1
RENATO DE SOUSA ROBERTO
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE AÇAÍ IRRIGADAS POR
GOTEJAMENTO UTILIZANDO HIDROGEL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO
DOS CARAJÁS/PA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Universidade Federal Rural da Amazônia-
Campus de Parauapebas, para obtenção do
título de Engenheiro Agrônomo.
Área de Concentração: Fitotecnia
Orientador: Prof. Dr. José Nilton da Silva
PARAUAPEBAS – PARÁ
2017
2
Roberto, Renato de Sousa
Desenvolvimento de plantas jovens de açaí irrigadas por
gotejamento utilizando hidrogel no Município de Eldorado de
Carajás - PA. / Renato de Sousa Roberto. – Parauapebas, 2017.
32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em
Agronomia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Parauapebas, 2017.
Orientador: Dr. José Nilton da Silva.
1. Euterpe oleracea Mart 2. Plantio 3. Palmeira 5. Gel de
plantio I. Silva, José Nilton da, (orient.) II. Título.
CDD – 634.6
3
RENATO DE SOUSA ROBERTO
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE AÇAÍIRRIGADAS POR
GOTEJAMENTO UTILIZANDO HIDROGEL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO
DOS CARAJÁS/PA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia,
como parte das exigências do curso de Graduação em Agronomia, área de concentração
Fitotecnia, para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.
Aprovado dia 21 de Setembro de 2017
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof. Dr. José Nilton da Silva
Orientador
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
______________________________________
Prof. Dr.ª Ronelza Rodrigues da Costa Zaché
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
______________________________________
Prof.aMSc. Áurea Izabel Fonseca e Souza
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
4
ELIENE DE SOUSA ROBERTO, minha
mãe e ELIEL LIMA ROBERTO, meu pai
por toda ajuda e carinho a mim
dispensados durante o curso, motivando-
me a superar os desafios.
DEDICO
5
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a DEUS, por ter me dado o dom da vida e porque até aqui, a mão do
Senhor tem me ajudado e há de ajudar daqui para frente.
Aos meus pais, ELIENE DE SOUSA ROBERTO e ELIEL LIMA ROBERTO, por
terem acreditado em mim e conseguiram, com muito esforço, manter-me em outra cidade
sempre me ajudando nas horas difíceis.
A minha esposa, CLARA SILVA DOS REIS pelo carinho, pelo cuidado, pela
paciência e por cuidar tão bem do nosso pequeno BENJAMIM.
A minha família pelo incentivo, em especial às minhas tias, ROBENILDELEITE,
ELINEIDE NEVES e irmã SUSY ROBERTO pelo auxílio nos estudos.
Meus avôs, ANTÔNIO ROBERTO e DORALICE ROBERTO, que me ajudaram
financeiramente por diversas vezes.
Ao tio JESEQUIEL PAIVA RIBEIRO por ter ajudado no experimento de campo
dando-me todo o suporte necessário e apoio.
Ao meu orientador, JOSE NILTON, pelos ensinamentos, pelas dúvidas sanadas, por
entender as minhas dificuldades.
Ao professor VICENTE SILVA por ter ajudado com as estatísticas dos dados
avaliados no experimento de TCC.
A professora Dra. DAIANY IRIS GOMES, por ser exemplo de profissional por
todos os ensinamentos e todas as oportunidades concedidas através de participações nos
projetos de pesquisas, com as indicações de bolsas de estudos, que contribuíram muito para o
meu crescimento profissional e pessoal.
CLEYDIANOR SOUSA, que abriu as portas da sua casa para um parente
desconhecido entrar, me ajudando durante esses mais de cinco anos, sendo mais que um
irmão. Se não fosse por ele, provavelmente, não estaria concluindo o sonho de tornar-me
engenheiro agrônomo.
Aos meus amigos do grupo de estudo e caronas, (ERIKSON AUGUSTO, ROBERT
HENRIQUE, ISMAEL ALMEIDA, EDUARDO MARQUES E ANDRÉ DERZE), todos têm
um lugar especial no meu coração e nas minhas lembranças, pelas conversas, pelos conselhos,
pelas risadas, e como alguns diziam "a zoeira que não tinha fim", somaram muito na minha
caminhada. Ao meu amigo MICKAEL GROSS, que me deu muitas caronas para marabá, para
6
a universidade, me indicou oportunidades de "bicos", pois sabia da minha dificuldade
financeira.
Aos meus amigos ROGER CARVALHO, GEOVANI MESQUITA,
CLAUDENIZIO MOTA, que não perdiam a oportunidade de fazer uma piada na sala de aula,
vocês ajudaram muito com as caronas, trabalhos e nos momentos de lazer.
As amigas: LANA CARVALHO, CINTIA HELENA, ROANESSA SIELLEN,
CAROLAINE SILVA, TINA MELL, PAULA CHAGAS e GISLAYNE VALENTE por
terem contribuído discutindo o conteúdo apresentado nas disciplinas.
Ao CORPO DOCENTE, por ter mostrado o caminho do conhecimento e os
incentivos nas horas necessárias.
Aos Mestrandos dos projetos de pesquisas de ovinos e bovinocultura de corte
(ROZILDA SANTOS, VANESSA DA MATA, EVELLYN CARVALHO) e a todos os
colaboradores voluntários e bolsistas, que ajudaram na ampliação de conhecimento ao longo
da minha participação nos projetos.
Aos caros colegas da 3° TURMA DE AGRONOMIA DO CAMPUS
PARAUAPEBAS, que contribuíram no aprendizado através das discussões dos temas
abordados em sala de aula.
A todos que direta ou indiretamente contribuíram para minha formação, MEUS
SINCEROS AGRADECIMENTOS!
7
“As tuas mãos me fizeram e me
afeiçoaram; ensina-me para que aprenda
os teus mandamentos”.
Salmo 119, 73
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Modelo do gotejador utilizado no sistema de irrigação. ..................................... 21
Figura 2 Variáveis avaliadas, diâmetro do colmo na altura do colo (DC), Comprimento
colmo (CC), Comprimento Foliar (CF), Folhas Funcionais (FF). Adaptado de Sousa (2006).
............................................................................................................................................. 22
Figura 3: Média da variável Diâmetro do Colmo na altura Colo ....................................... 23
Figura 4: Média da variável Comprimento do colmo ....................................................... 24
Figura 5: Média da variável Comprimento Foliar ............................................................. 25
Figura 6: Média da Variável Folhas Funcionais ................................................................ 26
9
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 11
2. CAPÍTULO 1 ........................................................................................................ 12
RESUMO ....................................................................................................................... 12
ABSTRACT ................................................................................................................... 13
3. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14
4. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 15
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 19
ANEXO .......................................................................................................................... 27
10
CONTEXTUALIZAÇÃO
O açaí (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira frutífera nativa da região amazônica
que vem tendo um rápido crescimento do mercado consumidor, uma alta demanda, um bom
preço dos frutos e atraindo novos investidores, por estar se destacando tanto no mercado
nacional quanto no internacional (OLIVEIRA et al., 2015). O açaí tem múltiplos usos, que
vão desde o seu principal uso, que é a produção da polpa da fruta, até o uso com artesanato,
que engloba o uso do caroço do açaí para ração animal, adubos, remédios e cosméticos.
O Pará é o maior produtor de açaí do Brasil, com uma produção de 109.345
toneladas no ano de 2011. Os dados do IBGE (2013) evidenciam que o Estado do Pará é um
grande consumidor, chegando a consumir 380 mil litros/dia no período da safra, somente na
cidade de Belém (SANTANA et al., 2008).
A produção de açaí em terra firme está se expandindo no Pará devido ao advento de
pesquisas e à importância do fruto no mercado local (SOUSA, 2006). Mas existe o problema
da falta de oferta, principalmente na entressafra (SANTANA et al., 2008). Para suprir o
mercado na entressafra é necessário o uso da irrigação, sendo que a irrigação por gotejamento
é bastante utilizada para o açaí em pequenas áreas. Essa prática garante que o açaí produza o
ano todo e que tenha um maior valor de venda no período da entressafra.
O uso da irrigação associada ao hidrogel favorece o melhor desenvolvimento das
plantas, pois absorve e retém grande quantidade de água economizando na irrigação. O uso do
hidrogel incrementa a qualidade das mudas de forma crescente conforme dose recomendada
de 2 g/L por planta (CARVALHO, 2016).
Pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental produziram a cultivar BRS Pará
selecionada para as condições de terra firme, que apresenta bons níveis de produtividade de
frutos (10 t/ha/ano) e rendimento de polpa (15% a 25%) ao plantio em terra firme
(OLIVEIRA e FARIAS NETO, 2004).
11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, L. C. N. Produção de mudas de açaí sobre diferentes níveis de depleção de
água associado a dose de polímeros hidroaborsovente. Dissertação. Piracicaba. 2016.
EMBRAPA <http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/clima.htm>acessado em 29 de
setembro de 2016
IBGE. 2013. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, 2011. Disponível em:
Acesso em: 29 de setembro de 2016.
OLIVEIRA, M. S. P; NETO J. T. F; QUEIROZ, J. A. L. Cultivo e manejo do açaizeiro para
produção de frutos. ENAAG, 2015, Belém-PA.
SANTANA, A. C. de; CARVALHO, D. F; MENDES, F. A. T. Análise sistêmica da
fruticultura paraense: organização, mercado e competitividade empresarial. Belém:
Banco da Amazônia, 2008. 255 p.: il.
SOUSA, L. A. S; Desenvolvimento de plantas jovens de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.)
plantado em área com vegetação secundaria (capoeira) na localidade de Benjamin Constant,
município de Bragança, estado do Pará. Dissertação. 2006 Belém-PA.
12
1. CAPÍTULO 1 1
Desenvolvimento de plantas jovens de açaí irrigadas por gotejamento utilizando hidrogel no 2
município de Eldorado dos Carajás/PA. 3
4
5
Renato de Sousa Roberto¹, José Nilton da Silva² 6
7
RESUMO 8
Objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de açaí cultivar BRS Pará, irrigado por 9
gotejamento, utilizando hidrogel na zona rural de Eldorado dos Carajás/PA. Foram feitas 10
quatro coletas de dados referentes ao desenvolvimento das plantas. Por meio de sorteio foram 11
selecionadas 24 plantas para se avaliar o crescimento do diâmetro do 12
colmo(DC),comprimento do colmo (CC) do solo até a região terminal da bainha da primeira 13
folha funcional, comprimento foliar (CF) para o qual utilizou-se fita graduada em centímetros 14
e o número de folhas funcionais (FF). Os valores médios encontrados, de acordo com o 15
modelo do estático da equação de regressão, mostraram que foi significativo o 16
desenvolvimento do diâmetro do colmo eo valor médio da variável comprimento colmo (CC). 17
Observou-se um crescimento linear do comprimento do colmo, no período avaliado, portanto, 18
o uso da irrigação com o hidrogel mostrou-se eficiente em relação ao crescimento da planta. 19
20
21
22
Palavras-chave: Euterpe oleracea Mart; Plantio; Palmeira; Gel de plantio 23
24
Trabalho realizado, de acordo com as normas editoriais de publicação da revista CERES 25
(ANEXO). 26
13
ABSTRACT 27
Aim of this work was to evaluate the development of Acai cultivate BRS, drip irrigated, using 28
Hydrogel in Eldorado dos Carajás countryside. Four data collections have been made 29
regarding the development of plants. Through draw 24 plants were selected to evaluate the 30
culm diameter growth (DC), culm length (CC) from the ground to the terminal region of the 31
sheath of the first leaf, leaf length (CF) for which tape was graduated in centimeters and the 32
number of functional leaves (FF). The mean values found, according to the static model of the 33
regression equation, showed that it was significant development of the culm diameter and the 34
mean value of the culm length (CC). It was observed a linear growth of the culm length in the 35
evaluated period, therefore, the use of irrigation with the Hydrogel proved to be efficient in 36
relation to plant growth 37
38
39
Key Words: Euterpe oleracea Mart; Planting; Palm; Planting Gel 40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
14
2. INTRODUÇÃO 51
O Açaí(Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira cujos frutos são um dos principais 52
alimentos no Estado do Pará, principalmente, na região de Belém. Trata-se deum produto 53
forte no marketing e turismo paraense, sendo de grande importância socioeconômica (Santana 54
et al., 2014) 55
Devido à divulgação de suas qualidades, a procura por açaí aumentou, mudando a 56
dinâmica do mercado, passou a ser reconhecido, sendo vendido em supermercados, quitandas, 57
restaurantes, academias e importados para o Japão, Europa e EUA, o que aumentou a 58
demanda e os preços (Nogueira & Santana, 2016) 59
Devido à alta procura por açaí, faz-se necessário buscar novas áreas para fazer o plantio, 60
uma vez que as áreas de várzeas não conseguem suprir a demanda do mercado. Por ser uma 61
espécie nativa da Amazônia, o clima ideal para o cultivo ocorre nas regiões (Afi, Ami e Awi, 62
segundo classificação de Köppen) por ser quente e úmido. No tipo climático Afi, é onde são 63
encontrados maiores populações de açaí, por apresentar capacidade pluviométrica superior a 64
2000 mm bem distribuídas por ano; já o tipo Awi caracteriza-se por ter capacidade 65
pluviométrica inferior a 2000mm por ano e ter um período de estiagem de 5 a 6 meses, 66
necessitando assim de irrigação para supri a necessidade da planta (Oliveira et al., 2002) 67
Os custos para implantação de um sistema irrigado são relativamente altos, porém, 68
conforme estudo realizado sobre a viabilidade econômica de instalar um plantio irrigado com 69
microaspersão, no estado do Pará, se houver um aumento na produtividade 5,6 a 48,5%, já 70
justifica o investimento, devido à alta do preço da polpa, principalmente na entressafra (Souza 71
et al., 2013).A maior concentração natural do açaizeiro está em áreas de várzeas e igapós do 72
estuário amazônico, sendo estimada em um milhão de hectares e, de forma mais rara, em 73
florestas de terra firme. Por isso, buscou-se nos bancos de germoplasma cultivar BRS Pará, a 74
15
primeira cultivar adaptada a condições de terra firme, com bons níveis de produtividade de 75
fruto e rendimento de polpa (Oliveira & Farias Neto, 2004). 76
Existem vários sistemas de irrigação, porém há um que se destaca em frutíferas por 77
apresentar como um dos mais eficientes na produção e economia de água é o sistema de 78
irrigação por gotejamento (Esteves et al., 2012). No sistema de irrigação por gotejamento é 79
utilizado mangueiras na linha de plantio, que forma um bulbo de água no solo onde os 80
gotejadores permitem a diminuição da evaporação, gerando economia da água. 81
Alternativa para a economia da água é a utilização de hidrogel, que são polímeros 82
hidroabsorventes (Carvalho et al., 2013). Os efeitos benéficos dos hidrogéis, diz respeito ao 83
aumento da retenção de água no solo, redução da lixiviação de nutrientes, melhora a CTC 84
(capacidade de troca catiônica) e maior disponibilidade de água para as plantas, que 85
responderam de forma satisfatória quando cultivadas com o polímero (Azevedo et al., 2002). 86
Diante do exposto, ressalta-se que o objetivo deste trabalho é avaliar o desenvolvimento de 87
açaí cultivar BRS Pará, irrigado por gotejamento, utilizando hidrogel na zona rural do 88
município de Eldorado dos Carajás/PA. 89
90
3. MATERIAL E MÉTODOS 91
92
O experimento foi realizado na zona rural de Eldorado dos Carajás-PA, no rancho 93
Filadélfia, possui coordenada geográfica (5º50‟40”S 49º04‟11”W).O clima da região é 94
classificado como tropical do tipo Aw de acordo com a classificação Köppen, com 95
temperatura média de 27°Ce precipitação pluvial média anual de 1700 mm (Oliveira et al., 96
2002) 97
16
Foram utilizadas mudas de açaís com oito meses de idade adquiridos da Embrapa 98
Amazônia Oriental cultivar BRS-Pará. O transplantio foi realizado em abril de 2016,em covas 99
de 40 cm x 40 cm x 40 cm, utilizando o espaçamento de 6m x 6m entre covas, numa área de 100
dois hectares, utilizando sete gramas de hidrogel por cova. A adubação foi realizada com 101
200g de NPK 10-28-20, adicionando 10 kg de esterco bovino curtido. O sistema de irrigação 102
por gotejamento (Figura 1) foi instalado após o plantio. 103
Foram feitas quatro coletas de dados referentes ao desenvolvimento das plantas. Sendo a 104
primeira coleta realizada em dezembro de 2016, a segunda em janeiro, terceira em fevereiro e 105
a quarta em agosto de 2017. Por meio de sorteio foram selecionadas 24 plantas para se avaliar 106
o crescimento do diâmetro do colmo ao nível do colo (DC),comprimento do colmo (CC) do 107
solo até a região terminal da bainha da primeira folha funcional, e o comprimento foliar 108
(CF)para o qual utilizou-se fita graduada em centímetros (Figura 2). A produção e a perda 109
foliar foram avaliadas quantificando-se o número de folhas funcionais (FF) caracterizada por 110
apresentar área foliar sem danos estruturais e fotossinteticamente ativa (Sousa, 2006). 111
A análise dos dados de DC, CC, CF e FF foram submetidos ao programa computacionais 112
Sistema para Análise de Variância- SISVAR (Ferreira, 2000) através da equação de regressão. 113
114
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 115
116
Os valores médios encontrados, de acordo com a equação de regressão, mostram que foi 117
altamente significativo o desenvolvimento do DC (Figura 3). Carvalho (2009) analisou o 118
desenvolvimento da cultivar „BRS PARA‟ em diferentes ambientes (sequeiro e várzea) e em 119
sistema de consórcio e monocultivo, avaliando com seis meses e 12 meses após o plantio, no 120
qual obteve valores inferiores para sequeiro e monocultivo; em relação ao diâmetro do colmo 121
17
comparando com esse trabalho, valores superiores do presente trabalho provavelmente dever 122
a idades das mudas na época do transplantio, sendo que as mudas foram levadas a campo com 123
uma idade de seis a oito meses. 124
Oliveira & Farias Neto (2004) relata que no terceiro ano após o plantio o "BRS PARÁ" 125
essa apresentou valores de 58 cm de diâmetro, o que mostra que os valores obtidos seguem a 126
mesma tendência. 127
No período avaliado, o uso da irrigação com o hidrogel mostrou-se eficiente, pois 128
favoreceu o crescimento linear do comprimento do colmo da planta (Figura 4). As médias 129
encontradas do presente trabalho foram 15,42 cm no mês de dezembro e um crescimento de 130
9,28 cm ate agosto. Sousa (2006) encontrou valores de crescimento de comprimento de 131
calículo de 3,19 cm no período com maior pluviosidade e valores de 0,67 cm no período de 132
estiagem, no município de Bragança/PA, possivelmente, essa eficiência se deve a irrigação 133
com o hidrogel. Navroskiet al. (2015) avaliou doses(0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 g.L-1
) de hidrogel 134
para Eucalyptusdunnii, na qual teve como melhor resultado em torno de 4,5 g.L-1
para as 135
variáveis avaliadas, altura, diâmetro de coleto, massa seca da parte aérea e radicular e índice 136
de qualidade de Dickson e ainda todos os macronutrientes apresentaram maior teor na parte 137
aérea (caule + folhas) na presença do hidrogel, o que confirma a capacidade de evitar a 138
lixiviação de nutrientes. 139
Farias Neto et al. (2005) encontrou resultados superiores para CC (62,0 cm)e inferiores 140
para DC(6,5 cm) com 25 progênies de polinização aberta de açaizeiro, aos 12 meses após o 141
plantio, no município de Tomé-Açu, PA. Esses valores superiores podem ter ocorrido 142
segundo Boviet al. (1987) cobertura com vegetação de capoeira, as condições de 143
sombreamento e aumento da competição dentre e entre as plantas devido ao desenvolvimento 144
progressivo dos perfilhos do açaizeiro. 145
18
Aos 16 meses após o transplantio, as plantas apresentaram um CF médio de 107,04 cm, 146
tendo um crescimento significativo (Figura 5), o que mostra que a planta não sofreu estresse 147
hídrico, segundo Santos & Carlesso (1998) a limitação de expansão na área foliar pode ser 148
considerada como uma primeira reação das plantas a esse déficit. 149
O açaí é plantado em monocultivo, ou seja, em pleno sol, a tendência é que as folhas não 150
tenham tanto crescimento quanto osque são plantados em consórcios ou nativas, sabendo que 151
as folhas que se desenvolvem na sombra tendem a serem maiores por buscarem maior 152
captação de luz (Conforto & Contin, 2009). Os fatores que influenciam no aumento do 153
diâmetro do colmo correspondem à altura da planta, comprimento médio dos folíolos, número 154
de folhas e à disponibilidade hídrica, estágio de desenvolvimento da planta e da intensidade 155
luminosa. 156
As folhas funcionais (FF) obtiveram média de 4,96 aos 16 meses após o transplantio 157
(Figura 6) o que apresenta números crescentes de quantidade média de folhas por planta. 158
Boviet al. (1990) relata que o número de folhas mostra correlação parcial significativa apenas 159
com o diâmetro médio do palmito e com o peso do palmito bruto, o que justifica também os 160
valores médios para a variável DC. 161
162
5. CONCLUSÃO 163
164
Em todos os períodos de avaliação, foi observado, o desenvolvimento para todas as 165
variáveis avaliadas, mostrando que a irrigação e o uso do hidrogel foram eficientes para 166
plantas de açaí. 167
168
169
170
19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 171
172
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Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais, Alta Floresta, v.1, n.1, p.23-31 174
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da planta e do palmito de açaizeiros, Bragantia vol.49 no. 1 Campinas 176
Bovi MLA, Godoy Júnior &Sáes LA (1987) Híbridos interespecíficos de Palmiteiro 177
(Euterpe oleraceax Euterpe edulis) 55 Congresso Florestal Brasileiro, realizado em Olinda, 178
PE, 179
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Frutic, Jaboticabal - SP, v. 35, n. 2, p. 518-526. 182
Carvalho GEV (2009) Avaliação Biométrica de Plantas de Açaí (Euterpe oleracea) em um 183
Sistema Agroflorestal na Pré-Amazônia Maranhense, Rev. Bras. De Agroecologia/nov. Vol. 4 184
No. 2 185
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Farias Neto JT, Oliveira MSP, Muller AA, Nogueira OL & Anaissi DFSP (2005) 188
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Navroski MC, Araújo MM, Reininger LRS, Muniz MFB & Pereira MO (2015) Influência 197
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Constant, município de Bragança, estado do Pará. Dissertação. Belém-PA. 207
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econômica da irrigação em pomares de açaí. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada v.7, nº. 209
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Nogueira AKM & Santana AC (2016) Benefícios socioeconômicos da adoção de novas 211
tecnologias no cultivo do açaí no Estado do Pará. Rev. Ceres, Viçosa, v. 63, n.1, p. 001-007. 212
Oliveira MSP, Carvalho JEU, Nascimento WMO & Müller CH (2002) Cultivo do 213
açaizeiro para produção de frutos. Belém, Embrapa (circular técnica. 26-p7) 214
Oliveira MSP & Farias Neto JT (2004) Cultivar BRS – Pará: Açaizeiro para produção de 215
frutos em terra firme. Belém (circular técnica p. 3) 216
217
21
218
Figura1: Modelo do gotejador utilizado no sistema de irrigação. 219
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Figura2Variáveis avaliadas, diâmetro do colmo (DC), Comprimento colmo (CC), 234
Comprimento Foliar (CF), Folhas Funcionais (FF). Adaptado de Sousa (2006). 235
236
237
238
239
240
23
241
Figura3: Média da variável Diâmetro do colmo 242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
y = 1,85x + 4,56
R² = 0,9997**
0
2
4
6
8
10
12
14
0 5 10 15 20
Diâ
met
ro d
o C
au
lícu
lo (
cm)
Meses após plantio
Diâmetro do Caulículo = DC
Diâmetro do Caulículo
Linear (Diâmetro do
Caulículo )
24
262
Figura4: Média da variável Comprimento do colmo 263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
y = 1,057x + 8,148
R² = 0,923**
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Com
prim
en
to d
o c
au
líco (
cm
)
Meses após Plantio
Comprimento do Caulículo = CC
Comprimento do Caulículo Linear (Comprimento do Caulículo)
25
280
Figura5: Média da variável Comprimento Foliar 281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
y = 5,143x + 25,10
R² = 0,995**
0
20
40
60
80
100
120
0 5 10 15 20
Com
prim
en
to F
oli
ar(c
m)
Meses (Após Plantio)
Comprimento Foliar = CF
Comprimento Foliar
Linear (Comprimento
Foliar)
26
300
Figura6: Média da Variável Folhas Funcionais 301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
y = 0,176x + 2,244
R² = 0,794*
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20
Nú
mero d
e f
olh
as
fun
cio
nais
Meses após plantio
Folhas Funcionais =FF
Folhas Funcionais =FF
Linear ( Folhas Funcionais
=FF)
27
ANEXO 319
320
DIRETRIZES PARA AUTORES 321
INSTRUÇÕES AOS AUTORES 322
323
Submissões 324
Os trabalhos devem ser submetidos exclusivamente online acessando-se o site www.ceres.ufv.br 325
Tipos de trabalhos 326
A Revista Ceres publica Artigos, Comunicações, Revisões (a convite) e Cartas ao Editor. 327
Artigo: Deve relatar um trabalho original completo, em que a reprodutibilidade dos resultados está 328
claramente estabelecida. O texto deve ter no máximo 25 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 329
Comunicação: Deve relatar resultados conclusivos e não dados preliminares. É um formato alternativo para 330
descrever, de forma mais concisa, resultados parciais de um trabalho mais amplo, ou de relatar resultados 331
conclusivos baseados em um menor volume de dados. O texto completo deve ter no máximo 15 páginas, 332
incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 333
Revisão: Deve reportar, em profundidade, o estado da arte de determinado tema, após convite da Comissão 334
Editorial, sem limite de páginas. 335
Carta ao editor: Deve retratar, de forma informal, algum tema técnico-científico de interesse da comunidade 336
de ciências agrárias ou biológicas. Sua publicação fica a critério da Comissão Editorial. 337
338
Diretrizes para Autores 339
Formatação 340
● O texto deve ser digitado em Microsoft Word (versão 97-2003), justificado, em espaço duplo, fonte 341
Times New Roman, tamanho 12. 342
● O formato da página deverá ser A4, com margens de 3 cm. 343
● As páginas devem apresentar linhas numeradas seqüencialmente (a numeração é feita da seguinte 344
forma: layout da página / número de linhas / contínuo). 345
Paginação 346
● Os artigos devem ter, no máximo,25 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 347
● As comunicações devem ter, no máximo, 15 páginas, incluindo-se as referências, figuras e tabelas. 348
Autoria 349
Os artigos e comunicações devem ter, no máximo, seis autores. 350
Idioma 351
A Revista Ceres aceita a submissão e publica artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. A partir de 352
2016, independentemente do idioma em que o artigo tenha sido submetido, pelo menos 50% dos artigos serão 353
publicados em inglês, cabendo à Comissão Editorial decidir quais artigos de um fascículo deverão ser publicados 354
nessa língua. A Comissão Editorial utilizará como critérios decisórios a abrangência global do tema abordado e o 355
28
aumento da visibilidade da ciência brasileira. Uma vez escolhidos os artigos que serão publicados em inglês, 356
caso eles tenham sido submetidos em língua diferente, caberá aos autores providenciar sua tradução e enviar o 357
texto traduzido para a revista, acompanhado do certificado de tradução emitido pelo responsável, num prazo 358
máximo de vinte dias. 359
360
Serão aceitas traduções/versões das seguintes pessoas físicas ou jurídicas: 361
362
Pessoas físicas: 363
364
(Português/Inglês – Inglês/Português) 365
Evelyn Jardim de Oliveira - [email protected] 366
Isabel Rademaker Valença - [email protected] 367
(Português/Espanhol – Espanhol/Português) 368
LeidyYibethDeantonio Florido - [email protected] 369
Lina Carazo - [email protected] 370
Pessoas jurídicas: 371
www.journalexperts.com 372
www.wsr-ops.com 373
www.journaleditorsusa.com 374
http://www.queensenglishediting.com/ 375
www.canalpage.com 376
http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html 377
http://webshop.elsevier.com/languageservices/ 378
http://www.proof-reading-service.com 379
http://www.academic-editing-services.com/ 380
http://www.publicase.com.br/formulario.asp 381
http://www.stta.com.br/servicos.php 382
http://americanmanuscripteditors.com/ 383
SEÇÕES DE ARTIGO OU COMUNICAÇÃO: 384
Título: Deverá ter no máximo 20 palavras, centralizadas e em negrito. Apenas a primeira palavra com a letra 385
inicial em maiúscula e as demais em minúscula, exceto em casos pertinentes (p. ex., nomes científicos; 386
Phaseolusvulgaris). Se necessário, introduzir nota de rodapé, ao seu final, usando algarismo arábico sobrescrito. 387
(veja o item rodapé) 388
Nomes dos autores: Os nomes dos autores devem ser listados, sem abreviações, em sequência, separados 389
por vírgula, centralizados abaixo do título, aplicando-se itálico, utilizando-se letras maiúsculas/ minúsculas. O 390
autor correspondente será sempre aquele que submeter o artigo. 391
Exemplo: 392
Maria Célia da Silva2 *, Antonio José da Silva3, Ana Maria da Silva2, Simone da Silva Fonseca2 393
29
Rodapé: A primeira nota deve fornecer informações sobre o trabalho (se foi extraído de tese, dissertação, 394
etc., e fonte financiadora) e as demais, informações sobre a afiliação de cada um dos autores, obedecendo à 395
seguinte ordem: Instituição, departamento (quando houver), cidade, estado, páís e e-mail. Não utilizar 396
abreviações para nenhuma informação do rodapé. 397
Para autores vinculados à mesma instituição e departamento, deve-se utilizar a mesma nota de rodapé. 398
Exemplo: 399
400
1Este trabalho é parte da dissertação de mestrado da primeira autora. 401
2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. [email protected]; 402
[email protected]; [email protected] 403
3Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais, Brasil. [email protected] 404
405
*Autora para correpondência: [email protected] 406
Resumo: A palavra "RESUMO" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e ter aplicação de 407
negrito. Essa seção deve conter no máximo 250 palavras e ter apenas um parágrafo. O texto do resumo deve 408
conter, em linhas gerais, a hipótese, os objetivos, material e métodos utilizados, resultados expressivos 409
alcançados e a conclusão. O resumo deve ser iniciado na linha subsequente ao título dessa seção. 410
Palavras-chave: As palavras-chave devem ter um número mínimo de três e máximo de seis palavras e 411
devem ser citadas em parágrafo subsequente ao resumo. Devem ser grafadas com inicial minúscula (exceto os 412
nomes científicos) e separadas por ponto e vírgula, preferencialmente sem repetir palavras contidas no título do 413
trabalho. 414
Abstract/Resumen: A palavra "ABSTRACT" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e 415
ter aplicação de negrito. Na linha subsequente, deve-se inserir o título (em inglês ou espanhol) centralizado e 416
com aplicação de negrito. O Abstract e o Resumen devem corresponder ao resumo. 417
Key words / Palabras clave: As "Key words" devem ser citadas em parágrafo subsequente ao "Abstract" e 418
ser separadas por ponto e vírgula. Devem corresponder às palavras-chave. 419
Introdução: O título dessa seção, "INTRODUÇÃO", deve ser escrito em letras maiúsculas, em negrito e 420
alinhado à esquerda. A introdução deve ater-se ao problema do trabalho em pauta, situando o leitor quanto à sua 421
importância, hipótese da pesquisa e os objetivos, estando estes últimos claramente expressos ao final da 422
introdução. 423
Material e Métodos: O título dessa seção, "MATERIAL E MÉTODOS", deve ser escrito em letras 424
maiúsculas, alinhado à esquerda. A seção "Material e Métodos" deve ser redigida com detalhes suficientes para 425
que o trabalho possa ser repetido. A Revista CERES requer que estejam especificados no artigo os 426
procedimentos estatísticos, incluindo: o delineamento utilizado, o número de repetições e a técnica estatística 427
empregada. Quando não houver delineamento, o artigo deve descrever claramente como foi feita a condução da 428
pesquisa, e qual a técnica estatística utilizada para a análise dos dados. Quando os tratamentos se constituírem de 429
fatores quantitativos com três ou mais níveis, as variáveis de resposta devem ser submetidas à análise de 430
regressão. Se for de interesse comparar os níveis com o padrão ou testemunha, o teste adotado deve ser o 431
Dunnett. Casos excepcionais serão avaliados pela Comissão Editorial. Trabalhos envolvendo experimentação 432
30
animal ou humana devem explicitar no primeiro parágrafo o protocolo de aprovação do Comitê e Ética em 433
Experimentação Animal ou Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. 434
Resultados e Discussão: O título da seção, "RESULTADOS E DISCUSSÃO", deve ser escrito em letra 435
maiúscula, em negrito e alinhado à esquerda. O texto deve ser claro e conciso, apoiado na literatura pertinente. 436
Resultados e Discussão são seções que podem vir juntas ou separadas. 437
OBS.: As seções Material e Métodos, Resultados e Discussão poderão conter subseções, indicadas por 438
subtítulos escritos em itálico e negrito, iniciados por letra maiúscula e centralizados. 439
Agradecimentos: Após a conclusão e, antes das Referências, poderão vir os agradecimentos a pessoas ou 440
instituições. 441
Referências: O título da seção "REFERÊNCIAS" deve ser escrito em letra maiúscula, em negrito e alinhado 442
à esquerda. As referências devem ser listadas por ordem alfabética. Seguem-se os exemplos: 443
a) Artigos de periódicos: 444
Anselme KL (2000) Review: Osteoblast adhesion on biomaterials. Biomaterials, 21:667-681. 445
Davies JE &Baldan N (1997) Scan electron microscopy of the bone-bioactive implant interface. Journal of 446
Biomedical Material Research, 36:429-440. 447
Conz MB, Granjeiro JM &Soares GA (2005) Physicochemical characterization of six commercial 448
hydroxyapatites for medical-dental applications on bone graft. JournalofApplied Oral Sciences, 13:136-140. 449
b) Livros: 450
Orefice RL, Pereira MM & Mansur HS (2006) Biomateriais: Fundamentos e aplicações. 3ª ed. Rio de 451
Janeiro, Cultura Médica. 538p. 452
c) Capítulos de livros: 453
Costa EF, Brito RAL & Silva EM (1994) Cálculos e manejo da quimigação nos sistemas pressurizados. In: 454
Costa EF, Vieira RF & Viana PA (Eds.) Quimigação: Aplicação de produtos químicos e biológicos via irrigação. 455
Brasília, EMBRAPA. p.183-200. 456
d) Trabalhos em anais de congresso: 457
Junqueira Netto A, Sediyama T, Sediyama CS & Rezende PM (1982) Análise de adaptabilidade e 458
estabilidade de dezesseis cultivares de feijoeiro (Phaseolusvulgaris L.) em seis municípios do sul de Minas 459
Gerais. In: 1ª Reunião Nacional de Pesquisa de Feijão, Goiânia. Anais, EMBRAPA/CNPAF. p.47-48. 460
e) Teses e dissertações: 461
Wutke EB (1998) Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes. Tese de Doutorado. 462
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, 146p. 463
f) CD-ROM: 464
França MHC & Omar JHDH (2004) Estimativa da função de produção do arroz no estado do Rio Grande do 465
Sul: 1969 a 1999. In: 2º Encontro de Economia Gaúcha, Porto Alegre. Anais, FEE. CD-ROM. 466
g) Internet: 467
Darolt MR &Skora Neto F (2002) Sistema de plantio direto em agricultura orgânica. Disponível em: 468
<http://www.planetaorganico.com.br/daroltsist.htm>. Acessado em: 23 de abril de 2009. 469
h) Boletim técnico: 470
31
Bastos DC, Scarpare Filho JA, Fatinansi JC, Pio R &Spósito MB (2004) A cultura da lichia. Piracicaba, 471
DIBD/ESALQ. 23p. (Boletim técnico, 26). 472
i) Programas estatísticos: 473
R development core team (2010) R: A Language and environment for statistical computing. Vienna, R 474
Foundation for StatisticalComputing. Disponível em: . Acessado em: 01 de janeiro de 2012. 475
SAS Institute Inc. (2002) Statistical Analysis System user's guide.Version 9.0. Cary, StatisticalAnalysis 476
System Institute. 513p. 477
Universidade Federal de Viçosa (2007) SAEG: Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas. Versão 9.1. 478
Viçosa, Fundação Arthur Bernardes. CD-ROM. 479
j) Legislação: 480
Brasil (2000) Instrução Normativa no. 01, de 07 de janeiro de 2000. Regulamento técnico geral para fixação 481
dos padrões de identidade e qualidade para polpa de fruta. DOU, 10/01/2000, Seção 1, p.259. 482
Brasil (2001) Resolução RDC n. 12, de 02 janeiro de 2001. Aprova o Regulamento técnico sobre padrões 483
microbiológicos para alimentos. DOU, 02/01/2001, Seção 1, p.174. 484
No texto, citar as referências nos formatos: (Autor, Ano), (Autor & Autor, Ano), (Autor et al., Ano) ou 485
(Silva, 1999; Arariki& Borges, 2003; Santos et al., 2007), sempre em ordem cronológica ascendente. A 486
referência deve ser citada ao final de um período que expresse uma idéia completa. Quando os nomes dos 487
autores forem parte integrante do texto, menciona-se a data da publicação citada entre parênteses, logo após o 488
nome do autor, conforme exemplos: Fontes (1999), Borges & Loreno (2007), Batista et al. (2005). 489
Citação de citação: Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento original. Entretanto, 490
nem sempre é possível. Nesse caso, pode-se reproduzir informação já citada por outros autores. Pode-se adotar o 491
seguinte procedimento: no texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado com o ano de 492
publicação, seguido da expressão citadopor e o sobrenome do autor do documento consultado com o ano de 493
publicação; na listagem das referências deve-se incluir a referência completa da fonte consultada. 494
Comunicação pessoal: Não faz parte da lista de referências, sendo colocada apenas em nota de rodapé. 495
Coloca-se o sobrenome do autor seguido da expressão "comunicação pessoal", a data da comunicação, nome, 496
estado e país da Instituição ao qual o autor é vinculado. 497
Financiamento e apoio: Os autores devem informar se receberam financiamento ou apoio de instituições de 498
incentivo à pesquisa. 499
NORMAS PARA AS ILUSTRAÇÕES E TABELAS: 500
As figuras e tabelas, todas alocadas em páginas individuais ao final do texto, devem ser numeradas com 501
algarismos arábicos, ficando a legenda posicionada abaixo nas figuras e acima nas tabelas. Figuras e tabelas não 502
devem repetir os mesmos dados. Figuras submetidas em formato eletrônico devem apresentar resolução mínima 503
de 300 dpi, em formato TIFF ou JPG. Toda ilustração que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da 504
legenda, dados sobre a fonte (autor, data) de onde foi extraída. A referência bibliográfica completa relativa à 505
fonte da ilustração deve figurar na seção Referências. As despesas de impressão de ilustrações coloridas correrão 506
por conta dos autores. 507
Tabela: O termo refere-se ao conjunto de dados alfanuméricos ordenados em linhas e colunas. Deve ser 508
construída apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e ao final da tabela. A legenda recebe 509
32
inicialmente a palavra Tabela, seguida pelo número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto como 510
Tabela. 511
Figura: O termo refere-se a qualquer ilustração constituída ou que apresente linhas e pontos: desenho, 512
fotografia, gráfico, fluxograma, esquema, etc. Os desenhos, gráficos, etc. devem ser bem nítidos. As legendas 513
recebem inicialmente a palavra Figura, seguida do número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto 514
como Figura. 515
Condições para submissão 516
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão 517
em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas 518
serão devolvidas aos autores. 519
4. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; 520
5. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, versão 97-2003; 521
6. URLs para as referências foram informadas quando possível. 522
7. O texto está em espaço duplo e a fonte é Times New Roman, tamanho 12; 523
8. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na 524
página Sobre a Revista. 525
9. Tabelas, figuras e equações estão em formato JPG, 300dpi, e iseridas após as Referências, uma em cada 526
página; 527
Taxas 528
A Revista CERES não cobra taxa de submissão de artigos, com intuito de promover a universalização do 529
conhecimento e permitir igualdade de condições para todos os pesquisadores. 530
Contudo, para os artigos aprovados e selecionados para publicação, será cobrada uma taxa de publicação 531
de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). 532
O pagamento da taxa de publicação deverá ser realizado através de boleto gerado no site da FUNARBE 533
(http://www.eventos.funarbe.org.br/detalhes/publicacao-revista-ceres). Os autores serão orientados sobre a 534
emissão do boleto quando receberem a prova tipográfica. 535
Informamos que nosso Periódico não tem fins lucrativos. Portanto, essas taxas são cobradas 536
exclusivamente para custeio da publicação. 537
538
539
540
541