RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
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Nível de Aplicação, segundo o GRI
FICHA TÉCNICA
Edição: CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica
Título: Relatório de Sustentabilidade do CENFIM - 2011 Autor: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Coordenação Técnica: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança
e Saúde
Direção Editorial: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e
Saúde Capa: CENFIM – Assessoria Comunicação e Marketing – Pedro Oliveira
ISBN: 978-972-779-149-1
Depósito Legal: 330237/11
Data de Edição: maio de 2012
Edição: 1ª Edição
CDU: 058
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Jurados do CENFIM no Campeonato das Profissões 2011
A Equipa de Fresagem CNC no Campeonato das Profissões 2011
Formando no Núcleo de Santarém - Fresagem
Formanda no Núcleo de Ermesinde - CNC
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1- Estratégia e análise 7
Declaração do Conselho de Administração 7
Declaração do Diretor do CENFIM 9
Principais impactos, riscos e oportunidades 11
O Relatório de Sustentabilidade 14
2 – O CENFIM 19
2.1 - Missão, Visão, Política e Valores 21
2.2 - Estrutura Organizacional 23
2.3 - Contactos do CENFIM 24
2.4 - A Dimensão do CENFIM 25
2.5 - O Sistema de Gestão do CENFIM 36
3 – O Governo do CENFIM 41
4 – DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÂO 54
Desempenho Económico 57
Desempenho Ambiental 67
Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno 85
Desempenho Referente aos Direitos Humanos 99
Desempenho Social Referente à Sociedade 105
Desempenho Referente à Responsabilidade pelo Produto 111
5 – Informação Complementar 126
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Conselho de Administração do CENFIM:
João Elias
Fernando Sousa
Felicidade Agostinho
João Fernandes
Manuel Braga Lino
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DECLARAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O presente Relatório de Sustentabilidade, depois da publicação do primeiro em
2010, tenta refletir a evolução do CENFIM – Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, e transpor com transparência a todos os nossos stakeholders, os outorgantes, os clientes, os fornecedores e a sociedade em geral, dos propósitos que a orientação do Conselho de Administração tem subjacente, na defesa dum desenvolvimento sustentável, ao nível da economia, do ambiente e da coesão social.
Este Relatório retrata, de acordo com o referencial GRI - Global Reporting
Initiative, como os princípios da Boa Governação são seguidos, e por isso mesmo dar a conhecer toda a nossa atividade, garantindo os padrões éticos na condução de uma formação sustentável, que é condicionada pelos nossos formandos, tendo em consideração a cidadania.
Neste documento procuramos resumir o resultado da nossa atividade, para que
as ações empreendidas sejam conhecidas, e sirvam para dignificar um setor tão importante como o da Metalurgia e Eletromecânica, e possamos cumprir devidamente a Missão, que nos foi confiada.
Também com a certeza de contribuir para a sustentabilidade, neste dia em que
se desenrola a “RIO + 20 – Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável”, o Conselho de Administração do CENFIM analisa e aprova o presente Relatório de Sustentabilidade – 2011, e aproveitamos para uma palavra de reconhecimento e agradecimento aos colaboradores que no seu quotidiano dão o seu melhor, uma parte substancial da vida, para o bem comum, e a melhoria significativa do capital humano deste Setor.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO do CENFIM, Felicidade Agostinho Fernando Sousa Manuel Braga Lino João Elias João Romão Fernandes
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Manuel Pinheiro Grilo
Diretor do CENFIM
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DECLARAÇÃO DO DIRETOR DO CENFIM
Os princípios da Boa Governação baseados, de acordo com a ONU, em:
Prestação de Contas, Transparência, Responsabilidade, Equidade e Inclusão, Eficácia e
Eficiência, Estado de Direito, Participação e Construção
de Consensos, procuram ser substantivos na gestão do
CENFIM – Centro de Formação da Industria Metalúrgica
e Metalomecânica, e, também, por isso publica o seu
segundo Relatório de Sustentabilidade.
Acreditamos que a abertura (transparência na comunicação com os cidadãos e
cidadãs), a participação (promoção da participação dos cidadãos e cidadãs nos
processos de decisão e de implementação), a responsabilização (prestação de contas a
todos os níveis da governação), a eficácia (resposta oportuna às necessidades da
sociedade, com base em objetivos claros e avaliação do impacto das politicas) e a
coerência (politicas que devem concorrer positivamente para a concretização dos
objetivos estratégicos), como definiu, em 2001, o Livro Branco, “Governança
Europeia”, são vetores fundamentais para o Desenvolvimento do Potencial Humano e
da Cidadania.
Por isso, é que baseados nas regras internacionais do GRI, apresentamos o
Relatório de Sustentabilidade – 2011, para que os nossos stakeholders possam
conhecer a nossa atividade aqui, como no Relatório de Atividades e Contas de 2011, já
publicado.
Para a sociedade em geral, para o setor com um volume de negócios de 27 mil
milhões de euros, dos quais 12 mil milhões exportados (40% do produzido) e um
crescimento de 15% nas exportações relativamente a 2010, apresentamo-nos com
uma empregabilidade num intervalo de 85% a 95% dos nossos formandos jovens. Mas
não só estamos em Angola e Moçambique, como pioneiros para apoiar aqueles povos,
e servir de suporte às nossas empresas.
Aqui fica, então, o nosso contributo.
Manuel Pinheiro Grilo - Diretor
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O CENFIM na Futurália
Simulacro de Ameaça de Incêndio – Núcleo da Marinha Grande
Formando na área da Soldadura – Núcleo de Torres Vedras
Formandos na área de CNC – Núcleod de Arcos de Valdevez
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PRINCIPAIS IMPACTOS, RISCOS E OPORTUNIDADES
Neste ano de 2011, um Centro de Formação Profissional com as características
do CENFIM – Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e
Metalomecânica, possui uma responsabilidade determinante para a superação dos
Riscos, que a sociedade está a incorrer. Num país, como Portugal, com uma economia
fragilizada, e um povo já descrente, compete-nos forjar as oportunidades desejáveis
para a superação duma crise, que assenta sobretudo, numa especificidade de valores e
conceitos, concretos, diríamos até, uma falta de espiritualidade, e não falamos aqui em
vertentes enraizadas no religioso, mas na capacitadora esperança de que cada um de
nós contribui, de forma muito decisiva, com os atos, sobretudo estes, para caraterizar
um paradigma, assente na Sustentabilidade, como força motriz da Saudabilidade, ou
seja vermos em cada ser um projeto
saudável, em todas as suas formas, no
trabalho, na sociedade, na cidadania,
dado que os seres, as pessoas,
traduzem esta esquematização no ser
da polis, da cidade, concretizando
esta com as películas de ser saudável,
sem doenças, de toda a forma, numa
vivência humana, tradutora dum bem,
que apraz a todos.
Num tempo em que o nosso país atravessa uma crise económica, e em que as
pessoas estão descrentes, quanto à viabilidade do caminho que conduz ao oceano da
vida, haveremos de construir, tendo por substancia os impactos e riscos, as
oportunidades, que à nossa volta são oferecidas, uma nova forma de acontecer. Neste
contexto, um Centro de Formação Profissional, assume os seus riscos, ao serviço dos
homens e das mulheres, principais atores do tecido da indústria metalúrgica e
eletromecânica.
A responsabilidade social de contribuir para uma nova forma de ser empresa e
uma ordem dimanada pelas características viabilizadoras da vida, é o Risco essencial e
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epicentral, da nossa atividade, baseada em quatro colunas fundamentadoras de
cidadãos saudáveis, o desenvolvimento sustentável, nas suas dinâmicas económicas,
ambientais, sociais e culturais.
O impacto fundamental num setor onde emerge uma forte componente
exportadora e um contributo essencial para o PIB, em Portugal, é a resposta que os
nossos formandos dão no trabalho produtivo realizador de um valor sustentável, para
cada empresa. Este impacto, o centro da nossa atividade, é uma oportunidade, mas
também um risco, em todas as vertentes enunciadas.
O risco da organização estrutural do CENFIM, e da sua invisibilidade, enquanto
não definidos as vertentes estruturais e legislativas, a par com modelos de
financiamentos, por ventura, recônditos e ainda inexpugnáveis, são sombras, que
conferem, no entanto, ao nível financeiro e económico, as viabilidades das
oportunidades. Existe um impacto evidente nas empresas do setor, pela falta de
pessoas qualificadas, e, às vezes, desvirtuamentos, da real oportunidade da economia
do setor. Formar pessoas, é esse grande desafio, da cidadania saudável, no contexto
das oportunidades que as nossas empresas possuem. Se dissermos que este é o risco,
o impacto e a oportunidade fulcral, estamos a encarar a verdade evidenciavel do nosso
trabalho, não só ao nível económico, mas também social e cultural. Porque formação é
a junção deste querer.
Em cada um dos nossos polos de formação, catorze, enfrentamos, também, a
realidade, de que somos
maiores que muitas empresas
do setor, e embora como
serviços, possuímos a
responsabilidade de colocar a
natureza, o ambiente, no lugar
que lhe compete, entranhado
na economia, e logo esta
dependente do desempenho
ambiental, uma oportunidade Formando na área de Refrigeração e Climatização – Núcleo de Caldas da Rainha
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para os nossos clientes, as empresas e os formandos, consentirem em respeitar o que
os rodeia. Impactos que possuímos, os riscos determinados e determinantes, as
oportunidades vividas.
Se o social é inerente à nossa atividade, logo oportunidade em crescendo, os
riscos são importantes, porque se trata, não de modular, mas viver a aprender,
aprender para continuar a aprender, aprender para viver. É esta vida concertada nos
nossos centros de formação, que valida todo um pressuposto cultural. E o cultural, o
impacto que podemos ou não vivenciar, que saberemos, tangível ou intangivelmente,
contribuir para o valor sustentável das nossas empresas.
A responsabilidade social, timbre do nosso desempenho, contribuirá de forma
decisiva, para que os impactos, os riscos e as oportunidades surjam para o trabalho, a
bem das empresas do setor, e das transformações sucessivas que o nosso viver comum
deve enunciar.
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O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
O Relatório de Sustentabilidade do CENFIM é mais uma das ferramentas que o
CENFIM utiliza para a manutenção de uma organização de excelência, pautada pela
transparência das suas atividades.
Após um primeiro relatório, editado em junho de 2010, e no seguimento da
publicação anual deste tipo de relatórios, o Relatório de Sustentabilidade do CENFIM
referente a todo o ano de 2011, tem como objetivo amadurecer o relato daquilo que
foi realizado num ano de diferentes contrastes para o CENFIM.
Quaisquer dúvidas ou questões relacionadas com este relatório ou o seu
conteúdo devem ser dirigidas ao Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança
e Saúde do CENFIM através de um dos seguintes meios:
Endereço: Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa, 4445-522 ERMESINDE;
Telefone: 22 610 39 01; ou
Correio eletrónico: [email protected].
Âmbito e Limites de Enquadramento
Deste relatório fazem parte todas as atividades do CENFIM, emanadas das
atividades e dos relatórios parcelares editados por cada U.O., com uma abrangência
nacional, mas também daquelas que são realizadas em Angola e Moçambique. Não
existem limitações ao âmbito ou enquadramento do Relatório, em nenhum dos
impactes a relatar: económico, ambiental e social.
3.1
a
3.3
3.4
3.5
a
3.11
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Sempre que possível todos os dados são relatados segundo os protocolos da
GRI, e quando tal não for possível ou se considerar outras métricas ou formas de relato
essa alteração será assinalada e justificada.
Envolvimento com partes interessadas
No ano de 2011 o CENFIM iniciou o estudo das suas partes interessadas, que
tem sido um processo cuidadosamente preparado pelas chefias do CENFIM, com base
na norma AA1000 – “Stakeholder Engagement Standard”. Contudo, não foi possível,
até à data de edição do relatório concluir o processo de definição e inquirição das
partes interessadas do CENFIM, de modo a que elas pudessem dar o seu contributo
para a definição da relevância dos conteúdos a reportar neste relatório. Está já
definido um Mapa de Ações a Desenvolver (cronograma de ações para alcançar um
objetivo) para que seja possível, até ao final do ano de 2012 concluir este processo.
Assim a relevância dos conteúdos deste relatório é escolhida tendo como base o
conhecimento dos líderes do CENFIM, das preocupações das partes interessadas
típicas, numa organização e que fazem parte do estudo já realizado sendo potenciais
utilizadoras deste relatório:
♦ Outorgantes do protocolo de criação do CENFIM – IEFP, AIMMAP e ANEMM. O
setor metalúrgico, eletromecânico e metalomecânico confia no CENFIM para a
formação e qualificação dos seus colaboradores, de modo a potenciar a sua
atividade e dinâmica exportadora e criadora de riqueza para o país.
♦ Clientes – pessoas que, individualmente procuram o CENFIM para o
crescimento/enriquecimento do percurso formativo, ou empresas que
requerem a atualização ou revalidação de competências dos seus
colaboradores.
♦ Estado – cliente do CENFIM, uma vez que incumbe ao CENFIM a qualificação de
jovens e adultos.
4.11
a
4.17
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♦ Governo – pelo contributo orçamental e pela atividade fiscalizadora, e o
interesse na formação contínua de jovens e na aprendizagem ao longo da vida
de adultos;
♦ União Europeia – contribui para a atividade exercida, nomeadamente através
da disponibilização de fundos comunitários, assim como, derivado dessa
contribuição ser uma entidade fiscalizadora.
♦ Colaboradores – internos, formadores e prestadores de serviços que trabalham
e inovam na construção continuada de um Centro de excelência.
♦ Fornecedores – que influenciam todo o ciclo de produção do CENFIM.
♦ Concorrentes – incutem novas formas de atuar ao CENFIM, e são influenciados
pelas atividades realizadas pelo CENFIM.
♦ Parceiros internacionais - os projetos de intercâmbio e projetos de iniciativa
comunitária, potenciadores do desenvolvimento tecnológico e humano;
♦ Os PALOP, sobretudo Angola e Moçambique, que contribuem na evolução do
CENFIM, na sua internacionalização; e em sentido inverso o CENFIM como
entidade parceira, promove a evolução dos conhecimentos laborais dos
recursos humanos disponíveis, e por consequência da economia destes países.
♦ Sociedade – que avalia o CENFIM pela sua capacidade de formar pessoas, não
só para o mercado de trabalho dinamizando-o, bem como a economia nacional,
mas também pela formação de cidadania. Interessada também no
desempenho do CENFIM ao nível da contribuição para a manutenção do
Ambiente, quer seja pela redução dos impactos da sua atividade quer pela
dinamização das comunidades em que se insere em torno desta causa.
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Comparativamente ao relatório do ano de 2010, não foram identificadas
quaisquer alterações ou reformulações significativas em relação ao âmbito, limites e
métodos de medição.
Verificação
O relatório de sustentabilidade de 2011, à semelhança do que aconteceu com o
relatório de 2010, não será verificado por uma entidade externa, devido aos
constrangimentos orçamentais, a este nível, que o CENFIM está sujeito enquanto
entidade gestora de dinheiros públicos. De salientar que todos os dados contidos neste
relatório fazem parte do Sistema de Gestão Integrada do CENFIM, auditado
anualmente no âmbito da certificação em Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde e
Recursos Humanos, pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação. Os dados
referentes à formação são também de reporte periódico às instituições que tutelam e
fiscalizam o CENFIM, nomeadamente o IEFP, o Ministério da Economia e Emprego, o
Tribunal de Contas, o Fundo Social Europeu (FSE), o Programa Operacional Potencial
Humano (POPH), bem como a Direção-Geral de Saúde e outras entidades.
3.13
Oficina de Serralharia Civil – Núcleo de Amarante
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2 - O CENFIM
Imagem: www.cenfim.pt
O CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica, promove a formação, orientação e valorização profissional dos
Recursos Humanos do Setor Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico.
Existem cinco abordagens para a construção daquilo que é o serviço prestado pelo
CENFIM, que tem como base as necessidades dos Clientes:
1 Apoiar e Fomentar a Valorização das Pessoas e das Empresas através dos
Cursos de Formação Contínua e de Formação de Profissionais de Formação
divididos segundo o seguinte:
Formação Contínua
Aperfeiçoamento, Atualização e Reciclagem Qualificação Profissional Especialização Profissional Sensibilização Educação e Formação de Adultos (EFA)
Formação de Profissionais de Formação
Formação Inicial de Formadores Formação Contínua de Formadores
2 Promover a Formação e Inserção Profissional dos Jovens no âmbito da
Formação Inicial:
a. Aprendizagem; b. Cursos de Especialização Tecnológica (CET´s); c. Educação e Formação de Jovens.
3 - Prestar Serviços Integrados às Empresas:
2.1
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a. Formação; b. Estudos de Diagnóstico, de Avaliação e de Impacte; c. Apoio Técnico e Organizacional.
4 Desenvolver Projetos de Cooperação abrangentes e inovadores a nível nacional
e transnacional;
5 Reconhecer, Certificar e Validar Competências Profissionais;
6 Incentivar uma Política de Igualdade de Oportunidades.
As marcas do CENFIM
O CENFIM tem duas marcas registadas como Marca Nacional:
A marca CENFIM registada desde 1992, e renovada em 2011, com o número
249183.
A marca SEGURCARD – Cartão de Segurança registada no ano de 2010, com o
número 249183.
O SEGURCARD – Cartão de Segurança é um cartão que o CENFIM confere aos
formandos do que frequentaram um curso específico no âmbito da Segurança e Saúde
no Trabalho com 16 horas de formação. Este também pode ser adquirido nos cursos
de Aprendizagem e CET’s, uma vez que na UFCD de “Ambiente, Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho – Conceitos Básicos”, de 25 horas, existe a opção de 16 horas para
serem dedicadas à formação específica, que confere o cartão.
2.2
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2.2. - Estrutura Organizacional
Presente em todo o território nacional, o CENFIM
dispõe de 13 Núcleos de Formação dispersos de
acordo com distribuição geográfica do setor
Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico (em
Lisboa possui dois estabelecimentos).
O CENFIM, no ano de 2011, manteve a sua presença
nos PALOP, através da estreita colaboração com Angola,
através de Prestações de Serviço e Moçambique com projetos de
cooperação.
Os vários projetos onde o CENFIM está inserido,
nomeadamente de iniciativa comunitária, permitem alargar os
horizontes de participação do CENFIM.
Imagem: www.cenfim.pt
No ano de 2011, os projetos comunitários caraterizam-se por:
• 12 projetos de iniciativa comunitária
• 55 intervenientes do CENFIM, envolvendo 63% das U.O.’s
• 13 reuniões transnacionais e 4 online (teleconferência)
• Visitas com duração de uma semana a 7 colaboradores
• 29 semanas de estágios profissionais, divididos em 9 períodos, que envolveram
26 formandos e formadores estrangeiros, oriundos de 4 países europeus
• Visitas, contactos e atividade partilhada com 69 organizações europeias, de 25
países
2.3
2.5
2.7
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2.3 - Contactos do CENFIM
SEDE SOCIAL E DIRECÇÃO
Rua do Açúcar, 88. 1950-010 LISBOA Telef.: 21 861 01 50. Fax: 21 868 49 79 E-mail: [email protected]
Núcleo de Amarante Tâmega Park - Edifício Mercúrio, Fracção AB Agração-Telões. 4600-758 Telões AMT· Telef. 25 543 12 92 . Fax: 25 543 74 12 E-mail: [email protected] Núcleo de Arcos de Valdevez Centro de Formação e Exposições - Passos, Guilhadeses. Apartado 62 4974 - 909 ARCOS DE VALDEVEZ Telef.: 25 851 00 10. Fax: 25 851 00 19 E-mail: [email protected]
Núcleo de Caldas da Rainha Rua da Matel, 6. 2500-278 CALDAS DA RAINHA Telef.: 26 287 02 10. Fax: 26 287 02 19 E-mail: [email protected] Núcleo de Ermesinde Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa . 4445-522 ERMESINDE Telef.: 22 978 31 70. Fax: 22 978 31 79 E-mail: [email protected]
Núcleo de Lisboa - Poço do Bispo Rua dos Amigos de Lisboa, S/N.º 1950-307 LISBOA. Telef.: 21 861 01 51. Fax: 21 868 64 98 E-mail: [email protected]
Núcleo de Lisboa - Pólo Tec. do Lumiar Rua Cesina Adães Bermudes, N.º 1. 1600-604 LISBOA Telef.: 21 715 08 90 / 21 715 28 38 Fax: 21 010 11 18 E-mail: [email protected]
Núcleo de Marinha Grande Rua Eng.º André Navarro, 27 2430-287 MARINHA GRANDE Telef.: 24 457 58 50. Fax: 24 457 58 59 E-mail: [email protected] Núcleo de Oliveira de Azeméis Rua do Alto da Fábrica, Zona Industrial - Apartado 282 3721-909 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Telef.: 25 666 13 50. Fax: 25 666 13 59. E-mail: [email protected]
Núcleo de Peniche Zona Industrial da Prageira Edifício Forpescas. 2520-621 PENICHE Telef.: 26 278 48 47. Fax: 26 278 48 46. E-mail: [email protected]
Núcleo do Porto Rua Conde da Covilhã, N.º 1400. 4100-187 PORTO Telef.: 22 610 96 37 / 22 617 29 55. Fax: 22 618 95 77. E-mail: [email protected]
Núcleo de Santarém Quinta do Mocho, Z. Industrial, E.N. 114. 2005-002 VÁRZEA SANTARÉM Telef.: 24 332 66 76. Fax: 24 332 97 93. E-mail: [email protected]
Núcleo de Sines Zona Industrial Ligeira, N.º 2 - Lote 100. 7520-309 SINES Telef.: 26 963 22 20. Fax: 26 963 33 09 E-mail: [email protected]
Núcleo de Torres Vedras Rua António Leal d’Ascenção. 2560-309 TORRES VEDRAS Telef.: 26 131 80 90. Fax: 26 131 80 99. E-mail: [email protected]
Núcleo de Trofa Rua João Paulo II, N.º 146. 4785-141 TROFA Telef.: 25 240 05 30. Fax: 25 240 05 39 E-mail: [email protected]
2.4
Imagem 7
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25
2.4 - A Dimensão do CENFIM
Fonte: Relatório de Atividades 2011 – ACM
Gráfico 1 – Evolução do número de Formandos e de Horas de Formação do CENFIM
Fonte: Relatório de Atividades 2011 - ACM
Gráfico 2 – Evolução do número de Empresas participantes na Formação do CENFIM
69 478
1907 2364
2715
3671
4972
5278
4975
5401
4303
6405
7531
9153 9110
9118
5579
6203
6285
7220
7110 7042
8872
11035
13679
12050
10872
830 13.737
51.380
96.106
138.789
175.453
211.479 220.797
198.873
179.765
116.189
126.045
110.305
151.605
168.303 178.626
150.817
148.450 152.468
164.909
159.890
164.509
166.902 162.042
202.877 208.528
218.362
0
50000
100000
150000
200000
250000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011
Participantes Horas
288
388
550 634
905
1012
939 929
800
1133
1024
1340 1316
1166
952
1038
966 959
1108 1124
1281
1124 1074
810
886
200
400
600
800
1000
1200
1400
1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011
Empresas
2.8
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O ano de 2011
Em 2011 a atividade do CENFIM pautou-se por alguma instabilidade, muito
devido a restrições orçamentais que impediram que fossem levados a cabo todas as
ações consideradas relevantes para a atividade da organização, e, também, da
promoção da atividade do setor que o CENFIM serve. Essa instabilidade é também
gerada pelo processo de alterações a níveis estatutários no CENFIM, ainda não
definidas.
Apesar de tudo, foi possível cumprir 81% das ações planeadas, mais 6% que em
2010, atingindo-se valores muito bons em alguns Núcleos, como mostra o Gráfico 3.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 3 – Taxa de Execução da Atividade no CENFIM e por Núcleo, em 2011
Analisando os indicadores de execução da atividade do ano 2011, em todos os
parâmetros a execução foi menor do que o planeado, e comparando com os números
obtidos no ano de 2010, o qual foi também objeto de divulgação através do Relatório
de Sustentabilidade-2010, verifica-se que existiu uma redução da atividade, tal como
demonstrado no Quadro 1.
81%
66% 67% 62%
79% 76%
93%
47%
93% 83%
60%
95%
36%
172%
99%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
CENFIM AF PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV PE SI CR
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
27
Quadro 1 – Atividade Planeada e Realizada no ano de 2011 e comparação com 2010
Atividade Totais Globais
Ações Formandos Horas Volume de Formação
2011 Planeada 1.001 12.576 188.739 2.694.941
Realizada 871 10.872 181.210 2.173.894
2010 Realizada 939 12.250 218.382 2.723.689
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
A redução da atividade, demonstrada no quadro 1, deve-se aos fatores
externos ao CENFIM, nomeadamente a redução da contribuição do IEFP no Orçamento
do CENFIM, pela não renovação do Acordo de Entendimento celebrado com os
Parceiros ANEMM e AIMMAP, as cativações impostas pela Lei de Execução
Orçamental. Também as reformas do Sistema de Educação e de Formação Profissional,
que levaram ao termo das ações de Aprendizagem de nível 2 e à retenção dos jovens
nas escolas, impossibilitou que existissem mais candidaturas ao CENFIM e logo uma
maior atividade.
A análise da execução por tipo de formação, patente no gráfico 4, mostra as
diferenças na taxa de execução, por tipo de formação, comparando com 2010.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 e 2010 – DF
Gráfico 4 – Comparação da Taxa de Execução da Atividade por tipo de Formação em 2010 e 2011.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Formação de Jovens
Formação de Adultos CNQ
Formação de Adultos FC
Prestações de Serviços
Total
72% 79%
33%
120%
75% 89%
70%
40%
71%
81%
2010 2011
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
28
Apresentando uma taxa de execução mais favorável que a registada no ano
2010, é de notar a descida ligeira da execução de prestações de serviço, que se
situaram nos 71% em 2011, quando em 2010 tinham superado em 20% o planeado.
Os indicadores da atividade formativa mostram a contribuição de alguns tipos
de formação em relação ao total executado. Nos gráficos seguintes estão
demonstradas essas contribuições, por Núcleo.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 5 – Contribuição da Formação de Adultos (atividade elegível não transitada)
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 6 – Contribuição da Formação de Dupla Certificação (exceto Prestações de Serviço)
64%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV PE SI CR CENFIM
100%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV PE SI CR CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
29
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 7 – Contribuição da Formação passível de Cofinanciamento
As atividades em Lisboa, nãos são, maioritariamente, passíveis de
financiamento.
Os Projetos de Cooperação em Angola e Moçambique representam uma
importante atividade do CENFIM, assim, são em seguida relatados os principais
números adjacentes a esta atividade.
Quadro 2 – Atividade de Cooperação em Angola e Moçambique
N.º de Ações/ Reuniões
Ações de Formação/ Reuniões Colaboradores Internos Horas Formandos Volume de Formação
60 13.082 378 202.302 14
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Os Projetos de Iniciativa Comunitária e de Mobilidade são também
dinamizadores da atividade e da internacionalização do CENFIM, e por isso têm
definidos objetivos, a que estão inerentes os indicadores do quadro 3.
Quadro 3 – Indicadores associados a projetos internacionais
Indicador Meta Resultado Atingido
Aumento de 5% das horas, relativamente a 2010, de formação a nível internacional
≥ 5% 1,60%
Envolvimento de colaboradores em projetos no estrangeiro (período homólogo)
≥ 10% 54,28%
85%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV PE SI CR CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
30
Ainda em 2011, existe a Formação Complementar da responsabilidade de cada
U.O. e dos CNO’s presentes em Núcleos do CENFIM, que contribuem para a atividade
formativa, que é apresentada, no seu total, no Quadro 4.
Quadro 4 – Atividade do CENFIM e dos CNO’s, no ano de 2011
Atividade Totais Globais
Formandos Volume de Formação
Ações de Formação 10.872 2.173.894
Formação Complementar – CNO’s 1.397 23.850
TOTAL 12.269 2.197.774
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
No 2º semestre de 2011, e face a uma reavaliação das equipas dos CNO’s do
CENFIM, as equipas de Amarante e Oliveira de Azeméis sofreram uma diminuição do
número de horas de trabalho e a equipa do Porto foi extinta.
A taxa de inscritos nos CNO’s é um dos indicadores alvo de monitorização, que
tinha, em 2011, uma de 100% (inscritos versus planeados) e que atingiu os 60%.
Os gráficos seguintes mostram as taxas de inscrição e de encaminhamento nos
CNO’s do CENFIM, assim como os certificados entregues face ao número de inscritos.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 8 – Taxas de inscritos nos Núcleos que dispõem de CNO, face ao planeado.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
PO AM OA ER TR AV LX
MG TV CR
CENFIM
33% 62%
52% 70%
53% 12%
77% 66%
81% 101%
60%
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
31
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 9 – Percentagem de encaminhamentos, face aos inscritos, nos Núcleos que dispõem de CNO.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 10 – Certificados entregues face aos inscritos nos Núcleos que dispõem de CNO.
A taxa de certificados entregues face aos inscritos no CNO do Núcleo de Arcos
de Valdevez é bastante superior à registada nos outros CNO’s, dado que se optou por
apenas dar resposta aos processos pendentes.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55%
PO
AM
OA
ER
TR
AV
LX
MG
TV
CR
CENFIM
31%
35%
20%
6%
25%
4%
11%
54%
12%
1%
20%
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350%
PO
AM
OA
ER
TR
AV
LX
MG
TV
CR
CENFIM
18%
11%
40%
8%
18%
349%
44%
8%
26%
41%
31%
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
32
Oferta Formativa no CENFIM e sua contribuição para a atividade
Anteriormente, no gráfico 4, é demonstrada a execução da atividade, por tipo
de formação, comparando-a com o ano de 2010. Apure-se agora a análise da
contribuição de cada tipo de formação para a execução da atividade do CENFIM.
Gráfico 11 – Peso das Ações (esq.) e do Volume de Formação (Dir.) realizados, face ao total
do ano, no que se refere à formação de Jovens.
Gráfico 12 – Peso das Ações (esq.) e do Volume de Formação (Dir.) realizados, face ao total
do ano, no que se refere à formação de Adultos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
33
A atividade do CENFIM é vocacionada para o setor metalúrgico,
metalomecânico e eletromecânico, sendo portanto estas as áreas profissionais mais
abrangentes da atividade, como mostrado no gráfico 14.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF Gráfico 13 – Representatividade das diversas áreas profissionais na formação do CENFIM.
Dado o natural peso da área da Metalurgia e Eletromecânica, setor de atividade
verifiquem-se as subáreas de formação que fazem parte da atividade do CENFIM.
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
Gráfico 14 – Representatividade das subáreas da Metalurgia e Metalomecânica
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%
Metalurgia e Metalomecânica
Mecânica e Manutenção
Eletricidade/Eletrónica e Telecomunicações
Energia, Frio e Climatização
Qualidade
Saúde
Comércio
Informação/Comunicação/Documentação
Informática
Relações Públicas/Marketing/Publicidade
Educação/Formação/Animação SC e Desporto
Outras
Transportes
13,2%
5,7%
3,0%
2,2%
41,1%
6,1%
3,0%
3,6%
6,5%
5,2%
3,2%
3,0%
1,7%
1,4%
0,6%
0,5%
0,2%
Jovens
Adultos
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Soldadura
Fabricação Mecânica
Projeto/Desenho/Fabrico Assistido
Outras
Fabricação de Produtos Metálicos
12,80%
5,60%
0,30%
39,10%
12,80%
13,20%
9,40%
5,10% Jovens
Adultos
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
34
Os principais números do CENFIM:
Quadro 5 – Principais números do CENFIM, no ano de 2011 e comparação com 2010
Indicador 2010 2011
Número de Formandos 12.050 10.872
Serviços Prestados (Volume de Formação)
2.723.689 Horas 2.173.894 Horas
Número de Colaboradores Internos 159 154
Número médio de Colaboradores Externos
816 711
Número de Edifícios 15 15
Receitas Próprias (Faturadas) 2.377.935,71 € 2.273.279,44 €
Receitas recebidas do IEFP 15.314.015,36 € 11.886.690,21 €
Os indicadores do Processo Produção, considerados como estratégicos, metas e
resultados atingidos são os seguintes:
Quadro 6 – Indicadores do Processo Produção
Indicador Meta Resultado Atingido
Concretização de Serviços Complementares = 100 % 37,50 %
Aproveitamento ≥ 92 % 91,10 % Empregabilidade conseguida na Formação de
Qualificação (Jovens e Adultos) ≥ 90 % 88,00 %
RVCC Profissional ≥ 75 % 0 %
Satisfação com os Projetos Técnicos Desenvolvidos ≥ 92 % 94,40 % Absentismo dos Formandos na formação
(Jovens e Adultos) ≤ 6 % 7,35 %
Desistências dos Formandos (Jovens e Adultos) ≤ 10 % 3,43 %
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
35
No quadro 7 estão explicitados alguns dos indicadores estratégicos, com ênfase
no processo produtivo, que fazem parte do Processo Política e Planeamento
Estratégico.
Quadro 7 – Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico com ênfase na Produção
Indicador Meta Resultado Atingido
Inovar no Produto e na Atividade ≥ 80 % 24,60 %
Consolidação da Sustentabilidade ≥ 80 % 63,79 %
Projetos Técnicos Desenvolvidos e/ou Iniciados = 100 % 127,00 %
Estrutura Orgânica (Reorganização) ≤ 77 % 76,00 %
Estabilizar o Volume de Formação de Adultos em 70% do volume total de formação a iniciar em 2011 ≥ 70 % 64,00 %
Simulacro de Incêndio e Ameaça de Bomba – Núcleo da Trofa
Formandos do Núcleo do Porto em visita à empresa EFACEC
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
36
2.5 - O Sistema Integrado de Gestão do CENFIM
O Sistema de Gestão do CENFIM merece destaque neste relatório dado que,
para o CENFIM, este é um elemento fulcral na demanda da excelência e da
sustentabilidade. Este é também um sistema de mérito devido à sua exclusividade no
sistema de formação profissional do nosso país, mas também pelo seu nível de
execução e maturidade numa organização de caráter não lucrativo.
O CENFIM é reconhecido por diversas entidades que tutelam a atividade
formativa. Entre elas:
A DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de
Trabalho – reconhecimento como Entidade Formadora
Acreditada. Pelo artigo 4º da Portaria 851/2010 de 6 de
Setembro, e uma vez que as atribuições do CENFIM correspondem à formação
profissional, a certificação do CENFIM neste campo passa a ser definida pela
Portaria citada, sem recorrer à DGERT.
A Autodesk, Inc., como Centro de Formação Autorizado para a formação em
softwares “AutoCad”, “Inventor” e “3D Studio”;
A DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia como entidade certificadora e
emissora de licenças profissionais, para a área do gás
(Despacho n.º 16077/2004 (2.ª série, do DR);
A ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho – cursos homologados no
âmbito da Formação Inicial e cursos reconhecidos no âmbito
da Formação Contínua;
Cursos homologados pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, no
âmbito da Formação Inicial de Formadores e cursos
reconhecidos no âmbito da Formação Contínua;
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
37
ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, para a Soldadura, no âmbito do A.N.B. –
“Authorized National Body”, da Federação Europeia de
Soldadura/Instituto Internacional de Soldadura - EWF/IIW, como
Centro de Formação autorizado a desenvolver atividades de
formação e qualificação de soldadores EWF/IIW - Núcleo de
Santarém.
Acreditado pela ANQEP - Agência
Nacional para a Qualificação e o Ensino
Profissional - como Centro Novas
Oportunidades - RVCC - Reconhecimento
Validação e Certificação de Competências.
Em 2007 o Núcleo de Lisboa do CENFIM obteve a Certificação Carta Europeia de
Condução em Informática - ECDL – “European Computer Driving Licence”, um
Certificado Internacional de Competências em
Informática.
O Curso de Formação Básica em Segurança do CENFIM é também reconhecido pela EDP –
Energias de Portugal, e GALP Energia, através do IEP – Instituto Electrotécnico Português.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
38
Para além das certificações que dignificam o serviço prestado, o CENFIM vê
ainda certificado o seu Sistema Integrado de Gestão (SIG), no âmbito da Qualidade
(ISO 9001), Ambiente (ISO 14001) e Segurança (OHSAS 18001), bem como o Sistema
de Gestão de Recursos Humanos (NP 4427).
O SIG do CENFIM tem os seguintes pressupostos:
Ser o menos burocrático possível, facilitando a atividade de todos (as) os (as)
colaboradores (as), optando, sempre que possível, pela utilização da rede
informática interna de que o CENFIM dispõe;
Ser gerador de soluções;
Garantir o cumprimento das regras e a prática definida na documentação
implementada, apoiando-se no princípio da corresponsabilização de todos (as) os
(as) colaboradores (as);
Ter como base, uma organização que garanta uma informação adequada e
facilmente disponível, sempre que necessária, através da Gestão de Processos
assegurados e representados na Intranet do CENFIM.
A abordagem do SIG é realizada através de processos, definidos segundo a figura:
Figura 1 – Os processo do SIG do CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
39
Os processos demonstrados na Figura 1 definem-se em três níveis:
I – ESTRATÉGICOS onde se enquadra o processo Política e Planeamento Estratégico.
II – OPERACIONAIS, com três subdivisões, os de Análise com os Processos
Diagnóstico/Marketing e Avaliação, os de Planeamento e Desenvolvimento, com os
Processos de Conceção e Planeamento e Controlo da atividade e os de Produção – com
o Processo Produção.
III – SUPORTE, do qual fazem parte os Processos: Qualidade Ambiente e Segurança,
Sistemas de Informação, Recursos Humanos, Logística e Administrativo e Financeiro.
Em resumo, estes processos baseiam-se num ciclo de melhoria contínua que
passa por uma avaliação diagnóstica das necessidades do mercado, em formação, o
Levantamento de Necessidades de Formação, e linhas gerais dos outorgantes, por um
Marketing, que tenta cativar as empresas, os trabalhadores e os jovens, que dá lugar à
Conceção das Ações de Formação, estejam ou não no catálogo da ANQEP, ao
Planeamento e Controlo da Atividade, e por sua vez à Produção (Animação da
Formação, RVCC e Projetos), e consequente Avaliação, que emerge para o Diagnóstico
e Marketing, corrigindo a sua atuação.
Imagem 9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
40
Estes Processos da Cadeia de Valor Produtivo recebem a adequada estratégia
do Processo de Política e Planeamento Estratégico, e recebem o apoio dos Processos
Qualidade, Ambiente e Segurança, Administrativo e Financeiro, Sistemas de
Informação, Logística e Recursos Humanos.
Para a monitorização e verificação do bom funcionamento de todo este
sistema, em 2011, foram realizadas 5 Auditorias Internas de 1ª parte, 2 Auditorias
Internas de 2ª Parte e uma Auditoria Externa (3ª Parte) pela entidade certificadora,
bem como outras Auditorias e Inspeções, como as auditorias no âmbito Administrativo
e Financeiro, e uma auditoria da Direção-Geral de Saúde.
Para além das Auditorias realizaram-se várias reuniões de apoio e
monitorização ao sistema, identificadas no Quadro 8.
Quadro 8 – Reuniões de apoio e monitorização do SIG do CENFIM
Atividade Número de ocorrências
Fórum do Sistema de Gestão 3
Reunião de Monitorização 7
Reunião de Revisão do Sistema 2
Reunião da Comissão de Segurança e Saúde 2
Reunião com Médicos do Trabalho 1
Reunião de Apoio às U.O.’s 15
Sessões de Formação 17
Seja das Auditorias ou das Reuniões, ou apresentadas por qualquer
pessoa/entidade que tenha contacto com o CENFIM, em 2011, registaram-se 382
constatações, que levaram à abertura de Fichas de Constatação para que o assunto
fosse tratado e registado como uma ação de correção, prevenção ou melhoria para a
atividade do CENFIM. As constatações referidas estão distribuídas segundo o
apresentado no quadro subsequente.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
41
Quadro 9 – Distribuição das constatações pelos referenciais normativos do CENFIM
Referencial Normativo Número de Constatações
ISO 9001 (Qualidade) 200
ISO 14001 (Ambiente) 25
OHSAS 18001 (Segurança) 139
NP 4397 (Recursos Humanos) 18
As constatações são também expressão das reclamações apresentadas, que no
ano de 2011, totalizaram 23 reclamações, tratadas eficazmente, repartidas nos
parâmetros mencionados no quadro 10.
Quadro 10 – Distribuição das reclamações apresentadas ao CENFIM
Tipo de Reclamação Número
Certificados da ação 5 Receção de Inquérito de Satisfação ao Cliente 6
Formador 2 Não recebimento de subsídios 2
Processo disciplinar a formando 2 Certificado de Habilitações (CAP) 3
Seguro de Acidentes Pessoais 1 Avaliação de Prestadores de Serviços 2
TOTAL 23
Um elemento de importante contributo para a atividade e gestão do CENFIM
são as propostas de melhoria apresentadas, por todos os que, de alguma forma,
exerçam atividade ou recebam algum tipo de serviço do CENFIM. A evolução do
número de Propostas de Melhoria, bem como do seu tratamento nos últimos três anos
está relatada no gráfico que se segue.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
42
Gráfico 15 – Propostas de melhoria apresentadas ao CENFIM e seu tratamento nos últimos
três anos.
Para além do esforço de apoio e monitorização dos processos, especialmente
do Processo QAS, o CENFIM define alguns indicadores que considera estratégicos, no
âmbito deste processo. O quadro 11 mostra esses indicadores e a sua execução.
Quadro 11 – Indicadores de Melhoria Contínua no Processo Qualidade, Ambiente e Segurança
Indicador Meta Resultado Atingido
Melhoria Contínua - Fichas de Constatação com Eficácia ≥ 95 % 93,71 %
Melhoria Contínua - Propostas de Melhoria com Eficácia = 100 % 100,00 %
Melhoria Contínua - Reclamações = 100 % 100,00 %
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Para verificar Eficácia
Implementadas Em implementação
Em atraso Anuladas
2
47
1 0
34
1
31
6 5
26
4
15
9
12 10
2009
2010
2011
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
43
3 - O GOVERNO DO CENFIM
O CENFIM é um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público
sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio,
tendo em atenção o disposto no art.º 10º do Decreto-Lei nº 165/85-Lei da Formação
em Cooperação sendo o estatuto homologado através da Portaria nº 529/87 do
Ministério do Trabalho e Segurança Social, publicado no Diário da República, I Série nº
145 de 27 de Junho de 1987.
Da estrutura de governação do CENFIM, fazem parte, denominando-se de
Outorgantes, o IEFP, a AIMMAP e a ANEMM.
Os três outorgantes fazem parte dos órgãos de governação máximos do
CENFIM, que são:
Conselho de Administração – 6 elementos, dois de cada outorgante - 2 do IEFP, 2 da
ANEMM e 2 da AIMMAP - que têm poderes de Administração sendo nomeados e
exonerados pelo Ministro da Economia e Emprego sob proposta de cada outorgante.
Diretor – tem como função a Gestão do CENFIM, é superior hierárquico de todos os
colaboradores do CENFIM e é proposto pelas entidades parceiras, após audição do
Conselho de Administração, sendo nomeado e exonerado pelo Ministro da Economia e
Emprego. É o único elemento da estrutura governativa do CENFIM que é membro
executivo.
Conselho Técnico-Pedagógico – composto pelo Diretor mais um representante de
cada outorgante. O Conselho apresenta mandatos de três anos renováveis e são
nomeados e exonerados por despacho do Ministro da Economia e Emprego. Sendo um
órgão consultivo compete-lhe pronunciar-se sobre os planos e programas dos cursos a
2.6
4.1
4.2 e
4.3
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
44
ser ministrados pelo CENFIM, bem como elaborar estudos, pareceres e relatórios
sobre as atividades do CENFIM, quer por iniciativa própria quer por ordem do
Conselho de Administração.
Comissão de Fiscalização – organizado por um membro de cada um dos outorgantes,
sendo o seu presidente o representante do IEFP. Os membros são eleitos por três
anos, nomeados e exonerados pelo Ministro da Economia e Emprego, por proposta de
cada um dos outorgantes.
As nomeações dos membros dos órgãos de governação do CENFIM são
realizadas através de publicação de despacho no Diário da República, em seguida são
indicadas as últimas nomeações:
Imagem 10
No ano de 1997, pela Ministra para a Qualificação e Emprego:
• Diário da República II Série, de 16/01/1997, Despacho n.º 85/96, sob proposta
do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
António Alves Moreira – Vogal do Conselho de Administração do CENFIM
• Diário da República II Série, de 16/05/1997, Despacho n.º 522/97, sob proposta
conjunta dos outorgantes do protocolo do CENFIM, ouvido o Conselho de
Administração do CENFIM:
Manuel Pinheiro Grilo – Diretor do CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
45
No ano de 1999, por Despacho de Delegação de Competências n.º 20 832/98, de
27 de Novembro, do Secretário de Estado do Emprego e Formação:
• Diário da República II Série, de 08/02/1999, Despacho n.º 2270/99, sob
proposta da ANEMM – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e
Metalomecânicas, presente pela Comissão Executiva do IEFP – Instituto do
Emprego e Formação Profissional:
Vicente António Capela Germino – Vogal da Comissão de Fiscalização
António Cândido Silva Tinoca – Vogal do Conselho Técnico Pedagógico
• Diário da República II Série, de 08/06/1999, Despacho n.º 11068/98, sob
proposta da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos
Metalomecânicos e Afins de Portugal, presente pela Comissão Executiva do
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Fernando Lopes Barroso – Vogal do Conselho Técnico Pedagógico
No ano de 2000, por Despacho de Delegação de Competências n.º 23 315/99, de
30 de Novembro, pelo Secretário de Estado do Emprego e Formação:
• Diário da República II Série, de 10/01/2000, Despacho n.º 686/2000, sob
proposta do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Madalena Maria Pinto David – Presidente Comissão Fiscalização
• Diário da República II Série, de 14/09/2000, Despacho n.º 18642/2000, sob
proposta da ANEMM – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e
Eletromecânicas, presente pela Comissão Executiva do IEFP – Instituto do
Emprego e Formação Profissional:
João Romão Alves Chedas Fernandes – Vogal do Conselho de Administração
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
46
No ano de 2001, por Despacho n.º 23 770/2001, de 22 de Novembro de 2001, pelo
Secretário de Estado do Trabalho e Formação:
• Diário da República II Série, de 22/11/2001, Despacho n.º 23770/2001, sob
proposta da ANEMM – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas
Eletromecânicas, presente pela Comissão Executiva do IEFP – Instituto do
Emprego e Formação Profissional:
João Fernando Elias Veloso – Vogal do Conselho de Administração
No ano de 2003, por Despacho nº8754/2003, de 14 de Abril de 2003, do Secretário
de Estado do Trabalho:
• Diário da República II Série, nº 104 de 06/05/2003, Despacho n.º 8754/2003,
sob proposta da do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Manuel Fernandes dos Santos Rosa - Presidente do Conselho de
Administração
No ano de 2011, por Despacho nº14389/2011, de 14 de Outubro de 2011, do
Secretário de Estado do Trabalho:
• Diário da República II Série, nº 204 de 24/10/2011, Despacho nº 14389/2011,
sob proposta da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos,
Metalomecânicos e Afins de Portugal e do IEFP – Instituto do Emprego e
Formação Profissional:
Fernando Manuel Fernandes de Sousa – Vogal do Conselho de Administração
Manuel Augusto Ferreira Braga Lino – Vogal do Conselho de Administração
Susana Maria Azevedo Alvarez Pombo – Vogal da Comissão de Fiscalização
Manuel Pedro Tomé de Aguiar Quintas – Vogal do Conselho Técnico-
Pedagógico
• Por Despacho interno do SEEFP, de 21 de Março de 2011, é nomeada para o
cargo de Vogal do Conselho de Administração, em representação do IEFP,
Felicidade de Jesus Agostinho.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
47
Como já referido o membros do Conselho de Administração do CENFIM não são
membros executivos do CENFIM. Assim, não é possível encontrar uma relação entre a
remuneração dos membros do Conselho de Administração e o desempenho do
CENFIM, dado que estes apenas recebem senhas de presença quando presentes em
reuniões do Conselho.
Não existem processos de qualificação, nem estão definidas competências, ou é
realizada qualquer avaliação de desempenho dos membros do Conselho de
Administração, já que, a sua nomeação é produzida ao mais alto nível institucional,
pelo Ministro que tutela o CENFIM e a sua atividade, cabendo a este a avaliação dos
seus nomeados.
Ao nível executivo, o Diretor do CENFIM, em funções desde 16 de maio de
1997, é remunerado segundo indicações do Conselho de Administração, sendo este o
órgão de definição das suas competências, para proposta ao Ministro da tutela, e
avaliação.
A estrutura orgânica do CENFIM
Em 2011, e como já relatado a elaboração do Relatório de Sustentabilidade de
2010, o CENFIM sofreu alterações na sua estrutura orgânica, definidas pelo Conselho
de Administração do CENFIM, segundo recomendação do Ministério da Economia e
Emprego. Estas recomendações passaram, entre outras, pela redução do número de
dirigentes.
De notar que o CENFIM encontra-se numa fase de reorganização estrutural e
funcional por parte das entidades competentes, e são esperadas alterações durante o
ano de 2012.
Em junho de 2011 foram definidas as alterações orgânicas já referenciadas,
que resultaram na estruturação demonstrada no organigrama do CENFIM.
4.5
4.6 e
4.7
4.10
2.9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
48
Figura 2 – Organigrama do CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
49
Uma das estruturas que permite a monitorização e melhoria contínua do SIG do
CENFIM é o Fórum do Sistema de Gestão. Este é composto pelo Diretor, pelo Diretor
do DQASO, os Animadores dos Processos, os Diretores/Coordenadores das U.O.’s e os
membros do Conselho Técnico-Pedagógico.
O Fórum do Sistema de Gestão deve analisar, pelo menos os seguintes
parâmetros:
• O Desempenho do CENFIM;
• As principais conclusões das Auditorias Internas e Externas;
• O Desempenho dos Processos, Objetivos e Indicadores e Propostas de
Melhoria;
• Recomendações de melhoria provindas das Reuniões de Monitorização,
Comissão de Segurança e Saúde e Comissão de Ética;
• Resumo das principais alterações ao nível de legislação em vigor, aplicáveis ao
CENFIM;
• Avaliação dos resultados do ano anterior, aquando da preparação do Plano de
Atividades, para o ano seguinte;
• Análise dos constrangimentos, assim como da necessidade de recursos
humanos, tecnológicos ou materiais, propondo melhorias para o Sistema de
Gestão;
• Análise sobre o Plano de Atividades para o ano seguinte, colhendo diretivas da
Direção, e pronunciando-se sobre elas, a estratégia, os objetivos e a política.
Reunião do Fórum do Sistema de Gestão
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
50
Toda a estrutura orgânica do CENFIM está assente e é controlada pelo
Conselho de Administração do CENFIM, pela existência de códigos de conduta, com
maior ou menor expressão formal, que passam, por exemplo, pelos seguintes
documentos:
• As diretivas governamentais portuguesas, através do Ministério da Economia e Emprego, da Secretaria de Estado do Emprego e do Instituto do Emprego e Formação Profissional;
• As diretivas das duas associações fundadoras, a AIMMAP e ANEMM;
• O Código de Ética do CENFIM
• O Estado da Arte do CENFIM - 2011
• Os Relatórios de Levantamento de Necessidades de Formação, quer os pontuais, que o estratégico, realizado bianualmente às empresas do setor ou que contenham profissões dele;
• Os Relatórios de Controlo da Atividade e de Controlo de Objetivos e Indicadores, produzidos trimestralmente;
• Os Relatórios do Após Venda (Cursos e Ações) e outros consubstanciados na análise da concorrência, no ambiente, na segurança e saúde e nos recursos humanos;
• O Relatório Anual de Atividades e Contas;
• Os Fóruns do Sistema de Gestão, as Reuniões de Monitorização e as Reuniões de Revisão do Sistema;
• Os Relatórios das Auditorias e Inspeções Internos e Externos;
• As Fichas de Constatação, as Reclamações e as Propostas de Melhoria.
Capa do “Código de Ética”, do CENFIM
4.6
4.8
e
4.9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
51
Compromissos com iniciativas externas
O CENFIM, como organismo de direito público subscreve todas as convenções
nacionais e internacionais do Estado Português.
Além disso mantém colaboração com outras entidades científicas, escolas e
universidades. Sendo que as participações em associações e/ou organizações
nacionais/internacionais estão referidas ao longo deste relatório.
Embora não verificada externamente é editada
há sete anos a Declaração Ambiental, de acordo com
o EMAS – Sistema de Eco-gestão e Auditoria, da
União Europeia, e de acordo com o disposto no
Regulamento (CE) n.º 1221/2009.
Como já referido o CENFIM possui um Código de Ética e uma Comissão de Ética,
representante de todos os trabalhadores e por eles eleitos, tendo a eleição acontecido
a 29 de setembro de 2011.
Figura 3 – Comissão de Ética do CENFIM
Capa da “Declaração Ambiental - 2011”, do CENFIM
4.12
4.13
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
52
Para que exista uma relação de transparência entre todos os que contribuem ou
usufruem daquilo que é a atividade do CENFIM, este tem como prática uma
abordagem total sobre o princípio da precaução. Para tal existem mecanismos que
visam o cumprimento deste princípio:
a) Internamente: usando todas as técnicas e procedimentos no sentido de minimizar
os impactos sociais, ambientais e económicos.
• Avaliando a Conformidade Legal Administrativa e Financeira, a Ambiental, a da
Responsabilidade Social, da Informática e Proteção de Dados, da Segurança e
Saúde, e estando em conclusão a do Produto;
Figura 4 – Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal –
Informática e Proteção de Dados
• Avaliando a conformidade normativa;
• Realizando Auditorias Internas;
• Medindo e monitorizando os valores dos seus impactes ambientais e sociais;
• Implementando ações que efetivem aquilo que é reportado através das
monitorizações consideradas anteriormente.
Externamente: Monitorizando e classificando todos os elementos contaminantes e
suscetíveis de produzir dano, como a atuação dos seus fornecedores que são alvo de
qualificação valorativa.
4.11
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
53
Prémios recebidos em 2011
O CENFIM no World Skills – Londres 2011
Medalha de Excelência em Fresagem CNC
Reconhecimento da equipa de jurados do CENFIM
como “Chief- Expert”.
Campeonato Nacional das Profissões – Açores 2011
5 Medalhas de Ouro;
4 Medalhas de Prata; e
3 Medalhas de Bronze
As 12 medalhas, em 24 jovens participantes, representam
uma subida ao pódio em 6 das 7 profissões em que o CENFIM se
fez representar. Uma nota para o facto de a prova de Fresagem de
CNC não ter decorrido no local do campeonato, em Ponta
Delgada, mas sim na Sede do CENFIM em Lisboa.
CENFIM – Roboparty 2011 – Universidade do Minho
Trabalho em equipa entre Núcleos
obtém 3º lugar – Núcleos de Lisboa,
Oliveira de Azeméis e Porto
A Equipa do Núcleo de Lisboa do
CENFIM, na prova “Perseguição”
conquistou o 5º lugar, entre 103
equipas participantes.
Corrida de Carrinhos “À velocidade do Sol”
1º Lugar na categoria conceção e construção - Núcleo do
Porto.
2.10
Cláudio Costa – Medalha de Excelência no World Skills –Londres 2011
Equipa participante no Roboparty 2011 – Núcleos do Porto e Oliveira de Azeméis
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
54
DES E MP E N HO D O
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
55
CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
56
“A Economia frequentemente não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao gastá-lo.”
Henry Ford
Imagem 11
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
57
DESEMPENHO ECONÓMICO
Imagem 12
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
58
Desempenho Económico
O CENFIM, dada a natureza jurídica definida pela Portaria 529/87, já
mencionada, apresenta características de desempenho económico e financeiro,
diferenciadas de outras organizações. Uma dessas diferenças é que, recebendo apoios
do Estado, o CENFIM está sujeito a regras de orçamentação específicas, sendo uma
delas a apresentação de resultado líquido nulo.
Assim, o desempenho económico do CENFIM não pode ser definido pelos
lucros que obteve, mas sim pela execução do seu orçamento, que em 2011 foi
proposto pelos outorgantes, tendo em consideração o tipo de despesa a realizar,
divididas em Equipamento, Funcionamento e Obras.
Com a devida ressalva a estes fatores, é agora apresentado o desempenho
económico do CENFIM, no ano de 2011.
Imagem 13
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
59
Quadro 12 – Os Valores Económicos do CENFIM
Valor económico direto gerado
Receitas próprias (faturadas) 2.273.279,44 €
Receitas de Investimentos 387.171,60 €
Recebido do IEFP 11.499.518,61 €
Outras Receitas Cobradas 265.247,70 €
Valor Económico distribuído
Custos operacionais 9.097.649,83 €
Salários e benefícios de empregados 4.487.340,77 €
Remunerações dos órgãos sociais 17.009,72 €
Investimentos em Equipamentos 387.165,02 €
Investimentos em Edifícios e Obras 0,00 € Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2011 – DF
O financiamento recebido do Governo está presente nos recebimentos do IEFP,
com cofinanciamento do Governo e do Fundo Social Europeu, que se resume a:
Despesas de Funcionamento – 11.499.518,61 €
Equipamentos – 387.171,60€
Para além deste financiamento do IEFP, o CENFIM recebeu, no âmbito dos
Projetos de Iniciativa Comunitária, 255.688,22€.
Um dos gastos orçamentais do CENFIM é aquele que é realizado com as
contribuições para o Regime Geral da Segurança Social com vista à contribuição para o
fundo de pensões e de subsídio de doença, que no ano de 2011 representou
1.058.100,31 €.
Os indicadores de execução orçamental, receitas e despesas, fazem parte dos
indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico e são demonstrados no
quadro seguinte.
EC1
EC4
EC3
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
60
Quadro 13 – Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico, com ênfase no desempenho económico
Indicador Meta Resultado Atingido
Execução do Orçamento – Receitas (Inscrições e Prestações de Serviços) = 100 % 92,79 %
Execução do Plano de Atividades - Volume de Formação = 100 % 81,00 %
Execução do Orçamento - Gastos = 100 % 92,50 %
Crescimento Receitas Próprias ≥ 15 % -18,00 %
Receitas Próprias no Orçamento ≥ 15 % 15,50 %
Contenção de Gastos ≤ 77 % 80,60 %
De realçar que o CENFIM realiza, anualmente a Avaliação da Conformidade
Legal Administrativa e Financeira.
Figura 5 – Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal –
Administrativa e Financeira
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
61
O ano de 2011 ficou marcado por alguma instabilidade económica, como já foi
referido, uma vez que o CENFIM, recebendo verbas governamentais também esteve
envolvido no esforço do Estado Português em cumprir o Memorando de Entendimento
entre o Estado e os parceiros de ajuda externa (Fundo Monetário Internacional, Banco
Central Europeu e União Europeia).
O CENFIM sofreu algumas restrições em termos de atividade, e em gastos a
efetuar. Um dos indicadores dessa restrição é a Contenção de Gastos, que sofreu
diferentes metas devido a várias alterações orçamentais, não tendo sido, contudo,
possível cumprir a última meta estabelecida, para que a atividade formativa, razão de
existência do CENFIM, não ficasse comprometida. De realçar, que apesar destes
fatores, o CENFIM conseguiu uma redução nos gastos, em relação a 2010, de cerca de
20%.
Quadro 14 – Indicadores do Processo Administrativo e Financeiro
Indicador Meta Resultado Atingido
Custo Hora / Ação ≤ 70 € 64,97 €
Custo Hora / Formando ≤ 5,50 € 5,42 €
Execução das Receitas das Inscrições = 100 % 95,30 %
Execução das Receitas das Prestações de Serviços = 100 % 222,60 %
Execução das Receitas Total = 100 % 93,20 %
Execução do Orçamento de Equipamento = 100 % 99,99 %
Execução do Orçamento de Funcionamento = 100 % 92,50 %
Execução do Orçamento de Obras = 100 % -----
Empresas Consultadas Ajustes Diretos ≥ 80 % 43,55 %
Redistribuição de Tarefas pelos Colaboradores ≥ 40 % 40,00 %
Recebimentos ≥ 90 % 67,10 %
Comunicações Correios ≤ 95 % 71,00 %
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
62
No que aos indicadores do Processo Administrativo e Financeiro diz respeito,
tem-se uma boa execução de todos os indicadores, sendo os resultados menos bem
conseguidos os das “Empresas Consultadas Ajustes Diretos” que mostra o número de
empresas consultadas que fazem parte da Bolsa de Fornecedores do CENFIM, ou seja,
que já haviam sido avaliados; e também os “Recebimentos” que são uma parte
relevante do cumprimento orçamental do CENFIM, mas que não foi possível executar
segundo a meta pretendida.
Pela positiva destacam-se as Prestações de Serviço, que tiveram uma execução
muito superior àquela que era expetável (+122,60%).
Implicações financeiras das alterações climáticas
As alterações climáticas não são apenas uma preocupação assente no pilar
ambiental da sustentabilidade, elas têm um impacto significativo no pilar económico,
uma vez que as organizações despendem recursos financeiros a favor da melhoria das
condições de trabalho ou por imposição legal de adaptar-se a novas realidades.
Especificamente no ano de 2011, o CENFIM iniciou o processo de Certificação
Energética dos seus edifícios, um processo de caráter legal e que o CENFIM encara
como uma mais-valia para a sua
atitude proativa de ser parte de
um planeta mais sustentável.
Contudo esta é uma atividade,
que foi iniciada pelos Governos
após uma consciencialização da
necessidade de tornar os países
mais eficientes em termos
energéticos, e por isso tem
agora custos de Auditoria e
Certificação associados. No ano
de 2011 o CENFIM procedeu a
EC2
Imagem 14
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
63
pagamentos inerentes a este processo, no valor de 19.271,29€.
Decorrentes das Auditorias Energéticas serão realizadas alterações a
equipamentos/instalações do CENFIM, que levarão a custos financeiros, mas esses
investimentos serão realizados em anos posteriores.
Presença no Mercado
O CENFIM é uma organização com relevância a nível nacional, não só pelo
serviço de formação dos recursos humanos para um setor de grande relevância
económica para Portugal, mas também pelo exemplo de Responsabilidade Social e
Sustentabilidade. A certificação do CENFIM, especificamente, a do Sistema de Gestão
de Recursos Humanos, demonstra uma preocupação com aqueles que trabalham no
CENFIM e que fazem dele a instituição de referência que é.
O CENFIM tem condições suficientes para obter a certificação no âmbito da
Responsabilidade Social, de acordo com a Norma NP 4469-1, quando assim o
entender. O CENFIM compensa de forma justa os seus colaboradores, permitindo-lhes
fazer face às suas despesas que lhes permitam ter boas condições de vida. Contudo,
devido ao estatuto do CENFIM, já mencionado, a estrutura salarial é definida pelas
opções governamentais.
Quadro 15 – Indicadores do Processo Recursos Humanos com relevância na presença do mercado.
Indicador Meta Resultado Atingido
Leque Salarial ≤ 6 5
Peso Salarial das Funções de Chefia ≤ 25 % 14 %
Remuneração Média por Colaborador ≤ 1.250 € 1.280,53 €
Verifica-se que a diferença entre o salário mais elevado e o mais baixo é de 5
vezes, o que tendo em conta a média nacional (6 vezes) coloca o CENFIM num patamar
de melhor distribuição salarial, sendo que a remuneração mínima do CENFIM está
fixada em 516,00€, e que o salário mínimo nacional é de 485,00€, o que coloca o
CENFIM 6,39% acima do que é definido como mínimo para os trabalhadores a nível
nacional.
EC5
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
64
Para além da preocupação efetiva com os colaboradores o CENFIM tem em
atenção a sua presença nas diversas regiões do país e o que a sua atividade pode
contribuir para a dinamização das economias locais e portanto na melhoria das
condições de quem reside em locais onde o CENFIM está implantado.
Assim, o CENFIM, procura, dentro daquelas que são as suas obrigações em
termos de compras, realizar compras no mercado local. Estas compras têm maior
expressividade, quando se referem a custos, por compra, até 1.000€, uma vez que este
é o montante, para o qual os diretores das U.O.’s estão autorizados a realizar compras
da sua responsabilidade. Para valores superiores, é o DGAF o responsável por esses
ajustes, sendo que também em algumas destas compras as entidades consultadas
tendem a ser aquelas que mais próximo estão da UO ou U.O.’s a servir.
Sempre que existe um recrutamento de pessoas para colaboração com o
CENFIM, seja a nível interno ou em regime de prestação de serviços, são recebidas
variadas candidaturas e é natural que o fator de proximidade local seja tido em conta
para o recrutamento. Ao nível da estrutura governativa do CENFIM, este fator não é
controlado, já que as nomeações para esses cargos são realizadas pelo Ministro da
Economia e Emprego.
EC6
EC7
Imagem 15
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
65
Impactos económicos indiretos
Apesar de o CENFIM não produzir
investimentos monetários diretos nas
comunidades em que está inserido ou na
sociedade em geral, o serviço prestado pelo
CENFIM apresenta impactos naturais na
economia local e nacional. Tendo como missão
a valorização das pessoas e o seu desempenho
em contexto de trabalho o CENFIM induz nas
empresas do setor metalúrgico,
metalomecânico e eletromecânico um acrescento económico, fruto do melhor
desempenho e produtividade dos seus colaboradores. Não só pela aplicação direta dos
conhecimentos aprendidos no CENFIM, mas também pela transmissão desses
comportamentos aos outros.
O CENFIM tem uma taxa de empregabilidade, dos cursos que ministra, que se
situa num intervalo de 85% a 95%. Minimizando o desemprego e promovendo a
melhoria das condições de vida dos que frequentam formações do CENFIM, pela
existência de uma remuneração mensal consequente do seu emprego, são também
dinamizadas as economias e consumos locais.
É de enaltecer, mais uma vez, que os números da atividade do CENFIM, e aqui
claro, os seus valores económicos, são o resultado de uma formação para um setor
muito importante da economia nacional, onde, no ano de 2011, segundo os dados
recolhidos pela AIMMAP (METAL – Boletim Informativo da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica n.º4 – abril de 2012), os principais números foram:
• 27 mil milhões de euros em volume de negócio (mais de 12 mil milhões em vendas
ao exterior);
• Exportação de cerca de 40% do produzido;
• Crescimento de 15% nas exportações em relação a 2010.
EC9
Imagem 16
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
66
"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."
Provérbio Indígena
Imagem 17
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
67
DESEMPENHO AMBIENTAL
Imagem 18
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
68
O desempenho ambiental do CENFIM é já monitorizado há alguns anos, através
da certificação do sistema de gestão ambiental, pela sua imposição de cumprimentos
normativos, para além do cumprimento legal.
Mas o CENFIM tem também ações voluntárias para além da obrigatoriedade
legal e normativa sendo a sua face mais visível a edição, desde 2004, da Declaração
Ambiental, produzida segundo as orientações do Regulamento (CE) n.º 1221/2009, da
União Europeia e o Regulamento EMAS (Eco-Management and Audit Scheme – em
português Sistema de Eco Gestão e Auditoria). A Declaração Ambiental é
disponibilizada em todos as U.O.’s do CENFIM, assim como no site www.cenfim.pt. Do
documento editado referente ao ano de 2011 destacam-se como pontos fortes do
CENFIM:
A reelaboração das Plantas de Segregação de Resíduos para todas as U.O.’s,
embora ainda em desenvolvimento;
Diminuição dos gastos com a recolha de resíduos;
Utilização de bebedouros alimentados através da rede pública (exceto nos
Núcleos de Oliveira de Azeméis e Sines), tendo efetuado o controlo semestral
de fugas de água;
Deu-se seguimento ao Plano para a Certificação Energética e QAI em
consonância com a alteração legislativa;
Determinou indicadores ambientais tais como a Pegada Ecológica, do Carbono
e Hídrica.
Os indicadores referidos foram pela primeira vez calculados em 2011, e estão
em linha com as ações não impostas, legalmente ou em termos normativos, que o
CENFIM leva a cabo, primeiro como monitorização para a efetivação de ações que
levem a uma diminuição daqueles que poderão ser os efeitos nocivos da atividade do
CENFIM.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
69
As Pegadas do CENFIM foi um documento
editado em setembro de 2011, referente à atividade
do primeiro semestre, que teve como objetivo a
transmissão dos conceitos associados a estes cálculos,
assim como perceber qual o ponto de situação do
CENFIM, para a definição de objetivos e metas.
Para além do relatório referente ao 1º
semestre, foram posteriormente calculados os
indicadores referentes ao 2º semestre do ano 2011,
estando estes resumidos no quadro 16.
Quadro 16 – Indicadores das Pegadas do CENFIM
Indicador Meta Resultado Atingido
Pegada Hídrica ≤ 2,80 m3/pessoa 2,61
Pegada de CO2/versus nº de árvores a plantar
≥ 15 % 0 %*
Pegada do Carbono ≤ 265.90 Ton CO2 511.51
Pegada Ecológica ≤ 2.30 % 2,60 %
Com vista à diminuição da pegada do carbono o CENFIM determinou uma
plantação de árvores de forma a aumentar a capacidade do planeta em fixar/eliminar
o CO2 produzido no CENFIM. Contudo, essa plantação apenas decorreu já em 2012, na
semana de comemoração do Dia Mundial da Árvore, onde foram plantadas 116
árvores, o que correspondeu a um aumento do número de árvores do CENFIM, de
40%, acima da meta mínima estabelecida, que era de 15%.
Capa de: “As Pegadas do CENFIM”
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
70
Algumas fotografias da Plantação de Árvores no CENFIM
Núcleo de Amarante
Núcleo de Arcos de Valdevez
Núcleo de Caldas da Rainha
Núcleo de Santarém
Núcleos de Ermesinde e Porto
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
71
A este nível legal é realizada a Avaliação da Conformidade Legal do Ambiente,
exemplificada na figura 3.
Figura 6 – Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal –
Ambiente
No ano 2011 esta avaliação, realizada aos 15 estabelecimentos do CENFIM,
levou à abertura de 8 Fichas de Constatação, que terão seguimento e tratamento no
ano de 2012.
É também realizada a Identificação e Avaliação dos Aspetos Ambientais, que
tem como premissas para a avaliação:
• A legislação nacional e comunitária aplicável;
• Os requisitos das partes interessadas ou outros requisitos aplicáveis ao
CENFIM;
• A normalização pela qual o CENFIM se rege e é certificado.
Estando definida a sua realização de 3 em 3 anos, ou quando existirem novas
circunstâncias que o justifiquem, o CENFIM, em 2011, procedeu à avaliação dos
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
72
Aspetos Ambientais em todos os seus edifícios, sendo que os aspetos considerados
como significativos têm uma ponderação entre 8 e 16 pontos e estão identificados no
quadro seguinte. O CENFIM, por iniciativa própria, decidiu comunicar os Aspetos
Ambientais Significativos para o exterior, através da internet, disponíveis em
www.cenfim.pt.
Quadro 17 – Aspetos Ambientais significativos do CENFIM identificados em 2011
Listagem dos Aspetos Significativos e Medidas a Implementar
Aspeto Ambiental
Significância Descrição das Medidas Legislação Aplicável
Ruído
(16) IMPORTANTE
1.- Resolução do ponto de Ruido excedente no Núcleo da Marinha Grande. 2.- Avaliação de Ruido Ambiental ao ponto onde não é cumprida a legislação 3.- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruido Ambiental.
DL 9/2007
(12) SIGNIFICANTE
1.- Avaliação de Ruido Ambiental 2.- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruido Ambiental.
DL 9/2007
Emissões Gasosas
(16) SIGNIFICANTE
1.- Construção de chaminé nos Núcleos que ainda não possuem, pelo CENFIM ou donos das instalações 2.- Caracterizações das Efluentes Gasosos, nas fontes 3- Comunicação dos resultados das emissões à CCDR; 4.- Levantamento de ações corretivas proveniente da monitorização das emissões gasosas, 5.- Solicitação á CCDR do alargamento do prazo de medição das Emissões Gasosas para 3 anos.
DL 78/2004; Portaria 80/2006 Portaria n.º 676/2009, D.R n.º 63/2009, D.R n.º 66/2009, Portaria n.º 675/2009, D.R n.º 62/2009, de 21 de Agosto, Portaria n.º 263/2005, D. Retificação n.º 38/2005, de 16/ de Maio
Consumo de Energia
(12) SIGNIFICANTE
1.- Elaborar cartaz para sensibilização à diminuição do consumo de energia e possíveis energias alternativas; 2.- Controlo Trimestral do Consumo de Energia; 3.-Levantamento de ações corretivas proveniente do consumo de energia; 4.- Realização de Auditorias de acordo com o Plano de Certificação Energética
DL 79/2006; DL 78/2006
Inspeção de Ar Condicionado/
Emissão de CFC´s/HCFC´s
(12) SIGNIFICANTE
1.- Inserção dos aparelhos de Ar Condicionado, novos, no Contrato de Manutenção Preventiva, para que se proceda às respetivas manutenções trimestrais e Semestrais. 2.- Atualização do IMP QAS 059 - Controlo dos Aparelhos com gases de Refrigeração; 3.- Elaboração de Plano para prevenção e redução as emissões de gases fluorados com efeito de estufa; 4.- Controlo das Fichas de Intervenção e respetivos Certificados dos Técnicos
DL 152/2005,alterado pelo DL 35/2008; Regulamento (CE) nº 1005/2009; Regulamento nº 842/2006 Transposto pelo DL 56/2011 de 21 de Abril; DL 79/2006
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
73
Quadro 17 – Aspetos Ambientais significativos do CENFIM identificados em 2011 (continuação)
Consumos de materiais, energéticos e de água
No âmbito da elaboração da
Declaração Ambiental, é editado um cartaz,
com o resumo de todos os consumos no ano
de 2011, que consta da página seguinte.
Na sequência do cartaz dos consumos
do CENFIM em 2011, reportam-se em seguida
os principais indicadores de consumo de
materiais, energéticos e de água do CENFIM.
Listagem dos Aspetos Significativos e Medidas a Implementar
Aspeto Ambiental
Significância Descrição das Medidas Legislação Aplicável
Obras (8)
SIGNIFICANTE
1.- Identificação dos Aspetos Ambientais antes e após as obras no N. Trofa, ou outros a serem
efetuados; 2.- Controlo dos Aspetos Ambientais durante o
decorrer das obras 3.- Encaminhamento dos resíduos de obra para um
operador Licenciado.
DL 46/2008
Óleos usados /derrame de
Óleos
(8) SIGNIFICANTE
1- Colocação de bacias de retenção nos Núcleos em falta.
2.- Colocação das Plantas definitivas de Segregação de Resíduos.
DL 153/2003; DL 73/2011
Consumo de Água
(8) SIGNIFICANTE
1.- Sensibilização (através de cartazes/autocolantes/textos) para a diminuição do
consumo de água. 2.- Controlo Trimestral do Consumo de água e
consequente levantamento de ações corretivas; 3.- Monitorização mensal da captação de água
subterrânea no Núcleo da Trofa; 4.- Monitorização semestral das fugas de água nas U.O.’s de ER- TR-
MG-TV-PE-CR-SEDE (a contagem depende do CENFIM), e exercer influência sobre os donos dos
estabelecimentos onde a contagem não é da responsabilidade do CENFIM).
Despacho nº 14872/2009;DL 226-
A/2007 (Alterado pelo DL nº 391 A/2007; Portaria
nº 1450/2007; DL nº 58/2005 (retificado pela
DR 11-A/2006
Imagem 19
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
74
Os consumos de materiais e energia no CENFIM têm uma maior expressividade
no consumo de papel, inerente à disponibilização de material de estudo aos
formandos, no consumo de metais para uso durante as práticas oficinais, nos
combustíveis usados para deslocações entre núcleos, para empresas e na prestação de
serviços e na energia elétrica necessária para a iluminação e climatização de edifícios.
A água é gasta nos usos habituais, para consumo de colaboradores e clientes e para
limpeza das instalações.
Existe uma monitorização dos consumos destas matérias, sendo que algumas
delas têm definidos objetivos que visem a poupança dos recursos, como mostra o
quadro 18.
Quadro 18 – Indicadores, metas e resultados para os parâmetros de consumo de materiais, água e energia
Indicador Meta Resultado Atingido
Poupança de Energia (Elétrica) (por formando + pessoal)
≤ 90 kWh 55,00 kWh
Poupança de Água (por formando + pessoal)
≤ 0,29 m3 0,56 m3
Consumo de papel (em relação ao período homólogo)
95% 72,14%
Quadro 19 – Quantidade de materiais usados no CENFIM, em 2011
Material Peso ou Volume
Papel Reciclado 5191,96 kg
Não reciclado 2369,64 kg
Combustíveis
Gasóleo 5,68 Ton
Gasolina 45,05 Ton
Petróleo 0,026 Ton
Gás (aquecimento) 84.147 kWh
Produtos Químicos Propano 0,55 Ton
Acetileno 112,18 Ton
Metais (chapas e perfis em aço) 51,271 Ton
Energia Elétrica 608.221,47 kWh
EN1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
76
Os materiais que estão intrinsecamente ligados ao produto são o papel e os
produtos químicos, por estarem diretamente ligados ao serviço prestado. Os produtos
químicos não podem ser reciclados, são consumidos totalmente no uso na formação,
pelo que aquele que apresenta reciclagem é o papel. Deste 68,66% é reciclado.
Consumos de energia
Quadro 20 – Consumo direto e indireto de energia
Fonte de Energia Peso ou Volume Consumo (GJ)
Gasóleo 5,68 Ton 242,53
Gasolina 45,05 Ton 2074,66
Petróleo 0,026 Ton 1,10
Gás Natural 84.147 kWh 757,82
Energia Elétrica 608.221,47 kWh 5474,98
Como já foi referido, o CENFIM está em fase de certificação dos edifícios
que lhe estão atribuídos. Este processo iniciou em 2010 com Auditorias Energéticas e
medições de Qualidade do Ar Interior, estando já concluídas nos edifícios dos Núcleos
de Marinha Grande, Trofa, Torres Vedras e Caldas da Rainha e no edifício da Sede. Para
que seja obtida a certificação energética é necessário que as instalações e os
equipamentos a elas inerentes sejam de tal forma, que permitam o mínimo de gasto
de energia com o máximo de aproveitamento, por exemplo na climatização dos
edifícios, pelo dosear da energia solar incidente, de modo a diminuir o uso de sistemas
de aquecimento/arrefecimento, sem prejudicar o bem-estar das pessoas presentes
nos edifícios.
O gráfico 14 mostra a evolução dos gastos com energia nos últimos 5 anos,
mostrando que, após a deteção, em 2010, de uma subida destes gastos que levou a
uma promoção de medidas de redução do consumo energético, foi possível diminuir
os gastos com energia no total, pese embora o aumento nos Núcleos.
EN3 e
EN4
EN6
EN2
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
77
Gráfico 16 – Evolução dos consumos de energia (combustível e elétrica) nos últimos 5 anos
O CENFIM tem vindo a promover uma utilização eficiente dos equipamentos
que possui, não só ao nível de sensibilização para o desligar de equipamentos quando
não estão em utilização, mas também par o uso eficiente dos sistemas de climatização
e de iluminação, promovendo a informação aos colaboradores para o ajuste de
estores, abertura/fecho de portas e janelas, de modo a ajudar na regulação da
temperatura e/ou da luminosidade.
Estas ações levaram a uma diminuição dos custos totais com energia, de 2010
para 2011 de 29.389,56 €, ou seja, -15,9%.
20.000 €
40.000 €
60.000 €
80.000 €
100.000 €
120.000 €
140.000 €
160.000 €
180.000 €
200.000 €
2007 2008 2009 2010 2011
Gas
tos
com
Ene
rgia
(€)
Departamentos Núcleos Totais
EN7
EN5
Imagem 20
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
78
Consumos de água
A água consumida no CENFIM é sobretudo fornecida pelos Serviços
Municipalizados, ou organização similar, de cada concelho onde o CENFIM está
presente.
No ano de 2011 o consumo total de água foi de 5.957,60 m3. Este consumo não
inclui os Departamentos-Porto e os Núcleos do Porto, Amarante, Arcos de Valdevez e
Santarém, dado que a água aqui consumida não é debitada ao CENFIM, não tendo o
CENFIM como monitorizar o consumo efetivo.
Os Núcleos de Sines e Oliveira de Azeméis
são exceção ao tipo de fornecimento, dado que a
água consumida dos bebedouros destes Núcleos
provém de garrafões de água proveniente da
região do Luso, adquirida para o efeito a uma
empresa que presta este tipo de serviços.
Contudo, no Núcleo de Oliveira de Azeméis,
encontra-se em fase de conclusão a adaptação dos
bebedouros existentes, para que este Núcleo
possua também água dos Serviços Municipalizados locais, uma vez que o furo
existente, fornecido pelo senhorio do edifício, não é usado para consumo humano,
devido às caraterísticas evidenciadas pelas análises regulares realizadas no Instituto
Nacional Dr. Ricardo Jorge.
No Núcleo da Trofa existe também uma captação, de onde se retira uma
pequena parte da água utilizada no Núcleo, devidamente licenciada.
De referir também que, os estabelecimentos do CENFIM estão dotados de
saneamento básico que é tratado pelas entidades próprias.
Assim, e pela atividade exercida atualmente, o CENFIM não afeta os recursos
hídricos significativamente, até porque, a Pegada Hídrica do CENFIM, que se situa nos
2,8 m3/pessoa/ano, enquanto em Portugal esse valor é de 52 m3/pessoa/ano (Fonte:
http://www.wwf.pt/o_nosso_planeta/agua/pegada_hidrica/).
EN8
EN9
EN21, EN23
e EN25
Imagem 21
EN9
EN21, EN23
e EN25
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
79
Não existe, no momento, reciclagem/reutilização de água por não terem sido
identificadas possibilidades para esta ação, dado que a grande parte da água gasta no
CENFIM é de consumo humano e limpezas.
Biodiversidade
O CENFIM não tem identificado quaisquer riscos ou impactes, provenientes da
sua atividade, para a biodiversidade por não estar presente em zonas classificadas
como parques Naturais ou Reservas Naturais, pelo Instituto da Conservação da
Natureza e Biodiversidade (ICNB), ou em locais que possam afetar espécies da Lista
Vermelha da IUCN ou na Lista Nacional de Conservação de Espécies.
Emissões, Efluentes e Resíduos
Quadro 21 – Emissões de gases com efeito de estufa
Fator de emissão (tep) Emissão (Ton CO2)
Combustíveis
Gasóleo 3.098,20 17,95
Gasolina 2897,3 143,5
Petróleo 3068,9 0,08
Gás Natural 2683,7 18,57
Energia Elétrica 0,47 0,06
Para além das emissões presentes no quadro 20, ainda existem no CENFIM
alguns aparelhos com gases de refrigeração considerados nefastos para o ambiente, e
que irão ser substituídos até janeiro de 2015, conforme a legislação em vigor. O gás de
refrigeração presente nesses aparelhos é o R22 (HCFC-22). Estes aparelhos têm uma
manutenção, e reparação, se necessário, realizadas por técnicos devidamente
acreditados para o efeito.
A alteração dos aparelhos com gases de refrigeração prejudiciais ao ambiente é
uma obrigação legal do CENFIM, mas têm vindo a ser tomadas ações que levem a um
menor desperdício de energia, uma vez que esta é a principal fonte de emissão de
gases com efeito de estufa. Essas ações passam pela sensibilização para o desligar de
equipamentos que gastem energia elétrica, ou outra quando não estão em utilização,
computadores e fotocopiadoras, por exemplo. Em relação ao combustível a
EN10
EN11 a
EN15
EN16
EN17 a
EN19
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
80
sensibilização passa pela atenção a uma condução mais eficiente, que permita um
menor consumo de combustível.
Quadro 22 – Diferença das emissões de CO2 equivalente de 2010 para 2011, em toneladas.
2010 2011 Diferença
Gasóleo 43,90 17,95 -25,95
Gasolina 139,74 143,57 3,83
Petróleo 0,06 0,08 0,02
Gás Natural 5,53 18,57 13,04
Energia Elétrica 0,09 0,06 -0,03
Verifica-se que, apesar das emissões associadas ao consumo de gasolina,
petróleo e gás natural terem sofrido um aumento, aquelas associadas à energia
elétrica e, sobretudo, ao gasóleo sofreram uma diminuição tal que permite uma
redução global de 9,09 toneladas de CO2 emitido.
Também, as emissões dos efluentes gasosos são um parâmetro de
monitorização regular, no CENFIM. Estas emissões derivam da formação em área
oficinal de soldadura, tendo-se registado valores residuais de emissão,
comparativamente com o limite legal estabelecido, 1500 mg/Nm3, como mostra o
quadro 23.
Quadro 23 – Monitorização dos efluentes gasosos de NOx, no CENFIM – limite legal: 1500 mg/Nm3
Unidade Orgânica NOx (mg/Nm3)
Trofa 27
Sines 0,2
Lisboa 0,4
Porto 50
Amarante 0,2
Ermesinde 0,4
Oliveira de Azeméis 7,0
Marinha Grande 0,03
No que diz respeito à Gestão de Resíduos, o CENFIM continua a promover a
execução de todas as diretivas nacionais e comunitárias aplicáveis à sua atividade. Para
EN20
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
81
além disso no CENFIM está em fase de implementação das Plantas de Segregação de
Resíduos, que têm como objetivo, à semelhança do que é habitual com as plantas de
emergência dos edifícios, ajudar as pessoas que frequentem as instalações do CENFIM
a localizar os locais de recolha dos diversos tipos de resíduos, incentivando à
separação criteriosa dos resíduos.
Figura 7 – Modelo de Planta de Segregação de Resíduos
O CENFIM procede à recolha dos resíduos que são produzidos e envia-os para
tratamento apropriado, as etapas do processo, baseadas no cumprimento da
legislação são:
• Separação Seletiva dos resíduos;
• Catalogação dos Resíduos (de acordo com a Lista Europeia de Resíduos-LER);
• Envio dos resíduos a Entidades Licenciadas para a sua gestão;
• Transporte efetuado por entidades licenciadas e que utilizem guias de transporte
de resíduos;
• Quantificação dos resíduos produzidos;
• Comunicação anual dos resíduos através do SIRAPA
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
82
O quadro 24 mostra os resíduos produzidos no CENFIM, que são entregues a
entidades devidamente acreditadas para o efeito, e que não contempla qualquer
resíduo considerado perigoso nos termos da Convenção de Basileia.
Quadro 24 – Quantidade e tipo de resíduos produzidos no CENFIM
Resíduos Quantidade
Papel e cartão 6.902 kg
Plástico 627 kg
Vidro 174 kg
Pilhas e acumuladores 2.312 unidades
Lâmpadas fluorescentes 1.903 unidades
Aparas e limalhas metais ferrosos 51.230 kg
Aparas e limalhas metais não ferrosos 0
Metais de pequena dimensão (ex.: latas) 0
Outros metais 42 kg
Resíduos de soldadura 44 kg
Discos de corte e rebarbar 71 kg
Sucata metálica contaminada 185 kg
Equipamentos elétricos e eletrónicos fora de uso 2.763 kg
Canetas e marcadores 5.593 unidades
Cartuchos e toners 1450 unidades
Lixo não separado 3.808 kg
Tintas e diluentes 3.808 kg
Desperdícios contaminados 588 kg
Emulsões 2.240 L
Óleos usados 630 L
Resíduos equiparados a urbanos 0
Pensos higiénicos 416 kg
Resíduos de demolição 0
Resíduos Inorgânicos contendo Substâncias Perigosas 0
Embalagens metálicas e plásticas contaminadas 4 kg
EN24
EN22
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
83
Produtos, Serviços e Conformidade
Pelo demonstrado nos pontos anteriores pode perceber-se a vontade e efetiva
ação do CENFIM para diminuir os seus impactes ambientais. Um ponto fulcral é a
diminuição dos consumos de água e energia, assim como das emissões associadas a
este consumo, bem como a diminuição dos resíduos produzidos e devido
reencaminhamento dos inevitáveis.
Estas ações são, também, um registo do cumprimento legal, referindo também
que em 2011 e à semelhança dos anos anteriores, o CENFIM não sofreu nenhuma
advertência ou multa por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
No âmbito da diminuição da Pegada do Carbono, e como já foi referido, foram
plantadas, em 2012, mas como ação decorrente do ano 2011, 116 árvores, que
resultam num ação de mitigação dos impactes ambientais do CENFIM, na medida em
que, estas árvores contribuirão para uma redução efetiva do CO2 na atmosfera.
Transporte
O transporte de colaboradores e formandos tem o seu impacto descrito no
consumo direto de energia, EN3, através do consumo de combustível.
Investimentos
Os investimentos realizados no âmbito da proteção ambiental são os
constantes do quadro 25.
Quadro 25 – Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável em 2011
Fator de Monitorização ou Boa Prática Ambiental Investimento
Monitorização de Emissões Gasosas 479,70 €
Recolhas de Resíduos 5.405,70 €
Renovação de Registo no SIRAPA 370,30 €
Auditoria de Acompanhamento ISO 14001 1.275,00 €
EN26
EN28
EN29
EN30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
84
"O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo."
Émile-Auguste Chartier, "Alain"
Imagem 22
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
85
DESEMPENHO SOCIAL - PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO CONDIGNO
Imagem 23
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
86
Emprego
Uma das principais
preocupações de toda a gestão do
CENFIM é o bem-estar e valorização de
todos os seus colaboradores. Para tal,
existe uma monitorização contínua da
satisfação dos colaboradores, numa
linha inicial pelos Responsáveis das
U.O.’s, mas também através de
monitorizações bianuais ao Stresse e Ansiedade, medições regulares aos fatores de
insalubridade nos locais de trabalho e exames médicos periódicos definidos
legalmente.
Antes do relato destas monitorizações, analisem-se alguns dos indicadores do
processo Recursos Humanos, e a caraterização dos colaboradores internos do CENFIM.
Quadro 26 – Indicadores de Recursos Humanos relacionados com a caraterização dos
colaboradores
Indicador Meta Resultado Atingido
Antiguidade ≤ 12 13
Idade Média ≤ 45 45,70
Habilitações Literárias - Ensino Básico (4º ano) = 0 % 0,60 %
Habilitações Literárias - Ensino Básico (6º ano) = 0 % 2,60 %
Habilitações Literárias - Ensino Básico (9º ano) ≤ 5 % 8,40 %
Habilitações Literárias - Ensino Secundário ≥ 60 % 41,00 %
Habilitações Literárias - Ensino Superior (1º Ciclo) ≥ 20 % 44,80 %
Habilitações Literárias - Ensino Superior (Pós-Graduações/Mestrados/Doutoramentos)
≥ 5 % 8,44 %
Imagem 24
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
87
O CENFIM dispõe de 154 Colaboradores Internos, a 31/12/2011, em regime de
trabalho integral, sendo a sua distribuição, por género, de 85 Homens (55,19%) e 69
Mulheres (44,81%).
Não existe qualquer tipo de discriminação salarial entre homens e mulheres,
uma vez que a atribuição de remunerações é realizada segundo a Categoria
Profissional que os colaboradores ocupam, independentemente do seu género, idade
ou qualquer outro parâmetro.
No ano de 2011 foram admitidos 5 novos colaboradores e 10 outros deixaram
de colaborar com o CENFIM, sendo os motivos os seguintes:
• 1 por falecimento;
• 2 por reforma;
• 2 por mútuo acordo;
• 2 por iniciativa do colaborador;
• 3 por cessação do contrato;
Detalhando a estrutura etária do CENFIM obtém-se:
Gráfico 17 – Representação da Estrutura Etária dos Colaboradores do CENFIM
0,65% 2,60%
9,09%
16,23%
18,18%
16,23%
14,29%
13,64%
8,44%
0,65%
18 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
> 64
LA2
LA1
LA14
LA13
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
88
No quadro 27 demonstra-se a distribuição dos colaboradores pelas diferentes
U.O.’s do CENFIM e segundo o nível funcional a que estão adstritos.
Quadro 27 – Distribuição dos colaboradores por U.O. e nível funcional
Dirigentes
Quadros Superiores
Quadros Médios
Profissionais Altamente
Qualificados
Profissionais Qualificados
Profissionais Semiqualificados
Profissionais Indiferenciados
Direção 1
1 1 1
ACM
1 1
DGP 1 2 3 1
DF 1 4 1 1
DRH 1*
1 1
DGAF 1
5 4 2
DQASO 1
4
1
ASI
4
AOAG
1
LX 1 3 8 3
1
TV 1*
5 2
1
SA 1
3 2
1
PE 1*
CR 1 2 1 3
MG 1 2 8 1 2 2 1
AM 1 1 1
1
SI 1*
1
OA 1 2 5 3
1
PO 1 2 3 4
1 1
ER 1* 2 5 2 1 1 1
TR 1 1 5 3
1
AV 1*
1 1
Total 13 27 61 32 9 9 3
* Estes dirigentes estão em regime de acumulação com outras U.O.’s Fonte: Relatório de Atividades 2011 – ACM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
89
Todos os colaboradores do CENFIM, para além da remuneração e benefícios
legislados, como o salário, subsídios de alimentação, de férias e de Natal e a
contribuição para o Regime Geral da Segurança Social, possuem Seguro de Saúde e
Serviços Médicos especializados em Medicina no Trabalho disponíveis em regimes de,
em média, 2h por semana em cada U.O. no ano de 2011 e de acordo com
determinação do governo só foi pago metade do Subsídio de Natal, acima de 485€.
Também foi aplicada uma redução salarial a todos os colaboradores, na média de 5%,
a partir de janeiro de 2011, medida determinada, pelo Governo português.
Os serviços médicos realizam também exames complementares de diagnóstico,
dispondo o CENFIM de equipamentos próprias para a realização de
Eletrocardiogramas, Rastreios Visuais, Audiogramas e Espirometrias.
No ano de 2011, para além dos exames médicos obrigatórios, foram realizados
1 Espirometria, 33 Audimetrias, 33 Rastreios Visuais e 33 Eletrocardiogramas.
Quadro 28 – Outros Indicadores do Processo Recursos Humanos
Indicador Meta Resultado Atingido
Taxa de Trabalho Suplementar ≤ 2,3% 1,11%
Trabalho Suplementar efetuado (período homólogo)
≤ 80% 62,80%
Deslocações (período homólogo)
≤ 80% 89,00%
Taxa de absentismo ≤ 2% 1,38%
Taxa de rotação de colaboradores ≤ 7% 4,70%
Relações entre Colaboradores e Administração
Os colaboradores do CENFIM não estão abrangidos por contratos coletivos de
trabalho, estando garantidos todos os direitos dos trabalhadores inerentes ao Código
do Trabalho português, bem como as boas práticas das relações colaborador-chefia. A
notificação prévia quando existam alterações operacionais é realizada tendo em
consideração o tempo necessário para a adaptação do colaborador e, se aplicável, a
legislação em vigor.
LA3
LA4 e
LA5
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
90
Segurança e Saúde no trabalho
A manutenção da segurança e da saúde dos colaboradores é motivo de diversas
ações por parte do CENFIM.
Estas ações têm em conta o que deve ser o cumprimento da legislação
aplicável, e dos requisitos da certificação do Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde
no Trabalho , mas também naquelas que são as práticas consideradas adequadas por
diversas entidades como as convenções e recomendações internacionais quer seja da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) ou da Agência Europeia para a Segurança e
Saúde no Trabalho (EU-OSHA).
Também as necessidades expressas pelos colaboradores são um veículo
importante de informação que ajude a tornar o CENFIM, cada vez mais, um local de
trabalho agradável e salutar. Estas necessidades são expressas, sobretudo através da
Comissão de Segurança e Saúde (CSS), visto que não existem acordos sindicais porque
nem todos os colaboradores do CENFIM estão inscritos em entidades sindicais.
Figura 8 – Organigrama da Comissão de Segurança e Saúde do CENFIM
LA6 e
LA9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
91
De referir que a Comissão de Segurança e Saúde foi eleita a 29 de setembro de
2011, após convocatória no Boletim de Trabalho e Emprego, a 22/07/2011, tendo sido
eleitos três representantes dos trabalhadores, por sufrágio direto e universal, bem
como três suplentes a estes representantes. A CSS é ainda composta por três
elementos nomeados pelo CENFIM. Os representantes dos trabalhadores e os seus
suplentes, num total de 6 colaboradores internos, perfazem 3,90% dos trabalhadores
do CENFIM. A estes acrescem 2 colaboradores internos e o Coordenados dos Médicos
do Trabalho, nomeados pelo CENFIM.
Algumas das atividades de
Segurança e Saúde no Trabalho
são realizadas quer na perspetiva
de proteção e promoção do bem-
estar do colaborador, interno ou
prestador de serviços, como dos
clientes, promovendo a sua
integridade. Assim, algumas das
medidas a seguir descritas são
similares às apresentadas no
capítulo “Desempenho referente è responsabilidade pelo produto”.
Um dos fatores de monitorização regular, e com demonstrações trimestrais no
relatório de “Controlo de Objetivos e Indicadores” são os incidentes de trabalho
ocorridos.
No CENFIM, e de acordo com a norma OHSAS 18011, os incidentes de trabalho
são, só os acidentes, ou seja, os acontecimentos que causaram dano ou outra perda
pessoal, mas também outros acontecimentos que não tenham causado dano ou perda
pessoal, mas que poderiam ser potenciais causadores de dano ou perda pessoal, e que
numa outra situação podem transformar-se em acidentes.
Assim, de todos os incidentes de trabalho ocorridos, são registados os locais,
hora, dia da semana, classe perigosa, agente material, condição perigosa e a natureza
LA7
Imagem 25
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
92
da lesão. Determinam-se também as taxas de frequência e de gravidade dos
incidentes.
Em 2011 ocorreram, no CENFIM 6 incidentes com pessoal interno, 5 acidentes
e um incidente sem lesão.
Os seis incidentes dividiram-se, equitativamente, pelos intervalos de tempo,
das 8h00 às 10h00, das 10h01 às 12h00 e das 14h01 às 16h00. Três dos incidentes
ocorreram à quarta-feira e os restantes aconteceram à segunda-feira, terça-feira e
quinta-feira. A classificação dos acidentes foi:
2 Quedas de Pessoas;
1 Entaladela num objeto;
1 Marcha sobre, pancada ou choque por objetos;
1 Esforços excessivos ou movimentos em falso,
1 Projeção de partículas.
Figura 9 – Representação das zonas afetadas pelos acidentes com colaboradores internos
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
93
Os agentes materiais dos incidentes foram, em quatro casos os Pisos/Edifícios,
num o Material Manejado e noutro Máquinas/Equipamentos. A taxa de frequência foi
de 16,1% e a de gravidade de 22,6%.
As ações para a existência de locais de trabalho saudáveis têm também em
conta a monitorização, para consequente tomada de ações e medidas concretas dos
fatores que permitam aferir e melhorar o bem-estar dos colaboradores.
A mais recente monitorização do Stresse e Ansiedade foi realizada no ano de
2010, incidiu sobre todos os colaboradores internos e prestadores de serviços que
colaboram com o CENFIM.
Fonte: Relatório de Stresse e Ansiedade do CENFIM 2010 – DQASO
Gráfico 18 – Comparação das respostas à pergunta “Como classifica o seu estado emocional” no inquérito de Stresse e Ansiedade, do CENFIM em 2008 e 2010
Verifica-se que de 2008 para 2010 houve, nos prestadores de serviços, uma
diminuição de 6% daqueles que responderam estar ansiosos ou muito ansiosos, e nos
colaboradores internos uma diminuição de 8%. Em sentido inverso aqueles que se
1%
9%
5%
9%
18%
34%
34%
34%
58%
41%
41%
43%
19%
14%
17%
12%
5%
2%
3%
2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Colaboradores Internos (2008)
Colaboradores Internos (2010)
Prestadores de Serviços (2008)
Prestadores de Serviços (2010)
Muito Ansioso
Ansioso
Normal
Tranquilo
Muito Tranquilo
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
94
consideram como muito tranquilos aumentaram, nos prestadores de serviços 4% e nos
colaboradores internos, 8%. É no estado tranquilo e sobretudo normal, que a maioria
dos colaboradores se situa.
É disponibilizado a cada colaborador um ficheiro que permite a cada um,
individualmente, medir o seu stresse pessoal, o que
permite, caso desejem, colocar a questão ao
Médico do Trabalho que os acompanha.
Não existem números disponíveis sobre
esta exposição, porque ela insere-se na
privacidade e sigilo da relação Médico –
Paciente.
No ano de 2011, procedeu-se à Avaliação dos Fatores de Insalubridade em
todas as U.O.’s.
Foram realizadas medições de níveis de iluminância e CO2, de ambiente térmico
e de ruído ocupacional. Para cada U.O. foi editado um relatório das medições
realizadas, com recomendações para a minimização dos fatores que apresentavam
valores considerados potencialmente prejudiciais para o bem-estar/saúde dos
colaboradores e formandos. Esses relatórios foram publicados na intranet do CENFIM
e disponibilizada uma cópia para a U.O. a que dizia respeito e outra para o Médico do
Trabalho que presta serviços médicos nessa U.O.
Foi também editado um Relatório Global onde são apontados os pontos fortes
e pontos fracos em geral, e um plano de ações com medidas a tomar nos 3 anos
consequentes para a melhoria das condições das instalações do CENFIM. As ações mais
próximas serão:
Imagem 26
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
95
Capa do “Relatório Global das Avaliações aos Fatores de Insalubridade”
• Substituição de luminárias e/ou lâmpadas;
• Dotar os postos de soldadura de extração para o exterior, nos locais onde isso
ainda não acontece;
• Aquisição geral dos protetores auriculares
mais adequados, segundo o estudo efetuado,
ao invés de localmente;
• Ações de sensibilização para os resultados
das medições e comportamentos adequados,
no dia-a-dia, para melhoria das condições
associadas aos fatores de insalubridade.
Formação e Educação
A gestão da segurança e saúde dos colaboradores, e também de clientes, passa
pela informação de todos sobre como podem estar atentos e participar ativamente na
promoção de locais de trabalho que sejam saudáveis e agradáveis. Assim, o CENFIM
promove ações de sensibilização/informação neste âmbito.
As ações realizadas no ano de 2011 foram:
25 Ações de Prevenção e Proteção Contra Incêndios para colaboradores
internos e externos e formandos, num total de 1093 pessoas participantes.
5 Ações de Sensibilização à Metodologia dos 5’S, direcionadas para
colaboradores (internos e externos) com a participação de 107 pessoas. Esta
ação tinha um indicador definido “Realização da Metodologia 5’S (acumulado)
”, com um objetivo de 100% de ações realizadas face ao previsto, tendo sido
realizados 75%.
LA8
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
96
2 Ações de Curso Básico de Socorrismo, direcionada para os colaboradores
internos, com a duração de 25h cada, com a participação de 23 pessoas (cerca
de 15% dos colaboradores do CENFIM).
Estas ações são parte daquela que é a formação ministrada aos colaboradores
internos do CENFIM, cujos dados gerais são apresentados no quadro 29.
Quadro 29 – Dados da Formação dos colaboradores por categorias de funções
Categoria de Funções Nº de
Colaboradores Horas de Formação
Formação por Colaborador (Hora)
Quadros Superiores 40 920 23,00
Quadros Médios 59 1156 19,59
Profissionais Altamente Qualificados 24 505 21,04
Profissionais Qualificados 16 271 16,94
Profissionais Semiqualificados 8 61 7,63
Profissionais Indiferenciados 4 8 2,00
O planeamento e gestão das competências dos Recursos Humanos têm por
base o Levantamento das Necessidades de Formação (LNF) e a Avaliação de
Desempenho.
O LNF é realizado de dois em dois anos, pelo Departamento de Recursos
Humanos, sendo inquiridos todos os colaboradores do CENFIM, através de
questionário próprio que deve ser validado pelo superior hierárquico antes do envio
para o DRH, de modo a que este possa orientar o colaborador naquilo que são as
expetativas em relação às suas funções.
LA10
LA11
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
97
A Avaliação de Desempenho é realizada anualmente, estando este processo
perfeitamente definido no Sistema Integrado de Gestão, contemplando 100% os
colaboradores do CENFIM, e realizado a 360°.
No Processo Recursos Humanos são ainda medidos os indicadores constantes
no quadro 30.
Quadro 30 – Dados da Formação dos colaboradores por categorias de funções
Indicador Meta Resultado Atingido
Média de Horas de Formação por Colaborador ≥ 35 Horas 19 Horas
Ações de Formação para Técnicos de Formação ≥ 50 % 52,00%
Gastos com Formação Interna ≥ 1,7 % 0,30 %
LA12
Imagem 27
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
98
“Todos os deveres humanos se encerram nestes dois pontos: resignação à vontade do Criador e caridade para com os
nossos semelhantes”
Alexander Pope
Imagem 28
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
99
DESEMPENHO SOCIAL - DIREITOS HUMANOS
Imagem 29
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
100
O CENFIM tem na génese da sua atividade, a formação de pessoas. Assim, deve,
e é, um exemplo para a comunidade, para os seus formandos e colaboradores no
respeito pelos direitos humanos em toda a sua escala.
Faz parte da atitude do CENFIM enquanto organização o total respeito pelos
direitos humanos, não sendo toleradas ações que ponham em causa aquilo que lhe é
aplicável, quer legalmente quer pelos documentos internacionais mais assinaláveis
neste âmbito, como sejam:
Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenções nº 138 e nº182 da OIT
sobre a idade mínima de admissão ao emprego e relativa à Interdição das Piores
Formas de Trabalho das Crianças e à Ação Imediata com vista à sua Eliminação.
Constituição da República Portuguesa.
Lei nº 14/2008 que proíbe e sanciona a discriminação em função do sexo no
acesso a bens e serviços e seu fornecimento.
HR1 a HR9
Imagem 30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
101
Convenção nº 111 da OIT, sobre a discriminação em matéria de emprego e
profissão.
Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de
Discriminação contra as Mulheres, das Nações Unidas.
Convenção nº 156 e nº 103 da OIT sobre a igualdade de oportunidades e de
tratamento para os trabalhadores dos dois sexos: trabalhadores com
responsabilidades familiares e a respeitante à proteção à maternidade.
Convenção nº98 e nº135 da OIT sobre o direito de organização e de negociação
coletiva e sobre a proteção e facilidades a conceder aos representantes dos
trabalhadores na empresa. Assim como a Convenção nº 87 sobre a Liberdade
Sindical e a proteção do direito sindical.
Convenção nº 159 da OIT respeitante à readaptação profissional e ao emprego
de deficientes.
Convenção nº 29 de OIT, sobre o trabalho foçado ou obrigatório, e a Convenção
n 195 sobre a abolição do trabalho forçado.
A Comissão de Ética do CENFIM, a Comissão de Segurança e Saúde, ou qualquer
membro da estrutura de governação do CENFIM, não receberam algum tipo de
reclamação relacionado com a Defesa dos Direitos Humanos ou mesmo dos
Trabalhadores. Também não se registou nenhum acontecimento que possa ser
potenciador da violação destes direitos, nas diversas auditorias realizadas,
nomeadamente aquelas que se referem aos Recursos Humanos. Neste âmbito são
realizadas entrevistas aos colaboradores do CENFIM, internos e externos, e nenhum
demonstrou, descontentamento na manutenção dos seus direitos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
102
No ano de 2011, e tendo em conta as medições aos fatores de insalubridade, já
referidas neste relatório, foram detetados locais onde as condições térmicas, de
concentração de CO2, de níveis de iluminância ou de ruído, não são as mais adequadas,
segundo a legislação em vigor, contudo está já em funcionamento um plano para a
melhoria destas condições que, mesmo assim, não representam qualquer
incumprimento ou risco de incumprimento das práticas de Direitos Humanos em
nenhuma das U.O.’s.
As Convenções e diplomas, referido anteriormente, assim como outras leis e
documentos referentes aos Direitos Humanos que tenham aplicabilidade na atividade
e aos colaboradores e clientes do CENFIM, fazem parte da Avaliação da Conformidade
Legal da Responsabilidade Social. Para além destes é também avaliada a
Conformidade Legal com estatutos e códigos deontológicos, existentes, das profissões
de maior relevo no CENFIM, como sejam:
• Estatuto da Ordem dos Engenheiros;
• Estatuto da Ordem dos Engenheiros Técnicos;
• Código Deontológico da Ordem dos Médicos;
• Deontologia Profissional dos Técnicos Superiores de Segurança e Higiene do
Trabalho e Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho;
• Estatuto da Ordem dos Advogados;
• Estatuto da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Imagem 31
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
103
Figura 10 – Exemplo de preenchimento do impresso da Avaliação da Conformidade Legal –
Responsabilidade Social
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
104
Se fores rico, dá o teu dinheiro; se fores pobre, dá o teu coração.
Provérbio chinês
Imagem 32
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
105
DESEMPENHO SOCIAL - SOCIEDADE
Imagem 33
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
106
Visita dos Formandos do Núcleo de Lisboa ao Instituto Superior Técnico
Entrega de Diplomas no Núcleo de Oliveira de Azeméis
Recolha de Sangue para Doação de Medula Óssea no Núcleo da Trofa
Plantação de Árvores no Núcleo de Santarém
Visita à LIPOR do Núcleo de Ermesinde
Magusto no Núcleo de Sines
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
107
O Núcleo de Peniche na Feira Orienta-te
O CENFIM tem, na sociedade em
geral, mas sobretudo nas comunidades onde
se insere, um impacto que não pode ser
ignorado e que acarreta variadas
responsabilidades para o desenvolvimento
das atividades do CENFIM.
Tendo como missão a formação de colaboradores para um setor com uma
importância vital na economia de um país, essas pessoas têm de ser também formadas
enquanto parte integrante de uma sociedade, de forma holística.
Para isso o CENFIM desenvolve atividades complementares àquelas que são o
cerne da sua atividade, de maneira a fomentar não só nos colaboradores, quer sejam
internos ou externos, como nos clientes e na sociedade em geral, ações de caráter
cultural e social.
Os números das atividades realizadas em 2011 apresentam-se no quadro 31.
Quadro 31 – Atividades Complementares realizadas no ano 2011 e número aproximado de participantes da comunidade.
Atividade Número de Atividades
Realizadas Número de
Participantes Visitas a Museus 4 56
Visitas de Estudo 22 548
Teatro e Cinema 2 21
Visitas Profissionais 13 280
Ações de Sensibilização/ Formação 80 2303
Eventos 40 2456
Festas / Convívio 20 964
Feiras 15 1185
Projetos de Iniciativa Comunitária 10 55
Mobilidade – Estágios/Intercâmbios 6 21
Mobilidade – Acolhimento 9 --
Outros 19 333
Artigos/Informações na Vista QAS 68 4
SO1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
108
O Rotary Club no Núcleo de Torres Vedras
Visita da Escola E.B. 2,3 de Sande ao Núcleo de Amarante
Núcleo da Marinha Grande no Projeto F1 in Schools
Núcleo do Porto na Participação da Semana de Energia e Ambiente
Visita de Estudo dos Formandos do Núcleo de Caldas da Rainha
Entrega de Diplomas no Núcleo de Arcos de Valdevez
Corrupção
O CENFIM está sujeito a condições e
funcionamento a nível administrativo e financeiro, dada a sua natureza jurídica e
recebimento de dinheiros públicos, que lhe impõem uma rigorosa disciplina de gestão
SO2 a SO4
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
109
e de reporte contínuo da atividade. O CENFIM não participa, e nem pode ter qualquer
participação financeira, devido à sua natureza jurídica, em partidos políticos ou
instituições relacionadas. Este fator é dissuasor de tentativa de corrupção, pese
embora o CENFIM não tenha ainda definido uma avaliação do risco de corrupção na
sua atividade e para as diversas funções dos seus colaboradores. Este é um processo
que está a ser estudado pela estrutura de governação do CENFIM. No ano de 2011, o
CENFIM não teve qualquer colaborador a receber formação neste tipo de questões, e
também não foram registados nenhuns casos, ou riscos potenciais que levassem à
tomada de medidas anticorrupção.
Políticas Públicas
O CENFIM participa no enriquecimento dos referenciais formativos do setor
metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico, através da apresentação de propostas
de unidades ou currículos de formação, à agora designada, Agência Nacional para a
Qualificação e o Ensino Profissional, IP. Estas ações fazem parte do processo conceção
e traduzem-se nos indicadores apresentados no quadro 32.
Quadro 32 – Indicadores do Processo Conceção
Indicador Meta Resultado Atingido
Referenciais de Formação do setor do CNQ (acumulado)
≥ 60% 71,00%
Influenciar o CSQ – Conselho Setorial de Qualificação – através das EC&D (acumulado)
≥ 80% 100,00%
Concorrência Desleal e Conformidade
No ano de 2011, e à semelhança do que é comum no CENFIM, não decorreram
quaisquer ações judiciais ou coimas provindas de concorrência desleal ou
incumprimento de leis e regulamentos a que o CENFIM está sujeito.
SO5 e SO6
SO7 e SO8
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
110
A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Nelson Mandela
Imagem 34
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
111
DESEMPENHO REFERENTE À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Imagem 35
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
112
Saúde e Segurança do Cliente
Os clientes, ou seja, os jovens, adultos e as empresas que escolheram o CENFIM
para a aquisição ou validação de competências profissionais, são a razão da existência
e de todo a atividade do CENFIM, por isso, uma das principais preocupações e motivos
de ação do CENFIM é a manutenção do bem-estar, segurança e saúde de todos os
clientes.
Esta é uma tarefa que requer especial cuidado, já que o público do CENFIM
pauta-se pela heterogeneidade.
As ações de Aprendizagem são vocacionadas para os jovens, inexperientes e
com idade entre os 15 e os 25 anos, pelo que a sua segurança é planeada de um modo
especial e de modo a que eles possam interiorizar a necessidade de serem os principais
agentes da sua segurança e de todos os que com eles colaborarão nas empresas.
As ações que têm como público-alvo os Adultos que procuram o CENFIM, quer
por iniciativa própria ou vindos das empresas, têm
um planeamento da segurança diferenciado, já que
os formandos apresentam-se com mais
conhecimento da indústria, mas, por vezes, não
estão sensibilizados para os comportamentos mais
adequados. Tudo isto numa envolvente masculina,
mas também, cada vez mais, com a presença de
mulheres, que têm mostrado capacidades
invulgares.
Com o intuito de garantir a segurança de todos, e à semelhança do que já foi
referido, pela similitude das ações, para o segurança e saúde dos colaboradores, o
CENFIM atua nos seguintes parâmetros:
• Controlo trimestral dos incidentes com formandos, com ações e indicadores de
perspetiva de redução dos mesmos;
Imagem 36
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
113
• Avaliação da Conformidade Legal de Máquinas e Equipamentos, onde se inclui o
cumprimento da Diretiva Máquinas;
Figura 11 – Exemplo de preenchimento do impresso da Avaliação da Conformidade Legal –
Segurança e Saúde - Diretiva Máquinas
• Avaliação dos fatores de insalubridade em todos os edifícios do CENFIM;
• Auditorias de 2ª Parte aos Fornecedores das Cantinas e Bares, assim como
análises à água dos mesmos.
• Exercícios de evacuação e simulacros em diferentes cenários: derrame de óleos,
sabotagem, ameaça de bomba e incêndio.
• Identificação dos Perigos e Apreciação dos Riscos em todos os edifícios do
CENFIM. Esta avaliação implica não só os perigos físicos associados aos edifícios,
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
114
equipamentos e máquinas, mas também uma avaliação dos riscos psicossociais,
com intervenção do Coordenador dos Médicos do Trabalho do CENFIM.
• Instruções de Segurança em todas as máquinas, equipamentos de trabalho e
para produtos químicos;
Figura 12 – Exemplo de Instruções de Segurança
O CENFIM entende que a atitude em relação à saúde e segurança de clientes a
atitude deve ser proativa em detrimento das ações reativas. Para tal, todos devem
estar conscientes daquilo que podem ser potenciais perigos para a sua saúde.
Um desses exemplos é a entrega dos Riscos Associados ao Posto de Trabalho
aos formandos que frequentem ações em área oficinal, de modo a que estes possam
aperceber-se de quais as atitudes e cuidados a que devem atender para que não
coloquem em risco o seu bem-estar e o de colegas ou formadores.
PR1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
115
A figura 13 mostra um exemplo do IMP QAS 068 – Riscos Associados ao Posto
de Trabalho, um documento essencial no Sistema de Gestão Integrado do CENFIM, e
que é, como referido, entregue aos formandos, após explicação do conteúdo e do
porquê da elaboração deste impresso, e assinado por ambas as partes.
Figura 13 – Exemplo de preenchimento do IMP QAS 068 – Riscos Associados ao Posto de Trabalho
Em complemento à transmissão dos perigos e riscos associados à formação que
os formandos recebem, é também entregue Equipamento de Proteção Individual
(E.P.I.) adequado para a prevenção dos possíveis danos, na possibilidade de ocorrência
de um acidente. O E.P.I. é acompanhado de um impresso (IMP QAS 056 – Registo de
Receção de Equipamentos de Proteção Individual), onde constam os E.P.I.’s que foram
entregues e sobre os quais os formandos têm total responsabilidade. No caso de não
ser identificada a necessidade de uso de algum tipo de E.P.I. é entregue o mesmo
impresso onde o formando declara ter tomado conhecimento dos perigos e riscos e
subscreve a não necessidade de uso de E.P.I.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
116
Figura 14 – IMP QAS 056 – Registo de receção de Equipamentos de Proteção Individual
Os indicadores dos acidentes com formandos, em termos percentuais,
mostram, que no ano de 2011, os objetivos não foram atingidos, tendo-se registado
mais acidentes do que no ano de 2010. É de referir que, no total, e num universo de
10.872 formandos, registaram-se 58 acidentes.
Os incidentes classificam-se como:
14 – Marcha sobre, pancada ou choque por objetos;
12 – Entaladela num objeto;
11 – Quedas de Pessoas;
7 – Projeção de partículas;
5 – Esforços excessivos ou movimentos em falso,
5 – Exposição a radiações
3 – Queda de objetos.
PR2
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
117
Figura 15 – Representação das zonas afetadas nos incidentes ocorridos com formandos no
ano de 2011
A hora e local do incidente e o dia da semana em que ocorreram estão
expostos nos gráficos seguintes.
Gráfico 19 – Hora dos incidentes ocorridos com formandos, nos anos de 2010 e 2011.
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
< 8h00
8h00 - 10h00
10h01 - 12h00
12h01 - 14h00
14h01 - 16h00
16h01 - 19h00
> 19h00
0
12
17
7
10
11
1
2
15
13
10
12
5
0
2010
2011
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
118
Verifica-se que os incidentes ocorrem sobretudo, na primeira metade do dia,
antes das 14h00.
Já quanto ao local de ocorrência dos incidentes, dividem-se entre o CENFIM e a
Empresa de Estágio, sendo que, no ano de 2011 apenas um incidente ocorreu na
deslocação entre casa e o CENFIM. Regista-se que, quer em 2010 quer em 2011, o
maior número de acidentes ocorreu nas empresas de estágio.
Gráfico 20 – Local dos incidentes ocorridos com formandos, nos anos de 2010 e 2011.
No que diz respeito ao dia de ocorrência dos acidentes, verifica-se uma
predominância dos acontecimentos à segunda-feira e à sexta-feira, como mostra o
gráfico 21.
Gráfico 21 – Dia de ocorrência dos incidentes com formandos, nos anos de 2010 e 2011.
0
5
10
15
20
25
30
35
CENFIM Empresa de Estágio
Deslocação para a
Empresa
Ida para casa Ida para o CENFIM
Outros Locais
23
34
0 0 1 0
24 27
3 1 1 1
2011
2010
17
12 11
8
10 11
10
13 13
10
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
2011
2010
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
119
Para além do interesse em que todos os que estão nas instalações mantenham
a sua integridade física e emocional, o CENFIM monitoriza, desde 2003 os acidentes de
trabalho dos ex-formandos.
Esta monitorização é realizada dois anos após o ano de término dos percursos
formativos dos formandos que frequentaram ações de Formação Inicial, através de um
questionário. As principais conclusões do relatório referente aos cursos terminados em
2009, cuja percentagem de resposta foi de 38%, são as seguintes:
• 15 Acidentes – 9 dos quais resultaram em lesão nos membros superiores
(mãos/dedos/pulsos);
• 2 Acidentes resultaram em incapacidade permanente;
• 458 Dias de ausência dos postos de trabalho;
A elaboração deste inquérito e do relatório a ele associado, permite ao
CENFIM, de forma a possuir uma base estatística do que é a realidade dos formandos
que coloca no mercado, e também poder tomar ações preventivas, desde a formação
ministrada, para diminuir a ocorrência de acidentes nas empresas do setor.
Rotulagem de produtos e serviços
A satisfação dos clientes é o motivo para o qual o CENFIM exerce a sua
atividade, manter a formação de um setor fundamental da economia portuguesa, num
nível elevado de capacidades de trabalho e
de satisfação com a formação recebida cria
uma maior autoconfiança na execução dos
trabalhos, melhorando a capacidade de
trabalho e, por conseguinte, aumenta a
produtividade. Assim, e para que cada ciclo
de atividade fique completo, desde o
marketing, do levantamento das
necessidade de formação, pela formação
PR5
Imagem 37
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
120
propriamente dita (produção), é necessário que, posteriormente, se faça uma
avaliação daquilo que foi realizado, de forma a perceber se as opções tomadas foram
as mais corretas e assertivas e onde pode melhorar-se.
O CENFIM inquire todos os seus clientes, após a formação recebida, de forma a
avaliar os níveis de satisfação com os serviços prestados (Relatório Após-Venda) e qual
a melhoria que os formandos sentiram no posto de trabalho após a formação
(Relatório de Impacto da Formação). Os inquéritos são enviados três meses após o
término da formação a cada um dos clientes – Formandos e Empresas. As respostas
aos inquéritos são carregadas em programa próprio, ficando disponíveis para posterior
tratamento, que é realizado em dois relatórios diferentes, e em momentos diferentes.
O Relatório de Impacto da Formação é editado
anualmente, e pretende observar o impacto da
formação ministrada no CENFIM, no dia-a-dia dos
formandos nas empresas, ou na melhoria dos
colaboradores das empresas que pedem ao CENFIM que
melhorem as competências dos seus colaboradores. A
edição anual do relatório abrange o total das formações
terminadas durante um ano civil, tendo, em 2011, sido
editado o relatório referente a todos cursos terminados
no ano de 2009.
O Relatório de Avaliação Após-Venda é editado duas vezes por ano, em março
e outubro, tendo como objetivo a perceção da satisfação dos clientes em relação ao
serviço prestado pelo CENFIM, enquanto organização, e no desempenho durante o
decorrer da formação. O relatório de março 2011 é referente à Formação Inicial
terminada entre janeiro e junho de 2010, e à formação contínua terminada entre abril
e setembro de 2010. O relatório de outubro abrange a formação inicial que terminou
Capa: Relatório de Avaliação do Impacto da Formação - 2009
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
121
Capa: Relatório de Avaliação Após-Venda
entre julho e dezembro de 2010 e a formação contínua entre outubro de 2010 e março
de 2011.
À data de edição deste Relatório de
Sustentabilidade, ainda não estão disponíveis,
todos os dados relativos à satisfação do cliente, nas
ações terminadas no ano de 2011. Mas a
informação já disponível corresponde a um total de
62,26% das ações ministradas em 2011.
O Relatório Após-Venda revela
pormenorizadamente a satisfação dos clientes,
curso a curso, em dois grandes temas:
A avaliação do serviço prestado pelo
CENFIM;
O curso, per si.
Quadro 33 – Avaliação, pelos Clientes, dos Serviços prestados pelo CENFIM nas ações já tratadas do ano 2011.
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente
Avaliação dos
Serviços
Formandos 279 359 32 1
41,6% 53,5% 4,8% 0,1%
Empresas 30 53 3 2
34,1% 60,2% 3,4% 2,3%
Fonte: Relatório de Avaliação Após-Venda – DQASO
Os serviços do CENFIM são avaliados por formandos e empresas, o curso é
avaliado apenas pelos formandos, ou seja, aqueles que efetivamente frequentaram as
formações, podendo avaliar a sua estrutura e composição.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
122
Quadro 34 – Avaliação, pelos Formandos, dos Cursos ministrados no CENFIM nas ações já tratadas do ano 2011.
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente
Avaliação do Curso
Formandos 336 315 21 0
50,0% 46,9% 3,1% 0,0%
Fonte: Relatório de Avaliação Após-Venda – DQASO
As empresas, assim como os formandos, avaliam também o impacto da
formação que os seus colaboradores receberam no CENFIM, estando esses dados
apenas disponíveis quando se realizar o Relatório de Impacto da Formação referente a
2011 (março de 2013).
Nos inquéritos enviados é também pedido aos clientes do CENFIM que
apresentem as sugestões de melhoria que considerem relevantes para a melhoria do
desempenho do CENFIM. As sugestões são divididas segundo a classificação
estabelecida no gráfico 22.
Gráfico 22 – Classificação das Sugestões de Melhoria apresentadas pelos Clientes, nas ações
já tratadas de 2011.
Para além da avaliação dos serviços prestados pelo CENFIM é importante, aliás
fulcral, perceber a empregabilidade dos formandos, no caso das ações de
aprendizagem e qualificação. No que diz respeito ao ano de 2011 a empregabilidade
dos cursos do CENFIM é muito boa, ainda mais num contexto económico-social em
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Estrutura do curso
Recursos técnico-pedagógicos
Instalações e conforto
Recrutamento e seleção
Marketing
Processo administrativo
Outros
34%
21%
18%
25%
0%
2%
0%
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
123
que o desemprego, no último trimestre de 2011 atingiu, segundo dados do INE, 14,9%.
A evolução da empregabilidade dos cursos do CENFIM nos últimos cinco anos é
demonstrada no quadro 35.
Quadro 35 – Taxa de empregabilidade das ações de aprendizagem e qualificação, nos últimos cinco anos
2007 2008 2009 2010 2011 a)
Final ação 84% 67% 69% 58% 58%
6 Meses após 88% 80% 79% 76% 88%
1 Ano após 89% 82% 86% 83% 88%
a) Estes números variam no intervalo de [85% a 95%], algumas das ações ainda não foram contabilizadas, como já referido, podendo ser considerada uma empregabilidade total
Estes procedimentos, de análise dos resultados e satisfação do cliente, estão
claramente inseridas no SGI do CENFIM no Processo Avaliação, e cujos objetivos foram
medidos segundo os indicadores presentes no quadro 36.
Quadro 36 – Indicadores do processo Avaliação
Indicador Meta Resultado Atingido
Avaliação Após-Formação = 100 % 100,00 %
Satisfação das Empresas Relativamente aos Resultados Alcançados ≥ 3,50 3,10
Satisfação dos Formandos relativamente aos Resultados Alcançados ≥ 3,50 3,30
Satisfação Relativamente aos Processos de Formação ≥ 3,50 3,40
Satisfação relativamente às Condições de Funcionamento (Empresas) ≥ 3,50 3,30
Satisfação relativamente às Condições de Funcionamento (Formandos) ≥ 3,50 3,40
Respostas a Inquéritos Após-Venda ≥ 41,30 % 34,00 %
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
124
Apesar de a percentagem de respostas aos inquéritos ser bastante satisfatória e
estatisticamente credível, no que diz respeito à avaliação dos resultados, o CENFIM
pretende alargar o número de respostas aos inquéritos, sendo que para isso irá iniciar,
no ano de 2012, o envio de inquéritos por via eletrónica, com vista a tornar mais
acessível e rápida a resposta aos inquéritos.
Comunicações e Marketing
O CENFIM é um centro reconhecido no setor onde atua. Contudo, é sempre
necessário reforçar a posição do CENFIM junto dos jovens, das empresas, dos
desempregados e de todos os que queiram seguir uma formação cuja empregabilidade
é muito alta. Assim, o CENFIM desenvolve, como coadjuvante à sua atividade, diversas
ações de marketing, sempre com os devidos cuidados para a proteção dos dados de
todos quantos contactem com o CENFIM, bem como as boas práticas de marketing e
comunicação, de forma a que não exista qualquer constrangimento ou
inconformidade. De facto, o CENFIM não teve, no ano 2011, ou anteriores, qualquer
reclamação ou sanções derivadas de más práticas neste campo.
O processo de Diagnóstico e Marketing é fundamental na atividade do CENFIM,
não só para a promoção da atividade, mas também para perceção do mercado e do
tecido empresarial e das necessidades que ele apresenta.
Em 2011, os objetivos deste processo traduziram-se nos indicadores presentes
no quadro 37.
Quadro 37 – Indicadores do processo Diagnóstico e Marketing
Indicador Meta Resultado Atingido
Levantamento de Necessidades de Formação Intraempresas
≥ 2 % 0 %
N.º Visitas ao Sítio do CENFIM ≥10 % 109,53 %
Taxas de Novas Empresas Aderentes ≥ 15 % 165,51 %
Oferta Formativa ≥ 10 % 115,64 %
Apoio CINFormando e Boletim Digital ≥ 20 % 27,20 %
PR6 a
PR9
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
125
Tendo em conta as boas práticas de proteção de dados, e da boa comunicação
e marketing, o CENFIM tem ainda registadas, na Comissão Nacional de Proteção de
Dados (CNPD), três bases de dados, assim como quatro impressos que solicitam dados
pessoais a quem os preenche.
Para além do site do CENFIM são utilizados diversos meios divulgação, não só
dos cursos do CENFIM e das atividades realizadas, mas também com artigos técnicos
nas mais diversas áreas, donde se destacam o Boletim Digital e o CINFormando. O
primeiro com divulgação bimestral, exclusivamente por via eletrónica – disponível no
site e envio de e-mails, o segundo, editado trimestralmente, com uma tiragem de
cerca de 9.000 exemplares, para além da disponibilização, em www.cenfim.pt, da
versão em pdf.
Capa: CINFormando n.º 40 – 4.º trimestre de 2011
Excerto do Boletim n.º 22 do CENFIM – agosto de 2011
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
126
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Imagem 38
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
127
Certificação Legal de Contas
Imagem 39
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
128
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
129
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
130
Sumário de Indicadores GRI Indicadores GRI
Página
1 Estratégia e Análise 1.1 Declaração do Conselho de Administração
7
1.2 Impactes sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades da tendência da sustentabilidade
11 2 Perfil Organizacional
2.1 Denominação da Organização 19 2.2 Principais marcas, produtos e /ou serviços 20 2.3 Estrutura operacional 23 2.4 Localização da sede social 24 2.5 Países em que a organização opera 23 2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 43 2.7 Mercados abrangidos 23 2.8 Dimensão da organização 25
2.9 Principais alterações ocorridas durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, estrutura organizacional ou estrutura acionista
47
2.10 Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório 53 3 Parâmetros para o Relatório
Perfil do Relatório 3.1 Período abrangido para as informações apresentadas no relatório 14
3.2 Data do último relatório publicado 14 3.3 Ciclo de publicação dos relatórios 14 3.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo 14
Âmbito e Limites de Enquadramento do Relatório 3.5 Processo para a definição do conteúdo do Relatório 14
3.6 Limite do Relatório 14 3.7 Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório 14
3.8 Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afetar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações
14
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório
14
3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações
14
3.11 Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados
14
GRI Content Index 3.12 Sumário do Conteúdo da GRI 130
Verificação
3.13 Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório
17
4 Governação, Compromissos e Envolvimento
Governação
4.1 Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.
43
4.2 Indicação se o Presidente do Conselho de Administração é membro executivo 43 4.3 Número de membros do Conselho de Administração independentes e/ou não executivos 43
4.4 Mecanismos que permitem a acionistas e funcionários transmitirem recomendações/orientações ao Conselho de Administração
48
4.5 Relação entre a remuneração dos membros do Conselho de Administração, diretores de topo e executivos e o desempenho da organização
47
4.6 Processos ao dispor do Conselho de Administração para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.
51
4.7 Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do Conselho de Administração para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social
47
4.8 Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação
50
4.9
Processos do Conselho de Administração, para supervisionar, a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios
50
4.10 Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social.
47
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
131
Indicadores GRI
Página Compromissos com iniciativas externas
4.11 Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma. 52
4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende
51
4.13 Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais 51 Envolvimento com partes interessadas
4.14 Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização 15 4.15 Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas 15
4.16 Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.
15
4.17 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios
15
5 Abordagens de Gestão Indicadores de Desempenho Económico Desempenho Económico
EC1 Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos.
59
EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas.
62
EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. 59 EC4 Apoio financeiro significativo recebido do governo. 59
Presença no Mercado EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. 63
EC6 Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes
64
EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.
6
Impactes Económicos Indiretos
EC8 Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.
Não Aplicável
EC9 Descrição e análise dos Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão.
65
Indicadores de Desempenho Ambiental Materiais EN1 Materiais utilizadas, por peso ou por volume. 75
EN2 Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem. 76 Energia
EN3 Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária. 76 EN4 Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária. 76 EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência. 77
EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas.
76
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas. 77 Água
EN8 Consumo total de água, por fonte. 78 EN9 Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água. 78
EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. 79 Biodiversidade
EN11
Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.
79
EN12 Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
79 EN13 Habitats protegidos ou recuperados 79 EN14 Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade 79 EN15
Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção.
79 Emissões, Efluentes e Resíduos 79
EN16 Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso. 79 EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso 79 EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas.
79 EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. 79 EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso. 80 EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. 78
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
132
Indicadores GRI
Página EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. 82 EN23 Número e volume total de derrames significativos 78
EN24 Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.
82
EN25 Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial.
78
Produtos e Serviços
EN26 Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte.
83
EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria. Não Aplicável Conformidade
EN28
Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
83
Transporte
EN29 Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários.
83
Geral EN30 Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo. 83
Indicadores de Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno Emprego LA1 Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região. 87
LA2 Número total de trabalhadores e respetiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região. 87
LA3 Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial
89
Relações entre Funcionários e Administração LA4 Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação coletiva. 89
LA5 Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação coletiva.
89
Segurança e Saúde no Trabalho
LA6 Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
90
LA7 Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região.
91
LA8 Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afectados por doenças graves.
95
LA9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos. 90 Formação e Educação
LA10 Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções. 96
LA11 Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.
96
LA12 Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira.
97
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13 Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade
87
LA14 Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções. 87 Indicadores de Desempenho Referentes aos Direitos Humanos
Práticas de Investimento e de Aquisições
HR1 Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos
100
HR2 Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas
100
HR3 Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.
100
Não-discriminação HR4 Número total de casos de discriminação e ações tomadas. 100
Liberdade de Associação e Acordo de Negociação Colectiva
HR5 Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação coletiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
100
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
133
Indicadores GRI
Página Trabalho Infantil
HR6
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
100
Trabalho Forçado e Escravo
HR7 Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
100
Práticas de Segurança
HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações.
100
Direitos dos Povos Indígenas
HR9 Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e ações tomadas.
100
Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade Comunidade
SO1 Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua instalação durante a operação e no momento da retirada.
107
Corrupção SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção 109
SO3 Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e práticas de anticorrupção da organização.
109
SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 109 Políticas Públicas
SO5
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão.
109
SO6 Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país.
109
Concorrência Desleal
SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados.
109
Conformidade
SO8 Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
109
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto Saúde e Segurança do Cliente
PR1 Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objectivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.
114
PR2 Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.
116
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos
Não Aplicável
PR4 Indique o número total de incidentes resultantes da não conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado
Não Aplicável
PR5 Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente.
119
Comunicações de Marketing
PR6 Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
124
PR7 Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
124
Privacidade do Cliente
PR8 Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes. 124 Conformidade
PR9
Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.
124
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
134
Índice de Quadros Quadro Título Página
Quadro 1 Atividade Planeada e Realizada no ano de 2011 e comparação com 2010 27 Quadro 2 Atividade de Cooperação em Angola e Moçambique 29 Quadro 3 Indicadores associados a projetos internacionais 29 Quadro 4 Atividade do CENFIM e dos CNO’s, no ano de 2011 30 Quadro 5 Principais números do CENFIM, no ano de 2011 e comparação com 2010 34 Quadro 6 Indicadores do Processo Produção 34
Quadro 7 Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico com ênfase na Produção
35
Quadro 8 Reuniões de apoio e monitorização do SIG do CENFIM 40 Quadro 9 Distribuição das constatações pelos referenciais normativos do CENFIM 41
Quadro 10 Distribuição das reclamações apresentadas ao CENFIM 41 Quadro 11 Indicadores de Melhoria Contínua no Processo Qualidade, Ambiente e Segurança 41 Quadro 12 Os Valores Económicos do CENFIM 59
Quadro 13 Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico, com ênfase no desempenho económico
60
Quadro 14 Indicadores do Processo Administrativo e Financeiro 61
Quadro 15 Indicadores do Processo Recursos Humanos com relevância na presença do mercado.
63
Quadro 16 Indicadores das Pegadas do CENFIM 69 Quadro 17 Aspetos Ambientais significativos do CENFIM identificados em 2011 52
Quadro 18 Indicadores, metas e resultados para os parâmetros de consumo de materiais, água e energia
75
Quadro 19 Quantidade de materiais usados no CENFIM, em 2011 75 Quadro 20 Consumo direto e indireto de energia 76 Quadro 21 Emissões de gases com efeito de estufa 79 Quadro 22 Diferença das emissões de CO2 equivalente de 2010 para 2011, em toneladas. 79
Quadro 23 Monitorização dos efluentes gasosos de NOx, no CENFIM – limite legal: 1500 mg/Nm3
80
Quadro 24 Quantidade e tipo de resíduos produzidos no CENFIM 82 Quadro 25 Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável em 2011 83
Quadro 26 Indicadores de Recursos Humanos relacionados com a caraterização dos colaboradores
86
Quadro 27 Distribuição dos colaboradores por U.O. e nível funcional 88 Quadro 28 Outros Indicadores do Processo Recursos Humanos 89 Quadro 29 Dados da Formação dos colaboradores por categorias de funções 96 Quadro 30 Dados da Formação dos colaboradores por categorias de funções 97
Quadro 31 Atividades Complementares realizadas no ano 2011 e número aproximado de participantes da comunidade.
107
Quadro 32 Indicadores do Processo Conceção 109
Quadro 33 Avaliação, pelos Clientes, dos Serviços prestados pelo CENFIM nas ações já tratadas do ano 2011.
121
Quadro 34 Avaliação, pelos Formandos, dos Cursos ministrados no CENFIM nas ações já tratadas do ano 2011.
122
Quadro 35 Taxa de empregabilidade das ações de aprendizagem e qualificação, nos últimos cinco anos
123
Quadro 36 Indicadores do processo Avaliação 123 Quadro 37 Indicadores do processo Diagnóstico e Marketing 125
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
135
Índice de Gráficos
Gráfico Título Página Gráfico 1 Evolução do número de Formandos e de Horas de Formação do CENFIM 25 Gráfico 2 Evolução do número de Empresas participantes na Formação do CENFIM 25 Gráfico 3 Taxa de Execução da Atividade no CENFIM e por Núcleo, em 2011 26
Gráfico 4 Comparação da Taxa de Execução da Atividade por tipo de Formação em 2010 e 2011.
27
Gráfico 5 Contribuição da Formação de Adultos (atividade elegível não transitada) 28 Gráfico 6 Contribuição da Formação de Dupla Certificação (exceto Prestações de Serviço) 28 Gráfico 7 Contribuição da Formação passível de Cofinanciamento 29 Gráfico 8 Taxas de inscritos nos Núcleos que dispõem de CNO, face ao planeado. 30
Gráfico 9 Percentagem de encaminhamentos, face aos inscritos, nos Núcleos que dispõem de CNO.
31
Gráfico 10 Certificados entregues face aos inscritos nos Núcleos que dispõem de CNO. 31
Gráfico 11 Peso das Ações (esq.) e do Volume de Formação (Dir.) realizados, face ao total do ano, no que se refere à formação de Jovens.
32
Gráfico 12 Peso das Ações (esq.) e do Volume de Formação (Dir.) realizados, face ao total do ano, no que se refere à formação de Adultos.
32
Gráfico 13 Representatividade das diversas áreas profissionais na formação do CENFIM 33 Gráfico 14 Representatividade das subáreas da Metalurgia e Metalomecânica 33
Gráfico 15 Propostas de melhoria apresentadas ao CENFIM e seu tratamento nos últimos três anos.
42
Gráfico 16 Evolução dos consumos de energia (combustível e elétrica) nos últimos 5 anos 77 Gráfico 17 Representação da Estrutura Etária dos Colaboradores do CENFIM 87
Gráfico 18 Comparação das respostas à pergunta “Como classifica o seu estado emocional” no inquérito de Stresse e Ansiedade, do CENFIM em 2008 e 2010
93
Gráfico 19 Hora dos incidentes ocorridos com formandos, nos anos de 2010 e 2011 117 Gráfico 20 Local dos incidentes ocorridos com formandos, nos anos de 2010 e 2011 117 Gráfico 21 Dia de ocorrência dos incidentes com formandos, nos anos de 2010 e 2011 118
Gráfico 22 Classificação das Sugestões de Melhoria apresentadas pelos Clientes, nas ações já tratadas de 2011
122
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011
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Índice de Imagens Imagem Endereço e data de consulta Página Imagem 1 http://www.smar.com/brasil2/shownews.asp?Id=667 [18-05-2012, 17h37) 3 Imagem 2 http://mverdesustentavel.blogspot.pt/2011/09/compendio-para-sustentabilidade.html [18-05-2012] 4 Imagem 3 http://aureann.blogspot.pt/2012/04/sustentabilidade.html [18-05-2012, 15h33] 9 Imagem 4 http://voxnostra.blogspot.pt/2011/03/construir-uma-cidadania-activa.html [18-05-2012, 15h43] 11 Imagem 5 http://www.masternewmedia.com.br/acesso_a_informacao/economia-peer-to-peer/peer-to-peer-
governacao-producao-e-propriedade-o-P2P-como-forma-de-vida-parte-1-20071116.htm [18-05-2012, 15h36]
13
Imagem 6 http://albirio.com/2011/04/06/crise-de-credibilidade/ [27-04-2012] 14 Imagem 7 http://www.condsintra.com/contactos.html [01-05-2012] 24 Imagem 8 Adaptada de: http://www.eyerobot.pt/Contactos.php [01-05-2012] 24 Imagem 9 http://crmcarlosmartins.blogspot.pt/2010/12/o-que-e-o-ciclo-pdca.html [01-05-2012] 39
Imagem 10 http://www.arsalgarve.min-saude.pt/site/index.php?option=com_content&view=article&id=657%3Aavaliacaoobrigatoriafuncaopublica&catid=39%3ANoticiasNacionais&Itemid=63&lang=pt [21-05-2012, 14h36]
44
Imagem 11 http://bemmaismkt.wordpress.com/2012/01/17/trabalho-em-equipe-cooperacao-colaboracao/ [17-05-2012, 15h31]
56
Imagem 12 Adaptada de: http://www.planejamentofinanceiro.net.br/ [01-05-2012, 11h06] 57 Imagem 13 http://www.eventlover.com/2011/04/27/como-pedir-um-orcamento/ [21-05-2012, 15h01] 58 Imagem 14 http://www.apea.pt/scid/webapea/defaultArticleViewOne.asp?articleID=108&categoryID=740 [21-05-2012,
14h53] 62
Imagem 15 http://bnptratores.blogspot.pt/p/contato.html [21-05-2012, 15h04] 63 Imagem 16 http://blog.ficoba.org/2009/03/impacto-cultural-de-ficoba.html [21-05-2012, 15h30] 65 Imagem 17 http://www.energiaeficiente.com.br/2009/09/ [15-05-2012, 11h46] 66 Imagem 18 http://www.biolabfarma.com.br/proj_biovida/responsabilidade_ambiental.aspx [01-05-2012, 11h28] 67 Imagem 19 http://oelectrodomestico.blogs.sapo.pt/tag/dicas [16-05-2012, 10h56] 73 Imagem 20 http://reativaeficienciaenergetica.blogspot.pt/2012/01/energia-inteligente.html [21-05-2012, 15h51] 77 Imagem 21 http://www.opinologo.com.br/2010/07/agora-agua-potavel-e-um-direito-humano.html [06-05-2012, 16h37] 78 Imagem 22 http://www.empresassa.com.br/2011/11/treinamento-auxilia-o-profissional.html [09-05-2012, 11h51] 84 Imagem 23 http://www.sustainabilityatwork.com.au/2012/03/13/green-governments/ [01-05-2012, 12h02] 85 Imagem 24 http://lideranca-eficaz.blogspot.pt/2009/10/meu-rh-nao-funciona-essa-afirmacao-veio.html [09-05-2012,
12h26] 86
Imagem 25 http://adams.uwex.edu/horticulture/adams-county-master-gardener-program/acmga-information/ [10/05/2012, 12h03]
91
Imagem 26 http://ktaletras.blogspot.pt/2009/11/stop-estresse.html [17-05-2012, 11h46] 94 Imagem 27 Adaptada de: http://envolverde.com.br/economia/empresas/como-o-setor-privado-pode-gerar-inovacao-
social/ [17-05-2012, 11h54] 97
Imagem 28 http://www.logodesignlove.com/human-rights-logo-selected [09-05-2012, 14h36] 98 Imagem 29 http://fmuoficial.blogspot.pt/2010/12/10-de-dezembro-dia-internacional-dos.html [10-05-2012, 1h29] 99 Imagem 30 http://nicola1b.blogspot.pt/2009/03/direitos-e-deveres-voce-esta-por-dentro.html [16-05-2012, 11h09] 100 Imagem 31 http://www.lcgconsultoria.com.br/ [17-05-2012, 11h59] 102 Imagem 32 http://ohomemeamente.blogspot.pt/2011/07/dar-e-receber.html [09-05-2012,17h24] 104 Imagem 33 http://jorgemiguelcs.wordpress.com/2011/05/15/o-homem-e-a-sociedade/ [10-05-2012, 17h25] 105 Imagem 34 http://www.really-learn-english.com/building-vocabulary.html [11-05-2012, 17h28] 110 Imagem 35 http://artigo5.wordpress.com/2011/07/22/conquistando-clientes-obtendo-sucesso/ [11-05-2012, 17h16] 111 Imagem 36 http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=5386&p_est_id=11492 [17-05-2012, 12h28] 112 Imagem 37 http://ascoresdonossopensamento.blogspot.pt/2011/06/revisao-literaria-sobre-satisfacao-dos.html [21-05-
2012, 16h49] 119
Imagem 38 http://boahora-andebol.blogspot.pt/2011/09/informacao-aos-atletas-da-formacao.html [16-05-2012, 11H18]
126
Imagem 39 http://www.aicopa.pt/index.php?contentp=noticias&id=168 [21-05-2012, 16h57] 127
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Índice de Figuras
Figura Título Página Figura 1 Os processo do SIG do CENFIM 38 Figura 2 Organigrama do CENFIM 42 Figura 3 Comissão de Ética do CENFIM 51
Figura 4 Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal – Informática e Proteção de Dados
52
Figura 5 Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal – Administrativa e Financeira
60
Figura 6 Exemplo de preenchimento do impresso de Avaliação da Conformidade Legal – Ambiente
71
Figura 7 Modelo de Planta de Segregação de Resíduos 81 Figura 8 Organigrama da Comissão de Segurança e Saúde do CENFIM 90
Figura 9 Representação das zonas afetadas pelos acidentes com colaboradores internos
92
Figura 10 Exemplo de preenchimento do impresso da Avaliação da Conformidade Legal – Responsabilidade Social
103
Figura 11 Exemplo de preenchimento do impresso da Avaliação da Conformidade Legal – Segurança e Saúde - Diretiva Máquinas
113
Figura 12 Exemplo de Instruções de Segurança 113
Figura 13 Exemplo de preenchimento do IMP QAS 068 – Riscos Associados ao Posto de Trabalho
115
Figura 14 IMP QAS 056 – Registo de receção de Equipamentos de Proteção Individual
116
Figura 15 Representação das zonas afetadas nos incidentes ocorridos com formandos no ano de 2011
117
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