Instituto Virtual Internacional de Mudanças GlobaisCoordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro
Adaptação e Vulnerabilidade
dos Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro
às Mudanças Climáticas
OBJETIVO GERAL DO PROJETO
Analisar a influência das mudanças climáticas na
gestão integrada dos recursos hídricos do Estado Rio
de Janeiro, propondo ações estruturais e não-
estruturais de adaptação aos eventos
hidrometeorológicos extremos.
DiscretizaçãoSegmentação
Estratificação do Espaço
Unidades TerritoriaisHomogêneas / Zoneamento
Instrumentos de Planejamento
E Gestão
Integração dasInformações
Criticidade do Saneamento Básico Criticidade por Eventos Extremos nas Regiões Hidrográficas
APLICAÇÃO
Processo de Integração das Informações para Planejamento e Gestão
PRODUTOS DO PROJETO
• Mapeamento da vulnerabilidade socioeconômica quanto ao saneamento básico;
• Tratamento dos dados da Defesa Civil (DGDEC) e mapeamento dos eventos hidrológicos extremos nas regiões hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro:
– Alagamentos;– Inundações graduais;– Inundações bruscas;– Deslizamentos.
• Quadro-síntese das principais limitações do processo de levantamento de dados e informações ambientais;
• Propostas das medidas estruturais e não-estruturais de adaptação das regiões hidrográficas à vulnerabilidade climática;
Identificação das regiões críticas afetadas por alagamentos(2003-2007)
O C E A N O A T L Â N T I C O
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
SÃO PAULO
RH-III
RH-II
RH-VII
RH-VI
RH-IV
RH-X
RH-I
RH-VIII
RH-IX
RH-V
30 0 30 60 Km
N
Níveis de Criticidade por População Afetada
BaixoMédioAltoMuito AltoÁrea não afetada ou sem informação
Limites estaduais
Regiões hidrográficas
Identificação das regiões críticas afetadas por inundações bruscas(2003-2007)
O C E A N O A T L Â N T I C O
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
SÃO PAULO
RH-III
RH-II
RH-VII
RH-VI
RH-X
RH-I
RH-VIII
RH-IX
RH-V
#
RH-IV
30 0 30 60 Km
N
Níveis de Criticidade por População Afetada
BaixoMédioAltoMuito AltoÁrea não afetada ou sem informação
Limites estaduais
Regiões hidrográficas
Identificação das regiões críticas afetadas por inundações graduais(2003-2007)
O C E A N O A T L Â N T I C O
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
SÃO PAULO
RH-III
RH-II
RH-VII
RH-VI
RH-X
RH-I
RH-VIII
RH-V
RH-IV
#
RH-IX
30 0 30 60 Km
N
Níveis de Criticidade por População Afetada
BaixoMédioAltoMuito AltoÁrea não afetada ou sem informação
Limites estaduais
Regiões hidrográficas
Inundação gradual em Campos dos Goytacazes(Fonte: Defesa Civil, 2007)
Inundação gradual emCampos dos Goytacazes(Fonte: Defesa Civil, 2007)
Como quebrar este cComo quebrar este cíírculo vicioso?rculo vicioso?
• Rever as políticas de ocupação do solo urbano e de uso da água
• Estabelecer soluções que privilegiem a retenção da água na origem, evitando a aceleração do escoamento
Eventos Extremos Principais Medidas Não-estruturais
Deslizamentos, Alagamentos,Inundações Graduais eInundações Bruscas
Sistema de alerta de chuvas intensas;Monitoramento de encostas e mapeamento das áreas de risco;Incentivos econômicos a menor impermeabilização do solo;Zoneamento do uso do solo Expansão dos serviços de coleta de resíduos sólidos e disposição final;
Propostas: Principais Medidas Estruturais e Não-Estruturais
Eventos Extremos Principais Medidas Estruturais
Demarcação e fiscalização das FMPs (Faixas Marginais de Proteção) e FNAs(Faixas Non Aedificandi) nos diversos cursos d’água;
Relocação das populações e recuperação das matas marginais dessas áreas.
Reconstrução de travessias e pontes que obstruem o escoamento;
Projetos de canalização com uso de reservatórios de detenção;Inundações Graduais
e Inundações Bruscas
Renaturalização da parte alta e média das bacias mais urbanizadas dos principais cursos d’água.
Eventos Extremos Principais Medidas Estruturais
Limpeza e manutenção das galerias de águas pluviais e dos canais
Criação de cotas de greide acima das cotas de alagamento e de inundação
Ampliação do sistema de drenagem de águas pluviais, mantendo-se a vazão pré-ocupacional das mesobacias
Criação de Parques em áreas alagadiças e lagoas marginais em áreas urbanizadas
Recuperação de áreas degradadas por lixões
Alagamentose
Inundações Bruscas
Propostas: Principais Medidas Estruturais e Não Estruturais
Implantação de obras de contenção de taludes (muro de arrimo, gabiões, etc)
Preservação e replantio da vegetação em encostas Deslizamentos
Principais Medidas EstruturaisEventos Extremos
Identificação das regiões críticas afetadas por estiagem
O C E A N O A T L Â N T I C O
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
SÃO PAULO
RH-III
RH-II
RH-VII
RH-VI
RH-IV
RH-X
RH-I
RH-VIII
RH-IX
RH-V
#
Área de Estiagem (Out/2007)Total de Afetados: 17.000
30 0 30 60 Km
N
Eventos Extremos Principais Medidas Estruturais e Não-estruturais
Programas de conservação do uso d´água;
Programa de Zoneamento Agrícola;
Legislações que incentivam o aproveitamento de águas de chuva e servidas Fiscalização e o cumprimento das leis existentes sobre o tema.
Cadastramento dos usuários e pesquisa sobre a disponibilidade de águas subterrâneas;
Secas
Propostas: Principais Medidas Estruturais e Não Estruturais
Separação efetiva das redes de esgoto e drenagem
Fiscalização e controle de efluentes industriais e agrícolas, outorgados e clandestinos.
Implantação de pequenas ETEs ao longo da rede de drenagem para tratamento em tempo seco;
Ampliação dos serviços de coleta de esgoto e abastecimento de água;
Qualidade da Água
Principais Medidas Estruturais e Não-estruturaisEventos Extremos
CONCLUSÕES DO PROJETO
• Os resultados do projeto representam um primeiro passo para novos estudos sobre os temas de recursos hídricos e clima, em especial, vulnerabilidade e adaptação.
• As conseqüências dos eventos hidrológicos extremos estão relacionadas aos impactos ambientais provocados pela mudança no uso do solo urbano;
• Em geral, os locais mais vulneráveis são aqueles com déficit de infra-estrutura;
• Uma Gestão integrada e uma maior articulação entre municípios, Estado e Região Hidrográfica é caminho mais eficaz para mitigar os efeitos das mudanças climáticas;
• Ausência de informação básica, a falta de sistemas de monitoramento, a falta de capacitação e estruturas políticas, institucionais e tecnológicas adequadas são os maiores entraves para medidas efetivas de controle.