RELAÇÕES INTERMAXILARES RELAÇÕES INTERMAXILARES EM DESDENTADOS EM DESDENTADOS
COMPLETOSCOMPLETOS
DIMENSÕES VERTICAISDIMENSÕES VERTICAIS
• As dimensões verticais correspondem à distancia que separa dois pontos cutâneos, um no maciço facial, o outro no corpo mandibular.
Eficiência funcionalEficiência funcional
Estética facialEstética facial
Posição das ATMsPosição das ATMs
Preservação dos Preservação dos tecidos de suportetecidos de suporte
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAPrevine a fadiga muscularPrevine a fadiga muscular
Favorece a deglutição e Favorece a deglutição e fonéticafonética
Essencial para a Relação Essencial para a Relação CentralCentral
DIMENSÃO VERTICAL DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃODE OCLUSÃO
• A dimensão vertical de oclusão (DVO) corresponde a altura inferior da face quando os dentes estão em contato intercuspídeo na posição de oclusão máxima.
DIMENSÃO VERTICAL DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSODE REPOUSO
• A dimensão vertical de repouso (DVR) ou posição de equilíbrio postural caracteriza-se pela ausência de contatos interdentários. A mandíbula opõe-se à força da gravidade, através da ação equilibrada dos elevadores e depressores. Os côndilos estão em posição neutra.
ESPAÇO FUNCIONAL ESPAÇO FUNCIONAL LIVRELIVRE
• Espaço Funcional Livre (EFL) corresponde a distância entre as superfícies oclusais e mandibulares quando a mandíbula se encontra em posição de repouso: aritméticamente, corresponde à distância que separa a DVO da DVR.
DETERMINAÇÃO DA DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICALDIMENSÃO VERTICAL
• MÉTODOS DIRETOS – Método de Boos, Método da deglutição, etc.
• MÉTODOS INDIRETOS – Método de Willis, fotográfico, do paralelismo dos rebordos, da aparência facial e o Método fonético de Silverman.
Métodos diretos-Métodos diretos-
• Método de Boos – O autor parte do princípio que a força desenvolvida pelos músculos elevadores atinge sua potência máxima na posição de dimensão vertical de oclusão. Boos idealizou um dinamômetro de uso intra oral e denominou-o de bimeter.
• Método de deglutição – Idealizado por Monson, que utilizou planos de cera em estado plástico. Pede-se ao paciente para deglutir, a cera estando plástica é comprimida, oespaço intermaxilar éa dimensão vertical de oclusão que queremos determinar.
• Técnica de Willis – Willis observou que a distância entre o canto do olho à comissura labial era igual à distância entre a base do nariz ao mento, no paciente normal de repouso muscular.
• Para medir essa distância Willis idealizou um compasso em forma de letra “L” com uma pequena haste móvel que corre ao longo do corpo do compasso.
• Método de Turner e Fox – Na opinião de Fox a guia mais segura para a determinação da dimensão vertical é a reconstituição facial. Os pontos de referência para o estabelecimento dessa reconstituição.
• conformação dos sulcos nasogenianos• a harmonia do terço inferior com as
demais partes do rosto• a obtenção da plenitude facial
SS SS SS SS
MÉTODO FONÉTICOMÉTODO FONÉTICOMÉTODO FONÉTICOMÉTODO FONÉTICO
• Método fonético – O método fonético foi introduzido por Silverman. Em 1953 o citado autor apresentou a técnica de determinação da DVO através do espaço funcional de pronúncia, isto é, baseado na posição fisiológica durante a fala.
• Deve-se pronunciar palavras “Mississipe” “Sessenta e seis|” e “Seiscentos e sessenta e seis”.
S S S S S S
A Dimensão vertical é A Dimensão vertical é avaliada, durante a avaliada, durante a
pronuncia de sons sibilantes pronuncia de sons sibilantes ricos em S, através da ricos em S, através da preservação do menor preservação do menor
espaço fonético, quando a espaço fonético, quando a mandíbula e os músculos mandíbula e os músculos
envolvidos estão na função envolvidos estão na função fisiológica da fala.fisiológica da fala.
SILVERMAN,1964SILVERMAN,1964
A Dimensão vertical é A Dimensão vertical é avaliada, durante a avaliada, durante a
pronuncia de sons sibilantes pronuncia de sons sibilantes ricos em S, através da ricos em S, através da preservação do menor preservação do menor
espaço fonético, quando a espaço fonético, quando a mandíbula e os músculos mandíbula e os músculos
envolvidos estão na função envolvidos estão na função fisiológica da fala.fisiológica da fala.
SILVERMAN,1964SILVERMAN,1964
TÉCNICA DA DETERMINAÇÃO TÉCNICA DA DETERMINAÇÃO DA DVODA DVO
Na clínica protética da disciplina Prótese Total e Reabilitação Oral Protética I (UNIT) adotamos o método de Lytle modificado pelo autor para a determinação da dimensão vertical de oclusão. Consiste no seguinte:
• Deixamos o paciente completamente a vontade para conseguir a posição de repouso muscular
• Com o compasso de Willis, medimos a distância que vai do mento à base do nariz.
• Diminuímos 3 mm (EFP) do valor encontrado, calibramos o compasso Willis com esse novo valor, o qual corresponderá a DVO do paciente.
• Confeccionamos os planos de cera com a DVO do compasso de Willis
• Fazemos a reavaliação da DVO com os planos de cera instalados no paciente considerando os fatores: estética e fonética.
DVODVO AUAUMEMENTANTADADA
DVODVO AUAUMEMENTANTADADA
Redução do EFLRedução do EFLContato oclusal de maneira Contato oclusal de maneira
prematura e constante provocando prematura e constante provocando desconforto e dor aos tecidos de desconforto e dor aos tecidos de suporte das dentadurassuporte das dentaduras
Fadiga muscular e a contínua Fadiga muscular e a contínua atividade muscularatividade muscular
Danos a ATMDanos a ATM
Desgaste precoce dos dentes de Desgaste precoce dos dentes de
resina acrílica resina acrílica Acelera o processo de reabsorção Acelera o processo de reabsorção
ósseaósseaAlterações funcionais na Alterações funcionais na
mastigação, fonação e deglutiçãomastigação, fonação e deglutiçãoAparência de sorriso permanenteAparência de sorriso permanente
DVODVODIMINUÍDADIMINUÍDA
DVODVODIMINUÍDADIMINUÍDA
Aumento exagerado do EFLAumento exagerado do EFL
Redução da eficiência Redução da eficiência mastigatóriamastigatória
Redução do esforço aplicado nos Redução do esforço aplicado nos tecidos de suportetecidos de suporte
Alteração do padrão dos Alteração do padrão dos movimentos mandibularesmovimentos mandibulares
Aparência facial fica afetadaAparência facial fica afetada Perda do tônus muscular, aspecto Perda do tônus muscular, aspecto
flácido, rugas e sulcos acentuadosflácido, rugas e sulcos acentuados
lesões comissuraislesões comissuraisDor nos músculos mastigatórios e Dor nos músculos mastigatórios e
ATMATMDanos na ATMDanos na ATM
EstresseEstresse
Dor e febreDor e febre
DrogasDrogasadrenalina e cafeína reduzem a DVR, diazepínicos e os barbitúricos aumentam a
DVR.
Fatores que podem Fatores que podem influenciar influenciar
a Posição Posturala Posição Postural
Fatores que podem Fatores que podem influenciar influenciar
a Posição Posturala Posição Postural
Fatores que podem Fatores que podem influenciar influenciar
a Posição Posturala Posição Postural
Fatores que podem Fatores que podem influenciar influenciar
a Posição Posturala Posição Postural
Posição do corpo Posição do corpo
Posição da cabeçaPosição da cabeça
Distúrbios da ATMDistúrbios da ATM
BASE-DE –PROVA OU BASE-DE –PROVA OU CHAPA-DE-PROVACHAPA-DE-PROVA
• A base de prova é a base provisória de uma dentadura, preparada sobre o modelo funcional, com material adequado, que permite a realização de todas as operações prévias para a confecção, sem deformar-se ou romper-se.
• As bases de prova devem ser confeccionadas em resina acrílica incolor autopolomerizável pelas suas inúmeras vantagens.
PLANO DE CERAPLANO DE CERA
• Dimensão vertical de oclusão• Forma do arco dental• O limite vestibular do arco• A curva de compensação anteroposterior e
vestíbulo lingual• A relação central e a posição de oclusão• As linhas de referencia para a seleção dos
dentes
SEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICA
Obtenção bases-de-provaObtenção bases-de-prova
Confecção planos-de-cera Confecção planos-de-cera
Montagem modelo superior (arco Montagem modelo superior (arco facial)facial)
Ajuste do plano-de-cera superiorAjuste do plano-de-cera superior
SEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICA» ajuste do plano-de-cera superiorajuste do plano-de-cera superior
plano oclusal posterior (Camper)plano oclusal posterior (Camper)
plano oclusal anteriorplano oclusal anterior
linha média linha média
linha alta do sorrisolinha alta do sorriso
linha caninoslinha caninos
volume lábios e bochechasvolume lábios e bochechas
SEQUÊNCIA SEQUÊNCIA CLÍNICACLÍNICA
SEQUÊNCIA SEQUÊNCIA CLÍNICACLÍNICA
» ajuste do plano-de-cera inferiorajuste do plano-de-cera inferiorDVR-EFL=DVO DVR-EFL=DVO
COMPASSO DE WILLIS + FONÉTICO COMPASSO DE WILLIS + FONÉTICO + ESTÉTICO+ ESTÉTICO
RELAÇÃO CÊNTRICARELAÇÃO CÊNTRICA
SSSSSSSS
DVO = DVR-DVO = DVR-
EFLEFLDVO =DVO = 35 - 3 35 - 3
DVO =DVO = 32 mm 32 mm
DVO = DVR-DVO = DVR-
EFLEFLDVO =DVO = 35 - 3 35 - 3
DVO =DVO = 32 mm 32 mm
DVDVOO
SEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICASEQUÊNCIA CLÍNICA» ajuste do plano-de-cera inferiorajuste do plano-de-cera inferior
Rebordos tocam-se, como registrar?Rebordos tocam-se, como registrar?
canaletascanaletas
gramposgrampos