DIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKAvestibulares
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
LEIA COM MUITA ATENÇÃO
1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.
2. Esta prova contém 90 testes, cada um com 5 alternativas, das quais apenas uma é correta.
3. Assinale a alternativa correta na folha de respostas.
4. Todos os espaços em branco podem ser usados para rascunho.
5. A duração total da prova é de 5 horas e o tempo mínimo de permanência em sala é de 3 horas.
6. Não deixe nenhuma questão em branco pois não serão descontadas respostas erradas.
7. A questão em que for assinalada mais de uma alternativa, será anulada.
8. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
9. Não se esqueça de colocar seu nome completo na folha de respostas.
10. Ao terminar você poderá levar consigo seu caderno de questões.
BOA PROVA !
FUV
ES
TFU
VE
ST
FUV
ES
TFU
VE
ST
FUV
ES
TPR
OVA
TIP
O P
RIM
EIR
A FA
SE F
UV
ES
TFU
VE
ST
FUV
ES
TFU
VE
ST
FUV
ES
T
s17E01FUVEST25032017
Unidade1
SEMPRE1
preencher: 1
Código doExame
Código doExame
(são 2 dígitos)
Exemplo:código: 72preencher: 72
Número deMatrícula
Número deMatrícula
Exemplos:matrícula nº 00198preencher 00198
matrícula nº 00055preencher 00055
preencher SEMPRE com zeros à esquerda(a matrícula deverá ter 5 dígitos)
I N S T R U Ç Õ E SPREENCHIMENTO DO CARTÃO DE RESPOSTAS
Utilize caneta esferográfica na cor AZUL ou PRETA.
Preencha corretamente:
Não preencha assim:
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
* * * NÃO * * *PREENCHER
* * * NÃO * * *PREENCHER* * * * * * * * * *
Código desteExame é:
72
Simulado FUVEST | 3
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
Leia a fábula O Morcego e as Doninhas do escritor gre-
go Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?) para responder às ques-
tões 1 e 2.
Um morcego caiu no chão e foi capturado por uma
doninha1. Como seria morto, rogou à doninha que pou-
passe sua vida. - Não posso soltá-lo - respondeu a
doninha -, pois sou, por natureza, inimiga de todos os
pássaros. - Não sou um pássaro - alegou o morcego. -
Sou um rato. E assim ele conseguiu escapar. Mais tar-
de, ao cair de novo e ser capturado por outra doninha,
ele suplicou a esta que não o devorasse. Como a
doninha lhe disse que odiava todos os ratos, ele afir-
mou que não era um rato, mas um morcego. E de novo
conseguiu escapar. Foi assim que, por duas vezes, lhe
bastou mudar de nome para ter a vida salva.
Fábulas, 2013
1 doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo longo e esguio
e de patas curtas (também conhecido como furão).
1. Depreende-se da leitura da fábula a seguinte moral:
a) Adaptar-se às circunstâncias: eis a forma de escapar
dos perigos.
b) Mais vale uma vida simples e sem inquietações do
que viver em meio ao luxo com um medo devastador.
c) Às vezes, quando a sorte abandona os mais podero-
sos, eles podem precisar dos mais humildes.
d) Aqueles que, por vaidade, se fazem maiores do que
realmente são acabam se arrependendo amargamente.
e) A mentira é a estratégia dos mais fracos.
2. “Como seria morto, rogou à doninha que poupasse
sua vida”.
Em relação à oração que a sucede, a oração destacada
tem sentido de:
a) proporção. b) comparação.
c) consequência. d) causa.
e) oposição.
3. Os autores deste movimento pregavam a simplici-
dade, quer nos temas de suas composições, quer
como sistema de vida: aplaudindo os que, na Anti-
guidade e na Renascença, fugiam ao burburinho ci-
tadino para se isolar nas vilas, pregavam a “áurea
mediocridade”, a dourada mediania existencial,
transcorrida sem sobressaltos, sem paixões ou dese-
jos. Regressar à Natureza, fundir-se nela, contem-
plar-lhe a quietude permanente, buscar as verdades
que lhe são imanentes - em suma, perseguir a natu-
ralidade como filosofia de vida.
Massaud Moisés
Dicionário de Termos Literários, 2004 - adaptado
O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se ao
seguinte movimento literário:
a) Arcadismo. b) Simbolismo.
c) Romantismo. d) Barroco.
e) Classicismo.
4. Leia os textos a seguir para responder à questão.
I
Ao longo do sereno
Tejo, suave e brando,
Num vale de altas árvores sombrio,
Estava o triste Almeno
Suspiros espalhando
Ao vento, e doces lágrimas ao rio.
Luís de Camões - Ao Longo do Sereno
II
Bailemos nós ia todas tres, ay irmanas,
so aqueste ramo destas auelanas
e quen for louçana, como nós, louçanas,
se amigo amar,
so aqueste ramo destas auelanas
uerrá baylar.
Aires Nunes - Nunes, J. J., Crestomatia Arcaica
III
Tão cedo passa tudo quanto passa!
morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
Fernando Pessoa - Obra Poética
IV
Os privilégios que os Reis
Não podem dar, pode Amor,
Que faz qualquer amador
Livre das humanas leis.
mortes e guerras cruéis,
Ferro, frio, fogo e neve,
Tudo sofre quem o serve.
Luís de Camões - Obra Completa
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
4 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
V
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei! ...
Mário de Sá Carneiro - Poesias
A alternativa que indica o texto que faz parte da poesia
medieval da fase trovadoresca é:
a) I. b) II. c) III.
d) IV. e) V.
5. Leia e observe com atenção a composição seguinte:
“Ay flores, ay flores do verde pinho,
se sabedes novas do meu amigo!
ay Deus, e hu é1?
Ay flores, ay flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
ay Deus, e hu é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu no que pôs comigo!
ay Deus, e hu é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu no que me há jurado!
ay Deus, e hu é?”
1 e hu é = onde está
A composição anterior, parcialmente transcrita, per-
tence à lírica medieval da Península Ibérica. Ela apre-
senta arte poética própria e características definidas
do lirismo trovadoresco, podendo-se ainda descobrir
o nome pelo qual composições idênticas são conhecidas.
Em uma das alternativas indicadas acham-se todos os ele-
mentos que correspondem a essas afirmações.
a) O autor é Paio Soares de Taveirós. Destacam-se o
paralelismo das estrofes, a alternância vocálica e o re-
frão. O poeta pergunta pelo sua amiga.
b) O autor é Nuno Fernandes Torneol. Destaca-se o
refrão como interpelação à natureza. Trata-se de uma
cantiga de amor.
c) O autor é el-rei D.Dinis. Destacam-se o paralelismo
das estrofes, a alternância vocálica e o refrão. O poeta
canta na voz de uma mulher e pergunta pelo amado,
porque é uma cantiga de amigo.
d) O autor é Fernando Pessoa. Destaca-se a alternância
vocálica. Trata-se da teoria do fingimento, que já exis-
tia no lirismo medieval.
e) O autor é Martim Codax. Destaca-se o ambiente cam-
pestre. O poeta espera que os pinheiros respondam à
sua pergunta a respeito de Deus.
6. E vejam agora com que destreza, com que arte faço
eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio
começou em presença de Virgília; Virgília foi meu grão
pecado da juventude; não há juventude sem meninice;
meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos
nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que
nasci. Viram? Nenhuma juntura aparente, nada que
divirta a atenção pausada do leitor: nada.
ASSIS, Machado de. - Memórias Póstumas de Brás Cubas
São Paulo: Ática, 2000
A passagem transcrita faz parte do capítulo IX (“Transi-
ção”), de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Este frag-
mento ilustra bem o estilo narrativo da obra, que é
marcada pela:
a) liberdade técnica com que se encadeiam os eventos
da história.
b) rigidez da técnica narrativa, indispensável à Escola
Realista.
c) fidelidade à ordem cronológica linear dos aconteci-
mentos.
d) negação da cientificidade narrativa típica da Escola
Romântica.
e) paródia de textos arcaicos nos quais o autor se inspirou.
7. Observe a pintura e leia o poema a seguir para res-
ponder à questão.
CARAVAGGIO, Michelangelo - Conversão de São Paulo, 1600-
1601 - óleo sobre tela - galleryhip.com, 26/08/2015
Destes penhascos fez a natureza
O berço, em que nasci: oh quem cuidara,
Que entre pedras tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!
Simulado FUVEST | 5
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me ele declara
Centra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei; que Amor tirano,
Onde há mais resistência mais se apura
COSTA, Claudio Manuel da - Soneto XCVIII
www.bibvirt.futuro.usp.br, 26/08/2015
Tendo por base a comparação entre o poema e a pintu-
ra apresentados, verifica-se que:
a) o poema alude a questões de ordem social e políti-
ca, ao passo que a pintura faz referência a aspectos de
teor material.
b) a pintura representa uma cena de teor espiritual, ao
passo que o poema retrata elementos concretos de
uma paisagem pedregosa.
c) a pintura cristaliza um momento de louvor à força
humana, ao passo que o poema discute questões
atinentes à covardia do homem.
d) o poema sugere uma correspondência entre dureza
da paisagem e dureza da alma, ao passo que a pintura
metaforiza questões mitológicas.
e) o poema tece o elogio do homem apaixonado que
disfarça seus sentimentos, enquanto a pintura retrata
uma situação cotidiana.
8. Leia o texto.
Mil dias após seu lançamento, em 19 de dezembro
de 2013, o telescópio espacial europeu Gaia revelou nes-
ta quarta-feira [ 14/09/2016 ] o resultado de suas bus-
cas no espaço, observando a passagem de 60 milhões
de estrelas por dia em nossa galáxia, que tem 100 mil
anos-luz de diâmetro.
O resultado é o mapa 3D mais detalhado já produzi-
do da Via Láctea, um catálogo de 1 bilhão de estrelas.
UOL Notícias, bit.ly/2ev0ikx, 14/09/2016 - adaptado
Em conformidade com a norma-padrão e com o senti-
do das informações apresentadas, um título coerente
para o texto é:
a) As estrelas que consta no mais completo mapa da
Via Láctea soma um bilhão.
b) Mapa mais completo da Via Láctea têm um bilhão
de estrelas.
c) Chega a um bilhão as estrelas do mapa mais comple-
to da Via Láctea.
d) Estimam-se que sejam próximo de um bilhão o total
de estrelas do mais completo mapa da Via Láctea.
e) Um bilhão de estrelas compõe o mapa mais comple-
to da Via Láctea.
9. Leia o texto a seguir para responder à questão.
“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta
do Ateneu. Coragem para a luta”. Bastante experimen-
tei depois a verdade deste aviso, que me despia, num
gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na
estufa de carinho que é o regime do amor doméstico;
diferente do que se encontra fora, tão diferente, que
parece o poema dos cuidados maternos um artifício
sentimental, com a vantagem única de fazer mais sen-
sível a criatura à impressão rude do primeiro
ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influên-
cia de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entre-
tanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como
se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não
nos houvesse perseguido outrora, e não viesse de lon-
ge a enfiada das decepções que nos ultrajam.
Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas,
igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos
dias que correram como melhores. Bem considerando,
a atualidade é a mesma em todas as datas.
Raul Pompeia - O Ateneu
Na frase “disse-me meu pai”, ocorre ordem indireta,
uma vez que seu sujeito está posposto ao verbo. No
texto, há outros exemplos desse tipo de inversão. Con-
sidere os seguintes trechos:
I - “que me despia, num gesto, das ilusões de cri-
ança educada exoticamente na estufa de carinho”.
II - “que parece o poema dos cuidados maternos
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
6 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
um artifício sentimental”;
III - “e não viesse de longe a enfiada das
decepções”.
Configura também frase com sujeito posposto a que
está citada em:
a) I. b) II. c) II e III.
d) III. e) I, II e III.
10. Observe a seguinte charge e responda à questão.
Hora do Café
PRODUTORES DE PETRÓLEO VÃO SE REUNIR EM ABRIL PARA
DISCUTIR CONGELAMENTO
A graça da charge se concentra no(a):
a) desapontamento do presidente da reunião, ao cons-
tatar um “ruído” na comunicação interna da empresa,
devido à limitada capacidade interpretativa por parte
dos subordinados.
b) fala irônica do superior de uma empresa, criticando
a falta de compreensão, por parte de seus funcionári-
os, de uma linguagem figurada num memorando.
c) providência tomada por um dos participantes da reu-
nião, depois de ter feito uma leitura literal de um me-
morando.
d) repreensão enérgica do dirigente, dirigida a um dos
elementos da palestra, por não entender mensagem
ambígua utilizada em informativo.
e) crítica subjacente no discurso do falante, direcionada
a um dos presentes na reunião, por desconhecer jar-
gão comercial em aviso da empresa.
11. Assinale a alternativa cuja frase está escrita em con-
formidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Até a pouco tempo, imaginavam-se que só os huma-
nos fossem capazes de compreender o que os outros
pensam.
b) À proporção que foi se sofisticando as pesquisas
sobre a inteligência animal, novas evidências surgiram.
c) Recentemente, começou a aparecer alguns experi-
mentos que sugeriram de que as teorias estavam in-
corretas.
d) A sofisticação dos experimentos com animais permitiu
que se descartassem algumas teses dadas como certas.
e) Já houveram uma série de hipóteses a cerca de ca-
racterísticas vistas como exclusivas do ser humano.
Leia o soneto “A uma dama dormindo junto a uma fon-
te”, do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696),
para responder às questões de 12 e 13.
À margem de uma fonte, que corria,
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia.
Mas como dorme Sílvia, não vestia
O céu seus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores,
Calava o mar, e rio não se ouvia.
Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes,
Nem seu âmbar respira a rica Flora.
Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,
Tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes.
Poemas Escolhidos, 2010
12. Assinale a alternativa em que o trecho do soneto
está reescrito em ordem direta, sem alteração do seu
sentido original.
a) “Não dão o parabém à nova Aurora / Flores canoras,
pássaros fragrantes” A nova Aurora não dá o parabém
às flores canoras e aos pássaros fragrantes.
b) “Calava o mar, e rio não se ouvia” O mar se calava
e não ouvia o rio.
c) “não vestia / O céu seus horizontes de mil cores” O céu não vestia seus horizontes de mil cores.
d) “Tudo a Sílvia festeja, tudo adora” A Sílvia festeja
tudo, adora tudo.
e) “A bela ocasião das minhas dores / Dormindo estava
ao despertar do dia” Ao despertar do dia, estava
dormindo a bela ocasião de minhas dores.
13. No soneto, a seguinte expressão é empregada pelo
eu lírico em lugar de sua musa Sílvia:
AO QUE PARECE NEMTODO MUNDO ENTENDEUO NOSSO MEMORANDO.
Simulado FUVEST | 7
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
a) “Flores canoras, pássaros fragrantes”.
b) “À margem de uma fonte, que corria”.
c) “O céu seus horizontes de mil cores”.
d) “A bela ocasião das minhas dores”.
e) “Aves cheirosas, flores ressonantes”.
14. Com relação ao texto a seguir.
Primeira mulher: Trabalhar o tempo inteiro e tomar
conta da casa está me levando à loucura! Depois do
trabalho, cheguei em casa e lavei a roupa e a louça.
Amanhã tenho de lavar o chão da cozinha e as janelas
da frente.
Segunda mulher: Então? E teu marido?
Primeira mulher: Ah! Isso eu não faço de maneira
alguma! Ele pode muito bem se lavar sozinho!
ILARI, Rodolfo - Introdução à Semântica
São Paulo: Contexto, 2001
Podemos afirmar que, do ponto de vista das funções
gramaticais, a piada fundamenta-se num mal-enten-
dido, nascido do fato de:
a) a primeira mulher ter usado o pronome “isso” para
retomar um predicado que ficou implícito na fala da
segunda mulher.
b) a segunda mulher não ter enunciado uma frase com-
pleta com a pergunta “E teu marido?”
c) a primeira mulher ter usado, na sua justificativa para
a recusa, o verbo “poder”, indicando que o marido ti-
nha condições de se lavar sozinho.
d) a primeira mulher ter atribuído a “teu marido” o
papel de alvo e não de agente.
e) a primeira mulher confundir as funções sintáticas
pertinentes, evidenciadas na fala da segunda mulher.
15. Na tira a seguir, Hagar usa adequadamente o verbo
haver. Assinale a alternativa em que esse verbo está
errado quanto à concordância.
Hagar - Dik Browne
a) Nos últimos dias, houveram sérios tumultos à saída
dos jogos de futebol.
b) Já se haviam iniciado as provas quando ele ficou
doente.
c) Eu sempre soube que havia problemas de relaciona-
mento entre eles.
d) Sempre acreditei que haveria soluções mais ade-
quadas para a violência crescente em nossa cidade.
e) Como muitas coisas desagradáveis haviam aconte-
cido naquele dia, ele resolveu ir mais cedo para a cama.
Texto para as questões 16 e 17.
(...) Como todos sabem, vivemos num totalitarismo
de esquerda. A rubra súcia domina o governo, as uni-
versidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de
Direitos Humanos e Minorias, na Câmara. O pensamen-
to que se queira libertário não pode ser outra coisa,
portanto, senão reacionário. E quem há de negar que é
preciso reagir? Quando terroristas, gays, índios,
quilombolas, vândalos, maconheiros e aborteiros ten-
tam levar a nação para o abismo, ou os cidadãos de
bem se unem, como na saudosa Marcha da Família
com Deus pela Liberdade, que nos salvou do comunis-
mo e nos garantiu 20 anos de paz, ou nos preparemos
para a barbárie.
Se é que a barbárie já não começou … Veja as cotas,
por exemplo. Após anos dessa boquinha descolada
pelos negros nas universidades, o que aconteceu? O
branco encontra-se escanteado. Para todo lado que se
olhe, da direção das empresas aos volantes dos SUVs,
das mesas do Fasano à primeira classe dos aviões, o
que encontramos? Negros ricos e despreparados caço-
ando da meritocracia que reinava por estes costados
desde a chegada de Cabral.
Antes que me acusem de racista, digo que meu pro-
blema não é com os negros, mas com os privilégios das
“minorias”. Vejam os índios, por exemplo. Não fosse
por eles, seríamos uma potência agrícola. O Centro-
Oeste produziria soja suficiente para a China fazer tofus
do tamanho da Groenlândia, encheríamos nossos co-
fres e financiaríamos inúmeros estádios padrão Fifa,
mas, como você sabe, esses ágrafos, apoiados pelo
poderosíssimo lobby dos antropólogos, transformaram
toda nossa área cultivável numa enorme taba. Lá es-
tão, agora, improdutivos e nus, catando piolho e to-
mando 51. (...)
Antônio Prata - Guinada à Direita - Folha de São Paulo
16. Embora este texto constitua um exemplo de lin-
FILHO, HAVERÁ MOMENTOS NA VIDA EM QUEVOCÊ TERÁ A IMPRESSÃO DE QUE O MUNDO
ESTÁ CONTRA VOCÊ !
MAS VAI SER SÓ AMINHA IMAGINAÇÃO,
NÃO É?
INFELIZMENTE,NÃO.
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
8 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
guagem culta, o articulista emprega certos termos em-
prestados da variedade popular da língua, como:
a) barbárie. b) boquinha.
c) caçoando. d) tofus.
e) ágrafos.
17. Nesse texto, o articulista usa lugares-comuns do
discurso conservador de modo:
a) metafórico e eufemístico.
b) irônico e hiperbólico.
c) metonímico e literal.
d) sinestésico e sarcástico.
e) comparativo e denotativo.
Texto para as questões 18 e 19.
George Orwell was the pen name of British author
Eric Arthur Blair (25 June 1903 - 21 January 1950). Noted
as a political and cultural commentator, he is among
the most widely admired English-language writers of
the twentieth century. During most of his career Orwell
was best known for his journalism; however,
contemporary readers are more often introduced to
Orwell as a novelist. His most successful books are Ani-
mal Farm and Nineteen Eighty-Four.
The writer is also known for his insights about the
political implications of the use of language. His concern
over the power of language to shape reality is also
reflected in his invention of “Newspeak”, the official
language of the imaginary country of Oceania in his
novel Nineteen Eighty-Four. “Newspeak” is a variant of
English in which vocabulary is strictly limited by
government ordering. The goal is to make it increasingly
difficult to express ideas that contradict the official line
- with the final aim of making it impossible even to
conceive such ideas. A number of words and phrases
that Orwell invented in Nineteen Eighty-Four have
entered the standard vocabulary, such as “memory
hole”, “Big Brother”, “Room 101”, “doublethink”,
“thought police” and “newspeak”.
adaptado de: George Orwell - www.saberingles.com.ar/reading/
george-orwell.html, 12/08/2012
18. De acordo com o texto, George Orwell, pseudôni-
mo adotado pelo escritor britânico Eric Arthur Blair:
a) inventou palavras e termos que entraram para o vo-
cabulário da língua inglesa.
b) escreveu romances que alcançaram pouco sucesso,
entre eles Animal Farm.
c) está entre os mais admirados escritores da língua
inglesa do século XXI.
d) evitava fazer menção a questões políticas e sociais
em suas obras.
e) é mais conhecido dos leitores contemporâneos
como crítico político.
19. De acordo com o texto, Newspeak é uma língua
fictícia:
a) que objetiva demonstrar a criatividade linguística
do autor.
b) que se assemelha às línguas de origem latina.
c) cujo propósito é sinalizar o poder da linguagem de
moldar a realidade.
d) cujo controle pelo governo objetivava impedir o
surgimento de gírias.
e) cujo vocabulário é controlado pelo governo para
evitar estrangeirismos.
Texto para as questões de 20 a 22.
AMAZON STUDIES LINK MALARIA
TO DEFORESTATION
Luisa Massarani and Mike Shanahan
Rio de Janeiro - Two studies in the Amazon rainforest
have shown a link between deforestation and an
increased risk of malaria. The findings have implications
for health management and environmental policy in
the region.
According to research published today, the clearing
of trees in Brazil’s Amazon region to create new
settlements increases the short-term risk of malaria by
creating areas of standing water in which mosquitoes
can lay their eggs. The study, in Proceedings of the
National Academy of Sciences, also found that once
agriculture and urban development are established in
frontier regions, this habitat declines and malaria
transmission rates fall. “Malaria mitigation strategies
for frontier settlements require a combination of
preventive and curative methods and close
collaboration between the health and agricultural
sectors”, say the team led by Marcia Caldas de Castro
of the University of South Carolina, United States.
The study comes less than a month after one in
neighbouring Peru showed that malaria epidemics in
the Amazon were linked to deforestation. The findings
appeared in January’s issue of the American Journal of
Tropical Medicine and Hygiene. The study showed that
the biting rate of Anopheles darlingi, the Amazon’s main
malaria-spreading mosquito, was nearly 300 times
greater in cleared areas than forested ones.
Simulado FUVEST | 9
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
“Most people think malaria is on the rise simply
because the mosquito feeds on the increasing numbers
of humans in the rainforest. But our results show that
altering the landscape likely plays an even larger role
than people moving into the jungle”, says lead
researcher Jonathan Patz, of the University of Wisconsin
- Madison, United States.
Patz says the fact that deforestation may affect the
prevalence of a disease like malaria raises some larger
issues. “I feel conservation policy is one and the same
with public health policy. It’s probable that protected
conservation areas may ultimately be an important tool
in our disease prevention strategies,” he says.
www.scidev.net/news/index.cfm?fuseaction
20. O estudo publicado no Proceedings of the National
Academy of Sciences mostra que:
a) o mosquito transmissor da malária não sobrevive
em ambientes urbanos.
b) o desenvolvimento de áreas agrícolas prejudica os
métodos de prevenção da malária.
c) o desmatamento aumenta o risco de malária a curto
prazo, pois proporciona ambientes de água estagna-
da, propícios a criadouros de mosquitos.
d) as políticas ambientais e de saúde pública na região
amazônica estão sintonizadas para erradicar as doen-
ças tropicais decorrentes do desmatamento.
e) o mosquito que transmite malária ataca 300 vezes
mais em áreas urbanizadas que ficam perto de flores-
tas.
21. Segundo o pesquisador Jonathan Patz:
a) o desmatamento pode afetar a predominância de
doenças como, por exemplo, a malária, o que levanta
questões mais amplas.
b) as estratégias de prevenção de doenças devem le-
var em conta o agronegócio e os povos da floresta.
c) a malária está aumentando, simplesmente porque
há mais pessoas entrando na floresta.
d) a alteração da natureza desempenha um papel im-
portante na vida das pessoas que vivem na selva.
e) os estudos feitos no Peru em janeiro mostram que
houve um aumento de 300% na proliferação do mos-
quito Anopheles darlingi.
22. No trecho do segundo parágrafo do texto - this
habitat declines and malaria transmission rates fall -
this habitat refere-se a:
a) agriculture and urban development.
b) frontier regions.
c) Brazil’s Amazon region.
d) areas of standing water.
e) Amazon rainforest.
23. “O chefe não tinha poder de coação sobre a comu-
nidade. Sua função estava diretamente relacionada
aos conflitos que porventura pudessem surgir entre os
indivíduos. Nesse caso, ele procurava manter a ordem
e a concórdia entre as pessoas que compunham a tri-
bo. E, como prestígio não significava poder, força ou
autoridade, sua tarefa de pacificador limitava-se ao uso
da palavra, a partir de sua eloquência e capacidade de
persuasão, pois ele não era um juiz nem sua palavra
tinha força de lei.
Os homens dignos de tal função eram escolhidos a
partir de uma competência em oratória, habilidade
como caçador ou capacidade de coordenar as ativida-
des guerreiras. Tais homens deveriam estar a serviço
da sociedade, para o seu bem-estar. Os povos primiti-
vos jamais permitiram que seu chefe se transformasse
em um déspota, pois ninguém era melhor que o outro”.
Pelo texto, conclui-se que:
a) As sociedades primitivas eram caracterizadas pela
autoridade da hierarquia, a relação de poder e a domi-
nação entre seus membros.
b) Os chefes utilizavam-se de seu prestígio para favo-
recer determinados setores sociais, sobretudo os
egressos das principais famílias aristocráticas.
c) Eloquência, oratória e capacidade de persuasão
eram armas que tornavam os chefes, verdadeiros dés-
potas a serviço do bem estar da comunidade.
d) Pode-se afirmar que os chefes eram aceitos pelas
comunidades primitivas justamente pela ausência de
poder. Sua palavra era aceita por representar a sabedoria
e a experiência respeitadas por todos os membros.
e) A existência de chefes revela o poder do Estado como
expressão de uma relação de poder e de dominação
dos homens.
24. Os itens a seguir são do código de Hamurábi. Leia-
os com atenção e em seguida assinale a alternativa
correta.
I - 129. Se a esposa de alguém for surpreendida em fla-
grante com outro homem, ambos devem ser amarrados e
jogados dentro d’água, mas o marido pode perdoar a sua
esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos. (...)
II - 133. Se um homem for tomado como prisioneiro de
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
10 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo as-
sim sua esposa deixar a casa por outra, esta mulher
deverá ser judicialmente condenada e atirada na água.
(...)
III - 135. Se um homem for feito prisioneiro de guerra e
não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir
para outra casa e criar seus filhos. Se mais tarde o ma-
rido retornar e voltar a casa, então a esposa deverá
retornar ao marido, assim como as crianças devem se-
guir seu pai. (...)
IV - 138. Se um homem quiser se separar de sua esposa
que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do pre-
ço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de
seu pai, e deixá-la partir.
Esses quatro preceitos, selecionados do Código de
Hamurabi (cerca de 1780 a.C.), indicam uma sociedade
caracterizada:
a) pelo respeito ao poder real e pela solidariedade
entre os povos.
b) pela defesa da honra e da família numa perspectiva
patriarcal.
c) pela isonomia entre os sexos e pela defesa da paz.
d) pela liberdade de natureza numa perspectiva
iluminista.
e) pelo antropocentrismo e pela valorização da fertili-
dade feminina.
25. A notícia a seguir foi publicada em 26/02/2015:
“O Estado Islâmico destruiu uma coleção de estátu-
as e esculturas inestimáveis no norte do Iraque que re-
montam à antiga era assíria, de acordo com um vídeo
publicado na Internet.
O vídeo dos militantes islâmicos radicais mostrou ho-
mens atacando os artefatos, alguns deles identifica-
dos como antiguidades do século 7 a.C., com marretas
ou furadeiras, dizendo se tratar de símbolos de idola-
tria. (...)
Os artigos destruídos parecem ser de um museu de
antiguidades na cidade de Mosul, no norte iraquiano,
tomada pelo Estado Islâmico em junho passado, afir-
mou um ex-funcionário do museu à Reuters.
Os militantes derrubaram as estátuas de suas colu-
nas, despedaçando-as no chão, e um homem usou uma
furadeira elétrica em um touro alado”.
Isabel Coles e Saif Eldin Hamdan - Combatentes do Estado Islâmico
Destroem Antiguidades no Norte do Iraque. Reuters Brasil. 26/
02/2015 - br.reuters.com/article/entertainmentNews/
idBRKBN0LU1PO20150226, 31/03/2015
Sobre as antigas civilizações que se desenvolveram na
região do atual Iraque, é correto afirmar:
a) As primeiras sociedades da Mesopotâmia desenvol-
veram-se a partir da expansão islâmica, cujos integran-
tes combateram intensamente as crenças politeístas.
b) Os assírios se utilizaram de práticas violentas com
povos dominados, cujo grau de atrocidade se asseme-
lha aos atos praticados por militantes do Estado
Islâmico que, curiosamente destruíram suas estátuas
e esculturas por considerá-las como heresias.
c) As principais atividades econômicas desenvolvidas
na Mesopotâmia entre os séculos IX e VII a.C. eram a
pecuária e a comercialização de tecidos e pedras pre-
ciosas.
d) Do ponto de vista político, o Império Assírio estava
organizado em Cidades-Estado que implementaram a
participação democrática de seus cidadãos.
e) O surgimento do monoteísmo judaico na Mesopotâ-
mia deixou marcas culturais profundas que contribuí-
ram para a difusão da religião muçulmana com o Impé-
rio Assírio.
26. Entre as transformações havidas na passagem da
pré-história para o período propriamente histórico,
destaca-se a formação de cidades em regiões de:
a) solo fértil, atingido periodicamente pelas cheias dos
rios, permitindo grande produção de alimentos e cres-
cimento populacional.
b) difícil acesso, cuja disposição do relevo levantava
barreiras naturais às invasões de povos que viviam do
saque de riquezas.
c) entroncamento de rotas comerciais oriundas de pa-
íses e continentes distintos, local de confluência de
produtos exóticos.
d) riquezas minerais e de abundância de madeira, con-
dições necessárias para a edificação dos primeiros nú-
cleos urbanos.
e) terra firme, distanciada de rios e de cursos d’água,
com grau de salubridade compatível com a concentra-
ção populacional.
27. “Na produção social de sua vida, os homens esta-
belecem determinadas relações necessárias e indepen-
dentes de sua vontade, relações de produção que
correspondem a uma determinada fase do desenvolvi-
mento de suas forças produtivas materiais. O conjunto
dessas relações de produção constitui a estrutura eco-
nômica da sociedade - a base real sobre a qual se ergue
a superestrutura jurídica e política e à qual correspon-
Simulado FUVEST | 11
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
dem determinadas formas de consciência social. O
modo de produção da vida material determina o cará-
ter geral do processo de vida social, política e espiritual
(...) Em um determinado estágio de seu desenvolvimen-
to, as forças produtivas materiais da sociedade entram
em conflito com as relações de produção existentes, ou
- o que não é senão a sua expressão jurídica - com as
relações de propriedade dentro das quais se desenvol-
veram até ali. De formas de desenvolvimento das for-
ças produtivas, essas relações se convertem em obstá-
culos a elas. Abre-se então uma época de revolução
social”.
Karl Marx - Prefácio à contribuição à critica da economia política
A leitura do texto acima permite concluir que:
a) Pela abordagem marxista, a humanidade experimen-
tou um longo processo de evolução que foi determi-
nada pelas formas de consciência social.
b) As transformações históricas foram sempre deter-
minadas pelo avanço da superestrutura jurídico-polí-
tica que impulsiona as forças produtivas.
c) A metodologia marxista exclui qualquer forma de
conflito social, político ou mesmo ideológico no de-
senrolar do processo histórico.
d) A contradição entre forças produtivas e relações
sociais de produção só se torna manifesta quando as
primeiras atingem um certo estágio de desenvolvimen-
to e quando as relações de produção se convertem em
obstáculos a esse desenvolvimento.
e) Pelo trecho citado, Marx atribuía um papel funda-
mental dos homens na produção social de sua vida,
como agentes da revolução social.
28. Leia os textos a seguir e responda.
I
Documentos do século XVI algumas vezes se refe-
rem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou
“gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o ter-
mo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências
ao status econômico e jurídico desses eram muito mais
populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios”
eram utilizados com mais frequência do que qualquer
outro.
SCHWARTZ, S. B. - Gente da Terra Braziliense da Nação - Pensando
o Brasil: A Construção de um povo - MOTA, C. G. (Org.). Viagem
Incompleta: A Experiência Brasileira (1500-2000) - São Paulo:
Senac, 2000 - adaptado
II
Índio é um conceito construído no processo de con-
quista da América pelos europeus. Desinteressados pela
diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para
com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis,
portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por
denominar da mesma forma povos tão díspares quan-
to os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. - Dicionário de Conceitos Históricos
São Paulo: Contexto, 2005
Ao comparar os textos, as formas de designação dos
grupos nativos pelos europeus, durante o período ana-
lisado, são reveladoras da:
a) concepção idealizada do território, entendido como
geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum
às populações ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações
dos territórios conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no
imaginário medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de
riqueza.
29. A língua de que usam, por toda a costa, carece de
três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L,
nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm
Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem
peso, nem medida.
GÂNDAVO, P. M. - A Primeira Historia do Brasil: História da
Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil - Rio
de Janeiro: Zahar, 2004 - adaptado
A observação do cronista português Pero de Magalhães
de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e
R na língua mencionada, demonstra a:
a) simplicidade da organização social das tribos brasi-
leiras.
b) dominação portuguesa imposta aos índios no início
da colonização.
c) superioridade da sociedade europeia em relação à
sociedade indígena.
d) incompreensão dos valores socioculturais indíge-
nas pelos portugueses.
e) dificuldade experimentada pelos portugueses no
aprendizado da língua nativa.
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
12 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
30. Todo homem de bom juízo, depois que tiver realiza-
do sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifes-
to ter podido escapar de todos os perigos que se apre-
sentam em sua peregrinação; tanto mais que há tan-
tos outros acidentes que diariamente podem aí ocorrer
que seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam que-
rer pô-los todos diante dos olhos quando querem em-
preender suas viagens.
J. PT. - “Histoire de Plusieurs Voyages Aventureux” - 1600 -
DELUMEAU, J. História do Medo no Ocidente: 1300-1800
São Paulo Cia. das Letras, 2009 - adaptado
Esse relato, associado ao imaginário das viagens marí-
timas da época moderna, expressa um sentimento de:
a) gosto pela aventura.
b) fascínio pelo fantástico.
c) temor do desconhecido.
d) interesse pela natureza.
e) purgação dos pecados.
31. Encontram-se assinaladas no mapa a seguir, sobre
as fronteiras dos países atuais, as rotas eurasianas de
comércio a longa distância que, no início da Idade Mo-
derna, cruzavam o Império Otomano, demarcado pelo
quadro.
Alexander Anievas e Kerem Nisancoiglu - How the West Came to
Rule - The Geopolitical Origins of Capitalismo - Londres: PlutoPress,
2015 - adaptado
A respeito dessas rotas, das regiões que elas atraves-
savam e das relações de poder que elas envolviam, é
correto afirmar que:
a) a China, com baixo grau de desenvolvimento políti-
co e econômico, era exportadora de produtos primári-
os para a Europa.
b) a Índia era uma economia fracamente vinculada ao
comércio a longa distância, em vista da pouca deman-
da por seus produtos.
c) a Europa, a despeito do poder otomano, exercia do-
mínio incontestável sobre o conjunto das atividades
comerciais eurasianas.
d) a África Ocidental se encontrava em posição subor-
dinada ao poderio otomano, funcionando como sua
principal fonte de escravos.
e) o Império Otomano, ao intermediar as trocas a lon-
ga distância, forçou os europeus a buscar rotas alter-
nativas de acesso ao Oriente.
32. Deve-se notar que a ênfase dada à faceta
cruzadística da expansão portuguesa não implica,
de modo algum, que os interesses comerciais esti-
vessem dela ausentes - como tampouco o haviam
estado das cruzadas do Levante, em boa parte ma-
nejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas
marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os de-
sejos de dilatar o território cristão com as aspirações
por lucro mercantil que, na sua oração de obediên-
cia ao pontífice romano, D. João II não hesitava em
mencionar entre os serviços prestados por Portugal
à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio
tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do
Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conheci-
do”, ressoava agora nas plagas africanas ...
Luiz Felipe Thomaz - D. Manuel, a Índia e o Brasil - Revista de
História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, págs. 16-17 - adaptado
Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a
expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um em-
preendimento:
a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas
dos séculos anteriores, já que essas eram, na realida-
de, grandes empresas comerciais financiadas pela bur-
guesia italiana.
b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era co-
mum, à época, a concepção de que a expansão da cris-
tandade servia à expansão econômica e vice-versa.
c) por meio do qual os desejos por expansão territorial
portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos
mercados para a economia europeia mostrar-se-iam
incompatíveis.
d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anterio-
res, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgi-
riam como complemento apenas ocasional.
e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio
intercontinental, a despeito de, oficialmente, autori-
dades políticas e religiosas afirmarem que seu único
objetivo era a expansão da fé cristã.
Simulado FUVEST | 13
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
33. O gráfico a seguir permite analisar o comportamen-
to físico da água sob pressão de 1 ATM.
Sabendo que no intervalo de tempo 1 a 2 houve parti-
cipação de 972 Kcal o número de moléculas de H2O
passando ao estado gasoso deve ter sido:
a) 6 . 1023 b) 6 . 1022 c) 6 . 1024
d) 6 . 1025 e) 6 . 1026
Dados: H2O = 18 g/mol calor específico = 1 cal/gºC
calor latente de vaporização a 100ºC = 540 cal/g
34. As velocidades de difusão dos gases (movimenta-
ção espontânea das moléculas) são inversamente pro-
porcionais às raízes quadradas das massas molares.
Imaginando condições ideais de experiência colocan-
do, ao mesmo tempo, na extremidade de um tubo de
12 cm, gás hélio (He = 4g/mol) e na outra gás metano
CH4 (16 g/mol) o “encontro” das moléculas ocorreria:
a) exatamente no ponto médio.
b) a 8 cm da extremidade do CH4.
c) a 8 cm da extremidade do He.
d) a 2 cm da extremidade do He.
e) a 2 cm da extremidade do CH4.
35. No estudo dos sistemas materiais, existem vários
termos que são utilizados e que não significam a mes-
ma coisa. Assim, átomo não é a mesma coisa que ele-
mento, que não é a mesma coisa que molécula, que
não é a mesma coisa que substância que não é a mes-
ma coisa que mistura. Considere as seguintes proposi-
ções, sobre os sistemas materiais e identifique as ver-
dadeiras.
I - Não existe sistema polifásico formado de vários ga-
ses ou vapores.
II - A água é uma mistura de hidrogênio e oxigênio.
III - Todo sistema homogêneo é uma mistura homogênea.
IV - Existe sistema monofásico formado por vários lí-
quidos.
V - Todo sistema polifásico é uma mistura heterogênea.
a) I, II e III. b) I e II. c) I e IV.
d) III, IV e V. e) II e IV.
36. Observe as figuras a seguir, onde os átomos são
representados por esferas e cada tamanho representa
um átomo diferente. Depois, assinale a alternativa cor-
reta:
a) Nas figuras I e II encontramos somente substâncias
simples.
b) As figuras I e III representam misturas.
c) Na figura II estão representados 14 elementos quí-
micos.
d) Durante uma mudança de estado físico, a tempera-
tura permanece constante para as amostras represen-
tadas nas figuras II e III.
e) Na figura III estão presentes 6 substâncias.
37. Muitos dos fenômenos químicos e físicos que ocor-
rem diariamente, têm implicações na vida humana. Fe-
nômenos como a digestão, corrosão metálica, combus-
tão, evaporação, etc são de importância econômica,
biológica e industrial. A alternativa que relaciona so-
mente fenômenos químicos é:
a) digestão, evaporação, enferrujamento metálico.
b) digestão, combustão, fotossíntese.
c) amassamento de uma lata, chuva, digestão.
d) amassamento de uma lata, evaporação, amassar uma
folha de papel.
e) digestão, fotossíntese, chuva.
38. A curva de aquecimento, representada no gráfico,
mostra a variação de temperatura em função do tem-
po, de uma amostra de álcool vendido em supermer-
temperatura (ºC)
tempo (unidade fictícia)
100
0 1 2
L
G
CH4
H e
12 cm
I II
III IV
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
14 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
cado.
Considerando-se essas informações, uma análise des-
se gráfico permite corretamente afirmar:
a) O álcool da amostra é uma substância composta pura.
b) O vapor formado no final do aquecimento contém
apenas etanol.
c) A temperatura de ebulição mostra que esse álcool é
uma mistura azeotrópica.
d) A temperatura de ebulição constante caracteriza que
o álcool da amostra é isento de água.
e) A temperatura de fusão variável mostra que o álco-
ol vendido em supermercado é uma mistura eutética.
39. O conhecimento das propriedades físico-químicas
das substâncias é muito útil para avaliar condições ade-
quadas para a sua armazenagem e transporte. Consi-
dere os dados das três substâncias seguintes:
P. W. Atkins - Princípios de Química
Editora Bookman, 3ª Edição, 2006
É correto afirmar que em um ambiente a 35ºC, sob pres-
são atmosférica, as substâncias I, II e III apresentam-
se, respectivamente, nos estados físicos:
a) sólido, gasoso e líquido.
b) sólido, gasoso e gasoso.
c) sólido, líquido e líquido.
d) líquido, gasoso e líquido.
e) líquido, líquido e gasoso.
40. Ureia, CO (NH2)
2, e sulfato de amônio, (NH
4)
2SO
4,
são substâncias amplamente empregadas como ferti-
lizantes nitrogenados. A massa de sulfato de amônio,
em gramas, que contém a mesma massa de nitrogênio
existente em 60 g de ureia é, aproximadamente:
a) 245. b) 60. c) 28.
d) 184. e) 132.
Dados: ureia = 60g/mol; sulfato de amônio = 132g/mol
41. A imagem mostra cilindros de mesma capacidade,
cada um com gás de uma substância diferente, conforme
indicado, todos à mesma pressão e temperatura. O cilin-
dro que contém a maior massa de gás em seu interior é o:
Dados: He = 4; N = 14; C = 12; H = 1; O = 16 (g/mol).
a) 5 b) 3 c) 1 d) 2 e) 4
42. A massa de um certo hidrocarboneto é igual a 2,60g.
As concentrações, em porcentagem em massa, de car-
bono e de hidrogênio neste hidrocarboneto são iguais
a 82,7% e 17,3%, respectivamente. A fórmula
molecular do hidrocarboneto é:
Dados: C = 12; H = 1 (g/mol).
a) CH4. b) C
2H
4. c) C
2H
6.
d) C3H
8. e) C
4H
10.
43. Considere as informações sobre o brometo de
ipratrópio, fármaco empregado no tratamento de do-
enças respiratórias como broncodilatador, para respon-
der à questão.
Estrutura:
brometo de ipratrópio
Massa molar aproximada: 4 . 102 g/mol
Informação extraída da bula:
Substância
I - estanho
II - flúor
III - césio
Ponto de Fusão
(ºC)
232
-220
28
Ponto de Ebulição
(ºC)
2720
-188
678
tempo (min)0
temperatura (ºC)
sólido
líquido
vapor
78,0
1 2 3 4 5
Simulado FUVEST | 15
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
Cada mL (20 gotas) da solução para inalação contém:
brometo de ipratrópio ........... 0,25 mg
veículo q.s.p. ......................... 1 mL
(cloreto de benzalcônio, edetato dissódico, cloreto de
sódio, ácido clorídrico e água purificada.)
www.bulas.med.br
A quantidade de brometo de ipratrópio, em mol, que
entra no organismo do paciente a cada mililitro de so-
lução inalada é, aproximadamente:
a) 6 . 105. b) 2 . 10–5. c) 3 . 104.
d) 6 . 10–7. e) 3 . 10–5.
44. A combustão completa de certo composto orgâni-
co oxigenado, de fórmula CxHyOz consumiu 3 mols de
oxigênio para cada 2 mols de CO2 e 3 mols de H
2O for-
mados. A fórmula mínima desse composto é, portanto:
a) CHO b) CH2O c) CH
3O
d) C2H
2O e) C
2H
6O
45. A teoria corpuscular da matéria é fundamental den-
tro do pensamento científico. Suas origens remontam
à Grécia do século V a.C., quando Leucipo e Demócrito
formularam algumas proposições sobre a natureza da
matéria, resumidas a seguir:
• A matéria é constituída de “átomos”, pequenas
partículas (corpúsculos) indivisíveis, não constituídas
de partes.
• Os átomos podem variar quanto à forma.
• Os átomos estão em movimento desordenado,
constante e eterno.
FRAGMENTOS DE DEMÓCRITO
Tais proposições tinham como objetivo fornecer
elementos para uma explicação lógica do funciona-
mento do mundo. Por exemplo, de acordo com os filó-
sofos gregos, a água espalha-se sobre uma superfície
plana porque seus átomos seriam esféricos e lisos, ro-
lando uns sobre os outros; os átomos dos corpos sóli-
dos seriam ásperos ou dotados de pontas e ganchos
que os prenderiam uns aos outros.
Como toda teoria científica, a teoria corpuscular evo-
luiu com o tempo, à medida que novos conhecimen-
tos eram adicionados ao pensamento científico. Com-
parando as ideias formuladas pelos gregos com as ideias
atuais a respeito da constituição da matéria, qual das
afirmações é incorreta?
a) A palavra átomo é ainda hoje apropriadamente uti-
lizada para designar uma partícula indivisível, não cons-
tituída de partes.
b) Atualmente a noção de carga elétrica está associada
à ideia de partículas eletricamente positivas, negati-
vas e neutras.
c) O átomo de água, conforme proposto pelos gregos,
corresponde hoje à molécula de água.
d) As moléculas são constituídas por átomos.
e) Atualmente é conhecida uma grande variedade de
partículas subatômicas, tais como prótons, elétrons e
nêutrons, entre outras.
46. Um trem sai da estação de uma cidade, em percur-
so retilíneo, com velocidade constante de 50 km/h.
Quanto tempo depois de sua partida deverá sair, da
mesma estação, um segundo trem com velocidade
constante de 75 km/h para alcançá-lo a 120 km da cida-
de?
a) 24 min. b) 48 min. c) 96 min.
d) 144 min. e) 288 min.
47. Com base em sua experiência cotidiana, estime o
volume de um grão de feijão e indique a alternativa
que melhor representa a ordem de grandeza do nú-
mero de feijões contido no volume de um litro.
a) 102 b) 104 c)105
d) 106 e) 108
48. Vanderlei participou da Corrida Internacional de
São Silvestre e manteve durante todo percurso, que é
de 15 km, a velocidade escalar constante de 10 km/h.
Como largou entre a multidão que participa da corrida,
quando Vanderlei passou pela linha de largada, o atle-
ta que venceu a corrida já estava correndo há 21 minu-
tos e desenvolveu durante todo o percurso a velocida-
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
16 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
de escalar constante de 20 km/h. Quando o atleta que
venceu a prova cruzou a linha de chegada, a distância,
em quilômetros, que Vanderlei havia corrido após pas-
sar pela linha de largada era de:
a) 7,0 b) 6,0 c) 5,0
d) 4,0 e) 3,0
49. Claudinho partiu de Campinas, localizada no km 90
da rodovia Anhanguera, às 8h rumo a Americana. Pa-
rou durante 15 min para abastecer e tomar um café
num posto da rodovia chegando a Americana, localiza-
da no km 135 da mesma rodovia, às 8h45min. Determi-
ne a velocidade escalar média do veículo de Claudinho
nesse percurso.
a) 45 km/h b) 60 km/h c) 80 km/h
d) 90 km/h e) 100 km/h
50. Na expressão seguinte, x = k a
vn
, x representa uma
distância, v uma velocidade, a uma aceleração e k re-
presenta uma constante adimensional. Qual deve ser
o valor do expoente n para que a expressão seja fisica-
mente correta?
a) n = 4 b) n = 3 c) n = 2
d) n = 1 e) n = 0
51. Um ano-luz corresponde a distância percorrida pela
luz no vácuo com a velocidade de, aproximadamente,
3 . 108 m/s durante o intervalo de tempo de um ano.
Aproximando um ano para 3 . 107 s, podemos obter
facilmente que um ano-luz corresponde a 9 . 1015 m.
Considere um planeta, externo ao sistema solar, dis-
tante da Terra 20 anos-luz, que monitora, desde muito
tempo, todas as transmissões eletromagnéticas via
satélite enviadas e recebidas na Terra. Qual dos even-
tos abaixo, esse planeta não poderia ter conhecimen-
to, mesmo que monitorasse todas as transmissões ter-
restres?
a) a queda do muro de Berlim.
b) o atentado de 11 de setembro nos EUA.
c) o impeachment do presidente Fernando Collor de
Mello.
d) Neil Armstrong pisando na Lua.
e) a queda da bolsa de Nova York.
52. Um cientista criou uma escala termométrica D que
adota como pontos fixos o ponto de ebulição do álcool
(78ºC) e o ponto de ebulição do éter (34ºC). O gráfico a
seguir relaciona esta escala D com a escala Celsius. A
temperatura de ebulição da água vale, em ºD:
a) 44 b) 86 c) 112
d) 120 e) 160
53. Largamente utilizados na medicina, os termôme-
tros clínicos de mercúrio relacionam o comprimento
da coluna de mercúrio com a temperatura. Sabendo-
se que quando a coluna de mercúrio atinge 2,0 cm, a
temperatura equivale a 34ºC e, quando atinge 14 cm, a
temperatura equivale a 46ºC. Ao medir a temperatura
de um paciente com esse termômetro, a coluna de
mercúrio atingiu 8,0 cm. A alternativa correta que apre-
senta a temperatura do paciente, em ºC, nessa medi-
ção é:
a) 36 b) 38 c) 40
d) 42 e) 44
54. Para verificar se uma pessoa está febril, pode-se
usar um termômetro clínico de uso doméstico que con-
siste em um líquido como o mercúrio colocado dentro
de um tubo de vidro graduado, fechado em uma das
extremidades e com uma escala indicando os valores
de temperatura. Em seguida, coloca-se o termômetro
debaixo da axila e aguardam-se alguns minutos para
fazer a leitura. As afirmativas a seguir referem-se ao
funcionamento do termômetro.
I - A temperatura marcada no termômetro coincidirá
com a temperatura de ebulição do mercúrio do dispo-
sitivo.
II - A temperatura marcada na escala do termômetro
está relacionada com a dilatação térmica do mercúrio.
III - O tempo de espera citado acima refere-se ao tem-
po necessário para que se atinja o equilíbrio térmico
entre o paciente e o termômetro.
IV - Se a substância do mesmo termômetro for trocada
por álcool, a temperatura indicada será a mesma.
As afirmativas corretas são:
a) I e II. b) I e IV. c) II e III.
d) III e IV. e) II, III e IV.
78
34
0 80
td (ºD)
tc (ºC)
Simulado FUVEST | 17
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
55. O piso de concreto de um corredor de ônibus é
constituído de secções de 20m separadas por juntas de
dilatação. Sabe-se que o coeficiente de dilatação line-
ar do concreto é 12 . 10-6 ºC-1, e que a variação de tem-
peratura no local pode chegar a 50ºC entre o inverno e
o verão. Nessas condições, a variação máxima de com-
primento, em metros, de uma dessas secções, devido
à dilatação térmica, é:
a) 1,0 . 10-2 b) 1,2 . 10-2 c) 2,4 . 10-4
d) 4,8 . 10-4 e) 6,0 . 10-4
56. O diâmetro externo de uma arruela de metal é de
4,0 cm e seu diâmetro interno é de 2,0 cm. Aumentada
a temperatura da arruela de T, observa-se que seu
diâmetro externo aumenta em d. Então, pode-se afir-
mar que seu diâmetro interno:
a) diminui de d. b) diminui de d/2.
c) aumenta de d. d) aumenta de d/2.
e) não varia.
57. Simplificando a fração 510m5m
mm2
2
, obtém-se:
58. Na figura abaixo, r e s são paralelas. O valor de x é:
a) 34ºb) 42ºc) 48ºd) 56ºe) 68º
59. Dois ângulos suplementares tem medidas propor-
cionais a 3 e 7. A diferença entre as medidas desses
ângulos é:
a) 72º b) 74º c) 76ºd) 78º e) 80º
60. Calcule o valor de x + y, em graus, de acordo com a
figura a seguir.
a) 201
b) 206
c) 212
d) 217
e) 218
61. Em 2017, o equinócio de Março ocorreu no dia 20,
marcando a entrada da primavera no hemisfério nor-
te. A cidade de New Orleans localiza-se na latitude 30º N.
Nessa cidade, em 20 de março de 2017, ao meio dia, o
comprimento da sombra de um determinado prédio
media 10 metros. Então, a altura desse prédio é, em
metros:
62. No depósito de uma biblioteca há caixas contendo
folhas de papel de 0,1 mm de espessura, e em cada
uma delas estão anotados 10 títulos de livros diferen-
tes. Essas folhas foram empilhadas formando uma tor-
re vertical de 1 m de altura. Qual a representação, em
potência de 10, correspondente à quantidade de títu-
los de livros registrados nesse empilhamento?
a) 102
b) 104
c) 105
d) 106
e) 107
63. Simplificando-se a expressão ob-
tém-se o número:
64. No triangulo ABC da figura, a mediana AM, relativa
ao lado BC, é perpendicular ao lado AB. Sabe-se tam-
bém que BC = 4 e AM = 1. A medida do ângulo AMB
vale:
a) 30ºb) 45ºc) 60ºd) 75ºe) 90º
m 5
1m )e
m 5
1m )d
)1m( 5
m )c
)1m( 5
m )b
11
1 )a
70o 42o
r s
x
x
A
D
y 112o
25o
x
C
B 32o
02 )e
301 )d
201 )c
01 )b
35 )a
372
2 )e ,160 )d
,40 )c 2
19 )b
4
19 )a
,222
2393835
37
^
Equador
X 30º N
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
18 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
65. Na figura, tem-se AE paralelo a CD. BC, paralelo a
DE, AE = 2 , = 45º, = 75º. Nessas condições, a distân-
cia do ponto E ao segmento AB é igual a:
66. Uma das primeiras estimativas do raio da Terra é
atribuída a Eratóstenes, estudioso grego que viveu,
aproximadamente, entre 275 a.C. e 195 a.C. Sabendo
que em Assuã, cidade localizada no sul do Egito, ao
meio dia do solstício de verão, um bastão vertical não
apresentava sombra, Eratóstenes decidiu investigar o
que ocorreria, nas mesmas condições, em Alexandria,
cidade no norte do Egito. O estudioso observou que,
em Alexandria, ao meio dia do solstício de verão, um
bastão vertical apresentava sombra e determinou o
ângulo entre as direções do bastão e de incidência
dos raios de sol. O valor do raio da Terra, obtido a partir
de e da distância entre Alexandria e Assuã foi de,
aproximadamente, 7500 km.
O mês em que foram realizadas as observações e o
valor aproximado de são:
a) junho; 7º. b) dezembro; 7º.c) junho; 23º. d) dezembro; 23º.e) junho; 0,3º.
Note e Adote: distância estimada por Eratóstenes
entre Assuã e Alexandria 900 km, = 3
67. Sendo x = 2,771 e y = 0,271 qual é o valor numérico
de 22
33
y xy x
y - x
?
a) 1,5 b) 2,0 c) 2,5
d) 2,19 e) 1,17
68. Atente ao excerto a seguir:
“Assim, não distinguimos natureza e fenômenos na-
turais, uma vez que concebemos a natureza decalcan-
do nosso conceito nos corpos da percepção sensível.
Vemos a natureza vendo o relevo, as rochas, os climas
a vegetação, os rios etc. (...) Dito de outro modo, a na-
tureza que concebemos é a da experiência sensível, cujo
conhecimento organizamos numa linguagem geomé-
trico-matemática”.
Moreira, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma
epistemologia crítica. Ed. Contexto - São Paulo, 2006 - pág. 47
Ao ler o trecho, pode-se concluir acertadamente que a
categoria da geografia que mais se aproxima do pen-
samento do autor é o(a):
a) lugar. b) região. c) território.
d) paisagem. e) global
69. “Guerra improvável, paz impossível”, disse o histo-
riador francês Raymond Aron. A frase ilustra as rela-
ções internacionais Pós-Segunda Guerra Mundial. So-
bre esse contexto, é correto afirmar:
a) A intensa rivalidade entre as superpotências lança-
va o risco de guerra, resultando numa corrida
armamentista. Entretanto, a disputa armamentista susci-
tava o risco de destruição em massa, afastando a possibi-
lidade de uma guerra direta entre as superpotências.
b) O projeto Guerra nas Estrelas foi desenvolvido pela
URSS como forma de garantir a hegemonia político-
militar, sendo neutralizado pelos EUA, que, para isso,
se valeram de campanhas com forte conteúdo ideoló-
gico e da extensão do seu domínio sobre o Terceiro
Mundo.
c) Os EUA, debilitados pelo aumento dos gastos milita-
res, limitaram-se comercialmente, perdendo impor-
tantes áreas de controle na América Latina para o blo-
co soviético.
d) Os movimentos revolucionários financiados pela
URSS eclodiram principalmente no Terceiro Mundo.
e) Os EUA buscaram abrir, estrategicamente, a econo-
mia dos países socialistas como forma de controle, ten-
tando uma aliança econômica, apesar das divergênci-
as político-ideológicas.
4
2 )e
2
2 )d
2
3 )c 2 )b 3 )a
Simulado FUVEST | 19
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
70. No século XIX, uma corrente de filósofos acredita-
va ser possível reformar o capitalismo por meio da ação
do estado ou da associação dos trabalhadores em coo-
perativas autogeridas.
Esses princípios são denominados:
a) Materialismo Histórico. b) Socialismo Utópico.
c) Socialismo Científico. d) Liberalismo.
e) Anarquismo.
71. Considere que as relações socioeconômicas no
mundo contemporâneo dependem muito das caracte-
rísticas do espaço geográfico das diversas realidades
sociais (países, por exemplo). Indique qual das alter-
nativas dá consistência a essa afirmação.
a) Configurações geográficas com certas características
naturais, tais como territórios menos recortados e mais
planos, facilitam a circulação de pessoas e mercadori-
as e oneram muito menos a administração pública.
b) As relações socioeconômicas são mais eficientes e
mais baratas em espaços menores, daí a vantagem eco-
nômica de países com territórios pequenos, pois nes-
ses investe-se menos em infraestruturas e em circula-
ção de longa distância.
c) Países cujos territórios são plenos de recursos natu-
rais têm, em sua maioria, um quadro de relações
socioeconômicas bastante intensas, o que gera coe-
são social e distribuição mais igualitária da riqueza eco-
nômica.
d) Infraestruturas espaciais, como sistema de produ-
ção de bens e determinadas características sociais em
países com territórios extensos favorece a quantidade
de trocas e a coesão social do interesse privado ao in-
teresse público.
e) Infraestruturas espaciais, como sistemas de circula-
ção de bens e pessoas e sistemas de informação, au-
mentam a quantidade de relações socioeconômicas e
podem ser entendidas como elementos que contribu-
em para a própria construção social.
72. Esses booms imobiliários adquiriram grande visibili-
dade na Cidade do México, em Santiago do Chile, em
Mumbai, Johanesburgo, Seul, Taipei, Moscou e toda a
Europa (onde o caso mais dramático ocorreu na
Espanha), bem como em cidades dos principais países
capitalistas, como Londres, Los Angeles, San Diego e
Nova York (onde, em 2007, mais projetos urbanos em
grande escala estavam sendo implementados, como
nunca antes, sob a administração bilionária do prefei-
to Michael Bloomberg). Projetos urbanísticos assom-
brosos, espetaculares e criminosamente absurdos em
certos aspectos surgiram no Oriente Médio, em lugares
como Dubai e Abu Dhabi, como forma de tomar pra si
os excedentes de capital da riqueza proveniente do pe-
tróleo, da maneira mais ostensiva, socialmente injusta
e ambientalmente prejudicial possível (como uma pista
de esqui construída no meio de um deserto escaldante).
Presenciamos aqui outra mudança de escala no pro-
cesso de urbanização - mudança que torna difícil en-
tender que o que pode estar acontecendo globalmente
seja, em princípio, semelhante aos processos que, por
algum tempo, Haussmann administrou com tanta com-
petência na Paris do Segundo Império.
Fonte: HARVEY, David. Cidades Rebeldes: do direito à cidade à
revolução urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 43.
Pode-se depreender do enunciado que:
a) apesar de a urbanização ser um produto da industri-
alização, sua expansão pelo mundo é consequência da
financeirização da economia.
b) a urbanização em larga escala é um processo que
demonstra o desenvolvimento e o bem-estar social
em todas as metrópoles.
c) a urbanização tem sido um meio fundamental para a
absorção dos excedentes de capital na reprodução do
sistema capitalista.
d) o processo de urbanização conduzido por economi-
as planificadas tem produzido consequências
ambientalmente prejudiciais.
e) projetos urbanísticos assombrosos, espetaculares e
criminosamente absurdos somente ocorrem em paí-
ses do Oriente Médio.
73. Leia o texto a seguir.
O espaço urbano é simultaneamente fragmentado
e articulado: cada uma de suas partes mantém rela-
ções espaciais com as demais, ainda que de intensida-
de muito variável.
CORRÊA, R. L. - O Espaço Urbano - 4ª edição
São Paulo: Ática, 2004 - pág. 7 - Série Princípios
De acordo com Corrêa, os agentes que fazem e refa-
zem a cidade são os seguintes: os proprietários dos
meios de produção, sobretudo os grandes industriais,
os proprietários fundiários, os promotores imobiliári-
os, o Estado e os grupos sociais excluídos. Com base
nos conhecimentos sobre as dinâmicas desses agen-
tes, considere as afirmativas a seguir.
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
20 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
I - O Estado Capitalista atua de forma complexa e vari-
ável tanto no tempo como no espaço, refletindo a di-
nâmica da sociedade da qual é parte constituinte.
II - O que define a renda pré-capitalista da terra é a
renda em trabalho promovida pela ocupação dos es-
paços da periferia urbana pelos grupos sociais excluí-
dos.
III - Os promotores imobiliários atuam para prevenir a
segregação residencial que ocorre nas cidades, pro-
movendo a função social da terra.
IV - Os grandes proprietários industriais e as empresas
comerciais atuam sobre o espaço, transformando-o em
mercadoria.
Assinale a alternativa correta.
a) I e II são corretas. b) I e III são corretas.
c) I e IV são corretas. d) III e IV são corretas.
e) I, II e III são corretas.
74. Observe o mapa a seguir e responda à questão.
H. C. Garcia e T. M. Garavello - Lições de Geografia: Iniciação aos
Estudos Geográficos - São Paulo: Scipione, 1998 - pág. 26
Assinale a alternativa em que as coordenadas geográ-
ficas enquadram, com melhor precisão, o continente
sul-americano.
a) 12° lat. S a 60° lat. S e 30° long. W a 90° long. W.
b) 15° lat. N a 50° lat. S e 30° long. W a 75° long. W.
c) 10° lat. N a 60° lat. S e 35° long. W a 85° long. W.
d) 12° lat. N a 56° lat. S e 35° long. W a 82° long. W.
e) 10° lat. S a 65° lat. S e 40° long. W a 78° long. W.
75. Leia o texto abaixo.
O JARDIM DE CAMINHOS QUE SE BIFURCAM
(...) Uma lâmpada aclarava a plataforma, mas os
rostos dos meninos ficavam na sombra. Um me per-
guntou:
O senhor vai à casa do Dr. Stephen Albert? Sem
aguardar resposta, outro disse: A casa fica longe da-
qui, mas o senhor não se perderá se tomar esse cami-
nho à esquerda e se em cada encruzilhada do caminho
dobrar à esquerda.
adaptado de Borges, J. Ficções
Rio de Janeiro: Globo, 1997. pág. 96
Quanto à cena descrita acima, considere que:
I - o sol nasce à direita dos meninos;
II - o senhor seguiu o conselho dos meninos, tendo
encontrado duas encruzilhadas até a casa.
Concluiu-se que o senhor caminhou, respectivamen-
te, nos sentidos:
a) oeste, sul e leste. b) leste, sul e oeste.
c) oeste, norte e leste. d) leste, norte e oeste.
e) leste, norte e sul.
76. Para responder à questão, imagine uma pessoa na
seguinte situação:
-Localização: 30º de latitude norte;
-Posição: em pé; ereta;
-Horário: 12 horas;
-Dia: 22 de dezembro;
-Direção do olhar: polo sul;
Considerando as informações apresentadas, podemos
afirmar, com relação a sua sombra, que:
a) Não há sombra, pois é solstício de verão no hemis-
fério norte
b) Não já sombra, pois é o dia em que a terra se encon-
tra no periélio
c) Há sombra, a qual se projeta a partir de suas costas
d) Há sombra, a qual se projeta para o lado sul
e) há sombra, a qual se projeta para o lado oeste
77. No quadro a seguir estão localizadas as cidades A,
B, C e D, e as setas indicam rotas aéreas.
90º 75º 60º 45º 90º75º60º45º30º15º30º 15º
C
75º60º45º
90º75º60º45º30º15º
30º15º
DS
ANB
0º
0º
EW
N0 2750 5500
km 165º
135º
105º 75º
45º
15º
15º
75º
45º
165º
135º
105º
180º
150º
120º 90º
60º
30º
30º
90º
60º
180º
150º
120º0º
70º60º
50º40º
30º20º10º10º20º30º40º
50º60º
70º
Nova York
Sydney
ANULADANULADANULADANULADANULADAAAAA
Simulado FUVEST | 21
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
De acordo com a localização das cidades e a direção
das rotas, assinale a alternativa incorreta:
a) Os passageiros de um avião que parte da cidade A
com destino à cidade B terão de adiantar seus relógios
quando chegarem ao aeroporto da cidade B, devido à
diferença de fuso horário.
b) Todas as cidades estão localizadas no mesmo he-
misfério.
c) A rota de B para C indica que o avião parte de um
ponto mais setentrional em direção a um ponto mais
meridional.
d) Não há diferença de fuso horário entre as cidades B
e C, embora estejam em latitudes diferentes.
e) Todas as cidades estão localizadas em latitudes di-
ferentes.
78. “Na trigonometria plana (ou Euclidiana), a distân-
cia mais curta entre dois pontos é uma reta. Generali-
zando para geometrias não planas, a distância mais
curta entre dois pontos é uma geodésia e, em geral,
não é uma reta. No caso particular da geometria esfé-
rica, as geodésias são segmentos de grandes círculos”.
LIMA NETO, Gastão Bierrenbach - Astronomia de Posição
www.astro.iag.usp.br/~gastao/astroposicao.html
Com base nas informações e nas possibilidades de re-
presentação do globo terrestre, indique a alternativa
incorreta.
a) Todas as possibilidades de projeção de uma esfera
no plano (planisfério) irão deformar as dimensões re-
ais da esfera.
b) A geometria euclidiana não representa a melhor op-
ção para medirmos as distâncias reais.
c) A geometria não plana representa a melhor opção
para medirmos as distâncias reais.
d) As medidas realizadas através das geodésias sem-
pre indicarão distâncias maiores do que aquelas feitas
sobre a representação no plano.
e) A geometria plana representa a melhor opção para
medirmos as distâncias reais, conforme indicado no
mapa.
79. O organismo A é um parasita intracelular constitu-
ído por uma cápsula proteica que envolve a molécula
de ácido nucleico. O organismo B tem uma membrana
lipoprotéica revestida por uma parede rica em polissa-
carídeos que envolvem um citoplasma, onde se encon-
tra seu material genético, constituído por uma molé-
cula circular de DNA. Esses organismos são, respecti-
vamente:
a) uma bactéria e um vírus.
b) um vírus e um fungo.
c) uma bactéria e um fungo.
d) um vírus e uma bactéria.
e) um vírus e um protozoário.
80. Os procariontes diferenciam-se dos eucariontes
porque os primeiros, entre outras características:
a) não possuem material genético.
b) possuem material genético como os eucariontes,
mas são anucleados.
c) possuem núcleo, mas o material genético encontra-
se disperso no citoplasma.
d) possuem material genético disperso no núcleo, mas
não em estruturas organizadas denominadas
cromossomos.
e) possuem núcleo e material genético organizado nos
cromossomos.
81. Os números de casos de dengue no Brasil em 2015
são 240% maiores em relação ao mesmo período do
ano passado. Em média, 251 brasileiros contraem den-
gue por dia. O número de mortes por casos graves tam-
bém aumentou. Foram 132 mortes em decorrência de
dengue este ano, 29% a mais que em 2014.
http://veja.abri l .com.br/noticia/saude/casos-de-dengue-
aumentam-240-em-2015-saiba-as-razoes, 21/09/2015
A dengue é uma doença causada por vírus. Com rela-
ção aos vírus, é correto afirmar que:
a) não possuem material genético.
b) causam doenças apenas em humanos.
c) não possuem organização celular.
d) reproduzem-se dentro e fora das células vivas.
e) são parasitas intracelulares facultativos.
82. Leia o texto a seguir e responda.
São Paulo
Trópico de Capricórnio
Equador
Ilha da
Reunião
distância mais curta
geodésica
Mer
idia
no
de
Gre
enw
ich
DIDATIKAVESTIBULARESfffff
22 | Tipo Primeira Fase
Didatika Vestibulares
COMPANHEIRA VIAJANTE
Suavemente revelada? Bem no interior de nossas
células, uma clandestina e estranha alma existe. Silen-
ciosamente, ela trama e aparece cumprindo seus afa-
zeres domésticos cotidianos, descobrindo seu nicho es-
pecial em nossa fogosa cozinha metabólica, mantendo
entropia em apuros, em ciclos variáveis noturnos e diur-
nos. Contudo, raramente ela nos acende, apesar de sua
fornalha consumi-la. Sua origem? Microbiana, supo-
mos. Julga-se adaptada às células eucariontes, consi-
derando-se como escrava - uma serva a serviço de nos-
sa verdadeira evolução.
McMURRAY, W. C. - The Traveler
Trends in Biochemical Sciences, 1994 - adaptado
A organela celular descrita de forma poética no texto é
o(a):
a) centríolo. b) lisossomo.
c) mitocôndria. d) complexo golgiense.
e) retículo endoplasmático liso.
83. Animais bentônicos como estrelas do mar e cama-
rões nem sempre durante suas vidas fizeram parte
desse local no ecossistema aquático. Quando larvas
eles eram componentes do:
a) nécton b) neuston c) meroplâncton
d) fitoplâncton e) holoplâncton
84. A proximidade filogenética entre Echinodermatas
e Cordados está ligada a esses organismos serem:
a) diblásticos b) protostômicos
c) acelomados d) pseudocelomados
e) deuterostomados
85. Anexo embrionário em questão terá por função
armazenar excretas nitrogenadas, fazer trocas gasosas
e absorver o cálcio da casca para a formação do esque-
leto do embrião. Esse anexo é presente em que gru-
pos de vertebrados?
a) todos os tetrápododas.
b) somente répteis e aves.
c) somente aves.
d) répteis, aves e mamíferos.
e) somente répteis.
86. O celoma é uma cavidade formada durante o de-
senvolvimento embrionário de alguns seres vivos.
Analise as estruturas a seguir e marque aquela que
não representa uma função dessa cavidade.
a) Eliminar excretas.
b) Armazenar temporariamente gametas.
c) Acomodar órgãos internos.
d) Dar sustentação ao corpo de alguns organismos.
e) Transmitir impulsos nervosos.
87. Assinale a alternativa que aponta o erro cometido
na caracterização do filo Echinodermata:
“São animais exclusivamente marinhos, de organi-
zação pentarradiada, com larvas de simetria bilateral,
esqueleto calcário externo, triblásticos e deuteros-
tômios”.
a) animais exclusivamente marinhos.
b) larvas de simetria bilateral.
c) esqueleto calcário.
d) triblásticos.
e) deuterostômios.
88. Uma “árvore filogenética” demonstra grau de pa-
rentesco entre seres vivos. Um cladograma apresenta
a provável evolução ao longo do tempo.
Baseando-se no cladograma da evolução dos compo-
nentes dos seis reinos de seres vivos, proposto por
Cavalier-Smith em 1981;
Pode-se concluir que, provavelmente:
a) animais são mais recentes que os fungos, assim como
os cromistas quando comparados aos vegetais.
b) protozoários surgiram antes que as algas, os vege-
tais, os animais, as bactérias e os fungos.
c) plantas e fungos, embora possam apresentar um
mesmo grupo ancestral, não utilizam mesmo processo
de obtenção de matéria orgânica.
d) algas não mostram relação evolutiva direta ou indi-
reta com bactérias.
e) o reino Fungi evoluiu de um reino diferente daque-
le que deu origem ao reino Chromista.
Animalia
Plantae
Bacteria
Protozoa
ChromistaFungi
Simulado FUVEST | 23
DIDATIKAVESTIBULARES EXTENSIVO 2017
89. Considerando os três grupos de seres vivos abaixo;
Podemos denominar “eucelulares metabólicos”
a) somente os representantes do grupo I.
b) alguns representantes dos grupos I e II.
c) somente os representantes dos grupos II e III.
d) alguns representantes do grupo I
e) os representantes dos três grupos.
90.
PODE HAVER 1 TRILHÃO DE ESPÉCIES DE
MICRO-ORGANISMOS NA TERRA
Calcular quantas espécies existem na Terra é um de-
safio difícil. Os pesquisadores nem sequer sabem
quantos animais existem, muito menos o número de
plantas, fungos ou o mais incontável grupo de todos:
os micro-organismos.
... foi estimado que pode haver até 1 trilhão de espé-
cies só de micro-organismos.
... um artigo de 2011, na revista PLOS Biology, colo-
cou o número total de espécies da biosfera em 8,7 mi-
lhões, mas a metodologia do estudo calculou a existên-
cia de apenas 10.000 espécies bacterianas.
Os pesquisadores da Universidade de Indiana
Kenneth Locey e Jay Lennon, analisaram fontes de da-
dos e uma metodologia que levou a uma estimativa
entre 100.000.000.000 e 1.000.000.000.000 de espécies
de micro-organismos na Terra.
Stephanie Pappas, colaborador da LIVE SCIENCE, 05/05/2016
Considerando o texto acima:
a) quando se considerou 8,7 milhões o número total
de espécies da biosfera, o número de espécies
bacterianas que foi calculado atingia quase 90% desse
montante.
b) a biosfera deve ser habitada por um número inferi-
or a um trilhão de espécies.
c) os pesquisadores citados estimaram a existência de
cem bilhões a um trilhão de espécies de bactérias no
planeta Terra.
d) se o número total de espécies do planeta é igual a
oito milhões e setecentos mil, o número de
eucariontes, deve ser aproximadamente dez mil es-
pécies.
e) um número superior a um trilhão de espécies deve
habitar nossa biosfera.
ALGASPROTOZOÁRIOSVEGETAIS
ANIMAISBACTÉRIAS
FUNGOSIII.I I .
I.
QUESTÕES / MATÉRIA
01 a 17 - Língua Portuguesa18 a 22 - Língua Inglesa23 a 32 - História33 a 45 - Química46 a 56 - Física57 a 67 - Matemática68 a 78 - Geografia79 a 90 - Biologia
[ 9 ] QUESTÕES INTERDISCIPLINARES
07. Língua Portuguesa - prof. João Carlos33. Química - prof. Piovezanni34. Química - prof. Piovezanni45. Química - prof. Pavani51. Física - prof. Karim61. Matemática - prof. Eloy73. Geografia - prof. Carlão??. Biologia - prof. Eduardo90. Biologia - prof. L. Roberto
DIDATIKAVESTIBULARES
1. a
2. d
3. a
4. b
5. c
6. a
7. b
8. e
9. c
10. c
11. d
12. c
13. d
14. d
15. a
16. b
17. b
18. a
19. c
20. c
21. a
22. d
23. d
24. b
25. b
26. a
27. d
28. c
29. d
30. c
31. e
32. b
33. d
34. c
35. c
36. d
37. b
38. c
39. a
40. e
41. e
42. e
43. d
44. e
45. a
46. b
47. b
48. d
49. b
50. c
51. b
52. d
53. c
54. c
55. b
56. d
57. b
58. a
59. a
60. c
61. d
62. c
63. c
64. c
65. a
66. a
67. c
68. d
69. a
70. b
71. e
72. c
73. c
74. d
75. a
76. c
77. b
78. e
79. d
80. b
81. c
82. c
83. c
84. e
85. d
86. e
87. c
88. c
89. d
90. e
G A BG A BG A BG A BG A B A R I TA R I TA R I TA R I TA R I T OOOOOs17E01FUVEST25032017