ISSN 1679-7620
Automação com transelevadores
Células de combustível em empilhadeiras
E mais:
Chegou a vez da RFID?
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ISSN 1679-7620
Associado à
Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655
Assistente: Débora de Andrade
Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano
Colaboração: Antonio Carlos Rezende
Comercial: Alexandra Sicchieri
Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Circulação: Daniel Covo
Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: [email protected]
Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].
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a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.
Um novo Brasil?
EDITORIAL
O que esperar do País pós-manifesta-
ções? Haverá, de fato, mudanças na
mobilidade urbana, que tanto impac-
to traz à logística? Vamos resolver
o apagão logístico, que é esperado
novamente para este mês por conta da “super safri-
nha” de milho (veja reportagem sobre o tema a partir
da página 44)? Estamos precisando de espaço para a
armazenagem de grãos. Já nos armazéns de carga seca,
a automação está sendo uma solução cada vez mais
utilizada para aumentar a produtividade e diminuir o
número de erros, entre outras vantagens.
Mas será que chegou a sua vez de investir em um
transelevador, por exemplo? Leia a reportagem de capa
sobre o tema, que começa na página 32, e conheça os
cuidados que se deve tomar antes de se investir em
automação. Outros destaques desta edição são o uso
de células de hidrogênio como combustível para em-
pilhadeiras, o espaço cada vez maior que a RFID está
alcançando (página 6), além das séries e seções fixas
que trazem o que há de mais atual no mercado.
E nossos motores já estão aquecidos para a MO-
VIMAT, que ocorre no período de 17 a 19 de setembro
no Expo Center Norte em São Paulo. Conheça a partir
da página 56 alguns dos expositores do evento para
ter uma prévia do que você encontrará por lá e já vá
programando sua visita.
Boa leitura, esperança no futuro e até agosto! Até
lá mantenha-se atualizado consultando nosso site e
seguindo a revista nas redes sociais.
Boa leitura e até julho!
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C A P A S E Ç Õ E S
R E P O RTAG E N S6
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44
62
A consolidação da RFID
Abordagem gerencial da supply chain
Calcule o espaço não utilizado em um CD
A corrida pelas células de combustível
Como aprimorar os processos internos
Caos logístico: safra e safrinha
Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos
S É R I E S
ano
34 • nú
mero
273 • Julh
o 2013
ISSN 1679-7620
Automação com transelevadores
Células de combustível em empilhadeiras
E mais:
Chegou a vez da RFID?
capa 273.indd 2 27/06/2013 16:30:22
10 Mercado
18 Mobilidade
48 Serviços Logísticos
56 Literatura Técnica
64 Inovações em destaque
66 10 pontos sobre...
12 Logística pelo mundo
16 Tecnologia da informação
26 Segurança na MAM
42 Gestão da SCM
50 Infraestrutura logística
53 Transporte de cargas
54 Logística pelo mundo II
Automação na estocagem com transelevadores
32
Í N D I C EN ú m e r o 2 7 3 | j u l h o 2 0 1 3
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6 julho 2013
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A história da RFID na logísti-
ca tem sido breve, porém
tumultuada. A tecnologia
era a bola da vez há dez
anos, quando o Wal-Mart
e o departamento de defesa dos EUA
divulgaram suas famosas exigências
aos fornecedores. Na época, a RFID
foi saudada como uma inovação que
transformaria o mundo das cadeias de
suprimentos e tornaria os problemas de
falta de estoque uma coisa do passado.
Entretanto, em poucos anos, o alarde
se apagou e alguns críticos começaram
a descartar a RFID como uma versão
superada do código de barras.
A consolidação da RFIDEmbora a adoção da RFID não tenha seguido o caminho previsto, ela está longe de ser uma tecnologia superada
Como foram resolvidas? A revolução da RFID decolou? Com
que amplitude a tecnologia está sendo
usada nas operações logísticas atual-
mente? Estas perguntas não são fáceis
de responder. Embora haja muitos
relatos de casos indicando que os em-
barcadores e os prestadores de serviços
experimentaram as etiquetas de todas
as maneiras nos produtos com vários
graus de sucesso, as informações sobre
as implementações reais são limitadas,
dificultando a avaliação da verdadeira
extensão da adoção da RFID.
Por exemplo, Wal-Mart pretendia
usar a RFID para automatizar os sis-
temas de reabastecimento do estoque
rastreando caixas e paletes, enquanto
que o departamento de defesa buscava
rastrear os paletes e peças de alto valor
ao nível de unidade. O objetivo principal
nos dois casos era melhorar o desem-
penho geral da cadeia de suprimentos.
Estes objetivos não foram aban-
donados, mas muitos usuários estão
implementando a RFID com outros
objetivos em mente. Em vez de focar
na otimização do desempenho geral da
cadeia de suprimentos, eles estão basi-
camente usando a RFID para otimizar
e melhorar suas operações internas.
A lista de tarefas que as empresas
Etiqueta de RFID é lida automaticamente
assim que a carga cruza o portal
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julho 2013 7
estão realizando com o auxílio da RFID
apoia essa ideia de que a maioria destas
implementações visam as melhorias
internas. Veja Box a seguir.
Vantagens da implementação da RFID
O que as empresas que têm ex-
periência com a RFID (ou planejam
implementá-la em breve) vêem como
principais vantagens da tecnologia?
Em termos gerais, as melhorias na pro-
dutividade e no serviço ao cliente são
as mais mencionadas, seguidas da co-
municação e gerenciamento de ativos.
Quanto às vantagens operacionais es-
pecíficas, rastreamento do fornecimen-
to é o mais mencionado. Também muito
mencionadas pelas empresas: reduções
nos erros de atendimento, melhorias na
eficiência das entregas e atendimentos
dos pedidos, melhorias no rastreamento
dos pedidos dos clientes e maiores ní-
veis de satisfação dos clientes com os
processos e resultados do atendimento
das entregas. As empresas também
dizem que a RFID melhora a acurácia
e a disponibilidade das informações
na cadeia de suprimentos, resultando
em melhor visibilidade do estoque, dos
processos da cadeia de suprimentos,
melhorias na produtividade e reduções
nos custos operacionais.
Obstáculos à adoçãoCom todas as vantagens que os
usuários apontam à etiquetagem, fica
claro que a revolução da RFID ainda
está em seus primeiros estágios. O
que está segurando as empresas? O
Elas contêm os seguintes tópicos (em ordem decrescente com base na extensão da implementação):• Otimização e melhoria das operações internas;• Realização de contagens do inventário dos itens em estoque;• Monitoramento do uso do estoque;• Automação do reabastecimento do estoque;• Localização de peças ou equipamentos dentro de uma instalação;• Rastreamento de peças ao nível de caixa/palete/contentor;• Rastreamento de equipamentos (paletes, carrinhos, semirreboques, etc.);• Rastreamento de peças ao nível de unidade individual;• Suporte à coordenação fornecedor-comprador.
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8 julho 2013
Conselhos prátiCos
Pensando em implementar a RFID em suas operações? Eis alguns conselhos
práticos:
- Se você não entender suas informações e resultados (input e output), não
obterá medições acuradas. Cuidado para não medir detalhes demais. Recue a
partir do problema e reconsidere quais informações você realmente necessita.
- O importante a entender é que a RFID não é meramente uma substituta do
código de barras e sim uma forma de transformar seus produtos em objetos
identificados sem fio. As vantagens estão apenas se tornando conhecidas e, as-
sim como a Internet, não se pode prever como ela irá revolucionar nossas vidas.
- Tente evitar projetos-pilotos únicos e em vez disso selecione uma implemen-
tação inicial em pequena escala e caracterize-a como tal. A “implementação
inicial” comunica comprometimento, enquanto que um “piloto” implica em
experimentação.
- Determine as maiores necessidades de negócios que possam ser atendidas
com o uso da RFID antes de recomendá-la como solução para cada problema.
E analise a cadeia de suprimentos inteira ao calcular o ROI.
- Implemente a RFID com a finalidade de fazer uma melhoria no processo –
use-a para implementar mudanças. Faça comunicações estratégicas e o geren-
ciamento das mudanças no âmbito interno e externo. Estude a possibilidade
de empregar uma empresa de consultoria de confiança ‘agnóstica ao produto’
para ajudá-lo a decidir o que você necessita e ajudar nas comunicações e no
gerenciamento das mudanças.
- Use um integrador para a primeira implementação e traga-o para dentro das
instalações. Cuidado com discussões sobre RFID conduzidas por um fornecedor
de um só tipo de produto (“pure play”, ou seja, só conversar com um fornecedor
de leitores quando você necessita de etiquetas, portais, interface com CLP, etc.).
Para realizá-los corretamente, a maioria dos trabalhos deve ser um híbrido de
diferentes tecnologias (ativa, passiva, baixa frequência [LF], alta frequência [HF],
ultra-alta frequência [UHF], controle de acessos, celular [mobile], etc.). O foco
deve ser no problema do negócio que você está tentando resolver. Encontre um
parceiro que conheça a ‘física da RFID’ e que possa fazer as implementações
e conversar sobre as operações e infraestrutura.
em vez de focar na otimização do desempenho da cadeia de suprimentos, as empresas estão usando a rFiD para melhorar suas operações internas
ocupações constantes com o retorno
sobre o investimento (ROI). Outros
obstáculos incluem a falta de entendi-
mento do que é a RFID (e do que não é),
seguida dos problemas técnicos e dos
problemas de privacidade e segurança.
O status da implementação da RFID
nas empresas afeta a sua percepção da
significância dos obstáculos. No geral,
quanto mais experiência as empresas
têm com a RFID, menos peso elas estão
propensas a dar a estes obstáculos. A
exceção está nos problemas técnicos
e com a privacidade e segurança na
fase piloto. À medida que os usuários
começam a trabalhar diretamente com
os sistemas de RFID, eles encontram
problemas inesperados com a tecnolo-
gia e os problemas de integridade dos
dados se tornam mais importantes.
A boa notícia é que à medida que
as empresas passam da fase piloto
para implementações completas, suas
atitudes para os obstáculos começam
a mudar, com os obstáculos assumin-
do menos significância. Isto indica que
as empresas conseguem superar os
problemas com a RFID e solucionar
qualquer problema que surge durante
a fase piloto.
Adotando devagarA chave para uma implementação
de RFID bem sucedida, segundo espe-
cialistas, é ser seletivo sobre onde ela
é usada. Embora possa ser tentador
entrar com os dois pés e tentar imple-
mentá-la de forma abrangente, eles
dizem que o melhor seria as empresas
identificarem os processos de negócios
que afetam a satisfação do cliente e
começarem por ali.
principal obstáculo é o custo. Isso não
é surpresa, considerando-se o alto
investimento inicial necessário para
implementar um sistema de RFID
abrangente e multifuncional e as pre-
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10 julho 2013
Mercado
Selecionador de camadasO Selecionador de Camadas, também
conhecido como Layer Picker, é mais
um equipamento comercializado pela
Saur. Sua aplicação diminui o trabalho
manual e aumenta a produtividade
no manuseio de mercadorias em
armazéns e centros de distribuição,
possibilitando a montagem de
paletes com cargas mistas, pois pode
manusear uma ou várias camadas de
produtos em uma mesma operação.
www.saur.com.br | (19) 3518-7200
Investimento a drogarias campeã tem investido
na gestão própria de sua logística.
Mudanças estão sendo feitas
desde 2012 para melhorar o
armazenamento e a distribuição
de medicamentos.
www.drogariascampea.com.br |
(11) 3736-3324
Novo cda Vigor alimentos tem um novo
centro de distribuição em embu das
artes (SP). a unidade será a mais
moderna da companhia e dará
suporte logístico aos planos de
expansão das atividades, permitindo
o acesso a novos mercados.
www.vigor.com.br | (11) 2799-5600
Prêmioa dow Brasil, indústria química,
premiou os seus fornecedores
logísticos com melhor desempenho
em segurança, excelência
operacional, responsabilidade social
e ambiental. o prêmio “dowGoL
2013” foi dividido nas categorias
distribuidores, transportes, armazéns
e terminais marítimos. www.dow.
com/brasil | (11) 5184-8722
Paletizaçãoa aBB oferece um sistema de
paletização para sacos de 10,
15, 20 e 25 kg, composto por um
conjunto de transportadores
e um robô modelo IrB 460 com
quatro eixos.
www.abb.com.br | (11) 3688-9004
aniversárioa Tünkers do Brasil, empresa de
origem alemã, completa 15 anos de
presença no País. ao longo deste
período, expandiu a produção para
dispositivos mais complexos.
www.tuenkers.com.br |
(11) 4043-1987Atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, esta empresa é dirigida por mesquinhos... atenção
Dematic tem novo PresidenteA Dematic anunciou uma mudança na
liderança da empresa na América do
Sul. Angel Alcala assumiu o cargo de
CEO para América do Sul na empresa,
substituindo Arlindo Casagrande Jr
no cargo. O executivo, que tem pós-
graduação em Negócios Sustentáveis
da Universidade de Cambridge e
Bacharelado em Ciências Ambientais
da Universidade de Guadalajara, traz
para um amplo conhecimento.
www.dematic.com.br | (11) 3627-3100
Store implementa WMS na ATN Log
A ATN Log, companhia especializada em serviços de logística e armazenagem, decidiu
descontinuar seu WMS (Warehouse Management System) anterior em prol de uma
solução mais robusta e que desse segurança ao desenvolvimento de seu negócio. A
escolha encontrada foi a implementação do Store/WMAS, ferramenta de gestão de
armazéns da Store Automação, fornecedora de softwares orientados à logística.
www.storeautomacao.com.br | (11) 3087-4400
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Produção de caminhão global A Ford oferece seu primeiro
caminhão global da marca, o
Cargo extra pesado. Desenvolvido
no Brasil em parceria com a
unidade da Ford da Turquia, o
veículo (com capacidade para até
56 toneladas de carga) começará
a ser vendido em setembro.
O novo caminhão, que terá as
versões 2042 e 2842, também
será exportado para países da
América do Sul.
www.ford.com.br | (11) 4174-8443
julho 2013 11
Niveladoras de docasA Marksell forneceu 21 niveladoras
de docas MKS-6000 PND EF 2,5
para o grupo francês ID Logistics.
Desenvolvidos para utilização
em docas de carga e descarga, os
equipamentos foram instalados no
centro de distribuição da empresa de
cosméticos Nivea, localizado na cidade
de Jundiaí, em São Paulo, e serão
operados pela multinacional francesa.
www.marksell.com.br | (11) 4789-3690
Gerenciamento O sistema WMS Alcis AG, software
desenvolvido pela Alcis que dinamiza
todo o processo graças a funcionalidades
como transit-time dos caminhões no
depósito; recebimento e conferência
em cego;endereçamento automático;
controle de lote, controle de data de
validade e|ou fabricação; processos com
radiofreqüência; inventários cíclicos;
entre outras funcionalidades.
www.alcis.com.br | (11) 5531-7444
Acessório para Big BagsA Tolentino desenvolveu um
acessório para empilhamento
de Big Bags dentro de
contêineres que necessitam
de máxima altura dos garfos
até as alças. A empresa, cuja
sede está localizada em Recife,
Pernambuco, trabalha com
movimentação e armazenagem
de materiais criando projetos
e atua na locação e vendas
de equipamentos.
www.tolentino.com.br |
(81) 3441-5629
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12 julho 2013
O Böllhoff Group, se-
diado em Bielefeld,
Alemanha, é um líder
mundial na fabrica-
ção e distribuição de
fixadores e conexões metálicas e plás-
ticas. Para poder lidar com os processos
necessários de forma otimizada, a em-
presa analisou suas operações logísti-
cas com consultores externos e investiu
em um novo sistema automatizado. O
sistema foi implementado pela TGW
com a operação em funcionamento, sem
interrupções do atendimento ao cliente.
De acordo com Hayrettin Sariz, di-
retor de logística do Böllhoff no Centro-
-Norte, o novo sistema automatizado
aumentou o processamento global da
empresa na instalação. “Fomos capazes
de aumentar a produtividade em todas
as áreas do centro logístico e notavel-
mente reduzir a carga de nossos cola-
boradores”, afirma. Um fator decisivo
para essas melhorias é o novo sistema
de acúmulo totalmente automático do
integrador de sistemas TGW, que cons-
titui a combinação ideal do trabalho
humano e automação para o Böllhoff.
A TGW implementou uma solução
de armazenagem compacta “Commis-
sioner” na sede de Bielefeld do Böllhoff
em fevereiro de 2012. Esta solução foi
integrada ao sistema de movimentação
de materiais existente da fabricante
Três caminhos de automaçãoUm sistema acumulativo dinâmico da TGW otimiza as áreas de recebimento, separação de pedidos e expedição do Böllhoff
de fixadores e conexões metálicas e
plásticas, permitindo que a empresa
controle milhares de caixas movimen-
tadas por dia e otimize várias áreas
do centro de logística. “Hoje, as áreas
de recebimento, separação de pedidos
e expedição trabalham independente
uma da outra”, explica Sebastian Rose,
diretor técnico da Böllhoff. “O armazém
acumulativo ‘Commissioner’ garante
que a sobrecarga em uma área não in-
fluencie negativamente nas operações
em outras áreas”, completa.
Alta qualidade de fi xadores O Grupo Böllhoff é uma empresa
familiar com mais de 2.000 colabora-
dores que opera em 21 países. Fabrica
produtos na sede em Bielefeld, bem
como em oito locais de produção em
outros países. Além de seus próprios
produtos, distribui um grande número
de elementos de fixação de outros fabri-
cantes, oferecendo uma gama completa
de mais de 100 mil itens distribuídos
por vários centros logísticos. O Centro
Logístico do Norte, localizado na sede
da empresa, repõe os centros logísticos
e também distribui outros suprimentos
de clientes diretos para a Alemanha e ao
mercado internacional. Já as operações
de recebimento de mercadorias exigem
bastante dos colaboradores da área.
“Nós temos um processo muito rigoroso
de controle de entrada de mercadorias,
assim como queremos assegurar aos
nossos clientes o máximo de qualidade
nos fixadores de nossa marca”, diz
Hayrettin. Além de uma classificação
comercial, os itens são verificados
visualmente de acordo com o desenho
envolvendo função técnica e geometria
e apenas entregue ao próximo processo
se tiver a qualidade adequada.
Na área de recebimento de merca-
dorias, os itens são reembalados nas
próprias caixas especiais para peque-
nas peças (KLT) da Böllhoff, a menos
que as mercadorias sejam acondicio-
nadas em paletes. E este é também o
primeiro processo que se beneficia do
novo sistema de acúmulo. “No passado,
havia, por vezes, filas de espera de mer-
cadorias a serem colocados no estoque
pelo pessoal da separação”, lembra o
diretor de logística do centro Böllhoff
em Bielefeld. Hoje em dia, as caixas KLT
LOGÍSTICA PELO MUNDO
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julho 2013 13
são transportadas a partir da área de
recebimento diretamente para os três
TGW Commisioners onde são estocados
provisoriamente e não recuperadas
antes que elas possam ser estocadas
no armazém pelo pessoal da separação.
Sistema de acúmulo para várias áreas de separação
A separação de pedidos é feita
em várias áreas – primeiramente no
armazém miniload e no armazém de
alta densidade de paletes operados por
empilhadeiras manuais. Dependendo do
volume de pedidos, o Böllhoff separa os
pedidos em paletes ou em suas próprias
caixas KLT. “No passado, usávamos um
transportador em loop como acúmulo
entre a separação de pedidos e expedi-
ção”, diz Sebastian Rose, diretor técnico
de logística do Centro Logístico Norte
da Böllhoff. “Hoje, temos uma capaci-
dade de acúmulo consideravelmente
maior. Além do mais, estamos agora em
condições para recuperar as caixas das
máquinas ‘Commissioner’ sequencia-
das de acordo com diferentes critérios”.
Isso permite que os trabalhadores
da área de expedição trabalhem de
forma mais eficiente do que em 2011. Há
muito menos tempo de espera até que
um pedido do cliente seja totalmente
separado e esteja pronto para ser envia-
do, e não precisam ser mais utilizadas
áreas de armazenagem intermediárias
em estações de inspeção de saída de
mercadorias. “Nós implementamos uma
recuperação sequenciada de pedidos
para a expedição, seguindo o princípio
de puxar”, explica Uwe Neumann,
gerente de vendas da TGW. “Esta ne-
cessidade exigiu uma estreita ligação do
nosso sistema de controle e software
com o WMS (“warehouse management
system”, sistema de gerenciamento de
armazéns) existente da Böllhoff”.
Redução dos tempos improdutivos e cargas
A instalação do novo sistema de
acúmulo foi baseada no potencial de
melhoria identificado no Centro Lo-
-gístico Norte. “Percebemos que os pro-
cessos dentro do centro não ocorriam
com 100% de sincronismo, o que signi-
ficava que teria que se perder tempo
de vez em quando”, lembra Hayrettin
Sariz. “Além disso, queríamos aumen-
tar significativamente a produtividade
do nosso pessoal, sem aumentar a sua
carga de trabalho”.
Böllhoff solicitou um planejador lo-
gístico para analisar em conjunto a real
situação e definir os requisitos para uma
nova solução. Em uma especificação fun-
cional, as características básicas do novo
sistema foram definidas: o isolamento
dos processos, a criação de posições de
acúmulo para caixas KLT, máximos ciclos
por hora de armazenagem/recuperação,
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14 julho 2013
implementação durante as operações
diárias em funcionamento sem arriscar
a capacidade da empresa de fornecer as
mercadorias. Sebastian Rose acrescenta:
“Foi muito importante para nós obtermos
um sistema de baixa manutenção, com
capacidade de reserva suficiente. Hoje,
temos uma reserva de 30%, no mínimo,
para o controle do novo acúmulo”. E o
espaço disponível também foi enfatizado
na especificação de requisitos.
Um pacote abrangenteO “Commissioner” da TGW foi esco-
lhido entre vários concorrentes. O fator
decisivo do cliente para a assinatura
do contrato com a TGW foi o pacote
de solução abrangente – a integração
do novo sistema ao WMS existente
na Böllhoff, o conceito de controles, o
projeto modular, o alto desempenho e
a confiabilidade da tecnologia.
A eficiência energética também foi
um tema importante. Energeticamente
eficientes, os componentes da TGW, a
capacidade de integrar módulos de fee-
dback de energia para os transelevado-
res e a dimensão de todas as unidades
de acordo com suas necessidades espe-
cíficas foram considerados. “Nós tive-
mos que contar com as especificações
de alimentação dos fabricantes durante
o processo de escolha do fornecedor”,
comenta Sebastian Rose. “Graças aos
nossos exatos registros sabemos agora
que a solução ‘Commissioner’ consome
muito menos energia do que o acúmulo
de transportador em loop utilizado
anteriormente e com um desempenho
consideravelmente superior.”
Operações Ininterruptas“A integração desta solução na
estrutura do edifício existente foi um
dos maiores desafios, já que não se
poderia interromper as operações di-
árias de nenhuma maneira”, diz Uwe
Neumann. “Por conseguinte, grande
parte do trabalho foi feita fora das
horas de funcionamento da empresa,
tais como a montagem da plataforma
do sistema transportador e a inserção
das vigas de elevação do ‘Commissio-
ner’”. De acordo com Hayrettin Sariz,
todos trabalharam duro para fazer
acontecer. “Nosso departamento
de manutenção e a TGW fizeram um
grande trabalho aqui, mesmo que um
ou outro final de semana teve que ser
utilizado. Ter os requisitos bem deter-
minados de antemão tornou o trabalho
mais fácil, pois todas as pessoas envol-
vidas foram capazes de se preparar”.
Os desafios de TI também foram
dominados em estreita cooperação. A
TGW mapeou as complexas estratégias
para a recuperação flexível do acúmulo
de pedidos em seu próprio WCS CI
_LOG. No entanto, a TGW implementou
uma interface que assegura a interação
ideal entre os dois sistemas.
Gerenciamento de mudanças O novo sistema do Böllhoff está
em funcionamento desde o início de
2012 e o aumento da produtividade do
centro logístico está como o esperado,
ressalta Hayrettin Sariz. “Não se deve
esquecer que nossos colaboradores
trabalham de forma bastante dife-
rente hoje em relação a um ano atrás,
mesmo que muitos deles já não se
lembrem mais.” No entanto, a gestão
da mudança era realmente essencial
no início. A equipe teve que perder
suas dúvidas e incertezas da nova
tecnologia e tornar-se consciente de
suas vantagens. Hoje, ninguém quer fi-
car sem o acumulador “Commissioner”.
E o departamento de manutenção
interna também está altamente satis-
feito. A equipe de especialistas em tor-
no de Sebastian Rose foi intensivamen-
te treinada pela TGW para ser capaz
de otimizar a manutenção do sistema.
“Atribuímos grande importância para
a manutenção preventiva e uma boa
documentação consistente do trabalho
interno desenvolveu a ferramenta de
manutenção de TI”, acrescenta Rose.
“O treinamento oferecido pela TGW
nos permite executar o trabalho ne-
cessário para os ‘Commissioners’ e o
novo equipamento de movimentação
de materiais como especialistas qua-
lificados. Esta estratégia vai ajudar a
evitar avarias da solução de automação
a longo prazo”, finaliza.
A separação de pedidos é feita em várias áreas – primeiramente no miniload e no armazém de alta densidade de paletes operados por empilhadeiras manuais
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16 julho 2013
série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 5ª parte
Simulação auxilia processo decisório
de empilhadeiras, elas conseguirão
otimizar o número de funcionários,
o tempo de movimentação e o seu
próprio desgaste. Por estes motivos, o
software tem sido um sucesso na área
da logística, ao contrário de outros
setores onde ele continua essencial-
mente uma novidade.
A IMAM Consultoria, por exemplo,
tem desenvolvido estudos de simulação
que consideram todas as variáveis de
tempo nas operações com empilhadei-
ras, o que ajuda na avaliação do sistema
Um lema atual para as vendas
de empilhadeiras poderia ser
“simular para estimular”. O
software de simulação vem
se tornando uma ferramenta
de marketing. Munidos de um notebook,
tablet ou smartphone, os profissionais
têm a satisfação de mostrar as opções
e rapidamente poder reproduzir uma
previsão do impacto de seus produtos
no armazém. É muito tentador poder
ver uma ilustração gráfica da operação
com várias empilhadeiras trabalhando
tranquilamente. ́Porém, isso é suficiente
para visualizar um projeto?
Depende muito das necessidades do
usuário, já que existem simplificações
grosseiras nos programas. A simulação
deve ser tratada com cuidado, especial-
mente quando os fornecedores dizem
que seus produtos conseguem executar
um serviço rapidamente. Mas, usado
corretamente, o software de simulação
pode ser uma ferramenta essencial na
tomada de decisão.
Se for comprado o número correto
O software de simulação não é apenas um recurso, mas a ferramenta essencial nas tomadas de decisão
Serie TI_5 parte.indd 16 27/06/2013 11:55:09
e das reais necessidades. O software de
simulação pode ser usado como parte
do projeto de uma nova instalação ou
para desenvolvimento e melhoria de uma
instalação existente. Ele pode ser usado
como ferramenta de treinamento ou
como ferramenta de vendas. Em todas
elas, o benefício fundamental é que as
pessoas conseguem enxergar na tela
uma imagem, estática ou animada, da
operação da instalação.
Algumas pessoas acreditam que
a simulação é uma perda de tempo,
mas seu principal benefício está no
desenvolvimento e afinação de uma
instalação existente. Começa-se mo-
delando o que se tem hoje para provar
que o sistema funciona. Em seguida,
estabelece-se uma análise “que tal
se...” no caso de qualquer mudança sem
infligi-la em um ambiente real.
Entretanto, devemos ter cuidado para
não ficarmos totalmente dependentes do
software de simulação no processo de
projeto. Da mesma forma, com as empi-
lhadeiras, você decide quantas colocar
de forma simplificada e como elas serão
usadas, porém não estará modelando
todos os detalhes do sistema de controle,
das pessoas e o que elas fazem. A simu-
lação precisa ser tratada com enorme
cuidado, porém se usada corretamente,
ela pode ajudar a reduzir os riscos antes
que sejam gastos tempo e dinheiro.
Há pessoas que gastam 90% de seu
tempo desenvolvendo um modelo, 10%
na execução do projeto e logo que os
primeiros números são produzidos,
acreditam que já tiveram sucesso: É
preciso gastar pelo menos tanto tempo
na execução e verificação quanto na
preparação do sistema. Afinal de contas,
o modelo só usa técnicas estatísticas
e cada vez você obterá um resultado
diferente. É preciso testar as suscepti-
bilidades dos diferentes números.
Por isso a IMAM Consultoria inte-
gra profissionais de sua equipe e ofere-
ce a solução de simulação da Flex Sim
para as empresas adquirirem a mesma
após o projeto (modelagem).
Melhorando o varejoO software de simulação é muito
popular no setor do varejo que precisa
melhorar constantemente a forma
de movimentar seus produtos para
atender às constantes necessidades de
mudanças. A simulação pode ser usada
para resolver os gargalos de produti-
vidade, mostrando as empilhadeiras
que entregam em uma célula e quanto
tempo, espaço e estoque são envolvidos.
Com pacotes de simulação muito
poderosos, é possível ver uma semana
de produção em uma hora. Assim como
é provável ver diversas empilhadeiras
em operação simultaneamente e loca-
lizar os gargalos, embora essa instala-
ção normalmente não esteja disponível
nos pacotes de vendas dos fabricantes
de empilhadeiras.
Cada cliente tem seus próprios
parâmetros na movimentação de seus
produtos, porém é essencial garantir
que a reformulação do arranjo físico de
um armazém não crie problemas mais
além da logística, por exemplo, ele pode
adequar um armazém para que tenha
todas as latas em um só lugar, porém
os supermercados podem não querer
que todas as latas sejam entregues ao
mesmo tempo ou no mesmo lugar.
Avaliação dos operadoresOs usuários conseguem dirigir-
-se pelo arranjo físico e as estruturas
porta paletes podem ser verificadas
para mostrar qual será a contagem
de paletes. Uma simulação para fins
de vendas normalmente é realizada
usando a comparação de desempenho.
Os clientes recebem uma impressão
indicando quantos paletes podem ser
movimentados durante um turno de
trabalho de oito horas.
Os compradores estão claramente
se beneficiando das mais recentes
tecnologias. Mas, é importante estar
atento aos clientes potenciais que de-
vem sempre verificar as limitações de
um sistema para garantir que os dados
obtidos correspondam à realidade.
julho 2013 17
Serie TI_5 parte.indd 17 27/06/2013 11:55:23
18 julho 2013
MOBILIDADE
Smartphones e tablets em CD Com a explosão do uso de
smartphones e tablets, era apenas
uma questão de tempo antes que
estes dispositivos encontrassem
seu caminho até os centros de
distribuição. Apesar da familiaridade
que a maioria das pessoas têm,
é importante considerar se os
aparelhos são resistentes o bastante
para a rotina de um armazém.
Cloud ComputingDe acordo com a Red Hat, empresa
que atua no segmento de código
aberto, o Cloud Computing ainda
exige um processo de aprendizado
das empresas usuárias, mas qualquer
que seja sua evolução, este
novo modelo de computação irá
impulsionar fortemente o mercado
de open source.
Câmera sem fioO sistema de visualização Seetroller
da Keytroller aumenta o campo
de vista dos operadores de
empilhadeiras e guindastes já que
é composto por uma câmera que
cobre os pontos cegos. Desta forma,
a segurança operacional é garantida.
Por ser sem fio, o dispositivo fácil
de instalar. Além disso, a câmera
digital oferece uma gama maior de
transmissão e menos distorção do
ponto de vista de imagem.
Voice picking A empresa americana Voxware
ajudou uma grande distribuidora de
alimentos, com 18 CDs, a gerenciar
suas operações utilizando o voice
picking a partir de um servidor
centralizado. Isso permite aos
colaboradores mais mobilidade e
acesso rápido às informações de
toda a cadeia.
Confirma fácilA GKO Informática
desenvolveu uma nova
ferramenta, chamada
“Confirma Fácil”, que é
utilizada pelo destinatário das
mercadorias para registro de entrega on-line, sendo que o recurso oferece
assinatura digital com respaldo jurídico, eliminando a necessidade do retorno
do canhoto de DANFE assinado. Com o “Confirma Fácil” é possível que os
clientes dos clientes da GKO façam o registro da entrega em um site que fará
a manifestação do destinatário no SEFAZ. www.gkofrete.com.br / (11) 3086.2551
Registrador de dadosA Telit Wireless Solutions em parceria com
a Danlaw Incorporated, lança o DL750, que
incluirá o ultra compacto módulo celular GSM/
GPRS da Telit, o GE865-QUAD. O produto é um
aparelho registrador de dados auto-suficiente
e instalável. O aparelho mede 22mm x 22mm x
3mmm e tem pouco consumo energético.
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Soluções para frigoríficos Frigorífico é um dos ambientes mais cruéis para o
hardware do computador. Por isso, a Motorola Solutions
desenvolveu três novos produtos indicados para ambientes
extremamente frios. A série XT15f Omnii série é a mais
recente adição à linha Psion Omnii, assim como os
computadores móveis VH10 e VH10f.
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Nova versãoA Prime Systems anuncia o lançamento
da nova versão do OS Mobile, um
aplicativo para automação de processos
e gestão da produtividade das equipes
de campo. A versão 4.0, além de uma
interface mais amigável e um layout
mais moderno, ganhou também uma
série de novas funcionalidades que visam melhorar seu desempenho.
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20 julho 2013
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Nos últimos anos, as em-
presas têm concentrado
todos os seus esforços
para melhorar seu flu-
xo de caixa. Entretanto,
Uma abordagem gerencialA cadeia de suprimentos tem uma hierarquia influenciada pela oferta e demanda de produtos
muitas iniciativas se restringem às
operações internas, sem atingir o
impacto que poderiam ter alcança-
do se toda cadeia de suprimentos já
estivesse otimizada.
A otimização significa ter os in-
vestimentos de capital aplicados para
balancear a oferta com a demanda,
tendo a habilidade de responder às
necessidades dos clientes, além de
Cumprimento do programa de produção
Variação do programa de
produção
Utilização da capacidade da
planta
Tempo do ciclo de atendimento
do pedido
Nível de serviço do pedido
Pedidos devolvidos
Desempenho de entrega
Estoque de embalagem,
matéria-prima e produto acabado
Giros de estoque
Danos e obsolescência
Custos de distribuição e
logística
Acuracidade da lista de materiais
e roteiros
Rendi-mentos de manufa-
tura
Qualidade, custo, ser-viço do for-
necedor
Variante do preço de compra
Custos de compras
Custos de materiais diretos
Estoque de
matéria-prima
Tempo de resposta da
oferta
Capacidade de sincronização da cadeia de suprimentos
Variabilidade da demanda
Contas a pagar restante
Valor total do estoque
Contas a receber
Giro de ativos
Índice de pedidos perfeito
Custo de operação da
cadeia de suprimentos
Acuracidade da previsão
Produtividade
Cadeia de suprimentos
Cash to cash
Utilização de ativos
Visibilidade da demanda
Confiabilidade
Custo/Margens
Pedido perfeito
Negociações de desempenho
Saúde financeira e equilíbrio econômico
Flexibilidade / capacidade de
adaptação da cadeia de suprimentos
Identificação e análise da causa raiz
do problema
Intervenção
Excelência operacional
O que é
Nív
el b
ásic
o
1º n
ível
2º n
ível
3º n
ível
Relacionamento com:
Fonte: IMAM Consultoria
Hierarquia da cadeia
de suprimentos
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Valor da Assinatura (12 edições)
R$ 220,00ou
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Via Cartão de Crédito - Autorizo a cobrança do valor (ao lado) no meu cartão de crédito:
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Nº do Cartão: ____________________________ Válido até: __________
Código de Segurança: (3 últimos dígitos no verso do cartão ) _______________________Solicito Boleto BancárioIndique o vencimento:
Ao IMAMRua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana - CEP 04040-902 - São Paulo - SP ou pelo Fax: +(11) 5575.3444
Empresa ..........................................................................................................................................................................................................................................................................
Nome ......................................................................................................................................... Cargo...........................................................................................................................
CNPJ/CNPF ................................................................................................................................. Inscrição ......................................................................................................................
Endereço da Empresa ......................................................................................................................................................................................................................................................
CEP ............................. - .......................Cidade .......................................................................................................................................................................Estado .............................
Tel. ............................................................Ramal: .........................Fax ............................................................ e-mail: ...................................................................................................
Assinatura .................................................................................................................. Data ................/ ..................../ ..................
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julho 2013 21
de otimização e como se encaixam
seus componentes para criar uma
organização focada no cliente. Essa
abordagem mantém a organização
focada nos componentes críticos
de gestão da cadeia de suprimento,
em vez de uma instável previsão de
demanda que tradicionalmente tem
conduzindo a análise de problemas
e tomada de decisões isoladas.
A hierarquia estruturada como
uma pirâmide contém quatro dife-
rentes estágios, cada um oferecendo
uma plataforma para avaliação da
eficácia da empresa e quão bem
seus recursos, ferramentas e pro-
cessos estão interagindo. Atalhos
em qualquer um desses elementos
influenciarão a capacidade geral para
atender o cliente.
Os benefícios desta abordagem
são obviamente financeiros, mas as
recompensas intangíveis são igual-
mente valiosas: melhor interação
e elaboração entre colaboradores,
oriundo da visibilidade das operações
e aumento da satisfação dos clientes.
Além disso, colaboradores felizes
e energizados alcançam resultados
que ajudam a estabelecer uma sólida
reputação para responder consisten-
temente à demanda, gerando o cresci-
mento de volume necessário ao suces-
so contínuo.
relações confiáveis com o fornece-
dor que tornam o dia a dia mais fácil.
Se os sistemas não estão inte-
grados é necessário compreender o
motivo. Se os colaboradores estão
insatisfeitos é necessário entender
a razão. Se os fornecedores estão
descontentes é necessário entender
o por que. Cada uma dessas áreas
apresenta diversas oportunidades
competitivas.
Vamos usar como exemplo uma
empresa logística cuja equipe de
gestão consiste de engenheiros quí-
micos e de pesquisadores que não
conheciam nada sobre cadeia de
suprimentos e então seu diretor so-
licitou uma relação dos indicadores
que eles precisavam para entendê-la.
O resultado foi a hierarquia de
indicadores de desempenho na ca-
deia de suprimentos para mostrar
claramente onde começa o processo
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22 julho 2013
estocagem
Quando surge a neces-
sidade de adquirir
mais espaço para o
seu armazém ou cen-
tro de distribuição, o
melhor é começar analisando o próprio
lugar. aumentar a capacidade sem
aumentar o espaço do prédio requer
menos gasto de capital e resulta em um
prédio menor e mais fácil de gerenciar
e manter. além disso, tal medida requer
um trajeto menor dos funcionários e é
recompensado com menores custos.
Para começar a calcular os gastos,
determine a densidade de estocagem
atual de espaço de estocagem. Quer sejam
caixas de papelão, sacos, bicicletas ou
Calcule o espaço Descubra a capacidade que é perdida em um armazém ou centro de distribuição e aprenda a recuperar o retorno sobre o investimento do espaço não utilizado
casacos de pele, os m³ de estoque serão
divididos pelo espaço (m²) usado apenas
para estocagem. obviamente se todas as
caixas de papelão forem iguais, podemos
usar caixas de papelão/m². Porém, isso
raramente acontece.
a maioria das empresas consegue
calcular a densidade facilmente. os m³
de estoque são simplesmente a exten-
são do estoque total dos itens multi-
plicado pelas dimensões dos produtos.
ao invés vez de multiplicar reais por
caixa e pelo número de caixas por item
para se chegar ao custo total, usamos
m³ por caixa.
como exemplo, vamos supor que
o estoque seja 400 mil m³ e a área de
estocagem total (incluindo os corredo-
res) seja 114 mil m². Nossa densidade
de estocagem resultante é 3,50 m³/
m². em seguida, meça a altura livre
disponível. Vamos supor que tenha-
mos um espaço típico que ofereça
7m de vão livre entre os sprinklers.
temos uma densidade de 3,5 m³/m²
na altura vertical de 7m. outra forma
de visualizar isso é imaginar que se
todos os produtos (sem os paletes e
corredores) fossem empilhados nos
114 mil m², as mercadorias subiriam
3,5 m do piso.
Compare seus cálculosas taxas de saída por unidade de
calcular o espaco.indd 22 27/06/2013 13:51:21
entrada são úteis na determinação das
metas de desempenho, na orientação
das decisões, nas comparações com os
padrões aceitos, na tentativa de novas
ideias e no aprendizado com especialis-
tas da área. Para um armazém similar a
um armazém geral com paletes comple-
tos que entram e saem, uma empresa
muito bem sucedida requer projetos
que apresentem no mínimo 33% de
utilização cúbica.
Para um armazém com separações
de caixas, uma grande empresa requer
projetos que apresentem 23% de utiliza-
ção. A maioria dos concorrentes desta
empresa tem a utilização anteriormente
mencionada de 15%. Passar de 15% para
23% não é um aumento de 8%. É um
aumento de 53%! Se os proprietários
do armazém de nosso exemplo fossem
pressupor que “nada pode ser feito
para melhorar a capacidade interna de
seus armazéns”, precisarão construir
ou alugar área adicional, o que é ruim se
ainda existir potencial de otimização do
uso do espaço. O custo da construção
deste espaço a mais ultrapassaria de
longe o custo das melhorias internas
disponíveis, que podem ser depreciados
ao longo de dez anos, ao contrário dos
custos da construção.
Conheça o seu estoqueQuando houver estoque de alto
volume de alguns itens relativamente
diferentes (SKUs – “Stock Keeping
Unit”, unidade distinta mantida em
estoque), podem ser usados projetos
de estocagem de alta densidade como
fileiras de estruturas porta paletes e
de estocagem no piso. Quando existem
muitos itens e pouquíssimo estoque
por item, normalmente são necessá-
rios projetos de baixa densidade e alta
seletividade, como prateleiras com
caixinhas e estantes seletivas.
Entretanto, quando temos um
misto dos dois, é importante analisar
o estoque e dividi-lo usando uma
planilha para classificar o estoque em
categorias. Muita estocagem de alta
densidade é ineficiente e resulta em
pouca capacidade. Pouca estocagem de
alta densidade causa problemas opera-
cionais e perda de capacidade.
Vários fabricantes produzem em-
pilhadeiras articuladas que operam em
corredores de 2,3 m e são excelentes
quando não é necessário passar pelo
corredor, como em armazéns de baixa
velocidade. Os mastros destas máqui-
nas podem ser girados em noventa
graus da carroceria da empilhadeira
e são adequados para arranjos físicos
com estruturas porta paletes. En-
tretanto, elas não podem operar em
estruturas porta paletes de trânsito
interno sem passagem (drive-in) nestes
corredores mais estreitos.
calcular o espaco.indd 23 27/06/2013 13:51:46
Estocagem no piso A estocagem no piso é provavel-
mente o sistema menos estudado,
porém o mais usado nos armazéns.
Isto pode ser devido aos fornecedores
de equipamentos não serem envol-
vidos. A maioria dos arranjos físicos
de estocagens no piso são soluções
caseiras. Existe muita oportunidade de
melhorias nestes armazéns.
Sempre que podemos empilhar pa-
letes em três ou mais níveis de altura,
fica difícil justificar estruturas porta
paletes. Estes paletes normalmente
são para estocagem de reserva de
itens de alto volume ou armazéns
a granel que embarcam e recebem
sem dividir os paletes. Seja qual for
o caso, a estocagem em blocos de
paletes completos pode usar fileiras
profundas com menos corredores,
resultando em alta capacidade de
estocagem. Em vez de menos de seis
m³/m² de densidade de estocagem,
veremos densidades de até 10 m³/m²
desde que as fileiras profundas sejam
mantidas em alta utilização.
Mais uma vez, precisamos combinar
a profundidade das fileiras com as ca-
racterísticas do estoquede cada item. A
utilização de um armazém com as pro-
fundidades de todas as fileiras iguais
provavelmente será baixa. A variação
das profundidades de um corredor
para outro permitirá aos funcionários
combinar a quantidade de pilhas de
entrada de um item com a profundidade
da fileira adequada.
Os problemas com a estocagem
no piso normalmente são paletes não
completos devido a danos ou fim de
ciclos de produção. Eles desperdiçam
espaço, pois ficam no piso sem nada
empilhado sobre eles ou em cima de
pilhas completas necessitando de fre-
quentes rearranjos.
As duas ou três pilhas restantes
de paletes em uma fileira com grande
profundidade precisam de um lugar
para ir quando os paletes de entrada
necessitam ocupar estes lugares.
Blocagem permite boa utilização do espaço
calcular o espaco.indd 24 27/06/2013 13:52:42
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26 julho 2013
série SEGURANÇA NA MAM | 15ª parte
Os armazéns tornaram-
-se lugares perigosos
para trabalhar. Não
é um problema de
atitude por parte dos
operadores de empilhadeiras: eles
reagem às pressões de desempenho
movimentando-se o mais rapidamente
possível. Resultado: acidentes pes-
soais e danos às empilhadeiras que
significam prejuízo à produtividade.
O pessoal operacional também não é
especialmente conceituado: afinal de
Operações com empilhadeirasInvestir no treinamento dos operadores é essencial para evitar acidentes
contas, qualquer pessoa com carteira
de habilitação pode dirigir - não pode?
Segundo especialistas em treina-
mento de empilhadeiras, hoje não existe
esse conceito de uso eventual do equi-
pamento. Mesmo que um operador só
use uma empilhadeira ocasionalmente,
é necessário o treinamento. A legislação
estabelece que qualquer pessoa que use
uma empilhadeira precisa ser treinada
adequadamente.
As empilhadeiras hoje são projetadas
para serem mais seguras e, ao mesmo
tempo, mais eficientes. Recursos e be-
nefícios melhores e mais seguros estão
sendo incorporados às empilhadeiras.
As empilhadeiras com nivelamento au-
tomático, por exemplo, têm um sistema
automático que economiza vários segun-
dos a toda hora, se compararmos com a
necessidade de posicionar manualmente
o mastro na perpendicular. Dois segun-
dos podem não parecer muito, mas ao
longo de um turno de trabalho estendido,
uma empilhadeira teria que ser 25% mais
rápida para oferecer um desempenho
Test-Drive com diversos
tipos de empilhadeiras
serie seguranca.indd 26 27/06/2013 13:55:31
julho 2013 27
comparável - e a empilhadeira mais
rápida não é nem mais segura e nem a
mais produtiva. Os avanços nos últimos
cinco anos foram muitos em relação à
precisão: movimentação em áreas res-
tritas, carregamento mais acurado, raios
de giro menores e máquinas mais es-
treitas para uso em armazéns e centros
de distribuição com corredores muito
estreitos. Os armazéns são projetados
e organizados para serem produtivos,
porém são o ambiente onde as empi-
lhadeiras operam, por isso faz sentido
que os projetos das empilhadeiras e das
instalações andem de mãos dadas.
O pessoal de vendas não deve
aprender apenas sobre empilhadeiras:
o treinamento também cobre o projeto
do armazém e das operações, por isso
eles têm afinidade e conhecimento das
limitações e considerações dos projetos
dos armazéns. A pressão para minimi-
zar o estoque significa que os produtos
devem ser movimentados pelo armazém
com rapidez - a expressão máxima deste
objetivo é o crossdocking, que não esto-
ca absolutamente nada. O conceito vem
da filosofia da manufatura enxuta apli-
cada ao armazém (“lean warehouse”).
O setor de distribuição visa a manu-
tenção de um estoque mínimo, por isso
a tendência é manter o menor volume
possível. Nem todas empresas muda-
ram para os prestadores de serviços
logísticos com crossdocking altamente
eficientes. Onde existem armazéns de
estruturas porta-paletes, a tendência
é usar o projeto de corredores muito
estreitos. Porém devido aos riscos as-
sociados aos corredores muito estreitos
(ou seja, não dá para ir a nenhum lugar)
o acesso dos pedestres sempre foi res-
trito. Este risco de segurança sempre
foi reconhecido. A maioria dos inciden-
tes e acidentes com movimentação de
materiais são em locais de estocagem
mais baixos. Os armazéns menores pro-
vavelmente pertencem e são operados
por empresas menores, que são menos
propensas a terem operadores de empi-
lhadeiras dedicados e em tempo integral
e mais provavelmente têm restrições de
custos mais rígidos. São elas que têm
a maior necessidade de treinamento,
porém têm os menores recursos.
A gerência deve adotar medidas para
garantir o cumprimento da legislação,
porém há muito mais o que fazer para
imprimir uma cultura de segurança em
seus funcionários.Todas as empresas têm
suas próprias instalações de treinamento
de operadores e instrutores. Elas podem
cobrir tudo, desde o treinamento básico,
para o operador que não tem nenhuma
habilidade e daí em diante. O treina-
mento é feito fora do local de trabalho e
vale a pena destacar que os operadores
devem ser certificados antes de usarem
os equipamentos - e só podem usar os
equipamentos para os quais foram treina-
dos. O treinamento nas empilhadeiras de
mastro retrátil não qualifica o operador
Inspeção das empIlhadeIras
Inspeções diárias devem incluir:
Freios, direção e pneus;
Buzina e alarmes;
Luzes indicadoras;
Controles e instrumentos;
Equipamentos de segurança;
Mangueiras, correias e cabos;
Mastro e garfos;Vazamentos.
Inspeções periódicas devem incluir:
Correia de ventilação;
Parafusos, porcas, pinos e soldas;
Inclinação quando a carga é elevada;
Correntes de elevação;
Nível dos garfos;
Capas.
Fonte: Livro “Segurança de materiais na Intralogística” - IMAM
segurança nas empIlhadeIras em dez passos:
1. Esteja sempre alerta;
2. Trafegue pelo lado direito em ruas e corredores;
3. Mantenha três veículos de distância dos demais veículos;
4. Diminua a velocidade e acione a buzina nas esquinas;
5. Caso você não consiga ter visibilidade devido à carga, trafegue em marcha ré;
6. Olhe na direção em que você está trafegando;
7. Tenha cuidado quando trafegar de áreas claras para áreas mais escuras;
8. Tome cuidado com os obstáculos aéreos;
9. Cuidado com manchas de óleo ou graxa;
10. Dê aos pedestres o direito de passagem.
para trabalhar em uma selecionadora de
pedidos: eles precisam de treinamento em
cada tipo de equipamento que irão usar.
Além do treinamento básico, deve-
-se oferecer treinamento específico
no trabalho, incluindo o conhecimento
do local onde vai operar, o uso de
acessórios especiais e o treinamento
de familiarização, para os operadores
experientes ampliarem suas habilida-
des. É importante também escolher as
pessoas certas para o trabalho. Algu-
mas pessoas não conseguem coordenar
direção com a operação dos garfos,
portanto não devem ser selecionadas
para trabalhar com empilhadeiras. Uma
empilhadeira é mais complexa se de
operar do que um carro.
Entretanto, embora o treinamento
tenha assumido um papel mais proemi-
nente - e ajudado na segurança do local
de trabalho - o projeto da empilhadeira é
a principal contribuição dada para a se-
gurança. Isso não tem a ver com cantos
mais suaves ou alarmes de proximidade,
embora eles também sejam úteis. Uma
empilhadeira fácil de operar é menos
cansativa e portanto mais segura.
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28 julho 2013
EMPILHADEIRAS
A competição não declarada
entre empilhadeiras e au-
tomóveis pela adoção das
células de combustível
faz parte de um processo
que os fornecedores de empilhadeiras
começaram em 2004, quando, foi esta-
belecida uma meta visando o teste de
desempenho de uma frota de veículos
movidos a células de combustível, em
A corrida pelas células de combustívelOs veículos industriais passaram a frente dos automóveis na corrida para adoção da tecnologia de células de combustível
um ambiente real de manufatura.
Mas o setor automotivo não está
muito atrás, se é que está. Por exem-
plo, a American Honda Motor Co. Inc.
anunciou um histórico lançamento – o
aluguel de um protótipo de automóvel
movido a célula de combustível de hi-
drogênio FCX. Ele representa a segunda
fase do desenvolvimento do veículo a
célula de combustível, no qual a eli-
minação da caixa da bateria significa
liberdade do novo projeto para todo o
veículo. O carro Toyota FCHV-F, por
exemplo, foi projetado em torno das ca-
racterísticas das células de combustível
e não das baterias.
A Raymond Toyota realizou alguns
testes para o desenvolvimento de
empilhadeiras com células de combus-
tível. As conclusões preliminares dão
a percepção do problema do projeto.
Nos projetos das empilhadeiras elétri-
cas atuais, a bateria atua como parte
do contrapeso. Os componentes da
célula de combustível de hidrogênio
não pesam tanto quanto as baterias
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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À medida que a tecnologia das célu-las de combustível de hidrogênio conti-nua a ganhar a atenção e participação de mercado nas aplicações em empilha-deiras, o novo concorrente no mercado de movimentação de materiais pode ter atingido o ponto crucial. Após parceria com a Plug Power no desenvolvimento do sistema de células de combustível GenDrive, a Ballard ajudou a colocar em serviço mais de 1.200 unidades de células de combustível.
A empresa está começando a obter algum progresso de mercado, mas ain-da é um conceito relativamente novo. Porém onde os clientes usam o sistema, gostam e querem mais.
As células de combustível de hidrogênio ainda são adequadas ba-sicamente a uma fatia específica do mercado. Frotas de mais de 30 empi-lhadeiras operando em dois ou três
turnos são as que mais se beneficiam com a implantação de uma infraestru-tura de hidrogênio.
Para estes clientes, esta pode ser a forma mais barata e limpa de se loco-mover. Com a substituição das baterias e as trocas dos tanques de combustível por um reabastecimento sob demanda e rápido, a tecnologia poderá ajudar a aumentar os tempos de operação e a produtividade com a otimização de certas necessidades de mão de obra intensiva das outras fontes de energia.
Contudo, ainda que o usuário bem informado vá ao fornecedor de células de combustível sabendo da viabilidade da tecnologia, ainda restam alguns conceitos errados.
O grande mito é que a única forma de conseguir uma solução ambiental-mente sustentável é gastando mais dinheiro. É possível demonstrar as van-
tagens econômicas além de um menor impacto ambiental. Pode se ter tudo ao mesmo tempo.
Além disso, o desembolso inicial para a conversão da célula de com-bustível em uma instalação pode ter benefícios adicionais mais à frente. As soluções comerciais com células de combustível existem hoje para a maioria dos principais tipos de empilhadeiras.
Uma vez implementada a infraes-trutura de hidrogênio de forma mais ampla, os clientes vão querer fazer uso disso. Imagine o dia em que serão trocados os motores a diesel dos cami-nhões cativos (de pátios), caminhões de distribuição, entre outros.
Esta visão do futuro era bem mais confusa alguns anos atrás, quando a Ballard e outros fabricantes de células de combustível estavam incertos quanto ao rumo que a tecnologia iria seguir.
Células de Combustível de hidrogênio em alta
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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de chumbo-ácido, por isso deve ser
acrescentado mais peso na unidade da
célula de combustível e este peso deve
ser distribuído dentro desse sistema
para que o centro de gravidade seja o
mesmo que o da bateria que ela subs-
titui. As futuras empilhadeiras poderão
ter a célula de combustível totalmente
incorporada no projeto da empilhadeira
para resolver estes problemas.
Os testes revelam que a distância de
frenagem e as velocidades máximas de
percurso e elevação da empilhadeira a
célula de combustível são equivalentes
aos das empilhadeiras movidas a bateria.
Há ainda economia no tempo de reabas-
tecimento. O reabastecimento da empi-
lhadeira a célula de combustível no posto
interno de abastecimento de hidrogênio
leva apenas alguns minutos em compa-
ração aos 20 minutos necessários para a
retirada e substituição de uma bateria do
mesmo modelo de empilhadeira.
Espera-se demonstrar vantagens
significativas de infraestrutura, logísti-
ca e de custos em comparação a outros
sistemas de veículos a hidrogênio e ao
mesmo tempo reduzir o impacto no
meio-ambiente.
Existe um longo caminho a frente
antes que esta tecnologia possa ser im-
plementada em massa nos veículos de
passageiros, porém ela tem o potencial
de ser até 80% mais eficiente do que
as tecnologias de motores a combustão
interna e de reduzir as emissões de
dióxido de carbono em até 45%. O uso
desta tecnologia em um cenário prático
e comercial como em uma aplicação de
empilhadeira é um passo inicial impor-
tante na demonstração dos benefícios
potenciais que esta tecnologia pode
proporcionar no longo prazo.
Uma vez que este sistema não
requer mudanças na infraestrutura
de distribuição de combustíveis – ao
contrário dos sistemas de combustível
de hidrogênio comprimido – isto supera
um dos desafios básicos que os fabri-
cantes enfrentam no desenvolvimento
de veículos movidos a hidrogênio para
uso do consumidor potencial.
As futuras empilhadeiras poderão ter a célula de combustível totalmente incorporada no projeto da empilhadeira para adicionar contrapeso
A Air Liquide entregará para a IKEA um centro de enchimento de hidrogênio que servirá para abastecer parte de sua plataforma de logística em Saint-Quen-tin-Fallavier, próximo à Lyon, na França.
Esta unidade terá capacidade para abastecer cerca de vinte empilhadeiras movidas a células de hidrogênio combus-tível produzidas pela HyPulsion (uma joint venture formada pela Axane, subsidiária da Air Liquide [80%], e pela Plug Power [20%]). Essas empilhadeiras elétricas têm uma capacidade operacional total de oito horas, e, movidas com esse combustível, produzem apenas água como resíduo.
O centro de enchimento da Air Liqui-de fornecerá o hidrogênio a uma pressão de 350 bares e as recargas serão feitas em apenas três minutos.
Com uma área de 100.000 m2, o centro de distribuição em Saint Quan-tin-Fallavier é o principal armazém da logística de suprimento das lojas IKEA no Sul da Europa, onde a empresa ge-rencia o recebimento e a estocagem dos produtos provenientes de todo o mundo.
A utilização do hidrogênio como
condutor de energia para plataformas de logística vem crescendo também nos Esta-dos Unidos e no Canadá, que já contam com mais de 3.000 em-pilhadeiras movidas a hidrogê-nio. A conversão de apenas 10% da frota de empilhadeira no mundo representaria um mer-cado potencial de hidrogênio de 7 bilhões de euros.
Gert Bruggers, gerente ge-ral de Distribuição de Serviços da IKEA França, afirma: “Este projeto está em linha com outros projetos energéti-cos inovadores que o nosso Grupo vem realizando. Contribui para a evolução do quadro regulamentar, o que propor-cionará um avanço no uso de hidrogênio combustível na França”.
François Darchis, vice presidente Sênior e membro do Comitê Executivo da Air Liquide comenta: “Depois da assinatura de contratos na América do Norte, o Grupo se sente orgulhoso de poder construir este centro de abaste-cimento na plataforma logística da IKEA
na França. Este projeto, que é o primeiro na Europa, atesta a competitividade e amadurecimento técnico desta solução voltada para empilhadeiras elétricas. E graças à cooperação entre os parceiros dos setores público e privado, esta é uma oportunidade que pode direcionar as mudanças das regulamentações, alavancando, assim, o uso de hidrogênio combustível na França”.
O projeto é resultado do trabalho realizado pelos parceiros do programa “Horizon Hydrogène Energie” na Fran-ça, fundado pela OSEO, sendo fruto da cooperação com as autoridades públicas.
AumentA uso do hidrogênio como combustível nA logísticA
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32 julho 2013
CAPA
Os armazéns automa-
tizados são uma boa
opção para quem tem
pouco espaço, pé di-
reito alto e necessita
realizar as atividades com rapidez, sem
erros e incrementar a produtividade.
Automação na estocagem com transelevadores
A decisão sobre a hora certa de automatizar deve considerar diversos fatores
Porém, quando é a hora de automatizar
as operações logísticas?
“Um erro comum é acreditar que
os problemas serão resolvidos por meio
da aquisição de equipamentos. Ao falar
de automação, deve-se sempre pensar
no projeto para que a demanda seja
apropriadamente atendida”, afirma
Rodolfo Soares, executivo comercial da
Knapp. “É preciso ter muito cuidado
ao escolher a empresa fornecedora de
automação. Primeiramente, automação
não é commodity. O projeto deve ser
bem dimensionado e ter qualidade ga-
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rantida para que haja retorno sobre o
investimento. Um projeto errado pode
por a saúde financeira da empresa em
risco, como já houve casos. Existem
muitos fornecedores de equipamentos
sem nenhum know how em projetos de
automação, necessidades logísticas, ma-
nutenção, serviços pós-venda, etc. Fatal-
mente investir neste tipo de maquinário
implicará em futuros problemas e perda
do investimento, mesmo ela sendo mais
barata. Portanto, é preciso avaliar não
somente o preço, mas também a quali-
dade e empresa fornecedora”, completa.
Como e quando automatizar?Para os fabricantes desses equipa-
mentos, para o cliente ter certeza de
que vale a pena investir em automação,
ele deve comparar o custo x benefício de
implantação de uma solução automatiza-
da. “Atualmente, os sistemas permitem
implantações em etapas distintas e cres-
centes de acordo com projeções futuras,
que normalmente se enquadram na polí-
tica de retorno de investimento das em-
presas”, afirma o gerente comercial da
Cassioli, Marcos Antonio Costa. Porém,
antes de automatizar suas operações lo-
gísticas, Marcos sugere: “Consultar um
especialista em logística, que pode ser
uma empresa especializada em consulto-
ria ou diretamente o fabricante, evitando
gastos desnecessários com estudos que
quase sempre não trazem retorno de
investimento pelo desconhecimento
das novidades e aplicações disponíveis
no mercado”.
A mesma opinião é partilhada pelo
gerente geral da Stocklin, Ernesto J.
Grassl, que sugere: “contratar uma
empresa especializada em logística para
fazer um estudo de viabilidade”.
Para a Bastian Solutions, a hora
de automatizar é quando se percebe
que a produtividade da empresa está
criando um gargalo. “É hora de analisar
alternativas. Sistemas de distribuição
automatizada geralmente reduzem o
custo operacional em 35% e o espaço
requerido para a operação em até 50%.
É possível conseguir estes resultados
com retornos sobre o investimento
de dois a quatro anos”, diz o gerente
geral da América Latina da Bastian,
Guillermo Albaladejo. “Eu recomendo
que confie em especialistas do setor
para avaliar sua operação. Um estudo
de engenharia consegue, em poucas
semanas, levantar todas as informações
para identificar os gargalos analitica-
mente e providenciar opções. Procure
uma consultoria independente sempre
que for possível”, afirma.
Carlos Kaoru Taniguchi, gerente
técnico/comercial da Scheffer afirma
que chegou a vez de automatizar quan-
do seu método de trabalho não atende
José Arsénio, diretor geral
da Beumer: “Um sistema de
classificação simples pode
agregar um valor imenso”
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com eficiência a demanda de pedidos.
“Para minimizar ou resolver os proble-
mas que estão impedindo esta falha, é
possível investir em equipamentos de
alta tecnologia e eficiência, alterando
seu fluxo de trabalho e, consequente-
mente, obtendo redução de tempo e
custos de trabalho”, recomenda.
“Atualmente, com a situação eco-
nômica do Brasil - que implica escassez
de mão de obra qualificada e o aumento
dos custos operacionais (aumento de
mão de obra, custo de construção e
do terreno, custo de energia, etc.), os
clientes percebem cada vez mais cedo a
necessidade de automatizar”, explica o
vice-presidente de vendas e engenharia
para a América Latina da SSI Schaefer,
Carlos González. “Isso, junto com as
taxas de crescimento acima de dois
dígitos de muitas empresas, faz que
elas precisem buscar soluções que
permitam um aumento da eficiência
operacional, devido à limitação de
espaço e à impossibilidade de duplicar
a quantidade de operadores no seu
CD, sendo a automatização de suas
operações a forma de conseguir esse
aumento de eficiência”, completa.
Entre as dicas para quem deseja
automatiza, Carlos recomenda: “Buscar
fornecedores de primeira linha, com
uma ampla gama de soluções (caso con-
trário, quem tem apenas uma solução
para oferecer pode estar oferecendo o
que ele tem para vender e não o que o
cliente realmente precisa para resolver
seu problema); solicitar uma análise
completa das operações por parte
dos fornecedores, incluindo análise
detalhado dos processos operacionais,
análise de dados, etc. – para evitar
comparar soluções dimensionadas para
diferentes valores operacionais, o que
pode levar a grandes discrepâncias en-
tre as soluções apresentadas e grandes
diferenças de preços; consultar por-
tfólio de clientes existentes, e solicitar
feedback sobre o fornecedor para esses
clientes: se os prazos foram atendidos,
serviço pós-venda, agilidade na solu-
ção dos problemas, etc.; e não analisar
apenas o valor do investimento inicial,
mas sim o retorno do investimento (ROI)
– pois o investimento inicial é pronta-
mente compensado pelas economias
operacionais ao longo dos anos. Tão
importante como o fornecimento inicial
dos equipamentos é contar com um bom
serviço pós-venda local”.
Para o CEO e diretor executivo da
SDI Intelligrated, Jaime Michel, são
vários os indicadores que alertam o
cliente sobre a necessidade de automa-
ção do CD. “Dentre eles, podemos men-
cionar: o planejamento de expansão de
vendas, a constatação da necessidade
de se aumentar a quantidade de turnos
trabalhados ou o número de funcioná-
rios, a avaliação do fluxo dos trabalhos
realizados dentro do CD visando a sua
automatização, um índice crescente de
mercadorias enviadas erradas ou com
atraso, a necessidade de se melhorar
a organização do CD (housekeeping),
etc.”, afirma.
Situação ideal Para Jaime, da SDI Intelligrated, o
ideal seria conceber um CD no qual a
expansão e a automação possam ser
realizadas de forma escalonada para
dosar o investimento de acordo com a
necessidade; entretanto, muitas vezes
isso não é possível. “Assim sendo, seria
interessante que a empresa que estiver
considerando a automação de suas ope-
rações logísticas avalie quais são os seus
planos para o futuro – planejando para o
amanhã e não para a situação atual – e
que esteja aberta a diferentes soluções
para uma mesma condição, a fim de
selecionar aquela que melhor se adequa
às suas necessidades/condições”.
“A necessidade por um processo de
maior eficiência é cada vez mais essencial
para o sucesso competitivo e a automa-
ção pode ajudar a levar suas operações
a novos níveis de eficiência, exatidão e
Se a produtividade da empresa está criando um gargalo, então é hora de automatizar
Pepperl+Fuchs Ltda. - Rua Jorge Ordonhês, 58 - São Bernardo do Campo - SPTel.: (11) 4007-1448 - [email protected]
SENSORES PARA AUTOMAÇÃO DE FÁBRICA
A Pepperl+Fuchs é líder mundial na fabricação de sensores industriais. Há mais de 60 anos, oferecemos produtos e soluções customizadas para atender os requerimentos do seu projeto. Nossos sensores são fornecidos mundialmente com excelente relação custo-benefício e alto padrão de qualidade.
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continuidade”, explica o diretor geral da
Beumer, José Arsénio. “Esses benefícios
não necessariamente requerem um alto
investimento em tecnologia de classifica-
ção mais avançada. Às vezes, um sistema
de classificação relativamente simples
pode agregar um valor imenso do ponto
de vista custo-benefício. Na Beumer po-
demos fornecer tudo, desde uma solução
básica para aqueles que buscam automa-
tizar pela primeira vez, a avançados siste-
mas completamente automatizados para
os que buscam elevar a produtividade a
um outro nível”, acrescenta.
“Creio que existe uma crença errô-
nea de pensar que somente as grandes
empresas de determinados setores po-
dem optar pela automatização, quando
na realidade é a vocação de crescimento
de uma empresa e não seu tamanho
nem o setor que determinam a aposta
pela automatização. Esta vocação é
exercida como ponto de inflexão para
que uma empresa opte por uma solução
automática em lugar de uma convencio-
nal. Esta vontade de cr escimento leva
implícita a necessidade de melhorar em
eficácia e eficiência e por tanto a dire-
ciona para a automatização”, acredita o
diretor de operações para a América da
Ulma Handling Systems, Gorka Sudupe.
Para o executivo, é importante
que as empresas entendam que a
automação é igual a rentabilidade e
eficiência. “A automação se converte
assim em uma decisão chave para obter
vantagens competitivas nos processos
produtivos e de distribuição de uma
empresa, diminuir custos operacionais,
Gorka Sudupe, diretor da Ulma: “Há uma crença errônea de que só grandes empresas podem optar pela automação”
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Quem vê os grandes equipamentos automatizados muitas vezes não se dá conta de que são necessários pequenos componentes e sensores para que tudo funcione a contento. A Pepperl+Fuchs fabrica e fornece diversos tipos de soluções em sensores e sistemas para máquinas e equipamentos do segmento de logística e movimentação de mate-riais. Dentre suas principais linhas de produtos para aplicações em automação logística estão: sensores fotoelétricos, sensores indutivos, cortinas de luz para segurança, sensores e sistemas para mo-nitorar posicionamento, leitores de códi-go de barras e sistemas de identificação RFID, além da Rede AS-Interface para monitoração e controle de I/O’s, que traz benefícios e vantagens significativas na instalação e infraestrutura das máquinas e sistemas transportadores.
Diversos tipos de sensores que
são aplicados em grande volume nos sistemas transportadores, bem como a tecnologia de rede AS-Interface, que traz vários benefícios relacionados à infraestrutura de cabeamento da má-quina ou sistema transportador.
“Os nossos sensores e sistemas estão aplicados em sistemas transpor-tadores e sistemas de armazenamento automático presentes nos grandes centros de distribuição, sistemas de transporte de bagagens em aeroportos, estoques automatizados de grandes empresas nas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêutica, entre outras”, afirma Miguel Ferreira Vicente, do departamento de automa-ção de fábrica da Pepperl + Fuchs.
Já a Cognex Corporation projeta, desenvolve, fabrica e comercializa sistemas de visão mecânica e iden-tificação industrial ou dispositivos
capazes de “enxergar”. Os sistemas de identificação e de visão Cognex são usados no mundo todo para uma série de aplicações de inspeção, identificação e orientação em todo o processo de fabricação e distribuição. A empresa introduziu recentemente uma nova iluminação e recursos de óptica para a série de leitores de código de barras industriais DataMan® 300.
“Ao invés de ter que fazer o pedido e estocar modelos diferentes, nossos clientes podem configurar facilmente o DataMan 300 para diversas aplicações, simplesmente alterando a iluminação e a óptica”, disse Carl Gerst, Vice-Presi-dente e Gerente da Unidade de Negócios dos Produtos de Identificação da Cognex. “Como um benefício a mais, ter a capaci-dade de otimizar a iluminação e a óptica de cada aplicação ajuda a alcançar a mais alta taxa de leitura possível”.
SenSoreS: eSSenciaiS aoS equipamentoS
estruturas estáticas e equipamentos e
sistemas automáticos com robôs con-
trolados remotamente”, afirma o diretor
técnico da empresa Robson Abade.
Já Grenzebach fabrica e comercia-
liza veículos autoguiados (AGV, LGV e
soluções especiais para o transporte de
cargas); equipamentos de paletização e
despaletização (soluções especiais para
Grippers); EMS (“electric monorail sys-
tems”, sistema de monotrilho elétrico);
“Baggage Handling” (movimentação de
bagagens em aeroportos) e sistemas
completos de sortimentos, embalagens
e despacho de mercadorias (“Pre-
-storage Areas Complete”). “Destaco
como nossas as melhores tecnologias
aplicadas à logística os sistemas de
transmissão de energia sem contato (in-
dução) para veículos autoguiados; siste-
ma Grenzebach para despaletização de
camadas, despaletização por camadas
em armazéns frigoríficos, paletização
mista e para linhas de paletização (Gri-
ppers)”, finaliza o CEO da empresa no
Brasil, Cláudio Marques.
systems Brasil, Rodrigo Santoro, sempre
é uma boa hora para automatizar. “Com
o que automatizar que é a grande ques-
tão. E a resposta não é simples, porque
depende de muitas variáveis como:
tamanho da empresa, tipos de proces-
sos, temperatura, maturidade com as
diversas tecnologias, entre outras. O que
podemos cravar é que o primeiro passo
para automação é a implementação de
um WMS e, por consequência, a auto-
mação dos processos logísticos por meio
de sistemas de picking, transportadores,
paletização e despaletização via robô,
AS/RS, sorters e etc”, explica.
outros tipos de equipamentosAlém dos transelevadores e trans-
portadores contínuos, outros equi-
pamentos automatizados podem ser
utilizados nos armazéns. A Travema,
por exemplo, desenvolveu uma estrutura
porta-paletes com carro satélite (Shuttle)
e um porta-paletes com carro satélite
totalmente automatizado (Mover). “A
tecnologia permite a interação entre as
melhorar em rapidez e qualidade nos
processos de preparação de pedidos,
aproveitamento máximo do espaço
disponível, melhorar em produtividade
ergonomia, segurança, etc.”, diz.
Para o gerente de vendas da viastore
Rodrigo Santoro, gerente de vendas da viastore: “O primeiro passo para a auto-mação é a implantação do WMS”
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MELHORIAS
Cada empresa opera em
relação ao ambiente ao seu
redor. Por este motivo, o
esforço para a melhoria dos
processos deve ser guiado
por algo que reflita esta relação re-
cíproca. O ponto de vista apropriado
é um enfoque nos sistemas. Ou seja,
olhar uma empresa como parte de um
sistema maior, de múltiplas partes e
interagindo continuamente. Este sis-
Aperfeiçoamento dos processos
Como aprimorar os trabalhos internos envolvidos na prestação de serviços ou na fabricação de produtos
tema maior é o ambiente de negócios,
que consiste em, pelo menos, cinco ele-
mentos: a própria empresa, os clientes,
os não-clientes, os fornecedores e os
órgãos governamentais.
Seu ambiente de negócios fornece
vários dados de entrada e também
recebe os dados de saída, isto é o
resultado das atividades da empresa.
Existem diversas vantagens do uso de
um enfoque em sistemas para guiar os
esforços de melhoria do processo. Com a
identificação dos dados necessários para
uma empresa ter sucesso e os padrões
que estes dados de entrada deverão
atender, o ponto de vista nos sistemas
ajuda a equipe de gerência da empresa
a desenvolver e manter os processos
internos que garantam a disponibilidade
dos dados de entrada, na quantidade e
qualidade apropriadas, quando forem
necessários, a um custo aceitável.
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julho 2013 39
Relação RecípRoca entRe a empResa e seu ambiente de negócios
Fornecedores não clientes
empresa aBcdados de saídadados de entrada
processos internos dos
dados de entrada e de saída
clientes Órgãos governamentais
pedidos e contratospagamentosrecursossolicitações de informações, cotações, propostasFaturas - contas a pagarexigências regulatórias
produtosserviçosinformações, propostas, cotaçõespagamentos pelas comprasFaturas - contas a receberevidência do cumprimento dos regulamentos
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40 julho 2013
Pelo fato do enfoque em sistemas
identificar os resultados de saída que
o ambiente de negócios recebe de uma
empresa e os padrões que estes dados
de saída devem atender, o ponto de
vista nos sistemas ajuda os gerentes
de uma empresa a desenvolver e
manter os processos internos que ga-
rantam que as saídas que o ambiente
de negócios recebe de sua empresa
sejam produzidos constantemente na
quantidade e qualidade apropriadas
quando forem necessários a um custo
aceitável ao mercado.
O ponto de vista nos sistemas
oferece uma forma de garantir que os
processos resultem constantemente na
disponibilidade destes dados de entra-
da críticos ao crescimento contínuo e
ao sucesso competitivo da empresa,
enquanto também produz resultados
que são valorosos aos clientes e futu-
ros clientes.
Dados de entrada: incluem pagamento de faturas, pedidos ou contratos exe-cutados, solicitações de informações sobre seus produtos ou serviços, so-licitações de suas propostas ou cota-ções, faturas dos produtos e serviços vendidos, exigências regulatórias e outros recursos, como serviços pú-blicos, suprimentos de escritório e os materiais usados para fabricação dos produtos e/ou prestação de serviços.
Dados de saída: incluem produtos, serviços, informações, propostas, cotações, faturas (contas a rece-ber), pagamentos pelas compras feitas pela empresa e cumprimento dos regulamentos.
Em relação às informações, devem ser verificados os seguintes aspectos,
antes de começar a implantar qual-quer melhoria:
1. Quais padrões estes dados devem atender para obter qualidade, quantidade, prazos e custo?
2. Como deve parecer o processo interno quando os dados são ex-postos em um fluxograma?
3. O quadro que se forma é o ideal?
4. O resultado do processo atual atende aos seus padrões preesta-belecidos?
5. Se a resposta à pergunta 3 e/ou 4 for “Não”, quais mudanças de-verão ser feitas no processo atual para que seja eficiente e eficaz?
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42 julho 2013
série GESTÃO DA SCM | 15ª parte
As empresas estão perce-
bendo que, para gerar
receita e melhorar os
lucros, precisam ter o
foco nos clientes e intima-
mente compreender as suas escolhas,
preferências, como forma de agregar
valor. Também é necessário aplicar
uma gestão científica e sistemática
na cadeia de suprimentos centrada na
objetividade. Outra medida é abraçar
a tecnologia, criando informativos e
sistemas para conduzir e transformar
a estrutura de custos.
As gerações mais jovens são muito
mais tecnologicamente adeptas à tec-
nologia devido à sua exposição preco-
ce e a vontade de adotar soluções high
tech. Como a inovação é constante,
Perguntas e respostas Mídias sociais e lacuna intergeracionais influenciam no gerenciamento das cadeias de suprimentos
provavelmente, essas lacunas vão se
acentuar. A liberdade de pensamento
de jovens líderes é uma boa influência
em departamentos que exijam criati-
vidade e inovação.
Os diversos pontos de vista dos jo-
vens gerentes contribuem para moldar
ideias melhores, pois eles se tornam
formadores de opinião e agentes de
mudança. Na verdade, as empresas
devem criar uma cultura onde as gera-
ções podem coexistir, aproveitando os
pontos fortes e a experiência de cada
um para impulsionar o desempenho
eficaz da cadeia de suprimentos.
Pontos positivos e negativosO processo de aquisição, como
qualquer outro processo de Supply
Chain tem impactado positivamente
pela influência dos gestores mais
jovens. O uso de tecnologia avança-
da, para determinar os custos mais
baixos, impulsiona a maior parte das
decisões de aquisição.
A mesma tecnologia também está
sendo usada para planejar o longo
prazo. Redes de suprimentos altamente
responsivas, juntamente com os planos
de contingência complexos asseguram
melhores resultados financeiros.
Por meio das mídias sociais, temos a
habilidade de ver e compreender rapi-
damente qualquer evento mundial. Isto
realmente transforma o mundo e pro-
porciona às empresas uma capacidade
sem precedentes para interagir com
parceiros e obter respostas rápidas.
Serie_Gestão da Supply Chain_15 parte.indd 42 27/06/2013 13:55:17
julho 2013 43
Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain e parceiros da IMAM Consultoria Ltda.
Shekar NatarajanShekar Natarajan Ron HammondRon Hammond
Tensões intergeracionais As tensões intergeracionais afetam
o otimismo da juventude, já que esta
geração precisa vencer as barreiras
operacionais. Outros desafios são rela-
tivos à relação entre a objetividade e a
subjetividade, além da identificação de
oportunidades e excitação em relação a
implementação. As soluções centradas
na aceitação da tecnologia mudam as
regras do jogo e transformam os mé-
todos existentes.
Líderes jovens devem abraçar a
oportunidade e aproveitar essa expe-
riência para entender o que funciona
e o que não funciona, assim como
formular estratégias e ideias ao tra-
balhar de forma mais integrada. Já os
líderes experientes devem atuar como
mentores para orientar os jovens. Eles
precisam transmitir a sua sabedoria e
“know-how” de uma forma que possa
ser aproveitada no futuro. Você só pode
moldar inovações se estiver em um
ambiente onde haja uma cultura que
permita a livre troca de ideias, diálogo
construtivo e respeito mútuo.
Impacto da tecnologia sobre a profi ssão
A tecnologia oferece conectividade
social e global, em tempo real e alertas
sobre o que está acontecendo em qual-
quer lugar do mundo. Do ponto de vista
da cadeia de suprimentos, a tecnologia
transforma os seguintes aspectos:
Conectividade social – capacidade de
ouvir opiniões não filtradas do consumi-
dor final proporcionando insights valio-
sos para todos os parceiros da cadeia de
suprimentos. As informações e análises
fornecidos pelo consumidor criam belas
segmentações e elaboram respostas
apropriadas e estratégias de criação de
valor para os consumidores. Um aspecto
surpreendente é que as pessoas estão
usando também os relacionamentos
sociais para solicitar e adquirir talento.
Supply Chain expansivo - muitas
organizações adotam o fluxo contínuo
de informações, mas o fundamental é ter
sempre mais informações. A transparên-
cia, embora desafiadora, é uma importan-
te fonte de colaboração e mantém todos
os parceiros - fornecedores, fabricantes,
distribuidores - na mesma sintonia.
Visibilidade em tempo real - talvez
este fosse o poder mais subestimado
das mídias sociais. Sua difusão e acessi-
bilidade permitem nos manter a par dos
acontecimentos ao redor do mundo. O
alto desempenho do abastecimento e as
novas aquisições são particularmente
ligados a essas redes.
Futuras organizações da cadeia de
suprimentos serão moldadas por todas
as características que tornaram a mídia
social tão popular: acessibilidade, mo-
bilidade, compartilhamento de conheci-
mento, sensibilização evento em tempo
real, alertas, agilidade e capacidade de
reagir a determinadas situações.
Aproveitar melhor as habilidades dos jovens
O papel do líder experiente é fun-
damental ao sucesso dos jovens e
para uma organização aproveitar suas
habilidades e promover melhorias
na cadeia de suprimento. Eles devem
se concentrar em proporcionar uma
cultura para o sucesso como estilo
de liderança. É importante que eles
demonstrem o comportamento que
esperam dos jovens líderes. Também é
importante garantir que as pessoas cer-
tas estejam nos lugares corretos, a fim
de construir uma organização centrada
na aprendizagem e na experiência para
conduzir ao sucesso.
Os líderes seniores devem estar
particularmente atentos às tensões cau-
sadas pela diferença entre gerações. O
fundamental é criar um ambiente onde a
diversidade de ideias, valores, experiência
e exposição são respeitados e se trans-
formam com os conflitos construtivos.
Os líderes bem sucedidos criam equipes
eficazes que alavancam os pontos fortes
de cada um e realmente mudam a forma
como a empresa opera.
A atração de talentos mantém a constante
renovação da cadeia de suprimentos
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44 julho 2013
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
Um levantamento realiza-
do pelo Instituto Mato-
-grossense de Economia
Agropecuária (Imea) re-
velou que agricultores e
empresas ligadas ao setor na região
Centro-Oeste do País já gastaram cerca
de R$ 974 milhões a mais em frete para
o escoamento de soja, milho e algodão
somente de janeiro a maio de 2013 em
comparação com o mesmo período do
Caos logístico: safra e safrinha
ano passado. O estado do Mato Grosso
responde sozinho por 85% desse total
(R$ 826 milhões).
Segundo a instituição, com esse
valor excedente seria possível asfaltar
500 quilômetros de estradas. Segundo o
Imea, os custos ainda serão maiores ao
final de todo o escoamento da safra atu-
al, já que o Estado acabou de dar início à
colheita da segunda safra de milho, que
será recorde. Há dois anos, a safrinha de
milho foi de 22 milhões de toneladas. A
estimativa é que este ano é que ela passe
de 46 milhões de toneladas.
A verdade é que em 12 anos, a safra
dobrou de tamanho e, na logística, pra-
ticamente nada mudou. Uma estimativa
do Ministério da Agricultura aponta que
na safra 2022/23 o Brasil deverá colher
até 113 milhões de toneladas de milho,
contra cerca de 78 milhões atualmente,
e 151 milhões de toneladas de soja, ante
Safrinha de milho recorde encontrará novamente os gargalos logísticos
apagão logistico.indd 44 27/06/2013 13:57:47
81 milhões de 2012/2013. “Fizemos uma
revolução verde na agricultura. Precisa-
mos de uma revolução na logística”, afir-
ma o presidente da Associação Brasileira
do Agronegócio, Luiz Carlos Carvalho.
Remendo em São PauloPara organizar o tráfego na ro-
dovia de acesso ao Porto de Santos,
a Ecovias, que administra o sistema
Anchieta-Imigrantes, para evitar os
congestionamentos nesses períodos
de pico, determinou que caminhões de
granéis devem seguir pelo acostamento
e os caminhões de contêineres trafegam
pela faixa da direita, deixando a pista
da esquerda livre para ônibus e carros
de passeio. As ações foram implemen-
tadas pela prefeitura de Guarujá (SP),
em conjunto com a Polícia Rodoviária
Estadual e a Ecovias.
Outra mudança adotada é a exi-
gência de placas de identificação para
os caminhões que transportam gra-
néis, que só podem ser obtidas com o
agendamento do descarregamento. A
identificação mostra para qual termi-
nal o caminhão está se dirigindo. Os
caminhões que não estiverem devida-
mente identificados não podem utilizar
a rodovia.
O governo do estado de São Paulo
e a prefeitura de Guarujá também
decidiram antecipar a construção de
um novo acesso ao porto, que terá
600 metros de extensão e 50 metros
de largura. Segundo a assessoria de
imprensa da prefeitura, a obra, que
ficaria pronta em dois anos, deve ser
concluída neste semestre.
Algumas soluções:O Movimento Pró-Logística, criado
em 2009 no Mato Grosso, tem como
objetivo reverter a estagnação da in-
fraestrutura de transporte do estado,
cada vez mais comprometida diante
do acelerado crescimento da produ-
ção agrícola. Fazem parte do projeto
produtores rurais, representantes da
sociedade civil, entidades de classe e
órgãos governamentais. Com a dispa-
rada do aumento do frete a partir do
estado, o movimento busca viabilizar
novas formas de escoar a produção.
Durante os dias 2 e 4 de maio, o
movimento realizou a expedição ro-
doviária (Estradeiro), que percorreu
901,4 km por estradas e um leito natural
para mapear dois traçados com acesso
ao futuro porto de Santo Antônio das
Lendas, projetado para ser construído
na fazenda de mesmo nome, ao sul do
município de Cárceres, no pantanal
Mato-Grossense. A ideia é utilizar o
rio Paraguai para ajudar a escoar parte
da safra de grãos, principalmente de
propriedades dos municípios do centro-
-oeste e sudoeste do estado. Com isso,
apagão logistico.indd 45 27/06/2013 13:57:55
46 julho 2013
os municípios localizados entre o médio
norte mato-grossense e o Pantanal, que
hoje dependem do transporte rodoviá-
rio em um percurso de mais de dois mil
quilômetros para escoar a safra até os
portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR)
teriam o percurso rodoviário reduzido
para, em média 300 km até Santo An-
tônio das Lendas. Dali, a previsão é que
os grãos sigam em barcaças até o rio da
Prata, entre Argentina e Uruguai, onde,
transferidos para navios graneleiros,
façam a viagem final até os mercados
compradores. A estimativa é que a
redução de custos com frete seria de
cerca de 25% ou 30%.
Outras saídas alternativas de inte-
resse do Movimento Pró-Logística são:
BR-080: beneficia o leste do Mato
Grossso, facilitando o transporte da
produção de municípios da região até
Alvorada do Tocantins (TO) e de lá até
o porto de Itaqui em São Luís (MA)
pela ferrovia Norte-Sul. Restam ape-
nas obras de pavimentação em 195 km
no MT. Trechos em Goiás e Tocantins
estão pavimentados e a ferrovia está
em operação.
BR-158: ligação norte-sul do Mato
Grosso, atravessando o leste e nordeste
do estado, viabilizando o escoamento
pelo sul do Pará até o lago de Tucuruí, e
de lá por hidrovia até o Porto de Belém
(PA). Parte da rodovia está em obras
de pavimentação no MT, há um trecho
que passa pela reserva dos índios Ma-
rawatsede em revisão e no sul do Pará
a rodovia está em precárias condições
de trafegabilidade.
BR-163: sonhada ligação para o mé-
dio-norte do Mato Grosso, maior região
produtora de grãos do estado. Prevê a
pavimentação de toda a rodovia (e mais
125 km da Transamazônica até o porto
de Santarém - PA e ao futuro complexo
de transbordo de Miritituba, também no
Pará). O trecho do Mato Grosso já está
pavimentado e se encontra em proces-
so de duplicação em alguns trechos.
No Pará, 46% está pavimentado, com
previsão de conclusão das obras até o
final de 2014.
Soja em contêineresUma solução interessante para faci-
litar o escoamento da produção foi de-
senvolvida pelo Tecon Rio Grande e os
cerealistas gaúchos: a conteinerização
de novas cargas. Em maio, 36 contêine-
res de soja – antes exportada apenas em
navios graneleiros – embarcaram com
destino ao mercado asiático. Foram dois
A safra dobrou de tamanho em 12 anos, mas na logística de grãos nada mudou
embarques nos quais foram testadas
duas opções para a logística em terra:
uma estufando o contêiner na origem,
com a utilização do transporte ferrovi-
ário da Brado Logística até o Tecon Rio
Grande, e outra, estufando os contêine-
res na retro-área, utilizando os serviços
da Vanzin Serviços Aduaneiros.
Vale lembrar que no transporte
marítimo de contêineres não existe o
custo de demurrage (multa por atraso
de navio). Portanto, em picos de safra,
quando há grandes esperas dos na-
vios nos terminais graneleiros, pode
representar uma redução significativa
de custo.
Entre as vantagens do transporte
da soja conteinerizada estão a possibili-
dade de atingir mercados compradores
de menores volumes, eliminar a neces-
sidade de formação de grandes lotes
de exportação, maior rastreabilidade
da carga, baixo risco de contaminação,
embarques semanais, possibilidade de
operação em dias de chuva, facilidade
de transbordo e aproveitamento de fre-
tes competitivos de retorno para Ásia.
O que vem pela frentePara os próximos meses, além do
gargalo no transporte, a previsão é
de outro problema logístico: a falta
de locais suficientes para armaze-
nagem de grãos. Se o Brasil não tem
capacidade logística para armazenar
e movimentar rapidamente sucessivas
safras recordes no verão, estará ainda
mais pressionado no final de 2013
após três semestres consecutivos de
produção exuberante. Atualmente,
as empresas estão investindo nos
“silos bags” como alternativas para
estocar grãos.
O governo federal lançou uma linha
de financiamento com recursos de 25
bilhões de reais a serem oferecidos ao
longo dos próximos cinco anos com
juros abaixo do mercado na expectativa
de incentivar o setor provado a investir
em armazenagem. Os resultados deve-
rão aparecer a médio prazo.
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48 junho 2013
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Sephora renova contrato com a GefcoA Sephora, cadeia europeia de varejo
na área de produtos de beleza e
integrante do grupo LVMH, renovou
seu contrato de logística com a Gefco
Espanha. Além de suas funções
de transporte e armazenamento,
a subsidiária espanhola da Gefco
fornece também à Sephora numerosos
serviços de valor agregado.
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Manaus e Recife A TAM Cargo, unidade de cargas do
Grupo LATAM Airlines, anunciou a sua
segunda operação cargueira, que
ligará a cidade de Manaus (AM) a Recife
(PE). A rota será operada por uma
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Expansão A DVA LOG pretende ampliar
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Navio contêiner A Maersk Line tem um novo navio
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Coopercarga adquire bitrem frigoríficoA Coopercarga já utiliza o bitrem
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benefício, pois dispõe de uma estrutura
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Pósitron investe em ferramenta tecnológica A Pósitron, marca da PST Electronics
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Brado se associa a FI-FGTS A Brado Logística, empresa pioneira e independente no transporte ferroviário
de contêineres no Brasil e Mercosul, tem o Fundo de Investimento do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) como novo sócio. O FI-FGTS irá
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junho 2013 49
Sulista investirá R$ 2 milhões em frotaCom o objetivo de manter uma frota
jovem com tecnologia avançada, a Trans-
portadora Sulista planeja dedicar R$ 2
milhões. O investimento em renovação
é feito anualmente após uma análise
das condições de cada frota buscando
garantir a idade média dos caminhões de
3,5 anos. A política de renovação de frota
está alinhada com a questão da sustenta-
bilidade e às exigências do mercado.
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ALL e GE fecham parceria A ALL – América Latina Logística
inicia parceria inédita com a GE
Transportation ao assinar o primeiro
contrato de serviços com longo prazo
(15 anos) no modelo “full service” para
locomotivas de carga na América do Sul.
Com o acordo, a GE passa a ser parceira
da ALL na manutenção de locomotivas.
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Condomínios logísticos em CuritibaCom o objetivo de atender a
demanda por condomínios logísticos,
Curitiba (PR) está prestes a receber
um novo condomínio logístico, o
Ecopark. O empreendimento, que
conta com assessoria imobiliária da
Top Imóveis, terá sua primeira fase
entregue em outubro.
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Jamef tem frota renovada e ampliadaVisando manter a idade média da frota em 2,5 anos, a Jamef Encomendas
Urgentes adquiriu 285 veículos das marcas Scania, Mercedes Benz e Facchini.
Parte dos veículos deverá substituir os que já alcançaram essa idade máxima,
o que garante a segurança, além da preocupação com o meio ambiente.
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50 julho 2013
série INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 5ª parte
Por séculos, a economia bra-
sileira era restrita a uma
faixa litorânea, e pouco se
aprofundava pelo interior.
Esgotado o ciclo do ouro,
os rincões brasileiros voltaram ao iso-
Portos: qual a solução?Não é só o cumprimento da Medida Provisória que resolverá os pro-blemas do transporte aquaviário
lamento. A infraestrutura acabou se
limitando a faixa litorânea, e mesmo
assim com pouca interligação.
O país abriu recentemente os olhos
para a questão dos portos, que são as
entradas e as saídas das mercadorias
relacionadas ao comércio exterior
brasileiro, mas que deveriam também
cumprir um papel mais importante na
distribuição de bens comercializados
entre uma região e outra do país. A
medida que se tornem mais eficientes,
Série Infraestrutura Logistica - 5 parte.indd 50 27/06/2013 14:07:50
Portos: qual a solução?
os portos poderão exercer tal tarefa,
aumentando consideravelmente seu
movimento, com ganhos de escala que
poderão se traduzir em redução de
custos e benefícios para todos.
Ao sancionar com dez vetos a ver-
são da MP dos Portos, aprovada pelo
Congresso, o Governo Federal resta-
beleceu pontos essenciais da proposta
original destinada a aumentar a con-
corrência nas operações e atrair novos
investimentos privados para o setor,
contra os interesses estabelecidos.
• Foi vetada a prorrogação automá-
tica dos contratos de arrendamen-
to de áreas em portos públicos an-
teriores a 1993.
• Foi vetada a renovação antecipada
por 25 anos dos terminais públicos
arrendados após 1993.
• Foi mantido o término da distinção en-
tre carga própria e de terceiros. Isso
dá mais liberdade de movimentação
às empresas de transporte e aumen-
ta a concorrência entre terminais.
• Terminou os vetos da obrigatorie-
dade de inscrição de trabalhadores
avulsos no cadastro de portuários
gerido pelo OGMO (Órgão Gestor
de Mão de Obra) assim como sua
intermediação para contratação de
pessoal para embarcações de na-
vegação interior.
• Foram vetadas as emendas que se
referiam à criação dos terminais
indústria, organizados e explorados
por uma só empresa, que movimen-
taria exclusivamente cargas próprias
e não precisaria passar por nenhum
processo de disputa com outras em-
presas para obter a autorização.
Os vetos já começaram a criar uma
legião de descontentes, entre empre-
sários que não tiveram seus interes-
ses atendidos, mas, sobretudo entre
políticos que viram suas propostas
excluídas da nova Lei dos Portos. Os
descontentes, empresários e políticos,
já mostraram que podem criar pro-
blemas e dificuldades para o governo.
Todos esperam que isso não impeça
que os leilões sejam realizados o mais
depressa possível. O mais importante,
que foi a saída da inércia, já teve seu
início. Vamos esperar ainda o desen-
rolar de todos os acontecimentos para
efetivamente conhecermos os resulta-
dos que virão.
Mas os portos não são ilhas isola-
das. Eles dependem de bons acessos
terrestres, marítimos, ferroviários e
fluviais. A formação de corredores de
transporte quase sempre extrapola as
divisas de um município, um estado ou
mesmo uma região, o que implica mais
comprometimento do governo federal
no planejamento e no estímulo à reali-
zação de investimentos.
A nossa realidade é bem simples:
a MP-595 aprovada foi muito impor-
tante e fundamental, mas os portos
precisam de acesso e retaguarda - sem
eles, só as medidas provisórias não
destrancarão os problemas atuais. O
grande desafio brasileiro, e do gover-
no federal, não é somente o porto, mas
também como chegar à área do porto.
Os grandes problemas são a falta
de áreas para armazenagem nas zonas
de produção. A total ineficiência de
acessos terrestres e a subutilização da
ferrovia, que ajudaria a fluir melhor a
Se com a aplicação da MP dos Portos houver maior oferta de terminais e eficiência portuária, sem serem solucionados os acessos aos portos, os problemas de hoje ainda vão continuar
junho 2013 51
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81 80 8690
100112 111
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153173
177
204
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278 270 255 257 261276 275
296316 304
331 333352
367392
415440
476494 473
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388 386
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19982000
20022004
20062008
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Expectativa é acelerar os tempos de carga e descarga
Marco Aurélio Dias
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
chegada de carga. Com todas as difi-
culdades dos portos, esses fatores au-
mentam o custo da operação.
Um detalhe muito importante são
essas soluções de retaguarda. Se com
a aplicação da MP dos Portos houver
uma maior oferta de terminais e maior
eficiência portuária, sem serem so-
lucionados na mesma velocidade os
acessos aos portos, os problemas en-
contrados hoje ainda vão continuar.
Temos ainda um longo caminho a
percorrer, teremos redução de custos
nas operações. Mas tudo isso vai depen-
der da regulamentação da lei e da fisca-
lização das novas regras pela ANTAQ -
Agência Nacional de Transportes Aqua-
viários. Essas novas regras serão regu-
lamentadas por decreto presidencial, via
portarias da SEP -Secretaria Especial
dos Portos e resoluções da ANTAQ.
Vamos finalizar o tema portos por
enquanto, esperando que nenhuma
novidade de grande impacto venha
acontecer na área portuária para al-
terar todo o cenário planejado e já
descrito. Precisamos dedicar a outro
grande segmento, e tão prioritário
quanto, o transporte rodoviário.
Nas próximas edições vamos ana-
lisar o cenário atual, seus impactos, o
grande pacote de privatização das ro-
dovias lançado pelo Governo Federal, a
programação de licitação e as expectati-
vas de melhoria de nossas rodovias.
MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
Privado Público
em milhões de toneladas
Série Infraestrutura Logistica - 5 parte.indd 52 27/06/2013 14:08:10
julho 2013 53 53 julho 2013
série TRANSPORTE DE CARGAS | 3ª parte
O transporte rodoviário
de cargas (TRC), apesar
da infraestrutura defi-
ciente, é o modal mais
utilizado, com cerca de
59% do total e representa um dos custos
logísticos mais importantes. Porém muitas
vezes é avaliado de forma indevida.
Análises preliminares - antes de
iniciar a análise do transporte, deve-se
dispor de algumas informações básicas:
• Características do produto - dimen-
sões e pesos; cuidados com o acon-
dicionamento físico; preservação
biológica e química, contaminação,
umidade, ventilação, temperatura.
• Embalagem – deve proteger o pro-
duto quanto aos riscos de danos;
a unitização, além de proteger o
produto tem a função de facilitar
a armazenagem e a movimentação.
• Quantidades a serem transportadas
– são importantes, porém deve-se
conhecer a sazonalidade (distribui-
ção da demanda ao longo tempo).
Análise da cadeia logística - alguns
pontos que a serem considerados:
• Avaliar a cadeia logística como um
todo – inclusive limitações dos forne-
cedores e necessidades dos clientes.
• Percurso do transporte – desde a ori-
gem, transbordos, até o destino final.
• Modais - disponíveis e viáveis, que
possam ser utilizados, e avaliar a
interface com o TRC nas pontas.
Análise com foco no TRC - apesar
da tendência de terceirização deve-se
avaliar a filosofia da empresa e analisar:
Nunca avalie isoladamente O TRC precisa atender aos diversos aspectos das atividades logísticas
• Frota própria – pode ser uma neces-
sidade estratégica, ou se não existe
disponibilidade de transporte tercei-
rizado na região; é preciso fazer a ges-
tão de frota e de pessoas; identificar
se os valores imobilizados poderiam
ser usados em atividades que agre-
gam valor; verificar se a ocupação é
adequada; escolher os veículos.
• Transporte contratado - é a situação
mais comum atualmente, e evita a
gestão da frota e das pessoas; dispo-
nibilidade de transporte terceirizado
na região; empresas com serviços
e equipamentos adequados; custos
compatíveis com os serviços que
deverão ser prestados.
• Composição entre frota própria e
transporte contratado - situação na
qual a empresa imobiliza parcial-
mente o capital; ocupa ao máximo a
frota própria e terceiriza o excesso,
com isto otimizando a taxa de retor-
no do capital investido.
Após definir pela contratação dos
serviços será necessário avaliar os
volumes a serem transportados para
se definir a modalidade de contratação.
Carga fracionada - normalmente é
mais interessante quando os volumes
não são suficientes para a contratação
de uma carga fechada:
• É conveniente para pequenos vo-
lumes, para uma quantidade bem
grande de destinos;
• Em função dos pequenos volumes,
há dificuldade para negociar pre-
ços e segue uma tabela por peso
e distância;
• É cobrado um peso mínimo para
cada destino;
• É cobrado por peso quando este
supera os 300 kg/m3, caso contrário
para cada m3 é cobrado o equivalen-
te a 300 kg;
• O valor pode ser cobrado com todas
as taxas inclusas, ou por fora, entre
elas seguro, emissão de CTRC, etc;
• O embarcador não tem que se preo-
cupar com transbordos, ocupação e
aproveitamento (tempo) do veículo.
Carga fechada (lotação) - vale a pena
quando a ocupação do veículo supera os
60% em volume ou peso. Também devem
ser considerados os limites em valor,
normalmente definidos pelas segura-
doras e o limite do número de entregas,
definido pela jornada de trabalho do
motorista e ajudantes.
Conclusão Mesmo não tendo esgotado o assunto,
dá para perceber que a análise da utiliza-
ção do TRC não pode e não deve se resu-
mir a uma simples cotação para a compra
de veículos ou de serviços, e sim, ser uma
análise o mais abrangente possível para
apoiar o processo de decisão.
Antonio Carlos
da Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Serie Transporte de Cargas_3 parte com cortes.indd 53 27/06/2013 14:12:16
54 julho 2013
LOGÍSTICA PELO MUNDO II
A Williams-Sonoma, varejista
do ramo de móveis domés-
ticos, tem quatro centros
de distribuição na área da
Grande Memphis (Tenesse,
EUA) e um quinto na Costa Oeste. As ins-
talações operavam um WMS (“warehouse
management system”, sistema de geren-
ciamento de armazéns) legado que não
mais suportava as suas necessidades.
A empresa decidiu substituí-lo por uma
WCS combinado com WMS
Um sistema de gerenciamento de armazéns pode ajudar a aumentar a produtividade quando suportado por sistema de controle de alto nível
solução de mercado e após um processo
de avaliação, ela escolheu a Manhattan
Associates para o fornecimento do WMS.
Ao mesmo tempo, a empresa
reconheceu que os WCSs (“warehou-
se control systems”, sistemas de
controle de armazém) que contro-
lavam os sistemas automáticos de
movimentação de materiais dentro
das instalações também precisavam
ser substituídos. Uma empresa de
consultoria e integração da cadeia de
suprimentos instalou o novo WCS nos
CDs da Williams-Sonoma.
A empresa tem as seguintes divisões
de linhas: Williams-Sonoma (acessórios
para cozinha, produtos de alimenta-
ção); Pottery-Barn (móveis domésti-
cos); Chambers (acessórios de cama
e banho); Holdeverything (acessórios
para prateleiras e closets) e West Elm
(móveis domésticos).
Este é um dos 5 centros de distribuição da Williams-Sonoma
Logistica pelo Mundo WCS.indd 54 27/06/2013 14:15:48
julho 2013 55
A combinação de sistemas automatizados de gerenciamento permite extrair plenamente as capacidades da instalação
O WCS permite que o WMS tire
vantagens dos sistemas automáticos de
movimentação de materiais. Em muitos
destes grandes CDs de classe mundial,
você terá não somente transportadores
contínuos motorizados, mas também
alguns mecanismos de sortimento e sepa-
ração muito bem elaborados, tais como a
integração com separação por luz ou por
voz. Existem todos os tipos de exigências
relacionadas com o uso de equipamentos
mecanizados para a movimentação e reti-
rada de produtos. O WCS é o nível abaixo
do WMS que trata de toda a comunicação
com estes equipamentos.
O WCS permite que a Williams-
-Sonoma tire plena vantagem das ca-
pacidades de seu novo WMS. O sistema
cuida da integridade do estoque e da
localização correta dos produtos para
otimização do processo de separação.
Para completar este panorama e obter
o máximo benefício, os sistemas de
movimentação de materiais precisam
ser processados na velocidade mais
eficiente possível. Em outras palavras, o
sortidor deverá funcionar na velocidade
máxima, os transportadores contínuos
precisam ser eficientes e adequados a
estas consolidações.
O WCS é a peça que controla o que
está no transportador contínuo e o
que foi induzido. É um tipo de guarda
de trânsito que mantém tudo em movi-
mento para que você não tenha nenhum
retrocesso ou congestionamento no
transportador contínuo e seja capaz
de maximizar o throughput (fluxo). O
controle de estoque transacional vem
do WMS, porém a eficiência e a otimi-
zação dos sistemas de movimentação
de materiais vêm do WCS.
Muitas empresas desembolsam
uma quantia enorme de dinheiro com a
implementação de um WMS comercial
e não tratam da parte de controle dele.
Acabam com um WMS bom e robusto,
mas ainda ficam na dependência de um
WCS criado pelo seu próprio departa-
mento de tecnologia da informação.
Nestes centros de distribuição, a
Williams-Sonoma tem de 10 a 12 zonas de
separação de três níveis. Todo produto
vindo de todos estes sistemas de separa-
ção precisa ser rapidamente consolidado
antes que seja induzido no sortidor de
embarque de saída. Desde que o WMS
entrou em operação, a Williams-Sonoma
aumentou o throughput (fluxo) e a
produtividade do sortidor de embarque
entre 10 e 12 %, o que proporciona um uso
mais eficiente da instalação. Desta for-
ma, é possível gerar mais capacidade por
instalação e adiar os custos de capital
associados à necessidade de expansão
ou construção de outro prédio.
Logistica pelo Mundo WCS.indd 55 27/06/2013 14:15:54
56 julho 2013
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
Equipamentos para intralogísticaA Saur traz em seu catálogo equipamentos para movimentação intralogística, como aparelho giratório, basculador frontal e lateral, caçamba hidráulica, garfos telescópicos, garras para blocos de concreto, garra suspensa para blocos, posicionador duplo de garfos, entre outros. www.saur.com.br / (11) 2148-1012
EmbaladoraA OpusPac apresenta em seu folder o Sistema Opuspac indicado para embalar por unidade ou formar kits de produtos utilizando a máquina unitizadora Opus 10. A máquina é abastecida com um rolo de filme, fornecido pela empresa, com embalagens pré-confeccionadas (seladas e prontas) que recebem produtos, como peças de hardware. www.opuspac.com.br / (19) 3878-7708
Retornáveis e especiaisA Spallo oferece em seu catálogo sua linha de produtos composta por espumas industriais, peças técnicas, embalagens especiais, calços, materiais expandidos, retornáveis em PP Alveolar, separadores e fitas adesivas, entre outros. Os produtos são indicados para o setor automobilístico, eletro eletrônicos, construção civil e mecânico. www.spallo.com.br / (19) 3881-7900
Empilhadeiras chinesasA Hangcha apresenta em seu catálogo as empilhadeiras das linhas H series (empilhadeiras elétricas) e J series (empilhadeiras elétricas retráteis). Os equipamentos são fabricados pela empresa chinesa Zhejiang Hangcha Engineering Machinery Co., Ltd, que hoje tem representantes em diversos países. www.hangchabrasil.com.br / (11) 2108-2013
Peças e locaçãoA Coparts oferece em seu forder os serviços de locação de empilhadeiras; comercialização de peças, estoque com mais de 50 mil itens, pronta entrega, multimarcas e entrega em todo o País; manutenção, reforma com revisão hidráulica, mecânica, elétrica e pintura. www.coparts.com.br / (11) 2633-4000
Obras gerais O Grupo FCM, que atua em diversos mercados tais como Portugal, Espanha, Roménia, Angola, Brasil e Argélia, apresenta em seu catálogo diversos projetos. Especialista em trabalhos de cofragem e execução de betão armado, o grupo oferece soluções, execução de projetos e planejamento. www.grupofcm.com / (11) 9681-4210
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julho 2013 57
EmbalagensA Unipoli traz em seu folder soluções integradas em embalagem, como calços protetores em espuma EPE para produtos sensíveis; caixas plásticas retornáveis em Unionda; chapas e seperadores alveolares em PP Unionda; calços amortecedores e berços em EVA; bagas e itens complementares; cestos aramados; racks e carrinhos de movimentação. www.unipoli.com.br / (11) 4167-6776�
MáquinasA Brasilpack oferece em seu catálogo máquinas, como a Fromm AP502 que produz almofadas de para proteção, preenchimento de espaços e acondicionamento no transporte de produtos. Outra máquina é a AP503 que foi desenvolvida para grandes volumes de embalagem e altas velocidades de processo. www.brasilpackembalagens.com /
(11) 4583-6000
CondomínioA Log Commercial Properties apresenta, em uma série de folders, projetos de condomínio logístico em diversas cidades do País, como Juiz de Fora (MG), Jundaí (SP) e Goiânia (GO), entre outras. Os empreendimentos são estrategicamente localizados e com alto padrão que inclui portaria, estacionamento, administração, restaurante, vestiário etc. www.logcp.com.br / (31) 3346-8010
Organizadores de produçãoA Versus oferece em seu folder uma linha de organizadores de produção reguláveis, desmontáveis e sem utilizar ferramentas na montagem, apenas conectores. A linha Heavy é composta por prateleiras, carrinhos, flow racks e o conceito Lean. www.versusbr.com.br / (11) 3842-5323
Acessórios A Marcamp apresenta em seu folder transpaleteiras, acessórios, empilhadeiras, leitores de código de barras, coletores de dados, resdes sem fio, impressoras de transferência térmica, ribbons, etiquetas e soluções em identificação por código de barras. www.marcamp.com.br / (19) 3772-3333
Estocagem automatizadaA Muratec mostra em seu catálogo o Uni-Shuttle HP, sistema automatizado de estocagem / recuperação de alta performance que oferece flexibilidade, alta capacidade e recuperação. O sistema tem as configurações de suporte flexíveis, transportador vertical, Space Storage ou Carrossel, deck de manutenção, entre outros. www.muratabrasil.com.br / (11) 4648-6222
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58 julho 2013
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
Gerenciamento visualA Viso oferece em catálogo produtos para gerenciamento visual, como expositores; quadros murais, brancos e verdes; peças acrílicas; sinalização e o sistema Visotec, composto por Kanban, suportes, pastas, calhas e porta etiqueta; entre outros. www.viso.com.br / (41) 3274-7574
GalpõesA Nautika mostra em seu catálogo sua linha de galpões para armazenagem para venda ou locação. A empresa oferece diversos tipos como o 2 águas, zinco, infláveis, NFS, pirâmides e modulares 2 águas, entre outros. Além disso, ofecere banheiros, sistemas de climatização e cooler evaporativo de ar. www.nautikacoberturas.com.br /
(11) 2462-4622
PlataformaA Civex traz em seu folder plataformas elevatórias ergonomicamente projetadas para auxílio na alimentação e manuseio de sacos, caixas, pacotes e fardos; têm capacidade de até 1200 kg; movimentos automáticos ou manuais; podem ser mecânica, hidráulica e pneumática. www.civex.com.br / (11) 2401-1819.
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Automação A VIC Hidráulica e Automação oferece em seu catálogo plataformas para acessibilidade veicular, caminhões, nivelamento de docas, articuláveis e ergonômicas articuláveis com rodas; sensores de presença por aterramento, inclinação (Inclinômetro) e “curso” (Fio); entre outros produtos. www.vic.ind.br / (11) 3386-3370.
Sistema e processosA TOTVS mostra em seu catálogo o sistema ECM (Enterprise Content Management), uma soluçãopara gestão de conteúdo e processos. O produto reúne os conceitos BPM Workflow (controle de processos) e GED (gerenciador eletrônico de documentos). www.totvs.com / (11) 2099-7320
Condomínio logísticoA Cone Condomínios de Negócios apresenta em seu catálogo um projeto de condomínio com 18 milhões de m², distribuídos em seis unidades de negócios, com isenção de impostos, com infraestrutura completa, oportunidades para diferentes áreas de atuação, entre outras. www.conebr.com / (81) 3087-8949
julho 2013 59
Plástico corrugadoA Cartonale mostra em seu catálogo sua linha de produtos fabricados em plástico corrugado indicados para a indústria automotiva, siderúrgica, farmacêutica e alimentícia. Além disso, a empresa também disponibiliza uma gama para comunicação visual e mangas de palete retornáveis e reutilizáveis. www.cartonale.com.br / (11) 4705-1170
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60 julho 2013
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
CintasA Cordstrap oferece em seu catálogo cintas Cordlash composta, tecida e carga pesada; supercintas; cintas de poliéster; cintas para Lashing; sacos infláveis; dessecantes para contêiner; acessórios e tensionadores. www.cordlash.com.br / (51) 3074-1333.
SegurançaA Digitador oferece em seu catálogo produtos para ergonomia e segurança, indicados para o uso durante o trabalho. A linha é composta por apoios para as mãos, pés e teclados; mouse pads; banqueta semi-sentada; tapete anti-fadiga, entre outros. www.digitador.com.br /
(19) 3543-1900.
SistemasA MHA traz em seu catálogo um WMS ( “warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) dividido nos módulos: portaria, recebimento, identificação, armazenagem, identificação, armazenagem, separação, expedição, entre outros. www.mha.com.br / (11) 3747-7711
TelemetriaA Bluetec apresenta em seu folder sua linha de acessórios composta por teclado Bluetec para as soluções Bluetec 400 e Forklog, ferramenta indicada para registrar operações; teclado parametrizador para ForkLimit e o Ibutton, chip metálico encapsulado em aço inoxidável indicado para identificação e que pode ser colado em crachás e cartões. www.bluetec.com.br / (19) 3213-5502
ErgonomiaA Astra traz em seu catálogo cadeiras indicadas para: uso 24h, empilhadeiras, ferroviário / metroviário, máquinas em geral, mineração, peças de reposição, pontes rolantes, pulpitos em cabines de comando, entre outros. O objetivo é proporcionar ergonomia, conforto e segurança. www.astra-abc.com.br / (11) 4996-4108.
LocaçãoA Retrak traz em seu catálogo sua linha de empilhadeiras para locação. Os equipamentos disponíveis são elétricas de contrapeso, combustão, transpaleteiras elétricas, selecionadoras de pedidos horizontais, empilhadeiras patolados e acessórios. www.retrak.com.br / (11) 2431-6464.
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62 julho 2013
GESTÃO
Na área de gerenciamento de
riscos, a adoção e o uso de
ferramentas tecnológicas
podem ajudar no desempe-
nho, porém ele não pode ser
empregado como sendo o remédio para
todos os males. A aplicação correta da
tecnologia pode nos ajudar a ser mais
conscientes dos riscos que enfrentamos
e pode servir como uma arma crítica para
a minimização destes fatores de risco.
Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos
Entenda como lidar com problemas em um contexto global
Neste artigo, começamos definindo o
risco e, em seguida, trataremos de definir
seu perfil. Finalmente, daremos algumas
recomendações para que a disciplina e a
habilidade de gerenciar os riscos façam
parte da atividade profissional de geren-
ciamento da cadeia de suprimentos.
Defi nindo riscoPeça a um profissional de seguros
que defina o risco e ele o caracteri-
zará, de forma abstrata, como sendo
uma condição do mundo real em que
existe uma possibilidade de perda.
Na linguagem dos profissionais de
seguros, o termo “risco” também é
usado como um nome referente a uma
propriedade física a ser protegida por
meio de um contrato de seguro ou
referente à entidade (pessoa física ou
empresa) para a qual um contrato de
seguro é escrito.
Gerenciando Riscos da cadeia de suprimentos.indd 62 27/06/2013 14:23:36
Já se você perguntar a um consultor
financeiro ou de investimento para
definir risco e ele lhe dará uma lista
incansável de categorias para defini-los.
Mas, se você pedir para profissional
da cadeia de suprimentos defina o
risco, você terá uma mistura das duas
definições de risco acima ou um olhar
desorientado e perdido.
Os tipos de risco podem ser sepa-
rados em duas categorias: sistemático,
que diz respeito aos atributos de riscos
exclusivos que pertencem a uma em-
presa em particular; não-sistemático,
também chamado risco de mercado
pelos profissionais de finanças, que diz
respeito aos fatores macro que afetam
todos os negócios.
Com os incidentes que chamam a
atenção para a exposição dos proble-
mas a que as cadeias de suprimentos
estão sujeitas, devemos reconhecer,
respeitar e quantificá-los e, em segui-
da, elaborar estratégias. É na tarefa
da compreensão, documentação e
quantificação dos riscos que o uso
dos ativos tecnológicos existentes
deve ser aplicado. Os dados que des-
crevem a cadeia existem e devem ser
extraídos, analisados e usados para a
redução ou até eliminação dos riscos
nos negócios.
Por onde começarPor onde o profissional da cadeia
de suprimentos deve começar? Reu-
nindo informações sobre como seu
negócio é hoje e formando um perfil
básico de riscos. Comece construindo
um perfil da base de fornecedores.
Quantos fornecedores a sua empre-
sa usa atualmente? Onde eles estão
localizados? Eles têm capacidade de
produzir os seus itens em mais de
um local?
As respostas a estas questões de-
vem levar a uma conclusão que formate
a cadeia de suprimentos de entrada. É
provável que você descubra que obtém
produtos de locais geográficos muito
mais distantes do que suspeitava. Pro-
vavelmente você também descobrirá
itens ou casos específicos aonde uma
peça ou informação crítica de seus ne-
gócios venha de apenas um único local
onde não haja fonte de reserva planeja-
da. É na identificação destas vulnerabi-
lidades da cadeia de suprimentos que a
sua contribuição ao gerenciamento dos
riscos começa a render frutos.
Do mesmo modo, crie e documente
um perfil da base da demanda. Quan-
tos clientes a sua empresa tem? Onde
eles estão localizados (seus pontos de
consumo)? Sua tarefa completa aqui
é ter uma imagem da sua cadeia de
suprimentos de saída. O que você está
procurando descobrir é o quanto seu
negócio depende de alguns clientes ou
de alguns locais de embarque para o seu
sucesso. Embora não possa mudar seus
clientes para novos locais, você pode
destacar a seus executivos que o seu
negócio não é diversificado pelo lado
da demanda, chamando-lhes a atenção
para os riscos desta situação.
Crie um perfil de sua rede de
produtos e atendimento ao cliente.
Para começar, faça uma analogia com
finanças e perceba se seus investi-
mentos são muito concentrados ou se
o portfólio geral é diversificado. Neste
cenário, se o seu local for destruído por
uma catástrofe natural, seus clientes
poderão passar a fazer negócios com
novos fornecedores, que ganharão o
direito de manter os negócios durante
o tempo em que você estiver se recu-
perando das perdas e estarão prontos
para atendê-los novamente.
Faça uma analogia com finanças e perceba se seus investimentos são muito concentrados ou se o portfólio geral é diversificado
julho 2013 63
Tecnologia e experiência para soluções mais inteligentes.
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Gerenciando Riscos da cadeia de suprimentos.indd 63 27/06/2013 14:23:56
64 julho 2013
INOVAÇÕES EM DESTAQUE
Investimentos para o Pré-salA empresa italiana M.E.P. (Pellegrini Marine Equipment)
produz, no Brasil, guindastes para Petrobras. Um
equipamento de tipo offshore já foi recebido pela empresa
brasileira, mas os demais serão entregues nos próximos
cinco anos e serão utilizados nas plataformas do pré-sal.
www.offshoremarinecranes.com / +39 045 508877
Acesso versátil A Spacesaver Industrial oferece
o Rotary Cabinet Storage, que
foi projetado para organizar
melhor as ferramentas, peças
e suprimentos para a máxima
eficiência de espaço. O cabinete
oferece compartimentos de
armazenamento back-to-back
que giram para fácil acesso. www.
industrial.spacesaver.com / 866-767-1888
Cadeia de suprimentosA empresa americana SPS Commerce otimizou a cadeia de
suprimentos de um cliente utilizando o seu sistema Trading
Partner Intelligence (TPI), o que proporcionou acesso online à
aspectos executivos das vendas no varejo, análises e previsões
em tempo real, assim como relatórios de tendência sobre as
vendas semanais. www.spscommerce.com / +1 612-435-9400
Elevadores de doca A série de elevadores de doca Dura-dock da South Worth
facilita a transferência de produtos, além de agilizar e
tornar a operação segura a partir de qualquer caminhão a
qualquer altura e vice-versa. Disponível nas capacidades
2,2 t e 2,7 t, têm sua base galvanizada para evitar corrosão.
www.southworthproducts.com / (800) 743-1000
Seladores de docasSeladores de docas da Rite-
Hite evitam a infiltração de
insetos e bactérias. O design do
produto mantém uma vedação
estanque e evita desgaste. Os
seladores têm proteções de
canto removíveis duplamente
reforçadas que podem ser
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Inovações internacionais.indd 64 27/06/2013 14:11:10
INVESTIMENTOS
A Cremer, empresa forne-
cedora de produtos para
cuidados com a saúde nas
áreas de primeiros socor-
ros, cirurgia, tratamento
e higiene está colhendo os resultados
do investimento na implementação das
Cremer aposta na TIEmpresa investe em tecnologias de gestão, logística e compras
soluções Infor ERP LX, Infor WMS, para
gestão de armazéns e indústria, Infor
EAM, para gestão de manutenção de
equipamentos e e-Procurement, para
eficiência nas compras da Infor.
A empresa investiu em tecnologia
com o objetivo de sustentar seu cres-
cimento acelerado – 40% em três anos
– organizando e melhorando processos
logísticos, de compras e de integração
com companhias recém-adquiridas,
bem como aumentando a visibilidade
das operações. Os benefícios registra-
dos foram: reduções de 20% da mão de
obra nos centros de distribuição com
o WMS e 5% nos custos dos processos
de compras com e-Procurement. Na
área de compras foi observada redução
de desperdício, melhoria na eficiência
do processo e aumento da visibilidade
das operações. Também foi observada
redução significativa dos estoques com
a ajuda do ERP LX.
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66 julho 2013
10 pontos sobre...
1. São planos para definir de forma sistemática e completa a
linha básica ou o estado desejado de uma empresa.
2. Têm como módulos os processos de negócios e suas
tecnologias de apoio, que podem ser reutilizados em prol da
eficiência e recombinados em prol da agilidade.
3. Usam, sempre que possível, uma ou duas configurações
de PC, uma tecnologia de banco de dados padrão para todos os
departamentos, ou o mesmo tipo de hardware.
4. Vêem a empresa de forma holística, desde que utilizem
processos de negócios padronizados. A tecnologia da informação e o
planejamento estratégico andam de mãos dadas.
5. Mostram o que a empresa é hoje e mapeiam as diversas
visões do futuro, incorporando tecnologia e processos de negócios.
6. Precisam ter modelos de negócios com a capacidade de
fazer uma varredura dos ambientes com rapidez em busca de sinais
de risco. Em seguida, deverão ser definidas as prioridades.
7. Destacam as oportunidades de se integrar mais
qualidade e flexibilidade nas aplicações sem aumentar os custos.
8. Necessitam de um arquiteto-chefe, que deve ter
habilidade no planejamento estratégico e técnico, no desenvolvimento
de políticas, planejamento do capital e controle dos investimentos.
9. Incluem outros integrantes-chave: um gerente de riscos
e um gerente de configuração.
10. Devem ter analistas de negócios, de dados, especialistas
de segurança e programadores de sistemas em sua equipe.
Arquiteturas empresariaisO que é necessário saber sobre o tema?
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