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4 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

Navios de maior

porte só em

2016

16

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publica-ção, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acon-tece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é en-caminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para-ná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

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PARABÉNSNAVEGANTES!Cidade completa 52 anos em ritmo de crescimento e desenvolvimento econômico

Portos catarinenses devem empregarcerca de dois mil funcionários em 2014

Redes de supermercados investem em Itajaí

5426

Anderson Silva

Gelson Alves

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Economia&Negócios • Agosto 2014 • 5

Editora BittencourtRua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Anderson Silva - DRT SC 2208 [email protected]

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

Contato Comercial (agências)Junior Zaguini - 47 [email protected]

Capa: Direção de ArteDaniel Viecili - Agência Tatticas

ImpressãoImpressul Indústria GráficaTiragem: 10 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected] assinar: Valor anual: R$ 240,00

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

ANO 15 EDIÇÃO Nº 174 AGOSTO 2014 EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

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Navios de maior porte só em 2016

A previsão do Complexo Portuário do Itajaí receber navios de maior porte ainda neste ano não se confirmou,

pois o início das obras da nova bacia de evolução só vai ocorrer a partir do próximo ano. Com isso, antes de 2016 não será pos-sível a entrada de navios maiores e mais carregados nos terminais de Itajaí e Nave-gantes, que juntos correspondem a segun-da maior movimentação de cargas contei-nerizadas no país, e a maior no Estado.

Na reportagem especial, a Revista Portuária – Economia & Negócios expõe um resumo dos motivos que estão atrasando o início das obras consideradas essenciais para a economia da região, a previsão do novo cronograma de execução e detalhes de como a nova bacia de evolução será construída.

A atual bacia permite que apenas navios de até 306 metros de comprimento com 40 metros de boca alcancem os ter-minais locais. Já a nova bacia de evolução considerada essencial para a economia da região será construída nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu, em frente ao Saco da Fazenda e depois da conclusão total da obra vai suportar navios cargueiros com até 366 metros de comprimento.

O impacto da não realização da obra já foi considerado brutal para toda a região que envolve o Complexo Portuário pela su-perintendência do Porto de Itajaí. Estima-va-se a perda de R$ 30 milhões mensais a partir do próximo ano, com a queda de aproximadamente 75% no movimento de entrada e saída de navios e a debanda-da dos armadores para outros portos que comportem embarcações maiores. No en-tanto, diante do novo cenário, o discurso está mais otimista.

Além da reportagem sobre a nova

bacia de evolução, esta edição da revista destaca o crescimento econômico de Nave-gantes. Ao completar mais um ano de exis-tência, o município demonstra seguir em ritmo acelerado de desenvolvimento sem abrir mão da qualidade de vida e se desta-ca ao ver o seu PIB (Produto Interno Bruto) crescer mais de 50% entre 2009 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acima da média estadual no mesmo período.

Um dos motivos está às margens do rio Itajaí-Açu, onde se concentram a maior parte das cerca de 70 empresas de cons-trução naval de Santa Catarina. Esse cres-cimento se reflete na oferta de trabalho. Mas Navegantes também se destaca por sua extensa orla com cerca de 10 quilôme-tros, uma das mais preservadas de Santa Catarina.

Falamos também sobre os investi-mentos da indústria catarinense em 2014 devem atingir quase R$ 2,5 bilhões e supe-ram em 27% o valor registrado em 2013, de acordo com a pesquisa Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense 2014. Deste total, 69% serão destinados a unidades em SC, 17% irão para filiais pelo Brasil e 14% serão aplicados no exterior.

Segundo a pesquisa, os setores que têm os maiores orçamentos para inves-timento neste ano são os de máquinas e materiais elétricos (R$ 667,92 milhões), produtos alimentícios (R$ 591,42 milhões) e metalurgia básica (R$ 296,95 milhões).

Enfim, não será possível neste edi-torial listar tudo que está presente nestas dezenas de páginas que trazem também assuntos referentes a logística, comércio exterior,mercado industrial e tecnológico.

Boa leitura!

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Para a maior parte das empresas ex-portadoras catarinenses, o ano de 2014 deve terminar com alta de até

10% nos embarques. Esta elevação, no entanto, será limitada pelos baixos preços internacionais de sete dos 10 principais itens da pauta de exportações do Estado. Estas conclusões integram a Análise do Comércio Internacional Catarinense 2014, lançada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

Segundo o levantamento, que conta com a participação de 106 empresas liga-das ao comércio exterior no Estado, o cres-cimento nos embarques será de até 10% para 36,8% dos entrevistados, de 11% a 30% para 22,8%, de 31% a 50% para 7%

e superior a 50% para 5,3% das entrevis-tadas. Para 24,6%, está prevista a estabili-dade das vendas, enquanto 3,5% preveem redução.

Os preços começaram 2014 em bai-xa, após forte redução no ano passado. As maiores quedas foram registradas na carne suína, que recuou 19%, e no compressor de ar, que encerrou o ano passado com va-lor 17% menor.

"A publicação faz parte da nossa es-tratégia de internacionalização das indús-trias, principalmente das médias empresas. Estamos fazendo um esforço grande nas companhias deste porte que têm boa pro-dutividade, que estão investindo em inova-ção e tecnologia, para que se integrem ao

EM ALTA

Ano será de crescimento nos embarques para 71% dos exportadores em Santa CatarinaEsta elevação,

no entanto, será limitada pelos baixos preços internacionais de sete dos 10 principais itens

da pauta de exportações do

Estado

Nico Esteves - Fiesc

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Nico Esteves - Fiesc

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comércio internacional", disse o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.

Ele destacou iniciativas como o programa Start Export, que auxilia as empresas a exportar, além das missões empre-sariais - a Fiesc realizou nove só primeiro semestre do ano. Além disso, a entidade mantém o portal Business & Invest-ments, que fornece informações aos investidores sobre as oportunidades de negócios em Santa Catarina.

Côrte também falou do programa Portos.SC, que divul-ga no Brasil e no exterior os benefícios e as potencialidades dos portos do Estado, fomentando a movimentação de car-gas e parcerias com os portos estrangeiros. "Temos feito um trabalho conjunto mostrando que mais do que a concorrên-cia, temos que valorizar a estrutura portuária como fator im-portante de competitividade para as indústrias que estão no comércio internacional. Esse conjunto de ações está inserido no programa de melhoria e de aumento de internacionaliza-ção das empresas catarinenses", salientou.

A Fiesc também tem analisado as fragilidades e oportu-nidades existentes no comércio internacional, principalmente em um momento em que a economia mundial apresenta in-dicadores de crescimento ainda muito tênues. Neste sentido, a Federação trabalha na elaboração do Mapa Estratégico do Comércio Exterior Catarinense, que prevê o incentivo à venda de produtos de média e alta tecnologia, a diversificação dos mercados de destino e a diversificação da base de empresas com atuação internacional.

O Mapa deve fomentar a exportação de produtos que apresentam maior dinamismo e participação expressiva nas exportações mundiais, mas que ainda têm pouca represen-tatividade nos embarques feitos em Santa Catarina. Entre es-tes produtos, foram apontados circuitos integrados, circuitos impressos, ferramentas pneumáticas, aparelhos para colheita, papel cartão, barris e cubas de madeira.

A previsão é de aceleração do comércio internacional em 2015. Os motivos apontados são o começo do fim da recessão na Zona do Euro, a continuidade da retomada dos Estados Unidos e uma aceleração na atividade econômica na Índia e na Rússia. A China, por sua vez, deve estabilizar seu crescimento.

Infraestrutura e burocracia pesamSegundo a gerente-executiva de negócios internacio-

nais da CNI, Soraya Rosar, os principais entraves às exporta-ções brasileiras são a infraestrutura para transportar as mer-cadorias e a burocracia para fazer os despachos aduaneiros.

"Isso tem um peso para as exportações e tem piora-do. As condições das rodovias são péssimas. As ferrovias são inexistentes. Os portos ainda têm sérios problemas, apesar das legislações aprovadas nos últimos anos para melhorar os investimentos, que levam anos para serem feitos", explicou.

Na opinião dela, a infraestrutura dos concorrentes é melhor, por isso, há produtos de outros países que chegam ao Brasil a preços mais competitivos que os fabricados aqui.

Apesar desses entraves, ela ressaltou que os ex-portadores não devem desanimar.

"Quando se ultra-passa as barreiras, o ex-portador traz para a em-presa e para o mercado brasileiro novas tecnolo-gias e formas de gestão que engrandecem o país como um todo. Uma em-presa que atua no mer-cado interno e externo, em momentos de crise interna, tem capacidade de balancear e não fica presa só a um mercado", ressaltou. •

EM ALTA

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Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Economia&Negócios • Agosto 2014 • 9

O Ministério do Trabalho e Emprego, através da Fun-dacentro, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) realizam de 13 a 16 de outubro, na Univali, em Ita-

jaí (SC), o III Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário. O evento, com apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) e outras entidades do setor, tem como objetivo a troca de conhecimento e experiências a partir da publicação das normas NR-29 e NR-30.

“A Univali tem sido grande parceira da Fundacentro em Santa Catarina e se ofereceu a ceder o espaço físico e todo o apoio necessário para a realização do evento”, refor-çou Mary Angela Barcelos, membro da secretaria executiva.

Para a técnica responsável pela execução de cursos e eventos, o município de Itajaí vive em relação à atividade portuária, além de ser um grande polo para a realização do evento e se constituir em uma região que envolve trabalha-dores dos três portos situados em Itajaí, Navegantes e Imbi-tuba, incluindo também o porto de Paranaguá, no Paraná.

Entre os temas abordados estarão: cargas perigosas, padronizações e procedimentos de segurança, gestão de se-gurança e saúde no trabalho, novas tecnologias e segurança em espaços confinados.

O congresso gratuito pretende reunir mais de 500 profissionais do setor. Além de trabalhadores portuários e

aquaviários, o evento tem como público alvo operadores portuários, técnicos em segurança e saúde do trabalho e profissionais de entidades públicas e privadas ligadas ao setor.

Para o tecnologista da Fundacentro, Antonio Carlos, a realização do evento em 2014 irá contribuir para a so-cialização de conhecimentos e a divulgação de experiências de sucesso na área de prevenção de acidentes. Ele observa também que o Brasil possui portos evoluídos do ponto de vista tecnológico na região Sudeste similares aos da Europa, mas que em algumas regiões ainda necessitam de evolução tecnológica.

Uma das perspectivas para o Congresso será a apre-sentação da NR 35 que irá mostrar soluções práticas no trabalho em alturas na área portuária já aplicadas na co-munidade européia a ser apresentado por especialista da OIT. “Temos ainda muito que caminhar na apresentação de solução técnicas. As pás eólicas, por exemplo, são perigosas do ponto de vista de carregamento e para o trabalhador brasileiro”, observa Antonio Carlos.

Outra novidade a ser apresentada durante a realiza-ção do congresso é o Manual Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, única publicação sobre o tema no Brasil que traz contribuições para a melhor atuação dos pro-fissionais de segurança deste setor econômico. •

PREVENÇÃOCongresso em Itajaí vai debater saúde e

segurança do trabalho portuário e aquaviárioRealizado pela Fundacentro evento gratuito na

Univali pretende reunir mais de 500 profissionais do setor

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As exportações catarinenses cresceram 6,47 % na comparação com junho de 2013, e chegaram a US$ 874,6 milhões. Com este resultado, os portos

do Estado acumulam no ano US$ 4,541 bilhões em em-barques, valor 2,66% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os dados integram levantamen-to divulgado pela Federação das Indústrias de Santa Ca-tarina (Fiesc).

Do montante exportado por Santa Catarina, de US$ 4,541 bilhões, a fatia de US$ 3,791 bilhões, ou 83,48%, foram embarcada em Itajaí. Das importações do Estado no primeiro semestre deste ano, o Complexo Por-tuário do Itajaí responde por 58,36%, ou 4,517 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC).

Segundo estudo da Fiesc, a alta nas exportações em 2014 tem forte participação da China. “Com US$ 645,4 milhões, o país asiático assumiu neste ano a condição de principal destino dos produtos embarcados no Estado, su-perando os Estados Unidos, que acumula US$ 601,7 mi-

lhões, uma expansão de 21%”, divulga o estudo.O documento mostra ainda que das compras chi-

nesas, 78,1% são de soja, produto que, com elevação de 61,3% - para US$ 579,5 milhões -, se firma na segunda posição da pauta de exportações catarinenses. O frango ainda lidera a lista, com US$ 1,018 bilhão, mas mostra recuo de 7,29%. A carne suína acumula alta de 41,4% e está na terceira posição, com US$ 293,1 milhões.

Com relação às importações, a instituição informa que o destaque fica para os automóveis, cujas importa-ções passaram de US$ 8,1 milhões, no começo do ano passado, para US$ 202,4 milhões até junho.

Balança comercial - Os desembarques também estão em alta em Santa Catarina no ano, acumulando US$ 7,740 bilhões, 13% a mais que nos seis primeiros me-ses de 2013. Destaque para a importação de automóveis, que passou de US$ 8,1 milhões, no começo do ano passa-do, para US$ 202,4 milhões até junho último. A balança comercial do Estado tem déficit de US$ 3,199 bilhões no acumulado de 2014. •

Exportações catarinenses apresentam crescimento

Do montante exportado por Santa Catarina, de US$ 4,541 bilhões, a fatia de US$ 3,791 bilhões, ou

83,48%, foi embarcada em Itajaí

Exportações catarinenses apresentam crescimento

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O cônsul geral do Japão em Curitiba, com jurisdição no Sul do Brasil, Toshio Ikeda, esteve em Florianópolis. Em visita ao Centro Administrativo, Ikeda salientou que a

intenção é reafirmar as parcerias diplomáticas, culturais e eco-nômicas estabelecidas entre os dois países. “Santa Catarina tem um forte potencial em todos os setores e é parceiro do Japão, por isso estamos aqui”, disse Ikeda.

Também presente na visita, o consultor geral da Secre-taria de Articulação Internacional, Marcelo Trevisan, informou ao cônsul que Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, respondendo por um quarto do total produzido no país. Ele destacou a entrada da carne suína catarinense ao país, que foi autorizada pelo Governo japonês em junho de 2013. O Japão é o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano, no entanto as aquisições de carne suína congelada somam 800 mil toneladas.

Outras potencialidades do Estado foram apresentadas ao cônsul: como o turismo, a agricultura, a indústria e os por-tos. Os 120 anos de relacionamento diplomático entre o Brasil

e o Japão, que serão comemorados em 2015, também foram assunto do encontro. “Queremos manter a parceria com o Ja-pão, pois é um país muito importante para o Brasil e Santa Catarina”, disse Trevisan. •

Cônsul do Japão visita Santa Catarina para reafirmar parcerias

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Os investimentos da indústria catarinense em 2014 de-vem atingir quase R$ 2,5 bilhões e superam em 27% o valor registrado em 2013, de acordo com a pesquisa

Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense 2014. Des-te total, 69% serão destinados a unidades em SC, 17% irão para filiais pelo Brasil e 14% serão aplicados no exterior.

Segundo a pesquisa, os setores que têm os maiores or-çamentos para investimento neste ano são os de máquinas e materiais elétricos (R$ 667,92 milhões), produtos alimentícios (R$ 591,42 milhões) e metalurgia básica (R$ 296,95 milhões).

No triênio 2014-2016, a previsão é que os investimentos da indústria catarinense cheguem a R$ 3,83 bilhões, gerando 16 mil novos empregos. Destes, 12 mil devem ser criados no Estado. O maior volume de novas vagas está previsto para os setores de máquinas e materiais elétricos e alimentos.

"A manutenção dos investimentos, apesar da atual con-juntura, mostra que o industrial de Santa Catarina acredita na recuperação da economia. Isso é importante porque os inves-timentos são fundamentais para que tenhamos condições de crescer no médio e longo prazos", afirma o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.

Entre os fatores que estimulam o aumento dos investi-mentos, a pesquisa indica a elevação da demanda via ascensão social, os indícios de recuperação nos mercados europeu e ame-ricano, o câmbio favorável às exportações e os incentivos fiscais à inovação.

O presidente da Federação aponta para a necessidade de que as ações governamentais acompanhem a aceleração do ritmo industrial. "Apesar dos números positivos do levanta-mento, para que os investimentos ganhem maior repercussão são necessárias ações estruturais. Redução da carga tributária, modernização da legislação trabalhista e melhoria da infraes-trutura são exemplos. Esperamos que as eleições deste ano re-

EXPAN$ÃOIndústria de Santa Catarina prevê

investimentos de R$ 2,5 bilhões em 2014

No triênio 2014-2016, a perspectiva é que os investimentos da indústria

catarinense cheguem a R$ 3,83 bilhões, gerando 16 mil novos empregos

presentem um primeiro passo para uma resposta positiva", defende Côrte.

Neste sentido, ele lembra que a Fiesc vai lançar a Carta da Indústria, com propostas do setor aos candidatos que disputarão o pleito deste ano, a partir de ampla con-sulta ao setor.

Outros indicadores Além de dados sobre investimentos, o documento

analisa o desempenho industrial e da economia de Santa Catarina, do Brasil e do mundo desde 2012, e faz previsões para 2014 e 2015.

Em 2013, os setores industriais que mais avançaram foram os de metalurgia (20,6%), madeira (6,2%) e vestu-ário (5,2%). Já os maiores recuos foram registrados nas indústrias têxtil (-5%), de minerais não metálicos (-3,8%) e de máquinas e materiais elétricos (-3%).

No comércio exterior, a publicação confirma o cresci-mento da China como o segundo maior destino dos produ-tos embarcados no Estado. O país asiático comprou 23% a mais em 2013, chegando a US$ 691,61 milhões. Principal mercado dos produtos catarinenses, os Estados Unidos ti-veram, em relação a 2012, estabilidade nas compras em US$ 1,02 bilhão. •

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A previsão do Complexo Portuário do Itajaí receber navios de maior porte ainda neste ano não se confirmou, pois o início das

obras da nova bacia de evolução só vai ocorrer a partir do próximo ano. Com isso, antes de 2016 não será possível a entrada de navios maiores e mais carregados nos terminais de Itajaí e Na-vegantes, que juntos correspondem a segunda maior movimentação de cargas conteinerizadas no país, e a maior no Estado.

Segundo o engenheiro Antônio Ayres dos Santos Júnior, superintendente do Porto de Itajaí, o Governo do Estado se comprometeu a inves-tir R$ 130 milhões na obra, dentro do progra-ma de investimentos Pacto por Santa Catarina.

No entanto, ocorreu um equívoco na destinação dos recursos por parte do governo estadual e os eles somente serão liberados após o período estipulado pela legislação eleitoral que veta in-vestimentos públicos em decorrência do processo eleitoral.

“O edital de licitação da primeira etapa das obras deve ser lançado pelo Governo de Santa Catarina até o final de agosto. Com isso, espe-ramos que a empresa vencedora do processo licitatório seja contratada até dezembro, para que as obras sejam iniciadas em janeiro de 2015. Compridos esses prazos, a previsão é de que o Complexo Portuário do Itajaí opere navios de 335 metros em 18 meses”, explica.

Navios de maior porte só em 2016

Equívoco na destinação dos recursos no valor de R$ 130 milhões adia início das obras da nova bacia de evolução do Complexo Portuário do

Itajaí, preocupando comunidade portuária

A atual bacia permite que apenas navios de até 306 metros de comprimento com 40 metros de boca alcancem os terminais locais.

especial

especial

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Economia&Negócios • Agosto 2014 • 17

Isso se tudo sair conforme o esperado, já que se tratando de obras públicas não se pode fazer muitas previsões otimistas. O exemplo está nesta mesma obra, objeto da reportagem, que não foi iniciada por um "equívoco" do governo.

A atual bacia permite que apenas navios de até 306 metros de comprimento com 40 metros de boca alcancem os terminais locais. Já a nova bacia de evolução considerada essencial para a economia da região será construída nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu, em frente ao Saco da Fazenda.

“Com relação à segunda fase, que engloba mais investimentos de aproximada-mente R$ 248 milhões, a obra foi incluída pela Secretaria de Portos da Presidência da República no orçamento da União, no elenco de obras da SEP. Esses recursos deverão ser investidos a partir de 2015, e com as obras dessa segunda fase concluídas, pode-remos operar cargueiros de até 366 metros.” explica Ayres.

Ele ressalta também que o empenho da APM Terminals Itajaí e da Portonave foram fundamentais para que o processo tivesse andamento, uma vez que os custos de todos os projetos e estudos foram bancados pelos dois terminais e tiveram o apoio técnico da Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí e da praticagem.

“A execução de qualquer obra pelo poder público no Brasil enfrenta uma série de entraves legais e burocráticos, o que faz com que nunca elas sejam concluídas dentro dos prazos estipulados. E com nossa bacia de evolução não será diferente. Porém, com o licenciamento ambiental concluído e a publicação do edital de licitação pelo governo do Estado, as obras finalmente serão iniciadas e, a partir de 2016, já estaremos ope-rando navios de maior porte” ressalta.

Previsão de perdasO impacto da não realização da obra já foi considerado brutal para toda a região

Antônio Ayres dos

Santos Júnior, superintendente do

Porto de Itajaí

especial

especial

O empenho da APM Terminals Itajaí e

da Portonave foram fundamentais para

que o processo tivesse andamento,

uma vez que os custos de todos os projetos e estudos foram bancados

pelos dois terminais e tiveram o apoio

técnico da Delegacia da Capitania dos

Portos de Itajaí e da praticagem.

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que envolve o Complexo Portuário pela superinten-dência do Porto de Itajaí. Estimava-se a perda de R$ 30 milhões mensais a partir do próximo ano, com a queda de aproximadamente 75% no movi-mento de entrada e saída de navios e a debandada dos armadores para outros portos que comportem embarcações maiores. No entanto, diante do novo cenário, o discurso está mais otimista.

“O desejo dos armadores é que tenhamos a nova bacia de evolução concluída o mais bre-ve possível. Porém, como a dificuldade em operar navios com mais de 300 metros de comprimento não é apenas de Itajaí e sim de muitos portos bra-sileiros, os armadores que operam em nossa costa estão repensando a urgência na troca dos atuais navios pelos maiores. Essa dilatação nos prazos tende a nos favorecer”, finaliza o superintendente do Porto de Itajaí Antônio Ayres dos Santos Júnior.

Como é comum aos grandes projetos de infra-estrutura, foi preciso avaliar detalhadamente todas as componentes socioambientais, técnicas e de via-bilidade econômica, além de compatibilizar o proje-to para execução em duas etapas. Tendo sido cum-pridos todos estes procedimentos e pela informação que temos até o momento, o processo licitatório da primeira etapa, será iniciado em breve pelo Governo de Santa Catarina. O crescimento econômico de San-ta Catarina impõe que ocorra uma ampliação da sua infraestrutura para que não se limite o crescimento e esteja preparada para o futuro. Neste contexto, os armadores se planejam para operar maiores volumes e precisam contar com ganhos de escala que tornem a atividade rentável. Sendo assim, os armadores e toda a cadeia logística precisam de um cronograma de implantação da nova bacia de evolução que lhes dê tranquilidade para investir e adequar as suas rotas. A sustentabilidade econômica do Complexo Portuário de Itajaí está diretamente relacionada à implantação desta obra.

Osmari de Castilho Ribas diretor-superintendente

administrativo da Portonave

especial

especial

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Economia&Negócios • Agosto 2014 • 19

O projeto, desde sua concepção, teve várias alterações devido à escolha do melhor ponto para se fazer a nova bacia de evolução, levando em con-sideração a solução mais viável, mais econômica, menos impactante à comunidade e mais segura para as manobras. Isso levou um tempo. Porém, quanto à 1ª fase do projeto, está faltando apenas a assinatura da SPI (Superintendência do Porto de Itajaí) e do Go-verno do Estado para o início do processo licitatório das obras, uma vez que todos os projetos – bási-co e executivo – e as licenças necessárias já estão prontos. Para a 2ª fase, ainda estamos aguardando a confirmação do funding pelo Governo Federal (SEP). Somos questionados semanalmente - pelos armado-res - sobre a evolução do projeto, uma vez que os navios estão crescendo vertiginosamente e o nosso porto já se encontra com restrições de calado e LOA. É vital para o Porto de Itajaí que a primeira fase da nova bacia de evolução esteja pronta.

Ricardo Arten, diretor-superintendente da

APM Terminals Brasil

especia

lespecia

l

As duas fases da obraA primeira, que será executada com os

recursos do Estado, engloba a retirada das guias correntes do molhe Sul junto ao Saco da Fazenda, para que sejam executadas as obras da nova bacia de evolução (480 metros de di-âmetro), retirada de parte dos espigões trans-versais do molhe norte (gornes) e dragagens da área da nova bacia e para o alargamento do canal de acesso.

Já a segunda etapa, prevista no elenco de obras da SEP e com investimento de mais R$ 248 milhões, vai englobar a realocação do molhe norte, possibilitando que o canal de acesso fique com a largura de 220 metros, am-pliação da nova bacia de evolução (no Saco da Fazenda) para 530 metros de diâmetro e dragagens na bacia e canais de acesso. •

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20 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

IMÓVEL PRÓPRIO: um sonho possível

Linha FIT da Prime Brasil Construtora inova na edificação de apartamentos compactos

e confortáveis e bate recorde de vendas

INFO

RM

E PU

BLIC

ITÁ

RIO

Pensar em adquirir um imóvel na Praia Brava ou em Bal-neário Camboriú remete, num primeiro momento, aos luxuosos empreendimentos que se destacam na região.

O que parecia um sonho distante para muita gente, está mais acessível devido à iniciativa da Prime Brasil.

Com objetivo de atender a demanda de clientes em busca de imóveis acessíveis, mas de qualidade, a empresa criou a Linha FIT. “Por definição, FIT seria o compacto mais completo que existe”, explica Rodrigo Wippel um dos sócios da empresa.

Os imóveis desta linha custam entre R$ 145 mil (finan-ciamento máximo concedido pelo “Minha Casa Minha Vida” da Caixa Econômica Federal) e R$ 200 mil reais. Além da par-ceria financeira com a Caixa (que já vem de longa data), a Prime Brasil conta também com a imobiliária de maior credi-bilidade na região como parceira comercial: a Max Imóveis. “Essa triangulação entre experiência no ramo da construção, estabilidade financeira - garantida por um órgão confiável como a CEF - e a liderança de mercado da Max na região, garantem o sucesso de nossos projetos”, afirma Rodrigo.

A Linha FIT ainda concentra seus empreendimentos em Itajaí, mas já está chegando aos municípios de Balneário Camboriú e Itapema. O grande diferencial destes imóveis está na visão da empresa de que, apartamentos acessíveis não precisam seguir a fórmula: andares baixos, muitos blocos e ausência de elevador. “Nosso propósito é justamente o opos-to disso, é o acessível sem cara de popular”, conta Wippel.

Elevadores, verticalidade, proximidade com o Centro da cidade, terrenos escolhidos criteriosamente, acabamentos de qualidade e área de lazer equipada pela construtora são outros diferenciais que transformaram a Linha FIT num suces-so absoluto de vendas. “Prezamos pelo conforto dos clientes, inclusive nos andares mais altos. O Villa dos Corais, por exem-plo, terá quatro elevadores. Além disso, todos os imóveis da Linha FIT contam com infraestrutura para Split, churrasqueira na sacada, além de receberem acabamento de massa corrida nas paredes e pisos de porcelanato polido 60x60 centíme-tros.”

Somando-se esses atributos ao já mencionado valor dos imóveis chega-se a um resultado impressionante de co-

Guma Miranda

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mercialização. “O Residencial Solar das Palmeiras e o Villa dos Corais foram 100% comercializados, o que nos possi-bilitou antecipar o cronograma de obras em seis meses”, revela o empresário, acrescentando que o primeiro foi en-tregue no dia 31 de julho e o segundo será concluído em dezembro de 2014.

Outro sucesso de vendas foi o FIT São João. “Esse empreendimento com 112 unidades teve sua totalidade comercializada em apenas uma semana. Esse sucesso de vendas gera uma blindagem financeira para a empresa sen-tir-se mais segura e confiável para o mercado”, comemora Rodrigo.

Planejamento e experiênciaA Prime Brasil iniciou suas atividades em 2006, mas

seus diretores vêm de uma das famílias pioneiras em cons-

trução civil nas região. A experiência acumulada favorece o planejamento de cada novo projeto, desde a planta até a entrega das chaves. “Respeito ao dinheiro do cliente é palavra de ordem. Por isso, a aquisição de materiais é feita de forma inteligente, evitando desperdícios e reduzindo os custos administrativos das obras”, diz Rodrigo. E finaliza: “A Linha FIT da Prime Brasil é mais por menos, sempre.”

Detalhes Prime de Alto PadrãoAlém de apartamentos diferenciados na linha FIT, a

Prime Brasil já é consolidada em seus empreendimentos de alto padrão no concorridíssimo mercado imobiliário de Balneário Camboriú e Praia Brava. É padrão na Linha Prime apartamentos entregues com banheira na suíte master, per-sianas automatizadas em todos os dormitórios, piso aqueci-do e fechaduras biométricas. •

“Os imóveis da Linha FIT da Prime Brasil custam entre

R$ 145 mil e R$ 200 mil reais.”

Economia&Negócios • Agosto 2014 • 21

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22 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

A Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB/SC) divulgou os vencedores do Prêmio Empresa Cidadã 2014. A Por-

tonave S/A - Terminais Portuários de Navegantes foi uma das vencedoras na categoria Desenvolvimento Cultural com o case “Um contêiner e muito mais cultura – Conheça o Programa Contém Cultura”.

Em março 2012, uma parceria entre a Portonave e o Instituto Caracol planejou, desenvolveu e implantou o Projeto Contém Cultura. O Contém Cultura é um equipa-

Portonave conquista Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC 2014

:: Reconhecimento ::

mento cultural itinerante composto por uma biblioteca e sala de cinema adaptado em um contêiner de 12 metros com excelente acervo literário e filmográfico.

Com o êxito do contêiner cultural, a Portonave e o Institu-to Caracol desenvolveram o Espaço Contém Cultura. O objetivo foi implantar um novo equipamento cultural para oferecer aulas de dança, canto coral, artes visuais, teatro e ações de incentivo à leitura.

Todas as atividades são gratuitas, atendendo principal-mente crianças e adolescentes que estudem em escolas públi-cas na cidade. Em 2013, o Projeto Contém Cultura tornou-se Programa Contém Cultura e a diferença se fez integrando as ações do Contém Cultura Móvel com o Espaço Contém Cultura.

Em 2013 também foi desenvolvida a Etapa Cidades Por-tuárias, que levou o contêiner para todos os municípios que possuem portos no Estado, promovendo a integração cultural por meio do contêiner como equipamento singular e importante para o desenvolvimento não somente econômico, mas cultural também.

Ofertando cultura para milhares de crianças, jovens e adul-tos, o Programa Contém Cultura já atendeu mais de 30 mil pes-soas e percorreu 11 cidades do Estado. “É uma satisfação para nós receber mais um prêmio Contém Cultura com este Programa em parceria com o Instituto Caracol que apresenta excelentes resultados na região, proporcionando alternativas culturais e de desenvolvimento artístico para toda a comunidade”, comenta a Coordenadora de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Portonave, Daiane Fagundes Maeinchein.

Este é o quarto prêmio da ADVB conquistado pelo Ter-minal Portuário de Navegantes, o segundo do Contém Cultura. Na área de responsabilidade social, a Portonave já recebeu dois troféus Empresa Cidadã, em 2009 e 2012. Na categoria Preser-vação Ambiental a empresa foi premiada ano passado.

Há 16 edições, a ADVB/SC reconhece os melhores pro-jetos nas áreas de Preservação Ambiental, Participação Comu-nitária e Desenvolvimento Cultural de empresas e instituições catarinenses. Em 2014 foram 15 projetos premiados entre as três categorias. •

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24 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

Comitiva do Governo do Estado de Santa Catarina rece-beu em Brasília, sinal verde do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para

a construção da fábrica de caminhões da montadora chine-sa Sinotruk em Lages, na Serra catarinense. Foi autorizada a inclusão da empresa no programa de incentivos federais Inovar-Auto.

"É um grande investimento por diferentes motivos: para Santa Catarina, está sendo estabelecida uma importan-te base do setor automotivo, com a fábrica de motores da GM em Joinville, a BMW em Araquari e, agora, a fábrica de caminhões pesados da Sinotruk completando a matriz. Para o Brasil, é um enorme ganho, pois aumenta a competição com mais um grande fabricante mundial presente no país. E a empresa também ganha, é claro, com acesso ao grande mer-cado brasileiro, hoje o quarto maior mercado de caminhões do mundo", destacou o ministro Mauro Borges.

A fábrica em Lages será a primeira unidade da Sino-truk fora da China. A produção anual da planta vai começar em 400 caminhões montados por turno, mas com capacidade para chegar em cinco mil veículos por ano em um único turno. A unidade será construída no Polo Industrial de Índios, em Lages, ao lado da BR-282. O investi-mento previsto para a construção é de aproximadamente R$ 300 milhões, valor que pode-rá aumentar em médio prazo em função dos trabalhos de desenvolvimento de tecnolo-gia, distribuição e comerciali-zação. A unidade vai gerar cerca de 400 empregos nessa primeira etapa, número que aumentará significativamente em função da cadeia de fornecedores a ser insta-lada em volta da montadora.

"Será uma unidade de alta tecnologia. A Sinotruk está entre as maiores fábricas de caminhões do mundo. Ela já está presente no Brasil com caminhões importados e

que agora contará com a implantação de uma indústria pró-pria em Santa Catarina, gerando emprego e renda na região e aumentando as vendas da empresa no país", acrescentou o presidente da SC Parcerias, Paulo César Costa.

A SinotrukA China National Heavy Duty Tru-ck Group Corporation (CNHTC),

dona da marca Sinotruk, foi constituída na China em 1935. No início da década de 1980, adquiriu tecnologia de motores Steyr, formando

também outras parcerias com grandes empresas do setor auto-motivo.

A Elecsonic, constituída em 2009 por sócios brasileiros, todos do setor automotivo, conhecida como Sinotruk Brasil, é a impor-tadora dos caminhões chineses. A empresa está localizada na cidade de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba (PR). •

Estado ganha sinal verde para obras da fábrica da Sinotruk na Serra catarinense

Jaqueline Noceti- Secom

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26 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

Navegantes!Parabéns

Cidade completa 52 anos em ritmo de crescimento e desenvolvimento econômico

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Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

Gelson Alves

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Parabéns Navegantes, 52 anos de lutas e conquistas!

A cidade de Navegantes completa, neste mês de agosto, 52 anos de emancipação político-administrativa. O rio e o mar moldaram a paisagem da cidade de Navegan-

tes que se transformou em um dos maiores centros pesquei-ros da América Latina.

Colonizada por açorianos, o município desponta no ce-nário nacional também como polo da indústria naval, já que estaleiros e empresas especializadas na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás es-tão se instalando no município. É da pesca e da construção naval que vem parte substancial do crescimento econômico da cidade.

Além disso, dispõe do privilégio de estar ligada ao mundo por um dos mais modernos e bem equipados termi-nais portuários do país e contar com as linhas aéreas de um aeroporto de expressivo porte.

A construção civil em Navegantes também se desenvol-ve a passos largos e, aos poucos, transforma a paisagem da cidade. Casas cedem espaço aos edifícios e a verticalização, comum em municípios vizinhos como Itajaí, Balneário Cam-boriú e Itapema, começa a fazer parte do cenário de bairros como o Gravatá

Ao completar mais um ano de existência, o município demonstra seguir em ritmo acelerado de desenvolvimento sem abrir mão da qualidade de vida e se destaca ao ver o seu PIB (Produto Interno Bruto) crescer mais de 50% entre 2009 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acima da média estadual no mesmo período.

Um dos motivos está às margens do rio Itajaí-Açu, onde se concentram a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina. Esse crescimento se refle-te na oferta de trabalho. Mas Navegantes também se destaca

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Navegantes!Parabéns

Gelson Alves

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por sua extensa orla com cerca de 10 quilômetros, uma das mais preservadas de Santa Catarina.

A cada dia que passa Navegantes se torna uma cidade mais importante no contexto econômico de Santa Cata-rina. Moradores, investidores e gente disposta a trabalhar no município que evolui vertiginosamente chegam todos os dias. Evolução que está calcada na geração de empregos, em oportunida-des de fazer carreira, na possibilidade de abrir um negócio, nas belezas de um lugar que preserva sua natureza e na consciência que coloca o rio e o mar

como parte importante da paisagem.“Navegantes vive um grande

momento e a gente só tem o que co-memorar, pois são 52 anos de história e progresso continuo. Vamos comemorar esse aniversário da cidade e continu-ar trabalhando para o crescimento do município e para que se torne cada vez melhor para os cidadãos. Sem dúvida nenhuma temos que aliar desenvolvi-mento econômico com melhorias dos índices sociais e de qualidade de vida, além do desenvolvimento humano da nossa população”, afirma o prefeito Ro-berto Carlos de Souza.

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Navegantes!Parabéns

O terminal recebe cargas de clientes da

região Centro-Oeste e interior de São Paulo,

mas o maior volume é do Oeste catarinense,

onde estão localizados grandes exportadores

de carne de frango, que levaram o porto a criar uma câmara frigorífera

para armazenagem e manipulação dos produtos.

Terminal PortuárioO sonho de construir um Terminal Portuário em

Navegantes iniciou em 1998, quando o empresário Agostinho Leão comprou alguns terrenos na região que margeava o Rio Itajaí-Açu. Com o aceno positivo das li-deranças da região, os empreendedores começaram a

desenvolver o projeto. Após três anos, nascia a Porto-nave.

O momento e o local não poderiam ser mais pro-pícios: interesse crescente da iniciativa privada no setor, condições físicas e econômicas favoráveis, área desocu-pada, sem entraves ambientais, e o canal de navegação disponível.

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32 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

Navegantes!Parabéns

Após receber autorização da Fatma sobre a viabili-dade técnica do local, no dia 26 de outubro de 2005, foi lançada a pedra fundamental, que marcou o início das obras da Portonave. As obras foram concluídas em agosto de 2007, dentro do cronograma estipulado e, no dia 21 outubro, atracou o primeiro navio no terminal, o MSC Uru-guay. O resultado dessa parceria já pôde ser visto após o primeiro ano de operação do terminal, onde o eixo Itajaí-Navegantes projetou-se na cena logística mundial.

Controlado pela Triunfo Participações e Investimen-tos, a Portonave - Terminal Portuário de Navegantes - ini-ciou as atividades em 2007. Até o momento, já recebeu R$ 700 milhões em investimentos na montagem de sua estru-tura e compra de equipamentos. Com a infraestrutura, a empresa ampliou sua atuação e alcançou a marca de 7,5% do volume de cargas movimentados no Brasil.

O terminal recebe cargas de clientes da região Cen-tro-Oeste e interior de São Paulo, mas o maior volume é do Oeste catarinense, onde estão localizados grandes ex-portadores de carne de frango, que levaram o porto a criar uma câmara frigorífera para armazenagem e manipulação dos produtos.

“O Terminal Portuário de Navegantes é hoje um sím-bolo do desenvolvimento da cidade. Sem dúvida nenhuma é uma grande marca de todo o crescimento que a cidade está vivenciando. Além disso, é um atrativo para novos empreendimentos e futuros investimentos. Temos muito orgulho de ter a Portonave em Navegantes. Com certeza a história de Navegantes se divide em antes e depois da Portonave”, ressalta o prefeito Roberto Carlos de Souza.

Construção NavalUm dos motivos do crescimento e desen-

volvimento econômico da cidade de Navegantes está às margens do rio Itajaí-Açu, onde se con-centram a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina. Esse cres-cimento se reflete na oferta de trabalho.

O município desponta no cenário nacional também como polo da indústria naval, já que es-taleiros e empresas especializadas na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás estão se instalando no muni-cípio.

A instalação do Estaleiro Navship e a com-pra do Estaleiro TWB pela empresa de Cingapura

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Navegantes!Parabéns

Keppel Singmarine, que fizeram com que gerasse um investimento bastante significativo nesse seg-mento. Assim como o incremento no investimento da empresa Keppel, que gira em torno de R$ 200 milhões.

“Acredito que a construção naval vai se tor-nar a principal atividade econômica do município junto com a atividade portuária. Atualmente já temos grandes estaleiros na cidade e outros que planejam se instalar em Navegantes. Além disso, podemos destacar a construção civil, o turismo e o comercio. Acho que esse é um diferencial do nosso município, pois temos uma economia bastante di-versificada e com muitas atividades importantes”, destaca o prefeito Roberto Carlos de Souza. Polo pesqueiro

O Estado de Santa Catarina é o maior produtor nacio-nal de pescado de origem marinha. Essa posição é decorrente da importante atividade de pesca industrial sediada nos mu-nicípios de Itajaí e Navegantes. Somente a região de Itajaí, englobando os municípios de Itajaí, Navegantes e Porto Belo, é responsável por cerca de 20% da produção nacional de pescado, concentrando as operações de descarga de mais de 600 embarcações de porte industrial, sendo assim considera-da o principal polo pesqueiro do Brasil.

No contexto estadual, essa região contribui com 90,95% dos empregos no setor pesqueiro, representando 3.016 trabalhadores, sediando um significativo úmero de empresas que estão, de forma direta ou indireta, ligadas à atividade da pesca.

O arranjo produtivo do setor pesqueiro do litoral cen-tro-norte catarinense constitui-se basicamente por três seg-mentos de atividades: a captura, o beneficiamento do pesca-do e a construção naval e reparos de embarcações.

É também responsável por inúmeros empregos indire-tos, como por exemplo, os fornecedores de produtos usados nos processos da pesca, como redes, combustíveis, gelo, in-sumos, além da indústria alimentícia, a partir do processa-mento do pescado. •

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Brasilportos do

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Os portos de Itapoá, Portonave e Ita-jaí movimentam por ano metade da carga operada no Terminal Portuário

de Santos, o maior do Brasil e que vem per-dendo espaço para os portos catarinenses. A participação de Santos na movimentação total de contêineres caiu de 40%, em 2010, para 36% no ano passado. Com os investi-mentos e o bom desempenho dos portos de Santa Catarina, as oportunidades de traba-lho também cresceram nos terminais.

O levantamento faz parte de uma ma-téria sobre oportunidades de trabalho nos portos, divulgada na edição de julho da re-vista Você S/A. De acordo com a publicação, a Portonave, localizada em Navegantes, recebeu investimento de R$ 700 milhões em 2007 e emprega atualmente 850 pro-fissionais. O terminal portuário atende, em grande parte, exportadores de carne bovina e de frango, que representa metade da mo-vimentação no terminal. Em virtude disso,

foi criado, há três anos um terminal frigorí-fico. A Iceport, como é chamado, tem vagas abertas para a área comercial e de controle de qualidade.

A revista aponta também que o Porto de Itapoá recebeu R$ 500 milhões de inves-timentos desde 2011 e movimenta 5% de todos os contêineres transportados no Bra-sil. De acordo com Marcus Hardardt o ter-minal está captando recursos para ampliar ainda mais o porto.

Já no Porto de Imbituba está atraca-da uma das maiores dragas do mundo, a mesma que construiu as ilhas artificiais de Dubai, e que vai ampliar a profundidade do canal de acesso dos navios para 17 metros. Com isso, Imbituba passará a ter o calado mais profundo do país, segundo a reporta-gem da Você S/A. Com a possibilidade de receber navios maiores, o terminal poderá operar 10 mil contêineres.

Com toda essa perspectiva, várias em-

MERCADO DE TRABALHO

Portos catarinenses devem empregarcerca de dois mil funcionários em 2014

Investimentos e excelência operacional

dos terminais atraem mais

negócios para o Estado

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presas de logística e produtos náuticos es-tão vendo possibilida-de de bons negócios na região. Com isso, o governo estima que, até o fim de 2014, se-jam contratados, pelo menos, dois mil pro-fissionais para atuar nas empresas de lo-gística naval e nos es-taleiros na região. Até 2016, a expectativa é que 100 mil novas vagas sejam abertas em todo o país nesse segmento, sendo uma grande parte delas em Santa Catarina. •

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Confira os investimentos que estão atracandonos principais terminais da região sul

Paraná$ Porto de ParanaguáResponsável por movimentar 4,5% de tudo que passou

pelos portos brasileiros em 2013, Paranaguá é, hoje, um dos principais polos exportadores de granéis sólidos do país. Con-ta com 20 berços de atracação e um calado com 15 metros

de profundidade. Em setembro, o governo estadual anunciou que injetará mais R$ 175 milhões em obras de expansão e modernização do porto. A maior parte desse valor – R$ 115 milhões – será utilizada em obras de dragagem nos berços de atracação. Com a lei dos portos, porém, algumas iniciativas foram postergadas.

Rio Grande do Sul$ Porto de Rio GrandeBeneficiado pela supersafra de grãos e o esgotamento da capacidade de movimentação em outros portos, Rio Grande

retomou o posto de principal plataforma de exportação de soja do sul do país – posição que não ostentava desde 1994. Para este ano, a expectativa é de um crescimento de mais 12% na movimentação do grão. Possui 14 canais acostáveis com profundidades que variam de 5 a 12,8 metros. Em contêineres, tem como destaque o Tecon Rio Grande, com três berços de atracação de 300 metros cada – que devem ser expandidos para 400 metros até 2016.

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Santa Catarina$ Porto de ItajaíNos 10 últimos anos,

recebeu mais de R$ 1,3 bilhão em investimentos.

Desse total, R$ 620 milhões vieram da União para o

terminal público e outros R$ 750 milhões foram aportados

pelos administradores dos terminais privados.

Santa Catarina$ Porto de ImbitubaDesde fevereiro, vem passando por novas obras de dragagem com o objetivo de elevar a profundidade do calado dos atuais 14 metros para 17 metros. O valor total do investimento é de R$ 36 milhões.

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40 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

O Tecon Rio Grande, terminal de contêineres da Wilson Sons localizado no Porto do Rio Grande (RS), passou a operar com um scanner óptico para a inspeção não in-

vasiva de cargas. A novidade realiza a identificação do conteúdo dos contêineres sem que seja necessária sua abertura. Desta forma, riscos como incidentes e avarias de cargas são reduzidos de forma significativa.

A companhia investiu aproximadamente R$ 4,5 milhões na aquisição do equipamento, cujo fabricante não foi revelado. O sistema de inspeção atende às exigências da Receita Federal, que determina o escaneamento digital de todas as unidades de carga de exportação, importação, especiais e perigosas, além de solicitações pontuais.

O scanner realiza a identificação óptica da carga dentro do contêiner durante a passagem do caminhão pelo pórtico de leitura. As imagens geradas são enviadas em tempo real para o Centro Operacional de Vigilância (COV) da Receita. O sistema funciona de forma ininterrupta, 24 horas por dia, todos os dias da semana, permitindo-se obter mais segurança e agilidade na entrada e saída de cargas do terminal.

Saldo positivo no primeiro semenstreO Tecon Rio Grande fechou o primeiro semestre de 2014

com saldo positivo. O volume total de cargas movimentadas, 355,3 mil TEUs, foi 21% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado se deu, principalmente, pelo incremento em cabotagem e pelo crescimento de aproxi-madamente 150% no transbordo – especialmente de cargas oriundas da Argentina.

As principais cargas longo curso transportadas no semes-tre foram frango, resina, tabaco e carne suína para destinos como Europa, Ásia Oriente Médio e América do Norte e Sul. Além disso, o Tecon Rio Grande passou a operar novas cargas na primeira metade do ano. A chinesa Foton, fabricantes de ca-

Tecon Rio Grande implanta sistema de leitura não invasiva

de cargas

O Tecon Rio Grande fechou o

primeiro semestre de 2014 com saldo positivo. O volume total de cargas mo-vimentadas, 355,3 mil TEUs, foi 21%

maior em relação ao mesmo período do

ano passado.

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Economia&Negócios • Agosto 2014 • 41

minhões que está se instalando em Guaíba (RS), passou a movimentar cargas utilizando o terminal. A pre-visão é que, até a conclusão da fá-brica – prevista para o final de 2015 – mais de 3 mil caminhões passem pelo Tecon.

O Tecon Rio Grande é hoje um dos mais importantes terminais de contêineres da América Latina. Empresa do Grupo Wilson'Sons de Comércio Ltda, o Tecon está em ati-vidade no Porto do Rio Grande des-de 1997, quando venceu a licitação para administrar o terminal de con-têineres. Neste período, vem ope-rando as principais linhas de nave-gação que escalam o País. Tem cerca de 3 mil importadores e exportado-res, tendo se tornado fundamental para o desenvolvimento econômico do Estado. •

Porto catarinense será explorado pela iniciativa privada

A Agência Nacional de Transportes Aquaviátios ofi-cializou a assinatura de contrato na modalidade Terminal de Uso Privado para explorar instalação

portuária em Itajaí (SC) com a empresa Trocadeiro Portos e Logística.

O acordo compreende a movimentação e armazena-gem de granéis líquidos, especificamente um plastificante que serve de matéria-prima à indústria de linha branca (geladeiras) e automóveis. O produto é proveniente do Chile e tem como destino o mercado brasileiro. A área autorizada para exploração da instalação portuária corres-ponde a 19.903,64 metros quadrados.

O diretor Fernando Fonseca explicou que a assinatu-ra do contrato de adesão traz maior segurança jurídica às empresas para a exploração dessas instalações portuárias privadas, que são de extrema importância para o comércio

exterior brasileiro. “Só para se ter um ideia, grande parte das nossas commodities são escoadas pelos terminais pri-vados”, observou.

Fonseca informou que a Antaq vem procurando fa-zer as adequações dos terminais privados à nova legis-lação portuária no menor prazo possível. A Trocadeiro é a terceira empresa a assinar contrato de adesão com a União, desde que essa atribuição foi delegada à Agência pelo Poder Concedente, no início de junho (Portaria SEP nº 182, de 5 de junho de 2014).

A autorização do terminal terá vigência por 25 anos contados da data de assinatura do contrato de adesão, prorrogável por períodos sucessivos mediante a manu-tenção da atividade pela autorizada e realização dos in-vestimentos necessários à expansão e modernização das instalações portuárias. •

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42 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) iniciou a operação de dois dos quatro porteinêres de última gera-ção que foram instalados no novo cais de atracação do

Terminal inaugurado no final junho. Utilizados para a movimen-tação de contêineres nos navios, os primeiros equipamentos a operarem foram os porteinêres PT7 e PT8 que realizaram a mo-vimentação (carga/descarga) de contêineres do navio paname-nho MSC Abidjar.

Entre os maiores e mais modernos existentes no Brasil, os equipamentos têm capacidade para atender navios com até 51 metros de largura e 368 metros de comprimento, padrão do novo canal do Panamá. Atualmente os maiores navios que ope-ram na costa brasileira têm por volta de 48,2 metros de largura. Os novos porteinêres podem movimentar a carga de navios com até 23 fileiras de contêineres.

Segundo Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente comercial do TCP, os dois porteinêres, ainda em fase de teste, realizaram aproximadamente 904 movimentos em aproximada-mente 10 horas, atingindo uma produtividade média de 87 mph (movimentos por hora).

“Os números iniciais são muitos positivos. A produtivi-dade média do TCP atualmente é de 85 mph, que já é a maior do Brasil. Quando todos os porteinêres começarem operar em plenitude esperamos elevar ainda mais o patamar de produtivi-dade do terminal”, explica o diretor.

Com o início da operação dos porteinêres, o TCP passa a ser o terminal do Sul do Brasil com maior parque de equipamen-tos desse tipo: nove no total.

INFRAESTRUTURA

Terminal de Contêineres de Paranaguá iniciaoperação de porteinêres em novo cais

Equipamentos adquiridos em maio começaram a operar no Terminal movimentando contêineres do navio panamenho MSC Abidjar

Novo investimentoO TCP acaba de adquirir um novo equipamento para

seu recém-inaugurado cais de atracação e que será utiliza-do para a movimentação de contêineres em ferrovia. Único equipamento desse tipo em operação portuária no Brasil, o Reach Stacker modelo DRF450-75S5XS é um manipula-dor de contêineres com capacidade de carregar e descar-regar contêineres de até 41 toneladas em altura máxima de 15,2 m.

O Reach Stacker pesa 82,6 toneladas, tem 12,7 m de comprimento e altura máxima de 18,4 m da lança te-lescópica - braço hidráulico com alcance horizontal de 5,2 metros. Este alcance maior é o seu principal diferencial, pois permite operar nas duas fileiras de trem que passam dentro do terminal.

O TCP é o único no Sul do Brasil a contar com conexão ferroviária direta, dentro do pátio. Além de ser, atualmente, o líder no mercado brasileiro neste modal, movimentando aproximadamente de cinco mil contêineres por mês.

Histórico do TCPSegundo maior terminal de contêineres da América

do Sul em movimentação de cargas, o TCP foi criado em 1998, quando se tornou concessionário do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, após vencer a licitação realizada pelo governo do Paraná.

Oferecendo serviços de alta qualidade e buscando continuamente excelência operacional, o TCP é atualmente o terminal de contêineres mais produtivo do Brasil, possi-bilitando o menor tempo de permanência dos navios no porto.

Após receber um dos maiores pacotes de investi-mentos privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos (R$ 365 milhões em três anos), o TCP atualmente tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, con-ta com 320 mil metros quadrados de área de armazena-gem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros.

O TCP tem como acionistas o fundo de private equity Advent International, a Pattac Empreendimentos e Participações S/A, TUC Participações Portuárias S/A, Soifer Participações Societárias Ltda., Group Maritim TCB S.L. e Galigrain S.A. •

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44 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

RECONHECIMENTO

Portos privados catarinenses se destacam pela eficiência Terminais de Navegantes e Itapoá são responsáveis por avanço

de 5,5% no mercado portuário de Santa Catarina

Os portos privados de Santa Catarina ganharam destaque na edição especial da Revista Exame Melhores e Maiores 2014. Menos burocráticos

e mais ágeis no desembaraço de mercadorias, os termi-nais portuários de Navegantes e Itapoá são os principais responsáveis pela ascendência do Estado no comércio exterior. Em 2010, Santa Catarina tinha 11,5% do mer-cado portuário nacional. Com a abertura e crescimento dos dois portos privados, o estado avançou para 17%, enquanto o maior porto da América Latina, de Santos, despencou 4% no mesmo período.

De acordo com a publicação os portos privados ca-tarinenses são administrados sem as amarras costumei-ras dos portos públicos, como o de Santos e o da cidade gaúcha de Rio Grande. Além disso, essas novas opções mostraram-se atraentes para empresas de navegação, exportadores e importadores que, em certos casos, pre-ferem percorrer uma distância um pouco maior, por terra ou por mar, para tentar economizar o tempo de desem-baraço de mercadorias nos terminais.

Outro fator ressaltado que contribuiu para a ascen-dência do setor no Estado e colaborou para que esses desvios de rota ocorressem durante certo tempo no pe-ríodo, foram os benefícios fiscais concedidos por Santa

Catarina até 2012.

Os terminaisControlado pela Triunfo Participações e Investimen-

tos, a Portonave - Terminal Portuário de Navegantes - ini-ciou as atividades em 2007. Até o momento, já recebeu R$ 700 milhões em investimentos na montagem de sua estrutura e compra de equipamentos. Com a infraestrutu-ra, a empresa ampliou sua atuação e alcançou a marca de 7,5% do volume de cargas movimentados no Brasil.

O terminal recebe cargas de clientes da região Cen-tro-Oeste e interior de São Paulo, mas o maior volume é do Oeste catarinense, onde estão localizados grandes exportadores de carne de frango, que levaram o porto a criar uma câmara frigorífera para armazenagem e mani-pulação dos produtos.

Há menos tempo no mercado, o Porto de Itapoá é controlado pelo grupo Battistella e a companhia de navegação Aliança, da alemã Hamburg Süd. O terminal atua apenas desde 2011 e já é responsável por 5% da movimentação de contêineres nacional. Para o futuro, o Porto de Itapoá pretende aplicar R$ 400 milhões para sua ampliação. •

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Brasilportos do

A Superintendência do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, lançou em seu site, mais um canal de comunicação com o Posto

Portuário e Aeroportuário do Vale do Itajaí da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa). Por meio da ferramenta implementada, importadores, despachantes aduaneiros, recin-tos alfandegados, comunidade aeroportuária e o cidadão do Vale do Itajaí terão acesso a in-formações pertinentes às datas de análise de processos de importação.

Já a unidade da Anvisa de Itajaí passa a contar com um canal de divulgação de informa-ções relacionadas a importação, infraestrutura, meios de transportes e saúde do viajante. •

Economia&Negócios • Agosto 2014 • 45

Porto de Itajaí e Anvisa lançam página cominformações sobre processos de importação

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APM Terminals Itajaí lança benefício aos importadores de Santa Catarina

A APM Terminals, empresa responsável pela opera-ção de contêineres no Porto de Itajaí (SC), acaba de apresentar ao mercado uma nova vantagem em

logística portuária. Através de uma parceria com a Asia Shipping e a DMX Cargo, os clientes que importarem suas cargas na modalidade fracionada (Less-than-Container Load - LCL na sigla em inglês) terão o benefício da entrega rodoviária sem custo em um raio de até 150 quilômetros a partir de Itajaí, alcançando importadores da Grande Floria-nópolis, Norte de Santa Catarina e Vale do Itajaí.

O serviço LCL com o benefício da entrega sem custos para a região é inédito no Sul do Brasil. “O que fizemos foi estender a logística e o atendimento que o importador já tem no transporte marítimo para o transporte rodoviário,

Parceria com Asia Shipping e DMX Cargo

entrega cargas fracionadas em um raio de até 150

quilômetros a partir de Itajaí

Ricardo Tavares (diretor nacional de terminal e transporte da Asia Shipping), Ricardo Arten (diretor

superintendente da APMT) e Mayckon Cabral (diretor da DMX Cargo)

João Souza/Divulgação APMT.

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Brasilportos do

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oferecendo a solução completa até a porta da empresa”, explica o Diretor Superintendente da APM Terminals Brasil, Ricardo Arten. “Temos certeza que este diferencial irá alavancar pequenas e médias empresas catarinen-ses. Além do custo zero para o frete rodoviário, o serviço também reduzirá o tempo para a entrega da carga”, completa.

Desenvolvido com o objetivo de enxugar custos operacionais e aper-feiçoar processos no transporte de carga marítima internacional, o serviço LCL da APM Terminals Itajaí permite o compartilhamento de cargas de mais de um cliente em um mesmo contêiner e atende exclusivamente o mercado de importação. Segundo especialistas em logística, atualmente a carga fra-cionada tem grande importância no comércio internacional, principalmente para as empresas que optam por não manter grandes estoques e ativam um fluxo contínuo de cargas em movimento em menores volumes.

Com o serviço de LCL, a carga desembarcada é fracionada em um armazém de 1500 metros quadrados de área coberta, completamente equipado com sistema de segurança, porta pallets para 298 lugares e 268 alocados dentro do armazém. O depósito conta também com um sistema de informática integrado que traz maior agilidade e segurança nas libera-ções das cargas aos usuários do serviço. •

O serviço LCL da APM Terminals Itajaí permite o compartilhamento de cargas de mais de um cliente em um mesmo contêiner e atende exclusivamente o mercado de importação.

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Brasilportos do

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Tecon Imbituba apresenta novo serviço de cabotagem

A Santos Brasil fará um novo serviço regular da Hamburg Süd/Aliança no Tecon Imbituba, ter-minal de contêineres administrado pela Compa-

nhia em Santa Catarina. Trata-se de mais uma escala semanal de cabotagem, que fará o transporte de con-têineres da região Sul para alguns dos principais portos do Norte e Nordeste do país.

De acordo com a empresa, com a novidade, três escalas semanais regulares passam a ser oferecidas a importadores e exportadores em Imbituba, ampliando a movimentação e participação deste terminal no mer-cado.

“Uma das principais vantagens do novo serviço é a redução do tempo de viagem, garantindo maior agilidade no atendimento às demandas de clientes e aumento da produtividade no Tecon”, disse em nota. Até então, as cargas da região eram transportadas aos portos de Salvador (BA), Suape (PE), Pecém (CE), Ma-naus (AM) e São Luís (MA), apenas após o transbordo no Porto de Santos - ou seja, precisava aguardar a troca de navios para seguir seu destino.

Além da linha que liga Imbituba aos portos do Norte e Nordeste, a unidade conta com outros dois serviços regulares da Hamburg Süd - o primeiro pro-veniente da região do Golfo do México e Caribe; e o segundo com destino ao Uruguai e Argentina (River Plate). Para o gerente comercial da Santos Brasil em Imbituba, Paulo Pegas, o Tecon é hoje uma alternativa viável para o transporte de cargas conteinerizadas de empresas dos estados da região Sul. “Com a ampliação do número de linhas de navegação, nosso terminal se torna uma opção altamente competitiva aos produtores e indústrias catarinenses e rio-grandenses, que contam com um terminal com tecnologia de ponta e de fácil acesso”, reforça.

O Tecon Imbituba possui capacidade de movi-mentação de 650 mil TEU/ano. Situado em uma ense-ada de mar aberto, tem calado de 15 metros de pro-fundidade e está estrategicamente localizado no Sul de Santa Catarina, a 360 quilômetros de distância de Porto Alegre (RS) e de Curitiba (PR), com fácil acesso rodoviá-rio pela BR-101 e à malha ferroviária regional. •

O Tecon Imbituba possui capacidade de movimentação de 650 mil TEU/ano.

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Está previsto para o mês de outubro o início das ativida-des da fábrica da BMW em Araquari (SC), a primeira BMW Group na América Latina. O investimento realizado na

construção da fábrica é de mais de 200 milhões de euros (cerca de 600 milhões), e resultará em uma unidade produtiva com ca-pacidade instalada de 32 mil veículos ao ano, mas nos primeiros 12 meses fará 20 mil unidades.

Cerca de 1.300 empregos diretos serão gerados em um primeiro momento, além de aproximadamente 2.500 indiretos, contando fornecedores, parceiros de negócios e novos conces-sionários.

Com uma área construída principal com aproximadamente 500 mil metros quadrados às margens da BR-101, a infraestru-tura na unidade produtiva contemplará as atividades de monta-gem, soldagem, sistemas de pintura e logística, além de prédios administrativos e auxiliares.

Além da fábrica, o BMW Group também está montando um centro de treinamento na cidade de Joinville, que abrigará

uma réplica da linha de montagem que existirá na fábrica, permi-tindo a realização de atividades de qualificação dos funcionários que serão contratados para atuar na linha de produção.

Segundo a diretora de relações governamentais da em-presa no Brasil, Gleide Souza, os primeiros automóveis que se-rão montados em Santa Catarina serão da Série 3. Depois, serão fabricados os modelos X1 e, a seguir, os da Série 1. Haverá um intervalo de quatro meses entre a produção de cada um dos mo-delos.

A BMW vendeu 14.076 carros no Brasil em 2013, com 0,39% de participação no mercado (15ª no ranking de monta-doras) e à frente das arquirrivais Mercedes-Benz (0,37%) e Audi (0,19%).

A desaceleração das vendas de carros no país, este ano, não preocupa muito a montadora, que faz automóveis de luxo, menos afetados por essas flutuações. Nos cinco primeiros meses deste ano, a BMW vendeu 6.049 carros no Brasil, 24,5% a mais do que no mesmo período de 2013. •

mercadomercadocoluna coluna FALTA POUCO

Fábrica da BMW tem início das atividades previsto para outubro em Santa Catarina

A empresa também está montando um centro de treinamento na cidade de

Joinville, que abrigará uma réplica da linha de montagem que existirá na fábrica,

permitindo a realização de atividades de qualificação dos funcionários que serão

contratados para atuar na linha de produção

Cláudio Thomas / Secom

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mercadomercadocoluna coluna

TENDÊNCIAS DE CONSUMO

Sebrae/SC aponta melhores segmentos para pequenos negóciosMundo pet lidera a lista, seguido por empresas que têm como público-alvo os solteiros

O estudo do Sebrae/SC analisou o comportamento e perfil do consumidor e os nichos de mercado brasileiro para traçar potenciais negócios para in-

vestimento nos próximos anos. A pesquisa aponta nove tendências de consumo: consumo exigente, consumo+60 anos, consumo saudável, consumo responsável, consumo de baixa renda, consumo precoce, consumo online, consu-mo prático e consumo de nichos. Dentro dessas categorias foram selecionados os principais segmentos.

No topo da lista está o Mundo Pet. Os negócios no segmento Pet geram mais de três milhões de empregos no Brasil e movimentam R$ 14 bilhões por ano. As famílias gastam em média R$ 350 por mês com seus animais de estimação. Nesse segmento, algumas tendências de negó-cio são apontadas, como serviço de estética para animais, Spas, cosmético para cães e gatos e moda pet, como rou-pas e acessórios para os animais.

O “mundo dos sozinhos” também é tendência. No Brasil, 72 milhões de pessoas moram sozinhas e a quantidade de casas de solteiros triplicou nas últimas três décadas. Levando isso em consideração, alguns negócios tendem a ser certeiros daqui pra frente, como a construção de imóveis compactos, a produção de produtos fracionados e em pequenas porções, alimentos pré-prontos e serviços de administradores de lares.

A elaboração do estudo fez parte da organização da Feira do Empreendedor 2014 realizada em julho no Centro Sul, em Florianópolis. “A pesquisa é para que possamos orientar os em-

As famílias gastam em média R$ 350 por mês com seus animais de estimação

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presários sobre as melhores opções de negócio e quais são as tendências para o futuro”, explica a gestora da Feira do Empreendedor 2014, Josiane Minuzzi.

Considerado um dos maiores eventos de empreende-dorismo do país, a Feira do Empreendedor ocorre de dois em dois anos e reúne em um único local informações sobre aber-

tura de empresas, gestão, alternativas de negócios, novos empreendimentos, inovações tecnológicas, acesso a merca-dos, oportunidades e crédito aos empreendedores.

A seguir a lista dos outros segmentos que foram apon-tados como tendências de mercado nos próximos anos e as oportunidades de negócios gerados por eles.

E-commerceO comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 12,74

bilhões no primeiro semestre de 2013. Esse valor é 24% maior que o registrado no mesmo período de 2012. A quantidade de pedidos feitos via web aumentou 20%, chegando a 35,54 milhões.

Oportunidades de Negócios Vendas pelas redes sociais e blogsAgências de publicidade on lineGeolocalização de ofertasCross fundingDesenvolvimento de conteúdo para terceiros

Vida, Saúde e EstéticaO crescimento de 30% da classe média no Brasil

nos últimos anos já representa 53% da população, au-mentando a busca por tratamentos estéticos e qualidade de vida.

Oportunidades de Negócios Salões de beleza exclusivos para o público masculino Venda de pacotes mensais para a classe C Monitoramento de idosos à distância Roupas inteligentes Aplicativos de serviços de dados médicos

Economia do MarCongrega os segmentos de recursos minerais e

marinhos, alimentos do mar, portos e transporte marí-timo, energias oceânicas e turismo.

Oportunidades de negócios:Aqüicultura sustentável Fornecedores de peças para barcos Manutenção de motores de embarcações Energia oceânica Transporte marítimo

Cadeia AutomotivaO setor automotivo representa 20% do PIB bra-

sileiro. Especificamente com a instalação da BMW em Araquari serão criados 1500 novos empregos numa ci-dade de 24 mil habitantes e 500 empregos indiretos.

Oportunidades de Negócios: Ferramentaria Rebarbação Injeção de plástico Serviços e softwares para controle de qualidade Tecnologias a laser

Tecnologia da InformaçãoO mercado de TI no Brasil em 2010 foi de 64,7 Bi-

lhões. A análise dos especialistas em Santa Catarina revela que o setor de TI tende a crescer e se desenvolver em todas as esferas econômicas.

Oportunidades de Negócios:

Realidade colaborativa da Internet Computação em nuvem (cloudcomputing) Tecnologias cognitivas Controle e monitoramento de gases do efeito estufa SaaS ( Software as a Service)

mercadomercadocoluna coluna

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mercadomercadocoluna coluna

Diversão, lazer e turismoO comportamento do consumidor aponta para a

customização em massa de produtos e serviços, inclusive pacotes turísticos e opções de lazer voltado a determina-dos segmentos da população.

Oportunidades de negócios: Entretenimento digital Parques temáticos Pousada boutique Turismo de aventura Agências de turismo especializadas por segmentos como os idosos

Crianças e adolescentesCrianças e adolescentes estão ficando adultas mais

cedo ou, pelo menos, assumindo hábitos de consumo mais precocemente. As crianças constituem um enorme mercado potencial (40 milhões de crianças 0-14 anos no Brasil), que influenciam o consumo de seus familiares.

Oportunidades de negócios: Aluguel de brinquedos lúdicos e educativos Espaço de artes marciais Academia de ginástica para crianças Centro de atividades culturais Atelier de moda infantil com cursos direcionados para crianças e adolescentes

Negócios em CasaCom o crescimento da tecnologia aumenta a

oportunidade da venda de produtos e serviços em casa, existindo 3,5 milhões de negócios com esse perfil no Brasil

Oportunidades de negócios: Escritório domésticos Designer virtual Promotor de eventos Consultoria de imagem Organizador de viagens

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mercadomercadocoluna coluna

Estudantes e recém-graduados em várias áreas do conhecimento têm a oportuni-dade de trabalhar no desenvolvimento

de projetos em grandes indústrias de Santa Catarina. Estão abertas as inscrições para a se-gunda etapa do programa Inova Talentos, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade da Fiesc. Nesta fase, são apresentados alguns dos de-safios de inovação enfrentados pelas empresas Whirlpool e Embraco, de Joinville, e Leghooe, de Florianópolis. Para se habilitar, e os candi-datos devem propor soluções para estas ques-tões.

As propostas serão avaliadas por uma banca examinadora do IEL, formada por es-pecialistas no tema. Os candidatos escolhidos

receberão bolsas que vão de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais, pelo período de um ano, para desenvolverem seus projetos.

"Além de poder por em prática o conhe-cimento adquirido em sua vida acadêmica, o bolsista receberá, durante o projeto, uma com-plementação na sua formação, com conteúdos de escolas de renome internacional", destaca o superintendente do IEL em Santa Catarina, Na-talino Uggioni.

O Inova Talentos é uma parceria do IEL Nacional com o CNPq. Santa Catarina tem 37 bolsas oferecidas. Os interessados podem co-nhecer os desafios e obter mais informações no site www.inovatalentos.com.br, ou pelo e-mail [email protected]. •

Jovens profissionais têm chance de mostrar talento nas indústrias catarinenses

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mercadomercadocoluna coluna

GERAÇÃO DE EMPREGOS

Redes de supermercados investem em Itajaí

Itajaí foi destaque recentemente em pes-quisa realizada pela Revista Exame ao ser considerado o 14º melhor município

para investir no país e a segunda de Santa Catarina, ficando atrás somente de Floria-nópolis. Além disso, a cidade é a segunda mais importante em movimentação econô-mica depois de Joinville.

Esse cenário positivo economica-mente tem atraído a instalação de diversas empresas. Entre elas estão duas redes de supermercados: o Bistek Supermercados e o Carrefour. Com a instalação dos dois novos empreendimentos a perspectiva é que em torno de 750 empregos diretos sejam gera-dos até março do ano que vem.

A primeira rede, a catarinense Bistek, já iniciou as obras para a construção daque-la que promete ser a maior loja da rede em termos de estrutura, a sua 16ª unidade, na rua Heitor Liberato, no centro. Além disso, o supermecado também abrigará uma estru-

tura de minishopping com 70 lojas anexas.Já o Carrefour deve começar a erguer

o prédio em breve, próximo à avenida Es-tefano José Vanolli, no São Vicente. O com-plexo abrigará varejo, atacado e um grande centro de distribuição.

Ampliando a redeAlém da instalação das duas novas

redes neste segmento, o Fort Atacadista, do grupo Pereira vai ampliar a sua atuação na cidade. A nova unidade está sendo construí-da na rua Indaial, bairro Dom Bosco e a pre-visão é que a loja seja inaugurada no mês de setembro empregando 150 funcionários já selecionados.

Atualmente o grupo Pereira possui 61 lojas em cinco Estados, denominadas Com-per, Fort Atacadista e Bate Forte. Em Santa Catarina a tendência é que o grupo inaugure ainda este ano uma unidade em Balneário Camboriú e outra em Palhoça. •

Perspectiva é que a

instalação das redes

Bistek e Carrefour

gere cerca de 750

empregos diretos até

março do ano que vem

Anderson Silva

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mercadomercadocoluna coluna

Em sua trajetória de sucesso o estaleiro Kalmar segue com direção e ventos próprios. A empresa especializada em marcenaria naval para a construção de barcos de lazer,

fundada há 32 anos, é reconhecida internacionalmente pelo qualificado trabalho de construção, reforma e restauração de embarcações.

REFERÊNCIA

Estaleiro Kalmar navega entre o clássico e o moderno Empresa com sede em Itajaí (SC) é reconhecida internacionalmente pelo

qualificado trabalho de construção, reforma e restauração de embarcações

Reconhecido por yacht designers de todo o mundo o estaleiro criou uma especialidade rara diante dos demais estaleiros no Brasil. É referência na construção de embar-cações - cascos, cabines, decks e interiores - feitas com téc-nicas modernas da marcenaria naval, que envolve, além da própria madeira, o uso de resina epóxi, compensado naval, lâminas naturais de madeira além de outros materiais de acabamento como tintas e vernizes específicos. O método cold molded é uma resposta para um casco leve, forte, du-rável e muito bem acabado, e também possibilita um alto grau de customização nas embarcações.

Com um processo de construção impecável que envolve tudo o que de melhor existe nas modernas técni-cas de marcenaria naval o Kalmar se destaca no fazer de modo afetivo e individualizado. A marcenaria aplicada às embarcações utiliza técnicas e materiais específicos para

Rivo Biehl

Rivo Biehl

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mercadomercadocoluna coluna vencer as adversidades do mar e as rígidas condições de intempéries.

A transição no comando da empresaFoi Erik e Lars Krueger (pai e filho) velejadores e

apaixonados por navegação que criaram o estaleiro em 1982 com as diferenciadas e modernas técnicas navais

aprendidas nos EUA. Com a morte precoce de Lars em 2008, a família tomou uma decisão ousada de que “o sonho não poderia acabar” e entregou a direção da em-presa à filha primogênita de Lars.

Na proa do estaleiro está Lorena Kreuger, de ape-nas 29 anos, que há seis assumiu a gestão da empresa. Desenhista industrial formada pela Udesc com especiali-zação em projetos de barcos pelo Westlawn Institute of Marine Technology (EUA), Lorena é grande conhecedora do universo marítimo. Atualmente, cursa MBA em gestão empresarial pela Sustentare Escola de Negócios.

Velejadora desde os oito anos, Lorena quando não está a frente das questões do estaleiro pratica esportes de ação como surf, kitesurf e stand up paddle (SUP). “Em minhas veias corre água salgada”, costuma brincar ela uma apaixonada pelo mar.

Artesãos com décadas de experiência O estaleiro tem a capacidade de construir, reformar e dina-

mizar qualquer tipo de embarcação com sua equipe de autênti-cos e talentosos artesãos especializados nos diversos setores da construção naval, muitos deles há mais de 25 anos no estaleiro.

A madeira, matéria primordial de versátil desempenho é tratada com o máximo de respeito no Kalmar, além do compen-sado naval, também são utilizadas madeiras nobres como cedro louro vermelho, kiri e teca, nos cascos, estrutura, acabamentos e divisórias das cabines, segundo a preferência e o desejo dos clientes e as necessidades de cada embarcação.

Esta capacidade de transferir para a madeira de modo cus-tomizado os estilos que vem do mar, do clássico ao moderno, faz do Kalmar um estaleiro singular que é capaz de fornecer uma di-versidade de caiaques, canoas, veleiros, lanchas, barcos e pran-chas SUP, seguindo os desenhos e desejos de cada consumidor, em sintonia com as variadas demandas do mundo náutico. •

A jovem Lorena Kreuger assumiu a direção da empresa em 2008

Rivo Biehl

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mercadomercadocoluna coluna

A incidência do Imposto sobre a Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) nas operações de transpor-te interestadual é um dos campos mais complexos

do Direito Tributário, e palco de infindáveis lutas entre os Estados. Mas, a partir do entendimento da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina - que julgou a disputa entre a Transportadora Binotto e o Estado de Santa Catarina sobre o direito de crédito de ICMS relativo às aquisições de óleo diesel consumidos pelos veículos da empresa na prestação de serviço -, há luz no fim do túnel. Esse é o primeiro caso onde as notificações fiscais foram canceladas.

A decisão do TJSC encerrou um caso referente às no-tificações fiscais emitidas pela Fazenda Estadual contra a transportadora e que datavam de 2003, 2004 e 2005. A Fazenda Estadual considerava indevida a tomada de crédi-tos acima de um percentual proporcional de 40% do fatura-mento da filial catarinense da empresa, que fica em Lages. O órgão presumia que todo o crédito que superou esse limite era referente a aquisições de óleo diesel em operações ini-

ciadas em outros estados. “O que aconteceu é que a Fa-zenda Estadual presumiu esses fatores de forma totalmente aleatória, sem realizar quaisquer estudos que pudessem fundamentar esse percentual. Nesse sentido, o TJSC enten-deu que é obrigatória, sob pena de nulidade, a realização de um procedimento próprio de arbitramento, como já prevê o Código Tributário Nacional”, explica o advogado do caso, Kim Augusto Zanoni, sócio do escritório Silva & Silva Advo-gados Associados, com sede em Itapema.

Para ele, especialista em Direito Tributário, a decisão do Tribunal é irretocável, porque privilegia a moralidade e a transparência nos critérios utilizados pela fiscalização tribu-tária. Neste caso concreto, o mais curioso é que, ainda que o óleo diesel fosse adquirido aqui para utilização em opera-ções iniciadas em outros Estados, quando se faz o cálculo na ponta do lápis, identifica-se que o contribuinte, ao contrário do que entende Santa Catarina, tem sim o direito ao crédito aqui. “Isso porque o Estado de Santa Catarina recebe ICMS na aquisição do diesel que é consumido na operação em que o ICMS não lhe seria, em tese devido”, conclui. •

Decisão do TJSC encerra disputa entre transportadora e Estado de SC

A ação discutia notificações sobre crédito de ICMS na aquisição de combustível. Escritório de Itapema recorreu e conquistou o cancelamento

das multas relativo às aquisições de óleo diesel

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Economia&Negócios • Agosto 2014 • 61

mercadomercadocoluna coluna

Em Santa Catarina, um dos destaques no turismo é o tour pelas principais cervejarias do Estado, sendo pos-sível criar roteiros diversos onde não pode faltar uma

passagem por Itajaí, cidade em que o turismo vai muito além das praias, dos transatlânticos e do porto. Isto porque o mu-nicípio abriga a Cervejaria Itajahy. Premiada cinco vezes pela qualidade do produto neste ano de 2014, a cervejaria artesa-nal, com apenas um ano de existência, vem sendo destaque e conquistando muitos adeptos.

Alexandre Mello, 36 anos, sócio proprietário da empre-sa, fabrica cerveja como hobby desde 2009, mas em 2013 transformou a brincadeira em algo mais sério, e resolveu investir na fabricação do produto profissionalmente. E deu certo. A Cerveja Itajahy, além de reconhecida internacional-mente, é, na opinião do empresário, "a cerveja revelação do Brasil".

A responsável pela maioria dos prêmios conquistados até o momento é a cerveja Porter, criada em homenagem à

cidade portuária de Itajaí. Dos cinco títulos da cervejaria, três são da Porter, que é uma cerveja escura, mais amarga e en-corpada, ideal para dias mais frios. No século 18, esse estilo de cerveja era muito consumido por portuários ingleses para aliviar as tensões por causa do trabalho pesado.

A cerveja Porter ganhou a medalha de bronze no Festi-val Brasileiro da Cerveja, também ficou no quarto lugar geral no Festival Italiano de Cerveja, em Milão e o prêmio mais importante até o momento, a medalha de ouro no South Beer Cup - Festival Sulamericano que se comparado ao futebol, seria como conquistar a Copa Libertadores da América.

Outro estilo de cerveja premiada foi American Pale Ale (APA). Este choop ganhou medalha de ouro premiada como melhor cerveja nesse estilo no Festival Brasileiro da Cerveja. A Sambaqui Blonde Ale, produzida com uma receita criada pela Cerveja Sambaqui, também alcançou a medalha de pra-ta no Festival Nacional da Cerveja. Todos os prêmios foram conquistados este ano.

Cervejaria de Itajaí conquista reconhecimento internacional

Nelson Robledo

Nelson Robledo

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62 • Agosto 2014 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna Processo de fabricaçãoA cervejaria Itajahy produz cerca de cinco mil litros de

chopp por mês e a meta é chegar a 12 mil litros até o final do ano. A matéria prima que é utilizada no chopp é o malte de cevada, que tem 80% fabricado no Brasil e o restante é im-portado da Alemanha e Bélgica. Outra matéria prima utiliza-da é o lúpulo, 100% importado. O lúpulo é uma flor, de uma planta da família Cannabaceae, que é moída e transformada em pellets para uso na cerveja.

O processo de fabricação da cerveja é lento. Primeiro é feita a moagem dos grãos de malte, em seguida o malte moído é misturado a água filtrada e cozido em temperaturas específicas para que o amido dos grãos se transforme natu-ralmente em açúcar. Após esta etapa, é feita a filtração, para separar o bagaço do agora doce líquido chamado de mosto. O mosto então á fervido durante 60 a 90 minutos para adi-ção do lúpulo. O lúpulo vai acrescentar o amargor ao chopp e também a ajudar na conservação do chopp e na formação de espuma.

Por fim o mosto é fermentado entre 11 e 20 graus Celsius por sete dias. Passado esse período, a temperatura é reduzida para zero grau onde o chopp matura por mais 14 dias. A cervejaria aposta nos ingredientes exigidos na Lei de Pureza Alemã. A lei, promulgada na Baviera em 1516, regulamenta que a cerveja pode conter somente três ingre-dientes: malte, lúpulo e água. Considerada como uma das mais antigas regulamentações de defesa do consumidor, a regra protegia os compradores de que a cerveja comprada não teria nenhum outro aditivo ou componente.

É o que acontece na diferença entre chopp artesanal e cerveja. A cerveja é pasteurizada e o choop não, ele é mais fresco e tem o sabor original. Nas cervejas fabricadas pelas grandes empresas cervejeiras, os fabricantes utilizam outros adjuntos como milho, arroz e outros componentes para ba-ratear o custo; já o chopp artesanal não, ele é 100% malte, o que o torna mais saboroso.

No Mundo existem cerca de 150 estilos de cerveja diferentes. A cervejaria Itajahy possui sete estilos de cer-veja: Pilsen é uma cerveja básica ideal para o verão, leve a dourada. Segundo Alexandre Mello, a mais pedida pelos consumidores, porque é mais refrescante e ideal para o cli-ma brasileiro. A premiada Porter é uma cerveja escura, mais amarga e encorpada.

Outro chopp ideal para o verão é o Weiss de trigo,

é cremoso, e proporciona uma sensação refrescante. Outro estilo é o Brown ale com estilo inglês, encorpado e muito saboroso. Já a America Pale ale (APA) é um chopp de esti-lo americano que ganhou medalha de ouro premiada como melhor cerveja nesse estilo. A Sambaqui Blonde ale é uma cerveja terceirizada e ganhou medalha de prata no Festival Nacional da Cervejas. Produz também a Rufus Amber ale que da mesma forma que a Sambaqui, fabrica de forma terceiri-zada. O preço da cerveja Pilsen é comercializado a R$ 6,90 o litro e a Porter sai por R$ 8,50 o litro. A cervejaria fica locali-zada na Rua Uruguai, 1.314, no bairro Fazenda.

Mudança de nomeA Cervejaria Itajahy iniciou em 2011 sob o nome de

Othomania Catarina. Mudou para o nome de Itajahy em 2013 com a entrada de novos sócios no negócio. O nome foi escolhido para homenagear a cidade e para fugir dos no-mes americanizados ou de origem alemã. A empresa tem a filosofia de focar na qualidade dos produtos e no atendimen-to. Além do chopp em barris, pretendem em breve lançar cervejas artesanais em garrafa e também atender no bar da fábrica.

Rota das cervejarias artesanaisTambém conhecido como Vale Europeu, abriga o maior

número de fábricas de cervejas do estado e é, por isso, o principal polo da rota. As cidades que fazem parte desta re-gião contam com o charme da arquitetura europeia e a he-rança de costumes, como a Oktoberfest, maior festa alemã em solo americano. Itajaí faz parte da Rota das Cervejarias Artesanais. Em Santa Catarina há mais de dez cervejarias que produzem a bebida nas cidades de Joinville, Blumenau, In-daial, Gaspar,Lontras, Forquilhinha, Santo Amaro da Impera-triz, Timbó, Brusque, Pomerode, Jaraguá do Sul e Guabiruba, maioria no Vale do Itajaí e Norte de Santa Catarina.

Como o choop deve ser servido Os chopes mais leves devem ser servidos com tempe-

ratura de 2ºC a 7ºC, como os tipos Pilsen e Weiss. Já as be-bidas que possuem alta fermentação, devem ser consumidas com temperatura de 10ºC a 13ºC. "Independente do tipo de chopp, ele deve ser consumido na temperatura adequada. Se for servido estupidamente gelado, amortece as papilas gus-tativas e inibe aromas e sabores", explica Alexandre. •

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A Localfrio, presente no mercado de logística há mais de 60 anos, decidiu fazer um investimento impor-tante para a Região Sul do país onde atualmente

opera com um armazém Redex de 77.600 metros quadra-dos. Trata-se do sistema de estufagem de grãos que visa atender à crescente demanda de exportação de grãos (soja e milho principalmente) pelos portos Itajaí e Navegantes.

“Estamos nos modernizando à nova tendência no escoamento da exportação de grãos contenerizados, bus-cando, através de nosso sistema de estufagem de grãos, uma solução que aumente a eficiência do processo de uni-tização e ao mesmo tempo melhore a qualidade do pro-duto exportado pela limpeza e eliminação de quebra de grãos”, explica o diretor comercial da Localfrio, Eduardo Razuck.

Com isso, a empresa mostra que está trabalhando na inovação da sua estrutura para atender as necessidades do mercado de exportador de grãos, entre outros.

“A utilização de contêineres para unitização de grãos proporciona vantagens logísticas como a possibilidade de embarques fracionados, o que permite a redução de esto-ques e venda em menores volumes”, ressalta Razuck.

Localfrio investe em sistema de estufagem de grãosO serviço oferecido consiste na retirada dos contêineres

vazios no terminal indicado, recebimento dos grãos em carretas em seu terminal, seguido da unitização por esteiras transpor-tadoras, posicionamento para liberação do Redex e entrega do container unitizado no Porto.

A operação tem capacidade para unitizar quatro contêi-neres por hora, podendo operar com descarga e carregamento simultâneos. O planejamento é fundamental para o sucesso desse tipo de operação, desta forma a Localfrio atuará como um braço logístico dos seus clientes visando sempre a qualidade na execução dos processos operacionais, evitando assim desperdí-cio e ineficiências na cadeia de suprimentos. •

Eduardo Razuck, diretor comercial da Localfrio

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Luschi inicia dragagem do canal da ArcelorMittal

A Luschi iniciou a mobilização para obra de draga-gem e transporte para bota-fora marinho dos se-dimentos acumulados no Canal de Captação de

Água Mar da ArcelorMittal, próximo ao Porto de Tubarão, no Espírito Santo. O canal possui aproximadamente 600 metros de extensão e volume de assoreamento da ordem de 46.000 m³.

No empreendimento pretende-se utilizar uma draga hopper autotransportadora, em que o material dragado é armazenado em sua própria cisterna para despejo em

alto-mar, cedido pela Companhia Docas do Espírito Santo - Codesa. Este equipamento de dragagem foi escolhido devido as características do material e as condições ope-racionais.

A suspensão de sedimentos, durante a operação de dragagem, deve ser minimizada com a utilização de uma barreira de geotêxtil não-tecido com abertura aparente mínima de filtração de 0,15 à 0,16 mm, posicionada pró-xima à estação de captação, afim de evitar a entrada de sedimentos para o sistema, causada pela turbidez. •

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Matriz:

(49) 3566.6775 ou (49) 3566.7828 Rua José Formighieri, nº 417

Bairro Alvorada - Videira/SC

Filial:

(47) 3342-5391 Av. João Sacavem, nº 571, sala 507

Ed. Atlantis Trade Center Centro - Navegantes/SC

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“Especializada no Transporte Rodoviário de Cargas”

Dr. Cassio Vieceli [email protected]

Assessoria de imprensa

[email protected]

A Revista Estrada, de Joaçaba (SC), promoveu em julho a 8ª edição do evento "Preferência do Transporte", na sede do Clube Recreativo das Empresas de Transporte

e do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Car-gas da Região de Videira (Sintravir).

Na ocasião, 14 empresas de destaque no setor, do mu-nicípio de Videira e região, receberam um troféu das mãos da Miss Brasil Continentes Unidos 2014, Thainara Latenik. O advogado especializado no Transporte Rodoviário de Cargas e diretor da Advocacia Vieceli, Dr. Cassio Vieceli, de Videira, recebeu o segundo prêmio consecutivo de Melhor Assessor Jurídico, com 82% dos votos. Devido a um compromisso já agendado em Rondonópolis (MT), Vieceli não esteve presente, mas um vídeo com sua mensagem de agradecimento foi trans-mitido no momento da cerimônia. A advogada Dra. Raquel Canal representou o escritório.

"Parabenizo o Dr. Cassio e sua equipe pelo belo traba-lho que vem desenvolvendo há anos. Me sinto grato em ter um colega especializado no Transporte. Esta premiação só de-monstra a sua seriedade e competência", disse o vereador e advogado, Leonardo Bom Guse.

Para o presidente do Sintravir, Ivanir Carlesso, ter um advogado de qualidade é muito importante para o setor. "Os empresários e transportadores precisam de segurança para

Cassio Vieceli recebe prêmio de Melhor AssessorJurídico no setor de Transporte Rodoviário de Cargas

tratar de questões trabalhistas e fiscais. Dr. Cassio nos dá este su-porte, e o reconhecimento dele não é por acaso. No meu ver, ele é um dos melhores advogados do país", ressaltou.

O "Preferência do Transporte" tem por objetivo estimular o desenvolvimento do setor através do incentivo que o prêmio dá às empresas vencedoras, já que o reconhecimento não é pela empre-sa que tem maior volume de vendas ou atendimentos, mas sim a que presta serviços ou oferece produtos com a melhor qualidade. A pesquisa foi realizada com 114 transportadores, dos quais 42% são associados ao Sintravir. •

Bruna Cassilha

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A advogadaRaquel Canal representou oescritório de Advocacia Viecelina premiação

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