1
Relatório de Impacto Ambiental
Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural nos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, na Bacia do Parnaíba, Piauí
Setembro 2016
RIMA
2 3
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
EMPREENDIMENTO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
IMPACTOS AMBIENTAIS
PROGRAMAS AMBIENTAIS
CONCLUSÃO
EQUIPE TÉCNICA
04
08
14
38
42
48
50
Índice
4 5
Apresentação Este Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) tem por objetivo apresentar, de forma simples e objetiva, os resultados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Atividade de Perfuração de Poços de petróleo e gás natural nos blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, localizados na Bacia do Parnaíba.
Os conteúdos do EIA e do respectivo RIMA foram desenvolvidos de forma a atender ao Termo de Referência submetido à apreciação da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, do Estado do Piauí, em 02/07/2015.
Este RIMA apresenta uma descrição das principais características do empreendimento e sua importância para a região. Também evidencia as características ambientais locais, que serviram de base para avaliar quais impactos poderão ocorrer no ambiente com a instalação e operação do empreendimento.
A partir da análise de impactos, foi proposto um conjunto de medidas, consolidadas nos programas ambientais, a fim de reduzir possíveis efeitos indesejáveis da instalação do empreendimento e potencializar os efeitos positivos da Atividade de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural na Bacia do Parnaíba.
O EIA e o RIMA estarão disponíveis para consulta de toda a população da região onde deverá ser instalado o empreendimento.
5Apresentação
6 7
A Ouro Preto Óleo e Gás S. A. é a empresa responsável pela atividade de perfuração de poços de petróleo e gás natural nos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, licitados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Apresentação
A Ouro Preto Oleo e Gás S. A. contratou a Ecology and Environment do Brasil Ltda (Ecology Brasil) para elaborar os estudos ambientais necessários para obtenção das licenças ambientais junto a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, do Estado do Piauí.
Nome ou Razão Social
CNPJ
Inscrição Estadual
Endereço
Telefone e fax
Website
Responsável Legal
Pessoa de Contato
CTF Ibama
Ouro Preto Óleo e Gás S.A.
12.091.809/0001-55
79.425.117
R. Visconde de Ouro Preto, nº 5, sala 601
CEP: 22.250-180 - Rio de Janeiro/RJ – Brasil
(21) 2145-5555 • (21) 2145-5599
www.opog.com.br
Edmundo Júlio Jung Marques
CREA|RS: 221126597-9
Tel.: (21) 2145-5563 • E-mail: [email protected]
Gloria Maria dos Santos Marins
CREA|RJ: 200040548-7
Tel.: (21) 2145-5587 • E-mail: [email protected]
5985347
Nome ou Razão Social
CNPJ
Endereço
Telefone e fax
Website e E-mail
Representates Legais
Pessoa de Contato
Ecology and Environment do Brasil Ltda.
01.766.605/0001-50
Av. Presidente Wilson, 231, sala 1601 - Centro
CEP: 20.030-905 - Rio de Janeiro/RJ – Brasil
(21) 2108-8700 • (21) 2108-8709
www.ecologybrasil.com.br • [email protected]
Paulo Mário de Araújo Correa - Presidente
CPF: 885.440.957-04 • CTF Ibama: 288727
Tel.: (21) 2108-8741 • E-mail: [email protected]
Ivan Soares Telles de Sousa - Vice-Presidente
CPF: 088.854.003-53 • CTF Ibama: 288856
Tel.: (21) 2108-8740 • E-mail: [email protected]
José Luis Pizzorno - Gerente de Escritório
CPF: 188.740.628-00 • CTF Ibama: 58395
Tel.: (21) 994645475 • E-mail: [email protected]
EmprEEndEdorConsultoria ambiEntal
7Apresentação
8 9
Empreendimento
Empreendimento
A atividade de Perfuração de Poços de petróleo e gás natural na Bacia do Parnaíba consiste na perfuração de poços exploratórios e de possíveis poços de desenvolvimento da produção nos blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, localizados na Bacia do Parnaíba, adquiridos sob regime de concessão, pela empresa Ouro Preto Óleo e Gás S.A. em 2013.
Para a realização da perfuração será necessária a abertura de estradas, ou melhoria dos acessos já existentes até as localidades onde serão perfurados os poços. A sonda de perfuração será transportada com auxílio de carretas e sua montagem será feita com auxílio de guindastes e caminhão Munck.
Para o desenvolvimento das atividades de perfuração, a Ouro Preto Óleo e Gás S.A. utilizará uma sonda de perfuração do tipo terrestre. Neste processo, as rochas são perfuradas pela ação da rotação e peso aplicados na broca, que é conectada na extremidade da coluna de perfuração.
dEsCrição
da atividadE
Empreendimento
10 11
O fluido ou lama de perfuração é bombeado para dentro da coluna através das bombas de lama. Ao atingir a broca, esse fluido retorna à sonda trazendo os cascalhos gerados durante a perfuração.
Terminada a atividade de perfuração, todos os equipamentos são recolhidos e deslocados para a próxima locação a ser perfurada.
O objetivo da perfuração é identificar jazidas de petróleo e gás natural que, sendo economicamente viáveis, possibilitem o desenvolvimento industrial das regiões onde estão localizadas as atividades da empresa, viabilizando a implantação de um projeto de desenvolvimento da produção e escoamento do petróleo e/ou gás natural.
Estima-se inicialmente o número total de 46 poços a serem perfurados, dos quais 16 são exploratórios e 30 são de delimitação e desenvolvimento, a depender das descobertas de jazidas que apresentem viabilidade comercial.
Localização
O bloco PN-T-151 encontra-se localizado integralmente na porção sul do estado do Piauí, enquanto os blocos PN-T-137 e PN-T-165 estão situados na divisa dos estados do Maranhão e Piauí.
As locações dos poços ainda não foram definidas, porém a atividade poderá abranger os municípios de Marcos Parente, Landri Sales, Jerumenha, Sebastião Leal e Canavieira - no bloco PN-T-151; Amarante, Arraial, Francisco Ayres, Floriano, Cajazeiras do Piauí, Nazaré do Piauí, Oeiras e uma pequena porção de São Francisco do Piauí e Regeneração – no bloco PN-T-137; e Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro – no bloco PN-T-165.
EmpreendimentoEmpreendimento
mapa dE loCalização
10
12 13
Base de locação
O licenciamento ambiental é um importante instrumento de gestão da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), e, também, é a maneira pela qual o órgão ambiental avalia se um projeto é ambientalmente viável. É o órgão que autoriza empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais ou aqueles que, de alguma maneira, possam causar degradação ambiental. Dessa forma, o licenciamento ambiental tem, por princípio, a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade dos ecossistemas em suas variáveis físicas, bióticas, socioculturais e econômicas.
Assim, para a realização de projetos que causam impacto ambiental, tal como a Atividade de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural na Bacia do Parníba, a legislação brasileira exige que o empreendedor obtenha a Licença Prévia (LP), a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO) junto ao órgão ambiental competente, que nesse caso é a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR do Piauí.
Uma vez iniciado o processo de licenciamento ambiental, começa, também, a elaboração de uma série de estudos ambientais, que contribuirão para que o órgão licenciador avalie a viabilidade técnica e ambiental do empreendimento.
liCEnCiamEnto ambiEntal
Empreendimento
14 15
Diagnóstico Ambiental
Área de Estudo
A Área de Estudo (AE) consiste no espaço geográfico e territorial delimitado para o levantamento e análise das condições socioambientais e avaliação dos possíveis impactos diretos e indiretos do empreendimento nestas regiões, considerando a sua implantação ou operação. Sendo assim, foram definidas Áreas de Estudo (AEs) para o meio físico, meio biótico e meio socioeconômico.
Definição das Áreas de Estudo
As Áreas de Estudo (AEs) foram estabelecidas a partir da delimitação de cada polígono de interesse dos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165 para a realização da Atividade de Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural na Bacia do Parnaíba e pelas áreas afetadas por estruturas de apoio à implantação do empreendimento, como os canteiros e vias de acesso.
Diagnóstico Ambiental
16 17
MARANHÃO
mapa da ÁrEa dE Estudo
As AEs do Meio Físico e do Meio Biótico foram delimitadas considerando cada polígono de interesse dos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165.
A AE do Meio Socioeconômico foi dividida em Área de Estudo Regional (AER), que contempla os 16 municípios onde os blocos estão inseridos, e a Área de Estudo Local (AEL), que traz uma breve análise individual das localidades próximas a cada bloco aqui contemplado.
Geologia
A Geologia é a ciência que estuda a Terra e seus componentes, tais como as rochas. Os blocos estudados estão inseridos na Bacia Sedimentar do Parnaíba, que é uma região preenchida por rochas de até 540 milhões de anos. Embora inseridos na mesma região, a área dos blocos estudados apresentam características geológicas diferentes entre si, tais como descritas a seguir:
• PN-T-137: possui áreas mais novas compostas por sedimentos trazidos por rios com a presença de seixos e areias. São observados arenitos avermelhados e arroxeados (Grupo Mearim), arenitos róseos (Grupo Balsas), arenitos finos (Formação Poti) e arenitos intercalados por silte e/ou argila (Grupo Canindé);
• PN-T-151: existem áreas mais novas compostas por sedimentos trazidos por rios com a presença de seixos e areias além de sedimentos areno-argilosos não consolidados. É possível observar neste bloco a presença de gabro da Formação Sardinha, arenitos róseos da Formação Pedra de Fogo, arenitos róseos do Grupo Balsas e arenitos finos da Formação Poti.
• PN-T-165: este bloco é composto unicamente por arenitos róseos do Grupo Balsas.
Meio Físico
Diagnóstico Ambiental - Meio Físico
18 19
Geomorfologia
A Geomorfologia estuda o relevo e seu comportamento perante fatores como as chuvas e os ventos. Cada bloco apresentado tem um relevo específico que se encontra descrito brevemente a seguir:
• PN-T-137: a região deste bloco apresenta relevo com colinas, platôs e áreas quase planas. Neste bloco, de maneira geral, há a presença de solos profundos com poucos processos erosivos.
• PN-T-151: a região deste bloco se destaca pela presença do rio Gurgueia, tornando seu relevo mais movimentado com a presença de áreas bem declivosas com escapas e paredões. As áreas mais próximas ao rio são mais planas com inundações que acontecem nas épocas chuvosas.
• PN-T-165: a área do bloco é predominantemente nivelada, com alguns vales encaixados nas áreas dos rios. De maneira geral, quando ocorrem processos erosivos, eles são pontuais com pequenos sulcos e ravinas.
Espeleologia
A espeleologia estuda as cavernas e cavidades existentes na região. Por intermédio de estudos de fatores, como as rochas e o relevo, é possível chegar ao potencial de determinada área para a formação de cavidades naturais subterrâneas. De acordo com o estudo realizado, não foi constatado na região dos blocos potencial espeleológico, ou seja, não foi identificado provável ocorrência de cavernas.
Solos
Os solos da região são, em sua maioria, profundos, com a presença marcante de areia e com a presença pontual de rochas na superfície.
A suscetibilidade à erosão é moderada, na maior parte das áreas.
Climatologia e Meteorologia
O clima predominante no estado do Piauí é tropical e as temperaturas são elevadas, chegando a atingir 29°C. A ocorrência de chuvas é maior nos meses de janeiro a março e o período entre julho e setembro é caracterizado como seco.
Nesta região, existem diversos sistemas atmosféricos atuantes no clima que podem influenciar os períodos de seca e chuva, afetados também pelas oscilações dos fenômenos El Niño e La Niña, que ocorrem no Oceano Pacífico.
A temperatura na região oeste do Piauí apresenta a média mais alta no período de agosto a outubro (aproximadamente 36°C) e as médias mais baixas entre os meses de maio a junho.
Na região a quantidade de chuva é maior no período de inverno (142,2 a 166,0 mm/mês).
Diagnóstico Ambiental - Meio FísicoDiagnóstico Ambiental - Meio Físico
020406080
100120140160180
Precipitação (mm)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Temperatura (°C)
Temperatura (°C)
Temperaturas Máximas Temperaturas Mínimas
20 21
Ilustração: Direção e velocidade predominantes do vento de 1961 a 1990 no Piauí.
Na região estudada, os ventos apresentam pequena variação durante o ano, tanto em relação à direção quanto à intensidade (média anual de 1,5 m/s ). Nas áreas dos blocos, a direção predominante dos ventos é de Nordeste (NE) e Leste (E) ao longo de todos os meses do ano.
Recursos Hídricos
Em relação à água superficial, os blocos PN-T-165, PN-T-137 e PN-T-151 estão inseridos na Região Hidrográfica do Parnaíba, que é a segunda mais importante da Região Nordeste do Brasil, entretanto, a menor dentre todas as brasileiras. A vazão média na RH do Parnaíba é de 763 m³/s e a disponibilidade hídrica média por habitante é de 18,2 m³/hab/dia – bastante abaixo da média nacional (88,9 m³/hab/dia). Apesar da pouca concentração de água, a região apresenta alto potencial hidrológico, pois nela é encontrado o aquífero Poti-Piauí, considerado uma das principais formações hidrológicas na área de inserção dos três blocos. Nesta região, destacam-se também os rios da Balsa, Uruçuí Preto, Gurgueia, Canindé e o rio Parnaíba.
Os dados de qualidade da água para os principais rios dentro dos blocos, indicam águas geralmente bem oxigenadas, com pH, no geral, com valores próximos à neutralidade e com baixa condutividade.
Em períodos chuvosos, há picos de aumento da turbidez ou transparência da água em função do carreamento de sedimentos para os cursos d’água. Na estiagem, por outro lado, a turbidez se caracteriza por valores bastante baixos.
No geral, a qualidade da água nos pontos avaliados apresentou-se adequada quando observadas as variáveis turbidez, oxigênio dissolvido e nutrientes, uma vez que atenderam aos critérios da Resolução CONAMA n° 357/2005 para águas doces de Classe 2.
Diagnóstico Ambiental - Meio FísicoDiagnóstico Ambiental - Meio Físico
22 23
Meio Biótico
Fauna
Conhecer as espécies de animais que ocorrem em uma determinada região é o primeiro passo para avaliar quais efeitos um empreendimento pode ter sobre a fauna daquele local. Essa interpretação é feita com base nas características típicas daquela fauna e na relação que o empreendimento terá com estes animais. São identificadas as espécies mais sensíveis e os ambientes mais importantes para o equilíbrio ecológico da área. Nos estudos que fazem parte deste levantamento, são destacadas as espécies de maior interesse para conservação na área, como as bioindicadoras da qualidade ambiental, as espécies ameaçadas de extinção, as endêmicas e as raras. Também é investigado se ocorrem espécies migratórias e outras que, quando em desequilíbrio, podem representar riscos à saúde pública ou dos outros animais. Estas análises possibilitam a elaboração de uma avaliação do impacto que o empreendimento pode causar para a fauna local e permitem buscar alternativas para evitar ou reduzir os impactos negativos identificados.
Bioindicadoras São espécies cuja presença ou abundância no local indica uma determinada condição ambiental. As espécies bioindicadoras são importantes ferramentas para a avaliação da qualidade ambiental de uma região.
Endêmicas São as espécies de distribuição geográfica bem restrita e por isso só são encontradas em determinada região, que pode ser um município, estado ou bioma.
Para conhecer a fauna que ocorre na região onde está prevista a atividade de perfuração de poços, foi feito o levantamento de estudos anteriores realizados em áreas próximas à localidade do empreendimento. Dessa forma, foram produzidas listas das espécies de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos que podem ocorrer naquele local.
Peixes (Ictiofauna)
Na bacia do Rio Parnaíba, são previstas 187 espécies de peixes e nenhuma delas encontra-se ameaçada de extinção, porém 24 são endêmicas desta bacia.
Anfíbios e Répteis (Herpetofauna)
O grupo herpetofauna é composto pelos répteis (lagartos, cobras, jacarés, tartarugas e anfisbênias) e anfíbios (sapos, pererecas e rãs). Para a região, podem ocorrer 86 espécies de répteis e 47 de anfíbios. Nenhuma delas está ameaçada de extinção, porém 23 são endêmicas.
Diagnóstico Ambiental - Meio Biótico
Phyllomedusa azurea
23Diagnóstico Ambiental - Meio Biótico
24 25
Aves (Avifauna)
Foram catalogadas 406 espécies de aves na região. Destas, oito estão ameaçadas de extinção, 25 são endêmicas e quatro são migratórias.
Mamíferos (Mastofauna)
Este grupo engloba os mamíferos terrestres não voadores, como as capivaras, gambás, preás, cachorros-do-mato, veados e onças. De acordo com os estudos já realizados na região, estão listadas 52 espécies de mamíferos, 15 delas ameaçadas de extinção. Os mamíferos de médio e grande porte não são tão frequentes, precisam de áreas grandes para sobreviver e ainda sofrem com a caça ilegal. Por estas razões, muitos deles encontram-se ameaçados de extinção.
Flora
As atividades de Perfuração de Poços nos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, na Bacia do Parnaíba, Piauí estão inseridas entre as microrregiões do Alto e Médio Parnaíba, abrangendo as microrregiões Bertolínia e Floriano.
O empreendimento está inserido em dois principais biomas presentes no estado: a caatinga e o cerrado, além das Áreas de Transição.
O diagnóstico da cobertura florestal das áreas de estudo foi realizado, considerando dados primários e secundários. Houve consulta de bibliografia especializada e classificação dos tipos de uso e cobertura do solo, com base na análise visual de imagens de satélite. Foi realizado também um levantamento de campo para a florística da cobertura vegetal nas fitofisionomias encontradas, embasando assim o mapeamento de uso do solo.
Diagnóstico Ambiental- Meio Biótico24
Diagnóstico Ambiental - Meio Biótico
Gampsonyx swainsonii
Meio Biótico
Fitofisionomia É a flora característica de uma região.
26 27
Vegetação
A vegetação da região é constituída principalmente por elementos de Savana (cerrado), onde a superfície do terreno é completamente recoberta por um estrato arbustivo e herbáceo, pastagens com criação de animais e pastagens em regeneração com predominância de buritis e babaçus. As demais áreas estão associadas à caatinga e ao cerrado, que apresentam como característica a presença de leguminosas providas de espinhos e cactos típicos da caatinga.
Foram encontradas espécies características do bioma caatinga, cerrado e de enclaves de florestas estacionais, além de espécies de ampla distribuição geográfica. Foram encontradas duas espécies classificadas como vulneráveis (VU): Cedrela fissilis (Meliaceae, Cedro) e Discocactus catingicola (Cactaceae).
Embora inseridos na mesma região, a área dos blocos estudados apresentam características vegetacionais diferentes entre si, tais como descritas a seguir:
• PN-T-137: inserido na microrregião do médio Parnaíba, na região das Chapadas do Piauí Central, pertence ao ecossistema do Cerrado com predominância de vegetação arbórea, apresentando um componente arbóreo com espécies de importância ecológica para a região.
Uso e Cobertura do Solo
Na área de estudo total do empreendimento, a classe de uso de maior representatividade foi a savana arborizada, cobrindo uma área de aproximadamente 30% do total mapeado para a Área de Estudo, seguida pelo uso agropecuário, com mais de 20% de área.
• PN-T-151: inserido na microrregião de Bertolínia, próximo às regiões do Alto Parnaíba e Vale do Gurguéia. Nesta região podem ser encontradas como principais formações de vegetação a floresta estacional, o cerrado (variando de campo sujo aos cerradões) e a caatinga (arbustiva, arbustivo-arbórea, arbórea). As atividades de agricultura, pecuária e reflorestamento representam 61% da área em estudo no polígono de interesse do Bloco PN-T-151.
• PN-T-165: inserido na microrregião do Alto Parnaíba. A vegetação nessa região pertence ao bioma Cerrado onde predominam as fitofisionomias que sofrem variações desde o campo de cerrado ao cerrado denso, subgrupos de formação da Savana Arborizada.
Diagnóstico Ambiental - Meio Biótico
28 29
mapa das unidadEs dE ConsErvação
Meio Socioeconômico
Os estudos do Meio Socioeconômico foram realizados na Área de Estudos Locais – AEL, que consiste na Área de implantação dos Blocos e seus acessos, além da Área de Estudos Municipal – AEM, que compreende 16 municípios, conforme quadro a seguir.
Amarante
Arraial
Cajazeiras do Piauí
Floriano
Francisco Ayres
Nazaré do Piauí
Oeiras
Regeneração
São Francisco do Piauí
Canavieira
Jerumenha
Landri Sales
Marcos Parente
Sebastião Leal
Baixa Grande do Ribeiro
Ribeiro Gonçalves
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-137
PN-T-151
PN-T-151
PN-T-151
PN-T-151
PN-T-151
PN-T-165
PN-T-165
Município Bloco Município Bloco
Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico
30 31
Dinâmica Populacional
Os Municípios da Área de Estudo são pouco populosos e apresentaram baixo crescimento demográfico nos últimos anos. A maioria tem menos de 10.000 habitantes e cerca de 60% da população é urbana, jovem e em idade ativa.
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Caja
zeira
s do
Pia
uí –
PN-
T-13
7
Can
avie
ira –
PN-
T-15
1
Seba
stiã
o Le
al –
PN-
T-15
1
Jeru
men
ha –
PN-
T-15
1
Mar
cos
Pare
nte
– PN
-T-1
51
Fran
cisc
o Ay
res
– PN
-T-1
37
Arra
ial –
PN-
T-13
7
Land
ri Sa
les
– PN
-T-1
51
São
Fran
cisc
o do
Pia
uí –
PN-
T-13
7
Rib
eiro
Gon
çalv
es –
PN-
T-16
5
Naza
ré d
o Pi
auí –
PN-
T-13
7
Baix
a Gr
ande
do
Ribe
iro –
PN-
T-16
5
Amar
ante
– P
N-T-
137
Rege
nera
ção
– PN
-T-1
37
Oeira
s –
PN-T
-137
Flor
iano
- PN
-T-1
37
A maior parte da população, no entanto, não é economicamente ativa e apresenta uma taxa de desocupação de cerca de 10%.
Na Área de Estudos Municipal, foram identificadas 7 Comunidades Quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares.
Fonte: Fundação Cultural Palmares
PI
Mimbó
Periperi
Artur Passos
Canadá Corrente
Cantinho Corrente
Canto Fazenda Frade
Queiroz
Amarante
Amarante
Jerumenha
Oeiras
Oeiras
Oeiras
Oeiras
UF Município Comunidade
Comunidades Quilombolas Certificadas na AEM
31Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico
32 33
Uso e Ocupação do Solo
Bloco PN-T-165 11 localidades
Bloco PN-T-137 43 localidades e 07 Projetos de Assentamento
Bloco PN-T-151 17 localidades
Área de Estudo Local (AEL)
Predominância de áreas rurais utilizadas para pastagens e agricultura temporária, com intensificação do cultivo de soja na região. A população se concentra, em sua maioria, nas áreas urbanas.
Área de Estudo Municipal (AEM)
Área ocupada nos estabelecimentos agropecuários por tipo de atividade na AEM (Ha)
Lavoura temporária
Horticultura e floricultura
Lavoura permanente
Sementes, mudas e outras formas de propagação vegetal
Pecuária e criação de outros animais
Produção florestal - florestas plantadas
Produção florestal - florestas nativas
Pesca
Aquicultura
6%1%
45%44%
4%
0%0%
0%0%
Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico33
Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico
Uso da Água
O abastecimento de água da AEL é feito principalmente por poços artesianos. Nas sedes municipais da AEM, o abastecimento ocorre também com poços. O abastecimento é considerado insatisfatório em todos os municípios, com exceção de Floriano, que usa água do Rio Parnaíba.
Patrimônio Natural, Cultural e Arqueológico
De acordo com o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), existem nos municípios de Jerumenha, Oeiras e Sebastião Leal sete sítios arqueológicos registrados.
O Conjunto urbano de Oeiras foi tombado pelo IPHAN, em 2012. É a mais antiga cidade do Piauí. Foi criada pela Carta Régia de 1761 e apresenta elementos de várias correntes arquitetônicas: luso-brasileira, arquitetura do imigrante e eclética.
34 35
Lajedo com três conjuntos de gravuras em forma de pegadas rupestres
Afloramento rochoso com pinturas
Abrigo rochoso com pinturas
Lajedo com gravuras em formas de pé humano e pata de animal
Abrigo com gravuras de tridígitos, pés, cruzes, circulos e antropomorfos
A céu aberto, com material lítico, cerâmico, machado de pedra
A céu aberto, com peças líticas, blocos e calhaus
Sítio dos Pés de Santo Antônio
Jerumenha (PI) PN-T-151
Oeiras (PI) PN-T-137
Sebastião Leal (PI) PN-T-151
Área Devoluta
Área Devoluta
Pio IX -
Furna do Letreiro -
Pé do Nosso Senhor e Pé do Cão
Via Pública
Sítio Pé de Moleque Plantio
Chapada da Aldeia
Oficina Lítica do Cavaleriano
Via Pública
Município Descrição Uso AtualSítio
Sítios Arqueológicos na Área de Estudo Municipal(AEM)
Fonte: CNSA, IPHAN
Nível de Vida
A situação de esgotamento sanitário da AEM é extremamente precária na região, havendo a predominância de fossas rudimentares. Cerca de 90% dos domicílios da AEM contam com energia elétrica e o lixo é comumente queimado ou lançado a céu aberto.
A estrutura de ensino fundamental está disponível na sede do município e nas áreas rurais e os municípios com melhor situação são os de Floriano e Oeiras.
Em relação à saúde na região, o que predomina são estabelecimentos de atenção básica de saúde. Existem 8 hospitais nos 16 municípios e as principais doenças que ocorrem na região são as infecciosas, as parasitárias e as do aparelho respiratório.
Estrutura Produtiva e de Serviços
Os municípios com maior Produto Interno Bruto - PIB são Floriano, Baixa Grande do Ribeiro e Oeiras. De modo geral o setor administrativo é aquele que mais contribui para a composição do PIB dos municípios da AEM.
Em relação às empresas atuantes nos municípios da AEM, é percebido o grande predomínio daquelas ligadas às atividades não industriais, vinculadas ao setor terciário, sobretudo de comércio e reparação de veículos.
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
-Agropecuária
368.729
142.222
754.893
577.312
Indústria Serviços Administração,
saúde e educação
PIB da Área de Estudo Municipal por Setor
Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico
36 37
Organização Social
Nos municípios de Amarante e Floriano, foram identificadas colônias de pesca e em praticamente toda a AEM são encontradas Associações Comunitárias.
Nos municípios do bloco PN-T-137 se encontra a maior quantidade de organizações sociais, enquanto nos demais estas são escassas.
mapa dE loCalidadEs (Com ComunidadEs tradiCionais E sítios arquEológiCos)
Diagnóstico Ambiental - Meio Socioeconômico
38 39
Impactos Ambientais
39Impactos Ambientais
38Impactos Ambientais
São considerados Impactos Ambientais as alterações que podem ser geradas pelo planejamento, construção e operação de um empreendimento no ambiente como um todo, ou seja, no solo, na vegetação, nos animais, na população, entre outros.
A análise dos impactos serve para medir e comparar essas mudanças que o empreendimento pode vir a gerar. São avaliadas se as alterações identificadas são favoráveis ou não ao ambiente, constituindo impactos positivos ou negativos e se essas mudanças são temporárias ou permanentes.
A avaliação de impactos também leva em consideração a adoção das medidas mitigadoras propostas, além de classificar o impacto quanto a sua importância, que varia de muito pequena a muito grande. O quadro com todos os impactos analisados e sua importância é apresentado em seguida.
40 41Impactos Ambientais Impactos Ambientais
Alteração da qualidade do ar
Alteração da qualidade da água
Início ou aceleração de processos erosivos
Alteração dos níveis de ruídos
Interferência com a vegetação
Interferência com a fauna silvestre
Interferência com áreas legalmente protegidas
Geração de expectativas
Geração de conflitos de interesses
Geração de conflitos fundiários
Interferência sobre Infraestrutura local
Interferência com populações tradicionais
Alteração na dinâmica viária
Geração e manutenção de postos de serviço
Pressão sobre abastecimento de água
Aumento na arrecadação tributária
Alteração no Uso do Solo
Incremento na economia local
Impactos Mobilização Atividade de Perfuração Desmobilização
Legenda
Natureza:
Positiva
Negativa
Importância:
Pequena
Média
Grande
Muito grande
42 43
ProgramasAmbientais
As ações de mitigação de impactos ambientais decorrentes das atividades de Perfuração de Poços de petróleo e gás natural nos Blocos Exploratórios PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, na Bacia do Parnaíba, serão realizadas, principalmente, por meio da implantação de Programas Socioambientais.
Os principais objetivos desses programas são minimizar, monitorar, compensar e, em alguns casos, eliminar os impactos negativos ocorridos devido à atividade e, em outros casos, maximizar os impactos positivos, reforçando os efeitos benéficos do projeto. E ainda, monitorar os procedimentos ambientais propostos, verificando-se regularmente a execução, mantendo um padrão na qualidade da implantação e operação da atividade.
43Programas Ambientais
44 45
Plano Ambiental Para Construção - PAC
O Plano Ambiental Para Construção tem como objetivo estabelecer diretrizes visando prevenir, eliminar ou mitigar e controlar os impactos ambientais negativos associados à fase construtiva. Dentre as ações previstas, estão a implantação do Plano de Saúde e Segurança nas Obras e o Plano de Ações de Emergência, de acordo com as Normas do Ministério do Trabalho, além da gestão dos resíduos e efluentes gerados durante a fase de obras.
Programa de Coleta de Germoplasma e Resgate de Epífitas - PGR
O Programa de Coleta de Germoplasma e Resgate de Epífitas é destinado ao planejamento e execução das atividades de resgate do material genético vegetal presentes ao longo das áreas suprimidas pela implantação das atividades construtivas relativas à perfuração dos poços de petróleo e gás natural na Bacia do Parnaíba.
Programa de Supressão da Vegetação – PSV
O Programa de Supressão da Vegetação tem como objetivo a orientação estratégica da supressão da cobertura vegetal das áreas interceptadas pelas Atividades de Perfuração de Poços nos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, considerando a faixa mínima de segurança para a operação do referido empreendimento.
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD
O objetivo do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas é definir as principais estratégias a serem adotadas, visando a estabilização dos terrenos e controle de processos erosivos, revegetação das áreas degradadas, recuperação das atividades biológicas no solo, além do tratamento paisagístico das áreas afetadas, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental em conformidade com valores socioambientais.
Programa de Educação Ambiental - PEA
O Programa de Educação Ambiental visa promover, junto às comunidades da Área de Influência do empreendimento, ações educativas que contribuam para a sensibilização da população sobre as questões socioambientais do empreendimento.
Plano de Reintegração da Base – PRB
O Plano de Reintegração da Base estabelece as diretrizes para a desativação de instalações antes da devolução de áreas sob contrato na fase de exploração e define o conteúdo do Plano de Devolução de Áreas, de acordo com a legislação aplicável.
Programas AmbientaisProgramas Ambientais44
Germoplasma É o elemento dos recursos genéticos que maneja a variabilidade genética, sendo apresentado na forma de frutos, sementes ou propágulos vegetativos.
Epífitas Planta que vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas se apoiando.
46 47
Programa de Educação Ambiental para os Trabalhadores – PEAT
O objetivo do Programa de Educação Ambiental para os Trabalhadores é prevenir conflitos socioambientais e geração de “não conformidades”, durante as atividades de Perfuração de Poços nos Blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165, por meio da capacitação dos trabalhadores envolvidos direta e indiretamente nas diferentes fases do empreendimento.
Plano de Conservação de Fauna - PCF
O Plano de Conservação de Fauna integra medidas para controle das interferências decorrentes da implantação e operação da atividade de perfuração de poços sobre a fauna silvestre. São apresentadas diretrizes para condução do Subprograma de Afugentamento e Resgate de Fauna e do Subprograma de Monitoramento da Fauna contra as possíveis interferências sobre a fauna identificadas. Tais interferências estão relacionadas à perturbação dos animais por ruídos de máquinas e pessoas, à perda e/ou alteração de habitat e aos acidentes com animais da fauna.
Programa de Permissoria para Perfuração e Estabelecimento de Indenização – PPEI
Este programa tem como principais objetivos orientar a implementação dos procedimentos relativos à negociação e indenização pelas áreas a serem liberadas para estabelecimento da servidão. O programa deverá adotar normas e critérios justos e transparentes, focando na minimização dos impactos do empreendimento sobre benfeitorias, atividades produtivas e residências.
Programa de Comunicação Social – PCS
O Programa de Comunicação Social visa estabelecer um canal de comunicação contínuo e transparente com a comunidade, oferecendo informações a respeito do empreendimento, suas atividades e seus programas ambientais.
48 49
CONCLUSÃO
Conclusão
A Ouro Preto Óleo e Gás S.A. contratou a empresa de Consultoria Ambiental Ecology Brasil para a realização do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a atividade de perfuração de poços nos blocos PN-T-151, PN-T-165 e PN-T-137, no âmbito do processo de licenciamento ambiental, para obtenção da Licença Prévia (LP) junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí – SEMAR-PI.
Na avaliação dos impactos ambientais do presente estudo, foram identificados 18 (dezoito) impactos referentes à atividade de perfuração. A grande maioria têm efeitos temporários, de forma que os impactos serão interrompidos com a finalização das atividades geradoras.
Foi recomendada a implantação das 28 medidas de controle que visam à conservação do meio ambiente por meio da adoção de estratégias de mitigação, no caso dos impactos negativos e da maximização/potencialização, no caso de impactos positivos.
Durante a campanha exploratória, além de perfurações verticais, poderão ser construídos poços direcionais para que seja evitada a perfuração em áreas ambientalmente sensíveis. Além disso, o método de perfuração que será empregado será o rotativo, por ser mais eficiente e seguro do que o método percussivo no controle do influxo de fluidos das formações geológicas para o poço.
Por fim, com base na análise realizada no presente estudo, entende-se que, de modo geral, as atividades de perfuração nos blocos PN-T-137, PN-T-151 e PN-T-165 não comprometerão a qualidade ambiental futura da região. Entretanto, cabe destacar a importância de uma gestão ambiental adequada e eficiente, que envolve a implantação dos projetos ambientais recomendados, o atendimento à legislação Brasileira de proteção ambiental, que regulam tais atividades, e as melhores práticas da indústria.
50 51
EQUIPE TÉCNICA
Equipe Técnica
Nome
Ivan Soares Telles
José Luis Pizzorno
Lara Varoveska
Caroline Cascaes
Daniel Novaes
Michele Lima
Paulo Mario de Araujo
Roberto Brasil
Francine Azeredo
Letícia Santos
Raquel Vieira Marques
Verena Van Der Ven
Kate de Melo
Anderson de Oliveira
Oceanógrafo
Oceanógrafa
Oceanógrafa
Engenheiro Florestal
Bióloga
Biólogo
Historiador
Comunicação Social
Analista de Sistemas
Bióloga
Geógrafa
Comunicação Social
Biólogo
Diretor de Projeto
Gerente de Projeto
Meio Físico
Meio Biótico - Flora
Meio Físico
Área de Estudo
Meio Socioeconômico
Elaboração e Revisão de Texto
Projeto gráfico, Identidade Visual e Coordenação do RIMA
Meio Biótico - Fauna
Meio Físico
Projeto Gráfico e Diagramação do RIMA
Identificação e Avaliação de Impactos e Proposição de Medidas Mitigadoras
Formação
Engenheiro Agrônomo
Área de atuação
Responsável Técnico Geral e Articulação Institucional
52