CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
Histórico
1589-1889 (Brasil colônia) Havia poucos médicos,
que eram formados na Europa e a saúde era
exercida por curandeiros, índios, e pelas
Santas Casas de Misericórdia, entidade filantrópica
e nessa época não havia saneamento básico
nas povoações.
1889-1930 (República Velha)
1889 Introduziu a organização das administrações
estaduais sanitárias, sem sucesso.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1902 - Surge no Rio de Janeira as campanhassanitárias, dedicadas a enfrentar as epidemiasurbanas.
Projeto sanitário idealizado pelo médico OsvaldoCruz que impôs a vacinação obrigatória e deforma truculenta o que causou revolta napopulação, revolta esta chamada de revolta davacina.
1917 - Já sobre o comando do médico CarlosChagas, as campanhas sanitárias deixa de sercaso de policia e passa a ser tratada comoquestão social.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1918 – Movimento Liga Pró-Saneamento Brasil.
* Colaborou para a discussão da realidade das patologias nacionais.
*Também foram importantes no que serefere às questões ligadas às condições de vida dotrabalhador.
1919 – Cria o Departamento Nacional de Saúde PúblicaDNSP. Estende a saúde as aéreas rurais.
1923 - É publicada a Lei Elói Chaves, Decreto
legislativo nº 4.682. Lei responsável pela criação das
CAPs Caixa de Aposentadoria e Pensões. Lei
considerada mãe da previdência social. Criada
inicialmente para os trabalhadores ferroviários.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1926 - As Caixa de Aposentadoria e Pensões
CAPs, foi estendida aos trabalhadores
portuários e marítimos.
Funcionamento das CAPS
Organização – Empresas privadas
Benefícios – Pensão, Aposentadoria e Assistência
médica.
Contribuição – Empresa e Empregados
Gestão – Órgão colegiado – proprietário, patrões
e empregados.
Nas CAPs não há participação de governo.Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1930 - Getúlio Vargas cria o ministério da educação e saúde
pública.
1932 - Cria o instituto de Organização Racional do Trabalho
(Idort).
1933 - As CAPs passam a incorporar ao Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAPs), que
eram autarquias de nível nacional centralizadas
no governo federal, com filiação por categorias.
1934 - A Constituição Federal proporcionou algumas
garantias aos empregados, tais como assistência
médica, a licença remunerada à gestante trabalhadora
e a jornada de trabalho de oito horas.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1940 - Departamento Nacional da CriançaDNCr, responsável pelos serviços de proteçãoda maternidade, da infância e da adolescência.
1942 - Criação do Serviço Especial de SaúdePública (Sesp), voltado para o saneamento eassistência médico sanitária, focado napopulação ligada a extração da borracha.
1943 - Ocorreu o estabelecimento daConsolidação das Leis do Trabalho (CLT).Surge direitos trabalhistas obrigatórias como opagamento de salário mínimo, indenização aosacidentados, tratamento médico aos enfermos.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1945 – É criado o Instituto de Serviços Sociais do Brasil -
(ISS), Lei orgânica dos serviços sociais, os serviços de
previdência e assistência social serão assegurados e
ministrados pela União, com a cooperação dos Estados,
Territórios, Distrito Federal e Municípios e de instituições
públicas ou particulares.
1948 – É elaborado o plano Salte (Saúde, Alimentação,
Transporte e Energia), com objetivo de construir avanços
nessas áreas.
* Criação do primeiro Conselho de Saúde, considerado
por William Wech o marco inicial da Saúde Pública
moderna, por reconhecer a saúde como função
administrativa de governo.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1953 - foi criado o Ministério da Saúde (MS), que tinha por
objetivo as atividades de caráter coletivo.
1956 - Criou o Departamento Nacional de Endemias Rurais
(DENERu), com o objetivo executar e organizar os
serviços de investigação sobre as doenças parasitárias.
1960 - Transforma o Sesp em Fundação Serviço Especial
de Saúde Pública (Fsesp), vinculada ao Ministério da
Saúde.
* É sancionada a Lei Orgânica da Previdência Social
(Lops), iguala as contribuições a serem pagas pelos
trabalhadores aos institutos a que são filiados.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1962- Primeiro ensaio para administração da vacina BCG
Intradérmica, no Brasil.
1965 - Criação da Campanha de Erradicação da Malária
(CEM).
1966 - Criação da Campanha de Erradicação da Varíola
(CEV).
* Nesse ano houve a fusão de todos os IAPs no INPS
(Instituto Nacional da Previdência Social). Extensão
previdenciária aos trabalhadores rurais, domésticos e
autônomos. Com essa unificação houve o
privilegiamento das ações de medicina do setor privado
e desvalorização das ações de saúde pública.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1969 – Reforma sanitária.
A Reforma Sanitária brasileira nasceu na luta
contra a ditadura, com o tema Saúde e
Democracia, e estruturou-se nas universidades,
no movimento sindical, em experiências
regionais de organização de serviços. Esse
movimento social consolidou-se na 8ª
Conferência Nacional de Saúde, em 1986.
O resultado foi garantir na Constituição, por meio
de emenda popular, que a saúde é um direito do
cidadão e um dever do Estado."
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1970 - Reorganizou administrativamente o Ministério da
Saúde, criando a Superintendência de Campanhas de
Saúde Pública (Sucam).
1971 - Instituí o Plano Nacional de Controle da
Poliomielite, importante marco para as atividades de
vacinação do país.
1973 - Foi formulado o Programa Nacional de Imunizações
– PNI, objetivo de coordenar as ações de imunizações. A
proposta básica para o Programa, constante de
documento elaborado por técnicos do Departamento
Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério
da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME -
Presidência da República).
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1974 - Foi criado o Ministério da Previdência e Assistência
Social (MPAS). A assistência médica individualizada
passou a ser dominante e a política privilegiou a
privatização dos serviços e das atividades hospitalares.
* Surge o Plano de Pronta Ação (PPA) e o Fundo de apoio
ao Desenvolvimento Social (FAS), ambos criados para
suprir a grande demanda curativa.
* O FAS era quem financiava as ações cobrando juros
mais baixos. O PPA era composto por ações com o
intuito de solucionar os casos de urgência que o
segurado necessitava.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1975 - Foi criado o Sistema Nacional de Saúde (SNS) que
tinha como finalidade tornarem mais eficazes e com
baixo custo as ações de saúde em todo país.
1976 - É fundado o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
(CEBES) que foi um marco para o início do Movimento
da Reforma Sanitária Brasileira (MRSB). Esse
movimento preconizou um novo modelo assistencial que
destacava a importância da assistência primária de
saúde.
* Implantação do Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).
* Criou a Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde
(Snabs).Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1977 - Foi criado o Sistema Nacional de Previdência eAssistência Social (SINPAS), abrangendo os seguintesórgãos: INPS, IAPAS, INAMPS, FUNABEM, LBA,CEME e DATAPREV.
* Definição das vacinas obrigatórias para os menores deum ano, em todo território nacional.
1980 - VII Conferência Nacional de Saúde, foi nesseevento que surgiram as primeiras ideias para amodificação do programa do INAMPS denominadoPREVSAÚDE.
1986 - VIII Conferência Nacional de Saúde, marco paraas bases da criação do Sistema Único de Saúde.Direito universal à saúde. participação da sociedade e adescentralização dos serviços assistenciais.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1987 – Criação do Programa de Desenvolvimento de
Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde
(Suds) nos estados.
1988 - Constituição Federal, instituí a Seguridade
Social, com base no tripé Saúde, Previdência e
Assistência Social. Arts 196 a 200 – Seção II – Da
Saúde
* A saúde é direito de todos e dever do Estado.
* E as seguintes diretrizes:
Descentralização
Atendimento integral
Participação da comunidade
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1990 - Sucam e Fsesp passou a denominar-se Fundação
Nacional de Saúde (FNS).
* Lei 8.080 Instituiu o SUS, definindo seus objetivos,
competências e atribuições; princípios e diretrizes;
organização, direção e gestão.
* Lei 8.142 instituiu a Gestão participativa no SUS; forma
de alocação dos recursos oriundos do Fundo Nacional
de Saúde.
* Foi criado o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
órgão resultante da fusão entre o INPS e o IAPAS. Os
outros órgãos do SINPAS foram sendo extintos.
Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteçãoe recuperação da saúde, a organização e ofuncionamento dos serviços correspondentes e dáoutras providências.
Organização, direção e gestão do SUS.
Competências e atribuições das três esfera de governo.
Funcionamento e participação complementar dos serviços
privados de assistência à saúde.
Políticas de recursos humanos.
Recursos financeiro, gestão financeira, planejamento e
orçamento.
Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Organização, direção e gestão do SUS.
As ações e serviços de saúde do SUS, serão
organizados de forma regionalizada e hierarquizada
em níveis de complexidade crescente.
A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única e
será exercida em cada esfera pelos seguintes órgãos:
no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente;
no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de
Saúde ou órgão equivalente.
Gestão compartilhada em Comissões Intergestoras
Bipartite e Tripartite.Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Competências e atribuições das três esfera de governo.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
exercerão, em seu âmbito administrativo 21 atribuições
comuns. Ver Art. 15.
A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS)
exercerá 19 competências. Ver Art. 16
À direção estadual do Sistema Único de Saúde
(SUS) exercerá 14 competências. Ver Art. 17
À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS)
exercerá 12 competências. Ver Art. 18
Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas
aos Estados e aos Municípios.
Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Funcionamento e participação complementar dos
serviços privados de assistência à saúde.
A assistência à saúde é livre à iniciativa privada e
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de
profissionais liberais, legalmente habilitados, e de
pessoas jurídicas de direito privado e serão observados
os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão
de direção do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando as suas disponibilidades forem insuficientes, o
(SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela
iniciativa privada, a participação complementar será
formalizada mediante contrato ou convênio, terão
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos os e valores serão aprovados pelo CNS.
Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Políticas de recursos humanos.
Formação em todos os níveis.
Aperfeiçoamento permanente de pessoal.
Valorização da exclusividade.
Direção, Chefia e Assessoramento exercido
exclusivamente em período integral.
Possibilidade de acumulo do cargos no SUS, exceto
para Direção, Chefia e Assessoramento.
Placimário Oliveira
LEI 8080/90
Recursos financeiro, gestão financeira, planejamento e
orçamento.
Os recursos financeiros serão depositados em conta
especial, em cada esfera de sua atuação, e
movimentados sob fiscalização dos respectivos
Conselhos de Saúde.
O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu
sistema de auditoria, a conformidade à programação
aprovada da aplicação dos recursos repassados a
Estados e Municípios.
O processo de planejamento e orçamento do Sistema
Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local
até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos.
Placimário Oliveira
LEI 8142
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão
do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências.
O SUS contará em cada esfera de governo com as
seguintes instancias colegiadas:
Conferência de saúde, que reunir-se-á a cada quatro
anos com a representação dos vários segmentos sociais
para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes
para a formulação da política de saúde.
Conselho de saúde em caráter permanente e
deliberativo, órgão colegiado composto por
representantes do governo, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários.Placimário Oliveira
LEI 8142/90
Para receber recurso do Fundo Nacional de Saúde FNS.
Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão
contar com:
Fundo de saúde.
Conselho de saúde.
Plano de saúde.
Relatório de gestão.
Contra partida de recursos para a saúde no
exercício.
Comissão de elaboração de planos de carreiras e
salários.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1991 - Início do Plano de Eliminação do Tétano
Neonatal, com vacinação de mulheres em idade fértil,
nos municípios de risco.
* O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recebe o
Prêmio Criança e Paz, outorgado pelo Unicef, como
programa que se destacou na defesa e na promoção dos
direitos da criança e do adolescente.
Normas Operacionais do SUS
NOB/91
NOB/93
NOB/96
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE, A NOB-SUS.
As NOBs difinem as competências de cada esfera de
governo e as condições necessárias para que Estados
e Municípios possam assumir as responsabilidades
dentro do sistema.
São instrumentos utilizados para definições de
estratégias a partir das avaliação periódica de
implantação e desempenho do SUS.
Embora o instrumento que formalize a norma seja uma
portaria do Ministério da saúde, o seu conteúdo é
definido de forma pactuada entre o Ministério da saúde
e representantes do conselho.
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE, A NOB-SUS.
Objetivos das NOBs
Introduzir e estimular mudanças.
Aprofundar e reorientar a implantação do SUS.
Definir novos objetivos estratégicos
prioridades, diretrizes e movimentos táticos
operacionais.
Regular as relações entre seus gestores.
Normalizar o SUS
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE, A NOB-SUS.
Pontos importantes NOB/91
Criação da AIH Autorização para Internação Hospitalar.
Criação do SIH Sistema de Informação Hospitalar.
Criação do FEM Fator de Estimulo de Manipulação.
Definiu os repasses do FNS aos fundos estaduais e
municipais, com base nos seguintes critérios:
50% critérios populacionais
50% critérios epidemiológico e demográfico.
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE, A NOB-SUS.
Pontos importantes da NOB/93
Formalizou os princípios aprovados na 9ª Conferencia
Nacional de Saúde, que teve como tema central “a
municipalização é o caminha.”
Cria transferência regular e automática fundo a fundo.
Habilitam municípios como gestores.
Define o papel dos Estados como frágil, ainda assim,
assumem o papel de gestor estadual da saúde.
São construídas as comissões intergestora Bipartite e
Tripartite, como importante espaço de negociação,
pactuação, articulação e integração entre gestores.
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE, A NOB-SUS.
Pontos importantes da NOB/96.
Representa um salto de qualidade nas ofertas
de serviços e ações desenvolvidas pelo SUS em
todo pais.
Promoveu um avanço do processo de
descentralização, caracterizando as
responsabilidades sanitárias do município pela
saúde de seus cidadãos e redefinindo
competências de Estados e Municípios.
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE, A NOB-SUS.
Objetivos da NOB/96
Promover e consolidar o pleno exercício da função de
gestor de seus municípios, redefinindo as
responsabilidades de Estados, Distrito Federal e União.
Caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor.
Reorganizar modelo assistencial descentralizando aos
municípios a responsabilidade pela gestão e execução
direta da atenção básica de saúde.
Aumenta a participação da transferência regular e
automática.
Fortalece a gestão do SUS através das comissões
intergestoras Bipartite.
Placimário Oliveira
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE, A NOB-SUS.
Características da NOB/96.
Criação do PAB (Piso assistencial básico), repassando
fundo a fundo de forma regular e automática.
Reorganiza a gestão dos procedimentos de média e alta
complexidade ambulatorial.
Incorpora ações de vigilância sanitária e incentiva essas
ações.
Incorpora as ações de Epidemiologia e controle de
doenças.
Promove a ampliação de cobertura do PSF e programa
de Agentes Comunitário de Saúde.
Placimário Oliveira
GESTÃO DO MUNICÍPIO DE ACORDO COM AS NOB/96
Parte da declaração de compromissos assumidos por
parte do gestor perante os outros gestores e perante a
sociedade.
E podem habilitar-se em duas condições:
Gestão plena de Atenção Básica
Gestão plena do Sistema Municipal
GESTÃO DO MUNICÍPIO DE ACORDO COM AS NOB/96
Gestão plena de Atenção Básica Responsabilidades:
Programação municipal dos serviços básicos.
Reorganização das unidades, cadastramento nacional dosusuários e manutenção do cadastro.
Prestação dos serviços coberto pelo PAB.
Contratação, pagamento aos prestadores de serviços.
Execução das ações básicas de vigilância sanitária,epidemiológica e controle de doenças, e de ocorrênciamórbidas, acidentais.
Elaboração do relatório anual de gestão e aprovação peloCMS.
GESTÃO DO MUNICÍPIO DE ACORDO COM AS NOB/96
Gestão plena do Sistema Municipal
Responsabilidades:
Programação municipal, contendo a referência
ambulatorial e hospitalar especializada.
Criação de centrais de controle de procedimentos
ambulatoriais e hospitalares relativos a assistência aos
seus munícipes e à referência intermunicipal.
Oferta de procedimentos ambulatorial de alto custo e
procedimentos hospitalares de alta complexidade
conforme a PPI.
Execução das ações básicas de média e alta
complexidade em vigilância sanitária.
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1994 - Criação do Programa de Saúde da Família (PSF)
como estratégia de reorientação dos serviços de atenção
básica à saúde.
1995 - Lançamento do Projeto para Redução da
Mortalidade na Infância (Prmi), integrante do Programa
Comunidade Solidária.
1996 - Realização de campanha nacional de vacinação
contra a hepatite B.
* Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde,
a NOB-SUS.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
1999 - As atividades de vigilância epidemiológica,
especialmente de dengue, febre amarela, malária,
leishmaniose, esquistossomose, Chagas, peste, bócio,
oncocercose e outras, executadas pelo Departamento de
Operações (Deope), passaram a integrar ao Centro
Nacional de Epidemiologia (Cenepi).
2002 - Instituiu o Cartão Nacional de Saúde – Cartão SUS.
* Instituiu o Subsistema Nacional de Vigilância das
Doenças e Agravos não Transmissíveis (Sidat).
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2004 - Lançado o Programa Humaniza SUS - uma nova
proposta de relação entre usuários e profissionais de
saúde.
A humanização no campo da saúde, envolve a atitude
de usuários, gestores e profissionais de saúde
comprometidos e corresponsáveis.
Associada à organização social e institucional das
práticas de atenção e gestão na rede do SUS.
Há a necessidade de adotar a humanização como um
conjunto de princípios e diretrizes capaz de ultrapassar
barreiras, como uma política transversal e não apenas
como um programa.
Placimário Oliveira
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO
Valorização das práticas de atenção e gestão do SUS,compromisso com os direitos do cidadão, respeito comas diferenças étnicas.
Fortalecimento do trabalho em equipe, apoio aodesenvolvimento da produção de saúde e com aprodução de sujeitos.
Corresponsabilidade desses sujeitos nos processos degestão e atenção.
Fortalecimento do controle social com caráterparticipativo em todas as instancia gestoras do SUS.
Compromisso com a democratização das relações detrabalho e valorização dos profissionais de saúdeestimulando processos de educação permanente.
MARCAS DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
Reduzir as filas e o tempo de espera com ampliação do
acesso e atendimento acolhedor e resolutivo com base
em critérios de risco.
Os usuários saberá quem são os profissionais que
cuidam da sua saúde, responsabilizando por sua
referência territorial.
As unidades de saúde garantiram as informações aos
usuários e o acompanhamento.
As unidades de saúde garantirão gestão participativa
aos seus trabalhadores e usuários assim como
educação permanente aos trabalhadores.
PORTARIAS QUE REGEM A POLÍTICA NACIONAL DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PORTARIA GM N.º 2.657, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004
Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de
urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e
operacionalização das Centrais Samu – 192.
PORTARIA GM N. O 2.420, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004
Constitui Grupo Técnico – GT visando avaliar e recomendar
estratégias de intervenção do Sistema Único de Saúde – SUS,
para abordagem dos episódios de morte súbita.
PORTARIA GM N. O 1.828, DE 2 DE SETEMBRO DE 2004.
Institui incentivo financeiro para adequação da área física das
Centrais de Regulação Médica de Urgência em estados,
municípios e regiões de todo o território nacional.
PORTARIAS QUE REGEM A POLÍTICA NACIONAL DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PORTARIA GM N. O 1.863, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser
implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão.
PORTARIA GM N. O 1.864, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de
Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços
de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de
todo o território brasileiro: Samu 192.
PORTARIA GM N.º 2.072, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003
Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências.
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2005 - Instituiu a Comissão Nacional de Monitoramento e
Avaliação da Implementação do Pacto Nacional pela
Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.
2006 - Portaria nº 648/GM de 28 de março.
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica para o Programa Saúde
da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de
Saúde (PACS).
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações
de saúde, no âmbito individual e coletivo.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2007 - Lançamento do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), instituído pelo Governo Federal,
na área de saneamento, é implementado pela Funasa,
em municípios com população até 50 mil habitantes.
* Política Nacional sobre o Álcool.
O objetivo é enfrentar problemas como dependência e
doenças físicas relacionadas ao consumo indevido de
álcool. Outra área de atuação da política é a
associação entre uso de álcool e acidentes de trânsito
e violência.
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2009 - Instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
Estudos comparativos, entre homens e mulheres, têmcomprovado o fato de que os homens são mais vulneráveisàs doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas,e que morrem mais precocemente que as mulheres.
Os homens buscam o sistema de saúde por meio da atençãoespecializada tendo como consequência já o agravo dadoença por causa do retardamento no tratamento.
Isso causa maior custo para o SUS, sobrecarga financeirapara sociedade e também sofrimento físico e emocional parao paciente e para sua família,
Além disso, os homens resistem mais a necessidade demodificar seus hábitos de vida para cumprir seu tratamento.
Placimário Oliveira
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
Grande parte da não adesão do homem as medidas deatenção a saúde, por parte do homem, decorre das variáveisculturais.
Para esse ser masculino enraizado há séculos a doença éconsiderada como um sinal de fragilidade que os homens nãoreconhecem, eles julga-se invulnerável, o que acaba porcontribuir para que cuide menos de si mesmo e se exponhamais às situações de risco.
Então, existe esse medo de que o médico descubra que algovai mal com a sua saúde e diminua sua masculinidade.
Além disso, os serviços de saúde privilegiam as ações desaúde para a criança, o adolescente, a mulher e o idoso.
Muitos agravos poderiam ser evitados caso os homensrealizassem, com regularidade, as medidas de prevençãoprimária, como fazem as mulheres, sempre buscam osserviços de atenção básica.
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2011 - Estabelecidas as diretrizes, competências e
atribuições do Programa Nacional de Apoio ao Controle
da Qualidade da Água para Consumo Humano
* PORTARIA Nº 2.488, Aprova a Política Nacional de
Atenção Básica.
* Decreto 7.508
Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990,
para dispor sobre a organização do Sistema Único de
Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência
à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências.
Placimário Oliveira
* DECRETO 7.508
Decreto conceitua:
Região de saúde – espaço geográfico continuo
constituído por agrupamentos de municípios limítrofes.
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde -
acordo de colaboração firmado entre entes federativos
com a finalidade de organizar e integrar as ações e
serviços de saúde.
Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à
saúde do usuário no SUS.
Comissões Intergestores - instâncias de pactuação
consensual entre os entes federativos para definição das
regras da gestão compartilhada do SUS.
* DECRETO 7.508
Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de
recursos humanos e de ações e serviços de saúde
ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada.
Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e
serviços de saúde articulados em níveis de complexidade
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde.
Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de
saúde específicos para o atendimento da pessoa que,
em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de
atendimento especial.
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento
que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou
do agravo à saúde.
* DECRETO 7.508
Requisitos para instituída, a Região de Saúde:
Atenção primária;
Urgência e emergência;
Atenção psicossocial;
Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
Vigilância em saúde.
São Portas de Entrada às ações:
de atenção primária;
de atenção de urgência e emergência;
de atenção psicossocial; e
o especiais de acesso aberto.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
(PNAB)
Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica para o
Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa
Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2013 - PORTARIA Nº 1.378
Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes
para execução e financiamento das ações de Vigilância
em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância
em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE PÚBLICA
2015 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Criança (PNAISC).
Objetivo promover e proteger a saúde da criança e o
aleitamento materno.
Para fins da PNAISC, considera-se:
criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 (nove)
anos, ou seja, de 0 (zero) a 120 (cento e vinte) meses; e
primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 5
(cinco) anos, ou seja, de 0 (zero) a 72 (setenta e dois)
meses.
Adolescentes até a idade de 15 (quinze) anos, ou seja,
192 (cento e noventa e dois) meses.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
(PNAISC).
Princípios da PNAISC
Direito à vida e à saúde;
Prioridade absoluta da criança;
Acesso universal à saúde;
Integralidade do cuidado;
Equidade em saúde;
Ambiente facilitador à vida;
Humanização da atenção; e
Gestão participativa e controle social.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
(PNAISC).
Diretrizes da PNAISC
Gestão interfederativa das ações de saúde da criança;
Organização das ações e serviços na rede de atenção;
Promoção da saúde;
Fomento à autonomia do cuidado e da
corresponsabilidade da família;
Qualificação da força de trabalho do SUS;
Planejamento e desenvolvimento de ações;
Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento;
Monitoramento e avaliação; e
Intersetorialidade.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
(PNAISC).
Pontos da PNAISC
A PNAISC se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos,
com a finalidade de orientar e qualificar as ações e
serviços de saúde da criança no território nacional,
Apresenta as ações estratégicas de cada eixo.
Apresenta as competências, do Ministério da Saúde, da
Secretaria Estadual e Distrital de Saúde a das
Secretaria Municipal de saúde.
O financiamento da PNAISC é de responsabilidade
tripartite.
CONCEITOS CRIADOS AO LONGO DA HISTÓRIA
Doença: é um sinal de alteração do equilíbrio
homem-ambiente, estatisticamente relevante e
precocemente calculável, produzidas pelas
transformações produtivas, territoriais,
demográficas e culturais.
Qualidade de vida: resulta da adequação das
condições sócio ambientais às exigências
humanas.
Placimário Oliveira
CONCEITOS
Epidemiologia
Ciência que estuda o processo saúde-doença emcoletividades humanas, analisando a distribuição e osfatores determinantes da enfermidades, danos a saúdee ventos associados à saúde coletiva, propondomedidas especificas de prevenção, controle ouerradicação das doenças e fornecendo indicadores quesirvam de suporte ao planejamento, administração eavaliações das ações de saúde.
Risco
É o grau de probabilidade dos membros de umapopulação desenvolverem uma determinada doença ouevento relacionado a saúde em um período de tempo.
Placimário Oliveira
USO DA EPIDEMIOLOGIA
A epidemiologia vem sendo utilizada como
ferramenta no planejamento dos serviços
sanitários, mediante a identificação dos problemas
prioritários de saúde, e o desenho de programas de
intervenção, assim como na avaliação destas
intervenções em termos de efetividade, eficiência
(custo-benefício) e qualidade.
Desenvolver a epidemiologia nos serviços de saúde,
um dos objetivos deste periódico científico, além disso,
significa, primeiramente, organizar estratégias para que
os profissionais apliquem os diversos métodos
epidemiológicos nas quatro grandes áreas de aplicação
USO DA EPIDEMIOLOGIA
Distingue-se e aceita-se, desde a década de 1980,
ao menos quatro áreas de aplicação e uso da
epidemiologia nos serviços de saúde:
1) vigilância em Saúde Pública (ou epidemiológica);
2) análise da situação de saúde;
3) identificação de perfis e fatores de risco; e
4) avaliação epidemiológica de serviços.
INDICADORES DE RISCOS EPIDEMIOLÓGICO
Indicadores que mede o risco de adoecer: incidência
e prevalência.
Indicadores que mede o risco de morrer: coeficientes
e taxas de mortalidade.
População de risco: pessoas que correm o risco de
desenvolver uma doença ou agravos a saúde.
Risco absoluto ou taxa de incidência: mostra
quantos casos novo da doença aparecem no grupo, em
um dado período.
Placimário Oliveira
CÁLCULO DE RISCOS EPIDEMIOLÓGICO
Risco relativo: informa quantas vezes o risco é maior
em um grupo, quando comparado a outro. É a razão
entre duas taxa de incidência.
Risco atribuível a exposição: indica a diferença de
índice entre dois grupos.
Pressupostos básicos da epidemiologia
A ocorrência e distribuição dos eventos relacionados à
saúde não se dão por acaso.
Existem fatores determinantes das doenças e agravos
da saúde que, uma vez identificados, precisam ser
eliminados, reduzidos ou neutralizados.
Placimário Oliveira
MODELOS DE ESTUDO DA CAUSALIDADE DAS DOENÇAS
Critérios de causalidade (Critérios de Hill).
Especificidade: causa levando a um só efeito e o efeito
ter apenas uma causa quase inútil...
Coerência: ausência de conflitos entre os achados e o
conhecimento sobre a história natural da doença
conservador...
Evidência experimental: estudos experimentais são de
difícil realização em populações humanas...
Analogia: efeitos de exposições análogas existem?
serve mais para quebrar a resistência a um novo
conhecimento...
Plausibilidade: existe plausibilidade biológica para o
efeito existir? depende do conhecimento acumulado até
o momento...
MODELOS DE ESTUDO DA CAUSALIDADE DAS DOENÇAS
Modelo de causas suficientes e componentes
Implicações:
Multicausalidade: cada mecanismo causal envolve a
ação conjunta de várias causas componentes
Força da associação: depende da prevalência das
causas componentes
Períodos de indução: para cada causa componente e
não é específico para a doença
Controle de doenças: pode se basear em causas
componentes isoladas.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS CID.
Histórico
Surgiu em 1893, como um acordo internacional para ouso em todos os países de uma classificação de causasde morte e que passou a ser revista a cada dez anoscom finalidade de incorporar novas doenças que iamsendo descritas e que eram causas de morte.
Até a quinta revisão somente as doenças que eramcausas de morte. A partir da sexta revisão, aprovada em1948, passou a incluir todas as doenças, lesões emesmo sintomas.
A ultima classificação é a CID-10 que foi aprovada pela"Conferência Internacional para a Décima Revisão", em1989, que incorporou o conceito de uma "família declassificações.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS CID.
Conceito
Uma classificação de doenças é um instrumento que
agrupa as doenças segundo características comuns e
serve, basicamente, para finalidades estatísticas de
descrição e análise quanto a distribuição das doenças
em uma população definida.
É uma sistematização das doenças, sintomas, sinais e
motivos de consultas.
Família de classificação: contém informações
diagnosticas indicados por um sistema nuclear de 3
caráteres.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS CID.
Utilização
É um instrumento estatístico para uso em
pesquisas, análise da mortalidade por causas
ou o mesmo para diagnósticos de internação
hospitalar ou assistência ambulatorial.
vários tipos de estudos e investigações vêm
sendo realizadas, quase que rotineiramente,
particularmente na própria área que cuida do
assunto na Organização Mundial da Saúde
(OMS) e em seus escritórios regionais.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE SIS
Conceito
De acordo com a OMS o SIS é um mecanismo
de coleta, processamento, análise e
transmissão da informação necessária para se
planejar, organizar, operar e avaliar os serviços
de saúde.
É constituído por vários subsistemas e tem
como propósito geral facilitar a formulação e
avaliação das políticas, planos e programas de
saúde, subsidiando o processo de tomada de
decisões.
Subsistemas
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação;
SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade;
SINASC - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos;
SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares;
SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS;
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica;
SISVAN - Sistema de Informações de Vigilância Alimentar eNutricional;
SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional deImunização;
SISÁGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidadeda Água para Consumo Humano.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE SIS
DOENÇAS INFECCIOSAS
As doenças infecciosas são doenças provocadas por
organismos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
Existem diversos organismos a viver no nosso corpo.
São normalmente inofensivos ou mesmo úteis, mas
alguns organismos em determinadas condições podem
provocar doenças.
Algumas doenças infecciosas podem ser transmitidas
de pessoa para pessoa. Contudo, algumas são
transmitidas através de picadas de insetos ou mordidas
de animais. Outras são adquiridas por ingestão de água
ou alimentos contaminados ou outras exposições no
ambiente.
DOENÇAS INFECCIOSAS
Os sinais e sintomas podem variar, mas, geralmente,
incluem febre e calafrios. As queixas ligeiras podem
responder a remédios caseiros, enquanto algumas
infecções potencialmente fatais podem requerer
internamento.
Várias doenças infecciosas, como sarampo ou varicela,
podem ser evitadas com vacinas. A lavagem das mãos
frequente e minuciosa pode igualmente ajudar a
protegê-lo contra doenças infecciosas.
DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS
Conceitos:
Uma doença degenerativa é uma doença que consiste
na alteração do funcionamento de uma célula, um tecido
ou um órgão, excluindo-se nesse caso as alterações
devidas a inflamações, infecções e tumores.
As doenças crônico-degenerativas são aquelas em que
um conjunto de fatores leva à deterioração progressiva
da saúde do ser humano e que não basta um agente
transmissível identificável para que elas ocorram.
A doença crônica degenerativa é uma doença grave, que
tem uma evolução lenta e gradual, ao mesmo tempo em
que destrói tecidos e/ou células.
DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS
Causas e principais doenças
As doenças degenerativas são assim chamadas porque elas
provocam a degeneração de todo o organismo, envolvendo
vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos e
cérebro.
Normalmente, as doenças degenerativas são adquiridas por
erros alimentares (ou uso excessivo de gorduras de origem
animal) ,uma vida sedentária ou um erro genético.
Classificam-se como doenças degenerativas o diabetes,
a arteriosclerose, a hipertensão, as doenças cardíacas e da
coluna vertebral, além de câncer (cancro), Mal de
Alzheimer, reumatismo, esclerose múltipla, artrite
deformante, artrose, glaucoma, coluna, cabeça, e membros.
DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS
Ocorrência:
As doenças crônico-degenerativas são as principais
causas de mortes em países desenvolvidos, enquanto
as infecto-parasitárias são as principais causas de
morte em países subdesenvolvidos.
Ocorrem com mais frequência em adultos e idosos,
sendo menos comum nos jovens.
As doenças crônicas figuram como principal causa de
mortalidade e incapacidade no mundo, responsável por
59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais.
DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS
Fatores de risco:
Os fatores de risco que mais contribuem para as
doenças crônicas são obesidade, alto nível de
colesterol, hipertensão, fumo e álcool.
Muitas vezes, as pessoas apresentam mais de um fator,
o que agrava ainda mais a sua situação.
Isso acontece porque, as pessoas estão consumindo
alto teores de açúcar e gorduras saturadas, ou
excessivamente salgados.
Apesar de essas doenças ser mais comuns em países
desenvolvidos, elas associadas as doenças infecciosas
assolam países em desenvolvimento.
DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS
Comportamentos que devem ser adotados
rotineiramente para evitar:
Consumir mais frutas e verduras assim como nozes e grãos
integrais.
Ter atividade física diária.
Trocar gorduras saturas de origem animal, por gorduras
insaturadas de óleo vegetal.
Diminuir a quantidade de alimentos gordurosos, doces e
salgados no regime alimentar.
Manter o peso corporal ideal dentro da faixa de 18,5 a 24,9
do Índice de Massa Corporal.
Não fumar e evitar excesso de bebida alcoólica.
DOENÇAS EMERGENTES
São doenças nova desconhecidas da população.
São causadas por vírus e bactérias nunca antes
descritos ou por mutação de um vírus.
Pode ainda se causadas por um agente que só atingia
animais, e que agora afeta seres humanos.
Este termo pode ainda, ser utilizado para quando uma
doença atinge uma região, onde até então não tinha sido
detectada.
DOENÇAS REEMERGENTES
São doenças conhecidas e que foram controladas, mas
voltaram a apresentar ameaça para a saúde humana.
CAUSAS COMUNS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA
Crescente número de pessoas vivendo e deslocando
pelo mundo.
Rápidas e intensas viagens internacionais.
Superpopulação em cidades com condições precárias
condições sanitárias.
Aumento da exposição humana a vetores e reservas
naturais.
Alterações ambientai e mudanças climáticas.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS CLÁSSICAS MAIS
RELEVANTES NO BRASIL.
O adjetivo “negligenciada” originalmente proposto
tomou como base o fato de que por um lado elas não
despertam o interesse das grandes empresas
farmacêuticas multinacionais, que não vêem nessas
doenças compradores potenciais de novos
medicamentos, e por outro o estudo dessas doenças
vem sendo pouco financiado pelas agências de
fomento.
Para muitos a utilização do conceito de doenças
emergentes e reemergentes é mais adequada para se
referir a este conjunto de doenças.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS CLÁSSICAS MAIS RELEVANTES NO
BRASIL.
Doença de Chagas,
Leishmanioses
Malária
Filarioses
Micobacterioses(Hanseníase e Tuberculose)
Clamidioses e Riquetioses
Dengue
Febre Amarela e Outras Arboviroses
Raiva
Hantavírus
Hepatites virais
Gastroenterites virais
Rotavírus
Norovírus, sapovírus, e astrovírus humanos
Paracocidiodimicose e outras micoses profundas
Toxinas
Envenenamentos por Animais Peçonhentos -Situação no Brasil
EPIDEMIA PANDEMIA E ENDEMIA
Epidemia - é a ocorrência numa coletividade ou região,
de casos que ultrapassam nitidamente a incidência
normalmente esperada de uma doença e derivada de
uma fonte comum de infecção ou propagação.
Endemia - é a prevalência usual de uma determinada
doença com relação a área. Doença cuja incidência
persiste por vários anos, dando uma ideia de equilíbrio
entre a doença e a população.
Pandemia - é uma epidemia que atinge proporções
mundiais.
SAÚDE AMBIENTAL
Saúde ambiental é a parte da saúde pública que
engloba os problemas resultantes dos efeitos que
o ambiente exerce sobre o bem-estar físico e mental do
ser humano, como parte integrante de
uma comunidade.
Surgiu a partir de uma interrelação entre saúde e meio
ambiente.
Segundo a Organização mundial de Saúde OMS.
Saúde Ambiental é o campo de atuação da saúde
pública que se ocupa das formas de vida, das
substâncias e das condições em torno do ser humano,
que podem exercer alguma influência sobre a sua
saúde e o seu bem-estar.
DETERMINANTES DO PROCESSO SAÚDE - DOENÇA
Biológico:
Ambiente Toxinas Micróbios Poluição
Genética
Ambientais:
Cultural
Biológico
Econômico:
Acesso a saúde
Acesso a educação
Sociais:
Econômico
Cultural
REFERENCIAS
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Placimário Oliveira
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Acessado em 22/08/2016
Nunca deixe ninguém dizer que você não pode fazer alguma coisa. Se você tem um
sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer, e dizem que
você também não vai vencer. Se quer alguma coisa, corre atrás.
(À procura da Felicidade)