções de direito

empresarial e

comercial.

4.1. Definição de Direito

comercial

4.2. Tipos de sociedades

4.3. Nomes comerciais

4.4. Títulos de credito

4.1.1 Definição e

aplicabilidade.

4.2.1 Tipos e classificação

4.3.1 Definição e

classificação

4.4.1 Definição e

aplicabilidade.

5. Noções de Direito

Tributário: C.T.N.

5.1. Espécies tributárias

5.2. Sujeitos da relação

tributária

5.3. Responsabilidade civil e

penal

5.1.1 Definição e

aplicabilidade.

5.2.1 Tipos e classificação

5.3.1 Definição e

aplicabilidade.

6. Noções de Direito

Administrativo

6.1. Administração direita e

indireta

6.2. Lei de responsabilidade

fiscal

6.3. Orçamento e Licitação

6.1.1 Conceito e

classificação;

6.2.1 Definição e

aplicabilidade.

6.3.1 Tipos e classificação.

7.1. Noções básicas de

direito do trabalho

7.2. Princípios gerais do

7.1.1 Conceito.

7.2.1 Tipo e classificação;

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239

7. Noções de Direito

do Trabalho

direito do trabalho

7.3. Organização

Internacional do Trabalho

(OIT)

7.4. Principais convenções

internacionais sobre direito

do trabalhador

7.5. Legislação Trabalhista

7.6. Trabalho da mulher,

menor, portador de

necessidades especiais e

idoso.

7.7. Conteúdo legal do

contrato de trabalho

7.8. Elementos da

responsabilidade civil e

criminal do empregador

7.3.1 Definição e função;

7.4.1 Tipos e classificação

7.5.1 Definição e

aplicabilidade

7.6.1 ECA, Lei do estágio,

PNE e estatuto do idoso.

7.7.1 Definição e

aplicabilidade

7.8.1 Definição e

classificação

3º TRIMESTRE

8. Noções de Direito

Previdenciário

8.1. Histórico

8.2. Princípios

8.1.1 Resgate histórico de

direito previdenciário.

8.2.1 Princípios

fundamentais

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240

8.3. Segurados do Regime

Geral da Previdência Social

8.4. Dependentes de

segurado

8.5. Tipos de benefícios

8.6. Modalidades de

contribuição

8.3.1 Tipos e classificação

8.4.1 Definição e

classificação

8.5.1 Definição e

aplicabilidade

8.6.1 Tipo e classificação

9. Noções de direito

difuso

9.1. Direto ambiental

9.1.1 Definição e

aplicabilidade

10. Noções de direito

internacional

10.1 Organizações

internacionais

10.1.1 Definição e

classificação

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto da criança e do adolescente –ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

NUNES, Luiz AntonioRizzato. Manual de introdução ao estudo do direito.4.ed.:

Saraiva: SP: 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro.19.ed.: Saraiva: SP: 2004.

BRASIL. VadeMecum. Saraiva: SP: 2006.

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241

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no

Brasil. RJ: Campus: 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.

________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado.

13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

Page 242: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO … · Administração de materiais: ... MARTINS, Petronio Garcia e Alt; Paulo Renato Campos. ... Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração

242

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Organização, Sistemas e

Métodos

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

O homem, desde a antiguidade, se preocupou com a importância da

Organização e Administração dos Estados Burocráticos. O surgimento e incremento

das primeiras máquinas mudaram a filosofia da produção artesanal, pois surgiram

novos problemas de ordem técnica, organizacional e humana, fazendo surgir à

função do profissional de OSM, uma vez que as empresas atentaram mais para a

importância das atividades-meio, no auxílio às atividades-fim, para que estas

atingissem seus objetivos.

Sendo a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre

o desempenho das organizações.

Carga horária total: 80 h/a- 67h

EMENTA

Estudo da Organização e seus componentes estruturais. Análise e estabelecimento

de relações entre os diversos sistemas. Análise dos processos administrativos e

métodos de trabalho. Detalhamento da manualização.

1ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S) CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

1º TRIMESTRE

1. Organização

1.1 Estrutura

Organizacional;

1.2 Organização Formal

e Informal;

1.1.1 Conceitos e tipos

1.2.1 Definição de formal e

informal;

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243

1.3 Unidades.

1.4 Desenvolvimento.

1.5 Dimensões.

1.6 Modelos.

1.7 Departamentalização.

1.3.1Tipos de unidades;

1.4.1Mudança e

desenvolvimento;

1.5.1Tipo e classificação;

1.6.1Exemplos.

1.7.1Tipos: Qualidade,

funcional, territorial ou por

função geográfica, por

produtos ou serviços, por

clientes, por processos,

por projetos, por matricial,

mista.

2º TRIMESTRE

2. Sistemas 2.1 Sistemas

Organizacionais.

2.2 Organização como

sistema.

2.3 Sistema aberto e

fechado.

2.4 Sistemas de

informações e tomada

de decisão.

2.1.1 Teoria Geral de

sistemas;

2.2.1 Definição e

classificação

2.3.1 Classificação;

Hierarquia;

Componentes.

2.4.1 quais são e como

funcionam;

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244

2.5 Sistemas Produtivos.

2.6 Sistemas de Apoio.

2.7 Sistemas

Administrativos.

2.8 Reengenharia

2.9 Níveis hierárquicos

2.5.1 Conceito e

aplicação;

2.6.1 Conceito e

aplicação;

2.7.1 Conceito e

aplicação;

2.8.1 Definição e

classificação

2.9.1 Classificação e

aplicabilidade.

3º TRIMESTRE

3. Métodos 3.1 Métodos.

3.2 Representações

Gráficas.

3.3 Layouts ou Arranjo

Físico.

3.4 Departamentalização.

3.5 Métodos para

organizar.

3.1.1 Ferramentas da

Organização.

3.2.1 Cronograma;

Organograma;

Fluxograma.

3.3.1 Conceito e

aplicação.

3.4.1 Definição e tipos.

3.5.1 Comunicações

formais, formulários e

manualização.

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245

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

BALLESTERO ALVAREZ, Maria Esmeralda. Organização, sistemas e métodos.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M.

Barueri, São Paulo: Manole, 2010.

CURY, A. Organização & métodos: uma visão holística. Atlas.

FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

LLATAS, Maria Virginia. OSM: organização, sistemas e métodos. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2012.

LLATAS, Maria Virginia. OSM: uma visão contemporânea. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2011.

MARQUES, Cícero; Oda, Érico. Organização, sistemas e métodos. Curitiba:

IESDE Brasil S.A., 2009.

OLIVEIRA, D de P. R. O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

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246

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

Uma das principais características do ser humano é a curiosidade, a

necessidade de descobrir os segredos da natureza. Para alcançar esse objetivo,

nem sempre a simples observação é eficiente. Por isso, há séculos, o homem vem

criando experimentos que simulam os fenômenos naturais. Esse processo de

elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades

humanas, uma vez que a química é construída por homens e mulheres, portanto,

falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não

é mais considerada objetiva e nem neutra, mas preparada e orientada por teorias

e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e

previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).

Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e

reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de

aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual,

retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de

outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.

Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no

desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e

ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica

compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito

dos conceitos de Química.

Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico

aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as

substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido

pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos

químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo

Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e

questionem a ciência do seu tempo.

O ponto de partida para a organização dos conteúdos curriculares são os

conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e categorias de análise. A

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247

partir dos conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e

Química Sintética o professor poderá desenvolver com os alunos os conceitos que

perpassam o fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da

linguagem química no entendimento das questões que devem ser compreendidas na

sociedade.

O conteúdo estruturante Matéria e sua natureza identificam a disciplina de

química, por se tratar da essência da matéria, é ele que abre caminho para um

melhor entendimento dos demais conteúdos da disciplina.

A Biogeoquímica estuda a influência dos seres vivos sobre a composição

química da Terra, caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,

Litosfera e Atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos

(RUSSEL, 1986, p. 02).

A Química Sintética tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite os estudos dos produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia, dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação.

EMENTA

A relação Química-Sociedade. Tecnologia: Interações e Transformações no meio

ambiente – Experimentos; A química e as transformações na história da produção.

Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e

purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações

químicas e quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e

propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica.

Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e medicamentos

e as funções orgânicas.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

A química como disciplina escolar tem por objetivo subsidiar reflexões sobre o

ensino, bem como possibilitar novos direcionamentos e abordagens da pratica

docente no processo ensino aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie

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248

dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em

que está inserido.

A abordagem dos conteúdos no ensino da química será norteada pela construção e

reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos

históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE

1º trimestre

Conteudo Estruturante Conteudo Basico Conteudo Especifico

Materia e sua Natureza

Materia

Solução

Ligação Quimica

- Constituição da matéria

- Estados de agregação

-Propriedades das

substâncias

-Transformações Químicas

- Modelos atômicos

- Tabela Periódica.

- Substância: simples e

composta;

- Misturas;

- Métodos de separação

- Densidade;

- Tabela Periódica.

-Tabela periódica;

-Propriedade dos materiais;

-Tipos de ligações químicas

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249

em relação às propriedades

dos materiais

- Solubilidade e as ligações

químicas

2º Trimestre

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico

Química Sintética

Função Química

-Funções Inorgânicas

- Tabela Periódica

Biogeoquimica

Solução

-Solubilidade

-Concentração

-Dispersão e suspensão

-Tabela periódica

3º Trimestre

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico

Biogeoquimica

Velocidade das Reações

- Condições fundamentais

para ocorrência das reações

químicas. (natureza dos

reagentes, contato entre os

reagentes, teoria de colisão)

-Fatores que interferem na

velocidade das reações

(superfície de contato,

temperatura, catalisador,

concentração dos

reagentes, inibidores)

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250

Gases

-Lei da velocidade das

reações químicas

- Tabela periódica

-Misturas gasosas

-Diferenca entre gás e vapor

-Lei dos gases

2ª SÉRIE

1º Trimestre

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico

Materia e sua Natureza

Reações Químicas

-Reações exotérmicas e

endotérmicas

-Diagramas das reações

exotérmicas e endotérmicas

-Variação de entalpia

- Calorias e Calorimetria

-Equações termoquímicas

- Tabela Periódica

2º Trimestre

Conteudo Estruturante Conteudo Basico Conteudo Especifico

Quimica Sintetica

Funcoes Quimicas

- Funções Orgânicas :

Propriedades do Carbono

Funções hidrogenadas,

oxigenadas e haletos

-Isomeria

-Polimeros

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251

3º Trimestre

Conteudo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Especifico

Biogeoquímica

Radioatividade

Equilíbrio Químico

-Modelos atômicos

-Elementos químicos

radioativos

-tabela periódica

-Emissões Radioativas

-Fenômenos radioativos(

fusão e fissão nuclear)

-Reações químicas

reversíveis

--Deslocamento de

equilíbrio ( principio de Le

Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e

efeito dos catalizadores

Abordagem Teórico Metodológica

A química deve ser tratada de forma clara e objetiva, mostrando

principalmente os aspectos sociais que a envolve. Levando em consideração que os

fenômenos químicos estão presentes o tempo todo à nossa volta, e não devem ser

ignorados, mas entendidos.

Para tanto, deve-se desenvolver uma dinâmica de aula capaz de estimular o

interesse dos alunos, relacionando cada conteúdo trabalhado com situações

concretas vivenciadas por eles, buscando o conhecimento já adquirido, visando o

seu aprimoramento através de textos e pesquisas. Matérias jornalísticas, embora

não tratem de conceitos de química, podem servir como ponto de partida para

discussões, explicações e reflexões várias de questões inerentes a esta área do

conhecimento.

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos

estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da

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252

Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um

conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu

dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-

se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a

concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que

requer metodologias específicas no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o

lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente produzido.

Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos

de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes,

tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de

um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.

A utilização de modelos no ensino de Química para descrever

comportamentos microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa

ciência, ainda, que os modelos são válidos para alguns contextos e não para todos,

ou seja, são localizados e seus limites são determinados quando a teoria não

consegue explicar fatos novos que eventualmente surjam, portanto, propostas

provisórias para explicar determinados fenômenos, exigindo que os docentes

possuam conhecimentos epistemológicos a respeito do que sejam os modelos, sua

função na ciência, seus objetivos, suas limitações, e em que contexto histórico foram

elaborados.

A experimentação no ensino de Química é importante para uma melhor

compreensão dos fenômenos químicos. No entanto, a maioria dos cursos que adota

essa metodologia aplica uma espécie de receituário composto de uma breve

introdução sobre o assunto, os objetivos do experimento, os procedimentos e

material necessário para realizá-lo, porém, considera-se que esse tipo de

encaminhamento metodológico não contribui para a compreensão da atitude

científica e deve ser superado. Espera-se que, no uso do laboratório, o professor

considere também os encaminhamentos realizados numa aula teórica, assim, os

estudantes estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo,

expressam ao professor suas dúvidas.

Recomendam-se também, leituras científicas no ensino de Química, a

utilização destes textos requer alguns critérios, tais como: linguagem, conteúdo, o

aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir

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253

ao propor a atividade de leitura. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos

instrumentos de abordagens interdisciplinares no ensino de Química. Exemplo disso

é um fragmento da música Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Morais e Gerson

Conrad: “Da rosa da rosa / da rosa de Hiroshima / a rosa hereditária/ a rosa

radioativa, estúpida, inválida”.

Como então trabalhar com textos? Sugere-se:

• fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas ou a

leitura do texto para discussão em outro momento;

• solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza

(jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los com o conteúdo

químico a ser trabalhado;

• assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o

acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na

sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo

assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que favorece

questionamentos.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dos

Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-

dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena -

Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e a

oportunidade, perante os alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá assumir um caráter formativo e processual, visando

favorecer o processo pessoal e a autonomia do educando, deixando de ser parte

terminal para se tornar o elemento integrante do processo de ensino e

aprendizagem, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

Na Química o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. “Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos” (MALDANER,2003, p144). Essa (re)construção

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acontecera por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e

experimental dos conceitos químicos.

Para tanto, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor

precisa utilizar instrumentos diversificados de avaliação que possibilitem as várias

formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, produção

de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratórios, apresentação de seminários, e através do uso

de tecnologias, entre outras.

Serão oportunizados diferentes instrumentos avaliativos durante o ano letivo

como forma de mensurar o ensino e a aprendizagem do discente, e

consequentemente como está sendo realizado o trabalho do docente.

Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo

e objetivos de ensino. Em relação a leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se

criticamente nos debates conceituais articulando o conhecimento químico, as

questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, a partir do ensino, da

aprendizagem e da avaliação.

A recuperação de estudos será realizada paralelamente ao processo de

avaliação, ou seja, sendo obrigatória.

Durante a recuperação de estudos (conteúdo), dar-se-á de forma paralela,

permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem, através da

retomada dos conteúdos específicos utilizando metodologias, estratégias e

instrumentos diversificados de avaliação; assim dessa forma o docente poderá sanar

as dúvidas que os discentes apresentarem em relação aos conteúdos requeridos, e

ao mesmo tempo direcionar seu trabalho.

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REFERÊNCIAS

AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;

AXT,R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre:Sagra, 1991.

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:

Professores/ Pesquisadores. 2. ed. Ijuí:EditoraUnijuí, 2003.

MORTIMER, E. F. , MACHADO, A . H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de

química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova

[online]. São Paulo, v.23, n.2, abr 2000.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública da Educação Básica do Estado do Paraná- Química. Curitiba: SEED,

2008.

____________. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB, 2012.

SARDELA, A. Curso completo de Química, v. único, São Paulo: Ática, 1999

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

O estudo da Sociologia justifica-se pela necessidade de levar o educando a

refletir sobre sua vida, seu papel na sociedade e as relações sociais, seja através da

análise dos seus valores, das normas e regras que a sociedade possui. Assim,

desde que se constituiu como saber científico no século XIX a Sociologia vem

contribuindo para o estudo e compreensão das relações sociais no meio em que

vivemos.

A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobre

sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,

pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vida

social. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,

das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bem

como, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e

coletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem a

sociedade humana.

Considera-se manter a análise do seu contexto histórico, do seu

aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais

recentes. Como disciplina escolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições

diversas de pensamento, avaliando os limites e potencialidades de explicações para

os dias de hoje. É preciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a-

histórica, descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de

ação militante político-partidária, ou assistencial.

A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, a

ciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia é

concebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,

criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de romper

com a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociais

que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levando

o educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-se

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257

como agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dos

problemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:

respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendo

construir constantemente o bem estar social da coletividade.

A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologia

deve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dos

fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do senso

comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do

conhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticas

sociais.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus

conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os

clássicos, a saber são: Auguste Comte, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.

Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes,

Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, e Caio Prado Jr.,

também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das

sociedades, pensando as relações sociais e políticas. É tarefa primordial do

conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e

contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre

dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas

à transformação social.

A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica na

caracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração no

curso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,

oportuniza uma degradação acelerada das condições de existência da grande

massa popular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de

aumento de pobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas

do conhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dos

conteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenham

significado em suas vidas.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos básicos devem ser tratados de

forma articulada, organizando-se de forma que esses se desdobram em conteúdos

específicos, próprios da contextualização dos fenômenos estudados. Nesse sentido,

o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da

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258

constante retomada do histórico do surgimento da Sociologia, bem como dos

pressupostos básicos das teorias clássicas. Os conteúdos estruturantes da disciplina

de Sociologia propostos são: O processo de socialização e as instituições sociais;

Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e

ideologia; Direitos, cidadania e movimentos sociais.

EMENTA

O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de

socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e

classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais

a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na

cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações

sociais do campo, conflitos, movimentos.

OBJETIVOS GERAIS

Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a

teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que

constituem a sociedade.

Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a

construção das suas teorias e o conteúdo específico.

Compreender os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx,

levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.

Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa

que não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz do

conhecimento científico.

Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas com

os temas atuais.

Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, da

escola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fim de

despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.

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259

Ampliar a compreensão de interpretação dos fenômenos sociais, superando o

senso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, em sua

prática profissional.

Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,

compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofrerem

transformações.

Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma nova

sociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo, assim

como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão de trabalho.

Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos no

sentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para o desenvolvimento da

cidadania.

Inserção do estudante como sujeito social que compreende a sua realidade

imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTÉUDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

O Processo de

Socialização e as

Instituições Sociais

Surgimento da

Sociologia;

Processo de

Socialização

Pensamento Social:

Contexto do surgimento e

objeto de estudo da Sociologia

e os métodos de análise da

realidade social;

As diferentes formas de

conhecimento produzido pelas

sociedades humanas;

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260

O debate entre as

diferentes concepções sobre a

relação entre ciência e o senso

comum e as consequências

para a compreensão da

realidade social;

A contribuição da

Sociologia Brasileira;

Algumas interpretações

da Sociologia Contemporânea

sobre a realidade do século

XXI e os fenômenos sociais

que nela se desenvolvem;

A contribuição da

sociologia para a construção

de uma interpretação científica

da sociedade contemporânea;

Os métodos de

investigação científica mais

utilizados nas Ciências

Sociais;

Organização estrutural

e funcionamento da

sociedade: Conflitos,

contradições, considerando a

consolidação do capitalismo;

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261

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

O processo de

socialização e as

Instituições Sociais

Processo

Socialização;

Instituições Sociais;

Organização e função das

instituições no processo de

socialização dos indivíduos,

baseado nas teorias

sociológicas clássicas

brasileiras;

Conceitos teorias:

Funcionalista

(Durkheim);

Compreensiva (Weber);

Materialista Dialética

(Marx);

Formação da Identidade

Individual e Social:

influência das instituições e

grupos sociais;

Relação das Instituições

Sociais com a manutenção

e/ou transformação da

sociedade;

Características identitárias

dos grupos sociais locais e

a interdependência das

ações nas relações sociais;

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262

Relações de poder que

determinam grupo social ou

posição que o indivíduo

ocupa;

Transformação das

Instituições Sociais;

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

O processo de

socialização e as

Instituições Sociais

Instituições Sociais:

Familiares;

Escolares;

Instituições familiares:

perspectivas teóricas sobre

a família, diversidade

familiar, novos arranjos

familiares, papeis de

gênero e família, violência e

abuso na vida familiar;

Instituições Escolares:

perspectivas teóricas sobre

a escola em Durkheim,

Marx, Weber, Boudieu,

Gramisci, dentre outros;

Teorias sobre a educação

escolar e a desigualdade

social, educação e

industrialização, educação

e novas tecnologias,

privatização da educação;

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263

Religiosas.

Instituições Religiosas:

definição de religião,

diversidade religiosa;

Perspectivas teóricas sobre

a religião em Durkheim,

Max Weber, Marx;

LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas.

* Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de Resistência às Drogas e à Violência.

* Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas /nº 11.340/06

Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

* Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas.

* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010 / Resolução nº. 12, de 16 de

janeiro de 2016 Dia Estadual de Combate a Homofobia.

2ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTÉUDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

O Processo de

Socialização e as

Instituições Sociais

Instituições de

Reinserção

Prisões;

Manicômios;

Educandários;

Asilos, etc.

Instituições de Reinserção:

conceitos, perspectivas

teóricas.

Instituições de Reinserção:

processo histórico alcance

de suas práticas,

objetivando a

ressocialização e

reintegração dos indivíduos

à sociedade, conceitos e

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264

perspectivas teóricas. Lei

11.343/06 e 17650/13.

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Cultura e Indústria

Cultural

Desenvolvimento

Antropológico do

conceito de cultura e

sua contribuição na

análise das diferentes

sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Culturas afro

brasileiras e africanas;

Construção de diferentes

conceitos de cultura, por

meio das teorias clássicas

e contemporâneas;

(evolucionismo,

funcionalismo,

culturalismo e

estruturalismo);

Processo de formação e

transformação da cultura;

Diferentes culturas como

processo de mudanças e

adaptações para

compreensão do mundo;

Processo de formação da

cultura brasileira: herança

matrizes étnicas (indígena,

europeia e africana;

Análise da diversidade

cultural, étnica e religiosa

da sociedade brasileira;

(etnocentrismo, alteridade)

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265

Culturas indígenas.

Questões de gênero.

Influência da diversidade

cultural, étnica, religiosa,

gênero e de orientação

sexual para a construção

da identidade e

consciência de

pertencimento; lei

16.454/10.

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Direitos, Cidadania e

Movimentos Sociais.

Direitos civis, políticos

e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Cidadania: processo

histórico de sua construção;

Conquista de direitos:

contexto histórico e sua

relação com a cidadania;

Histórico dos direitos

humanos; alcances e

limites, cidadania, políticas

afirmativas, políticas de

inclusão;

Garantia dos direitos

básicos de grupos que se

encontram em situação de

vulnerabilidade na

sociedade;

LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 11.340/06 Cria mecanismo para

coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher / Lei Federal nº 18.447/15

Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas.

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266

* Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira Lei Federal nº

11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Lei Estadual nº 16.454/10

de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de 2016 - Dia Estadual

de Combate a Homofobia.

3ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTÉUDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Cultura e Indústria

Cultural

Sociedade de

consumo;

Indústria cultural;

Indústria cultural no

Brasil;

Meios de

comunicação de

massa;

Pensamento Social:

Contexto do surgimento e

objeto de estudo da

Sociologia e os métodos de

análise da realidade social;

Conceito de Indústria

cultural, Cultura de Massa,

Cultura popular, cultura

erudita e a influência de

cada uma delas na

transformação da

sociedade;

Tecnologias da informação

e comunicação: impacto

nos diversos campos da

sociedade;

Posicionamento crítico às

atitudes consumidoras

influenciadas pelos meios

de comunicação;

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267

Desconstrução de

ideologias preconceituosas

e discriminatórias, a fim de

valorizar uma sociedade

pluralista.

A relação entre Consumo e

Trânsito;

A influência dos meios de

comunicação e o aumento

das frotas de carro;

Processo de formação do

sujeito com vistas a

transformação da cultura

em relação a educação

para o trânsito.

Indústria alimentícia e o

processo de consumismo;

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

O conceito do trabalho

e o trabalho nas

diferentes sociedades;

Conceito de trabalho

segundo Sociologia

Clássica;

O trabalho na atualidade:

conceito, sentido, e

transformação ao longo do

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268

Trabalho, Produção e

Classes Sociais.

Organização do

trabalho nas

sociedades

capitalistas e suas

contradições;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

tempo;

Transformações no mundo

do trabalho: mudanças de

ordem econômica, social e

política;

O Trabalho: suas

especificidades e

contradições na sociedade

capitalista; Fordismo e

Toyotismo; Cooperativismo,

Empregabilidade e

produtividade;

O desemprego:

interpretação de seus

fenômenos e

consequências;

Desemprego conjuntural e

estrutural, informalidade;

Condições de vida da

população: campos

socioeconômicos

educacionais.

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Relações de trabalho;

Subemprego e trabalho

escravo: identificar e

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269

Trabalho, Produção e

Classes Sociais.

Direitos, Cidadania e

Movimentos Sociais.

Trabalho no Brasil.

Globalização e

Neoliberalismo;

A questão ambiental e

os movimentos

ambientalistas.

interpretar a realidade de

cada um e suas

consequências; lei

11.645/08.

Mercado de trabalho:

mudanças ocorridas e sua

relação com a escolaridade,

etnia e ao gênero; lei

11.645/08.

Relações entre

profissionalização e

mercado de trabalho;

Condições de vida da

população: campos

socioeconômicos

educacionais;

Nova organização do

trabalho: relação com o

fenômeno da globalização

na contemporaneidade;

Movimentos Ambientalistas:

sua importância e princípios

norteadores no Brasil e no

Mundo; lei 9795/99.

LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 9795/99 Dec. 4201/02 Educação Ambiental.

* Lei Estadual nº 17505/13 Educação Ambiental.

* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de 2016 -

Dia Estadual de Combate a Homofobia.

* Lei Federal nº 9.503/97 Código de Trânsito Brasileiro – educação para o trânsito.

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270

* Lei Federal nº 11.947/09 – Educação alimentar e nutricional. Lei Federal nº 11.947/09 – Educação

alimentar e nutricional.

4ª SÉRIE

1º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTÉUDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Poder, Política e

Ideologia

Formação e

desenvolvimento do

Estado Moderno;

Democracia,

autoritarismo,

totalitarismo;

Estado no Brasil.

Pensamento social e objeto

de estudo da Sociologia:

contexto de seu

surgimento;

Estado Moderno: processo

de formação;

O papel do Estado Moderno

segundo teorias

sociológicas clássicas e

contemporâneas;

As transformações do

Estado Brasileiro;

Formação dos diferentes

estados contemporâneos;

Organização do Estado

(absolutismo, liberal, bem

estar social, socialismo);

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271

Pressupostos teóricos do

regime democrático;

Organização do sistema

político-partidário brasileiro:

Participação política: ações

práticas coletivas e

individuais;

Estrutura e princípios da

política contemporânea;

Meios midiáticos: influencia

na formação política do

indivíduo;

Formação do capitalismo;

O Processo de politização e

esvaziamento das

democracias

contemporâneas;

2º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Conceito de Política e

alienação;

Expressão de poder

presentes na sociedade;

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272

Poder, Política e

Ideologia.

O conceito de

Ideologia;

Conceitos de poder;

Conceitos de

dominação e

legitimidade;

As expressões da

violência nas

sociedades

contemporâneas.

Concepções ideológicas

que permeiam as relações de

poder;

O poder e as relações

sociais; lei.11.343/06 e

17.650/13.

Relação entre

manifestações das ideologias

e as ações cotidianas; lei

11343/06 e 17.650/13.

Violência: conceitos e

significados; Violência legitima

violência urbana, violência

contra “minorias”, violência

simbólica, criminalidade,

narcotráfico, crime organizado;

leis 11343/06 e 17.650/13.

Relação entre estrutura

social e manifestações de

violência; leis 11.343/06 e

17.350/13.

Formas que a violência

se apresenta na sociedade

brasileira. Leis 11.343/06 e

17.350/13.

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273

3º TRIMESTRE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Direitos, Cidadania e

Movimentos Sociais.

Trabalho, produção e

Classes Sociais.

A questão das ONG´s;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais

no Brasil.

Importância da sociedade

civil organizada na

conquista de políticas

públicas. *lei: 18.447/15 -

16.454/10.

Espaços de atuação dos

sujeitos como responsáveis

pela garantia de seus

direitos;

O Papel da comunicação

social na formação do

cidadão: relação entre

discursos produzidos pelos

atores dos movimentos

sociais e os veiculados pela

mídia;

Questões étnico-raciais, de

gênero, de sexualidade:

contexto que possibilitou

ampliação de debates;

Definição de movimentos

sociais: urbanos, rurais,

conservadores,

neoliberalismo e redefinição

das funções do estado.

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Desigualdades

sociais: estamentos,

castas, classes

sociais;

Desigualdades Sociais;

análise e questionamentos

sobre as condições de

trabalho na sociedade

capitalista;

LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA: * Lei Federal nº 18.447/15 - Semana Estadual Maria

da Penha nas Escolas.

* Lei Federal nº 11.343/06 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

* Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de Resistência às Drogas e à Violência.

* Lei Federal nº 11.340/06 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar

contra a mulher.

* Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas / Lei Estadual nº

16.454/10 de 17 de maio de 2010.

* Lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de

2016 - Dia Estadual de Combate a Homofobia.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a

exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos

textos (teóricos, temáticos, literários).

A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seu

aprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a

rever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,

apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integração

de conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longo

da aprendizagem.

A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação de

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e

pré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações

políticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,

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interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escola

está inserida.

Dessa forma, as aulas serão expositivas e desenvolvidas numa sequência de

discussões onde serão utilizados, entre outros, fóruns, debates, seminários,

trabalhos em grupo, oficinas e pesquisas na escola (biblioteca) e em casa, trabalhos

e avaliações escritas. A pesquisa de campo poderá ser iniciada a partir da discussão

com o grupo de alunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou

recorte a ser privilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de

pesquisa, elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo

para o levantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de

tabelas ou gráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a

análise e articulação com a teoria.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pela totalidade

da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdos articulados com

a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias da sociedade e

conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado, também tem-se a

clareza da necessidade de tornar o aluno no ensino profissionalizante, sujeito de sua

história, pois num país marcado pela desigualdade social, é fundamental que se

apropriem do conhecimento articulado, e se insiram como cidadãos na realidade

social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelo desejo da mudança das

relações existentes na sociedade, visando a igualdade, o respeito e a tolerância.

Além dos conteúdos básicos e estruturantes relevantes a cada série não

podemos esquecer os conteúdos que são obrigatórios em todas as séries e

disciplinas. Lei Federal nº 10.639/03 - História e Cultura Afras Brasileira. Lei Federal

nº 11.645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; Lei Federal nº 9.503/97

Código de Trânsito Brasileiro – educação para o trânsito. Lei Federal nº 11.343/06.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Lei Estadual nº 17.650/13 Programa de

Resistência às Drogas e à Violência. Lei Federal nº 9795/99- Dec. 4201/02

Educação Ambiental. Lei Estadual nº 17505/13 Educação Ambiental. Lei Federal nº

11.340/06 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a

mulher. Lei Federal nº 18.447/15 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. Lei

Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010, Resolução nº. 12, de 16 de janeiro de

2016- Dia Estadual de Combate a Homofobia. Lei Federal 11.525/07 Enfrentamento

à Violência Contra a Criança e o Adolescente. Lei Estadual nº 17. 335/12 –

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Programa de Combate ao Bullying. Lei Federal nº 11.947/09 – Educação alimentar e

nutricional. Lei nº 13.301, Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em

saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença

do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da

zika. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2006 - Ministério da

Educação. -Decreto nº 70.37/09: Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3)

– educação em direitos humanos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser pensada de forma transparente, deverá constar a

apreensão de conceitos básicos da ciência de forma oral e/ou escrita com clareza e

coerência na exposição das ideias.

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dos

conceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurando

perceber a apreensão que os educandos realizam as modificações que demonstram

na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,

nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. De acordo

com a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) A avaliação é “contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos”.

Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de alguns conceitos básicos

da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação

fundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das ideias

observadas em forma de texto oral ou por escrito. Analisar a contribuição do aluno

nas pesquisas individuais ou em grupo, a sua produção de textos que demonstre

capacidade de articulação entre teoria e prática, assim como, a elaboração de

reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos, clipes, publicidades e

filmes.

Este processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia estará

vinculado a elaboração por parte do aluno de um conhecimento sociológico que

deverá ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento das

correlações de conteúdo específico. Após as aulas de sociologia, o aluno deverá ser

capaz de construir um conhecimento sociológico que o possibilite explicitar e

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explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-

noções e pré-conceitos, desvendando a sociedade em que vive, com seus conflitos

e contradições, contribuindo assim, para a sua formação com cidadão ativo e dotado

de senso crítico.

As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliações

ofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos em

grupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertada

concomitantemente (LDB) através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que

todos os alunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,

diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos, com prevalência

da maior nota.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.

AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da

sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.

BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: Jorge

Zahar Ed., 2010.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Sociologia: Ensino

Médio – Curitiba: SEED-PR, 2007. 266 P.

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,

editora Moderna.

DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.

GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre:

Mundo Jovem,1993.

Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –

Pr, 2006, 280 p.

MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. Editora

Brasiliense, 1983.

MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de

Janeiro: Imperial Novo milênio, 2007.

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OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,

Ática, 2004

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia.

Curitiba: SEED, 2008.

______. Caderno de expectativas de aprendizagem. Curitiba: SEED, 2012

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF, 1998b.

______. Ministério da Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília,

DF, 2004

TOMAZI, N. D. Sociologia para o Ensino Médio. Vol. Único- 2 ed. São Paulo:

Saraiva, 2013.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Teoria Geral da

Administração

Apresentação dos Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Disciplina

A administração, também chamada gerenciamento ou gestãode empresas, supõe a

existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento

de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas

para um objetivo comum que é a empresa.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução

industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar

soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de

métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aos

rudimentos da ciência da administração.

Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam

recursos para atingir objectivos. Embora seja importante em qualquer escala de

aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu

impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas

que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus

recursos para atingir os objetivos corretos.

Carga Horária: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança

nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

OBJETIVOS GERAIS

Definir conceitos básicos como Administração, TGA e organizações,

apresentar histórico e evolução as administração e a influência da

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Administração contemporânea e de como ela preparou o terreno para a

Ciência da Administração, levar o aluno a identificar e conhecer a importância

atual da Administração como uma atividade imprescindível na melhoria das

organizações e na melhoria de vida na sociedade moderna. Bem como

Projetar as perspectivas futuras da Administração e a crescente complexidade

de seu papel na sociedade moderna na busca da sua eficácia.

Conteúdos

1ª SÉRIE

CONTEÚDO(S)

ESTRUTURANTE(S)

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECIFICOS

1. Fundamentos

históricos e

conceituais

1. Aspectos históricos da

formação do pensamento

administrativo;

2. Conceitos, organização e

importância da administração;

1º Trimestre

Objetivo de

Estudo da

Administração;

1.2 Os primórdios

da administração;

- Antecedentes

históricos da

Administração;

2.1 - Conceitos

básicos de

administração e

organizações;

2.2 - Importância

atual da

administração

para melhoria

das organizações

na vida e na

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2. Teorias da

Administração por

Abordagens

3. Processo Administrativo:

principais decisões do

processo de administrar;

4. O papel do profissional

técnico e sua habilidade

técnica, humana e conceitual.

1. Abordagem clássica:

2. Administração científica;

3. Teoria clássica.

.

sociedade

moderna;

2.3 Perspectivas

futuras da adm. E

a crescente

complexidade na

globalização;

3.1 Definição e

visão geral do

papel da

administração;

4.1 Habilidades

do

administrador.

1.1 Origem da

abordagem

clássica;

2.1 Princípios da

administração

cientifica;

2.2 As técnicas e

os princípios de

Taylor;

2.3 Henry Ford e

a Linha de

Montagem;

3.1 Fundamentos

da Teoria

clássica;

3.2 Princípios

gerais da

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282

administração de

Fayol;

3.3 Teoria da

Administração

clássica;

3.4Elementos e

princípios da

Administração

clássica;

3.5 Apreciações

crítica da Teoria

Clássica;

2. Teorias da

Administração por

Abordagens

Abordagem humanística:

Teorias Transitivas da Administração

Teoria das relações humanas.

Abordagem neoclássica:

Teoria neoclássica;

Administração por objetivos.

Abordagem estruturalista da

administração:

Modelo burocrático; Teoria

estruturalista.

Abordagem Comportamental:

Teoria comportamental;

Teoria do desenvolvimento

organizacional (D.O.)

Abordagem sistêmica da

administração: Princípios e

2º Trimestre

Origens da

Teoria das

Relações

Humanas;

A Experiência de

Hawthorne;

A Civilização

Industrializada e

o Homem;

Funções Básicas

da Organização

Industrial;

Influência da

Motivação

Humana;

Teorias sobre

liderança.

Origens da

Teoria

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283

Conceitos Sistêmicos;

Cibernética e administração;

Teoria matemática da administração;

Teoria geral de sistemas; O Homem

Funcional.

Abordagem contingencial da

administração:

Teoria da contingência;

Mapeamento Ambiental;

Desenho Organizacional;

Adhocracia; O Homem

Complexo.

Ética e Responsabilidade Social:

Neoclássica;

Características

da Teoria

Neoclássica;

Administração

como Técnica

Social;

Aspectos

Administrativos

Comuns às

organizações;

Eficiência e

Eficácia;

Princípios

básicos da

Organização;

Amplitude

Administrativa;

Centralização e

Descentralização;

Função do

Administrador;

Processo

Administrativo;

Princípios

Administrativos

Aplicados ao

Planejamento;

Princípios

Administrativos

Aplicados à

Organização.

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3º Trimestre

Origem da Teoria

da Burocracia;

O modelo

burocrático;

Posição da

Teoria da

Burocracia dentro

da Teoria das

Organizações.

A origem da

teoria

estruturalista da

administração;

A influência do

estruturalismo

nas ciências

sociais e sua

repercussão no

estudo das

organizações.

Origens da teoria

comportamental;

Novas

Proposições

sobre a

motivação

Humana;

Principais

conceitos de

Sistemas

Representação

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dos sistemas: os

modelos.

Conceito de

Cibernética;

Origem e

evolução da

cibernética;

Principais

conceitos da

cibernética

Campo de estudo

da cibernética.

Pontos Positivos

e Negativos da

Cibernética na

administração.

Origem da Teoria

Matemática;

Modelos

matemáticos;

Indicadores de

Desempenho

Origem da Teoria

da Contingência

e suas

características.

Tipologia de

Ambientes;

As Organizações

e seus níveis;

Desenho

Organizacional.

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Código de ética

nas

organizações;

Responsabilidade

social das

organizações;

Tendências

Contemporâneas da

Administração

Empreendedorismo;

Responsabilidade organizacional e

sustentabilidade:

Novos paradigmas da

administração: uso do tempo e

recursos organizacionais.

Administração virtual: futuro das

teorias e práticas administrativas.

Trabalho virtual: fornecedores,

colaboradores e clientes.

Administração do Conhecimento:

ativo intangível; capital intelectual.

Conceito e

definição de

empreendedoris

mo;

Sustentabilidade

e

responsabilidade

social, o novo

papel da

empresa na

sociedade;

Perspectiva

contemporânea

da

Administração;

Os Paradigmas

das Novas

Organizações;

Gestão de

qualidade total;

Conhecimento

organizacional,

capital intelectual;

A importância do

ativo intangível.

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BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São

Paulo: Makron Books, 1999.

DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2010.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo:

Atlas ,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 1995.

______. Teoria geral da administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson

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WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, curandeiros e modismos gerenciais. 2. ed. São

Paulo: Atlas,1999.