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Page 1: Revista CRescer edição 49

CONHEÇA MAIS SOBRE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO CONSUMO CONSCIENTE DA ÁGUA

E MAIS

CRJAN-ABR 2015

49

DA OBRA

ESTALEIRO JURONGARACRUZ: CONHEÇA OS DESAFIOS ENFRENTADOSNA CONSTRUÇÃO

Page 2: Revista CRescer edição 49

NESTA EDIÇÃO

04 08SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

IMPORTÂNCIA DO USO CONSCIENTE DA ÁGUA

NOVOS NEGÓCIOS

CARVALHO PINTODA RODOVIACONHEÇA A OBRA

09GESTÃO DE PESSOAS

CAPA

113

16GENTE CR ALMEIDA

19TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

24

26INSTITUTO CR ALMEIDA

EVENTOS

CRESCER é uma publicação da CR Almeida S/A Engenharia de Obras, produzida pela Assessoria de Comunicação

Corporativa. Av. Vicente Machado, 1789 - Batel, Curitiba - PR, 80440-020. Tel.: 41 3312-9457.

CONSELHO EDITORIAL: Ariel Reway, Arnaldo Manuel Antunes, Cid José Andreucci, Hélio Carrijo da Cunha, Luciana Sálvaro,

Rodrigo Titon, Rogério Silva Carvalho e Wilson Seiti Okada. Alice Silveira, Ariel Silva, Bruno Leonardo, CONTRIBUINTES:

Denise Erthal, Domage Ribas, Valéria Brasileiro Maldaner, Valdir Aparecido Coelho, Roberto Ubirajara Santana, Osmar de

Carvalho Martins. Luciana Sálvaro (MTB 7730/PR). Versal Editores. JORNALISTA RESPONSÁVEL: PROJETO GRÁFICO:

DIAGRAMAÇÃO: GRÁFICA: TIRAGEM: Ariane Gonçalves Mangueira. Serzegraf. 2000.

22GESTÃO

A Revista Crescer é sua. Participe!

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[email protected]

Page 3: Revista CRescer edição 49

Finalizar uma obra é sinal de dever cumprido. Após anos de trabalho envolvendo

centenas de pessoas, agora é a vez do Estaleiro Jurong Aracruz encerrar uma etapa,

que é a sua construção, e passar para outra: sua operação. Localizado no Espírito

Santo, espera-se que o Estaleiro gere centenas de empregos, contribuindo para o

desenvolvimento local e para a exploração de petróleo da camada pré-sal.

O início da operação do Estaleiro deve entrar para a história brasileira, mas a sua

construção entrou para a nossa. Participar de uma obra grandiosa que deve gerar bons

frutos vem ao encontro da missão da CR Almeida, que é ´”Construir, gerando valor com

sustentabilidade”. Ao verificarmos que fazemos parte do desenvolvimento do país não

traz outra sensação a não ser orgulho, este que nos alimenta para enfrentarmos quais-

quer desafios.

Agora, chegou a hora de iniciarmos outro trabalho: a CR Almeida, em consórcio com a Salini

Impregilo, iniciou a mobilização para um novo empreendimento. A construção do prolonga-

mento da Rodovia Carvalho Pinto, em São Paulo, deve melhorar o fluxo de carros na região de

Taubaté, liberando mais tempo para aqueles que desejam ir para o litoral do Estado. Essa

melhoria mantém ainda a via como uma rodovia de classe zero, ou seja, do tipo em que os seus

acessos acontecem por meio de viadutos, pontes ou dispositivos de retorno, aumentando a

segurança e a organização do tráfego. A previsão de entrega da parte sob nossa responsabilidade

é dezembro deste ano.

Confira essas novidades e outras mais nas páginas desta edição, primeira de 2015, que foi especial-

mente desenvolvida para você.

Boa leitura!

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matamento das regiões da Cantareira (a floresta

favorece a captação de águas de chuvas), a poluição

dos rios, a perda estimada de 25% das águas

tratadas nas tubulações da distribuidora para as

torneiras e o uso excessivo pelos consumidores.

O problema que São Paulo enfrenta não é

exclusivo: outras localidades mundiais, como a

Califórnia, também passam por algo parecido.

Entretanto, a necessidade de gerenciamento desse

importante recurso não é novidade. Apesar de

morarmos no planeta azul (a Terra possui 70% mais

água do que terra firme), apenas 2,7% da água

existente é potável. Essa proporção permanece

praticamente inalterada desde que se tem

conhecimento. Em compensação, a população

mundial passou de 2,5 bilhões para 7 bilhões (ou

seja, mais pessoas para consumir – e desperdiçar –

água potável).

Se tem algo que podemos levar de lição com

essa crise é que, cada vez mais, é importante que

mudanças sejam incorporadas no dia a dia das

pessoas, que a água esteja em pauta (como está

agora) e seja realmente valorizada. Atitudes

simples podem contribuir significativamente para

a redução da utilização em excesso dos recursos

nat u ra i s , c ol a b o ra n d o p a ra u m c o n s u m o

consciente e mais prolongado.

Apesar da grande São Paulo ocupar 0,1% do espaço

territorial do Brasil, ela abriga 10% da população nacional. Essa

dinâmica já impôs algumas limitações para os moradores,

principalmente para aqueles da capital do Estado, como o rodízio

de carros que foi implantado em 1997 para tentar fazer com que

houvesse maior fluidez no trânsito. Agora, fala-se da

possibilidade de ser implantado um novo rodízio, mas para um

recurso vital – e do qual, ao menos em grande parte do território

brasileiro, estamos tão acostumados a ter: a água.

A crise que São Paulo passa não se formou em apenas um

ano: o principal sistema de abastecimento de água, que é o da

Cantareira, foi criado em 1970 para suprir as crescentes demandas

que a região já apresentava. O sistema funcionou relativamente

bem mas chegou a passar por momentos de baixo volume, como

em 2004. O caos, entretanto, começou a dar sinais em 2013, quando

a quantidade de chuvas já estava abaixo da média. Em 2014, a

tendência se reforçou e a Sabesp, empresa de abastecimento de

São Paulo, teve que usar uma reserva chamada de volume morto

para não deixar a população sem água. Ainda assim, outras

medidas também tiveram que ser adotadas, como a redução da

pressão da água e a aplicação de multas para aqueles que

aumentassem o seu consumo. E, se o período chuvoso deste ano

não contribuir para o reabastecimento do Sistema da Cantareira,

a implantação do rodízio é uma possibilidade muito próxima.

Quando pensamos nas razões que levaram São Paulo a esse

nível, sabemos que a enorme população é um forte agravante. Só

que não podemos esquecer os vários outros motivos como o des-

A IMPORTÂNCIA DOUSO CONSCIENTE DA ÁGUA

S E G U R A N Ç A , M E I O A M B I E N T E E S A Ú D E

Crise hídrica em São Paulo coloca em discussão a urgência de medidas corretivas na utilização desse recurso

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5CRESCER | Nº49

E o melhor é que essa mudança de consciência não implica em

perda nenhuma para aquele que a adotar - bem ao contrário: ajuda

para que todos possamos chegar a velhice bebendo água quando

tivermos sede.

Conheça aqui algumas atitudes que você pode adotar que ajudarão

nessa missão:

Tome banhos curtos: segundo a Sabesp, um banho de 5 minutos é

suficiente. Você ainda pode colocar um balde e reutilizar a água em

outras atividades.

Escova na boca, torneira fechada: sempre que estiver escovando os

dentes, desligue a torneira. Essa é uma água que vai embora fácil – e

ainda sem ser usada.

Ensaboe as mãos com a torneira fechada: outra maneira fácil de

contribuir é simplesmente fechar a torneira nesse momento e

economizar alguns litros.

Elimine os vazamentos: além de irritarem pelo barulho contínuo das

gotas caindo na pia, os vazamentos podem mandar mensalmente de

1.400 a 13 mil litros de água, literalmente, pelo ralo.

Encha bem a máquina de lavar: junte o quanto puder de roupas para usar

o mesmo ciclo da máquina de lavar, economizando água e energia. Você

ainda pode reutilizar a água para lavar o carro ou a calçada.

Dê preferência às garrafinhas reutilizáveis de água: a necessidade de

higienização das garrafas de água é menor do que a dos copos, que ficam

abertos e recebem poeira.

Faça uma pré-limpeza da louça: retire todo o resto de comida e outros

resíduos antes de começar a lavar a louça, diminuindo o consumo de água.

Dê férias à sua mangueira: sempre que possível, utilize balde com água em

suas atividades ao invés da mangueira. Se você adotar essa ideia para lavar

seu carro, por exemplo, conseguirá reduzir o consumo de 216 litros

(mangueira meio aberta) para 40 litros.

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A preservação da água também é nosso compromisso

A CR Almeida também adota medidas para otimizar a utilização da água na sua Sede e obras. A água é tão

importante que os indicadores de consumo são acompanhados mensalmente.

Uma das ações mais importantes que foi implantada pela empresa é a promoção de campanhas educativas

visando atingir seus colaboradores, o que tem como objetivo estender essa mudança de consciência e atitude também

para a sociedade. Além disso, sempre que possível, a CR Almeida reutiliza a água em suas obras, evitando retirar do

ambiente água bruta.

Indicadores estratégicos: conhecer permite agir

A utilização de água é acompanhada por meio de dois indicadores: o consumo de água per capita (implantado

na Sede e nas obras) e o consumo de água ao final da obra (implantado em obras de edificações).

O acompanhamento permitiu identificar oportunidades de melhoria, sendo que a promoção de campanhas

educativas nos Ciclos de Educação Ambiental e nos Diálogos de Segurança e Meio Ambiente – DSMA já

gerou resultado na Sede, em Curitiba: a média de consumo de água em 2012 foi de 1,66 m³ mensais por

colaborador, enquanto em 2013 e 2014, a média diminuiu em torno de 24%, atingindo 1,25 m³.

Consórcio Serra do Mar: educação é para sempre

Cubatão, cidade onde está a sede do Consórcio Serra do Mar, não está sendo impactada da mesma

maneira que a capital de São Paulo com a falta de água. Entretanto, a preocupação com a escassez

desse recurso já está sendo multiplicada. “Vejo toda a população engajada na redução do

consumo da água. E falo isso com propriedade, pois resido aqui”, afirma a técnica ambiental

Alice Silveira.

Alice e outros colegas, entendendo a importância da conscientização, criaram a

campanha “Eu quero água em 2025” que está sendo implantada no canteiro de obras. A

ideia é que os colaboradores repensem o uso da água, não somente na obra, mas que

levem o conteúdo para o seu dia a dia. Além do consumo, também estão sendo

abordadas alternativas para o aproveitamento da água, mas sem serem esquecidos

os cuidados para se evitar a dengue. Um DSMA sobre o assunto foi realizado para

cinquenta colaboradores em 11 de fevereiro e cartazes foram colocados em locais

próximos às pias, relembrando ações simples, como fechar corretamente a

torneira.

Outra boa prática que o Consórcio do Mar adota é a utilização de uma

cisterna para armazenar água da chuva que vem do telhado. Essa água é

utilizada para a lavagem de veículos e máquinas, além de também ser

usada para abastecer o caminhão pipa que faz serviços como a

umectação das rodovias para diminuir a suspensão de materiais

provenientes da obra.

Além de participarem do DSMA, os colaboradores do Consórcio Serra do Mar aderiram à campanha “Eu quero água em 2025”

S E G U R A N Ç A , M E I O A M B I E N T E E S A Ú D E

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7CRESCER | Nº48

Estaleiro Jurong: reutilizar é otimizar

O Estaleiro Jurong, que está sendo construído em Aracruz, no Espírito Santo,

quando finalizado, será um local para dar apoio às necessidades de

infraestrutura naval do Estado. Mesmo com a abundância de água ao redor, o

Consórcio Construtor CR Almeida-EMPA implantou medidas para otimizar a

utilização desse recurso. Após a implantação de um sistema de tratamento de

esgoto no canteiro de obras, foi também instalada uma caixa reservatória para

captar essa água e promover a sua reutilização. Como as vias internas não são

pavimentadas, há uma grande geração de partículas. Qual é o material utilizado

para abaixar essa poeira? Água. Com o sistema que foi implantado, o caminhão

pipa coleta a água (que foi tratada conforme os parâmetros exigidos em

legislação) diretamente da caixa reservatória e evita retirar do meio ambiente o

recurso natural.

Ponte sobre o Rio Matapí: rasga-saco, mas não consome água

Quando o silo armazenador de cimento não pode ser utilizado, a obra da

Ponte sobre o Rio Matapí tem que recorrer ao tradicional saco de

cimento para realizar seus trabalhos. Para dar o correto fim para os

resíduos e evitar que os restos de cimento poluam o meio ambiente, a

operação rasga-sacos é realizada utilizando o mesmo sistema de

decantação da central de concreto e da lavagem das betoneiras,

otimizando a utilização da água. A preocupação com esse recurso

natural é tanta que já há um projeto para implantação de um sistema de

captação de água da chuva, aproveitando o período de chuvas

abundantes de Macapá.

Consórcio CR Almeida-Consbem: os especialistas sempre podem ajudar

Para a obra do Metrô da Linha 5, que está sendo realizada em São Paulo, pensar em

formas de economizar água não é um assunto novo. A 2ª SIPATEMA, que aconteceu em

julho do ano passado, teve um dia dedicado ao tema “Água, energia da vida”. Foram

convidados para apresentar o assunto a coordenadora de Comunicação Social da

Sabesp, Marta Amélia de Oliveira Campos, que mostrou o caminho da água dos

reservatórios até às residências, e o presidente da Associação Brasileira de Engenharia

Sanitária e Ambiental – ABES, Dante Ragazzi Pauli, que falou sobre a escassez de água

no Estado e apresentou medidas de economia desse recurso. O Metrô da Linha 5

também já possui um programa para reutilizar a água das chuvas, que são acumuladas

em estruturas da própria obra e retiradas para a limpeza de áreas comuns do espaço.

O presidente da ABES, Dante Ragazzi Pauli, indicou boas práticas para a utilização da água.

Os colaboradores da obra da Ponte sobre o Rio Matapí utilizam os EPIs adequados para a lavagem dos sacos de cimento

A água do tratamento de esgoto realizado no Estaleiro Jurong é captada pelo caminhão pipa para umedecer as vias da obra.

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CRESCER | Nº49

Page 8: Revista CRescer edição 49

OBRAS NA GOVERNADOR CARVALHOPINTO SP-070 MELHORARÃO O FLUXODE VEÍCULOS PARA O LITORAL DE SP

N O V O S N E G Ó C I O S

A CR Almeida, em consórcio com a construtora Salini Impregilo, será responsável pelo Lote I da obra que irá prolongar a

rodovia Governador Carvalho Pinto (SP-070), que é uma das estradas administradas pela Ecopistas. A empreitada total consiste

na construção de 8,6 quilômetros que irão fazer a ligação da SP-070 com a rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), proporcionando assim

um novo caminho para os veículos que possuem como destino Ubatuba e demais municípios do litoral norte do Estado de São

Paulo. Essa alternativa ao sistema viário municipal contribuirá para o trânsito da região, retirando a obrigatoriedade de tráfego

para o litoral de SP com o uso do trecho da rodovia Presidente Dutra (BR-116) que cruza o perímetro urbano de Taubaté.

A rodovia Governador Carvalho Pinto é continuação da rodovia Ayrton Senna. Juntas, elas percorrem 134,9 quilômetros e

correm paralelamente à rodovia Presidente Dutra. O chamado Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto tornou-se uma das mais

importantes vias para a distribuição da produção industrial de cerca de duas mil empresas que estão instaladas na região do

Vale do Paraíba. A Ecopistas, uma das empresas do Grupo EcoRodovias, é responsável por essa concessão desde 2009.

Fazem parte do Lote I atividades como terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes, obras de contenções e obras

de arte especiais, como a construção do trevo que interligará a SP-070 ao trecho que será construído.

A obra

Prevista no contrato de concessão da Ecopistas,

a obra foi dividida em três Lotes, sendo que os Lotes II

e III ainda serão licitados. A construção do primeiro

Lote será conduzida pelo Consórcio Carvalho Pinto,

que iniciou o trabalho em fevereiro deste ano, sendo

que o prazo previsto para a entrega é em dezembro

de 2015. Já toda a obra tem previsão de ser concluída

em 30 meses.A ligação acontecerá no km 126+500 da rodovia Governador Carvalho Pinto com o km 5+300 da rodovia Oswaldo Cruz.

FICHA TÉCNICA EQUIPE RESPONSÁVELCliente: Ecopistas - Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S/A Extensão: 8,6 quilômetrosCaracterísticas: pista dupla, com duas faixas de rolamento em cada sentido (cada uma possui largura de 3,60 metros), separadas por canteiro central com largura 10 metros. Acostamento externo com largura de 3 metros.

Gerente de Contrato: Roberto Ubirajara (CR Almeida)Gerente de Engenharia: Antônio Miguel Borges Junior (Salini Impregilo)Gerente Administrativo: Jair Ferreira de Lima (CR Almeida)Gerente Financeiro: João Roberto Carvalho Filho (Salini Impregilo).Engenheiro de Produção: Josué Alexandre Schier Molina (CR Almeida)

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G E S T Ã O D E P E S S O A S

GIOVANNA ALMEIDA RECEBECERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA 3ª GERAÇÃO

esteve em contato direto com o dia a dia das

principais funções executadas na CR

Almeida, o que contribuiu muito na

formação de uma visão holística do negócio

fundado por seu avô. Para encerrar essa

etapa, Giovanna recebeu o certificado de

conclusão das mãos de seu pai, Cesar Beltrão

de Almeida.

G i o v a n n a , q u e a t u a l m e n t e é

graduanda em Engenharia da Produção,

c o m e ç o u e m a b r i l u m e s t á g i o n a

Construtora, iniciando pela Diretoria Técnica

sob a supervisão do diretor Wilson Okada.

Capacitar e auxiliar na formação dos futuros acionistas da CR Almeida:

com esse intuito é que foi criado o Programa 3ª Geração, que tem como foco

trazer um panorama sobre os negócios do Grupo para os netos do fundador

Cecilio do Rego Almeida.

Os participantes do Programa - que possui como tutor o Presidente do

Conselho de Administração e acionista Cesar Beltrão de Almeida - têm a

possibilidade de conhecer os principais processos efetuados na empresa em

um cronograma específico e acompanhado pela área de Gestão de Pessoas.

Além de poderem conhecer com profundidade a estrutura organizacional e

suas áreas, os participantes ainda fazem uma visita técnica e apresentação

do relatório final do programa.

Em março deste ano, o Programa 3ª Geração formou a sua segunda

participante: Giovanna Bonetto de Almeida. Durante seis meses, Giovanna

O Presidente do Conselho de Administração, Cesar Beltrão de Almeida, entregouo certificado de conclusão do Programa 3ª Geração para Giovanna Bonetto de Almeida.

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9CRESCER | Nº49

Page 10: Revista CRescer edição 49

IMPACTOS DO eSOCIALNA ROTINA DAS EMPRESAS

G E S T Ã O D E P E S S O A S

a s a t i v i d a d e s C a r g o s e F u n ç õ e s :

desempenhadas pelo trabalhador no respectivo

v í n c u l o d e v e m s e r c o m u n i c a d a s

detalhadamente,sendo também utilizadas para

compor o PPP. As alterações ou encerramento na

execução de uma atividade deverão ser enviadas

ao eSocial juntamente com a descrição completa

das atividades executadas pelo trabalhador;

Comunicação de fato relevante: anotações como

a dve r t ê n c i a s , s u s p e n s ã o d i s c i p l i n a r e

aposentadoria por tempo de serviço sem

extinção do contrato de trabalho, são exemplos

de eventos relevantes que precisam ser

comunicados;

Incidências e Tributações: as verbas que geram

remunerações para o funcionário devem ser

relacionadas com os códigos do eSocial,

definindo os grupos de atuação de cada uma.

Além disso, as incidências para outros

eventos e tributações para encargos devem estar

de acordo com a CLT e convenções coletivas, já

que essas informações serão cruzadas com os

valores informados nas folhas de pagamento.

Gestão de Cargos e Salários: os cargos devem

corresponder às funções executadas pelos

funcionários, bem como os cargos e funções

devem estar devidamente informados no

eSocial. O salário pago a funcionários com o

mesmo CBO deve ser equivalente.

A entrada em vigência do eSocial - projeto do Governo Federal que

vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus

empregados, substituindo diversas obrigações hoje referentes à folha de

pagamento - trará impactos significativos na rotina das empresas, já que

não é mais necessária a fiscalização “in loco” por parte dos órgãos

governamentais para que elas sofram penalizações relacionadas a

irregularidades nas rotinas trabalhistas.

Algumas rotinas trabalhistas que terão um controle maior em

seus processos são:

Contrato de trabalho: cada uma das etapas do contrato de trabalho,

como admissão, prorrogação de experiência e alteração do tipo de

contrato de determinado para indeterminado, deverão ser comunicadas;

Acidentes de trabalho (CAT): os acidentes de trabalho deverão ser

comunicados mesmo que não haja afastamento do trabalhador de suas

atividades laborais;

Afastamentos temporários: os afastamentos temporários do

trabalhador, bem como eventuais alterações e prorrogações, deverão ser

reportados. Os retornos ao trabalho, estabilidade ou condição

diferenciada de trabalho também precisam ser informados. A prestação

de serviços em condições insalubres e/ou perigosas, além da

especificação da exposição a fatores de riscos e respectivas medidas de

controle, irão compor o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário do

trabalhador;

Aviso Prévio/Rescisão: será necessário comunicar o aviso prévio e,

posteriormente, o evento da rescisão do contrato ou do cancelamento do

aviso prévio, caso aconteça;

Page 11: Revista CRescer edição 49

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A não observância desses critérios no envio dos

arquivos ficará vulnerável à auditoria online por

parte dos órgãos governamentais, que poderão

fiscalizar a empresa de modo eficiente e rápido

utilizando o cruzamento das próprias informações

enviadas pelas empresas.

Fiscalização e Sanções

Os arquivos relativos a eventos trabalhistas deverão ser

gerados e transmitidos na medida em que ocorrerem, observando

os prazos previstos na legislação em vigor para cada informação. O

sequenciamento deve ser obedecido, pois as informações

constantes dos primeiros arquivos serão necessárias para

processamento das informações posteriores.

Isso significa que:

· Há risco de multa se não houver comunicação no prazo adequado

de um evento relacionado ao trabalhador e previsto na normativa,

mesmo que esse evento não tenha influência na folha de

pagamento.

· Será recusada a comunicação de um evento com dependência de

evento anterior caso o primeiro não tenha sido recebido (incorre

no mesmo risco de multa pela não comunicação no prazo).

Alguns exemplos:

· Não serão aceitos registros de periculosidade e insalubridade

(mudança de Condição Diferenciada de Trabalho) sem a respectiva

informação de agentes nocivos e uso de EPI's;

· Os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) deverão ser enviados de

acordo com a periodicidade exigida;

· Os auxílios acidente/doença deverão estar em conformidade com

a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT) e com o

afastamento temporário anterior;

· Não será possível fazer um desligamento sem justa causa sem o

envio do aviso prévio respectivo.

11CRESCER | Nº49

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Page 12: Revista CRescer edição 49

G E S T Ã O D E P E S S O A S

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:O FUTURO DO ENSINO

O mercado de trabalho exige uma constante atualização

dos profissionais, sendo que é necessário que eles estejam

capacitados para as novas tecnologias e processos, reciclando e

renovando o seu conhecimento com frequência.

Com o advento da tecnologia e acompanhando as

tendências do mercado, a área de Gestão de Pessoas da CR

Almeida já está desenvolvendo uma novidade que trará bons

resultados para a empresa e seus colaboradores: uma platafor-

ma de treinamentos online, que disponibilizará cursos

atualizados e de conteúdos relevantes. A realização de um

treinamento online agrega diversos benefícios, sendo impor-

tante citar a abrangência de colaboradores que poderão utilizar

o sistema e a possibilidade do conteúdo ser acessado de

qualquer lugar, a qualquer momento. Essa dinâmica auxilia

devido à dificuldade atual de deslocar os profissionais das obras

para a Sede para que sejam capacitados.

Cada vez mais praticado pelas empresas, o e-learning é

uma ótima forma de treinar os funcionários e prepará-los para

as mais diversas situações. A desaceleração econômica prevista

para o Brasil em 2015 também deve alavancar o uso da tecnolo-

gia, sendo que os desenvolvedores apostam na expansão de

conteúdo para celulares e tablets. Segundo a Ciatech, empresa

do Grupo UOL Educação e parceira da CR Almeida no desenvolvi-

mento da plataforma de treinamento online, a expectativa é

que, este ano, a utilização de e-learnings cresça de 20 a 30%.

Educação a distância se expande no Brasil

O ensino a distância (EAD) já representa hoje 25% das

matrículas para o ensino superior no país, sendo que a

previsão é que, nos próximos cinco anos, esse número

praticamente dobre, atingindo de 40 a 45% das inscrições

nessa modalidade, conforme estimativas do diretor-

executivo de operações de ensino a distância da Estácio

Participações, Pedro Graça. Com bandas largas cada vez

maiores, o EAD começou a chamar atenção do público pela

flexibilidade que oferece, além de reduzir as necessidades - e

custos - de viagens e estadias. Isso, aliado ao fato de que as

mensalidades em cursos de ensino superior em EAD podem

chegar a ser até quatro vezes mais baratas do que as de um

curso presencial, tornam o ensino a distância acessível para

mais pessoas que querem se especializar.

Além dos cursos de graduação e especialização, é

possível encontrar diversos portais que oferecem cursos de

atualização e especialização em diversos segmentos. Alguns

deles, como o do FGV online, disponibilizam materiais

gratuitos, permitindo que mais pessoas melhorem seus

conhecimentos. Assim, a educação a distância está atuando

para universalizar o conhecimento, levando o acesso a mais

pessoas e permitindo que elas estejam preparadas para os

desafios pessoais e profissionais.

“Diante das projeções da economia, as organizações

tendem a buscar mais soluções a distância para

manter estratégias de educação corporativa com a

mesma qualidade, mas com custos operacionais

reduzidos em comparação aos treinamentos

presenciais”, diz o head de desenvolvimento de clientes da

Ciatech, Rodrigo de Godoy.

Você pode encontrar cursos gratuitos online sobre diversos assuntos nestes sites:

http://www.ev.org.brhttp://www.iped.com.brhttp://www.eduk.com.br

http://www.learncafe.com/cursos-gratishttp://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos

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Page 13: Revista CRescer edição 49

ESTALEIRO JURONG ARACRUZ:OBRA DIFERENCIADA EMNOSSA HISTÓRIA

C A P A

No que se consistiu a construção do Estaleiro Jurong?

O serviço contratado foi a execução das obras

marítimas dentro das instalações de Jurong, sendo

um cais de 250 m x 25 m com ligação direta na

encosta e um píer de 407 m x 25 m com água dos dois

lados. A área total do Estaleiro é de 825 mil m².

Esta foi a sua primeira obra como gerente de

contrato. Quais são os grandes desafios de assumir

pela primeira vez essa função?

Foram vários desafios. Fazer toda a gestão das

equipes e a integração entre elas foi o primeiro deles.

Como se trata de um grande empreendimento, havia

equipes relativamente grandes abaixo de cada

gerência. Além de estruturá-las, também foi

necessário adequá-las às regras do cliente e ao

ambiente da obra. Nesse âmbito, o maior desafio que

eu considero foi a comunicação entre os setores, que

para minimizar esse problema, realizamos

constantemente reuniões com o envolvimento do

maior número de responsáveis. O que observei é que

a precariedade da comunicação não afeta

diretamente apenas a implementação de algo, mas

provoca dúvidas na equipe e sentimentos

individuais equivocados que afetam o resultado

final.

Iniciada em maio de 2013, a construção do Estaleiro Jurong

Aracruz está chegando em seu final. Recentemente, o Estaleiro

recebeu o casco do primeiro navio-sonda que será construído em seu

cais. A previsão é que o navio-sonda esteja pronto ainda em 2015,

podendo ser então utilizado para a perfuração de poços profundos de

petróleo.

Foi pelo petróleo que tudo iniciou: foram encontradas reservas

desse recurso na camada pré-sal do litoral brasileiro, em uma área

com aproximadamente 800 km de extensão por 200 km de largura

entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. Vislumbrando a

oportunidade, a Jurong Shipyard, de Cingapura, decidiu investir em

uma modalidade de negócios ainda inédita no Espírito Santo: um

estaleiro. Dessa maneira, a CR Almeida, em consórcio com a empresa

Empa, ficou responsável por essa obra, que estará preparada para

atender às exigências do mercado mundial no segmento.

Devido às suas particulares, a construção do Estaleiro Jurong já

é um marco para a história da CR Almeida. Mas para Sérgio Consalter

ela representa ainda mais: foi a primeira obra em que ele atuou como

gerente de contrato desde o início. Devido a essa relação próxima com

todo o desenvolvimento, ele nos conta melhor sobre os desafios e

aprendizados vivenciados nos últimos dois anos.

Você trabalha na CR Almeida desde 2005. O que a obra de Jurong se

destacou em relação às demais que você já trabalhou pela empresa?

Ela foi a primeira obra portuária que realizei. Na CR Almeida sempre

trabalhei em rodovias, implantações e restaurações.

13CRESCER | Nº49

Page 14: Revista CRescer edição 49

“Em novos desafios, metade aproveitamos do que sabemos. A outra metade que falta, aprendemos durante a caminhada.”

Page 15: Revista CRescer edição 49

C A P A

Esse pico ocorreu na metade do ano de 2014, com a

execução em simultâneo das três obras, Cais Sul,

Finger Pier Sul e Extensão do Cais Sul

Vocês passaram por alguma dificuldade não

mapeada durante a obra? Se sim, como foi o

processo para superar esse obstáculo?

As dificuldades foram as greves, as escavações e a

recuperação dos atrasos.

Como foi a relação da obra com a comunidade?

A comunidade teve influência direta e impactante

desde o início das obras, seja influenciando nossos

transportes de rocha e concreto para a obra, com a

necessidade de sinalizações especiais, manutenção

das vias e umectação dos solos nos trechos dos

trajetos que passavam por comunidades, seja na

obrigatoriedade de contratação de mão-de-obra e

de empresas locais.

Qual é a previsão para que a obra seja concluída? E

em quanto tempo ela foi desenvolvida?

Temos duas atividades principais ainda em

andamento, que são o aterro da retroárea e os

acabamentos e reparações, que devem ser

finalizadas ainda em abril.

Qual é a grande lição que você tira ao final desse

desafio?

Em novos desafios, metade aproveitamos do que

sabemos. A outra metade que falta, aprendemos

durante a caminhada.

15CRESCER | Nº49

E as dificuldades em conduzir esta obra em particular, como foram?

Além da parte de comunicação que eu já citei, considero que trabalhar

em Consórcio também é um desafio porque há a necessidade de

adaptação de regras entre as empresas – e penso que para a empresa

parceira tenha sido até um processo mais complexo, uma vez que

estava atuando fora do seu país de origem (Portugal).

O cliente também não era brasileiro e possui uma cultura (tanto de

obra quanto contratual) bastante diferente da nossa. Eles mantiveram

durante todo o empreendimento um certo distanciamento nas

relações, muito diferente de clientes brasileiros. Eles são

extremamente voltados ao negócio e são metódicos na realização de

reuniões e diretos quanto ao entendimento ou definição de assuntos

tratados. A comunicação foi toda em inglês, o que deu uma pitada de

dificuldade extra, demandando adaptação do nosso lado aos termos

empregados nos projetos e em obras de estaleiro.

Também tivemos uma passagem triste e complicada na obra devido ao

sindicato local laboral, o que nos prejudicou durante vários meses até

que, no início de 2014, fomos a tribunal, que nos deu ganho de causa.

Tivemos que batalhar para manter as equipes integradas e com desejo

de realização do projeto.

A obra teve alguma inovação no campo da Engenharia? Se sim, como

foi o processo de implantação?

Houve práticas que foram desenvolvidas em obra para viabilizar o

processo construtivo, como a elaboração de um aterro dentro do mar

com utilização de barreira de rochas, implantação das vigas de

atracação (berthing beams) e a dragagem e escavação profundas (que

foram realizadas com equipamentos que não eram muito comuns no

Brasil).

Quantas pessoas trabalharam na obra? Qual foi a maior concentração

de funcionários e em qual período?

No pico, chegamos a ter quase 700 funcionários próprios e 500

terceiros.

>

Page 16: Revista CRescer edição 49

G E N T E C R A L M E I D A

INVENTANDO PELAEFICIÊNCIA

Carlos Alberto Silva (ou Beto, apelido que

possui desde criança), nasceu em Itajaí, Santa

Catarina, em 26 de outubro de 1960 (apesar da

carteira de identidade trazer outra data).

Colaborador da CR Almeida há 40 anos, ele não

consegue diferenciar a sua história particular

da sua trajetória profissional: muito do

crescimento que presenciou em sua vida

aconteceu nas obras em que participou, sendo

que ele comenta que deve à empresa muitas de

suas conquistas.

Casado há 36 anos com a Ini Fátima, pai

da Kátia e do Gustavo, e avô da Isabella e da

Gabriela, Beto é encarregado geral de

manutenção da Usina Hidrelétrica de

Colíder, uma das obras que mais o marcou

em sua carreira. Com muita simpatia, ele

nos contou um pouco mais sobre o seu

relacionamento com a CR Almeida e sobre

a sua vida.

Há quanto tempo você trabalha na CR

Almeida? Qual a data que começou a

trabalhar?

Eu trabalho na CR Almeida desde 14 de

abril de 1975, sendo que a minha função

inicial foi de aprendiz de mecânico, em

Erechim, no Rio Grande do Sul. Meu pai

era encarregado de manutenção nessa

obra. Ele trabalhou 36 anos e se

aposentou na empresa.

Carlos Alberto Silva

Page 17: Revista CRescer edição 49

E por que a Duplicação da Imigrantes foi tão

importante para você?

A obra foi realizada com equipamentos mais

modernos e eu já era encarregado geral de

manutenção. Aprendi muito e ainda consegui

trazer muito da cultura da empresa italiana

Impregilo para as demais obras que trabalhei.

Além disso, foi uma época em que a empresa e as

p e s s o a s q u e t ra b a l h a ra m n a I m i g ra n t e s

prosperaram.

E desafios? Quais os maiores passados?

O maior desafio que já enfrentei foi na Ferrovia dos

Carajás. Eram 200 e poucos quilômetros de ferrovia

e eu era muito novo, tinha apenas 19 anos.

Estávamos trabalhando praticamente na selva

Amazônica, então, tinha malária, outras doenças e

acidentes. Na época, não havia toda essa

preocupação com segurança como temos hoje.

O que você considera o seu maior talento

profissional?

Meu maior talento é saber ensinar. Eu pego os

colaboradores ajudantes da obra e trago para a

oficina, formo profissionais. Eu também me

preocupo com a vida pessoal daqueles que

trabalham comigo, o que me gratifica muito. Nós

temos que ensinar o que aprendemos na nossa

vida, como se comportar, como cuidar da saúde... Eu

tive problemas com cigarro e graças a Deus, há mais

de 30 anos que consegui parar de fumar. Se em cada

obra eu conseguir fazer com que duas pessoas

parem de fumar, para mim, já valeu. Além disso,

sou muito bom em lidar com as pessoas.

Trabalhar na CR Almeida é algo de família então. Algum dos teus

filhos seguiu o mesmo caminho?

A Kátia já trabalhou em uma obra em Goiás e agora atua em outro

ramo. O Gustavo trabalha aqui comigo. É formado em Publicidade

mas eu trouxe ele para trabalhar no Controle de Manutenção de

Obra.

Quais as ocupações que você já teve na empresa? E quais os lugares

em que trabalhou?

Eu comecei como aprendiz de mecânico, depois, fui ajudante,

mecânico e, assim, fui crescendo, passo a passo. Acabei seguindo

os mesmos feitos do meu pai e virei encarregado geral de

manutenção.

Há quanto tempo você é encarregado geral de manutenção? E

quais são as responsabilidades do cargo?

Sou encarregado há 15 anos. Sou responsável pela revisão e

manutenção de equipamentos, lubrificação, reforma e revisão.

Tenho 30 pessoas trabalhando comigo: mecânico, eletricista,

borracheiro, lubrificador, mecânico de máquina, mecânico de

caminhão...

Você lembra de quantas obras você já participou?

Já trabalhei em 22 obras, se eu não esqueci nenhuma.

Dessas obras, tem alguma que foi mais especial ou te marcou de

alguma maneira diferenciada?

Tem quatro especiais: a Ferrovia dos Carajás, a Duplicação da

Imigrantes, a Ferrovia Norte-Sul e a Usina Hidrelétrica de Colíder.

Mas se tiver que falar uma, acho que a mais importante foi a

Duplicação das Imigrantes. Na época, foi uma das maiores obras

da América Latina. Fiquei uns cinco anos lá.

17CRESCER | Nº49

Page 18: Revista CRescer edição 49

Aprendi bastante nos treinamentos de encarregados que

tivemos. Quando acabam as obras, é gratificante ouvir os

colaboradores falarem que querem ir com você.

Você tem algum hobby?

Eu gosto de televisão e Internet. Sou também inventor e

vários equipamentos que eu projetei são utilizados nas

obras. Mas meu hobby mesmo é cutelaria: eu faço facas

artesanais.

Você mencionou que inventa para as obras? Conte-nos

um pouco mais.

Utilizamos três inventos nossos para a obra: uma

mandrilhadora portátil, uma rebitadora de lona de

freio e uma máquina para filtragem de óleo hidráulico.

A máquina de filtragem tem no mercado, mas é muito

cara. Estudamos e conseguimos desenvolver um

modelo mais moderno, que faz mais filtragem, por

muito menos.

O que você deixa de recado para os mais jovens? Como

eles podem fazer uma carreira estruturada e de

sucesso na CR Almeida?

Estudar. Mesmo que esteja trabalhando na empresa,

procurar estudar. Hoje, em quase todas as obras, é

possível estudar, diferente de antigamente. Ler

bastante também é importante. A Internet também

é uma boa fonte de conhecimento e ensina muito:

se você está com uma dúvida sobre mecânica, você

vai lá no Youtube e acha um cara fazendo o mesmo

serviço que você está fazendo, sendo que ele te

explica direitinho. Estudar é fundamental. >

G E N T E C R A L M E I D A

A mandrilhadora portátil é uma das invenções de Carlos e é utilizada para fazer os trabalhos de usinagem na oficina.

Mais uma das invenções de Carlos utilizada na oficina.

Page 19: Revista CRescer edição 49

T E C N O L O G I A D A I N F O R M A Ç Ã O

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: UM

devem ser reveladas a terceiros, uma vez que há o

perigo de impactarem os nossos negócios. Um

exemplo seria divulgar a terceiros informações

sobre propostas que estão sendo desenvolvidas: se

um concorrente tiver acesso a esses dados, poderá

elaborar uma proposta mais “atrativa” e ganhar

com facilidade uma licitação.

“Como eu contribuo para a Segurança da

Informação?”

O primeiro passo é saber para quem você pode ou

não divulgar as informações. O segundo é tomar

cuidado com todos os meios em que a informação

pode ser adquirida, que pode ser na forma verbal,

na forma material e até em formato digital. Falar

em local público informações confidenciais é uma

prática que nunca deve ser efetuada, assim como

deixar papéis em impressoras e não acondicionar

os documentos em gaveteiro chaveado. O cuidado

ainda deve ser redobrado quando se tratar de meios

digitais, como notebooks e celulares: devido à sua

p o r t a b i l i d a d e e g r a n d e c a p a c i d a d e d e

armazenamento, deixá-los sem senha e sem a

correta observação pode fazer com que qualquer

um tenha acesso a seus dados. Todo cuidado é

importante.

A CR Almeida lançará em breve a terceira versão do seu Guia

de Segurança que, desde 2007, tem como objetivo divulgar os

deveres e as boas práticas que todos devemos adotar para manter

as informações empresariais seguras.

Quando falamos em Segurança da Informação, muitos

correlacionam o conceito com os eventos que ocorrem nos meios

digitais. Isso acontece porque, a partir do momento em que as

informações começaram a ser armazenadas em computadores e

que estes começaram a serem interligados à Internet, os dados

podem ser acessados de qualquer lugar do mundo – e, também,

hackeados. Por isso, a área de Tecnologia da Informação – TI está

sempre acompanhando e implantando novas medidas para

diminuir os riscos, evitando que nossos dados fiquem expostos.

Mas esse esforço é em vão se todos não se engajarem e

contribuírem para manter as informações seguras, já que a maior

parte dos incidentes registrados apontam falhas humanas.

“Afinal, por que devemos manter as informações seguras?”

A resposta é simples: a informação é o ativo mais importante de

uma empresa, sendo que por meio dela são registrados os

resultados, a estratégia, dados de colaboradores, entre outros.

Muitas informações dessas, se abertas às pessoas erradas, podem

tirar as vantagens competitivas ou manchar a reputação

empresarial, o que pode ocasionar na perda de processos

licitatórios, colocar em perigo a vida de colaboradores e, até, levar a

empresa à falência.

“Quais os tipos de informação devemos proteger?”

As informações empresariais são divididas em públicas e internas,

sendo que estas últimas possuem graus diferentes de

confidencialidade. Informações como os sistemas operacionais

que são utilizados, as senhas de sistemas, dados de obras, etc., não

Segurançada Informação

Um dever de todos

DEVER DE TODOS

19CRESCER | Nº49

Page 20: Revista CRescer edição 49

E quando a informação vaza?Casos reais ilustram o impacto de não se tomar os devidos

cuidados com a informação

152 milhões de contas de usuários da Adobe ficam expostas

O maior vazamento de dados de usuários na internet aconteceu em 2013

com a empresa de softwares Adobe, conhecida por desenvolver aplicativos

como o Photoshop e o Adobe Reader. Os dados de 152 milhões de contas

que foram roubados do data center da empresa continham informações

de e-mails, senhas encriptadas e dicas de senhas armazenadas. Apesar

de nem todas as contas serem ativas, os perfis ficaram comprometidos,

já que diversos usuários reutilizam a senha em outros cadastros. Para

piorar a situação, a Adobe não teria utilizado um código extra junto a

cada senha antes de armazená-la no data center, o que fez com que

os dados ficassem mais expostos.

Lição aprendida: Para dificultar o acesso não autorizado, é

importante cadastrar senhas diferentes e complexas.

Celular sem bloqueio deixa dados acessíveis

Recentemente, aconteceram alguns casos de assalto envolvendo

colaboradores da CR Almeida. Dentre os pertences levados, estavam os

celulares corporativos da empresa. Não haveria nenhum problema

caso eles estivessem com senha de bloqueio. Como não estavam, a

área de TI teve que trabalhar rapidamente para inutilizar os

aparelhos, mas poderia ser tarde demais. Sem senha para acesso, as

pessoas que cometeram os furtos poderiam ter acessado a todos os

dados (colocando uma senha, inclusive, que poderia impedir o

bloqueio remoto). Além das informações confidenciais da empresa,

não seria difícil consultar aos contatos cadastrados na agenda,

podendo, a partir desses, promover outros crimes envolvendo

conhecidos, amigos e familiares dos colaboradores envolvidos.

Lição aprendida: nunca deixe celulares e computadores sem

senha. Além de expor seus dados, você pode comprometer

também a segurança de outros.

T E C N O L O G I A D A I N F O R M A Ç Ã O

Page 21: Revista CRescer edição 49

Hackers roubam dados da Sony

Desde o dia 24 de novembro de 2014, a Sony

Pictures está passando por um pesadelo: um

g r u p o d e h a c k e r s q u e a s s i n a c o m o

“Guardians of Peace” (Guardiões da Paz)

conseguiu se apossar de 100 TB de informações

da produtora de filmes. Além de fazer que a

estreia de um filme (“A Entrevista”) fosse adiada,

o grupo distribuiu filmes de maneira pirata pela

Internet e divulgou dados dos próximos projetos

da Sony, tirando o ineditismo dessas ações. Não

bastassem esses atos, os funcionários foram

ameaçados: todos receberam um e-mail sendo

intimados a apoiar a causa contra a Sony para que

suas famílias não corressem perigo.

O Wall Street Journal estima que a empresa possa

perder mais de U$ 100 milhões, além de impactos no

relacionamento com fornecedores e parceiros

comerciais. A atriz Angelina Jolie, por exemplo, foi

chamada de “pirralha mimada minimamente

talentosa” por um alto executivo da Sony e, ela que é

campeã de bilheteria, pode vir a romper relações com a

produtora.

Lição aprendida: o vazamento de informações não só

expõe uma companhia, assim como pode ser motivo de

prejuízo.

Lições aprendidas sobre segurança da informação

Se há algo que os incidentes de segurança apontam é que a

participação e comprometimento dos colaboradores no

processo para manter a informação segura são vitais para que

nossos dados não sejam expostos erroneamente. Atitudes

simples, como trocar de senha periodicamente, cuidar dos

dispositivos portáteis, evitar falar em locais públicos de assuntos

da empresa e dar preferência aos meios de comunicação

corporativos contribuem de maneira significativa para manter

confidenciais os nossos dados – e todos os benefícios competitivos

que estão atrelados a esse método.

21CRESCER | Nº49

>

Page 22: Revista CRescer edição 49

G E S T Ã O

Para manter esse status, foi lançada na edição

anterior da Crescer uma pesquisa de satisfação que

tinha como objetivo entender como a revista é

consumida e quais são as oportunidades de

m e l h o r i a . A A s s e s s o r i a d e C o mu n i c a ç ã o

Corporativa analisou os dados e buscará implantar

algumas das ideias levantadas pelos colaboradores.

Esperem novidades em breve!

Aproximar os colaboradores da empresa: foi com esse intuito

que, em 22 de agosto de 1997, nascia o Jornal Crescer. Com apenas

duas páginas, ele buscava sintetizar os acontecimentos relevantes

da CR Almeida para todos.

Hoje, passados quase 20 anos dos primeiros esforços de se

criar um canal de relacionamento contínuo, os colaboradores

observaram o jornal virando revista e se tornando o meio de

comunicação responsável por nivelar as informações e

acontecimentos mais importantes da empresa.

3. o que você acha do tamanho da fonte utilizada?

4. O que você acha do tamanhodas matérias?

PESQUISA DE SATISFAÇÃO REVISTA CRESCER

Confira o resultado da pesquisa:

1. Onde você está? 2. O que você acha das cores e diagramação da revista?

Ótimo

54%Bom

40%

Regular

6%Ruim

0%

Péssimo

0%

1. Onde você está? 2. O que você acha das cores e diagramação da revista?

Ótimo

65%

Bom

32%

Regular

2%

Ruim

1%

Péssimo

0%

Ótimo

55%

Bom

39%

Regular

6%

Ruim

0%

Péssimo

0%

Page 23: Revista CRescer edição 49

23CRESCER | Nº49

24 25 36 36 39 42 65 65

Eventos QSMS Gestão Matéria Principal (Capa) Gente CR Almeida Gestão de Pessoas Instituto CR Almeida Novos Negócios

9. Que tipo de matéria você tem mais interesse?

8. você lê a revista regularmente?

5. O que você acha da abordagemrealizada nas matérias?

6. O que você acha das quantidadede páginas da revista?

Ótimo

48%Bom

46%

Regular

6%

Ruim

0%

Péssimo

0%

Ótimo

58%

Bom

32%

Regular

7%

Ruim

3%

Péssimo

0%

Sempre

75%

Às Vezes

16%

Raramente

5%

Nunca

4%

Sempre

58%

Às Vezes

32%

Raramente

9%Nunca

0%

Vazia

1%

7. você tem acesso a todas asedições da revista?

Page 24: Revista CRescer edição 49

I N S T I T U T O C R A L M E I D A

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL IMPLICA EM DESENVOLVIMENTO LOCAL

Força do bem

O investimento social nas comunidades em

que estão inseridas passou a ser um compromisso

de empresas sérias e preocupadas com o futuro.

Para trazer um retorno mais consistente para a

comunidade, quatro empresas decidiram unir

recursos para que o "Organizações do Futuro"

pudesse ser um projeto mais abrangente em São

José dos Pinhais. A parceria é composta pela CR

Almeida, pela Ecovia Caminhos do Mar (outra

empresa do Grupo CR Almeida), pela Nutrimental e

pela Renault, investidoras nesse processo que

impactará quase 1.700 pessoas atendidas pelas

ONGs participantes.

O Instituto CR Almeida, ciente da importância de contribuir

para o desenvolvimento local das comunidades onde estão os

negócios da CR Almeida, está conduzindo um projeto voltado a

capacitar Organizações Não Governamentais – ONGs. Com o

nome de "Organizações do Futuro", o projeto está em sua segunda

edição, beneficiando agora 11 instituições sociais de São José dos

Pinhais, no Paraná, cidade em que está instalada a Sede de

Equipamentos da Roseira.

Iniciado em outubro do ano passado, o "Organizações do

Futuro" promove durante um ano a capacitação e assessoria em

gestão para as entidades participantes. Dessa maneira, deixa-se

um legado para as comunidades, tornando possível que as ONGs

continuem contribuindo de maneira organizada e assertiva para a

capacitação e gerenciamento de recursos para a sociedade local.

Apesar de São José dos Pinhais possuir o segundo maior PIB

do Paraná, constatou-se que há uma grande faixa de população de

baixa renda, gerando oportunidade para o desenvolvimento das

instituições que atendem às comunidades. Para participar do

projeto, as ONGs passaram por um processo seletivo,

comprovando que já possuíam ou dominavam alguns requisitos

que as habilitassem para a assimilação dos temas abordados, que

são: planejamento, acompanhamento financeiro e jurídico,

captação de recursos e gerenciamento.

Os conteúdos são ministrados pela ASID – AÇÃO SOCIAL para

a Igualdade das Diferenças, que possui expertise reconhecida

nessa área e também atuou já na primeira edição do projeto, que

aconteceu em 2014 em parceria com o Instituto CR Almeida, em

Cubatão – SP, comunidade de abrangência do Consórcio Serra do

Mar. Nessa experiência foram capacitadas 8 instituições locais. ORGANIZACÕES

OU U

O desenvolvimento local resulta das escolhas, decisões e esforços dos atores da localidade organizados em torno desse propósito. É fundamental que os atores locais sejam capazes de planejar, gerenciar o seu próprio desenvolvimento, realizar mudanças e transformações que gerem crescimento econômico, inclusão social e conservação ambiental.

Page 25: Revista CRescer edição 49

25CRESCER | Nº49

Os participantes das ONGs selecionadas aprimoram seus conhecimentos pelo programa Organizações do Futuro

Page 26: Revista CRescer edição 49

EVENTOS

No dia 11 de fevereiro, a CIPA trouxe na Sede o capitão da Polícia Militar do Paraná

Marcos José da Silva para falar sobre os efeitos das drogas e do álcool para a saúde, mas

também, para a segurança. Para iniciar a palestra, o capitão comentou sobre a diferença

das drogas, que podem ser classificadas em depressoras, estimulantes e perturbadoras.

Ele também reforçou que algumas drogas, apesar de serem lícitas, podem trazer

consequências irreparáveis para aqueles que as utilizam. Um exemplo é o cigarro: o

fumo é hoje a principal causa de mortes evitáveis no mundo. Segundo dados de 2013 da

Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro causa seis milhões de óbitos por ano.

Com o aumento do uso de substâncias entorpecentes durante o Carnaval, Marcos

também trouxe dicas de segurança – as quais são válidas para qualquer período do ano.

Dentre elas está não aceitar bebidas de estranhos, tomar cuidado na hora de retornar

para o carro após a festa e evitar dirigir se fez uso de bebidas alcóolicas. Apesar dessa

última ser imensamente divulgada (beber após a ingestão de álcool é proibido por lei),

ainda é a segunda maior causa de acidentes em estradas e rodovias brasileiras, ficando

apenas atrás do excesso de velocidade (fonte: Abramet).

Para finalizar, ele trouxe um vídeo que tinha como objetivo promover uma

reflexão para os colaboradores: pais tinham atitudes desagradáveis e os filhos as

repetiam sem pensar. A ideia era mostrar como ser o exemplo ainda é um bom caminho

para garantir um futuro melhor – com menos drogas, mais segurança e mais gentileza.

O Grupo de Voluntários envolveu os

colaboradores da Sede para arrecadar

caixas de bombons e livros infantis para as

famílias participantes da Pastoral da

Criança da Borda do Campo. Foram doadas

mais de 50 caixas de bombons, 30 livros e

2 5 c e s t a s c o m i n g r e d i e n t e s c o m o

a c h o c ol at a d o e l e i t e c o n d e n s a d o,

preparadas para a elaboração de quitutes.

As arrecadações foram compostas em kits

para cada família e entregues no dia 30 de

março para a coordenadora da unidade da

Pastoral.

PALESTRA DIGA SIM À VIDA BUSCA CONSCIENTIZAR COLABORADORES

VOLUNTARIADO + BENEFICIA FAMÍLIAS DA PASTORAL DA CRIANÇA

SOBRE EFEITOS DO ÁLCOOL E DAS DROGAS

O colaborador Domage Ribas, um dos participantes do Grupo de Voluntários, entrega as doações para a coordenadora da Pastoral da Criança, Beatriz Basso Fontana.

O capitão da Polícia Militar do Paraná alertou sobre o aumento de perigos no Carnaval devido ao consumo maior de álcool e drogas.

Page 27: Revista CRescer edição 49

EVENTOS195727CRESCER | Nº49

COLABORADORAS SE REÚNEM PARA COMEMORAR ODIA INTERNACIONAL DA MULHER

SIPATEMA MÁGICA DE 2015 NA UHE COLÍDER

As colaboradoras da Sede se reuniram na manhã do dia 12 de março para comemorar o Dia Internacional da Mulher,

celebrado no dia 08 de março em todo o mundo. Após o café da manhã e o momento de interação, elas participaram de uma

sessão de cuidados da pele, aprendendo dicas de hidratação com os consultores da marca Mary Kay.

Durante os dias 09 a 13 de março, os colaboradores da UHE Colíder participaram da Semana Interna de Prevenção a

Acidentes – Sipatema. As palestras foram conduzidas pelo mágico palestrante Raphael de Lima, que abordou assuntos como a

percepção de riscos, meio ambiente e segurança. Com uma abordagem lúdica, o palestrante promoveu a interação com os

participantes, reforçando que a prevenção é sempre o melhor remédio.

PARA REFLETIR“O que a mente de um homem consegue conceber e acreditar, ela pode conseguir."

Napoleon Hill

Page 28: Revista CRescer edição 49

Escritório CuritibaAv. Vicente Machado, 1789Batel - Curitiba/PRCEP 80440-020Telefone: (41) 3312-9200 Fax: (41) [email protected]

Escritório Rio de JaneiroR. Teófilo Otoni, 63 - 3º AndarCentro - Rio de Janeiro/RJCEP 20090-080Telefone: (21) 2223-2111 Fax: (21) [email protected]

Escritório São PauloR. Dr. Eduardo de SouzaAranha, 387 - 1º Andar, Conj. 12 Edifício Juscelino PlazaItaim Bibi - São Paulo/SPCEP 04543-121Telefone: (11) 3792-3840 Fax: (11) [email protected]

Escritório BrasíliaSAS Quadra, 3 - Bloco C Salas 814 / 820,Edifício Business PointAsa Sul - Brasília/DFCEP 70070-934Telefone: (61) 3225-4505 Fax: (61) [email protected]