Relatório de Gestão 2013 - SIN
Ministério da Educação
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Superintendência de Infraestrutura
Relatório de Gestão 2013
Natal
Janeiro de 2014
Relatório de Gestão 2013 - SIN
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Superintendência de Infraestrutura
Gustavo Fernandes Rosado Coêlho
Superintendente de Infraestrutura
Fred Guedes Cunha
Diretor de Projetos e Obras
Evaldo Cabral da Silva
Diretor de Manutenção de Instalações
Hérbete Hálamo Rodrigues Caetano
Diretor de Meio Ambiente
Dorian Barreto da Costa
Gerência de Administração
Relatório de Gestão 2013 - SIN
SUMÁRIO
ÍNDICE DE GRÁFICOS ......................................................................................................................... 1
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................................... 2
ÍNDICE DE SIGLAS USADAS .............................................................................................................. 3
1.APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 5
2. DPO – DIRETORIA DE PROJETOS E OBRAS ................................................................................ 6
2.1 Resultados ...................................................................................................................................... 6
2.1.1. Obras Concluídas ................................................................................................................... 6
2.1.2. Obras em Andamento ........................................................................................................... 11
2.1.3. Projetos Concluídos ............................................................................................................. 19
2.1.4. Projetos em Andamento ....................................................................................................... 21
2.1.5. Licitações Realizadas ........................................................................................................... 21
3. DIMAN – DIRETORIA DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 22
3.1 Requisições de manutenção solicitadas e atendidas por Centro................................................... 23
3.2 – Requisições de manutenção solicitadas e atendidas por Coordenadoria ................................... 24
4. DMA – DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE .................................................................................. 25
4.1 Controle Ambiental ...................................................................................................................... 26
4.1.1 Gestão de Resíduos ............................................................................................................... 26
4.1.2 Arborização ........................................................................................................................... 28
4.1.3 Qualidade da Água ................................................................................................................ 31
4.1.4 Controle de Zoonoses ............................................................................................................ 31
4.1.5 Tratamento de Esgotos .......................................................................................................... 32
4.1.6 Educação Ambiental ............................................................................................................. 33
4.2 Licenciamento Ambiental ............................................................................................................ 35
4.3 Serviços Urbanos ......................................................................................................................... 35
5. SECRETARIA GERAL ..................................................................................................................... 37
6. ALMOXARIFADO ........................................................................................................................... 37
6.1 Saldo total mensal dos materiais em estoque ............................................................................... 38
6.2 Saldo Mensal dos Grupos de Materiais (GM) .............................................................................. 38
6.3 Requisições de Materiais .............................................................................................................. 45
6.4 Eficiência no Atendimento das Quantidades de Materiais ........................................................... 45
CONCLUSÕES ..................................................................................................................................... 46
ANEXO .................................................................................................................................................. 47
1
Relatório de Gestão 2013 - SIN
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Quantidade de obras realizadas por unidade.......................................................7
Gráfico 2 - Percentual de Obras por Unidade.......................................................................12
Gráfico 3 – Projetos Concluídos por unidade.......................................................................20
Gráfico 4 - Solicitações de requisições de manutenção por Centro......................................24
Gráfico 5 – Solicitações de requisições de manutenção por Coordenadoria........................25
Gráfico 6 – Quantidade de eventos realizados por mês........................................................37
Gráfico 7 – Saldo total mensal dos materiais em estoque.....................................................38
Gráfico 8 – Saldo mensal do GM 3017 (Material de processamento de dados)...................39
Gráfico 9 – Saldo mensal do GM 3019 (Material de acondicionamento e embalagem)......39
Gráfico 10 - Saldo mensal do GM 3022 (Material de limpeza e produtos de higienização)40
Gráfico 11 - Saldo mensal do GM 3024 (Material para manutenção de bens imóveis).......40
Gráfico 12 - Saldo mensal do GM 3025 (Material para manutenção de bens móveis)........41
Gráfico 13 - Saldo mensal do GM 3026 (Material elétrico e eletrônico).............................41
Gráfico 14 - Saldo mensal do GM 3027 (Material de manobra e patrulhamento)...............42
Gráfico 15 - Saldo mensal do GM 3028 (Material para proteção e segurança)...................42
Gráfico 16 - Saldo mensal do GM 3029 (Material para áudio, vídeo e foto).......................43
Gráfico 17 – Saldo mensal do GM 3030 (Material para comunicações)..............................44
Gráfico 18 – Saldo mensal do GM 3039 (Material para manutenção de veículos)..............44
Gráfico 19 – Saldo mensal do GM 3042 (Ferramentas).......................................................45
2
Relatório de Gestão 2013 - SIN
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Indicadores de Desempenhos............................................................................5
Tabela 2 - Quantidade por Tipo de Obra............................................................................8
Tabela 3 – Investimento Feito por Modalidade..................................................................8
Tabela 4 – Obras em andamento por modalidade.............................................................11
Tabela 5 – Quantidade por Tipo de Obra..........................................................................11
Tabela 6 - Projetos Concluídos pela Diretoria de Projetos e Obras..................................19
Tabela 7 – Projetos de Destaque.......................................................................................20
Tabela 8 – Quantidade de Projetos em Andamento.................................................,........21
Tabela 9 – Licitações por Tipo..........................................................................................21
Tabela 10 – Número de Servidores por cargo...................................................................22
Tabela 11 – Número de terceirizados por cargo................................................................22
Tabela 12 – Quantidade de Requisições Solicitadas e Atendidas por Centro...................23
Tabela 13 – Quantidade de requisições solicitadas e atendidas por Coordenadoria.........24
Tabela 14 - Quantitativo de resíduos perigosos destinados ao tratamento final em
2013...................................................................................................................................27
Tabela 15 - Quantitativo de resíduos perigosos armazenados na UATR..........................27
Tabela 16 – Quantitativo dos resíduos sólidos (kg) encaminhados para a reciclagem.....28
Tabela 17 – Inventário atualizado das espécies que compõem o banco de sementes
do Horto da UFRN............................................................................................................30
Tabela 18 – Quantitativo de produção das mudas, por espécie, no Horto da UFRN no
exercício de 2013..............................................................................................................30
Tabela 19 – Demonstrativo das atividades desenvolvidas e suas respectivas
quantidades nos exercícios de 2012 e 2013....................................................................31
Tabela 20 – Percentual de amostras com ausência de coliformes fecais e médias de
concentração de nitrato (em mg/L), obtidas em amostras analisadas do Campus
Central da UFRN.............................................................................................................31
Tabela 21 - Estudos técnicos realizados..........................................................................35
Tabela 22 – Resultados da CSU em 2013.......................................................................36
Tabela 23 – Atendimento de requisições de materiais....................................................45
Tabela 24 – Eficiência no atendimento das quantidades requisitadas.............................46
3
Relatório de Gestão 2013 - SIN
ÍNDICE DE SIGLAS USADAS
CB – Centro de Biociências
CC – Carta Convite
CCET – Centro de Ciências Exatas e da Terra
CCHLA – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
CCS – Centro de Ciências da Saúde
CCSA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas
CE – Centro de Educação
CERES – Centro de Ensino Superior do Seridó
CIENTEC – Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura
CIVIT – Centro Integrado de Vocação Tecnológica
CSS – Coleta Seletiva Solidária
CSU – Coordenadoria de Serviços Urbanos
CT – Centro de Tecnologia
CV – Carta Convite
DIMAN – Diretoria de Manutenção
DL – Dispensa de Licitação
DMA – Diretoria de Meio Ambiente
DMACOMUNICA – Programa de Comunicação Ambiental
DOL – Departamento de Oceanografia e Limnologia
DPO – Diretoria de Projetos e Obras
DSU – Divisão de Serviços Urbanos
EAJ – Escola Agrícola de Jundiaí
EC&T – Bacharelado em Ciência e Tecnologia
EM – Escola de Música
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
IC – Instituto do Cérebro
IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente
IF – Instituto Internacional de Física
NEPSA – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas
NPITI – Núcleo de Pesquisa e Inovação
NUPLAM – Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos
PR – Pregão
PROAD – Pró-Reitoria de Administração
PROÁGUA – Programa de Controle de Qualidade da Água
PROÁRVORE – Programa de Arborização
PROCZ - Programa de Controle de Zoonoses e Proliferação de Vetores
PROEA – Programa de Educação Ambiental
PROEE – Programa de Eficiência Energética
PROEX – Pró-Reitoria de Extensão
PROGIRES – Programa de Gestão Integrada de Resíduos
PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação
PROPESQ – Pró-Reitoria de Pesquisa
PROSAB – Programa de Pesquisa em Saneamento Básico
RDC – Regime Diferenciado de Contratação
RN – Rio Grande do Norte
SIN – Superintendência de Infraestrutura
SIPAC – Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos
TP – Tomada de Preço
UATR – Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
5
Relatório de Gestão 2013 - SIN
1.APRESENTAÇÃO
A Superintendência de Infraestrutura – SIN foi instituída por meio da Resolução Nº08/99 -
CONSUNI, de 08/09/1999, mediante a fusão do antigo Escritório Técnico de Arquitetura –
ETA com a Prefeitura do Campus. Segundo o Regimento Geral, a Superintendência de
Infraestrutura integra a estrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como
Unidade Suplementar e vincula-se administrativamente à Reitoria.
Com a missão de “propor e gerenciar as atividades de infraestrutura na UFRN, dando suporte
às atividades de ensino, pesquisa e extensão”, a Superintendência de Infraestrutura tem como
atribuições: executar projetos e obras de reforma, de restauração, de reparo, de modificação,
de paisagismo e de manutenção dos prédios da universidade; administrar e operar os serviços
referentes às instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas; administrar e operar os serviços
técnicos de comunicação; conservar as áreas verdes e logradouros; manter a fiscalização das
obras e serviços.
Formada atualmente por 452 colaboradores, sendo 153 servidores, 44 estagiários e bolsistas,
227 terceirizados e 28 contratados da FUNPEC, a estrutura organizacional (anexo)da SIN é
composta por três diretorias: DPO – Diretoria de Projetos e Obras, DIMAN – Diretoria de
Manutenção e DMA – Diretoria de Meio Ambiente; três comissões especial de licitação de
obras e serviços de engenharia, de meio ambiente, de gestão de espaço físico, um
Almoxarifado e uma Secretaria Geral.
No tocante às ações referentes ao ano de 2013, a SIN concluiu um total de 44 obras, 47 obras
estão em andamento, 238 projetos foram finalizados e271 projetos estão em andamento. Além
disso, serviços de melhorias nas instalações físicas como paisagismo e manutenção dos
prédios da Universidade foram realizados, dando condições necessárias para o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas. Já no tocante
as requisições, foram solicitadas 9021 e destas 5557 foram finalizadas o que corresponde a
uma eficiência 61,6%.
Perante isso, este relatório tem como objetivo apresentar os resultados conquistados pela
Superintendência de Infraestrutura no ano de 2013, por meio de indicadores de desempenho
(tabela 1). Além disso, este documento visa tornar transparente para a comunidade
universitária o que esta sendo realizada, no tocante a Infraestrutura, para melhorar a eficiência
das atividades realizadas.
Superintendência de Infraestrutura - Indicadores de Desempenho
DPO DIMAN DMA ALMOXARIFADO
Número de Obras
Finalizadas
Número de
requisições atendidas
Quantidade de serviços
realizados por centro
Quantidade de materiais
comprados
Número de Obras em
Andamento
Quantidade de
serviços realizados
por centro
Definir indicadores por
programa
Número de pedidos
atendidos no prazo
Número de Projetos
Finalizados
Número de
requisições atendidas
por cada divisão
Número de treinamentos,
Quantidade de servidores
capacitados por meio de
algum programa
Quantidade de materiais
comprados
Tabela 1 – Indicadores de Desempenhos
6
Relatório de Gestão 2013 - SIN
2. DPO – DIRETORIA DE PROJETOS E OBRAS
A Diretoria de Projetos e Obras tem como principais atribuições: coordenar o planejamento, a
execução e a avaliação das atividades de projetos e obras, discutir e orientar a elaboração de
projetos de arquitetura e engenharia; aprovar, em primeira instância, a elaboração de projetos,
inclusive especificações técnicas pertinentes; orientar e aprovar custos de obras e serviços de
arquitetura e engenharia, orçamento, laudos e pareceres técnicos; distribuir e acompanhar a
fiscalização de obras e serviços de engenharia; autorizar a realização de medições de obras e
serviços de engenharia e aprovar, em primeira instância, o respectivo pagamento; articular as
ações de elaboração de projetos, orçamento e fiscalização.
Esta Diretoria conta com secretaria, que além das atividades comuns da função, atua no
atendimento às empresas e auxilia nos assuntos referentes á parte de licenciatura de obra.
Possui também uma coordenadoria de projetos de Arquitetura e Engenharia, Coordenadoria
de Orçamento e Fiscalização.
A Coordenadoria de Projetos de Arquitetura e Engenharia é responsável pela elaboração e
análise de projetos e emissão de pareceres. Já a de Orçamento tem como função a elaboração
do orçamento para licitação, análise dos processos de licitação e de preço excedente e também
a análise de recursos. E por fim a de Fiscalização que faz todo o acompanhamento das obras
bem como seu recebimento.
Atualmente existem, em toda a diretoria, 108 (cento e oito) funcionários, dos quais 55 são
servidores, sendo 7 (sete) Assistentes Administrativos, 1 (um) Auxiliar em Administração, 5
(cinco) Desenhistas Projetistas, 8 (oito) Arquitetos, 2 (dois) Engenheiros Mecânicos, 4
(quatro) Engenheiros Eletricistas, 23 (vintes e três) Engenheiros Civis, 1 (um) Técnico em
Eletrotécnica, 3 (três) Técnicos em Edificações e 1 (um) Técnico em Laboratório/Mecânica;
24 (vinte e quatro) são terceirizados, sendo 14 (catorze) Engenheiros Civis, 3 (três)
Engenheiros Eletricistas, 1 (um) Desenhista Projetista, 3 (três) Auxiliares de Avaliação
Institucional, 1 (um) Arquiteto, 1 (um) Assessor de Avaliação Institucional, 1 (um)
Engenheiro Mecânico e 1 (um) Técnico em Edificações; e por fim, 28 (vinte e oito)
Estagiários.
2.1 Resultados
2.1.1. Obras Concluídas
No ano de 2013 foi investido um valor de R$ 48.045.145,96 para a realização de 44 obras.
Desse total, três foram realizadas no Centro de Biociências, três no Centro de Ciências Sociais
Aplicada, duas no Centro de Ciência e Tecnologia, uma no Centro de Ciências Humanas,
Letras e Artes, oito no Cento de Tecnologia, seis no Centro de Ciências da Saúde, duas no
Centro de Educação, duas na Escola Agrícola de Jundiaí, duas em hospitais – Onofre Lopes e
7
Relatório de Gestão 2013 - SIN
Maternidade Escola Januário Cicco, duas no campus Nova Cruz e uma no campus Santa
Cruz.
Além dessas obras, também foram feitas ações de substituição no revestimento acústico dos
estúdios A e B e complementação da recuperação e modernização da estação de tratamento de
esgotos (Superintendências); reformas e recuperação no núcleo de pesquisa em alimentos e
medicamentos – NUPLAM, construção da subestação elétrica, reforma e serviços no centro
de convivência, reforma da sala de desenvolvimento de produtos farmacêuticos no bloco II do
núcleo de pesquisa em alimentos e medicamentos – NUPLAM, reestruturação da rede de
distribuição de energia elétrica, reforma do muro de contenção no estacionamento da
coordenadoria de transportes e oficinas da UFRN, execução do sistema de gerenciamento de
energia elétrica e construção da 1ª etapa do prédio do centro de treinamento e educação
profissional e escola de governo da UFRN (Administração Central); reformas e serviços nas
instalações elétricas de diversos setores da UFRN (diversos) e serviço de sondagens,
aterramento de fossas, e construção das bases em concreto armado para suporte de container
para equipamentos destinados ao programa metrópole digital nos municípios de Tibau do Sul,
Natal, Vera Cruz e Ceará Mirim no estado do RN (Unidade Externa).
O gráfico 1 apresenta o percentual referente à quantidade de obras concluídas por centro.
Gráfico 1 – Quantidade de obras realizadas por unidade
Levando em consideração as obras que foram concluídas no ano de 2013, no que diz respeito
às unidades das obras e a quantidade em cada uma delas, verifica-se que a Centro de
Tecnologia e a Administração Central representam a maior parcela, correspondente cada uma
a 18,18%. O Centro de Ciências da Saúde aparece em seguida, com 13,64% da quantidade
total de obras concluídas. Além disso, quantificou as obras de acordo com o tipo de obra
(tabela 2).
8
Relatório de Gestão 2013 - SIN
Tipo de Obra Quantidade
Reforma 16
Serviços 11
Construção 10
Complementação 3
Recuperação 3
Ampliação 1
Total 44
Tabela 2 - Quantidade por Tipo de Obra
No tocante ao procedimento licitatório, a tabela 3 apresenta a quantidade e valor total por
cada tipo de modalidade. É perceptível que prevalece dentre as modalidades de licitação, a do
tipo Tomada de Preço. Isso se justifica por existir algumas obras e serviços de idêntica
natureza ou no mesmo local que puderam ser realizadas conjunta e simultaneamente.
Obras Concluídas por Modalidade
Tipo Quantidade Valor
Tomada de Preços 24 7.322.183,62
Concorrência 11 40.483.925,60
Carta Convite 2 151.239,54
Dispensa de Licitação 2 87.797,20
Total 39 48.045.145,96
Tabela 3 – Investimento Feito por Modalidade
A seguir serão apresentados os resultados referentes às principais obras concluídas.
Obras Concluídas
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
10
Relatório de Gestão 2013 - SIN
11
Relatório de Gestão 2013 - SIN
2.1.2. Obras em Andamento
A tabela 4 apresenta uma análise das obras que se encontram em andamento.
Obras em Andamento por Modalidade
Tipo Quantidade Valor
Concorrência 20 57.945.787,04
Tomada de Preço 23 8.894.499,93
Carta Convite 2 55.967,63
Dispensa de Licitação 2 52.314,59
Total 47 66.948.569,19
Tabela 4 – Obras em andamento por modalidade
Por meio da tabela 4 é possível observar que a modalidade de licitação mais utilizada é a
concorrência, que é utilizada nas obras de grande porte, tendo como valor limite mínimo
estabelecido R$ 1.500.000,00. A tomada de preços que aparece em segundo lugar é utilizada
em obras cujo valor não ultrapasse R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). A
carta convite, que aparece em seguida é utilizada para obras com valor máximo de R$
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). E por último, temos a dispensa de licitação, que é
utilizada em obras menores que não necessitam de licitação com valor máximo de R$
15.000.00 (quinze mil reais).
Além disso, dentre as obras em andamento mostradas na tabela 4, 25 foram iniciadas no ano
de 2013, representando mais de 8 milhões de reais sob a gestão do Setor de Fiscalização e da
Secretaria da DPO, que, somadas às outras obras contratadas nos anos anteriores, totalizam 47
obras, todas em andamento, resultando em um valor final de R$ 66.948.569,19 milhões de
reais. É importante ressaltar que duas dessas obras englobam mais de uma unidade. A divisão
de todas essas obras de acordo com o tipo pode ser verificada na tabela abaixo (tabela 5).
Tipo de Obra Quantidade
Construção 17
Reforma 15
Complementação 4
Serviços Gerais 3
Ampliação 2
Modernização 2
Reforço Estrutural 1
Reestruturação 1
Elaboração de Projeto 1
Climatização 1
Total 47
Tabela 5 – Quantidade por Tipo de Obra
12
Relatório de Gestão 2013 - SIN
Levando em consideração todas as obras que estão em andamento, no que diz respeito às
unidades das obras (gráfico 2) e a quantidade em cada uma delas, evidencia-se que as obras
com benefícios para todo o Campus Central, representado pela Administração Central,
ficaram em primeiro lugar com 20% das obras, o que corresponde a 10 obras, seguido dos
Hospitais com 10% da quantidade de obras em andamento, representando um total de 5 obras.
Observa-se um grande volume de obras também no CB e no CCSA. Dentre as obras em
andamento, está a Modernização da Infraestrutura do Parque Poliesportivo do Campus
Central com a construção das bases da pista de atletismo e do campo de futebol oficial, o qual
inclusive será utilizado pela Seleção dos Estados Unidos da América durante a Copa do
Mundo desse ano. Outra obra de destaque é a construção do Instituto Internacional de Física
que tem entrega prevista para o dia 26/06/2014.
Gráfico 2 - Percentual de Obras por Unidade
Abaixo serão mostradas as principais obras em andamento.
Obras em Andamento – Fotos
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
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2.1.3. Projetos Concluídos
Além do setor de Obras, a DPO contém o de Projetos, o qual teve uma participação relevante
dentro dessa diretoria. A tabela 6 apresenta os dados realizados durante o ano de 2013.
Tipo de Projeto/Serviço Quantidade
Elaboração de Projetos
1.1. Arquitetônico 90
1.2.1. Estrutural
1.2.2. Instalação Hidrosanitária/
Combate a Incêndio
56
1.2.3. Elétrico 60
1.2.4. Mecânico 31
1.2.5. Outros 1
2. Elaboração de Parecer Técnico 1414
3. Processos Licitatórios 79
4. Avaliação de Espaço Físico 19
5. Elaboração de Orçamentos Para
Execução de Obras e Serviços de
Engenharia
380
6. Elaboração de Projetos Básicos
para a Publicação de Editais de
Licitação
96
Total 2226
Tabela 6 - Projetos Concluídos pela Diretoria de Projetos e Obras
20
Relatório de Gestão 2013 - SIN
Como podemos observar na tabela 6, foram realizados 2149 serviços. Desses os que
apresentam relevância no tocante a quantidade de projetos realizados são os referentes à
projetos de arquitetura e ambientação (90) e instalações elétricas (60). Salientamos que a
categoria outros abrange projetos que não caracterizam nenhum dos serviços anteriores, sendo
exemplo de tal, análise de projetos externos, especificação técnicas entre outros trabalhos
realizados pela Infraestrutura. O gráfico 3 traz os projetos concluídos por unidade.
Gráfico 3 – Projetos Concluídos por unidade
Percebemos que as unidades que tiveram mais relevância são Administração Central e Centro
de Tecnologia (CT), com respectivamente, 29 e 20 projetos realizados. As Unidades Centro
de Educação, Instituto Internacional de Física, Metrópole Digital e a categoria e Unidades
Externas contiveram apenas um projeto concluído cada. Dentre todos esses projetos existem
aqueles nos quais tiveram destaque no ano de 2013. A tabela 7 apresenta tais projetos.
Local Descrição
CT Construção do laboratório de Análise de Produção de Energia Eólica
CCSA Construção do Bloco I do Setor de Aulas V – Centro de Educação REUNI
IC Projeto para o instituto do Cérebro no Campus Central UFRN
Administração
Central
Construção da Quadra Coberta para o núcleo de Educação Infantil (NEI) da UFRN
EAJ Projeto para a Construção da EAJ –Unidade de Ensino de Formação Inicial e
Continuada (UEFIC)
CB Projeto para Laboratório de Plastinação
CCSA Projeto para o Laboratório de Práticas Empresariais do CCSA
Tabela 7 – Projetos de Destaque
21
Relatório de Gestão 2013 - SIN
2.1.4. Projetos em Andamento
No tocante aos projetos em andamento, foram realizados de 271 projetos (tabela 8), sendo
estes divididos em projeto Arquitetônico, Estrutural, Instalação Hidrossanitária\Combate à
Incêndio e Mecânico. Dentre esses projetos o que obteve maior destaque, foi o arquitetônico
devido à quantidade de projetos realizados durante o ano de 2013, apresentando um valor
equivalente a 58,67% do total.
Tipo de Projeto/Serviço Quantidade
1.1. Arquitetônico 159
1.2. Estrutural 7
1.3. Instalação Hidrosanitárias/
Combate a Incêndio
12
1.4. Instalação Elétrica 48
1.5. Mecânico 45
Total 271
Tabela 8 – Quantidade de Projetos em Andamento
2.1.5. Licitações Realizadas
Tabela 9 – Licitações por Tipo
Conforme a tabela 9 foram realizadas um total de 79 licitações sendo a sua grande maioria
Tomadas de Preço (59), seguidas pela Concorrência com 18. Em seguida temos o Pregão e
Dispensa de Licitação com 6 licitações cada e por último o RDC seguido pela Carta Convite.
É importante destacar que foi o primeiro ano da utilização do Regime Diferenciado de
Contratações – RDC. O governo federal instituiu essa nova modalidade de licitação, a fim de
ampliar a eficiência nas contratações públicas e competividade, promover a troca de
experiências e tecnologia e incentivar a inovação tecnológica. O RDC foi instituído pela Lei
nº 12.462, de 2011, sendo aplicável entre outros, exclusivamente às licitações e contratos
necessários à realização: da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol
Associação - Fifa 2013; da Copa do Mundo Fifa 2014; às licitações e contratos necessários à
realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino, etc.
Tipo Quantidade
CC 18
RDC 5
TP 40
CV 4
PR 6
DL 6
Total 79
22
Relatório de Gestão 2013 - SIN
3. DIMAN – DIRETORIA DE MANUTENÇÃO
A Diretoria de Manutenção de Instalações – DIMAN é a unidade responsável pela
manutenção da Infraestrutura de todo o Campus Universitário. Seu quadro funcional é
composto por 31 servidores (tabela 10) e 145 terceirizados (tabela 11) , e tem como principais
funções gerenciar os sistemas de abastecimento de água, de energia elétrica, de telefonia, de
drenagem, de esgotamento sanitário e viário, e de realizar a prestação de serviços de
manutenção referentes às instalações hidráulicas, sanitárias, de águas pluviais, elétricas,
telefônicas, de lógica, esquadrias e coberturas; além de supervisionar a manutenção de
instalações físicas condominiais e prediais executadas por terceiros e de prestar assessoria
técnica ao superintendente.
Cargo Quantidade
Pintor Área 2
Servente de Obras 2
Copeiro 1
Técnico em Edificações 4
Técnico em Eletrotécnica 3
Mestre Ofício 2
Engenheiro Eletricista 1
Engenheiro Civil 1
Assistente em Administração 3
Pedreiro 4
Técnico de Laboratório\Eletromecânica 1
Encanador Área 1
Operador de Máquina de Construção Civil 2
Bombeiro Hidráulico 2
Téc. Em Telecomunicações 1
Mestre de Edificações e Infraestrutura 1
Tabela 10 – Número de Servidores por cargo
Cargo Quantidade
Almoxarife 2
Auxiliar de Pedreiro 50
Calceteiro 7
Carpinteiro 4
Eletricista 27
Encarregado Operacional 1
Encanador 8
Marcenaria 6
Motorista 10
Operador de Máquina 2
Pedreiro 16
Pintor 9
Técnico em Telefonia 2
Tratorista 1
TOTAL 145
Tabela 11 – Número de terceirizados por cargo
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
3.1 Requisições de manutenção solicitadas e atendidas por Centro
No ano de 2013 foram solicitadas à DIMAN um total de 6.111 requisições de manutenção
entre o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro 2013, o que representa uma queda de pelos
seguintes centros: CCET, CCHLA, CT, CCS, CCSA, CB, CE, Residências, NUPLAM,
Escola de Música, BCZM, EC&T, PROAD e Administração Central. A tabela 12 apresenta o
total de requisições solicitadas por cada centro. Do total apresentado 4.075 requisições foram
atendidas, o que representa uma eficiência de 67%.
Unidades Solicitações Requisições Atendidas Eficiência
CCET 970 708 73%
CCHLA 326 246 75%
CT 973 663 68%
CCS 801 363 45%
CCSA 125 76 61%
CB 896 635 71%
CE 227 146 64%
Residências 882 621 70%
NUPLAM 7 3 43%
Escola de Música 129 112 87%
BCZM 149 114 77%
EC&T 48 34 71%
Administração Central 275 135 49%
PROAD 303 219 72%
Total 6111 4075 67%
Tabela 12 – Quantidade de Requisições Solicitadas e Atendidas por Centro
De acordo com o gráfico 4 podemos visualizar que os dois Centros que mais solicitam
manutenções são CT e CCET, ambos com aproximadamente 16% do total das solicitações de
todos os centros.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 4 - Solicitações de requisições de manutenção por Centro
3.2 – Requisições de manutenção solicitadas e atendidas por Coordenadoria
A DIMAN é composta por 4 (quatro) coordenadorias: A Coordenadoria de Manutenção e
Instalações Hidráulicas (DMIH), a Coordenadoria de Eletrotécnica e Telecomunicações
(CMET), Coordena de Manutenção em Serviços Viários (CMSV) e a Coordenadoria de
Manutenção em Serviços Gerais (CMSG). A partir da tabela 13 podemos verificar as
quantidades solicitadas e as atendidas por cada Coordenadoria, bem como a eficiência de
atendimento de cada uma.
Tipo de Manutenção Solicitadas Atendidas Eficiência
DMIH 1626 1185 72,9%
Outros 37 22 59,5%
CMET 2091 1393 66,6%
CMSG 2302 1453 63,1%
CMSV 55 22 40,0%
Total 6111 4075 67%
Tabela 13 – Quantidade de requisições solicitadas e atendidas por Coordenadoria
Através do gráfico 5 podemos visualizar que as duas Coordenadoria mais solicitadas foram a
CMSG e a CMET, com respectivamente 38% e 34% do total de solicitações de requisições de
manutenção (em 2012 esse percentual foi de 33% para a CSMG e 36% para CMET.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 5 – Solicitações de requisições de manutenção por Coordenadoria
4. DMA – DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE
A Diretoria do Meio Ambiente - DMA tem como missão garantir a infraestrutura para as
atividades acadêmicas com o mínimo impacto possível. É a unidade pertencente a
Superintendência de Infraestrutura – SIN e é responsável pela coordenação do planejamento e
pela execução da política de urbanismo e meio ambiente em conformidade com a política
ambiental da UFRN, gerenciamento dos resíduos e das atividades realizadas pela ETE –
estação de tratamento de esgotos, UATR – unidade de armazenamento temporário de resíduos
e o horto florestal.
Além das atribuições acima relacionadas, a DMA assessora a Superintendência nos assuntos
relacionados ao meio ambiente e atua na manutenção das condições de habitabilidade das
áreas comuns, das áreas de passeios públicos, do sistema de cobertura vegetal e das áreas de
ajardinamento. Faz parte, ainda, do escopo desta Diretoria, a capacitação dos recursos
humanos para a elaboração, desenvolvimento e manutenção de sistemas de controle
ambiental.
A estrutura da DMA é composta por uma secretaria, divisão de planejamento e controle
ambiental e a divisão de serviços urbanos. Atualmente existem, em toda a diretoria, 100 (cem)
funcionários para limpeza urbana, 8 (oito) motoristas, 4 (quatro) para a coleta de resíduos, 34
(trinta e quatro) jardineiros, 5 (cinco) operadores nas estações,3 (três) assistentes em
administração, 1 (um) biólogo,2 (dois) engenheiros químicos, 2 (dois) engenheiros civis, 2
(dois) arquitetos, 1 (um) técnico em saneamento, 1 (um) técnico em laboratório e 1 (um)
auxiliar de laboratório, totalizando 164 (cento e sessenta e quatro) funcionários.
O Planejamento e implementação das ações ambientais são realizadas por meio de programas
e projetos, tais como: Programa de Controle de Qualidade da Água da UFRN – ProÁGUA,
Programa de Gestão Integrada de Resíduos da UFRN– ProGIRES, Programa de Arborização
do Campus – ProÁRVORE, Programa de Educação Ambiental da UFRN – ProEA (que inclui
a Sala Verde da UFRN) e Programa de Controle de Zoonozes e Proliferação de Vetores –
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
ProCZ, Programa de Comunicação Ambiental da UFRN – DMAComunica e de Eficiência
Energética da UFRN – ProEE, Projeto Conhecendo a ETE, assim como as ações
desenvolvidas pelo Horto da UFRN e pela Estação de Tratamento de Esgoto da UFRN – ETE.
4.1 Controle Ambiental
No tocante ao controle ambiental, as atividades desenvolvidas pela Diretoria de Meio
Ambiente da Superintendência de Infraestrutura da UFRN focaram-se na gestão de resíduos,
na arborização, no monitoramento da qualidade da água, controle de zoonoses e do tratamento
dos efluentes domésticos. É importante ressaltar que todas as ações desenvolvidas foram
associadas de estratégias de promoção da educação ambiental
4.1.1 Gestão de Resíduos
Com o objetivo de reduzir e controlar os impactos causados sobre o ambiente pelos resíduos
produzidos pela UFRN, assegurando a melhoria contínua das condições de segurança, higiene
e saúde ocupacional de toda comunidade universitária, colaborando com a qualidade de vida e
com a preservação ambiental a DMA estabeleceu o Programa de Gestão Integrada de
Resíduos (PROGIRES). Durante o ano de 2013 as atividades de gestão dos resíduos
limitaram-se ao gerenciamento dos resíduos sólidos, classe I e II, gerados pelos campi da
UFRN (Central e Saúde), além das unidades isoladas e hospitais de ensino, localizados na
capital do estado.
Parte dos resíduos classe I, segundo a NBR 10004 classificados com resíduos perigosos,
produzidos pelas atividades acadêmicas da UFRN coletados e armazenados na Unidade de
Armazenamento Temporário de Resíduos (UATR) durante os anos anteriores foram
encaminhados à destinação final por empresa especializada contratada. A Tabela 14 apresenta
as quantidades de resíduos perigosos destinadas no ano de 2013, com o custo correspondente.
Resíduo classe I Unid. Quant. Custo (R$)
Resíduos químicos de composição variada (ex. solventes orgânicos
clorados e não clorados, sais de metais tóxicos – sólidos e em
solução).
litro 1.250 7.500,00
Resíduos químicos de composição variada (ex. solventes orgânicos
clorados e não clorados, sais de metais tóxicos – sólidos e em
solução), em sua maioria sem identificação.
litro 12.500 105.000,00
Resíduos sólidos, como estopas, flanelas, vidrarias e outros
contaminados com agentes perigosos.
m³ 6,25 12.500,00
Coleta, transporte, destinação final de lâmpadas fluorescentes
tubulares e compactas.
und 12.000 24.000,00
Total 149.000,00
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Tabela 14 - Quantitativo de resíduos perigosos destinados ao tratamento final em 2013.
Entretanto, em decorrência da coleta e armazenamento realizados durante o ano de 2013,
atualmente estão armazenados na UATR a quantidade de resíduos químicos apresentada na
tabela 15, aguardando destinação através de nova contratação, já efetivada.
Resíduo classe I Unid. Quantidade
Resíduos químicos de composição variada (ex. solventes orgânicos
clorados e não clorados, sais de metais tóxicos – sólidos e em solução).
litro 2.000
Resíduos químicos de composição variada (ex. solventes orgânicos
clorados e não clorados, sais de metais tóxicos – sólidos e em solução),
em sua maioria sem identificação.
litro 10.000
Resíduos sólidos, como estopas, flanelas, vidrarias e outros
contaminados com agentes perigosos.
m³ 3
Coleta, transporte, destinação final de lâmpadas fluorescentes tubulares
e compactas.
und 16.000
Tabela 15 - Quantitativo de resíduos perigosos armazenados na UATR.
Com relação aos resíduos classe II, ou seja, os resíduos sólidos comuns, merece destaque o
desenvolvimento da implantação da Coleta Seletiva Solidária – CSS no âmbito da UFRN, em
atendimento ao Decreto Lei 5.940/2006, que estabelece que os resíduos sólidos recicláveis
(não perigosos) devem ser segregados na origem e posteriormente encaminhados a
associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
De acordo com a demanda e solicitações externas, a UATR efetuou treinamentos de
gerenciamento de resíduos para usuários e de execução para funcionários do quadro de
limpeza dos setores. Os treinamentos garantem uma maior separação dos resíduos na fonte
geradora e melhora da operacionalização do processo de gerenciamento de resíduos. Todos os
treinamentos foram antecedidos de visitas técnicas e estudos prévios a respeito dos resíduos
gerados no respectivo setor.
Após a realização da capacitação em cada setor, procedeu-se sua inclusão no rotograma do
caminhão da coleta seletiva, realizado nas terças e quintas-feiras para coleta de recicláveis em
geral (vidro, plástico e metal) e sextas-feiras com coleta exclusiva de papel.
A Tabela 16 apresenta os quantitativos de resíduos sólidos destinados à reciclagem pela
UATR no ano de 2013, como também o rendimento da triagem do resíduo. Assim, totalizou-
se 106,3 toneladas (cento e seis vírgula três toneladas) de resíduos encaminhados à
reciclagem, representando 14,76 % (catorze vírgula setenta e seis por cento) da produção
anual de resíduos da UFRN. A Coleta Seletiva Solidária apresentou um rendimento médio
anual de 89,28 % (oitenta e nove vírgula vinte e oito por cento), de onde se depreende que o
processo da CCS se mostrou eficiente, visto que somente 10,72% (dez vírgula setenta e dois
por cento) dos resíduos coletados pela UATR não foram reciclados.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
2013
Mês Papel Plástico Metal Vidro Cartucho Rejeito Total
mensal Rendimento *
Jan 6.321,2 4.57,3 215,2 51,3 0 789,8 7.834,8 89,92
Fev 6.381,8 8.55,8 566,2 5,2 0 631,9 8.440,9 92,51
Mar 9.072,7 9.79,1 468,7 237,6 263,4 1027,4 12.048,9 91,47
Abr 7.205,2 9.43,1 255,9 102,1 121,4 906,5 9.534,2 90,49
Mai 10.208,0 706,3 496,7 20,0 160,1 1020,6 12.611,7 91,91
Jun 7.645,7 847,6 303,1 26,9 76,1 1168,2 10.067,6 88,40
Jul 8.025,2 601,5 969,3 26,5 457,2 1117,7 11.197,4 90,02
Ago 9.575,7 1.394,9 751,0 7,0 113,9 1554,5 13.397,0 88,40
Set 5.350,2 747,0 1.500,5 29,5 0 1169,5 8.796,7 86,71
Out 3.853,1 610,0 1.009 0 0 1084 6.556,1 83,47
Nov 270,0 42,0 0 0 0 123 435,0 71,72
Dez 3.293,1 758,7 356,5 5,0 162,0 799,1 5.374,6 85,13
Total 73.908,9 8.184,6 6.535,6 506,10 1.192,1 10.593,1 106.295,0 89,28
% anual 72,63 8,41 6,48 0,48 1,25 10,56
Tabela 16 – Quantitativo dos resíduos sólidos (kg) encaminhados para a reciclagem.
Ainda com base nos dados monitorados, percebe-se uma evolução na quantidade de resíduos
sólidos comuns destinados ao aterro sanitário da Cidade do Natal desde dezembro de 2008,
início da licença ambiental em vigor, junto ao IDEMA para transporte de resíduos classe II.
No ano de 2013 foram destinadas 831 toneladas (oitocentos e trinta e uma toneladas) de
resíduos sólidos ao aterro sanitário, representando um acréscimo de 3,7% (três vírgula por
cento) em relação a 2012.
4.1.2 Arborização
Em razão da necessidade de suavizar, ao máximo, os impactos ambientais negativos e a
consequente degradação da qualidade ambiental gerados pelo crescimento urbano e
adequações de infraestrutura que os Campi da UFRN experimentados nos últimos anos, foi
estabelecido o Programa de Arborização da UFRN (PROÁRVORE) monitora e atua sobre
todos os aspectos que envolvem o sistema arbóreo existente na Universidade, desenvolvendo
atividades de produção (coleta de sementes, produção de mudas etc.), manutenção (podas,
transplantios etc.) e apoio no licenciamento ambiental (planos de compensação, planos de
arborização, levantamento florístico etc.).
O Programa de Arborização da UFRN monitora e atua sobre todos os aspectos que envolvem
o sistema arbóreo existente na Universidade, desenvolvendo atividades de produção (coleta de
29
Relatório de Gestão 2013 - SIN
sementes, produção de mudas etc.), manutenção (podas, transplantios etc.) e apoio no
licenciamento ambiental (planos de compensação, planos arbóreos, levantamento florístico
etc.).
Atualmente, o Programa dispõe de banco de semente contendo 27 (vinte e sete) espécies
nativas da Caatinga e da Mata Atlântica norte-riograndense, entre elas espécies de difícil
reprodução (goiti-trubá, sucupira etc.) ou em perigo de extinção (baraúna). Embora o cultivo
dessas últimas diminuam a produtividade final do Horto, o mesmo se destaca pela produção
de espécies não-convencionais e que tem papel mais relevante nas ações de conservação da
biodiversidade, o que despertou atenção de potenciais parceiros, como o Centro de Pesquisas
Ambientais do Nordeste (Cepan), SOS Mata Atlântica, Departamento de Ciências Florestais,
Departamento de Farmacologia e o Sistema Brasileiro de Florestas.
Ressalta-se que o número de espécies cultivadas diminuiu quase pela metade em relação ao
ano anterior, porém o ocorrido se deve pela sequência de anos apresentando estações secas
rigorosa, influenciando negativamente na disponibilidade, viabilidade e vigor das sementes
florestais. Tal constatação é notável em todos os viveiros localizados na região Nordeste.
Cabe ainda destacar que, embora tenha se coletado e semeado menos, observa-se que houve
evidente melhoria na taxa de sucesso das semeaduras, mesmo trabalhando-se com sementes
de qualidade inferior, havendo um aumento nominal de 63% (sessenta e três por cento) em
relação ao ano-base de 2012. Tais resultados se devem ao aperfeiçoamento técnico dos
procedimentos adotados no Viveiro, possível através de capacitação do servidor responsável e
pelo compartilhamento dessas informações técnicas com a mão-de-obra terceirizada e
bolsistas de apoio-técnico.
A produção é realizada no Viveiro Florestal da UFRN através de mão-de-obra capacitada pelo
próprio Programa. Abaixo seguem as tabelas contendo o inventário do banco de sementes
(Tabela 17) e a produção do horto da UFRN (Tabela 18).
Nº Ref. Nome científico Nome vernáculo Bioma predominante
1 Amburana ceanrensis Cumarú Caatinga
2 Anadenantheramacrocarpa Angico Caatinga
3 Auxemmaglazioviana Pau-branco Caatinga
4 Bauhiniasp. Mororó Caatinga
5 Buchenaviasp. Mirindiba Caatinga
6 Caesalpiniaferrea Jucá Floresta pluvial atlântica
7 Caesalpiniapyramidalis Catingueira Caatinga
8 Chorisiaglaziovii Barriguda Caatinga
9 Chorisiaspeciosa Paineira Mata Atlântica
10 Combretumsp. Mofumbo Caatinga
11 Copaiferasp Copaíba Mata Atlântica
12 Enterolobiumcontortisiliquum Orelha-de-macaco Floresta pluvial e semidecídua
13 Erythrina velutina Mulungú Caatinga
14 Hymenaeacourbaril Jatobá Floresta semidecídua
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
15 Mimosa caesalpiniaefolia Sabiá Caatinga
16 Mimosa hostilis Jurema Caatinga
17 Mimosa tenuiflora Jurema Caatinga
18 Piptadeniaminiliformes Catanduva Caatinga
19 Pouteriagrandiflora Goiti-trubá Mata Atlântica
20 Sapindussaponaria Sabão-de-soldado Floresta pluvial e semidecídua
21 Schinopsis brasiliensis Baraúna Caatinga
22 Schinusterebinthifolia Aroeira-do-sertão Várias formações vegetais
23 Senna spectabilis São João Caatinga
24 Simabasp. Cajarana Mata Atlântica
25 Sterculia chicha Xixá Floresta pluvial atlântica
26 Syagruscearensis Catolé Mata Atlântica
27 Vitexpolygama Maria-preta Floresta semidecídua
Tabela 17 – Inventário atualizado das espécies que compõem o banco de sementes do Horto da UFRN.
Nome científico Nome vernáculo Semeadura (und.) Maturadas (und.)
Amburana ceanrensis Cumarú 400 20
Anadenantheramacrocarpa Angico 3000 680
Androanthusimpetiginosus Ipê-roxo 100 11
Auxemmaglazioviana Pau-branco 400 0
Bauhiniasp. Mororó 1000 85
Buchenaviasp. Mirindiba 400 0
Caesalpiniaechinata Pau-brasil 200 41
Caesalpiniaferrea Jucá 800 152
Caesalpiniapyramidalis Catingueira 600 105
Chorisiaglaziovii Barriguda 600 91
Enterolobiumcontortisiliquum Orelha-de-macaco 400 98
Erythrina velutina Mulungú 1000 486
Mimosa tenuiflora Jurema 600 110
Schinopsis brasiliensis Baraúna 200 54
Senna spectabilis São João 400 91
Sterculia chicha Xixá 400 180
TOTAL 10.500 2.204
Tabela 18 – Quantitativo de produção das mudas, por espécie, no Horto da UFRN no exercício de 2013.
Durante o exercício de 2013, foram realizadas atividades de plantio totalizando 502
(quinhentas e duas) unidades plantadas, além da doação de 482 (quatrocentas e oitenta e duas)
mudas, além das ações de manutenção e adequação da arborização existente. Essas atividades
estão relacionadas na Tabela 19.
Tipo de atividade 2012 2013 Variação (%)
Avaliação fitossanitária 322 281 - 12,7
Controle de pragas 12 21 + 91,7
Doação de mudas 213 482 + 126,3
Acompanhamento de serviços de poda 369 299 - 18,9
Plantio de mudas 615 502 - 18,4
Supressão 112 41 - 63,4
Transplantio 31 49 + 58,1
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Tabela 19 – Demonstrativo das atividades desenvolvidas e suas respectivas quantidades nos exercícios de 2012 e
2013.
4.1.3 Qualidade da Água
O controle de qualidade da água exercido pela DMA é um instrumento essencial à garantia da
proteção à saúde da comunidade universitária. Cabe ao Programa de Controle de Qualidade
da Água da UFRN - PROÁGUA a realização de análises físico-químicas e microbiológicas,
para conjuntos de parâmetros de qualidade, conforme definido pela Portaria nº 518/04. As
coletas são estrategicamente planejadas e consideram como base territorial o
macrozoneamento definido no Plano Diretor do Campus, que divide a área em 6 (seis) zonas.
O Programa de Controle de Qualidade da Água da UFRN - ProÁGUA - atua em todas as
ações que estejam associadas a qualidade da água destinada ao consumo humano, como o
monitoramento dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos da água distribuída na rede
hidráulica, análise técnica para aquisição de equipamentos de laboratório, atualização dos
Protocolos de Operação Padrão (POP) e aferimento de eficiência de equipamentos de
sanitização da água.
Durante o exercício de 2013, foi desenvolvida a fiscalização contínua dos serviços
desenvolvidos pela Aquanalous Laboratórios Ltda., empresa responsável pela análise de água
e elaboração dos relatórios mensais (levantamento geral do Campus Central, da Saúde e
unidades isoladas) e o controle do sistema de tratamento de água por cloração (visita,
alimentação do cilindro, dosagem, acompanhamento da evolução em planilha etc.) dos poços
artesianos.
Parâmetros Meses
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Microbiológico
(%)
98 100 100 96 98 96 96 100 100 100 100
Nitrato (mg/L) 13,9 10,6 9,8 12,5 10,2 10,7 12,3 12,3 7,7 10,2 11,5
Tabela 20 – Percentual de amostras com ausência de coliformes fecais e médias de concentração de nitrato (em
mg/L), obtidas em amostras analisadas do Campus Central da UFRN.
4.1.4 Controle de Zoonoses
Em consonância com a missão de formação e educação inerente a uma instituição de ensino, a
UFRN tem atuado no controle da proliferação dos gatos no Campus Central através da
informação sistemática, na forma de campanhas educativas. Nesse sentido, a DMA promoveu
campanhas em seus diversos meios eletrônicos de comunicação – Portal de Meio Ambiente da
UFRN, Blog da DMA e Informativo DMA, além de participação em eventos como Sexta
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
ecológica, Semana de Meio Ambiente e CIENTEC, destacando o problema do abandono e da
alimentação desses animais no espaço urbano do Campus Universitário.
Com o intuito de sensibilizar a comunidade universitária a participar, e assumir sua parte de
responsabilidade no processo, as campanhas objetivam esclarecer que embora não se trate de
um problema gerado pela UFRN, fazem-se necessárias a colaboração e participação de todos
para solucioná-lo.
Em 2013, foram promovidas ações relacionadas a busca de adesão de setores da comunidade
externa como ONGs, voluntários, clínicas e veterinários, no sentido de viabilizar uma solução
conjunta para o controle da população de felinos, tendo em vista a situação de enfermidade de
um número significativo de animais, em consonância com o projeto intitulado
“Conhecimento, Ética e Eficiência: Ações para o manejo da população de felinos domésticos
(Felissilvestriscatus) abandonados na área do Campus Central da UFRN”, cuja coordenação
está sob responsabilidade da Profª Helderes Peregrino Alves da Silva foi aprovado segundo
edital 01/2011 - PROGRAD/PROPESQ/PROEX - Ações Acadêmicas.
No tocante ao combate ao Aedes aegypti, as ações desenvolvidas durante o ano de 2013
restringiram-se à identificação, em conjunto com o Laboratório de Entomologia do Centro de
Biociências – CB, de pontos favoráveis ao acúmulo de água e consequentemente a
proliferação do mosquito transmissor da dengue para posterior intervenção a fim de eliminar
as condições indesejáveis através da limpeza urbana, fechamento de caixas de inspeção
sanitária, desobstrução de calhas de drenagem de águas pluviais, dentre outras iniciativas.
4.1.5 Tratamento de Esgotos
É sabido que os efluentes domésticos constituem-se numa potencial fonte poluidora caso não
sejam submetidos a tratamento e destinação adequados. Tem-se como maior desafio nos
esforços contra a poluição das águas, de superfície e subterrânea, dotar os efluentes
domésticos e industriais de um tratamento correto e seguro, para que não venha, em curto
prazo poluir os mananciais, uma vez que é crescente a necessidade de utilização dessas
referidas águas. A poluição do lençol freático, devido à infiltração de esgotos sanitários não
tratados na cidade de Natal configura-se como o principal problema de contaminação da água
para consumo humano.
Proteger o meio ambiente e, principalmente a água que se bebe, é tão importante e necessário
quanto proteger a própria vida, haja vista os grandes problemas ambientais decorrentes, tais
como a contaminação do aquífero. Desta forma, com o objetivo de tratar seus esgotos foi
implantada em maio de 1983, no Campus Central da UFRN, em Natal/Brasil, uma ETE do
tipo valo de oxidação.
33
Relatório de Gestão 2013 - SIN
O processo de tratamento biológico por valo de oxidação consiste de um sistema que tem um
elevado desempenho no tratamento de águas residuárias domésticas. Este processo,
comparado a outros sistemas de tratamento, apresenta várias vantagens, como elevada taxa de
remoção de DBO e DQO.
O sistema de Coleta e Tratamento de Esgotos Sanitários do Campus Central da UFRN é
composto por um de rede de esgotos com extensão total de aproximadamente 7,0 km, uma
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e duas redes de distribuição para destinação final do
efluente tratado.
Durante o período compreendido entre janeiro e novembro de 2013, foi medido um volume de
59.430 m³ (cinquenta e nove mil, quatrocentos e trinta metros cúbicos) de esgoto bruto afluente.
Houve, portanto, um incremento de 4,3% (quatro vírgula três por cento) em relação ao ano
anterior. Convém ressaltar que esses valores não representam a totalidade do volume de esgoto
produzido no Campus. A vazão tratada pelo Programa de Pesquisa em Saneamento Básico
(PROSAB) não está computada nesses valores. Acrescenta-se, ainda, que durante o ano de 2013 o
sistema de medição ficou inoperante por 19 (dezenove) dias, enquanto que em 2012 foram 6 (seis)
dias.
O maior volume mensal de esgoto afluente foi registrado no mês de setembro quando houve um
aporte de 8.526 m³ (oito mil, quinhentos e vinte e seis metros cúbicos), equivalente a 3,2 L/s (três
vírgula dois litros por segundo). Já no mês de fevereiro, registrou-se o menor volume,
aproximadamente 2.898 m³ (dois mil e oitocentos e noventa e oito metros cúbicos) o que
corresponde a uma vazão de 1,11 L/s (hum vírgula onze litros por segundo). Destaca-se que
durante o mês de fevereiro o sistema de medição ficou inoperante por 4 (quatro ) dias.
Visando garantir a qualidade do efluente tratado, é realizado o monitoramento quinzenalmente. As
amostras são coletadas na Calha Parshall (esgoto bruto), valo de oxidação, saída do valo de
oxidação, saída do decantador e no tanque de efluente final. Os parâmetros analisados são
normalmente: temperatura, pH, condutividade, sólidos totais dissolvidos, salinidade, oxigênio
dissolvido, nitrato e demanda química de oxigênio (DQO).
A ETE abriga, ainda, o projeto Pós-tratamento de esgotos sanitários e uso produtivo dos efluentes
em fertirrigação e hidroponia, integrante do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico-
PROSAB, no qual atuam os cursos de Pós-Graduação de Engenharia Química e Engenharia Civil,
com ênfase nas áreas de Engenharia Sanitária e Ambiental. Trata-se de um setor de extrema
importância na prestação de serviços para a sociedade, melhoria da qualidade ambiental da
Universidade e intercâmbio com o ensino nos diversos níveis ao abrir suas portas à visitação
através do projeto “Conhecendo a ETE”.
4.1.6 Educação Ambiental
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Diante da necessidade de proporcionar à comunidade universitária fundamentação e
capacitação para o desenvolvimento de uma relação de interdependência sociedade/natureza,
conduzindo à adoção de uma postura responsável perante as questões ambientais, a DMA
reúne diversas ações no Programa de Educação Ambiental (PROEA).
A educação ambiental visa promover a melhoria da qualidade de vida e do trabalho na UFRN;
organizar, através de um processo participativo, as ações, demandas e propostas surgidas no
âmbito da Instituição, que trabalhem na interface entre as áreas social, educacional e
ambiental. Nesse contexto, palestras e treinamentos para a operacionalização, adequação à
legislação vigente e à normatização interna dos diversos programas e projetos é um dos focos
do PROEA. Além disso, diversos projetos, cursos e eventos desenvolvidos pelo programa de
comunicação da Diretoria de Meio Ambiente – DMA Comunica, apresentam uma enorme
variedade de possibilidades. Cine ambiental sala verde, tecendo boas práticas, sexta ecológica
e expedições são exemplos de projetos que trabalham no sentido da sensibilização,
informação e crítica sobre as questões ambientais.
A necessidade de formar os profissionais que trabalham na instituição para atuarem com
conhecimentos teórico-práticos na elaboração, execução, acompanhamento e avaliação dos
projetos ambientais desenvolvidos na UFRN, e nas questões voltadas para o meio ambiente,
atentando aos princípios da gestão sustentável, torna-se cada dia mais evidente. Desse modo
as ações de capacitação e educação ambiental são realizadas de acordo com a demanda
identificada e/ou solicitações externas.
Cita-se como exemplo os treinamentos realizados no tocante ao gerenciamento de resíduos
para usuários e para funcionários do quadro de limpeza dos diversos setores da UFRN. Os
treinamentos garantem uma maior separação dos resíduos na fonte geradora e melhora da
operacionalização do processo de gerenciamento de resíduos. Todos os treinamentos foram
antecedidos de visitas técnicas e estudos prévios a respeito dos resíduos gerados.
O projeto Expedições visa promover a integração entre pessoas e natureza, com intuito de
sensibilizar a comunidade universitária quanto às questões ambientais organizando passeios e
visitas técnicas guiadas, integrando alunos, professores e funcionários convidados. No ano
foram realizadas visitas à usina de reciclagem de resíduos da construção civil, no município
de São Gonçalo do Amarante,e à Casa Ecodidática, no município de Macaíba, atendendo a
um público total de 105 (cento e cinco) participantes.
O projeto “conhecendo a ETE” consiste em visitas guiadas à Estação de Tratamento de
Esgoto, voltado para a comunidade escolar e acadêmica em geral. O agendamento é realizado
previamente pelo professor responsável. Inicialmente, é proferida uma palestra, no laboratório
da ETE, com duração de 30 (trinta) minutos, cujo objetivo é apresentar a importância da ETE
para a UFRN, as características do projeto original e uma visão geral do sistema de
tratamento. Em seguida, os visitantes, guiados por um técnico, percorrem o trajeto
sequenciado do sistema de tratamento.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Em 2013, o projeto “Conhecendo a ETE” recepcionou 52 (cinquenta e duas) turmas visitaram
a ETE, contemplando cerca de 1.046 (hum mil e quarenta e seis) visitantes, sendo que 52%
(cinquenta e dois por cento) do público atingido possui algum vínculo com a UFRN.
Comparativamente ao ano de 2012, o aumento no número de visitantes superior a 25% (vinte
e cinco por cento).
4.2 Licenciamento Ambiental
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente.
Além dos procedimentos formais inerentes ao processo, o licenciamento ambiental se
caracteriza pela elaboração e avaliação de estudos/projetos de cunho ambiental que visam
exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições
ambientais, buscando conciliar o desenvolvimento econômico com o uso de recursos naturais.
No exercício de 2013, foram realizadas nove atividades para fins de licenciamento,
culminando na elaboração de diversos tipos de estudos, os quais se encontram na tabela 21.
Estudo técnico 2012 2013 Variação (%)
Diagnóstico Ambiental 01 03 +200,0
Georreferenciamento 06 02 -66,7
Levantamento da Flora 02 03 +50,0
Nota Técnica 01 03 +200,0
Plano de Compensação Ambiental 05 03 -40,0
Plano de Transplantio 01 00 -100,0
Relatório Ambiental Preliminar 01 16 +1.600,0
Relatório de Avaliação Ambiental 01 01 -
Relatório de Controle Ambiental 01 01 -
TOTAL 19 32
Tabela 21 - Estudos técnicos realizados.
4.3 Serviços Urbanos
Diante da necessidade de manutenção das condições de habitabilidade das áreas comuns, das
áreas de passeios públicos, do sistema de cobertura vegetal e das áreas de ajardinamento da
UFRN, a DMA através da Coordenadoria de Serviços Urbanos – CSU possui uma equipe de
profissionais exercendo as funções de jardineiro, operador de máquina agrícola, telefonista,
servente de limpeza, assistente em administração. Fazem parte do escopo das atividades
desenvolvidas pela DSU as seguintes atribuições: operacionalizar o sistema de limpeza e
coleta de resíduos sólidos; realizar poda de árvores, capinagem de arbustos, manutenção e
expansão da cobertura vegetal, jardinagem; monitorar sistematicamente as condições dos
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
passeios públicos; garantir os equipamentos e materiais, e a devida manutenção, necessários
para execução com qualidade dos serviços urbanos; coordenar o horto, o controle de zoonoses
e a proliferação de vetores, em consonância com as orientações da Diretoria de Meio
Ambiente.
São destacadas diversas equipes para constante manutenção dos canteiros da UFRN, bem
como para pintura de meio-fio, limpeza das ruas e recolhimento de lixo do Campus. A CSU
realiza a limpeza urbana e manutenção da vegetação nas seguintes áreas: Anel Viário; Centro
de Convivência, Parque poliesportivo, inclusive o corte de grama dos de futebol; entorno do
Núcleo de Ioga, Campo de futebol do NUPLAM, Restaurante Universitário, Instituto do
Cérebro; Instituto Internacional de Física; Metrópole Digital; Prédio da antiga faculdade de
Direito da UFRN localizado na Ribeira, Prédio do CRUTAC, DOL – Departamento de
Oceanografia e Limnologia e a Fazenda Samisa (Genipabu).
Entretanto, os demais setores e Centros estão em constante manutenção, no tocante à
capinagem, recolhimento do lixo, com equipes permanentes para cada Centro, além do
destacamento de 07 trabalhadores para o CCS. Cabe citar, ainda, o atendimento às
Residências Universitárias: Biomédica, Praça Cívica – Feminina, Mipibu – Masculina e
Feminina, Gardênias, Bronzitas, Rua da Saudade Feminino, além das residências Campus I, II
e III.
Em relação ao atendimento de requisições de serviços realizadas via SIPAC, a tabela 22
apresenta os resultados obtidos durante o exercício 2013.
Descrição do Serviço Requisições Atendidas
2012
Requisições Atendidas
2013
Transportes 262 124
Jardinagens 65 140
Capinagem 55 45
Diversos 09 25
TOTAL 391 334
Tabela 22 – Resultados da CSU em 2013.
A logística para as atividades de transporte e de coleta de resíduos de limpeza urbana
(capinagem, poda de árvores, lixo, etc) foi comprometida durante o ano de 2013, tendo em
vista os frequentes problemas mecânicos observados nos carroções e tratores além do déficit
de dois tratores, comprometendo o fluxo de recolhimento dos resíduos de capinagem.
Ademais, o caminhão destinado para as atividades de transporte de materiais foi
compartilhado com as atividades relativas à CSS – Coleta Seletiva Solidária.
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5. SECRETARIA GERAL
É o setor da Superintendência de Infraestrutura que atualmente conta com uma equipe de 10
pessoas (sendo 9 servidores e 1 terceirizado), a qual é responsável por atividades
administrativas referentes ao recebimento, geração e arquivamento de processos, elaboração
de memorandos, ofícios e portarias, pelo controle da frota de veículos (marcação de viagens
intermunicipais e deslocamento dentro do próprio município dos servidores e terceirizados),
além de funcionar como departamento pessoal de toda a unidade, ser responsável pelo
almoxarifado de materiais de expediente, e por prestar assistência técnica em informática.
Em relação aos bens foi adquirido um total de R$1.152.996,80 para o funcionamento da
Unidade conforme mostra o relatório retirado do SIPAC que se encontra em anexo neste
relatório.
Este ano foram realizados um total de 184 eventos na capela, praça cívica do campus e centro
de convivência, distribuídos conforme mostra o gráfico 6 a seguir.
Gráfico 6 – Quantidade de eventos realizados por mês
6. ALMOXARIFADO
O Almoxarifado da Superintendência de Infraestrutura consiste em uma edificação de
aproximadamente 3000 m³ (500 m² de área e 6 metros de altura) destinada ao armazenamento
de materiais empregados em pequenas construções, reformas e nos mais diversos serviços de
manutenção de infraestrutura (viária, hidráulica, sanitária, de eletricidade e telecomunicação)
de todos os campi da UFRN. Atualmente existem 3 (três) servidores na unidade, dentre eles o
gestor, um assistente em administração e servente de obras, além de 6 (seis) terceirizados
exercendo a função de auxiliar operacional, além de 4 (quatro) bolsistas para apoio
administrativo.
Dentro do Almoxarifado os materiais são agrupados conforme suas especificidades e
finalidades nos seguintes grupos: 3017 – Material de processamento de dados; 3019 –
Material de acondicionamento e embalagem; 3022 – Material de Limpeza e produtos de
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
higienização; 3024 – Material para manutenção de bens imóveis; 3025 – Material para
manutenção de bens móveis; 3026 – Material elétrico e eletrônico; 3027 – Material de
manobra e patrulhamento; 3028 – Material de proteção e segurança; 3029 – Material para
áudio, vídeo e foto; 3030 – Material para Comunicações; 3039 – Material para manutenção de
veículos; 3042 – Ferramentas.
6.1 Saldo total mensal dos materiais em estoque
O valor total do estoque no início de janeiro de 2013 era de R$ 3.220.628,31 e no final de
novembro de 2013 passou a representar um montante de R$6.056.430,99, o que representa
um crescimento anual da ordem de 88% do valor total do estoque.
Gráfico 7 – Saldo total mensal dos materiais em estoque
6.2 Saldo Mensal dos Grupos de Materiais (GM)
O GM 3017 possui 32 (trinta e dois) códigos de itens diferentes, e ao longo de 2013 o saldo
mensal desse grupo, em termos monetários, pode ser visualizado através do Gráfico 8.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 8 – Saldo mensal do GM 3017 (Material de processamento de dados)
O grupo 3019 apresenta, atualmente, 3 (três) códigos diferentes e seu saldo mensal ao longo
de 2013 pode ser verificado no Gráfico 9.
Gráfico 9 – Saldo mensal do GM 3019 (Material de acondicionamento e embalagem)
O grupo 3022 é constituído por 3 (três)códigos diferentes e o saldo total dos materiais
pertencentes a esse grupo, mês a mês, pode ser visualizado no Gráfico 10.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 10 - Saldo mensal do GM 3022 (Material de limpeza e produtos de higienização)
O grupo 3024 apresenta 1200 (mil e duzentos) códigos diferentes, saldos mensais de valores
financeiros representativos e de grande variação ao longo de 2013 (como pode ser verificado
no Gráfico 11), o que remete à movimentação (entrada e saída) constante dos materiais desse
grupo no almoxarifado.
Gráfico 11 - Saldo mensal do GM 3024 (Material para manutenção de bens imóveis)
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
O grupo 3025 possui 48 (quarenta e oito) códigos de itens diferentes e saldo mensal de acordo
com o Gráfico 12.
Gráfico 12 - Saldo mensal do GM 3025 (Material para manutenção de bens móveis)
O grupo 3026 é o mais representativo em termos de valor financeiro sendo composto por 895
(oitocentos e noventa e cinco )códigos, e o saldo total, mês a mês, dos materiais componentes
desse grupo, pode ser visualizado no Gráfico 13.
Gráfico 13 - Saldo mensal do GM 3026 (Material elétrico e eletrônico)
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
O grupo 3027 é formado por 1 (um) código, e seu saldo no período de 2013, pode ser
verificado no Gráfico 14.
Gráfico 14 - Saldo mensal do GM 3027 (Material de manobra e patrulhamento)
O saldo mensal do grupo 3028 pode ser visto no Gráfico 15. Existem 65 (sessenta e cinco)
códigos pertencentes a este grupo.
Gráfico 15 - Saldo mensal do GM 3028 (Material para proteção e segurança)
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O grupo 3029 é composto por 3 (três) códigos, e o seu saldo mês a mês, está representado no
Gráfico 16.
Gráfico 16 - Saldo mensal do GM 3029 (Material para áudio, vídeo e foto)
Já o saldo do grupo 3030 pode ser visualizado no Gráfico 17. Neste grupo estão cadastrados
38 (trinta e oito) itens.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 17 – Saldo mensal do GM 3030 (Material para comunicações)
O grupo 3039 apresenta apenas 1 (um) código ativo cujo saldo mensal no ano de 2013 pode
ser visualizado no Gráfico 18.
Gráfico 18 – Saldo mensal do GM 3039 (Material para manutenção de veículos)
O grupo 3042 é constituído de 181 (cento e oitenta e um) códigos diferentes cadastrados, e
seu saldo mês a mês, no ano de 2013 pode ser verificado no Gráfico 19.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
Gráfico 19 – Saldo mensal do GM 3042 (Ferramentas)
6.3 Requisições de Materiais
Conforme a Tabela 23, no período compreendido entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro
de 2013, foram feitas 5.963 requisições de materiais ao Almoxarifado da Superintendência de
Infraestrutura, e deste total, 3.831 foram atendidas totalmente, 1.342 foram atendidas
parcialmente e 710 não foram atendidas por diversas causas, sendo que delas, apenas 298
(aquelas que na Tabela 23 figura como “enviadas”) requisições não foram atendidas por
ineficiência do almoxarifado)
REQUISIÇÕES DE MATERIAIS
Atendimento Total 3831 64,25%
Atendimento Parcial 1342 22,51%
Não Atendidas 710 11,91%
Enviadas 298 5,00%
Aguardando Autorização Orçamentária
11 0,18%
Estornada 271 4,54%
Cadastradas 130 2,18%
Negadas 80 1,34%
Total Geral 5963 100,00%
Tabela 23 – Atendimento de requisições de materiais
6.4 Eficiência no Atendimento das Quantidades de Materiais
Cada requisição de material pode conter a solicitação de um ou mais tipos (códigos) de
materiais e de diversas quantidades. Então, para uma avaliação mais precisa da eficiência do
Almoxarifado é necessário avaliar não só o número de requisições de materiais atendidas, mas
também o total das quantidades de materiais (valor absoluto em unidade) que foram
solicitadas e atendidas em todas as requisições materiais. Desse modo podemos observar na
tabela 24 a eficiência no atendimento das quantidades de materiais de cada grupo de material
e a eficiência total no atendimento de todas as quantidades de materiais requisitadas ao
Almoxarifado da Superintendência de Infraestrutura no ano de 2013, que foi de 88,5%.
GRUPO DE
MATERIAL
QUANTIDADE
TOTAL
SOLICITADA
QUANTIDADE
TOTAL
ATENDIDA
QUANTIDADE
NÃO ATENDIDA EFICIÊNCIA
3017 57.979 51.558 6.421 88,93%
3019 481 91 390 18,92%
3022 40 40 0 100,00%
3024 464.153 408.858 55.295 88,09%
3025 334 202 132 60,48%
3026 225.340 202.903 22.437 90,04%
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
3027 10 10 0 100,00%
3028 4.136 2.138 1.998 51,69%
3029 3 3 0 100,00%
3030 2.241 2.227 14 99,38%
3039 354 99 255 27,97%
3042 1.965 1.833 132 93,28%
TOTAL 757.036 669.962 87.074 88,50%
Tabela 24– Eficiência no atendimento das quantidades requisitadas
CONCLUSÕES
Já no tocante as requisições, foram solicitadas 9021 e destas 5557 foram finalizadas. Quando
se comparada ao ano de 2012 (total de solicitações: 9373; requisições finalizadas: 7116),
observa-se que houve uma redução de 3,75% de solicitações e a eficiência passou de 75,92%
para 61,6%.
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Relatório de Gestão 2013 - SIN
ANEXO