GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Simão Robison Oliveira Jatene Governador
José da Cruz Marinho
Vice-Governador do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA – SECTET
Alex Fiúza de Mello Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - FAPESPA
Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente
Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico
Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
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Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo
Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças
Paulo Henrique Cunha Diretor de Operações Técnicas
Expediente Publicação Oficial: © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. 1ª edição - 2015 Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Diretor-Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Eduardo José Monteiro da Costa Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Geovana Raiol Pires Coordenação de Núcleo de Estudos Sociais Andrelina da Luz Dias Elaboração Técnica: Fabrício Rodrigo Silva de Araújo Produção Editorial Frederico Mendonça Helen da Silva Barata Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão: Wagner Santos Normalização Anderson Alberto Saldanha Tavares Ângela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
F981v Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA) Relatório sobre a Vulnerabilidade Social no Estado do Pará./ Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. – Belém, 2015.
92 f.: il.
1. IVS - Pará. 2. Vulnerabilidade Social - Renda. 3. Vulnerabilidade Social - Trabalho. 4. Índice - Vulnerabilidade Social. I. FAPESPA. II. Diretoria de Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. III. Título. CDD: 23 ed. 305
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SUMÁRIO
1 C O N C E I T O D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L ............................... 12 2 M E T O D O L O G I A ..................................................................................................... 14 2.1 COMPOSIÇÃO DOS SUBÍNDICES ................................................................................. 14
2.2 DOS INDICADORES AOS SUBÍNDICES E AO IVS ........................................................ 16
2.3 AS FAIXAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL ................................................................. 17
3 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O B R A S I L ......... 19 4 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O P A R Á .............. 23 5 MUNICÍPIOS COM OS MELHORES IVS/PARÁ .............................................................. 27 6 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM MELHORES IVS NOS SUBÍNDICES ............. 32 6.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010 ............................................................ 32
6.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010 ................................................................ 36
6.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010 ............................................... 40
7 MUNICÍPIOS COM PIORES IVS/PARÁ ............................................................................. 45 8 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM PIORES IVS NOS SUBÍNDICES ...................... 49 8.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010 ............................................................ 49
8.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010 ................................................................ 51
8.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010 .............................................. 54
9 IVS 2000/2010 POR REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO PARÁ ............................................ 58 9.1 ARAGUAIA ....................................................................................................................... 58
9.2 BAIXO AMAZONAS .......................................................................................................... 60
9.3 CARAJÁS ......................................................................................................................... 62
9.4 GUAMÁ ............................................................................................................................. 64
9.5 LAGO DE TUCURUÍ ........................................................................................................ 67
9.6 MARAJÓ ........................................................................................................................... 69
9.7 GUAJARÁ ......................................................................................................................... 71
9.8 RIO CAETÉ ...................................................................................................................... 73
9.9 RIO CAPIM ....................................................................................................................... 75
9.10 TAPAJÓS ....................................................................................................................... 78
9.11. TOCANTINS .................................................................................................................. 79
9.12 XINGU ............................................................................................................................ 81
10 DESTAQUES DO IVS 2010 .............................................................................................. 84 11 A PROSPERIDADE SOCIAL NO PARÁ – 2010 .............................................................. 85 12 INICIATIVAS DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ FRENTE AO CENÁRIO DE
VULNERABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 90 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 92
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Quantidade de Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social 2000/2010 .............................................................................................................. 23
Tabela 2 - Posição dos Municípios com os 10 melhores IVS nos Rankings Pará e Brasil – 2000/2010 ............................................................................................................. 27
Tabela 3 - Fluxo dos 10 municípios paraenses com os melhores subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2000/Pará no Ranking Brasil ......................................... 35
Tabela 4 - Fluxo dos 10 Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2010/Pará no Ranking Brasil ......................................... 36
Tabela 5 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil ............................................................... 39
Tabela 6 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil ............................................................... 40
Tabela 7 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil ............................................. 43
Tabela 8 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil ............................................. 44
Tabela 9 - Municípios Paraenses com os 10 Piores IVS nos Rankings Pará e Brasil nos anos 2000/2010 ............................................................................................................. 45
Tabela 10 -Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil ............................................................... 51
Tabela 11 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil ................................................ 51
Tabela 12 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil ............................................................... 53
Tabela 13 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil ............................................................... 54
Tabela 14 - Fluxo dos Municípios com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana Pará 2000 no Ranking Brasil ......................................................................................... 56
Tabela 15 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil .................................................. 57
Tabela 16 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Araguaia ............................................................................................ 58
Tabela 17 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Araguaia .............................. 59 Tabela 18 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Araguaia ................................. 59 Tabela 19 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Araguaia ......................... 60 Tabela 20 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Baixo Amazonas ............................................................................... 60 Tabela 21 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Baixo Amazonas .................. 61 Tabela 22 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Baixo Amazonas ..................... 61 Tabela 23 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Baixo Amazonas ............ 62 Tabela 24 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Carajás .............................................................................................. 62 Tabela 25 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Carajás ................................ 63
Tabela 26 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Carajás ................................... 63 Tabela 27 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Carajás ........................... 64 Tabela 28 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Guamá ............................................................................................ 64 Tabela 29 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guamá ................................. 65 Tabela 30 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guamá .................................... 66 Tabela 31 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guamá ........................... 66 Tabela 32 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Lago de Tucuruí .............................................................................. 67 Tabela 33 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Lago de Tucuruí .................. 67 Tabela 34 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Lago de Tucuruí ..................... 68 Tabela 35 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Lago de Tucuruí ............. 68 Tabela 36 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Marajó ............................................................................................. 69 Tabela 37 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Marajó .................................. 70 Tabela 38 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Marajó ..................................... 70 Tabela 39 - Variação do IVS- Subíndice Infraestrutura Urbana – Marajó ............................. 71 Tabela 40 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Guajará ........................................................................................... 71 Tabela 41 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guajará ................................ 72 Tabela 42 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guajará ................................... 72 Tabela 43 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guajará .......................... 72 Tabela 44 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Rio Caeté ........................................................................................ 73 Tabela 45 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Rio Caeté ............................. 74 Tabela 46 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Caeté ................................ 74 Tabela 47 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Caeté ....................... 75 Tabela 48 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Rio Capim ....................................................................................... 75 Tabela 49 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Rio Capim ............................. 76 Tabela 50 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Capim ............................... 77 Tabela 51 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Capim ...................... 77 Tabela 52 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Tapajós ........................................................................................... 78 Tabela 53 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tapajós ................................. 78 Tabela 54 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Tapajós ................................... 79 Tabela 55 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tapajós .......................... 79 Tabela 56 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Tocantins ........................................................................................... 79 Tabela 57 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tocantins .............................. 80 Tabela 58 - Variação do IVS - subíndice Capital Humano – Tocantins ................................. 80 Tabela 59 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tocantins ........................ 81 Tabela 60 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Xingu ............................................................................................... 81 Tabela 61 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Xingu ..................................... 82 Tabela 62 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Xingu ...................................... 82
Tabela 63 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Xingu .............................. 83
LISTA DE MAPAS
Mapa 1 - IVS nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 .......................................................... 19
Mapa 2 - Subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 ...... 20
Mapa 3 - Subíndice IVS Capital Humano nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 .............. 20
Mapa 4 - Subíndice IVS Renda e Trabalho nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 ........... 21
Mapa 5 - IVS nos Municípios da Região Norte – 2010 .......................................................... 22
Mapa 6 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – 2000/2010 .................................................................................................. 26
Mapa 7 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010 ................................................ 32
Mapa 8 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Capital Humano – 2000/2010 ................................................... 37
Mapa 9 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010 ........................................... 41
Mapa 10 - Municípios Paraenses Classificados por Faixa de Prosperidade Social – 2010 .. 85
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Fluxo de Municípios entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social IVS – 2000/2010 .............................................................................................................................. 25 Figura 2 - Piora no Ranking IVS/Pará 2010 dos Municípios que Integraram o Ranking dos 10
Melhores IVS/Pará em 2000 ................................................................................. 28 Figura 3 - Melhora no Ranking IVS dos Municípios que Passaram a Integrar os 10 Melhores
IVS/Pará em 2010 ................................................................................................. 29 Figura 4 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Melhores IVS
2010/Pará no Ranking IVS 2010/Brasil ................................................................. 30 Figura 5 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Renda e
Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 33 Figura 6 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores
Subíndices Renda e trabalho ................................................................................ 34 Figura 7 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Capital Humano
– 2000/2010........................................................................................................... 37 Figura 8 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores
Subíndices Capital Humano .................................................................................. 38 Figura 9 - Ranking Pará de municípios com os 10 melhores IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana ................................................................................................................................... 42 Figura 10 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores
Subíndices Infraestrutura Urbana .......................................................................... 42 Figura 11 - Posição dos Municípios que Estavam no Ranking Pará dos 10 Piores IVS
2000/Pará no Ranking IVS 2010/Pará .................................................................. 46 Figura 12 - Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Piores IVS 2010/Pará .. 47 Figura 13 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking Pará dos Piores IVS
2010 no Ranking Brasil IVS 2010 .......................................................................... 47 Figura 14 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice
Renda e Trabalho .................................................................................................. 49 Figura 15 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices
Renda e Trabalho .................................................................................................. 50 Figura 16 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice
Capital Humano ..................................................................................................... 52 Figura 17 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices
Capital Humano ..................................................................................................... 52 Figura 18 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice
Infraestrutura Urbana ............................................................................................ 55 Figura 19 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices
Infraestrutura Urbana ............................................................................................ 55 Figura 20 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Alta Prosperidade Social – 2010 ............................................................................................................................................... 86 Figura 21 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Média Prosperidade Social – 2010 ....................................................................................................................................... 87 Figura 22 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Baixa Prosperidade Social – 2010 ....................................................................................................................................... 88 Figura 23 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Muito Baixa Prosperidade Social – 2010 ......................................................................................................................... 89
LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - IVS Pará 2000/2010 ............................................................................................. 23
Gráfico 2 - Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade no Estado do Pará – IVS
2000/2010 .............................................................................................................................. 24
Gráfico 3 - Municípios Paraenses com as 10 Melhores Variações do IVS 2000/2010 ......... 31
Gráfico 4 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS - Subíndice Renda e
Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 35
Gráfico 5 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Capital
Humano – 2000/2010 ............................................................................................ 39
Gráfico 6 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Infraestrutura
Urbana – 2000/2010 .............................................................................................. 43
Gráfico 7 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS 2000/2010 .............. 48
Gráfico 8 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Renda e
Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 50
Gráfico 9 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Capital
Humano – 2000/2010 ............................................................................................ 53
Gráfico 10 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice
Infraestrutura Urbana – 2000/2010 ....................................................................... 56
Gráfico 11 - Número de Municípios Paraenses por Faixas da Prosperidade Social – 2010 . 85
Gráfico 12 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –
2010 ....................................................................................................................................... 86
Gráfico 13 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –
2010 por Região de Integração ............................................................................. 86
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Renda e
Trabalho................................................................................................................................. 15
Quadro 2 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Infraestrutura
Urbana ................................................................................................................................... 15
Quadro 3 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Capital
Humano ................................................................................................................................. 16
A P R E S E N T A Ç Ã O
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), com
base nos resultados do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), disponibilizado pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)1, divulga o Relatório de Vulnerabilidade Social no
Estado do Pará, com o objetivo de propor uma reflexão sobre este cenário, utilizando-se dos
resultados para além do IVS, mas também de suas dimensões e comparações nacionais,
regionais e intra-regionais.
Este produto é fruto de uma cooperação técnica intitulada Rede Ipea, da qual a
Fapespa2 faz parte, através da pesquisa Mapeamento das Vulnerabilidades Sociais nos
Municípios Brasileiros, coordenada nacionalmente pelo Ipea, e que tem como participantes,
predominantemente, institutos, centros e autarquias estaduais de planejamento e pesquisa,
tais como a Fundação João Pinheiro (FJP), de Minas Gerais, a Fundação de Economia e
Estatística (FEE), do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Instituto Jones dos Santos
Neves (Ijsn), do Governo do Estado do Espírito Santo, a Empresa Paulista de Planejamento
Metropolitano S/A (Emplasa), do Governo do Estado de São Paulo, a Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a Fundação Centro Estadual de Estatísticas,
Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj), dentre outras. A
Fapespa, em colaboração com tais instituições, desta forma, se coloca como parceiro
institucional e em sinergia com uma dinâmica de pesquisa em rede e de colaboração
sistemática em iniciativas de impacto sobre políticas estatais em diversos níveis de
Governo.
Finalmente, convém relacionar o lançamento deste estudo com o foco estratégico do
Governo do Estado do Pará de implementação de políticas públicas mais efetivas no que
tange a melhoria dos indicadores sociais no estado. Assim, o IVS passa a ser um importante
insumo complementar para o ciclo de políticas públicas do governo do estado, em especial
para o processo de planejamento, monitoramento e avaliação das políticas, dos programas
e das ações, quer seja pelo próprio governo do estado, quer seja pelas prefeituras e demais
instituições governamentais e não governamentais.
Eduardo José Monteiro da Costa
Diretor-Presidente da FAPESPA
1 Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, 2015. 2 De acordo com a lei estadual nº 8.096, de 1º de janeiro de 2015, em seu art. 2º, I, “i”, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP) tornou-se extinto, sendo transferidas suas funções para a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – FAPESPA, por meio da lei complementar nº 098, de 01 de janeiro de 2015.
12
1 C O N C E I T O D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L 3
O IVS é um índice sintético correlacionado ao Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM), mas que o complementa, trazendo informações estruturadas em três
dimensões de vulnerabilidade, a saber: Renda e Trabalho, Capital Humano e Infraestrutura
Urbana; abrangendo 16 (dezesseis) indicadores, os quais permitem um mapeamento
singular de diferentes indicativos de vulnerabilidade social, disponibilizados inicialmente,
para os 5.565 municípios brasileiros (conforme a malha municipal do Censo Demográfico
2010) e que serão, proximamente, disponibilizados também paras as Unidades de
Desenvolvimento Humano (UDHs) das principais regiões Metropolitanas do país (IPEA,
2015).
O referido índice fornece indicadores que podem nortear o trabalho de gestores
públicos das diferentes esferas de governo, e que também podem ser utilizados por
pesquisadores e acadêmicos para melhor entendimento das diferentes facetas da
vulnerabilidade social no Brasil contemporâneo.
Por conta da polissemia da expressão “vulnerabilidade social”, durante o processo de
construção do IVS, foram realizados diversos debates no grupo de trabalho a partir de uma
revisão de literaturas acadêmicas e documentais na tentativa de elucidar a definição a ser
adotada.
Visando distinguir alguns significados de vulnerabilidade social, mapear as matrizes
teóricas que informam seu uso e analisar as consequências práticas destes usos para a
produção de diagnósticos sociais e de políticas públicas, foram destacados quatro sentidos
distintos da categoria “vulnerabilidade social” (IPEA, 2015):
3 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 09-18 (No prelo).
13
VULNERABILIDADE À DESFILIAÇÃO • O indivíduo vulnerável é aquele que está sujeito ao isolamento, em função de sua precária (ou ausente) participação na esfera produtiva. Este indivíduo habita uma “zona intermediária, instável, que conjuga a precariedade do trabalho e a fragilidade dos suportes de proximidade” (CASTEL, 1998).
VULNERABILIDADE DE ATIVOS • Vulneráveis seriam os indivíduos e famílias privados de “ativos” materiais e simbólicos (emprego, moradia, capital humano, capital social, entre outros), bem como incapazes de manejar adequadamente os que possuem (MOSER, 1998).
VULNERABILIDADE COMO CATEGORIA ORGANIZADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS, 2004) •A vulnerabilidade social define e circunscreve o seu próprio público alvo: “Famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social” (PNAS, 2004; pg. 33).
VULNERABILIDADE COMO EXPERIÊNCIA DE PRIVAÇÃO DE CONDIÇÕES INFRAESTRUTURAIS DE BEM ESTAR A vulnerabilidade social é compatível com a situação de famílias no limiar da pobreza, em condições de habitação inadequadas e com perspectivas limitadas de formação de capital humano, a partir da presente geração de crianças. Neste sentido, o termo expressa a suscetibilidade à perda de qualidade de vida (à perda de renda e ao acometimento de doenças), intensificada pela probabilidade de reprodução intergeracional desta mesma suscetibilidade.
14
2 M E T O D O L O G I A 4
A metodologia aqui apresentada é uma síntese metodológica da publicação do IPEA
(2015), visando destacar os pontos mais relevantes para o entendimento do Índice de
Vulnerabilidade Social (IVS), pois, apesar de o índice dispor de resultados para todos os
municípios brasileiros existentes em 2010, neste relatório foi analisado apenas o
desempenho dos 143 municípios do estado do Pará5.
O IVS buscou identificar a vulnerabilidade social em diferentes recortes territoriais no
Brasil, retratando, inicialmente, a situação nos municípios onde a população residente está
sujeita a condições que, de forma isolada ou acumulada, impactam negativamente sua
qualidade de vida, seja no presente, seja no futuro. A partir dos dados relativos aos
domicílios e às pessoas, coletados pelos Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a categoria vulnerável aplica-se, pois, ao conjunto de
famílias que residem nas diferentes unidades geográficas às quais o IVS pode se referir.
Os indicadores introduzidos no IVS, além de sua reconhecida importância na
determinação do bem-estar e da qualidade de vida, dialogam particularmente com o
desenho da política social brasileira, permitindo àqueles que dele fizerem uso (gestores e
pesquisadores) identificar eventuais lacunas na prestação de serviços e benefícios sociais
ou necessidade de ampliação dos mesmos.
2.1 COMPOSIÇÃO DOS SUBÍNDICES
No processo de construção do IVS, foram consideradas três dimensões: (i) Renda e
Trabalho; (ii) Infraestrutura Urbana; e (iii) Capital Humano. Estas dimensões correspondem
a um conjunto de ativos, cuja falta indica que o padrão de vida atual das famílias está
abaixo de um patamar mínimo, tal como estabelecido pela sociedade brasileira em sua
Constituição.
Estas dimensões correspondem aos três subíndices que serão descritos a seguir:
IVS Renda e Trabalho; IVS Infraestrutura Urbana; IVS Capital Humano. Os Quadros 1, 2 e 3
trazem indicadores que estão no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (IPEA, 2013)
e que foram selecionados e estruturados nessas três dimensões para comporem o IVS.
4 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 18-25 (No prelo). 5 Os dados consideram apenas 143 municípios, embora o estado do Pará seja constituído por 144. Mojuí dos Campos, antigo distrito de Santarém, teve seu primeiro prefeito em 2013. Em razão disso, não aparece como município nos dados aqui apresentados.
15
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.16.
Quadro 1 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Renda e Trabalho
Indicador Descrição Peso a) Proporção de pessoas com renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (2010)
Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 255,00 mensais (em reais de agosto de 2010), equivalente a meio salário mínimo nessa data. O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.
0,200
b) Taxa de desocupação da população de 18 anos ou mais de idade
Percentual da população economicamente ativa (PEA) nessa faixa etária que estava desocupada, ou seja, que não estava ocupada na semana anterior à data do censo, mas havia procurado trabalho ao longo do mês anterior à data dessa pesquisa.
0,200
c) Percentual de pessoas de 18 anos ou mais sem ensino fundamental completo e em ocupação informal
Razão entre as pessoas de 18 anos ou mais sem ensino fundamental completo, em ocupação informal, e a população total nesta faixa etária, multiplicada por 100. Ocupação informal implica que trabalham, mas não são: empregados com carteira de trabalho assinada, militares do exército, da marinha, da aeronáutica, da polícia militar ou do corpo de bombeiros, empregados pelo regime jurídico dos funcionários públicos ou empregadores e trabalhadores por conta própria com contribuição a instituto de previdência oficial.
0,200
d) Percentual de pessoas em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo (de 2010) e dependentes de idosos
Razão entre as pessoas que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e nos quais a renda de moradores com 65 anos ou mais de idade (idosos) corresponde a mais da metade do total da renda domiciliar, e a população total residente em domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100).
0,200
e) Taxa de atividade das pessoas de 10 a 14 anos de idade
Razão das pessoas de 10 a 14 anos de idade que eram economicamente ativas, ou seja, que estavam ocupadas ou desocupadas na semana de referência do censo entre o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100). Considera-se desocupada a pessoa que, não estando ocupada na semana de referência, havia procurado trabalho no mês anterior a essa pesquisa.
0,200
Quadro 2 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS
Infraestrutura Urbana Indicador Descrição Peso
a) Percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados
Razão entre o número de pessoas que vivem em domicílios cujo abastecimento de água não provém de rede geral e cujo esgotamento sanitário não é realizado por rede coletora de esgoto ou fossa séptica, e a população total residente em domicílios particulares permanentes, multiplicada por 100. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.
0,300
b) Percentual da população que vive em domicílios urbanos sem serviço de coleta de lixo
Razão entre a população que vive em domicílios sem coleta de lixo e a população total residente em domicílios particulares permanentes, multiplicada por 100. Estão incluídas as situações em que a coleta de lixo é realizada diretamente por empresa pública ou privada, ou o lixo é depositado em caçamba, tanque ou depósito fora do domicílio, para posterior coleta pela prestadora do serviço. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes, localizados em área urbana.
0,300
c) Percentual de pessoas que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo e que gastam mais de uma hora para chegar ao trabalho no total de pessoas ocupadas, vulneráveis e que retornam diariamente do trabalho
Razão entre o número de pessoas ocupadas, de 10 anos ou mais de idade, que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e que gastam mais de uma hora em deslocamento até o local de trabalho, e o total de pessoas ocupadas nessa faixa etária que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e que retornam diariamente do trabalho, multiplicado por 100.
0,300
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.14.
16
Quadro 3 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Capital Humano
Indicador Descrição Peso a) Mortalidade até um ano de idade Número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de
vida, em cada mil crianças nascidas vivas. 0,125
b) Percentual de crianças de 0 a 5 anos que não frequentam a escola
Razão entre o número de crianças de 0 a 5 anos de idade que não frequentam creche ou escola e o total de crianças nesta faixa etária (multiplicada por 100).
0,125
c) Percentual de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola
Razão entre o número de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola e o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100).
0,125
d) Percentual de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos
Razão entre o número de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos e o total de mulheres nesta faixa etária (multiplicada por 100).
0,125
e) Percentual de mães chefes de família, sem fundamental completo e com pelo menos um filho menor de 15 anos de idade, no total de mães chefes de família
Razão entre o número de mulheres que são responsáveis pelo domicílio que não têm o ensino fundamental completo e têm pelo menos um filho de idade inferior a 15 anos morando no domicílio e o número total de mulheres chefes de família (multiplicada por 100). São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.
0,125
f) Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade
Razão entre a população de 15 anos ou mais de idade que não sabe ler nem escrever um bilhete simples e o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100).
0,125
g) Percentual de crianças que vivem em domicílios em que nenhum dos moradores tem o ensino fundamental completo
Razão entre o número de crianças de até 14 anos que vivem em domicílios em que nenhum dos moradores tem o ensino fundamental completo e a população total nesta faixa etária residente em domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100).
0,125
h) Percentual de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e possuem renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (2010), na população total dessa faixa etária
Razão entre as pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e a população total nesta faixa etária (multiplicada por 100). São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.
0,125
2.2 DOS INDICADORES AOS SUBÍNDICES E AO IVS6
A construção do índice partiu dos indicadores listados no item anterior, que foram
padronizados e atribuído pesos dentro de cada dimensão, de modo que cada uma tivesse
um subíndice que variasse de 0,000 a 1,000; além de estabelecido os parâmetros máximo e
mínimo em cada indicador, parâmetros necessários para que cada indicador também fosse
padronizado.
O valor de cada variável, ou indicador, foi extraído do Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil (IPEA, 2014) para os anos 2000 e 2010, permitindo a comparação dos
dados e a observação da evolução nesse período intercensitário. Cada indicador teve seu
valor (em geral, a razão) normalizado de 0,000 a 1,000. O valor mínimo (ou seja, 0,000, ou
situação de absoluta ausência de situações de vulnerabilidade) equivale a 0,00% (ou 0,000
mortos por 1.000 nascidos vivos, no caso da variável da taxa de mortalidade de crianças de
até 1 ano de idade).
6 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 09-18 (No prelo)
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.15.
17
Já o valor máximo de cada variável, ou seja, 1,000, situação de máxima
vulnerabilidade, foi estabelecido a partir da média encontrada para os dados daquela
variável, considerando, para efeitos de cálculo, os dados relativos aos dois anos (2000 e
2010), acrescido de dois desvios-padrão, limitado ao teto dado pelo pior resultado
encontrado na série histórica.
Para a normalização desses dados, a agregação das variáveis indica diretamente
uma situação de vulnerabilidade. Sendo assim, foi considerada como situação ideal (ausência de vulnerabilidade social) a ausência de ocorrências (variável X = 0) e o valor
máximo correspondeu, sempre, à pior situação listada apresentando relação direta com
indicador de maior vulnerabilidade social.
Feita a normalização dos dados para os indicadores que compõem o subíndice,
foram aplicados os pesos de cada indicador na estruturação deste. Por opção metodológica,
buscou-se atribuir uma relativa equivalência entre os diversos indicadores que compõem
cada subíndice, o que foi feito de forma ad hoc, atribuindo pesos aos indicadores, de forma
que a soma dos pesos sempre daria 1,000.
Após o cálculo dos subíndices, foi feito o cálculo do IVS, a partir da média aritmética
dos três subíndices que o compõem.
Cabe salientar ainda que o valor de uma das variáveis utilizadas no subíndice IVS
Infraestrutura Urbana (a saber, o tempo de deslocamento do domicílio para o trabalho da
população ocupada e vulnerável à pobreza) não foi extraído do Censo Demográfico 2000,
uma vez que tal variável só foi introduzida nos questionários do Censo Demográfico 2010.
Para evitar que a introdução desse indicador no cálculo de 2010 afetasse a
comparabilidade dos resultados para os dois anos calculados, os dados de 2010 foram
repetidos em 2000. Com isso, as variações no índice entre os dois anos não sofrem
influência desse indicador em particular, não sendo possível, assim, avaliar a evolução dos
resultados deste indicador específico.
2.3 AS FAIXAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Foram estabelecidas faixas de nível de vulnerabilidade social que representassem o
“negativo” das faixas de desenvolvimento apresentadas no Atlas da Vulnerabilidade Social
no Brasil (IPEA, 2014). Desta forma, os seguintes intervalos foram identificados com as
seguintes faixas de vulnerabilidade social:
18
Muito baixa vulnerabilidade social
Baixa vulnerabilidade social
Média vulnerabilidade social
Alta vulnerabilidade social
Muito alta vulnerabilidade social
Estas faixas foram aplicadas aos subíndices e aos índices, de forma a permitir,
quando da análise dos resultados, a identificação e comparação entre diferentes perfis de
vulnerabilidade social, uma vez que é possível que um município esteja categorizado como
altamente vulnerável em uma dimensão, apresentando baixa vulnerabilidade social nas
demais.
Em relação à posição dos municípios nos rankings IVS/Pará e Brasil, quanto mais
elevada a posição, menor a vulnerabilidade. O mesmo se dá em relação aos diferentes
subíndices: quanto mais elevada a posição do município em determinado subíndice, menor
a vulnerabilidade no respectivo subíndice.
0,000 a 0,200 0,201 a 0,300
0,301 a 0,400
0,401 a 0,500 > 0,500
Maior IVS = Maior Vulnerabilidade Social
Pior colocação no ranking
Menor IVS = Menor Vulnerabilidade Social Melhor colocação no Ranking
1,000
0,000
19
3 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O B R A S I L
Mapa 1 - IVS nos Municípios Brasileiros – 2000/2010
2000 2010
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 24-25.
Conforme se observa no Mapa 1, no ano de 2000 a maior parte do Brasil encontrava-
se nas faixas mais altas da vulnerabilidade social, com poucas exceções no sul do país,
estado de São Paulo e Mato Grosso. Em 2010, por sua vez, houve avanço significativo dos
indicadores IVS, porém ainda permanecendo o cenário de disparidades regionais, onde se
percebe as Regiões Norte e Nordeste concentrando a maioria dos municípios brasileiros na
faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social.
Em 2010, no que tange ao subíndice Infraestrutura Urbana, a região nordeste
apresentou significativa melhora, enquanto que a Região Norte permaneceu como a região
com maior vulnerabilidade social, como se observa no Mapa 2.
20
Mapa 2 - Subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos Municípios Brasileiros – 2000/2010
2000 2010
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 28-29.
No que se refere ao subíndice Capital Humano, as Regiões Norte e Nordeste
também agregam a maioria dos municípios classificados na faixa de Muito Alta
Vulnerabilidade Social, conforme o Mapa 3.
Mapa 3 - Subíndice IVS Capital Humano nos Municípios Brasileiros – 2000/2010
2000 2010
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 34-35.
21
No subíndice IVS Renda e Trabalho, a predominância de municípios classificados na
faixa de Muito alta Vulnerabilidade social permanece nas Regiões Norte e Nordeste,
enquanto as Regiões Sul e Sudeste melhoraram seus indicadores e evoluíram para faixas
de menor vulnerabilidade social, como consta no Mapa 4.
Mapa 4 - Subíndice IVS Renda e Trabalho nos Municípios Brasileiros – 2000/2010
2000 2010
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/ IPEA, 2015, p. 42-43.
Diante desses resultados, a Região Norte apresenta um cenário preocupante no que
tange aos indicadores IVS, que decorre principalmente das disparidades regionais nos mais
diversos aspectos, os quais abrangem as atividades econômicas, características ambientais,
as políticas públicas de desenvolvimento regional, dentre outros.
Dos estados pertencentes à Região Norte, o Pará possui 63,3% dos seus municípios
classificados na Faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social e nenhum de seus municípios
nas faixas de Baixa ou Muito Baixa Vulnerabilidade Social, como mostra o Mapa 5.
Entretanto, vale ressaltar que a região sudeste do Pará apresentou uma das melhores
variações do IVS entre 2000 e 2010 da Região Norte, conforme representado no Atlas da
Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros (IPEA, 2015, p.54.).
22
Mapa 5 - IVS nos Municípios da Região Norte – 2010
Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 54.
No sentido de contribuir para a focalização das políticas públicas para o Estado do
Pará, serão analisados os resultados do IVS nos municípios do estado de maneira geral e
também organizados por Regiões de Integração7.
7 Art. 1° A regionalização do estado do Pará tem como objetivo definir regiões que possam representar espaços com semelhanças de ocupação, de nível social e de dinamismo econômico, e cujos municípios mantenham integração entre si, quer física, quer economicamente, com a finalidade de definir espaços que possam se integrar de forma a serem partícipes do processo de diminuição das desigualdades regionais (Decreto Estadual 1.066, de 19 de junho de 2008).
23
4 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O P A R Á
Apesar da variação positiva em todas as dimensões do IVS, identificada nos 143
municípios considerados na pesquisa dos anos 2000 e 2010, o estado do Pará permaneceu
na faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social, como pode ser observado no Gráfico 1. Gráfico 1 - IVS Pará 2000/2010
Tabela 1 - Quantidade de Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social 2000/2010
Pará e RI IVS 2000 IVS 2010
Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Pará 140 3 0 0 0 91 39 13 0 0
Araguaia 15 0 0 0 0 5 6 4 0 0 Baixo Amazonas 12 0 0 0 0 10 1 1 0 0 Carajás 12 0 0 0 0 7 4 1 0 0 Guamá 17 1 0 0 0 6 10 2 0 0 Lago de Tucuruí 7 0 0 0 0 5 1 1 0 0 Marajó 16 0 0 0 0 15 1 0 0 0 Guajará 3 2 0 0 0 0 3 2 0 0 Rio Caeté 15 0 0 0 0 12 1 2 0 0 Rio Capim 16 0 0 0 0 10 6 0 0 0 Tapajós 6 0 0 0 0 4 2 0 0 0 Tocantins 11 0 0 0 0 9 2 0 0 0 Xingu 10 0 0 0 0 8 2 0 0 0
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
24
A Tabela 1 destaca a quantidade dos municípios paraenses por faixa de nível de
vulnerabilidade social, de acordo com a Região de Integração à qual pertence. Nesta Tabela
se observa uma queda, no ano de 2010, em todas as Regiões de Integração, do número de
municípios que constam na faixa de vulnerabilidade social muito alta, se comparado ao ano
de 2000.
Com base na Tabela 1, cabe dizer que parte dos municípios passou a compor as
faixas alta e média em 2010, pois a faixa alta, em 2000, só estava representada por duas
Regiões de Integração, enquanto na faixa média, neste mesmo ano, não consta nenhum
município. Este movimento está ilustrado no Gráfico 2. Gráfico 2 - Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade no Estado do Pará – IVS
2000/2010
3
140
2000
13
39
91
2010
Muito BaixaVulnerabilidade SocialBaixa VulnerabilidadeSocialMédia VulnerabilidadeSocialAlta VulnerabilidadeSocialMuito AltaVulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
25
O estado do Pará alcançou, em dez anos, uma redução no nível de vulnerabilidade
social, observada a melhoria na maioria dos municípios, nos três subíndices do IVS. Este
resultado positivo decorre, dentre outros fatores, das ações governamentais e políticas
públicas implementadas neste período, mesmo sabendo-se que ainda há necessidade de
intensificação dessas ações, dado o alto nível de vulnerabilidade que ainda se encontra na
maioria dos municípios paraenses.
Figura 1 - Fluxo de Municípios entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social IVS – 2000/2010
Apenas o município de São João do Araguaia apresentou uma variação negativa do IVS
2000/2010 (-5%), piorando 86 posições no ranking Pará/2010 em relação ao IVS 2000. Tal
resultado se deu por conta, principalmente, dos resultados referentes às variáveis do
subíndice IVS Infraestrutura Urbana, que apresentou queda de 90,2%, saindo da posição de
3º melhor IVS/Pará neste subíndice no ano de 2000 para a 129ª posição no mesmo em
2010.
Entretanto, São João do Araguaia não possui o pior IVS do estado do Pará, porém sofre
com diversas enchentes comuns na região. No que se refere ao Ranking IVS 2010/Brasil8, o
referido município caiu 1.016 posições em relação ao IVS 2000 (4.450º lugar), ficando entre
os 104 municípios brasileiros com os piores IVS/2010 (5.466º lugar).
8 Foram considerados 5.565 municípios brasileiros neste estudo.
Média VS 0 para 13
municípios
Muito Alta VS 140 para 91 municípios
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
26
O Pará possui 9 dos 50 municípios com piores IVS no Brasil. Merece destaque a
situação de vulnerabilidade social do município de Aveiro, visto que o mesmo obteve o pior
IVS 2010/Pará (piorando 2 posições em relação ao IVS 2000) e possui o 3º pior IVS
2010/Brasil (piorando 81 posições em relação ao IVS 2000).
Apesar da variação IVS 2000/2010, positiva na maioria de seus municípios, o Pará
ainda possui um alto índice de vulnerabilidade, não tendo nenhum município classificado
nas faixas de nível de baixa e muito baixa vulnerabilidade social, conforme Mapa 6.
Mapa 6 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – 2000/2010
27
5 MUNICÍPIOS COM OS MELHORES IVS/PARÁ
Os municípios considerados com melhor IVS são aqueles que apresentam o menor
valor de índice. Observa-se na Tabela 2 que apenas 04 (quatro) municípios paraenses se
mantiveram entre os 10 melhores IVS/Pará (Belém, Castanhal, Ananindeua e Tucuruí). Vale
ressaltar que, para este resultado, o acesso aos equipamentos públicos e o nível de
desenvolvimento urbano tiveram interferência direta.
Tabela 2 - Posição dos Municípios com os 10 melhores IVS nos Rankings Pará e Brasil –
2000/2010 2000 2010
Ranking Pará
Ranking Brasil Município IVS Ranking
Pará Ranking
Brasil Município IVS 1° 2.050º Belém 0,408 1° 2.563º Belém 0,317 2° 2.768º Castanhal 0,475 2° 3.000º Castanhal 0,351 3° 2.960º Ananindeua 0,494 3° 3.031º Tucuruí 0,353 4° 3.041º Tucuruí 0,503 4° 3.263º Canaã dos Carajás 0,373 5° 3.150º Altamira 0,514 5° 3.279º Sapucaia 0,374 6 ° 3.293º Novo Progresso 0,528 6 ° 3.320º Ananindeua 0,378 7° 3.303º Redenção 0,529 7° 3.361º Xinguara 0,381 8° 3.315º Magalhães Barata 0,530 8° 3.399º Santa Isabel do Pará 0,385
9° 3.326º São Caetano de Odivelas 0,531 9° 3.444º Capanema 0,388
10° 3.364º Barcarena 0,535 10° 3.455º Salinópolis 0,389
Todavia, os resultados referentes a três desses municípios, se comparados aos
demais municípios brasileiros, merecem atenção, pois, apesar de ocuparem a posição
considerada nível médio de vulnerabilidade social, apresentam piora de posição no Ranking
IVS 2010/Brasil. É o caso de Belém (2.563º; aumentou de 13 posições), Ananindeua
(3.320º; aumentou de 360 posições) e Castanhal (3000º; aumentou de 232 posições).
Somente o município de Tucuruí apresentou um avanço de 10 posições no Ranking
IVS/Brasil.
Entretanto, os demais municípios que estavam no ranking Pará dos melhores IVS
2000 caíram significativamente em 2010, conforme demonstrado na Figura 2.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
28
Figura 2 - Piora no Ranking IVS/Pará 2010 dos Municípios que Integraram o Ranking dos 10 Melhores IVS/Pará em 2000
Os municípios de Altamira e São Caetano de Odivelas tiveram piora nas três
dimensões do IVS. Os municípios de Magalhães Barata e Barcarena, por sua vez,
melhoraram nas variáveis do subíndice IVS Renda e Trabalho e pioraram nos demais
subíndices. O município de Redenção apresentou melhora nos subíndices Renda e
Trabalho e Capital Humano, piorando apenas nas variáveis do subíndice IVS Infraestrutura
Urbana.
O que chama atenção é o caso do município de Novo Progresso em 2010, que ficou
em 1º lugar no subíndice IVS Renda e Trabalho no Estado do Pará, apresentou melhora nas
variáveis do subíndice IVS Infraestrutura Urbana e piorou apenas nas variáveis do subíndice
IVS Capital Humano.
São Caetano de Odivelas
9º Lugar IVS 2000
IVS 2010 45º Lugar
Magalhães Barata
8º Lugar IVS 2000
IVS 2010 41º Lugar
Novo Progresso
6º Lugar IVS 2000
IVS 2010 18º Lugar
Altamira
5º Lugar IVS 2000
IVS 2010 15º Lugar
Barcarena
10º Lugar IVS 2000
IVS 2010 19º Lugar
Redenção
7º Lugar IVS 2000
IVS 2010 11º Lugar
Piora de 36 posições Piora de 33 posições Piora de 12 posições
Piora de 10 posições Piora de 09 posições Piora de 04 posições
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
29
Deve-se compreender que esses aumentos no ranking IVS/Pará também são
relativos aos resultados positivos de outros municípios do Estado e não apenas da piora nas
variáveis dos subíndices IVS nos municípios citados acima.
Acrescenta-se que outros 6 (seis) municípios paraenses melhoraram seus
indicadores e conseguiram integrar o ranking dos 10 melhores IVS 2010/Pará, como mostra
a Figura 3.
Figura 3 - Melhora no Ranking IVS dos Municípios que Passaram a Integrar os 10 Melhores IVS/Pará em 2010
Todos os municípios que constam na Figura 3 tiveram melhorias nos três subíndices
do IVS. Entretanto, o resultado positivo atribui-se, principalmente, às melhorias nas variáveis
do subíndice IVS Infraestrutura Urbana, no qual tais municípios apresentaram uma redução
relevante: Capanema: -58,2%; Salinópolis: -62,2%; Xinguara: -57,1%; Sapucaia: -63,1%;
Canaã dos Carajás: -56,1%; e Redenção: -33,1. Tal melhoria se deve, entre outros fatores,
Capanema
9º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 50º Lugar
Salinópolis 10º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 46º Lugar
Xinguara
7º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 38º Lugar
Sapucaia 5º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 31º Lugar
Canaã dos Carajás
4º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 12º Lugar
Santa Isabel do Pará
8º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 13º Lugar
Melhora de 41 posições Melhora de 36 posições Melhora de 31 posições
Melhora de 26 posições Melhora de 08 posições Melhora de 05 posições
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
30
a programas estaduais e federais, como o “Minha Casa, Minha Vida”, “PAC–Habitação” e
“Cheque Infraestrutura Urbana”.
Estes municípios também tiveram expressivo avanço no Ranking IVS 2010/Brasil,
conforme se observa na Figura 4.
Figura 4 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Melhores IVS 2010/Pará no Ranking IVS 2010/Brasil
Outra perspectiva analítica relevante diz respeito aos municípios que tiveram a
melhor variação entre o IVS 2000 e o IVS 2010, pois esse avanço pode significar o reflexo
das políticas públicas deste período, bem como o potencial de melhoria que esses
municípios possuem no que se refere aos indicadores do IVS. Tais resultados podem ser
visualizados no Gráfico 3.
4.594º Lugar
3.444º Lugar
4.552º Lugar
3.455º Lugar
4.375º Lugar
3.361º Lugar
4.173º Lugar
3.279º Lugar
3.584º Lugar
3.263º Lugar
3.623º Lugar
3.399º Lugar
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/RASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
Capanema Salinópolis Xinguara
Sapucaia Canaã dos Carajás Santa Isabel do Pará
Melhora de 1.150 posições Melhora de 1.097 posições Melhora de 1.014 posições
Melhora de 224 posições Melhora de 321 posições Melhora de 894 posições
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
31
Gráfico 3 - Municípios Paraenses com as 10 Melhores Variações do IVS 2000/2010
Os municípios acima apresentaram melhorias nos indicadores dos três subíndices
IVS no ano de 2010. Merecendo destaque a expressiva melhoria nos indicadores do
subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos municípios de Sapucaia (-63,8%), Capanema (-
58,2%), Salinópolis (-62,2%), Xinguara (-57,1%), Cannaã dos Carajás (-56,1%) e Ourilândia
do Norte (-52%).
No subíndice Renda e Trabalho, destacaram-se os municípios de Santarém Novo (-
41%) e Sapucaia (-37,6%). O município de Tucumã apresentou relevante variação no
subíndice Capital Humano (-32,4%).
Destaca-se que o IVS dos municípios varia em razão das melhoras e pioras em
diferentes subíndices e, neste sentido, faz-se relevante conhecer o ranking Pará e o ranking
Brasil nos subíndices lVS.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
32
6 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM MELHORES IVS NOS SUBÍNDICES
6.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010
O subíndice IVS/Renda e Trabalho é composto por cinco variáreis que abordam a
proporção de renda domiciliar, o percentual de população economicamente ativa a partir dos
18 anos de idade e que não possuam o ensino fundamental completo e/ou estejam em
ocupação informal. Este subíndice também leva em consideração os domicílios com renda
per capta inferior a ½ salário mínimo em valores de agosto de 2010 e nos quais a maior
parte da renda provenha de moradores com 65 anos de idade ou mais, bem como a taxa de
atividade de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
O Mapa 7 apresenta a classificação dos municípios paraenses por faixa de
vulnerabilidade social nos anos 2000 e 2010.
Mapa 7 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade
Social – Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010
33
No que tange aos municípios componentes do ranking IVS 2000/Pará dos municípios
com os 10 melhores subíndices Renda e Trabalho, apenas Ulianópolis e Novo Progresso
foram classificados na faixa de nível média vulnerabilidade social, enquanto que os demais
municípios ocuparam a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Em 2010, por sua vez,
todos os municípios deste ranking foram classificados na faixa de média vulnerabilidade
social. A Figura 5 destaca os municípios com os dez melhores IVS em 2000 e 2010.
Figura 5 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Renda e
Trabalho – 2000/2010
Ao se comparar o ranking IVS/Pará dos municípios com os 10 melhores subíndices
Renda e trabalho dos anos de 2000 e 2010, observa-se que 5 municípios (Altamira, Belém,
Novo Progresso, Redenção e Ananindeua) se mantiveram em ambos, todos com pequenas
alterações e melhorando posições em 2010. Os demais municípios do referido ranking
apresentaram pioras em seus resultados, o que pode ser visualizado na Figura 6.
1º - Novo Progresso 0,314 2º - Belém 0,316 3º - Parauapebas 0,316 4º - Ananindeua 0,324 5º - Sapucaia 0,345 6º - Tucuruí 0,348 7º - Redenção 0,358 8º - Ourilândia do Norte 0,374 9º - Paragominas 0,380 10º - Altamira 0,381
Ranking IVS 2010 Subíndice Renda e trabalho
Ranking IVS 2000 Subíndice Renda e trabalho
1º - Ulianópolis 0,387 2º - Novo Progresso 0,396 3º - Belém 0,450 4º - Piçarra 0,452 5º - Jacareacanga 0,464 6º - Altamira 0,465 7º - Rio Maria 0,467 8º - Ananindeua 0,471 9º - Redenção 0,472 10º - São Félix do Xingu 0,479
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
34
Figura 6 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores Subíndices Renda e trabalho
Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS 2010/Pará dos
10 melhores subíndices Renda e Trabalho, apenas os municípios de Parauapebas,
Ananindeua, Sapucaia e Ourilândia do Norte apresentaram uma variação neste subíndice
suficiente para os destacarem também entre as 10 melhores variações do mesmo.
No que tange ao ranking Pará dos municípios com as melhores variações IVS
2000/2010 do subíndice em questão, outros seis municípios passaram a integrá-lo,
conforme observa-se no Gráfico 4.
IVS 2000 IVS 2010 Parauapebas 21º Lugar 3º Lugar Sapucaia 35º Lugar 5º Lugar Tucuruí 17º Lugar 6º Lugar Ourilândia do Norte 73º Lugar 8º Lugar Paragominas 13º Lugar 9º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 Ulianópolis 1º Lugar 53º Lugar Piçarra 4º Lugar 79º Lugar Jacareacanga 5º Lugar 66º Lugar Rio Maria 7º Lugar 16º Lugar São Félix do Xingu 10º Lugar 27º Lugar
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
35
Gráfico 4 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010
As Tabelas 3 e 4 apresentam as alterações no ranking Brasil deste subíndice.
Tabela 3 - Fluxo dos 10 municípios paraenses com os melhores subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2000/Pará no Ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Ulianópolis 677 3.743 Piora de 3.066 posições Novo Progresso 778 1.854 Piora de 1.076 posições Belém 1.456 1.877 Piora de 398 posições Piçarra 1.479 4.369 Piora de 2.890 posições Jacareacanga 1.646 4.043 Piora de 2.397 posições Altamira 1.659 2.682 Piora de 1.023 posições Rio Maria 1.681 2.940 Piora de 1.259 posições Ananindeua 1.722 1.997 Piora de 275 posições Redenção 1.738 2.432 Piora de 694 posições São Félix do Xingu 1.838 3.289 Piora de 1.451 posições
Subíndice Renda e Trabalho
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
36
Tabela 4 - Fluxo dos 10 Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2010/Pará no Ranking Brasil
6.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010
Este subíndice do IVS é composto por oito variáreis que abordam a mortalidade
infantil, a gravidez na adolescência (mulheres de 10 a 17 anos), a porcentagem de crianças
e adolescentes de 0 a 14 anos fora da escola, a taxa de analfabetismo da população de 15
anos ou mais idade e a porcentagem das pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não
trabalham e são vulneráveis. Também são levados em consideração, o número de mulheres
responsáveis pelos domicílios e que não têm o ensino fundamental completo e possuem, no
mínimo, 1 filho com idade inferior a 15 anos. Este subíndice também considera a
porcentagem de domicílios que têm crianças onde nenhum dos moradores tem o ensino
fundamental completo.
O Mapa 8 ilustra a classificação dos municípios paraenses por faixa de
vulnerabilidade, quanto ao subíndice Capital Humano em 2000 e 2010.
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Novo Progresso 778 1.854 Piora de 1.076 posições Belém 1.456 1.877 Piora de 421 posições Parauapebas 2.289 1.878 Melhora de 411 posições Ananindeua 1.722 1.997 Piora de 275 posições Sapucaia 2.735 2.290 Melhora de 445 posições Tucuruí 2.179 2.322 Piora de 143 posições Redenção 1.738 2.432 Piora de 694 posições Ourilândia do Norte 3.444 2.608 Melhora de 836 posições Paragominas 1.906 2.668 Piora de 762 posições Altamira 1.659 2.682 Piora de 1.023 posições
Subíndice Renda e Trabalho
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
37
Mapa 8 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Capital Humano – 2000/2010
Figura 7 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Capital
Humano – 2000/2010
1º - Belém 0,315 2º - Ananindeua 0,325 3º - Santarém 0,371 4º - Marituba 0,380 5º - Capanema 0,399 6º - Benevides 0,400 7º - Parauapebas 0,413 8º - Santa Isabel do Pará 0,417 9º - Tucumã 0,425 10º - Castanhal 0,427
Ranking IVS 2010 Subíndice Capital Humano
Ranking IVS 2000 Subíndice Capital Humano
1º - Belém 0,424 2º - Colares 0,457 3º - Ananindeua 0,458 4º - Barcarena 0,524 5º - Santa Isabel do Pará 0,529 6º - Magalhães Barata 0,536 7º - Santarém 0,539 8º - Castanhal 0,541 9º - Abaetetuba 0,542 10º - Vigia 0,549
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
38
Dos municípios que compõem o ranking dos 10 melhores IVS 2000/Pará - Subíndice
Capital Humano, apenas Belém, Colares e Ananindeua estavam na faixa de nível de alta
vulnerabilidade social, enquanto os demais municípios apareceram na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Em 2010, os seis primeiros municípios deste ranking passaram a
constar na faixa de média vulnerabilidade social e os quatro últimos, na faixa de alta
vulnerabilidade social (Figura 7).
Ao se comparar os rankings Pará 2000/2010 dos 10 municípios com os melhores
subíndices IVS Capital Humano, observa-se que 5 municípios (Belém, Ananindeua, Santa
Isabel do Pará, Castanhal e Santarém) se mantiveram entre os 10 melhores resultados,
todos com pequenas melhorias. Belém permaneceu em 1º lugar; Ananindeua e Santarém
avançaram posições; Santa Isabel do Pará e Castanhal apresentaram pequena queda no
ranking em questão.
A Figura 8 apresenta os fluxos dos demais municípios que compunham os referidos
rankings em 2000 e 2010.
Figura 8 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores
Subíndices Capital Humano
Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS/2010 dos 10
melhores subíndices Capital Humano, apenas o município de Água Azul do Norte
apresentou uma variação neste subíndice suficiente para destacá-lo também entre as 10
melhores variações do mesmo neste ano (Gráfico 5).
IVS 2000 IVS 2010 Parauapebas 16º Lugar 7º Lugar Benevides 25º Lugar 6º Lugar Tucumã 36º Lugar 9º Lugar Marituba 48º Lugar 4º Lugar Capanema 21º Lugar 5º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 Colares 2º Lugar 15º Lugar Barcarena 4º Lugar 11º Lugar Abaetetuba 9º Lugar 14º Lugar Vigia 10º Lugar 29º Lugar Magalhães Barata 6º Lugar 46º Lugar
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
39
Acrescenta-se que outros nove municípios passaram a integrar o ranking IVS/Pará
dos municípios com as melhores variações (2000/2010) do subíndice em questão, não
figurando entre os melhores IVS/Pará neste subíndice, como aponta o Gráfico 5.
Gráfico 5 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Capital
Humano – 2000/2010
Os fluxos de queda e avanço dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)
melhores posições quanto ao subíndice Capital Humano no ranking IVS Brasil 2000/2010,
estão concentrados nas Tabelas 5 e 6.
Tabela 5 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital
Humano do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Belém 1.200 1.489 Piora de 289 posições Colares 1.625 3.332 Piora de 1.707 posições Ananindeua 1.642 1.656 Piora de 14 posições Barcarena 2.453 3.128 Piora de 675 posições Santa Isabel do Pará 2.499 2.890 Piora de 391 posições Magalhães Barata 2.563 4.068 Piora de 1.505 posições Santarém 2.598 2.372 Melhora de 226 posições Castanhal 2.620 3.010 Piora de 390 posições Abaetetuba 2.635 3.298 Piora de 663 posições Vigia 2.693 3.701 Piora de 1.008 posições
Subíndice Capital
Humano
Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
40
Tabela 6 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil
6.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010
O subíndice Infraestrutura Urbana é composto por três variáreis: pessoas que
residem em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados;
domicílios sem coleta de lixo; e pessoas que gastam mais de uma hora no deslocamento até
o trabalho (população ocupada com mais de 10 anos de idade que mora em domicílios com
renda per capta inferior a ½ salário mínimo).
No que tange aos municípios componentes do Ranking IVS Pará 2000 dos 10
melhores subíndices Infraestrutura Urbana, Belém, Bonito, São João do Araguaia,
Castanhal e Água Azul do Norte constam na faixa de nível de média vulnerabilidade social,
enquanto os demais municípios estão na faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Em
2010, todos os municípios deste ranking aparecem na faixa de baixa vulnerabilidade social,
conforme o Mapa 9.
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Belém 1.200 1.489 Piora de 289 posições Ananindeua 1.642 1.656 Piora de 14 posições Santarém 2.598 2.372 Melhora de 226 posições Marituba 3.846 2.487 Melhora de 1.359 posições Capanema 3.033 2.700 Melhora de 333 posições Benevides 3.132 2.712 Melhora de 420 posições Parauapebas 2.980 2.850 Melhora de 130 posições Santa Isabel do Pará 2.499 2.890 Piora de 391 posições Tucumã 3.527 2.990 Melhora de 537 posições Castanhal 2.620 3.010 Piora de 390 posições
Subíndice Capital
Humano
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
41
Mapa 9 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010
Ao se comparar os rankings IVS Pará 2000/2010 dos 10 municípios com melhores
subíndices Infraestrutura Urbana, observa-se que 3 municípios (Castanhal, Água Azul do
Norte e São Francisco do Pará) se mantiveram entre os 10 melhores resultados, todos com
pequenas melhorias. São Francisco do Pará permaneceu em 7º lugar; Castanhal avançou
para a 1ª colocação neste subíndice; e Água Azul do Norte apresentou pequena piora no
ranking em questão. A Figura 9 apresenta o ranking dos 10 melhores municípios neste
subíndice e a Figura 10, o fluxo no ranking dos municípios que entraram ou saíram do
ranking IVS Pará Infraestrutura Urbana 2000/2010, entre os 10 melhores desempenhos
municipais.
42
Figura 9 - Ranking Pará de municípios com os 10 melhores IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana, tanto em 2000 quanto em 2010
Figura 10 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana
1º - Castanhal 0,236 2º - Tucuruí 0,242 3º - Sapucaia 0,249 4º - Salinópolis 0,255 5º - Canaã dos Carajás 0,271 6º - Ourilância do Norte 0,282 7º - São Francisco do Pará 0,287 8º - Água Azul do Norte 0,289 9º - Rondon do Pará 0,293 10º - Capanema 0,297
Ranking IVS 2010 Subíndice Moradia
Ranking IVS 2000 Subíndice Moradia
1º - Belém 0,350 2º - Bonito 0,374 3º - São João do Araguaia 0,378 4º - Castanhal 0,397 5º - Água Azul do Norte 0,398 6º - Magalhães Barata 0,402 7º - São Francisco do Pará 0,409 8º - Conceição do Araguaia 0,417 9º - São Domingos do Capim 0,422 10º - São Caetano de Odivelas 0,448
IVS 2000 IVS 2010 Tucuruí 12º Lugar 2º Lugar Sapucaia 71º Lugar 3º Lugar Salinópolis 62º Lugar 4º Lugar Canaã dos Carajás 39º Lugar 5º Lugar Ourilândia do Norte 31º Lugar 6º Lugar Rondon do Pará 16º Lugar 9º Lugar
Capanema 85º Lugar 10º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 Belém 1º Lugar 15º Lugar Bonito 2º Lugar 75º Lugar São João do Araguaia 3º Lugar 129º Lugar Conceição do Araguaia 8º Lugar 13º Lugar Magalhães Barata 6º Lugar 33º Lugar São Domingos do Capim 9º Lugar 64º Lugar São Caetano de Odivelas 10º Lugar 37º Lugar
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
43
Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS Pará 2010 dos 10 melhores subíndices Infraestrutura Urbana, os municípios de Sapucaia, Salinópolis, Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Capanema apresentaram uma variação neste subíndice suficiente para os destacarem também entre as 10 melhores variações do mesmo.
Acrescenta-se que outros cinco municípios passaram a integrar o ranking IVS Pará 2000/2010 dos municípios com as melhores variações do subíndice Infraestrutura Urbana, não figurando entre os melhores IVS Pará neste subíndice, como aponta o Gráfico 6. Gráfico 6 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice
Infraestrutura Urbana – 2000/2010
Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)
melhores posições quanto ao subíndice Infraestrutura Urbana no ranking IVS Brasil 2000/2010 constam nas Tabelas 7 e 8.
Tabela 7 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Belém 3.263 4.107 Piora de 844 posições Bonito 3.473 5.204 Piora de 1.731 posições São João do Araguaia 3.510 5.476 Piora de 1.966 posições Castanhal 3.663 3.225 Melhora de 438 posições Água Azul do Norte 3.679 3.807 Piora de 128 posições Magalhães Barata 3.707 4.676 Piora de 969 posições São Francisco do Pará 3.774 3.782 Piora de 8 posições Conceição do Araguaia 3.855 3.933 Piora de 78 posições São Domingos do Capim 3.900 5.140 Piora de 1.240 posições São Caetano de Odivelas 4.161 4.835 Piora de 674 posições
Subíndice Moradia
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
44
Tabela 8 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Castanhal 3.663 3.225 Melhora de 438 posições Tucuruí 4.243 3.290 Melhora de 953 posições Sapucaia 5.258 3.361 Melhora de 1.897 posições Salinópolis 5.226 3.420 Melhora de 1.806 posições Canaã dos Carajás 5.042 3.601 Melhora de 1.441 posições Ourilândia do Norte 4.952 3.724 Melhora de 1.228 posições São Francisco do Pará 3.774 3.782 Piora de 8 posições Água Azul do Norte 3.679 3.807 Piora de 128 posições Rondon do Pará 4.435 3.865 Melhora de 570 posições Capanema 5.316 3.893 Melhora de 1.423 posições
Subíndice Moradia
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
45
7 MUNICÍPIOS COM PIORES IVS/PARÁ
Os municípios considerados com pior IVS são aqueles que apresentam o maior valor
de índice e os mais elevados lugares nos rankings. Os 10 municípios do Pará com os piores
IVS em 2000 situam-se na faixa muito alta vulnerabilidade social, com índices que vão de
0,775 a 0,828. No ranking Brasil IVS 2000, eles aparecem entre as posições 5.501° e 5.557°
dos 5.565 municípios considerados no estudo, o que significa dizer que eles não apenas
figuram como os municípios com os piores IVS do estado, como também estão entre os 65
piores do Brasil.
No ranking dos 10 municípios com os piores IVS no Pará no ano de 2010, observou-
se a permanência de pelo menos seis. São eles: Quatipuru, Garrafão do Norte, Chaves,
Viseu, Prainha e Aveiro. Os municípios de Porto de Moz, Melgaço, Vitória do Xingu e Afuá,
aparecem nesse ranking, o que indica um aumento no IVS em dez anos. No ranking Brasil
2010, eles aparecem entre as posições 5.503º e 5.563º dos 5.565 municípios considerados
no estudo. O que significa que o Pará teve resultado pior que em 2000, como mostra a
Tabela 9.
Tabela 9 - Municípios Paraenses com os 10 Piores IVS nos Rankings Pará e Brasil nos anos 2000/2010
2000 2010 Ranking
Pará Ranking
Brasil Município IVS Ranking Pará
Ranking Brasil Município IVS
143° 5.557º Viseu 0,828 143° 5.563º Aveiro 0,769 142° 5.550º Prainha 0,818 142° 5.555º Prainha 0,744 141° 5.544º Aveiro 0,809 141° 5.553º Viseu 0,740 140° 5.542º Bagre 0,809 140° 5.545º Afuá 0,729 139° 5.540º Chaves 0,806 139° 5.536º Chaves 0,717 138° 5.534º Quatipuru 0,800 138° 5.531º Vitória do Xingu 0,706 137° 5.516º Trairão 0,785 137° 5.529º Melgaço 0,699 136° 5.515º Garrafão do Norte 0,782 136° 5.520º Porto de Moz 0,698 135° 5.504º Maracanã 0,777 135° 5.512º Garrafão do Norte 0,694 134° 5.501º Tracuateua 0,775 134° 5.503º Quatipuru 0,683
Não obstante, os demais municípios paraenses que estavam entre os 10 piores no
ranking IVS 2000 Pará alcançaram uma pequena melhoria do índice no IVS 2010, conforme
observa-se na Figura 11.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
46
Figura 11 - Posição dos Municípios que Estavam no Ranking Pará dos 10 Piores IVS 2000/Pará no Ranking IVS 2010/Pará
Também é possível observar a mudança para uma melhor posição de alguns
municípios no ranking dos 10 piores IVS do estado, como é o caso de Quatipuru, que em
2000 ocupava a 138ª posição e em 2010 passou para a 134ª; Garrafão do Norte, que antes
estava em 136ª, passando a ocupar a 133ª posição; enquanto os municípios de Chaves e
Prainha permaneceram na mesma posição.
Viseu e Aveiro inverteram suas posições, sendo que Viseu teve pequenas melhorias
nos três subíndices IVS, passando a ocupar a 141ª posição e Aveiro passou a ocupar a
primeira posição (143ª) no ranking dos 10 piores IVS 2010 / Pará, decorrente, dentre outros
fatores, da pouca variação dos subíndices IVS Capital Humano e Infraestrutura Urbana e do
aumento do subíndice IVS Renda e trabalho.
Num comparativo com o ranking IVS 2010 / Brasil, estes 10 municípios continuaram
entre as 65 piores posições, sendo que Aveiro aparece na 5.563ª posição, apresentando o
terceiro pior IVS do Brasil.
Deve-se compreender que esse fluxo no ranking dos 10 piores IVS 2000-2010 / Pará
também é relativo aos resultados positivos de outros municípios do Estado e não apenas da
piora nas variáveis dos subíndices IVS nos municípios citados acima.
Outros 4 (quatro) municípios paraenses, por sua vez, pioraram seus indicadores o
suficiente para arrolá-los entre os 10 (dez) piores no ranking IVS 2010 / Pará, como destaca
a Figura 12.
Tracuateua
134º Lugar IVS 2000
IVS 2010 103º Lugar
Maracanã
135º Lugar IVS 2000
IVS 2010 104º Lugar
Trairão
137º Lugar IVS 2000
IVS 2010 123º Lugar
Bagre
140º Lugar IVS 2000
IVS 2010 133º Lugar
Melhora de 31 posições Melhora de 31 posições Melhora de 14 posições Melhora de 7 posições
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
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Figura 12 - Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Piores IVS 2010/Pará
Todos os municípios acima tiveram pequena variação nos três subíndices IVS,
inclusive o aumento em alguns deles, a exemplo de Melgaço, Afuá e Vitória do Xingu, que
apresentaram aumento do subíndice IVS Renda e trabalho, além do aumento do subíndice
IVS Capital Humano no primeiro e do subíndice IVS Infraestrutura Urbana do último. O
município de Porto de Moz também apresentou aumento no subíndice IVS Infraestrutura
Urbana.
Por conta deste resultado, estes municípios subiram de forma expressiva no Ranking
IVS 2010 / Brasil de acordo com a Figura 13.
Figura 13 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking Pará dos Piores IVS 2010 no Ranking Brasil IVS 2010
Porto de Moz
136º Lugar IVS 2010
IVS 2000 114º Lugar
Melgaço
137º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 108º Lugar
Vitória do Xingu
138º Lugar
IVS 2010
IVS 2000 125º Lugar
Afuá
140º Lugar IVS 2010
IVS 2000 123º Lugar
5.406º Lugar
5.529º Lugar
5.376º Lugar
5.531Lugar
5.457º Lugar
5.536º Lugar
5.452º Lugar
5.553º Lugar
Piora de 29 posições Piora de 13 posições Piora de 17 posições Piora de 22 posições
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
Porto de Moz Melgaço Vitória do Xingu Afuá
Piora de 123 posições Piora de 155 posições Piora de 79 posições Piora de 101 posições
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
RANKING IVS/BRASIL
2010
RANKING IVS/BRASIL
2000
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
48
Outra perspectiva analítica relevante é observar os municípios que tiveram as piores
variações entre o IVS 2000 e o IVS 2010 (Gráfico 7), pois revela grandes demandas para
políticas públicas, devido ao baixo potencial de melhoria que esses municípios
apresentaram no que se refere aos indicadores do IVS.
Gráfico 7 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS 2000/2010
Os municípios que constam no Gráfico 7 apresentaram pouca variação ou piora das
variáveis dos três subíndices IVS no ano de 2010, com destaque para o aumento no
subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos municípios de São João do Araguaia (90,2%),
Monte Alegre (17,9%), Bonito (35,3%), Porto de Moz (14,7%) e Vitória do Xingu (0,7%).
Quanto ao subíndice Renda e Trabalho, destaca-se o aumento deste nos municípios
de Afuá (1,8%), Mocajuba (10,9%), Melgaço (11,6%), Aveiro (10,7%), Vitória do Xingu
(8,1%) e Jacareacanga (10,6%). O município de Melgaço também apresentou aumento no
subíndice Capital Humano (2,8%).
O IVS dos municípios varia por conta de avanços e retrocessos em diferentes
subíndices e, neste sentido, faz-se relevante compreender o ranking Pará e o Ranking Brasil
dos piores subíndices lVS.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
49
8 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM PIORES IVS NOS SUBÍNDICES
8.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010
Com relação ao subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010, os municípios de
Tracuateua, Portel, Bagre e Porto de Moz permaneceram no ranking dos 10 piores IVS,
apesar de uma pequena diminuição do IVS neste subíndice. Os referidos municípios
pioraram algumas posições, exceto Porto de Moz, que melhorou uma posição no ranking em
questão.
Do conjunto de municípios arrolados no ranking dos 10 piores IVS Subíndice Renda
e Trabalho 2010, apenas Melgaço apresentou uma variação negativa neste subíndice
(aumento de 11,6%), condição que o destacou entre as 10 piores variações do mesmo,
conforme a Figura 14. A Figura 15 apresenta o fluxo no ranking dos municípios que
entraram ou saíram do ranking IVS Renda e Trabalho 2000 - 2010 / Pará entre os 10 piores
desempenhos municipais.
Figura 14 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará –
Subíndice Renda e Trabalho
143º - Aveiro 0,758 142º - Melgaço 0,740 141º - Mocajuba 0,712 140º - Tracuateua 0,694 139º - Afuá 0,691 138º - Chaves 0,688 137º - Bagre 0,672 136º - Porto de Moz 0,670 135º - Portel 0,669 134º - Acará 0,655
Ranking IVS 2010 Pior Subíndice Renda e trabalho
Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Renda e trabalho
143º - Santarém Novo 0,827 142º - Tracuateua 0,825 141º - São Sebastião da Boa Vista 0,783 140º - Portel 0,781 139º - Bagre 0,777 138º - Santa Luzia do Pará 0,774 137º - Cumaru do norte 0,753 136º - Juruti 0,749 135º - Porto de Moz 0,748 134º - São João de Pirabas 0,741
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
50
Figura 15 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices Renda e Trabalho
No que tange ao ranking das 10 piores variações IVS 2000 / 2010 do subíndice em
questão, somente Melgaço, Mocajuba e Aveiro obtiveram pioras suficientes para classificá-
los entre as piores variações (Gráfico 8).
Gráfico 8 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice
Renda e Trabalho – 2000/2010
IVS 2000 IVS 2010 Aveiro 116º Lugar 143º Lugar Melgaço 109º Lugar 142º Lugar Mocajuba 94º Lugar 141º Lugar Afuá 113º Lugar 139º Lugar Chaves 124º Lugar 138º Lugar Acará 110º Lugar 134º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 Santarém Novo 143º Lugar 52º Lugar São Sebastião da Boa Vista 141º Lugar 82º Lugar Santa Luzia do Pará 138º Lugar 118º Lugar Cumaru do Norte 137º Lugar 33º Lugar Juruti 136º Lugar 80º Lugar São João de Pirabas 134º Lugar 125º Lugar
Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
51
Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)
piores posições quanto ao subíndice Renda e Trabalho no ranking IVS Brasil 2000 / 2010
constam nas Tabelas 10 e 11.
Tabela 10 -Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil
Tabela 11 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e
Trabalho do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil
8.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010
A respeito do subíndice Capital Humano – 2000/2010, os municípios de Cachoeira
do Piriá, Chaves, Afuá, Bagre e Anajás, apesar de apresentarem uma pequena diminuição
do IVS do referido subíndice, permaneceram no ranking dos 10 piores. Cachoeira do Piriá
melhorou duas posições, Chaves, Afuá e Bagre pioraram posições, enquanto Anajás
permaneceu na 134ª posição no ranking em questão. No ranking de 2010, Melgaço, Cumaru
do Norte e Afuá apresentaram as menores variações ou variação negativa. O primeiro
apresentou aumento de 2,8%, condição que o destacou entre as 10 piores variações do
mesmo, conforme a Figura 16.
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Santarém Novo 5.517 3.732 Melhora de 1.785 posições Tracuateua 5.513 5.504 Melhora de 9 posições São Sebastião da Boa Vista 5.324 4.407 Melhora de 917posições Portel 5.312 5.439 Piora de 127 posições Bagre 5.279 5.446 Piora de 167 posições Santa Luzia do Pará 5.252 5.090 Melhora de 162 posições Cumaru do Norte 5.068 3.388 Melhora de 1.680 posições Juruti 5.037 4.384 Melhora de 653 posições Porto de Moz 5.033 5.442 Piora de 409 posições São João de Pirabas 4.958 5.234 Piora de 276 posições
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Aveiro 4.292 5.558 Piora de 1.266 posições Melgaço 3.992 5.549 Piora de 1.557 posições Mocajuba 3.719 5.528 Piora de 1.809 posições Tracuateua 5.513 5.504 Melhora de 9 posições Afuá 4.207 5.498 Piora de 1.291 posições Chaves 4.493 5.491 Piora de 998 posições Bagre 5.279 5.446 Piora de 167 posições Porto de Moz 5.033 5.442 Piora de 409 posições Portel 5.312 5.439 Piora de 127 posições Acará 4.061 5.391 Piora de 1.330 posições
Subíndice Renda e Trabalho
Subíndice Renda e Trabalho
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
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Figura 16 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice Capital Humano
Na Figura 17 consta o fluxo no ranking dos municípios que entraram ou saíram do
ranking IVS 2000 - 2010 / Pará dos 10 municípios com piores subíndices Capital Humano.
Figura 17 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices Capital Humano
143º - Melgaço 0,809 142º - Afuá 0,776 141º - Cachoeira do Piriá 0,759 140º - Chaves 0,759 139º - Ipixuna do Pará 0,743 138º - Bagre 0,740 137º - Portel 0,739 136º - Nova Esperança do Piriá 0,736 135º - Cumaru do norte 0,734 134º - Anajás 0,726
Ranking IVS 2010 Pior Subíndice Capital Humano
Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Capital Humano
143º - Cachoeira do Piriá 0,885 142º - São João do Araguaia 0,884 141º - Santa Luzia do Pará 0,862 140º - Itupiranga 0,852 139º - Curralinho 0,846 138º - Chaves 0,845 137º - Afuá 0,844 136º - Garrafão do Norte 0,844 135º - Bagre 0,840 134º - Anajás 0,839
IVS 2000 IVS 2010 Melgaço 107º Lugar 143º Lugar Ipixuna do Pará 125º Lugar 139º Lugar Portel 123º Lugar 137º Lugar Nova Esperança do Piriá 130º Lugar 136º Lugar Cumaru do Norte 105º Lugar 135º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 São João do Araguaia 142º Lugar 118º Lugar Santa Luzia do Pará 141º Lugar 107º Lugar Itupiranga 140º Lugar 133º Lugar Curralinho 139º Lugar 119º Lugar Garrafão do Norte 136º Lugar 125º Lugar
Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
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No que se refere ao fluxo das posições dos municípios em termos de variação do
subíndice Capital Humano, observa-se que sete municípios passaram a integrar o ranking
das 10 (dez) piores variações IVS 2000 / 2010, como mostra o Gráfico 9. Os municípios
Melgaço, Cumaru do Norte e Afuá apresentaram pioras o suficiente para também se
destacarem entre as piores variações.
Gráfico 9 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Capital Humano – 2000/2010
Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)
piores posições quanto ao subíndice Capital Humano no ranking IVS Brasil 2000 / 2010
constam nas Tabelas 12 e 13.
Tabela 12 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital
Humano do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Cachoeira do Piriá 5.524 5.534 Piora de 10 posições São João do Araguaia 5.520 5.359 Avanço de 161 posições Santa Luzia do Pará 5.478 5.215 Avanço de 263 posições Itupiranga 5.458 5.501 Piora de 43 posições Curralinho 5.442 5.362 Avanço de 80 posições Chaves 5.441 5.533 Piora de 92 posições Afuá 5.439 5.544 Piora de 105 posições Garrafão do Norte 5.438 5.419 Avanço de 19 posições Bagre 5.422 5.519 Piora de 97 posições Anajás 5.420 5.503 Piora de 83 posições
Subíndice Capital
Humano
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
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Tabela 13 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil
8.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010
No ranking Pará do IVS Subíndice Infraestrutura Urbana, 9 dos 10 municípios que o
integravam em 2000 permaneceram no mesmo em 2010. Observou-se que oito dos dez
municípios que permaneceram neste ranking apresentaram uma pequena diminuição do IVS
Subíndice Infraestrutura Urbana. Os municípios de Prainha e Viseu mantiveram suas
colocações, enquanto que Quatipuru, Trairão e Baião mostraram melhora de algumas
posições no referido ranking. Os municípios de Aveiro e Faro pioraram algumas posições.
Curuá manteve o índice e Vitória do Xingu apresentou um aumento de 0,7%, ambos
piorando 3 posições no ranking em questão, de acordo com a Figura 18. O município de
Igarapé Açu saiu do ranking 2010 entre os 10 piores neste subíndice e Garafão do Norte foi
o que entrou (Figura 19).
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Melgaço 5.147 5.559 Piora de 412 posições Afuá 5.439 5.544 Piora de 105 posições Cachoeira do Piriá 5.524 5.534 Piora de 10 posições Chaves 5.441 5.533 Piora de 92 posições Ipixuna do Pará 5.308 5.524 Piora de 216 posições Bagre 5.422 5.519 Piora de 97 posições Portel 5.271 5.518 Piora de 247 posições Nova Esperança do Piriá 5.367 5.511 Piora de 144 posições Cumaru do Norte 5.083 5.507 Piora de 424 posições Anajás 5.420 5.503 Piora de 83 posições
Subíndice Capital
Humano
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
55
Figura 18 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice Infraestrutura Urbana
Figura 19 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores
Subíndices Infraestrutura Urbana
143º - Prainha 0,992 142º - Aveiro 0,974 141º - Vitória do Xingu 0,960 140º - Curuá 0,947 139º - Viseu 0,920 138º - Faro 0,854 137º - Garrafão do Norte 0,843 136º - Quatipuru 0,807 135º - Trairão 0,804 134º - Baião 0,771
Ranking IVS 2010 Pior Subíndice infraestrutura Urbana
Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Infraestrutura Urbana 143º - Prainha 1,000 142º - Quatipuru 1,000 141º - Trairão 1,000 140º - Aveiro 1,000 139º - Viseu 0,964 138º - Vitória do Xingu 0,953 137º - Curuá 0,947 136º - Baião 0,922 135º - Faro 0,880 134º - Igarapé-Açu 0,877
IVS 2000 IVS 2010 Garrafão do Norte 131º Lugar 137º Lugar
IVS 2000 IVS 2010 Igarapé Açu 134º Lugar 95º Lugar
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
56
Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking dos 10 piores IVS
subíndice Infraestrutura Urbana 2010, apenas Curuá, Prainha e Vitória do Xingu
apresentaram as menores variações ou variação negativa (no caso do último) neste
subíndice suficientes para os destacarem também entre as 10 piores variações do mesmo.
Outros 7 (sete) municípios paraenses pioraram seus indicadores, condição que os
colocou entre as 10 (dez) piores variações do IVS 2000 - 2010 / Pará, como destaca o
Gráfico 10.
Gráfico 10 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010
As Tabelas 14 e 15 mostram o fluxo de piora e melhora dos municípios paraenses
que apresentam as 10 (dez) piores posições quanto ao subíndice Infraestrutura Urbana no
ranking IVS Brasil 2000 / 2010.
Tabela 14 - Fluxo dos Municípios com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana Pará 2000 no Ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Prainha 5.565 5.560 Melhora de 5 posições Quatipuru 5.564 5.523 Melhora de 41 posições Trairão 5.563 5.522 Melhora de 41 posições Aveiro 5.560 5.558 Melhora de 2 posições Viseu 5.549 5.550 Piora de 1 posição Vitória do Xingu 5.548 5.555 Piora de 7 posições Curuá 5.547 5.553 Piora de 6 posições Baião 5.540 5.512 Melhora de 28 posições Faro 5.528 5.542 Piora de 14 posições Igarapé-Açu 5.525 5.320 Melhora de 205 posições
Subíndice Infraestrutura
Urbana
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
57
Tabela 15 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura
Urbana do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil
Município Colocação no ranking Brasil
2000
Colocação no ranking Brasil
2010
Fluxo
Prainha 5.565 5.560 Melhora de 5 posições Aveiro 5.560 5.558 Melhora de 2 posições Vitória do Xingu 5.548 5.555 Piora de 7 posições Curuá 5.547 5.553 Piora de 6 posições Viseu 5.549 5.550 Piora de 1 posição Faro 5.528 5.542 Piora de 14 posições Garrafão do Norte 5.516 5.539 Piora de 23 posições Quatipuru 5.564 5.523 Melhora de 41 posições Trairão 5.563 5.522 Melhora de 41 posições Baião 5.540 5.512 Melhora de 28 posições
Subíndice Infraestrutura
Urbana
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
58
9 IVS 2000/2010 POR REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO PARÁ
O estado do Pará está subdividido em 12 Regiões de
Integração (RI), que congregam os municípios a partir de
similitudes ou aproximações em termos ambientais, culturais e
econômicos. São elas: Baixo Amazonas, Marajó, Guajará, Rio
Caeté, Tapajós, Xingu, Tocantins, Rio Capim, Araguaia,
Carajás, Guamá e Lago de Tucuruí. Ao considerarem-se os dados referentes ao IVS e às
variáveis dos seus três subíndices em cada RI, potencializa-se a identificação das
demandas de políticas públicas específicas para cada uma delas.
9.1 ARAGUAIA
Tabela 16 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Araguaia
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS 2010
Situação Variação (%)
Arag
uaia
Xinguara 0,614 0,381 MAVS MVS -37,9 Sapucaia 0,599 0,374 MAVS MVS -37,6 Ourilândia do Norte 0,648 0,411 MAVS AVS -36,6 Tucumã 0,596 0,397 MAVS MVS -33,4 Pau D’Arco 0,758 0,554 MAVS MAVS -26,9 Bannach 0,628 0,461 MAVS AVS -26,6 Redenção 0,529 0,392 MAVS MVS -25,9 Cumaru do Norte 0,740 0,548 MAVS MAVS -25,9 Conceição do Araguaia 0,551 0,411 MAVS AVS -25,4 Santa Maria das Barreiras 0,714 0,533 MAVS MAVS -25,4 Rio Maria 0,586 0,451 MAVS AVS -23 Água Azul do Norte 0,583 0,452 MAVS AVS -22,5 Santana do Araguaia 0,572 0,474 MAVS AVS -17,1 São Félix do Xingu 0,586 0,512 MAVS MAVS -12,6 Floresta do Araguaia 0,711 0,639 MAVS MAVS -10,1
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Em 2000, todos os municípios desta RI se situavam na faixa de nível muito alta
vulnerabilidade social, ao passo que em 2010, apesar da diminuição do IVS nos três
subíndices de todos esses municípios, 5 (cinco) deles permaneceram na referida faixa,
como se observa na Tabela 16. Não obstante, 10 (dez) dos 15 (quinze) municípios desta RI,
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
59
além de diminuírem o IVS, também foram reclassificados na faixa de nível de
vulnerabilidade Social. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos
seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 17, 18 e 19.
Tabela 17 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Araguaia Município 2000 2010 Variação (%)
Cumaru do Norte 0,753 0,455 -39,6 Ourilândia do Norte 0,618 0,374 -39,5 Sapucaia 0,553 0,345 -37,6 Pau D’Arco 0,669 0,478 -28,6 Xinguara 0,508 0,383 -24,6 Santa Maria das Barreiras 0,635 0,479 -24,6 Redenção 0,472 0,358 -24,2 Conceição do Araguaia 0,580 0,447 -22,9 Tucumã 0,482 0,396 -17,8 Rio Maria 0,467 0,405 -13,3 Bannach 0,494 0,448 -9,3 Floresta do Araguaia 0,652 0,596 -8,6 São Félix do Xingu 0,479 0,445 -7,1 Água Azul do Norte 0,540 0,552 2,2 Santana do Araguaia 0,523 0,556 6,3
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 18 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Araguaia Município 2000 2010 Variação (%)
Cumaru do Norte 0,811 0,516 -36,4 Ourilândia do Norte 0,629 0,425 -32,4 Sapucaia 0,732 0,526 -28,1 Pau D’Arco 0,636 0,462 -27,4 Xinguara 0,656 0,484 -26,2 Santa Maria das Barreiras 0,700 0,524 -25,1 Redenção 0,788 0,606 -23,1 Conceição do Araguaia 0,746 0,575 -22,9 Tucumã 0,738 0,577 -21,8 Rio Maria 0,799 0,630 -21,2 Bannach 0,600 0,474 -21,0 Floresta do Araguaia 0,733 0,622 -15,1 São Félix do Xingu 0,713 0,637 -10,7 Água Azul do Norte 0,777 0,734 -5,5 Santana do Araguaia 0,558 0,530 -5,0
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
60
Tabela 19 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Araguaia
Município 2000 2010 Variação (%) Cumaru do Norte 0,687 0,249 -63,8 Ourilândia do Norte 0,697 0,299 -57,1 Sapucaia 0,676 0,299 -55,8 Pau D’Arco 0,588 0,282 -52,0 Xinguara 0,676 0,371 -45,1 Santa Maria das Barreiras 0,689 0,454 -34,1 Redenção 0,516 0,345 -33,1 Conceição do Araguaia 0,807 0,553 -31,5 Tucumã 0,720 0,514 -28,6 Rio Maria 0,591 0,424 -28,3 Bannach 0,417 0,302 -27,6 Floresta do Araguaia 0,398 0,289 -27,4 São Félix do Xingu 0,462 0,339 -26,6 Água Azul do Norte 0,747 0,699 -6,4 Santana do Araguaia 0,532 0,515 -3,2
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.2 BAIXO AMAZONAS
Tabela 20 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Baixo Amazonas
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível
de VS 2000 Faixa de Nível
de VS 2010 Situação Variação (%)
Baix
o Am
azon
as Santarém 0,584 0,394 MAVS MVS -32,5
Terra Santa 0,727 0,492 MAVS AVS -32,3 Juruti 0,743 0,531 MAVS MAVS -28,5 Óbidos 0,732 0,565 MAVS MAVS -22,8 Alenquer 0,717 0,570 MAVS MAVS -20,5 Belterra 0,719 0,573 MAVS MAVS -20,3 Almeirim 0,624 0,525 MAVS MAVS -15,9 Faro 0,738 0,641 MAVS MAVS -13,1 Curuá 0,761 0,661 MAVS MAVS -13,1 Oriximiná 0,610 0,532 MAVS MAVS -12,8 Prainha 0,818 0,744 MAVS MAVS -9 Monte Alegre 0,576 0,571 MAVS MAVS -0,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
61
Com relação à RI Baixo Amazonas, no ano 2000 todos os municípios situavam-se na
faixa de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Santarém e
Terra Santa melhoraram seus indicadores o suficiente para serem reclassificados para as
faixas de nível de média e alta vulnerabilidade social, respectivamente, como consta na
Tabela 20. Os demais municípios dessa região permaneceram na faixa de Muito Alta
Vulnerabilidade. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus
subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 21, 22 e 23.
Tabela 21 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Baixo Amazonas
Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,724 0,442 -39,0 Juruti 0,749 0,541 -27,8 Faro 0,650 0,479 -26,3 Santarém 0,591 0,437 -26,1 Alenquer 0,705 0,579 -17,9 Óbidos 0,657 0,542 -17,5 Belterra 0,696 0,588 -15,5 Oriximiná 0,605 0,537 -11,2 Almeirim 0,528 0,475 -10,0 Curuá 0,576 0,545 -5,4 Prainha 0,625 0,591 -5,4 Monte Alegre 0,641 0,641 0,0
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 22 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Baixo Amazonas
Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,760 0,490 -35,5 Juruti 0,539 0,371 -31,2 Faro 0,774 0,549 -29,1 Santarém 0,637 0,462 -27,5 Alenquer 0,734 0,542 -26,2 Óbidos 0,622 0,474 -23,8 Belterra 0,665 0,520 -21,8 Oriximiná 0,829 0,649 -21,7 Almeirim 0,634 0,514 -18,9 Curuá 0,704 0,578 -17,9 Prainha 0,633 0,540 -14,7 Monte Alegre 0,685 0,591 -13,7 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
62
Tabela 23 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Baixo Amazonas
Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,621 0,373 -39,9 Juruti 0,859 0,578 -32,7 Faro 0,820 0,572 -30,2 Santarém 0,742 0,555 -25,2 Alenquer 0,805 0,613 -23,9 Óbidos 0,686 0,582 -15,2 Belterra 0,680 0,580 -14,7 Oriximiná 0,591 0,544 -8,0 Almeirim 0,880 0,854 -3,0 Curuá 1,000 0,992 -0,8 Prainha 0,947 0,947 0,0 Monte Alegre 0,453 0,534 17,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.3 CARAJÁS
Tabela 24 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Carajás
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Cara
jás
Canaã dos Carajás 0,556 0,373 MAVS MVS -32,9 São Geraldo do Araguaia 0,689 0,468 MAVS AVS -32,1 Parauapebas 0,582 0,406 MAVS AVS -30,2 Bom Jesus do Tocantins 0,693 0,490 MAVS AVS -29,3 Curionópolis 0,741 0,547 MAVS MAVS -26,2 São Domingos do Araguaia 0,687 0,513 MAVS MAVS -25,3 Marabá 0,588 0,445 MAVS AVS -24,3 Piçarra 0,684 0,540 MAVS MAVS -21,1 Palestina do Pará 0,702 0,573 MAVS MAVS -18,4 Brejo Grande do Araguaia 0,649 0,558 MAVS MAVS -14 Eldorado dos Carajás 0,732 0,641 MAVS MAVS -12,4 São João do Araguaia 0,619 0,650 MAVS MAVS 5
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
No que se refere à RI Carajás, no ano 2000, todos os municípios situavam-se na
faixa de nível de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, dos 12 municípios que
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
63
compõem esta RI, 11 apresentaram variações positivas, exceto o município de São João do
Araguaia, que teve um aumento do IVS de 5%, conforme indica a Tabela 24.
Apenas 5 (cinco) desses municípios alcançaram melhoria suficiente para mudança
positiva de faixa de nível de vulnerabilidade social: Canaã dos Carajás, São Geraldo do
Araguaia, Parauapebas, Bom Jesus do Tocantins e Marabá, sendo que o primeiro fora
reclassificado para a faixa de nível de média vulnerabilidade e os demais para a Faixa de
Nível de alta vulnerabilidade social. Tal cenário decorreu das variações observadas nos
resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 25, 26 e 27.
Tabela 25 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Carajás
Município 2000 2010 Variação (%) Parauapebas 0,512 0,316 -38,3 Bom Jesus do Tocantins 0,630 0,451 -28,4 Curionópolis 0,658 0,493 -25,1 Marabá 0,524 0,394 -24,8 Brejo Grande do Araguaia 0,587 0,454 -22,7 São Geraldo do Araguaia 0,642 0,527 -17,9 Palestina do Pará 0,611 0,507 -17,0 São Domingos do Araguaia 0,601 0,509 -15,3 Eldorado dos Carajás 0,654 0,557 -14,8 Canaã dos Carajás 0,483 0,412 -14,7 São João do Araguaia 0,594 0,568 -4,4 Piçarra 0,452 0,540 19,5
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 26 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Carajás
Município 2000 2010 Variação (%) Curionópolis 0,758 0,484 -36,1 Piçarra 0,804 0,554 -31,1 Palestina do Pará 0,775 0,540 -30,3 Parauapebas 0,579 0,413 -28,7 São Domingos do Araguaia 0,788 0,569 -27,8 São Geraldo do Araguaia 0,716 0,529 -26,1 Bom Jesus do Tocantins 0,793 0,587 -26,0 São João do Araguaia 0,884 0,662 -25,1 Canaã dos Carajás 0,569 0,437 -23,2 Eldorado dos Carajás 0,802 0,648 -19,2 Marabá 0,616 0,509 -17,4 Brejo Grande do Araguaia 0,607 0,594 -2,1 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
64
Tabela 27 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Carajás
Município 2000 2010 Variação (%) Canaã dos Carajás 0,617 0,271 -56,1 Parauapebas 0,654 0,488 -25,4 Marabá 0,625 0,432 -30,9 São Geraldo do Araguaia 0,710 0,348 -51,0 Bom Jesus do Tocantins 0,654 0,432 -33,9 São Domingos do Araguaia 0,671 0,460 -31,4 Piçarra 0,795 0,527 -33,7 Curionópolis 0,807 0,665 -17,6 Brejo Grande do Araguaia 0,753 0,627 -16,7 Palestina do Pará 0,720 0,670 -6,9 Eldorado dos Carajás 0,740 0,718 -3,0 São João do Araguaia 0,378 0,719 90,2
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.4 GUAMÁ
Tabela 28 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Guamá
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Guam
á
Marapanim 0,687 0,466 MAVS AVS -32,2 Santa Maria do Pará 0,639 0,437 MAVS AVS -31,6 Santa Isabel do Pará 0,558 0,385 MAVS MVS -31 São João da Ponta 0,674 0,487 MAVS AVS -27,7 São Francisco do Pará 0,569 0,418 MAVS AVS -26,5 Castanhal 0,475 0,351 AVS MVS -26,1 Santo Antônio do Tauá 0,652 0,490 MAVS AVS -24,8 Terra Alta 0,674 0,507 MAVS MAVS -24,8 Vigia 0,571 0,433 MAVS AVS -24,2 Curuçá 0,717 0,544 MAVS MAVS -24,1 Igarapé-Açu 0,730 0,555 MAVS MAVS -24 Colares 0,642 0,491 MAVS AVS -23,5 São Miguel do Guamá 0,661 0,506 MAVS MAVS -23,4 Maracanã 0,777 0,596 MAVS MAVS -23,3 Inhangapi 0,608 0,495 MAVS AVS -18,6 São Domingos do Capim 0,602 0,545 MAVS MAVS -9,5 Magalhães Barata 0,530 0,480 MAVS AVS -9,4 São Caetano de Odivelas 0,531 0,489 MAVS AVS -7,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
65
A respeito da RI Guamá, no ano 2000 Castanhal era o único município da RI
classificado na faixa de nível de alta vulnerabilidade social e que alcançou uma redução de
26,1% do IVS, condição suficiente para reclassificá-lo para a faixa de nível de média
vulnerabilidade social. Dos 17 (dezessete) municípios desta RI que em 2000 situavam-se na
faixa muito alta vulnerabilidade social, 12 (doze) alcançaram melhorias suficientes para
reclassificá-los para a faixa de nível alta vulnerabilidade social e 5 (cinco) não mudaram de
faixa de nível de vulnerabilidade social, mas apresentaram diminuição do IVS em 2010,
conforme a Tabela 28. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos
seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 29, 30 e 31.
Tabela 29 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guamá
Município 2000 2010 Variação (%) Santa Isabel do Pará 0,580 0,412 -29,0 Colares 0,677 0,483 -28,7 Marapanim 0,688 0,495 -28,1 Santa Maria do Pará 0,604 0,438 -27,5 São João da Ponta 0,660 0,498 -24,5 Maracanã 0,731 0,561 -23,3 Curuçá 0,735 0,566 -23,0 São Francisco do Pará 0,619 0,483 -22,0 Santo Antônio do Tauá 0,610 0,485 -20,5 Magalhães Barata 0,652 0,519 -20,4 Vigia 0,624 0,499 -20,0 Castanhal 0,487 0,391 -19,7 São Miguel do Guamá 0,596 0,499 -16,3 Inhangapi 0,594 0,501 -15,7 Terra Alta 0,653 0,573 -12,3 Igarapé-Açu 0,643 0,596 -7,3 São Caetano de Odivelas 0,562 0,528 -6,0 São Domingos do Capim 0,641 0,635 -0,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
66
Tabela 30 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guamá
Município 2000 2010 Variação (%) Maracanã 0,757 0,524 -30,8 São Domingos do Capim 0,743 0,515 -30,7 Santa Maria do Pará 0,712 0,504 -29,2 São Francisco do Pará 0,678 0,483 -28,8 Marapanim 0,621 0,464 -25,3 Igarapé-Açu 0,669 0,502 -25,0 São Miguel do Guamá 0,734 0,553 -24,7 Santo Antônio do Tauá 0,618 0,477 -22,8 Santa Isabel do Pará 0,529 0,417 -21,2 Castanhal 0,541 0,427 -21,1 Inhangapi 0,640 0,537 -16,1 Terra Alta 0,596 0,526 -11,7 São João da Ponta 0,636 0,564 -11,3 Vigia 0,549 0,488 -11,1 São Caetano de Odivelas 0,583 0,523 -10,3 Curuçá 0,580 0,552 -4,8 Magalhães Barata 0,536 0,519 -3,2 Colares 0,457 0,455 -0,4 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 31 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guamá
Município 2000 2010 Variação (%) Terra Alta 0,772 0,421 -45,5 São João da Ponta 0,726 0,401 -44,8 Santa Isabel do Pará 0,564 0,325 -42,4 Vigia 0,540 0,311 -42,4 Marapanim 0,752 0,437 -41,9 Castanhal 0,397 0,236 -40,6 Curuçá 0,837 0,515 -38,5 Santa Maria do Pará 0,601 0,370 -38,4 Igarapé-Açu 0,877 0,568 -35,2 Colares 0,793 0,535 -32,5 Santo Antônio do Tauá 0,728 0,509 -30,1 São Francisco do Pará 0,409 0,287 -29,8 São Miguel do Guamá 0,653 0,466 -28,6 Inhangapi 0,590 0,446 -24,4 Maracanã 0,843 0,705 -16,4 São Caetano de Odivelas 0,448 0,415 -7,4 Magalhães Barata 0,402 0,401 -0,2 São Domingos do Capim 0,422 0,484 14,7
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
67
9.5 LAGO DE TUCURUÍ
Tabela 32 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Lago de Tucuruí
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação (%)
Lago
de
Tucu
ruí Tucuruí 0,503 0,353 MAVS MVS -29,8
Jacundá 0,656 0,497 MAVS AVS -24,2 Goianésia do Pará 0,636 0,503 MAVS MAVS -20,9 Breu Branco 0,629 0,528 MAVS MAVS -16,1 Novo Repartimento 0,700 0,542 MAVS MAVS -22,6 Nova Ipixuna 0,632 0,559 MAVS MAVS -11,6 Itupiranga 0,689 0,630 MAVS MAVS -8,6
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Quanto à RI Lago de Tucuruí, no ano 2000 todos os municípios situavam-se na faixa
de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas o município de Jacundá alcançou
melhoria suficiente do IVS para ser reclassificado para a faixa de nível de alta
vulnerabilidade social. Todos os demais municípios desta RI também apresentaram
diminuição do IVS em 2010, mas permanecem na mesma faixa de nível de vulnerabilidade
social, conforme a Tabela 32. Tal cenário decorreu das variações observadas nos
resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 33, 34 e 35.
Tabela 33 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Lago de Tucuruí
Município 2000 2010 Variação (%) Tucuruí 0,502 0,348 -30,7 Novo Repartimento 0,597 0,518 -13,2 Jacundá 0,572 0,499 -12,8 Goianésia do Pará 0,532 0,469 -11,8 Nova Ipixuna 0,579 0,554 -4,3 Breu Branco 0,545 0,539 -1,1 Itupiranga 0,582 0,599 2,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
68
Tabela 34 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Lago de Tucuruí
Município 2000 2010 Variação (%) Jacundá 0,738 0,546 -26,0 Breu Branco 0,767 0,616 -19,7 Novo Repartimento 0,833 0,674 -19,1 Nova Ipixuna 0,783 0,657 -16,1 Itupiranga 0,852 0,722 -15,3 Tucuruí 0,550 0,468 -14,9 Goianésia do Pará 0,745 0,639 -14,2 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 35 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Lago de Tucuruí
Município 2000 2010 Variação (%) Tucuruí 0,458 0,242 -47,2 Goianésia do Pará 0,632 0,400 -36,7 Novo Repartimento 0,668 0,435 -34,9 Jacundá 0,658 0,447 -32,1 Breu Branco 0,576 0,428 -25,7 Nova Ipixuna 0,535 0,466 -12,9 Itupiranga 0,632 0,571 -9,7
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
69
9.6 MARAJÓ Tabela 36 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Marajó
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Mar
ajó
Soure 0,656 0,464 MAVS AVS -29,3 São Sebastião da Boa Vista 0,735 0,542 MAVS MAVS -26,3 Muaná 0,725 0,578 MAVS MAVS -20,3 Gurupá 0,751 0,604 MAVS MAVS -19,6 Portel 0,755 0,611 MAVS MAVS -19,1 Cachoeira do Arari 0,746 0,606 MAVS MAVS -18,8 Ponta de Pedras 0,750 0,613 MAVS MAVS -18,3 Bagre 0,809 0,676 MAVS MAVS -16,4 Breves 0,711 0,603 MAVS MAVS -15,2 Curralinho 0,771 0,666 MAVS MAVS -13,6 Santa Cruz do Arari 0,694 0,606 MAVS MAVS -12,7 Chaves 0,806 0,717 MAVS MAVS -11 Anajás 0,715 0,659 MAVS MAVS -7,8 Melgaço 0,729 0,699 MAVS MAVS -4,1 Afuá 0,750 0,729 MAVS MAVS -2,8
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Em 2000, na RI Marajó, todos os municípios situavam-se na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas o município de Soure apresentou diminuição
suficiente no IVS que permitiu que o mesmo fosse reclassificado para a faixa de nível de alta
vulnerabilidade social. Todos os demais municípios desta RI também apresentaram
diminuição do IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade
social, de acordo com os dados da Tabela 36. Tal cenário decorreu das variações
observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 37, 38 e 39.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
70
Tabela 37 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Marajó
Município 2000 2010 Variação (%) Salvaterra 0,626 0,427 -31,8 São Sebastião da Boa Vista 0,783 0,543 -30,7 Ponta de Pedras 0,702 0,553 -21,2 Muaná 0,699 0,594 -15,0 Portel 0,781 0,669 -14,3 Bagre 0,777 0,672 -13,5 Gurupá 0,681 0,611 -10,3 Curralinho 0,629 0,567 -9,9 Santa Cruz do Arari 0,687 0,625 -9,0 Anajás 0,695 0,647 -6,9 Soure 0,595 0,555 -6,7 Chaves 0,701 0,688 -1,9 Cachoeira do Arari 0,630 0,633 0,5 Afuá 0,679 0,691 1,8 Breves 0,614 0,630 2,6 Melgaço 0,663 0,740 11,6
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
.
Tabela 38 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Marajó
Município 2000 2010 Variação (%) Cachoeira do Arari 0,790 0,589 -25,4 Santa Cruz do Arari 0,746 0,569 -23,7 Soure 0,652 0,510 -21,8 Curralinho 0,846 0,664 -21,5 Breves 0,815 0,685 -16,0 Muaná 0,707 0,596 -15,7 São Sebastião da Boa Vista 0,670 0,573 -14,5 Ponta de Pedras 0,743 0,641 -13,7 Anajás 0,839 0,726 -13,5 Gurupá 0,802 0,701 -12,6 Bagre 0,840 0,740 -11,9 Chaves 0,845 0,759 -10,2 Salvaterra 0,580 0,532 -8,3 Portel 0,806 0,739 -8,3 Afuá 0,844 0,776 -8,1 Melgaço 0,787 0,809 2,8 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
71
Tabela 39 - Variação do IVS- Subíndice Infraestrutura Urbana – Marajó
Município 2000 2010 Variação (%) Soure 0,722 0,328 -54,6 Portel 0,678 0,426 -37,2 Gurupá 0,771 0,501 -35,0 São Sebastião da Boa Vista 0,752 0,510 -32,2 Breves 0,706 0,493 -30,2 Muaná 0,769 0,545 -29,1 Cachoeira do Arari 0,819 0,597 -27,1 Melgaço 0,735 0,547 -25,6 Bagre 0,812 0,617 -24,0 Salvaterra 0,712 0,570 -19,9 Ponta de Pedras 0,805 0,647 -19,6 Chaves 0,871 0,705 -19,1 Curralinho 0,838 0,768 -8,4 Santa Cruz do Arari 0,648 0,623 -3,9 Anajás 0,611 0,603 -1,3 Afuá 0,726 0,719 -1,0
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.7 GUAJARÁ Tabela 40 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Guajará
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Guaj
arà Marituba 0,690 0,456 MAVS AVS -33,9
Benevides 0,609 0,457 MAVS AVS -25 Ananindeua 0,494 0,378 AVS MVS -23,5 Belém 0,408 0,317 AVS MVS -22,3 Santa Bárbara do Pará 0,613 0,487 MAVS AVS -20,6
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
No ano 2000, dois municípios da RI Guajará (Belém e Ananindeua) situavam-se na
faixa de nível de alta vulnerabilidade social e três (Marituba, Benevides e Santa Bárbara do
Pará), na faixa de nível de muito alta vulnerabilidade social. Em 2010, todos os municípios
conseguiram diminuir seus índices de forma a serem reclassificados para uma faixa de nível
menor que a do IVS 2000. Belém, capital do estado, aparece no ranking 2000 e 2010 como
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
72
o município com menor IVS do Pará, conforme aponta a Tabela 40. Tal cenário decorreu
das variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas
Tabelas 41, 42 e 43.
Tabela 41 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guajará
Município 2000 2010 Variação (%) Ananindeua 0,471 0,324 -31,2 Belém 0,450 0,316 -29,8 Marituba 0,537 0,398 -25,9 Benevides 0,544 0,411 -24,4 Santa Bárbara do Pará 0,605 0,465 -23,1 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.)
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 42 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guajará
Município 2000 2010 Variação (%) Marituba 0,656 0,380 -42,1 Benevides 0,593 0,400 -32,5 Ananindeua 0,458 0,325 -29,0 Belém 0,424 0,315 -25,7 Santa Bárbara do Pará 0,576 0,447 -22,4 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 43 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guajará
Município 2000 2010 Variação (%) Marituba 0,877 0,588 -33,0 Benevides 0,691 0,559 -19,1 Santa Bárbara do Pará 0,658 0,548 -16,7 Ananindeua 0,553 0,483 -12,7 Belém 0,350 0,321 -8,3
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
73
9.8 RIO CAETÉ Tabela 44 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Rio Caeté Região de
Integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de
Nível de VS 2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Rio
Caet
é
Capanema 0,631 0,388 MAVS MVS -38,5 Salinópolis 0,627 0,389 MAVS MVS -38 Santarém Novo 0,774 0,503 MAVS MAVS -35 Nova Timboteua 0,624 0,447 MAVS AVS -28,4 Bragança 0,69 0,511 MAVS MAVS -25,9 Tracuateua 0,775 0,589 MAVS MAVS -24 Santa Luzia do Pará 0,717 0,569 MAVS MAVS -20,6 Peixe-Boi 0,690 0,576 MAVS MAVS -16,5 São João de Pirabas 0,746 0,633 MAVS MAVS -15,1 Quatipuru 0,800 0,683 MAVS MAVS -14,6 Primavera 0,700 0,603 MAVS MAVS -13,9 Cachoeira do Piriá 0,770 0,668 MAVS MAVS -13,2 Augusto Corrêa 0,747 0,662 MAVS MAVS -11,4 Viseu 0,828 0,740 MAVS MAVS -10,6 Bonito 0,578 0,555 MAVS MAVS -4
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Em 2000, todos os municípios da RI Rio Caeté situavam-se na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Salinópolis e Capanema
apresentaram uma diminuição suficiente no IVS que permitiu que os mesmos fossem
reclassificados para a faixa de nível de média vulnerabilidade social. O município de Nova
Timboteua, por sua vez, conseguiu ser reclassificado para a faixa de nível de alta
vulnerabilidade social. Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do
IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social,
conforme Tabela 44. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos
seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 45, 46 e 47.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
74
Tabela 45 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Rio Caeté
Município 2000 2010 Variação (%) Santarém Novo 0,827 0,488 -41,0 Bragança 0,652 0,482 -26,1 Salinópolis 0,564 0,425 -24,6 Santa Luzia do Pará 0,774 0,601 -22,4 Capanema 0,597 0,468 -21,6 Nova Timboteua 0,584 0,465 -20,4 Tracuateua 0,825 0,694 -15,9 São João de Pirabas 0,741 0,625 -15,7 Viseu 0,722 0,630 -12,7 Cachoeira do Piriá 0,608 0,549 -9,7 Quatipuru 0,655 0,593 -9,5 Peixe-Boi 0,611 0,554 -9,3 Bonito 0,606 0,550 -9,2 Augusto Corrêa 0,692 0,635 -8,2 Primavera 0,626 0,624 -0,3
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 46 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Caeté
Município 2000 2010 Variação (%) Capanema 0,583 0,399 -31,6 Santarém Novo 0,739 0,522 -29,4 Santa Luzia do Pará 0,862 0,633 -26,6 Salinópolis 0,644 0,488 -24,2 Tracuateua 0,789 0,616 -21,9 Nova Timboteua 0,604 0,479 -20,7 Bragança 0,707 0,563 -20,4 Bonito 0,754 0,608 -19,4 Augusto Corrêa 0,821 0,678 -17,4 Viseu 0,799 0,672 -15,9 Cachoeira do Piriá 0,885 0,759 -14,2 Quatipuru 0,746 0,648 -13,1 Peixe-Boi 0,666 0,589 -11,6 Primavera 0,650 0,586 -9,8 São João de Pirabas 0,695 0,635 -8,6 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
75
Tabela 47 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Caeté
Município 2000 2010 Variação (%) Salinópolis 0,674 0,255 -62,2 Capanema 0,711 0,297 -58,2 Nova Timboteua 0,684 0,396 -42,1 Tracuateua 0,711 0,456 -35,9 Santarém Novo 0,755 0,500 -33,8 Bragança 0,710 0,489 -31,1 Primavera 0,824 0,599 -27,3 Peixe-Boi 0,791 0,584 -26,2 São João de Pirabas 0,801 0,638 -20,3 Quatipuru 1,000 0,807 -19,3 Cachoeira do Piriá 0,817 0,697 -14,7 Santa Luzia do Pará 0,514 0,472 -8,2 Augusto Corrêa 0,728 0,671 -7,8 Viseu 0,964 0,920 -4,6 Bonito 0,374 0,506 35,3
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.9 RIO CAPIM Tabela 48 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Rio Capim
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação
(%)
Rio
Capi
m
Abel Figueiredo 0,603 0,422 MAVS AVS -30 Dom Eliseu 0,701 0,492 MAVS AVS -29,8 Mãe do Rio 0,635 0,453 MAVS AVS -28,7 Paragominas 0,597 0,430 MAVS AVS -28 Bujaru 0,725 0,532 MAVS MAVS -26,6 Tomé-Açu 0,621 0,460 MAVS AVS -25,9 Concórdia do Pará 0,730 0,549 MAVS MAVS -24,8 Capitão Poço 0,691 0,529 MAVS MAVS -23,4 Irituia 0,671 0,544 MAVS MAVS -18,9 Ulianópolis 0,619 0,509 MAVS MAVS -17,8 Rondon do Pará 0,574 0,476 MAVS AVS -17,1 Nova Esperança do Piriá 0,764 0,634 MAVS MAVS -17 Aurora do Pará 0,697 0,584 MAVS MAVS -16,2 Ipixuna do Pará 0,701 0,599 MAVS MAVS -14,6 Garrafão do Norte 0,782 0,694 MAVS MAVS -11,3 Ourém 0,592 0,539 MAVS MAVS -9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
76
Em 2000, todos os municípios da RI Rio Capim situavam-se na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Já em 2010, os municípios de Abel Figueiredo, Dom Eliseu, Mãe do
Rio, Paragominas, Tomé-Açu e Rondon do Pará apresentaram diminuição suficiente no IVS
que permitiu que os mesmos fossem reclassificados para a faixa de nível de alta
vulnerabilidade social. Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do
IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, como
consta na Tabela 48. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos
seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 49, 50 e 51.
Tabela 49 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Rio Capim
Município 2000 2010 Variação (%) Mãe do Rio 0,661 0,457 -30,9 Concórdia do Pará 0,640 0,476 -25,6 Dom Eliseu 0,614 0,481 -21,7 Paragominas 0,483 0,380 -21,3 Abel Figueiredo 0,564 0,455 -19,3 Capitão Poço 0,709 0,579 -18,3 Bujaru 0,715 0,587 -17,9 Irituia 0,688 0,593 -13,8 Garrafão do Norte 0,636 0,559 -12,1 Ourém 0,629 0,564 -10,3 Nova Esperança do Piriá 0,622 0,564 -9,3 Rondon do Pará 0,526 0,494 -6,1 Ipixuna do Pará 0,621 0,590 -5,0 Tomé-Açu 0,505 0,485 -4,0 Aurora do Pará 0,602 0,607 0,8 Ulianópolis 0,387 0,489 26,4
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015
77
Tabela 50 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Capim
Município 2000 2010 Variação (%) Dom Eliseu 0,793 0,515 -35,1 Bujaru 0,754 0,512 -32,1 Tomé-Açu 0,800 0,549 -31,4 Paragominas 0,777 0,534 -31,3 Capitão Poço 0,803 0,584 -27,3 Concórdia do Pará 0,686 0,508 -25,9 Abel Figueiredo 0,632 0,474 -25,0 Garrafão do Norte 0,844 0,681 -19,3 Aurora do Pará 0,827 0,700 -15,4 Irituia 0,627 0,554 -11,6 Nova Esperança do Piriá 0,827 0,736 -11,0 Ulianópolis 0,799 0,712 -10,9 Rondon do Pará 0,710 0,642 -9,6 Ourém 0,657 0,598 -9,0 Ipixuna do Pará 0,813 0,743 -8,6 Mãe do Rio 0,587 0,546 -7,0 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 51 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Capim
Município 2000 2010 Variação (%) Ulianópolis 0,670 0,327 -51,2 Mãe do Rio 0,657 0,357 -45,7 Abel Figueiredo 0,612 0,338 -44,8 Rondon do Pará 0,486 0,293 -39,7 Tomé-Açu 0,558 0,348 -37,6 Aurora do Pará 0,664 0,445 -33,0 Dom Eliseu 0,697 0,479 -31,3 Ipixuna do Pará 0,669 0,465 -30,5 Irituia 0,697 0,486 -30,3 Bujaru 0,707 0,496 -29,8 Paragominas 0,530 0,376 -29,1 Nova Esperança do Piriá 0,845 0,603 -28,6 Capitão Poço 0,561 0,424 -24,4 Concórdia do Pará 0,866 0,663 -23,4 Ourém 0,491 0,457 -6,9 Garrafão do Norte 0,866 0,843 -2,7
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
78
9.10 TAPAJÓS Tabela 52 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade
Social na RI Tapajós
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível
de VS 2000 Faixa de Nível
de VS 2010 Situação Variação (%)
Tapa
jós Itaituba 0,628 0,452 MAVS AVS -28
Novo Progresso 0,528 0,413 MAVS AVS -21,8 Trairão 0,785 0,639 MAVS MAVS -18,6 Rurópolis 0,647 0,551 MAVS MAVS -14,8 Jacareacanga 0,690 0,644 MAVS MAVS -6,7 Aveiro 0,809 0,769 MAVS MAVS -4,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Em 2000, todos os municípios da RI Tapajós foram classificados na faixa de muito
alta vulnerabilidade social, ao passo que em 2010 apenas os municípios de Novo Progresso
e Itaituba foram reclassificados para a faixa de alta vulnerabilidade social. O município de
Aveiro apareceu na 3ª pior colocação no ranking Brasil e na 1ª entre os 10 piores no Pará.
Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, mas
permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, de acordo com os dados
da Tabela 52. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus
subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 53, 54 e 55.
Tabela 53 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tapajós
Município 2000 2010 Variação (%) Itaituba 0,553 0,417 -24,6 Novo Progresso 0,396 0,314 -20,7 Trairão 0,615 0,490 -20,3 Rurópolis 0,561 0,536 -4,5 Jacareacanga 0,464 0,513 10,6 Aveiro 0,685 0,758 10,7
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
79
Tabela 54 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Tapajós Município 2000 2010 Variação (%)
Itaituba 0,708 0,493 -30,4 Aveiro 0,742 0,576 -22,4 Trairão 0,741 0,622 -16,1 Rurópolis 0,700 0,612 -12,6 Jacareacanga 0,769 0,683 -11,2 Novo Progresso 0,570 0,508 -10,9 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 55 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tapajós Município 2000 2010 Variação (%)
Novo Progresso 0,619 0,417 -32,6 Itaituba 0,624 0,446 -28,5 Rurópolis 0,680 0,505 -25,7 Trairão 1,000 0,804 -19,6 Jacareacanga 0,837 0,735 -12,2 Aveiro 1,000 0,974 -2,6
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.11. TOCANTINS
Tabela 56 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Tocantins
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível
de VS 2000 Faixa de Nível
de VS 2010 Situação Variação (%)
Toca
ntin
s
Tailândia 0,695 0,533 MAVS MAVS -23,3 Barcarena 0,535 0,418 MAVS AVS -21,9 Cametá 0,693 0,541 MAVS MAVS -21,9 Abaetetuba 0,582 0,464 MAVS AVS -20,3 Limoeiro do Ajuru 0,690 0,569 MAVS MAVS -17,5 Oeiras do Pará 0,761 0,637 MAVS MAVS -16,3 Moju 0,668 0,565 MAVS MAVS -15,4 Baião 0,710 0,606 MAVS MAVS -14,6 Acará 0,705 0,606 MAVS MAVS -14 Igarapé-Miri 0,660 0,582 MAVS MAVS -11,8 Mocajuba 0,565 0,545 MAVS MAVS -3,5
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
80
Em 2000, todos os municípios da RI Tocantins situavam-se na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Barcarena e Abaetetuba
apresentaram diminuição suficiente no IVS que permitiu que estes municípios fossem
reclassificados para a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Os demais municípios
desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, mas permaneceram na mesma
faixa de nível de vulnerabilidade social, conforme a Tabela 56. Tal cenário decorreu das
variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas
57, 58 e 59.
Tabela 57 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tocantins
Município 2000 2010 Variação (%) Abaetetuba 0,621 0,479 -22,9 Limoeiro do Ajuru 0,637 0,526 -17,4 Baião 0,625 0,516 -17,4 Barcarena 0,535 0,443 -17,2 Cametá 0,737 0,613 -16,8 Moju 0,608 0,523 -14,0 Oeiras do Pará 0,684 0,642 -6,1 Igarapé-Miri 0,646 0,619 -4,2 Acará 0,668 0,655 -1,9 Tailândia 0,561 0,574 2,3 Mocajuba 0,642 0,712 10,9
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 58 - Variação do IVS - subíndice Capital Humano – Tocantins
Município 2000 2010 Variação (%) Tailândia 0,816 0,589 -27,8 Limoeiro do Ajuru 0,721 0,549 -23,9 Oeiras do Pará 0,758 0,585 -22,8 Acará 0,765 0,628 -17,9 Cametá 0,590 0,487 -17,5 Moju 0,770 0,639 -17,0 Barcarena 0,524 0,437 -16,6 Abaetetuba 0,542 0,452 -16,6 Mocajuba 0,580 0,513 -11,6 Igarapé-Miri 0,670 0,597 -10,9 Baião 0,582 0,531 -8,8 LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
81
Tabela 59 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tocantins
Município 2000 2010 Variação (%) Tailândia 0,709 0,436 -38,5 Barcarena 0,545 0,373 -31,6 Cametá 0,752 0,522 -30,6 Acará 0,683 0,537 -21,4 Abaetetuba 0,583 0,461 -20,9 Igarapé-Miri 0,665 0,531 -20,2 Oeiras do Pará 0,841 0,683 -18,8 Baião 0,922 0,771 -16,4 Moju 0,625 0,533 -14,7 Mocajuba 0,473 0,411 -13,1 Limoeiro do Ajuru 0,713 0,634 -11,1
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
9.12 XINGU
Tabela 60 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Xingu
Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010
Faixa de Nível de VS
2000
Faixa de Nível de VS
2010 Situação Variação (%)
u
Brasil Novo 0,619 0,482 MAVS AVS -22,1 Medicilândia 0,653 0,512 MAVS MAVS -21,6 Altamira 0,514 0,408 MAVS AVS -20,6 Uruará 0,625 0,504 MAVS MAVS -19,4 Placas 0,673 0,586 MAVS MAVS -12,9 Senador José Porfírio 0,684 0,630 MAVS MAVS -7,9 Pacajá 0,684 0,633 MAVS MAVS -7,5 Anapu 0,674 0,626 MAVS MAVS -7,1 Vitória do Xingu 0,751 0,706 MAVS MAVS -6 Porto de Moz 0,737 0,698 MAVS MAVS -5,3
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO
MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social
Em 2000, todos os municípios da RI Xingu situavam-se na faixa de muito alta
vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Brasil Novo e Altamira
apresentaram diminuição suficiente no IVS que permitiu que estes municípios fossem
reclassificados para a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Os demais municípios
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
82
desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, entretanto, permanecendo na
mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, de acordo com os dados da Tabela 60. Tal
cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS,
apresentados nas Tabelas 61, 62 e 63.
Tabela 61 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Xingu
Município 2000 2010 Variação (%) Altamira 0,465 0,381 -18,1 Medicilândia 0,564 0,465 -17,6 Pacajá 0,640 0,547 -14,5 Porto de Moz 0,748 0,670 -10,4 Uruará 0,531 0,494 -7,0 Senador José Porfírio 0,559 0,539 -3,6 Placas 0,563 0,547 -2,8 Brasil Novo 0,489 0,514 5,1 Vitória do Xingu 0,529 0,572 8,1 Anapu 0,508 0,575 13,2
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Tabela 62 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Xingu
Município 2000 2010 Variação (%) Brasil Novo 0,757 0,528 -30,3 Vitória do Xingu 0,771 0,586 -24,0 Uruará 0,657 0,534 -18,7 Altamira 0,614 0,505 -17,8 Medicilândia 0,698 0,579 -17,0 Porto de Moz 0,815 0,680 -16,6 Anapu 0,765 0,668 -12,7 Placas 0,644 0,580 -9,9 Senador José Porfírio 0,791 0,717 -9,4 Pacajá 0,757 0,710 -6,2
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
83
Tabela 63 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Xingu
Município 2000 2010 Variação (%) Brasil Novo 0,610 0,403 -33,9 Uruará 0,688 0,484 -29,7 Medicilândia 0,696 0,491 -29,5 Altamira 0,462 0,337 -27,1 Placas 0,810 0,631 -22,1 Anapu 0,748 0,635 -15,1 Senador José Porfírio 0,703 0,632 -10,1 Pacajá 0,655 0,643 -1,8 Vitória do Xingu 0,953 0,960 0,7 Porto de Moz 0,648 0,743 14,7
LEGENDA:
FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social
MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
84
10 DESTAQUES DO IVS 2010
IVS 2010 IVS Subíndice Renda e Trabalho 2010
IVS Subíndice Capital Humano 2010
IVS Subíndice Infraestrutura Urbana
2010
Município Valor Município Valor Município Valor Município Valor
Pará
Melhor IVS Belém 0,317 Novo Progresso 0,314 Belém 0,315 Castanhal 0,236
Pior IVS Aveiro 0,769 Aveiro 0,758 Melgaço 0,809 Curuá 0,992
Melhor Variação (%) Capanema -38,5 Santarém Novo -41 Marituba -42,1 Cumaru do norte -63,8
Pior Variação (%) São João do Araguaia 5 Ulianópolis 26,4 Santana do Araguaia 5 São João do Araguaia 90,2
Araguaia
Melhor IVS Sapucaia 0,374 Sapucaia 0,345 Ourilândia do Norte 0,425 Cumaru do Norte 0,249
Pior IVS Floresta do Araguaia 0,711 Floresta do Araguaia 0,596 Água Azul do Norte 0,734 Água Azul do norte 0,699
Melhor Variação (%) Xinguara -37,9 Cumaru do Norte -39,6 Cumaru do Norte -36,4 Cumaru do Norte -63,8
Pior Variação (%) Floresta do Araguaia -10,1 Santana do Araguaia 6,3 Santana do Araguaia 5 Santana do Araguaia -32
Baixo Amazonas
Melhor IVS Santarém 0,394 Santarém 0,437 Juruti 0,371 Terra Santa 0,373
Pior IVS Prainha 0,744 Monte Alegre 0,641 Oriximiná 0,649 Curuá 0,992
Melhor Variação (%) Santarém -32,5 Terra Santa -39 Terra Santa -35,5 Terra Santa -39,9
Pior Variação (%) Monte Alegre -0,9 Monte Alegre 0 Monte Alegre -13,7 Monte Alegre 17,9
Carajás
Melhor IVS Canaã dos Carajás 0,373 Parauapebas 0,316 Parauapebas 0,413 São Geraldo do Araguaia 0,348
Pior IVS São João do Araguaia 0,650 São João do Araguaia 0,568 São João do Araguaia 0,662 São João do Araguaia 0,719
Melhor Variação (%) Canaã dos Carajás -32,9 Parauapebas -38,3 Curionópolis -36,1 Canaã dos Carajás -56,1
Pior Variação (%) São João do Araguaia 5 Piçarra 19,5 Brejo Grande do Araguaia -2,1 São João do Araguaia 90,2
Guamá
Melhor IVS Castanhal 0,351 Castanhal 0,391 Santa Isabel do Pará 0,417 Castanhal 0,236
Pior IVS Maracanã 0,596 São Domingos do Capim 0,635 São João da Ponta 0,564 Maracanã 0,705
Melhor Variação (%) Marapanim -32,2 Santa Isabel do Pará -29 Maracanã -30,8 Terra Alta -45,5
Pior Variação (%) São Caetano de Odivelas -7,9 São Domingos do Capim -0,9 Colares -0,4 São Domingos do Capim 14,7
Lago de Tucuruí
Melhor IVS Tucuruí 0,353 Tucuruí 0,348 Tucuruí 0,468 Tucuruí 0,242
Pior IVS Itupiranga 0,630 Itupiranga 0,599 Itupiranga 0,722 Itupiranga 0,571
Melhor Variação (%) Tucuruí -29,8 Tucuruí -30,7 Jacundá -26 Tucuruí -47,2
Pior Variação (%) Itupiranga -8,6 Itupiranga 2,9 Goianésia do Pará -14,2 Itupiranga -9,7
Marajó
Melhor IVS Soure 0,464 Salvaterra 0,427 Soure 0,510 Soure 0,328
Pior IVS Afuá 0,729 Melgaço 0,740 Melgaço 0,809 Afuá 0,719
Melhor Variação (%) Soure -29,3 Salvaterra -31,8 Cachoeira do Arari -25,4 Soure -54,6
Pior Variação (%) Afuá -28 Melgaço 11,6 Melgaço 2,8 Afuá -1
Guajará
Melhor IVS Belém 0,317 Belém 0,316 Belém 0,315 Belém 0,321
Pior IVS Santa Bárbara 0,487 Santa Bárbara 0,465 Santa Bárbara 0,447 Marituba 0,559
Melhor Variação (%) Marituba -33,9 Ananindeua -31,2 Marituba -42,1 Marituba -33
Pior Variação (%) Santa Bárbara -20,6 Santa Bárbara -23,1 Santa Bárbara -22,4 Belém -8,3
Rio Caeté
Melhor IVS Capanema 0,388 Salinópolis 0,425 Capanema 0,399 Salinópolis 0,255
Pior IVS Viseu 0,740 Tracuateua 0,694 Cachoeira do Piriá 0,759 Viseu 0,920
Melhor Variação (%) Capanema -38,5 Santarém Novo -41 Capanema -31,6 Salinópolis -62,2
Pior Variação (%) Bonito -4 Primavera -0,3 São João de Pirabas -8,6 Bonito 35,3
Rio Capim
Melhor IVS Abel Figueiredo 0,422 Paragominas 0,380 Abel Figueiredo 0,474 Rondon do Pará 0,293
Pior IVS Garrafão do Norte 0,694 Aurora do Pará 0,607 Ipixuna do Pará 0,743 Garrafão do Norte 0,843
Melhor Variação (%) Abel Figueiredo -30 Mãe do Rio -30,9 Dom Eliseu -35,1 Ulianópolis -51,2
Pior Variação (%) Ourém -9 Ulianópolis 26,4 Mãe do Rio -7 Garrafão do Norte -2,7
Tapajós
Melhor IVS Novo Progresso 0,413 Novo Progresso 0,314 Itaituba 0,493 Novo Progresso 0,417
Pior IVS Aveiro 0,769 Aveiro 0,758 Jacareacanga 0,683 Aveiro 0,974
Melhor Variação (%) Itaituba -28 Itaituba -24,6 Itaituba -30,4 Novo progresso -32,6
Pior Variação (%) Aveiro -4,9 Aveiro 10,7 Novo Progresso -10,9 Aveiro -2,6
Tocantins
Melhor IVS Barcarena 0,418 Barcarena 0,443 Barcarena 0,437 Barcarena 0,436
Pior IVS Oeiras do Pará 0,637 Mocajuba 0,712 Moju 0,639 Baião 0,771
Melhor Variação (%) Tailândia -23,3 Abaetetuba -22,9 Tailândia -27,8 Tailândia -38,5
Pior Variação (%) Mocajuba -3,5 Mocajuba 10,9 Baião -8,8 Limoeiro do Ajuru -11,1
Xingu
Melhor IVS Altamira 0,408 Altamira 0,381 Altamira 0,505 Altamira 0,337
Pior IVS Vitória do Xingu 0,706 Porto de Moz 0,670 Senador José Porfírio 0,717 Vitória do Xingu 0,960
Melhor Variação (%) Brasil Novo -22,1 Altamira -18,1 Brasil Novo -30,3 Brasil Novo -33,9
Pior Variação (%) Porto de Moz -5,3 Anapu 13,2 Pacajá -6,2 Porto de Moz 14,7
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
85
A Prosperidade Social é fruto da análise integrada do IDHM com o IVS, observando-se, assim, a simultaneidade do Alto Desenvolvimento Humano com a Baixa Vulnerabilidade Social, permitindo a verificação das porções do território que possuem uma trajetória de desenvolvimento humano menos vulnerável e socialmente mais próspera. Neste sentido, as bases sociais trazidas pelo IVS para a análise do desenvolvimento humano tornam-se mais sólidas, pois trazem à tona as condições de vida no meio social que provocam uma análise da prosperidade social para além do viés econômico.
11 A PROSPERIDADE SOCIAL NO PARÁ – 2010
Gráfico 11 - Número de Municípios Paraenses por Faixas da Prosperidade Social – 2010
IDHM Baixo/Muito
Baixo Médio Alto/Muito Alto
IVS
Baixo/ Muito Baixo
0 0 0
Médio
1 10 2
Alto/ Muito Alto
95 34 1
Mapa 10 - Municípios Paraenses Classificados por Faixa de Prosperidade Social – 2010
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
IVS
86
Gráfico 12 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social – 2010
Gráfico 13 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –
2010 por Região de Integração
Ao analisar o cenário da Prosperidade Social no Pará em 2010, nas faixas mais
altas, somente os Municípios de Belém e Ananindeua foram classificados na segunda e
nenhum outro na primeira (Figura 20).
Figura 20 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Alta Prosperidade Social – 2010
2 11
35
95
2010
Muito Alta Prosperidade
Alta Prosperidade
Média Prosperidade
Baixa Prosperidade
Muito Baixa Prosperidade
•MUNICÍPIO IDHM IVS •ANANINDEUA 0,718 0,378 •BELÉM 0,746 0,317
Alta Prosperidade Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
87
A faixa de média Prosperidade Social congrega outros 11 (onze) municípios
paraenses, dos quais destaca-se o município de Parauapebas, que apresentou a
combinação de alto desenvolvimento humano (IDHM 0,715) com alta vulnerabilidade social
(IVS 0,406), o que mostra que o cenário de vulnerabilidade deste município não fora
revertido apesar do alto índice de desenvolvimento humano. Os demais municípios
paraenses classificados na faixa de média Prosperidade Social conjugaram médio
desenvolvimento humano e média vulnerabilidade social (Figura 21).
Figura 21 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Média Prosperidade Social – 2010
O total de 35 (trinta e cinco) municípios paraenses foi classificado na faixa de baixa
Prosperidade Social, conjugando baixo ou muito baixo desenvolvimento humano, com
média vulnerabilidade social ou o inverso (Figura 22).
• MUNICÍPIO IDHM IVS • CANAÃ DOS CARAJÁS 0,673 0,373 • CAPANEMA 0,655 0,388 • CASTANHAL 0,673 0,351 • PARAUAPEBAS 0,715 0,406 • REDENÇÃO 0,672 0,392 • SALINÓPOLIS 0,647 0,389 • SANTA ISABEL DO PARÁ 0,659 0,385 • SANTARÉM 0,691 0,394 • TUCUMÃ 0,659 0,397 • TUCURUÍ 0,666 0,353 • XINGUARA 0,646 0,381
Média Prosperidade
Social Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
88
Figura 22 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Baixa Prosperidade Social – 2010
Verifica-se que na faixa de mais baixa da Prosperidade Social (Muito Baixa) há um
total de 95 (noventa e cinco) municípios que conjugam Baixo ou Muito Baixo
Desenvolvimento Humano com Alta ou Muito Alta Vulnerabilidade Social, representando
66,4% dos municípios paraenses (Figura 23).
• MUNICÍPIO IDHM IVS • ABAETETUBA 0,628 0,464 • ABEL FIGUEIREDO 0,622 0,422 • ALMEIRIM 0,642 0,525 • ALTAMIRA 0,665 0,408 • BARCARENA 0,662 0,418 • BENEVIDES 0,665 0,457 • BRAGANÇA 0,600 0,511 • BRASIL NOVO 0,613 0,482 • COLARES 0,602 0,491 • CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 0,640 0,411 • CURIONÓPOLIS 0,636 0,547 • DOM ELISEU 0,615 0,492 • ITAITUBA 0,640 0,452 • JACUNDÁ 0,622 0,497 • MARABÁ 0,668 0,445 • MARAPANIM 0,609 0,466 • MARITUBA 0,676 0,456 • NOVA TIMBOTEUA 0,609 0,447 • NOVO PROGRESSO 0,673 0,413 • ORIXIMINÁ 0,623 0,532 • OURILÂNDIA DO NORTE 0,624 0,411 • PARAGOMINAS 0,645 0,430 • RIO MARIA 0,638 0,451 • RONDON DO PARÁ 0,602 0,476 • SALVATERRA 0,608 0,509 • SANTA BÁRBARA DO PARÁ 0,627 0,487 • SANTANA DO ARAGUAIA 0,602 0,474 • SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ 0,632 0,490 • SÃO FRANCISCO DO PARÁ 0,608 0,418 • SAPUCAIA 0,590 0,374 • SOURE 0,615 0,464 • TERRA ALTA 0,605 0,507 • TERRA SANTA 0,635 0,492 • ULIANÓPOLIS 0,604 0,509 • VIGIA 0,617 0,433
Baixa Prosperidade
Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
89
Figura 23 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Muito Baixa Prosperidade Social – 2010
• MUNICÍPIO IDHM IVS • ACARÁ 0,506 0,606 • AFUÁ 0,489 0,729 • ÁGUA AZUL DO NORTE 0,564 0,452 • ALENQUER 0,564 0,570 • ANAJÁS 0,484 0,659 • ANAPU 0,548 0,626 • AUGUSTO CORRÊA 0,520 0,662 • AURORA DO PARÁ 0,519 0,584 • AVEIRO 0,541 0,769 • BAGRE 0,471 0,676 • BAIÃO 0,578 0,606 • BANNACH 0,594 0,461 • BELTERRA 0,588 0,573 • BOM JESUS DO TOCANTINS 0,589 0,490 • BONITO 0,546 0,555 • BREJO GRANDE DO ARAGUAIA 0,591 0,558 • BREU BRANCO 0,568 0,528 • BREVES 0,503 0,603 • BUJARU 0,552 0,532 • CACHOEIRA DO PIRIÁ 0,473 0,668 • CACHOEIRA DO ARARI 0,546 0,606 • CAMETÁ 0,577 0,541 • CAPITÃO POÇO 0,548 0,529 • CHAVES 0,453 0,717 • CONCÓRDIA DO PARÁ 0,566 0,549 • CUMARU DO NORTE 0,550 0,548 • CURRALINHO 0,502 0,666 • CURUÁ 0,578 0,661 • CURUÇÁ 0,582 0,544 • ELDORADO DOS CARAJÁS 0,560 0,641 • FARO 0,563 0,641 • FLORESTA DO ARAGUAIA 0,583 0,639 • GARRAFÃO DO NORTE 0,526 0,694 • GOIANÉSIA DO PARÁ 0,560 0,503 • GURUPÁ 0,509 0,604 • IGARAPÉ-AÇU 0,595 0,555 • IGARAPÉ-MIRI 0,547 0,582 • INHANGAPI 0,572 0,495 • IPIXUNA DO PARÁ 0,489 0,599 • IRITUIA 0,559 0,544 • ITUPIRANGA 0,528 0,630 • JACAREACANGA 0,505 0,644 • JURUTI 0,592 0,531 • LIMOEIRO DO AJURU 0,541 0,569 • MÃE DO RIO 0,599 0,453 • MAGALHÃES BARATA 0,597 0,480 • MARACANÃ 0,570 0,596 • MEDICILÂNDIA 0,582 0,512 • MELGAÇO 0,418 0,699 • MOCAJUBA 0,575 0,545 • MOJU 0,547 0,565 • MONTE ALEGRE 0,589 0,571 • MUANÁ 0,547 0,578 • NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ 0,502 0,634 • NOVA IPIXUNA 0,581 0,559 • NOVO REPARTIMENTO 0,537 0,542 • ÓBIDOS 0,594 0,565 • OEIRAS DO PARÁ 0,507 0,637 • OURÉM 0,568 0,539 • PACAJÁ 0,515 0,633 • PALESTINA DO PARÁ 0,589 0,573 • PAU D'ARCO 0,574 0,554 • PEIXE-BOI 0,581 0,576 • PIÇARRA 0,563 0,540 • PLACAS 0,552 0,586 • PONTA DE PEDRAS 0,562 0,613 • PORTEL 0,483 0,611 • PORTO DE MOZ 0,503 0,698 • PRAINHA 0,523 0,744 • PRIMAVERA 0,577 0,603 • QUATIPURU 0,543 0,683 • RURÓPOLIS 0,548 0,551 • SANTA CRUZ DO ARARI 0,557 0,606 • SANTA LUZIA DO PARÁ 0,546 0,569 • SANTA MARIA DAS BARREIRAS 0,544 0,533 • SANTA MARIA DO PARÁ 0,598 0,437 • SANTARÉM NOVO 0,587 0,503 • SÃO CAETANO DE ODIVELAS 0,585 0,489 • SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 0,594 0,513 • SÃO DOMINGOS DO CAPIM 0,532 0,545 • SÃO FÉLIX DO XINGU 0,594 0,512 • SÃO GERALDO DO ARAGUAIA 0,595 0,468 • SÃO JOÃO DA PONTA 0,583 0,487 • SÃO JOÃO DE PIRABAS 0,539 0,633 • SÃO JOÃO DO ARAGUAIA 0,550 0,650 • SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 0,591 0,506 • SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 0,558 0,542 • SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 0,514 0,630 • TAILÂNDIA 0,588 0,533 • TOMÉ-AÇU 0,586 0,460 • TRACUATEUA 0,531 0,589 • TRAIRÃO 0,562 0,639 • URUARÁ 0,589 0,504 • VISEU 0,515 0,740 • VITÓRIA DO XINGU 0,596 0,706
Muito Baixa Prosperidade
Social
Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.
90
12 INICIATIVAS DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ FRENTE AO CENÁRIO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Preocupado com a situação social de parte da população do território paraense,
refletida nos baixos resultados de alguns indicadores, sobretudo os sociais, observados em
diferentes índices (IDHM, IVS e IPS), o Governador do Estado do Pará, no uso das
atribuições que lhe são concedidas e amparado pela lei n° 8.096, de 1° de Janeiro de 20159,
determinou que todos os órgãos da administração estadual se organizassem em função de
um novo modelo de governança, cujo índice de referência balizador do planejamento de
médio prazo passou a ser o Índice de Progresso Social (IPS)10.
Com o propósito de avançar na reversão dos indicadores do Estado do Pará, em
especial os de caráter social, foi orientada a elaboração do Plano Plurianual (PPA) de 2016
a 201911, com foco nas áreas e regiões prioritárias apontadas pelo IPS, tendo como meta a
regionalização das ações governamentais, pautada no desenvolvimento integrado do
estado, sendo a missão de coordenação e gestão do processo de planejamento estadual
designada à SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento).
Outra iniciativa governamental relevante foi a criação da a SEIPS (Secretaria
Extraordinária de Integração de Políticas Sociais), que tem como missão integrar as políticas
sociais do estado, bem como conciliar e integrar as ações das Secretarias de Estado do
Pará através do Programa de Ações Integradas (PROTOCOLO SEIPS/INTEGRAÇÕES,
2015).
Em sua nova configuração12, a FAPESPA passou a ter uma gama de atribuições que
são direcionadas ao amparo à pesquisa em âmbito estadual, assim como na produção de
indicadores setoriais, com o objetivo de apoiar o planejamento, a formulação e avaliação de
políticas públicas, bem como a construção de planos e programas de governo. Dessa forma,
foi designado à FAPESPA o acompanhamento transversal dos programas e ações
9 Dispõe sobre a estrutura da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências.
10 Esse índice foi inspirado no Índice de Progresso Social (IPS Global) criado em 2013, pela Social Progress Imperative (SPI), juntamente com outros estudiosos e especialistas em políticas públicas ao redor do mundo10. Na Amazônia Legal, a iniciativa de construção do IPS Amazônia se deu, sobretudo, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e baseou-se na mesma metodologia do IPS Global, salvo alguns indicadores diferentes que foram utilizados no intuito de refletir a realidade social e ambiental da região.
11 Governo Regionalizado, Desenvolvimento Integrado.
12 Estabelecida pela lei complementar N° 098, de 1° de Janeiro de 2015, que reestrutura a Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (FAPESPA) e dá outras providências.
91
prioritários para o alcance do progresso social no estado, além das atualizações dos
indicadores que compõem o IPS.
Neste sentido, será lançado o Observatório do Progresso Social do Pará, que
constitui-se num ambiente que irá operacionalizar o monitoramento, avaliação e
transparência das ações prioritárias para o alcance do progresso social, tendo como macro
objetivo a redução da pobreza e desigualdade social através do desenvolvimento
sustentável.
Ainda nesse processo, a SEIPS identificou sessenta municípios que deverão ser
priorizados nas ações de governo, em consonância com as ações do PPA, de 2015 a 2019.
Esta seleção surgiu do cruzamento dos vinte menores Índices de Desenvolvimento Humano
Municipais (IDHM) e os vinte menores Índices de Progresso Social (IPS). Foram
selecionados os seis municípios coincidentes com os menores valores do IPS e do IDHM,
além dos três menores subsequentes de cada índice, totalizando os doze municípios que
serão priorizados a cada ano, sem desconsiderar os municípios do ano anterior, num
processo cumulativo, resultando nos sessenta municípios ao final de 2019, em consonância
com o PPA.
Diante do exposto acima, o IVS constitui-se como fonte complementar relevante para
o novo modelo de governança voltado ao Progresso Social já adotado pelo Governo do
Pará. Neste sentido, vale ressaltar que, dos sessenta municípios a serem priorizados nas
ações do governo em consonância com o PPA, de 2015 a 2019, estão contemplados 57
municípios classificados na Faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social e 3 na Faixa de Alta
Vulnerabilidade Social no IVS 2010.
92
REFERÊNCIAS
COSTA, Marco Aurélio; MARGUTI, Bárbara Oliveira. Atlas da vulnerabilidade social nos municipios brasileiros. Brasília, DF. IPEA, 2015.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas do desenvolvimento humano nos municipios brasileiros. Brasília, DF. IPEA, 2013. Dispnível em:
<https://www.atlasbrasil.org.br/>. Acesso em: 23 maio 2015.