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Page 1: Revista Típica - Edição 13 - Nova Odessa

Será um ano de grandes eventos em comemoração a carreira de sucesso

TÍPICA

40 anos da dupla

CHITÃOZINHO E XORORÓ

Saúde BucalUma boca saudável

também depende da boa alimentação

HalloweenAs verdades e mitos

de um costume americano

Shopping de Hortolândia

O mais novo empreendimento

da região

Ano III • Edição 13 • Setembro de 2010Sumaré | Hortolândia | Nova Odessa

www.revistatipica.com.br

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EDITORIAL

Nessa 2ª edição da Revista Típica em Nova Odessa, mas a 13ª na região, algumas festas movimen-

taram os últimos meses e uma delas vai movimentar o território nacional até Julho de 2011. O motivo nada mais é do que a comemoração dos 40 anos da dupla mais querida do Brasil: Chitãozinho e Xororó. Vários eventos já foram realizados na nos-sa região e na abertura dessa comemora-ção, ocorrida no The Royal Palm Plaza, a Típica esteve presente. Acompanhe tudo o que aconteceu e o que ainda está por vir nessa publicação.

Outro acontecimento que promete agitar a região é a 23ª Festa das Nações em Nova Odessa. O evento espera um

público de aproximadamente 100 mil pessoas, as arrecadações serão destinadas para algumas entidades do município. Isso vale como incentivo, na tentativa de fazer a nossa parte, no que diz respeito a conscientização de ajuda aos que necessitam. Parabéns a todos que trabalham com essa iniciativa.

E falando em consciência, na Seção Movimento o assunto é Muai Thai, uma arte marcial milenar de origem tailandesa. Cada vez mais procurada pelos jovens, o principal aprendizado é a disciplina e não fazer dessa luta uma “arma”, em quem num momento súbito de raiva, possa ser aplicada indevidamente.

Em Nova Odessa, o projeto Avaliação Nutricional aplicado em algumas escolas da cidade, está promovendo a consciência e necessidade de se ter uma boa e adequada alimentação desde a infância. Os resultados já estão sendo analisados de forma positiva. Em se tratando de personalidade, Nova Odessa tem grandes motivos para se orgulhar. O físico Alfredo Carlos Peterlevitz recebeu, no último dia 31 de Agosto, o título de personalidade da Comunidade Letônia, realizado na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

O dia 31 de Outubro é bem conhecido como O Dia das Bruxas. Mesmo fora dos costumes brasileiros, o Dia de Halloween tem forte aceitação no Brasil. Conheça as verdades e os mitos dessa tradição na Seção Comportamento.

A saúde bucal é tão importante quanto a saúde do corpo. Por isso se dedique mais a boa escovação e redobre os cuidados com a higiene de sua boca. Você vai perceber os benefícios em um curto espaço de tempo, e os outros também.

Para finalizar, o tema em Gastronomia é pão de queijo. Hortolândia é a capital desse quitute gostoso, rápido de fazer e que não pode faltar no dia a dia do cardápio brasileiro.

Nos despedimos, desejando a todos uma boa leitura.

EXPEDIENTE

A revista Típica é uma publicação bimestral da Edi-tora Seta Regional. Circula nas cidades de Sumaré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de São Paulo,

com tiragem de 15 mil exemplares.Mais informações sobre a publicação podem ser

encontradas no site www.revistatipica.com.br.

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Jornalistas Assistentes: Cleyton A. Jacintho, MTb: 51.959

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Importante:As informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A revista Típica não se

responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opiniões

de nossos colaboradores e anunciantes.

“Tudo posso naquele que me fortalece” - Filipenses 4:13

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Andréia DortaEditora Chefe

Andressa Pirschner AssunçãoDiretora Executiva

Leandro Perez RibeiroDiretor Executivo

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SUMÁRIO

24 CAPA40 anos de carreiraCHITÃOZINHO E XORORÓ

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8 SOCIALQuem? Quando? Onde? Nas cidades da região.

14 COMPORTAMENTOAs verdades e mitos sobre a origeme costumes do Dia das Bruxas ou Halloween.

16 MOVIMENTOMuai Thai: a luta milenar que tem atraído cada vez mais adeptos à modalidade.

18 SAÚDEInvista mais tempo em uma boa escovação e mantenha a saúde de sua boca em dia.

20 GASTRONOMIA Hortolândia é a capital do petisco mais consumido na mesa do brasileiro: o pão de queijo.

32 EVENTOSFesta das Nações em Nova Odessa agita a região.

34 PERSONALIDADESO físico Alfredo Carlos Peterlevitz recebe título na Assembleia Legislativa de São Paulo.

35 CIDADESProjeto de Avaliação Nutricional nas escolas apresenta resultado positivo.

36 EM FOCOAs curiosidades da peça mais antiga e usada pelos brasileiros: o jeans.

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07 de Setembro Nova OdessaEm Nova Odessa, a tradicional comemoração de 07 de setembro contou com a

presença de duas mil pessoas entre participantes e apreciadores do desfile cívico. Este ano o evento foi marcado por diversas manifestações de civismo, e pela

participação das Fanfarras das Escolas Municipais. A população mesmo sob ameaça de chuva compareceu para comemorar esta

importante data nacional, e foram importantes personagens no evento, alunos das Escolas Municipais, Estaduais, servidores da públicos e representantes de

diversos órgãos e autoridades.

07 de Setembro Nova OdessaEm Nova Odessa, a tradicional comemoração de 07 de setembro contou com a

presença de duas mil pessoas entre participantes e apreciadores do desfile cívico. Este ano o evento foi marcado por diversas manifestações de civismo, e pela

participação das Fanfarras das Escolas Municipais. A população mesmo sob ameaça de chuva compareceu para comemorar esta

importante data nacional, e foram importantes personagens no evento, alunos das Escolas Municipais, Estaduais, servidores da públicos e representantes de

diversos órgãos e autoridades.

SOCIALFotos por Edson Donizete

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BALÃO DA INFORMÁTICADepois de meses de espera, a população

sumareense volta a contar com os serviços da loja Balão da Informática. Com uma estrutura invejável

a loja foi reinaugurada no dia 20/08/2010 na Avenida Sete de Setembro. Além das novas

instalações, os consumidores também encontraram eletrodomésticos, eletroeletrônicos e muito mais novidades em produtos. Grandes são as expecta-tivas do empresário Fabrizio Marchese, para essa

nova etapa de sua empresa na cidade.

Adriano Miller representante AOC e Fabrizio Marchese

Equipe Balão da Informática

Veridiana, Victória, Victor Ravagnani e Peteleco Fabrizio Marchese e Cleber Lima

Valmir Lopes e José Emidio LopesUlisses Melo e Cleber Lima

Grupo Escoteiro Quilombo (G.E.C.) comemoram 1 Ano

No dia 18/09/10 o Grupo Escoteiro Quilombo (Villa Flora), equipe de 30 jovens de 7 a 14 anos, comemorou seu 1º aniversário. Foi um sábado de confraternização e muitas

atividades especiais, a comemoração garantiu diversão para os escoteiros e também para os pais e mães do grupo, que

experimentaram ser escoteiros por um dia. O G.E.Q. foi fundado no dia 26/09/09 por um grupo de ex-escoteiros e integrantes

do Grupo Pró Jovem que preocupados com o futuro das crianças e adolescentes da comunidade, dedicam parte do seu tempo

para contribuir com a educação dos jovens através de atividades que garantem muita diversão, aventura e aprendizado.

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ALUNOS DA GROWING SCHOOL CONQUISTAM CERTIFICAÇÃOHá cinco anos a Growing School (escola de inglês), sediada no Villa flora, garante

que está levando seus alunos a romper barreiras e conquistar objetivos através de certi-ficações internacionais, as quais a escola oferece. Segundo Rosemeire de S. G. Oliveira, proprietária da escola, a conquista dos alunos também é conquista da Growing School, quando refere-se à certificação FCE da Universidade Cambridge, prêmio alcançado por Luiz Antônio B. V. Izidoro (16) e Ana Clara B. V. Izidoro (14).

“Um certificado de nível internacional, como o que fizemos, acima de tudo prova a capacidade da comunicação básica em inglês que nos dias de hoje é essencial e pode ajudar-nos na obtenção de um bom emprego.”, declara Luiz Antônio muito satisfeito com o sucesso alcançado na prova.

“No começo do curso de inglês, eu pensei em desistir, era muito puxado. Mas com o apoio dos meus pais e incentivo dos professores, resolvi continuar, e em pouco tempo, o meu nível em inglês aumentou, tan-to que no final desse ano pretendo fazer ou-tra prova para ter um novo certificado. Essa certificação vai me ajudar muito no futuro quando eu estiver à procura de um emprego, viajando e vivendo a minha vida”, declara Ana Clara de apenas 14 anos.

DEMOLICAR 2010, Sucesso Absoluto

Foi realizado nos dias 21 e 22 de agosto nas imediações do clube Paraíso das Águas em

Sumaré, o Demolicar 2010. Conceituado o maior evento em destruição de carros do Brasil, o Demolicar que já é

tradição na cidade reuniu um grande número de apreciadores e convidados nos dois dias

de festa.

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COMPORTAMENTO

Andréia Dorta

A festa de Halloween ou Dia das Bruxas, como tam-bém é conhecida, se comemora todo dia 31 de Outubro, entretanto não faz parte da cultura bra-sileira. O curioso se deve ao fato de que, a cada

ano, surgem novos adeptos da comemoração. Para Heloísa Silva Carvalho, sócia proprietária da

escola de inglês Green Life, há cinco anos em Sumaré, co-nhecer o Halloween faz parte da prática e entendimento no contexto geral do inglês. “Não basta apenas aprender a falar ou escrever um novo idioma. O aluno tem que conhecer a cultura da língua que está aprendendo e o Halloween é muito. Eu morei durante um ano na Austrália e presenciei o fato: duas mães com três crianças pedindo doces, com baldinho e fantasias”, declara.

Na Green Life, especializada no ensinamento de idiomas (inglês, espanhol e francês), à crianças a partir de três anos, o Halloween é comemorado todos os anos. “A

As histórias, curiosidades e mitos do

HalloweenAs crianças aprendem sobre esse costume estrangeiro brincando

gente já fez uma festa grande, aberta aos familiares e ami-gos no Centro Esportivo de Sumaré. Já fizemos também acampamento dentro e fora da escola. Então é uma coisa que a gente sempre deixa viva aqui para os nossos alunos e como a gente trabalha com criança, fazemos uma deco-ração bem leve. A gente enfeita com bruxinhas alegres, bexigas pretas e laranjas, brincadeiras, gincanas, abóboras e tudo voltado ao aprendizado do inglês, mas de um jeito divertido. A gente não pode perder o foco que é o apren-dizado de um novo idioma. O Halloween apenas comple-menta o conhecimento”.

Na antiguidade, há mais de 2500 anos, o Halloween surgiu nos países anglo saxões, marcando presença na Irlan-da, Inglaterra, Reino Unido e Canadá. Nos Estados Unidos chegou por volta do ano de 1840, por meio dos irlandeses, que fugiam da fome do próprio país. No princípio, o Hallo-ween era uma festa que celebrava o fim do verão e o início

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do novo ano céltico, bem como a comemoração da última colheita do ano.

Entretanto, uma das lendas celtas, conta que todas as almas, nesse dia 31 de outubro, voltavam à procura dos vivos para possuí-los, como única forma de viver novamen-te. Como os vivos não queriam que isso acontecesse, apa-gavam as tochas e fogueiras da cidade, colocavam ossos e caveiras na frente de suas casas e se fantasiavam de formas horripilantes, a fim de provocar medo a quem se aproxi-masse.

Outra curiosidade é o termo “trick or treats”, no português, “gostosuras ou travessuras”. Relacionado também as almas dos mortos, conta o costume que as pessoas passavam de vila em vila pedindo um bolo doce (bolo com groselha) e em troca, a pessoa que ganhava o bolo fazia uma oração por um ente querido da pessoa que doou o bolo.

Hoje, até mesmo em filmes, é visível a mudança original do costume, pois atualmente são apenas crianças que se fantasiam e vão as ruas no dia 31 de outubro com um único objetivo: pedir doces, usando o termo “doces ou travessuras”. E nada mais além disso.

Existem outros elementos que compõem a caracte-rização do Halloween e cada um tem o próprio significado: as abóboras significam fertilidade; as velas o caminho para

a luz; o caldei-rão onde se jo-gavam as moedas e os pedidos às al-mas; a vassoura o poder feminino de limpar a energia negativa; as aranhas o destino, os fios para seguir em frente; os morcegos a visão ocular, que enxerga além das formas e aparências e por fim o gato preto, simbolizando a capacidade de meditação, em plena harmonia com o universo.

Existe toda a simbologia por trás do Halloween, entretanto não resta dúvida de que, hoje, é um costume bem americano, que desperta a curiosidade de crianças e adultos por todo o mundo.

“O Halloween aqui tem objetivo mostrar à crian-ça uma imagem positiva, tanto que nossa decoração é bem infantilizada: bruxinha boazinha, vampirinho com sorriso bonitinho, sempre conduzido no sentido de brincadeira e não uma distorção, que as vezes acontece, de ter a imagem do Halloween uma coisa tenebrosa, que dá medo. Não que-remos embutir medo nas crianças”, revela Ana Lúcia Maes-trello, também sócia da Green Life.

E por fim, Ana Lúcia reforça que não basta apren-der um novo idioma, pois é também necessário entender a cultura, a história e os costumes desse povo. •

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MOVIMENTO

Cleyton A. Jacintho

Muay Thai

Golpes fortes e contundentes, muito rigor físico e muita energia. Estes são alguns dos ingredien-tes do Muay Thai, uma arte marcial de origem tailandesa que tem atraído um número cada vez

maior de adeptos e admiradores.“O Muay Thai hoje se você pesquisar é considera-

da a arte marcial na qual mais se perde calorias. A procura está sendo muito grande, porque hoje o Muay Thai tá na mídia e muitas atrizes têm praticado, e por isso está uma febre. Mas basicamente além de perder calorias, eu indico o esporte para quem gosta de luta em pé e com golpes con-tundentes”, explica o professor de Muay Thai da academia Revolution de Sumaré, Rodrigo Julião.

O Muay Thai é conhecido como Thai Boxing em alguns países como Estados Unidos e Inglaterra, já no Bra-sil como Boxe Tailandês. É uma arte marcial Tailandesa com mais de 2.000 anos de idade. Foi criada como forma de defesa em suas guerras e como obtenção de uma boa saúde. “É conhecida como a Arte das Oito Armas, já que utiliza o uso combinado dos dois punhos, dos dois cotovelos (usa-dos oficialmente somente na Tailândia), dos dois joelhos e dos dois pés e canelas”, explica o professor. É uma luta que desenvolve o condicionamento físico e mental, concentra-ção e auto-confiança.

Até por volta de 1920 os lutadores não utilizavam qualquer tipo de proteção. Eles simplesmente usavam tiras de algodão ou de crina de cavalo enroladas nas mãos. Após 1920, algumas regras do boxe inglês foram adaptadas para o Muay Thai em razão das graves lesões que estavam ocor-rendo com os lutadores. Entre elas estão: as divisões por peso, o uso de luvas, a inclusão dos rounds e a participação dos árbitros.

No Brasil no ano de 1979, Nelio Naja introduziu o esporte reunindo um grupo de faixas pretas de TaeKwon-Do. Na época era mais conhecido como Boxe Tailandês. Em 1980 foi fundada a primeira associação de Muay Thai, já em 1981 aconteceu o primeiro campeonato Interestadual

Conheça um pouco mais sobre esta arte marcial milenar

no Rio de Janeiro. Desde de seu início no Brasil, foi implantada uma

graduação que antigamente era usada em forma de faixa na cintura, mas há 14 anos passou ser utilizada uma corda no braço esquerdo ao lado do coração com a mesma coloração que foi definida em 1979, são elas respectivamente: Bran-ca, Vermelha, Vermelha ponta Azul Clara, Azul Clara, Azul Clara ponta Azul Escura, Azul Escura, Azul Escura ponta Preta, Preta, Preta e Branca, Preta Branca e vermelha.

ESPORTE X VIOLÊNCIA

Infelizmente alguns casos isolados acabam man-chando a imagem das artes marciais no Brasil, porém a maioria das pessoas que praticam este tipo de esporte ten-dem a se tornarem mais tranquilos e disciplinados. “Eu es-tou gostando das aulas, do preparamento físico e senti uma melhora na disciplina, porque toda arte marcial melhora sua disciplina”, comenta o Armazenista Cleber Listerio da Silva, 29, que sempre teve vontade de praticar o esporte e há três meses está na academia.

O professor Rodrigo explica que geralmente exis-te problemas com adolescentes, rapazes até 23 anos. Eles costumam se aproveitar do poder que a arte marcial pro-porciona para usar na rua. “O que acontece é que dentro de uma escola na qual você pratique o Muay Thai, o professor é treinado e instruído a passar para o aluno toda tranquili-dade necessária de como se deve agir com o cidadão normal na rua, e toda essa disciplina o aluno recebe na aula. Se ele desobedecer e sair batendo em todo mundo na rua, ele au-tomaticamente é expulso da academia e não tem retorno”, comenta. E completa, “Quem briga na rua na realidade não passa de um covarde, sem caráter. Pessoas sérias entram num ringue para lutar de forma justa pelo esporte, dentro das regras, com um juiz, contra outro oponente com seu peso e também treinado para aquele propósito. Isso sim é bonito no esporte e vale a pena”. •

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SAÚDE

Andréia Dorta

Sorriso perfeito depende da boa escovação

Veja a importância da higiene bucal

Se todos os seres humanos cuidassem da boca como cuidam do corpo, com certeza não haveria inúme-ras propagandas de cremes dentais, principalmente na TV. Por curiosidade, há poucas semanas, contei

quantos comerciais veicularam, apenas em um dia, na Rede Globo, das 9 da manhã as 23h. Fiquei surpresa: foram 22 anúncios, só perdendo para as marcas de cerveja.

Esse dado é apenas um detalhe em relação à im-portância e cuidados que deveríamos ter com a saúde bucal, mas relevante e preocupante, considerando as poucas visi-tas que fazemos ao dentista desde crianças.

Os cremes dentais, na composição da suposta “fór-mula milagrosa” de manter os dentes sempre brancos e um sorriso perfeito, longe das bactérias, do tártaro e do mau hálito, fazem o papel de mágicos, mas os profissionais da área advertem: uma boca saudável depende também da boa alimentação e principalmente de uma excelente escovação, bem como o uso freqüente do fio dental.

Essas informações já são mais do que conhecidas,

tanto de crianças e adultos, mas o agravante é que, a cada dia, aumenta o número de problemas bucais, provocando a perda definitiva dos dentes, bem como generalizando outros tipos de doenças, visto que o organismo age de forma sistêmica.

Segundo dados do Ministério da Saúde e dos pro-fissionais da área, o Brasil hoje é o melhor do mundo no setor de odontologia, entretanto, as pessoas ainda procuram esse tipo de serviço por uma questão apenas de estética. Um dos pontos favoráveis a essa informação é que, aos poucos, os adultos estão mudando os hábitos, despertando desde cedo o interesse pela higiene bucal nas crianças.

Em Sumaré, na Clínica Dona Alice (CDA), especia-lizada em vários setores da saúde e bem estar do ser huma-no, inclusive saúde bucal, o cirurgião dentista Dr. Mauricio Juabre Rahal resume, de forma clara e objetiva, que a boca é a porta de entrada de tudo que vai para o organismo. “Tudo passa pela boca: o ar, o alimento; e ela é um conjunto muito complexo: sensores, músculos, dentes. Na boca, também, existe muita sujeira, ou seja, inúmeras bactérias, seja as que

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já vem com você desde quando nasce ou aquelas que vem pelo ar, pelos alimentos, etc. Algumas são benéficas, mas se isso ficar fora de controle, se torna prejudicial”. O especia-lista esclarece que o acúmulo das bactérias provoca doenças freqüentemente encontradas na boca e o aumento das “co-lônias” desses microorganismos se dá a partir do momento que eles consomem os alimentos que ingerimos. “A bactéria come o que a gente come e desse alimento ela sintetiza o que serve a ela. O restante, ela joga fora. E a partir do mo-mento que aparece a cárie, a tendência é piorar, pois elas se proliferam muito rápido e não tem como limpar a cárie”.

A dica do Dr. Mauricio para evitar transtornos à boca é sintetizada em poucas palavras. “Você tem que tirar a comi-da delas, mas você precisa comer. Então coma e limpe a boca: use fio dental, escove e limpe da melhor maneira possível, porque o processo é muito rápido. Comeu, escova o dente”.

Para outro cirurgião, o Dr. Christian José de O. Macedo, o cuidado vem do berço. “A preocupação tem que começar desde o nascimento. O desenvolvimento da man-díbula, da musculatura dessa região da criança, já começa a partir da amamentação. A criança, ao sugar o leite do seio da mãe, exercita os movimentos que vão gerar todo esse desen-volvimento, inclusive ósseo. Ou seja, a criança que não mama, futuramente pode apresentar uma deficiência nesse sentido”.

Ambos especialistas compartilham da mesma opi-nião: os pais deveriam procurar, além do pediatra, um den-tista especialista em crianças. Dessa forma, inúmeros trans-tornos bucais seriam evitados desde a infância.

Não há como diferenciar os cuidados bucais entre crianças e adultos. Existe apenas uma diferença: a respon-sabilidade do adulto é maior, pois a criança as vezes não possui o mínimo de coordenação motora para usar o fio dental ou a escova, dependendo exclusivamente do adulto. Dessa forma, os pais, mães, avós, avôs, tios, tias, etc, viram a referência e se não houver essa prática, a criança não vai aprender sozinha. Para eles, a orientação começa do berço. Esse é o caminho. •

• Seja você o exemplo de uma criança escovando sempre os dentes;

• Use fio dental e oriente os pequenos em como usar;

• Faça a higiene bucal inclusive no recém nascido usando dedeira de silicone;

• Recomende a amamentação desde o 1º dia de vida da criança;

• A partir dos seis meses, insira alimentos mais pastosos (frutas, papinhas, etc);

• Demonstre prazer ao escovar os dentes aos baixinhos;

• Não obrigue a criança a escovar os dentes. Faça isso brincando.

DICAS PARA LIDAR COM OS BAIXINHOS

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GASTRONOMIA

Andréia Dorta

O saboroso pão de queijo paulista

De origem mineira, essa iguaria tem “gostinho de quero mais”

O pão de queijo já faz parte do café da manhã dos paulistanos, mesmo sendo originário de Minas Gerais. E esse quitute não é consumido apenas no café da manhã. Já é quase obrigató-

rio antes do almoço, no cafezinho ou chá da tarde, no papo com a família e os amigos, e muito consumido dentro dos lares brasileiros.

Existem várias formas e gostos para se deliciar com esse petisco: com recheios de requeijão, cheddar, ca-tupiry, doce de leite, brigadeiro, goiabada, entre outros sa-bores; pode ser consumido sem recheio mesmo; é vendido em unidade ou porções em tamanho menor; enfim, existe pão de queijo para todos os gostos e tamanhos, conforme a vontade do freguês.

Hortolândia há alguns anos, ganhou status de Ca-pital do Pão de Queijo, perdendo apenas para Minas. Já

existem dados que comprovem tal título, entretanto a infor-mação não é tão conhecida, talvez por falta de divulgação e pela origem mineira do produto. Dados da Vigilância Sa-nitária confirmam 36 empresas formalizadas, porém sabe--se da informalidade, por volta de 15 empreendimentos em todo o município.

Há 15 anos no mercado, a empresa Sabor Total, comandada por Mara Pereira e o esposo, mantém um pa-drão de qualidade e investimento, tanto que desde 2001 está em sede própria no bairro Remanso Campineiro. “Me sinto realizada profissionalmente. Eu sou mineira e viemos para cá em 88. Em 94 vimos uma porta aberta ao negócio de pão de queijo e deu tão certo que estamos até hoje a todo vapor. Estamos pensando em expandir o empreendimento, principalmente focando agora supermercados de médio e grande porte”, afirma Mara.

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Com 27 funcionários, hoje a empresa produz cer-ca de 2.500 kg de pão de queijo por dia, em duas opções: massa em balde e congelado. Ambos são destinados a dis-tribuidoras locais e empresas, ou seja, não é vendido direto ao consumidor. Os estados que mais consomem o pão de queijo da Sabor Total é São Paulo e Paraná. Mara aprovei-ta o momento e esclarece também um fator extremamente importante ao consumo do produto: a validade. “A massa em balde tem validade de um mês e o congelado de até três meses”.

Com essa dica, atenção consumidores à data de va-lidade, e não apenas ao pão de queijo, mas a todo e qualquer tipo de produto que entrar na sua casa, seja ele consumido ou não.

Outra dica é aos consumidores que desejam ter sempre às mãos essa delícia dentro da casa. Além de sa-boroso, é prático e de fácil preparo. Para isso, basta ir a supermercados e distribuidoras e comprar a quantidade que desejar. Existe também a possibilidade de consumí-lo a qualquer hora, quentinho e crocante, nas padarias, cafés, lanchonetes e lojas de conveniência espalhadas por todo o Brasil.

A título de curiosidade, Mara explicou que o pro-duto se adapta conforme o lançamento realizado na região.

De forma direta, o pão de queijo paulista não é tão parecido quanto o pão de queijo mineiro. “No pão de queijo mineiro é usado muito mais polvilho azedo, com características mais abiscoitadas. Já o pão de queijo paulista vai menos polvilho azedo; ele é mais crocante e o miolo mais molinho e ma-cio”, esclarece a empresária mineira.

Outra curiosidade vem do histórico surgimento do pão de queijo. Tipicamente de Minas, não há data concreta de sua existência, apenas rumores de que se tornou mais popular a partir da década de 50, ou seja, o pão de queijo acaba de completar 60 anos.

Em relação aos ingredientes, é composto basi-camente por: biscoito de polvilho azedo (ou doce em alguns casos), ovos, sal, óleo vegetal e queijo de leite de vaca. Entretanto, cada fabricante tem seus segredinhos, desde a forma de preparo à execução final do produto, o que de certa forma acaba diferenciando os produtos no mercado.

Em outros países, alguns produtos se assemelham ao que conhecemos no Brasil em relação ao pão de queijo. Na Colômbia, recebe o nome de Pandebono e no Paraguai de Chipá.

Agora que já sabemos algo a mais do saboroso pão de queijo, o momento é de pedir mais um. Bom apetite. •

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CAPA

Andréia DortaO sucesso de uma duplatipicamente brasileira

CHITÃOZINHO E XORORÓ

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Simpáticos, descontraídos, atenciosos, humildes, carismáticos e felizes. Essas são apenas algumas das qualidades que presenciamos em Chitãozinho e Xororó no último dia 20 de Julho de 2010.

Junto a outros veículos de rede nacional, a Revista Típica compareceu a coletiva de imprensa promovida pela dupla sertaneja no The Royal Palm Plaza em Campinas. Esse foi o 1º dos mais de 25 eventos que serão realizados até Julho de 2011, em comemoração aos 40 anos de carreira dessa dupla tão amada e querida do Brasil.

Além da mídia, gente famosa marcou presença, como: Daniel; Bruno e Marrone; César Menotti e Fabiano; Rio Negro e Solimões; Paulinho do Grupo Roupa Nova; Ratinho; Helen Ganzarolli; Maria Cecília e Rodolfo; Família Lima, entre outros.

As famílias de ambos também es-tiveram presentes: a esposa Noely e a filha Sandy (de Xororó) e Alison e Aline Lima (de Chitãozinho). Junior não compareceu ao evento por es-tar em turnê fora do país.

Com todo glamour que eles merecem, após a coletiva, hou-ve um coquetel aos 800 convidados. Na seqüência, todos os presentes, in-clusive a imprensa, foram levados a um maravilhoso salão decorado para um delicioso jantar. Antes, presenciamos o show de abertura da Fa-mília Lima e um breve relato da história da dupla, conduzi-da pelo mestre de cerimônias Raul Gazola.

E para fechar essa excepcional noite, um show ao vivo com os próprios homenageados: Chitaozinho e Xororó.

Antes de acompanharem a entrevista com a dupla, aí vai um pouco da história dos irmãos Lima, que ainda crianças, saíram de Astorga, perto de Maringá, no norte do Paraná, e vieram para São Paulo.

A vinda dos meninos José Lima Sobrinho (Chitãozinho) e Durval de Lima (Xororó), junto com toda a família, sur-giu, primeiramente, pela necessidade do tratamento da do-ença da mãe. De calças curtas, cujas malas eram sacos e o

cadeado nada mais que um nó, desembarcaram de trem, na época ainda com bancos de madeira, na extinta Estação Julio Prestes, hoje Sala São Paulo.

Entretanto, no decorrer dos acontecimentos e mo-tivados pelo sonho do pai, de os verem um dia cantores, foram em busca do sonho. Já no Paraná, o pai os havia ensinado a cantar, quando percebeu o dom dos irmãos e, que desde pequenos, cantavam nas festas e pequenos shows da comunidade.

Com muita luta, desafios, cantando em circos, en-frentando grandes dificuldades, levando-os a pensar em até mesmo a desistir, deram a volta por cima por meio da força de vontade, talento, dom e amor nas veias pela mú-sica sertaneja. Graças a todos esses ingredientes, alcança-

ram e mantiveram o sucesso e chegaram onde estão. E tudo indica que não vão parar

por aqui.

Chitãozinho: Hoje a gente começa a comemoração dos 40 anos da nossa história, da nossa carreira. Nessas comemorações, teremos vários projetos. A partir

de hoje, até julho de 2011, vamos viajar o Brasil com vários eventos.

Fazemos questão de iniciar as comemorações dos 40 anos, convidando

essa nova geração da musica sertaneja e em breve estaremos gravando o 1º DVD, lá no Via Funchal, em São Paulo, com 12 duplas dessa nova geração. Eu acho que a música sertaneja está atravessando uma fase ma-ravilhosa.

Xororó: E já que você falou do 1º passo, eu vou dar o 2º. O nosso 2º DVD, que estamos elaborando, já con-firmamos as participações dessa outra geração que vinha com a gente, segurando a bandeira da música sertaneja, um pouco antes, que é: Zezé de Camargo e Luciano; Leonardo; Daniel; Bruno e Marrone; entre outros grandes nomes da música sertaneja, que estão conosco há um certo tempo. Eles também começaram com essa mesma história, de can-tar nosso repertório.

Chitãozinho e Xororó comemoram

40 anos de carreira e até julho de 2011, irão viajar o Brasil

com vários eventos

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Temos a grande felicidade de ter começado na in-fância, por isso estamos aqui já faz 40 anos, e ainda temos muita vontade de continuar cantando. Na sequência, no ano que vem, faremos outro projeto para finalizar as co-memorações, trazendo todos os amigos que cantaram com a gente durante esses 40 anos de carreira. Acho que todos, talvez, seja até impossível, mas a maior parte: Jair Rodrigues, Fafá de Belém, o próprio Roberto Carlos, que se tornou um grande amigo, também deverá participar do projeto do ano que vem.

E tem também os 20 shows, com o maestro João Carlos Martins, que vamos fazer em todo o Brasil. Esse é um momento muito especial.

Típica: Nesses 40 anos de carreira, o que não foi

feito, mas desejam ainda realizar?

Chitãozinho: Particularmente acho que nós conquistamos muito mais do que sonhamos. Esse presente da música sertaneja, de se tornar uma coisa assim mais aber-ta ao povo, principalmente com a juventude agora cantando as canções recentes e as antigas também, é uma coisa que a gente não esperava mesmo. Então estamos muito felizes. Eu não sei te responder o que não conseguimos. Tudo foi muito bom. Deus nos deu tantos presentes.

Xororó: A gente costuma dizer, na verdade, que realizamos muitos sonhos que não tínhamos sonhado du-rante esses anos todos de carreira. Porque, por exemplo,

quando é que uma dupla na infância, que curtia Roberto Carlos, Bee Gees, poderia sonhar cantando música sertane-ja e ter o privilégio não apenas de conhecer, mas de gravar com os ídolos da infância? Então, acho que sonhar; pensar algum projeto futuro; realizar algum sonho, eu acho que a gente deve continuar do jeito que sempre fomos: sem so-nhar, realizando os sonhos que têm pela frente.

Chitãozinho: Eu acho que tivemos muita sorte na vida. Além do trabalho, da nossa música, que está no nosso sangue, a gente se manteve nessa autenticidade. E tivemos o privilégio de conhecer muita gente da música bra-sileira, sabe, não só do lado romântico, que é mais o estilo da música sertaneja, mas da MPB mesmo. Percebemos que as pessoas têm um carinho, um respeito pela nossa música. Então, nós só temos a agradecer à Deus.

Típica: Em relação à tecnologia, consi-

derando que vocês começaram na era do vinil,

da fita cassete; passaram pelo CD, DVD e hoje

já se consegue puxar pela Internet os sucessos

do momento. Como é vista essa mudança para o

formato digital nós próximos 40 anos da dupla?

Chitãozinho: Eu acho que é o que está aconte-cendo mesmo. É o digital, não há outro caminho. A partir

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do momento que se regulamentar melhor as leis, as pessoas passarem a seguir corretamente, quem sabe pagar ali alguns centavos por uma faixa, como funciona na Europa, nos E.U.A. Hoje o mercado internacional já cresceu de novo.

Xororó: Infelizmente no Brasil, a indústria do disco demorou um pouco para enxergar esse futuro, como nos Estados Unidos. Então, lá, eles estão bem melhores. É preciso trabalhar isso melhor, porque o disco continua sen-do caro para gravar. Esse é o problema. As multinacionais estão praticamente fechando as portas, porque o disco, no Brasil, é barato em relação ao valor do disco lá fora, com-parando Real e Dólar. E o disco, para gravar, gastamos, no mínimo, 300 mil reais para fazer com uma boa qualidade. E para isso voltar na companhia, é muito difícil, por isso é comum os artistas fazerem como estamos fazendo. A gente saiu de uma multinacional, abriu nosso selo e estamos como parceiros de algumas distribuidoras para viabilizar, fazendo um disco com qualidade. O artista hoje vive dos shows. Fa-zemos a música, divulgamos e colocamos no mercado, para

depois fazer os shows. Não há outro caminho. É o digital mesmo.

Típica: Haverá alguma minissérie sobre a

vida de vocês nas comemorações dos 40 anos?

Chitãozinho: Vai ter um documentário nosso, no final do ano, pela Rede Record. Já estamos acertando a fase de produção. Vai contar nossa vida, mas será um capí-tulo só. É um projeto super bacana. Nós estaremos partici-pando não como atores, mas dando as dicas nas coisas que vão acontecer. Será feita por atores, uma produção super requintada, bonita e de boa qualidade. Faz parte da parceria para os nossos 40 anos. Ainda não estão definidos os atores, mas em breve vocês receberão novas noticias.

Típica: Existe algum projeto para fazer al-

gum filme, no estilo do Zezé de Camargo e Luciano?

Chitãozinho: Nós sempre fomos cobrados. O Benedito Rui Barbosa, a Edmara, filha do Benedito, eles es-

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tão escrevendo a nossa história. A princípio, no ano passado, era uma idéia de minissérie, mas acabou não dando certo. Eu acredito que futuramente role alguma coisa no cinema, mas no momento não estamos pensando nis-so. Estamos focados nesse especial de final de ano na Record.

Típica: E onde entra a família nesses 40 anos de carreira?

Chitãozinho: Família é a nossa base, é o nosso esteio. É onde a gente encontra força para seguir. A família, para o ser humano, é importan-te. O equilíbrio de uma pessoa depende muito da família.

Xororó: O sucesso de qualquer segmento, se não tiver uma base, um apoio familiar, não vai muito longe. A família é tudo. É muito claro para todo mundo que a gente tem uma família bastante unida e graças a Deus isso ajuda muito. Voltar dos shows e ver a família é a melhor coisa que existe.

Discografia da dupla, no evento de inauguração das fetividades

Evento de inauguração das festividades de 40 anos

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Típica: Nesses 40 anos, como foi evoluir

e manter a qualidade musical?

Chitãozinho: Na realidade, nós vamos mostrar no show nossos 40 anos. Nós vamos começar cantando Galopeira, que é o nosso primeiro grande disco, dentro do repertório que a gente escolheu para lançar, até o disco “Se For Pra Ser Feliz”, que é o disco mais recente, incluindo a música Planeta Azul, que gravamos em 92. Então vamos mostrar, no show, a evolução do que aconteceu com a gen-te. Todas as influências, passar por tudo que vivemos nesses 40 anos. Os arranjos serão muito fiéis ao que nós fizemos naquela época, porém só com a tecnologia de agora, usan-do uns efeitos visuais bacanas. Então queremos fazer uma coisa muito característica mesmo.

Xororó: A gente vai cantar a nossa história.

Típica: Vocês já pensaram em desistir?

Xororó: Já. Na verdade não por problemas de re-lacionamentos, porque a gente se entende muito bem, prin-

cipalmente na música. Mas, em 75, viemos de uma turnê, no Paraná, e aconteceu uma geada muito forte. Perdemos tudo o que tínhamos, inclusive o pouco de dinheiro que a gente tinha levado. Voltamos para casa com uma mão na frente e a outra atrás e a única coisa que restou era um Fusca. E a gente não tinha como pagar as dívidas. Pensamos em vender o Fusca e dar um tempo na carreira; arrumar um emprego e fazer alguma outra coisa por um período. Ainda em São Pau-lo, pensando nessa possibilidade de vender o carro, ligamos o rádio e aí ouvimos a música “Tente Outra Vez”, do Raul Seixas, que estava sendo lançado naquele momento. E aquela música tocou fundo. “Caramba, a gente vai parar a música, vender o carro e fazer o que?”. Aí tentamos mais um pouco e, graças a Deus, a música deu a força que a gente precisava naquela hora de decisão. Logo dois, três anos depois, fizemos o 1º sucesso, com a musica “60 Dias Apaixonado” e ganha-mos nosso 1º disco de ouro e começou a mudar nossa vida. Começamos a tocar em lugares maiores, até chegar o Fio de Cabelo, em 82, quando foi a grande virada. •

Apresentação no show de 40 anos do Campinas Country Music

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Bruno e Marrone:Somos fãs natos do

Chitãozinho e Xororó. E hoje está sendo maravilhoso estarmos aqui, termos sidos convidados por eles, comemorando esses 40 anos de carreira e de sucesso. É motivo

de muito orgulho para nós. Já cantamos muita música da

dupla e temos orgulho de sermos amigos

deles.

Daniel: Eles são um grande

exemplo de todo artista. Permanecer no sucesso por tanto

tempo não é para qualquer um. Eu acho muito complicado criar uma história e manter essa história. Já é difícil chegar e manter mais

difícil ainda. É um privilégio estar aqui comemorando esse momento com eles. Eu posso dizer que faço meio parte dessa história, porque eu participei de vários projetos com eles, junto com o saudoso João Paulo. Eles são espelhos de vida para mim e me fascina

cada oportunidade que tenho de estar junto ao lado deles. Eles são essência, qualidade. São referência

para mim. È um divisor de águas na música sertaneja. É um presente estar ao lado

deles. É motivo de aplausos para tanto sucesso.

Cezar Menotti e Fabiano: É uma honra estar diante de

uma dupla que a gente admira e respeita tanto. Pretendemos

chegar aos 40 também, porque a gente sabe o quanto foi difícil

escrever a história que o Chitaozinho e o Xororó

construíram.

Paulinho (do Grupo Roupa Nova): Eu os vejo com o maior

respeito. Já fizemos muita coisas juntos, não apenas com eles, mas

também com os filhos. A gente gosta muito deles. Eu considero o Chitãozinho e o Xororó como irmãos. São pessoas

maravilhosas, com um talento inegável. Não é para qualquer um. São

expressões da música brasileira. 40 anos de sucesso acho que

diz tudo.

DEPOIMENTO DOS AMIGOS

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EVENTOS

Marcelo Pendezza

Festa das Nações de Nova Odessa deve atrair 100 mil pessoas

Uma grande comemoração da diversidade de po-vos, que formam a cultura brasileira, aliada a uma causa nobre: ajudar os mais necessitados. A cada ano, a Festa das Nações de Nova Odessa se con-

solida como a principal atração cultural e gastronômica do calendário de eventos da cidade e uma das maiores de todo o Estado de São Paulo. A 23ª edição da Festa já tem data para acontecer. A festa beneficente, que envolve Poder Pú-blico Municipal e entidades assistências da cidade, está mar-cada para os dias 8, 9, 10 e 11 de outubro.

As entidades deste ano são as mesmas de 2009. Cada uma representa a cultura e a culinária típica dos 11 países representados: Apnen/Inglaterra, Apae/Itália, Caminho de Damasco/Havaí, Rotary Clube/Alemanha, SOS/México, Comunidade Geriátrica/Brasil, Avano/China, Lions Club/Estados Unidos, Apadano/Portugal, Comunidade Leta/Le-tônia e Casa Abrigo Casulo/Mundo Árabe. A renda das bar-racas é integralmente revertida em prol das entidades.

Segundo o presidente da Comissão Organizadora, João Zaramelo Neto, membro do Rotary Clube, a expecta-tiva deste ano é realizar uma festa ainda maior do que a dos anos anteriores. Para isso, o presidente conta com ajuda dos céus e espera que o tempo, neste ano, colabore. “Ano pas-sado, tivemos três dias de chuva, mas as pessoas já estão co-mentando e torcendo para não chover este ano. Já está tudo encaminhado: programação de palco, parquinho, cardápio das barracas das entidades, entre outras atrações previstas para a festa deste ano”, afirmou Zaramelo.

As atrações musicais incluem: na abertura, apre-sentação da Banda Sinfônica Municipal “Professor Gunars Tiss”; apresentação também de academias e grupos de dança, músicos da cidade; embaixatrizes das entidades e também apresentações da “Re Virada Cultural Regional”. As embaixatrizes, que vão defender as cores de cada país representado pelas barracas das entidades, já foram escolhi-

Principal evento do município será realizado de 8 à 11 de outubro

das e estão ensaiando sob a supervisão da coreógrafa Meire Prado, da Academia Aquarius.

Como acontece todo ano, a infraestrutura de palco, som, banheiros químicos e segurança pública fica a cargo da Prefeitura. Cada entidade monta sua barraca. Segundo Zaramelo, a Polícia Militar também já foi acionada e deve estar presente, assim como o Serviço de Guarda Municipal (Segam) e o Conselho Tutelar. A 23ª edição também recebe apoio da Companhia de Desenvolvimento (Coden). O re-cinto fica na Praça dos Três Poderes, em frente à Prefeitura de Nova Odessa, na Avenida João Pessoa, nº 777 – Centro.

ACESSIBILIDADE

Para a organização de grandes festas, cada vez mais a Comissão Organizadora se torna vigilante, no sen-tido de garantir o melhor acesso para todos, em especial os portadores de necessidades especiais. A pedido da Co-missão, no ano passado, a Prefeitura realizou importan-tes obras de acessibilidade em vários pontos do Convívio Municipal. A Associação dos Portadores de Necessidades Especiais de Nova Odessa (Apnen), entidade que inte-gra o quadro de barracas da festa, aprovou as adaptações. Representante da Apnen, Carlos Raugust, lembrou que esta necessidade havia sido entregue, no passado, pela entidade em um relatório à Comissão Organizadora da Festa, no qual constavam pontos que dificultavam o acesso das pessoas portadoras de deficiências. Neste sentido, guias foram re-baixadas e rampas de acesso foram instaladas.

A festa conta também com vagas de estaciona-mento para pessoas com deficiências, próximas ao local do evento - as vagas estão pintadas, na Rua Riachuelo, com Avenida João Pessoa. Além das obras de acessibilidades e vagas de veículos, os portadores de necessidades especiais contarão com adaptações para os banheiros químicos. •

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PERSONALIDADES

Digno descendente da terra mãeO físico Alfredo Carlos Peterlevitz recebeu o título de personalidade da Comunidade Letoniana em um evento solenidade realizado na Assembléia Legislativa

A Letônia, oficialmente República da Letônia é uma das três Repúblicas Bálticas. Limita a norte com a Estônia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia e a sul com a Lituânia. Banhada pelas

águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos pesqueiros. Riga, a ca-pital, é a maior entre as repúblicas bálticas. No bairro his-tórico de Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau (arte nova), declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do território, o que favo-rece o turismo ecológico, em especial na cidade de Sigulda, rodeada de cavernas, bosques e corredeiras. Ex-república da União Soviética, a Letônia conquistou a independência em 1990. Como herança do domínio soviético, os russos constituem mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Nor-te (OTAN) e na União Europeia (UE). Bom, mas o que a Letônia tem haver com o nosso personagem? Tudo, afinal, no início do século passado, boa parte das terras que com-preende hoje Nova Odessa foram ocupadas por emigrantes letos e um dos seus descendentes recebeu o maior título oferecido pelo Poder Legislativo Estadual.

No dia 31 de agosto de 2010, o novaodessense Alfredo Carlos Peterlevitz recebeu o título de personalida-de da Comunidade Letoniana. O evento “Homenagem às Personalidades das Comunidades”, realizado na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, acontece todos os anos, com reconhecimento à pessoas que se destacam nas comu-nidades de descendentes de imigrantes dos diversos países.

O ato solene foi realizado pelo Conselho Estadual Parlamentar das Comunidades de Raízes e Culturas Estran-geiras. Na oportunidade, um ônibus com representantes da Comunidade Leta de Nova Odessa foi a São Paulo acom-panhar a homenagem. Neste ano, foram homenageados representantes das comunidades árabe, japonesa, russa, gre-ga, italiana, judaica, letoniana, paraguaia, armênia, moldova, húngara e peruana.

“Foi um ato solene magnífico, com apresentações típicas de alguns dos países que tiveram seus representantes homenageados. Para nós, é um orgulho ter um novaodessense com seu trabalho e sua importância para a comunidade reco-nhecida pelo Conselho Estadual Parlamentar das Comunida-

des de Raízes e Culturas Estrangeiras. Nova Odessa possui a maior comunidade de descendentes de emigrantes da Letônia e é notável que o Conselho reconheça a importância de al-guém que seja daqui”, comentou a vice-prefeita Salime Abdo.

Entre os representantes da Comunidade Leta que acompanham a solenidade estava a presidente da Associa-ção Leta da América do Sul e Caribe (Alasc), Daina Gutmanis. Também de Nova Odessa, foi o pastor Verner Musenek quem entregou a placa de homenagem a Peterlevitz.

Alfredo Carlos Peterlevitz é filho de Carlos Alfredo e Maria Kraul Peterlevitz. A mãe, natural de Riga, na Letônia, chegou ao Brasil com 6 anos. O novaodessense é casado com Ingrid Bergman, com quem tem uma filha, Tábita. Peterlevitz é barachel e possui mestrado em Física e dou-tor em Ciências pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Entre suas atuações profissionais, Peterlevitz é físico da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, De-partamento de Semicondutores Instrumentos e Fotônica da Unicamp, é co-orientador de estudantes de graduação e de pós-graduação, é co-autor de mais de 120 trabalhos comple-tos publicados em períodicos científicos nacionais e interna-cionais, participou de conferências científicas no Brasil e no exterior, com apresentações de trabalhos em São Paulo, Foz do Iguaçu, Suécia, França, Letônia, Espanha e Portugal.

A principal linha de pesquisa do doutor é o reves-timento de materiais com camadas diamantíferas sintéticas a pressão sub-atmosférica. Peterlevitz também foi revisor perió-dico, em 2009, da publicação Diamond and Related Materials.

O homenageado é reconhecido por ser intérprete de pesquisadores, equipes ou delegações da Letônia em visitas ao Brasil. Pela Prefeitura de Nova Odessa, é reconhecido como principal intérprete do idioma e esteve presente na visita da então presidente da Letônia, Vaira Vike-Freiberga, ocorrida em 2006. Grande conhecedor do idioma, Peterlevitz é considerado um dos melhores professores de letão do Brasil. •

Marcelo Pendezza

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Comer bem, faz bem

“Antes prevenir do que remediar”. Este foi o lema de trabalho do programa de avaliação nutricional, desenvolvido pelos universitários do curso de Nutrição da Faculdade de Ame-

ricana (FAM). Durante o mês de agosto, cerca de 5 mil es-tudantes receberam a equipe formada por 30 estagiários da faculdade.

A ação de prevenção à obesidade infantil e à desnu-trição foi viabilizada por meio de parceria entre o Setor de Alimentação Escolar da Prefeitura e a instituição de Ensino Superior. A avaliação incluiu a aferição do peso e da altura das crianças. Todos os estagiários receberam um treinamen-to de capacitação exclusivo para esta ação.

Em Nova Odessa, a ação foi organizada pela coor-denadora do curso de Nutrição da FAM, professora Glenys Mabel Caballero Córdoba, e acompanhada pela nutricionis-ta responsável pelo Setor de Alimentação Escolar da Prefei-tura, Juliana Pissaia Savitsky.

Após realizar o trabalho de campo, a intenção ago-ra é realizar o diagnóstico do estado nutricional das crian-ças, como forma de prevenir doenças e detectar a necessi-dade de medidas individuais na eventual melhora da saúde da criança que apresentar sobrepeso, obesidade, baixo peso ou até quadro de desnutrição.

No total, foram avaliadas 600 crianças de 0 a 2 anos; 870 crianças de 3 a 5 anos e 3.400 crianças atendidas pelas Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Educa-ção Infantil (EMEFEIs).

A primeira etapa atendeu todas as crianças de 0 a 2

Cerca de 5 mil estudantes da rede municipal de Nova Odessa passaram por avaliação nutricional

anos matriculadas nas Escolas Municipais. Além das crian-ças, os diretores, professores e as auxiliares de apoio esco-lar, passaram por um questionário no levantamento do per-fil nutricional de cada escola e que deve ser apresentado ao Setor de Alimentação Escolar da Prefeitura após a avaliação técnica da equipe profissional envolvida na ação.

Segundo Glenys, o curso de Nutrição da FAM de-senvolve trabalhos de pesquisas em campo desde 2003. “O curso dá prioridade para o trabalho fora da própria facul-dade ou da cidade de origem. Sabemos que, para formar um aluno, devemos ensiná-lo a manter um diálogo com o público”, disse a coordenadora.

MAIS TRABALHO

Na EMEF Dante Gazzeta, além da avaliação nutri-cional, os alunos receberam a gincana de educação nutricio-nal, também promovida pelos universitários de Nutrição da FAM. A atividade lúdica, de incentivo à educação nutricional, foi desenvolvida pelas estagiárias Tatiana Querubino, Simone Primo Barbosa, Bruna Defavori e Marilene dos Santos.

A gincana contou com a participação dos alunos do 1º, 2º e 3º anos, onde realizaram atividade de degustação de frutas. Para isto, os jovens descobriram, por meio do tato e com a ajuda de uma caixa fechada, quais as frutas que iriam experimentar, além de poderem identificar pelo olfa-to. Já os alunos do 4º e 5º anos participaram de um caça ao tesouro. “É muito importante realizarmos atividades físicas para mantermos o nosso corpo saudável”, disse a estagiária

Bruna Defavori, durante o encerramento da atividade com o 5º ano.

“Tentamos com estas brincadeiras focar a importância do hábito de beber água, consumir frutas e praticar atividades físicas. É importante que os próprios pais se conscien-tizem quanto a isso e incentivem, através de suas próprias ações rotineiras, a importância da busca pela qualidade de vida”, disse Simone.

“Essa atividade também coloca em prática a resolução 38 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de 16 de ju-lho de 2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da edu-cação básica no Programa Nacional de Ali-mentação Escolar”, completou a estagiária, Tatiane. •

CIDADES

Marcelo Pendezza

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EM FOCO

OJeans é sucesso há muitas décadas e foi criado a mais de 150 anos pelo alemão Claude Levi Strauss. A primeira ideia foi criada para mine-

radores do oeste americano, na época da corrida do ouro, com um tecido de lona de barraca parecido com brim, mui-to resistente e pouco confortável. Logo foi criado o índigo (atual popular jeans), tecido mais leve e agradável. Receben-do processos de lavanderia, ficava bem macio e com técni-cas de lixados e puídos tingimentos, se tornou o artigo mais desejado por todos.

Foi um grande estouro na época dos anos 50, quando artistas consagrados como Elvis Presley, Marilyn Monroe e James Dean, adotaram o Jeans como um estilo repleto de charme e atitude. Com isso, muitas marcas surgi-ram e colocaram o índigo em suas coleções. Tanto sucesso no mundo inteiro provocou a existência de muitas marcas, que vivem apenas de produzir peças em jeans. São muitas as opções, tanto ao público masculino, quanto feminino: calças, bermudas, shorts, jaquetas, saias, vestidos, coletes, macacões, jardineiras, e muitos outros, que grandes estilistas não se cansam de reinventar. Alguns chegam a criar até 50 modelos novos por dia. A diversidade se compõe de apli-cações de pedraria, bordados, arrebites, etiquetas, e muitas lavagens, algumas mais básicas somente amaciado deixando o jeans blue, ou black; outras mais arrojadas, como o dirty, causa um efeito sujinho. Tanto esverdeada como marmori-zado, ficam lindas quando tem um trabalho de lixado, pu-ído ou bigode localizado na coxa ou nos bolsos traseiros. Conforme a lavagem, a peça pode ganha um ar romântico, rebelde ou descolado. No entanto, são muitos os efeitos que este tecido recebe para conquistar seu charme. Também são criadas diversas modelagens, desde infantil até tamanhos es-peciais, que vestem até a numeração 70, colocando também

Lelis Ricardo Cavallaro, empresário das lojas JEANS MANIA,

e representante comercial especializado em jeanswear.

O maravilhoso mundo do JEANS

opções como coz intermediário, baixo, médio, alta e slin- fit. Algumas grifes aplicam materiais nobres como pe-

dras preciosas, e se preocupam com o mais alto nível de qualidade de costura e acabamento, e vendem como joias. Uma grife da Europa, APO jeans, faz modelos exclusivos com botões de diamante, tecido índigo exclusivo da índia. O metro custa U$ 40,00 e a peça pode custar mais de U$ 4000,00. O jeans tem número de série e acompanha um cer-tificado do joalheiro quanto a autenticidade da peça.

Hoje muitas empresas, que fabricam os tecidos ín-digos, possuem diversos tipos de jeans: mais leves, outrora mais encorpados; com elastano, que proporciona melhores movimentos e modelam os corpos; tecidos ecológicos feitos com fibra de bambu ou até mesmo de garrafa pet, e os mais tradicionais em algodão.

Seja para uma ocasião despojada, ou até mesmo formal, a peça queridinha de todos, que não falta em ne-nhum guarda roupa, é o democrático Jeans. Entra frio, sai frio, independente do clima, velho ou novo, surrado ou pas-sadinho, sempre compõe as produções mais bacanas e con-tinua fazendo a cabeça de todos: uma JEANSMANIA. •

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