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REGULAMENTO GERAL DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM
DEMOLAY PARA O BRASIL
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REGULAMENTO GERAL DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL
Elaborado pela Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay nos termos do Estatuto Social do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, de acordo com as determinações da Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil durante sua Reunião Ordinária do
dia 19 de Julho de 2008.
Avaliado e aprovado com modificações pela Assembléia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil durante sua Reunião Extraordinária
do dia 28 de Junho de 2009.
Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay 2008/2009
Presidente: Marcelo Lincoln Guidio (CID 4376)
Relator: César Augusto de Souza Venâncio (CID 11949)
Membro: Diego Henrique de Oliveira Fonseca (CID 29864)
Membro: Flávio Studart Wernick (CID 38482)
Membro: Gustavo Dal Molin de Oliveira (CID 23426)
Consolidação das modificações e revisão final: Diego Henrique de Oliveira
Fonseca (CID 29864)
5Versão Eletrônica
Sumário
DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL ...................................................................................................11NOME, JURISDIÇÃO E PODERES ......................................................11DOS ÓRGÃOS DO SCODB .................................................................. 18
Assembléia Geral ............................................................................... 20Das Disposições Gerais .................................................................. 20Da Diretoria Diretiva da Assembléia .............................................. 24Da Reunião Ordinária ..................................................................... 29Da Reunião Extraordinária ............................................................. 31Da Ordem dos Trabalhos ................................................................ 33Da Alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às Demais Espécies Normativas do SCODB .................................................................. 36Das Modificações ao Estatuto Social .............................................. 39Das Modificações ao Regulamento Geral....................................... 40
Diretoria Executiva ............................................................................ 43Conselho de Ex-Grandes Mestres ...................................................... 64Conselho de Membros Honorários .................................................... 67Superior Conselho Fiscal ................................................................... 72
Das Disposições Gerais .................................................................. 72Da Competência.............................................................................. 72Da Formação ................................................................................... 73Do Presidente .................................................................................. 74Do Funcionamento.......................................................................... 75Superior Tribunal de Justiça DeMolay ........................................... 76Das Disposições Gerais .................................................................. 77Da Competência.............................................................................. 78
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Da Formação ................................................................................... 80Do Presidente .................................................................................. 82Dos Prazos ...................................................................................... 83Do Funcionamento.......................................................................... 83
DO PATRIMÔNIO DO SCODB ............................................................ 83DO ORÇAMENTO E FINANÇAS ........................................................ 86DAS ESPÉCIES NORMATIVAS DO SCODB ..................................... 89DOS RITUAIS, CERIMÔNIAS, PARAMENTOS E OBJETOS LITURGICOS DA ORDEM DEMOLAY .............................................. 94
Dos Rituais ......................................................................................... 94Das Cerimônias .................................................................................. 97Dos Paramentos e Objetos Litúrgicos ................................................ 97
Ordem DeMolay ........................................................................... 100Ordem da Cavalaria ...................................................................... 101Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e Demais Organizações Filiadas e Paralelas ....................................................................... 102
DA ORDEM DA PRECEDÊNCIA ................................................. 103CONGRESSO NACIONAL ............................................................ 106
DA LIDERANÇA JUVENIL ............................................................... 108GABINETE NACIONAL DA LIDERANÇA JUVENIL ................ 109
Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro Nacional Adjunto ......................................................................................... 116
DA AUTORIDADE DISCIPLINAR .................................................... 122DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................. 122DAS INFRAÇÕES DISCIPLIANARES ......................................... 124SANÇÕES DISCIPLINARES ......................................................... 125PROCESSO DISCIPLINAR ........................................................... 127DA SUSPENSÃO E INTERVENÇÃO DE CAPÍTULOS E DEMAIS
7Versão Eletrônica
ENTIDADES FILIADAS E PARALELAS..................................... 132Da Suspensão ................................................................................ 132Da Intervenção .............................................................................. 133
DO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL ............................................ 137NOME, JURISDIÇÃO E PODERES ................................................... 137ORGÃOS DOS GRANDES CAPÍTULOS .......................................... 150
Assembléia Estadual ........................................................................ 150Diretoria Executiva Estadual ........................................................... 159Conselho Fiscal Estadual ................................................................. 164Tribunal de Justiça DeMolay ........................................................... 168
CONGRESSO ESTADUAL ................................................................. 173DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL E DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL ADJUNTO .......................................... 177DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EM JURISDIÇÕES SEM UM GRANDE CAPÍTULO ESTABELECIDO .......................................... 183DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL ................................................. 184
Oficialaria Regional ...................................................................... 184Do Mestre Conselheiro Regional.................................................. 188Do Congresso Regional ................................................................ 191
DOS ASSOCIADOS – CAPÍTULOS DEMOLAY .............................. 193DA ADMINISTRAÇÃO CAPITULAR .......................................... 193
Conceito e Formação Do Capítulo ............................................... 194Conselho Consultivo ..................................................................... 205Das Contribuições e Afins ............................................................ 210Oficiais e Funções ......................................................................... 212Legislação Capitular ..................................................................... 227Funcionamento Do Capítulo ......................................................... 229
DA ADMISSÃO COMO MEMBRO .............................................. 238
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DO DEMOLAY ............................................................................... 238DO MAÇOM ................................................................................... 249
ORGANIZAÇÕES FILIADAS E PARALELAS ................................. 251DA ORDEM DA CAVALARIA....................................................... 251
Cavaleiro ....................................................................................... 251Convento ....................................................................................... 258Dos Oficiais do Convento ............................................................. 273Graus da Ordem da Cavalaria ....................................................... 287Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria .................................. 298
PRECEPTÓRIO DA LEGIÃO DE HONRA ................................... 302CORTE DE CHEVALIERS ............................................................. 314ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA ............ 333CLUBE DE PAIS E MÃES ............................................................. 345ALUMNI ......................................................................................... 352
HONRARIAS E PRÊMIOS ................................................................. 354DAS HONRARIAS ......................................................................... 355
Da Legião de Honra ...................................................................... 355Da Cruz De Honra ........................................................................ 359Do Chevalier ................................................................................. 360
DOS PRÊMIOS DE CERTIFICADO.............................................. 364Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães ........................... 364Do Certificado de Eficiência de Escrivão ..................................... 365Do Certificado de Serviço de Consultor ....................................... 365DOS PRÊMIOS DE CHAVE ....................................................... 366Da Chave Azul .............................................................................. 366Da Chave de Honra de Consultor ................................................. 367Da Chave de Zorobabel ................................................................ 368
DOS PRÊMIOS DE MEDALHA .................................................... 368
9Versão Eletrônica
Da Medalha de Apreço ................................................................. 369Da Medalha De Bravura ............................................................... 369Da Medalha De Heroísmo ............................................................ 370Da Medalha por Salvar Vida Humana .......................................... 371
DOS PRÊMIOS DIVERSOS .......................................................... 371Das Barras de Mérito .................................................................... 371Do Prêmio de Consultor do Ano ................................................... 375Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay ............... 376Do Prêmio de Representatividade DeMolay ................................ 376Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro ....... 377Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro ........................ 378Do Prêmio por Serviços Relevantes ............................................. 380
LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS ...... 381DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .................................... 382
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11Versão Eletrônica
TÍTULO I
DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL
CAPÍTULO I
NOME, JURISDIÇÃO E PODERES
Art.1º - O SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL, doravante denominado SCODB, fundado em 12 de abril de 1985, por prazo indeterminado, com a personalidade de Sociedade Civil, sem fins lucrativos, com sede administrativa na Cidade do Rio de Janeiro, conforme Carta Constitutiva expedida pelo Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, com sede em Kansas City, Estados Unidos da América, é a autoridade competente para todos os assuntos relacionados à Ordem DeMolay em território brasileiro.
Parágrafo Único - O SCODB tem como denominação estatutária o nome social de Associação Beneficente Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.
Art.2º - O SCODB e todos os seus órgãos administrativos ligados têm sede no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Cônego Felipe, número 246, Bairro Taquara, CEP 22.713-010.
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Parágrafo Único - A alteração da cidade sede do SCODB só será possível após aprovação em Assembléia Geral convocada para este fim, com voto favorável de 2/3 dos associados com direito a voto.
Art.3º - O SCODB e os entes administrativos
e ritualísticos a ele subordinados tem como
princípios e finalidades:
I- Princípios:
a) O Amor Filial;
b) A reverência pelas Coisas Sagradas;
c) A Cortesia;
d) O Companheirismo;
e) A Fidelidade;
f) A Pureza;
g) O Patriotismo;
II– Finalidades:
a) A formação de jovens líderes para a
construção de homens melhores nas suas
atribuições sociais;
b) O cultivo de melhores cidadãos para o
pleno e irrestrito exercício da cidadania;
c) O aperfeiçoamento da moral e do caráter
mediante o ensino e o cumprimento dos
princípios estabelecidos acima;
13Versão Eletrônica
d) A valorização do ser humano para uma
regular juventude;
Art.4º - O SCODB tem por função, além das
estabelecidas no art. 2 º do seu Estatuto Social, a
formação de melhores líderes mediante uma atuação
desenvolvida através de um programa pedagógico
que norteia todas as atividades para a formação
do caráter e da cidadania, uma forma responsável
de desenvolvimento integral da personalidade
humana pela conquista progressiva de habilidades
e competências, respeitadas as limitações de cada
faixa etária e contemplando a diversidade sócio-
cultural e multirracial de nosso País.
Art.5º - A Jurisdição do SCODB se estende sobre
todo o Território sobre o qual a República
Federativa do Brasil, exerce domínio ou poderes de
governo de forma soberana, sendo constituído por
entidades descentralizadas denominadas Grandes
Capítulos.
§1º – Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o brasileiro,
desde que exista nele Capítulos ou entes
ligados à Ordem DeMolay.
§2º – Os Grandes Capítulos Estaduais ou de países estrangeiros federados ao SCODB, possuem
irrestrita autonomia política, financeira e
administrativa em suas jurisdições.
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§3º - Os assuntos inerentes aos Rituais,
material litúrgico, símbolos e vestimentas,
serão de competência direta do SCODB,
inclusive o dever de defesa judicial.
§4º - O registro de membros bem como a
expedição do Cartão de Identidade DeMolay
será de competência direta do SCODB.
Art.6º - O SCODB tem como divisão geográfica a
adotada pelo República Federativa do Brasil.
Art.7º - O SCODB é a suprema autoridade em todos
os assuntos relacionados à administração da Ordem
DeMolay em sua jurisdição, e sem limitar o acima,
terá completa jurisdição, poderes essenciais e
privilégios necessários para tal administração,
incluindo o poder de decretar e reforçar leis,
Estatutos e Regulamentos para seu próprio governo
e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados
pela legislação.
Art.8º - Os Capítulos e demais entes filiados à
Ordem DeMolay integram a personalidade jurídica
e administrativa do SCODB, salvo se adquirirem
personalidade jurídica própria.
§1º - O SCODB deve autorizar a obtenção
de personalidade jurídica própria para
os Grandes Capítulos Estaduais desde que
estabelecidos os requisitos presentes no seu
Estatuto Social.
15Versão Eletrônica
§2º - Os entes e organismos ligados a Ordem DeMolay que possuírem Estatutos, Regulamentos
e Regimentos devem todos estar subordinados a
este Regulamento Geral e as demais legislações
do SCODB.
Art.9º - O SCODB, sem prejuízo dos objetivos
estabelecidos no seu Estatuto Social, deverá
também:
I- Atuar na formação e aperfeiçoamento
de melhores cidadãos por meio da atuação
moral, intelectual, ética e social dos seus
membros;
II- Atuar na promoção e estimulação do debate
de assuntos de interesse da sociedade em
geral;
III- Atuar no estabelecimento e cooperação com
as demais organizações civis da sociedade;
IV- Pugnar em favor da defesa dos direitos e
interesses de seus membros;
V- Atuar no incentivo aos homens em atuar na
melhoria de seus semelhantes sem o objetivo
de obtenção de benefícios pessoais, políticos
ou financeiros;
VI- Atuar no estímulo da eficiência e na promoção
de elevados padrões éticos no comércio, na
indústria, nas variadas profissões, nos serviços
públicos e nos empreendimentos particulares;
VII- Primar pela manutenção de uma única Ordem
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DeMolay no Brasil;
VIII- Atuar no desenvolvimento da Ordem
DeMolay no Brasil;
IX- Buscar parcerias público-privadas;
X- Fortalecer o caráter dos seus membros e
a manutenção dos laços de união entre os
mesmo;
XI- Cumprir e fazer cumprir seus princípios,
suas leis e estes objetivos;
XII- Atuar na valorização das escolas
públicas como elemento de transformação e
engrandecimento da sociedade.
Art.10º - O SCODB desenvolverá e garantirá a
publicação e publicidade de seu selo oficial que
estampará seus comunicados oficiais.
Parágrafo Único - O SCODB deverá publicar o
presente selo para que possa ser reconhecido com
os devidos fins de direito.
Art.11 - A Marca Nominativa denominada Supremo
Conselho da Ordem DeMolay Para o Brasil - SCODB,
utilizada parcial ou integralmente, é de única e
exclusiva propriedade do SCODB.
Parágrafo Único - Poderá o SCODB, mediante
autorização por escrito em termo de
responsabilidade, outorgar o uso da imagem, selo
e estampa para outras entidades que não estejam
ligadas a Ordem DeMolay.
Art.12 - São Membros Fundadores do SCODB os
17Versão Eletrônica
seguintes Maçons:
Alberto Mansur, Venâncio Pessoa Igrejas
Lopes, Wilton Cunha, Luiz Fernando Rodrigues
Torres, Jorge Luiz De Andrade Lins, Alberto
Pontes Garcia, Artur Domingues, Rogério
Gonçalves Leone, Sylvio Cláudio, Raimundo
Newton De Carvalho, Evangelos Pericles
Kyritsis, Cláudio Moreira De Souza, José
Duba, Ormandino Montani Paulo Alexandre
Elias, Geraldo De Souza, Mario Leal Bacelar,
José Rocha Neto, Joaquim Alves Barbosa,
Weber Duarte Pinto, Ayrton Câmara, José Luiz
Furtado Curzio, Jurandyr Menezes Gonzaga,
Darcy Seaone, Darcy Paschoal Da Silva, Victor
Pinto Do Nascimento, Pedro Afonso De Lima,
Ronaldo Soliva De Oliveira, João Gabriel
Brandão Freire, Nelson Abdias De Souza, Acyr
Pereira Leal, Gelson Marcos Santos Silva
Oliveira, Roberto Luiz Pereira, Geraldo Dos
Santos, José Soares Filho, Coryntho Marcellos,
Joaquim Takao Tanno, Adelman De Jesus França
Pinheiro, Marival Padilha, Ruy De Oliveira
Sarandy, Godofredo Vieira Nunes, José Marques
Dos Santos, Francisco Godeiro Da Silva, José
Altoape Pedrosa, Maurilio Fernandes Pessoa,
Severino Bezerra Da Silva Antonio Joaquim
Rocha Fadista, Genario José Da Silva, José
Torreira Pose, Neudon De Souza Albuquerque,
Raul Garate Nabor Salles, Paulo Maria Neves,
José De Souza, Carlos Camargo, Waldemar De
Mello Brasil, Carlito Luiz Barbosa José
Maria De Souza, Henrique Ieppner Gilberto
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Candido Dos Santos, José Ronaldo De Andrade
Goulart Dalcyr Pereira Dias, Horácio Maria
Guimarães Dos Santos, Heliodoro Celestino
De Barros, Clinger Fernandes Da Silva,
Luiz Carlos Campos, Carlos Tadeu Frederico
Domingues, Ely Dutra, José Fusko, Antonio
Rubens De Oliveira, Demerval Dayer Franco
Reis, Heitor Campos Montenegro, Antonio Dos
Santos, Aderaldo Bonfim De Oliveira, Aymara
Alance Medina, Almir Pinchemel Rodrigues,
Vivaldo Chaves Nogueira, Antonio Raimundo
Rodrigues Vaz, Antonio Ferreira Evangelista,
Eduardo Carlos De Morais, Joel Alves Pinto,
Alexandre Alves Cardoso, Carlos Jorge Chisman,
Claudionor Cavalcante Da Silva, Humberto
Ramos Barcellos, Antonio José Monteiro De
Barros, Victor Ribeiro Rubem Serra, Amundsen
De Oliveira, José Antonio Torrão, Sebastião
Madeiro Filho, Hermínio Duarte Martins,
Domingos Cezario De Mattos, Enio Rodrigues
Bastos.
Parágrafo Único - Os Membros Fundadores
listados neste artigo são, para todos os
efeitos legais e litúrgicos, considerados
Seniores DeMolays.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DO SCODB
Art.13 - O SCODB terá os seguintes órgãos
19Versão Eletrônica
administrativos ligados em razão da função
estabelecida no Estatuto Social:
I- Assembléia Geral;
II- Diretoria Executiva;
III- Superior Conselho Fiscal;
IV- Superior Tribunal de Justiça DeMolay –
STJD.
Art.14 - Todos os trabalhos e decisões dos órgãos
listados no artigo anterior deverão ser divulgados
aos membros.
§1º - As notícias dos trabalhos serão
circunstanciadas e publicadas na web site
do SCODB, em no máximo cinco dias após o
evento.
§2º - Todos os atos administrativos serão publicados integralmente na web site do
SCODB, no máximo cinco dias após o evento ou
a sua elaboração.
§3º - Ordens do dia para as sessões e pautas de reunião que devam ser estabelecidas
previamente serão publicadas na web site do
SCODB de forma resumida, no mínimo cinco
dias antes do evento.
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Seção I
Assembléia Geral
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art.15 - A Assembleia geral é o órgão máximo da
Associação, competente para eleger e destituir
os diretores, aprovar a previsão orçamentária e
homologar as contas da administração, reformar
o Estatuto Social, criar e alterar o regulamento
geral, podendo inclusive dissolver a Associação,
na forma do Estatuto Social.
Art.16 - A Assembléia geral da Associação é
formada pelos representantes legais dos Capítulos
da Ordem DeMolay regulares e pelos Presidentes
dos Grandes Capítulos.
Art.17 - Ao Mestre Conselheiro ou representante
legal de qualquer Capítulo da Ordem DeMolay
regular é assegurado o direito de manifestação
pelo tempo máximo de cinco minutos para cada
assunto da pauta, que poderá ser ampliado, a
critério discricionário do Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia.
§1º - O interessado em fazer uso da
palavra deverá inscrever-se previamente,
junto ao Secretário da Diretoria Diretiva
21Versão Eletrônica
da Assembléia, indicando sobre qual (is)
assunto(s) da pauta pretende manifestar-se.
§2º - No curso das deliberações, a palavra não será concedida a nenhum Mestre Conselheiro
ou representante legal de Capítulo da Ordem
DeMolay regular que não tenha realizado
prévia inscrição.
Art.18 - Aos Presidentes dos Grandes Capítulos
é assegurado o direito pessoal e intransferível
de votar nas deliberações da Assembléia geral,
sendo vedado o voto por procuração.
Art.19 - Cada Presidente de Grande Capítulo terá
sua quantidade de votos fixada de acordo com o
número de Capítulos da Ordem DeMolay regulares
que estiver representando, nos termos do §3º do
artigo 32 do Estatuto.
§1º - O Presidente de Grande Capítulo
que desejar votar deverá obter prévia
autorização do Relator da Diretoria Diretiva
da Assembléia.
§2º - O Presidente de Grande Capítulo deverá votar, em cada assunto da pauta, de acordo
com o resultado da votação prévia realizada
pelos Capítulos da Ordem DeMolay regulares
da jurisdição que estiver representando.
§3º - O Presidente de Grande Capítulo deverá
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concentrar a totalidade de seus votos em uma
única proposta ou candidato.
Art.20 - O SCODB remeterá a cada Capítulo da
Ordem DeMolay regular um edital de convocação,
para que este realize uma votação interna para
cada item constante do edital.
§1º - O edital de convocação indicará a data inicial e final para realização das votações,
bem como o prazo para que o Capítulo da Ordem
DeMolay protocolize a lista de presenças e a
ata da sessão, com o resultado das votações,
junto ao Grande Capítulo a que esteja
vinculado.
§2º - A lista de presença deverá ser assinada por todos os presentes à sessão, com indicação
do número do Cartão de Identidade DeMolay.
§3º - O Grande Capítulo deverá atestar a
regularidade do Capítulo da Ordem DeMolay e
certificar-se da regularidade de cada membro
presente às sessões de votação, no prazo de
15 dias.
§4º - O Grande Capítulo deverá lavrar uma ata dos trabalhos de apuração e conferência dos
votos válidos e enviar o resultado da votação
prévia estadual ao(s) Capítulo(s) da Ordem
DeMolay que o compõe, para conhecimento, no
prazo de cinco dias.
23Versão Eletrônica
Art.2º - Será facultado aos Grandes Capítulos
Estaduais que assim preferirem realizar uma
Assembléia com os representantes de todos os
seus Capítulos Regulares para apuração dos votos
de seus Capítulos.
§1º - Neste caso, os representantes de cada Capítulo deverão apresentar a lista dos
membros votantes de seus Capítulos, a Ata
da reunião com os resultados da votação e o
voto final de seu Capítulo para cada item da
pauta.
§2º - A Assembléia será presidida pelo
Presidente da Diretoria Executiva do Grande
Capítulo e será dado direito de voz aos
representantes dos Capítulos e aos demais
membros da Diretoria Executiva do Grande
Capítulo.
§3º - O processo de apuração dos votos deverá ser registrado e controlado pela Diretoria
Executiva do Grande Capítulo.
§4º - Após a realização da Assembléia a
Secretaria do Grande Capítulo expedirá uma
Ata com o conteúdo dos debates e os resultados
das votações ocorridas na Assembléia, nos
termos do artigo20 §4º.
§5º - A formalização deste procedimento
deverá estar expressa na Legislação estadual
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do GCE, de preferência em seu Regulamento
Geral.
Subseção II
Da Diretoria Diretiva da Assembléia
Art.22 - A Diretoria Diretiva da Assembléia é
o órgão responsável pela coordenação de todas
as reuniões, ordinárias ou extraordinárias, da
Assembléia Geral.
Art.23 - A Diretoria Diretiva da Assembléia é
composta de um Presidente, um Vice-Presidente,
um Secretário e um Relator, eleitos em chapa para
mandato com duração de dois anos.
§1º - Aos cargos de Presidente e Vice-
Presidente da Diretoria Diretiva da
Assembléia, somente podem ser candidatos
Mestres Maçons Regulares.
§2º - Aos cargos de Secretário e Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia, somente
podem ser candidatos Seniores DeMolays
Regulares.
Art.24 - As eleições para os cargos da Diretoria
Diretiva da Assembléia serão realizadas em
reunião ordinária da Assembléia Geral, a cada
dois anos.
§1º - A eleição para os cargos da Diretoria
25Versão Eletrônica
Diretiva da Assembléia deverá constar do
edital de convocação para a reunião ordinária
da Assembléia Geral.
§2º - Os candidatos a Presidente, Vice-
Presidente, Secretário e Relator deverão
organizar uma chapa e formalizar a candidatura
por documento escrito, a ser protocolado na
sede do SCODB no prazo indicado no edital de
convocação.
§3º - Tão logo encerrado o prazo para
candidatura, o SCODB deverá anunciar a todos
os Associados a(s) chapa(s) registrada(s),
para conhecimento.
Art.25 - Compete à Diretoria Diretiva da
Assembléia:
I-Coordenar as reuniões da Assembléia Geral;
II-Processar e apresentar parecer acerca
de proposta de alteração do Estatuto da
Associação, deste regulamento geral ou de
quaisquer outras espécies normativas do SCODB,
observando as análises do STJD nos termos
deste Regulamento;
III-Decidir, em grau de recurso de decisão do
Superior Tribunal de Justiça DeMolay, sobre
a exclusão de Capítulos da Ordem DeMolay que
não tenham 23 membros regulares;
IV-Apresentar proposta de alteração do Estatuto
26
da Associação, deste regulamento geral ou
de quaisquer outras espécies normativas do
SCODB;
V-Convocar reunião da Assembléia Geral.
Art.26 - Compete ao Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia:
I-Participar das reuniões do Conselho de
Membros Honorários, com direito a voz;
II-Abrir o prazo para candidatura e conduzir
o processo eleitoral nos casos de renúncia
ou exoneração do Presidente, 1º Vice-
Presidente ou 2º Vice-Presidente da Diretoria
Executiva;
III-Autorizar,excepcionalmente, a candidatura
a Presidente, 1º Vice-Presidente ou 2º Vice-
Presidente da Diretoria Executiva sem a
antecedência de 30 dias exigida pelo artigo
40 do Estatuto, na hipótese da parte final do
§ 1 do artigo 41 do Estatuto.
Art.27- Compete ao Vice-Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia:
I-Substituir o Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia em suas ausências e
impedimentos;
II-Assumir o mandato do Presidente da
Diretoria Diretiva da Assembléia, em caso de
vacância, até o seu término;
27Versão Eletrônica
III-Auxiliar, de modo geral, o Presidente da
Diretoria Diretiva da Assembléia.
Art.28 - Compete ao Secretário da Diretoria
Diretiva da Assembléia:
I-Secretariar as reuniões ordinárias e
extraordinárias da Assembléia Geral, lavrando
a correspondente ata;
II-Observar os quoruns para instalação e
deliberação;
III-Computar os votos nas deliberações da
Assembléia Geral;
IV-Redigir e assinar os documentos da
Diretoria Diretiva da Assembléia;
V-Manter cadastro atualizado dos Presidentes
de Grandes Capítulos e dos representantes
legais dos Capítulos da Ordem DeMolay;
VI-Inscrever os representantes legais dos
Capítulos da Ordem DeMolay que desejarem fazer
uso da palavra, nas reuniões da Assembléia
Geral.
Art.29 - Compete ao Relator da Diretoria Diretiva
da Assembléia:
I-Autorizar os Presidentes de Grande Capítulo
a votar nas deliberações da Assembléia
Geral;
II-Manifestar-se, com parecer favorável ou
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desfavorável, quanto às propostas de alteração
ao Estatuto e ao Regulamento Geral;
III-Instruir o processo nos recursos à
Diretoria Diretiva da Assembléia da decisão
do Superior Tribunal de Justiça DeMolay que
excluir Capítulo da Ordem DeMolay que não
tenha 23 membros regulares.
Art.30 - A Diretoria Diretiva da Assembléia reunir-
se-á pelo menos uma vez a cada dois meses.
§1º - O quorum para abertura da reunião e para deliberações é de três componentes.
§2º - As decisões serão tomadas por
maioria simples dos votos dos componentes
presentes.
§3º - Em caso de empate nas deliberações da Diretoria Diretiva da Assembléia, o voto de
desempate será atribuído ao Presidente deste
colegiado.
Art.31 - O Presidente da Diretoria Diretiva da
Assembléia indicará aos demais componentes, o
local, a data, o horário e a pauta da reunião da
Diretoria Diretiva da Assembléia, com pelo menos
15 dias de antecedência.
Art.32 - Nas reuniões da Diretoria Diretiva da
Assembléia observar-se-á a seguinte ordem:
I-Abertura;
29Versão Eletrônica
II-Leitura da pauta da sessão;
III-Comunicações do Presidente;
IV-Comunicações do Secretário;
V-Comunicações, pareceres e votos do
Relator;
VI-Deliberações e votações;
VII-Leitura e aprovação da ata.
Subseção III
Da Reunião Ordinária
Art.33 - A Assembléia Geral reunir-se-á de
forma ordinária no mínimo duas vezes por ano,
preferencialmente nos meses de janeiro e julho,
na data e local definidos na reunião da Assembléia
geral anterior ou no edital de convocação.
Art.34-Compete à Assembléia Geral, reunida
ordinariamente:
I-Aprovar, após manifestação do Superior
Conselho Fiscal, a projeção de receitas
e de despesas, bem como contas e balanços
financeiros apresentados pela Administração
do SCODB;
II-Reconhecer o credenciamento dos
votantes;
30
III- Eleger a Diretoria Executiva;
IV- Votar e decidir a destituição dos
membros da Diretoria do SCODB;
V- Homologar a aprovação ou recusar a
exclusão de membros da Diretoria do SCODB,
em grau de recurso à decisão final do Superior
Tribunal de Justiça DeMolay;
VI- Aprovar e propor todas as modificações
no Estatuto Social e nas demais legislações
do SCODB;
VII- Criar e especificar em sua forma,
e extinguir órgãos ligados às suas
finalidades;
VIII- Deliberar em caso do recurso do STJD
sobre o valor das contribuições pagas ao
SCODB;
IX- Julgar as queixas relacionadas aos
membros da Diretoria do SCODB;
X- Requerer quaisquer documentos
necessários a qualquer órgão do SCODB;
XI- Aprovar as propostas de alterações de
toda a legislação em vigor no SCODB.
Art.35 - A reunião ordinária da Assembléia geral
será convocada:
I-Por 1/5 (um quinto) dos associados;
II-Pela maioria dos membros da Diretoria
31Versão Eletrônica
Executiva;
III-Pela maioria dos membros do Superior
Tribunal de Justiça DeMolay;
IV-Pela maioria dos membros da Diretoria
Diretiva da Assembléia;
V-Pela maioria dos Presidentes de Grande
Capítulo.
Art.36 - O edital de convocação indicará o
local, a data, o horário e a pauta da sessão,
bem como a indicação do quorum de instalação e
deliberação.
§1º - O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Grandes
Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no
mínimo 60 dias de antecedência do início da
Assembléia Geral.
§2º - O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado na web site
do SCODB, enviado por e-mail aos Presidentes
de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser
publicado ou enviado por quaisquer outros
meios idôneos.
Subseção IV
Da Reunião Extraordinária
Art.37 - Compete à Assembléia geral, reunida
32
extraordinariamente:
I-Dissolver o SCODB;
II-Homologar as contas da Administração;
III-Destituir a Diretoria Executiva;
IV-Eleger os membros da Diretoria Executiva,
nos casos de vacância, impedimento,
destituição, abandono ou exoneração ocorridos
até a metade do mandato;
V-Ratificar o Regulamento Geral proposto pela
Diretoria;
VI-Debater assuntos específicos, que serão
indicados detalhadamente no edital de
convocação.
Art.38 - A reunião extraordinária da Assembléia
geral será convocada:
I-Por 1/5 (um quinto) dos associados;
II-Pela maioria dos membros da Diretoria
Executiva;
III-Pela maioria dos membros do Superior
Tribunal de Justiça DeMolay;
IV-Pela maioria dos membros da Diretoria
Diretiva da Assembléia;
V-Pela maioria dos Presidentes de Grande
Capítulo.
Art.39 - O edital de convocação indicará o
33Versão Eletrônica
local, a data, o horário e a pauta da sessão,
bem como a indicação do quorum de instalação e
deliberação.
§1º - O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB a todos os Capítulos e Grandes
Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, com no
mínimo 30 dias de antecedência do início da
Assembléia Geral.
§2º - O edital de convocação será afixado na sede da instituição, divulgado no web site do SCODB, enviado por e-mail aos Presidentes de Grande Capítulo, podendo, ainda, ser publicado ou enviado por quaisquer outros meios idôneos.
Subseção V
Da Ordem dos Trabalhos
Art.40 - Nas reuniões da Assembléia geral,
ordinária ou extraordinária, observar-se-á a
seguinte ordem:
I-Verificação do quorum para instalação da
sessão;
II-Inscrição dos oradores;
III-Credenciamento dos votantes;
IV-Leitura de justificativas de ausência;
V-Leitura de correspondências;
34
VI-Leitura da pauta da sessão;
VII-Manifestação dos oradores inscritos;
VIII- Eleições e votações;
IX-Proclamação de resultados;
X-Leitura e aprovação da ata.
Art.41 - Se contar com a presença de um quinto
dos representantes legais dos Capítulos da Ordem
DeMolay regulares, a reunião da Assembléia Geral
será aberta em primeira convocação, ou em segunda
convocação, quinze minutos após a primeira, com
qualquer número de representantes legais dos
Capítulos da Ordem DeMolay regulares.
§1º - Cabe ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia manter cadastro atualizado
dos Presidentes de Grandes Capítulos e
representantes legais dos Capítulos da Ordem
DeMolay, bem como a observância do quorum de
instalação da sessão e de deliberação.
§2º - No horário determinado pelo edital
de convocação, o Secretário da Diretoria
Diretiva da Assembléia realizará chamada
para verificação do quorum de instalação da
reunião.
Art.42 - No horário determinado pelo edital de
convocação, ou antes da abertura da reunião, o
Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia
deverá receber as inscrições dos representantes
35Versão Eletrônica
legais dos associados (Capítulos da Ordem DeMolay)
que desejarem fazer uso da palavra, especificando
sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada qual
pretende manifestar-se.
Art.43 - No horário determinado pelo edital de
convocação, ou antes da abertura da reunião, o
Relator da Diretoria Diretiva da Assembléia deverá
receber as inscrições dos Presidentes de Grande
Capítulo com direito a voto, especificando sobre
qual(is) assunto(s) da pauta cada Presidente de
Grande Capítulo apresentou a comprovação da votação
prévia realizada pelo(s) Capítulo(s) da Ordem
DeMolay regular(es) que estiver representando.
Parágrafo Único - A comprovação do resultado da
votação prévia realizada pelo(s) Capítulo(s) da
Ordem DeMolay regular(es) far-se-á pela ata de
conferência e apuração de votos válidos, lavrada
pelo Grande Capítulo.
Art.44 - Para cada assunto da pauta será assegurado
o exercício do direito a voz dos oradores
inscritos e, logo em seguida, será realizada
votação, momento em que os votos serão tomados
por ordem alfabética de prenome dos Presidentes
de Grande Capítulo.
Art.45 - Salvo disposição estatutária expressa em
contrário, toda e qualquer decisão e votação no
âmbito da Assembléia Geral considerará o sistema
de pesos dos votos dos Grandes Mestres Estaduais,
nos termos do artigo 32 do Estatuto Social.
Parágrafo Único - É vedado a qualquer membro ou
36
órgão do SCODB alterar este sistema de peso de
votos.
Art.46 - O Secretário da Diretoria Diretiva
da Assembléia computará os votos e, logo após
o término de cada deliberação, proclamará o
resultado.
Art.47 - Ao final da sessão, o Secretário da
Diretoria Diretiva da Assembléia apresentará a
correspondente ata, que será imediatamente lida,
discutida, aprovada e assinada pelos Presidentes
de Grande Capítulo.
Art.48 - Um extrato da ata será divulgado pelo
Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia
no web site do SCODB e enviado por e-mail aos
Presidentes dos Grandes Capítulos, no prazo
máximo de cinco dias após a reunião respectiva.
Subseção VI
Da Alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às Demais Espécies Normativas do SCODB
Art.49 - A alteração ao Estatuto, ao presente
regulamento ou às demais espécies normativas do
SCODB poderão ser propostas:
I-Por qualquer Capítulo da Ordem DeMolay
regular, por decisão da maioria simples de
seus membros;
37Versão Eletrônica
II-Pela Diretoria Executiva, por decisão da
maioria simples de seus componentes;
III-Pela Diretoria Diretiva da Assembléia,
por decisão da maioria simples de seus
componentes;
IV-Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay,
por decisão da maioria simples de seus
componentes.
Art.50 - A proposta deve ser enviada à secretaria
do SCODB até o dia 20 de abril de cada ano, por
meio de carta com Aviso de Recebimento, para que
seja votada na reunião ordinária da Assembléia
Geral do mesmo ano.
§1º - A proposta apresentada após 20 de
abril será recebida pela Diretoria Diretiva
da Assembléia e arquivada, para regular
processamento no ano seguinte.
§2º - No dia 20 de abril, as propostas serão encaminhadas ao Relator, para que apresente
parecer, favorável ou desfavorável, no prazo
de 30 dias.
Art.51 - O Presidente da Diretoria Diretiva da
Assembléia encaminhará todas as propostas, com
os respectivos pareceres, a todos os Capítulos
da Ordem DeMolay regulares, para que realizem
debates quanto à conveniência da alteração
sugerida.
38
Art.52 - No prazo de quinze dias após a reunião
ordinária da Assembléia Geral que houver aprovado
proposta de alteração do Estatuto, o Presidente e
o Secretário da Diretoria Diretiva da Assembléia
enviarão a todos os Capítulos da Ordem DeMolay
regulares uma cédula de votação, acompanhada do
parecer do Relator e da ata de deliberação, com
o resultado dos debates.
§1º - Os Capítulos da Ordem DeMolay regulares, por maioria simples de seus membros, deverão
aprovar ou rejeitar a proposta, em sessão
que será realizada no prazo estabelecido
pelo Presidente da Diretoria Diretiva da
Assembléia, nunca superior a 60 dias.
§2º - O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembléia estabelecerá o prazo para que os
Capítulos da Ordem DeMolay enviem a lista de
presenças e a ata da sessão, com o resultado
das votações, ao Secretário da Diretoria
Diretiva da Assembléia.
Art.53 - O Secretário da Diretoria Diretiva da
Assembléia deverá atestar a regularidade de cada
Capítulo da Ordem DeMolay e certificar-se da
regularidade de cada membro presente às sessões
de votação, proclamando o resultado da votação
no prazo de 30 dias.
Art.54 - Uma proposta de alteração ao Estatuto
será aprovada se contar com a aprovação da
39Versão Eletrônica
maioria simples dos Capítulos da Ordem DeMolay
Regulares.
Art.55º - Uma proposta de alteração ao Regulamento
Geral ou a qualquer espécie normativa do SCODB
será aprovada se contar com a aprovação da maioria
simples dos Grandes Mestres Estaduais membros da
Assembléia Geral.
Art.56º - Propostas de alteração aprovadas deverão
ser publicadas pelo Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia no prazo de 15 dias,
contado da divulgação do resultado, para que
tenha imediata vigência perante os associados e
seus membros.
Parágrafo Único - Na hipótese de emenda
estatutária, o Presidente da Diretoria
Diretiva da Assembléia deverá diligenciar para
que a alteração seja lançada no competente
Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Subseção VII
Das Modificações ao Estatuto Social
Art.57 - A Associação poderá adotar um novo
Estatuto, somente nos termos do Capítulo XIII do
Estatuto Social.
40
Subseção VIII
Das Modificações ao Regulamento Geral
Art.58 - O procedimento para alteração, parcial ou
total, deste Regulamento seguirá o procedimento
previsto nesta subseção.
Art.59 - Poderão elaborar propostas de
alteração:
I-Quaisquer Capítulos regulares nos termos
estabelecidos no Estatuto Social;
II-A Diretoria Executiva do SCODB
III-O Mestre Conselheiro Nacional;
IV-Os Grandes Capítulos Estaduais;
V-O Presidente da Assembléia Geral do
SCODB;
VI-O STJD por decisão da maioria simples de
seus componentes.
Art.60 - As propostas serão enviadas a Diretoria
da Assembléia Geral na forma de petição.
§1º - No caso de proposta de Capítulos, deverão ser acompanhadas da lista de presenças e
da ata da sessão contendo o resultado da
deliberação, por maioria simples dos membros
do Capítulo.
41Versão Eletrônica
§2º - A petição deve ser enviada com
comprovante de recebimento para a Diretoria
Diretiva da Assembléia.
Art.61 - A proposta será fundamentada e conterá
obrigatoriamente:
I-O texto original;
II-A redação proposta;
III-A fundamentação fática e jurídica para a
alteração proposta;
Art.62 - Após o recebimento da proposta de
alteração, o Relator da Assembléia Geral emitirá
parecer sobre a legalidade da proposta.
§1º - Em sendo favorável, a proposta será encaminhada ao Presidente da Assembléia para
incluí-la na pauta da sessão da Assembléia
convocada com finalidade de votação de
propostas.
§2º - Em sendo desfavorável, o Presidente da Assembléia Geral emitirá justificativa para
o não encaminhamento da proposta a votação
e enviará a justificativa ao proponente da
proposta de alteração.
§3º - Em todos os casos, caberá recurso ao Presidente do STJD que se manifestará sobre
a avaliação da legalidade, sendo esta a
42
decisão final.
Art.63 - Uma sessão da Assembléia Geral deverá ser
convocada para votação das propostas encaminhadas
para o Presidente.
§1º - Haverá até duas sessões anuais da
Assembléia para votação das propostas.
§2º - O Presidente da Assembléia Geral
convocará a Assembléia em edital publicado
com prazo mínimo de 30 dias para a votação.
§3º - A sessão convocada para votação de
propostas deverá conter em sua pauta todas
as propostas encaminhadas ao Presidente
em até 60 dias anteriores a data de sua
realização.
§4º - A sessão da Assembléia Geral realizada durante o Congresso Nacional poderá ter em
sua pauta votação de propostas. Neste caso,
esta sessão será considerada como sessão de
votação nos termos do inciso I deste artigo
e deverá observar o disposto no inciso III
deste artigo.
§5º - Toda proposta encaminhada ao Presidente da Assembléia deverá ser votada em um prazo
não superior a 180 dias do encaminhamento.
§6º - À Diretoria Executiva é facultado o
43Versão Eletrônica
direito de solicitar prioridade de determinada
proposta na pauta de votação, mediante
critérios de relevância e emergência,
que deverão ser apresentados à Assembléia
Geral por meio de correspondência do Grande
Mestre.
Art.64 - Procedimentos não previstos neste
Regulamento relativos ao processo de modificação
dele serão regulamentos por Portaria do Presidente
da Assembléia Geral.
Seção II
Diretoria Executiva
Definição
Art.65 - A diretoria do SCODB responsável
pela execução do Poder Executivo., tendo
o desenvolvimento das funções e objetivos do
SCODB como sua responsabilidade, e será composta
pelo Grande Mestre, auxiliado pelo Grande 1º
Conselheiro, pelo Grande 2º Conselheiro, pelo
Grande Secretário e pelo Grande Tesoureiro.
Disposições gerais, objetivos e reuniões.
Art.66 - A Diretoria Executiva terá mandato de
igual prazo ao mandato dos seus componentes,
devendo se reunir em lugar e hora escolhidos
pelo Grande Mestre em, pelo menos, 03 (três)
ocasiões durante o seu mandato, sendo a última
44
delas, obrigatoriamente, em até 15 (quinze)
dias anteriores ao termino do mandato, sendoas
reuniões sempre presididas pelo Grande Mestre e,
na sua ausência ou impedimento, pelo Grande 1º
Conselheiro.
§1º - O Grande Mestre deverá convocar reuniões caso receba pedido por escrito de 03 (três)
ou mais membros da Diretoria Executiva, a
ser realizada em, no máximo, 60 (sessenta)
dias da data de recebimento do pedido, sob
pena de exoneração do cargo
§2º - Três Membros da Diretoria Executiva constituirão um quorum para a realização da
reunião.
§3º - Em caso de votação, o voto da maioria dos membros da Diretoria Executiva presentes
será adotado como decisão, nãohavendo voto
por procuração.
§4º - Todas as reuniões da Diretoria Executiva deverão ser registradas em Atas elaboradas
pelo Grande Secretário, ou, na sua ausência
a uma reunião, por um dos outros membros
da Diretoria Executiva designado pelo
presidente da reunião, a serem arquivadas na
sede do SCODB, enviadas aos Grandes Capítulos
Estaduais e deverão ser disponibilizadas a
todos os membros da Assembléia Geral que
solicitarem ao Grande Secretário.
45Versão Eletrônica
Art.67 - A Diretoria Executiva será responsável
por decidir sobre a utilização dos recursos
do SCODB, devendo monitorar e coordenar seus
trabalhos de modo a cumprir os orçamentos aprovados
para o SCODB, devendo elaborar o planejamento
estratégico dos trabalhos e atividades do SCODB
em nível nacional, a coordenação e monitoria dos
trabalhos das comissões do SCODB, e todos os
demais elementos relacionados às funções a ela
relacionadas nos termos deste Regulamento.
Art.68 - Os trabalhos da Diretoria Executiva
deverão obedecer ao plano de trabalho elaborado
pelo Grande Mestre em exercício, visto que a
coordenação dos trabalhos do SCODB ficará sempre
a cargo do Grande Mestre.
Grande Mestre Nacional
Requisitos
Art.69 - Os requisitos para candidatura ao cargo
de Grande Mestre Nacional serão os expostos no
Estatuto do SCODB.
Art.70 - A eleição para preenchimento da vaga se
dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito
tomar posse do cargo durante o Congresso Nacional
DeMolay.
§1º - Terá direito de preferência à eleição
46
ao cargo de Grande Mestre o Grande 1º
Conselheiro em exercício durante a Assembléia
Geral em que seja realizada a votação. Caso
ele fique impedido ou recuse a candidatura,
terá preferência o Grande 2º Conselheiro.
§2º Somente em caso de impedimento ou recusa a candidatura destes dois Conselheiros, Ex-
Grande Mestres e Ex-Grandes Conselheiros
do SCODB poderão se candidatar ao cargo de
Grande Mestre.
§3º - Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre eleito.
Art.71 - Durante a apresentação da candidatura
a Grande Mestre Nacional, o candidato será
obrigado a apresentar à Assembléia Geral um
plano de trabalho para ser executado durante a
sua gestão. que deverá conter metas específicas a
serem atingidas, devendo ficar registrado na Ata
da reunião da Assembléia de eleição.
Parágrafo Único Será direito dos membros da
Assembléia Geral acompanhar a execução do plano
de trabalho do Grande Mestre eleito e exigir
dele explicações para as metas que não forem
perseguidas durante a sua gestão.
Art.72 - Quando da posse do Grande Mestre
Nacional, este, na qualidade de Chefe Supremo
da Ordem, fica investido automaticamente de todos
47Versão Eletrônica
os títulos, honrarias, comendas e privilégios
outorgados pelo SCODB e por qualquer organização
paralela ou filiada.
Atribuições
Art.73 - O Grande Mestre é o Membro que preside
o SCODB, representando-o em juízo ou fora dele,
ativa ou passivamente, podendo constituir
procurador, competindo-lhe, além do previsto no
Estatuto do SCODB:
I-Assinar juntamente com o Grande Tesoureiro
todos os cheques, ordens de pagamento, títulos
e documentos que envolvam responsabilidade
financeira do SCODB,
II-Exercer todos os deveres relacionados a
seu cargo, de acordo com o Estatuto, este
Regulamento e demais leis e determinações do
SCODB;
III-Cumprir e fazer cumprir o plano de
trabalho por ele apresentado durante a sua
candidatura ao cargo;
IV-Exercer os poderes de um Grande Mestre
Estadual em qualquer Estado para O qual ainda
não exista alguém eleito ou Grande Capítulo
Estadual constituído;
V-Prestar contas por escrito aos membros da
Assembléia Geral;
VI-Preencher todos os cargos que possam ser
48
nomeados do SCODB e todas as Comissões e
vagas que ocorram;
VII-Nomear os titulares para os cargos de
Grande Secretário e Grande Tesoureiro;
VIII-Afastar uma autoridade ou qualquer
membro do SCODB, quando o bem da Ordem exigir
tal atitude, “ad referendum” da Diretoria
Executiva, devendo o ato ser convalidado
pelo STJD, havendo restrição apenas para os
cargos a que este Regulamento Geral preveja
procedimentos especiais para penalização;
IX-Designar pessoas para receberem quaisquer
das honras do SCODB quando for conveniente
e nos melhores interesses da Ordem, quando
solicitado por Membros Honorários, Grandes
Mestres Estaduais, Oficiais Executivos
Regionais, ou por iniciativa própria, “ad
referendum” da Comissão de Honrarias e
Prêmios.
Art.74 - O Grande Mestre Nacional poderá expedir
Atos e Decretos com as seguintes finalidades:
I-Constituir novos Capítulos, concedendo
Cartas Constitutivas Temporárias ou
Permanentes, e por justos motivos, suspender,
anular e renovar as mesmas;
II-Criar, estabelecer e preservar um modo
uniforme de trabalho e ritualística na Ordem
DeMolay; III - Sugerir, adotar e aprovar
todos os emblemas oficiais, jóias, títulos,
49Versão Eletrônica
honrarias, para contribuição e arrecadar
dos Capítulos e demais entidade filiadas e
paralelas as somas de dinheiro que forem
consideradas necessárias ou desejáveis pelo
SCODB para manter as finalidades da Ordem;
IV - Determinar e definir os deveres e poderes
das autoridades e membros do SCODB e demais
órgãos jurisdicionados, desde que respeitando
todas as previsões do Estatuto do SCODB e
deste Regulamento.
Grande Primeiro Conselheiro
Requisitos
Art.75 - Os requisitos para candidatura ao cargo
de Grande 1º Conselheiro serão os expostos no
Estatuto do SCODB.
Art.76 - A eleição para preenchimento da vaga se
dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito
tomar posse do cargo durante o Congresso Nacional
DeMolay.
§1° - Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande 1º Conselheiro o Grande 2º
Conselheiro em exercício durante a Assembléia
Geral em que seja realizada a votação.
§2º Caso o Grande 2º Conselheiro em exercício fique impedido ou recuse a candidatura, Ex-
Grandes Conselheiros do SCODB poderão se
50
candidatar ao cargo.
§3° - Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande 1º Conselheiro eleito.
Art.77 - Durante a apresentação da candidatura
a Grande 1º Conselheiro, o candidato deverá se
comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional
eleito a cumprir o plano de trabalho apresentado
por este.
Atribuições
Art.78 - Além do previsto no Estatuto do SCODB,
o Grande 1º Conselheiro deverá substituir o
Grande Mestre Nacional nos casos de impedimento
ou impossibilidade deste, nos termos do Estatuto
do SCODB e deste Regulamento, devendo, também,
como membro da Diretoria Executiva, exercer os
demais deveres relacionados ao seu cargo, de
acordo com o Estatuto, este Regulamento e demais
leis e determinações do SCODB, além de auxiliar
o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer cumprir
o plano de trabalho por este apresentado para a
Gestão.
Grande Segundo Conselheiro
Requisitos
Art.79 - Os requisitos para candidatura ao cargo
51Versão Eletrônica
de Grande 2º Conselheiro serão os expostos no
Estatuto do SCODB.
Art.80 - A eleição para preenchimento da vaga se
dará na reunião da Assembléia Geral, nos termos
do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito
tomar posse do cargo durante o Congresso Nacional
DeMolay.
§1° - Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande 2º Conselheiro um membro
que nunca tenha exercido o cargo.
§2°- Caso não haja candidatos na condição do parágrafo anterior, Ex-Grandes 2º
Conselheiros do SCODB poderão se candidatar
ao cargo.
§3° - Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande 2º Conselheiro eleito.
Art.81 - Durante a apresentação da candidatura
a Grande 2º Conselheiro, o candidato deverá se
comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional
eleito a cumprir o plano de trabalho apresentado
por este.
Atribuições
Art.82 - Além do previsto no Estatuto do SCODB,
o Grande 2º Conselheiro deverá substituir o
52
Grande 1º Conselheiro nos casos de impedimento
ou impossibilidade deste, nos termos do Estatuto
do SCODB e deste Regulamento. Deverá também,
como membro da Diretoria Executiva, exercer os
demais deveres relacionados ao seu cargo, de
acordo com o Estatuto, este Regulamento e demais
leis e determinações do SCODB, além de auxiliar
o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer cumprir
o plano de trabalho por este apresentado para a
Gestão.
Grande Secretário
Requisitos
Art.83 - Só poderá ser nomeado Grande Secretário
do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um Maçom
Regular que tenha sido membro de um Conselho
Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro da
Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.
Nomeação
Art.84 - O Grande Mestre Nacional eleito deverá
nomear o Grande Secretário da sua gestão em até
15 (quinze) dias da sua posse. A nomeação deverá
ser feita por Ato do Grande Mestre.
Atribuições
Art.85 - Além do previsto no Estatuto do SCODB,
serão atribuições do Grande Secretário:
53Versão Eletrônica
I-Ter o controle de responsabilidade pelas
funções gerais do SCODB, sujeito à supervisão
da Diretoria Executiva quando em Sessão e do
Grande Mestre, ou seu substituto, quando a
Diretoria Executiva não estiver em Sessão;
II-Ficará com a responsável pela extensão
geral e promoção da Ordem;
III-Relatar ao Grande Mestre sobre qualquer
desvio dos princípios da Ordem e os dispositivos
deste Regulamento, pelos Capítulos;
IV-Registrar e remeter todos os acontecimentos
do SCODB e da Diretoria Executiva que devam
ser escritos e registrados, nos termos da
legislação;
V-Supervisionar a publicação dos documentos
previstos no inciso IV;
VI-Receber, arquivar devidamente e guardar
com segurança todos os papéis e documentos
endereçados ou pertencentes ao SCODB;
VII-Apresentar todos os documentos que possam
precisar de providências, do Grande Mestre,
da Diretoria Executiva e dos demais órgãos
ligados ao SCODB;
VIII- Manter o selo do SCODB e afixá-lo, em
todos os instrumentos e nos Atos Oficiais do
SCODB;
IX-Dirigir a correspondência do SCODB e
enviar cópias da mesma ao Grande Mestre,
da Diretoria Executiva e dos demais órgãos
54
ligados ao SCODB;
X-Atender ao SCODB e a todos os seus órgãos,
quando requerido, com os livros e documentos
necessários;
XI-Manter na sede do SCODB um registro completo
das condições dos Capítulos e de todas as
demais organizações filiadas e paralelas, bem
como de todos os membros do SCODB, os dados
cadastrais e informações sobre processos
punitivos e concessão de prêmios e honrarias
a eles concedidos pelo SCODB;
XII-Emitir chamadas para todas as Sessões da
Assembléia Geral, SCODB, Diretoria Executiva
e demais órgãos do SCODB;
XIII- Manter sob sua guarda toda mobília e
paramentos do SCODB;
XIV-Relatar em cada reunião da Assembléia
Geral e do SCODB sobre todos os negócios
não terminados e chamar a atenção de todos
os outros assuntos que estejam devidamente
dentro de sua responsabilidade;
XV-Apresentar um relatório completo à
Assembléia Geral das atividades da Secretaria
Geral para a sua Gestão;
XVI-Supervisionar as publicações DeMolay para
fins de emitir boletins oficiais, distribuir
informações e manter contatos com a Ordem;
XVII- Preparar documentos oficiais que serão
assinados pelo Grande Mestre e o Grande
55Versão Eletrônica
Secretário e selados com o Selo do SCODB;
XVIII-Enviar a cada Capítulo formulários
apropriados para relatar a observância de
obrigações tradicionais;
XIX- Desempenhar quaisquer outras atividades
que a Assembléia Geral, o SCODB, o STJD,
o Superior Conselho Fiscal, a Diretoria
Executiva ou o Grande Mestre determinem;
XX-Assinar juntamente com o Grande Mestre,
ou seu substituto, e/ou Tesoureiro, todos
os cheques, ordens de pagamento, títulos
e documentos que envolvam responsabilidade
financeira do SCODB.
Grande Tesoureiro
Requisitos
Art.86 - Só poderá ser nomeado Grande Tesoureiro
do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou um Maçom
Regular que tenha sido membro de um Conselho
Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro da
Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.
Nomeação
Art.87 - O Grande Mestre Nacional eleito deverá
nomear o Grande Tesoureiro da sua gestão em até
15 (quinze) dias da sua posse. A nomeação deverá
ser feita por Ato do Grande Mestre.
56
Atribuições
Art.88 - Além do previsto no Estatuto do SCODB,
serão atribuições do Grande Tesoureiro:
I-Arrecadar todo o dinheiro devido ao SCODB,
manter anotação atualizada do mesmo em livros
apropriados;
II-Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou
seu substituto, todos os cheques, ordens de
pagamento, títulos e documentos que envolvam
responsabilidade financeira do SCODB;
III-Apresentar relatório escrito em cada
reunião da Diretoria Executiva e contendo
detalhamento de todo o dinheiro recebido
por ele durante o período fiscal, com uma
declaração específica das fontes de onde
veio e uma declaração detalhada em itens
da renda e dos desembolsos do SCODB durante
o ano fiscal, a ser submetida à Comissão de
Finanças pelo menos 90 (noventa) dias antes
da Reunião da Assembléia Geral;
IV-O pagamento de todas as obrigações e
despesas gerais aprovadas do SCODB, das
aquisições feitas por ele, e de acordo com
seu atual orçamento aprovado pela Assembléia
Geral;
V-Providenciar a guarda de todos os registros
financeiros e livros de Contabilidade na sede
do SCODB a não ser que seja previsto em
57Versão Eletrônica
contrário por ordem da Diretoria Executiva;
VI-Ao final de cada Ano DeMolay, preparar os
registros e livros, e enviá-los à Diretoria
Executiva com a situação financeira e
patrimonial do SCODB;
VII-Elaborar relatório anual da situação
financeira do SCODB, e apresentar, em
conjunto com a Comissão de Orçamentos e
Finanças, e de acordo com as práticas usuais
de Contabilidade, o Balanço Patrimonial e
as demonstrações do Resultado do Exercício
Financeiro, de mutações do Patrimônio Líquido
e de Fluxos de Caixa do SCODB, além de outros
documentos aptos a expor a condição de seus
ativos, rendas, compromissos, créditos e
resultado operacional;
VIII- Um relatório anual das atividades
realizadas;
IX-Qualquer outro relatório suplementar ou
relato necessário para divulgar a verdadeira
situação financeira, a natureza e valor
estimativo atual de seu passivo, resultados
das atividades, seus lucros e fontes dos
mesmos, suas reservas e as finalidades das
mesmas;
X-Submeter seu relatório anual ao Superior
Conselho Fiscal, nos termos deste
regulamento;
XI-Depositar num banco oficial todos os fundos
e rendimentos do SCODB;
58
XII-Desempenhar outros deveres tais que
lhe forem designados pelo Grande Mestre
Nacional.
Comissões do SCODB
Art.89 - Para o pleno exercício das suas
atribuições, o SCODB terá o auxílio regular das
Grandes Comissões abaixo estabelecidas, compostas
por no mínimo 03 (três) e no máximo 10 (dez)
membros nomeados pelo Grande Mestre com mandato
de 12 (doze) meses, conforme art. 24 do Estatuto
Social.
Art.90 - As Comissões permanentes são aquelas
previstas no Estatuto do SCODB. Seus membros
serão nomeados pelo Grande Mestre Nacional eleito
em até 15 (quinze) dias da sua posse, por meio
de uma única portaria em que deverá estabelecer
os presidentes e os membros de cada uma das
Comissões do SCODB.
Art.91 - As Comissões deverão trabalhar
respeitando as previsões da legislação, de acordo
com os objetivos determinados pelo Grande Mestre
Nacional e de forma a auxiliá-lo a cumprir os
objetivos previstos no plano de trabalho por ele
definido na sua candidatura ao cargo.
Art.92 - Todas as Comissões poderão se reunir caso
exista necessidade verificada pelo seu Presidente
59Versão Eletrônica
ou por qualquer órgão do SCODB estabelecido no
art. 12 deste Regulamento para, inclusive prestar
declarações de suas decisões e realizações.
Art.93 - As Comissões funcionarão de acordo com
os seguintes critérios:
I-Atuação centralizada no seu Presidente
que assim como os seus demais membros são
inteiramente responsáveis pelos trabalhos
e atribuições designadas que deverão ser
realizadas nos termos deste Regulamento
Geral;
II-Emissão de relatórios trimestrais sobre o
desempenho para a verificação dos trabalhos
desempenhados da Comissão, bem como do futuro
prospecto de atuação;
III-Desempenho das suas atribuições de
maneira a melhor desenvolver a Ordem DeMolay
em território nacional corroborando nas
determinações estabelecidas no Plano e
trabalho definido na candidatura da Diretoria
Executiva e apresentado na Assembléia
Geral.
Art.94 - Os presidentes das Comissões terão a
obrigação de comparecer às reuniões da Assembléia
Geral do SCODB e deverão sempre estar à disposição
dos órgãos do SCODB para prestar esclarecimentos
sobre os trabalhos desenvolvidos por sua Comissão,
sob pena de responsabilização nos termos deste
60
Regulamento.
Art.95 - Os presidentes e membros das Comissões
poderão ser convocados para reuniões com a
Diretoria Executiva, desde que convidados, por
escrito e com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias, pelo Grande Mestre Nacional.
Art.96º - As funções de cada Comissão do SCODB
serão:
I-Comissão de Informática - Terá por objetivo
a consultoria administrativa na área de
Organização, sistemas e Métodos e prestará
todo o apoio na execução de "PLANO DIRETOR
DE INFORMÁTICA", aprovado pela Diretoria
Executiva, além de manter atualizado o parque
de equipamentos, desenvolvimento de novos
"SOFTWARES" e manutenção de conveniente "HOME
PAGE" na "INTERNET", dessa forma, mantendo a
informação permanente, a todo o mundo, das
atividades DeMolay no Brasil.
II-Comissão de Legislação – Tem por objetivo
avaliar e atuar como consultor jurídico para
assuntos ligados a alteração da legislação
do SCODB, bem como a emissão pareceres
avaliando as proposições relacionadas aos
seus conteúdos jurídicos; o seu Presidente
atuará como Procurador Geral da Diretoria
Executiva em questões envolvendo os órgãos
e processos judiciais internos do SCODB,
em especial na Assembléia Geral e no STJD,
61Versão Eletrônica
nos casos em que for necessário, conforme
estabelecido em seus Regimentos Internos e
neste Regulamento Geral.
III-Comissão de Honrarias e Prêmios - Terá
por atribuição verificar e aprovar todas as
indicações para a concessão de Prêmios e
Honrarias estabelecidas neste Regulamento
Geral em conveniência com seus requisitos,
bem como a criação e o desenvolvimento de
novos desde que aprovados pela Assembléia
Geral.
IV-Comissão de Orçamentos e Finanças - Tem
por atribuição a análise e acompanhamento das
finanças do SCODB, emitindo parecer contábil a
ser encaminhado para a verificação do Superior
Conselho Fiscal para aprovação da Assembléia
Geral, tratará ainda do acompanhamento dos
Investimentos e Seguros em geral do SCODB.
V-Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
- Tem por atribuição organizar e estabelecer
as orientações referentes aos entes definidos
e estabelecidos neste Regulamento Geral como
Organizações Filiadas e Paralelas a Ordem
DeMolay, devendo ainda, criar mecanismos
para o melhor aproveitamento dos ensinamentos
e da filosofia da Ordem DeMolay pelos membros
destas Organizações.
VI-Comissão de Comunicação - Terá por
atribuição a supervisão de todas as
Publicações do SCODB, incluindo o Boletim
62
Oficial, sendo responsável pela publicidade e
comunicados públicos atribuídos a Diretoria
Executiva.
VII-Comissão de Relações Internacionais -
Terá por responsabilidade a inter-relação
e comunicação, observadas a orientação e
determinação da Diretoria Executiva, entre
outros organismos relacionados à Ordem
DeMolay estabelecidas fora do território
nacional.
VIII-Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias
- Terá como atribuição a interpretação dos
materiais litúrgicos e ritualísticos, podendo
alterar, acrescentar, excluir e escrever
novas Cerimônias para o melhor desempenho da
Ordem DeMolay.
IX-Comissão de Relações Institucionais -
Terá por objetivo a atuação com os Grandes
Capítulos Estaduais e demais entes internos do
SCODB, auxiliando no desenvolvimento pratico
para organização e melhoria da estrutura
interna do SCODB e dos demais entes ligados
a ele.
X-Comissão de Treinamento - A Comissão
de Treinamento planejará e organizará
conferências de treinamento e liderança
DeMolay patrocinadas pelo SCODB e executarão
programas para ajudar no recrutamento,
treinamento e preparação de Conselheiros e
Líderes adultos.
63Versão Eletrônica
Outras comissões
Art.97 - O Grande Mestre poderá, de acordo com
o §3º do artigo 24 do Estatuto Social, mediante
concordância por escrito dos demais membros da
Diretoria Executiva, nomear Comissões especiais
sempre que ele considerar necessário, desde que
preveja no Ato de criação o prazo de duração da
Comissão e seus objetivos.
Parágrafo Único - O prazo de duração da Comissão
será menor ou igual ao prazo do mandato do Grande
Mestre Nacional que fizer sua criação.
Demais disposições
Art.98 - Em caso de vacância, de forma permanente,
por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva eleitos, uma reunião da Assembléia
Geral será convocada para que um novo membro
seja eleito para cumprir o mandato até o final da
Gestão em curso.
Art.99 - Em caso de vacância, de forma permanente,
por qualquer motivo, os cargos da Diretoria
Executiva nomeados, o Grande Mestre Nacional
deverá nomear, por Ato, um membro para cumprir o
mandato até o final da Gestão em curso.
Art.100 - As vagas nos cargos de presidentes e
de membros das Comissões serão preenchidas por
nomeação pelo Grande Mestre Nacional.
64
Seção III
Conselho de Ex-Grandes Mestres
Definição
Art.101 - O Conselho de Ex-Grandes Mestres é
um órgão do SCODB que reúne todos os Maçons
regulares que tenham sido Grandes Mestres do
SCODB e o Grande Mestre em exercício. O Conselho
tem função consultiva e de apoio ao Grande Mestre
em exercício, além de dever atuar incansavelmente
na defesa da existência e desenvolvimento do
SCODB e da Ordem DeMolay.
Disposições gerais
Competência
Art.102 - O Conselho de Ex-Grandes Mestres
se reunirá para debater e atuar em relação a
demandas, questionamentos e projetos enviados a
ele pelo Grande Mestre em exercício.
§1° - O Conselho de Ex-Grandes Mestres não terá qualquer poder decisório ou vinculante
na estrutura do SCODB.
§2°- Os aconselhamentos e eventuais decisões tomadas pelo Conselho serão unicamente
direcionados ao Grande Mestre.
65Versão Eletrônica
Art.103 - Em caso de necessidade, a Assembléia
Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Ex-
Grandes Mestres em relação a um ou mais assuntos
específicos,devendo,para tanto, o Presidente da
Assembléia Geral formular a consulta e enviá-la
ao Conselho.
Parágrafo Único - A manifestação do Conselho de Ex-Grandes Mestres não será, sob nenhuma
hipótese, considerada como decisão formal ou
computada como voto pela Assembléia Geral.
Formação
Art.104 - Todo Ex-Grande Mestre do SCODB será membro
do Conselho de Ex-Grandes Mestres. Eles deverão
manter-se como Maçons regulares para preservarem
sua condição de membros do Conselho.
Art.105 - O Grande Mestre em exercício do SCODB
também será membro do Conselho de Ex-Grandes
Mestres.
Art.106 - O Ex-Grande Mestre que houver atuado
há mais tempo como Grande Mestre do SCODB será o
presidente do Conselho e terá o dever de presidir
suas reuniões.
Art.107 - Não haverá cargos de Oficiais do Conselho
de Ex-Grandes Mestres. Seus membros trabalharão
de forma equânime, de acordo com a necessidade e
66
as decisões tomadas pelo Conselho.
Reunião
Convocação
Art.108 - As reuniões do Conselho de Ex-Grandes
Mestres serão convocadas pelo seu presidente,
conforme julgar necessário.
Parágrafo Único - O Grande Mestre em exercício
poderá solicitar ao presidente a convocação de
uma reunião.
Art.109 - A convocação deverá ser enviada aos
membros do Conselho em até 60 (sessenta) dias
anteriores a data da reunião.
Procedimentos
Art.110 - As reuniões do Conselho de Ex-Grandes
Mestres não serão ritualísticas.
Art.111 - Somente membros do Conselho terão
direito de participar em todas as suas reuniões.
Outros membros da Ordem DeMolay, a critério do
presidente, poderão ser convidados a participar
de uma reunião especifica.
Votação
Art.112 - No caso de realização de votação entre
os membros do Conselho de Ex-Grandes Mestres,
67Versão Eletrônica
cada membro presente terá direito a um voto,sendo
necessária a maioria simples dos votos para a
aprovação.
Seção IV
Conselho de Membros Honorários Definição
Art.113 - O Conselho de Membros Honorários é
um órgão do SCODB que reúne todos os Membros
Honorários do SCODB e a Diretoria Executiva. O
Conselho tem função representativa e diplomática
para o SCODB, além de dever atuar de forma a
expandir a Ordem DeMolay.
Disposições gerais
Competência
Art.114 - O Conselho de Membros Honorários se
reunirá para debater e atuar em relação às relações
institucionais do SCODB e da Ordem DeMolay, em
especial com a Maçonaria e com as autoridades
civis.
Art.115 - Membros do Conselho poderão ser
formalmente nomeados pelo Grande Mestre do SCODB
para representá-lo em ocasiões específicas. A
nomeação será feita por meio de Ato do Grande
Mestre.
68
Art.116 - Em caso de necessidade, a Assembléia
Geral do SCODB poderá solicitar formalmente a
opinião e aconselhamento do Conselho de Membros
Honorários em relação a um ou mais assuntos
específicos. Para tanto, deverá o presidente da
Assembléia Geral formular a consulta e enviá-la
ao Conselho.
Parágrafo Único - A manifestação do Conselho de Membros Honorários não será, sob nenhuma
hipótese, considerada como decisão formal ou
computada como voto pela Assembléia Geral.
Formação
Art.117 - Todo Membro Honorário do SCODB será membro
do Conselho de Membros Honorários. Eles deverão
manter-se como Maçons regulares para preservarem
sua condição de membros do Conselho.
Art.118 - Os membros da Diretoria Executiva
em exercício do SCODB também serão membros do
Conselho de Membros Honorários.
Art.119 - Os membros do Conselho de Membros
Honorários deverão receber todos os comunicados
oficiais do SCODB e poderão participar de qualquer
atividade DeMolay.
Oficiais
Art.120 - O Grande Mestre em exercício do SCODB
69Versão Eletrônica
presidirá o Conselho de Membros Honorários e
receberá o título de Grande Mestre do Conselho
de Membros Honorários.
Art.121 - O Grande 1º Conselheiro, o Grande 2º
Conselheiro, o Secretário e o Tesoureiro do SCODB
receberão, respectivamente, os títulos de Grande
1º Conselheiro, Grande 2º Conselheiro, Grande
Secretário e Grande Tesoureiro do Conselho de
Membros Honorários.
Art.122 - Entre os membros do Conselho de Membros
Honorários, o Grande Mestre nomeará 18 (dezoito)
membros para ocuparem os seguintes cargos de
Oficiais do Conselho de Membros Honorários:
I- Grande Orador
II- Grande Capelão
III- Grande 1º Diácono
IV- Grande 2º Diácono
V- Grande 1º Mordomo
VI- Grande 2º Mordomo
VII- Grande Porta Estandarte
VIII- Grande Mestre de Cerimônias
IX- Grande Sentinela
X- Grande Organista
XI- Grande Hospitaleiro
XII- Grande 1º Preceptor
XIII- Grande 2º Preceptor
XIV- Grande 3º Preceptor
XV- Grande 4º Preceptor
XVI- Grande 5º Preceptor
XVII- Grande 6º Preceptor
70
XVIII- Grande 7º Preceptor
Art.123 - A nomeação deverá ser publicada pelo
SCODB para todos os órgãos e corpos da Ordem
DeMolay para o Brasil em até 60 dias após a posse
do Grande Mestre
Art.124 - O mandato de todos os Oficiais do Conselho
de Membros Honorários terminará juntamente com
o mandato do Grande Mestre do SCODB do período
administrativo em que houverem sido nomeados.
Art.125 - O Grande Mestre poderá destituir Oficiais
nomeados de seus cargos e nomear outros membros
para os cargos de oficiais do Conselho de Membros
Honorários durante seu mandato mediante emissão
de Ato.
Art.126 - Todos os Oficiais do Conselho de Membros
Honorários poderão representar em qualquer reunião
DeMolay em que estejam presentes o Conselho de
Membros Honorários.
Reunião
Convocação
Art.127 - As reuniões do Conselho de Membros
Honorários serão convocadas pelo Grande Mestre
ou pelo pedido conjunto de pelo menos 10 (dez)
Membros Honorários.
Art.128 - A convocação deverá ser enviada aos
71Versão Eletrônica
membros do Conselho em até 30 (trinta) dias
anteriores a data da reunião.
Procedimentos
Art.129 - As reuniões do Conselho de Membros
Honorários não serão ritualísticas, com exceção
da reunião especial de investidura e posse dos
Oficiais do Conselho de Membros Honorários.
Parágrafo Único - Para a realização da
reunião especial de investidura e posse dos
Oficiais do Conselho de Membros Honorários
um cerimonial oficial promulgado pelo SCODB
deverá ser utilizado.
Art.130 - Somente membros do Conselho, o
Presidente da Assembléia Geral e o Presidente
do STJD terão direito de participar em todas as
suas reuniões.
§1º - Outros membros da Ordem DeMolay,
a critério do Grande Mestre, poderão ser
convidados a participar de uma reunião
especifica.
§2º - Todos os presentes terão direito a voz e participação.
Votação
Art.131 - No caso de realização de votação entre
72
os membros do Conselho de Membros Honorários,
cada membro presente terá direito a um voto,
sendo necessária a maioria simples dos votos
para a aprovação.
Seção V
Superior Conselho Fiscal
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art.132 - Superior Conselho Fiscal, ligado
à Assembléia Geral, é o órgão de âmbito
nacional, responsável por ações de controle e
fiscalização.
Art.133 - O Superior Conselho Fiscal dará
publicidade aos pareceres emitidos sobre as
prestações de contas, documentos e consultas
formuladas.
Subseção II
Da Competência
Art.134 - Compete ao Superior Conselho Fiscal:
I-Apreciar o relatório financeiro anual,
produzido pelo Tesoureiro e Presidente
da Diretoria Executiva, emitindo parecer
favorável ou desfavorável à aprovação da
73Versão Eletrônica
prestação de contas;
II-Referendar a celebração de contratos e
convênios do SCODB com quaisquer entidades,
quando impliquem em movimentação financeira;
III-Receber e analisar a documentação
relativa à tesouraria do SCODB, emitindo
parecer quanto à idoneidade e exatidão dos
documentos;
IV-Emitir parecer favorável ou desfavorável à
projeção de receitas e de despesas, bem como
contas e balanços financeiros apresentados
pela Diretoria Executiva do SCODB;
V-Contratar, anualmente, órgão independente
para realização de auditoria fiscal no
SCODB;
VI-Requerer, a quem de direito, todo e
qualquer documento relativo aos assuntos do
Conselho que seja solicitado por um Capítulo
da Ordem DeMolay regular ou por órgãos do SCODB, encaminhando ao solicitante, mediante recibo.
Subseção III
Da Formação
Art.135 - O Superior Conselho Fiscal será composto
por um integrante nomeado por cada Grande Capítulo
Estadual, para mandato com duração de um ano.
Parágrafo Único - A escolha do conselheiro será feita entre os Seniores DeMolays e
74
Maçons regulares da jurisdição do Grande
Capítulo Estadual, de acordo com o Estatuto
e o regulamento geral do Grande Capítulo.
Art.136 - Os conselheiros não poderão ocupar
quaisquer outros cargos no SCODB, Grande Capítulo
Estadual ou Capítulos e entidades Filiadas
e Paralelas, ressalvada a participação no
Conselho Fiscal do Grande Capítulo a que esteja
jurisdicionado.
Art.137 - Havendo vacância do cargo, por morte,
exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do Superior Conselho Fiscal deverá
requerer ao Grande Mestre do Grande Capítulo da
jurisdição do conselheiro que, no prazo máximo
de 30 dias, indique um substituto.
Parágrafo Único - Transcorrido o prazo sem que o Grande Capítulo tenha realizado a indicação,
a escolha do conselheiro substituto caberá
ao Grande Mestre Nacional, que deverá fazer
a indicação dentre os membros do Estado do
qual haja a vacância.
Subseção IV
Do Presidente
Art.138 - A escolha do Presidente será feita
por meio de eleição interna e secreta, dentre
os conselheiros que compõe o Superior Conselho
75Versão Eletrônica
Fiscal.
§1º - A votação será presidida e organizada pelo último Presidente do Superior Conselho
Fiscal ou, em sua ausência ou impedimento,
pelo Grande Mestre Nacional.
§2º - Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§3º - Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo
de atuação no Superior Conselho Fiscal;
persistindo o empate, o desempate será a favor
do candidato que tenha maior tempo Conselho
Fiscal de Grande Capítulo; persistindo o
empate, o desempate será a favor do candidato
mais idoso; e, persistindo o empate, o
desempate será a favor do candidato mais
antigo na Ordem DeMolay.
Subeção V
Do Funcionamento
Art.139 - O Superior Conselho Fiscal reunir-se-á
pelo menos uma vez a cada seis meses.
Art.140 - O Presidente indicará aos demais
Conselheiros, por e-mail ou correspondência
postal, o local, a data e o horário da sessão, com
pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência.
76
Art.141 - Poderão ser convidados ou convocados
para as reuniões do Superior Conselho Fiscal
quaisquer integrantes dos Capítulos da Ordem
DeMolay, que não terão direito a voto.
Art.142 - Nas reuniões observar-se-á a seguinte
ordem:
I-Abertura;
II-Comunicações do Presidente;
III-Verificação dos livros do SCODB;
IV-Apreciação dos relatórios do Grande Tesoureiro;
V-Conferência da escrituração contábil;
VI-Ordem do dia.
Art.143 - Nas reuniões, as decisões serão
tomadas por maioria simples, salvo disposição
estatutária contrária, por voto direto e aberto
dos conselheiros presentes, vedado o voto por
procuração.
Art.144 - Constatadas quaisquer irregularidades,
os Conselheiros deverão informar imediatamente o
Presidente da Assembléia Nacional e o Presidente do
STJD, sem prejuízo da adoção de outras medidas.
Seção VI
Superior Tribunal de Justiça DeMolay
77Versão Eletrônica
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art.145 - O Superior Tribunal de Justiça DeMolay é
o órgão disciplinar de âmbito nacional, soberano
e independente, estando todos os associados e
seus membros sujeitos às suas deliberações e
decisões.
Parágrafo Único - O Superior Tribunal de
Justiça DeMolay será designado pela sigla
STJD.
Art.146 - Todos os atos e trabalhos do STJD serão
públicos, sob pena de inexistência, de acordo
com as previsões deste Regulamento.
§1º - Dos despachos e decisões do Presidente, dos relatores e do colegiado que contenham
relatório e fundamentação, publicar-se-á na
web site do SCODB apenas a parte dispositiva,
no máximo dois dias após o evento.
§2º - O andamento processual dos feitos
será publicado na web site do SCODB de
forma resumida, no máximo cinco dias após o
evento.
§3º - Para efeito de citação e intimação, serão aceitas todas as formas de comunicação
idôneas, mediante confirmação de recebimento
78
pelo destinatário.
§4º - Quando houver qualquer erro ou
irregularidade na publicação, que afete
a substância do ato ou da notícia, haverá
a republicação com eventual reinício da
contagem dos prazos.
Subseção II
Da Competência
Art.147 - Compete ao STJD:
I-Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do SCODB e ao Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto;
II-Processar originariamente, em relação à legalidade e ao fundamento do pedido, as queixas relacionadas aos membros da Diretoria do SCODB, para julgamento pela Assembléia Geral;
III-Processar e julgar, em grau de recurso, as queixas encaminhadas pelos Tribunais de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos; IV-Fiscalizar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do SCODB;
V-Julgar se provocado, a legalidade de qualquer alteração da Legislação do SCODB;
VI-Requisitar intervenção do SCODB em Grandes Capítulos Estaduais, a fim de assegurar a observância dos preceitos Estatutários e
79Versão Eletrônica
Regulamentares, a execução de lei, de ordem ou decisão judicial;
VII- Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais atribuições que forem conferidas pela Legislação, desde que não conflitantes com este Regulamente Geral.
Art.148 - Compete ao STJD emitir, em nome do
SCODB, cartas de observação e suspensão aos
Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com 23
membros regulares.
§1º - A carta de observação estabelecerá
critérios para o Capítulo da Ordem DeMolay
regularizar seu funcionamento, no prazo
máximo de seis meses.
§2º - A carta de suspensão restringirá o
funcionamento do Capítulo da Ordem DeMolay
pelo período de um ano.
Art.149 - Compete ao STJD, de ofício ou mediante
queixa de qualquer interessado, excluir da
Associação os Capítulos da Ordem DeMolay que
não contem com 23 membros regulares, em regular
processo administrativo que assegure ampla defesa
e o contraditório.
§1º - Comprovada a regularização do Capítulo da Ordem DeMolay, antes da decisão, o processo
será imediatamente extinto.
§2º - Da decisão do STJD caberá recurso à
80
Assembléia Geral, no prazo de 15 dias.
Art.150 - O STJD, por decisão da maioria simples
de seus componentes, poderá propor alteração
ao Estatuto, ao presente regulamento ou às
demais espécies normativas do SCODB a Assembléia
Geral.
Subseção III
Da Formação
Art.151 - O STJD será formado por um membro de
cada um dos Tribunais de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos Estaduais.
§1º - Os seus membros têm o título de
Ministro.
§2º - Os Ministros do STJD não poderão ocupar quaisquer outros cargos no SCODB, Grande
Capítulo Estadual ou Capítulos e entidades
Filiadas e Paralelas, salvo o cargo de juiz
estadual.
Art.152 - A escolha de cada membro será feita
por meio de eleição interna dentre os juízes
que compõe os Tribunais de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos Estaduais.
§1º - Poderá ser candidato qualquer juiz em exercício do Tribunal de Justiça que estiver
regular na data da eleição.
81Versão Eletrônica
§2º - Todos os juízes integrantes do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo terão
direito a voto, ainda que não atendam aos
requisitos para candidatura à vaga de
Ministro.
§3º - Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§4º - Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo
de atuação como juiz estadual; persistindo
o empate, o desempate será a favor do
candidato mais idoso; e, persistindo o
empate, o desempate será feito por escolha
do Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay
do Grande Capítulo.
Art.153 - Os Ministros do STJD terão mandato com
duração de dois anos, permitida a recondução.
Caso durante o mandato de um Ministro termine
o seu mandato como juiz estadual no Tribunal de
Justiça da sua jurisdição o mandato de Ministro
também se findará, devendo o Presidente do Tribunal
de Justiça DeMolay do Grande Capítulo promover
eleição de outro juiz no prazo máximo de 30 dias,
de acordo com as previsões deste Regulamento.
Art.154 - Havendo vacância do cargo, por morte,
exoneração, renúncia ou término do mandato, o
Presidente do STJD deverá requerer ao Presidente
do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo
82
a indicação de um novo Ministro, no prazo máximo
de 30 dias.
Parágrafo Único - Transcorrido o prazo
sem que o Tribunal de Justiça DeMolay do
Grande Capítulo tenha realizado a eleição, a
indicação caberá ao Presidente da Diretoria
Executiva do Grande Capítulo Estadual do
Estado a que o Ministro anterior estava
jurisdicionado.
Subseção IV
Do Presidente
Art.155 - A escolha do Presidente será feita por
meio de eleição interna dentre os Ministros que
compõe o STJD.
§1º - Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.
§2º - Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de atuação como Ministro; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais antigo na Ordem
DeMolay.
83Versão Eletrônica
Subseção V
Dos Prazos
Art.156 - O prazo para apresentação de defesa
será de 15 dias, contado a partir da citação.
Art.157 - O prazo para apreciação da defesa,
instrução do feito e decisão, pelo Ministro
relator, será de 60 dias.
Art.158 - O prazo para oferecimento de recurso
das decisões do Superior Tribunal da Justiça
DeMolay, quando previsto, será de 15 dias, contado
da publicação da decisão.
Subseção VI
Do Funcionamento
Art.159 - O STJD terá um Regimento Interno
que, aprovado pelos seus integrantes em até
90 (noventa) dias da sua fundação, regulará os
direitos e deveres dos Ministros, as atribuições
do Presidente, o andamento processual, a ordem
dos trabalhos e o funcionamento do Tribunal.
CAPÍTULO III
DO PATRIMÔNIO DO SCODB
Art.160 - Os rendimentos do SCODB serão derivados
84
de emolumentos e cobranças estipuladas neste
Estatuto Social, neste Regulamento Geral e de
outras fontes legais que eventualmente possa se
utilizar, nos termos da lei.
Art.161 - Serão também incorporadas ao patrimônio
do SCODB quaisquer doações recebidas, desde que
efetivamente registradas em todos os meios de
direito exigidos pela legislação brasileira.
Art.162 - Apólices de Seguros poderão ser
obtidas à custa do SCODB, na forma e quantia
aprovadas pelo Grande Mestre, indenizando
o SCODB, os demais órgãos do SCODB, todos os
Capítulos, Fundações, Conselhos Consultivos e
todas as Comissões subordinadas e Organizações
da Ordem DeMolay contra perdas resultantes de
infidelidade, desfalques, má manipulação, furto
ou roubo de dinheiro ou propriedades, tanto real
quanto pessoal onde quer que estejam situadas, por
terceiros, colaboradores, empregados ou agentes
do SCODB, dos Capítulos subordinados, Fundações
e Organizações relacionadas com a Ordem DeMolay
e por demais autoridades nacionais, estaduais e
regionais, além dos Conselhos Consultivos de cada
Capítulo, e todas as outras pessoas relacionadas
com a Ordem DeMolay que lidam com ou guardam
dinheiro, fundos ou propriedades tanto reais
como pessoais pertencentes a ou sob o controle do
SCODB, dos Capítulos, Fundações e Organizações
subordinadas da Ordem DeMolay. O SCODB será
reembolsado pelos Capítulos individuais,
85Versão Eletrônica
Fundações, Conselhos Consultivos, Comissões
subordinadas e Organizações, pela parte de custo
da Apólice atribuída a eles.
§1º - A Diretoria Executiva, periodicamente, conforme for necessário poderá designar conta
especialmente para os fundos, propriedades e
ativos pertencentes ao ou sob o controle do
SCODB.
§2º - Fundos de depósitos em Banco Oficial somente poderão ser retirados por cheques
comprovantes com a assinatura conjunta
do Grande Mestre Nacional e do Grande
Tesoureiro.
I-Outros ativos ou propriedades do SCODB
poderão ser transferidos de um depositário
a outro por ação de ou por autoridade da
Diretoria Executiva. Tais movimentações terão
validade pela assinatura dos representantes
conforme acima.
§3º - A Diretoria Executiva, ad referendum da Assembléia Geral, poderá estabelecer contas
especiais separadas, utilizando o sistema de
empréstimo para:
I-Liquidação de Obrigações exigindo pronto pagamento.
II-Obrigações de Folha de Pagamento.
§4º - O Contador do SCODB, responderá
86
diretamente ao Presidente da Comissão de
Orçamentos e Finanças, e desempenhará todas
as funções adequadas ao cargo, e as designadas
pelos órgãos estabelecidos neste Regulamento
Geral, pelo Grande Mestre ou pelo Presidente
da Comissão acima especificada.
§5º - A Diretoria Executiva em vigor no
começo de cada ano DeMolay, escolherá um
Contador qualificado para fazer a Auditoria
dos livros e registros do SCODB para o ano
subseqüente.
I - O Contador produzirá um relatório que será encaminhado ao Superior Conselho Fiscal
para apreciação e aprovação em prazo de 60
dias antes da Assembléia Geral.
§6º - O Grande Mestre com a aprovação da maioria da Assembléia Geral poderá escolher
um advogado como Consultor e Conselheiro
Geral. Ele prestará consultas e aconselhará
os Oficiais e Membros do SCODB.
CAPÍTULO IV
DO ORÇAMENTO E FINANÇAS
Art.163º - O SCODB reger-se-á no que tange às
suas finanças ao que estabelece os arts. 19 e 20
do Estatuto Social e este Regulamento Geral.
Parágrafo Único - Normas regulamentares relativas
à complementação deste Capítulo poderão ser
87Versão Eletrônica
estabelecidas por Portarias do SCODB e dos
GCEs.
Art.164 - As contribuições arrecadadas serão
repartidas na porcentagem de 50% para o SCODB e
50% para os GCEs, sem prejuízo das contribuições
estipuladas pelos Capítulos que serão integralmente
destinadas a eles.
Art.165 - As contribuições serão arrecadas pelos
GCEs e posteriormente repassadas ao SCODB em
prazo não superior a 30 dias contados da data do
recebimento.
Parágrafo Único - Portaria do SCODB
regulamentará este procedimento.
Art.166 - O SCODB poderá, por meio de aprovação da
maioria simples dos presentes da Assembléia Geral
estabelecer novas contribuições aos associados e
seus membros.
Art.167 - O valor da contribuição será estabelecido
mediante percentagem do salário mínimo nacional
vigente nos termos do arts. 19 e 20 do Estatuto
Social.
Art.168 - Os GCEs não poderão estabelecer
contribuições aos Capítulos, Cortes e Conventos
jurisdicionados.
Art.169 - O SCODB e os GCEs estabelecerão em
88
legislação própria o critério para utilização
das contribuições arrecadadas mediante critério
de idoneidade administrativa.
Parágrafo Único - As contribuições somente poderão ser utilizadas para custear a
administração da Ordem DeMolay ou programas
estabelecidos pelo SCODB e pelos GCEs mediante
Decreto.
Art.170 - Os Capítulos, Cortes, Conventos dos
Nobres Cavaleiros e outros entes ligados a Ordem
DeMolay poderão instituir também contribuições
para seus custeios, que não se confundem com a
contribuição estabelecida pelo SCODB.
Art.171 - São contribuições para o financiamento
da Ordem DeMolay:
I-Contribuição para expedição de Cartas
Construtivas;
II-Contribuição para iniciação ao Grau
Iniciático e ao Grau DeMolay;
III-Contribuição para filiação, transferência e regularização cadastral aos não filiados;
IV-Contribuição de regularização anual;
V-Contribuição para investidura nos graus da cavalaria, nos termos deste Regulamento;
VI-Contribuição para obtenção de outros graus ou prêmios a serem estabelecidos pelo SCODB,
respeitando o previsto neste Regulamento.
89Versão Eletrônica
Art.172 - O SCODB publicará Decreto estabelecendo,
nos termos do Estatuto Social de forma anual, as
disposições referentes aos valores e porcentagens
das contribuições acima estabelecidas.
CAPÍTULO V
DAS ESPÉCIES NORMATIVAS DO SCODB
Art.173 - A espécies normativas do SCODB são:
I-Decreto;
II-Ato;
III-Circular:
IV-Portaria;
V-Parecer;
§1º- Todos os atos normativos serão publicados integralmente na web site do SCODB, no
máximo cinco dias após o evento ou a sua
elaboração.
§2º- As espécies normativas serão
individualizadas, vinculando-as à autoridade
que os editar, a qual lhes atribuirá um número
de ordem, composto por numerais inteiros,
de forma crescente e contínua, iniciada em
"1" (um), e que não será interrompida ou
reiniciada por qualquer motivo, seguidos
90
de travessão ("-") e do ano em que foram
editados.
Art.174 - Decreto é a espécie normativa utilizada
pela Diretoria Executiva do SCODB e dos GCEs para
regulamentarem assuntos ligados à administração
em geral da Ordem DeMolay referentes às suas
competências.
Art.175 - Ato é a espécie normativa utilizada pela
liderança juvenil, nas Conselharias Nacional,
Estadual e Regional para regulamentar os assuntos
ligados à administração em geral da Ordem DeMolay
referentes às suas competências.
Art.176 - Circular é a espécie normativa de fim
meramente explicativo ou introdutório para a melhor
interpretação e explanação da legislação em geral
da Ordem DeMolay ou de definições administrativas
definidas pelas Comissões do SCODB.
Art.177 - Portaria é a norma utilizada para as
manifestações da Diretoria da Assembléia Geral.
Art.178 - Parecer é o meio de manifestação do
Secretário de Legislação do SCODB e dos GCEs.
Art.179 - São espécies normativas cabíveis da
Ordem DeMolay:
I- Decreto, que tem por função:
a) Regulamentar as deliberações cotidianas
91Versão Eletrônica
da Ordem DeMolay em todos os níveis;
b) Regulamentar de forma complementar as
disposições deste Regulamento Geral e do
Estatuto Social;
c) Criar, alterar, extinguir, modificar as
regulamentações necessárias e autorizadas
pela legislação;
d) Estabelecer procedimentos e mecanismos
que regulamentem o cotidiano do SCODB e dos
GCEs;
e) Definir a pratica das atividades da Ordem
DeMolay;
f) Determinar o cumprimento de regras,
procedimentos, decisões;
g) Definir diretrizes administrativas e
filantrópicas para a Ordem DeMolay.
II– Ato, que tem por função:
a) Definir a prática das atividades da Ordem
DeMolay;
b) Determinar o cumprimento de regras,
procedimentos e decisões;
c) Criar, alterar, extinguir, modificar as
regulamentações necessárias e autorizadas
pela legislação;
d) Estabelecer e regular as ações
administrativas e filantrópicas pertinentes
à liderança juvenil;
92
e) Regular as ações e condutas dos Mestres
Estaduais e Regionais;
f) Outras ações estabelecidas por Decretos.
III– Circular cabível para:
a) A explanação sobre determinado tipo de
prática administrativa em geral;
b) Cientificar todos os órgãos do SCODB e dos
GCEs;
c) O melhor entendimento da atuação dos
órgãos do SCODB e dos GCEs;
d) Conceder melhor publicidade às ações
administrativas dos órgãos do SCODB e dos
GCEs;
e) Outras disposições que não sejam
conflitantes com o presente Regulamento Geral
e estabelecidas por Decreto ou Ato;
IV– Portaria, cabível para:
a) O estabelecimento da prática e publicidade
do processo eleitoral do SCODB e de seus
órgãos.
b) O estabelecimento da prática e da
publicidade do processo de alteração da
legislação do SCODB.
c) A manifestação após consulta protocolada
sobre a legalidade dos processos estabelecidos
acima;
d) Em outras situações estabelecidas pela
93Versão Eletrônica
Diretoria da Assembléia Geral publicadas
também por Portaria.
V- Parecer:
a) Para análise de documentos, solicitações
de análises jurídicas solicitadas pelo Grande
Mestre Nacional, Grandes Mestres Estaduais e
pela Assembléia Geral.
§1º - Serão competentes para edição de Decreto os Grandes Mestres Nacional, Estadual e
Oficiais Executivos quando autorizados.
§2º - Serão competentes para edição de Ato os Mestres Conselheiros Nacional, Estadual
e Regional.
§3º - Serão competentes para edição de Circular os presidentes da Diretoria Executiva, da
Assembléia Geral, do STJD, do Gabinete
Nacional da Liderança Juvenil e dos GCEs.
§4º - As circulares deverão seguir numeração
sequencial específica em cada um dos órgãos.
Art.180 - Não poderá o SCODB e os GCEs por meio
de seus órgãos estabelecerem novas espécies
normativas que não estejam estabelecidas neste
Regulamento Geral.
94
CAPÍTULO VI
DOS RITUAIS, CERIMÔNIAS, PARAMENTOS E OBJETOS LITURGICOS DA ORDEM DEMOLAY
Seção I
Dos Rituais
Art.181 - Todos os órgãos e organizações filiadas
e paralelas da Ordem DeMolay que desempenharem
trabalhos ritualísticos deverão utilizar Rituais
devidamente autorizados para tais atividades.
Art.182 - O SCODB detém a propriedade de todos
os Rituais da Ordem. Os Rituais poderão ser
requisitados pelo SCODB a qualquer tempo, desde
que o órgão ou organização filiada e paralela se
torne irregular ou deixe de existir. Os Rituais
são cedidos, em caráter precário, para uso dos
Capítulos e membros da Ordem.
Art.183 - A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias
do SCODB será responsável pela interpretação e
revisão das versões originais do Ritual, dos
monitores e livros assemelhados e verificará
todas as sugestões para mudanças ritualísticas e
adoções de novas cerimônias litúrgicas.
§1º - As sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas
deverão ser encaminhadas à Comissão de Ritual,
95Versão Eletrônica
Liturgia e Jóias desde que sejam ratificados
pelo Grande Capítulo Estadual da jurisdição
do(s) proponente(s).
§2º - Os Grandes Capítulos Estaduais deverão prever em seus regulamentos o procedimento
para recebimento e aprovação das sugestões
referidas no parágrafo acima.
§3º - Todas as sugestões deverão ser
encaminhadas para a Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias em até 90 (noventa) dias
antes da realização do Congresso Nacional
para avaliação.
§4º - As propostas de alteração que sejam legalmente possíveis e que não contradigam
os princípios do SCODB, conforme avaliação
da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias,
deverão ser apresentadas por ela à Diretoria
Executiva e à Assembléia Geral do SCODB
durante a Realização do Congresso Nacional.
§5º - Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria
de votos desta poderá cancelar a alteração
sugerida, cabendo a Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias rever a sugestão e apresentá-
la novamente na próxima Reunião Ordinária da
Assembléia Geral.
Art.184 - Todos os Rituais da Ordem serão
96
preparados, revisados e promulgados pelo SCODB.
§1º - Nenhuma alteração ou acréscimo será feito exceto pelo SCODB.
§2º - Somente o SCODB poderá promulgar
qualquer Cerimônia Oficial da Ordem.
§3º - Nenhum Ritual, monitores ou livros
semelhantes, senão aqueles prescritos ou
autorizados pelo SCODB poderão ser utilizados
nas atividades ritualísticas ou de cunho
preparatório para as cerimônias oficiais por
nenhum dos órgãos ou organizações filiadas e
paralelas.
§4º - A realização de cerimônias oficiais
ou de atividades de cunho preparatório para
as cerimônias oficiais que não obedeçam
estritamente ao disposto nos rituais,
monitores ou livros semelhantes devidamente
promulgados pelo SCODB será passível de
sanção para o órgão ou organização filiada
e paralela e seus responsáveis, exceto se
devidamente autorizada pelo SCODB.
§5º - Para concessão da autorização de
exceção prevista no parágrafo acima, a
Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias deverá
expedir circular com validade específica
e temporária, sempre observando todos os
princípios e regulamentos do SCODB. Somente
97Versão Eletrônica
o Grande Mestre poderá revogar as citadas
circulares, cabendo direito de queixa ao STJD
por qualquer membro do SCODB em caso afronta
aos princípios e regulamentos do SCODB.
Art.185 - Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão
dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos rituais, monitores e
livros assemelhados.
Seção II
Das Cerimônias
Art.186 - As cerimônias oficiais da Ordem
DeMolay serão somente as previstas nos rituais,
monitores e livros assemelhados promulgados pelo
SCODB. Cerimônias não ritualísticas poderão ser
realizadas desde que autorizadas pelo Oficial
Executivo Regional ou pelo Grande Capítulo da
jurisdição.
Parágrafo Único - Caberá direito a sanção por parte do Oficial Executivo Regional ou
do Grande Capítulo da jurisdição em caso de
descumprimento ao previsto neste artigo.
Seção III
Dos Paramentos e Objetos Litúrgicos
Art.187 - Todos os órgãos e organizações filiadas
98
e paralelas da Ordem DeMolay poderão utilizar
paramentos e objetos litúrgicos para suas
atividades, desde que devidamente determinados
nos materiais e regulamentações do SCODB.
§1º - Nenhuma alteração ou acréscimo de
paramentos será feito exceto pelo SCODB. O
SCODB poderá restringir ou proibir paramentos
e objetos litúrgicos não autorizados.
§2º - A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as
cerimônias oficiais que utilizem paramentos
e objetos litúrgicos não autorizados
expressamente pelo SCODB será passível de
sanção para o órgão ou organização filiada
e paralela e seus responsáveis, exceto se
devidamente autorizada pelo SCODB.
§3º - Exceto se expressamente autorizada
pelo SCODB, fica terminantemente proibida a
utilização de paramentos e objetos maçônicos
pelos Maçons que freqentem cerimônias e
eventos de qualquer natureza da Ordem
DeMolay, sendo passível de sanção, o seu
desobedecimento, na esfera DeMolay ao Maçom
mediante queixa de qualquer membro da Ordem
DeMolay.
Art.188 - A Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias
do SCODB será responsável por todos os assuntos
referentes aos Paramentos, Jóias e Insígnias da
99Versão Eletrônica
Ordem DeMolay, bem como a confecção dos mesmos
em coordenação com qualquer outra Comissão
que se relacione com tais trabalhos nas suas
atividades.
Art.189 - Caberá a mais alta autoridade DeMolay
presente a uma reunião observar o cumprimento
das definições sobre uso de paramentos bem como
orientar os DeMolays – ativos e seniores – e
os Maçons em relação ao uso destes, conforme
previsto pelo SCODB.
Art.190 - Leis Ordinárias, Atos e Decretos poderão
dispor sobre outros procedimentos e detalhes
técnicos relacionados aos paramentos e objetos
litúrgicos.
Art.191 - O SCODB terá 60 (sessenta) dias após a
aprovação deste Regulamento Geral para divulgação
da legislação que defina o uso de paramentos na
Ordem DeMolay.
§1º Em caso de pedidos de alteração desta legislação, a Comissão de Ritual, Liturgia
e Jóias deverá apresentar as alterações à
Diretoria Executiva e à Assembléia Geral
do SCODB durante a Realização do Congresso
Nacional.
§2º Caso a Assembléia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria
de votos desta poderá cancelar a alteração
100
sugerida, cabendo a Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias rever a sugestão e apresentá-
la novamente na próxima Reunião Ordinária da
Assembléia Geral.
Subseção I
Ordem DeMolay
Art.192 - O SCODB, por meio da Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para cada órgão da Ordem DeMolay.
§1º - Leis Ordinárias, Atos e Decretos ou registro formal em rituais ou monitores do
SCODB deverão ser utilizados para determinação
dos paramentos.
§2º - Deverá haver definição sobre o uso de colares por todas as autoridades DeMolay
durante seus mandatos.
§3º - As autoridades que findem seu mandato de forma regular, portanto de forma diversa de
sanção ou proibição, terão direito a utilizar
uma jóia que remeta ao cargo de autoridade
que houver ocupado.
§4º - A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos
como autoridade ou que não tenham sido
regularmente eleitos ou nomeados para a
101Versão Eletrônica
função a que o colar se remete será passível
de sanção para o membro mediante queixa de
qualquer membro.
Subseção II
Ordem da Cavalaria
Art.193 - O SCODB, por meio da Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem da Cavalaria.
§1º - Haverá paramentos específicos somente para cavaleiros ativos e seniores cavaleiros.
§2º - Deverá haver definição sobre o uso de jóias pelos cavaleiros ativos que sejam
autoridades e oficiais da Ordem da Cavalaria,
durante seus mandatos.
§3º - As autoridades que findem seu mandato na Ordem da Cavalaria de forma regular, portanto
de forma diversa de sanção ou proibição,
terão direito a utilizar uma jóia que remeta
ao cargo de autoridade que houver ocupado.
§4º - A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos
como autoridade ou que não tenham sido
regularmente eleitos ou nomeados para a
função a que o colar se remete será passível
de sanção para o membro mediante queixa de
qualquer membro.
102
Subseção III
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e Demais Organizações Filiadas e Paralelas
Art.194 - O SCODB, por meio da Comissão de Ritual,
Liturgia e Jóias, determinará os paramentos
específicos para a Ordem dos Escudeiros da Távola
Redonda e para as demais organizações filiadas e
paralelas.
§1º - Na Ordem dos Escudeiros da Távola
Redonda haverá definição sobre o uso de jóias e
paramentos específicos somente para escudeiros
e nobre-cavaleiros. Demais participantes das
reuniões e cerimônias desta Ordem deverão
utilizar somente os paramentos a que têm
direito na Ordem DeMolay.
§2º - As autoridades que findem seu mandato na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda de
forma regular, portanto de forma diversa de
sanção ou proibição, terão direito a utilizar
uma jóia que remeta ao cargo de autoridade
que houver ocupado.
§3º - Os paramentos e objetos litúrgicos a serem utilizados pelas demais organizações
filiadas e paralelas deverão ser estritamente
previstos pelo SCODB, de acordo com o
previsto para cada uma destas organizações
neste Regulamento.
103Versão Eletrônica
§4º - A utilização de colares por membros da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda ou
das demais organizações filiadas e paralelas
que já não exerçam mais os seus mandatos
como autoridade ou que não tenham sido
regularmente eleitos ou nomeados para a
função a que o colar se remete será passível
de sanção para o membro mediante queixa de
qualquer membro.
CAPÍTULO VI
DA ORDEM DA PRECEDÊNCIA
Art.195 - A primazia entre as autoridades da Ordem
DeMolay presentes a qualquer Sessão, Reunião ou
evento da Ordem DeMolay deverá ser respeitada,
de acordo com a seguinte seqüência:
I - Grande Mestre do SCODB
II - Ex-Grandes Mestres do SCODB
III - Grande 1º Conselheiro do SCODB
IV - Grande 2º Conselheiro do SCODB
V - Grande Secretário do SCODB
VI - Grande Tesoureiro do SCODB
VII - Presidente da Assembléia Geral
VIII - Vice Presidente da Assembléia Geral
IX - Presidente do STJD
X - Ministro do STJD
104
XI - Presidente do Superior Conselho Fiscal XII - Conselheiro do Superior Conselho
Fiscal
XIII - Presidente de Comissão do SCODB
XIV - Mestre Conselheiro Nacional
XV - Mestre Conselheiro Nacional Adjunto
XVI - Membros Honorários do SCODB
XVII - Grande Mestre Estadual ou Distrital
XVIII - Primeiro Grande Mestre Estadual ou
Distrital Adjunto
XIX - Segundo Grande Mestre Estadual ou
Distrital Adjunto
XX - Grande Secretário Estadual ou
Distrital
XXI - Grande Tesoureiro Estadual ou
Distrital
XXII - Presidente de Tribunal de Justiça
DeMolay
XXIII - Juiz de Tribunal de Justiça DeMolay
XXIV - Presidente do Conselho Fiscal Estadual
ou Distrital
XXV - Conselheiro do Conselho Fiscal Estadual
ou Distrital
XXVI - Mestre Conselheiro Estadual ou
Distrital
XXVII - Mestre Conselheiro Estadual ou
Distrital Adjunto
105Versão Eletrônica
XXVIII - Oficial Executivo Regional
XXIX - Mestre Conselheiro Regional
XXX - Presidente de Conselho Consultivo
XXXI - Membro de Conselho Consultivo
XXXII - Mestre Conselheiro de Capítulo
§1º - A autoridade seguinte assumirá
automaticamente o privilégio por simples
ausência da autoridade que a precede.
§2º - O Grande Primeiro Conselheiro e o Grande Segundo Conselheiro substituem, nesta ordem,
por simples ausência, o Grande Mestre.
§3º - A representação do Grande Mestre se fará pelo membro, de mais alta hierarquia,
do Supremo Conselho, presente a uma reunião
ou evento.
§4º - Somente representam o Supremo Conselho o Grande-Mestre, o Grande Primeiro Conselheiro,
ou o Grande Segundo Conselheiro.
§5º - Na ausência de qualquer membro da
Diretoria Executiva do SCODB, o membro
presente mais graduado representará o Grande
Mestre, nunca o Supremo Conselho.
106
CAPÍTULO VII
CONGRESSO NACIONAL
Art.196 - Será realizado anualmente um Congresso
Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil, onde
deverão acontecer as eleições dos cargos eletivos
de nível nacional, as posses dos cargos de
nível nacional, uma das reuniões ordinárias da
Assembléia Geral, uma das reuniões ordinárias
do STJD, as prestações de contas da Diretoria
Executiva do SCODB após aprovados pelo Superior
Conselho Fiscal, os relatórios de atividades do
SCODB e seus órgãos, do Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil, bem como o Torneio Nacional
de Ritualística, a sessão anual do Gabinete
Nacional da Liderança Juvenil, além de programação
aprovada pelo Grande Mestre Nacional e Mestre
Conselheiro Nacional, apresentada pela Comissão
Organizadora.
Art.197 - O Congresso Nacional sempre deverá ser
realizado no último fim de semana de Julho, salvo
nos casos em que a Assembléia Geral decidir na
Assembléia Geral Ordinária anterior ao Congresso
diferentemente.
Art.198 - A sede do Congresso Nacional obedecerá
ao seguinte rodízio de regiões: Sul, Nordeste,
Centro-Oeste, Sudeste, Norte.
Art.199 - Um Capítulo poderá se candidatar a
107Versão Eletrônica
sediar o Congresso Nacional desde que:
I-Esteja regular para com o SCODB;
II-Esteja sediado em uma cidade na região do
próximo ano (rodízio);
III-Ofereça evento com capacidade hoteleira
para, no mínimo, 1200 pessoas;
IV-Apresente uma proposta de programação no
Congresso Nacional anterior;
V-Apresente uma indicação de um de seus
membros para o cargo de Secretário do
Congresso Nacional;
VI-Apresente uma carta de apoio do Grande
Capítulo da jurisdição;
VII-Apresente uma carta de apoio do corpo
patrocinador;
VIII-Registre a sua candidatura até 30 dias
antes da eleição na Secretaria do SCODB.
Art.200 - A eleição será realizada pela
Assembléia Geral, de acordo com as previsões
deste regulamento.
Art.201 - Constituirá critério de desempate:
I-O tempo de regularidade para com o SCODB;
II-A proximidade do centro geográfico do país;
III-A capacidade hoteleira da cidade;
108
IV-O tempo de instalado.
Art.202 - São funções do Secretário do Congresso
Nacional:
I-Apresentar relatório mensal do progresso
da Comissão Organizadora ao SCODB e Grande
Capítulo;
II-Promover e divulgar o evento entre os
demais Grandes Capítulos;
III-Responsabilizar-se pela coordenação da
organização do evento;
IV-Apresentar até 15 dias depois de sua
nomeação uma proposta de metas e prazos à
Comissão de congressos;
V-Submeter as diretrizes da Comissão de
Congressos à organização.
Art.203º - O Congresso Nacional deverá conter, em
sua programação, palestras, seminários, ciclos
de debates ou outras atividades a partir de temas
definidos pela Comissão de Congressos, desde
que sejam voltados o para o aperfeiçoamento do
DeMolay em temas da Ordem ou relacionados aos seus
princípios, história, ritualística, filantropia e
outros projetos de desenvolvimento.
TÍTULO II
DA LIDERANÇA JUVENIL
109Versão Eletrônica
CAPÍTULO I
GABINETE NACIONAL DA LIDERANÇA JUVENIL
Art.204 - O Gabinete Nacional da Liderança Juvenil,
também denominado por Gabinete Nacional, é a
entidade responsável por acompanhar os trabalhos
de todas as Autoridades Juvenis em território
nacional, amparando-os em suas necessidades e
integrando-os enquanto órgão de representação
dos DeMolays Regulares do país, e também por
assessorar o Mestre Conselheiro Nacional em suas
atividades.
Art.205 - São consideradas Autoridades Juvenis
da Ordem DeMolay os seguintes oficiais elencados
de acordo com a ordem hierárquica:
I.Mestre Conselheiro Nacional;
II.Mestre Conselheiro Nacional Adjunto;
III.Mestres Conselheiros Estaduais;
IV.Mestres Conselheiros Estaduais Adjuntos;
V.Mestres Conselheiros Regionais.
Art.206 - Caberá ao Mestre Conselheiro Nacional
nomear os membros do Gabinete Nacional da Liderança
Juvenil, atuando como presidente do mesmo.
Parágrafo Único - O Mestre Conselheiro Nacional
Adjunto atuará como Vice-Presidente.
110
Art.207 - Deverão compor obrigatoriamente o
Gabinete Nacional da Liderança Juvenil:
I-Secretário Executivo Nacional;
II-Secretário Nacional da Ordem da
Cavalaria;
III-Secretário Nacional de Filantropia;
IV-Secretário Nacional de Legislação e
Jurisprudência;
V-Assessor Nacional de Comunicação;
VI-Assessores Macro-regionais;
Parágrafo Único- Outros cargos poderão ser incluídos desde que constem no programa de
trabalho apresentado na candidatura do MCN e
que sejam aprovados pelos MCEs presentes no
CNOD em que ocorrer a eleição do MCN.
Art.208 - O Mestre Conselheiro Nacional deverá
submeter à homologação dos Mestres Conselheiros
Estaduais os seus indicados a compor os cargos do
Gabinete Nacional, enviando aos mesmos os dados
e o currículo DeMolay de cada um até 15 dias após
a sua posse.
Parágrafo Único - O voto da metade dos
Mestres Conselheiros Estaduais contrário a
um candidato causará rejeição de determinado
indicado, desde que o voto seja apresentado
juntamente com os argumentos que baseiam
a rejeição por meio de documento original
111Versão Eletrônica
assinado pelos votantes.
Art.209 - Somente um DeMolay Regular poderá ser
nomeado membro do Gabinete Nacional da Liderança
Juvenil, devendocontar com, no mínimo, três anos
desde a sua iniciação na data da nomeação.
§1º - Um sênior DeMolay não Maçom poderá
ser nomeado para um dos cargos do Gabinete
Nacional, desde que não tenha ultrapassado
os seus 25 anos de idade, mediante aprovação
do Grande Mestre Nacional.
§2º - Somente um Cavaleiro Regular que tenha sido Ilustre Comendador Cavaleiro de um
Convento Regular poderá ser nomeado para o
cargo de Secretário Nacional da Ordem da
Cavalaria.
Art.210 - São deveres do Secretário Executivo
Nacional:
I-Manter atualizado o cadastro das Autoridades
Juvenis brasileiras;
II-Manter atualizado o calendário de
congressos e eventos nacionais, estaduais e
regionais;
III-Publicar os atos, decretos, circulares,
ofícios, editais, convites e demais
documentos do Gabinete Nacional a quem forem
dirigidos;
112
IV-Publicar trimestralmente o Relatório de
Atividades do Gabinete Nacional da Liderança
Juvenil, anexado dos relatórios trimestrais
de atividades dos Mestres Conselheiros
Estaduais;
V-Publicar nos canais oficiais de comunicação
do SCODB os dados dos novos Mestres
Conselheiros Estaduais e Adjuntos eleitos;
VI-Publicar, semanalmente, a agenda do Mestre
Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto;
VII-Responsabilizar-se pelos procedimentos e
metodologias de trabalho do Gabinete Nacional
da Liderança Juvenil, e por instruir neles
os seus membros e membros dos Gabinetes
Estaduais.
VIII- Lavrar as atas das sessões do Gabinete
Nacional em livro próprio quando presente,
responsabilizando-se pela seleção de
substituto quando ausente.
IX-Guardar em seu poder todos os documentos
e pertences do Gabinete Nacional.
X-Secretariar diretamente o Mestre Conselheiro
Nacional visando o bom exercício de suas
funções;
XI-Enviar ao SCODB propostas de viagens com
até duas semanas de antecedência;
XII- Exercer demais funções que lhe
sejam atribuídas pelo Mestre Conselheiro
113Versão Eletrônica
Nacional.
Art.211 - São deveres do Secretário Nacional da
Ordem da Cavalaria:
I-Orientar os Conventos brasileiros quanto
às normas e rituais do SCODB;
II-Acompanhar os processos legais de
certificação para a concessão de graus;
III-Relatar, trimestralmente, a situação dos
conventos brasileiros ao Mestre Conselheiro
Nacional;
IV-Manter atualizado o cadastro de Ilustres
Comendadores Cavaleiros do país;
V-Nomear, quando em comum acordo com o Mestre
Conselheiro Nacional, Assessores Macro-
Regionais da Ordem da Cavalaria;
VI-Acompanhar a organização dos eventos
estaduais de referentes à Ordem da
Cavalaria;
VII-Expedir, mensalmente, boletim constando
os membros investidos aos graus da Ordem da
Cavalaria;
VIII- Secretariar diretamente o Mestre
Conselheiro Nacional nos projetos referentes
à Ordem da Cavalaria.
IX-Acompanhar e auxiliar, quando solicitado,
nos trabalhos da Comissão de Organizações
114
Filiadas e Paralelas referentes aos
Conventos.
Art.212 - São deveres do Secretário Nacional de
Filantropia:
I-Incentivar e coordenar projetos filantrópicos
junto às Autoridades Juvenis;
II-Acompanhar os projetos filantrópicos
estaduais;
III-Acompanhar os trabalhos da Comissão de
Filantropia.
IV-Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional
nos assuntos referentes à Filantropia.
Art.213 - São deveres do Secretário Nacional de
Legislação e Jurisprudência:
I-Manter arquivo atualizado de toda a
legislação do SCODB e Grandes Capítulos para
uso do Gabinete nacional;
II-Acompanhar, no que tange a decisões e
publicações, os trabalhos do STJD e dos
TJDs;
III-Orientar os DeMolays Regulares do
Brasil nas questões relativas à legislação e
jurisprudência;
IV-Responsabilizar-se pela redação final das
emendas e projetos de lei formulada no Gabinete
Nacional, protocolando-os na Secretaria da
115Versão Eletrônica
Assembléia Geral em prazo hábil;
V-Orientar os Mestres Conselheiros Estaduais
nos assuntos referentes à legislação e
jurisprudência;
VI-Emitir pareceres requeridos pelo Mestre
Conselheiro Nacional nos assuntos tocantes à
Legislação e Jurisprudência;
VII-Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional
nos assuntos referentes à Legislação e
Jurisprudência;
VIII-Promover instruções, seminários,
ciclos de debates, materiais de instrução e
demais práticas relacionadas à Legislação e
Jurisprudência junto aos Mestres Conselheiros
Estaduais, quando autorizado pelo Mestre
Conselheiro Nacional.
IX-Acompanhar e auxiliar, quando solicitado,
nos trabalhos da Comissão de Legislação e
Justiça do SCODB.
Art.214 - São deveres do Secretário Nacional de
Comunicação:
I-Tornar públicas as atividades do Gabinete
Nacional por meio de estratégias de
comunicação;
II-Gerir os veículos de comunicação do
Gabinete Nacional;
III-Responsabilizar-se pela identidade
116
visual do Gabinete Nacional;
IV-Colocar em prática as campanhas aprovadas
pelo Mestre Conselheiro Nacional.
Art.215 - São deveres dos Assessores Macro-
Regionais:
I-Assessorar o Gabinete Nacional na
comunicação com os estados da Macro-Região;
II-Acompanhar o desenvolvimento das
atividades do Gabinete Nacional nos estados
da Macro-Região;
III-Reunir, mediante coordenação do
Secretário Executivo Nacional, os relatórios
trimestrais de atividades dos Mestres
Conselheiros Estaduais.
Seção I
Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro Nacional Adjunto
Art.216 - A liderança juvenil do SCODB será
exercida pelo Mestre Conselheiro Nacional e pelo
Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.
Art.217 - São requisitos para a candidatura:
I-Ter entre 18 anos completos e 21 anos
incompletos na data da posse;
II-Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro
Estadual;
117Versão Eletrônica
III-Não ter sofrido nenhuma sanção
disciplinar, salvo tenha sido revista por
decisão de TJD ou do STJD.
Art.218 - A eleição para o cargo de Mestre
Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional
Adjunto será realizada de forma aberta durante a
Assembléia Geral Nacional ocorrida no Congresso
Nacional.
Parágrafo Único §1º - No caso específico da eleição do MCN, serão portadores dos votos dos
capítulos os Mestres Conselheiros Estaduais
de cada estado.
§2º - A votação deverá ser feita de maneira igual ao sistema de votação utilizado pelos
Grandes Mestres representantes dos Capítulos
Regulares de suas jurisdições.
Art.219 - O Colégio eleitoral é composto pelos
Mestres Conselheiros Estaduais e Mestres
Conselheiros Estaduais Adjuntos.
§1º- O SCODB deve se encarregar da divulgação do currículo dos candidatos regulares aos
capítulos, obedecendo a padrões regulamentados
pelo Grande Secretário Geral.
§2º - Na ausência de um Mestre Conselheiro Estadual, somente o Mestre Conselheiro
Estadual Adjunto deverá votar.
118
§3º - É vedado o voto por procuração.
Art.220 - A Secretaria do SCODB deverá, no prazo
de 15 dias, emitir ato oficial do Grande Mestre
ratificando a eleição e posse do Mestre Conselheiro
Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.
Art.221 - A Secretaria Nacional do SCODB deverá,
no prazo de 15 dias, emitir a CID e o Diploma
aos empossados nos cargos de Mestre Conselheiro
Nacional e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.
Art.222 - Caso completem seus 21 anos durante o
mandato, o Mestre Conselheiro Nacional ou Mestre
Conselheiro Nacional Adjunto deverão concluir o
mandato.
Art.223 - São deveres do Mestre Conselheiro
Nacional:
I-Representar e defender os direitos dos
DeMolays Regulares brasileiros em conformidade
com a legislação do SCODB;
II-Pugnar pela atividade e comprometimento
das Autoridades Juvenis;
III-Acompanhar os trabalhos e atividades do
SCODB nos seus poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário;
IV-Desenvolver atividades que primem pelo
desenvolvimento dos princípios da Ordem
DeMolay entre os DeMolays Regulares do
119Versão Eletrônica
país;
V-Administrar o Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil com transparência e
comprometimento.
VI-Acompanhar as atividades desenvolvidas
pelos estados brasileiros;
VII-Orientar e amparar as Autoridades Juvenis
brasileiras;
VIII-Ter consciência de que, onde quer que se
encontre, simboliza as Sete Virtudes Cardeais,
ideais e princípios de um DeMolay;
IX-Representar os DeMolays brasileiros em
quaisquer eventos oficiais da Ordem, maçônicos,
civis, militares, eclesiásticos, sociais ou
outros para os quais o SCODB for convidado;
X-Conhecer a legislação e rituais do SCODB;
XI-Primar pelo respeito à legislação do
SCODB;
XII-Instruir os DeMolays acerca da legislação
e rituais do SCODB;
XIII-Publicar, mensalmente, comunicado
oficial aos DeMolays do Brasil;
XIV-Buscar fazer-se presente em eventos dos
estados brasileiros, apresentando relatórios
de viagens ao SCODB até 15 dias após as
visitas;
XV-Acompanhar os trabalhos das Comissões do
SCODB;
120
XVI-Solicitar ao SCODB reembolso às visitas
oficiais onde for representado pelo Mestre
Conselheiro Nacional Adjunto, desde que o
faça com 15 dias de antecedência através
de ofício expedido pelo Secretário Nacional
Executivo.
XVII-Presidir o Congresso Nacional da Ordem
DeMolay para o Brasil;
XVIII- Realizar prestação de contas
trimestralmente, as quais deverão ser
publicadas no web site do SCODB.
Art.224 - São direitos do Mestre Conselheiro
Nacional:
I-Direito à voz em todos os órgãos do SCODB
e Grandes Capítulos Estaduais, dentro do que
é previsto em seus regimentos internos e
regulamentos;
II-Ser ressarcido dos valores referentes ao
custo do transporte das suas visitas oficiais,
desde que envie o pedido com 15 dias de
antecedência ao SCODB;
III-Assumir a presidência de qualquer
reunião de um Capítulo ou Convento, bem como
encontros, congressos ou outros eventos, em
que estiver presente;
IV-Solicitar documentos ou esclarecimentos de
qualquer órgão do SCODB ou Grandes Capítulos
Estaduais, desde que o faça através de
121Versão Eletrônica
ofício expedido pelo Secretário Executivo
Nacional;
V-Convocar as Autoridades Juvenis da Ordem
DeMolay brasileira, desde que o faça através
de edital de convocação expedido com 30 dias
de antecedência;
VI-Enviar emendas à legislação do SCODB,
desde que protocoladas na Secretaria da
Assembléia Geral em tempo hábil para votação
pela mesma;
VII-Enviar propostas de trabalho às Comissões
do SCODB;
VIII- Criar cargos para o Gabinete Nacional
de acordo com o seu Programa de Trabalho
para valerem durante a sua gestão, desde que
o faça por meio de ato oficial.
Art.225 - Ao Mestre Conselheiro Nacional Adjunto
caberá:
I-Auxiliar o Mestre Conselheiro Nacional
em todos os seus direitos e deveres,
aconselhando-o para o pleno exercício de
suas funções;
II-Representar o Mestre Conselheiro Nacional
em todos os direitos e deveres, desde que
munido de ato oficial que o autorize;
III- Assumir interinamente o posto de Mestre
Conselheiro Nacional em casos de morte, doença
ou ausência do Mestre Conselheiro Nacional
122
do país;
IV- Representar o Gabinete Nacional da
Liderança Juvenil em visitas oficiais às
quais o Mestre Conselheiro Nacional esteja
impossibilitado de ir.
Art.226 - No exercício de seus cargos, o Mestre
Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro
Nacional Adjunto somente poderão ser processados
no âmbito do STJD.
TÍTULO III
DA AUTORIDADE DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.227 - O dever e o poder de punir disciplinarmente
os associados e seus membros serão exercidos:
I-Pelo Conselho Consultivo dos Capítulos da
Ordem DeMolay e Conselhos Consultivos das
demais organizações filiadas e paralelas;
II- Pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos
Grandes Capítulos;
III- Pelo Superior Tribunal de Justiça
DeMolay;
IV- Pela Diretoria Executiva dos GCEs e
123Versão Eletrônica
SCODB.
Art.228 - Compete ao Conselho consultivo
processar e julgar, originariamente, as queixas
relacionadas aos membros do Capítulo da Ordem
DeMolay ou da organização filiada e paralela a
ele vinculado.
Parágrafo Único - Caberá aos Conselhos
Consultivos registrar formalmente e por
escrito as sanções por ele decididas ao
seu Grande Capítulo Estadual ou, na sua
inexistência, ao SCODB.
Art.229 - Compete ao Tribunal de Justiça
DeMolay:
I-Processar e julgar, originariamente, as
queixas relacionadas à administração do
Grande Capítulo;
II-Julgar, em grau de recurso, a decisão do
Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem
DeMolay e demais organizações filiadas e
paralelas da sua jurisdição;
III-Processar e julgar em primeira instância
os membros da Diretoria Executiva Estadual;
IV-Processar e julgar demais condutas e
procedimentos estabelecidos na legislação
estadual que não sejam contraditórios a este
Regulamento Geral.
124
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES DISCIPLIANARES
Art.230 - Constitui infração disciplinar:
I-O descumprimento do presente Estatuto,
do Regulamento Geral da Ordem DeMolay e de
outras normas aplicáveis ao SCODB;
II-A utilização dos símbolos, emblemas e
insígnias do SCODB e da Ordem DeMolay sem
prévia e expressa autorização da autoridade
DeMolay competente;
III-A divulgação, por qualquer meio, de
informação definida como sigilosa pela
autoridade competente;
IV-A divulgação, por qualquer meio, de notícia
inverídica sobre a Ordem DeMolay;
V-Deixar de pagar as contribuições, as multas
e os preços de serviços;
VI-Deixar de prestar contas dos valores
recebidos ou de comprovar despesas
realizadas;
VII-Reter, injustificadamente, documentos,
valores ou bens de órgãos da Ordem DeMolay;
VIII- Manter conduta incompatível com a Ordem
DeMolay, as suas virtudes os seus princípios
e objetivos.
Parágrafo Único - Inclui-se na conduta
125Versão Eletrônica
incompatível:
a)Insubordinação a hierarquia e desrespeito
as autoridades DeMolays legalmente
constituídas.
b)A prática de ações definidas pelas como
ilícitas pelas leis civis em todas as suas
esferas de competência;
c)A incontinência pública e escandalosa;
d)A embriaguez ou toxicomania.
Art.231 - A infração somente pode ser atribuída
a quem lhe deu causa, assim considerada a ação
ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido.
CAPÍTULO III
SANÇÕES DISCIPLINARES
Art.232 - As sanções disciplinares consistem
em:
a) Advertência;
b) Suspensão;
c) Exoneração;
d) Exclusão.
Art.233 - A advertência é aplicável, isolada ou
cumulativamente, quando apurada a ocorrência de
infração disciplinar.
126
Art.234 - A suspensão é aplicável, isolada ou
cumulativamente, quando:
I-Apurada a ocorrência de infração
disciplinar;
II-Houver reincidência em infração disciplinar
já sancionada com advertência.
§1º - A suspensão, cuja duração será fixada entre 15 e 90 dias, deverá ser respeitada
por todos os órgãos da Ordem DeMolay.
§2º - Na hipótese de não pagamento de
contribuições, multas ou preço de serviço,
a suspensão afetará apenas os direitos
elencados nos incisos I e IV do artigo 9 do
Estatuto, até o saneamento da obrigação.
Art.235 - A exoneração é aplicável, isolada ou
cumulativamente, quando apurada a ocorrência de
infração disciplinar.
§1º - Relativamente aos ocupantes dos cargos da Diretoria do SCODB, esta pena será aplicada
pela Assembléia Geral.
§2º - Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura administrativa do SCODB,
esta pena será aplicada pelo STJD.
§3º - Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura da Ordem DeMolay, esta
127Versão Eletrônica
pena será aplicada pelo Tribunal de Justiça
DeMolay dos Grandes Capítulos.
Art.236 - Quando houver apuração de ocorrência
de infração disciplinar e justa causa, assim
reconhecida em regular processo administrativo
que assegure o contraditório e a ampla defesa, o
associado ou qualquer de seus membros poderá ser
excluído da Associação a pedido do reclamante ou
de Conselho Consultivo.
Parágrafo Único - A decisão sobre exclusão será dada somente pela decisão de um Tribunal
de Justiça Estadual ou do STJD.
CAPÍTULO IV
PROCESSO DISCIPLINAR
Art.237 - Todos os membros regulares dos Capítulos
e os Associados terão direito de queixa contra
qualquer outro membro, contra os órgãos que
formam o SCODB e suas entidades filiadas.
Art.238 - A queixa conterá a exposição detalhada
dos fatos, a qualificação do acusado, a indicação
de como se pretende provar o alegado e a relação
de testemunhas, quando necessário.
§1º - A autoridade disciplinar competente, ao tomar ciência de qualquer infração
disciplinar, poderá iniciar o procedimento
128
disciplinar de ofício, hipótese em que o
oferecedor da queixa não mais poderá oficiar
no processo.
§2º - A queixa deverá ser protocolizada
junto à autoridade disciplinar competente
no prazo de 90 dias, a contar do dia em
que a infração se consumou ou do dia em que
cessou a permanência, no caso de infração
permanente, sob pena de prescrição.
Art.239 - A queixa protocolizada perante a
autoridade disciplinar será autuada e distribuída
a um relator, no prazo de cinco dias.
Art.240 - O relator deverá analisar detidamente
as alegações contidas na queixa, decidindo pelo
seu recebimento ou não, no prazo de cinco dias.
§1º - O relator rejeitará liminarmente a queixa quando os fatos narrados não constituírem
infração disciplinar ou quando a alegação
não trouxer indicação de autoria, indícios
ou meios de prova.
§2º - Estando a queixa em ordem, o relator a receberá e procederá a citação do acusado.
§3º - Caberá recurso da decisão que rejeitar liminarmente a queixa, mas não da decisão
que receber a queixa.
Art.241 - O prazo para apresentação de defesa
129Versão Eletrônica
será de 15 dias, contado a partir da citação.
§1º - A apresentação de defesa pelo acusado é facultativa.
§2º - Em sua manifestação, o acusado poderá esclarecer ou requerer tudo o que interesse
à sua defesa, devendo apresentar a relação
de testemunhas, quando houver.
Art.242 - O prazo para análise, instrução do
feito e decisão, pelo relator, será de 60 dias.
§1º - O relator poderá designar audiência para oitiva das testemunhas, acareação das
partes, interrogatório do acusado e produção
das provas requeridas.
§2º - O relator poderá exigir manifestação escrita das testemunhas, das partes, de
pessoas citadas no processo ou de qualquer
autoridade DeMolay, para elucidação dos
fatos.
Art.243 - Concluída a instrução, o relator deverá
proferir sua decisão, que conterá a data da
prolação, o nome das partes, o resumo da acusação
e da defesa, a indicação dos fatos processuais
relevantes, os fundamentos em que se pautaram a
decisão e o dispositivo.
Art.244 - O relator deverá disponibilizar aos
130
demais julgadores a íntegra do processo e do
seu voto, requerendo ao Presidente, após esta
providência, a inclusão do feito em pauta de
julgamento.
Art.245 - Na sessão de julgamento, após o voto
do relator serão tomados os votos dos demais
julgadores, sendo a decisão tomada por maioria
simples dos votos dos presentes.
Art.246 - A decisão absolutória terá aplicação
imediata, ao passo que a decisão condenatória
somente terá aplicação após o trânsito em
julgado.
Art.247 - O prazo para oferecimento de recurso será
de 15 dias, contado da intimação das partes.
§1º - Da decisão originária do Conselho
Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay
e demais organizações filiadas e paralelas
caberá recurso ao Tribunal de Justiça
DeMolay dos Grandes Capítulos, que decidirá
definitivamente a questão.
§2º - Da decisão originária do Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos caberá
recurso ao STJD, que decidirá definitivamente
a questão.
Art.248 - O recurso será voluntário, por petição
ou por termo nos autos.
131Versão Eletrônica
§1º - Contra a decisão absolutória, o recurso terá efeito devolutivo.
§2º - Contra a decisão condenatória, o recurso terá efeitos devolutivo e suspensivo.
Art.249 - Interposto recurso, a parte contrária
será intimada para, querendo, manifestar-se no
prazo de cinco dias, contado da intimação.
Parágrafo Único - Findo o prazo, os autos do
processo serão remetidos à autoridade disciplinar
superior, ainda que sem manifestação da parte
recorrida.
Art.250 - Recebido o processo na instância
superior, este será autuado e distribuído a um
relator, no prazo de cinco dias.
Art.251 - O prazo para análise, instrução do
feito e decisão, pelo relator do recurso, será
de 30 dias.
Parágrafo Único - O relator do recurso
poderá ordenar as diligências que reputar
necessárias à elucidação da questão, ainda
que idêntica providência já tenha sido tomada
pelo relator de instância inferior.
Art.252- Concluída a instrução, ou sendo esta
dispensada, o relator do recurso deverá proferir
sua decisão, que conterá a data da prolação,
o nome das partes, o resumo do processo, os
132
fundamentos em que se pautaram a decisão e o
dispositivo.
Art.253 - O relator do recurso deverá disponibilizar
aos demais julgadores a íntegra do processo e do
seu voto, requerendo ao Presidente, após esta
providência, a inclusão do feito em pauta de
julgamento.
Art.254 - Na sessão de julgamento, após o voto
do relator do recurso serão tomados os votos dos
demais julgadores, sendo a decisão tomada por
maioria simples dos votos dos presentes.
CAPÍTULO V
DA SUSPENSÃO E INTERVENÇÃO DE CAPÍTULOS E DEMAIS ENTIDADES FILIADAS E PARALELAS
Seção I
Da Suspensão
Art.255 - Os Grandes Mestres Estaduais poderão
decretar a suspensão das atividades de Capítulos
DeMolays ou órgãos filiados para o melhor
desenvolvimento da Ordem DeMolay.
Art.256 - A suspensão é cabível no caso de:
I-Não observância expressa e lesiva da
legislação estadual e nacional;
II-Não cumprimentos dos procedimentos
133Versão Eletrônica
necessários a regular administração da Ordem
DeMolay;
III-O desrespeito à hierarquia estabelecida
na legislação;
IV-Outros casos cabíveis pela legislação
estadual.
Art.257 - A suspensão não poderá exceder a 90
dias.
Art.258 - Decretada a suspensão, o Capítulo
poderá atuar administrativamente para a correção
das razões que ocasionaram a suspensão, mas não
poderá se reunir ritualisticamente.
Art.259 - O Grande Mestre Estadual deverá atuar
para a correção das razões que ocasionaram a
suspensão.
Art.260 - Nos Estados sem um GCE regular em
funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para suspensão, substituindo-se o Grande
Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e
o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades
previstas acima.
Seção II
Da Intervenção
Art.261 - Será admitida a intervenção em Capítulos
e demais Organizações Filiadas e Paralelas com
134
objetivo de preservação da unidade administrativa
do SCODB, do cumprimento das Leis e Regulamentos
e para incentivo ao crescimento e desenvolvimento
da Ordem DeMolay nestes organismos.
Art.262 - A intervenção será decretada pelo TJD
mediante solicitação do Grande Mestre Estadual.
Art.263 - O Grande Mestre Estadual, ao ter
conhecimento das situações cabíveis, solicitará no
TJD competente mediante requerimento dirigido ao
seu Presidente contendo as razões de enquadramento
legal e fático, e o prazo solicitado para a
correção da medida.
Art.264 - O TJD, recebido o requerimento e
analisada as razões apresentadas, concederá ou
não em decisão liminar Intervenção.
§1º - Concedendo a medida liminar, o TJD
designara o Grande Mestre Estadual para que
proceda a intervenção, nomeando interventor
e estabelecendo plano de resolução de
trabalho.
§2º - A intervenção terá prazo máximo de 360 dias e será fixada com base na solicitação do
Grande Mestre Estadual.
Art.265 - Após a concessão liminar, o TJD notificará
o Capítulo ou órgão filiado para a apresentação
dos documentos necessários a configuração das
135Versão Eletrônica
hipóteses cabíveis de intervenção.
§1º - Os documentos serão analisados pelo TJD e encaminhados ao GCE competente.
§2º - Após a concessão liminar da intervenção, o TJD apenas será, ao seu final, notificado
pelo GCE competente do andamento e conclusão
do projeto de trabalho.
Art.266 - A intervenção é cabível nos casos de:
I-Inexistência contínua por mais de dois anos
civis seguidos de número mínimo de membros
nos termos do art. 5 do Estatuto Social;
II-Não observância expressa e lesiva da
legislação estadual e nacional depois de
haver sido demandada uma mudança ou ação por
parte do GCE ou do SCODB;
III-Reincidência nos casos de suspensão de
Capítulo ou entidade filiada ou paralela;
IV-Utilização inequívoca do organismo para
com os princípios, objetivos e finalidades da
Ordem DeMolay.
Art.267 - Após concluído o prazo sem a devida
correção dos motivos que levaram a solicitação, o
Grande Mestre Estadual solicitará o cancelamento
da Carta Constitutiva.
Art.268 - O Grande Mestre Estadual após ser
136
notificado pelo TJD da decisão liminar, deverá:
I-Nomear Interventor;
II-Estabelecer plano de Trabalho específico;
III-Atuar para a melhor solução da
intervenção.
Art.269 - O interventor será Maçom ou sênior
DeMolay regular em outro Capítulo e terá todos
os direitos e prerrogativas necessárias para
o bom e fiel cumprimento do plano de Trabalho
estabelecido pelo Grande Mestre.
§1º - O interventor encaminhará mensalmente relatórios das suas atividades ao Grande
Mestre Estadual.
§2º - O interventor poderá, quando se trata de problemas e punições relativas somente a
DeMolays Ativos, ser o Mestre Conselheiro
Estadual.
Art.270 - Expedida e publicada a Decisão de
Intervenção pelo TJD, seus efeitos somente
cessarão após o término do prazo ou a cessação
dos motivos que levaram a intervenção.
Art.271 - Nos Estados sem um GCE regular em
funcionamento o SCODB poderá realizar as ações
previstas para intervenção, substituindo-se o
Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional
137Versão Eletrônica
e o TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades
previstas acima.
TÍTULO IV
DO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL
CAPÍTULO I
NOME, JURISDIÇÃO E PODERES
Art.272 - Os Grandes Capítulos Estaduais e o
Grande Capítulo do Distrito Federal, doravante
denominados Grandes Capítulos ou GCEs, serão
constituídos como organizações estaduais
dotadas de autonomia financeira, administrativa
e disciplinar nos termos do Capítulo VIII do
Estatuto Social do SCODB.
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos poderão nos termos da legislação ser denominados
simplesmente GCE seguido da respectiva sigla
da unidade da federação.
Art.273 - Os Grandes Capítulos deverão atuar
como entidade descentralizadora do SCODB para
atingir aos objetivos e princípios estabelecidos
no Estatuto Social nos arts. 2 e 3.
Art.274 - Os Grandes Capítulos têm por função,
além das estabelecidas no Estatuto Social, neste
Regulamento Geral e na Legislação estadual, a
138
formação de melhores líderes mediante uma atuação
desenvolvida através de um programa pedagógico
que norteia todas as atividades para a formação
do caráter e da cidadania, uma forma responsável
de desenvolvimento integral da personalidade
humana pela conquista progressiva de habilidades
e competências, respeitadas as limitações de cada
faixa etária e contemplando a diversidade sócio-
cultural e multirracial de nosso País.
Art.275 - A Jurisdição dos Grandes Capítulos
se estende sobre todo o Território sobre o qual
coincide com o espaço geográfico do estado da
Reppública Federativa do Brasil pertencente.
§1º - Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o estabelecido
no caput, desde que autorizado expressamente
pela Diretoria Executiva do SCODB no melhor
desenvolvimento da Ordem DeMolay e não
exista neste um Grande Capítulo Constituído
em consonância com o art. 56 do Estatuto.
§2º - Os Grandes Capítulos Estaduais possuem total e irrestrita deliberação dentro de
sua jurisdição, desde que respeitada os
dispositivos da legislação nacional.
Art.276 - Os Grandes Capítulos Estaduais são
autoridades competentes para a administração da
Ordem DeMolay em todos os assuntos relacionados à
administração da Ordem DeMolay em sua jurisdição,
139Versão Eletrônica
e sem limitar o acima, terá completa atuação,
poderes essenciais e privilégios necessários para
tal administração, incluindo o poder de decretar
e reforçar leis, Estatutos e Regulamentos para
seu próprio governo e melhor desenvolvimento dos
entes a ele ligados pela legislação.
Art.277 - Os Grandes Capítulos Estaduais – GCEs
poderão constituir brasões, selos e marcas
distintivos de acordo com suas características
históricas que serão utilizadas para distingui-
los no âmbito do SCODB.
Parágrafo Único - Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de
responsabilidade, utilizar os brasões, marcas
e selos dos Grandes Capítulos Estaduais para
a melhor divulgação da Ordem DeMolay no
Brasil.
Art.278 - Os Grandes Capítulos possuem como
parâmetro de atuação geral as diretrizes gerais
do SCODB e como parâmetro de atuação específica os
interesses do(s) Capítulo(s) do Estado devendo
sempre, em todos os casos, seguir o disposto no
Estatuto Social e neste Regulamento Geral.
Art.279 - Os Grandes Capítulos são entes Federados
e de autonomia limitada, estando sempre sujeitos
as deliberações dos órgãos do SCODB da Ordem
DeMolay, ressalvado o disposto no artigo 283.
140
Fundação
Art.280 - Os Grandes Capítulos devem seguir os
requisitos previstos nos artigos 51,55 e 56 do
Estatuto Social para sua fundação e extinção.
Estatuto Social
Art.281 - Os Grandes Capítulos devem possuir
Estatuto Social registrado nos devidos fins
legais com as disposições necessárias para o
seu funcionamento enquanto órgão associativo nos
termos civis devendo necessariamente conter:
I-As disposições legais presentes na
legislação civil;
II-Objetivos, direitos e deveres;
III-Previsão de Regulamento Geral com prazo
estabelecido;
IV-Fidelidade aos princípios e fundamentos
do SCODB.
Regulamento Geral Estadual
Art.282 - Os Grandes Capítulos devem possuir um
Regulamento Geral para estabelecer suas atribuições
locais e para regular sua atuação e a de seus
órgãos em âmbito estadual, além das disposições
necessárias para o seu funcionamento enquanto
de autonomia estadual, devendo necessariamente
conter:
141Versão Eletrônica
I-Obediência as disposições do Estatuto Social
do SCODB, do presente Regulamento Geral e do
Estatuto Social do Grande Capítulo;
II-Os critérios para a divisão dos
Capítulos e entidades filiadas por regiões
administrativas;
III-O funcionamento dos órgãos judiciais e
fiscais;
IV-Demais disposições que sejam inerentes
ao interesse do Estado e de seus Capítulos
aprovados em Assembléia Geral.
Homologação pelo SCODB
Art.283 - A solicitação de autorização de
trabalho pelos Grandes Capítulos será homologada
por Carta Constitutiva e Decreto de Autorização
emitido pelo Grande Mestre nacional com prazo de
vigência ilimitado.
Art.284 - Após aprovação da Legislação Estadual
por um Grande Capítulo, no prazo de 30 dias
deverá ser enviada cópia de todos os textos
aprovados para o SCODB que deverá enviá-la aos
seus entes.
Carta Constitutiva
Art.285 - Após a Homologação da Fundação e
autorização de trabalho, o SCODB emitirá Carta
Constitutiva e enviará a sede administrativa do
142
Grande Capítulo.
Suspensão
Art.286 - As Cartas Constitutivas dos Grandes
Capítulos poderão ser suspensas em casos de:
I-Não cumprimento do procedimento para
Fundação estabelecido no Estatuto Social e
neste Regulamento Geral;
II-O não cumprimento do art. 53 do Estatuto
Social;
III-O não cumprimento de suas finalidades para
o desenvolvimento, melhoria, crescimento e
sustentabilidade da Ordem DeMolay em seu
âmbito de atuação;
IV-Qualquer atitude que seja incompatível
com os princípios e funções adotadas pela
instituição.
§1º - A suspensão dos Grandes Capítulos
Estaduais somente será admitida a partir
de procedimento iniciado pelo Grande Mestre
Nacional ou pelo Presidente da Assembléia
Nacional no STJD.
§2º - O STJD determinará a suspensão após sentença em procedimento respeitado a ampla
defesa e o contraditório.
Cancelamento
143Versão Eletrônica
Art.287 - Os Grandes Capítulos poderão ter suas
Cartas Constitutivas para seu funcionamento
canceladas em caso de:
I-Duas suspensões;
II-Infidelidade aos princípios, objetivos e
finalidades da Ordem DeMolay;
III-Não cumprimento do art. 51 §1º;
IV-Demais hipóteses previstas pela Assembléia
Geral.
§1º - O Grande Capítulo terá sua Carta
Constitutiva cancelada somente após o
transito em julgado de processo instaurado
perante o STJD, respeitado a ampla defesa e
o contraditório.
§2º - Somente será competente para requerer o cancelamento da Carta Constitutiva de um GCE o
Grande Mestre Nacional mediante requerimento
encaminhado ao STJD que, depois de verificados
os requisitos de admissibilidade, deverá
instaurar o procedimento.
Função
Art.288 - Os Grandes Capítulos possuem como
função:
I-Auxiliar na expansão, estruturação e
incremento de projetos para o(s) Capítulo(s)
144
e demais entes filiados a Ordem DeMolay dentro
do da sua jurisdição;
II-Garantir o cumprimento da legislação da
Ordem DeMolay e dos princípios que ela se
subordina;
III-Cumprir as decisões da Assembléia
Geral;
IV-Atuar de forma descentralizada do SCODB;
V-Defender perante o SCODB os interesses dos
Capítulos de sua jurisdição;
VI-Primar pelo regular desenvolvimento
sustentável da Ordem DeMolay.
Parágrafo Único - Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse
do Estado.
Art.289 - Os Grandes Capítulos que não cumprirem
suas funções estarão sujeitos a suspensão de
suas Cartas Constitutivas;
Direitos e Deveres
Art.290 - Os Grandes Capítulos possuem como
deveres além dos dispostos no art. 53, §1º do
Estatuto Social:
I-Auxiliar o SCODB no seu crescimento e na
sua expansão frente à Ordem DeMolay;
145Versão Eletrônica
II-Integrar-se e colaborar com os demais
Grandes Capítulos existentes;
III-Dar publicidade de todas as suas contas
e decisões;
IV-Policiar a atuação dos Conselhos
Consultivos dos Capítulos e dos Oficiais
Executivos Regionais;
V-Aplicar, fiscalizar e punir eventuais
infrações que possam cometer os Capítulos,
entes filiados e todos os seus integrantes.
Parágrafo Único - Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse
do Estado.
Art.291 - Os Grandes Capítulos possuem como
direitos além dos dispostos no art. 53, §2º do
Estatuto Social:
I-Administrar e regulamentar a criação,
manutenção, desenvolvimento, divisão, extinção
e junção de regiões administrativas;
II-Solicitar a extinção, a cassação, a
suspensão e a sanção a Cartas Constitutivas
de Capítulos e demais entes filiados a Ordem
DeMolay em sua jurisdição;
III-Cobrar publicidade do SCODB;
IV-Substituir, nas hipóteses previstas neste
Regulamento, os integrantes dos Conselhos
Consultivos dos Capítulos e os Oficiais
146
Executivos Regionais;
V-Determinar a melhor distribuição de suas
receitas e despesas, desde que respeitadas
às normas previstas na legislação.
Parágrafo Único - Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes
da Assembléia Estadual que sejam de interesse
do Estado.
Diretoria
Art.292 - Os Grandes Capítulos terão uma Diretoria
composta por:
I- Necessariamente eleitos:
a)Grande Mestre Estadual;
b)1º Grande Mestre Adjunto;
c)2º Grande Mestre Adjunto.
II-Necessariamente nomeados:
a)Secretário Executivo;
b)Tesoureiro Executivo.
Art.293 - O Estatuto ou Regulamento Geral do
Grande Capítulo poderá prever a criação e a
nomeação de outros cargos a critério do Grande
Mestre, regulamentando suas funções.
Parágrafo Único – O Secretário de Legislação deve ser nomeado pelo Grande Mestre para a
atuação nos casos específicos estabelecidos
147Versão Eletrônica
neste Regulamento Geral e na Legislação
estadual.
Art.294 - A Diretoria dos Grandes Capítulos é
eleita por maioria simples na Assembléia Estadual
para mandato de 12 meses.
Parágrafo Único - O Estatuto Social poderá prever a hipótese de reeleição sucessiva para
um único período e a existência de outras
qualificações e requisitos.
Art.295 - O Grande Mestre Estadual terá como
função:
I-Representar e atuar no interesse dos Capítulos
e entes filiados de sua jurisdição;
II-Preservar e cumprir o art. 32 do Estatuto
Social do SCODB;
III-Primar pela organização e ordem dos
trabalhos previstos na legislação da Ordem
DeMolay;
IV-Exercer papel de liderança frente a maçons,
DeMolays e membros das demais entidades
filiadas.
Parágrafo Único - O Estatuto Social e o
Regulamento Geral estadual poderá prever outras
funções, bem como deveres e direitos.
Art.296 - O 1º e o 2º Grandes Mestres Adjuntos
148
terão por função assessorar e suceder o Grande
Mestre estadual nas suas atribuições, sem prejuízo
de novas funções estabelecidas na Legislação
Estadual ou por designação do Grande Mestre
Estadual.
Requisitos
Art.297 - Poderão ser candidatos aos cargos de
Grande Mestre Estadual, 1º Grande Mestre Estadual
Adjunto e 2º Grande Mestre Estadual Adjunto os
Maçons que preencherem os seguintes requisitos:
I-Tenham recebido o grau de Mestre Maçom;
II-Estejam regulares em um Capítulo DeMolay
e em uma Loja Maçônica, todos do Estado da
jurisdição em que se candidatam;
III-Estejam regulares na Ordem DeMolay a 3
anos de forma ininterrupta;
IV-Tenham servido regularmente como membro da
Diretoria Executiva Estadual, Oficial Executivo
Regional, membro de Conselho Consultivo de
Capítulo da jurisdição do Grande Capítulo
Estadual a que esteja candidatando-se.
Art.298 - Outros requisitos poderão ser
estabelecidos no Estatuto ou Regulamento Geral
dos Grandes Capítulos.
Secretário e Tesoureiro Executivos
149Versão Eletrônica
Art.299 - O Secretário e o Tesoureiro serão
nomeados ou destituídos a critério do Grande
Mestre mediante Decreto conforme critério de
conveniência e oportunidade.
Requisitos
Art.300 - Poderá ser nomeado qualquer sênior
DeMolay que esteja regular perante um Capítulo
na jurisdição ou um Maçom que além do requisito
anterior, deverá estar regular em uma Loja
Maçônica da jurisdição.
Parágrafo Único - As funções do Grande
Secretário e do Grande Tesoureiro serão
necessariamente estabelecidas no Estatuto e
no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.
Secretário de Legislação
Art.301 - O Secretário de Legislação terá por
função prestar assessoria jurídica ao Grande
Capítulo, emitindo pareceres para a melhor
interpretação da legislação e atuando junto ao
TJD da sua jurisdição na função de Ministério
Público.
Parágrafo Único - A legislação estadual
estabelecerá sua forma de atuação.
150
CAPÍTULO II
ORGÃOS DOS GRANDES CAPÍTULOS
Art.302º - Os Grandes Capítulos terão os seguintes
órgãos administrativos:
I-Assembléia Estadual/Distrital;
II-Diretoria Executiva;
III-Conselho Fiscal;
IV-Tribunal de Justiça DeMolay.
Seção I
Assembléia Estadual
Art.303 - A Assembléia Estadual é o órgão destinado
a aprovação de modificações da legislação estadual
e distrital, nos termos da lei Civil e de eleição
dos membros previstos no Estatuto Social do SCODB
e neste Regulamento Geral.
§1º - A Assembléia Estadual será presidida pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital, salvo
no momento destinado a eleição da Diretoria
e demais cargos previstos no Estatuto Social
e neste Regulamento, que será presidida pelo
Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay.
§2º - A Assembléia Estadual se realizará uma vez ao ano de forma Ordinária na data do
151Versão Eletrônica
Congresso Estadual e de forma extraordinária
preenchidos os requisitos estabelecidos no
Estatuto Social do GCE e neste Regulamento
Geral.
Art.304 - São requisitos para a candidatura
ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital
os previstos no artigo 297 deste Regulamento
e também ter exercido o cargo de Primeiro ou
Segundo Grande Mestre Adjunto no GCE no qual se
candidatará.
§1º - Existindo mais de um candidato aos
cargos da Diretoria Executiva do GCE, resta
estabelecido como desempate a idade do mais
velho e, permanecendo o empate, o tempo de
regularidade.
§2º - A legislação estadual poderá prever regras complementares.
Art.305 - A candidatura deverá se protocolada no
GCE competente no prazo máximo de 30 dias antes
da data da Assembléia Estadual.
§1º - O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.
§2º - O GCE dará publicidade dos
candidatos.
§3º - Após o protocolo, o GCE encaminhará
152
cópia da candidatura ao TJD para análise
da legalidade e por sua vez emitira parecer
homologando ou não a candidatura em 5 dias.
Art.306 - A eleição se realizará no Congresso
Estadual em data designada na legislação
estadual.
Art.307 - A legislação estadual poderá prever
disposições complementares ao estabelecido no
Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento
Geral.
Art.308 - Estão aptos a votarem nas eleições
para os cargos estabelecidos no Estatuto Social
e neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays
Regulares de acordo com o art. 5 do Estatuto
Social do SCODB.
§1º - O voto do Capítulo associado será
comunicado na Assembléia pelo Mestre
Conselheiro e Presidente do Conselho e
na sua ausência do primeiro, pelo 1º
Conselheiro e ainda na ausência deste, pelo
2º Conselheiro.
§2º - São requisitos para o exercício do
voto:
I-Ter o Capítulo 23 membros regulares nos
termos do Estatuto Social do SCODB;
II-Estar a Diretoria do Capítulo regularmente
153Versão Eletrônica
investida no cargo de acordo com as normas
do GCE;
III-Estar regular com sua Carteira de
Identificação DeMolay na data da votação;
IV-Outros requisitos complementares
determinados pela legislação estadual que
não seja contraditório ao estabelecido neste
Regulamento Geral;
V-O resultado da eleição era divulgado de
forma imediata após a apuração pelo Presidente
da Assembléia.
Art.309 - A Assembléia Estadual será convocada:
I-Ordinariamente:
a)Por solicitação de 1/5 dos Capítulos
associados nos termos da legislação civil
em não sendo respeitado o inciso II deste
parágrafo;
b)Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.
II-Extraordinariamente:
a)Por solicitação de 1/5 dos Capítulos
associados nos termos da legislação civil em
qualquer caso;
b)Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital;
c)Pelo Presidente do TJD.
154
Art.310 - A Assembléia Estadual terá por
quorum:
I-Para alteração da legislação:
a)Maioria simples dos Capítulos aptos a
voto:
1)Na alteração do Regulamento Geral
Estadual;
2)Na alteração do disposto no estatuto que
não tenha quorum diverso nele previsto.
b)Maioria simples dos Capítulos presentes
aptos a voto:
1)Na eleição dos cargos eletivos estabelecidos
na legislação do SCODB e do GCE;
2)Nos casos estabelecidos na legislação
estadual que não possua quorum definido.
II-Para eleição dos cargos previstos na
legislação:
a)Maioria simples dos membros presentes a
Assembléia.
Art.311 - A regularidade dos votantes será
verificada pelo GCE.
Parágrafo Único - A legislação estadual
regulamentará de forma suplementar o disposto
nesta seção.
155Versão Eletrônica
Eleição do Grande Mestre Estadual, Grande Mestre Estadual Adjunto e 2º Grande Mestre
Estadual Adjunto
Grande Mestre Estadual
Art.312 - A eleição para preenchimento da vaga
se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o
candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
Art.313 - Terá direito de preferência à eleição
ao cargo de Grande Mestre Estadual o Grande
Mestre Adjunto eleito e em exercício durante
a Assembléia Estadual em que seja realizada a
votação.
§1º - Caso ele fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência o 2º Grande
Mestre Adjunto.
§2º - Somente em caso de impedimento ou
recusa a candidatura destes dois Grandes
Mestres adjuntos, Ex-Grande Mestres Estaduais
poderão se candidatar ao cargo de Grande
Mestre Estadual ou Distrital.
Art.314 - Em caso de múltiplos candidatos, aquele
que alcançar a maior votação da Assembléia será
o Grande Mestre Estadual eleito.
156
Grande Mestre Estadual Adjunto
Art.315 - A eleição para preenchimento da vaga
se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o
candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
§1º - Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual Adjunto
o 2º Grande Mestre Estadual Adjunto eleito e
em exercício durante a Assembléia Estadual
em que seja realizada a votação.
§2º - Caso ele fique impedido ou recuse
a candidatura, aqueles que atendam aos
requisitos exigidos pela legislação para
ocupar o referido cargo poderão se candidatar
ao cargo.
§3º - Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembléia
será o Grande Mestre Estadual Adjunto.
2º Grande Mestre Estadual Adjunto
Art.316 - A eleição para preenchimento da vaga
se dará na reunião da Assembléia Estadual, nos
mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o
candidato eleito tomar posse do cargo durante o
Congresso Estadual ou Distrital.
157Versão Eletrônica
Parágrafo Único - Em caso de múltiplos
candidatos, aquele que alcançar a maior
votação da Assembléia será o Grande Mestre
Estadual Adjunto.
Eleição do Mestre Conselheiro Estadual e Estadual Adjunto
Requisitos
Art.317 - Poderá se candidatar ao cargo de Mestre
Conselheiro Estadual:
I-Qualquer DeMolay regular que tenha exercido
o cargo de Mestre Conselheiro num Capítulo
DeMolay;
II-Qualquer DeMolay que esteja regular perante
suas obrigações frente à Ordem DeMolay;
III-Qualquer DeMolay que não possua registros
de antecedentes disciplinares;
IV-Qualquer DeMolay que tenha 2 anos de
iniciado.
§1º - A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de 30 dias
antes da data da Assembléia Geral.
§2º - O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.
§3º - O GCE dará publicidade dos
158
candidatos.
§4º - Após o protocolo, o GCE encaminhará copia da candidatura ao TJD para análise
da legalidade e por sua vez emitira parecer
homologando ou não a candidatura em 5 dias.
§5º - A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no
Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento
Geral.
§6º - Estão aptos a votarem na eleição para os cargos eletivos estabelecidos no Estatuto
Social e neste Regulamento Geral os Capítulos
DeMolays Regulares de acordo com o art. 5 do
Estatuto Social do SCODB.
§7º - Ocorrendo dois ou mais candidatos
empatados em número de votos, dar-se-ão como
critério de desempate:
a)Maior idade na data da eleição;
b)Maior tempo de atuação na Ordem DeMolay;
c)Voto de desempate do Mestre Conselheiro
Estadual de acordo com a conveniência da
eleição.
159Versão Eletrônica
Seção II
Diretoria Executiva Estadual
Art.318º - A Diretoria Executiva Estadual será
composta:
I. Grande Mestre Estadual ou Distrital;
II. Primeiro Grande Mestre Estadual Adjunto;
III. Segundo Grande Mestre Estadual Adjunto;
IV. Secretário Executivo;
V. Tesoureiro Executivo.
Art.319 - O Grande Mestre Estadual/Distrital terá
por atribuição:
I-Administrar o desenvolvimento da Ordem
DeMolay no seu Estado;
II-Atuar com probidade financeira,
administrativa e institucional;
III-Representar o Grande Capítulo nos termos
estabelecidos no Estatuto Social do SCODB e
neste Regulamento Geral;
IV- Incentivar o crescimento de Capítulos
e DeMolays em seu Estado;
V-Pugnar pelo fiel cumprimento das regras
estabelecidas para a constituição do SCODB
e dos GCEs reconhecendo o primeiro com a
autoridade legítima e superior para assuntos
160
relacionados à Ordem DeMolay em território
brasileiro.
VI-Realizar a defesa das instituições, órgãos
e organismos da Ordem DeMolay;
VII-Atuar com imparcialidade, moralidade e
acobertado pelos princípios e objetivos da
Ordem DeMolay;
VIII-Encaminhar sempre que solicitado pelos
demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas
as informações necessárias nos termos da
solicitação em prazo máximo de 30 dias.
Parágrafo Único - A legislação estadual
poderá estabelecer outras atribuições que
não estejam em conflito com o disposto no
Estatuto Social e no Regulamento Geral do
SCODB.
Art.320 - Os Grandes Mestres Estaduais/Distritais
Adjuntos terão por função:
I-Auxiliar o Grande Mestre Estadual/Distrital
nas suas atribuições;
II-Representar o Grande Mestre Estadual/
Distrital quando este estiver impossibilitado
da presença ou do exercício do cargo nos
termos previstos neste Regulamento Geral,
observada a linha de sucessão;
161Versão Eletrônica
III- Demais atribuições estabelecidas pela
legislação estadual que sejam complementares
a este Regulamento Geral.
Art.321 - O Secretário Executivo Estadual/
Distrital terá por atribuição:
I-Secretariar o Congresso Estadual e
demais eventos estaduais que lhe forem
determinados;
II-Escriturar todos os documentos e livros
de Atas referentes ao GCE;
III-Encaminhar sempre que solicitado pelos
demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas
as informações necessárias nos termos da
solicitação em prazo máximo de 30 dias,
respeitada as determinações do Grande Mestre
Estadual/Distrital;
IV-Demais atribuições que a legislação
estadual prever, desde que respeitado o
estabelecido no Estatuto Social do SCODB e
neste Regulamento Geral.
Art.322 - O Tesoureiro Executivo Estadual/
Distrital terá por atribuição:
I -Assinar todos os documentos contábeis e
fiscais inerentes aos GCEs;
162
II -Assinar talões de cheques e outros
títulos;
III -Encaminhar sempre que solicitado pelos
demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda
dos Capítulos e demais entes filiados todas
as informações necessárias nos termos da
solicitação em prazo Maximo de 30 dias,
respeitada as determinações do Grande Mestre
Estadual/Distrital.
IV -Fiscalizar a ação contábil-financeira do
GCE e dos Capítulos quando solicitado;
V –Demais atribuições que a legislação
estadual prever, desde que respeitado o
estabelecido no Estatuto Social do SCODB e
neste Regulamento Geral.
Art.323 - O mandato da Diretoria Executiva será
de 1 (um) ano, respeitadas as prorrogações de
dias até a data da próxima Assembléia de Eleição
realizada no Congresso Estadual.
Parágrafo Único - Será admitida uma reeleição sucessiva ou não sucessiva.
Art.324 - Caberá a Diretoria Executiva administrar
os assuntos referentes à Ordem DeMolay nas suas
respectivas jurisdições geográficas, podendo para
tanto nomear quantos secretários necessário for
para seu bem e fiel desenvolvimento.
Art.325º - O Estatuto Social dos GCEs poderão
163Versão Eletrônica
estabelecer em critério de complementação outras
funções que não as estabelecidas neste Regulamento
Geral, desde que observadas seus fundamentos.
Art.326 - Se ocorrer vacância no cargo de Grande
Mestre Estadual/Distrital ou em qualquer outro
proceder-se-á:
I-Se o fato que acarretar a vacância ocorrer
em até 90 dias após a eleição e posse, o
Primeiro Grande Mestre Estadual Adjunto
convocará a Assembléia Geral extraordinária
em 30 dias para nova eleição, respeitados
os requisitos para a candidatura e voto já
estabelecidos;
II-Se o fato que acarretar a vacância ocorrer
após 90 dias da eleição e posse, o Primeiro
Grande Mestre Estadual Adjunto sucede ao
Grande Mestre até o final do mandato, respeitado
o direto de candidatura próxima.
Art.327 - Ter-se á como vacante no cargo se
ocorrido:
I -Doença ou disfunção mental que impossibilite
o livre exercício do cargo;
II - Fato que impossibilite o livre e regular
desempenho das funções do cargo;
III - Irregularidade maçônica ou em qualquer
Capítulo DeMolay.
164
Art.328 - Ter-se-á como sucessão:
I - Nos casos em que houver a substituição
do titular pelo adjunto.
Seção III
Conselho Fiscal Estadual
Art.329 - O Conselho Fiscal é órgão administrativo
dos Grandes Capítulos que atuará de forma
independente da Diretoria Executiva para assegurar
a imparcialidade no julgamento e na análise da
prestação de contas e demais questões fiscais
levadas a sua apreciação.
Art.330 - Os Grandes Capítulos deverão ter um
Conselho Fiscal independente, composto por 5
membros, cuja função será assessorar e fiscalizar
as finanças dos Grandes Capítulos, Capítulos e
demais entes filiados.
Parágrafo Único - O Estatuto Social estadual poderá estabelecer outras funções que
dependerá da especificidade dos Grandes
Capítulos e que não seja contraditório ao
caput.
Art.331 - A sede administrativa do Conselho Fiscal
será a mesma do Grande Capítulo Estadual.
Art.332 - O mandato dos membros do Conselho Fiscal
165Versão Eletrônica
será de 2 anos contados da nomeação.
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos que possuírem Conselhos Fiscais nomeados deverão
se submeter às regras do presente Regulamento
Geral, constituindo um novo Conselho, sem
prejuízo das contas ou prestação de contas
já analisadas.
Eleição/nomeação
Art.333 - Os integrantes do Conselho Fiscal serão
nomeados pelo Grande Mestre Estadual mediante os
seguintes critérios:
I – Formação contábil;
II – Regularidade em um Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos
disciplinares na Ordem DeMolay;
IV – Ilibada idoneidade moral.
Parágrafo Único - Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre;
Presidente
Art.334 - O Presidente será eleito entre os
membros mediante voto secreto e terá por função
coordenar os trabalhos e as reuniões do Conselho
Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno.
166
Parágrafo Único - O Regimento Interno deverá prever o cargo de Relator e especificar suas
atribuições dentro do que não contrariar
este Regulamento.
Atribuições
Art.335 - O Conselho Fiscal terá como
atribuição:
I – Fiscalizar e aprovar as prestações de contas
dos Capítulos que lhe forem sujeitadas;
II – Fiscalizar e aprovar a prestação de contas
do Grande Capítulo;
III – Emitir parecer na data da Assembléia Estadual
sobre a prestação de contas do Grande Capítulo,
dando publicidade dele a todos os Capítulos
jurisdicionados ao Grande Capítulo Estadual;
IV – Emitir parecer sobre investimentos de
grande vulto a serem realizados pelos Grandes
Capítulos.
Art.336 - Os Grandes Mestres estaduais submeterão
as contas dos Grandes Capítulos para a análise e
emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo
de 60 dias antes da Assembléia Geral para que na
mesma possam ser elas aprovadas ou reprovadas.
Parágrafo Único - O Conselho Fiscal ainda deverá
se manifestar sobre as contas dos 60 dias restante
do mandato em emenda a aprovação de contas.
167Versão Eletrônica
Direitos
Art.337 - Os membros do Conselho Fiscal terão
como direito:
I – Solicitar todos os documentos que entender
como pertinente;
II – Votar em eventual emissão de parecer;
III – Votar na indicação de um membro para
compor o Superior Conselho Fiscal.
Deveres
Art.338 - Os membros do Conselho Fiscal terão
como deveres:
I –Dar publicidade de todas as suas
manifestações e solicitações;
II – Comparecer a todas as reuniões a que for
convocado;
III –Agir com imparcialidade em suas
manifestações.
Regimento Interno
Art.339 - O funcionamento, convocação, reunião,
ordem dos trabalhos e a votação, além de outros
assuntos pertinentes será prevista no Regulamento
Geral dos Grandes Capítulos.
168
Seção IV
Tribunal de Justiça DeMolay
Art.340 - O Tribunal de Justiça DeMolay é órgão
disciplinar do Grande Capítulo que atuará de
forma independente da Diretoria Executiva para
assegurar a imparcialidade no julgamento e nas
condutas dos seus Capítulos e membros filiados a
Ordem DeMolay.
Art.341 - O Tribunal de Justiça DeMolay tem por
função o processo, o julgamento, a sanção ou a
sua solicitação ao Grande Mestre Estadual nos
casos em que houver violação da legislação e dos
princípios da Ordem DeMolay.
Art.342 - Será composto por no mínimo 5 e no máximo
7 juízes nomeados pelo Grande Mestre mediante os
seguintes critérios:
I – Ser um Sênior DeMolay Regular ou Maçom
Regular que tenha formação em Ciências
Jurídicas e Sociais por uma das Faculdades
reconhecidas pelo Ministério da Educação há
pelo menos três anos na data da indicação;
II – Regularidade em um Capítulo da jurisdição
do Grande Capítulo;
III – Inexistência de procedimentos
disciplinares durante todo o tempo de filiação
na Ordem DeMolay e ilibada conduta na vida
169Versão Eletrônica
profana;
IV – Inexistência de titularidade em
qualquer outro cargo ou função no âmbito do
Grande Capítulo, demais órgãos estaduais ou
Capítulos e demais organizações da jurisdição
do Estado.
Parágrafo Único - Será cabível apenas uma recondução pelo Grande Mestre.
Art.343 - O Presidente será eleito pelo voto
secreto dos membros e terá como função coordenar e
presidir os trabalhos de acordo com o estabelecido
na Legislação Estadual, devendo contar com, no
mínimo, 25 anos de idade e 3 anos de formado como
bacharel em Direito, na data da posse.
Parágrafo Único - A legislação Estadual
deverá prever o cargo do Relator e também
suas atribuições.
Art.344 - O mandato dos juízes será de 2 anos.
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos que
possuírem Tribunais de Justiça DeMolay nomeados
deverão se submeter às regras do presente
Regulamento Geral, constituindo um novo
Tribunal, sem prejuízo dos julgamentos e sanções
disciplinares já realizadas.
Competência
Art.345 - Compete ao Tribunal de Justiça
170
DeMolay:
I – Julgar todos os procedimentos disciplinares
que envolvam os Capítulos, entes filiados e
demais membros eleitos e nomeados do Grande
Capítulo Estadual de sua jurisdição bem como
seus próprios Juízes por atos praticados no
exercício de suas funções;
II – Atuar como fiscal da legislação da Ordem
DeMolay no Estado;
III – Fiscalizar e referendar o processo
eleitoral de eleição da Diretoria Executiva
do Estado;
IV – requisitar intervenção do Grande
Capítulo nos Capítulos jurisdicionados, a
fim de assegurar a observância dos preceitos
Constitucionais e Regulamentares, a execução
de lei, de ordem ou decisão judicial;
V – Executar suas próprias decisões, nos
feitos de competência originária e exercer
demais atribuições que forem conferidas
pela Legislação Estadual, desde que não
conflitantes com este Regulamente Geral;
VI – Processar e julgar os recursos interpostos
contra a imposição de penas disciplinares
pelos Capítulos de sua jurisdição;
VII – Julgar originariamente ações contra
ato administrativo do Grande Capítulo, seus
membros e dos Oficiais Executivos Regionais;
VIII – Julgar os recursos contra as decisões
171Versão Eletrônica
tomadas em primeira instância pelos Conselhos
Consultivos dos Capítulos DeMolays,
avalizadas ou não pelo Oficial Executivo
Regional respectivo.
Art.346 - Caberá Recurso administrativo das
decisões previstas nos incisos I, IV, V, VII, e
VIII do art. 345.
Parágrafo Único - O prazo para a apresentação do recurso será de 20 dias após a publicação
e notificação da decisão as partes.
Nomeação
Art.347 - A nomeação dos juízes será realizada
mediante Ato do Grande Mestre onde constarão
obrigatoriamente todos os dados de registro e
currículo resumido dos juízes, comprovando as
exigências previstas neste Regulamente Geral.
§1º - A nomeação se dará com a antecedência de 30 dias para o término do mandato que se
encerrará.
§2º - Após a eleição do Presidente, o
próprio emitirá Decreto para dar a devida
publicidade.
Direitos e Deveres
Art.348 - O Tribunal de Justiça DeMolay terá como
direito:
172
I – Ter seus membros julgados por procedimento
especial disposto no Regimento Interno do
próprio Tribunal;
II – Ser reconhecido e tratado como entidade
independente e autônoma em suas decisões;
III – Exigir o cumprimento de suas decisões
perante os órgãos e membros da Ordem
DeMolay;
IV – Exigir, sob pena de sanção, todos os
documentos que julgar inerentes a aferição de
procedimentos iniciados perante o Tribunal
de Justiça DeMolay;
V – Elaborar um Regimento Interno que disporá
o procedimento das ações disciplinares.
Art.349 - O Tribunal de Justiça DeMolay terá como
dever:
I – Dar publicidade de todas as suas
decisões;
II – Agir com imparcialidade em todas as
suas manifestações;
III – Acompanhar com imparcialidade as
condutas da Diretoria Executiva do Estado;
IV – Acompanhar e cumprir as decisões dos
órgãos superiores do SCODB.
Regimento Interno
Art.350 - O funcionamento, convocação, reunião,
173Versão Eletrônica
ordem dos trabalhos, votação e julgamento, além
de outros assuntos pertinentes será previsto no
Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.
CAPÍTULO III
CONGRESSO ESTADUAL
Art.351 - A escolha da cidade sede do Congresso
Estadual será definida por meio de candidatura
e conseqüente eleição nos próprios Congressos
Estaduais, durante a Assembléia Geral.
§1º - A candidatura ocorrerá por meio de
protocolo na sede do GCE em até 30 dias
antes do evento da candidatura para o próximo
Congresso.
§2º - Na candidatura deverão constar dos
dados mínimos sobre e evento.
§3º - A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos
para a candidatura e eleição, sendo, porém
respeitados o disposto nesta seção.
Art.352 - A eleição se dará mediante o voto dos
Capítulos regulares nos termos do Estatuto Social,
no art. 5, através do Mestre Conselheiro e na sua
ausência, pelo Primeiro Conselheiro e ainda, na
ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.
174
§1º - O Presidente do Conselho também terá direito a voto.
§2º - Antes da eleição, o Capítulo candidato deverá se manifestar publicamente sobre a
realização do evento.
§3º - A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos
para servirem de complemento a este artigo,
sendo, porém respeitados o disposto nesta
seção.
Art.353 - Em ocorrendo mais de uma candidatura a
Capítulo–sede para o Congresso Estadual, ambos
deverão respeitar o procedimento estabelecido, e
ocorrendo empate no número de votos, adotar-se-á
como critério em ordem:
I - A maior cidade, como primeiro;
II - Capítulo com o maior número de
regulares;
III - Voto de desempate do MCE.
Art.354 - A legislação estadual poderá prever
o cargo de Secretário do Congresso Estadual,
concedendo a este suas atribuições.
Parágrafo Único - A sua nomeação será
realizada pelo MCE eleito na data da Assembléia
Geral.
175Versão Eletrônica
Art.355 - São requisitos para a candidatura:
I - Ser um Capítulo regular nos termos do
Estatuto Social do SCODB;
II - Estar regular com suas atribuições no
GCE;
III - Cumprir e fazer cumprir os requisitos
estabelecidos pelo GCE e pela legislação
federal.
Art.356 - Em não ocorrendo candidatos a Capítulo-
sede do Congresso Estadual, o Grande Mestre
Estadual/Distrital efetivará a nomeação mediante
critério de conveniência e oportunidade.
Parágrafo Único - O GCE deverá fazer a
comunicação da nomeação em até 90 dias após
o Congresso Estadual.
Art.357 - Os GCEs estabelecerão em legislação
própria data adequada para a realização do
Congresso Estadual.
Art.358 - Nos casos em que houver um Capítulo-
sede eleito o GCE após o Congresso Estadual onde
ocorreu a eleição emitirá sua homologação em
até 60 dias, regulamentando no Decreto em que
homologa as condições de realização do evento.
Art.359 - O Congresso Estadual terá por
objetivo:
176
I - Realização da Assembléia Geral de
eleição dos cargos eletivos previstos na
legislação;
II - Realização da Assembléia Geral para
deliberação e votação de propostas para
alteração da legislação estadual;
III - Posse da nova Diretoria estadual;
IV - Realização de demais atribuições que
sejam definidas na legislação estadual.
Art.360 - O GCE definirá a programação do
Congresso Estadual no Regulamento Geral estadual,
objetivando o cumprimento dos os objetivos acima
estabelecidos.
Art.361 - O Congresso estadual será a máxima
deliberação das decisões e realizações da Ordem
DeMolay a nível estadual.
Art.362 - Não será admitida a candidatura a
Capítulo-sede do Congresso Estadual com mais de
01 (um) ano de antecedência.
Art.363 - No Congresso Estadual poderão
ser realizados eventos relativos às Ordem
Filiadas.
Art.364 - No Congresso Estadual poderão ser
realizados o eventos relativos as Concessão de
Graus, Honrarias e Prêmios.
Art.365 - O Congresso Estadual será realizado
177Versão Eletrônica
em máximo de 03 dias, observada as exceções em
legislação estadual.
CAPÍTULO IV
DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL E DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL ADJUNTO
Art.366 - A liderança juvenil nos Estados será
exercida pelo Mestre Conselheiro Estadual e pelo
Mestre Conselheiro Estadual Adjunto.
Parágrafo Único - Nos Estados onde não exista
Grandes Capítulos o Decreto de regulamentação
estadual emitido pelo SCODB regulamentará a
nomeação de um representante estadual.
Art.367 - São requisitos para a candidatura,
além do previsto no art. 317 deste Regulamento:
I - Possuir na data da posse a idade civil
de no mínimo 18 anos completos;
II - Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro
em Capítulo do Estado em que se deseja a
candidatura;
III - Não ter sofrido nenhuma sanção
disciplinar, salvo tenha sido revista por
decisão de TJD ou do STJD;
IV - Estar regular com o SCODB;
V - Possuir na data da candidatura 75% de
freqüência, contados os últimos seis meses,
178
no Capítulo no qual está cadastrado como
membro.
§1º - A Candidatura será efetuada mediante o preenchimento de formulário fornecido pelo
Grande Capítulo Estadual no prazo mínimo de
60 dias antes da realização do Congresso
Estadual.
§2º - Acompanhará o formulário a proposta de trabalho da gestão que consistirá nas idéias
preliminares de atuação.
§3º - A candidatura será tida como oficial após homologação pela Secretaria do Grande
Capítulo Estadual/Distrital.
Art.368 - São direitos do Mestre Conselheiro
Estadual:
I - Exercer de forma plena os projetos e
propostas de trabalho relacionadas à liderança
juvenil;
II - Votar nas eleições que a legislação
permitir;
III - Participar e coordenar as decisões
referentes à liderança juvenil, quando de
sua competência;
IV - Auxiliar a coordenação de projetos e
de trabalhos encaminhados aos Capítulos do
Estado;
179Versão Eletrônica
V – Se candidatar aos cargos estabelecidos
na liderança juvenil a nível nacional,
desde que preenchidos os requisitos deste
Regulamento;
VI – Ter contabilizado freqüência em seu
Capítulo cadastrado como regular em sua
totalidade em razão da atividade exercida;
VII - Outros direitos estabelecidos na
legislação estadual.
Art.369 - São deveres do Mestre Conselheiro
Estadual:
I - Cumprir seu mandato fielmente aos propósitos
dos princípios, objetivo e fundamentos da
Ordem DeMolay;
II - Cumprir e fazer cumprir a legislação da
Ordem DeMolay;
III - Exercer de forma segura a atuação do
desenvolvimento da Gestão a que se propôs;
IV - Cumprir e fazer cumprir as decisões dos
órgãos dos GCEs e do SCODB.
Art.370 - São funções do Mestre Conselheiro
Estadual:
I - Coordenar as atividades da liderança
juvenil no Estado em que for eleito;
II - Estabelecer as ações e condutas
necessárias para o bem desenvolvimento
180
dos Capítulos no que se refere à liderança
juvenil;
III - Atuar para a melhoria da Ordem DeMolay
em geral no seu Estado de atuação;
IV - Pugnar pelo crescimento de novo membros
para os Capítulos, Conventos, Távolas e Clube
de Mães;
V - Estabelecer procedimentos para a melhoria
qualitativa dos membros dos Capítulos nas
suas esferas pessoais e administrativas;
VI - Outras estabelecidas pela legislação
estadual ou aprovadas em Assembléia Geral
Estadual.
Art.371 - A eleição será realizada na Assembléia
Geral de eleições estaduais, realizada no
Congresso Estadual anual, onde terão direito a
voto:
I - Os Mestres Conselheiros, assim reconhecidos
pelos Grandes Capítulos Estaduais, na data
da votação.
Parágrafo Único - Na ausência do Mestre
Conselheiro Estadual, o 1º Conselheiro e
na sua ausência, o 2º Conselheiro, poderão
exercer o direito de voto do Capítulo.
Art.372 - O voto será aberto em Assembléia Geral
de eleição designada pelos Grandes Capítulos
181Versão Eletrônica
Estaduais.
Art.373 - Em havendo empate na votação, fica
estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:
I - O candidato mais velho na data da
eleição;
II-O candidato de tempo maior como membro de
Capítulo.
Art.374 - Em não havendo candidatos ao cargo,
ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a
vacância após a posse, se procederá:
I-Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre
Conselheiro Estadual, o Mestre Conselheiro
Estadual Adjunto será seu sucessor pelo
prazo final do mandato, admitindo-se nova
candidatura.
II-Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre
Conselheiro Estadual Adjunto, o Grande Mestre
Estadual/Distrital convocará a Assembléia de
Eleições para nova eleição em até 60 dias da
ultima Assembléia, devendo o eleito cumprir
o restante do mandato, sem prejuízo de nova
candidatura.
III- Se não houver nenhum candidato, o
Grande Mestre Estadual/ Distrital convocará
a Assembléia de Eleições para nova eleição
em até 60 dias da ultima Assembléia e, ainda
182
assim não havendo, nomeará o cumprimento do
restante do mandato.
Art.375 - Perderá o mandato o Mestre Conselheiro
Estadual ou seu Adjunto:
I-Se for assim condenado por decisão do
TJD por irregularidade administrativa no
cargo, atuação irregular com os objetivos,
finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II-Pelo não cumprimento da legislação do
SCODB e dos GCE.
Art.376 - Ao completar a idade civil de 21 anos
no decorrer do mandato, para todos os efeitos
legais não será admitido como DeMolay sênior.
Art.377 - Os GCEs poderão estabelecer regras
distintas para melhor complementar a atuação
do Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre
Conselheiro Estadual Adjunto.
Art.378 - O Mestre Conselheiro Estadual Adjunto
terá por função o exercício das atribuições que lhe
forem designadas pelo Mestre Conselheiro Estadual,
respeitando os critérios estabelecidos para
eleição, direitos e deveres acima dispostos.
Art.379 - Atuará o Mestre Conselheiro Estadual e
o Mestre Conselheiro Estadual Adjunto em harmonia
com os demais integrantes do Grande Capítulo
183Versão Eletrônica
Estadual.
Art.380 - O Mestre Conselheiro Estadual poderá
nomear quantos secretários ou comissões quanto
forem necessários para o melhor desenvolvimento
da Ordem DeMolay em seu Estado.
Parágrafo Único - A legislação estadual
poderá regulamentar este artigo.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EM JURISDIÇÕES SEM UM GRANDE CAPÍTULO ESTABELECIDO
Art.381 - Nos Estados onde não existirem Grandes
Capítulos estabelecidos o SCODB regulamentará as
ações e procedimentos nos termos do art. 56 do
Estatuto Social.
Art.382 - Os representantes do SCODB nestes
Estados, sejam eleitos ou nomeados, estão
inseridos no art. 32 do Estatuto Social, salvo
exceção prevista no art. 56, in fine.
Art.383 - O Decreto que nomeia este representante
também deve definir a extensão de seus poderes.
Art.384 - A formação dos Grandes Capítulos
resultará:
I-Na extinção do mandato deste representante,
184
salvo se eleito pelos Capítulos desta
jurisdição, onde deverá cumprir o mandato;
II-No enquadramento das disposições do
Estatuto Social e deste Regulamento que lhe
sejam obrigatórias e especificas.
Art.385 - Os critérios para a eleição estabelecida
no art. 56 serão definidos pelo SCODB mediante
Decreto.
Art.386 - Os administradores estaduais, sejam
eleitos ou nomeados, representarão os seus
Estados nas Assembléias Gerais do SCODB, mas não
possuirão o status de Grande Mestre Estadual.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
Seção I
Oficialaria Regional
Art.387º - Cada Grande Capítulo nos termos
do art. 53 e o SCODB nos termos do Art. 56,
todos do Estatuto Social poderão constituir a
existência de Oficialarias Executivas ligadas às
suas respectivas jurisdições, de acordo com o
presente neste título.
§1º - A Oficialaria Executiva terá como titular o Oficial Executivo que será um Mestre Maçom,
185Versão Eletrônica
segundo sua obediência maçônica, nomeado
pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital ou
pelo Grande Mestre Nacional nos termos do
caput.
§2º - O Oficial Executivo poderá nomear,
mediante concessão do Grande Mestre Estadual
ou Nacional, um secretário para auxiliá-lo
no desenvolvimento dos trabalhos.
Art.388 - Os Oficiais Executivos Regionais serão
nomeados mediante Decreto dos Grandes Mestres
Estadual/Distrital ou Nacional, nos termos
dos arts. 53 e 56 do Estatuto Social do SCODB,
concedendo-se a devida publicidade após suas
respectivas eleições para seus mandatos, estadual
e nacional.
Parágrafo Único - O mandato do Oficial
Executivo será de um ano, podendo uma única
recondução subseqüente sucessiva, mediante
critério de conveniência do nomeante.
Art.389 - A criação das Oficialarias Executivas
para o auxílio na administração das regiões
estabelecidas pelos Grandes Capítulos Estaduais
ou do SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto
Social, será facultativa.
§1º - Poderá ocorrer a existência de
regiões sem a nomeação de Oficiais Executivos
Regionais conforme o melhor interesse dos
186
Grandes Capítulos Estaduais e do SCODB, mas
o contrário não será admitido.
§2º - Cada Grande Capítulo Estadual e o SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto Social
será responsável pelo estabelecimento de
regiões administrativas cujo único objetivo
será auxiliar e facilitar a administração da
Ordem DeMolay.
Art.390 - O Oficial Executivo terá como
atribuição:
I - Representar o Grande Mestre Estadual ou
Nacional nos termos da nomeação;
II – Atuar para a expansão da Ordem DeMolay,
sobretudo na fundação e instalação de novos
Capítulos;
III – Atuar como conselheiro do Mestre
Conselheiro Regional para o melhor
desenvolvimento do trabalho deste;
IV – Atuar como fiscalizador, orientador e
disciplinador dos Conselhos Consultivos
e dos Capítulos no melhor cumprimento do
estabelecido na legislação estadual e
nacional, respeitada as atribuições dos órgãos
disciplinares estabelecidos na legislação
competente;
V – Atuar no melhor cumprimento das disposições
estabelecidas pelos Grandes Mestres Estadual
187Versão Eletrônica
e Nacional, no cumprimento do que for
delegado.
Art.391 - Novas atribuições poderão ser
estabelecidas em complemento a este Regulamento
Geral pela legislação estadual.
Art.392 - Os Oficiais Executivos Regionais poderão
para melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay e
respeitadas suas funções na administração estadual
emitir e publicar Circulares que estejam em
consonância com o disposto nos poderes concedidos
a eles no Decreto de Nomeação.
§1º - As Circulares emanadas dos Oficiais
Executivos terão vigência referente à sua
administração, não podendo ser retroativas
e perderão sua aplicabilidade após o termino
do seu mandato.
§2º - Poderá ser revogado pelo Grande Mestre Estadual;
§3º - A legislação estadual poderá prever outras atribuições aos Decretos emanados
dos Oficiais Executivos Regionais desde que
complementar a este Regulamento Geral.
188
Seção II
Do Mestre Conselheiro Regional
Art.393 - O desenvolvimento das regiões
administrativas dos Estados, quando assim
definidas, será efetuado pelo Mestre Conselheiro
Regional.
Art.394 - O Mestre Conselheiro Regional terá por
função:
I – Auxiliar ao Mestre Conselheiro Estadual
no desenvolvimento das atividades dos Grandes
Capítulos Estaduais;
II – Orientar, freqüentar, fiscalizar e
auxiliar os Capítulos de sua região;
III – Desenvolver em parceria com os Capítulos
da sua região atividades de cunhos regionais,
sem prejuízo do estabelecido pelo Mestre
Conselheiro Estadual;
IV – Promover a integração, a harmonia e a
atuação conjunta entre os Capítulos de sua
região;
V – Organizar ou delegar a organização do
Congresso Regional, obedecendo ao estabelecido
pelos Grandes Capítulos Estaduais;
VI – Outras funções estabelecidas pela
Legislação dos GCES.
189Versão Eletrônica
Art.395 - O Mestre Conselheiro Regional terá por
direito:
I – Representar a Região nas reuniões,
Cerimônias e eventos cívicos, podendo portar
os paramentos necessários;
II - Exigir o cumprimento da legislação do
SCODB e dos GCEs;
III – Exigir quaisquer documentos que entenda
necessário para o melhor desenvolvimento do
Capítulo, respeitando a fundamentação da
solicitação;
IV – Outros direitos estabelecidos na
legislação estadual.
Art.396 - O Mestre Conselheiro Regional terá por
obrigação:
I – Cumprir as solicitações dos Mestres
Conselheiros Estaduais como seu fiel
representante em sua região;
II – Orientar os Capítulos de sua região;
III – Cumprir e fazer cumprir a legislação
da Ordem DeMolay em geral;
IV – Atuar para a melhoria e contribuição
aos Capítulos de sua região;
V – Outras obrigações que a legislação
estadual estabelecer.
190
Art.397 - O Mestre Conselheiro Regional será
eleito no Congresso Regional.
Art.398 - São requisitos para a candidatura:
I-Possuir a idade de no mínimo 16 anos
completos na data da posse;
II-Ter exercido ou estar exercendo o cargo
de Mestre Conselheiro de Capítulo da região
da candidatura;
III-Não possuir decisão nos TJDs que o proíbam
da candidatura ou suspensão superior a seis
meses;
IV-Ter na data da candidatura o Grau
DeMolay.
Art.399 - O voto dos Capítulos da região será
comunicado pelo Mestre Conselheiro e na sua
ausência, respectivamente, pelo 1º Conselheiro
e 2º Conselheiro, sendo a comunicação aberta a
todos os presentes.
Art.400 - Em havendo empate na votação, fica
estabelecido como critério de desempate de forma
sucessiva:
I - O candidato mais velho na data da
eleição
II-O candidato de tempo maior como membro de
Capítulo.
191Versão Eletrônica
Art.401 - Em não havendo candidatos ao cargo,
ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja
a vacância após a posse, o Mestre Conselheiro
Estadual procederá à nomeação de novo Mestre
Conselheiro Regional, respeitadas as condições
para a candidatura.
Parágrafo Único - A nomeação respeitará o restante do mandato.
Art.402 - Perderá o mandato o Mestre Conselheiro
Regional :
I - Se for assim condenado por decisão do
TJD por irregularidade administrativa no
cargo, atuação irregular com os objetivos,
finalidades e princípios da Ordem DeMolay;
II – Pelo não cumprimento da legislação do
SCODB e dos GCE.
Art.403 - O Mestre Conselheiro Regional deverá
atuar em parceria com o Oficial Executivo em suas
atividades e para o melhor e bem desenvolvimento
da região.
Seção II
Do Congresso Regional
Art.404 - As regiões administrativas da jurisdição
dos Grandes Capítulos se reunião em eventos
denominados Congressos Regionais.
192
Parágrafo Único - Os GCEs definirão mediante Decreto o calendário e a forma da realização
destes Congressos.
Art.405 - Somente poderão participar dos Congressos
Regionais os DeMolays que estejam regulares com
suas obrigações pecuniárias.
Art.406 - O Congresso Regional terá por
objetivo:
I - Eleger o Mestre Conselheiro Regional e a
sede do próximo Congresso Regional;
II - Integrar os Capítulos e seus membros
regionalmente;
III - Realizar o fórum competente para a
realização e votação de propostas tendentes
a alteração da legislação estadual;
IV - Realizar os expedientes necessários
a critério das autoridades estaduais e do
Mestre Conselheiro Regional;
V - Ser o fórum competente para a candidatura
das autoridades estaduais e regionais;
VI - Outras funções que sejam estabelecidas
pela legislação estadual e pela decisão dos
Capítulos da região ou do Mestre Conselheiro
Regional ou ainda do Oficial Executivo.
Art.407 - Os Congressos Regionais são os fóruns
competentes de ligação e participação conjunta dos
193Versão Eletrônica
Capítulos que formam a região e das autoridades
DeMolays.
Parágrafo Único - Só será possível a existência de um único Congresso Regional durante o ano
civil, contudo as regiões poderão realizar
quaisquer outros eventos a critério das
autoridades regionais.
Art.408 - Os Congressos Regionais são eventos
oficiais dos Grandes Capítulos e deverão fazer
parte do calendário estadual.
Art.409 - O Mestre Conselheiro Regional poderá
utilizar o Congresso Regional como fórum necessário
para o desenvolvimento de projetos regionais.
Art.410 - Atividades ligadas ao desenvolvimento
das lideranças dos Capítulos e ao treinamento dos
DeMolays poderão ser incluídas nos Congressos
Regionais, desde que autorizado pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição.
TÍTULO V
DOS ASSOCIADOS – CAPÍTULOS DEMOLAY
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO CAPITULAR
Seção I
194
Conceito e Formação Do Capítulo
Art.411 - Denomina-se Capítulo o conjunto de
jovens DeMolays e de Maçons constituído de
forma legal nos termos da legislação do SCODB,
voltados ao desenvolvimento e persecução dos
objetivos, princípios e finalidades em geral da
Ordem DeMolay.
Parágrafo Único - Um Capítulo só pode estar autorizado para o inicio do trabalho quando
receber a homologação de sua solicitação
pelo SCODB.
Art.412 - Somente Capítulos trabalhando sob Cartas
Constitutivas emitidas pelo SCODB, e enquanto
regulares com ele, são reconhecidos como parte
da Ordem DeMolay.
§1º - O Capítulo deverá adotar um nome
de conhecimento, que será registrado nos
arquivos dos GCEs e do SCODB sob uma numeração
crescente;
§2º - O nome escolhido pelo Capítulo esta sujeito a homologação pelo SCODB, o que
será realizado mediante parecer do Grande
Secretário Geral, não se admitindo nomes
idênticos, de pessoas vivas, vexatórios ou
ligados a condutas que fogem dos princípios
do SCODB.
195Versão Eletrônica
Art.413 - A Jurisdição territorial de cada
Capítulo deve coincidir com os limites da divisão
geográfica na qual está localizado, salvo alteração
determinada pelo Oficial Executivo Regional e
homologada pelo GCE responsável.
§1º - Os GCEs são responsáveis pela divisão interna de seus respectivos Estados
mediante critérios próprios de conveniência
administrativa;
§2º - Poderá haver quantos Capítulos quanto necessário em uma mesma cidade.
Art.414 - O Capítulo DeMolay terá por
finalidade:
I - Desenvolver no campo filosófico e material
os princípios, objetivos e finalidades da
Ordem DeMolay;
II - Realçar o trabalho e conjunto com outras
organizações existentes;
III - O cumprimento da legislação existente
e das solicitações realizadas;
IV - Atuação discriminada pela melhoria
dos seus integrantes na busca da promoção
dos princípios do SCODB como formação de
liderança;
V - A promoção da melhoria contínua das ações
municipais, estaduais e nacionais para o bem
estar da sociedade;
196
VI – Pugnar pelo fortalecimento da liderança
e da cidadania como instrumento de melhoria
social.
Art.415 - São Direitos dos Capítulos:
I - Os estabelecidos nos Estatuto Social do
SCODB e no do GCEs;
II - Solicitar os documentos que entender
necessário para o bem e regular desenvolvimento
da Ordem DeMolay,
III - Votar nas deliberações estabelecidas,
atendidas as condições para este exercício;
IV - Exercer de forma irrestrita sua
administração interna, respeitados as
determinações do GCE e do SCODB;
V - Outros direitos estabelecidos na
legislação.
Art.416 - São Deveres dos Capítulos:
I - Os estabelecidos nos Estatuto Social do
SCODB e no do GCEs;
II - Encaminhar no prazo solicitado todos
os documentos e informações que lhe forem
solicitados pela legislação, pelo GCE
jurisdicionado e pelo SCODB;
III - Ser um Capítulo regular nos termos
estabelecidos no Estatuto Social do SCODB;
197Versão Eletrônica
IV - Respeitar e cumprir as solicitações do GCE,
por meio de suas autoridades representadas e
pelo SCODB;
V - Outros deveres estabelecidos na
legislação.
Art.417 - Poderão os Capítulos exercer seu direito
de queixa contra outros Capítulos, membros e
órgãos em geral do GCE e dos SCODB.
§1º - O exercício da queixa será sempre
fundamentado, acompanhados dos documentos
necessários e destinados a autoridade
competente.
§2º - O direito de queixa prescreve em um ano contado da data do fato.
Art.418 - Somente Lojas Maçônicas regularmente
constituídas por obediência maçônica reconhecida
e enquadrada nos termos da legislação do SCODB
poderão patrocinar um Capítulo DeMolay.
§1º - Uma organização composta exclusivamente de Maçons poderá patrocinar ou fazer
solicitação para estabelecer um Capítulo,
denominando-se aqui Loja Maçônica.
§2º - A Loja Maçônica Patrocinadora deve
efetivar uma solicitação de patrocínio, se
comprometendo a supervisionar, guiar e assistir
um Capítulo por prazo indeterminado.
198
§3º - A solicitação é protocolada junto ao Oficial Executivo Regional ou seu representante
e, se não houver nenhum, ao GCE responsável,
e ainda nesta ausência, ao Grande Secretário
Geral do SCODB.
§4º - Os documentos necessários para esta solicitação estarão dispostos pelos meios de
comunicação adotados pelo SCODB.
§5º - Ao receber a solicitação, Oficial
Executivo Regional ou responsável pelo
recebimento nos termos do parágrafo anterior,
realizará a confirmação das informações bem
como verificará o cumprimento das exigências
e das condições da Loja que efetivou a
solicitação.
§6º - Ao final do estabelecido no parágrafo anterior, o Oficial Executivo Regional
encaminhará a solicitação acompanhada
de documentos e de seu parecer sobre a
fundação.
Art.419 - Não será admitida a fundação de Capítulos
DeMolays sem a existência de uma Loja maçônica
que o patrocine.
Parágrafo Único - A Loja maçônica deverá
estar filiada e regular a uma potencia
maçônica reconhecida e enquadrada nos termos
da legislação do SCODB.
199Versão Eletrônica
Art.420 - A Loja maçônica terá por dever:
I - Cumprir e fazer cumprir as exigências e
determinações das autoridades do GCE e seus
representantes e do SCODB;
II - Atuar segundo os princípios, objetivos e
finalidades que a Ordem DeMolay estabelece;
III - Efetivar o patrocínio de forma
consistente, atuando de forma consultiva e
no melhor exercício do patrocínio físico e
filosófico.
Art.421 - A solicitação de patrocínio poderá ser
efetivada por mais de uma Loja Maçônica, respeitado
todo o procedimento acima estabelecido.
Parágrafo Único - O endereço oficial e o local de atividade do Capítulo ficarão sob critério
das Lojas que efetivarem o patrocínio.
Art.422 - Os GCEs concederão publicidade e
auxílio para a organização do procedimento para
a Fundação dos Capítulos.
Art.423 - Ao receber a solicitação e o respectivo
recolhimento do valor correspondente ao da Carta
Constitutiva, o SCODB homologando a decisão do
GCE competente, emitirá em 15 dias o presente,
encaminhando direto à secretaria do GCE para as
anotações competentes.
200
§1º - Ao receber a Carta Constitutiva por meio do Grande Mestre Estadual/Distrital,
o Conselho Consultivo terá autonomia para
selecionar e iniciar os membros fundadores do
Capítulo, respeitadas sempre as deliberações
do GCE competente.
§2º - Sujeito à supervisão e controle do
Conselho Consultivo, outros membros do
Capítulo poderão ser selecionados, e as
contribuições e emolumentos a serem pagos
pelos candidatos e membros não contraditórios
com Regulamento Geral, serão fixados.
§3º - Além do material fornecido pelo GCE competente, um Capítulo DeMolay trabalhando
sob Carta Constitutiva deve adquirir 23
(vinte e três) Rituais de cada Grau.
Art.424 - Instituição de um Capítulo somente
será concedida se:
I-O número de DeMolays for o estabelecido no
Estatuto Social do SCODB;
II-A carta Constitutiva, propriedade física
do SCODB terá prazo indeterminado, e poderá
ser cancelada ou excluída nos termos do
Estatuto Social do SCODB;
III- Um Capítulo para o qual a Carta Constitutiva tenha sido emitida será instalado da maneira e forma determinada pela legislação em vigor.
201Versão Eletrônica
Suspensão e Cancelamento da Carta Constitutiva
Art.425 - Qualquer Capítulo, por voto de seus
membros, após trinta dias de aviso da reunião
para aquela finalidade, poderá devolver sua Carta
Constitutiva e deixar de existir a não ser que
1/3 (um terço) dos membros do Capítulo votem ao
contrário, em cujo caso, a Carta Constitutiva e
outras propriedades do Capítulo, serão mantidas
e poderão continuar seu trabalho. Tal entrega se
efetuará somente após o Oficial Executivo Regional
ter sido notificado e ter dado sua aprovação por
escrito.
§1º - Quando uma Carta Constitutiva for
devolvida ou suspensa, ou o Capítulo deixar
de existir por qualquer motivo, ou retirar
sua lealdade a este SCODB, o Grande Secretário
Geral emitirá urna transferência de título
de membro para aqueles que sejam regulares
com a finalidade de se filiarem em outros
Capítulos.
§2º - Todos os livros, registros, e outras propriedades de qualquer tipo incluindo
bens imóveis, e bens móveis assim como
testamentos, legado, créditos e outros fundos
de qualquer espécie, sempre, são guardados
e utilizados por todo Capítulo como unidade
subordinada ou como parte deste SCODB, e
são sempre sujeitos ao controle do Oficial
Executivo Regional dentro de cuja Jurisdição
202
um Capítulo estiver localizado.
§3º Quando um Capítulo deixa de existir ou retira sua lealdade ao SCODB, o SCODB, atuando
em conjunto com seu Oficial Executivo Regional
tomará posse imediata de toda a propriedade
e ativos a fim de desfazer ou distribuir para
a melhor conveniência da Ordem.
§4º - Sobre a Suspensão e Confiscos segue:
a)O SCODB poderá suspender ou iniciar
procedimento administrativo para a exclusão
do Capítulo dos seus quadros de membro,
implicando no retorno da Carta Constitutiva
a Secretaria Geral;
b)Qualquer Capítulo que deixar de apresentar
os documentos exigidos pelo SCODB ou deixar de
remeter as quantias devidas quando vencidas
por ordem do Grande Mestre Nacional ou
Estadual, poderá ser suspenso temporariamente
até o saneamento da pendência que motivou a
suspensão;
c)Um Capítulo que for suspenso temporariamente,
somente poderá realizar as ações permitidas
no Decreto de suspensão.
d)A suspensão terá prazo máximo de 360
dias.
203Versão Eletrônica
Art.426º - O Capítulo que não possuir 23 (vinte
e três) membros em seu relatório anual será
colocado em observação durante um período máximo
de 12 (doze) meses durante os quais deve iniciar
e conseguir novos membros para aumentar seu total
de número de sócios.
Parágrafo Único - A verificação e a recomendação de suspensão acima estabelecida, bem como a
efetivação dos procedimentos e prazo para
esta execução estará na competência dos
GCEs.
Art.427 - Qualquer Capítulo que solicitar a Carta
Constitutiva deverá apresentar para aprovação,
seu Estatuto e Regimento Interno ao Grande
Capítulo Estadual.
Art.428º - Requisição para o cancelamento da
sanção administrativa que prevê este Regulamento
Geral deve ser feita ao Grande Mestre Estadual
do Estado onde o Capítulo esteja localizado,
por qualquer organização composta exclusivamente
de Maçons, que adotará e anexará à solicitação
seu compromisso de fiel desempenho e zelo para o
cumprimento da resolução de patrocínio.
§1º - Após investigação e aprovação do
Oficial Executivo, uma recomendação deverá
ser feita ao Grande Mestre Estadual para que
o cancelamento seja concedido.
204
§2º - Se a solicitação obtiver a aprovação, o Grande Mestre Estadual solicitará ao SCODB
o fim da sanção.
Art.429 - Uma Carta Constitutiva não deverá
ser emitida exceto com a recomendação do Oficial
executivo da Jurisdição e sujeita à decisão do
Grande Mestre Estadual.
Art.430 - O SCODB homologará a recomendação ou não
para a expedição de carta constitutiva realizada
pelos GCEs.
Parágrafo Único - Caso a manifestação do
SCODB seja distinta, O Grande Mestre Nacional
deverá fundamentar.
Art.431 - A Carta Constitutiva será emitida
preenchido os requisitos estabelecidos neste
Regulamento e na legislação estadual e encaminhada
aos GCEs com a assinatura do Grande Mestre
Nacional, do Grande Secretário Geral e do Grande
Mestre Estadual.
Parágrafo Único - A Carta Constitutiva terá prazo de vigência ilimitada.
Art.432 - Após a fundação, deverá o Capítulo
ser instalado, qual seja a eleição/nomeação e
posse de sua Diretoria nos termos estabelecidos
pelos Grandes Mestres Estaduais para o melhor
funcionamento do Estado.
205Versão Eletrônica
§1º - A Diretoria e o Conselho Consultivo serão investidos por outro Capítulo regular
e pelo Oficial Executivo caso autorizado,
no mesmo procedimento estabelecido neste
Regulamento Geral para posse de Capítulos e
Conselhos Consultivos.
§2º - Na data da instalação, antes ou depois, poderá o Capítulo realizar nova iniciação ou
nova iniciação ao Grau DeMolay para aumentar
seus quadros.
Art.433 - A aplicação de sanções administrativas
e disciplinares as Capítulos deverá seguir
procedimento estabelecido neste Regulamento,
e em sendo silente, as decisões dos órgãos
disciplinares e das Diretorias Executivas.
Art.434 - O SCODB tem autoridade soberana sobre
a concessão de autorização de patrocínio para o
início dos Capítulos DeMolays que, por meio de
Corpos Maçônicos, solicitarem sua filiação.
Seção II
Conselho Consultivo
Art.435 - Conselho Consultivo é o organismo formado
por ao menos 6 (seis) membros, sendo eles Maçons
Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que
serão nomeados pela Loja Maçônica patrocinadora,
mediante critério de conveniência, respeitada sua
206
regularidade em sua respectiva loja e obediência
ou Capítulo DeMolay.
Art.436 - Conselho Consultivo será dirigido pelo
seu Presidente, e auxiliado por um Consultor.
§1º - O Presidente deverá ser necessariamente um Maçom pertencente ao Grau de Mestre;
§2º - O Consultor deverá ser ou um Maçom pertencente ao Grau de Mestre ou um Sênior
DeMolay Regular membro do Capítulo.
Art.437 - Conselho Consultivo terá por função:
I-Auxiliar no crescimento do número de
membros do Capítulo;
II-Pugnar pela regularidade de atuação do
Capítulo no cumprimento da legislação e das
obrigações a ele cabíveis, inclusive o número
de membros;
III-Representar o Capítulo em seu conjunto e
interesses na Loja Patrocinadora;
IV-Orientar e Instruir os membros do
Capítulo.
Art.438 - Presidente do Conselho Consultivo
desempenhará as funções de instrução e orientação
dos membros do Capítulo.
Parágrafo Único - Regimento Interno do
207Versão Eletrônica
Capítulo poderá prever funções distintas aos
membros do Conselho Consultivo para melhor
promoverem suas atribuições.
Art.439 - Conselho Consultivo poderá exercer suas
atribuições mediante auxílio do Oficial Executivo
Regional ou do GCE competente.
Art.440 - O mandato do Conselho Consultivo será
de 1 (um) ano com início em janeiro e termino em
dezembro.
§1º - Poderá ser concedido novo mandato após nova nomeação da Loja patrocinadora.
§2º - A nomeação será realizada mediante
escolha da Loja patrocinadora, encaminhando-
se copia da Ata da sessão ao Oficial Executivo
Regional, que por sua vez encaminhará ao GCE
competente.
§3º - Se existirem fatos que possam desabonar ou prejudicar a nomeação de membros do
Conselho Consultivo, o Oficial Executivo
Regional encaminhará junto coma cópia da Ata
para apreciação do Grande Mestre Estadual/
Distrital.
§4º - Recebido a documentação pelo Grande Mestre Estadual/Distrital em 5 dias emitirá
seu parecer por meio de decisão fundamentada,
não sendo cabível nenhum recurso.
208
Art.441 - Homologando os nomes indicados para
comporem o Conselho Consultivo, o Grande Mestre
Estadual/Distrital emitirá Decreto autorizando a
posse caso entenda necessário.
Parágrafo Único - O procedimento para
homologação da nomeação do Conselho Consultivo
poderá ser regulamentado pela legislação dos
GCEs.
Art.442 - Caso a Loja patrocinadora não nomeie os
membros do Conselho Consultivo, caberá ao Oficial
Executivo Regional relatar ao Grande Mestre
Estadual/Distrital.
Parágrafo Único - O Grande Mestre Estadual/Distrital poderá nomear um Conselho
Consultivo em sendo necessário para o regular
desenvolvimento do Capítulo.
Art.443 - Caso a Loja patrocinadora não nomeie os
membros do Conselho Consultivo, caberá ao Oficial
Executivo Regional relatar ao Grande Mestre
Estadual/Distrital.
Parágrafo Único - O Grande Mestre Estadual/Distrital poderá nomear um Conselho
Consultivo em sendo necessário para o regular
desenvolvimento do Capítulo.
Art.444 - São direitos do Conselho Consultivo:
209Versão Eletrônica
I - Aplicar as sanções disciplinares contidas
neste Regulamento Geral;
II - Exercer o direito a Voto nos casos
eletivos estabelecidos neste Regulamento
Geral;
III - Exercer as prerrogativas expressas na
legislação com autonomia;
IV - Deliberar em conjunto com o Capítulo
sobre as melhores decisões;
V - Outros que estejam definidos na legislação
que estejam em consonância com o que dispões
este artigo.
Art.445 - São deveres do Conselho Consultivo:
I - Cumprir e fazer cumprir a legislação DeMolay
de âmbito local, estadual e nacional;
II - Representar em âmbito maçônico o Capítulo
DeMolay o qual está atrelado;
III - Recolher as contribuições necessárias
no prazo estabelecido;
IV - Encaminhar os documentos necessários
para o fiel e regular desenvolvimento do
Capítulo e em cumprimento das disposições
das autoridades DeMolays;
V - Permitir a presença de qualquer DeMolay
desimpedido nas reuniões e deliberações do
Capítulo;
210
VI – Outros deveres que a legislação estadual
assim determine, respeitado este artigo.
Art.446 - Os membros do Conselho Consultivo
deverão se regularizar mediante procedimento
estabelecido pelo SCODB na data limite de 20 de
dezembro de cada ano.
Seção III
Das Contribuições e Afins
Art.447 - As Contribuições dos Capítulos são:
I-Rendimentos:
a)Parcela da Contribuição de Iniciação aos
Graus da Ordem e Filiação, sem prejuízo do
estabelecido pelo GCE e SCODB;
b)Resultado do Tronco de Solidariedade, com
fim específico;
c)Mensalidades, desde que estabelecidas no
Regimento Interno aprovado pelo Capítulo e
homologado pelo GCE;
d)Outros rendimentos, desde que aprovados
pelo Capítulo, Conselho Consultivo e pelo
Oficial Executivo Regional.
Parágrafo Único - O Conselho Consultivo de um Capítulo poderá isentar o pagamento de
contribuições a serem pagas ao Capítulo, para
um membro cujas circunstâncias justifiquem
211Versão Eletrônica
tal isenção, sem prejuízo do valor devido ao
GCE e SCODB que continuarão sendo exigidos.
Art.448 - Cada Capítulo deve organizar seus
livros contábeis e relatório anual de acordo com
o ano DeMolay.
§1º - Cada Capítulo apresentará um relatório anual e outros relatórios que forem exigidos,
na forma e na época determinada pelos órgãos
do GCE e do SCODB na forma estabelecida na
legislação.
§2º - No máximo dentro de dez (10) dias
após conferir cada grau, o Escrivão do
Capítulo, encaminhará mediante o procedimento
estabelecido pelo SCODB, os candidatos
iniciados em um ou ambos os graus, junto
com outras informações que possam ser
necessárias.
§3º - Qualquer Capítulo que deixar de apresentar seu relatório anual ou os relatórios de
novos iniciados, e de remeter emolumentos ou
contribuições devidas durante mais de três
(03) meses além da época exigida por este
Regulamento, estará sujeito as penalidades
disciplinares previstas na legislação.
§4º - O Escrivão relatará em formulários
fornecidos pelo GCE e/ou SCODB, todos os
membros do Capítulo atingindo a idade de vinte
212
e um (21) anos no Ano DeMolay seguinte.
Seção IV
Oficiais e Funções
Art.449 - O Capítulo DeMolay será composto por
23 (vinte e três) oficiais conforme previsão
abaixo:
I. Mestre Conselheiro;
II. Primeiro Conselheiro;
III. Segundo Conselheiro;
IV. Primeiro Diácono;
V. Segundo Diácono;
VI. Primeiro Mordomo;
VII. Segundo Mordomo;
VIII. Orador;
IX. Escrivão;
X. Tesoureiro;
XI. Sentinela;
XII. Capelão;
XIII. Porta Estandarte;
XIV. Mestre de Cerimônias;
XV. Hospitaleiro;
XVI. Primeiro Preceptor;
213Versão Eletrônica
XVII. Segundo Preceptor;
XVIII.Terceiro Preceptor;
XIX. Quarto Preceptor;
XX. Quinto Preceptor;
XXI. Sexto Preceptor;
XXII. Sétimo Preceptor;
XXIII.Organista;
DIRETORIA
Art.450 - Constituem a diretoria de um Capítulo da
Ordem DeMolay o Mestre Conselheiro (presidente), o
Primeiro Conselheiro (primeiro vice-presidente),
o Segundo Conselheiro (segundo vice-presidente),
o Escrivão (secretário) e o Tesoureiro.
Parágrafo Único - Mediante consenso dos
membros do Capítulo, o regimento interno
poderá incluir como membros da diretoria os
oficiais que ocuparem os cargos de Hospitaleiro
e Orador.
MEMBROS ELETIVOS
MESTRE CONSELHEIRO
Art.451 - O Mestre Conselheiro é o presidente do
Capítulo, sendo o dirigente de todas as sessões
ritualísticas e administrativas realizadas pelo
mesmo.
214
Art.452 - Terão direito à candidatura os
membros:
I - DeMolays Regulares para com o SCODB;
II – Com nível de freqüência mínimo de 75%
das reuniões do Capítulo nos últimos 12 meses
anteriores a reunião de sua candidatura ao
cargo;
III – Tenham sido iniciados no Grau DeMolay
e não tenham atingido a idade civil de 21
anos;
IV – Tenham servido anteriormente como
Primeiro ou Segundo Conselheiro do Capítulo
em que se candidatar por um prazo não inferior
a seis meses.
Art.453 - Constituem-se como deveres do Mestre
Conselheiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:
I-Presidir todas as sessões do Capítulo, sendo
o responsável pelo método e por primar pela
harmonia e organização durante as mesmas,
sempre respeitando o Ritual, o Manual de
Práticas Ritualísticas e a legislação do
SCODB;
II-Representar o Capítulo e seus membros
em eventos oficiais sejam eles maçônicos,
civis, religiosos, militares, sociais, entre
outros, e também na própria Ordem DeMolay;
III-Responsabilizar-se pela regularidade dos
215Versão Eletrônica
membros do Capítulo, ordenando a efetuação
dos protocolos de anuidade até o dia 15 de
dezembro de cada ano;
IV-Responsabilizar-se por desenvolver os
processos eleitorais no seu Capítulo dentro
dos prazos estabelecidos e cumprindo-se as
observâncias necessárias;
V-Remeter ao Grande Capítulo de seu estado
cópia da nominata e calendário a ser
desenvolvido durante a gestão, na forma
e em prazo máximo, após sua investidura,
estabelecidos na legislação do GCE;
VI-Remeter, ao Grande Capítulo de seu Estado,
ao final de seu mandato caso seja o último
Mestre Conselheiro do ano, o relatório
anual de atividades do Capítulo, relatando
atividades, movimentos financeiros, práticas
de secretaria;
VII-Cumprir e fazer cumprir todas as
determinações emanadas do SCODB e dos Grandes
Capítulos;
VIII- Manter contato constante com o Mestre
Conselheiro Regional e/ou Mestre Conselheiro
Estadual, relatando a ele a situação e
atividades do Capítulo;
IX-Conhecer as leis em nível nacional,
estadual e regional devidamente instituída,
e garantir seu cumprimento no âmbito do
Capítulo;
216
X-Assinar cheques, balanços, atas, livros de
presença e quaisquer outros documentos do
Capítulo.
PRIMEIRO E SEGUNDO CONSELHEIRO
Art.454 - Terão direito à candidatura os
membros:
I - DeMolays Regulares para com o SCODB;
II – Com nível de freqüência mínimo de 75 %
das reuniões do Capítulo nos últimos 12 meses
anteriores a reunião de sua candidatura ao
cargo;
III – Tenham sido iniciados no Grau
DeMolay.
Art.455 - São deveres dos oficiais eleitos para os
cargos de Primeiro e Segundo Conselheiros:
I-Apoiar o Mestre Conselheiro nas atividades
da gestão;
II-Substituir o Mestre Conselheiro em sua
ausência, cumprindo-se a Ordem hierárquica,
bem como sucedê-lo no caso de renúncia,
morte, doença ou demais impedimentos.
III-Representar o Capítulo nos eventos de
cunho DeMolay, maçônico, civil, militar,
religioso, social ou outros nos quais o Mestre
Conselheiro não possa se fazer presente.
IV-Acompanhar as atividades do SCODB e
217Versão Eletrônica
Grandes Capítulos.
V-Se fazer presentes em todas as reuniões,
salvo os casos justificados de acordo com o
que prever o regimento interno.
OFICIAIS NOMEADOS
Art.456 - Excetuando-se os cargos estabelecidos
acima como elegíveis, todos os demais oficiais
serão nomeados pelo Mestre Conselheiro através de
listagem publicada a todos os membros e ao corpo
patrocinador por um período não maior do que 30
dias após sua eleição de Mestre Conselheiro.
Art.457 - O Regimento Interno dos Capítulos poderá
estabelecer critérios para esta nomeação.
Art.458 - Demais previsões para os cargos eletivos,
bem como para todos os outros cargos Capitulares,
deverão constar no Regimento Interno do Capítulo
devidamente aprovado pelo GCE da jurisdição.
Art.459 - O Conselho Consultivo, no melhor
desenvolvimento do Capítulo, poderá nomear todos
os oficiais do Capítulo atendido os requisitos
legais abaixo estabelecidos:
I-O Conselho Consultivo somente poderá
realizar nomeações caso o Capítulo esteja em
sua primeira Gestão Administrativa ou caso
um processo eleitoral regular não possa ser
realizado nos termos deste Regulamento e do
Regimento Interno do Capítulo.
218
II-Poderá também o Conselho Consultivo
realizar nomeações caso os oficiais eleitos
para os cargos de Mestre Conselheiro e
Conselheiros tenham, todos eles, sofrido
sanções disciplinares que os afastem das suas
funções e os impeça de exercer seus mandatos
durante a Gestão Administrativa em questão;
III-Não poderá ser nomeado um sênior DeMolay
para o cargo de Mestre Conselheiro;
IV-O mandato da nomeação não poderá ser
superior a 6 meses;
V-As nomeações deverão obedecer ao critério
de freqüência e regularidade pecuniária
estabelecida neste Regulamento;
VI-Não será admitida em nenhum caso a nomeação
de um Maçom;
VII-A legislação estadual poderá estabelecer
outros requisitos complementares a estes.
Art.460 - A nomeação é restrita a duas gestões
consecutivas, devendo o Grande Capítulo estadual
ser notificado na forma por ele estabelecida.
Art.461 - A nomeação obedecerá ao critério de
apenas um DeMolay em cada cargo estabelecido
neste Regulamento, sendo vedada a acumulação de
cargos.
219Versão Eletrônica
Art.462 - A nomeação será manifestada pelo
Presidente do Conselho Consultivo, que comunicará
ao Capítulo a sua necessidade, e na sessão
apropriada segundo o calendário semestral,
divulgar os membros nomeados.
Art.463 - A Posse dos membros nomeados será
facultativa, no entanto, sua comunicação será
obrigatória.
ESCRIVÃO
Art.464 - Serão deveres do oficial que atuar como
Escrivão de um Capítulo da Ordem DeMolay:
I-Responsabilizar-se pela senha do Capítulo
no Sistema de Informações DeMolay (Sisdm);
II-Efetuar todos os protocolos nos prazos
previstos neste regulamento, usando o
referido Sistema;
III-Registrar todas as reuniões através de
ata lavrada e assinada por ele, recolhendo,
ainda, após a aprovação, as assinaturas
do Mestre Conselheiro e do Presidente do
Conselho Consultivo, ou, quando necessário,
de seus substitutos legais;
IV-Responsabilizar-se pelo recebimento dos
expedientes do Capítulo;
V-Responsabilizar-se pela leitura em caráter
obrigatório de todas as circulares, decretos,
ofícios, editais e demais comunicações
220
oficiais do SCODB, Grande Capítulo, bem como
daquelas referentes à Liderança Juvenil desta
instituição;
VI-Responsabilizar-se pelo relatório anual
do Capítulo, bem como pelo seu envio ao
Grande Capítulo do Estado.
Art.465 - O Escrivão, cuja nomeação será feita
pelo Mestre Conselheiro e deverá ser ratificada
pelo Conselho Consultivo do Capítulo, servirá por
mandato de igual período ao da gestão do Mestre
Conselheiro que fizer sua nomeação, devendo ser um
DeMolay Regular e com freqüência de , no mínimo,
75% nas reuniões realizadas pelos seu Capítulo
nos últimos 12 meses.
Art.466 - Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado
para atuar como Escrivão de seu Capítulo.
Parágrafo Único - O Sênior DeMolay, quando Escrivão, continua a possuir todas as
obrigações e impedimentos de sua classificação
de acordo com este regulamento.
TESOUREIRO
Art.467 - Somente DeMolays Regulares com suas
contribuições estão aptos a serem nomeados para
o cargo.
Art.468 - São deveres do oficial que atuar como
Tesoureiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:
221Versão Eletrônica
I-Responsabilizar-se pelas finanças do
Capítulo, seus pagamentos e recebimentos,
relatando-os obrigatoriamente em um livro
caixa de sua responsabilidade;
II-Apresentar mensalmente relatório das
movimentações financeiras do Capítulo aos
demais DeMolays Regulares;
III-Responsabilizar-se por recolher a
contribuição de anuidade dos membros do
Capítulo e pelo seu depósito na conta do
SCODB até o dia 15 de dezembro de cada ano;
IV-Apresentar, ao final de seu mandato,
relatório final das movimentações financeiras,
para ser adicionado ao relatório anual do
Capítulo e enviado ao Grande Capítulo do
Estado;
V-Assinar, quando em condições legais para
tanto, os cheques do Capítulo, juntamente
com o Mestre Conselheiro;
VI-Submeter suas atividades aos conselhos do
Consultor de Finanças, que deverá acompanhar
as movimentações em caráter simplesmente
consultivo;
VII-Guardar em seu poder todos os comprovantes
dos gastos efetuados;
VIII-Emitir recibos aos pagamentos;
IX-Submeter seus balanços financeiros e
comprovantes à Comissão de Auditoria do
Capítulo.
222
Art.469 - O mandato do Tesoureiro compreenderá
obrigatoriamente o período de 01 (primeiro) de
janeiro a 31 (trinta e um) de dezembro de cada
ano.
§1º - Em casos e renúncia ou demais
impedimentos, um substituto deverá ser nomeado
pelo Conselho Consultivo imediatamente,
observando-se os mesmos requisitos previstos
no Art. 467 deste regulamento.
§2º - No caso expresso de impossibilidade de um irmão que tiver atingido a maioridade
civil assumir o cargo, esse critério deverá
ser desconsiderado.
Art.470 - Um Sênior DeMolay poderá ser eleito
para exercer a função de Tesoureiro, caso nenhum
DeMolay Regular seja candidato ao cargo.
Parágrafo Único – O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as
obrigações e impedimentos de sua classificação
de acordo com este regulamento.
COMISSÕES ADMINISTRATIVAS
Art.471 - O Capítulo estabelecerá Comissões
Administrativas, formadas por um número não
inferior a 3 membros, que serão responsáveis por
desenvolver projetos e atividades determinadas
pela Diretoria do Capítulo.
223Versão Eletrônica
Art.472 - Serão consideradas Comissões obrigatórias
para todos os Capítulos da Ordem DeMolay:
I. Sindicância;
II. Ritualística;
III. Eventos;
IV. Auditoria;
V. Hospitalaria.
Art.473 - A Diretoria do Capítulo poderá, para
a melhor atuação, criar outras Comissões que
lhe sejam complementares as já estabelecidas,
obedecendo e fixando suas atuações no Regimento
Interno dos Capítulos.
Art.474 - O Mestre Conselheiro nomeará o presidente
de cada Comissão, que será responsável por suas
atividades, podendo a qualquer tempo destituí-
lo.
Art.475 - Todas as comissões deverão apresentar,
em caráter obrigatório, relatório de suas
atividades nas reuniões ritualísticas em que for
solicitado pelo Mestre Conselheiro.
Art.476 - A Comissão de Sindicância terá por
função a realização de processo de sindicância
junto aos candidatos à iniciação de acordo com
as normas vigentes, apresentando parecer ao
Capítulo
Art.477 - A Comissão de Ritualística terá por
224
função corrigir e orientar a ritualística
praticada no Capítulo de acordo com a edição
vigente dos Rituais do SCODB, procedendo a
estudos e treinamentos sobre a ritualística da
Ordem DeMolay.
Art.478 - A Comissão de Eventos terá por
função a realização das Cerimônias e outros
eventos do Capítulo, garantindo sua eficiência e
organização.
Art.479 - A Comissão de Auditoria terá por função
a conferência de todos os documentos, livros-
caixa, livro de presenças, livros de atas e outras
documentações Capitulares no prazo estabelecido
pelo Mestre Conselheiro, respeitados os limites
de seis meses.
Art.480 - A Comissão de Hospitalaria terá por
função o desenvolvimento das atividades em
prol da humanidade e das questões socialmente
relevantes, colocando em prática os projetos da
do SCODB e dos GCEs, gerenciando, inclusive, os
recursos oriundos do tronco da solidariedade.
Parágrafo Único - O Hospitaleiro deverá
atuar como Presidente da Comissão de
Hospitalaria.
Art.481 - As Comissões atuarão sob a supervisão do
Mestre Conselheiro e do Presidente do Conselho,
que poderão delegar estas funções a outros membros
225Versão Eletrônica
do Capítulo.
PROCESSO ELEITORAL
Art.482 - O Mestre Conselheiro convocará a
realização das eleições segundo o calendário
semestral, em reunião apropriada, procedendo:
I-Verificação da presença e regularidade dos
membros com direito a voto;
II-Leitura das candidaturas em ao menos uma
reunião anterior a realização da eleição;
III- A candidatura de cada DeMolay a apenas
um cargo por semestre.
Art.483 - Terão direito ao voto nas eleições do
Capítulo:
I-Os DeMolays Regulares;
II-Os DeMolays com freqüência mínima de 50%
nas reuniões do Capítulo contados dos últimos
06 (seis) meses;
III-Os DeMolays que estejam regulares
perante suas obrigações pecuniárias frente
ao Capítulo e ao SCODB.
Art.484 - O voto será pessoal, intransferível e
secreto, sendo vedado o voto por procuração.
Art.485 - A votação será realizada na última
Reunião Ordinária de cada Gestão do Capítulo e
226
deverá ser prevista em calendário.
Art.486 - Caso seja alterado o calendário do
Capítulo, o novo agendamento deverá ser formalizado
e divulgado pelo Mestre Conselheiro em até 15
dias anteriores à data de sua realização.
Art.487 - A apresentação dos candidatos aos
cargos do Capítulo deverá ser realizada na Reunião
Ordinária anterior à reunião da eleição.
Art.488 - A Eleição será realizada em Reunião
Ordinária aberta no Grau Iniciático.
Art.489 - O Mestre Conselheiro deverá nomear uma
comissão de 2 membros não votantes e 1 Maçom do
Conselho Consultivo para fazer a fiscalização de
todo o procedimento de votação.
Art.490 - Os Grandes Capítulos e os Regimentos
Internos dos Capítulos poderão estabelecer regras
complementares ao processo eleitoral, desde que
não contrariem regras deste Regulamento e do
Estatuto do SCODB.
Art.491 - Todos os oficiais eleitos deverão ser
homologados pelos GCEs.
Art.492 - O mandato da Diretoria e dos demais
oficiais será de seis meses, contados da posse,
admitindo-se novas candidaturas e reeleições.
Art.493 - O prazo estabelecido no art. 492 poderá
227Versão Eletrônica
ser prorrogado em função da impossibilidade de
datas compatíveis.
Art.494 - Os mandatos dos Capítulos seguem o ano
civil estabelecido pela República Federativa do
Brasil.
Art.495 - Terão direito ao voto nas eleições do
Capítulo todos os seus membros regulares, que
tenham freqüentado, no mínimo, 50% das reuniões
realizadas nos últimos 6 meses da data da reunião
em que ocorrer a votação e que estejam em dia com
as suas obrigações na tesouraria.
Art.496 – A comissão de fiscalização da votação
nomeada pelo Mestre Conselheiro nos termos do
art. 489 deverá acompanhar também o processo de
apuração dos votos.
Art.497 - Cabe aos Capítulos preverem demais
especificidades do processo eleitoral interno
em seus regimentos internos, submetendo-os à
aprovação da Comissão de Legislação e Justiça do
SCODB.
Seção V
Legislação Capitular
Art.498 - As Previsões específicas da organização
dos Capítulos, que não estiverem previstas neste
Regulamento Geral, deverão constar em Estatuto
228
e/ou em Regimento Interno de cada um deles.
Art.499 - É facultada aos Capítulos a adoção de
Estatuto Social registrado em cartório, sendo
necessário a solicitação de autorização expressa
do Grande Capítulo Estadual, sob pena de não
reconhecimento institucional do registro e de
processo disciplinar dos assinantes.
Parágrafo Único - Todos os Capítulos que
compõem o SCODB, que possuírem Estatutos
Sociais previamente aprovados ou registrados,
deverão, em até 120 (cento e vinte) dias da
data de publicação deste Regulamento Geral,
alterar as suas disposições para adequação
às novas regras previstas.
Art.500 - Todos os Capítulos quem compõem o
SCODB deverão adotar em até 180 dias da data de
publicação deste Regulamento Geral um Regimento
Interno para melhor regulamentar os procedimentos
adotados localmente no seu cotidiano.
§1º - As normas capitulares deverão estar em consonância com o estabelecido pela
legislação estadual e nacional, sob pena de
invalidade.
§2º - Os Regimentos Internos após elaboração e aprovação dos Capítulos deverão ser
submetidos à homologação dos Grandes Capítulos
Estaduais.
229Versão Eletrônica
Art.501 - As regras costumeiras existentes nos
Capítulos que não estejam em contradição com
o estabelecido na pratica ritualística e na
legislação da Ordem DeMolay deverá estar expresso
no Regimento Interno.
Parágrafo Único - Os Capítulos e Conselhos Consultivos não são competentes para a
publicação de Atos ou outras espécies
normativas de regulamentação.
Seção VI
Funcionamento Do Capítulo
Art.502 - Os Capítulos poderão instituir
contribuições e emolumentos para o melhor
desenvolvimento de suas funções capitulares
respeitados:
I – Aprovado por maioria, para inclusão ou
exclusão, qualificada dos presentes na data
da reunião proposta;
II – Não estar em contradição com o estabelecido
na legislação estadual e nacional;
III – Não implicar em conduta vexatória ao
membro do Capítulo.
Art.503 - As contribuições e emolumentos
230
estabelecidos deverão estar dispostos em Estatuto
Social e/ou Regimento Interno procedendo-se a
sua alteração.
§1º - Excepcionalmente se o Capítulo entender que para a melhor aplicabilidade da norma
não esteja previsto, deverá deliberar também
por maioria qualificada, notificado o Grande
Capítulo Estadual.
§2º - Os Capítulos deverão reunir-se, no
mínimo, 1(uma) vez ao mês, nos termos
estabelecidos pela ritualística da Ordem
DeMolay.
§3º - Os Grandes Capítulos Estaduais
regulamentarão as datas estaduais de
participação coletiva, caso em que não será
admitida a realização de reuniões, sob pena
de invalidade e procedimento disciplinar.
§4º - Deverá ser respeitada a data estabelecida pelos Grandes Capítulos Estaduais para as
reuniões das organizações filiadas à Ordem
DeMolay, evitando-se o confrontamento de
reuniões, para melhor instrução e formação
filosófica dos DeMolays, desde que informadas
por escrito aos Capítulos regulares no prazo
mínimo de 1 (um) mês de antecedência.
Art.504 - Cada Capítulo deverá estabelecer um
calendário, seja semestral, seja anual, para
231Versão Eletrônica
melhor divulgação dos trabalhos e interesse de
suas atividades.
Parágrafo Único - Este calendário estará
sujeito às disposições dos Grandes Capítulos
Estaduais no que tange também ao seu
calendário.
Art.505 - Ao Mestre Conselheiro e a Diretoria
do Capítulo cabe administrar as eventuais novas
reuniões além das estabelecidas neste Regulamento
Geral conforme for o interesse e sua pratica
diária.
Art.506 - Outras previsões sobre as reuniões
capitulares poderão constar no Regimento Interno
dos Capítulos.
Art.507 - O local e horário da realização das
reuniões deverá ser especificado no Regimento
Interno dos Capítulos.
§1º - As reuniões somente poderão ser
realizadas em outro lugar e/ou horário quando
informado pelo Mestre Conselheiro na reunião
anterior, respeitada a força maior.
§2º - No caso previsto no parágrafo anterior, caberá ao Escrivão divulgar a mudança de
local e/ou horário por correio eletrônico
para os membros que não estivessem presentes
na data da comunicação.
232
Art.508 - Será o quorum mínimo para a realização
de uma reunião ritualística um mínimo de 10
DeMolays pertencentes ao grau DeMolay e 01 Maçom,
todos regulares, orientando-se de acordo com o
previsto no Manual de Práticas ritualísticas para
tais casos.
Art.509 - É obrigatória a vestimenta da Ordem
DeMolay qual seja:
I-Para DeMolays – camisa de mangas longas
branca; calça, gravata, meias e cinto
pretos;
II-Seniores DeMolays – camisa de mangas
longas de tonalidade clara e terno completo
de tonalidade escura;
III-Para maçons - camisa longa de mangas
longas de tonalidade clara e terno completo
de tonalidade escura.
Art.510 - As autoridades DeMolays deverão portar
suas insígnias distintivas do cargo, como colares,
jóias e comendas para melhor identificação.
Art.511 - Exceções para a utilização da vestimenta
poderão ser solicitadas e decididas pelos Grandes
Capítulos estaduais, observadas as condições
climáticas e costumeiras.
Art.512 - Não é admitido em eventos ou realizações
233Versão Eletrônica
da Ordem DeMolay trajes ou vestimentas não
autorizadas pelo presente Regulamento ou pela
ritualística assim estabelecida pela Comissão
competente.
Parágrafo Único - As vestimentas competentes as ordens filiadas deverão ser utilizadas
no recinto apropriado, não podendo ser
utilizadas nas reuniões dos Capítulos, salvo
quando forem Públicas.
Art.513 - As insígnias distintivas das autoridades
só deverão ser portadas em eventos restritos a
Ordem DeMolay ou cívicos quando necessário.
Art.514 - Não será permitida a presença de
DeMolay ou Maçom que não esteja enquadrado nas
vestimentas ou exceções estabelecidas neste
Regulamento, independente de qualquer situação
estabelecida.
Art.515 - O Capítulo deverá realizar,
obrigatoriamente, ao menos uma sessão de concessão
de cada grau existente na Ordem DeMolay durante
uma gestão administrativa.
Art.516 - Uma Sessão de Iniciação ao Grau
Iniciático ou ao Grau DeMolay poderá realizar-
se independentemente do recolhimento das
contribuições, desde que o faça após em até 45
dias, sob pena de procedimento disciplinar.
234
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos poderão regulamentar a autorização para concessão
dos Graus conforme a melhor organização da
estrutura capitular, desde que o faça de
forma pública e não infira no estabelecido
neste Regulamento Geral.
Art.517 - Fica terminantemente proibida a
realização de trotes, brincadeiras, piadas ou
quaisquer outras práticas de caráter jocoso junto
aos candidatos na data da iniciação, ficando o
infrator sujeito às penalidades disciplinares
previstas neste Regulamento Geral.
Art.518 - Os Capítulos poderão realizar
apresentações públicas para melhor divulgação
dos princípios, objetivos e finalidades da Ordem
DeMolay.
Art.519 - São consideradas cerimônias oficiais
a serem realizadas pelos Capítulos aquelas
dispostas pelo SCODB para serem realizadas em
sessões públicas aquelas que constem no Monitor
de Cerimônias do SCODB e também nos casos
expressamente estabelecidos neste Regulamento
Geral.
Art.520 - Os Oficiais Executivos Regionais e/
ou Mestres Conselheiros Regionais deverão ser
comunicados da realização de cerimônias públicas
dentro de suas jurisdições.
235Versão Eletrônica
Art.521 - Caberá à Diretoria dos Capítulos em
comum acordo com os Conselhos Consultivos planejar
e desenvolver atividades extra-capitulares para
serem organizadas conforme preverem os Regimentos
Internos.
Parágrafo Único - Tais atividades não deverão ser contrárias aos princípios, objetivos e
finalidades da Ordem contidos neste regulamento
e demais instrumentos legislativos.
Dias obrigatórios
Art.522 - Os Capítulos DeMolays nas datas
estabelecidas abaixo realizarão menção especial
de acordo com os costumes de cada região.
§1º - Poderão ser realizadas Cerimônias ou
eventos públicos para a promoção destes dias
em benefício da Ordem DeMolay:
I-Dia Devocional - Um dia conveniente para o
cada Capítulo;
II-Dia do Patriota - Um dia conveniente para o
Capítulo no mês de Setembro, preferencialmente
na semana da pátria;
III-Dia Educacional - Um dia conveniente para
o Capítulo próximo ao dia do professor;
IV-Dia DeMolay de Conforto - Realizado no
mês de dezembro, próximo ao natal;
236
V-Dia das Mães e dia dos Pais - Comemoração
no dia das Mães e no dia dos Pais.
VI-Dia do Meu Governo - Um dia conveniente
ao Capítulo no mês de Novembro próximo ao
dia 15.
VII-Dia em Memória a Frank S. Land - Um dia
conveniente ao Capítulo próximo ao dia 08 de
Novembro.
VIII-Dia em Memória a Jacques DeMolay -
Sábado mais próximo a 18 de Março.
§2º - No Dia Devocionalserá dever dos membros de cada Capítulo DeMolay freqüentar alguma
Cerimônia de cunho religioso em grupo ou
individualmente, na qual tenha sido preparada
alguma cerimônia especial.
§3º - No Dia do Patriota, em especifico, cada Capítulo organizará uma reunião especial, na
qual os grandes acontecimentos patrióticos
de nosso país serão relembrados, de modo
que a grande luz do patriotismo jamais se
ofuscará em nossa cidadania.
§4º - No Dia DeMolay de Conforto, estabelecido pelo Capítulo no mês de dezembro, é
aconselhável a cada membro DeMolay visitar
os doentes ou idosos.
§5º - No dia Educacional será o dever de cada Capítulo organizar uma programação
237Versão Eletrônica
durante um mês de cada ano para enaltecer o
valor da educação e o fato de que a Escola
Pública é o principal baluarte da liberdade
e deve ser preservada, prestando homenagem
aos professores.
§6º - No Dia das Mães e Dia dos Pais todo DeMolay deve praticar uma ação que demonstre
seu apreço pela contribuição para a formação
do caráter familiar e cada Capítulo DeMolay
realizará uma reunião especial na qual os
pais serão convidados a participar e serão
devidamente homenageados.
§7º - No Dia de Meu Governo. será aconselhado aos Capítulos organizarem um programa
de observância que mais apropriadamente
se submeta ao compromisso de auxílio e
desenvolvimento do governo no qual o Capítulo
está localizado.
§8º - No dia em Memória a Frank S. Land., fundador da Ordem DeMolay, será dever de cada
Capítulo organizar um programa em memória da
observância aos trabalhos desenvolvidos em
benefício da juventude para serem divulgados
na sociedade em geral.
§9º - No dia em memória a Jacques DeMolay, será o dever de cada Capítulo desenvolver
trabalhos específicos para realçar a
importância histórica do cavaleiro que nomeia
238
esta Instituição.
§10º - Será o dever dos Oficiais de cada
Capítulo organizar a observância dos Dias
Obrigatórios precedentes, e notificar cada
membro do Capítulo das datas fixadas para a
mesma.
TÍTULO VI
DA ADMISSÃO COMO MEMBRO
CAPÍTULO I
DO DEMOLAY
Art.523 - São requisitos necessários para se
tornarem membros dos Capítulos associados:
I-Ter idade civil de 12 até 21 anos
incompletos;
II-Manifestar a crença em uma única entidade
superior e criadora de todas as coisas,
independente da religião a que pertença;
III-Ser um jovem reconhecido como de caráter
ilibado;
IV-Ser indicado formalmente por um dos membros
do Capítulo em reunião com pauta destinada
a esse fim.
Art.524 - O processo de sindicância de novos
239Versão Eletrônica
membros será estabelecido pelas Comissões de
Treinamento e Ritual, Liturgia e Jóias devendo
possibilitar uma imparcial discussão sobre as
qualidades dos candidatos e o preenchimento dos
requisitos estabelecidos no artigo anterior.
§1º - Os Capítulos deverão formar, em caráter obrigatório, uma Comissão de Sindicância
para o regular cumprimento do procedimento
estabelecido neste Regulamento Geral.
§2º - Os Grandes Capítulos poderão, após
a devida autorização do SCODB, alterar
o procedimento estabelecido para as
sindicâncias no parágrafo anterior se o
considerarem inapropriado para o melhor
desenvolvimento local, desde que o pedido
seja fundamentado.
§3º - Na ocorrência do previsto no parágrafo 2 deste artigo, é garantido ao Capítulo
recorrer à decisão no TJD, caso o veto seja
do GCE, ou ao STJD, caso o veto seja do
SCODB.
§4º - O processo de sindicância estabelecido deverá constar nos Regulamentos e Regimentos
Internos dos Capítulos, com a devida observância
dos Grandes Capítulos Estaduais.
Art.525 - Após o encerramento do processo de
sindicância de acordo com as normas previstas,
240
a Comissão de Sindicância deverá apresentar
seu parecer em reunião capitular convocada
especialmente para esse fim, descrevendo as
entrevistas realizadas e se manifestando favorável
ou não ao ingresso do postulante.
Art.526 - Apresentado o parecer da Comissão de
Sindicância, o Capítulo deverá realizar, até 15
(quinze) dias antes da Cerimônia de Iniciação,
um processo de escrutínio secreto dos candidatos
nos termos em que o Ritual prevê, com as devidas
orientações da Comissão de Ritual, Liturgia e
Jóias.
Art.527 - Os Capítulos deverão comunicar, através
de seus Escrivães, aos aprovados a sua admissão
mediante correspondência em até 20 úteis antes
da Cerimônia de iniciação, incluindo uma lista
das contribuições e documentos necessários.
Art.528 - O escrutínio secreto é o procedimento
necessário previsto no Ritual de praticas da
Ordem DeMolay que tem por função a realização da
votação necessária para a aprovação ou rejeição
de novos membros, devendo ser realizada após o
parecer da Comissão de Sindicâncias e antes da
Iniciação.
Art.529 - O candidato rejeitado na votação poderá
ser novamente indicado após 6 (seis) meses da
data do escrutínio secreto, sendo necessário
novo procedimento para indicação.
241Versão Eletrônica
Art.530 - O Conselho Consultivo possui atribuição
necessária para, no melhor desenvolvimento e
interesse do Capítulo, autorizar a Iniciação
de novos membros independentemente do resultado
estabelecido no escrutínio secreto desde que
comunicado por escrito ao Oficial Executivo
Regional.
Art.531 - Aprovado no escrutínio secreto o
candidato, estará o Capítulo apto a realizar sua
iniciação no prazo de 6 (seis) meses após esta
aprovação.
§1º - Em não sendo o candidato submetido à Cerimônia de Iniciação no prazo estabelecido
no caput, deverá ele ser submetido a novo
procedimento.
§2º - Iniciado o candidato, deverá o Capítulo proceder a sua regularização cadastral frente
ao procedimento necessário no prazo máximo
de 45 dias.
§3º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular
procedimento assegurando sua praticidade e
eficiência.
§4º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos
Capítulos para serem acessados diretamente
pelos interessados, observando-se um critério
242
de publicidade.
Art.532 - A Comissão de Informática estabelecerá
um programa necessário para o regular, fidedigno
e publico protocolo de dados dos DeMolays e
maçons.
Parágrafo Único - As retificações poderão ser requeridas aos Grandes Capítulos estaduais,
que por sua vez prezará pelas informações
corretas no SCODB mediante a Comissão acima
citada.
Art.533 - Todo membros de um Capítulo terão direito
a Carteira de Identificação DeMolay no valor
estabelecido no Estatuto Social no prazo máximo
de 60 dias após o cumprimento das obrigações.
§1º - Protocolado o formulário do candidato e confirmado o depósito das contribuições
correspondentes, caberá à Secretaria do
SCODB publicar seus nomes no Boletim
Oficial, cadastrando-o no referido número de
inscrição.
§2º - A Carteira de Identificação DeMolay
deverá constar minimamente:
I – Nome do portador;
II – Número de registro;
III – Estado e Capítulo jurisdicionado;
243Versão Eletrônica
IV – Dados de Organizações filiadas e
paralelas;
V – Cargo ou condição em esfera estadual ou
nacional.
Art.534 - Caso o Capítulo comprove a existência
de erro na emissão da Carteira de Identificação
DeMolay ou no cadastro deverá requerer formalmente
através de ofício ou outro meio reconhecidamente
como oficial enviado ao GCE a alteração dos
dados e a emissão gratuita de um novo Cartão de
Identidade DeMolay.
Art.535 - É garantido a um DeMolay solicitar sua
Iniciação ao Grau DeMolay desde que:
I-Tenha completado em caráter no mínimo 06
(seis) meses da data de sua iniciação;
II-Esteja regular com o SCODB, GCE e com seu
Capítulo;
III-Tenha cumprido as exigências previstas
na legislação capitular, do Grande Capítulo
e do SCODB.
Art.536 - O Escrivão do Capítulo deverá protocolar,
até 45 dias após da Cerimônia de Iniciação ao
Grau DeMolay, o formulário do candidato aprovado
no site oficial do SCODB, através do procedimento
estabelecido pelo SCODB.
244
Art.537 - Protocolado o formulário do candidato
a receber o Grau DeMolay, caberá à Secretaria
do SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial,
registrando o grau em seu referido número de
inscrição.
Art.538 - Em conformidade com o que prevê este
Regulamento, a Secretaria do SCODB deverá expedir,
até 60 dias após a elevação, certificado especial
que comprove a certificação do grau.
Art.539 - A Secretaria do SCODB deverá emitir,
ainda, uma nova via da Carteira de Identificação
DeMolay com o complemento dos novos dados.
Art.540 - É dever de todos os membros dos
associados ao SCODB realizar, até 15 de dezembro
de cada ano, o pagamento de anuidade referente à
regularização para o ano posterior.
Art.541 - Os Capítulos deverão efetuar depósito da
contribuição referente à anuidade de seus membros,
estabelecida nos termos deste Regulamento Geral
no seu artigo 171, inciso IV, na conta corrente
dos Grandes Capítulos Estaduais das respectivas
jurisdições.
Art.542º - Para o protocolo da regularização,
o SCODB disponibilizará em seu site oficial
formulário eletrônico correspondente ou outro
procedimento que a Comissão de Informática assim
o estabeleça.
245Versão Eletrônica
Art.543 - Comprovado o depósito e recebido o
protocolo, a Secretaria do SCODB emitirá uma
nova via do CID dos DeMolays, comprovando a
regularidade para o ano posterior.
Art.544 - Um DeMolay ou Maçom será considerado
regular quando preencher os requisitos abaixo:
I-Tenha efetuado o pagamento da sua
contribuição anual;
II-Esteja em dia com as contribuições previstas
no regimento interno de seu Capítulo;
III-Possua, no mínimo, 50% (cinqüenta) porcento
de freqüência em seu Capítulo nos últimos
seis meses, salvo em faltas justificadas de
acordo com o Regimento Interno.
Art.545 - Ao membro irregular é vedado:
I-Ingresso em reuniões de qualquer órgão
pertencente ao SCODB.
II-Inscrição em atividades, congressos e/ou
encontros da Ordem DeMolay em geral.
III-Receber os graus da Ordem DeMolay.
IV-Candidatar-se a quaisquer cargos eletivos
dentro da estrutura de quaisquer órgãos da
Ordem DeMolay.
V-Recorrer de decisões junto aos órgãos do
poder executivo;
246
VI-Acesso ao Sistema de Informações
DeMolay;
VII-Participação de grupos na internet
pertencentes ao SCODB e/ou GCEs.
VIII-Ser indicado ou receber Honrarias e
Prêmios do SCODB e demais entes;
IX-Receber quais quer graus estabelecidos
neste Regulamento Geral;
Parágrafo Único - Para fins de cumprimento do disposto no parágrafo anterior, é garantido
ao SCODB, GCEs, Oficialarias Executivas
Regionais e aos Líderes Juvenis requerer
documentação dos seus Capítulos associados
que comprovem a freqüência e o pagamento
de contribuições previstas no Regulamento
Geral.
Art.546 - É facultado aos membros dos Capítulos
solicitarem suas transferências.
§1º - A transferência do membro será realizada mediante o preenchimento de formulário
específico ou outro meio oficial solicitado no
Capítulo que receberá o novo membro.
§2º - O Capítulo que receberá a filiação do membro procederá com um processo de aprovação
de admissão.
§3º A aprovação no processo é necessária para que o membro possa ser transferido, devendo
247Versão Eletrônica
ser comunicada pelo Capítulo admissor ao
Grande Capítulo Estadual da jurisdição.
§4º - Após a solicitação, uma copia será
encaminhada ao Grande Capítulo Estadual para
que proceda a comunicação ao SCODB.
§5º - O SCODB terá 30 dias para finalizar a transferência do membro, contados da
manifestação do Grande Capítulo, que também
terá prazo de 30 dias para apreciar e
encaminhar.
Art.547 - O protocolo de pedido de transferência
só será concluído quando o Grande Capítulo
Estadual enviar ao SCODB a segunda via de uma
declaração do Capítulo de origem, atestando que
o membro está regular junto ao mesmo e apto a
requerer a transferência.
Art.548 - O SCODB efetuará o registro da
transferência no Cadastro do DeMolay, emitindo,
caso necessário, nova Carteira de Identificação
DeMolay que comprove a mesma.
Art.549 - Fica proibida em todos os seus moldes a
dupla filiação, a dupla transferência de Capítulos
ou a existência de membros não filiados a Capítulos
anteriormente conhecidos como “membros livres”,
sob pena de suspensão do membro por solicitação
de Capítulo, entidade filiada ou paralela, GCE ou
SCODB.
248
Parágrafo Único - Por ocasião de aprovação deste Regulamento, todos os membros da
Ordem DeMolay com títulos de duplo membro
de Capítulos ou não filiados a um Capítulo
deverão selecionar um só Capítulo ao qual
estarão filiados em até 60 dias.
Art.550 - A Maioridade DeMolay é automaticamente
alcançada quando um membro alcançar os seus 21
anos de idade, passando à classificação de Sênior
DeMolay.
Art.551 - Ao Sênior DeMolay fica vedado ocupar
cargos em seu Capítulo, com exceção do cargo de
Tesoureiro ou de Escrivão. É também vedado ao
Sênior DeMolay o direito ao voto nas sessões do
Capítulo, cabendo-lhe apenas o direito à voz.
Art.552 - Um DeMolay Ativo ou um DeMolay Sênior
poderá solicitar seu desligamento da Ordem DeMolay
mediante petição simples por escrito entregue
ao Conselho Consultivo do Capítulo ao qual seja
filiado.
I – Mediante recebimento de pedido e não
havendo quaisquer tipos de débitos de
contribuições e emolumentos do membro para
com a Ordem DeMolay, o Conselho Consultivo
deverá encaminhar o pedido ao GCE de sua
jurisdição ou, na sua inexistência, ao
SCODB.
II – Caso o membro solicitante esteja em débito
249Versão Eletrônica
com quaisquer contribuições e emolumentos,
deverá quitá-las antes de o processo ser
efetivado pelo Conselho Consultivo.
III - Após recebimento pelo GCE do pedido e
não havendo débitos do membro junto ao GCE,
o pedido será registrado e encaminhado ao
SCODB.
IV – O SCODB num prazo de 60 dias após
recebimento do pedido e não havendo débitos
por parte do membro registrados nos sistemas
do SCODB deverá enviar oficio ao Capítulo
do membro e carta ao membro confirmando o
desligamento, devendo também proceder com a
remoção dos dados do membro dos seus sistemas
e registros.
CAPÍTULO II
DO MAÇOM
Art.553 - Para os efeitos deste Regulamento Geral,
considera-se Maçom regular o ser humano do sexo
masculino que esteja regulamente filiado a uma das
Obediências maçônicas reconhecidas pelo SCODB.
Art.554 - Não será admitido à regular filiação de
maçons que não estejam atuantes e regulares com
seus metais perante suas respectivas Obediências,
podendo o SCODB e os Grandes Capítulos Estaduais
solicitarem relação de regularidade perante as
Obediências maçônicas.
250
§1º - Não é admitido o reconhecimento de
mulheres como membros da maçonaria universal
para os fins deste Regulamento Geral.
§2º - O Maçom que por quaisquer razões, após a filiação como membro do Capítulo, deixar
de estar regular em sua potência maçônica
deixará, conseqüentemente, de estar regular
perante seu Capítulo DeMolay.
Art.555 - A filiação se dará mediante o cumprimento
do devido procedimento estabelecido pelo SCODB
e como conseqüente recolhimento da contribuição
associativa.
§1º - Anualmente cada Maçom deverá recolher a contribuição de manutenção desta condição
de filiado ao Capítulo DeMolay que será
devidamente estabelecida perante pela
Comissão de Informática.
§2º - Cada Maçom ao solicitar sua filiação a um Capítulo DeMolay receberá um número de
cadastro permanente para registro.
§3º - Mesmo que o Maçom não seja membro do Conselho Consultivo de um Capítulo, ele deverá
se filiar a ele para ocupar outras funções
em Conselhos Consultivos de Organizações
Filiadas e Paralelas ou cargos da estrutura
do SCODB.
251Versão Eletrônica
Art.556 - O Maçom terá como função específica
a formação do Conselho Consultivo de uma das
entidades do SCODB ou o desempenho de um dos
cargos da estrutura do SCODB, estabelecidos
por este Regulamento Geral, devendo atuar como
consultor, fiador e agente do desenvolvimento
da Ordem DeMolay em seu Capítulo, não podendo
jamais ocupar cargos ou atuar fora das suas
atribuições.
TITULO VI
ORGANIZAÇÕES FILIADAS E PARALELAS
CAPÍTULO I
DA ORDEM DA CAVALARIA
Seção I
Cavaleiro
Requisitos
Art.557 - Um DeMolay Regular poderá solicitar
ingresso na Ordem da Cavalaria se atender aos
seguintes requisitos:
I-Tenha passado seu 17 (décimo sétimo)
aniversário e que não tenha atingido seu 21
(vigésimo primeiro) aniversário;
II-Tenha recebido o Grau DeMolay há no mínimo
252
6 (seis) meses;
III-Preencha com seus dados completos uma
petição de ingresso em um Convento;
IV-Tenha sua petição recomendada por dois
cavaleiros ativos regulares ou por um sênior
cavaleiro, membros do Convento para o qual a
petição é feita;
V-Tenha sua petição de ingresso assinada
pelo Consultor do Capítulo a que pertença
atestando que o DeMolay tem participado das
atividades do Capítulo nos últimos 12 (doze)
meses anteriores ao pedido, salvo se houver
recebido o Grau DeMolay há menos tempo.
Parágrafo Único - Um Sênior DeMolay poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se
atender a todas as condições exigidas nas
alíneas acima e, além disto, obtiver uma
permissão por escrito do Oficial Executivo
Regional da jurisdição a que pertença o
Convento em que buscar ingresso.
Art.558 - Um DeMolay Regular somente poderá
solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria no
Convento a qual o Capítulo de que seja membro
for filiado.
§1º - Caso seja impossível ao DeMolay
ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo
é filiado, o DeMolay poderá pedir ao Grande
Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na
253Versão Eletrônica
inexistência dele, ao SCODB, uma autorização
expressa de ingresso em outro Convento.
§2º O pedido deverá ser justificado por razões concretas e não particulares, obedecendo
sempre aos princípios e regulamentos da Ordem
DeMolay.
§3º Se o pedido for aceito, o DeMolay deverá também se filiar a um dos Capítulos ao qual o
Convento em que busque ingressar seja filiado,
se for negado, o DeMolay não poderá refazê-
lo, cabendo a ele ingressar no Convento ao
qual o seu Capítulo é filiado.
§4º - Nenhum Cavaleiro – ativo ou sênior – poderá ser membro de um Convento ao qual seu
Capítulo não seja filiado.
Recolhimento da contribuição
Art.559 - A contribuição para ingresso de um
DeMolay – ativo ou sênior – na Ordem da Cavalaria
será definida de acordo com o somatório dos
seguintes itens:
I-10 % sobre o Salário Mínimo vigente, devida
ao SCODB;
II-5% sobre o Salário Mínimo vigente, devida
ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição do
Convento, se existente;
254
III-5% sobre o Salário Mínimo vigente,
devida ao Convento, a título de cobertura
das despesas administrativas do Convento.
§1º - Outras contribuições a serem pagas no ingresso no Convento para cobrir despesas do
Convento poderão ser cobradas do DeMolay –
ativo ou sênior – que ingressar na Ordem da
Cavalaria. Para tanto, estas contribuições
deverão ser aprovadas e incluídas no
Regimento Interno do Convento, ter critérios
de revisão anual e, juntamente com os demais
valores expressos nas alíneas deste artigo,
não poderão ultrapassar um montante total de
30% do Salário Mínimo vigente.
§2º - O Conselho Consultivo de um Convento poderá isentar o pagamento de contribuições
para ingresso no Convento um membro cujas
circunstâncias justifiquem tal isenção.
Entretanto, tal isenção não cancelará as
contribuições devidas ao SCODB e ao Grande
Capítulo Estadual pelo ingresso do membro
na Ordem da Cavalaria, sendo que tais
contribuições poderão ser pagas pelo próprio
Convento para o determinado membro.
Regularização
Art.560 - Investido o DeMolay, deverá o Convento
proceder a sua regularização cadastral frente ao
procedimento necessário no prazo máximo de 45
255Versão Eletrônica
dias.
§1º - A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular
procedimento assegurando sua praticidade e
eficiência.
§2º - A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos
Conventos para serem acessados diretamente
pelos interessados, observando-se um critério
de publicidade.
Transferência
Art.561 - Caso o DeMolay – ativo ou sênior – se
transfira de Capítulo como membro, ele deverá
solicitar também a transferência de Convento
para o Convento ligado ao Capítulo em que passe
a ser membro.
§1º Este pedido deverá ser apresentado por escrito em seu Convento de origem e deverá
ser encaminhado, após aceito, para votação
pelos membros do Convento ao qual o membro
deva se transferir para.
§2º Se reprovado em votação entre os Cavaleiros regulares do Convento ao qual o membro deva
se transferir para, o pedido deverá ser
encaminhado ao Grande Capítulo Estadual da
sua jurisdição ou, na inexistência dele, ao
256
SCODB para avaliação e aprovação.
Maioridade
Art.562 - A condição de DeMolay Regular ou
DeMolay sênior do membro que seja filiado à Ordem
da Cavalaria será a base de definição para a
classificação de um Cavaleiro como Cavaleiro ativo
ou Cavaleiro sênior, respectivamente, portanto,
um Cavaleiro que tenha atingido seu 21 (vigésimo
primeiro) aniversário será automaticamente
considerado como Sênior Cavaleiro. Os Seniores
Cavaleiros não terão direito a voto em nenhuma
das deliberações ou eleições dos Conventos a que
estiverem filiados.
Regularidade
Art.563 - Um Cavaleiro ativo somente será
considerado como regular se atender aos seguintes
requisitos:
I-Tenha no mínimo 50% de freqüência nos últimos
doze meses nas reuniões do Convento;
II-Seja considerado como um DeMolay Regular
em seu Capítulo;
III-Tenha pagado todas as contribuições do
Convento exigíveis até o mês imediatamente
anterior ao que a verificação de regularidade
estiver sendo realizada;
IV-Tenha sido aprovado, em até 12 (meses)
anteriores a data de avaliação de regularidade,
257Versão Eletrônica
no exame de proficiência de um cavaleiro.
§1º - Para fins de apuração da regularidade dos cavaleiros em relação ao inciso II os
Conventos poderão solicitar formalmente aos
Capítulos DeMolay filiados a ele informações
sobre a regularidade dos cavaleiros junto ao
seu respectivo Capítulo DeMolay.
§2º - Caso haja impossibilidade ou recusa por parte do Capítulo DeMolay em informar o
Convento sobre a regularidade de seus membros
que sejam cavaleiros ativos do Convento,
poderá o Convento requerer a informação do
Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição,
ou, na sua ausência, ao SCODB, desde que o
faça mediante pedido formal.
§3º - O Capítulo DeMolay que permanecer por mais de 12 (doze) meses sem enviar informações
sobre regularidade dos cavaleiros ativos ao
Convento após ter recebido pedido formal
para tanto, poderá ser punido pelo Grande
Capítulo Estadual da sua jurisdição, ou, na
sua ausência, ao SCODB.
§4º - Como exame de proficiência de um cavaleiro entender-se-á a verificação em reunião
ordinária de um Convento dos juramentos,
sinais e palavras dos Graus Iniciático,
DeMolay e Cavaleiro de um cavaleiro membro
do Convento.
258
§5º O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento de suas
obrigações.
Seção II
Convento
Definição
Art.564 - Um Convento é uma instituição ligada
a Ordem dos Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada
dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay,
conhecida como “Ordem da Cavalaria”, uma
organização filiada à Ordem DeMolay que congrega
os trabalhos dos Cavaleiros e Maçons pertencentes
à Ordem DeMolay com objetivo de aprimoramento
ritualístico, filosófico e cultural de seus membros
com base nos ensinamentos e histórias da cavalaria
medieval.
Art.565 - Um Convento deverá manter ao menos 07
(sete) cavaleiros ativos regulares em seu quadro
de membros para ser considerado como um Convento
Regular.
Disposições Gerais
Fundação
Art.566 - Um Convento, obrigatoriamente ligado
259Versão Eletrônica
a Capítulos DeMolay. poderá ser fundado para
congregar Cavaleiros de uma determinada jurisdição,
estando , se tiver ao menos 02 (dois) Capítulos
DeMolay regulares filiados a ele.
§1º - Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se a um único Convento, possibilitando a seus
membros o ingresso na Ordem da Cavalaria por
meio deste Convento.
§2º – Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar
a fundação do Convento com filiação somente
deste Capítulo.
Decisão do corpo patrocinador
Art.567 - A organização maçônica que decida
patrocinar um Convento deverá adotar uma resolução
de patrocinar o Convento, comprometendo-
se a supervisionar, guiar e apoiar as suas
atividades.
Art.568 - Caso não exista em uma determinada
jurisdição uma organização maçônica disposta a
patrocinar um Convento ou caso uma organização
maçônica deixe de patrocinar o Convento sem que
haja outra disposta a tomar para si o patrocínio,
o Oficial Executivo Regional poderá requerer ao
Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência,
ao SCODB, uma autorização para que a própria
Oficialaria Regional patrocine o Convento.
260
Parágrafo Único: No caso acima os demais
procedimentos e delimitações previstos neste
Regulamento Geral deverão ser observados.
Declaração de intenções
Art.569 - A decisão da organização maçônica de
patrocinar um Convento deverá ser formalizada
com a elaboração de um requerimento a ser
enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua
inexistência, ao SCODB, contendo a concordância
do Oficial Executivo Regional e o pedido formal
subscrito por pelo menos 02 (dois) Capítulos
DeMolay regulares de se filiarem no Convento a
ser fundado.
§1º - Por ocasião da aprovação deste
Regulamento Geral, todos os Capítulos DeMolay
deverão formalizar sua filiação a um Convento,
se existente em sua jurisdição e conforme
definição de seu Grande Capítulo Estadual.
§2º - A formalização da filiação de um Capítulo DeMolay a um Convento poderá ocorrer por
meio de inclusão de sua filiação no Regimento
Interno do Convento ou por envio de Ofício
do Capítulo ao Convento, ao Grande Capítulo
Estadual – se houver – e ao SCODB.
Art.570 - Ficará a cargo do Grande Capítulo
Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB
realizar uma verificação sobre a capacidade da
261Versão Eletrônica
organização maçônica de patrocinar um Convento
nos termos exigidos por este Regulamento Geral.
Nome do Convento
Art.571 - O nome de um Convento deverá ser
aprovado pelo SCODB, não pondendo ser o nome de
uma pessoa viva.
Autorização do Grande Capítulo Estadual
Art.572 - O requerimento de fundação de um Convento
deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo Estadual
da jurisdição em que o Convento será fundado.
Caberá ao Grande Capítulo Estadual aprovar o
requerimento, de acordo com os regulamentos do
SCODB e com os seus próprios regulamentos.
Parágrafo Único - Não haverá convento com Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados
a Grandes Capítulos Estaduais diferentes.
O Convento, e, por conseqüência, seus
Capítulos DeMolay filiados, devem estar na
mesma jurisdição de um único Grande Capítulo
Estadual.
Art.573 - O Grande Capítulo Estadual poderá
delimitar a área de atuação dos Conventos em sua
jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento
da Ordem da Cavalaria em seu estado.
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos
262
Estaduais serão autônomos nas decisões em
relação à área de atuação dos Conventos
em sua jurisdição, sendo dada a eles a
possibilidade de autorizar a fusão de dois ou
mais Conventos, caso eles decidam fazê-lo,
ou restringir a fundação de novos Conventos
em sua jurisdição.
Art.574 - Quando não existir um Grande Capítulo
Estadual na jurisdição em que o Convento deverá
ser fundado o SCODB deverá realizar as funções
previstas nos dois artigos anteriores.
Homologação do SCODB
Art.575 - Caso o requerimento seja aprovado pelo
Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá ser
encaminhada ao SCODB para homologação e expedição
de Carta Constitutiva.
Carta Constitutiva Emissão
Art.576 - Após homologação do SCODB para fundação
de um Convento, uma Carta Constitutiva do Convento
deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador
do novo Convento.
Art.577 - Somente serão considerados Conventos
Regulares aqueles que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas
263Versão Eletrônica
Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art.578 - Caso um Convento permaneça por mais
de 12 (doze) meses com número insuficiente de
cavaleiros regulares ou não consiga realizar
ao menos 06 (seis) reuniões no mesmo período,
um pedido de suspensão de Carta Constitutiva
poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual –
se existente na jurisdição – e homologação do
SCODB.
Parágrafo Único - Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos
e fazer o pedido de suspensão de Carta
Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB.
Art.579 - Com a suspensão de sua Carta Constitutiva,
um Convento somente poderá se reunir sob a
supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua
jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.
§1º - O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Seniores Cavaleiros e Maçons
para acompanhar os trabalhos do Convento e
auxiliar o Corpo Patrocinador a desenvolver
novamente as atividades do Convento para
que retorne à situação de regularidade, nos
termos deste Regulamento.
264
§2º - Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser nomeada pelo
SCODB.
§3º - A Comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que
um Convento com Carta Constitutiva suspensa
possa se reunir.
§4º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual
sobre a evolução de todo o processo, até que
a Carta Constitutiva seja reabilitada.
§5º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da
Ordem da Cavalaria ou autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art.580 - Caso um Convento desenvolva atividades
não relacionadas aos objetivos da Ordem da
Cavalaria, descumpra uma ou mais das exigências
previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais
regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva
poderá ser cancelada, mediante pedido do Grande
Capítulo Estadual – se existente na jurisdição –
e homologação do SCODB.
§1º - Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos e
265Versão Eletrônica
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações
compreendidas neste artigo.
§2º - No caso acima, o Oficial Executivo
Regional deverá solicitar que a Carta
Constitutiva do Convento seja cancelada,
não sendo, entretanto, a sua solicitação
exigência para que uma Carta Constitutiva
de Convento seja cancelada, podendo o pedido
ser feito diretamente pelo Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do Convento.
§3º - Com o cancelamento de sua Carta
Constitutiva, o Convento deixará de existir
para todos os efeitos legais. só podendo ser
reabilitado mediante pedido para a Assembléia
Geral do SCODB, que deverá aprovar o pedido
com maioria simples dos votos.
Subordinação ao SCODB
Art.581 - Todos os Conventos estão sujeitos ao
controle e supervisão do SCODB.
Parágrafo Único - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas é responsável pela
condução e orientação dos trabalhos dos
Conventos em toda a jurisdição do SCODB.
Art.582 - O Mestre Conselheiro Nacional poderá
nomear um Secretário Nacional da Ordem da
266
Cavalaria, que deverá ser um Ex-Ilustre Comendador
Cavaleiro e que antes de nomeação já tenha sido
investido em todos os Graus da Série Histórica
da Ordem da Cavalaria.
§1º - O Secretário Nacional da Ordem da
Cavalaria terá como função auxiliar na
coordenação dos cavaleiros ativos do país,
podendo, para isto, nomear Assessores
Nacionais da Ordem da Cavalaria que atuem em
uma região geográfica determinada, auxiliando
os seus trabalhos.
§2º - Os trabalhos desenvolvidos pelo
Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria
deverão observar as diretrizes da Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB
para a Ordem da Cavalaria.
Art.583 - Os Grandes Capítulos Estaduais poderão
criar Secretarias Estaduais de Conventos e
Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria em suas
jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos
dos Conventos de suas jurisdições, desde que
ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
§1º - Os Mestres Conselheiros Estaduais
nomearão os Secretários Estaduais da Ordem
da Cavalaria, que deverão ser Ex-Ilustres
Comendadores Cavaleiros e que antes de
nomeação já tenham sido investidos em todos
267Versão Eletrônica
os Graus da Série Histórica da Ordem da
Cavalaria.
§2º - Os Secretários Estaduais da Ordem
da Cavalaria terão como função presidir a
Secretaria Estadual de Convento de seu Estado.
Eles poderão nomear Assessores Estaduais
da Ordem da Cavalaria que serão membros da
Secretaria Estadual de Conventos e atuarão,
separadamente, em cada região administrativa
do Estado para auxiliar a Secretaria em suas
funções.
Art.584 - Nos estados em que não exista Secretaria
Estadual de Conventos poderão contar com Assessores
Estaduais da Ordem da Cavalaria, nomeados e
coordenados pela Comissão de Organizações Filiadas
e Paralelas do SCODB.
Corpo patrocinador
Definição
Art.585 - Somente uma organização composta
exclusivamente por Maçons regulares poderá
patrocinar um Convento, devendo ter como membros
ao menos 06 (seis) Maçons regulares para que
seja reconhecido como corpo patrocinador de um
Convento.
268
Conselho Consultivo
Função
Art.586 - O Conselho Consultivo de um Convento
tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador do
Convento, supervisionar, guiar e apoiar as suas
atividades, devendo garantir que o Convento e
todos os seus membros cumpram as determinações
de todos os regulamentos do SCODB.
Art.587 - O Conselho Consultivo deverá sempre
estar representado nas reuniões do Convento
com, pelo menos, 01 (um) membro, sendo ele um
Maçom regular, sob pena do Convento não poder se
reunir.
Art.588 - O Conselho Consultivo do Convento tem
o poder de punir os Cavaleiros de seu Convento,
no âmbito do Convento, nos casos de afronta aos
princípios e regulamentos do SCODB, nos termos
deste Regulamento.
Formação
Art.589º - Haverá um Conselho Consultivo para
cada Convento composto por 04 (quatro) ou mais
membros. Os membros poderão ser Maçons regulares
ou Seniores Cavaleiros regulares, sendo que
pelo menos 02 (dois) dos membros deverão ser
obrigatoriamente Maçons regulares.
269Versão Eletrônica
Parágrafo Único O Conselho Consultivo de
um Convento terá mandato de 01(um) ano, no
mínimo, podendo ser estendido o prazo caso
haja esta previsão no Regimento Interno.
Art.590 - O Corpo Patrocinador e os Capítulos
DeMolay filiados ao Convento deverão indicar uma
lista de nomes para compor o Conselho Consultivo
do Convento que serão submetidos a um processo
de eleição pelos cavaleiros ativos regulares do
Convento para que sejam aceitos como membros do
Conselho Consultivo do Convento.
Parágrafo Único - O Regimento Interno do
Convento poderá limitar o número de nomes
a que cada Corpo Patrocinador ou Capítulo
DeMolay tem direito a indicar para compor o
Conselho Consultivo do Convento.
Art.591 - Entre os membros eleitos do Conselho
Consultivo de um Convento deverá ser escolhido
um Presidente e um Consultor para o Convento.
§1º O processo de escolha será feito entre os membros do Conselho Consultivo eleito,
tendo cada membro direito a um voto.
§2º Demais funções poderão ser atribuídas
aos demais membros do Conselho Consultivo,
desde que previstas no Regimento Interno do
Convento e obedecendo às demais definições
previstas na legislação do SCODB.
270
Art.592 - Um Conselho Consultivo de Convento
se reunirá pelo menos uma vez a cada 02 (dois)
meses, devendo ser feita e arquivada pelo Conselho
Consultivo.
Parágrafo Único Nas deliberações do Conselho Consultivo do Convento cada membro do Conselho
terá direito a um voto.
Art.593 - Todo o membro eleito para o Conselho
Consultivo de um Convento deverá fazer um voto de
fidelidade ao SCODB e ao Convento a que servirá.
Art.594 - Caberá ao Oficial Executivo Regional
observar os trabalhos dos membros do Conselho
Consultivo. Caso um membro não desempenhe suas
funções de acordo com os regulamentos do SCODB, o
Oficial Executivo Regional terá o poder de afastá-
lo do Conselho Consultivo, mediante formalização
do pedido junto ao Grande Capítulo Estadual ou,
na sua ausência, ao SCODB diretamente.
EleiçãoArt.595º - A lista de nomes indicados ao Conselho
Consultivo do Convento deverá ser enviada ao
Convento por Oficio pelo Corpo Patrocinador e
pelos Conselhos Consultivos dos Capítulos DeMolay
filiados ao Convento em até 30 (trinta) dias que
antecederem a reunião do Convento imediatamente
anterior ao término do mandato do Conselho
Consultivo do Convento em exercício.
Parágrafo Único Nesta reunião deverá ser
271Versão Eletrônica
realizada a eleição dos membros do Conselho
Consultivo.
Art.596 - Terão direito a voto todos os
Cavaleiros ativos regulares do Convento na data
da eleição.
Art.597 - Será feita inicialmente uma votação
geral para todos os nomes indicados.
§1º Caso haja 02 (dois) ou mais votos
contrários será feita a eleição individual
de cada nome indicado.
§2º É permitida a votação por aclamação.
Art.598 - Em caso de ocorrer uma vaga entre os
membros do Conselho Consultivo do Convento, a
mesma instituição que houve indicado o membro
que não pertence mais ao Conselho indicará outro
nome para preencher a vaga.
§1º Um processo de eleição deverá ser feito para o nome indicado.
§2º Se eleito, o mandato deste membro do
Conselho Consultivo do Convento findará
juntamente com os demais membros do Conselho
Consultivo.
272
Presidente
Requisitos
Art.599 - O cargo de Presidente do Conselho
Consultivo de um Convento só poderá ser exercido
por um Mestre Maçom Regular.
Atribuições
Art.600 - O Presidente do Conselho Consultivo
de um Convento será o representante do Conselho
Consultivo do Convento e será o responsável
pelo relacionamento com o Corpo Patrocinador
do Convento e com o Oficial Executivo Regional,
sendo sua responsabilidade presidir as reuniões
do Conselho e garantir que o Convento cumpra
todas as obrigações previstas nos regulamentos
do SCODB.
Consultor
Requisitos
Art.601 - O cargo de Consultor de um Convento
só poderá ser exercido ou por um Mestre Maçom
regular ou por um Sênior Cavaleiro regular do
Convento.
Parágrafo Único No caso de Sênior Cavaleiro, ele deverá ter sido investido nos Graus da
Série Histórica e nos Graus da Série Filosófica
da Ordem da Cavalaria.
273Versão Eletrônica
Atribuições
Art.602 - O Consultor do Conselho Consultivo de um
Convento será o responsável pelo relacionamento do
Conselho Consultivo do Convento com os Cavaleiros
Ativos, devendo verificar que os Cavaleiros Ativos
regulares cumpram suas obrigações bem como
auxiliar o Presidente do Conselho Consultivo
para garantir que o Convento cumpra todas as
obrigações previstas nos regulamentos do SCODB.
Instalação
Art.603 - Haverá um cerimonial oficial do SCODB para
Instalação dos Oficiais e do Conselho Consultivo
de um Convento.
Parágrafo Único Todos os Conventos deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de
terem sua instalação anulada.
Art.604 - O cerimonial de Instalação deverá conter
a realização do voto de fidelidade ao SCODB e ao
Convento para os Comendadores e para os membros
do Conselho Consultivo do Convento.
Seção III
Dos Oficiais do Convento
Art.605 - O Convento terá os seguintes Oficiais:
274
I-Ilustre Comendador Cavaleiro;
II-Comendador Escudeiro;
III-Comendador Pagem;
IV-Protocolista;
V-Preceptor;
VI-Prior;
VII-1º Diácono;
VIII-2º Diácono;
IX-Porta Estandarte;
X-Sacristão;
XI-Sentinela;
XII-Organista.
Disposições gerais
Art.606 - Todos os Oficiais serão obrigatoriamente
Cavaleiros Ativos regulares do Convento.
Parágrafo Único - Caso um Oficial eleito
ou nomeado complete a maioridade durante o
período administrativo ele deverá concluir o
seu mandato, preservando-se todos os direitos
e obrigações dadas a ele pelo cargo.
Art.607 - O período administrativo de uma gestão
dos Oficiais de um Convento será de no mínimo 06
(seis) meses. O Regimento Interno de um Convento
poderá dispor sobre este aspecto, aumentando o
275Versão Eletrônica
prazo de duração dos períodos administrativos.
Art.608 - Serão eleitos para um período
administrativo por voto secreto de todos os
Cavaleiros Ativos regulares: O Ilustre Comendador
Cavaleiro, o Comendador Escudeiro e o Comendador
Pagem.
Art.609 - Os demais Oficiais de um Convento serão
nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro.
Art.610 - A ausência de qualquer Oficial em 02
(duas) reuniões consecutivas do Convento, sem
justificativa aprovada pelo Ilustre Comendador
Cavaleiro ou, no caso do próprio Ilustre Comendador
Cavaleiro ausente pelo Conselho Consultivo do
Convento, criará uma vaga no cargo que deverá
ser preenchida de acordo com os seguintes
critérios:
I-Vaga no cargo de Ilustre Comendador
Cavaleiro – o Comendador Escudeiro ou, na sua
impossibilidade ou ausência, o Comendador
Pagem, serão conduzidos ao cargo de Ilustre
Comendador Cavaleiro.
II-Vaga no cargo de Comendador Escudeiro – o
Comendador Pagem será conduzido ao cargo de
Comendador Escudeiro.
III-Vaga no cargo de Comendador Pagem ou nos cargos de Ilustre Comendador Cavaleiro ou Comendador Escudeiro caso não haja comendadores em condições de substituí-los –
276
serão convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pelo Conselho Consultivo do
Convento para oficiais que irão ter mandato
com prazo igual ao do período administrativo
em curso.
IV-Demais Oficiais – Novos Oficiais serão
nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro
para o cargo. Os novos Oficiais nomeados
terão mandato com prazo igual ao do período
administrativo em curso.
Oficiais eleitos
Colégio eleitoral
Art.611 - Os Oficiais eletivos serão eleitos por
voto secreto dos Cavaleiros Ativos regulares do
Convento que estiverem presentes à reunião em
que seja realizada a eleição.
Parágrafo Único A reunião para realização
da eleição será obrigatoriamente a última
reunião do período administrativo que estiver
se findando no Convento.
Art.612 - Serão distribuídas cédulas de votação
aos cavaleiros votantes e a votação será
obrigatoriamente acompanhada por dois fiscais
não votantes designados pelo Ilustre Comendador
Cavaleiro que preside a reunião em que a eleição
esteja sendo realizada.
277Versão Eletrônica
Art.613 - A maioria dos votos válidos, não
contando votos em branco, será necessária para a
eleição dos candidatos.
Critério de desempate
Art.614 - Em caso de empate, será escolhido o
candidato com maior freqüência nos 12 (doze)
meses que antecederam a reunião da eleição.
§1º Persistindo o empate, será considerado eleito o que houver sido investido no mais
alto Grau da Ordem da Cavalaria.
§2º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato mais velho.
§3º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato com mais tempo
de ingresso no Convento.
§4º Persistindo ainda o empate, o Conselho Consultivo do Convento decidirá em até uma
semana após a reunião da eleição.
Ilustre Comendador Cavaleiro
Requisitos
Art.615 - Um membro somente poderá candidatar-
se ao cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro caso
278
cumpra os seguintes critérios objetivos:
I-Seja um Cavaleiro Ativo regular do
Convento;
II-Tenha atingido a maioridade civil;
III-Tenha servido como Comendador Escudeiro
ou Comendador Pagem do Convento;
IV-Tenha obtido nível de freqüência de, no
mínimo, 75% nos últimos 12 (doze) meses que
antecederem a reunião de eleição.
Comendador Escudeiro e Comendador Pajem
Requisitos
Art.616 - Um membro somente poderá candidatar-se
aos cargos de Comendador Escudeiro ou Comendador
Pagem de um Convento caso cumpra os seguintes
critérios objetivos:
I-Seja um Cavaleiro Ativo regular do
Convento;
II-Tenha atingido a maioridade civil;
III-Já tenha servido como Oficial do
Convento em, pelo menos, dois períodos
administrativos;
IV-Tenha obtido nível de freqüência de, no
mínimo, 75% nos últimos 12 (doze) meses que
279Versão Eletrônica
antecederem a reunião de eleição.
Indicação pelo Conselho Consultivo
Art.617 - Nos casos em que não haja Cavaleiros
Ativos regulares que se candidatem aos cargos
Ilustre Comendador Cavaleiro, Comendador
Escudeiro ou Comendador Pagem cumprindo todos
os requisitos expostos, o Conselho Consultivo de
um Convento poderá, observando os princípios e
regulamentos do SCODB e agindo para atingir os
melhores interesses da Ordem da Cavalaria e do
Convento, indicar por ato formal um Cavaleiro
Ativo regular do Convento para estes cargos,
dispensando os requisitos expostos nos dois
artigos anteriores.
Art. 618 – A indicação deverá ser feita ao Oficial
Executivo Regional da jurisdição do Convento que
poderá aceitar ou não a indicação.
Parágrafo Único – Nos casos de instalação de um novo Convento, a indicação do Conselho
Consultivo não precisará de aceitação do
Oficial Executivo Regional.
Oficiais nomeados
Art. 619 - Um membro somente poderá ser nomeado
pelo Ilustre Comendador Cavaleiro como Oficial de
um Convento caso seja um Cavaleiro Ativo regular
do Convento.
280
Parágrafo Único - Para a nomeação do oficial Protocolista, o membro deverá também
obrigatoriamente ter atingido a maioridade
civil.
Função dos oficiais
Ilustre Comendador Cavaleiro
Art. 620 - O Ilustre Comendador Cavaleiro
presidirá as convocações do Convento e será
responsável por planejar e conduzir os trabalhos
do Convento durante o seu mandato. Para isto,
será sua responsabilidade:
I-Nomear, substituir e destituir Oficiais não
eletivos;
II-Baixar Atos e Decretos que entender
necessários ao bom andamento do Convento;
III-Assinar, juntamente com o Protocolista,
o Livro de Atas e o Livro de Presenças,
controlando o exato registro dos acontecimentos
do Convento;
IV-Preparar o Calendário de Convocações do
Convento;
V-Representar o Convento em atividades e
eventos da Ordem DeMolay;
VI-Fazer-se presente junto aos Capítulos
DeMolay filiados ao Convento, assistindo
suas eventuais reivindicações divulgando as
281Versão Eletrônica
atividades do Convento.
Art. 621 - O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá
realizar ao menos uma investidura ao Grau Cavaleiro
durante o seu mandato.
Art. 622 - O Ilustre Comendador Cavaleiro nomeará
as Comissões do Convento, nos termos deste
Regulamento. O Ilustre Comendador Cavaleiro também
poderá nomear Comissões Especiais compostas por
membros do Convento para auxiliar nos trabalhos
da gestão.
Comendador Escudeiro e Comendador Pajem
Art. 623 - Caberá ao Comendador Escudeiro e ao
Comendador Pagem auxiliar o Ilustre Comendador
Cavaleiro nas atividades da gestão, bem como
fazer-se presente junto aos Capítulos DeMolay
filiados ao Convento, assistindo suas eventuais
reivindicações divulgando as atividades do
Convento.
Art. 624 - Na ausência do Ilustre Comendador
Cavaleiro, o Comendador Escudeiro, ou na ausência
de ambos, o Comendador Pagem, atuará como Ilustre
Comendador Cavaleiro, presidindo a reunião do
Convento.
Art. 625 - Caberá ao Comendador Escudeiro presidir
a Comissão dos Graus da Série Filosófica da Ordem
da Cavalaria e ao Comendador Pagem presidir
a Comissão dos Graus Históricos da Ordem da
282
Cavalaria, nos termos deste Regulamento.
Protocolista
Art. 626 - O Protocolista é responsável pelas
comunicações e pelas finanças de um Convento,
sendo, para isto, sua responsabilidade cumprir
ao menos o seguinte conjunto de atividades:
I-Lavrar registro das Convocações em Livro
Ata
II-Organizar e registrar a presença dos
cavaleiros
III-Aferir e registrar a freqüência dos Membros
e apresentar relatório quando necessário ou
por exigência do Ilustre Comendador Cavaleiro
ou do Conselho Consultivo
IV-Publicar e arquivar os Atos e Decretos do
Ilustre Comendador Cavaleiro e do Conselho
Consultivo do Convento
V-Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao
Grande Capítulo Estadual e ao SCODB todas as
decisões, eventos e ocorrências cabíveis,
nos termos deste Regulamento
VI-Efetuar movimentações financeiras
autorizadas pelo Ilustre Comendador
Cavaleiro
VII-Providenciar a cobrança de todas as
contribuições da Ordem da Cavalaria previstas
nos regulamentos do SCODB e no Regimento
283Versão Eletrônica
Interno do Convento
Demais oficiais
Art. 627 - Caberá aos demais Oficiais de um
Convento cumprir as funções previstas nos rituais
e manuais do SCODB.
Organização
Art. 628 - O Convento se organizará mediante
Regimento Interno que disporá sobre as
situações cotidianas para sua administração e
organização.
Art. 629 - O Regimento Interno deverá ser
homologado pelo GCE competente.
Mensalidade
Art. 630 - O Convento poderá incluir em seu
Regimento Interno a exigência de mensalidades
ou contribuições periódicas de seus Cavaleiros
Ativos regulares, devendo a arrecadação obtida
com estes valores ser direcionada ao pagamento
de despesas administrativas do Convento ou a
angariação de fundos para realização de uma
atividade especifica aprovada pela maioria dos
Cavaleiros Ativos regulares do Convento.
Parágrafo Único - O Conselho Consultivo
do Convento poderá isentar o pagamento das
284
contribuições previstas neste artigo um
membro cujas circunstâncias justifiquem tal
impossibilidade de contribuição.
Funcionamento
Disposições gerais
Art. 631 - As reuniões do Convento deverão ser
realizadas com objetivo de propiciar aprimoramento
ritualístico, filosófico e cultural de seus
membros.
Art. 632 - O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá,
preferencialmente, estabelecer um calendário de
atividade em comum acordo com a diretoria dos
Capítulos DeMolay filiados ao Convento.
§1º É recomendado pelo SCODB que em dias de realização de reunião de um Convento, os
seus Capítulos DeMolay filiados não deverão
realizar atividades.
§2º - Os Grandes Capítulos Estaduais poderão regulamentar a matéria prevista neste artigo
de forma mais estrita em seus próprios
regulamentos.
Art. 633 - Cada Convento deve organizar seus
livros contábeis e, se exigido, seu relatório
anual de atividades de acordo com o Ano Fiscal
brasileiro.
285Versão Eletrônica
Art. 634 - Cada Convento será obrigado a controlar
as investiduras aos Graus de seus cavaleiros
junto ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB,
devendo cada investidura em qualquer grau da
Ordem da Cavalaria ser comunicada formalmente,
de acordo com os procedimentos adotados pelo
Grande Capítulo Estadual e pelo SCODB, em até 10
(dez) dias após a realização da investidura.
Parágrafo Único As contribuições devidas
deverão ser recolhidas e passadas aos órgãos
devidos no mesmo prazo.
Reuniões
Art. 635 - Serão realizadas reuniões ordinárias
de um Convento para tratar de assuntos gerais de
interesse do Convento.
Parágrafo Único As cerimônias de investidura aos graus e de instalação e posse de oficiais
e do Conselho Consultivo serão consideradas
reuniões extraordinárias.
Art. 636 - Um Convento deverá realizar até uma
reunião ordinária por mês, exceto nos meses de
recesso.
Art. 637 - Serão admitidos em uma reunião do
Convento todos os Cavaleiros ativos, Seniores
Cavaleiros regulares e Maçons regulares, que
não sendo membros dos Conselhos Consultivos
286
dos Capítulos DeMolay filiados ao Convento ou do
Conselho Consultivo do Convento, serão submetidos
a exame de admissão por um membro Maçom do Conselho
Consultivo do Convento como condição de ingresso
a uma reunião.
Local
Art. 638 - As reuniões de um Convento deverão
ser realizadas de forma itinerante, buscando-se
realizá-las em todos os locais utilizados pelos
Capítulos DeMolay filiados ao Convento para suas
próprias reuniões.
§1º - Será dever do Ilustre Comendador
Cavaleiro obter autorização da utilização
dos locais para realização da reunião antes
do inicio de sua gestão.
§2º - O Oficial Executivo Regional deverá
auxiliar o Ilustre Comendador Cavaleiro no
contato com os maçons que estejam envolvidos no
processo de obtenção destas autorizações.
Horário
Art. 639 - O horário das reuniões de um Convento
deverá ser previsto em calendário administrativo
a ser divulgado até a reunião de posse do Ilustre
Comendador Cavaleiro eleito.
Parágrafo Único Alterações de horário poderão
287Versão Eletrônica
ser realizadas, caso haja aviso anterior por
parte do Ilustre Comendador Cavaleiro.
Quorum
Art. 640 - O quorum mínimo para realização de
uma reunião será de 07 (sete) Cavaleiros Ativos
regulares, além das exigências para o Conselho
Consultivo nos termos deste Regulamento.
Art. 641 - O quorum mínimo para realização
de eleições e votações que digam respeito ao
patrimônio ou alterações do Regimento Interno
de um Convento será de 50% dos Cavaleiros Ativos
regulares do Convento.
Ritual
Art. 642 - Um Convento trabalhará utilizando
estritamente os rituais e manuais promulgados pelo
SCODB para a Ordem da Cavalaria, não podendo ser
feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob
pena de responsabilização e sanção dos Oficiais e
do Conselho Consultivo do Convento, a menos que o
Convento obtenha permissão expressa da Comissão
de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para uma
cerimônia específica.
Seção IV
Graus da Ordem da Cavalaria
288
Art. 643 - A Ordem da Cavalaria terá um conjunto
de Graus, recebendo um DeMolay – ativo ou sênior
–o Grau Cavaleiro, como forma de ingresso na Ordem
da Cavalaria, nos termos deste Regimento, e após
o Grau Cavaleiro, poderá receber os seguintes
Graus:
I-Graus da Série Histórica da Ordem da
Cavalaria: Graus de Cavaleiro da Capela,
Cavaleiro da Cruz de Salém, Ex- Templário,
Tableau e Tríade.
II-Graus da Série Filosófica da Ordem da
Cavalaria: Graus do Ébano, Anon e Cavaleiro
da Cadência.
III-Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria:
Graus de Comendador da Cavalaria, Grande Cruz
da Cavalaria e Cavaleiro do Manto Prateado.
Art. 644 - Todos os Conventos regulares estarão
autorizados a investir DeMolays no Grau Cavaleiro,
em todos os Graus Históricos e nos dois primeiros
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria. Os
demais graus permanecerão sob a guarda do SCODB,
sendo coordenados pela Comissão de Organizações
Filiadas e Paralelas e disponibilizados de forma
controlada.
§1º - Haverá um sistema de avaliação de
Conventos ou de Cavaleiros em relação aos
conhecimentos transmitidos na Ordem da
289Versão Eletrônica
Cavalaria que será pressuposto de investidura
nos Graus da Série Histórica e Filosófica da
Ordem da Cavalaria.
§2º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas será a responsável pela criação e
implementação de um sistema nos termos acima
podendo contar, para isto, com auxílio da
Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias e com os
Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria.
§3º - Um Ato normativo do Grande Mestre deverá ser criado para regulamentar o sistema de
avaliação, contendo seus critérios e forma
de avaliação e divulgação de resultados.
§4º - Permanecerão sob guarda da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas e da
Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias os rituais
dos Graus da Série Histórica, Filosófica e
Honorífica da Ordem da Cavalaria. Os rituais
poderão ser disponibilizados aos cavaleiros
somente de acordo com o funcionamento do
sistema de avaliação em vigor.
§5º - A divulgação, parcial ou plena, do
conteúdo dos rituais dos Graus da Ordem da
Cavalaria sem autorização do SCODB será
passível de expulsão da Ordem DeMolay
dos responsáveis e dos demais envolvidos
diretamente.
290
Art. 645 - Fica proibida a instituição de quaisquer
contribuições para investidura aos Graus da Série
Histórica, Filosófica e Honorífica da Ordem da
Cavalaria.
Grau Cavaleiro
Art. 646 - Quando um DeMolay – ativo ou sênior
– cumprir todos os requisitos previstos neste
Regulamento para ingresso na Ordem da Cavalaria,
seu pedido de ingresso em um Convento deverá ser
apresentado pelo Ilustre Comendador Cavaleiro na
reunião anterior a realização da investidura,
conferindo, a investidura no Grau Cavaleiro, o
ingresso de um membro na Ordem da Cavalaria.
Art. 647 - Caso algum membro do Convento
manifeste-se contrariamente ao ingresso de um
DeMolay no Convento mediante apresentação de
testemunho ou provas fáticas atestando conduta
incorreta do DeMolay em relação aos princípios ou
aos regulamentos do SCODB, o Ilustre Comendador
Cavaleiro poderá promover um processo de votação
da petição de ingresso entre os Cavaleiros Ativos
regulares do Convento presentes à reunião.
§1º A votação favorável ao ingresso da maioria simples dos votantes aprovará o ingresso.
§2º Caso a maioria rejeite a ficha, ela deverá ser enviada ao Oficial Executivo Regional
da jurisdição do Convento para que contate
291Versão Eletrônica
o Cavaleiro que houve exposto o problema,
o DeMolay que teve seu pedido de ingresso
negado, e o Conselho Consultivo do Capítulo
de origem do DeMolay.
§3º - Será responsabilidade de o Oficial
Executivo Regional promover a investigação e
eventuais sanções cabíveis nos termos deste
Regulamento, devendo os registros do processo
ser enviados ao Grande Capítulo Estadual e
ao SCODB.
§4º - Caso fique provada a inexistência dos fatos alegados pelo Cavaleiro, ele deverá
ser responsabilizado nos termos deste
Regulamento, cabendo, então, devolução do
pedido de ingresso ao Convento para que o
processo seja concluído.
Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria
Art. 648 - Somente Cavaleiros Ativos regulares
ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser
investidos nos Graus da Série Histórica da
Ordem da Cavalaria, pondendo ser previstos
requisitos adicionais no sistema de avaliação
a ser estabelecido por ato normativo do Grande
Mestre.
Art. 649 - Fica instituído um regime de intervalos
temporais mínimos para investidura aos Graus da
Série Histórica da Ordem da Cavalaria:
292
I-Cavaleiro da Capela – Após 02 (duas) semanas
da investidura ao Grau Cavaleiro.
II-Cavaleiro da Cruz de Salém – Após 04
(quatro) meses da investidura ao Grau previsto
na alínea anterior.
III-Ex-Templário – Após 04 (quatro) meses
da investidura ao Grau previsto na alínea
anterior.
IV-Tableau – Após 04 (quatro) meses da
investidura ao Grau previsto na alínea
anterior.
V-Triade – Imediatamente após a investidura
ao Grau previsto na alínea anterior.
Art. 650 - O Ilustre Comendador Cavaleiro de um
Convento deverá nomear uma Comissão durante sua
gestão que terá como função guiar os estudos e
preparar os cavaleiros do Convento para os Graus
Históricos da Ordem da Cavalaria, que receberá o
nome de Comissão dos Graus Históricos da Ordem da
Cavalaria e será presidida pelo Comendador Pagem
do Convento.
§1º - Será responsabilidade do Comendador
Pagem, como presidente desta Comissão,
observar as previsões legais sobre os
Graus da Série Histórica, incentivando os
trabalhos do Convento no que for relativo
293Versão Eletrônica
a eles, inclusive mantendo o contato com
todas as autoridades nomeadas para a Ordem
da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro
Nacional e Grande Capítulo Estadual.
§2º - Para os trabalhos dos Graus Históricos
em que não houver sido investido, o Comendador
Pagem deverá solicitar auxílio de Cavaleiros
Ativos regulares que tenham sido investidos
no grau, de forma a não ter contato com
os conhecimentos, materiais e rituais do
grau, limitando-se a trabalhos relativos à
administração e regularização dos cavaleiros
nestes graus.
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria
Art. 651 - Somente Cavaleiros Ativos regulares
ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser
investidos nos Graus da Série Filosófica da
Ordem da Cavalaria. Requisitos adicionais
poderão ser previstos no sistema de avaliação
a ser estabelecido por ato normativo do Grande
Mestre.
Art. 652 - Especificamente para o Grau de Cavaleiro
da Cadência poderá ser exigido dos Cavaleiros a
serem investidos um Exame de Proficiência completo
de todos os graus da Ordem DeMolay e da Ordem da
Cavalaria. O cavaleiro deverá realizar o exame
de memória, atestando o conhecimento dos seus
juramentos, sinais e palavras.
294
Art. 653 - Fica instituído um regime de idade e
intervalos temporais mínimos para investidura aos
Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria:
I-Cavaleiro do Ébano – Cavaleiros maiores de
19 anos de idade e somente após 06 (seis)
meses da sua investidura ao Grau Tríade.
II-Anon – Cavaleiros maiores de 19 anos
de idade e somente após 06 (seis) meses da
sua investidura ao Grau previsto na alínea
anterior.
III-Cavaleiro da Cadência – Cavaleiros
maiores de 20 anos de idade e somente após
06 (seis) meses da sua investidura ao Grau
previsto na alínea anterior.
Art. 654 - O Ilustre Comendador Cavaleiro de um
Convento deverá nomear uma Comissão durante sua
gestão que terá como função guiar os estudos e
preparar os cavaleiros do Convento para os Graus
da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, que
receberá o nome de Comissão dos Graus da Série
Filosófica da Ordem da Cavalaria e será presidida
pelo Comendador Escudeiro do Convento.
§1º - Poderão ser nomeados para a Comissão Seniores Cavaleiros regulares do Convento
que tenham sido investidos em todos os Graus
da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.
§2º-Será responsabilidade do Comendador
295Versão Eletrônica
Escudeiro, como presidente desta Comissão,
observar as previsões legais sobre os
Graus da Série Filosófica, incentivando os
trabalhos do Convento no que for relativo
a eles, inclusive mantendo o contato com
todas as autoridades nomeadas para a Ordem
da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro
Nacional e Grande Capítulo Estadual.
§3º - Para os trabalhos dos Graus da Série Filosófica em que não houver sido investido,
o Comendador Escudeiro deverá solicitar
auxílio de Cavaleiros Ativos regulares ou
Seniores Cavaleiros regulares que tenham
sido investidos no grau, de forma a não ter
contato com os conhecimentos, materiais e
rituais do grau, limitando-se a trabalhos
relativos à administração e regularização
dos cavaleiros nestes graus.
Art. 655 - A investidura ao Grau de Cavaleiro
da Cadência não poderá ser realizada por um
Convento nem por um grupo de cavaleiros agindo
isoladamente, sob pena de responsabilização nos
termos deste Regulamento. Somente a Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB
poderá autorizar a realização deste grau, agindo
sempre de acordo com as demais previsões deste
Regulamento.
296
Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria
Art. 656 - Somente Cavaleiros Ativos regulares
ou Seniores Cavaleiros regulares que tenham sido
investidos no Grau de Cavaleiro da Cadência poderão
ser investidos nos Graus Honoríficos da Ordem da
Cavalaria, os quais. só podem ser concedidos
sob a tutela das Comissões de Ritual, Liturgia
e Jóias, Organizações Filiadas e Paralelas e
Nomeação e Honrarias.
Art. 657 - As seguintes condições serão exigidas
para investidura em cada Grau Honorifico da Ordem
da Cavalaria:
I-Comendador da Cavalaria – Será obedecidos os
mesmos requisitos e procedimentos equivalentes
ao Grau de Chevalier, entretanto, o processo
será feito pelo Convento e o reconhecimento
de mérito do indicado será somente em relação
aos trabalhos desenvolvidos para a Ordem da
Cavalaria.
II-Grande Cruz da Cavalaria – Será obedecida
os mesmos requisitos e procedimentos
equivalentes a Cruz de Honra, entretanto,
o reconhecimento de mérito do indicado será
somente em relação aos trabalhos desenvolvidos
para a Ordem da Cavalaria.
III-Cavaleiro do Manto Prateado – Será
obedecido os mesmos requisitos e procedimentos
297Versão Eletrônica
equivalentes a Legião de Honra Ativa,
entretanto, o reconhecimento de mérito do
indicado será somente em relação aos trabalhos
desenvolvidos para a Ordem da Cavalaria.
Art. 658 - Para a investidura nos Graus
Honoríficos o processo deverá ser feito de acordo
com os procedimentos divulgados pela Comissão de
Honrarias e Prêmios do SCODB em conjunto com a
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do
SCODB.
Parágrafo Único Uma investidura em qualquer um dos Graus Honoríficos só poderá ser feita
com expressa autorização das duas comissões
do SCODB, além da satisfação dos critérios
previstos acima.
Art. 659 - A investidura aos Graus Honoríficos
será feita estritamente de acordo com os rituais
promulgados pelo SCODB e a indicação será feita
sempre de forma que permaneça em sigilo para o
indicado.
Cerimônias de Investidura aos Graus da Cavalaria
Art. 660 - Todos os Conventos regulares poderão
realizar investidura a todos os Graus Históricos
e aos dois primeiros Graus da Série Filosófica da
Ordem da Cavalaria, já a realização de investiduras
ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus
298
da Série Honorífica da Ordem da Cavalaria ficará
limitada aos procedimentos determinados pela
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
em conjunto com a Comissão de Ritual, Liturgia
e Jóias.
Art. 661 - A realização de investiduras ao
Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da
Série Honorífica da Ordem da Cavalaria em todo o
território nacional só será válida se acompanhada
por membros da Comissão de Organizações Filiadas
e Paralelas ou, se autorizado por ela, por
membros da Comissão de Ritual, Liturgia e Jóias
ou por membros de um Conselho Estadual da Ordem
da Cavalaria.
Seção V
Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria
Art. 662 - Os Grandes Capítulos Estaduais poderão
criar um Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria
em suas jurisdições, que terão por função auxiliar
na coordenação das atividades dos Conventos do
Estado no tocante aos Graus das séries Histórica,
Filosófica e aos Graus Honoríficos da Ordem da
Cavalaria.
Art. 663 - O Conselho Estadual da Ordem da
Cavalaria será subordinado ao Grande Mestre
Estadual e as determinações e funções designadas
a ele pela Comissão de Organizações Filiadas e
299Versão Eletrônica
Paralelas do SCODB.
Art. 664 - O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria
deverá direcionar seu trabalho para garantir
que os Conventos do Estado mantenham atividades
constantes de estudo, pesquisa e interpretação
dos Graus da Série Histórica e Filosófica da
Ordem da Cavalaria, sendo seu objetivo buscar
a evolução constante da Ordem da Cavalaria, dos
Conventos e dos Cavaleiros do seu Estado.
Art. 665 - Para o pleno desempenho de suas funções
os Conselhos deverão buscar criar bancos de dados
e de materiais sobre os temas relativos à Ordem da
Cavalaria, de maneira a serem vistos como fonte
de conhecimento para os Cavaleiros, divulgando
informações corretas e de fontes confiáveis aos
Cavaleiros da sua jurisdição.
Parágrafo Único - Atuando em parceria com a Secretaria Estadual de Conventos da sua
jurisdição um Conselho poderá promover
atividades, eventos e concursos que visem
privilegiar o estudo e a prática correta
das cerimônias e ensinamentos da Ordem da
Cavalaria.
Art. 666 - O SCODB, por meio de decisão da
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas,
poderá autorizar um Conselho Estadual da Ordem da
Cavalaria a realizar cerimônias de investidura
300
aos Graus da Cavalaria, incluindo o Grau de
Cavaleiro da Cadência.
Art. 667 - Para servirem como membros do Conselho
Estadual da Ordem da Cavalaria serão nomeados pelo
Grande Mestre Estadual 11 Seniores Cavaleiros
Regulares que deverão ser investidos no Grau
de Cavaleiro da Cadência. Preferencialmente os
nomeados deverão possuir reconhecido profundo
conhecimento sobre a Ordem da Cavalaria e deverão
ser escolhidos entre os Seniores Cavaleiros
Regulares investidos em Graus Honoríficos da Ordem
da Cavalaria.
Art. 668 - O mandato dos nomeados será de duração
indeterminada, podendo eles ser substituídos a
critério do Grande Mestre Estadual.
Parágrafo Único Um pedido de exoneração deverá ser protocolado junto ao GCE da jurisdição do
Conselho para que um nomeado seja desligado
por sua própria vontade.
Art. 669 - Não haverá distinção entre os membros
nomeados ou cargos específicos para eles, e, em
caso de necessidade, o Grande Mestre poderá
substituir um ou mais membros, desde que por
motivo justificável nos termos dos regulamentos
do SCODB.
Art. 670 - O Conselho Estadual da Ordem da
Cavalaria poderá convocar os investidos no Grau
301Versão Eletrônica
de Comendador da Cavalaria de seu Estado e os
membros da Secretaria Estadual de Conventos para
auxiliar em atividades relacionadas aos Graus da
Cavalaria no Estado.
Art. 671 - A atuação do Conselho Estadual da
Ordem da Cavalaria estará limitada ao previsto
neste Regulamento Geral e a disposições incluídas
nos regulamentos do Grande Capítulo Estadual a
que estiver jurisdicionado, Cabendo ao Grande
Capítulo Estadual estabelecer modos de atuação
específicos para seu Conselho Estadual da Ordem
da Cavalaria e também para a coordenação de
trabalhos entre o Conselho e os Conventos de seu
Estado.
Reuniões públicas
Art. 672 - A realização de reuniões públicas
de apresentação da Ordem da Cavalaria pelos
Conventos é autorizada desde que seja feita em
reuniões de Capítulos DeMolay ou em reuniões de
Lojas Maçônicas que convidem um Convento para
tal.
Parágrafo Único Em qualquer situação, um
Convento somente poderá realizar cerimônias
de apresentação que estejam previstas nos
rituais e manuais promulgados pelo SCODB,
sob pena de sanção dos Oficiais e do Conselho
Consultivo do Convento.
302
CAPÍTULO II
PRECEPTÓRIO DA LEGIÃO DE HONRA
Definição
Art. 673 - Um Preceptório da Legião de Honra
é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que
congrega Seniores DeMolays e Maçons que tenham
recebido regularmente a Legião de Honra, ativa ou
honorária, conhecidos como Legionários, e possuam
seu titulo regularizado junto ao SCODB, nos termos
deste Regulamento Geral, tendo por objetivo da
instituição é congregar os Legionários de uma
determinada jurisdição, preservando os valores
da honraria, lutando pela contínua expansão
e evolução do SCODB e defendendo os ideais e
princípios da Ordem DeMolay.
Art. 674 - Um Preceptório deverá manter ao menos
05 (cinco) Legionários regulares em seu quadro
de membros para ser considerado como Preceptório
regular.
Disposições gerais
Fundação
Art. 675 - Um Preceptório da Legião de Honra somente
poderá ser fundado para congregar Legionários
de uma determinada jurisdição de acordo com a
vontade do SCODB. O SCODB determinará a fundação
303Versão Eletrônica
de um Preceptório, convidando os Legionários que
farão parte deste, e definindo quais Capítulos
DeMolay estarão filiados a ele.
§1º - Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se a um único Preceptório, possibilitando a seus
membros o ingresso no Preceptório quando do
recebimento da honraria da Legião de Honra.
§2º - Um Preceptório deverá congregar,
no mínimo, Capítulos DeMolay de 03 (três)
diferentes estados brasileiros.
Corpo Patrocinador
Art. 676 - O SCODB será o patrocinador de um
Preceptório, sendo dever da Diretoria do SCODB
apoiar as suas atividades, se for convocado a
fazê-lo pelos membros do Preceptório.
Formalização
Art. 677 - Nos termos previstos neste Regulamento,
deverá o Grande Mestre ordenar a criação de um
Preceptório da Legião de Honra por meio de Ato,
e, antes de promulgar o Ato, o Grande Mestre
deverá ter convidado formalmente os Legionários
que irão compor o Preceptório, devendoo ato
prever quais serão os Capítulos DeMolay filiados
ao Preceptório.
Art. 678 - Em relação ao Ato do Grande Mestre
para criação de um Preceptório da Legião de Honra
304
caberá direito de solicitação de alteração da
jurisdição do Preceptório à Assembléia Geral do
SCODB, só podendo ser feita pela diretoria de
Grandes Capítulos Estaduais ou de Legionários
que estejam na jurisdição do Preceptório que se
queira questionar sobre.
Nome do Preceptório
Art. 679 - O nome deverá ser escolhido entre os
Legionários que irão ser membros do Preceptório,
não devendo ter o nome de uma pessoa viva.
Carta Constitutiva
Emissão
Art. 680 - Após divulgação do Ato do Grande
Mestre, uma Carta Constitutiva de Preceptório
deverá ser emitida e enviada ao Preceptório.
Art. 681 - Somente serão considerados Preceptórios
Regulares aqueles que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas
Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 682 - Caso um Preceptório permaneça por mais
de 12 (doze) meses com número insuficiente de
Legionários regulares, um pedido de suspensão de
Carta Constitutiva poderá ser feito ao SCODB.
305Versão Eletrônica
Parágrafo Único - Caberá a qualquer Legionário, autoridade estadual ou membro da Diretoria
do SCODB fazer o pedido de suspensão de Carta
Constitutiva ao SCODB.
Art. 683 - Com a suspensão de sua Carta
Constitutiva, um Preceptório não poderá se
reunir.
§1º - A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo SCODB sobre a suspensão da Carta
Constitutiva para que contate os Legionários
do Preceptório e os auxilie com o processo
de restabelecimento da Carta Constitutiva.
§2º - A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Legionário
ou autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art. 684 - Caso um Preceptório desenvolva atividades
não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências
previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais
regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva
poderá ser cancelada, mediante decisão da maioria
simples de votos da Assembléia Geral do SCODB.
Parágrafo Único - Caberá a qualquer Legionário ou
306
autoridade DeMolay comunicar ao SCODB a ocorrência
de uma ou mais situações compreendidas neste
artigo, cabendo ao SCODB averiguar e transmitir
à Assembléia Geral o ocorrido, para que a votação
seja realizada.
Art. 685 - Com o cancelamento de sua Carta
Constitutiva, o Preceptório deixará de existir para
todos os efeitos legais e sua Carta Constitutiva
somente poderá ser reabilitada mediante pedido
para a Assembléia Geral do SCODB, que deverá
aprovar o pedido com maioria simples dos votos.
Subordinação ao SCODB
Art. 686 - Todos os Preceptórios estão sujeitos
ao controle e supervisão do SCODB, sendo a
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
a responsável pelo auxílio aos trabalhos dos
Preceptórios em toda a jurisdição do SCODB.
Instalação
Art. 687 - Haverá um cerimonial oficial do SCODB
para Instalação dos Oficiais de um Preceptório da
Legião de Honra.
Parágrafo Único Todos os Preceptórios deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de
terem sua instalação anulada.
Art. 688 - O cerimonial de Instalação deverá
307Versão Eletrônica
conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB
e ao Preceptório para todos os Oficiais.
Oficiais
Art. 689 - Um Preceptório da Legião de Honra terá
os seguintes Oficiais:
I. Reitor
II. Vice-Reitor
III. Secretário
IV. Tesoureiro
V. Capelão
Parágrafo Único - Outros Legionários poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial
pelo Reitor, sendo criado, neste caso,
o cargo de Oficial especificamente para o
período administrativo do Reitor que fizer a
nomeação.
Disposições gerais
Art. 690 - Todos os Oficiais serão obrigatoriamente
Legionários do Preceptório.
Art. 691 - O período administrativo de uma gestão
dos Oficiais de um Preceptório será de no mínimo
02 (dois) anos.
Parágrafo Único O Regimento Interno de um Preceptório poderá dispor sobre este aspecto,
308
aumentando o prazo de duração dos períodos
administrativos.
Art. 692 - Serão eleitos para um período
administrativo por voto aberto de todos os
Legionários todos os 05 (cinco) oficiais
obrigatórios de um Preceptório.
Art. 693 - A ausência de qualquer Oficial em 03
(três) reuniões do Preceptório, sem justificativa
aprovada pelo Reitor ou, no caso do próprio Reitor
pelo Grande Mestre do SCODB, criará uma vaga no
cargo que deverá ser preenchida com a realização
de nova eleição para o(s) cargo(s) vago(s).
Requisitos para candidatura
Art. 694 - Um membro somente poderá candidatar-se
ao cargo de Oficial caso seja um Legionário regular
do Preceptório e não tenha sido substituído em
seu cargo no período administrativo anterior por
ausência às reuniões de investidura.
Parágrafo Único - Especificamente para o cargo de Reitor será exigido que o candidato já
tenha servido como Vice-Reitor ou Secretário
ou Tesoureiro do Preceptório.
Colégio eleitoral
Art. 695 - Os Oficiais eletivos serão eleitos
por voto aberto dos Legionários regulares do
309Versão Eletrônica
Preceptório que estiverem presentes à reunião
em que seja realizada a eleição, sendo a reunião
para realização da eleição obrigatoriamente uma
reunião não ritualística, realizada em local e
data notificados pelo Reitor a todos os membros
com no mínimo 60 dias de antecedência.
Art. 696 - Será contabilizado um voto para cada
Legionário regular presente à reunião, sendo o
Reitor, ou alguém por ele nomeado, o responsável
pela contabilização dos votos e proclamação dos
eleitos.
Art. 697 - A maioria dos votos válidos será
necessária para a eleição dos candidatos.
Critério de desempate
Art. 698 - Em caso de empate, será escolhido
o candidato que houver recebido a honraria da
Legião de Honra há mais tempo.
§1º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato mais velho.
§2º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato com mais tempo
de ingresso na Ordem DeMolay.
§3º Persistindo ainda o empate, o Grande
Mestre do SCODB decidirá em até uma semana
após a reunião da eleição.
310
Indicação pelo Corpo Patrocinador
Art. 699 - Nos casos em que não haja Legionários
regulares que se candidatem aos cargos o Grande
Mestre poderá, observando os princípios e
regulamentos do SCODB e agindo para atingir os
melhores interesses da Ordem DeMolay, indicar por
ato formal um Legionário regular do Preceptório
para estes cargos.
Parágrafo Único - Nos casos de instalação de um novo Preceptório, a eleição de Oficiais deverá
ser feita entre os seus futuros membros, antes
da instalação.
Função dos oficiais
Reitor
Art. 700 - O Reitor presidirá as reuniões do
Preceptório e será responsável por planejar
e conduzir os trabalhos do Preceptório
durante o seu mandato, sendo, para isto, sua
responsabilidade:
I-Nomear, substituir e destituir Oficiais não
eletivos;
II-Baixar Atos e Decretos que entender
necessários ao bom andamento do
Preceptório;
III-Representar o Preceptório em atividades
311Versão Eletrônica
e eventos da Ordem DeMolay;
IV-Trabalhar ativamente na preservação dos
princípios e valores ligados à Legião de
Honra, buscando permeá-los em toda a estrutura
da Ordem DeMolay.
Vice-Reitor
Art. 701 - Caberá ao Vice-Reitor auxiliar o Reitor
nas atividades da gestão, bem como representar
o Preceptório em atividades e eventos da Ordem
DeMolay na ausência do Reitor.
Art. 702 - Na ausência do Reitor, Vice-Reitor
atuará como Reitor, presidindo a reunião do
Preceptório.
Secretário
Art. 703 - O Secretário é responsável pelas
comunicações de um Preceptório, será, para isto,
sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte
conjunto de atividades:
I-Lavrar registro das reuniões de investidura
em Livro Ata;
II-Publicar e arquivar os Atos e Decretos do
Reitor;
III-Comunicar ao SCODB todas as decisões,
eventos e ocorrências cabíveis, nos termos
deste Regulamento.
312
Tesoureiro
Art. 704 - O Tesoureiro é responsável pelas
finanças de um Preceptório, sendo, para isto,
sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte
conjunto de atividades:
I-Lavrar registro das movimentações financeiras
do Preceptório;
II-Planejar e direcionar fundos para as
atividades definidas pelos Legionários.
Demais oficiais
Art. 705 - Caberá aos demais Oficiais de um
Preceptório cumprir as funções previstas nos
rituais e manuais do SCODB.
Contribuições
Art. 706 - Um Preceptório poderá cobrar
contribuições dos seus membros com objetivo
de obter recursos que serão utilizados no
desenvolvimento da Ordem DeMolay e, em situações
extraordinárias, poderá arrecadar fundos para
realização de uma atividade especifica, desde que
aprovada pela maioria dos Legionários regulares
do Preceptório.
Funcionamento
Disposições gerais
313Versão Eletrônica
Art. 707 - Um Preceptório somente se reunirá
para conceder a Legião de Honra a novos membros,
discutir temas de interesse dos Legionários, desde
que relacionados às funções de um Preceptório e
para investir seus Oficiais.
Art. 708 - O Reitor deverá convocar os Legionários
para uma reunião com, no mínimo, 60 (sessenta)
dias de antecedência ao evento.
Art. 709 - Cada Preceptório será obrigado a
controlar as concessões de legião de Honra por
ele realizadas, Cabendo ao Reitor verificar, antes
da realização de uma concessão, se os documentos
necessários foram expedidos adequadamente e se
encontram disponíveis para realização da concessão
de acordo com o previsto na regulamentação e nos
rituais e manuais.
Concessões
Art. 710 - O SCODB deverá contatar o Reitor
do Preceptório da jurisdição de um indicado a
receber a Legião de Honra para que uma reunião
de concessão seja agendada.
Parágrafo Único O pedido para realização
da concessão deverá ser feito no mínimo,
03 (três) meses antes da data pretendida,
sob pena do Preceptório poder adiar a data
conforme conveniência de seus membros.
314
Art. 711 - Uma reunião de concessão por um
Preceptório será realizada de forma separada de
uma reunião de qualquer outro órgão ou organização
filiada à Ordem DeMolay.
Art. 712 - Em eventos estaduais e nacionais será
admitida a realização de concessões da Legião de
Honra sem que um Preceptório realize a reunião,
desde que o corpo de Oficiais reunidos para
realização da concessão seja composto somente
por Legionários, portadores da Cruz de Honra e
Chevaliers regulares.
Ritual
Art. 713 - Um Preceptório trabalhará utilizando
estritamente os rituais e manuais promulgados
pelo SCODB, não podendo ser feitos acréscimos ou
cerimoniais diversos, sob pena de responsabilização
e sanção dos Oficiais do Preceptório.
CAPÍTULO III
CORTE DE CHEVALIERS
Definição
Art. 714 - Uma Corte de Chevaliers é uma
instituição filiada à Ordem DeMolay que congrega
DeMolays Regulares e Seniores DeMolays que
tenham sido regularmente investidos no Grau de
Chevalier e possuam seu título regularizado junto
ao SCODB, nos termos deste Regulamento Geral,
315Versão Eletrônica
cujo objetivo é congregar os Chevaliers de uma
determinada jurisdição, preservando os valores
do Grau e defendendo os ideais e princípios da
Ordem DeMolay.
Art. 715 - Uma Corte deverá manter ao menos
05 (cinco) Chevaliers ativos regulares em seu
quadro de membros para ser considerado como uma
Corte regular.
Disposições gerais
Fundação
Art. 716 - Uma Corte poderá ser fundada para
congregar Chevaliers de uma determinada
jurisdição.
§1º Toda Corte estará obrigatoriamente ligada a Capítulos DeMolay.
§2º Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se
a uma única Corte, possibilitando a seus
membros o ingresso na Corte quando da sua
investidura no Grau de Chevalier.
§3º Uma Corte só poderá existir se tiver ao menos 02 (dois) Capítulos DeMolay regulares
filiados a ela.
§4º Nos estados em que haja somente um
Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a
316
fundação da Corte com filiação somente deste
Capítulo.
Decisão do corpo patrocinador
Art. 717 - A organização maçônica que decida
patrocinar uma Corte deverá adotar uma
resolução de patrocinar a Corte, comprometendo-
se a supervisionar, guiar e apoiar as suas
atividades.
Declaração de intenções
Art. 718 - A decisão da organização maçônica
de patrocinar uma Corte deverá ser formalizada
com a elaboração de um requerimento a ser
enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua
inexistência, ao SCODB, contendo a concordância
do Oficial Executivo Regional e o pedido formal
subscrito por pelo menos 02 (dois) Capítulos
DeMolay regulares de se filiarem na Corte a ser
fundada.
Parágrafo Único - Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos
DeMolay deverão formalizar sua filiação a
uma Corte, se existente em sua jurisdição
e conforme definição de seu Grande Capítulo
Estadual, podendo a formalização ocorrer por
meio de inclusão de sua filiação no Regimento
Interno da Corte ou por envio de Ofício do
Capítulo à Corte, ao Grande Capítulo Estadual
317Versão Eletrônica
– se houver – e ao SCODB.
Art. 719 - Ficará a cargo do Grande Capítulo
Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB
realizar uma verificação sobre a capacidade da
organização maçônica de patrocinar uma Corte nos
termos exigidos por este Regulamento Geral.
Nome da Corte
Art. 720 - O nome de uma Corte deverá ser aprovado
pelo SCODB, não devendo ser o nome de uma pessoa
viva.
Autorização do Grande Capítulo Estadual
Art. 721 - O requerimento de fundação de uma
Corte deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo
Estadual da jurisdição em que a Corte será fundada,
cabendo ao Grande Capítulo Estadual aprovar o
requerimento, de acordo com os regulamentos do
SCODB e com os seus próprios regulamentos.
Parágrafo Único - Não haverá Corte com
Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados
a Grandes Capítulos Estaduais diferentes,
isto é, . a Corte, e, por conseqüência, seus
Capítulos DeMolay filiados, devem estar na
mesma jurisdição de um único Grande Capítulo
Estadual.
Art. 722 - O Grande Capítulo Estadual poderá
delimitar a área de atuação das Cortes em sua
318
jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento
das Cortes em seu estado.
Parágrafo Único - Os Grandes Capítulos
Estaduais serão autônomos nas decisões em
relação à área de atuação das Cortes em sua
jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade
de autorizar a fusão de duas ou mais Cortes,
caso elas decidam fazê-lo, ou restringir a
fundação de novas Cortes em sua jurisdição.
Art. 723 - Quando não existir um Grande Capítulo
Estadual na jurisdição em que a Corte deverá
ser fundada o SCODB deverá realizar as funções
previstas nos dois artigos anteriores.
Homologação do SCODB
Art. 724 - Caso o requerimento seja aprovado pelo
Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá ser
encaminhada ao SCODB para homologação e expedição
de Carta Constitutiva.
Carta Constitutiva
Emissão
Art. 725 - Após homologação do SCODB para
fundação de uma Corte, uma Carta Constitutiva
de Corte deverá ser emitida e enviada ao Corpo
Patrocinador da nova Corte.
319Versão Eletrônica
Art. 726 - Somente serão consideradas Cortes
Regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas
Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 727 - Caso uma Corte permaneça por mais
de 12 (doze) meses com número insuficiente de
Chevaliers regulares, um pedido de suspensão de
Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande
Capítulo Estadual – se existente na jurisdição –
e homologado pelo SCODB.
Parágrafo Único - Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da
Corte fazer o pedido de suspensão de Carta
Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB.
Art. 728 - Com a suspensão de sua Carta
Constitutiva, uma Corte somente poderá se reunir
sob a supervisão do Grande Capítulo Estadual de
sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.
§1º O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Chevaliers para auxiliar a
Corte até que haja membros suficientes para
que ela recupere o número de Chevaliers
regulares mínimo. Na inexistência de um
Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá
320
ser nomeada pelo SCODB.
§2º A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente
informada pelo Grande Capítulo Estadual
sobre a evolução de todo o processo, até que
a Carta Constitutiva seja reabilitada.
§3º A inobservância destes procedimentos
dá direito de queixa a qualquer Chevalier
regular ou autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art. 729 - Caso uma Corte desenvolva atividades
não relacionadas aos objetivos previstos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências
previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais
regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva
poderá ser cancelada, mediante pedido do Grande
Capítulo Estadual – se existente na jurisdição –
e homologação do SCODB.
Parágrafo Único - Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da Corte
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações
compreendidas neste artigo, cabendo ao Grande
Capítulo Estadual ou, na sua inexistência,
ao SCODB cancelar a carta constitutiva caso
321Versão Eletrônica
a comunicação recebida seja procedente.
Art. 730 - Com o cancelamento de sua Carta
Constitutiva, a Corte deixará de existir para
todos os efeitos legais.
Parágrafo Único Sua Carta Constitutiva
somente poderá ser reabilitada mediante
pedido para a Assembléia Geral do SCODB, que
deverá aprovar o pedido com maioria simples
dos votos.
Subordinação ao SCODB
Art. 731 - Todas as Cortes estão sujeitas ao
controle e supervisão do SCODB. A Comissão de
Organizações Filiadas e Paralelas é responsável
pela condução e orientação dos trabalhos das
Cortes em toda a jurisdição do SCODB.
Art. 732 - Os Grandes Capítulos Estaduais
poderão criar Secretarias Estaduais de Cortes
em suas jurisdições para conduzir e orientar os
trabalhos das Cortes de suas jurisdições, desde
que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.
§1º Os Mestres Conselheiros Estaduais
nomearão os Secretários Estaduais de Corte,
que deverão ser Ex-Grandes Comendadores
Chevaliers.§2 Os Secretários Estaduais de
Corte terão como função presidir a Secretaria
322
Estadual de Cortes de seu Estado.
Corpo patrocinador
Definição
Art. 733 - Somente uma organização composta
exclusivamente por Maçons regulares poderá
patrocinar uma Corte, devendo a organização r
como membros ao menos 06 (seis) Maçons regulares
para que seja reconhecido como corpo patrocinador
de uma Corte.
Consultor
Função
Art. 734 - O Consultor de uma Corte tem o dever de apoiar as atividades da Corte e coordenar o relacionamento dela com o Corpo Patrocinador, devendo garantir que a Corte cumpra as determinações de todos os regulamentos do SCODB. O mandato de um Consultor será o mesmo dos Oficiais da Corte, sendo ele empossado sempre em conjunto com os Oficiais.
Eleição
Art. 735 - Os Chevaliers regulares de uma Corte
elegerão um Sênior DeMolay regular que seja um
Chevalier da Corte, sendo ele um Maçom ou não,
para ser o Consultor da Corte.
Art. 736 - Terão direito a voto todos os Chevaliers
323Versão Eletrônica
da Corte na data da eleição.
Art. 737 - Em caso de ocorrer uma vaga no cargo
de Consultor um processo de eleição deverá ser
feito para um novo Consultor ser eleito.
Art. 738 - Em caso de não haver um Chevalier
regular eleito para o cargo de Consultor da Corte,
o Corpo Patrocinador deverá nomear um Chevalier
regular da Corte para o cargo.
Instalação
Art. 739- Haverá um cerimonial oficial do SCODB
para Instalação dos Oficiais e do Consultor de
uma Corte.
Parágrafo Único Todas as Cortes deverão
utilizar o cerimonial oficial, sob pena de
terem sua instalação anulada.
Art. 740 - O cerimonial de Instalação deverá
conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB
e a Corte para os Comendadores e para o Consultor
da Corte.
Oficiais
Art. 741 - Uma Corte terá os seguintes Oficiais:
I-Grande Comendador Chevalier
II-Grande Comendador do Ocidente
III-Grande Comendador do Sul
324
IV-Grande Secretário
V-Grande Tesoureiro
VI-Grande Capelão
VII-Grande Mestre de Cerimônias
§1º - Outros Chevaliers regulares poderão
ser nomeados para outros cargos de Oficial
pelo Grande Comendador Chevalier, sendo
criado, Neste caso, especificamente para o
período administrativo do Grande Comendador
Chevalier que fizer a nomeação.
§2º O nome do cargo de Oficial adicional
criado deverá ser igual a um dos cargos de
Oficial previstos na lista de Oficiais dos
Capítulos DeMolay, precedido da nomenclatura
“Grande”.
Disposições gerais
Art. 742 - Todos os Oficiais serão obrigatoriamente
Chevaliers regulares da Corte.
Art. 743 - O período administrativo de uma gestão
dos Oficiais de uma Corte será de no mínimo 01
(um) ano.
Parágrafo Único O Regimento Interno de uma Corte poderá dispor sobre este aspecto,
aumentando o prazo de duração dos períodos
administrativos.
325Versão Eletrônica
Art. 744 - Serão eleitos para um período
administrativo por voto aberto de todos os
Chevaliers regulares: O Grande Comendador
Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente e o
Grande Comendador do Sul.
Art. 745 - Os demais Oficiais da Corte serão
nomeados pelo Grande Comendador Chevalier.
Art. 746 - A ausência de qualquer Oficial em 03
(três) investiduras da Corte, sem justificativa
aprovada pelo Grande Comendador Chevalier ou, no
caso do próprio Grande Comendador Chevalier pelo
Consultor da Corte, criará uma vaga no cargo que
deverá ser preenchida de acordo com os seguintes
critérios:
I-Vaga no cargo de Grande Comendador
Chevalier – o Grande Comendador do Ocidente,
na sua impossibilidade ou ausência, o Grande
Comendador do Sul, será conduzido ao cargo
de Grande Comendador Chevalier.
II-Vaga no cargo de Grande Comendador do
Ocidente – o Grande Comendador do Sul será
conduzido ao cargo de Grande Comendador do
Ocidente.
III-Vaga no cargo de Grande Comendador do Sul
ou nos cargos de Grande Comendador Chevalier
ou Grande Comendador do Ocidente caso não
haja Grandes Comendadores em condições de
substituí-los – serão convocadas eleições,
326
nos termos deste Regulamento, pelo Consultor
da Corte para oficiais que irão ter mandato
com prazo igual ao do período administrativo
em curso.
IV-Demais Oficiais – Novos Oficiais serão
nomeados pelo Grande Comendador Chevalier
para o cargo. Os novos Oficiais nomeados
terão mandato com prazo igual ao do período
administrativo em curso.
Oficiais eleitos
Requisitos para candidatura
Art. 747 - Um membro somente poderá candidatar-
se aos cargos eletivos de uma Corte caso seja
um Chevalier regular da Corte e não tenha
sido substituído em seu cargo no período
administrativo anterior por ausência às reuniões
de investidura.
Parágrafo Único - Especificamente para o cargo de Grande Comendador Chevalier será exigido
que o candidato já tenha servido como Grande
Comendador do Ocidente ou Grande Comendador
do Sul da Corte.
Colégio eleitoral
Art. 748º - Os Oficiais eletivos serão eleitos por
voto aberto dos Chevaliers regulares da Corte
que estiverem presentes à reunião em que seja
327Versão Eletrônica
realizada a eleição.
Parágrafo Único A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente uma reunião
não ritualística, realizada em local e data
notificados pelo Consultor da Corte a todos
os membros da Corte com no mínimo 60 dias de
antecedência.
Art. 749 - Será contabilizado um voto para cada
Chevalier regular presente à reunião, sendo o
Consultor da Corte, ou alguém por ele nomeado,
o responsável pela contabilização dos votos e
proclamação dos eleitos.
Art. 750 - A maioria dos votos válidos será
necessária para a eleição dos candidatos.
Critério de desempate
Art. 751 - Em caso de empate, será escolhido o
candidato que houver recebido o Grau de Chevalier
há mais tempo.
§1º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato mais velho.
§2º Persistindo ainda o empate, será
considerado eleito o candidato com mais tempo
de ingresso na Ordem DeMolay.
§3º Persistindo ainda o empate, o Consultor
328
da Corte decidirá em até uma semana após a
reunião da eleição.
Indicação pelo Corpo Patrocinador
Art. 752 - Nos casos em que não haja Chevaliers
regulares que se candidatem aos cargos de Grande
Comendador Chevalier, Grande Comendador do
Ocidente ou Grande Comendador do Sul, o Corpo
Patrocinador da Corte poderá, observando os
princípios e regulamentos do SCODB e agindo para
atingir os melhores interesses da Corte, indicar
por ato formal um Chevalier regular da Corte para
estes cargos.
Art. 753 - A indicação deverá ser feita ao Grande
Capítulo Estadual da jurisdição da Corte, ou, na
sua inexistência, ao SCODB, que poderá aceitar
ou não a indicação.
Parágrafo Único - Nos casos de instalação de uma nova Corte, a indicação do Corpo
Patrocinador não precisará de aceitação
do Grande Capítulo Estadual ou, na sua
inexistência, do SCODB.
Função dos oficiais
Grande Comendador Chevalier
Art. 754 - O Grande Comendador Chevalier
presidirá as reuniões da Corte e será responsável
329Versão Eletrônica
por planejar e conduzir os trabalhos da Corte
durante o seu mandato, sendo, para isto, sua
responsabilidade:
I-Nomear, substituir e destituir Oficiais não
eletivos;
II-Baixar Atos e Decretos que entender
necessários ao bom andamento da Corte;
III-Representar a Corte em atividades e
eventos da Ordem DeMolay.
Grande Comendador do Ocidente e Grande Comendador do Sul
Art. 755 - Caberá ao Grande Comendador do Ocidente
e ao Grande Comendador do Sul auxiliar o Grande
Comendador Chevalier nas atividades da gestão,
bem como representar a Corte em atividades e
eventos da Ordem DeMolay na ausência do Grande
Comendador Chevalier.
Art. 756 - Na ausência do Grande Comendador
Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente, ou
na ausência de ambos, o Grande Comendador do
Sul, atuará como Grande Comendador Chevalier,
presidindo a reunião da Corte.
Grande Secretário
Art. 757 - O Grande Secretário é responsável
pelas comunicações e pelas finanças de uma Corte,
senso, para isto, sua responsabilidade cumprir
330
ao menos o seguinte conjunto de atividades:
I-Lavrar registro das reuniões de investidura
em Livro Ata;
II-Publicar e arquivar os Atos e Decretos do
Grande Comendador Chevalier;
III-Comunicar ao Oficial Executivo Regional,
ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB todas
as decisões, eventos e ocorrências cabíveis,
nos termos deste Regulamento.
Demais oficiais
Art. 758 - Caberá aos demais Oficiais de uma
Corte cumprir as funções previstas nos rituais e
manuais do SCODB.
Organização
Art. 759 - As Cortes de Chevaliers se regularão,
caso necessário, por Regimentos Internos que
deverão ser homologados pelos GCEs.
Vedação a contribuições
Art. 760 - Uma Corte não poderá cobrar contribuições
dos seus membros, podendo, em situações
extraordinárias a Corte arrecadar fundos para
realização de uma atividade especifica, desde que
aprovada pela maioria dos Chevaliers regulares
da Corte.
331Versão Eletrônica
Funcionamento
Disposições gerais
Art. 761 - Uma Corte somente se reunirá para
investir novos Chevaliers ou investir seus
Oficiais e Consultor.
Art. 762 - O Grande Comendador Chevalier deverá
convocar os Chevaliers da Corte para uma reunião
com, no mínimo, 03 (três) semanas de antecedência
ao evento.
Art. 763 - Cada Corte será obrigada a controlar
as investiduras por ela realizadas ao Grau de
Chevalier, cabendo ao Grande Comendador Chevalier
verificar, antes da realização de uma investidura,
se os documentos necessários foram expedidos
adequadamente e se encontram disponíveis para
realização da investidura de acordo com o previsto
na regulamentação e nos rituais e manuais.
Investiduras
Art. 764 - O Conselho Consultivo de um Capítulo
DeMolay que tenha obtido a documentação necessária
para investir um de seus membros no Grau de
Chevalier deverá contatar o Grande Comendador
Chevalier da Corte da sua jurisdição para que uma
reunião de investidura seja agendada.
§1º O pedido para realização da investidura
332
deverá ser feito no mínimo, 30 (trinta) dias
antes da data pretendida, sob pena da Corte
poder adiar a data conforme conveniência de
seus membros.
§2º Quando houver um Grande Capítulo Estadual na jurisdição da investidura a ser realizada
será necessário que o Conselho Consultivo
informe oficialmente em até 02 (duas) semanas
antes da data o Grande Capítulo Estadual da
realização da investidura.
Art. 765 - Uma reunião de investidura de uma
Corte poderá ser realizada durante uma cerimônia
de um Capítulo DeMolay ou de um Convento.
Art. 766 - Em eventos regionais, estaduais
e nacionais será admitida a realização de
investiduras ao Grau de Chevalier sem que uma
Corte de Chevaliers realize a reunião, desde
que o corpo de Oficiais reunidos para realização
de uma investidura seja composto somente por
Chevaliers regulares.
Ritual
Art. 767 - Uma Corte trabalhará utilizando
estritamente os rituais e manuais promulgados
pelo SCODB.
Parágrafo Único Não poderão ser feitos
acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena
333Versão Eletrônica
de responsabilização e sanção dos Oficiais e
do Consultor da Corte.
CAPÍTULO IV
ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA
Art. 768 - A Ordem dos Escudeiros da Távola
Redonda é uma organização filiada, exclusiva para
meninos entre 7 (sete) anos e 12 (doze) anos
de idade completos, reconhecida pelo Supremo
Conselho.
Requisitos
Art. 769 - Poderá ser candidato a membro da
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda um menino
entre 7 (sete) anos e 12 (doze) anos incompletos,
que seja indicado por outro Escudeiro, DeMolay
Ativo regular, Sênior DeMolay regular ou Maçom
regular.
Recolhimento da contribuição
Art. 770 - Os Grandes Capítulos Estaduais poderão
instituir uma contribuição para ingresso de
novos escudeiros com o objetivo de cobrir os
custos administrativos relativos à filiação dos
escudeiros não podendo exceder o valor de 05%
sobre o Salário Mínimo Vigente.
Parágrafo Único - O Capítulo DeMolay
334
patrocinador da Távola poderá isentar o
pagamento de contribuições para ingresso
na Távola um membro cujas circunstâncias
justifiquem tal isenção, entretanto, tal
isenção ao não se aplica ao Grande Capitulo
Estadual pelo ingresso do membro na Távola,
sendo que tais contribuições poderão ser pagas
pelo próprio Capítulo para o determinado
membro.
Registro dos Escudeiros
Art. 771 - Iniciado o Escudeiro, deverá o Nobre
Cavaleiro da Távola proceder a sua regularização
cadastral frente ao procedimento necessário no
prazo máximo de 45 dias.
§1º A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular
procedimento assegurando sua praticidade e
eficiência.
§2º A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros das
Távolas para serem acessados diretamente
pelos interessados, observando-se um critério
de publicidade.
§3º O SCODB deverá produzir e entregar,
anualmente, uma Carteira de Identificação
DeMolay a cada Escudeiro regular.
335Versão Eletrônica
Traje obrigatório
Art. 772 - O traje dos Escudeiros é composto por:
calça social preta, sapato social preto, meia
social preta, cinto preto, camisa social branca
e gravata azul.
TÁVOLA DOS ESCUDEIROS
Definição
Art. 773 - Távola é a unidade ligada a Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda e patrocinada por
um Capítulo DeMolay regular.
Art. 774 - Uma Távola deverá manter ao menos 07
(sete) escudeiros em seu quadro de membros para
ser considerada regular.
Disposições gerais
FundaçãoArt. 775 - Uma Távola poderá ser fundada somente
por solicitação de um Capítulo DeMolay regular,
devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo
considerada como parte integrante do Capítulo,
devendo receber especial atenção pelo Conselho
Consultivo.
Art. 776 - Uma Declaração de Intenção de fundação
de uma Távola deverá ser encaminhada ao Grande
Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou,
na sua ausência de um Grande Capitulo, ao Supremo
336
Conselho, contendo cópia da Ata da reunião do
Capítulo DeMolay em que se decidiu patrocinar
uma Távola
Autorização do Grande Capítulo Estadual
Art. 777 - A Declaração de Intenções de fundação
de uma Távola deverá ser avaliada pelo Grande
Capítulo Estadual da jurisdição em que a Távola
será fundado, cabendo ao Grande Capítulo
Estadual aprovar o requerimento, de acordo com
os regulamentos do Supremo Conselho e com os seus
próprios regulamentos.
Art. 778 - Quando não existir um Grande Capítulo
Estadual na jurisdição em que a Távola deverá
ser fundada o Supremo Conselho deverá realizar
as funções previstas no artigo anterior.
Homologação do SCODB
Art. 779 - Caso a Declaração de Intenções seja
aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação
deverá ser encaminhada ao Supremo Conselho para
homologação e expedição de Carta Constitutiva.
Carta Constitutiva
Emissão
Art. 780 - Após homologação do Supremo Conselho
para fundação de uma Távola, uma Carta Constitutiva
337Versão Eletrônica
da Távola deverá ser emitida e enviada ao Capítulo
DeMolay patrocinador.
Art. 781 - Somente serão consideradas Távolas
regulares aquelas que, além das demais exigências
expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas
Constitutivas em vigor.
Suspensão
Art. 782 - Caso uma Távola permaneça por mais
de 12 (doze) meses com número insuficiente de
escudeiros ou não consiga realizar ao menos 06
(seis) reuniões no mesmo período, um pedido de
suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito
ao Grande Capítulo Estadual – se existente na
jurisdição – e homologação do Supremo Conselho.
Parágrafo Único - Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas
e fazer o pedido de suspensão de Carta
Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
Supremo Conselho.
Art. 783 - Com a suspensão de sua Carta
Constitutiva, uma Távola somente poderá se reunir
sob a supervisão do Grande Capítulo Estadual de
sua jurisdição, ou, na sua ausência, do Supremo
Conselho.
§1º O Grande Capítulo Estadual deverá nomear
338
uma comissão de DeMolays para acompanhar os
trabalhos da Távola e auxiliar o Capítulo
DeMolay patrocinador a desenvolver novamente
as atividades da Távola para que retorne à
situação de regularidade, nos termos deste
Regulamento. Na inexistência de um Grande
Capítulo Estadual, a comissão deverá ser
nomeada pelo Supremo Conselho.
§2º A comissão deverá estar representada
por, ao menos, dois de seus membros para que
uma Távola com Carta Constitutiva suspensa
possa se reunir.
§3º A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do Supremo Conselho deverá ser
formalmente informada pelo Grande Capítulo
Estadual sobre a evolução de todo o
processo, até que a Carta Constitutiva seja
reabilitada.
§4º A inobservância destes procedimentos
dá direito de queixa a qualquer membro da
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda ou
autoridade DeMolay.
Cancelamento
Art. 784 - Caso uma Távola desenvolva atividades
não relacionadas aos objetivos da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda, descumpra uma ou
mais das exigências previstas neste Regulamento
339Versão Eletrônica
ou desenvolva trabalhos que afrontem os princípios
e demais regulamentos do Supremo Conselho,
sua Carta Constitutiva poderá ser cancelada,
mediante pedido do Grande Capítulo Estadual –
se existente na jurisdição – e homologação do
Supremo Conselho.
§1º - Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
Supremo Conselho, a ocorrência de uma ou
mais situações compreendidas neste artigo.
§2º - Neste caso, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva
da Távola seja cancelada. Entretanto, a
solicitação de um Oficial Executivo Regional
não será exigência para que uma Carta
Constitutiva de Távola seja cancelada,
podendo o pedido ser feito diretamente pelo
Grande Capítulo Estadual da jurisdição da
Távola.
Art. 785 - Com o cancelamento de sua Carta
Constitutiva, a Távola deixará de existir para
todos os efeitos legais.
Parágrafo Único Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para
o Grande Capítulo Estadual da jurisdição que
deverá aprovar o pedido com expedição de um
340
ato formal.
Subordinação ao SCODB
Art. 786 - Todas as Távolas estão sujeitas ao
controle e supervisão do Supremo Conselho, sendoa
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas
a responsável pela condução e orientação dos
trabalhos das Távolas em toda a jurisdição do
Supremo Conselho.
Art. 787 - O Mestre Conselheiro Nacional poderá
nomear um Secretário Nacional de Távolas, que
deverá ser um Ex-Nobre Cavaleiro.
§1º O Secretário Nacional de Távolas terá como função auxiliar na coordenação dos escudeiros
ativos do país. Para isto, ele poderá nomear
Assessores Nacionais de Távolas que atuem em
uma região geográfica determinada, auxiliando
os seus trabalhos.
§2º Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional de Távolas deverão observar as
diretrizes da Comissão de Organizações
Filiadas e Paralelas do Supremo Conselho para
a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
Art. 788 - Os Grandes Capítulos Estaduais
poderão criar Secretarias Estaduais de Távolas
em suas jurisdições para conduzir e orientar os
trabalhos das Távolas em suas jurisdições, desde
341Versão Eletrônica
que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas do Supremo
Conselho.
§1º - Os Mestres Conselheiros Estaduais
nomearão os Secretários Estaduais de Távolas,
que deverão ser Ex-Nobres Cavaleiros.
§2º - Os Secretários Estaduais de Távolas terão como função presidir a Secretaria
Estadual de Távolas de seu Estado.
Conselho de Honra
Art. 789 - Conselho de Honra de uma Távola tem
o dever de, em nome do Corpo Patrocinador,
supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades,
devendo garantir que a Távola e todos os seus
membros cumpram as determinações de todos os
regulamentos do Supremo Conselho e Grandes
Capítulos Estaduais.
Art. 790 - O Conselho de Honra de uma Távola será
composto por:
I-01 (um) Consultor que deverá ser um Maçom
regular e membro destacado do Conselho
Consultivo do Capitulo DeMolay patrocinador
da Távola.
II-01 (um) Nobre Cavaleiro que deverá ser
um DeMolay Ativo regular ou Sênior DeMolay
342
regular com idade entre 18 e 23 anos.
III- Outros DeMolays Ativos regulares,
Seniores DeMolay regulares e Maçons regulares
membros do Capítulo DeMolay patrocinador da
Távola, de acordo com a necessidade de cada
Távola.
Art. 791 - O mandato do Conselho de Honra da
Távola terá a duração mínima de 01 (um) ano.
Art. 792 - Caberá ao Consultor da Távola
representar a Távola e guiar o relacionamento
dessas com o seu Capítulo DeMolay patrocinador,
sendo sua responsabilidade presidir as reuniões do
Conselho e garantir que a Távola cumpra todas as
obrigações previstas nos regulamentos do Supremo
Conselho e dos Grandes Capítulos Estaduais.
Art. 793 - Caberá ao Nobre Cavaleiro guiar os
trabalhos da Távola e de seus escudeiros, cuidando
para que os objetivos da Ordem dos Escudeiros da
Távola redonda sejam atingidos.
Parágrafo Único O Nobre Cavaleiro deverá ter especial atenção com a integração entre os
membros da Távola e com as atividades da
Távola com o Capítulo DeMolay patrocinador.
Instalação
Art. 794 - Haverá um cerimonial oficial do Supremo
Conselho para Instalação dos Oficiais e do Conselho
343Versão Eletrônica
de Honra de uma Távola. Todas as Távolas deverão
utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem
sua instalação anulada.
Art. 795 - O cerimonial de Instalação deverá
conter a realização do voto de fidelidade ao
Supremo Conselho e a Ordem dos Escudeiros da
Távola Redonda para os Oficiais e para os membros
do Conselho de Honra.
Oficiais
Art. 796 - Uma Távola terá os seguintes
Oficiais:
I-Mestre Escudeiro
II-Primeiro Escudeiro
III-Segundo Escudeiro
IV-Mestre de Cerimônias
V-Secretário
VI-Tesoureiro
VII-Capelão
Art. 797 - Todos os Oficiais serão obrigatoriamente
escudeiros, podendo ser auxiliados durante
os trabalhos por DeMolays Ativos regulares e
Seniores DeMolays Regulares membros do Capítulo
patrocinador.
Art. 798 - O período administrativo de uma gestão
344
da Távola será de 06 (seis) meses.
Art. 799 - A Diretoria de cada Távola será
composta pelo Mestre Escudeiro, 1 Escudeiro e 2
Escudeiro, os quais serão nomeados pelo Conselho
de Honra da Távola, visando sempre o bem da
Ordem e procurando nomear para o cargo de Mestre
Escudeiro sempre o Escudeiro mais velho ou mais
indicado para a situação.
Art. 800 - As funções dos Oficiais serão definidas
nos rituais e manuais promulgados pelo Supremo
Conselho.
Art. 801 - Caso um Oficial se ausente por 03 (três)
reuniões consecutivas da Távola, sem justificativa
aprovada pelo Nobre Cavaleiro, criará uma vaga
no cargo que deverá ser preenchida por nomeação
do Conselho de Honra.
Mensalidade
Art. 802 - A Távola poderá incluir a exigência de
mensalidades ou contribuições periódicas de seus
Escudeiros, devendo a arrecadação obtida com estes
valores ser direcionada ao pagamento de despesas
administrativas da Távola ou a angariação de
fundos para realização de uma atividade especifica
aprovada pelo Conselho de Honra.
Parágrafo Único - O Conselho de Honra
poderá isentar o pagamento das contribuições
previstas neste artigo um membro cujas
345Versão Eletrônica
circunstâncias justifiquem tal impossibilidade
de contribuição.
Funcionamento
Art. 803 - As reuniões da Távola serão realizadas
de acordo com os rituais e manuais promulgados
pelo Supremo Conselho.
Art. 804 - As reuniões da Távola serão realizadas
nos Templos utilizados pelo seu Capítulo DeMolay
patrocinador.
Parágrafo Único - Será dever do Consultor da Távola obter autorização da utilização dos
locais para realização da reunião antes do
início de sua gestão.
Art. 805 - O quorum mínimo para realização de uma
reunião será de 05 (cinco) escudeiros e de 01
(um) membro do Conselho de Honra, desde que este
seja Maçom Regular.
CAPÍTULO V
CLUBE DE PAIS E MÃES
Art. 806 - Os Clubes de Pais e Mães são organizações
paralelas, exclusiva para pessoas relacionadas
aos DeMolays - ativos e seniores – dos Capítulos
DeMolay regulares, reconhecidas pelo SCODB,
cuja finalidade é auxiliar o Capítulo DeMolay
346
em atividades não relacionadas a trabalhos
ritualísticos ou que envolvam os ensinamentos
iniciáticos da Ordem DeMolay.
MEMBROS
Requisitos
Art. 807 - Poderá ser membro de um Clube de
Pais e Mães qualquer pessoa que seja parente até
segundo grau de um DeMolay – ativo ou sênior – ou
pessoa por ele indicada.
Recolhimento da contribuição
Art. 808 - A contribuição para ingresso de uma
pessoa em um Clube de Pais e Mães será de 4% sobre
o Salário Mínimo vigente, sendo 2% devido ao
SCODB e 2% devido ao Grande Capítulo Estadual, se
existente na jurisdição, com objetivo de cobrir
os custos administrativos relativos à filiação
dos membros.
Art. 809 - Mediante filiação no quadro de
membros de um Clube de Pais e Mães deverá este
último promover junto ao Capítulo a que esteja
jurisdicionado a sua regularização cadastral
frente ao procedimento necessário no prazo máximo
de 45 dias.
§1º A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular
347Versão Eletrônica
procedimento assegurando sua praticidade e
eficiência.
§2º A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos
Clubes de Pais e Mães para serem acessados
diretamente pelos interessados, observando-
se um critério de publicidade.
Participação restrita
Art. 810 - Os membros de Clubes de Pais e Mães
somente poderão participar das atividades
promovidas por seus Clubes.
Parágrafo Único Em reuniões ritualísticas
ou eventos de qualquer órgão ou organização
filiada da Ordem DeMolay será vedada a
participação dos membros destes Clubes,
salvo se o membro for Sênior DeMolay ou Maçom
regular ou se os organizadores do evento
convidem formalmente os membros do Clube de
Pais e Mães para participar.
Definição
Art. 811 - Um Clube de Pais e Mães é uma
organização patrocinada por um Capítulo DeMolay
regular,devendo manter ao menos 05 (cinco) membros
em seu quadro de membros para ser considerado
regular.
348
Disposições gerais
Fundação
Art. 812 - Um Clube de Pais e Mães poderá ser
fundado somente por solicitação de um Capítulo
DeMolay regular, devendo levar obrigatoriamente
o nome deste, sendo considerado como parte
integrante do Capítulo.
Art. 813 - Uma Declaração de Intenção de fundação
de um Clube deverá ser encaminhada ao Grande
Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou,
na sua ausência, ao SCODB contendo cópia da Ata
da reunião do Capítulo DeMolay em que a intenção
houver sido aprovada pelos membros do Capítulo
DeMolay.
Autorização do Grande Capítulo Estadual
Art. 814 - A Declaração de Intenções de fundação de
um Clube deverá ser avaliada pelo Grande Capítulo
Estadual da jurisdição em que o Clube será fundado,
cabendo ao Grande Capítulo Estadual aprovar o
requerimento, de acordo com os regulamentos do
SCODB e com os seus próprios regulamentos.
Art. 815 - Quando não existir um Grande Capítulo
Estadual na jurisdição em que o Clube deverá
ser fundado o SCODB deverá realizar as funções
previstas no artigo anterior.
349Versão Eletrônica
Homologação do SCODB
Art. 816 - Caso a Declaração de Intenções seja
aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação
deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação
e expedição de autorização de funcionamento.
Cancelamento
Art. 817 - Caso um Clube desenvolva atividades
não relacionadas aos objetivos definidos neste
Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências
previstas neste Regulamento ou desenvolva
trabalhos que afrontem os princípios e demais
regulamentos do SCODB, o SCODB poderá cancelar a
autorização de funcionamento do Clube, mediante
pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente
na jurisdição – ou por iniciativa própria.
Parágrafo Único - Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Clubes e
comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual
ou, na inexistência deste, diretamente ao
SCODB, a ocorrência de uma ou mais situações
compreendidas no caput deste artigo, caso
em que o Oficial Executivo Regional deverá
solicitar que a autorização de funcionamento
seja cancelada, não sendo, entretanto, a
solicitação de um Oficial Executivo Regional
exigência para que uma autorização de
funcionamento de Clube seja cancelada,
podendo o pedido ser feito diretamente pelo
350
Grande Capítulo Estadual da jurisdição do
Clube.
Art. 818 - Com o cancelamento da autorização de
funcionamento O Clube deixará de existir para
todos os efeitos legais.
Subordinação ao SCODB
Art. 819 - Todos os Clubes estão sujeitos ao
controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão
de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável
pela condução e orientação dos trabalhos dos
Clubes em toda a jurisdição do SCODB.
Art. 820 - Os Grandes Capítulos Estaduais poderão
criar Secretarias Estaduais de Clubes de Pais e
Mães em suas jurisdições para conduzir e orientar
os trabalhos dos Clubes em suas jurisdições,
desde que ajam de acordo com as diretrizes da
Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do
SCODB.
§1º Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Clubes.
§2º Os Secretários Estaduais de Clubes terão como função presidir a Secretaria Estadual
de Clubes de seu Estado.
Art. 821 - Nos estados que em que não exista
Secretaria Estadual de Clubes poderão ser nomeados
351Versão Eletrônica
Assessores Estaduais de Clubes de Pais e Mães.
Parágrafo Único Os Assessores serão nomeados
e coordenados pela Comissão de Organizações
Filiadas e Paralelas do SCODB.
Conselho Consultivo
Art. 822 - Um Clube de Pais e Mães estará sujeito
ao Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay a que
estiver ligado, tendo o dever de supervisionar,
guiar e apoiar as suas atividades. Deverá garantir
que o Clube e todos os seus membros cumpram
as determinações de todos os regulamentos do
SCODB.
Art. 823 - Caberá ao Consultor do Conselho
Consultivo manter a comunicação entre o Clube e o
Conselho Consultivo, coordenando o planejamento
das atividades do Clube em relação aos trabalhos
do Capítulo DeMolay.
Oficiais
Art. 824 - Um Clube terá os seguintes Oficiais:
I- Presidente
II- Vice-Presidente
III- Secretário
IV- Tesoureiro
Art. 825 - A criação de outros cargos de Oficiais
será facultada aos Clubes, desde que não tragam
352
alterações proibidas aos rituais e manuais
promulgados pelo SCODB.
Art. 826 - Todos os Oficiais serão obrigatoriamente
membros do Clube.
Art. 827 - As funções dos Oficiais serão puramente
administrativas, cabendo ao Presidente ser o
representante do Clube quando necessário.
Mensalidade
Art. 828 - O Clube poderá definir a exigência de
mensalidades ou contribuições periódicas de seus
membros. A arrecadação obtida com estes valores
deverá ser direcionada ao pagamento de despesas
das atividades do Clube ou a angariação de fundos
para realização de uma atividade especifica
aprovada pelo Conselho Consultivo.
Funcionamento
Art. 829 - As reuniões do Clube não serão realizadas
nos Templos utilizados pelo seu Capítulo DeMolay
patrocinador, serão de caráter não ritualístico e
deverão promover trabalhos e atividades que apóiem
o Capítulo DeMolay e incentivem o congraçamento
dos membros do Capítulo e do Clube.
CAPÍTULO VI
ALUMNI
353Versão Eletrônica
Definição
Art. 830 - A Associação Alumni de Seniores DeMolay
do Brasil, denominada Alumni um órgão autônomo de
representação e organização dos Seniores DeMolay,
paralela ao SCODB, reconhecida como entidade
legítima de representação dos Seniores DeMolay,
reservando, em face de ela, sua autonomia, sendo
regida internamente nos moldes de seu Estatuto
próprio.
Disposições gerais
Art. 831 - A Alumni definirá seu formato
de funcionamento administrativo de forma
independente, podendo delegar autoridade a órgãos
estaduais, que serão por ela coordenados.
Art. 832 - A atuação da Alumni deverá se pautar em
atividades complementares àquelas desenvolvidas
pelo SCODB que busquem defender e expandir os
princípios e virtudes da Ordem DeMolay.
Parágrafo Único - A Alumni e seus dirigentes não terão função administrativa de qualquer
espécie na estrutura do SCODB.
Art. 833 - As atividades e reuniões da Alumni não
terão caráter ritualístico de nenhuma espécie.
Subordinação ao SCODB
354
Art. 834º - O Estatuto da Alumni e todas as
suas ações deverão se pautar pelos princípios e
regulamentos do SCODB.
Parágrafo Único A Alumni se manterá ligada ao SCODB de forma permanente.
Art. 835º - Os Seniores DeMolay representados
pela Alumni Brasil permanecerão sob a autoridade
do SCODB, serão membros da Ordem DeMolay e estará
sujeito ao poder disciplinar do SCODB, nos termos
dos regulamentos relacionados.
Art. 836º - Convênios de informações e de troca
de recursos financeiros poderão ser estabelecidos
entre o SCODB e a Alumni, deverão tais convênios
ser aprovados pela Assembléia Geral do SCODB.
Art. 837º - Todos os órgãos e organizações da
Alumni estão sujeitas ao controle e supervisão
do SCODB, sendo a Comissão de Organizações
Filiadas e Paralelas a responsável pela condução
e orientação do relacionamento da Alumni com o
SCODB.
TÍTULO VII
HONRARIAS E PRÊMIOS
Art. 838 - A Comissão de Honrarias e Prêmios do
SCODB será responsável pela edição de Portarias
regulando o procedimento para o pedido de qualquer
355Versão Eletrônica
concessão, fiscalização do cumprimento dos deveres
dos agraciados, estipulação dos prazos para
concessão e recurso em caso de indeferimento de
pedido de honrarias e prêmios.
§1º As Portarias deverão prever procedimentos para integração dos processos com os sistemas
de registro do SCODB.
§2º Será vedada a indicação própria a qualquer prêmio ou honraria por parte de qualquer
dos legitimados, salvo expressa previsão em
contrário da legislação.
§3º Todas as investiduras e concessões deverão observar os rituais do SCODB, destinados
a esta finalidade, sob pena de nulidade da
concessão.
CAPÍTULO I
DAS HONRARIAS
Seção I
Da Legião de Honra
Art. 839 - Serão requisitos para a Concessão de
Legião de Honra Ativa:
I-Ser Sênior DeMolay;
356
II-Contar com no mínimo 30 (trinta) anos na
data da indicação;
III-Ter no mínimo 6 (seis) anos ininterruptos
de regularidade junto ao SCODB, no período
compreendido pelos últimos 10 (dez) anos,
até a data da indicação;
IV-Ser, comprovadamente, uma liderança em
setor de empreendimento da vida profana, ou
uma referência no serviço adulto à Ordem
DeMolay.
Parágrafo Único - A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corroborem
a liderança ou de depoimentos de, no mínimo, 2
(duas) lideranças juvenis e adultas regulares
da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos 6 (seis)
anos de regularidade deste.
Art. 840 - Serão requisitos para a Concessão de
Legião de Honra Honorária:
I-Ser Maçom Regular;
II-Não ser Sênior DeMolay;
III-Contar com, no mínimo, 30 (trinta) anos
na data da indicação;
IV-Ter no mínimo 6 (seis) anos ininterruptos
de regularidade junto ao SCODB, no período
compreendido pelos últimos 10 (dez) anos,
até a data da indicação;
357Versão Eletrônica
V-Ser, comprovadamente, uma referência no
serviço adulto à Ordem DeMolay.
Parágrafo Único - A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corroborem
o trabalho em prol do engrandecimento da
Ordem DeMolay, por meio de sua expansão no
estado de origem do indicado, e de depoimentos
de, no mínimo, 2 (duas) lideranças juvenis
e adultas regulares da Ordem DeMolay que
detalhem os serviços prestados pelo indicado
nos últimos 6 (seis) anos de regularidade
deste.
Art. 841 - Não serão válidos para a concessão
desta honraria somente a dedicação aos serviços
como membro de Conselho Consultivo ou como Oficial
Executivo Regional do indicado.
Art. 842 - Somente o Grande Mestre Estadual, ou,
na sua inexistência, o Grande Mestre Nacional terá
direito de indicar pessoas que sejam qualificadas,
submetendo-as da mesma forma a Comissão de
Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao
Grande Mestre Nacional a quem cabe, em qualquer
caso, a aprovação final.
Art. 843 - Este grau deve ser conferido a um
agraciado somente pelo Grande Mestre Estadual
ou, na sua ausência ou inexistência, pelo Grande
Mestre Nacional ou por um Legionário.
358
Art. 844 - Anualmente em 18 de Março, cada Membro
da Legião de Honra deve cumprir o Compromisso
Tradicional de acordo com sua promessa, devendo
relatar a realização do compromisso através do
formulário competente, disponibilizado pela
Comissão de Honrarias e Prêmios.
Parágrafo Único - Será exigível do Legionário uma Rededicação assinada de sua promessa
a qualquer tempo, sob pena de confisco da
honraria.
Art. 845 - Para serem considerados como Legionários
regulares, os Legionários deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento
para regularidade de Sênior DeMolay regular ou
Maçom.
Parágrafo Único A irregularidade de filiação de um Legionário em relação a um ou mais
critérios de regularidade invalidará a
realização do Compromisso do Legionário,
cabendo confisco do título e perda de cargos
em Preceptórios da Legião de Honra.
Art. 846 - O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB
poderá confiscar o título de qualquer membro que
houver sido punido oficialmente por qualquer um dos
órgãos com autoridade disciplinar regularmente
prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único Qualquer membro da Ordem
359Versão Eletrônica
DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um Legionário ao Grande Capítulo Estadual
ou ao SCODB.
Seção II
Da Cruz De Honra
Art. 847 - Serão requisitos para a concessão de
Cruz de Honra DeMolay;
I – Ter prestado, por 3 (três) anos de
regularidade, serviços notórios à Ordem
DeMolay como:
a)Membro nomeado ou eleito do SCODB;
b)Membro de Conselho Consultivo de Capítulo
DeMolay regular;
c)Membro do Grande Capítulo Estadual ou de
Oficialaria Regional da jurisdição pela qual
esteja regularizado;
II – Ser Maçom ou Sênior DeMolay Regular;
III – Ser, comprovadamente, uma referência
no serviço adulto à Ordem DeMolay.
IV – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corroborem
o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem
360
DeMolay, e de depoimentos de, no mínimo, 2
(duas) lideranças juvenis e adultas regulares
da Ordem DeMolay que detalhem os serviços
prestados pelo indicado nos últimos 3 (três)
anos de regularidade deste.
Art. 848 - Terão direito de indicar pessoas
que sejam qualificadas o Presidente de Conselho
Consultivo, Oficial Executivo Regional e Grande
Mestre Estadual, submetendo-as da mesma forma a
Comissão de Honrarias e Prêmios para verificação
e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe,
em qualquer caso, a aprovação final.
Art. 849 - O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB
poderá confiscar o título de qualquer membro que
houver sido punido oficialmente por qualquer um dos
órgãos com autoridade disciplinar regularmente
prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único Qualquer membro da Ordem
DeMolay poderá denunciar a sanção recebida
por um portador da Cruz de Honra ao Grande
Capítulo Estadual ou ao SCODB.
Seção III
Do Chevalier
Art. 850 - Serão requisitos para a investidura
no Grau de Chevalier:
361Versão Eletrônica
I-Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay
regular;
II-Contar, no mínimo, 19 (dezenove) anos de
idade na data da indicação;
III-Contar com, no mínimo, 3 (três) anos
de regularidade ininterrupta junto ao SCODB
no período compreendido entre os 4 (quatro)
anos anteriores a data da indicação;
IV-Ter prestado serviços comprovadamente
relevantes à Ordem no curso dos últimos 3
(três) anos;
V-Ter no mínimo 4 (quatro) anos de iniciação
na data da indicação;
VI-Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação;
VII-Nunca haver recebido nenhum tipo de
sanção oficial na Ordem DeMolay por qualquer
um dos órgãos com autoridade disciplinar
regularmente previsto neste Regulamento.
Parágrafo Único - A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corroborem
o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem
DeMolay, e de depoimentos de, no mínimo, 2
(duas) lideranças adultas regulares da Ordem
DeMolay que detalhem os serviços prestados
pelo indicado nos últimos 3 (três) anos de
regularidade deste.
362
Art. 851 - A indicação será feita em sigilo pelo
Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay do qual
o indicado é membro, somente sendo possível a
indicação de 01 (um) nome por ano por um Conselho
Consultivo.
Parágrafo Único Somente um Conselho Consultivo do Capítulo do indicado poderá realizar
indicação ao Grau, não podendo qualquer
outra autoridade ou órgão da estrutura do
SCODB fazê-la, sob pena de ser considerada
inválida.
Art. 852 - Deverá anualmente o Chevalier, em 08
de novembro, obedecer ao Compromisso Tradicional
de um Chevalier de acordo com sua promessa,
obrigando-se a relatar a realização do compromisso
em um formulário fornecido pelo SCODB.
Parágrafo Único - É aconselhável que os
Chevaliers se reúnam com os demais Chevaliers
da sua Corte na ocasião da realização do
Compromisso Tradicional de um Chevalier,
e,sendo este o caso, a Corte poderá enviar
um único formulário contendo a confirmação
de realização do Compromisso por todos
os Chevaliers presentes com os dados e a
assinatura de todos os Chevaliers, devendo
o SCODB ornecer um formulário especifico para
este fim.
Art. 853 - Para serem considerados como Chevaliers
363Versão Eletrônica
regulares, os Chevaliers deverão atender aos
demais requisitos previstos neste Regulamento
para regularidade de DeMolay Regular ou Sênior
DeMolay regular.
§1º - A irregularidade de filiação de um
Chevalier em relação a um ou mais critérios
de regularidade invalidará a realização do
Compromisso Tradicional pelo Chevalier,
cabendo confisco do título e perda de cargos
em Cortes de Chevaliers.
§2º - Os Grandes Capítulos Estaduais deverão auxiliar o SCODB na verificação de regularidade
dos Chevaliers de suas jurisdições. Eles
poderão pedir ao SCODB o confisco do titulo de
membros irregulares. Na falta de manifestação
do SCODB ou na recusa, caberá direito de
queixa ao STJD com pedido de confisco do
título dos membros.
Art. 854 - O SCODB por meio da Comissão de Honrarias
e Prêmios poderá em qualquer ocasião exigir de
qualquer Chevalier uma rededicação assinada de
promessa e ética do Grau de Chevalier, resultando,
na falta de obediência às exigências, no confisco
do título.
Art. 855 - O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB
poderá confiscar o título de qualquer membro que
houver sido punido oficialmente por qualquer um dos
órgãos com autoridade disciplinar regularmente
364
prevista neste Regulamento.
Parágrafo Único Qualquer membro da Ordem DeMolay
poderá denunciar a sanção recebida por um Chevalier
ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.
CAPÍTULO II
DOS PRÊMIOS DE CERTIFICADO
Seção I
Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães
Art. 856 - Serão requisitos para a certificação
de um Clube de Mães:
I –Sua existência, de forma regular, por no
mínimo 2 (dois) anos;
II – Ter comprovados méritos e trabalhos
relevantes prestados nas últimas 3 (três)
gestões do Capítulo a que está filiado o Clube
de Mães;
III-Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Serão comprovados os
trabalhos e méritos do Clube de Mães indicado
por meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
sobre as atividades do Clube de Mães.
365Versão Eletrônica
Subseção II
Do Certificado de Eficiência de Escrivão
Art. 857 - Será candidato à Certificação de
Eficiência de Escrivão o DeMolay que reunir os
seguintes requisitos:
I – Ocupar, por no mínimo, um ano, de forma
regular, o cargo de Escrivão;
II – Preparar e entregar, durante o prazo
do inciso anterior, todos os relatórios
pertinentes à Administração Capitular.
Parágrafo Único - Serão comprovados os
trabalhos e méritos do Escrivão indicado por
meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
sobre os trabalhos desenvolvidos.
Seção III
Do Certificado de Serviço de Consultor
Art. 858 - Poderá ser indicado à Certificação de
Serviço de Consultor o candidato que reunir os
seguintes requisitos:
I –Estar regular junto ao SCODB como membro
de Conselho Consultivo de Capítulo nos 10
(dez) anos anteriores à data da indicação;
II –Ter trabalhado como Consultor do Capítulo
366
durante 5 (cinco) anos, dentre os 10 (dez)
exigidos pelo inciso anterior.
III–Ter prestado serviços comprovadamente
relevantes à Ordem no curso dos últimos 5
(cinco) anos;
VI –Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - A comprovação se dará por meio da juntada de documentos que corroborem
o trabalho em prol do engrandecimento da Ordem
DeMolay, e de depoimentos de, no mínimo, 2
(duas) lideranças adultas regulares da Ordem
DeMolay que detalhem os serviços prestados
pelo indicado nos últimos 5 (cinco) anos de
atuação do indicado.
CAPÍTULO III
DOS PRÊMIOS DE CHAVE
Seção I
Da Chave Azul
Art. 859 - Serão requisitos para indicação ao
Prêmio de Chave Azul:
I – Ser DeMolay Regular ou sênior e regular
junto ao SCODB;
367Versão Eletrônica
II – Ser o apresentante de 10 (dez) petições
de iniciação aceita pelo Capítulo.
Art. 860 - Para cada 10 (dez) novas petições
aceitas pelo Capítulo, serão concedidas uma
nova Chave Azul, acrescida de uma estrela que
corresponderá a estas novas petições aceitas.
Art. 861 - A chave de honra azul será concedida
diretamente pela secretaria do SCODB ao agraciado,
e de forma gratuita.
Seção II
Da Chave de Honra de Consultor
Art. 862 - É requisito para a concessão da Chave
de Honra de Consultor promover aumento de pelo
menos 30% do número médio de membros do Capítulo
do qual o indicado é Consultor em relação ao ano
imediatamente anterior.
Art. 863 - Para cada nova Chave de Honra concedida
a um já portador deste prêmio, acrescer-se-á
uma estrela que corresponderá a esta nova
premiação.
Art. 864 - Somente será possível 1 (uma) concessão
por ano desta premiação.
Seção III
368
Da Chave de Zorobabel
Art. 865 - Serão requisitos para a concessão da
Chave de Zorobabel:
I – Ser regular junto ao SCODB como:
a) Membro de Conselho Consultivo;
b) Legionário DeMolay;
c) Nobre Cavaleiro;
d) Sênior DeMolay;
e) Maçom regular;
II – Promover a reintegração de Capítulos
ligados às instituições irregulares, ou;
III – Promover a fundação de novo Capítulo.
Art. 866 - A concessão será limitada a 1 (uma)
Chave de Zorobabel por Capítulo fundado ou
reintegrado e poderá ser conferida a apenas 1
(uma) pessoa.
Art. 867 - A indicação só poderá ser feita por
meio do Oficial Executivo Regional ou Grande Mestre
Estadual onde o Capítulo está localizado.
CAPÍTULO IV
DOS PRÊMIOS DE MEDALHA
Seção I
369Versão Eletrônica
Da Medalha de Apreço
Art. 868 - Será candidato à concessão da Medalha
de Apreço por indicação do Oficial Executivo
Regional somente os DeMolays que atendam aos
seguintes requisitos:
I-Ser maior de 21 (vinte e um) anos;
II-Ter, comprovadamente, prestado serviços
relevantes à sua Região e à Ordem DeMolay;
III-Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Serão comprovados os
trabalhos e méritos do indicado por meio da
juntada de documentos e depoimento de 2 (duas)
lideranças adultas do e juvenis vinculadas
ao Capítulo e à Região do indicado sobre os
trabalhos desenvolvidos.
Seção II
Da Medalha De Bravura
Art. 869 - Serão requisitos para a concessão da
Medalha de Bravura:
I –Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;
II –Praticar ato comprovado de bravura para
salvar a vida do próximo;
III –Aprovação expressa do Grande Capítulo
370
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o ato
de bravura do indicado por meio da juntada
de documentos e depoimento de 2 (duas)
lideranças adultas do e juvenis vinculadas
ao Capítulo e à Região do indicado sobre o
ato de bravura.
Seção III
Da Medalha De Heroísmo
Art. 870 - Serão requisitos para a concessão da
Medalha de Heroísmo:
I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;
II – Praticar ato comprovado de sacrifício
heróico para salvar a vida do próximo,
arriscando própria vida;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o ato de sacrifício do indicado por meio da juntada
de documentos e depoimento de 2 (duas)
lideranças adultas do e juvenis vinculadas
ao Capítulo e à Região do indicado sobre seu
sacrifício.
371Versão Eletrônica
Seção IV
Da Medalha por Salvar Vida Humana
Art. 871 - Serão requisitos para a concessão da
Medalha por Salvar Vida Humana:
I – Ser DeMolay Regular ou Sênior DeMolay;
II – Salvar uma vida humana;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o ato
heróico do indicado por meio da juntada de
documentos e depoimento de 2 (duas) lideranças
adultas do e juvenis vinculadas ao Capítulo
e à Região do indicado sobre o ocorrido.
CAPÍTULO V
DOS PRÊMIOS DIVERSOS
Seção I
Das Barras de Mérito
Art. 872 - Conceder-se-ão Barras de Mérito,
mediante iniciativa do Conselho Consultivo do
Capítulo ao DeMolay Regular e regular que obtiver
destaque nas seguintes áreas:
372
I – Esportes;
a)Mediante participação, no curso de 1(um)
ano, em, no mínimo, 6 (seis) competições de
uma ou mais modalidades esportivas;
II – Freqüência;
a)Obter 100% (cem por cento) de freqüência em
seu Capítulo durante 1 (um) ano, comprovado
por meio de cópia das atas ou livro de
presença das referidas sessões.
III – Serviço Cívico;
a)Contribuir com, no mínimo, 10 (dez) horas
de serviços mensais no interesse do Capítulo
junto à sociedade, sem remuneração de nenhuma
espécie, ou;
b)Trabalhar ativamente em, no mínimo, 3 (três)
diferentes projetos Cívicos do Capítulo que
atinjam seus objetivos comprovadamente, no
período de 01 (um) ano;
IV – Conclave;
a)Comparecer a 3 (três) conclaves regionais,
ou;
b)Comparecer a 1 (um) congresso estadual e
1 (um) congresso nacional, no período de 1
(um) ano);
V – Belas Artes;
373Versão Eletrônica
a)Fazer 6 (seis) apresentações com um grupo
musical formado somente por DeMolays;
b)Participar, individualmente, de 2 (duas)
apresentações teatrais por ano;
VI – Instalação;
a)Participar em 6 (seis) cerimônias
de Instalação do Capítulo como Oficial
Instalador;
VII – Jornalismo;
a)Ser responsável pela edição do Boletim
Informativo do Capítulo pelo período de 1
(um) ano, com a publicação de, no mínimo, 6
(seis) edições;
VIII – Liderança;
a)Ser aprovado no Curso de Liderança do
SCODB, se existente, num prazo máximo de 9
(nove) meses;
IX – Freqüência Maçônica;
a)Trazer a uma ou mais reuniões do Capítulo,
10 (dez) Mestres Maçons que não sejam Membros
de Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay;
X – Serviço Maçônico;
a)Prestar no mínimo 10 (dez) horas de serviço
em uma única atividade maçônica, ou;
b)Participar em 3 (três) atividades ou
374
projetos maçônicos no período de 01 (um)
ano;
XI – Mérito;
a)Prestar 20 (vinte) horas de trabalho em área
que não possua barra de mérito específica;
XII – Petições de Iniciação;
a.Por ser o primeiro a propor 3 (três) novos
membros que sejam iniciados no Capítulo;
XIII – Convento;
a)Ter freqüência em 100% (cem por cento) das
convocações do Convento a que esteja filiado
no período de 01 (um) ano;
XIV – Religiosidade;
a.Ter 100% (cem por cento) de freqüência nas
reuniões da religião que faça parte no curso
de 1 (um) ano;
XV – Ritual;
a)Receber, no mínimo, 125 (cento e vinte e
cinco) pontos por sua atuação ritualística
em ambos os Graus da Ordem DeMolay, de acordo
com tabela a ser disciplinada em Portaria da
Comissão de Honrarias e Prêmios;
XVI – Excelência Escolar;
a)Possuir média global de 8 (oito) pontos,
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) em sua
375Versão Eletrônica
avaliação escolar durante 1 (um) ano;
XVII – Visitação;
a)Visitar por 6 (seis) oportunidades
Capítulos que estejam em cidades distantes,
no mínimo 150 (cento e cinqüenta) quilômetros
de sua cidade de origem, no período de 1 (um)
ano);
Parágrafo Único - Será comprovado o
cumprimento dos pré-requisitos do indicado
por meio da juntada de documentos ou 2 (dois)
depoimentos sobre as atividades e trabalhos
desenvolvidos.
Seção II
Do Prêmio de Consultor do Ano
Art. 873 - Serão requisitos para a premiação como
Consultor do Ano, mediante indicação do Oficial
Executivo Regional:
I – Ter contribuído de forma comprovada para
o crescimento e sucesso de seu Capítulo;
II – Ter, comprovadamente, exemplificado os
ideais e preceitos da Ordem DeMolay para os
jovens de seu Capítulo;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
376
Parágrafo Único - Será comprovado o
cumprimento dos pré-requisitos do indicado
por meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
vinculadas ao Capítulo sobre as atividades e
trabalhos desenvolvidos.
Subseção III
Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay
Art. 874 - Conceder-se-á o Prêmio de Vinte e
Cinco Anos de Ordem DeMolay a qualquer tempo
após completarem-se 25 (vinte e cinco) anos da
iniciação ao Grau DeMolay do Sênior premiado.
Seção IV
Do Prêmio de Representatividade DeMolay
Art. 875 - Poderá receber o Prêmio de
Representatividade DeMolay o membro que tenha
realizado destacados serviços em prol da sociedade
civil e que os relacione com a Ordem DeMolay,
devendo, o membro, ser:
I – DeMolay Regular, com, no mínimo, 6 (seis)
meses de Ordem;
II – Sênior DeMolay regular;
Art. 876 - A postulação ao prêmio por parte dos
377Versão Eletrônica
legitimados será através de formulário específico,
o qual será disponibilizado pela Comissão de
Honrarias e Prêmios.
Parágrafo Único - Caso o postulante seja
qualificado dentro dos critérios de avaliação,
este será notificado pela Comissão de Honrarias
e Prêmios para que preencha formulário
definitivo, o qual irá para os arquivos do
SCODB.
Seção V
Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro
Art. 877 - Serão requisitos para conceder-se
o Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador
Cavaleiro:
I – Memorizar sua parte no ritual antes de
sua Instalação;
II – Distribuir cópias a todos os membros
ativos e regulares de seu Convento do
Calendário e Programa de Atividades de seu
período administrativo;
III – Providenciar que 1 (uma) Cerimônia
de Investidura durante sua gestão
seja concedida de forma completamente
memorizada;
IV – Cumprir a meta de Investiduras estabelecidas
378
para seu período administrativo;
V – Ter sido proponente de pelo menos 1 (um)
novo membro para o Convento;
VI – promover a assistência a Capítulos
DeMolay, em, no mínimo, 3 (três) oportunidades,
nas categorias Social, Serviço DeMolay ou
Serviço Maçônico, privilegiando no mínimo 2
(duas) destas categorias.
VII – Fazer com que todas as convocações do
Convento tenham todos os cargos de Oficiais
ocupados;
VIII – Fazer com que todos os Cavaleiros
Ativos regulares do Convento recebam os
Graus a que tem direito no Ciclo de Graus
Históricos e Filosóficos, de acordo com os
devidos interstícios.
IX – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o
cumprimento dos pré-requisitos do indicado
por meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
vinculadas ao Convento sobre as atividades e
trabalhos desenvolvidos.
379Versão Eletrônica
Seção VI
Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro
Art. 878 - Serão requisitos para conceder-se o
Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro:
I – Memorizar sua parte no ritual antes de
sua Instalação;
II – Distribuir cópias a todos os membros
ativos e regulares de seu Capítulo, cópias
de seu Calendário e Programa de Atividades;
III – Providenciar que 1 (uma) Cerimônia
de Iniciação a cada um dos Graus da Ordem
DeMolay durante sua gestão sejam realizados
de forma completamente memorizada;
IV – Cumprir a meta de Iniciações estabelecidas
pela Oficialaria Executiva Regional na
proporção que lhe couber;
V – Ter sido proponente de pelo menos 1 (um)
novo membro para o Capítulo;
VI – Promover pelo menos 1 (uma) atividade
nas categorias Social, Cívica, Esportiva,
Serviço DeMolay ou Angariação de Fundos;
VII – Promover, de forma planejada a
observância a todos os Dias Obrigatórios
que ocorrerem em seu período de gestão;
VIII – Fazer com que todas as reuniões do
Capítulo tenham no mínimo 15 (quinze) oficiais
ou 50% (cinqüenta por cento) de seus membros
380
ativos e regulares para o ano da gestão;
IX – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o
cumprimento dos pré-requisitos do indicado
por meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
vinculadas ao Capítulo sobre as atividades e
trabalhos desenvolvidos.
Seção VII
Do Prêmio por Serviços Relevantes
Art. 879 - Conceder-se-á o Prêmio por Serviços
Relevantes para o DeMolay Regular e regular:
I – Por sua comprovada atuação para a
manutenção das escolas públicas;
II – Pela criação, viabilização e execução
de projeto que beneficie um grupo de jovens
em idade escolar em região onde não haja
escola pública;
III – Aprovação expressa do Grande Capítulo
Estadual da jurisdição do indicado, se
existente, da nomeação.
Parágrafo Único - Será comprovado o
cumprimento dos pré-requisitos do indicado
381Versão Eletrônica
por meio da juntada de documentos e depoimento
de 2 (duas) lideranças adultas e juvenis
vinculadas ao Capítulo sobre as atividades e
trabalhos desenvolvidos.
CAPÍTULO VI
LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS
Art. 880 - Nenhuma outra honraria que não esteja
prevista neste Regulamento poderá ser criada por
qualquer um dos órgãos ou organizações filiadas e
paralelas do SCODB.
Art. 881 - Será facultada aos Grandes Capítulos
Estaduais a criação de 01 (um) único prêmio
oficial, em nível estadual, que poderá ser dado
pelo Grande Capítulo Estadual a um DeMolay
Regular, Sênior DeMolay regular ou Maçom regular
de sua jurisdição.
§1º Para que seja criado o prêmio ele deverá estar previsto no Regulamento Geral do Grande
Capítulo Estadual que o concederá.
§2º O reconhecimento do prêmio, para qualquer efeito na Ordem DeMolay, será somente
nível estadual, não havendo diferenciação
ritualística ou de ordem de precedência de
nenhuma espécie para os membros portadores
de um prêmio concedido por um Grande Capítulo
Estadual.
382
§3º Caso o prêmio seja disponibilizado na forma de comenda, jóia ou outro tipo de
paramento, o Grande Capítulo Estadual deverá
obter aprovação expressa da Comissão de
Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para o
modelo que será utilizado.
§4º Caso o prêmio seja concedido por meio de um cerimonial, o Grande Capítulo Estadual
deverá obter aprovação expressa da Comissão
de Ritual, Liturgia e Jóias do SCODB para a
cerimônia que será utilizada.
Art. 882 - Fica proibida a criação, concessão
ou renovação de quaisquer tipos de premiações,
além daquelas previstas neste Regulamento, por
qualquer outro órgão ou organização filiada ou
paralela do SCODB.
Parágrafo Único O descumprimento da previsão deste artigo gerará sanção ao órgão ou
organização filiada e paralela, bem como a
seus presidentes e conselho consultivo, nos
termos deste Regulamento.
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 883 – Este Regulamento Geral foi devidamente
aprovado em reunião da Assembléia Geral do SCODB
realizada no dia 28 de Junho de 2009 nos termos
383Versão Eletrônica
do Estatuto Geral em vigor.
Art. 884 – Todo e qualquer documento, ato normativo
ou administrativo, legislação e determinação
expressa emitidos por quaisquer órgãos e oficiais
ligados ao SCODB em data anterior à publicação
deste Regulamento Geral deverão ser totalmente
desconsiderados em tudo aquilo que for contrário
ao previsto neste Regulamento Geral e no Estatuto
Social em vigor do SCODB.
384
REGULAMENTO GERAL DO
SUPREMO CONSELHO DA ORDEM
DEMOLAY PARA O BRASIL