Proteger a Mãe Natureza.
Porque tudo o que possuímos é obra sua.
Grupo do Conservatório de Música do Porto
Introdução
Neste trabalho verão imagens de um terreno, há muitos anos propriedade da minha família, onde apenas se ouve e se respira a Natureza.
Junto a um rio, ali apenas se ouve o rumor das águas que deslizam mansamente rumo ao mar.
No meio do rio, alguns troncos nus testemunham ainda a voracidade das chamas que por vezes engolem parte da vida existente
neste maravilhoso lugar paradisíaco.
Contudo, a Natureza é demasiado forte para se deixar vencer e, tal como a Fénix, renasce
das cinzas.
Carvalhos centenários, autênticos monarcas da floresta, mantêm-se de cabeça erguida,
orgulhosamente verticais.
E sob estes gigantes pulsa a vida selvagem e indomável.
Com sorte, além das borboletas, podem ser vistos lobos, esquilos, coelhos, javalis,
aranhas, e várias espécies de aves: perdizes, pica-paus, rolas, cucos, pardais,…
Contudo, o fogo deixa marcas indeléveis: onde outrora verdejavam pinheiros, crescem agora plantas rasteiras, como urzes, giestas, tojos,
carquejas, entre outros.
E até casas que não sobreviveram aos incêndios para contar a história.
Porém, os pinheiros teimam em renascer.
Como é que nós, alunos numa grande cidade, podemos ajudar a proteger a floresta?
Há várias coisas que podemos fazer para evitar a desflorestação.-Reciclar e reutilizar materiais que são feitos à base de madeira, como, por exemplo, papel (vamos lá usar todas as páginas dos nossos cadernos…). -Plantar árvores ou participar em campanhas cujo objectivo seja a reflorestação.-Criar sites e páginas que influenciem as consciências para o crescente problema que é a desflorestação e as suas consequências devastadoras.
O que podemos fazer para evitar incêndios?
- Devemos ter cuidados quando realizamos os nossos pic-nics: escolher um dia nem muito húmido nem muito seco, isolar a fogueira com pedras e ter cuidado com o vento para que o fogo não alastre.- Outra coisa, é nunca deixar objectos de vidro no chão, porque, se eles fizerem de lupa e se o foco atingir o solo haverá decerto um incêndio.
Os exemplos que eu expus são uma pequena fracção das medidas que podem ser tomadas
em defesa da floresta.E eu peço-vos: por favor, sempre que tomarem
decisões que possam afectar o ambiente, pensem nas borboletas, nos riachos, em tudo
o que há de bom e que pode ser destruído. Pensem duas vezes, porque as florestas dão
vida e valem a pena.
Grato pela vossa atenção,
Pedro Marques, nº 15, 8ºB