Audes Magalhães Feitosa
Superintendente
Júlio Tadeu Arraes
Direção Técnica
Walter Araújo
Direção Administrativo-Financeira
Rodrigo Pedrosa
Direção de Ensino e Pesquisa
Suellen Cintra
Coordenação de Enfermagem
SUMÁRIO
1 O HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA 6
1.1 Especialidades Médicas de Referência 7
1.2 Especialidades Médicas de Apoio 7
1.3 Equipe Multidisciplinar 7
1.4 Distribuição de leitos por clínica 7
1.5 Recursos Humanos 8
1.6 Serviços oferecidos aos pacientes: 8
2 PRINCIPAIS AVANÇOS OBTIDOS EM 2015 9
3 OBSTÁCULOS DE 2015 10
4 DESAFIOS PARA 2015 11
5 DESEMPENHO ASSISTENCIAL 12
5.1 Nível de Cumprimento das Metas 13
5.1.1 Sub-Componente: Internação 13
5.1.2 Sub-Componente: Atendimento de Urgência
Referenciado 14
5.1.3 Sub-Componente: Atendimento
Ambulatorial 15
5.1.4 Sub-Componente: Atividade em Bloco
Cirúrgico 16
6 INDICADORES DE QUALIDADE 18
6.1 Percentual de AIH referente às Saídas
Hospitalares 18
6.2 CID Secundário 18
6.2.1 Clínica Médica 19
6.2.2 Clínica Cirúrgica 19
6.3 Percentual de CEP Válido/Compatível 20
6.4 Atenção ao Usuário 21
6.4.1 Resolução de queixas 21
6.4.2 Pesquisa de satisfação 21
6.5 Controle de Infecção Hospitalar 24
6.6 Taxa de Mortalidade Operatória 27
6.7 Taxa de Ocupação 28
6.8 Tempo de permanência hospitalar 28
7 COMISSÕES HOSPITALARES 29
7.1 Comissão de Ética Médica 29
7.2 Comissão de Prontuários Médicos 29
7.3 Comissão de Óbito 30
7.4 Notificação de acidentes por meio de
transporte terrestre 32
7.5 Comissão Intra-Hospitalar de Doação de
Órgãos e Tecidos para Transplante – CIHDOTT 32
7.6 Comissão de Segurança do Paciente 34
8 GESTÃO FINANCEIRA 38
9 ACONTECEU NO HDH EM 2015 40
9.1 Diretoria de Ensino e Pesquisa 40
9.2 Serviço Social 41
9.3 Serviço de Fisioterapia 43
9.4 Agência Transfusional 44
9.5 Serviço de Nutrição e Dietética 46
9.6 Psicologia 48
9.7 Educação Permanente 49
9.8 Núcleo Interno de Regulação - NIR 56
10 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 59
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 61
6
1 O HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA
Localização: BR 101 Sul, Km 95 – Cabo de Santo
Agostinho/PE; Público Estadual – Administração Indireta;
Contrato de Gestão Nº06/2010, assinado em 24/05/2010;
Gestão Operacionalizada pela Organização Social
Fundação Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar;
Exclusivo para atendimento SUS de média e alta
complexidade;
Data inauguração: 01/07/2010;
Hospital referenciado para recebimento de pacientes
pela Central de Regulação de leitos da SES/PE, SAMU e
Corpo de Bombeiros;
Atendimento inicialmente realizado com acolhimento e
classificação de risco (Protocolo de Manchester - SUS/BH);
Área de abrangência: Cabo de Santo Agostinho,
Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Palmares,
Escada, Tamandaré, Primavera, Rio Formoso, Barreiros e São
José da Coroa Grande;
Hospital de Médio Porte com 169 leitos, sendo: 112
leitos em enfermarias, 5 leitos de isolamento, 28 leitos
em 3 UTI e 24 leitos de observação na emergência (dos
quais 20 reversíveis);
7
1.1 Especialidades Médicas de Referência:
Cardiologia Clínica e Intervencionista (Hemodinâmica);
Cirurgia Cardíaca;
Cirurgia do Trauma (Cirurgia Geral);
Clínica Médica;
Traumatologia.
1.2 Especialidades Médicas de Apoio:
Anestesiologia;
Cirurgia Plástica Reconstrutora;
Cirurgia Vascular;
Endoscopia digestiva;
Nefrologia;
Neurologia Clínica;
Radiologia;
Terapia Intensiva.
1.3 Equipe Multidisciplinar:
Enfermagem;
Farmácia;
Fisioterapia;
Fonoaudiologia;
Nutrição e Dietética;
Psicologia;
Serviço Social.
1.4 Distribuição de leitos por clínica:
Cardiologia Clínica: 24 leitos de enfermaria e 09 leitos
UTI;
Cirurgia Cardíaca: 16 leitos de enfermaria e 09 leitos
UTI;
8
Cirurgia do Trauma (Cirurgia Geral): 08 leitos de
enfermaria;
Clínica Médica: 21 leitos de enfermaria e 10 leitos UTI;
Traumatologia: 48 leitos de enfermaria.
1.5 Recursos Humanos:
Descrição Jan. 2015 Dez. 2015
Médicos (CLT, PJ e Cooperativa) 172 171
Enfermeiros 101 92
Técnicos em Enfermagem 304 284
Demais Colaboradores 433 447
Terceirizados 113 102
Total Geral 1.123 1.096
1.6 Serviços oferecidos aos pacientes:
Atendimento de urgência com observação até 24h;
Internamento nas clínicas de referência;
Exames complementares: cateterismo cardíaco, estudo
eletrofisiológico, tomografia computadorizada, Holter,
ecocardiograma transtorácico e transesofágico, teste
ergométrico computadorizado, eletrocardiograma,
endoscopia digestiva alta e colonoscopia, e
ultrassonografias;
Laboratório de análises clínicas: terceirizado ao
Laboratório Cerpe;
Agência Transfusional;
Ouvidoria.
9
2 PRINCIPAIS AVANÇOS OBTIDOS EM 2015
Consolidação do modelo de gestão;
Manutenção dos indicadores assistenciais;
Referência no atendimento em Traumatologia e
Cardiologia Clínica e Cirúrgica em Pernambuco;
Início da reestruturação do Programa de Residência
Médica, através do incentivo financeiro pelo Ministério
da Educação e Cultura – Pró-residência;
Consolidação das Residências: Médica em Traumato-
ortopedia e de Enfermagem em Cardiologia;
Fortalecimento das Residências: Médica em Medicina
Interna e de Fisioterapia em Terapia Intensiva;
Execução do Plano de Contingenciamento de Gastos
(PCG);
Melhoria no engajamento dos colaboradores;
Fortalecimento do monitoramento com meta em
resultados.
10
3 OBSTÁCULOS DE 2015
Não repactuação do contrato de gestão em Julho/2015;
Atrasos dos repasses de custeio;
Inexistência de repasse adicional para o custeio do
excedente de atendimento realizado acima das metas
contratuais;
Permanente ocupação superior a capacidade instalada;
Inexistência de leitos de retaguarda disponibilizados
para os pacientes do HDH;
Equipes subdimensionadas;
Salários pouco atrativos, perfil de alguns
profissionais com baixa qualificação, ocasionando alta
rotatividade e absenteísmo.
11
4 DESAFIOS PARA 2016
Melhorar os indicadores assistenciais e de qualidade, com
obtenção do equilíbrio econômico-financeiro, disseminação da
cultura IMIP e fortalecimento do ensino e pesquisa.
12
5 DESEMPENHO ASSISTENCIAL
Na avaliação dos indicadores de desempenho assistencial,
totalizam 16 metas divididas em metas quantitativas e
qualitativas. A partir da análise comparativa dos
serviços/procedimentos realizados durante o ano de 2015 e as
metas contratadas, podendo-se constatar o nível de cumprimento
alcançado.
As metas contratadas pela Secretaria de Saúde do Estado de
Pernambuco para o Hospital Dom Helder Câmara são demonstradas
abaixo:
Quadro 1: Indicadores e Metas Contratadas
Componente Sub - componente ANO 2015
Internação Nº total de saídas hospitalares 9.516
Atendimento ambulatorial
Nº de consultas ambulatoriais 42.000
Atendimento de urgência
Nº de consultas de urgência em atenção especializada
28.800
Atividades em Bloco Cirúrgico
Nº total de atividades em bloco cirúrgico 3.156
Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares
%
Percentual de diagnósticos secundários em clínica médica
14%
Percentual de diagnósticos secundários em cirurgia clínica
22%
Percentual de CEP válido 100 %
Percentual de CEP compatível %
Percentual de resolução de queixas 80%
Pesquisa de Satisfação do Usuário
Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto Densidade de Incidência de Infecção Associada à Cateter Venoso em UTI Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto
Taxa de Mortalidade Operatória
Percentual de Cirurgia de Urgência
Prestação de Serviços
Qualidade
Qualidade da Informação
Atenção ao Usuário
Envio do
relatório
mensal
Controle de Infecção Hospitalar
Mortalidade Operatória
1 0%
Indicador
100
100
13
5.1 Nível de Cumprimento das Metas
Para os itens que compõem as metas quantitativas do
contrato de gestão (componente prestação de serviço), tem-se
como referência a seguinte classificação:
Referências para as Metas
Nível Status
Maior que 100% Superada
De 85% a 100% Atingida
De 70% a 84,99% Não Atingida Nível 1
De 55,01% a 69,99 Não Atingida Nível 2
Menor que 55% Não Atingida Nível 3 Quadro 2: Metas Quantitativas
5.1.1 Sub-Componente: Internação
O indicador saídas hospitalares é representado pela soma de
altas, transferências externas e óbitos (Gráfico 1). Pode-se
verificar que o Hospital Dom Helder Câmara atingiu sua meta
nos quatro trimestres avaliados. As variações percebidas
durante o ano ocorreram entre 87,4% no 4º trimestre, e 106,9%
no 3º trimestre, com média anual de 99,9%.
Gráfico 1: Cumprimento da Meta Saídas Hospitalares
14
Gráfico 2: Média de cumprimento da Meta Saídas Hospitalares
por mês no trimestre e anual.
5.1.2 Sub-Componente: Atendimento de Urgência Referenciado
O indicador de atendimento de urgência alcançou média
mensal de 111,3% (variando entre 101,0% e 124,8%), observa-se
que em todos os meses superou a meta contratada, o que não é
desejado pelo dimensionamento do hospital e destaca-se o mês
de março que superou os 120%.
Gráfico 3: Cumprimento da Meta de Atendimento de Urgência
15
Gráfico 4: Média de cumprimento da Meta de Atendimento de
Urgência por mês no trimestre e anual
5.1.3 Sub-Componente: Atendimento Ambulatorial
O indicador Atendimento Ambulatorial superou a meta
estipulada, alcançando uma média mensal de 130,7%.
O atendimento em todos os trimestres de 2015 superou 120%,
marca que norteia limites do bom atendimento destinado aos
pacientes, principalmente devido ao espaço físico, onde não há
capacidade instalada para este quantitativo de atendimentos.
Gráfico 5: Cumprimento da Meta de Atendimentos Ambulatoriais
16
Gráfico 6: Média de Atendimentos Ambulatoriais por mês
no trimestre e anual
5.1.4 Sub-Componente: Atividade em Bloco Cirúrgico
Conforme demonstrado nas tabelas 1 e 2, em todos os meses,
a meta de atividade em bloco cirúrgico foi superada, tanto no
Bloco do 2º andar com média de 171,2%, como no Bloco da
Hemodinâmica com média de 144,4%. Por esta avaliação da média
histórica se faz necessário rever os valores de repasse para
estes serviços.
Atividade Cirúrgica
Traumato-Ortopedia
Cirurgia Geral
Cirurgia Cardíaca
Total Meta %
Janeiro 462 50 24 536 232 231,0%
Fevereiro 372 45 26 443 232 190,9%
Março 418 48 20 486 232 209,5%
Abril 410 43 25 478 232 206,0%
Maio 373 54 26 453 232 195,3%
Junho 258 45 20 323 232 139,2%
Julho 328 42 28 398 232 171,6%
Agosto 339 31 24 394 232 169,8%
Setembro 300 48 13 361 232 155,6%
Outubro 238 47 17 302 232 130,2%
Novembro 204 33 13 250 232 107,8%
Dezembro 279 49 15 343 232 147,8%
Total 3.981 535 251 4.767 2.784 171,2% Tabela 1: Distribuição de Cirurgias no Bloco do 2º andar por especialidade
17
Atividade da Hemodinâmica
ATC Primaria
ATC Eletiva
MPP Total ATC Total
Procedimentos Meta %
Janeiro 19 13 15 32 47 31 103,2%
Fevereiro 27 11 13 38 51 31 122,6%
Março 25 10 4 35 39 31 112,9%
Abril 27 9 11 36 47 31 116,1%
Maio 27 10 4 37 41 31 119,4%
Junho 22 10 7 32 39 31 103,2%
Julho 36 15 13 51 64 31 164,5%
Agosto 34 16 13 50 63 31 161,3%
Setembro 33 7 10 40 50 31 129,0%
Outubro 41 22 16 63 79 31 203,2%
Novembro 40 5 6 45 51 31 145,2%
Dezembro 72 6 11 78 89 31 251,6%
Total 403 134 123 537 660 372 144,4% Tabela 2: Distribuição de Cirurgias no Bloco da Hemodinâmica
18
6 INDICADORES DE QUALIDADE
6.1 Percentual de AIH referente às Saídas Hospitalares
Avalia a proporcionalidade de AIH em relação à atividade
hospitalar. Considerando-se que os hospitais sob o contrato de
gestão são emissores de AIH, sua meta a ser cumprida é a
apresentação da totalidade (100%) das AIH referentes às saídas
em cada mês de competência.
O percentual indicado de AIH referente às saídas
hospitalares, alcançou os valores que cumprem a meta
estipulada em todos os meses de 2015, o que comprova a
eficiência do faturamento. A média mensal foi de 109,6%
(variando de 97,5% a 114,6%), conforme tabela abaixo:
AIH / Saídas Hospitalares
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Anual
Saídas 825 790 841 848 791 787 856 833 854 750 602 728 792
AIH 909 905 924 943 889 877 956 929 833 795 672 787 868
%Realizados 110,2% 114,6% 109,9% 111,2% 112,4% 111,4% 111,7% 111,5% 97,5% 106,0% 111,6% 108,1% 109,6%
Tabela 3: Referente às AIHs apresentadas no período
6.2 CID Secundário
O Diagnóstico Secundário é uma variável que deve ser
registrada, pois é fundamental para avaliar a complexidade das
internações. O preenchimento de apenas uma afecção (CID-10
Principal) para cada atendimento pode ocasionar a perda de
informações importantes, dificultando assim a avaliação do
perfil epidemiológico dos hospitais.
Com essa variável é possível especificar as afecções que
existem ou se desenvolvem durante o atendimento e que afetam
as condições do paciente, além de classificar as ocorrências e
circunstâncias ambientais como a causa de lesões,
envenenamentos etc. Cada especialidade tem um perfil próprio
relativo ao diagnóstico secundário. Na Clínica Cirúrgica
encontramos um percentual maior de diagnósticos secundários
19
que o da Clínica Médica, pois é necessário especificar as
causas externas de lesões.
A fonte de informação para monitoramento é o banco de
dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), onde
abrange todas as saídas ocorridas em cada mês.
6.2.1 Clínica Médica
Referente aos CIDs clínicos (Clínica Médica e Cardiologia
Clínica), conforme demonstra a tabela abaixo, em todos os
meses a meta de CID secundário nos pacientes internados foi
alcançada, atingindo uma média anual de 74,3%, cuja meta é de
14%.
Mês AIH CID Principal CID Secubdário %
Janeiro 402 402 256 63,7%
Fevereiro 379 379 256 67,5%
Março 439 439 346 78,8%
Abril 457 457 320 70,0%
Maio 446 446 337 75,6%
Junho 509 509 388 76,2%
Julho 535 535 357 66,7%
Agosto 492 492 336 68,3%
Setembro 440 440 328 74,5%
Outubro 430 430 361 84,0%
Novembro 365 365 309 84,7%
Dezembro 386 386 328 85,0%
Total 5.280 5.280 3.922 74,3% Tabela 4: Demonstração dos CID Secundários da Clínica Médica
6.2.2 Clínica Cirúrgica
Referente aos CIDs cirúrgicos (Traumatologia, Cirurgia
Geral e Cirurgia Cardíaca), conforme demonstrado a tabela
abaixo, o CID secundário superou a meta de 22% para os
pacientes internados, com média de 89,5% no ano de 2015.
20
Mês AIH CID Principal CID Secundário %
Janeiro 507 507 454 89,5%
Fevereiro 527 527 496 94,1%
Março 485 485 443 91,3%
Abril 486 486 424 87,2%
Maio 443 443 388 87,6%
Junho 368 368 322 87,5%
Julho 421 421 358 85,0%
Agosto 437 437 354 81,0%
Setembro 393 393 326 83,0%
Outubro 365 365 342 93,7%
Novembro 307 307 302 98,4%
Dezembro 401 401 389 97,0%
Total 5.140 5.140 4.598 89,5% Tabela 5: Demonstração dos CID secundários da Clínica Cirúrgica
6.3 Percentual de CEP Válido/Compatível
O Objetivo é conhecer a localidade de residência do
paciente para avaliar a adequada inserção regional por meio da
caracterização da origem da demanda. O indicador permite
melhor planejamento regional dos serviços de saúde ao
identificar fluxos de referência corretos e incorretos.
O indicador utiliza a identificação correta do Código de
Endereçamento Postal (CEP) e do código do IBGE, obrigatórios
no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e registrado
na internação hospitalar ou atendimento ambulatorial do
paciente.
A meta é atingir 90% dos CEP válidos e compatíveis. No ano
de 2015 alcançamos a meta preconizada do percentual de CEP
válido/compatível em todos os meses, o menor valor atingido
foi de 98,5%, em julho, com média anual de 99,0%. Conforme
demonstra a tabela 6.
21
Mês Validos /
Compatível Inválidos Total %
Janeiro 902 7 909 99,2%
Fevereiro 900 5 905 99,4%
Março 912 12 924 98,7%
Abril 927 9 936 99,0%
Maio 870 9 879 99,0%
Junho 871 6 877 99,3%
Julho 909 14 923 98,5%
Agosto 916 6 922 99,3%
Setembro 811 5 816 99,4%
Outubro 777 11 788 98,6%
Novembro 664 8 672 98,8%
Dezembro 779 11 790 98,6%
Total 10.238 103 10.341 99,0% Tabela 6: CEP cadastrados no período e distribuídos mês a mês
6.4 Atenção ao Usuário
6.4.1 Resolução de queixas
A meta é a resolução de 80% das queixas recebidas. Entende-
se por queixa o conjunto de reclamações recebidas por qualquer
meio, necessariamente com identificação do autor, devendo ser
registrada adequadamente. Entende-se por resolução o conjunto
de ações geradas por uma queixa no sentido de solucioná-la e
que possa ser encaminhada a seu autor como resposta ou
esclarecimento ao problema apresentado.
Resolução das Queixas Recebidas
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
Nº Queixas 2 2 5 3 4 2 4 3 3 5 4 4 3,4
Nº Resolução 2 2 5 3 4 2 4 3 3 5 4 4 3,4
% Resolução 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Tabela 7: Resolução de queixas
6.4.2 Pesquisa de satisfação
A pesquisa de satisfação do usuário referente ao
atendimento do hospital destina-se à avaliação da percepção da
qualidade do serviço pelos pacientes e acompanhantes. Em cada
22
trimestre será avaliada a pesquisa de satisfação do usuário
por meio dos questionários específicos, que deverão ser
aplicados mensalmente em pacientes internados e acompanhantes,
bem como a pacientes atendidos no ambulatório do hospital.
A avaliação da pesquisa de satisfação do usuário tem como
meta o percentual de resposta ao questionário ser igual ou
superior a 10%, tanto referente aos pacientes internados como
também, aos atendimentos ambulatoriais. As perguntas do
questionário, para uma melhor interpretação, são classificadas
em duas categorias: Estrutura e Atendimento.
Foram recebidos 6.228 questionários no ambulatório de
egresso e 1.771 dos usuários internados. Estes números
correspondem à média de 12,7% e 18,7%, respectivamente.
Na tabela a seguir, temos a demonstração mensal destes
parâmetros e média atingida:
Questionários de Satisfação Recebidos nos Internamentos e Ambulatório
Aplicação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Internados 206 143 178 177 145 157 155 118 121 182 106 83 1.771
25,0% 18,1% 21,2% 20,9% 18,3% 19,9% 18,0% 14,2% 16,0% 24,3% 17,6% 11,4% 18,7%
Ambulatório
309 299 701 621 625 490 515 509 554 546 536 523 6.228
14,3% 16,8% 13,6% 13,0% 13,0% 11,8% 11,1% 10,9% 12,9% 11,0% 12,0% 12,5% 12,7%
Tabela 8: Cumprimento da Meta de Questionários
23
Critérios do Atendimento Acompanhante Média Percentual(%)
Fraco Regular Bom Sem Resposta
Informações sobre a saúde do Paciente 0,1% 2,8% 15,0% 82,1%
As explicações do Médico sobre a doença do Paciente e o tratamento que foi Realizado
0,2% 2,5% 14,4% 82,9%
Interesse do Profissional médico na escuta e no exame físico do Paciente
1,1% 3,7% 18,2% 77,1%
Boa vontade e disposição no atendimento médico 1,0% 2,3% 16,0% 80,7%
Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem
1,0% 1,6% 16,6% 80,8%
Boa vontade e disposição no atendimento do Administrativo
1,1% 1,8% 15,8% 81,3%
Segurança dos profissionais durante o atendimento 0,1% 1,7% 13,6% 84,5%
Educação e respeito no atendimento médico 1,4% 1,3% 12,6% 84,7%
Educação e respeito no atendimento de enfermagem 1,4% 1,5% 13,0% 84,0%
Educação e respeito no atendimento administrativo 1,5% 1,5% 14,0% 83,0%
Limpeza e conforto das instalações 0,0% 2,2% 17,1% 80,7%
Sinalização interna da unidade 0,8% 7,4% 26,0% 65,8%
Tempo de espera para atendimento médico 0,8% 7,4% 26,0% 65,8%
Tempo de espera para atendimento de enfermagem 0,9% 2,3% 17,4% 79,5%
Tempo de espera para atendimento do administrativo
1,0% 2,3% 16,0% 80,7%
Ambiente hospitalar silencioso 0,2% 11,3% 26,1% 62,4%
Limpeza das roupas de cama e banho 0,0% 2,2% 17,1% 80,7%
Tabela 9: Satisfação dos usuários do Ambulatório de Egressos quanto
ao atendimento
24
Critérios do Atendimento Acompanhante Média Percentual(%)
Fraco Regular Bom Sem Resposta
Informações sobre a saúde do Paciente 1,6% 8,1% 86,8% 3,5%
As explicações do Médico sobre a doença do Paciente e o tratamento que foi Realizado
1,6% 9,2% 86,2% 3,0%
Interesse do Profissional médico na escuta e no exame físico do Paciente
2,0% 8,5% 86,6% 2,9%
Boa vontade e disposição no atendimento médico 1,2% 7,4% 88,4% 2,9%
Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem
1,5% 8,2% 87,4% 3,0%
Boa vontade e disposição no atendimento do Administrativo
1,2% 7,7% 88,0% 3,2%
Segurança dos profissionais durante o atendimento 1,6% 8,6% 86,0% 3,7%
Educação e respeito no atendimento médico 1,5% 6,2% 89,4% 2,9%
Educação e respeito no atendimento de enfermagem 1,6% 7,5% 88,0% 2,9%
Educação e respeito no atendimento administrativo 1,2% 7,2% 88,4% 3,2%
Limpeza e conforto das instalações 1,6% 7,0% 87,6% 3,8%
Sinalização interna da unidade 1,9% 9,2% 85,3% 3,6%
Tempo de espera para atendimento médico 1,6% 7,4% 88,1% 2,9%
Tempo de espera para atendimento de enfermagem 1,6% 8,2% 87,0% 3,2%
Tempo de espera para atendimento do administrativo 1,3% 7,5% 87,7% 3,5%
Ambiente hospitalar silencioso 2,9% 12,3% 81,7% 3,1%
Limpeza das roupas de cama e banho 1,9% 11,1% 84,1% 2,9%
Qualidade das Refeições servidas, em relação à temperatura e o sabor
2,6% 14,1% 80,2% 3,1%
O horário em que são servidas as refeições 2,2% 14,2% 80,5% 3,1%
Horário de limpeza no quarto 2,2% 12,9% 82,0% 2,9%
Horário de visita 2,0% 11,0% 83,9% 3,1%
Fornecimento de medicamentos para o tratamento durante a internação
2,0% 10,0% 84,9% 3,1%
Tabela 10: Satisfação dos usuários Internados quanto à estrutura
6.5 Controle de Infecção Hospitalar
Tendo como base os indicadores das Infecções Relacionadas
à Assistência à Saúde – IRAS, a CCIH notificou no ano de 2015
um total de 8.683 pacientes, o que corresponde a uma taxa de
notificação de 92,45%. Destes notificados, 320 pacientes foram
diagnósticos como portadores de Infecção Hospitalar, o que
representa uma taxa de 3,68%. A taxa de mortalidade por
infecção hospitalar corresponde a 1,58% dos notificados, com
uma letalidade 42,81%. Segue abaixo os indicadores de Infecção
25
comunitária e utilização de antimicrobiano profilático e
terapêutico:
Tabela 11: Indicadores da CCIH relacionados com as saídas da unidade
Para realizar o controle dos índices de infecção
hospitalar, a CCIH tem um trabalho de educação continuada
durante o ano, visando a capacitação e treinamento de todos os
profissionais da área da saúde. No ano de 2015 foram
realizados 14 encontros, onde houve treinamentos com um total
de 517 participantes.
Segue abaixo lista de capacitações:
Treinamento com a Interclean
Data: 26 e 27 de fevereiro de 2015
Total de participantes: 23
Treinamento de identificação e troca de dispositivos
Data: mês de Março e Abril
Total de Participantes: 112
Descarte correto de perfurocortantes
Data: mês de Março e Abril
Total de participantes: 112
Isolamento de contato e precaução padrão nas UTIs
Data: 25 de Março
Total de participantes: 10
Indicadores Nº Absoluto %
Taxa de notificação 8.683 92,45%
Taxa de infecção hospitalar 505 5,81%
Taxa de doente com infecção Hospitalar
320 3,68%
Taxa de mortalidade por infecção hospitalar 137 1,58%
Taxa de letalidade por infecção hospitalar 137 42,81%
Taxa de infecção comunitária 2.132 24,55%
Taxa de pacientes que fizeram uso de antimicrobianos
Profilático Terapêutico Profilático Terapêutico
2.832 2.442 32,61% 28,12%
Saídas Total 9.271
26
Método de coleta de hemocultura
Data: 26 de março de 2015
Total de participantes: 9
Método de coleta de material biológico para culturas
Data: 23 de Abril de 2015
Total de participantes: 8
Orientação aos acompanhantes sobre prevenção de úlceras
por pressão
Data: 23 de Abril de 2015
Total de participantes: 15
Atualização em CCIH
Data: 17 de junho de 2015
Total de participantes: 3
Atualização em Curativos
Data: 19, 26 de junho de 2015
Total de participantes: 8
Isolamento de contato e precaução padrão nas UTIs
Data: 16 de Setembro de 2015
Total de participantes: 18
Higienização das mãos
Data: Mês de Setembro de 2015
Total de participantes: 91
Orientação aos acompanhantes sobre prevenção de úlceras
por pressão
Data: 8 de outubro de 2015
Total de participantes: 28
Isolamento de contato e precaução padrão
Data: 22 de Outubro de 2015
Total de participantes: 23
Descarte correto de resíduos hospitalares
Data: Meses de outubro e novembro
Total de participantes: 57
Além dessas atividades, ocorre mensalmente a Reunião da
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, na qual são
debatidos temas referentes ao controle de infecção e discutido
27
medidas para a melhoria do programa, além de apresentação de
dados e discussão de casos clínicos.
6.6 Taxa de Mortalidade Operatória
Com a finalidade de monitorar o desempenho assistencial na
área de cirurgia, acompanhamos como indicador a Taxa de
Mortalidade Operatória, estratificando por Classes (de 1 a 5)
da Classificação da American Society of Anesthesiology do
Average Socre of Anesthesiology (ASA).
A taxa de Mortalidade Operatória é o número de óbitos
contabilizados até sete dias após o procedimento cirúrgico,
classificados por ASA no mês e dividido pelo número total de
cirurgias realizadas por mês, multiplicado por 100.
O Ministério da Saúde preconiza que a Taxa de Mortalidade
Operatório seja menor que 2%.
A análise da tabela 12 detalha mensalmente este indicador e
o seu comportamento no decorrer do período de 2015.
Mês Nº de Pacientes
Operados ASA
1 ASA
2 ASA
3 ASA
4 ASA
5 ASA
6 Mortalidade Operatória
%
Janeiro 583 0 0 8 3 0 0 11 1,89%
Fevereiro 494 0 2 4 1 2 0 9 1,82%
Março 525 0 1 5 2 1 0 9 1,71%
Abril 525 0 0 3 1 1 0 5 0,95%
Maio 494 0 2 1 2 0 0 5 1,01%
Junho 362 0 0 3 5 0 0 8 2,21%
Julho 462 0 0 2 4 0 0 6 1,30%
Agosto 457 0 2 2 7 0 0 11 2,41%
Setembro 411 0 3 2 3 0 0 8 1,95%
Outubro 381 0 0 0 6 0 0 6 1,57%
Novembro 301 1 0 3 3 0 0 7 2,33%
Dezembro 432 0 1 0 3 0 0 4 0,93%
Total 5.427 1 11 33 40 4 0 89 1,64% Tabela 12: Distribuição dos óbitos operatórios
A mortalidade operatória foi de 1,64%. Este é o reflexo do
perfil da unidade de atenção terciária com referência em
cardiologia e cirurgia do trauma.
28
6.7 Taxa de Ocupação
A taxa de ocupação hospitalar preconizada pelo Ministério
da Saúde é de 80,0 à 85,0%. A média da taxa de ocupação no HDH
de 2015 superou os 100% de capacidade instalada, com 106,6%,
refletindo, assim, em internações nos leitos de observação e
em leitos extras da emergência, ocasionando em glosas por
excesso de capacidade instalada.
Tabela 13: Valores de composição do cálculo de Leitos Operacionais
Tabela 14: Valores de composição do cálculo de Paciente Dia
Tabela 15: Valores de composição do cálculo da Taxa de Ocupação
6.8 Tempo de permanência hospitalar
A taxa de permanência hospitalar ultrapassou o recomendado
pela portaria nº 1101/2002 do Ministério da Saúde, onde a
referência é de 5,98 dias. Esse tempo médio de permanência se
deve em função da gravidade/complexidade dos pacientes
internados.
Entretanto, essa permanência diminuiria com a
disponibilização de vagas para pacientes renais crônicos em
clínicas satélites de diálise, ausência de vagas de UTI
29
conveniadas e a pequena quantidade de leitos para pacientes
crônicos na rede complementar.
Tabela 18: Valores de composição do cálculo de Tempo de Permanência
7 COMISSÕES HOSPITALARES
7.1 Comissão de Ética Médica
A comissão de ética médica do Hospital Dom Helder Câmara,
em 2015, era composta pelos seguintes membros:
Membros efetivos:
1. Suênia Tavares de Machado França – CRM 7904;
2. Tarcísio Raul Lavareda de Souza Filho – CRM 14897;
3. Elizabeth Klaus Wanderley – CRM 8302.
Não há membros suplentes. Foi encaminhada ao CREMEPE
solicitação para realização de eleição de novos membros para
comissão.
Neste período, não foram encaminhadas denúncias sobre atos
médicos à comissão de ética médica do Hospital Dom Helder
Câmara e/ou Conselho Regional de Medicina.
7.2 Comissão de Prontuários Médicos
A comissão de revisão de prontuários do Hospital Dom Helder
Câmara avalia, conforme determinação contratual, 10% dos
prontuários referentes às altas do mês vigente, analisando
dados de identificação do paciente, fichas de internamento,
relatos de anamnese, exames físicos, exames complementares
solicitados e seus respectivos resultados, verifica a presença
da evolução multidisciplinar diária, relato da equipe completo
30
de todos os procedimentos realizados, legibilidade,
identificação do profissional, prescrição médica, sumário de
alta e a organização padronizada do prontuário.
A comissão é composta por representantes médicos: André
Sansônio de Moraes, Flávio Roberto de Oliveira, Leonardo
Cânejo Camarotti, Menandro Martins, Milena Motta Gouveia e
Tarcísio Raul Lavareda de Souza Filho, e representantes da
equipe de enfermagem: Débora de Oliveira Cabral, Rita de
Cássia Cordeiro Bastos Leite, Sofia Moura Batista e Thatiane
Araújo de Rocha Lima, sendo coordenada pela enfermeira Maria
Eugênia Lira Aquino. Tendo sido implantada desde 18 de Agosto
de 2014, para estabelecer estratégias e ações de gestão que
visam melhorar a qualidade do prontuário médico, a fim de
garantir a qualidade da assistência ao paciente.
Com média mensal de 90 prontuários avaliados e atingindo
também, uma média de 96% da análise final de adequação dos
itens observados.
7.3 Comissão de Óbito
Em 2015 foram constatados 950 óbitos no Hospital Dom Helder
Câmara, sendo 835 Declarações de Óbito, 35 encaminhamentos ao
SVO e 80 ao IML. Do total, 498 do sexo masculino e 452 do sexo
feminino.
Na faixa etária dos 10 aos 19 anos tivemos 9 óbitos
correspondendo à 0,9% do total de óbitos; dos 20 aos 29 anos
tivemos 24 óbitos, correspondendo à 2,5% dos total de óbitos;
dos 30 aos 39 anos tivemos 43 óbitos, correspondendo à 4,5% do
total de óbitos; dos 40 aos 49 anos tivemos 70 óbitos,
correspondendo à 7,4% do total de óbitos; dos 50 aos 59 anos
tivemos 107 óbitos, correspondendo à 11,3% do total de óbitos
e com 60 anos ou mais tivemos 697 óbitos, correspondendo à
73,3% do total, resultando na faixa etária mais prevalente.
Durante esse período, tivemos 38 óbitos de mulheres em
idade fértil (de 10 à 49 anos). Em relação ao número de óbitos
31
por infarto agudo do miocárdio foram contabilizados 99 óbitos,
sendo esse com causa imediata ou intermediária da declaração
de óbito.
Quanto à mortalidade pós-operatória do hospital,
considerando os óbitos que ocorreram em até 07 (sete) dias
após a realização de procedimento cirúrgico, foram
contabilizados 89 óbitos, com taxa de mortalidade operatória
de 1,63% no ano de 2015.
Quanto aos agravos de notificação, foram registrados no ano
de 2015, 417 agravos (mediata e imediata). Sendo destes, 52
casos de Leptospirose, 61 casos de Dengue, 19 casos de
Intoxicação Exógena, 38 acidentes de trabalho, 23 casos de
Tuberculose e 224 outros (incluindo AIDS, Hepatites virais,
Meningites, etc.)
Mortalidade Nº de Óbitos %
Saídas %
Acumulado
Janeiro 82 9,9% 8,6%
Fevereiro 63 8,0% 6,6%
Março 91 10,8% 9,6%
Abril 79 9,3% 8,3%
Maio 85 10,7% 8,9%
Junho 89 11,3% 9,4%
Julho 82 9,6% 8,6%
Agosto 89 10,7% 9,4%
Setembro 86 10,1% 9,1%
Outubro 74 9,9% 7,8%
Novembro 52 8,6% 5,5%
Dezembro 78 10,7% 8,2%
Total 950 9,99% 100,00% Tabela 19: Óbitos da unidade
32
Distribuição por Faixa Etárias
10 aos 19 9 0,9%
20 aos 29 24 2,5%
30 aos 39 43 4,5%
40 aos 49 70 7,4%
50 aos 59 107 11,3%
Mais de 60 697 73,3% Tabela 20: Óbitos por Faixa etária
7.4 Notificação de acidentes por meio de transporte terrestre
Em relação ao número de Acidentes por Transporte
Terrestre, foram notificados no hospital 2.077 acidentes.
Destes foram 170 atropelamentos, 204 automobilísticos, 1.461
motociclísticos, 126 ciclísticos, 83 classificados como outros
(entrando nessa classificação tratores, skates, monociclos,
etc.) e 33 ignorados.
Acidentes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual %
Atropelamento 17 18 24 16 22 11 13 8 9 11 11 10 170 8,2%
Automóvel 25 26 25 13 26 8 10 23 11 11 14 12 204 9,8%
Motocicleta 178 146 154 162 161 85 96 112 101 94 103 69 1461 70,3%
Bicicleta 16 11 14 19 9 6 6 10 9 9 12 5 126 6,1%
Outros 11 22 12 7 8 11 7 5 6 11 6 10 116 5,6%
Total 247 223 229 217 226 121 132 158 136 136 146 106 2.077 100,0%
Tabela 21: Acidentes terrestre
7.5 Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplante - CIHDOTT
A CIHDOTT do Hospital Dom Helder Câmara foi instituída com
o objetivo de realizar busca ativa dos potenciais doadores de
órgãos e tecidos, bem como sensibilizar os profissionais da
instituição e familiares, a respeito do processo de doação,
conforme as Portarias GM nº 1.752/05 e nº 1262/06.
Em 2015, a CIHDOTT notificou 951 óbitos no Hospital Dom
Hélder Câmara, sendo 790 inviáveis para doação, os maiores
indicadores de inviabilidade foram sepse e inadequação da
33
faixa etária. Dos 161 óbitos viáveis, foram realizadas 30
doações de córnea e destes, 01 foi doador de rins.
As principais dificuldades para doação foram: o não
comparecimento dos familiares a unidade, acionamento da
família por meio de terceiros com resgate funerário acionado
pela família.
No mês de março foi realizado treinamento com todos os
funcionários da enfermagem diurnos e alguns maqueiros, no
treinamento foi exposto critérios de inclusão e exclusão para
doação de córnea e órgãos como coração etc. Também foi
colocada a rotina da CIHDOTT, bem como qual o nosso papel
nesse setor.
No de mês de junho foi realizado o mesmo treinamento, porém
agora com os funcionários noturnos.
No mês de setembro, em comemoração à semana nacional de
doação de órgãos, foram realizadas palestras com os visitantes
dos pacientes internados no hospital. Tivemos a oportunidade
de mostrar o relato de uma transplantada renal, nossa
nutricionista Ângela e também foram entregues panfletos sobre
o assunto.
34
Faixa etária Total de óbitos Viáveis Doadores %
2 até 18 anos 05 00 0,0%
18 até 40 anos 30 01 3,3%
40 até 60 anos 49 04 8,2%
60 até 75 anos 75 05 6,7%
Sem Documentos 02 00 0,0%
Tabela 23: Total de Distribuição etária dos óbitos viáveis
7.6 Comissão de Segurança do Paciente
A Comissão de Segurança do Paciente do Hospital Dom Helder
Câmara foi criada para promover e apoiar a implantação de
ações voltadas à segurança da assistência ao paciente.
Objetivando manter o paciente livre de lesão acidental,
garantindo sua segurança, através de sistemas e processos
operacionais que minimizam a probabilidade de erros.
A Comissão atua desde 02 de Setembro de 2014, para
estabelecer estratégias e ações de gestão de risco seguindo a
RCD/ANVISA nº36, de 25/07/2013, a fim de atingir as metas
propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a
identificação do paciente, a higiene das mãos, cuidados com a
prescrição, o uso e a administração de medicamentos, a
prevenção de quedas e úlceras por pressão, entre outros.
A Comissão de Segurança do Paciente do HDH é composta por
representantes multidisciplinares, fazendo parte como membros
consultores e executores: Júlio Tadeu Arraes da Cunha Souza
(representante da Direção), Uler Vilela Zanardi (representante
médico), Suellen Cintra Campos Delgado de Souza (representante
da Coordenação de Enfermagem), Cibele Pessoa de Albuquerque
(representante da Educação Permanente), Lilian da Silva Santos
de Oliveira (representante da CCIH), Ingrid Pedrosa do
Nascimento e Marinus Moraes de Lima (representantes da Agência
Transfusional), Simone Joana de Lima (representante da
Farmácia), Cleitiane Maria dos Santos (representante da
Engenharia Clínica), Manuela Wirla Rêgo Santana do Amaral
35
(representante do Bloco Cirúrgico), Edilene Alves da Silva
(representante da Nutrição), André de Oliveira Costa
(representante da TI), sendo coordenada pela Gerente de Risco
a enfermeira Maria Eugênia Lira Aquino.
O trabalho da equipe tem dedicado esforços durante o ano
de 2015 na elaboração de diretrizes e estratégias na
implantação de medidas, visando a adesão dos profissionais da
instituição aos protocolos estabelecidos como metas para a
segurança do paciente.
Pulseira de Identificação do Paciente.
Placa de identificação do paciente afixada no leito no setor
da Emergência em camas e macas.
36
Placa de Identificação do paciente e relógio de mudança de
decúbito, colocada no leito do paciente dos setores das
Enfermarias, UTIs, Bloco Cirúrgico e Hemodinâmica.
Adesivos aplicados no piso do Bloco Cirúrgico, no intuito de
alertar e fortalecer a adesão em relação ao protocolo de
cirurgia segura.
38
8 GESTÃO FINANCEIRA
Resumo Financeiro do Exercício Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 77.451.012,24
Resultado das Aplicações Financeiras R$ 162.065,78
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 1.865.275,59
Obtenção de Recursos Externos à SES-PE (Doação de Empresas Privadas para o Ensino e Pesquisa)
R$ 20.000,00
Repasse Especial para o Ensino e Pesquisa – Relativo ao Incentivo para Estratégia de Qualificação das Redes de Atenção à Saúde (RAS)
R$ 515.803,02
Outras Receitas (Locação de Espaço Físico e Máquinas de Auto-atendimento)
R$ 5.254,96
Total de Receita no Exercício de 2015 R$ 78.154.136,00
Despesa Total do Exercício de 2015 R$ (77.444.572,41)
Penalidade por Metas não Atingidas -
Juros e Multas Pagos R$ (117.447,67)
Recursos Externos à SES-PE (Doação de Empresas Privadas para o Ensino e Pesquisa)
R$ (20.000,00)
Repasse Especial para o Ensino e Pesquisa – Relativo ao Incentivo para Estratégia de Qualificação das Redes de Atenção à Saúde (RAS)
R$ (515.803,02)
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (Conforme Planilha Financeira da SES)
R$ 56.312,90
Tabela 24: Resumo Financeiro 2015
Os dados acima correspondem aos valores informados na
planilha contábil-financeira da Secretaria Estadual de Saúde -
SES. No campo “despesa total do exercício”, os valores com as
despesas de insumos são os de consumo, e os valores com as
despesas com serviço terceirizado são por regime de
competência. No campo “valor repassado no exercício”, os
repasses do contrato de gestão foram registrados por
competência, independente da sua data de pagamento. Assim, o
“saldo do contrato de gestão no exercício”, não considera o
saldo com despesa de insumos no estoque.
39
A proposta de repactuação para o 6º ano do contrato de
gestão, período 01 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016, foi
apresentada em 09 de junho de 2015. Considerando a superação
das metas de atendimento, conforme demonstrado nas avaliações
trimestrais da SES e histórico de custo, foi solicitado a
majoração do repasse mensal para o valor de R$ 8.207.867,02,
correspondente a 27,17% de reajuste, com a finalidade de
alcançar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Entretanto, a solicitação do HDH não foi atendida, sendo
mantido o repasse mensal no valor de R$ 6.454.251,02. Neste
quadro, não foi possível atender a demanda regulada sem
apresentar déficit significativo.
Com a repactuação financeira não realizada, o saldo de
provisão e as necessidades de despesas com o custeio e
infraestrutura ficaram comprometidos. Porém, todos os
compromissos com as metas de atendimento em saúde foram
superados, em sua maioria.
40
9 ACONTECEU NO HDH EM 2015
9.1 Diretoria de Ensino e Pesquisa
Em 2015 houve consolidação da direção de ensino e pesquisa.
As principais realizações nesse período foram:
Consolidação das residências médicas em traumato-ortopedia
e clínica médica, além das residências em enfermagem em
cardiologia e fisioterapia em UTI;
Houve a elaboração e início da compra dos equipamentos,
insumos e serviços de terceiros do Pro-Residência, ainda
não finalizado;
A biblioteca do HDH recebeu a compra de novos livros
didáticos e novos computadores;
Foi assinado o Portal UpToDate para todos os funcionários
do Hospital;
Foi realizado o Projeto e início da compra dos materiais
para a Sala de Video-Conferências do HDH interligada à
Rede RUTE;
Iniciamos a elaboração do Centro de Treinamento em
Emergências do HDH (CETE-HDH), que contará com todos os
equipamentos para cursos, inclusive o ACLS e BLS;
Incentivou-se a participação dos residentes e corpo
clínico em congressos nacionais, fomentando as viagens em
decorrência de apresentação de trabalhos do HDH;
Foi comprado um equipamento de ecocardiografia para ensino
de alunos do Primeiro Curso de Especialização em
Ecocardiografia do HDH (a ser realizado);
Continuamos incentivando o corpo clínico a ingressar em
programas de pós-graduação (mestrado e doutorado);
Foram enviados trabalhos relacionados à gestão em saúde
para congressos locais, focando no aperfeiçoamento da
41
Rede SUS (Protocolo de Cirurgia Segura, Pronto
Atendimento Inteligente de Ortopedia, dentre outros);
Incentivamos a todas as equipes do HDH para que se
reunissem mensalmente a fim de realizar discussões sobre
protocolos institucionais, visando a melhoria
assistencial. Essas reuniões passaram a ter ata e ementa,
computadas mensalmente;
Houve a publicação do primeiro trabalho em revista
indexada internacional com o nome do HDH.
Dentre as dificuldades encontradas, o atraso do repasse do
Pro-Residência foi o maior limitante à celeridade da aquisição
dos matérias necessários a implementação do Centro de
Treinamento em Emergências do HDH (CETE-HDH), bem como da
implementação da sala de vídeo-conferência e estruturação da
biblioteca do HDH.
9.2 Serviço Social
O Serviço Social realizou 20.474 (vinte mil, quatrocentos
e setenta e quatro) atendimentos a pacientes e suas famílias.
Realizou 1.917 (um mil novecentos e dezessete) encaminhamentos
para a rede de saúde e assistência, contribuindo, assim, com
um processo qualitativo para o tratamento e reabilitação dos
pacientes, seguindo o conceito ampliado da saúde, ou seja,
entendendo a relação saúde-doença para além dos aspectos
físicos e biológicos.
Foram realizados, ainda, 165 (cento e sessenta e cinco)
grupos sócio-educativos entre os setores da emergência,
ambulatório e internamento. Nestes grupos foram discutidas
diversas temáticas relacionadas aos direitos sociais, tais
como: política pública de saúde, direitos previdenciários,
42
DPVAT, prevenção e enfrentamento contra a violência, entre
outros.
9.2.1 Principais Avanços Conquistados
Fluxo de atendimento do Serviço Social nas UTIs e área
vermelha com participação mais efetiva do profissional
nos setores, contribuindo, assim, para um estreito
diálogo com equipe multiprofissional e realização de
encaminhamentos/orientações cabíveis;
Reuniões regulares com equipe e com coordenações da rede
IMIP hospitalar;
Maior integração com a rede sócio-assistencial e de saúde
do Cabo de Santo Agostinho, tendo participação garantida
na conferência municipal de saúde, contribuindo para o
fortalecimento do controle social no SUS;
Realização de constantes atividades sócio-educativas
voltadas para os usuários e profissionais da unidade.
Dentre as ações realizadas destacam-se:
1) A ação no dia da mulher. O evento ocorreu em março no
auditório e foi direcionado às funcionárias sobre
prevenção do câncer de mama;
2) Semana do idoso, o qual também foi um evento
multiprofissional e contou com atividades diversas,
voltadas aos funcionários e usuários do HDH, além da
atração musical “Nena Queiroga”. Assim como atividades
semanais com os usuários do ambulatório sobre temas
ligados aos direitos dos usuários do SUS e prevenção à
saúde;
Realização de capacitações periódicas com a equipe do
Serviço Social do HDH, a fim de aprimorar a qualificação
profissional e prestar assistência com ainda mais
qualidade aos usuários.
43
Realização do seminário sobre “Instrumentalidade no
trabalho do Assistente Social”, o qual foi organizado
pelo IMIP Gestão e direcionado a todas as Assistentes
Sociais da rede IMIP hospitalar, tendo a participação da
coordenação de Serviço Social do HDH como uma das
palestrantes;
Aumento qualitativo e quantitativo das evoluções do
Serviço Social no prontuário dos pacientes e organização
de fluxo, junto ao SAME, para faturamento dos dados do
setor, garantindo, assim, maior visibilidade às ações do
Serviço Social, bem como as informações sociais
necessárias à compreensão do contexto do paciente para
além de suas necessidades biológicas.
Apesar dos desafios postos à realidade do SUS no Estado de
Pernambuco, com a redução de funcionários e atendimentos em
determinadas unidades, o HDH manteve-se fortalecido na defesa
pela prestação de serviço com qualidade à população usuária,
contribuindo, assim, com a garantia de direitos sociais e
fortalecimento da perspectiva universal do SUS.
9.3 Serviço de Fisioterapia
Realizações e principais atividades:
Consolidação do Ambulatório de Reabilitação Cardíaca –
Iniciado em outubro de 2014, caracteriza-se como primeiro
serviço de fisioterapia ambulatorial especializada em
reabilitação cardíaca, localizado em um hospital público,
na região norte-nordeste. No período de janeiro de 2014 a
dezembro de 2015, foram realizados 676 atendimentos;
Início do Programa de Residência em Fisioterapia em
Terapia Intensiva, iniciado em fevereiro, visa a
44
preparação de fisioterapeutas para atuação em terapia
intensiva, na modalidade treinamento em serviço. No seu
primeiro ano, resultou na apresentação de dois trabalhos
científicos na modalidade poster no Congresso Nordestino
de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em
Terapia Intensiva, tendo um deles obtido a terceira
colocação na classificação geral. Para 2016, foi
conquistado mais uma vaga para o programa, o qual contará
com a admissão de três novos residentes;
Realização de clubes de revista e reuniões científicas,
com o objetivo de prover atualização, treinamento e
qualificação da equipe, diversos encontros foram
realizados (oito clubes de revista e seis reuniões
científicas), e neles discutidos artigos científicos e
ministradas aulas sobre temas de interesse da
fisioterapia;
Assistência fisioterapêutica hospitalar – O serviço de
fisioterapia do HDH está presente em todos os setores do
hospital (UTIs, enfermarias e emergência). Ao todo, foram
realizados 59.065 atendimentos em 2015.
9.4 Agência Transfusional
A Agência Transfusional do HDH tem localização intra-
hospitalar, realiza testes de compatibilidade entre doador e
receptor e transfunde os hemocomponentes liberados. O
suprimento de hemocomponentes é feito, mediante contrato, pelo
HEMOPE. É responsável por manter registros relativos aos
testes e as transfusões realizadas, garantindo a
rastreabilidade dos hemocomponentes recebidos e transfundidos
incluindo o vínculo entre o hemocomponente e o receptor, bem
como, das unidades descartadas.
45
9.4.1 Atividades realizadas
Palestra realizada no auditório do Hospital Dom Helder
Câmara
Dia: 09/04/2015
Tema: Administração de Hemocomponentes
Facilitador: Dr. Marinus Lima
Mudança no protocolo de transfusão de hemocomponentes
Visando diminuir os riscos de eventos adversos
relacionados às transfusões de hemocomponentes, a Agência
Transfusional implantou no Hospital Dom Helder Câmara, novo
protocolo em abril de 2015, onde as técnicas de enfermagem da
Agência Transfusional passaram a transfundir os
hemocomponentes nos pacientes em acesso venoso periférico,
exceto em pacientes de Hemodiálise e Bloco Cirúrgico.
Capacitação e reciclagem trimestral, nas atividades e
rotina, com os funcionários da Agência Transfusional;
Participação no ciclo de avaliações do Programa de
Avaliação Externa de Qualidade em Imuno-hematologia,
encaminhado ao HDH pela instituição HEMOPE.
9.4.2 Meta para 2016
Realizar palestras, ministradas por Dr. Marinus, sobre
solicitação e administração de hemocomponentes, visando
alcançar o maior quantitativo do corpo médico da
instituição.
46
9.5 Serviço de Nutrição e Dietética
O Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Dom Helder
Câmera tem a função de elaborar cardápio para pacientes,
funcionários e acompanhantes, planejar, coordenar e
supervisionar as atividades de compras, recebimentos e
armazenamentos de gêneros alimentícios, descartáveis, material
de limpeza e dietas enterais.
Coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo,
preparo, distribuição e transporte de refeições. Implantar
métodos de controle de qualidade de alimentos, capacitar os
funcionários quanto à segurança alimentar.
9.5.1 Capacitação e Treinamento
Boas Práticas de Manipulação e Fabricação de Alimentos
Maio de 2015
Higienização das mãos
Setembro de 2015
Capacitação para Auxiliar de Serviços Gerais
Outubro de 2015
Dietas Hospitalares
Dezembro de 2015
9.5.2 Campanhas
Com o objetivo de conscientizar os colaboradores e
acompanhantes a colocarem no prato a quantidade correspondente
à sua vontade de comer, reduzindo, dessa forma, o resto
ingestão, lançamos do dia 31/08/2015 uma campanha com o tema
“Comer, Pensar e Conservar”.
Resto ingestão é definido como a quantidade de
alimentos devolvida no prato ou bandeja pelo cliente/comensal.
É indicativo de desperdício na unidade, pois avalia aquilo que
foi servido, mas não consumido.
47
O controle do resto ingestão visa avaliar se a quantidade
preparada está condizente com as necessidades de consumo, com
o porcionamento na distribuição, bem como a aceitação do
cardápio.
9.5.3 Atividades desenvolvidas
Explanação na passarela de acesso ao refeitório dos 10
passos para uma alimentação saudável;
Apresentação do banner da campanha “Comer, Pensar e
Conservar”;
Exposição de fotos das datas comemorativas;
Animação com Magali Pollida, caracterizada de Carmem
Miranda.
9.5.4 Avaliação Nutricional dos Funcionários
Nos dias 25 e 26/08/2015 realizamos a avaliação
nutricional dos funcionários, na semana de eventos psicologia
e nutrição, com o objetivo de avaliar o índice de massa
corporal e sua classificação de acordo com peso e altura.
Foram avaliados 130 funcionários (gráfico de interpretação em
anexo).
9.5.5 Datas Comemorativas
O setor de nutrição e dietética entende a importância de
vivenciar as datas festivas e contribui de forma a resgatar a
cultura regional, a valorização e satisfação do colaborador.
Destacando: Aniversário do colaborador; Semana da Enfermagem:
Dia do Médico, Psicólogo, Nutricionista, Serviço Social;
Aniversário do Hospital; Dia do Idoso entre outros.
48
9.5.6 Ações em Datas Comemorativas
Ornamentação do refeitório de acordo com a data
festiva (Carnaval, Páscoa, São João, Natal e Ano
Novo);
Cardápio Especial;
Atração Musical, em parceria com o setor de
psicologia;
Exposição de cartazes com temas específicos;
Comemoração dos aniversariantes do mês
(funcionários);
Distribuição de panfletos educativos;
Distribuição de mensagens motivadoras.
O Serviço de Nutrição e dietética do Hospital Dom Helder
entende a importância de buscar sempre a melhor qualidade no
serviço que presta aos pacientes, funcionários e
acompanhantes. Preocupa-se em atender sempre que possível a
todas as solicitações e observações feitas por cada um de seus
comensais.
9.6 Psicologia
O serviço de psicologia do Hospital Dom Helder Câmara
trabalhou, durante o ano de 2015, viabilizando suas atividades
no sentido de alcançar o maior número possível de pacientes
atendidos, bem como eficiência em suas atribuições.
Atendemos sempre de forma subjetiva, fazendo a escuta,
favorecendo ao paciente o direito de se expressar livremente,
possibilitando a ele participar ativamente do seu processo de
hospitalização e tratamento proposto, respeitando sua
autonomia, seu desejo de ser ou não atendido pela assistência
da psicologia e valorizando sua personalização. Levamos em
conta a boa acolhida do enfermo e o nosso interesse pelo seu
todo.
49
Atuamos como facilitador das suas emoções e reflexões,
inserindo a família no contexto.
Destacamos a seguir algumas ações que nos permitiram
oferecer um Serviço de Psicologia melhor, mais dinâmico, mais
atuante, sendo parte importante para o seguimento de
humanização em nosso ambiente hospitalar.
O projeto “Oficina de Música”, desde fevereiro de 2014,
conta com a parceria de músicos voluntários que trazem
para nossos pacientes nos leitos das Enfermarias, UTIs,
Emergência e Ambulatório, momentos de alegria envolvendo,
além dos pacientes, seus familiares, acompanhantes e
colaboradores, sempre assistidos pela equipe da
Psicologia.
O Projeto “Trabalhando com o Lúdico” seguiu durante o ano
de 2015 trazendo para nossa Unidade Hospitalar
voluntários selecionados, personificados, celebrando
datas comemorativas, trabalho oferecido aos pacientes,
familiares, acompanhantes e colaboradores momentos
diferenciados, objetivando uma leitura positiva frente ao
processo de hospitalização e do adoecer.
Incluímos em nossa proposta de trabalho, durante o ano de
2015, parceria com os setores de Nutrição, SIPAT e
Serviço Social, realizando atividades educativas,
artísticas e culturais.
9.7 Educação Permanente
Conforme a Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de
2007, que dispõe sobre as diretrizes para a implementação da
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, é
importante considerar as especificidades do serviço, as
necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em
saúde e a capacidade já instalada de oferta institucional de
ações formais de educação na saúde. Além disso, propõe-se a
50
proposição de intervenções, no planejamento e desenvolvimento
de ações que contribuam para o cumprimento das
responsabilidades assumidas, considerando a gestão do serviço.
Treinamentos ministrados aos funcionários da equipe de
enfermagem (técnicos em enfermagem e enfermeiros), maqueiros e
demais equipes no decorrer do ano de 2015, tendo como objetivo
abordar as dificuldades existentes na prática assistencial e
capacitar os funcionários para a melhora da assistência
prestada, com a finalidade de garantir a segurança do
paciente.
As aulas foram realizadas no período diurno e noturno de
forma presencial nos setores, tendo como objetivo 100% de
presença da equipe, para que todos partilhem o mesmo
conhecimento.
Janeiro/2015
Curso: Prevenção de Úlcera por pressão (UPP) - (Plano de
Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
Curso: Atualização em Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 166
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 31
Fevereiro/2015
Curso: Identificação do Paciente (Plano de Segurança do
Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
Curso: Atualização em Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 166
51
Curso: Utilização do Cavilon Creme Barreira
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 14
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 34
Março/2015
Curso: Administração de Hemocomponentes (Plano de Segurança do
Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
Curso: Time de Resposta Rápida (TRR)
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 100
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 29
Abril/2015
Curso: Prevenção de Quedas no Ambiente Hospitalar (Plano de
Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 332
Curso: Transporte Correto de Pacientes
Público-Alvo: Maqueiros
Participantes Total: 24
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 25
Maio/2015
Curso: Higienização das Mãos (Plano de Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
52
Curso: Montagem e Utilização do Ambú
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 22
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 29
Junho/2015
Curso: Identificação do Paciente. Prescrição, Uso e
administração de Medicamentos (Plano de Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
Curso: Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR)
Público-Alvo: Enfermeiros Emergência
Participantes Total: 36
Curso: Atualização RDC 15
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem CME
Participantes Total: 18
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 58
Julho/2015
Curso: Farmacovigilância e Tecnovigilância (Plano de Segurança
do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 166
Curso: Noções Básicas de Eletrocardiograma (ECG)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 42
Curso: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 17
53
Curso: Treinamento RDC 55
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem CME
Participantes Total: 17
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total:
Agosto/2015
Curso: Farmacovigilância e Tecnovigilância (Plano de Segurança
do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 166
Curso: Embalagem e Acondicionamento de Materiais
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem CME
Participantes Total: 19
Curso: Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 11
Curso: Montagem e Utilização do Ambú
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 11
Curso: Fluxograma para atendimentos a pacientes vítimas de
violência
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 57
Curso: Funcionamento e Utilização do Cardioversor Philips
Heartstart
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 76
Curso: Gincana Segurança do Paciente - SIPAT
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 18
54
Setembro/2015
Curso: Uso e Manuseio Correto do Torpedo de Oxigênio
Hospitalar
Público-Alvo: Maqueiros
Participantes Total: 24
Curso: Precaução e Isolamentos
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 17
Curso: Higienização das Mãos
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 16
Curso: Fluxograma para atendimentos a pacientes vítimas de
violência
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 270
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 09
Outubro/2015
Curso: Uso e Manuseio Correto do Torpedo de Oxigênio
Hospitalar
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 29
Curso: Devolução de Produtos no MV
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 332
Curso: Orientações Curso de Segurança e Qualidade na Atenção
aos Pacientes
Público-Alvo: Coordenações das equipes multiprofissional
Participantes Total: 15
Curso: Qualidade na Assistência aos Idosos
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 28
55
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 24
Novembro/2015
Curso: Cirurgia Segura (Plano de Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Equipe Multiprofissional do Centro Cirúrgico
Participantes Total: 53
Curso: Checklist Pré-Operatório
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 40
Curso: Prevenção de Úlcera por pressão (UPP) - (Plano de
Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 44
Curso: Uso e Manuseio Correto do Torpedo de Oxigênio
Hospitalar
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 06
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 10
Dezembro/2015
Curso: Prevenção de Úlcera por pressão (UPP) - (Plano de
Segurança do Paciente)
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 59
Curso: Checklist Pré-Operatório
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 07
Curso: Notificação de Eventos Adversos
Público-Alvo: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem
Participantes Total: 70
56
Curso: Reunião Científica de Enfermagem
Público-Alvo: Enfermeiros
Participantes Total: 12
9.7.1 Objetivos para o ano de 2016
Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem, por
meio dos treinamentos;
Estar à frente das dificuldades dos profissionais de
enfermagem e dos setores;
Promover capacitações com foco nos problemas detectados;
Atingir 100% dos profissionais da equipe de enfermagem;
Desenvolver, no profissional de enfermagem, uma
consciência crítica, reflexiva e a percepção de que ele é
capaz de aprender sempre;
Fortalecer as relações interpessoais entre os
profissionais da equipe de enfermagem.
9.8 Núcleo Interno de Regulação – NIR
O Núcleo Interno de Regulação (NIR) é o setor responsável
pela regulação interna dos leitos da unidade, de acordo com as
necessidades do paciente e respeitando o perfil assistencial e
a capacidade instalada. O NIR faz a interface do hospital com
a Central de Regulação de Leitos e os núcleos internos de
outras unidades, solicitando, quando necessário, exames,
consultas e transferências das especialidades que a unidade
não dispõe.
O NIR pode ser considerado uma ferramenta de gestão que
trabalha de forma colegiada, em parceria com todos os setores
e seus responsáveis, tendo como foco a qualidade da
assistência prestada ao paciente.
57
Os gráficos sete e oito usam o seguinte critério: tendo
como referência a tabela do Sistema Único de Saúde – SUS, que
preconiza o tempo de internação permitido para cada
procedimento informado na Autorização de Internação Hospitalar
– AIH.
Conceituação Critérios de Atribuição de Conceito
- Bom < 100% do Preconizado pela tabela SUS
- Regular Entre 100% e 200% do Preconizado pela tabela SUS
- Ruim > 200% do Preconizado pela tabela SUS
Quadro 3: Codificação da tabela de referência do tempo de permanência
O resultado obtido através de análises comparativas entre
as diárias e os procedimentos pelos quais os pacientes foram
internados e o tempo é apresentado no gráfico 07.
Gráfico 07: Tempo de Internamento x Procedimento de Internamento
por especialidade no ano de 2015
Pode-se observar que, dos pacientes internados
distribuídos por suas respectivas clínicas, obteve-se um
resultado acima do preconizado devido, principalmente, à falta
58
de leitos de retaguarda e vagas em clínica satélite para
hemodiálise.
Gráfico 07: Tempo de internamento X Procedimento de Internamento
no ano de 2015
Ainda é possível destacar que os melhores desempenhos são
na clínica Cirúrgica, clínica Ortopédica e clínica
Cardiológica, com um indicador superior ou igual a 74% dos
pacientes tendo uma permanência igual ou inferior ao
preconizado no SUS, devido, principalmente, à eficiência na
rotina cirúrgica e uma hemodinâmica funcionando 24h.
O NIR, neste processo, tem o papel de acompanhar e
indicar os pacientes internados com maior permanência,
buscando, assim, maior eficiência nas condutas para a evolução
dos mesmos, paralelamente buscamos um melhor desempenho da
urgência transferindo pacientes que tenham condições em
parceria com a central de leitos na busca de leitos fora da
unidade.
59
10 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
HOSPITAL DOM HELDER CAMARA
EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
EXERCÍCIO 2015
Nome e CNPJ: FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES - 09.039.744/0001-94
Nome do Parceiro Público: Estado de Pernambuco - Secretaria Estadual de Saúde
Resumo do Objeto do Contrato de Gestão: Operacionalização da Gestão e a Execução de Ações e Serviços da Saúde a Serem Prestados no Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Camara
Valor Estipulado no Contrato de Gestão: R$77.451.012,24
Data da Assinatura e de Término do Contrato de Gestão: 24 de Maio de 2010 - 24 de Maio de 2015
EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Meta de Produtividade Pactuada
(Jan a Dez/2015) Indicador
Resultado Alcançado (Jan a Dez/2015)
1 - Internação 9.516 Saídas 9.505 Saídas
2 - Ambulatório 42.000 Consultas 54.903 Consultas
3 - Urgência 28.800 Atendimentos 32.041 Atendimentos
4 - Atividades em Bloco Cirúrgico 3.156 Cirurgias 5.427 Cirurgias
Meta de Qualidade Pactuada
(Jan a Dez/2015) Indicador
Resultado Alcançado (Jan a Dez/2015)
1- Qualidade da Informação
1.1 - Apresentar Faturamento AIH 100% das Saídas 109,6%
1.2 - Diagnóstico Secundário por Especialidade
22% Cl. Cirurgica 14% Cl. Médica
89,5% Cl. Cirurgica 74,3% Cl. Médica
1.3 - Taxa de Identificação da Origem do Paciente
98% CEP Válidos 99,0%
2- Atenção ao Usuário
2.1 - Resolução de Queixa Maior ou igual 80% 100,00%
2.2 - Pesquisa de Satisfação Maior ou igual 10% dos
atendimentos 18,7% (internados)
12,7% (ambulatorial)
3- Controle de Infecção Hospitalar Relatório Mensal CCIH
para UTI Adulto Meta Atingida
4 - Mortalidade Operatória Relatório Mensal 1,64%
60
Resumo Financeiro do Exercício Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 77.451.012,24
Resultado das Aplicações Financeiras R$ 162.065,78
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 1.865.275,59
Obtenção de Recursos Externos à SES-PE (Doação de Empresas Privadas para o Ensino e Pesquisa) R$ 20.000,00
Repasse Especial para o Ensino e Pesquisa – Relativo ao Incentivo para Estratégia de Qualificação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) R$ 515.803,02
Outras Receitas (Locação de Espaço Físico e Máquinas de Auto-atendimento) R$ 5.254,96
Total de Receita no Exercício de 2015 R$ 78.154.136,00
Despesa Total do Exercício de 2015 R$ (77.444.572,41)
Penalidade por Metas não Atingidas -
Juros e Multas Pagos R$ (117.447,67)
Repasse Especial para o Ensino e Pesquisa – Relativo ao Incentivo para Estratégia de Qualificação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) R$ (515.803,02)
Recursos Externos à SES-PE (Doação de Empresas Privadas para o Ensino e Pesquisa) R$ (20.000,00)
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (Conforme Planilha Financeira da SES) R$ 56.312,90
Responsável pela Execução do Contrato de Gestão AUDES DIOGENES DE MAGALHAES FEITOSA - SUPERINTENDENTE
61
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise das informações contidas neste relatório
confirmam a consolidação do Hospital Dom Helder Câmara como
uma referência no atendimento do SUS em nosso Estado. Há de se
considerar que, a despeito de todas as adversidades
pertinentes à gestão de uma Unidade de Saúde numa região pobre
e com carências cristalizadas, não apenas atingimos plenamente
todas as metas definidas, mas, em alguns casos, conseguimos
superá-las. Assim é, diante dos resultados aqui expostos,
entendemos que além de ter sido possível consolidar o perfil
desta Unidade, conseguimos oferecer uma contribuição ao
Sistema Locorregional de atenção à saúde na busca da
humanização e da eficiência no atendimento.
Destacamos, por oportuno, que o trabalho aqui realizado só
foi possível graças ao empenho de toda uma equipe que acredita
que as dificuldades devem ser enfrentadas como desafios e não
como impossibilidades. Reafirmamos, portanto, nosso
compromisso de nos empenharmos no processo de repactuação e
atualização de contratos de gestão, com vistas à obtenção do
objetivo maior dos que militam na área de saúde: SERVIR SEMPRE
MAIS E MELHOR.
Cabo de Santo Agostinho, 8 de março de 2016
Audes Diógenes de Magalhães Feitosa
Superintendente