SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034
Capital Social: 812 107 574,17 euros Sociedade Aberta
RELATÓRIO DE GESTÃO E
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
JANEIRO – JUNHO 2016
SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR
ÍNDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO
ANEXOS NOS TERMOS DOS ART. 9 E 14 DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008
DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246 DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO DE GESTÃO
SONAE INDÚSTRIA RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2016
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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É com agrado que apresento os primeiros resultados após a conclusão da parceria estratégica com a Arauco, envolvendo as nossas operações de placas, químicos e de impregnação na Europa e África do Sul. Esta nova parceria constitui um importante marco para a Sonae Indústria, abrindo caminho para uma maior e mais sustentável rentabilidade.
Como resultado da parceria com a Arauco, a Sonae Indústria detém agora 50% da Sonae Arauco e mantém o controlo integral do negócio de placas na América do Norte e do negócio de Laminados e Componentes, em conjunto com alguns ativos imobiliários na Europa. A nova configuração de controlo permitirá um maior enfoque e dotação de recursos em todos os negócios, quer através da parceria no caso da Sonae Arauco ou diretamente pela Sonae indústria no caso dos negócios da América do Norte e dos Laminados e Componentes.
Durante o primeiro semestre de 2016, todos os negócios tiveram um desempenho melhor comparativamente ao último ano, assistindo-se a uma melhoria de resultados na América do Norte, na nossa operação de Laminados em Portugal e no contributo da Sonae Arauco. Considerando a nossa participação de 50% na Sonae Arauco, no final de junho de 2016, o EBITDA recorrente dos últimos doze meses proporcional situou-se nos 83 milhões de euros e a dívida líquida proporcional nos 339 milhões de euros, traduzindo-se num rácio de alavancagem de 4,1x. Este valor compara com um rácio de 5,1x para a Sonae Indústria, no final de março, antes da conclusão da parceira Sonae Arauco.
Ainda durante o primeiro semestre de 2016, concluímos o investimento na quinta linha de produção de revestimento a papel melamínico, utilizando tecnologia de motivos em relevo (Embossed in-Register), na nossa unidade industrial em Lac-Mégantic na América do Norte. Este investimento irá proporcionar a melhoria da nossa posição no segmento de produtos decorativos de elevado valor e fortalecer a nossa unidade industrial Canadiana como um player de referência no mercado da América do Norte.
Após a conclusão da parceria estratégica com a Arauco, além do suporte à Sonae Arauco, vamos focar-nos no sentido de melhorar e fazer crescer o negócio da América do Norte e o negócio dos Laminados e Componentes e ainda procurar monetizar o excedente de ativos imobiliários que ainda permanecem sobre o nosso domínio.
Quero ainda aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos os nossos colaboradores pelo seu trabalho árduo e dedicação, incluindo os esforços que foram feitos para concluir a parceria com a Arauco, e quero ainda agradecer aos nossos stakeholders pelo seu contínuo apoio e confiança no nosso Conselho de Administração e equipa de gestão.
Paulo Azevedo Presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria
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1. Sonae Indústria resultados consolidados NOTAS EXPLICATIVAS:
A conclusão da parceria com a Arauco e a subsequente perda de controlo da Sonae Arauco (anteriormente Tableros de Fibras ou Tafisa) levou a um conjunto de efeitos contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae indústria:
- A Demonstração de Resultados (DR) para 2016 apresenta todas as entidades incluídas no perímetro de consolidação da Sonae Arauco também classificadas como “Operações Descontinuadas” até maio e através do método de equivalência patrimonial a partir de 1 de junho.
- A DR para 2015 foi reexpressa para apresentar em “Operações Descontinuadas” o resultado de todas as entidades incluídas no perímetro de consolidação da Sonae Arauco. Deve realçar-se ainda que os resultados das unidades industriais de Ussel (alienada em março de 2015) e Linxe (alienada em julho de 2015), em França, de Pontecaldelas e de Betanzos (alienada em abril de 2015), em Espanha, também já tinham sido classificadas como “Operações Descontinuadas” em 2015.
- O Balanço a 31 de dezembro de 2015 não foi reexpresso. A 30 de junho de 2016, o Balanço representa a posição da Sonae Indústria sob o novo perímetro com a participação de 50% na Sonae Arauco, contabilizada através do método da equivalência patrimonial.
- O investimento na Sonae Arauco (agora contabilizado pelo método de equivalência patrimonial) foi registado provisoriamente em 147,3 milhões de euros a 31 de maio de 2016, a data da conclusão da parceria com a Arauco. Trata-se de um valor contabilístico provisório da Sonae Arauco, resultante da sua desconsolidação das contas consolidadas da Sonae Indústria. No âmbito da IAS 28 e da IFRS 11, trata-se de um valor contabilístico provisório e será sujeito a correção nas demonstrações financeiras no final de 2016, uma vez que o ‘justo valor’ seja determinado para a Sonae Arauco. Esta correção terá necessariamente um efeito nas demonstrações financeiras no final de 2016 que não é possível determinar atualmente. Devido aos resultados positivos da Sonae Arauco no mês de junho, o investimento na Sonae Arauco a 30 de junho de 2016 situou-se em 151,7 milhões de euros.
- Adicionalmente, devido à perda de controlo da Sonae Arauco e de acordo com a norma IFRS 10, a composição dos Capitais Próprios foi reclassificada com as ‘Reservas de Conversão’ (impactos cambiais acumulados no capital próprio) relacionados com as entidades da Sonae Arauco a serem transferidas de ‘Outro Rendimento Integral’ para ‘Outras Reservas e Resultados Acumulados’. Não obstante esta alteração não impactar os Capitais Próprios, tal conduziu a um custo contabilístico na DR no montante da reclassificação (36.6 milhões de euros).
Devido ao facto de um dos principais ativos da Sonae Indústria (a participação de 50% na Sonae Arauco) ser agora contabilizado pelo método da equivalência patrimonial, os indicadores financeiros como o Volume de Negócios Proporcional, o EBITDA Recorrente Proporcional, o rácio Dívida líquida para o EBITDA recorrente dos últimos doze meses Proporcional e o ”Loan to Value”, são apresentados dada a sua maior relevância para efeitos de análises de avaliação e de alavancamento atual da Sonae Indústria (consultar o “Glossário” para as definições).
INDICADORES FINANCEIROS1S16
Volume de Negócios Proporcional (últimos doze meses) 647RÁCIO DE DÍVIDA LÍQUIDA PARA O EBITDA RECORRENTEEBITDA Recorrente Proporcional (últimos doze meses) 83Dívida Líquida Proporcional 339
Rácio de Dívida Líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) 4,1 xLOAN TO VALUEDívida Líquida da Sonae Indústria 222Asset Value 472
LTV (Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value) 47%
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SUMÁRIO DOS RESULTADOS DO 1º SEMESTRE DE 2016:
O Volume de Negócios consolidado atingiu cerca de 121 milhões de euros no semestre, um aumento de 3,2% (ou 3,7 milhões de euros), quando comparado com o mesmo período do ano passado, numa base comparável. Este desempenho deveu-se, principalmente, aos melhores resultados do nossa unidade industrial no Canadá face ao ano anterior, com melhor mix de produto (maior proporção de produtos de melamina) e aumentos nos preços médios de venda. Adicionalmente, os resultados também beneficiaram do desempenho positivo da nossa unidade industrial de laminados em Portugal em termos de volumes de vendas, que cresceram cerca de 62% face ao ano anterior.
Deve-se realçar que a desvalorização do dólar Canadiano face ao Euro durante o 1S16 afetou negativamente o volume de negócios consolidado. Numa base comparável, utilizando taxas de câmbio de 2015, o volume de negócios teria sido cerca de 8,2 milhões de euros superior, representando um crescimento de 10,2%.
O Volume de Negócios Proporcional no 1S16 atingiu 332 milhões de euros, valor que compara com 327 milhões de euros em 1S15.
Analisando o Volume de Negócios da Sonae Indústria por mercado de destino, o Canadá e os Estados Unidos são os mercados mais importantes representando quase 90% do volume de negócios durante o 1S15 e o 1S16.
VOLUME DE NEGÓCIOS E EBITDA RECORRENTEMil hões de Euros
61 5952 57
63
14,8% 17,1%9,8% 12,7%
18,3%
0,0%5,0%10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%40,0%45,0%50,0%
01020304050607080
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16
Volume de Negócios Margem EBITDA Recorrente
117 121
12,5%15,6%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
1S15 1S16
Volume deNegócios
MargemEBITDARecorrente
VOLUME DE NEGÓCIOS POR MERCADO DE DESTINO – 1S15 VOLUME DE NEGÓCIOS POR MERCADO DE DESTINO – 1S16
Reexpresso Reexpresso Reexpresso Reexpresso Reexpresso
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Relativamente aos restantes mercados, os mais relevantes são a Escandinávia, o Reino Unido e a Península Ibérica. As vendas para a Escandinávia aumentaram 2,4 p.p. para 4,8% no 1S16, face a 1S15.
O valor total de custos fixos para os primeiros seis meses do ano, numa base comparável, mantiveram-se relativamente estáveis, quando comparado com o mesmo período de 2015, representando cerca de 16% do Volume de Negócios.
O número total de colaboradores da Sonae Indústria no final de junho de 2016 e considerando os negócios integralmente detidos, era de 486 FTEs.
O EBITDA Recorrente para o 1S16 atingiu 19 milhões de euros, uma melhoria de 29%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, com uma margem EBITDA Recorrente implícita de 15,6% (+3,1 p.p. face a 1S15), numa base comparável. Isto implica um EBITDA Recorrente dos últimos doze meses de 34 milhões de euros. O EBITDA Recorrente Proporcional dos últimos doze meses (i.e., incluindo 50% do EBITDA Recorrente da Sonae Arauco) foi de 83 milhões de euros.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSMil hões de Euros
1S15Reexpresso 1S16
1S16 / 1S15(R)
Volume de Negócios 117 121 3%
Outros Proveitos Operacionais 3 4 38%
EBITDA 14 19 35%
Items não-recorrentes (0) 0 -
EBITDA Recorrente 15 19 29%
Margem EBITDA Recorrente % 12.5% 15.6% 3.1 pp
EBITDA Recorrente Proporcional 34 49 42%
Amortizações e depreciações (7) (6) 16%
Provisões e Perdas por Imparidade (0) 0 -
Resultados Operacionais 7 14 92%
Encargos Financeiros Líquidos 0 (10) -
dos quais Juros Líquidos 1 (8) -
dos quais Diferenças de Câmbio Líquidas (0) 0 -
dos quais Descontos Financeiros Líquidos (1) (1) (8%)
Resultados relativos a empresas associadas 0 3 -
Resultado antes de Impostos 7 7 (2%)
Impostos (2) (4) (60%)
dos quais Impostos Correntes (2) (4) -
dos quais Impostos Diferidos (0) 1 -
Resultado de operações continuadas 5 3 (31%)
Resultado de operações descontinuadas (25) (31) (25%)
Resultado Líquido consolidado do período (20) (27) (39%)
Interesses que não controlam (0) 0 -
Resultado Líquido atribuível aos Acionistas da empresa (20) (27) (39%)
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O EBITDA consolidado para o 1S16 atingiu 19 milhões de euros, 5 milhões de euros acima do 1S15, numa base comparável. Contrariamente a períodos passados, o desempenho consolidado do grupo foi positivamente afetado por items não recorrentes, relacionados com as unidades industriais inativas, no montante de 0,3 milhões de euros para o semestre, resultante da venda do terreno de Coleraine (Reino Unido) em abril de 2016, a qual gerou uma mais-valia de cerca de 0,8 milhões de euros, que mais do que compensou os custos continuados das unidades industriais inativas.
O EBITDA Recorrente Proporcional foi de 49 milhões de euros durante o 1S16, o que representa uma melhoria de 42%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, numa base comparável.
Os custos com depreciações e amortizações para o semestre reduziram-se em cerca de 1 milhão de euros face ao 1S15, devendo-se, principalmente, à redução nos custos de depreciações na nossa operação na América do Norte.
As provisões e perdas por imparidade para o semestre totalizaram um valor líquido de cerca de -0,3 milhões de euros, o que corresponde à utilização de provisões para o legado do processo de restruturação em França.
Os encargos financeiros líquidos no 1S16 foram de 9,8 milhões de euros, um aumento significativo quando comparado com os valores reexpressos para o mesmo período do ano passado. Isto deveu-se essencialmente: (i) à redução de 7,3 milhões de euros vs. 1S15 em juros líquidos a receber de empréstimos de e para entidades que eram anteriormente intra grupo, o que é explicado pelo facto de que, esses empréstimos (sobretudo da Sonae Indústria a entidades da Sonae Arauco), terem sido integralmente reembolsados no 1S16; e (ii) reconhecimento dos custos de financiamento iniciais previamente diferidos de 1,9 milhões de euros devido ao reembolso antecipado de empréstimos como parte do processo de refinanciamento para a implementação da parceria Sonae Arauco.
Os resultados relativos a empresas associadas, no final de junho de 2016, totalizavam cerca de 3,2 milhões de euros, o que corresponde a 50% do resultado líquido consolidado da Sonae Arauco desde 1 de junho de 2016.
O valor de impostos correntes foi aproximadamente de 4,3 milhões de euros no semestre, o que representa um aumento de 2,5 milhões de euros face ao 1S15, numa base comparável. O aumento no valor dos impostos é explicado: (i) pela subida do valor dos impostos no Canadá; e (ii) redução do benefício de consolidação fiscal em 2016, resultante da desconsolidação das entidades da Sonae Arauco do perímetro fiscal português em 1S16.
A combinação dos fatores acima referidos conduziu a um resultado líquido consolidado positivo das Operações Continuadas em cerca de 3,3 milhões de euros para o semestre, uma redução de 31% quando comparado com o 1S15, numa base comparável.
As ‘Operações Descontinuadas’ apresentaram um resultado líquido negativo no final de junho de 2016 de 31 milhões de euros. Este resultado compreende um contributo positivo de 5,9 milhões de euros da Sonae Arauco e um custo contabilístico de 36,6 milhões de euros, resultante da necessidade de reclassificar, de acordo com a regra IFRS 10, as Reversas de Conversão acumuladas relacionadas com entidades da Sonae Arauco de ‘Outro Rendimento Integral’ para “Outras Reservas e Resultados Acumulados’ devido à perda de controlo da Sonae Arauco. Esta reclassificação conduziu a um resultado líquido negativo de 27 milhões de euros para o período até 30 de junho de 2016.
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Em contraste com a Demonstração de Resultados Consolidada, o Balanço para 2015 não foi reexpresso. Assim sendo, o Balanço a 31 de dezembro de 2015 inclui todas as entidades no perímetro de consolidação da Sonae Indústria, incluindo as da Sonae Arauco e, portanto, não é comparável com o Balanço a 30 de junho de 2016. No entanto, os seguintes pontos merecem ser destacados no que respeita ao Balanço:
- Incluído em Ativos fixos tangíveis em Outros ativos não correntes encontra-se o investimento em empresas associadas (50% da Sonae Arauco) no montante de 151,7 milhões de euros registados pelo valor contabilístico provisório a final de junho de 2016 (incluindo 50% do resultado líquido da Sonae Arauco para junho), e será sujeito a correção nas contas de final de 2016, uma vez que um ‘justo valor’ seja determinado.
- O fundo de maneio consolidado apresentou uma redução significativa no final de junho de 2016, atingindo 8,2 milhões de euros, o que se deve a um perímetro de consolidação menos abrangente mas também devido ao menor investimento em fundo de maneio da nossa operação no Canadá.
- A Dívida líquida situou-se em cerca de 222 milhões de euros, no final de junho de 2016.
BALANÇOMilhões de Euros
1S15 2015 1S16Ativos não correntes 802 758 314
Ativos fixos tangíveis 670 629 152Goodwill 82 81 0Ativos por impostos diferidos 27 28 2Outros ativos não correntes 23 20 159
Ativos correntes 283 243 52Existências 99 98 18Clientes 135 85 20Caixa e investimentos 12 29 7Outros ativos correntes 39 31 7
Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 4 2 2Total do Ativo 1.089 1.003 367
Capitais Próprios e Interesses que não controlam 90 58 69Capitais Próprios 91 58 69Interesses que não controlam (0) (0) 0
Passivo 988 945 298Dívida remunerada 618 599 229
Não corrente 456 71 224Corrente 162 528 4
Fornecedores 142 139 30Outros passivos 228 207 40
Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda
11 0 0
Total do Passivo, Capitais Próprios e Int. que não controlam 1.089 1.003 367
Dívida Líquida 606 570 222Fundo de Maneio 91 44 8
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Apesar da redução do Balanço da Sonae Indústria resultante da desconsolidação da Sonae Arauco, o total dos Capitais Próprios, no final de junho de 2016, totalizava cerca de 69 milhões de euros, 11 milhões de euros acima do valor a dezembro de 2015.
Nota: os valores de 2015 excluem os investimentos nas unidades industriais de França alienadas em 2015 (para fins de comparabilidade); os valores de 2016 excluem transferências de bens imóveis da Sonae Arauco para o perímetro da Sonae Indústria em 2016 (no âmbito da restruturação corporativa necessária à parceria Sonae Arauco).
O valor dos aumentos de ativos fixos tangíveis atingiu 3,8 milhões de euros no semestre, o que compara com 1,9 milhões de euros durante o mesmo período em 2015, numa base comparável. Durante o semestre, a maioria dos investimentos foram executados na nossa unidade industrial na América do Norte sendo que, 2,3 milhões de euros é relativo ao investimento estratégico na 5ª linha de produção de revestimento a papel melamínico.
O rácio de Dívida líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) de 4,1x assim como o “Loan to Value” de 47%, no final de junho de 2016, evidenciam o caminho de desalavancagem que a Sonae Indústria tem percorrido nos últimos anos e a melhoria da estrutura de capital resultante.
ATIVO FIXO BRUTO ADICIONALMilhões de Euros
1.9
3.8
1S15 1S16
INDICADORES FINANCEIROS1S16
Volume de Negócios Proporcional (últimos doze meses) 647RÁCIO DE DÍVIDA LÍQUIDA PARA O EBITDA RECORRENTEEBITDA Recorrente Proporcional (últimos doze meses) 83Dívida Líquida Proporcional 339
Rácio de Dívida Líquida para o EBITDA Recorrente (Proporcional) 4,1 xLOAN TO VALUEDívida Líquida da Sonae Indústria 222Asset Value 472
LTV (Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value) 47%
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2. Perspetivas Futuras Até ao final do ano, procuraremos continuar a melhorar o nosso mix de produtos e a quota de mercado na América do Norte, tirando partido do recente investimento na quinta linha de produção de revestimento a papel melamínico na nossa unidade industrial no Canadá, com tecnologia de motivos em relevo (embossed in-register) na coleção ViVa (frente e verso e com dois tamanhos de painéis) já apresentada na Feira Internacional de Woodworking em Atlanta durante o mês de agosto. Vamos também continuar a procurar desenvolver o negócio de Laminados e Componentes, aproveitando as oportunidades de crescimento com atuais, novos clientes e novos mercados e melhorando os níveis de rentabilidade.
Em relação à Sonae Arauco, iremos apoiar o desenvolvimento do negócio através da nossa participação no Conselho de Administração e suas comissões.
Adicionalmente, iremos trabalhar no sentido de monetizar os ativos imobiliários e equipamento para reduzir os custos correntes das unidades industriais inativas.
21 de setembro de 2016
O Conselho de Administração
Paulo Azevedo
Carlos Moreira da Silva
Albrecht Ehlers
Christopher Lawrie
Javier Vega
Louis Brassard
José Romão de Sousa
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GLOSSÁRIO
Asset Value
O Asset Value é calculado da seguinte forma: [6,8 x EBITDA Recorrente dos últimos doze meses dos negócios que consolidam integralmente (100%)] + [o valor de mercado dos bens imóveis detidos a 100% pela Sonae Indústria, de acordo com avaliações externas] + [50% x (6,8 x EBITDA Recorrente dos últimos doze meses da Sonae Arauco – Dívida Líquida da Sonae Arauco)]
CAPEX Investimento em Ativos Fixos Tangíveis
Custos Fixos Custos gerais de estrutura + Custos com Pessoal (internos e externos); conceito de contas de gestão
Dívida Líquida Endividamento bruto – Caixa e equivalentes de caixa
Dívida Líquida Proporcional
Dívida Líquida da Sonae Indústria + 50% da Dívida Líquida da Sonae Arauco
EBITDA Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade – Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)
EBITDA recorrente Proporcional
EBITDA Recorrente dos negócios que consolidam integralmente (100%) pela Sonae Indústria + 50% do EBITDA Recorrente da Sonae Arauco
EBITDA recorrente EBITDA recorrente dos negócios que consolidam integralmente (100%) pela Sonae Indústria, excluindo proveitos e custos operacionais não recorrentes
EBITDA recorrente (últimos doze meses) Proporcional
EBITDA Recorrente dos últimos doze meses da Sonae Indústria + 50% do EBITDA Recorrente dos últimos doze meses da Sonae Arauco
Endividamento bruto Empréstimos bancários + empréstimos obrigacionistas + credores por locações financeiras + outros empréstimos + empréstimos de partes relacionadas
FTEs Equivalentes a tempo completo; equivalente ao trabalho de uma pessoa em tempo integral, de acordo com o horário laboral de cada país onde a Sonae Indústria tem presença operacional.
Fundo de Maneio Existências + Clientes – Fornecedores
Loan to Value Dívida Líquida da Sonae Indústria / Asset Value
Margem EBITDA recorrente
EBITDA recorrente / Volume de negócios
Nº de colaboradores Nº de colaboradores (FTEs), excluindo estagiários
Rácio de Dívida Líquida para o EBITDA recorrente
(Proporcional)
Dívida Líquida proporcional / EBITDA Recorrente dos últimos doze meses proporcional
Volume de Negócios dos últimos doze meses
Proporcional
Volume de Negócios dos últimos doze meses da Sonae Indústria + 50% do Volume de negócios dos últimos doze meses da Sonae Arauco
ANEXOS NOS TERMOS DOS ART. 9 E 14 DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008
DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246 DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS
Posição em 30.06.2016
Saldo em 30.06.2016
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Minoritário Migracom, SA (2) Dominante
Posição em 30.06.2016
Saldo em 30.06.2016
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 4,842,637,142 Pareuro, BV (3) Dominante
(2) Migracom, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 9,732,857 Imparfin-Investimentos e Participações Financeiras, SA (4) Minoritário
(3) Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA 2,932,687,752
(4) Imparfin-Invest. e Participações Financeiras, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 30,098,752
Cumprimento do disposto na alínea a) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento da CMVM nº 5/2008
Aquisições Alienações
Aquisições Alienações
Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de VotoEfanor Investimentos, SGPS, SA (*)Directamente 4,842,637,142 42.6636% 42.6636%
Através da Pareuro, BV (dominada pela Efanor Investimentos, SGPS, SA) 2,932,687,752 25.8369% 25.8369%
Através de Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo (administradora da Efanor Investimentos, SGPS, SA) 1,010 0.000009% 0.000009%
Através da Migracom, SA(sociedade dominada pelo administrador da Efanor Investimentos, SGPS, SA, Duarte Paulo Teixeira de Azevedo) 9,732,857 0.0857% 0.0857%
Atravé da Linhacom, SGPS, SA(sociedade dominada pela administradora da Efanor Investimentos, SGPS, SA, Maria Cláudia Teixeira de Azevedo) 2,507,400 0.0221% 0.0221%
Total de Imputação 7,787,566,161 68.6083% 68.6083%
(*) Belmiro Mendes de Azevedo é, nos termos da al.b) do nº1 do Artº 20º e do nº1 do Artº 21º do CVM, o ultimate beneficial owner, porquanto domina a Efanor Investimentos, SGPS, SA
e esta, por sua vez domina integralmente a Pareuro BV.
Em 22 de Fevereiro de 2016, a TEAK Capital, SA, informou a Sonae Indústria que tinha assinado um contrato de prestação de serviços com a sociedade Pareuro, BV, através do qual lhe foi concedida,
a título de contrapartida, uma opção de compra de 1.702.620.000 ações representativas de 15% do capital social e dos direitos de voto da Sonae Indústria, SGPS, SA, exercível em 30 de Abril de 2018.
Posteriormente a referida sociedade comunicou à Sonae Indústria que a opção de compra será efetuada com liquidação fisíca e que o seu capital social é detido em 98,725% pela TEAK Capital, BV,
na qual o Eng. Carlos Moreira da Silva detém ações que lhe conferem 40% dos direitos de voto e a Dra. Fernanda Arrepia (com aquele casada com separação de pessoas e bens) ações que lhe conferem 45% dos direitos de voto.
Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea c) do Regulamento da CMVM nº 5/2008
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no nº 7 do art. 14º do Reg. 5/2008 da CMVM
Saldo em 30.06.2016
Data Quantidade Valor € Quantidade
Tobias Paulo Gerkrath de Azevedo* Sonae Indústria, SGPS, SA 3,650,000 08-06-2016 599,416 0.005
08-06-2016 3,050,584 0.0049
* O dever de comunicação deriva do facto de Tobias Azevedo ser pessoa estreitamente relacionada com o Presidente do Conselho de Administraçãoda Sonae Indústria, SGPS, SA, nos termos e para o efeitos do nº4 do art.º 248-B do Código dos Valores Mobiliários.
Aquisições
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 246º do Código dos Valores Mobiliários
Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores
Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA
declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento:
a) As demonstrações financeiras condensadas a 30 de Junho de 2016 foram
elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma
imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e
b) O relatório de gestão intercalar contém uma indicação dos acontecimentos
importantes que ocorreram no 1º semestre do ano de 2016 e o impacto dos mesmos
nas respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais
riscos e incertezas para os seis meses seguintes.
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Carlos António Rocha Moreira da Silva
Albrecht Olof Lothar Ehlers
Javier Vega de Seoane Azpilicueta
José Joaquim Romão de Sousa
George Christopher Lawrie
Louis Brassard
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
ATIVO Notas 30.06.2016 31.12.2015
Não auditado
ATIVOS NÃO CORRENTES:Ativos fixos tangíveis 8 151 989 461 628 779 728Goodwill 347 081 80 884 032Ativos intangíveis 376 459 4 203 028Propriedades de investimento 6 377 398 6 450 977Investimentos em associadas 1 493 139Investimentos em empreendimentos conjuntos 4, 5, 7 151 740 885 5 695 259Investimentos disponíveis para venda 128 907 1 155 713Ativos por imposto diferido 9 2 247 868 28 358 134Outros ativos não correntes 442 603 804 270
Total de ativos não correntes 313 650 662 757 824 280
ATIVOS CORRENTES:Inventários 17 644 873 98 007 573Clientes 20 449 749 85 053 009Outras dívidas de terceiros 406 130 13 202 016Ativos por Imposto corrente 1 756 455 2 799 769Outros Impostos e contribuições 1 734 334 4 811 295Outros ativos correntes 3 122 152 10 406 656Caixa e equivalentes de caixa 10 6 577 601 28 924 470
Total de ativos correntes 51 691 294 243 204 788
Ativos não correntes detidos para venda 1 535 588 1 535 588
TOTAL DO ATIVO 366 877 544 1 002 564 656
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 812 107 574 812 107 574Reserva legal 3 131 757 3 131 757Outras reservas e resultados acumulados - 798 001 681 - 801 248 687Outro rendimento integral acumulado 11 51 498 964 43 785 859
Total do capital próprio atribuível aos acionistas da empresa-mãe 68 736 614 57 776 503Interesses que não controlam - 106 611
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 68 736 614 57 669 892
PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente 12 222 702 226 53 413 866Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente 12 1 343 146 16 749 594Outros empréstimos 12 1 325 632Benefícios pós-emprego 899 294 26 578 632Outros passivos não correntes 3 736 894 33 589 842Passivos por imposto diferido 9 21 088 278 55 427 496Provisões 14 2 132 414 9 355 417
Total de passivos não correntes 251 902 252 196 440 479
PASSIVOS CORRENTES:Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes 12 1 250 158 178 706 758Empréstimos bancários correntes 12 2 843 605 153 596 265Parcela corrente dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis não correntes 12 147 987 525Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes 12 406 199 5 669 033Outros empréstimos 12 41 619 187Fornecedores 29 846 936 138 586 348Passivos por imposto corrente 1 016 619 1 508 253Outros Impostos e contribuições 607 132 7 018 495Outros passivos correntes 13 10 268 029 72 606 959Provisões 14 1 155 462
Total de passivos correntes 46 238 678 748 454 285
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 366 877 544 1 002 564 656
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas
Passivos diretamente associados aos ativos não correntes detidos para venda
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
Notas 30.06.2016 2º. Trim. 2016 30.06.2015 2º Trim. 2015Não Auditado Não Auditado Não Auditado Não Auditado
Reexpresso Reexpresso
Vendas 19 119 848 509 62 802 908 116 275 596 60 878 528Prestações de serviços 19 719 038 337 961 565 409 273 165Outros rendimentos e ganhos 17, 19 3 541 096 2 241 275 2 558 822 1 078 403Custo das vendas 19 63 057 183 33 445 411 64 917 502 34 199 286Variação da produção 19 1 379 109 - 1 157 321 1 539 758 - 685 993Fornecimentos e serviços externos 19 24 586 119 12 661 795 23 589 908 12 065 118Gastos com o pessoal 19 13 004 125 6 781 056 13 009 811 6 938 147Amortizações e depreciações 5 848 433 3 031 645 6 983 298 3 540 806Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) 14, 19 - 268 925 - 66 926 97 521 116 452Outros gastos e perdas 18, 19 2 919 252 1 551 485 2 189 395 1 114 713
Resultado operacional 19 13 583 347 9 134 999 7 072 634 4 941 567
Gastos financeiros 20 13 816 220 7 606 319 12 924 001 6 286 085Rendimentos financeiros 20 4 050 101 643 509 12 971 396 6 438 625Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos conjuntos 5, 7 3 190 280 3 190 280
Resultado antes de impostos das operações que continuam 7 007 508 5 362 469 7 120 029 5 094 107
Imposto sobre o rendimento 9, 21 3 712 950 3 213 845 2 319 667 1 807 253
Resultado depois de impostos das operações que continuam 3 294 558 2 148 624 4 800 362 3 286 854
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas 9, 14, 16 - 30 746 562 - 32 816 446 - 24 555 162 - 12 498 831
Resultado líquido consolidado do período - 27 452 003 - 30 667 821 - 19 754 800 - 9 211 977
Atribuível a:Acionistas da Empresa-Mãe
Operações que continuam 3 294 558 2 148 624 4 796 854 3 283 734Operações descontinuadas - 30 746 562 - 32 816 446 - 24 520 858 - 12 481 370
Acionistas da Empresa-Mãe - 27 452 003 - 30 667 808 - 19 724 004 - 9 197 636
Interesses que não controlamOperações que continuam 3 508 3 120Operações descontinuadas - 13 - 34 304 - 17 461
Interesses que não controlam - 13 - 30 796 - 14 341
Resultados por ação Das operações que continuam:
Básico 0.0003 0.0002 0.0004 0.0003Diluído 0.0003 0.0153 0.0004 0.0003
Das operações descontinuadas:Básico - 0.0027 - 0.0029 - 0.0022 - 0.0011Diluído - 0.0027 - 0.0029 - 0.0022 - 0.0011
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
Notas 30.06.2016 2º. Trim. 2015
Não auditado Não auditado Não auditado Não auditado
Resultado líquido consolidado do exercício (a) - 27 452 003 - 30 667 821 - 19 754 800 - 9 211 977
Outro rendimento integral consolidado
Rubricas que ulteriormente poderão ser transferidas para resultado
Variação da reserva de conversão monetária 11 3 020 523 677 988 1 477 314 - 2 673 435
Variação no justo valor de ativos disponíveis para venda 11 8 508 3 143 580 - 5 305
Quota-parte do outro rendimento integral de empreendimentos conjuntos 1 288 940 1 288 940
Outro rendimento integral consolidado do exercício, líquido de imposto (b) 4 317 971 1 970 071 1 477 894 - 2 678 740
Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b) - 23 134 032 - 28 697 750 - 18 276 906 - 11 890 717
Rendimento integral total consolidado atribuível a:Acionistas da Empresa-mãe - 23 134 032 - 28 697 730 - 18 248 173 - 11 872 624Interesses que não controlam - 20 - 28 733 - 18 093
- 23 134 032 - 28 697 750 - 18 276 906 - 11 890 717
Outro rendimento integral transferido para resultado líquido no período - 36 592 671 - 36 592 671
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL
PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
30.06.20152º. Trim. 2016
11
Saldo em 1 de janeiro de 2016 812 107 574 3 131 757 - 801 248 687 43 785 859 57 776 503 - 106 611 57 669 892
Rendimento integral total consolidado do períodoResultado líquido consolidado do período -27 452 003 - 27 452 003 - 27 452 003Outro rendimento integral consolidado do período 4 317 971 4 317 971 4 317 971
Total -27 452 003 4 317 971 - 23 134 032 - 23 134 032
Plano de incentivos de médio prazo 30 499 30 499 30 499Alteração de método 35 060 569 -35 060 569 Transferido para Resultado líquido consolidado do período 36 592 671 36 592 671 36 592 671Outros -4 392 059 1 863 032 -2 529 027 106 611 - 2 422 416
Saldo em 30 de junho 2016 812 107 574 3 131 757 -798 001 681 51 498 964 68 736 614 68 736 614
11
Saldo em 1 de janeiro de 2015 812 107 574 3 131 757 -767 474 878 63 365 293 111 129 746 - 262 099 110 867 647
Rendimento integral total consolidado do períodoResultado líquido consolidado do período -19 724 004 - 19 724 004 - 30 796 - 19 754 800Outro rendimento integral consolidado do período 1 475 831 1 475 831 2 063 1 477 894
Total -19 724 004 1 475 831 -18 248 173 - 28 733 -18 276 906
Plano de incentivos de médio prazo - 104 946 - 104 946 - 105 - 105 051Outros -2 147 229 - 2 147 229 5 269 - 2 141 960
Saldo em 30 de junho 2015 812 107 574 3 131 757 -789 451 057 64 841 124 90 629 398 - 285 668 90 343 730
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
Capital Social Reserva legal
Outras reservas e resultados acumulados
Outro rendimento integral acumulado
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas
Total dos capitais próprios
Capital Social Reserva legal
Outras reservas e resultados acumulados
Outro rendimento integral acumulado
Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos acionistas da
Empresa-mãe
Interesses que não controlam
Total dos capitais próprios
Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da
Empresa-mãe
Interesses que não controlam
Notas 30.06.2016 30.06.2015
Não Auditado Não AuditadoATIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de clientes 421 862 751 516 629 887
Pagamentos a fornecedores 343 643 764 445 861 909
Pagamentos ao pessoal 65 859 212 86 025 787
Fluxos gerados pelas operações 12 359 775 - 15 257 809
Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 2 732 887 4 888 238
Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional 749 576 - 1 614 694
Fluxos das atividades operacionais (1) 10 376 464 - 21 760 741
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 214 Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 2 125 916 7 125 509Propriedades de investimento 1 295 290Subsídios ao investimento 119 682Dividendos 9 500Ativos não correntes detidos para venda 1 081 935
2 126 130 9 631 916Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 215 112 2 563Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 12 014 764 11 184 102Propriedades de investimentos 131 191
12 361 067 11 186 665 Fluxos das atividades de investimento (2) - 10 234 937 - 1 554 749
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Juros e rendimentos similares 357 697 309 875Empréstimos obtidos 787 740 197 920 289 476Aumento de capital (Sonae Arauco, SA) 137 500 000
925 597 894 920 599 351Pagamentos respeitantes a:
Juros e gastos similares 20 242 830 17 629 471Empréstimos obtidos 907 130 527 876 752 167Amortização de contratos de locação financeira 3 122 559 3 683 384
Outros 15 325
930 495 916 898 080 347 Fluxos das atividades de financiamento (3) - 4 898 022 22 519 004
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) - 4 756 495 - 796 486Efeito das diferenças de câmbio 77 753 - 102 102Caixa e seus equivalentes no início do período 10 15 808 205 10 500 810Caixa e seus equivalentes das sociedades excluídas, à data de 31.05.2016 4 939 961Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 6 033 996 9 806 426
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 30 DE JUNHO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, 4470-909
Maia, Portugal.
As ações da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.
As demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30 junho de 2016 e 30
de junho de 2015 não foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e
Auditor Externo da Sociedade.
2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas
políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras
consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
2
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a
norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da
informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo
que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas
do exercício transato.
2.2. Alterações às normas de contabilidade
A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por base
as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo “International
Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “IFRS
Interpretations Committee” (“IFRS IC), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de janeiro
de 2016 e aprovadas pela União Europeia.
2.2.1. Durante o período findo em 30 de junho de 2016, entraram em vigor as seguintes
normas que se encontram aprovadas pela União Europeia:
IAS 1 (alteração), Apresentação de Demonstrações Financeiras (a aplicar em
exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração inclui
diretrizes relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à
estrutura das demonstrações financeiras, à divulgação das políticas contabilísticas e à
apresentação dos itens de Outro rendimento integral gerados por investimentos
mensurados pelo método de equivalência patrimonial;
IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 38 (alteração), Ativos Intangíveis:
Métodos de cálculo de depreciações e amortizações permitidos (a aplicar em exercícios
que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração esclarece que a
utilização de métodos de depreciação baseados no rédito não são apropriados na
medida em que a geração de rédito por uma atividade que inclua a utilização de um
ativo geralmente reflete fatores para além do consumo dos benefícios económicos
incorporados no ativo. Adicionalmente, a alteração também esclarece que o rédito é
geralmente considerado uma base inapropriada de mensuração do consumo dos
benefícios económicos incorporados num ativo intangível;
IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 41 (alteração), Agricultura: Plantas
que produzem ativos biológicos consumíveis (a aplicar em exercícios que se iniciem
em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta que
produz ativos biológicos consumíveis, e transfere este tipo de ativos do âmbito de
3
aplicação da IAS 41 – Agricultura para a IAS 16 – Ativos Tangíveis, com o consequente
impacto na respetiva mensuração. No entanto, os ativos biológicos produzidos por
estas plantas mantêm-se no âmbito da IAS 41 – Agricultura;
IAS 19 (alteração), Benefícios dos Empregados (a aplicar em exercícios que se iniciem
em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta alteração aplica-se aos contributos dos
empregados ou de partes terceiras para planos de benefícios definidos e pretende
simplificar a contabilização de contribuições que são independentes do número de anos
de serviço;
IAS 27 (alteração), Demonstrações Financeiras Separadas (a aplicar em exercícios
que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite a utilização
do método de equivalência patrimonial na contabilização de participações em
subsidiárias, empreendimentos conjuntos e empresas associadas, na elaboração de
demonstrações financeiras separadas;
IFRS 11 (alteração), Acordos Conjuntos (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou
após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração acrescenta novas diretrizes sobre a forma
de contabilizar a aquisição de uma participação numa operação conjunta que constitua
um negócio;
Melhoria de normas 2010-2012 (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1
de fevereiro de 2015). Estas alterações resultam de projetos anuais de melhorias
concretizados no ciclo 2010-2012, que afetaram as seguintes normas: IFRS 2 -
Pagamento com Base em Ações, IFRS 3 – Combinações de Negócios, IFRS 8 –
Segmentos Operacionais, IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor, IAS 16 – Ativos Fixos
Tangíveis, IAS 24 – Divulgações de Partes Relacionadas, e IAS 38 – Ativos intangíveis;
Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, em exercícios que se iniciem
em ou após 1 de janeiro de 2016). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes
normativos: IFRS 5 – Ativos Não Correntes Disponíveis para Venda e Operações
Descontinuadas, IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 – Benefícios
dos Empregados e IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
A aplicação destas normas não produziu efeitos significativos nas presentes
demonstrações financeiras consolidadas.
4
2.2.2. À data de 30 de junho de 2016, tinham sido emitidas as seguintes normas de aplicação
obrigatória em 1 de janeiro de 2016 ou posteriormente, que, à data de encerramento
das presentes demonstrações financeiras consolidadas, ainda não tinham sido
aprovadas pela União Europeia:
IAS 7 (alteração), Demonstração dos Fluxos de Caixa (a aplicar nos exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017). Esta alteração ainda está sujeita ao processo
de aprovação pela União Europeia. Esta alteração introduz uma divulgação adicional
sobre as variações dos passivos de financiamento, desagregados entre as transações
que deram e as que não deram origem a movimentos de caixa, e a forma como esta
informação concilia com os fluxos de caixa das atividades de financiamento da
Demonstração dos Fluxo de Caixa;
IAS 12 (alteração), Imposto sobre o rendimento – Reconhecimento de ativos por
impostos diferidos sobre perdas potenciais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em
ou após 1 de janeiro de 2017). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de
aprovação pela União Europeia. Esta alteração clarifica a forma de contabilizar ativos
por impostos diferidos relacionados com ativos mensurados ao justo valor, de estimar
os lucros tributáveis futuros quando existirem diferenças temporárias dedutíveis e de
avaliar a recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos quando existirem restrições
na lei fiscal;
IFRS 2 (alteração), Classificação e mensuração de transações de pagamentos
baseados em ações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro
de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de aprovação pela União
Europeia. Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transações de
pagamentos baseados em ações liquidadas financeiramente (“cash-settled”) e a
contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em ações, que
alteram a sua classificação de liquidado financeiramente (“Cash-settled”) para liquidado
com capital próprio (“equity-settled”). Para além disso, introduz uma exceção aos
princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em
ações seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio (“equity-
settled”), quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao
funcionário e pagar essa quantia à autoridade fiscal;
IFRS 9 (novo), Instrumentos Financeiros (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou
após 1 de janeiro de 2018). Esta norma substitui as diretrizes incluídas na IAS 39. Inclui
requisitos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Inclui, ainda,
5
um modelo de perdas esperadas em créditos que substitui o atual modelo de perdas
por imparidade incorridas;
IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 (alteração),
Divulgação de Interesses em Outras Entidades, e IAS 28 (alteração), Investimentos em
Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Entidades de investimento – aplicação da
isenção de consolidar (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro
de 2016). Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar se aplica a
uma empresa “holding” intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de
investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o método da equivalência patrimonial,
de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade que não seja uma entidade de
investimento, mas que detenha um interesse numa associada ou empreendimento
conjunto que seja uma entidade de investimento;
IFRS 15 (nova), Rédito de Contratos com Clientes, (a aplicar nos exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma aplica-se apenas a contratos
para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade registe o
rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita,
pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme
previsto na “metodologia dos cinco passos”;
IFRS 15 (alteração), Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Estas alterações ainda estão sujeitas ao
processo de aprovação pela União Europeia. Estas alterações referem-se às
indicações adicionais a seguir para determinar as obrigações de desempenho de um
contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade
intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus
agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição;
IFRS 16 (nova), Locações (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de
janeiro de 2019). Esta norma adota, ao nível do locatário, uma única forma de
tratamento das locações, que consiste no registo dos ativos locados como ativos fixos
tangíveis. Já ao nível do locador, mantém os critérios de tratamento distinto das
locações operacionais e financeiras que existem na IAS 17.
A Sociedade estima que a futura aplicação destas normas não produzirá alterações
significativas nas suas demonstrações financeiras consolidadas.
6
2.3. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
3. EVENTOS RELEVANTES
À data de 31 de maio de 2016, a Arauco Internacional Limitada, sociedade do Grupo Arauco,
adquiriu 50% das ações da Tafisa – Tableros de Fibras, SA através da subscrição da
totalidade do aumento de capital, no montante de EUR 137 500 000, realizado por esta
subsidiária da Sonae Indústria SGPS. Em consequência, a percentagem de interesse da
Sonae Indústria nesta subsidiária e em todas as subsidiárias por ela controladas reduziu-se
de 100% para 50%, tendo a Tafisa – Tableros de Fibras, SA, que alterou a sua denominação
para Sonae Arauco, SA, e as subsidiárias por ela controladas, passado a ser classificadas
como empreendimentos conjuntos (nota 5), o que determinou a sua exclusão da consolidação
na referida data (nota 4). O investimento na Sonae Arauco, SA (ex-Tafisa – Tableros de
Fibras, SA) passou a ser mensurado através do método de equivalência patrimonial.
Em consequência desta operação, as entidades excluídas da consolidação (nota 4) foram
classificadas como operações descontinuadas, o que implicou que o respetivo resultado
líquido dos primeiros cinco meses de 2016 e dos primeiros seis meses de 2015 fosse incluído
na rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração
Consolidada de Resultados (nota 16). Os resultados produzidos por estas empresas após 31
de maio de 2016 foram incluídos na rubrica Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos
conjuntos, da Demonstração Consolidada de Resultados, por aplicação do método de
equivalência patrimonial (nota 5).
Libra inglesa 0.8265 0.7763 0.7340 0.7257 0.7114 0.7321Rand sul-africano 16.4474 17.2325 16.9520 14.0885 13.6407 13.3014Dólar canadiano 1.4384 1.4835 1.5116 1.4163 1.3839 1.3767Dólar americano 1.1102 1.1156 1.0887 1.1089 1.1189 1.1151Franco suiço 1.0867 1.0972 1.0835 1.0670 1.0413 1.0558
Fonte: Bloomberg
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015
Final do período
Média do período
Final do exercício
Média do exercício
Final do período
Média do período
7
4. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 30 de junho de 2016, 31 de maio de 2016 e 31 de dezembro de 2015, são as
seguintes:
Direto Total Direto Total Direto Total
Agepan Eiweiler M anagement , GmbHEiweiler (Alemanha)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.98% b)
1) Agloma Imobiliária y Servicios, SLM adrid
(Espanha)100.00% 100.00% 100.00% 100.00% - - a)
Agloma Invest imentos, SGPS, S. A. M aia (Portugal) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.87% b)
Aserraderos de Cuellar, S.A.M adrid
(Espanha)- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.87% b)
BHW Beeskow Holzwerkstoffe GmbHM eppen (Alemanha)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. M aia (Portugal) - - 100.00% 50.00% 100.00% 100.00% b)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. M aia (Portugal) - - 100.00% 50.00% 100.00% 100.00% b)
Frases e Frações - Imobiliária e Serviços, SA
M aia (Portugal) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% a)
GHP Glunz Holzwerkstoffproduktions
GmbH
M eppen
(Alemanha)- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Glunz AGM eppen (Alemanha)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Glunz Service GmbHM eppen
(Alemanha)- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Glunz UK Holdings, Ltd.Knowsley (Reino Unido)
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
Glunz UkA GmbHM eppen
(Alemanha)100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
Impaper Europe GmbHM eppen (Alemanha)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. M aia (Portugal) - - 100.00% 50.00% 100.00% 100.00% b)
Isoroy, SASNanterre
(França)100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
M aiequipa - Gestão Florestal, SA M aia (Portugal) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% a)
M egantic B.V.Amesterdão
(Países Baixos)100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
M ovelpartes - Comp. para a Indústria do M obiliário, SA
Paredes (Portugal)
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% a)
Novodecor (Pty) LtdWoodmead
(Áf rica do Sul)100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% a)
OSB Deustchland Alemanha - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
2) Parcelas e Narrativas - Imobiliária, SA M aia (Portugal) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% - - a)
Poliface North AmericaBaltimore (EUA)
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
Racionalización y M anufacturas Florestales, S.A.
M adrid (Espanha)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
FIRM A SEDE SOCIAL
PERCENTAGEM DE CAPITAL DETIDOCONDIÇÔES
DE INCLUSÂO
30.06,2016 31.05.2016 31.12.2015
8
a) Controlo detido por maioria de votos; b) Sociedade excluída da consolidação na sequência do aumento de capital realizado pela Sonae
Arauco, SA à data de 31 de maio de 2016 (nota 3). 1) Sociedade constituída em março de 2016; 2) Sociedade constituída em maio de 2016; 3) Ex-Tafisa-Tableros de Fibras, SA, que passou a ser classificada como um empreendimento conjunto
na sequência do aumento de capital realizado à data de 31 de maio de 2016 (nota 3).
Na sequência do aumento de capital efetuado pela Sonae Arauco, SA (ex-Tafisa-Tableros de
Fibras, SA) à data de 31 de maio de 2016, as sociedades identificadas em b) foram excluídas
da consolidação dado terem sido classificadas nessa data como empreendimentos conjuntos
(nota 3).
5. EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de
junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, são os seguintes:
Sociedade de Iniciat iva e Aproveit. Florestais – Energias, S.A.
M angualde (Portugal)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Somit – Imobiliária, S.A.M angualde (Portugal)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
1) Sonae Arauco France Nanterre (França) - - 100.00% 50.00% - - b)
Sonae Indúst ria – Prod. e Comerc. Derivados M adeira, S. A.
M angualde (Portugal)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Sonae Indúst ria - Soc. Gestora de Part icipações Sociais, SA
M aia (Portugal) M ãe M ãe M ãe M ãe M ãe M ãe M ãe
Sonae Indúst ria de Revestimentos, SA M aia (Portugal) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% a)
Sonae Novobord (Pty) LtdWoodmead (Áf rica do Sul)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Sonae Tafibra International, B. V.Woerden (Países Baixos)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Sonae Indust ria (UK), LimitedKnowsley (Reino Unido)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Spanboard Products LtdBelfast (Reino Unido)
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
3) Sonae Arauco, S.A. M adrid (Espanha) - - 100.00% 50.00% 98.42% 99.86% b)
Tableros Tradema, S.L. M adrid (Espanha) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tafiber. Tableros de Fibras Ibéricas, S.L.
M adrid (Espanha) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tafibra South Af rica, LimitedWoodmead (Áf rica do Sul)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tafisa Canadá IncLac M égant ic (Canada)
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
Tafisa France S.A.S. Nanterre (França) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 99.86% a)
Tafisa U.K, Ltd.Knowsley (Reino Unido)
- - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
M adrid (Espanha) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tafibra Suisse, SA Tavannes (Suíça) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tecnologias del M edio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
Tool, GmbH M eppen (Alemanha) - - 100.00% 50.00% 100.00% 99.86% b)
9
c) Sociedade incluída no perímetro de consolidação da Sonae Arauco, SA; d) Sociedade incluída no perímetro de consolidação da Sonae Arauco, SA, mas que no exercício findo em 31
de dezembro de 2015 já estava classificada como empreendimento conjunto nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade;
1) Ex-Tafisa – Tableros de Fibras, SA: sociedade cujo investimento passou a ser mensurado pelo método da equivalência patrimonial na sequência da sua classificação como empreendimento conjunto, no decurso do aumento de capital ocorrido à data de 31 de maio de 2016 (nota 3).
Os ativos líquidos e os resultados líquidos destas sociedades que constituem
empreendimentos conjuntos, cuja quota-parte foi registada nas presentes demonstrações
financeiras consolidadas por aplicação do método de equivalência patrimonial, detalham-se
como segue:
FIRM A SEDE SOCIAL
Direto Total Direto Total
1) Sonae Arauco, SA M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - -Agepan Eiweiler M anagement, GmbH Eiweiler (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Agloma Invest imentos, SGPS, S. A. M aia (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
Aserraderos de Cuellar, S.A. M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
BHW Beeskow Holzwerkstof fe GmbH M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. M aia (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. M aia (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
GHP Glunz Holzwerkstoffprodukt ions GmbH
M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Glunz AG M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Glunz Service GmbH M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Impaper Europe GmbH M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. M aia (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Germany) 50.00% 50.00% 50.00% 49.93% d)
OSB Deustchland Alemanha 50.00% 50.00% - - c)
Racionalización y M anufacturas Florestales, S.A.
M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
Sociedade de Iniciat iva e Aproveit . Florestais – Energias, S.A.
M angualde (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
Somit – Imobiliária, S.A. M angualde (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
PERCENTAGEM DO CAPITAL DETIDO
30.06.2016 31.12.2015
Sonae Arauco France Nanterre (França) 50.00% 50.00% - - c)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados M adeira, S. A.
M angualde (Portugal) 50.00% 50.00% - - c)
Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodmead (África do Sul) 50.00% 50.00% - - c)
Sonae Taf ibra Internat ional, B. V. Woerden (Países Baixos) 50.00% 50.00% - - c)
Sonae Industria (UK), Limited Knowsley (Reino Unido) 50.00% 50.00% - - c)
Tableros Tradema, S.L. M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
Taf iber. Tableros de Fibras Ibéricas, S.L.
M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
Taf ibra South Africa, Limited Woodmead (África do Sul) 50.00% 50.00% - - c)
Taf isa U.K, Ltd. Knowsley (Reino Unido) 50.00% 50.00% - - c)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
M adrid (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
Taf ibra Suisse, SA Tavannes (Suíça) 50.00% 50.00% - - c)
Tecnologias del M edio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 50.00% 50.00% - - c)
Tecmasa. Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha) 50.00% 50.00% 50.00% 49.93% d)
Tool, GmbH M eppen (Alemanha) 50.00% 50.00% - - c)
10
As rubricas de resultados apresentadas para a Sonae Arauco com referência a 30 de junho
de 2016 referem-se aos valores consolidados para o período que decorreu desde 1 de junho
de 2016 até essa data.
Os empreendimentos conjuntos Laminate Park e Tecmasa Andalucia passaram a ser
registados por equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras consolidadas da
Sonae Arauco, SA, a partir de 31 de maio de 2016.
A classificação da Sonae Arauco, SA (ex-Tafisa-Tableros de Fibras, SA) como
empreendimento conjunto (notas 3, 4 e 5) teve como consequência a exclusão da
consolidação desta sociedade e das sociedades por ela controladas, à data de 31 de maio de
2016. O investimento na Sonae Arauco, SA passou a ser mensurado através do método de
equivalência patrimonial a partir de 31 de maio de 2016, que implicou que à data de mudança
de método o investimento tenha sido registado pelo valor contabilístico provisório que resultou
da sua desconsolidação, que foi estimado em 147 304 255 euros. A partir de 1 de junho de
2016, este valor foi modificado pela quota-parte da Sociedade no resultado líquido
consolidado, no outro rendimento integral consolidado e nas variações das restantes rubricas
que compõem os capitais próprios consolidados da Sonae Arauco, SA, devidamente
ajustados no sentido de se adequarem às políticas contabilísticas da Sonae Indústria e no
sentido de ser eliminada a quota-parte da Sociedade nos resultados que forem gerados pelas
operações realizadas entre os dois grupos de consolidação. Devido ao resultado líquido
positivo apresentado pela Sonae Arauco em junho, à data das presentes demonstrações
financeiras, o investimento na Sonae Arauco atingia um montante de 151 740 885 euros.
O valor contabilístico provisório de 147 304 255 euros está sujeito a correção nas contas
anuais do exercício de 2016, quando o justo valor da Sonae Arauco tiver sido determinado.
Sonae Arauco - Consolidado
Laminate ParkSonae Arauco -
consolidado
Tecmasa, Reciclados de
AndaluciaAtivos não correntes 513 827 771 32 015 153 - 197 372Ativos correntes 212 320 390 18 227 223 - 413 252Caixa e equivalentes de caixa 10 647 792 266 798 - 222 043Outros passivos não correntes 320 585 796 3 559 203 - Passivos financeiros correntes 10 710 930 4 347 656 - Outros passivos correntes 175 304 980 31 443 090 - 108 501
Rendimentos e ganhos operacionais 74 300 515 39 190 103 - 427 081Gastos e perdas operacionais 65 855 543 39 729 086 - 398 021Depreciações e amortizações 3 869 402 2 524 728 - 26 491Gastos Financeiros - juros 747 405 399 833 - Imposto sobre o rendimento - 48 534 - 8 907
Resultado das operações que continuam 7 042 876 - 1 383 989 - 20 117
Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas - 662 316 -
Quota-parte do Grupo no resultado líquido 3 190 280 - 691 995 - 10 059
30.06.2016 30.06.2015
30.06.2016 31.12.2015
11
6. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
A comparabilidade das Demonstrações Consolidadas de Posição Financeira às datas de 30
de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015 foi afetada pela exclusão das sociedades
mencionadas na nota 4 da seguinte forma:
n/a – não aplicável.
A Demonstração Consolidada de Posição Financeira à data de 31 de dezembro de 2015, com
base no perímetro de consolidação existente em 30 de junho de 2016, não teve em
ATIVO 30.06.2016 31.12.2015 31.12.2015 31.12.2015
Perímetro de consolidação de 30.06.2016
Efeito de alteração do
perímetro
ATIVOS NÃO CORRENTES:Ativos fixos tangíveis 151 989 461 159 486 497 - 469 293 231 628 779 728Goodwill 347 081 347 081 - 80 536 951 80 884 032Ativos intangíveis 376 459 492 840 - 3 710 188 4 203 028Propriedades de investimento 6 377 398 - 6 450 977 6 450 977Investimentos em associadas - 1 493 139 1 493 139
151 740 885 - 5 695 259 5 695 259Investimentos disponíveis para venda 128 907 127 122 - 1 028 591 1 155 713Ativos por imposto diferido 2 247 868 3 006 427 - 25 351 707 28 358 134Outros ativos não correntes 442 603 459 938 - 344 332 804 270
Total de ativos não correntes 313 650 662 n/a n/a 757 824 280
ATIVOS CORRENTES: Inventários 17 644 873 17 663 876 - 80 343 697 98 007 573Clientes 20 449 749 13 247 716 - 71 805 293 85 053 009Outras dívidas de terceiros 406 130 330 703 - 12 871 313 13 202 016Ativos por Imposto corrente 1 756 455 2 021 731 - 778 038 2 799 769Outros Impostos e contribuições 1 734 334 1 737 318 - 3 073 977 4 811 295Outros ativos correntes 3 122 152 3 070 477 - 7 336 179 10 406 656Caixa e equivalentes de caixa 6 577 601 5 204 569 - 23 719 901 28 924 470
Total de ativos correntes 51 691 294 n/a n/a 243 204 788
Ativos não correntes detidos para venda 1 535 588 1 535 588 1 535 588
TOTAL DO ATIVO 366 877 544 n/a n/a 1 002 564 656
Investimentos em empreendimentos conjuntos
PASSIVO
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 68 736 614 n/a n/a 57 669 892
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente 222 702 226 36 362 363 - 17 051 503 53 413 866Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente 1 343 146 1 544 674 - 15 204 920 16 749 594Outros empréstimos - 1 325 632 1 325 632Benefícios pós-emprego 899 294 899 293 - 25 679 339 26 578 632Outros passivos não correntes 3 736 894 3 860 910 - 29 728 932 33 589 842Passivos por imposto diferido 21 088 278 21 466 844 - 33 960 652 55 427 496Provisões 2 132 414 2 400 067 - 6 955 350 9 355 417
Total de passivos não correntes 251 902 252 n/a n/a 196 440 479
PASSIVOS CORRENTES: Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes 1 250 158 110 681 020 - 68 025 738 178 706 758Empréstimos bancários correntes 2 843 605 109 089 651 - 44 506 614 153 596 265Parcela corrente dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis não correntes 147 987 525 147 987 525Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes 406 199 393 960 - 5 275 073 5 669 033Outros empréstimos 18 930 - 41 600 257 41 619 187Fornecedores 29 846 936 21 520 943 - 117 065 405 138 586 348Passivos por imposto corrente 1 016 619 1 330 790 - 177 463 1 508 253Outros Impostos e contribuições 607 132 951 596 - 6 066 899 7 018 495Outros passivos correntes 10 268 029 12 673 144 - 59 933 815 72 606 959Provisões - 1 155 462 1 155 462
Total de passivos correntes 46 238 678 n/a n/a 748 454 285
TOTAL DO PASSIVO 366 877 544 n/a n/a 1 002 564 656
12
consideração quaisquer ajustamentos de desconsolidação referentes às sociedades que
foram excluídas à data de 31 de maio de 2016 (nota 4).
7. INVESTIMENTOS
Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, esta rubrica, pode decompor-se como
segue:
30.06.2016 31.12.2015
Não correntes Não correntes
Investimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial 36 969 914 36 969 914
Liquidação 36 969 914
Saldo final 36 969 914
Perdas de imparidade acumuladas (No ta 14) 36 969 914
Valo r líquido dos investimentos em filiais excluídas da conso lidação
30.06.2016 31.12.2015
Não correntes Não correntes
Investimentos em associadas
Saldo inicial 1 493 139 1 354 074
Efeito de alteração de perímetro (nota 4) -1 493 139
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (no ta 5) 139 065
Saldo final 1 493 139
30.06.2016 31.12.2015
Não correntes Não correntes
Investimentos em empreendimentos conjuntos
Saldo inicial 5 695 259 7 326 715
Efeito de alteração de perímetro (nota 4) -5 695 259
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (no ta 5) 151 740 885 -1 631 456
Saldo final 151 740 885 5 695 259
13
Os investimentos em filiais excluídas da consolidação compreendem a subsidiária Tarnaise
de Panneaux cujo processo de liquidação, iniciado em 2001, foi concluído durante o período
findo em 30 de junho de 2016.
8. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, os movimentos ocorridos no valor dos
ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade
acumuladas, foram os seguintes:
Os montantes incluídos em Variações do perímetro de consolidação referem-se às empresas
excluídas no seguimento da operação de aumento de capital realizada pela Sonae Arauco,
SA (notas 3 e 4).
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, o valor dos
ativos fixos tangíveis hipotecados como garantia de passivos do Grupo ascendia a 129 024
30.06.2016 31.12.2015
Não correntes Não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Saldo inicial 1 171 674 1 144 569
Aquisição 2 224 18 579
Efeito de alteração de perímetro (no ta 4) -1 049 510
Variação do justo valor 8 508 8 526
Saldo final 132 896 1 171 674
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 14) 3 989 15 961
Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda 128 907 1 155 713
Terrenos e edificios
Equipamento Básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Equipamento administrativo
Outros activos
tangíveis
Ativos fixos tangíveis em
curso
Total dos ativos fixos tangíveis
Total dos ativos fixos tangíveis
Ativo Bruto:Saldo inicial 646 791 354 1 370 041 227 10 931 046 13 196 327 26 896 730 10 287 939 21 556 726 2 099 701 349 2 176 796 117
Variações do perímetro de consolidação - 545 967 605 -1 084 104 786 - 8 457 368 - 12 973 716 - 22 926 895 - 9 512 382 - 12 933 945 -1 696 876 697
Investimento 149 455 8 907 087 9 056 542 21 351 990
Desinvestimento 15 654 852 41 459 567 389 909 108 958 614 045 721 067 58 948 398 17 098 510Reclassificação como propriedades de investimento - 37 123 738
Transferências e reclassificações 257 696 5 579 235 305 454 14 704 104 294 162 105 - 8 036 709 - 1 613 221 - 4 005 554
Variações cambiais 3 902 413 13 314 416 109 739 15 277 104 332 1 412 501 765 17 949 354 - 40 218 956
Saldo final 89 478 461 263 370 525 2 498 962 143 634 3 564 416 218 007 9 994 924 369 268 929 2 099 701 349
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo inicial 377 423 482 1 034 831 385 10 313 762 12 541 503 25 818 573 9 218 418 774 498 1 470 921 621 1 476 706 696Variações do perímetro de consolidação - 339 676 366 - 839 839 024 - 7 912 407 - 12 402 841 - 22 092 857 - 8 456 307 - 774 498 -1 231 154 300
Depreciações do exercício 4 698 552 19 990 032 153 450 95 735 160 247 171 226 25 269 242 61 697 879
Perdas por imparidade do exercício - em Resultados 111 280Desinvestimento 15 024 539 41 189 053 388 968 108 959 611 979 720 884 58 044 382 12 864 956
Reclassificação como propriedades de investimento - 30 134 419
Transferências e reclassificações - 7 874 - 7 874 - 3 307 007
Variações cambiais 1 330 390 8 758 041 98 356 15 204 93 302 - 132 10 295 161 - 21 287 852
Saldo final 28 751 519 182 551 381 2 264 193 140 642 3 367 286 204 447 217 279 468 1 470 921 621
Saldo final líquido 60 726 942 80 819 144 234 769 2 992 197 130 13 560 9 994 924 151 989 461 628 779 728
31.12.201530.06.2016
14
576 euros (299 596 935 euros em 31 de dezembro de 2015), como garantia de empréstimos
obtidos no montante de 48 110 190 euros (125 910 591 euros em 31 de dezembro de 2015).
9. IMPOSTOS DIFERIDOS
Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, as rubricas Ativos por impostos diferidos
e Passivos por impostos diferidos, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira,
apresentavam o seguinte detalhe:
Os movimentos ocorridos nas rubricas Ativos por impostos diferidos e Passivos por impostos
diferidos, nos períodos findos em 30 de junho de 2016 e 2015, detalham-se como segue:
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2016 31.12.2015
Homogeneização de Amortizações e Depreciações 20 106 246 38 104 229Provisões não Aceites Fiscalmente 19 333 997 568 Imparidade de Ativos 274 598 1 233 414 Prejuízos Fiscais Reportáveis 1 730 584 17 857 583 Planos de benefícios definidos 2 262 330 Anulação de Ativos Fixos Tangíveis 36 378 Revalorização de Ativos Fixos tangíveis 980 366 14 655 358Outras diferenças temporárias 223 353 5 970 861 1 666 2 667 909
2 247 868 28 358 134 21 088 278 55 427 496
Ativos por Impostos Diferidos Passivos por Impostos Diferidos
30.06.2016 30.06.2015 30.06.2016 30.06.2015Reexpresso Reexpresso
Saldo inicial 28 358 134 27 754 742 55 427 496 63 291 251
Efeito em resultado das operações continuadas:
Alterações nas diferenças temporárias com efeito em resultado:Homogenização de amortizações e depreciações - 1 384 218 - 926 451Imparidade de ativos - 2 362 Revalorização de ativos fixos tangíveis - 6 393 - 3 696Prejuízos fiscais reportáveis 158 827 - 1 170 353 Outros impostos diferidos - 917 388 - 95 007 148 117
Subtotal (nota 21) - 760 923 - 1 265 360 - 1 390 611 - 782 030
Efeito em resultado das operações decontinuadas:Alterações nas diferenças temporárias com efeito em resultado:
Homogenização de amortizações e depreciações 137 795 491 728Provisões não aceites fiscalmente - 116 222 88 149Imparidade de ativos - 256 828 - 595 405Prejuízos fiscais reportáveis 1 438 154 608 860Anulação de ativos fixos tangíveis - 450 - 539Revalorização de ativos fixos tangíveis 1 886 522 - 1 249 319Outros impostos diferidos - 1 682 926 40 780 233 460 237 225
Subtotal - 618 272 141 845 2 257 777 - 520 366
Efeito de conversão monetária 38 930 29 857 1 326 613 774 504
Variações do perímetro de consolidação - 24 770 001 - 36 532 997
Saldo final 2 247 868 26 661 084 21 088 278 62 763 359
Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
15
Os montantes apresentados como Variações do perímetro de consolidação referem-se às
empresas excluídas durante o período findo em 30 de junho de 2016, conforme mencionado
na nota 4.
10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, a rubrica Caixa e equivalentes de caixa,
da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, apresentava o seguinte detalhe:
11. OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL
A rubrica Outro rendimento integral acumulado, da Demonstração Consolidada de Posição
Financeira, apresenta o seguinte detalhe:
30.06.2016 31.12.2015
Numerário 5 926 42 240Depósitos bancários e outras aplicações de tesouraria 6 571 675 28 882 230
Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de posição financeira
6 577 601 28 924 470
Descobertos bancários 543 605 13 116 265
Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de fluxos de caixa 6 033 996 15 808 205
Que ulteriormente poderá ser
transferido para resultado
Que ulteriormente não poderá ser transferido para
resultado
Saldo em 1 de janeiro de 2016 - 31 461 322 96 733 106 260 850 - 6 260 935 1 388 833 26 238 300 43 785 859
Outro rendimento integral consolidado do período 3 020 523 8 508 1 288 940 4 317 971Alteração de método - 105 241 - 99 895 009 6 218 070 52 621 33 619 135 - 25 049 855 -35 060 569
Transferido para Resultado líquido consolidado do período 36 592 671 36 592 671Outros 1 706 713 1 343 - 87 - 155 063 1 863 032
Saldo em 30 de junho de 2016 9 858 585 6 367 184 - 42 952 1 341 561 35 007 968 1 033 382 51 498 964
Conversão monetária
Ativos disponíveis para venda
Reserva de revalorização
Remensurações em planos de
benefícios definidos
Imposto relativo às
componentes de outro
rendimento integral
Total
Outro rendimento integral acumuladoAtribuível aos accionistas da empresa-mãe
Quota-parte do Outro Rendimento Integral dos Empreendimentos
Conjuntos e Associadas
16
O montante de -36 592 871 euros, transferido para resultado líquido consolidado do período,
foi incluído na rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas (nota
16) e diz respeito ao montante da reserva de conversão das entidades excluídas da
consolidação à data de 31 de maio de 2016 (notas 3 e 4).
12. EMPRÉSTIMOS
Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, os empréstimos registados na
Demonstração Consolidada de Posição Financeira tinham o seguinte detalhe:
Que ulteriormente poderá ser
transferido para resultado
Que ulteriormente não poderá ser transferido para
resultado
Saldo em 1 de janeiro de 2015 -12 361 951 88 083 107 383 926 -6 520 334 1 386 912 26 611 343 63 365 293
Outro rendimento integral consolidado do período 1 475 252 579 1 475 831
Saldo em 30 de junho de 2015 -10 886 699 88 662 107 383 926 -6 520 334 1 386 912 26 611 343 64 841 124
Reserva de revalorização
Remensurações em planos de
benefícios definidos
Imposto relativo às
componentes de outro
rendimento integral
Total
Outro rendimento integral acumuladoAtribuível aos accionistas da empresa-mãe
Quota-parte do Outro Rendimento Integral dos Empreendimentos
Conjuntos e AssociadasConversão monetária
Ativos disponíveis para venda
Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não
corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 4 093 763 222 702 226 4 093 763 224 430 786 332 303 023 53 413 866 333 573 440 53 648 577Empréstimos obrigacionistas 147 987 525 150 000 000 Credores por locações financeiras 406 199 1 343 146 406 199 1 343 146 5 669 033 16 749 594 5 669 033 16 749 594Outros empréstimos 41 619 187 1 325 632 41 954 760 1 325 632
Endividamento bruto 4 499 962 224 045 372 4 499 962 225 773 932 527 578 768 71 489 092 531 197 233 71 723 803
Caixa e equiv. caixa no balanço 6 577 601 6 577 601 28 924 470 28 924 470
Endividamento líquido - 2 077 639 224 045 372 - 2 077 639 225 773 932 498 654 298 71 489 092 502 272 763 71 723 803
Endividamento líquido total 221 967 733 223 696 293 570 143 390 573 996 566
30.06.2016
Custo Amortizado Valor nominal
31.12.2015
Custo Amortizado Valor nominal
17
À data de 30 de junho de 2016, os empréstimos podem ser detalhados como segue:
12.1. Empréstimos Bancários
Empresa(s) Financiamento Data de inícioData de vencimento (com
referência à data de 30.06.2016 )
DivisaMontante em
dívida à data de 30.06.2016 (EUR)
Montante em dívida à data de
31.12.2015 (EUR)
EUR EUR
Sonae Arauco S.A. (ex-Tableros de Fibras S.A.)
Programa de Papel Comercial
julho de 2010 1) EUR 2 400 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Empréstimo
Bancárioagosto de 2010
amortizável entre novembro de 2012 e agosto de 2017
EUR 1 388 889 1 944 444
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de
Papel Comercialsetembro de 2010
amortizado em junho de 2016, conforme previsto
contratualmenteEUR 12 500 000
Tafisa Canada Inc. Empréstimo
Bancário (Revolving )
julho de 2011amortizações entre março de 2017 e maio de 2021
CAD 48 110 190 29 572 204
Tafisa Canada Inc. Empréstimo
Bancáriojulho de 2011
última amortização em abril de 2016, conforme previsto
contratualmenteCAD 334 117
Imoplamac, S.A. Empréstimo
Bancárionovembro de 2012
última amortização em março de 2016, conforme previsto contratualmente
EUR 729 933
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de
Papel Comercialjunho de 2013
junho de 2018Nota: programa sem
garantia de subscriçãoEUR 2 300 000 13 650 000
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
e Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo Bancário
novembro de 2013 1) EUR 39 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de
Papel Comercialjulho de 2014
amortizável entre dezembro de 2015 e junho de 2018
EUR 8 350 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de
Papel Comercialagosto de 2014 1) EUR 93 900 000
Sonae Arauco S.A. (ex- Tableros de Fibras S.A.)
e Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo Bancário
outubro de 2014 1) EUR 65 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Empréstimo
Bancáriooutubro de 2014 1) EUR 7 930 000
Sonae Indústria, SGPS, S.APrograma de
Papel Comercialfevereiro de 2015 1) EUR 12 500 000
Sonae Novobord (Pty) Limited Empréstimo
Bancárioabril de 2015 2) ZAR 2) 16 104 270
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Empréstimo
Bancáriojunho de 2015 1) EUR 60 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de
Papel Comercialoutubro de 2015 outubro de 2016, renovável EUR 5 000 000
Euroresinas - Indústrias Químicas, S.A.
Empréstimo Bancário
novembro de 2015 2) EUR 2) 4 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A. Empréstimo
Bancáriodezembro de 2015
amortizado em janeiro de 2016, conforme previsto
contratualmenteEUR 9 999 481
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
Empréstimo Bancário
janeiro de 2016 2) EUR 2) N/A
Sonae Indústria, SGPS, S.APrograma de
Papel Comercialmaio de 2016
amortizável entre maio de 2019 e maio de 2021
EUR 175 000 000 N/A
Várias empresas EUR 1 725 470 4 307 567
Total EUR 228 524 549 387 222 017
18
Todos os contratos descritos anteriormente têm subjacentes taxas de juro variáveis.
Os montantes detalhados no quadro anterior correspondem ao valor nominal dos
empréstimos bancários divulgados na nota 12.
Em 30 de junho de 2016, além das hipotecas referidas na nota 8, existiam outros ativos, no
montante de 30 986 755 euros (47 975 673 euros em 31 de dezembro de 2015), onerados
como garantia de passivos do Grupo. Estes ativos eram principalmente constituídos por
inventários e contas a receber de terceiros. Adicionalmente, a esta data estava acordada a
oneração das ações das subsidiárias Megantic BV e Tafisa Canada Inc como garantia do
programa de papel comercial contratado pela Sonae Indústria, SGPS, SA em maio de 2016.
12.2. Empréstimos obrigacionistas
O contrato descrito anteriormente tinha subjacente taxa de juro variável.
12.3. Outros empréstimos
O contrato descrito anteriormente tinha subjacente taxa de juro variável.
1) Por acordo entre as partes, estes financiamentos foram revogados com efeitos a partir de final de maio de 2016, tendo sido reembolsada a totalidade dos valores em dívida.
2) Em consequência da exclusão das sociedades mencionadas na nota 4), estes financiamentos deixaram de ser contabilizados na dívida consolidada da Sonae Indústria, SGPS, S.A..
Empresa(s) Financiamento Data de inícioData de vencimento (com
referência à data de 30.06.2016 )
DivisaMontante em
dívida à data de 30.06.2016 (EUR)
Montante em dívida à data de
31.12.2015 (EUR)
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo Obrigacionista
Sonae Industria / 2014 - 2020
outubro de 2014 1) EUR 150 000 000
1) Em maio de 2016, por acordo entre as partes, a Sonae Indústria, SGPS, S.A. procedeu à recompra e amortização da totalidade das Obrigações representativas da Emissão “Sonae Indústria / 2014 - 2020”.
Empresa(s) Financiamento Data de inícioData de vencimento (com
referência à data de 30.06.2016 )
DivisaMontante em
dívida à data de 30.06.2016 (EUR)
Montante em dívida à data de
31.12.2015 (EUR)
EUR 40 162 862
GBP 480 792
Várias EmpresasSecuritização de
créditos
comerciais 1)agosto de 2012 1)
1) Por acordo entre as partes, este contrato foi revogado com efeitos apartir de final de maio de 2016, tendo sido reembolsada a totalidade dos valores em dívida.
19
13. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015, a rubrica Outros passivos correntes, da
Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode ser detalhada como segue:
14. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante
os períodos findos em 30 de junho de 2016 e 2015, foram os seguintes:
30.06.2016 31.12.2015
Instrumentos financeiros derivados 71 084 41 908Fornecedores de ativos fixos tangíveis 894 116 5 418 520Outros credores 662 204 2 776 725
Instrumentos financeiros 1 627 404 8 237 153
Outros credores 290 157 7 301 250Gastos a pagar: Gastos com o pessoal 3 907 925 17 002 321 Encargos financeiros 627 563 6 503 606 Descontos de quantidade 2 329 195 15 818 462 Fornecimentos e serviços externos 379 971 8 005 824 Outros 785 161 5 312 168Rendimentos diferidos: Subsídios ao investimento 171 726 4 277 243 Outros 148 927 148 932
Passivos não abrangidos pela IFRS 7 8 640 625 64 369 806
Total 10 268 029 72 606 959
Variação Variação OutrasDescrição cambial de perímetro Variações
Perdas por imparidade:
Propriedades de investimento 2 259 929 - 2 259 929 Ativos fixos tangíveis 41 690 361 - 25 299 027 - 12 712 837 3 678 497Goodwill 1 700 000 1 700 000Ativos intangíveis 366 436 - 319 243 24 028 - 3 923 19 242Outros ativos não correntes 10 931 182 - 10 931 182 Clientes 25 345 784 33 940 - 25 064 264 1 603 068 916 027 - 25 460 891 605 874Outras dívidas de terceiros 3 502 3 502Subtotal perdas por imparidade 82 297 194 33 940 - 50 682 534 1 603 068 940 055 - 51 368 762 6 007 115
Provisões:Processos judiciais em curso 1 523 885 - 24 284 - 347 703 421 271 8 017 738 644Garantias a clientes 549 120 - 27 - 607 393 58 300 Restruturações 1 492 766 - 210 000 1 083 997 198 769Outras 6 945 108 - 3 727 360 73 634 329 268 - 1 767 113 1 195 000Subtotal provisões 10 510 879 - 24 311 - 6 659 569 131 934 1 834 536 - 6 651 552 2 132 414
Subtotal perdas por imparidade e provisões 92 808 073 9 629 - 57 342 103 1 735 002 1 834 536 940 055 - 58 020 314 8 139 529
Outras perdas:Investimentos 36 985 875 - 25 641 13 670 - 36 969 914 3 990Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários 4 401 009 5 390 - 3 354 143 943 884 1 247 481 748 659
Total 134 194 957 15 019 - 60 721 887 2 692 556 1 834 536 2 187 536 - 94 990 228 8 892 178
30.06.2016
Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Saldo final
20
Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos
nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada de Resultados:
15. PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transações registados com partes relacionadas podem ser resumidos como
segue:
Variação OutrasDescrição cambial Variações
Perdas por imparidade:
Propriedades de investimento 2 259 929 2 259 929Ativos fixos tangíveis 48 044 432 116 743 - 542 970 47 618 205Goodwill 7 778 921 40 544 7 819 465Ativos intangíveis 30 833 - 1 831 29 002Outros ativos não correntes 10 931 182 10 931 182
Clientes 26 228 073 94 338 1 139 089 942 470 - 716 842 25 802 188Outras dívidas de terceiros 3 502 3 502
Subtotal perdas por imparidade 93 016 943 134 882 1 255 832 942 470 998 286 94 463 473
Provisões:Processos judiciais em curso 1 504 544 - 9 403 1 495 141Garantias a clientes 541 547 3 393 48 656 7 500 586 096Restruturações 6 055 072 14 635 1 532 698 4 090 013 3 512 392Outras 4 694 739 73 266 279 736 58 046 4 546 314Subtotal provisões 12 795 901 18 028 1 654 620 4 377 249 48 643 10 139 942
Subtotal perdas por imparidade e provisões 105 812 845 152 910 2 910 452 4 377 249 942 470 1 046 929 104 603 415
Outras perdas:Investimentos 36 985 875 36 985 875Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários 4 165 268 15 839 2 153 893 905 561 - 867 028 4 562 411
Total 146 963 988 168 749 5 064 345 4 377 249 1 848 031 179 901 146 151 701
30.06.2015
Saldo inicial Saldo finalAumento Utilização Reversão
Perdas Ganhos Total Perdas Ganhos Total
Reexpresso Reexpresso Reexpresso
Custo das vendas 88 582 68 560 - 20 022 105 616 43 515 - 62 101Variação da produção 51 426 39 700 - 11 726 77 544 71 340 - 6 204
Provisões e perdas por imparidade 13 112 282 035 268 923 116 743 19 223 - 97 520Resultado das operações descontinuadas 2 539 436 3 631 777 1 092 341 4 764 442 6 091 202 1 326 760
Total (Demonstração Consolidada de Resultados) 2 692 556 4 022 072 1 329 516 5 064 345 6 225 280 1 160 935
30.06.2016 30.06.2015
Saldos
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2016 31.12.2015
Outras filiais da empresa-mãe 440 675 329 705 2 510 787 4 336 245
Empreendimentos conjuntos e associadas 748 332 9 527 339 1 984 183 1 836 792
Contas a receber Contas a pagar
Transações
30.06.2016 30.06.2015 30.06.2016 30.06.2015
Reexpresso Reexpresso
Outras filiais da empresa-mãe 25 000 1 491 595 526 686 072
Empreendimentos conjuntos e associadas 13 316 672 15 013 462 15 745 407 10 364 635
Rendimentos Gastos
21
16. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
A rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração
Consolidada de Resultados do período findo em 30 de junho de 2016 inclui as demonstrações
de resultados dos cinco primeiros meses de 2016 das sociedades que à data de 31 de maio
de 2016 foram classificadas como empreendimentos conjuntos (notas 3 e 5). A Demonstração
Consolidada de Resultados do período findo em 30 de junho de 2015 foi reexpressa no
sentido de apresentar as demonstrações de resultados destas sociedades dos seis primeiros
meses de 2015 nesta mesma rubrica, que apresenta o seguinte detalhe:
No período de seis meses findo em 30 de junho de 2016, o detalhe da rubrica Resultados
depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração Consolidada de
Resultados, inclui em Outros gastos e perdas o montante de 36 592 671 euros referente à
reclassificação para resultado do montante que a reserva de conversão das empresas
excluídas da consolidação (notas 3 e 4) apresentava à data de 31 de maio de 2016 (data de
exclusão) – nota 11.
Os fluxos de caixa referentes às operações descontinuadas, que foram incluídos linha a linha
na Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa, detalham-se da seguinte forma:
30.05.2016 30.06.2015
Vendas 339 858 763 437 098 846Prestação de serviços 830 586 1 109 356Outros rendimentos e ganhos 6 660 223 11 916 727Custo das vendas 167 993 678 232 664 932Variação da produção - 2 711 434 - 1 054 553Fornecimentos e serviços externos 84 495 943 115 557 397Gastos com o pessoal 51 864 328 71 456 496Amortizações e depreciações 20 069 407 25 160 825Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) - 748 574 1 467 141Outros gastos e perdas 39 799 364 6 251 860
Resultado operacional - 13 413 140 - 1 379 169
Resultado financeiro - 13 888 033 - 21 821 919Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas 222 216 246 384Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos conjuntos 74 869 - 679 083Resultados relativos a investimentos - 13 670
Resultado antes de impostos das operações descontinuadas - 27 017 758 - 23 633 787
Imposto sobre o rendimento 3 728 804 921 375
Resultado depois de impostos das operações descontinuadas - 30 746 562 - 24 555 162
30.06.2016 30.06.2015
Actividades operacionais - 10 966 545 - 23 320 581Actividades de investimento 4 809 572 1 432 516
Actividades de financiamento 178 279 233 - 8 487 707
22
17. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A rubrica Outros rendimentos e ganhos, da Demonstração Consolidada de Resultados dos
períodos findos em 30 de junho de 2016 e 2015, detalha-se como segue:
18. OUTROS GASTOS E PERDAS
A rubrica Outros gastos e perdas, da Demonstração Consolidada de Resultados dos períodos
findos em 30 de junho de 2016 e 2015, detalha-se como segue:
19. RUBRICAS OPERACIONAIS RECORRENTES E NÃO RECORRENTES
As rubricas de natureza operacional da Demonstração Consolidada de Resultados
apresentam a seguinte decomposição quanto à sua recorrência:
30.06.2016 30.06.2015Reexpresso
Ganhos na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang. 856 923 74 900Rendimentos suplementares 1 015 697 763 232Subsídios ao investimento 80 651 73 475Restituição de impostos 24 844 Diferenças de câmbio favoráveis 1 308 689 1 348 582Outros 254 292 298 633
3 541 096 2 558 822
30.06.2016 30.06.2015Reexpresso
Impostos 606 647 648 450Perdas na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang. 244 583 48 675Diferenças de câmbio desfavoráveis 1 277 207 1 129 851Outros 790 815 362 419
2 919 252 2 189 395
30.06.2016 30.06.2015
Recorrente RecorrenteReexpresso
Vendas 119 848 509 116 275 596Prestação de serviços 719 038 565 409Outros rendimentos e ganhos 2 683 141 1 907 447Custo das vendas 63 057 183 64 341 026Variação da produção 1 379 109 1 539 758Fornecimentos e serviços externos 24 479 465 23 589 908Gastos com o pessoal 12 776 471 12 510 594Perdas por imparidade em clientes (aumentos/reduções) - 1 270 - 19 222Outros gastos e perdas 2 725 611 2 137 827
Resultado operacional recorrente antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)
18 834 119 14 648 561
Resultado operacional não recorrente antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)
330 006 - 475 886
Resultado operacional total antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)
19 164 125 14 172 675
23
20. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de junho de 2016 e 2015 têm a seguinte
composição:
30.06.2016 30.06.2015
Reexpresso
Gastos financeiros:Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários 5 512 489 5 155 620relativos a obrigações não convertiveis 5 315 242 3 532 354relativos a contratos de locação financeira 42 544 9 692relativos a empréstimos de empresas relacionadas 106 683 2 204 372outros 150 908 1 670
11 127 866 10 903 708Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a empréstimos 869 651 674 594 869 651 674 594
Descontos de pronto pagamento concedidos 884 474 834 588Outros gastos e perdas financeiros 934 229 511 111
13 816 220 12 924 001
30.06.2016 30.06.2015
Rendimentos financeiros: Reexpresso
Juros obtidosrelativos a depósitos bancários 12 215 24 364relativos a empréstimos a empresas relacionadas 2 964 350 12 332 798
2 976 565 12 357 162Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a empréstimos 988 031 517 694 988 031 517 694
Descontos de pronto pagamento obtidos 38 592 51 294Outros rendimentos e ganhos financeiros 46 913 45 246
4 050 101 12 971 396
Resultados financeiros - 9 766 119 47 395
24
21. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento registados nos períodos findos em 30 de Junho de 2016 e
2015 são detalhados como segue:
22. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A atividade principal do Grupo Sonae Indústria consiste na produção de painéis aglomerados
de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e/ou comerciais
localizadas em Portugal, Canadá e África do Sul.
Até 31 de maio de 2016, os segmentos relatáveis identificados eram os seguintes:
Europa do Norte;
Europa do Sul;
Resto do Mundo.
Na sequência da operação de aumento de capital ocorrida em 31 de maio de 2016, descrita
na nota 3, que teve como implicação a exclusão da consolidação das entidades referidas na
nota 4, o sistema interno de relato ao órgão decisor alterou-se significativamente. O vetor
geográfico de segmentação perdeu relevância e o Grupo centrou o seu relato interno nas
atividades desenvolvidas. As atividades conexas à atividade principal apresentam-se
materialmente irrelevantes para efeitos de relato segmental, razão pela qual o Grupo entende
apresentar um único segmento.
23. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 21 de setembro de 2016.
30.06.2016 30.06.2015Reexpresso
Imposto corrente 4 342 638 1 836 337Imposto diferido - 629 688 483 330
3 712 950 2 319 667