2016EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL
JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
Imagens do espetáculo RELIGARE (Mila Petrillo) ilustram esta publicação
Sumário
Dados Institucionais ......................................................... 7
1. Área Artística ..................................................................9
1.1. Boletim de Atendimento Início de Ano Letivo ...............................9
1.2. Formação em Dança – Aulas práticas ...........................................11
1.3. Formação em Dança – Aulas teóricas ........................................... 12
1.4. Produção Artística ............................................................................ 12
1.5. Gestão do setor de Dança ................................................................ 13
2. Área Pedagógica ............................................................15
2.1. Biblioteca ............................................................................................15
2.2. Laboratório de Português e Matemática .......................................15
2.3. Alfabetização ......................................................................................15
2.4. Exibição de filmes educativos .........................................................15
3. Área Social .................................................................... 16
3.1. Resultado avaliação de saúde 2014/15 .............................................17
3.2. Avaliação de saúde e psicossocial - ASP 2016 .............................. 18
3.3. Grupos socioeducativos – saúde e autocuidado ......................... 19
3.4. Grupos socioeducativos – Direitos Humanos e Cidadania ..... 20
3.5. Aconselhamento psicológico ..........................................................22
3.6. Refeições Servidas no setor de Nutrição ......................................22
3.7. Mapeamento dos Serviços Públicos .............................................22
4. Área Gestão ..................................................................24
4.1. Comunicação e Transparência Institucional ............................... 25
4.2. Sustentabilidade Institucional .......................................................26
4.3. Capacitação de Equipe ....................................................................26
4.4. Pensamento Estratégico ................................................................. 27
Colaboradores e Parceiros ......................................30
2016 | página 7 |
Nome completo da instituição | ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO SOCIAL PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Endereço | RUA DESEMBARGADOR FELICIANO DE ATAÍDE, 2309 ÁGUA FRIA
CEP | 60821-420 FORTALEZA – CEARÁ
Pabx | (85) 3278.1515
E-mail | [email protected]
CNPJ | 69.697.662/0001-69
Ano de fundação | Novembro 1991
Registro no COMDICA | 251/95 de 06 de janeiro de 1995
Leis de Utilidade Pública | Municipal: nº 8082 de 30/10/1997 Estadual: nº 1291 de 16/04/1993 Federal: nº 1959/97-99 de 22/01/1998
Principais representantes | Dora Isabel do Araújo Andrade Diretora Geral RG: 1018798 SSP-CE CPF: 139.505.253-00
| Ana Claudia do Araújo Andrade Diretora Administrativo-financeira RG: 92002326134 SSP-CE CPF: 430.168.123-04
Elaboração do Relatório | Madeline Abreu Andréa Soares
Dados Institucionais
1. Área ArtísticaATIVIDADES
� Formação em Dança - Aulas práticas para as turmas
� Formação em Dança - Aulas teóricas para as turmas
� Ensaios do Novo Balé – Cia de Dança EDISCA
� Ensaios do Balé Duas Estações reduzido – Corpo de Baile e Cia de Dança.
� Gestão do setor de Dança
PERÍODO
� Janeiro, fevereiro e março.
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1.1. Boletim de Atendimento Início de Ano Letivo
Em 2015 atendemos mais crianças e adolescentes que os 3 anos anteriores, muito devido à reposição de alunos re-
sidentes na Regional II, envolvidos no projeto Acertando o Passo com o Futuro, apoiado pela Petrobras.
Em 2015 tivemos o mesmo número de saídas de 2014, a diferença reside no tempo de permanência. No último ano,
saíram mais alunos com menos de 4 anos de EDISCA, contra 33 em 2014.
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 10 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
Em 2015, atendemos 350 crianças e adolescentes. A média de atendimento mensal foi 236 alunos.
| ÁREA ARTÍSTICA| página 11 |2016
Iniciamos o ano esperando o retorno de 282 alunos, po-
rém nem todos retornaram e alguns trancaram matrí-
cula. Os números de FEVEREIRO/16 são os que seguem:
� Alunos esperados: 282
� Trancamentos de matrícula: 06
� Alunos que não retornaram: 25 (destes, 2 retorna-
ram em 03 de março)
� Alunos regulares: 252
� Frequência média: 80,4%
� Alunos com frequência baixa: 31% (muitos alunos
só retornaram após carnaval)
1.2. Formação em Dança – Aulas práticas
Turmas Regulares
Nas aulas práticas de flexibilidade foi desenvolvido em
sala exercícios que ampliam as articulações dos mem-
bros inferiores, corrigindo a colocação do quadril. Tra-
balhamos também com exercícios que melhoram as
pontas dos pés. Já nas aulas de força, trabalhamos a
resistência e conscientização do peso ideal, além dos
exercícios que fortalecem os membros inferiores. A
grande maioria dos exercícios foi trabalhada em dupla,
assim os alunos conseguem perceber o erro do outro,
corrigindo e tendo mais consciência dos movimentos. O
desafio maior foi a dificuldade de decorar os exercícios
e correção. Isso tudo faz com que as aulas não tenham
tantos exercícios e assim diminua o ritmo de aprendiza-
do. Precisamos trabalhar com exercícios que estimulem
a memória para melhorar o nível da aula.
Turmas Intensivas
Conteúdos: balé clássico; flexibilidade; força
Como nas turmas regulares, as aulas práticas de flexibi-
lidade focaram na ampliação das articulações dos mem-
bros inferiores, corrigindo a colocação do quadril e na
melhora do arco das costas. Já nas aulas de Força, traba-
lhamos com exercícios que ajudam na força de impulsão
dos membros inferiores.
As aulas de balé clássico dessas turmas acontecem duas
vezes por semana tendo uma hora de duração para cada
turma. Fazemos dessa forma para facilitar o aprendizado
e ser eficaz na inserção de uma técnica, devido a repetição
dos movimentos e correção durante as aulas. A aula desse
período também foi planejada com o objetivo de nivela-
mento da turma para poder fazermos avanços futuros.
A intensiva 2 também estava participando da peque-
na montagem coreográfica do espetáculo “Jangurussu”
juntamente com a intensiva 1, já que nesse balé é muito
forte a presença de crianças. Iniciamos com elas a mon-
tagem de coreografias, treinando em horário separado
da turma dos mais velhos. Fomos surpreendidos com o
nível de entendimento e amadurecimento dessa turma,
que rapidamente aprendeu e executou de tão perfeita
forma, superando todas as expectativas.
As turmas intensivas 2 e 3 são compostas por alunos mais
novos. Como eram alunas que tinham poucas horas de
aula semanais, o processo foi mais lento para que elas
pudessem se adaptar ao ritmo de aulas e ao nível de exi-
gência; devido ao curto tempo em que eles estão na es-
cola, ainda não tinham vivência em aulas de balé clássico.
As turmas intensivas sempre estão dispostas a aprender
e realizar coisas novas. Isso enriquece muito o trabalho
e faz com que eles tenham um avanço substancial. Des-
sa forma, terminamos esse período com vários objetivos
alcançados e já nos preparando para iniciarmos a mon-
tagem da aula pública, juntamente com a coreografia
que vai ser realizada no fim de junho.
Corpo de Baile
Após as aulas teóricas sobre técnicas de dança, os in-
tegrantes do Corpo de Baile entraram em contato com
exercícios de fortificação da técnica Grahan. Esses exer-
cícios compreendem as posições básicas de Graham e a
posição anatômica. Em todas as posições trabalhamos
diversas velocidades de respiração para compreender
a dinâmica/anatomia dos movimentos propostos por
Graham. Os participantes envolvidos, com o auxílio do
professor, praticaram exercícios de chão (os exercícios
compreendem os movimentos de contraction e release,
spirow e falls), que foram acrescidos ao longo das aulas,
gerando assim o exercício técnico proposto original-
mente por Graham. Tal atividade proporciona às baila-
rinas e bailarinos da EDISCA uma imersão na Graham
Technique de forma à contribuir com o desempenho
destas e destes em suas performances de dança, bem
como em outras aulas. O diferencial da técnica está nas
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 12 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
formas de se mover aliadas à respiração. Assim, traba-
lhamos durante 3 meses, num período de 4h semanais,
a técnica acima citada, bem como seus fundamentos e
possibilidades de desdobramentos.
A avaliação deste módulo se deu de forma corporal/
processual onde os participantes da aula, com o auxílio
do professor, se observavam e corrigiam, estimulando
também o aprendizado e proporcionando uma melhor
compreensão visual e sinestésica do movimento propos-
to pela técnica. Também foram levados em consideração
a consciência corporal das bailarinas e dos bailarinos ao
executar os exercícios. Foi notória a maior compreensão
corporal obtida pelas bailarinas e bailarinos, aproxima-
damente 70%.
1.3. Formação em Dança – Aulas teóricas
As aulas teóricas das turmas regulares e intensivas tra-
taram da história da dança e anatomia básica com as
partes do corpo envolvidas nos principais movimen-
tos exigidos pela dança. O conteúdo foi trabalhado de
acordo com a faixa etária da turma. Utilizamos material
impresso e audiovisual. Na turma INT-3, por exemplo,
foram exibidos muitos vídeos para que os alunos pudes-
sem inicialmente saber identificar uma dança clássica,
já que eles ainda não tinham vivência no assunto. A his-
tória da dança foi contada de forma lúdica e divertida,
para o melhor entendimento e absorção do conteúdo
pelos alunos entre oito e dez anos.
As aulas teóricas dirigidas às bailarinas e bailarinos do
Corpo de Baile, da intensiva 1 e SQ16 visaram apresentar
a filosofia, contexto histórico e fundamentos da técnica
de Graham. Foram apresentados alguns vídeos de aula e
de espetáculos, bem como um texto de tradução do pro-
fessor a partir do site da Martha Graham Dance Center
e de sua pesquisa na técnica. No mês seguinte tiramos
dúvidas sobre “de onde a técnica surgiu”, “qual a con-
tribuição dela na história da dança e no fazer dançante”.
Os vídeos exibidos nos encontros são do acervo pessoal
do professor, das aulas que já teve com integrantes da
Martha Graham School e de aulas em universidades pela
América Latina.
1.4. Produção Artística
Ensaios do Novo Balé – Cia de Dança EDISCA.
Foi iniciado o processo de criação coreográfica de um
novo balé no mês de fevereiro. Estamos em fase de cria-
ção e correções dos movimentos.
Ensaios do Balé Duas Estações reduzido – Cor-
po de Baile e Cia de Dança.
Iniciamos o processo de ensaios e afinação do espetá-
culo Duas Estações no mês de março para a apresenta-
ção no dia 05 de abril. Os ensaios ocorreram nos dias de
terça-feira e quinta-feira com duração de 2hs por dia.
Durante o processo, tivemos o desafio de fazer substi-
tuições importantes. Percebemos grande empolgação,
envolvimento e satisfação dos bailarinos no desenvol-
vimento das atividades. Estão sempre atentos às corre-
ções dos movimentos e essa postura dos educandos tem
contribuído para um melhor resultado.
1.5. Gestão do setor de Dança
Durante este primeiro período foi importante promover
o alinhamento conceitual e metodológico da equipe de
dança por meio de duas reuniões de equipe e de um en-
contro do grupo de estudos, que será permanente. Con-
sideramos necessário rever e fortalecer as regras insti-
tucionais relacionadas à expectativa de comportamento
dos educadores, comunicação e instrumentos de regis-
tro. Os planos de aula foram discutidos e revisados de
forma coletiva e individual. A equipe passou também por
uma capacitação para a elaboração de relatório técnico
tendo em vista a necessidade de esclarecer quais indi-
cadores de processo e resultado devem ser registrados.
2. Área PedagógicaATIVIDADES
� Laboratório de Português e Matemática
� Projetos de Leitura e Escrita
� Fruição Artística
� Reuniões com as famílias dos educandos
PERÍODO
� Janeiro, fevereiro e março
| ÁREA PEDAGÓGICA| página 15 |2016
2.1. Biblioteca
A nossa biblioteca foi reorganizada neste primeiro tri-
mestre. Realizamos um descarte dos livros que estavam
sem condições de uso pelo desgaste físico do tempo e/
ou por desatualização. Registramos a retirada de 37 li-
vros literários, sendo uma média de 0,1 livro/aluno.
2.2. Laboratório de Português e Matemática
As turmas regulares começaram suas atividades do ano
letivo no dia 1º de fevereiro. Além dos conteúdos de Por-
tuguês e Matemática previstos para o período, iniciamos
uma relação com a Secretaria de Educação para realiza-
ção do Projeto E-Jovem, com turmas formadas por edu-
candos da EDISCA, no primeiro semestre. Este projeto
envolve 40 adolescentes nos dois turnos. A proposta é
aliar conhecimentos de informática com empreendedo-
rismo e cidadania. Assim, terminamos este primeiro tri-
mestre com cinco turmas de Alfabetização, sete de Nível
1 e duas de Nível 2, distribuídas entre manhã e tarde.
Ao longo do primeiro bimestre letivo, os educandos
do Nível 1 tiveram aulas de leitura e produção textual
e, em ortografia, estudaram os acentos e as regras de
acentuação. Já com as duas turmas de Nível 2 tivemos
muitas aulas de interpretação textual, o que possibili-
tou momentos de discussão de diversos assuntos atuais,
uma vez que os textos, em sua maioria, eram retirados
de meios de comunicação impressos e online. Entran-
do no conteúdo gramatical, estudamos as preposições
e suas regras e, para complementar o aprendizado dos
educandos, foram confeccionados dois jogos pedagógi-
cos, voltados para o conteúdo apresentado: um jogo da
memória com locuções prepositivas; e fichas contendo
a formação das preposições, para serem coladas em um
quadro, formando uma tabela de estudos.
2.3. Alfabetização
Com a adoção do livro didático Lendo e escrevendo, vol-
ta e meia vamos dar, muitas histórias vamos contar, os
educandos entraram em contato com a leitura e tam-
bém com a Matemática, apresentando sequências nu-
méricas crescentes e decrescentes e com as contas de
adição e subtração, reconhecendo a sua idade, o ano em
que nasceram e a relação da matemática para identifi-
cação de minutos, horas, dias meses e anos. Utilizamos
também jogos pedagógicos envolvendo documentos de
identidade, dominós e outros materiais que facilitassem
a aprendizagem pelo lúdico.
2.4. Exibição de filmes educativos
O filme escolhido para começar o ano de 2016 foi Di-
vertida Mente, uma alegoria sobre valores como família,
amizade, honestidade e respeito aos sentimentos. Após
a exibição do filme, realizamos uma série de atividades
que contemplassem o desenvolvimento cognitivo das
crianças: desenhos e colagens, contemplando os senti-
mentos e emoções. Com os adolescentes, trabalhamos os
conceitos de alegria, tristeza, raiva, medo e nojo – sen-
timentos que regem a mente da protagonista –, e pro-
pusemos que, em grupos, eles criassem suas próprias
ilhas de valores. O resultado foi excelente, pois pudemos
entender um pouco mais do que é realmente importante
para nossos educandos e quais valores são adquiridos no
convívio com suas famílias, amigos e nos ambientes que
eles frequentam, como a EDISCA, por exemplo.
3. Área SocialATIVIDADES
� Grupos Socioeducativos: Saúde e Cidadania
� Atendimento psicológico individual
� Atendimento ambulatorial
� Campanhas educativas e preventivas na área de saúde
� Monitoramento e avaliação das condições gerais de saúde dos educandos
PERÍODO
� Janeiro, fevereiro e março.
| ÁREA SOCIAL| página 17 |2016
3.1. Resultado avaliação de saúde 2014/15
Cobertura da avaliação: 169 educandos ou 67% do total
de educandos.
Realizamos a avaliação de saúde no início do mês de
Março/15. O exame foi feito com 169 educandos e foi divi-
dido em duas partes: a de levantamento de dados básicos
como pesagem, altura, calendário vacinal, frequência ao
dentista e exame visual, realizado por auxiliar de enfer-
magem. A segunda parte do exame foi realizada por pro-
fissional psicólogo e dedicada ao levantamento de dados
sobre violência doméstica e saúde sexual e reprodutiva.
Em março de 2015 entregamos e lavramos 76 termos de
encaminhamento aos responsáveis pelas crianças para
que buscassem atendimento nas especialidades de of-
talmologia (57), clínica médica (34) e dentista (2). Escla-
recemos que cada termo ou pessoa pode ter sido enca-
minhado para até 3 especialidades. Restaram, após 18
saídas de educandos, 58 termos com 68 encaminhamen-
tos para especialidades.
� Egressos 2015: 18
� Restantes: 58 termos que geraram 68 encaminha-
mentos
� Encaminhamentos resolvidos: 53 – 78%
� Parcialmente resolvidos: 15 – 22%
Os Casos parcialmente resolvidos são aqueles onde os
responsáveis procuraram a unidade básica de saúde
(posto de saúde), no entanto, a marcação de consultas
estava suspensa por motivo de reforma da unidade ou
esses encaminhamentos se encontram na fila de espera
aguardando o chamado para a especialidade médica.
Indicador Diagnóstico 2015 Ações realizadas 2015 Resultado 2015
Acuidade visual
Quanto à acuidade visual, 57 edu-candos precisam ser avaliados pelo oftalmologista, que equivale a 39,6% do total de educandos.
Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao oftalmologista.
57 termos lavrados.
Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.
Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.
Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.
Egressos: 14 educandos
34 retornos com resolução total do problema, correspondendo a 79% de resolutividade.
9 em processo ou retornos parciais. Na fila de espera por atendimento no SUS.
Em todos os encaminhamentos, o diagnóstico foi confirmado.
Curva de crescimento Com excesso de peso: 14- 12%;No limite para entrar em baixo peso: 05 - 4%No limite para entrar no excesso de peso: 02- 2%No limite de peso: 02 - 1%Na altura ideal: 107 – 92,2%Com baixa estatura: 02- 0,1%No limite de baixa estatura:01 – 0,8%No limite da altura: 01 - 0,8%Com altura maior que o tamanho normal:04 – 3,5%Crianças com baixa estatura Severa: 01 – 0,8%
Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao clinico geral:
34 encaminhamentos
Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.
Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.
Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.
Evasão: 9
19 casos resolvidos ou 76% de resolutividade.
6 em processo ou retornos parciais.
Frequência ao dentista 2014
Em 2014, 89% dos educandos con-cluíram tratamento odontológico, por meio de parceria com a EIM ou por clínicas particulares. Apenas 10,6% dos nossos educandos não foram ao dentista.
Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao dentista.
Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas a saúde e direitos humanos.
Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.
Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.
Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.
Campanha interna sobre saúde oral e campanha do SESC.
100% de resolutividade
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 18 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
Nível de atualização do calendário de vacinas.
Todas as crianças estão com car-tão de vacina em dia. Em relação a campanha de vacinação da HPV das nossas 108 alunas que estão na faixa etária da campanha, estamos com 60% de cobertura vacinal;
Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao oftalmologista.
Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.
Campanha de vacinação Sarampo e H1N1
Todas as crianças estão com cartão de vacina em dia.
Violência domestica
9% (14) dos educandos entrevista-dos relataram viver em situação de violência doméstica
Atendimento psicológico individual.
Palestra educativa para os pais ou responsáveis.
Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.
Projeto Cine NUCEPEC sobre o ECA.
Os casos identificados foram resolvidos com a cessão da violência.
Risco DSTs e AIDS
Avaliamos o risco de DSTs pelo não uso de camisinha em todas as rela-ções sexuais e constatamos que 54% dos adolescentes que relataram já ter iniciado a vida sexual estão em situação de risco.
Oficina sobre HIV e AIDS
Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.
Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.
Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.
Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.
Não registramos caso de conta-minação por HIV em 2015.
Risco de gravidez na adolescência
Quanto ao risco para gravidez, 15% destes jovens foram considerados em risco, visto que não usavam camisinha com frequência e não utilizavam métodos contraceptivos.
Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.
Não registramos caso de gravi-dez na adolescência em 2015.
3.2. Avaliação de saúde e psicossocial - ASP 2016
� Crianças: 121 ou 73%
� Adolescentes: 44 ou 27%
� Novatos: 61 ou 37%
� Veteranos: 104 ou 63%
Realizamos nos meses de fevereiro e março de 2016, a
avaliação de saúde geral dos educandos. Conseguimos
realizar a avaliação em 70% dos educandos. Foram re-
alizadas 165 avaliações, divididas em duas partes: saúde
básica e psicossocial. A primeira parte realizada por au-
xiliar de enfermagem por meio de pesagem, medição e
exame visual. Para complementar esses dados temos os
registros de frequência ao dentista e os dados do calen-
dário vacinal.
Os principais indicadores de saúde são: relação peso x
altura; presença de dermatites e pediculose; Nível de
acuidade visual; frequência ao dentista. Os indicadores
de dermatites e pediculose foram novamente incluídos
na avaliação em 2016. Em 2015, diante da reformulação
do setor de saúde, reduzimos os indicadores para facili-
tar o monitoramento.
A entrevista para coleta dos dados psicossociais é rea-
lizada por psicólogo logo em seguida à primeira parte.
Os principais indicadores psicossociais são: nível de
contato com álcool e drogas ilícitas; violência doméstica
contra a mulher e criança; na área reservada aos adoles-
centes levantamos informações sobre: idade menarca;
ida ao ginecologista; Iniciação sexual; nível de risco para
a gravidez na adolescência, DSTs e AIDS.
O principal desafio está sendo incluir o maior número
possível de adolescentes, pois uma boa parte está en-
volvida no programa E-Jovem, do Governo do Estado, e
só veio participar dos grupos socioeducativos no início
de abril. Estamos considerando uma nova metodologia
para coleta de informações junto aos adolescentes. Le-
vantamos os seguintes resultados:
Em relação ao peso apresentamos os seguintes resul-
tados:
| ÁREA SOCIAL| página 19 |2016
� Crianças que estão no peso ideal: 132 – 80%
� Crianças que estão com excesso de peso: 28 –
16,96%
� Crianças que estão no limite para entrar em baixo
peso: 03 – 1,81%
� Crianças que estão no limite de peso: 02 – 1,21%
Em relação à altura apresentamos os seguintes resul-
tados:
� Crianças que estão na altura ideal: 157 – 95,15%
� Crianças que estão com baixa estatura: 05 – 3,03%
� Criança que está no limite da altura: 02 – 1,21%
� Crianças que estão com altura maior que o tama-
nho normal:01 – 0,60%
Em relação às doenças de pele, diagnosticamos derma-
tites, pitiríase, micoses e erupções de reações alérgicas.
� Dos 165 exames realizados 145 – 87,87% dos edu-
candos não apresentam problemas de dermatite,
apenas 20 – 12,12% precisam ser encaminhadas
para o dermatologista ou clínico Geral.
� Em relação a Pediculose tivemos, 61 educandos
ou 36,9% apresentam pediculose, e 104 não apre-
sentam. Os responsáveis serão convocados para
serem dadas instruções de tratamento e busca de
medicação na rede pública.
� Dos nossos educandos 101 – 61,21% estão com a
saúde oral em dia, apenas 64 – 38,78% precisam
ser encaminhados para uma avaliação odonto-
lógica. A maioria desses alunos são novatos que
entraram na escola ano passado em outubro. Eles
serão encaminhados para a empresa EIM –Insta-
lações industriais, parceira da EDISCA que dispo-
nibiliza atendimento nessa área.
� Da avaliação visual 51 – 31% não atingiram nível
normal no teste visual e serão encaminhadas para
o oftalmologista para serem avaliadas pelo pro-
fissional. Destes, 6 educandos estão ainda na lis-
ta de pendencia 2015 (em processo de resolução).
Os outros 114- 69% atingiram o nível considerado
normal.
Os encaminhamentos serão entregues aos responsáveis,
pactuados e assinados durante o mês de abril por meio
de convocação individual, sendo:
� Encaminhamentos para Clínica Médica na rede
pública: 20, sendo 7 novatos (11%) e 13 veteranos
(12,5%)
� Encaminhamentos para Odontologia por meio da
parceria com a EIM: 64, sendo 36 novatos (59%) e
28 veteranos (26%).
� Encaminhamentos para Oftalmologista na rede
pública: 51, sendo 24 novatos (39%) e 27 veteranos
(26%), sendo que 6 estão com pendencias de 2015.
Foram então 21 novos casos de veteranos (20%).
� Orientação sobre tratamento pediculose: 61, sen-
do 25 novatos (40%) e 36 veteranos (34%)
Para facilitar o acesso dos responsáveis à rede pública
de atendimento, realizamos o mapeamento das unida-
des básicas de saúde (UBS), separando-as por regionais
e identificado o endereço e contatos. Os cartazes estão
expostos no mural do setor social complementando a
orientação no ato dos encaminhamentos individuais.
3.3. Grupos socioeducativos – saúde e autocuidado
� Quantidade de encontros: 94 encontros
� Quantidade de grupos: 16
� Quantidade de grupos de crianças: 11 grupos
� Quantidade de grupos pré e adolescentes: 05 grupos
Descrição das atividades
Crianças
Conteúdos: Equipamentos utilizados na avaliação de
Saúde ou em consulta médica (peso, altura, pressão ar-
terial, temperatura corporal); Pediculose: prevenção e
tratamento.
Metodologia: Leitura compartilhada do livro Pronto
para o socorro, de Fátima Mesquita; Demonstração dos
objetos utilizados na avaliação de saúde; Confecção de
desenhos e cartazes; Leitura compartilhada e Roda de
conversa.
Com a retomada das sessões de grupo, consideramos
importante sensibilizar as crianças para a importância
da avaliação com seus objetivos e procedimentos. Re-
alizamos então a leitura compartilhada do livro Pronto
para o Socorro, que trata dos equipamentos e instru-
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 20 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
mentos utilizados nas avaliações de saúde. Na parte prá-
tica, os educandos tocaram nos instrumentos médicos:
estetoscópio, otoscópio, espátula, aparelho de pressão,
termômetro. As crianças fizeram desenhos desses obje-
tos, algumas desenharam outros tipos de objeto que elas
já tiveram contato, ou lembraram um dia ter utilizado.
O tema pediculose também foi tratado por meio desse li-
vro. Discutimos sobre o contagio, tratamento e controle.
Adolescentes
Conteúdos: Dengue; Zika; dicas sobre o uso de medica-
mentos; Turbeculose
Metodologia: Panfletos informativos, roda de conversa,
leitura compartilhada, estudo de caso, texto do blog do
ministério da saúde, cartilha de orientação sobre medi-
camentos do ministério da saúde.
O Ministério de saúde lançou uma cartilha que traz di-
cas importantes em relação à prevenção e tratamento
das doenças. Esclarecemos a função dos medicamentos
que servem para prevenir o aparecimento de doenças,
as vacinas. Controlar doenças crônicas, para a recupe-
ração da saúde, os antibióticos. E auxiliam no diagnós-
tico de doenças, como os contrates utilizados em radio-
logia e ressonâncias.
Na roda de conversa a interação do grupo faz diferença,
eles costumam fazer perguntas, alguns se manifestam
demostrando algum parente que teve a doença e está
em tratamento. Sempre trabalhando a importância da
conscientização da saúde pública.
3.4. Grupos socioeducativos – Direitos Hu-manos e Cidadania
Promover o desenvolvimento pessoal e social dos edu-
candos através de conteúdos que estimulem competên-
cias para a autonomia e a cidadania.
Objetivos específicos
� Promover o autoconhecimento por meio da per-
cepção de identidade.
� Ampliar a compreensão e o conhecimento sobre
as questões relacionadas a Justiça, Direitos Hu-
manos e cidadania.
Conteúdo do trimestre:
1. Identidade
2. Racismo, Justiça e Direitos humanos
Metodologia:
1. Criação de Personagens e Histórias; Construção
de peça teatral; exibição do Filme: “Cores e bo-
tas”; Construção de cartaz coletivo.
2. Questionário relacionados à Justiça e Direitos
Humanos; Documentário: “ (In) justiça com as
próprias mãos”; Roda de conversa e Recortes de
reportagem; Pesquisas sobre situação Política.
� Quantidade de grupos: 16, sendo 5 com adoles-
centes e 11 com crianças.
� Quantidade de participantes dos grupos: 215
� Quantidade de encontros: 82
Crianças (7 a 12 anos)
� Conteúdo: Percepção de identidade racial.
� Metodologia: Construção de personagens e his-
tórias; Oficina sobre relação racismo e feminismo
com Coletivo Enegrecer.
� Número de encontros para cada grupo: 5
Elegemos os temas relacionados à percepção de identi-
dade racial e racismo para serem trabalhados nos grupos
socioeducativos nesse semestre. O tema identidade racial
foi escolhido para facilitar o autoconhecimento e forta-
lecer a identidade. Ampliar a compreensão sobre o tema
é importante fator de proteção contra o racismo, ainda
presente e marcante no cotidiano de nossos alunos.
Na construção e apresentação das personagens e histó-
rias individuais, tornou-se perceptível a distinção entre
o negro e o branco, quanto às questões sociais e econô-
micas. As personagens brancas, em sua maioria, foram
retratadas como pessoas ricas, loiras e que, muitas ve-
zes, tem preconceito com as pessoas pobres. O persona-
gem negro, é quase sempre, um menino preto, pobre e
que não tem muitas oportunidades na vida.
Durante a última semana de março, 45 crianças e ado-
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lescentes participaram de uma oficina ministrada por
uma integrante do Coletivo Enegrecer, movimento so-
cial voltado para a afirmação da cultura negra. A oficina
teve duração de duas horas e foi ministrada para duas
turmas em turnos diferentes. Pudemos aprofundar e
ilustrar os conteúdos trabalhados até então nos grupos
a partir da experiência e do discurso de uma militante
feminista negra. Com uma metodologia lúdica e didáti-
ca, que intercalou exibição de pequenos vídeos e deba-
tes, os educandos tiveram acesso à história e à cultura
negra, com importante destaque para a trajetória de luta
e resistência. Identificamos no contexto atual, pela mí-
dia, produção cultural e educação, os valores e atitudes
racistas já naturalizadas na sociedade.
Nesse trimestre, o nosso trabalho foi desenvolvido a
partir das teorias e técnicas de projeção e sensibiliza-
ção, no que mostra as formas em que o sujeito proje-
ta conteúdos subjetivos de suas vivências. Também foi
pensado na autovalorização da criança como forma de
elevar seu potencial de criatividade e percepção. Duran-
te alguns grupos, percebemos a dificuldade de concen-
tração com crianças entre 06 a 10 anos. Outro desafio
percebido fora construção do trabalho em grupo, em
vista que estão muitos habituadas a trabalharam em sua
individualidade, dificultando o processo construtivo e
participativo do todo.
Quando se trata de construir um trabalho com crian-
ças, o trabalho lúdico é quase sempre a melhor solução e
também possui resultados condizentes com a faixa etá-
ria. É notória a satisfação e realização das crianças em
ter algo construído por elas, trabalhando sua autoesti-
ma, valorização e criatividade. Acredita-se que a con-
tinuidade desta atividade tornou possível um trabalho
positivo, frente à proposta inicial, fazendo com que em
sua maioria, percebessem o viés de conscientização de
identidade nas atividades.
Adolescentes (13 a 20 anos)
� Conteúdo: Racismo, Justiça e Direitos humanos
� Metodologia: Aplicação de questionário para son-
dagem inicial; exibição de Documentário e mú-
sica; Grupos de discussão; Oficinas com Coletivo
Enegrecer
� Número de encontros para cada grupo: 5
Os jovens negros e pobres são atualmente as maiores
vítimas dos mais diversos tipos de violência. Muitos não
têm acesso a direitos básicos, como educação e saúde, e
a justiça não se concretiza de forma igualitária. São es-
ses os jovens mais expostos à violência. Dados do SIM
(Sistema de Informações sobre Mortalidade) mostram
que, em 2014, 11,2 mil pessoas de zero a 19 anos foram
vítimas de homicídio, sendo o maior percentual no Nor-
deste (20,4%). Diante destes fatos, que fazem parte do
cotidiano de nossos educandos, e da indiferença da so-
ciedade, sentimos a necessidade de abordar o tema da
violência contra a juventude negra e do justiçamento
como forma de “justiça”.
Para sondar o conhecimento prévio e percepção dos es-
tudantes frente a esse tema, foi aplicado em 5 grupos
um questionário com 5 questões. Na sondagem, 62,9%
dos educandos defendem veementemente os direitos
igualitários à justiça e os direitos humanos mais básicos.
Outros 9,67%, defendem a ideia de que, muitas vezes,
é correto utilizar a violência por quem cometeu algum
tipo de delito. 29% não estão seguros das respostas. Mas,
quando se trata da confiança na segurança pública na-
cional, a resposta é uma só: não.
Após a sondagem inicial, apresentamos o documentário
da TV Brasil “(In) justiça com as próprias mãos”, que tem
como conteúdo alguns tipos de violência e a repercussão
dela no dia a dia da população jovem, negra e pobre do
Brasil.
Ainda sobre os referidos temas, alguns adolescentes
tiveram a oportunidade de participar de uma oficina
ministrada por um integrante do Coletivo Enegrecer,
a qual abordou questões de classe, consciência negra e
gênero. Com os adolescentes a oficina durou uma tarde,
onde pudemos ter feedback positivos dos alunos, como
também da convidada.
Em vista que as discussões foram abordadas a partir das
ideias e vivências subjetivas de cada sujeito, foi possível
perceber para quais caminhos podemos trilhar quan-
to às discussões construtivas no decorrer do semestre.
Fora notado que os adolescentes e jovens sentem sede
de atividades que proporcionem a comodidade do lazer,
adicionado de conhecimento. Ou seja, buscam ativida-
des em que seja trabalhado temas da atualidade, mas de
uma forma lúdica, sem sair do contexto etário.
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3.5. Aconselhamento psicológico
O atendimento psicológico a educandos e familiares se-
gue uma demanda institucional ou do público atendido.
A proposta de atendimento individualizado é oferecer
uma escuta e uma orientação profissional especializa-
da para questões que possam estar gerando sofrimen-
to psíquico aos educandos, interferindo sobremaneira
na qualidade de vida e de aprendizado. Neste trimestre
atendemos apenas 13 pessoas, sendo 3 familiares e 10
educandos.
3.6. Refeições Servidas no setor de Nutrição
Diariamente servimos uma refeição completa a todos
os educandos. Entendemos que esse suporte é de fun-
damental importância para a saúde e bem estar dos
educandos. Além dos recursos captados via projetos
institucionais, continuamos recebendo doação do Mesa
Brasil- SESC.
Mês Janeiro Fevereiro Março Total
Refeições 364 1849 2261 4474
Lanches 659 839 1178 2676
3.7. Mapeamento dos Serviços Públicos
Realizamos durante todo o ano de 2015 o mapeamento
de todos os equipamentos da rede pública de saúde para
facilitar a orientação dos pais e responsáveis mediante o
resultado da avaliação de saúde 2015. Além das ações de
sensibilização como as palestras sobre o funcionamento
do SUS - Sistema Único de Saúde, foram feitos cartazes
com descrição dos equipamentos por regional e afixa-
dos no painel da área de saúde da EDISCA.
4. Área GestãoATIVIDADES
� Administração de Recursos Humanos e materiais
� Registros e controles contábeis
� Elaboração e monitoramento do plano estratégico
� Planejamento e avaliação das ações
� Mobilização de recursos
� Consultoria Dom Cabral
� Oficina de Fotografia
PERÍODO
� Janeiro, fevereiro e março.
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A área de gestão da EDISCA manteve a rotina de admi-
nistração de recursos materiais e humanos, registros e
controles financeiro e contábil, além do monitoramen-
to técnico de projetos específicos e dos programas em
andamento. Mantivemos as reuniões quinzenais com a
equipe para atualização de informações e agenda.
4.1. Comunicação e Transparência Institu-cional
Elaboração de relatórios
Relatório Técnico Projeto Acertando o Passo com o Fu-
turo; Relatório do Setor de Psicologia; Relatório trimes-
tral da EDISCA; Relatório para Instituto Ayrton Senna;
Relatório Final do projeto Passaporte para o Futuro para
Unesco.
Acompanhamento de projetos acadêmicos
Esta é uma importante oportunidade de comunicar e
mobilizar para a nossa causa e missão, além de infor-
mar a sociedade nossos valores, processos e resultados.
Aproveitamos esses encontros e espaços para dar visi-
bilidade à necessidade e importância de nosso trabalho.
Todas as quartas recebemos estudantes de Universi-
dades e Escolas. Neste trimestre recebemos 15 pessoas
atendidas em 4 projetos acadêmicos.
A atuação dos estudantes se restringe a observação das
práticas. Cada grupo realiza observação orientada por
objetivos específicos à sua disciplina. Após o primeiro
encontro, que é dedicado à apresentação da EDISCA e
das propostas das equipes, iniciamos a segunda etapa
de orientação e assinatura do termo de compromisso
e definição do cronograma das visitas. A terceira etapa
é o acompanhamento das visitas e intervenções. O fe-
chamento desse processo acontece mediante o envio do
trabalho acadêmico realizado. Infelizmente, apesar de
ficar claro no termo de compromisso, poucos grupos
cumprem essa etapa. Precisamos melhorar o acompa-
nhamento nesta fase de devolutivas.
Mês Nº Pesssoas Instituição Interesse Disciplina Curso
Março 3 UNIFORObservação das
PráticasPrática Integrativa IV Psicologia
Março 2 UNIFORObservação das
PráticasPrática Integrativa IV Psicologia
Março 3 UNIFOR EDISCAPrática Integrativa
VIIPsicologia
Março 7FAC MAURICIO DE
NASSAUEDISCA Prática Integrativa II Psicologia
Auditoria Externa
Uma grande conquista de 2015 que se estende para 2016 é a parceria com a Ernst Young, BIG FOUR na área de auditoria externa. Essa parceria em muito nos auxilia no exercício de transparência institucional, imprescindí-vel na conquista e manutenção de credibilidade e sus-tentabilidade. O processo de auditagem culmina com o parecer dos auditores e recomendações de ajustes em nossa prática contábil, requalificando assim nossos pro-cedimentos, elevando o rigor técnico e nos capacitando para atuar na área financeira dentro dos mais modernos e elevados padrões de controle. Por esses motivos con-sideramos que a ação da Ernst Young possui também um
viés no campo da consultoria.
Comunicação e Marketing
Em especial nesse ano que a EDISCA celebra 25 anos de
ações ininterruptas nos campos da educação, arte, cul-
tura e social, foi percebido por nós a importância de um
tratamento e atenção profissional à imagem institucio-
nal. O primeiro objetivo é tornar visível o todo do nosso
fazer, dado que a instituição eminentemente possui vi-
sibilidade na área artística. Outro objetivo é o reposicio-
namento institucional, por último a construção de um
plano de comunicação interno e externo. A agência que
nos apoiará nessa empreitada é a Bando de Criação.
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 26 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
4.2. Sustentabilidade Institucional
Elaboração de Projetos
Planos de trabalho EDISCA e Partilha para o IAS. Pro-
jeto A Vida É Feminina para Fundo Ellas. EDISCA Cia
de Dança para Edital de Incentivo à Arte da SECULT;
Adequação do Plano de Trabalho do projeto EDISCA
25 ANOS para Mecenato Estadual; Inscrição espetáculo
RELIGARE no Petiz Festival.
Acompanhamento de Projetos
Projeto Acertando o Passo com o Futuro – Petrobras;
elaboração de relatórios técnicos e Registro das evi-
dências; Reuniões mensais do grupo gestor; Reuniões
mensais com equipe; Planejamento das ações; Resposta
à diligências da SECULT e MINC.
Articulação interna e externa
Externa: EPJ - UNIFOR para Formação em Direitos Hu-
manos de Educandos, familiares e educadores em 2015;
Secretaria de Saúde do Estado para campanha vacinação
H1N1; Profissional de fisioterapia; NUCEPEC – UFC; Co-
légio Espaço Aberto e Colégio Santa Cecília para campa-
nha do bazar.
Prospecção de Parceiros Investidores locais
� 25 de fevereiro – Visita à EDISCA do representante
da Superintendência do BRADESCO – Sr. Pedro
Bastos. O objetivo era verificar a possibilidade de
parceria através das Leis de Incentivo Federal e
Estadual.
� 08 de março – Reunião com a Vice-Governado-
ra, Sra. Isolda Cela, para tratar de um termo de
parceria que, se efetivando, possibilitará à EDIS-
CA voltar a atuar em sua capacidade máxima, ou
seja, atender de forma direta 400 educandos e 100
mães no projeto A Vida é Feminina, ganhador do
prêmio ODM na categoria igualdade de gênero.
� 10 de março – Reunião com o Sr. Francélio Caval-
cante, presidente da Fortes Contabilidade que no
exercício anterior cuidou de forma pro bono do
setor pessoal. A parceria está mantida nesse ano
de 2016.
� 11 de março – Foi realizada uma reunião com a as-
sessora da presidência da Fortes Informática para
tratar da continuidade da parceria com a mesma
que consiste na cessão de programas para as áre-
as administrativas. A parceria terá continuidade
nesse ano de 2016.
� 21 de março – Reunião com o empresário Roberto
Macêdo. O objetivo era verificar a possibilidade
de parceria através das leis de incentivo federal
e estadual.
� 22 de março – Reunião com equipe técnica do
BNB com o intuito de verificar as possibilidades
de relacionamento com o banco. Nos foi sugerido
aplicação de nosso projeto no atual edital, dado
que nesse momento o posicionamento da presi-
dência é o de não haver mais nenhum outro ca-
minho de investimento afora edital. Estaremos
aplicando ainda esse mês.
� 23 de março – Reunião com a empresária Ticiana
Rolim, já parceira e conselheira da EDISCA. O ob-
jetivo era contatar empresários de sua rede pes-
soal para motivá-los a investir na EDISCA usando
as leis de incentivo. Até o momento ainda não ob-
tivemos nenhum resultado.
� 4 de março – Reunião com a Sra. Patrícia Varela
da COELCE. O objetivo era verificar a possibilida-
de de apoio através da lei estadual da cultura. Até
agora não obtivemos posicionamento.
� 29 de março – Reunião com a Sr. Tassiana da
NEWLAND que acenou com a possibilidade de
dobrar o investimento do ano de 2015, porém só
poderá fazer investimento no segundo semestre
desse ano.
4.3. Capacitação de Equipe
Capacitação Interna
� Elaboração de Relatórios: Direcionada aos pro-
fessores de Dança com o objetivo de orientá-los
para a elaboração de relatórios técnicos. Foi reali-
zado encontro com duração de 2 horas. Repassa-
mos um modelo de relatório, onde todos da equi-
pe devem ter para a sua orientação na elaboração,
ocorrendo assim, um alinhamento na forma de
explanar as nossas ações.
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� Fotografia: Ministrada pelo fotógrafo voluntário
Fernando Braga, teve como objetivo capacitar os
profissionais da EDISCA para fotografar com câ-
mera semiprofissional com qualidade as diversas
ações institucionais. Aconteceu em dois dias, com
2 horas de duração cada.
Participação de membros da equipe em oportunidades
de aprendizado externas
� 30 de Janeiro - Palestra Dora Andrade no evento
INOVANDO.
� 24 e 25 de fevereiro II - Capacitação para Entida-
des da Rede Sócio assistencial de Fortaleza.
4.4. Pensamento Estratégico
Planejamento Estratégico - Consultoria Fundação Dom Cabral
Desde outubro/2015, iniciamos o planejamento estraté-
gico com a Fundação Dom Cabral, por meio da Barros
Consultoria. Já são mais de 30 horas de trabalho com
a equipe de gestores da EDISCA na construção do pla-
nejamento estratégico. Iniciamos o processo com um
diagnóstico organizacional e com a revisão da ideolo-
gia: missão, valores e visão. O diagnóstico foi realizado
mediante questionário individual e exercício coletivo de
avaliação dos processos, competências e resultados or-
ganizacionais. Foi o momento de rever nosso modo de
pensar, sentir e atuar para analisar o que permanece e
o que pode ser alterado. O resultado dessa etapa foi a
modificação da missão, agora dita de forma mais sucinta
e clara, e da Visão, ajustada ao novo cenário e com esta-
belecimento de marcos estratégicos.
Também realizamos um exercício para avaliação do ce-
nário interno e externo, bem como das possibilidades,
recursos e limites da organização para enfrentar os pró-
ximos anos. Os encontros são precedidos de momentos
de reflexão individual com a resolução de questionários
que servirão de referência e estrutura para a organiza-
ção de informações. O trabalho coletivo é muito intenso
e envolve muito debate e reflexão sobre questões vitais
e estratégicas.
Os gestores da EDISCA foram convidados a participar
do seminário PAEX – Parceiros Para a Excelência, pro-
movido pela Fundação Dom Cabral e Barros Consulto-
ria, que aconteceu em 26 a 28 de janeiro no Hotel Gran
Marquise. A pauta do evento incluiu analise do cenário
econômico atual, discussão do papel dos coordenado-
res internos nas empresas participantes do programa
e apresentação de cases de gestão. Apesar de estarmos
no início do processo de formação, foi muito importante
entrar em contato com a linguagem técnica e aplicação
do instrumental específico na implementação e gestão
dos projetos empresariais.
Em março realizamos nosso encontro para continuação
do projeto empresarial para dar seguimento à elabora-
ção do Mapa Estratégico. Construímos os indicadores
por objetivo estratégico. O próximo passo será preen-
cher a planilha de contrato de resultados geral e des-
crição de indicadores. Todo esse processo de pensar es-
trategicamente a instituição está sendo um importante
aliado neste momento de crise e indefinição, pois esta-
mos com a real sensação de movimento, embora ainda
incipiente, de busca da inovação e sustentabilidade.
A equipe está muito envolvida e consciente da impor-
tância do trabalho. Nossa expectativa é sair mais for-
te desse processo, com definição e clareza de como se
posicionar diante do cenário atual, que continua muito
desafiador, exigindo comprometimento, competência e
inovação.
Assessoria Jurídica
Há muito percebemos a necessidade de uma assessoria
jurídica especializada em terceiro setor, a ideia é redu-
zirmos os erros junto a convênios governamentais que
possuem regras variáveis e complexas, verificar isen-
ções por nós ainda não utilizadas e trazer de volta para
a EDISCA a atual diretoria locada na PARTILHA. Para
tanto pesquisamos em Fortaleza os escritórios que atu-
am junto ao Terceiro Setor e agendamos encontros para
tratar do tema.
Foram dois encontros no mês de fevereiro com os ad-
vogados Rachel Andrade e Helder Nascimento, ambos
considerados por nós inviáveis por conta dos honorários
exigidos. Encontramos um escritório em Belo Horizon-
te que tem representação em Fortaleza com honorários
mais factíveis à nossa realidade. Esperamos no próximo
trimestre narrarmos a efetivação dessa contratação.
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 28 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
Planejamento Operacional
De 27 a 29 de janeiro toda a equipe da EDISCA e mais re-
presentantes do corpo discente reuniram-se para ava-
liar o exercício de 2015 e projetar o exercício de 2016.
Mesmo sendo este um planejamento operacional, nos
foi possível refletir sobre questões do campo estratégico
e tomar algumas iniciativas que acreditamos sejam ne-
cessárias e urgentes.
Nosso planejamento estratégico só será possível acon-
tecer com o término da primeira etapa do trabalho da
Fundação Dom Cabral. Estamos ansiosos por esse mo-
mento e confiantes nos bons frutos que virão.
EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 30 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO
Colaboradores e Parceiros
Patrocinadores Projetos Institucionais
| PARCEIROS E COLABORADORES| página 31 |2016
Patrocinadores via Leis de Incentivo à Cultura
Patrocinadores Fortalecimento Institucional
Apoio Institucional Auditor
SESC – Mesa Brasil
Nacional Gás
Naturágua
EPJ - Escrit. Práticas Jurídicas da UNIFOR
NUCEPEC
Colégio Espaço Aberto
Colégio Nossa Senhora das Graças
Colégio Santa Cecília
Colégio Sapiens
Colégio 7 de Setembro