RESUMO DO PPC CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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1. PERFIL DO CURSO
O Curso de Ciências Contábeis tem por finalidade propiciar a formação de profissionais, através
de um ensino que contemple conhecimentos de Contabilidade e também de outras áreas de
conhecimentos correlatas, aptos a atuar, de forma responsável e ética, em diversos contextos
organizacionais, demonstrando as habilidades e competências necessárias para o cumprimento
da função, estando dispostos a atuar com responsabilidade técnica e social.
Assim sendo, compreende-se que a formação do bacharel deve cumprir os objetivos:
a) Possibilitar aos graduandos a aquisição de conhecimentos contábeis e de outras
áreas, para que tenham uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil
suscitando o desejo constante de aperfeiçoamento cultural e profissional;
b) Motivar nos graduandos o espírito de liderança e de trabalho em equipe;
c) Incentivar a realização da iniciação científica dos graduandos;
d) Propiciar aos graduandos, através das disciplinas específicas do curso, o domínio e a
utilização adequada da linguagem contábil e da legislação aplicada à profissão.
e) Demonstrar aos graduandos a importância de exercer a ética, dos valores da
educação ambiental, dos direitos humanos e do respeito à diversidade étnico-racial
no exercício da profissão;
f) Prover os graduandos das ferramentas necessárias à elaboração e evidenciação das
informações contábeis;
g) Buscar a valorização da profissão e do profissional contábil, destacando a
importância do seu papel na tomada de decisão;
h) Propiciar ao educando a compreensão do significado histórico e social da profissão e
o processo de sua constituição, incentivando no futuro egresso o compromisso com
os valores éticos profissionais;
i) Desenvolver capacidade de raciocinar de forma lógica e de analisar de forma crítica a
realidade social, econômica e política a nível local, regional, nacional e internacional;
j) Contribuir para o desenvolvimento das capacidades e habilidades que permitam ao
futuro profissional atuar de forma criativa e propositiva, a partir do diagnóstico da
realidade;
k) Desenvolver no educando a capacidade de intervir profissionalmente, a partir do
embasamento teórico, metodológico e instrumental;
l) Estimular o interesse pela pesquisa como fonte de aprendizado e de subsídios para a
prática profissional;
m) Estimular a iniciativa pessoal e a capacidade de relacionar-se de forma interativa e
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interdisciplinar com usuários, colegas e profissionais de diversas áreas;
n) Ampliar os valores de respeito à dignidade humana, responsabilidade socioambiental,
justiça e ética profissional no desempenho da profissão, na relação com usuários,
profissionais de outras áreas e instituições;
o) Estimular a educação continuada como elemento de aperfeiçoamento e atualização
profissional;
p) Incentivar a educação continuada através da Pós-graduação.
Tendo como base os princípios que norteiam o projeto pedagógico e os objetivos estabelecidos,
entende-se que o Curso de Ciências Contábeis deve contemplar um perfil profissional que atenda
as exigências da profissão, das demandas sociais e que contemple a responsabilidade social e
ética do profissional contábil, revele o seu espírito crítico-reflexivo, demonstrando as competências
necessárias à utilização adequada da linguagem e dos instrumentos técnicos próprios das
Ciências Contábeis.
2. PERFIL DO EGRESSO
Tendo como base os princípios que norteiam este projeto pedagógico e os indicativos
estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências
Contábeis (Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004), o Curso de Ciências Contábeis
deste Centro Universitário se propõe a apresentar ao mercado e à sociedade um profissional
competente diante das atribuições da profissão e das demandas sociais e visa formar um sujeito
com responsabilidades social e ética. Projeta-se ainda, na formação, o desenvolvimento do
espírito crítico-reflexivo. Assim sendo, o egresso do Centro Universitário Jorge Amado deve:
a) Compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em
âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;
b) Demonstrar pleno conhecimento das responsabilidades funcionais envolvendo
apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a
plena utilização de inovações tecnológicas;
c) Revelar visão crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais
com o advento da tecnologia da informação;
d) Apresentar perfil empreendedor, dotado de competências e habilidades para abrir sua
própria empresa de contabilidade;
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e) Possuir autonomia científica e autoral nas produções acadêmicas;
f) Apresentar raciocínio lógico na solução de questões em diferentes cenários;
g) Comunicar-se e interagir com os pares e em ambientes dos negócios;
h) Compreender e manipular com desenvoltura as inovações tecnológicas aplicadas;
i) Apresentar uma postura ética exemplar, agindo com discrição e cortesia, respeitando
o outro e sendo transparente.
Desta forma, destacam-se como características inerentes ao perfil do profissional contábil formado pela UNIJORGE:
a) Apresentar conhecimentos das práticas contábeis internacionais;
b) Capacidade de gerir opções de investimento e de financiamento;
c) Comprometimento ético-profissional e internalização de valores de justiça e
responsabilidade social e socioambiental;
d) Visão global e capacidade de compreensão da realidade social, política, econômica e
cultural em que está inserido;
e) Capacidade de análise e inserção em diferentes contextos organizacionais;
f) Espírito de liderança e responsabilidade na realização das suas funções;
g) Embasamento técnico-científico para aplicar, de maneira interdisciplinar, conceitos e
metodologias de trabalho atuais e emergentes;
h) Formação em métodos quantitativos;
i) Embasamento do ordenamento jurídico vigente, sobretudo no que tange à legislação
societária, fiscal, trabalhista e previdenciária;
j) Capacidade de avaliar riscos e tomar decisões em situações diversificadas;
k) Compreensão da atividade contábil como sistema interdisciplinar;
l) Capacidade de identificar as variações da riqueza patrimonial das entidades e
elaborar informações contábeis que subsidiem a tomada de decisões;
m) Habilidade e competência técnica para elaborar as demonstrações contábeis exigidas
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pela legislação em vigor;
n) Compreensão da matéria contábil no que tange à sua teoria, normas e aplicações
práticas;
o) Conhecimento do cálculo e elaboração das obrigações principais e acessórias
exigidas pela legislação em vigor;
p) Consciência da necessidade de buscar constantemente atualização e aprimoramento
técnico-profissional;
q) Habilidade na utilização da informática como ferramenta de trabalho;
r) Disposição para defender a sua classe profissional, além de seguir as normas por ela
emanadas;
s) Capacidade de expressar-se de maneira adequada;
t) Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e
Atuariais;
3. METODOLOGIA DO ENSINO
A UNIJORGE reconhece a necessidade de promover, contínua e progressivamente, a autonomia
do estudante e elege a abordagem pedagógica humanista, o sociocognitivismo e o trabalho
colaborativo para a construção do conhecimento, como pressupostos educativos que subsidiam
e definem os processos de ensinar e aprender.
A UNIJORGE associou a experiência técnico-pedagógica de seus fundadores com a continuidade
de seus atuais líderes educacionais e optou, como princípio epistemológico de suas diretrizes
pedagógicas institucionais, pela conciliação de princípios filosóficos, teóricos e metodológicos
contemporâneos pautados, principalmente, na Teoria da Aprendizagem Significativa, que tem
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seu foco na problematização do processo de ensino-aprendizagem e que considera a experiência
de vida de cada estudante como ponto de partida para a aprendizagem (AUSUBEL, 20001;
MOREIRA, 20062; PELIZZARI et. al., 20023).
Assim, a aprendizagem é pautada nos princípios do cognitivismo de Ausubel (19804, p. 5) que
privilegia a aprendizagem significativa assimilada pela recepção e/ou descoberta do
conhecimento.
Representação visual do processo de aprendizagem:
Mapa conceitual síntese do processo de aprendizagem significativa.
Fonte: elaboração própria, 2011.
A ideia do problema como mobilizador da necessidade da aprendizagem está pautada na
premissa de que na metodologia da problematização o estudante se vê frente a um desafio, a
1 AUSUBEL, D. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Paralelo,
2000.
2 MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação na sala de aula. Brasília: EdUNB, 2006.
3 PELIZZARI, A. et. al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Revista Psicologia, Educação e Cultura, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002.
4 AUSUBEL, D. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
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um problema relacionado à vida em sociedade, que se converte em problema de conhecimento.
Cria-se a necessidade de construir, investigar, mobilizando o desejo do outro para a
aprendizagem. A existência de um problema socialmente relevante mobiliza cognitivamente o
sujeito para a construção de soluções.
A existência do desafio coloca o estudante no lugar de sujeito, já que a solução de problemas
possibilita a participação ativa, desfocando a função de transmissão mecânica e atribuindo um
papel dialógico aos atores do processo. É imperiosa a necessidade de haver uma associação
entre teoria e prática que consiga proporcionar novos desafios para o conhecimento significativo.
A abordagem da problematização foi eleita numa tentativa de superar a aprendizagem mecânica
e exigir dos estudantes aprendizados com significados mais complexos das relações que
constituem a situação problemática (MORETTO, 20095). Afinal, a cada dia a sociedade exige mais
qualificação técnica para aumentar as possibilidades de empregabilidade, associada à consciência
da necessidade de fortalecimento da cidadania e seus reflexos para o desenvolvimento social.
Deste modo, na medida em que o estudante consegue transformar-se em construtor de
significados no seu processo educativo, mediado por docentes que favoreçam esse espaço e que
consideram as experiências de vida do estudante, ele insere-se num universo simbólico de
acomodação do conhecimento (PIAGET, 20026).
Partindo da Teoria da Aprendizagem Significativa a UNIJORGE adotou os seguintes pilares para
desenvolvimento do seu PPI:
Em se tratando de EAD, são aplicados os mesmos princípios, destacando-se:
a) A composição dos cursos, que conta com conteúdos produzidos e estruturados de
5 MORETTO, V. P. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. 4.
ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
6 PIAGET, J. A construção do real na criança. São Paulo: Ática, 2002.
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forma a conduzir o estudante ao desenvolvimento de sua autonomia, de modo que,
mesmo lhe sendo apresentada uma linha de raciocínio para que o mesmo desenvolva
seu curso, ele pode construir outro percurso de aprendizagem que lhe for mais
apropriado. Esta autonomia se estabelece, também, no momento em que o estudante
pode escolher o melhor horário e espaço de tempo para seus estudos e para a
realização de atividades.
b) O aprendizado herdado pelos estudantes, a partir de conhecimentos anteriores, os quais
são trazidos à tona a partir da exposição dos conteúdos e da realização de tarefas.
c) A problematização, que é uma constante na composição das atividades desenvolvidas
ao longo dos cursos, e é uma das técnicas utilizadas pelo corpo docente, no intuito de
trabalhar a construção do conhecimento junto ao corpo discente, durante o processo de
mediação.
Pretende-se, portanto, que o egresso da UNIJORGE não tenha apenas as respostas ou resultados
das situações apresentadas em sala de aula, mas, sobretudo, que saiba lidar com cenários
diversos e tenha criatividade para construir procedimentos e participar dos processos decisórios.
4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares integram a matriz curricular e obedecem aos critérios estabelecidos
em regimento, sendo obrigatórias para formação do bacharel em Ciências Contábeis. Permitem ao
aluno ampliar o conhecimento em sua área profissional e em outros campos do saber com
flexibilidade curricular que lhe faculte autonomia para dirigir sua formação profissional e cumprir as
determinações, quando regulamentadas pelo MEC.
Podem ser consideradas atividades complementares as disciplinas cursadas fora do currículo,
monitoria em disciplinas, monitoria em eventos acadêmicos, participação em Grupos de Estudos
em Pesquisa e Extensão e Projeto de Iniciação Científica (IC), organização de atividades ou
eventos de natureza acadêmica, publicação de artigos, livros e capítulos de livros com corpo
editorial e registro de ISSN ou ISBN, apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos,
apresentação de minicursos em eventos acadêmicos, participação como ouvinte em seminários,
fóruns, conferências, congressos, cursos, minicursos, workshops, ciclos de palestras, jornadas,
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simpósios e encontros de natureza científica, cultural e pedagógica (presenciais ou a distância),
representação Estudantil em órgãos discentes, conselhos superiores ou setoriais, vinculados ao
curso, estágio extracurricular em áreas afins ao curso.
As Atividades Complementares devem se constituir de componentes curriculares enriquecedores
e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com Estágio Curricular
Supervisionado (Resolução CNE/CES n.º 10/04).
Para o aproveitamento das atividades complementares, deverá ser exigido do aluno, como
comprovação, dentre outros: certificados, atestados, relatórios. O aluno regular deverá, no
decorrer do curso, composto de 08 (oito) semestres, cursar as atividades complementares, de
preferência a partir do seu ingresso no curso, obedecendo ao cumprimento de uma carga horária
total de 60 (sessenta) horas. Deve-se levar em conta, para o aproveitamento total da carga
horária, a relevância para o processo de formação e a relação de contemporaneidade entre a
realização da atividade e o curso de graduação do aluno.
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A UNIJORGE entende que a Avaliação Institucional é um importante instrumento de gestão, pois
possibilita o acompanhamento e análise do desempenho acadêmico e administrativo da
Instituição, com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino e dos processos de gestão. Esse
procedimento interessa a toda comunidade – corpo docente, discente, colaboradores, gestores e a
própria sociedade – e, portanto, deve ser entendida como uma atividade prioritária e envolver
todos os interessados de forma consequente e relevante.
O processo de avaliação na UNIJORGE surgiu em 2002. Em 2003, a instituição criou o
Laboratório de Pesquisa de Opinião (LAPOP), que tinha como objetivo atender às demandas
internas referentes aos processos avaliativos dos seus cursos. A partir de 2004, o LAPOP foi
reestruturado com o propósito de atender ao artigo 11° da Lei 10.861/2004, que regulamenta o
processo de autoavaliação e atribui a responsabilidade do mesmo à Comissão Própria de
Avaliação (CPA), tornando-a uma entidade autônoma, vinculada à Reitoria.
Desde então, o processo de autoavaliação da UNIJORGE contempla as 10 dimensões
preconizadas pelo SINAES e vem sendo realizado, de forma sistemática, de acordo com as
diretrizes da CONAES, sempre norteada pelos princípios da Inclusão (todos os segmentos da IES
precisam ser ouvidos), anonimato, não punição e não premiação, regularidade e abertura a
mudanças com vistas à melhoria contínua.
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Neste contexto, o objetivo da autoavaliação na UNIJORGE tem sido identificar as oportunidades
de melhoria e potencialidades da IES nas dez dimensões previstas em lei, a partir dos indicadores
selecionados e previamente discutidos com a comunidade.
A autoavaliação é um processo que se materializa a partir da implementação de ações
sequenciadas, consequentes e evolutivas, da sua ampla divulgação e da participação de todas as
instâncias envolvidas. Cabe à CPA o ato de planejar, implementar e executar junto com gestores e
NDE as ações que o constituirão. Assim, será do envolvimento de toda a comunidade acadêmica
e do compromisso com os seus resultados que resultarão o crescimento e fortalecimento da
instituição. Assim, para coordenar o processo de avaliação interna e legitimar a representatividade
de toda a comunidade acadêmica, são indicados, para integrar a comissão, representantes dos
diferentes segmentos da comunidade, bem como representante da sociedade civil.
As etapas do processo na UNIJORGE compreendem: planejamento, sensibilização, coleta de
dados secundários gerados por outros setores, realização da avaliação por meio de entrevistas,
divulgação dos resultados, elaboração e acompanhamento de planos de melhoria, quando
necessário. Para a coleta de dados, é aplicado semestralmente um questionário junto aos
discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo. O processo de avaliação é online, o que
permite agilidade na geração e análise dos resultados, bem como na revisão e publicação dos
relatórios finais. Este formato também é responsável pela transparência e sigilo que permeiam
todo o processo, visto que o instrumento eletrônico de avaliação é disponibilizado no portal do
aluno e do docente, ambientes de acesso exclusivo ao entrevistado.
A partir da avaliação são gerados e disponibilizados relatórios para todos os responsáveis pela
gestão, o que possibilitará a melhoria dos cursos, do atendimento, da infraestrutura e de outros
serviços. A avaliação institucional se apresenta, portanto, como um imprescindível instrumento
gerencial e pedagógico que pode revelar a adequação e a qualidade do desempenho institucional,
gerando insumos para os processos de tomada decisões e implantação de melhorias.
Os relatórios possibilitam, portanto, um repensar constante das práticas pedagógicas e
administrativas, elaborando/aprimorando procedimentos para a melhoria dessas áreas. Além
disso, também serve de subsídio para a revisão do seu PPC, resultado de uma reflexão
particularizada, que ao mesmo tempo contempla o cenário de toda a organização educacional.
Os resultados da avaliação são comunicados em diversos canais, a depender do público. Os
resultados das avaliações dos docentes são disponibilizados no portal professor, no qual o próprio
interessado e/ou seu coordenador podem ter acesso. Em reunião realizada entre o coordenador e
o docente, são analisados e discutidos aspectos relacionados às fragilidades apontadas e, se for o
caso, é elaborado um plano de melhorias. Já a abordagem de comunicação dos resultados para
os discentes compreendem: encontros com as coordenações de curso, CPA, e-mail, murais e
portal do aluno, onde está prevista a concessão de uma síntese da avaliação do ano anterior.
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Considerando que a autoavaliação possibilita tanto o diagnóstico como o monitoramento, várias
ações decorrem deste processo e os resultados são utilizados para intervenções pedagógicas no
curso.
As oficinas voltadas para a formação/atualização dos docentes são propostas e ofertadas nos
encontros formativos e no Colóquio de Formação Docente a partir do que é identificado pelo
coordenador, pelo Núcleo de Pesquisa em Práticas Docentes (NPPD) ou pelo aluno, como
necessidades de melhorias. As atividades de formação continuada oferecidas para as assistentes
de coordenação e profissionais do setor de atendimento ao aluno também decorrem da avaliação
dos serviços utilizados pelos alunos.
O curso de Ciências Contábeis considera relevante para a melhoria da qualidade de ensino,
analisar e refletir sobre os resultados da Avaliação Institucional da UNIJORGE realizado pela CPA,
em particular, da Avaliação de Desempenho Docente. Com base nestes resultados, o NDE é
capaz de nortear ações e corrigir rumos, estabelecendo metas. Ações oriundas da análise destes
dados são: reestruturação da matriz curricular, formação continuada de docentes, investimentos
para a manutenção dos laboratórios e realização de eventos específicos da área.
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo de avaliação é a dimensão de maior complexidade do fazer pedagógico institucional.
Corresponde à atividade que estabelece o diagnóstico da qualidade dos projetos dos cursos.
Indica os pontos de segurança e de fragilidade em relação à aprendizagem que se desdobra na
construção do conhecimento, o que permite estabelecer estratégias para a continuidade da
proposta acadêmica de cada curso, reforçando os conteúdos que estão em construção favoráveis
à significação do conhecimento e retomando, com estratégias alternativas, as dimensões de
conteúdos que se apresentam frágeis.
O binômio avaliação e conhecimento está intricado na condução do Projeto Pedagógico da
UNIJORGE. Esse enlace, ao contrário de estabelecer uma relação passiva entre os sujeitos,
remete a uma dinâmica crítica de responsabilidade institucional e, também, de compromisso
individual, envolvendo toda a comunidade acadêmica. Os estudantes da UNIJORGE,
independente da modalidade de ensino, são compreendidos como sujeitos que constroem o seu
conhecimento mediado por instrumentos e símbolos que dinamizam e transformam o seu
processo de aprendizagem.
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Partindo dessa compreensão, a abordagem pedagógica da UNIJORGE reconhece a necessidade
de promoção da contínua e progressiva autonomia do sujeito cognoscente, que subsidia e define a
ação educacional, bem como implementa as respectivas práticas previstas nos conteúdos
curriculares.
No contexto da Teoria da Aprendizagem Significativa a concepção de avaliação assume o
desafio de romper com o modelo tradicional de ensino, historicamente cristalizado na sala de aula
presencial, que se restringe a momentos avaliativos específicos para realização de provas e
exercícios, para assumir uma postura de compreensão das potencialidades dessa modalidade de
ensino, com seus recursos tecnológicos e possibilidades de implementação de diferentes
estratégias avaliativas.
Assim, a concepção de avaliação para a UNIJORGE está pautada em dimensões quantitativas e
qualitativas, redirecionando o seu foco para um contexto diagnóstico, somativo e formativo que
tem como objetivo estabelecer um processo contínuo e dinâmico, não se restringindo a momentos
estanques como provas e exercícios, sendo o alvo principal a aprendizagem e a formação
acadêmica, profissional e social dos estudantes.
A avaliação deixa de ser um momento final do processo de ensino-aprendizagem para
transformar-se numa busca incessante de compreensão das dificuldades do estudante e numa
dinamização de novas oportunidades de reconstrução coletiva do conhecimento. É parte
integrante da metodologia a aplicação correta dos modelos de avaliação, respeitando-se o
momento de cada estudante e seu contexto.
Os instrumentos de avaliação da aprendizagem utilizados pelos cursos da UNIJORGE são
diversificados e caracterizados pela necessidade de transformar formas convencionais e criar
instrumentos eficazes para atender à concepção pedagógica vigente nos cursos.
Nessa perspectiva, a concepção de avaliação de aprendizagem na UNIJORGE é considerada
como um processo contínuo e processual que se inicia quando o estudante ainda é calouro e
conclui-se com a colação de grau. Para atingir essa finalidade deverão ser privilegiadas as
estratégias que estimulem o autodesenvolvimento dos estudantes, bem como a promoção da
interação entre as partes envolvidas no processo ensino-aprendizagem, de maneira a possibilitar a
construção colaborativa do conhecimento.
A perspectiva da UNIJORGE é de que o processo de formação garanta o desenvolvimento de
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competências profissionais. Portanto, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem do
discente de modo a favorecer seu percurso, regular as ações de sua formação e certificar sua
formação profissional.
Assim, todo o esforço de aprendizagem que a UNIJORGE realiza tem o foco na busca de
referenciais que subsidiem e dinamizem a construção de novas visões no universo da avaliação:
relações que envolvem o processo de ensinar-aprender-avaliar, ou seja, a aprendizagem
significativa com base em problemas que aliam teoria e prática.
7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da UNIJORGE não possui componente curricular
que desenvolve atividade de elaboração de trabalho de conclusão de curso.
8. ESTÁGIO CURRICULAR
O Estágio Supervisionado Curricular, atividade acadêmica regulamentada pela Lei n.11.788/2008,
que tem regulamento próprio, visa propiciar ao estudante um contato mais próximo com o
ambiente real de trabalho, articulando a teoria com a prática e do ensino com a investigação, que
busca oferecer aos alunos oportunidade de inserção no mercado de trabalho, através da aplicação
prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso. Realizado na comunidade em geral ou
junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a coordenação e supervisão de
professor do curso, o Estágio Supervisionado com carga horária prática de 200h é requisito legal
para obtenção do grau de bacharel em Ciências Contábeis.
O Estágio Supervisionado é compreendido, no curso de Ciências Contábeis, não numa
perspectiva de instrumentalização técnica, visão tradicional que promovia um distanciamento entre
a academia e as áreas técnicas e de desenvolvimento, mas, como campo de conhecimento,
momento de efetivar, sob a supervisão do professor, um processo de ensino e aprendizagem que
se torna concreto e autônomo, quando da profissionalização desse estagiário no campo de
atuação específico. Trata-se, portanto, de uma atividade que complementa a formação acadêmica
dos graduandos e espaço que permite efetivar a integração entre a teoria e a prática profissional.
De acordo com Lei nº 6494/77, art. 1º, §2º
Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da
aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e
avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários
escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e de relacionamento humano.
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A relação entre o estágio curricular supervisionado e os demais componentes curriculares do
curso é compreendida sob a ótica interdisciplinar. Os conteúdos curriculares são desenvolvidos
com vistas a serem aplicados na sua realização, já que é o estágio o principal momento de contato
com a realidade profissional, sem diminuição da importância dos demais momentos
proporcionados pelo curso e sem minimizar o valor da experiência dos graduandos que já
trabalham na área contábil.
É importante dizer que o estágio é uma atividade desenvolvida por todos os graduandos e,
diferentemente das atividades complementares e da experiência profissional cotidiana, é um
momento em que o graduando se volta para a realidade profissional com a finalidade de ver-se
diante dela, sabendo quais ações terá que implementar para dominá-la e fazer as intervenções
necessárias. Ao mesmo tempo, é um dos momentos em que os alunos demonstram o
desenvolvimento das habilidades e competências através da atuação prática.
Nessa ótica, o estágio curricular promove a inserção do graduando na realidade profissional
durante a formação acadêmica, quando terão o acompanhamento, diretamente, do professor-
supervisor e, indiretamente, de outros professores do curso que os auxiliarão nessa etapa, além
de terem acesso aos conhecimentos disponibilizados nas disciplinas do curso e na troca de
experiências com os colegas.
Para efeito de orientação e acompanhamento das atividades de estágio realizadas, na matriz
curricular do curso de Ciências Contábeis consta a disciplina Estágio Supervisionado I.
A realização do estágio extracurricular é acompanhada pela Central de
Estágio/UNIJORGE, setor vinculado ao Núcleo de Carreiras, e também pela coordenação do
curso de Ciências Contábeis.
9. INSTALAÇÕES FÍSICAS (LABORATÓRIOS)
A UNIJORGE, Paralela, conta com 20 laboratórios de informática distribuídos nos prédios para
atendimento das necessidades dos diferentes cursos da instituição, bem como para uso dos
integrantes de seu corpo social. Os equipamentos possuem softwares correspondentes às
necessidades dos alunos nas diferentes disciplinas, além de acesso a internet.
Os laboratórios de informática possuem monitores a disposição dos alunos e professores em aula
ou não, e a manutenção preventiva é feita na própria instituição pelo setor responsável.
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Os alunos podem usar livremente os laboratórios de uso geral. Eles dispõem de login e senha
para acesso aos programas instalados e à internet, recebidos no ato da matrícula. Cada estudante
tem à sua disposição 10Mb de espaço em disco para armazenar seus arquivos. Cada laboratório
de informática de uso geral tem uma impressora instalada, sendo que cada estudante possui uma
cota semestral de impressão, com papel e toner fornecidos pela Instituição.
Os estudantes podem realizar os seguintes procedimentos nos laboratórios de informática:
trabalhos acadêmicos; acesso a webmail pessoal; acesso às listas de discussão, fóruns e debates
com propósitos acadêmicos; acesso aos projetos de ensino e textos das disciplinas; acesso ao
acervo da biblioteca; e, ainda, consulta a informações acadêmicas pessoais.
Os laboratórios também são utilizados para a prática da atividade docente. Estes podem ser
utilizados por diferentes cursos, desde que haja agendamento prévio pelo professor. No curso de
Ciências Contábeis, os docentes utilizam, por exemplo, o sistema de contabilidade.
Os laboratórios de informática atendem de maneira excelente, considerando os aspectos:
quantidade de equipamentos relativa ao número de usuários, velocidade de acesso à internet,
política de atualização de equipamentos e softwares, adequação do espaço físico. As salas de
aula e a área de convivência dispõem de wi-fi disponível a todos os alunos e colaboradores.