SEGURANA, HIGIENE E SADE DO TRABALHO
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR26-11-2008 Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
10% dos trabalhadores da Unio Europeia
sector da sade e da proteco social
A taxa de acidentes de trabalho no sector da sade, em Portugal, 34% superior mdia comunitria. comunitria
O sector da sade apresenta uma elevada taxa de incidncia de distrbios msculo-esquelticos relacionados com o trabalho, apenas precedido do sector da construo construo.Segundo a Agncia Europeia para a Segurana e Sade no Trabalho
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARPRINCIPAIS FACTORES DE RISCO
Esforos msculo esquelticos msculo-esquelticos incorrectas, cargas pesadas;
posturas
de
trabalho
Agentes biolgicos microrganismos, vrus; g g g , ; Agentes qumicos nomeadamente desinfectantes, gases anestsicos e antibiticos; Radiaes; Quedas, cortes, leses com agulhas, choques elctricos, ;
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARPRINCIPAIS FACTORES DE RISCO
Agresses fsicas, morais e legais; Turnos variveis ritmo de trabalho e trabalho nocturno; variveis, Outros factores que contribuem para o stress situaes traumticas, bem como factores relacionados com a organizao do trabalho e o relacionamento com os colegas.
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
Necessidade de melhoria das condies de trabalho Cumprimento das obrigaes legais
Adopo de um Sistema de Gesto de Segurana e Sade no Trabalho (SHSST)(dependente da vontade e do empenho da gesto)
Servios d S S i de Segurana, Hi i Higiene e S d no T b lh (SHST) Sade Trabalho
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
CULTURA DE SEGURANA
Responsabilidade mtuaAdministrao define e fornece condies necessrias para um correcto desempenho Colaboradores cumprem o definido e alertam para o que est menos correcto
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARPRINCIPIOS DE GESTO DA PREVENO
Boa gesto o exemplo vem de cima;sentir que fazem parte do processo de transformao;
Cooperao colaborao activa dos trabalhadores envolvidos, devem Conhecimento da poltica; Compromisso chefias e direces; Recursos devem ser disponibilizados ; Definio de tarefas definir com
clareza as funes e responsabilidades para a implementao da cultura da segurana dentro da d organizao. i
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARESTRATGIAS
Identificaotrabalho;
dos perigos e situaes perigosas existentes nos locais de
provveis consequncias;
Avaliao dos riscos probabilidade e frequncia da exposio de pessoas e Desenvolver uma atitude de segurana ( (cultura de segurana): ) Disciplinar a correcta utilizao da proteco individual; Promover a comunicao; Eli i Eliminar os riscos na f i fonte, minimizar a quantidade e gravidade d i i i id d id d da exposio; Implementar sistemas de segurana e BOAS PRTICAS.
Medir o desempenho avaliaes peridicas das situaes de risco.
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICAS - O QUE SO?
Prticas recomendadas no desenvolvimento das tarefas dirias.
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICAS - OBJECTIVOS
Melhoria das condies de trabalho e promoo da segurana e sade dos trabalhadores Promoo da eficincia Promoo da qualidade Reduo dos i R d d riscos que d decorram d perigos previamente de i i t identificados Reduo permanente e identificvel do risco em causa
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARAS BOAS PRTICAS DEVEMSer efectuadas aps uma identificao adequada dos p q perigos e consequentes riscos; Concentrar-se na identificao dos riscos na origem; Ser identificveis S id tifi i como as aces que l levaram reduo d d do risco; Obter um benefcio identificvel e permanente; Ser eficazes e eticamente aceitveis;
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARAS BOAS PRTICAS DEVEMSer solues j aplicadas e no tericas ou hipotticas; j p p ; Cumprir os requisitos legislativos do Estado-Membro em que foi aplicada e, de preferncia, ir alm dessas normas mnimas; Incluir uma abordagem participativa entre as entidades patronais e os trabalhadores; Ser actualizadas;
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
AS BOAS PRTICAS DEVEM ACTUAR SOBRE
COMPONENTES MATERIAIS DO TRABALHOO local de trabalho, o ambiente de trabalho, as ferramentas, ferramentas substncias biolgicos, g , as e os mquinas agentes p processos e de materiais, materiais fsicos e trabalho as e a qumicos,
organizao do trabalho.Lei n. 35/2004, de 29 de Julho, Artigo 213
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
AS BOAS PRTICAS DEVEM RESPEITAREvitar os riscos
PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENO
Avaliar os riscos que no possam ser evitados Substituir elementos perigosos por outros no perigosos ou menos perigosos Combater os riscos na sua origem Planificar a preveno Aplicar medidas de proteco colectiva de preferncia proteco individual Adaptar o trabalho ao indivduo Atender ao estado de evoluo da tcnica Dar as devidas instrues aos trabalhadoresRui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
FACTORES DE RISCO DE NATUREZA FSICA Exemplo de Boas Prticas p
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARA exposio ao rudo pode causarPerturbaes fisiolgicas diversas tenso muscular, alteraes da frequncia cardaca HTA (alteraes no cardaca, ECG), estreitamento no campo visual, vertigens, Sistema nervoso central alteraes da memria e do sono
Rudo
Psquicos mau estar, ansiedade e stress Perturbaes da actividade fadiga diminuio da fadiga, capacidade de concentrao e do rendimento Surdez
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICASMEDIDAS ORGANIZACIONAIS Formao Informao Sensibilizao Rotatividade
Rudo
MEDIDAS CONSTRUTIVAS
Actuao sobre a fonte
Eliminao da fonte
Amortecimento de vibraes
Isolamentos sonoros
Actuao sobre a via de propagaoMEDIDAS DE PROTECO INDIVIDUAL
Substituio de S b tit i d revestimentos Barreiras acsticas
Cabines insonorizadas
Abafadores Tampes auditivosRui Umbelino
Formao
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARA exposio pode causarEfeitos Somticos - verificam-se directamente nas pessoas irradiadas Efeitos Genticos - verificam-se na descendncia das pessoas irradiadas
Radiaes ionizantes
Efeitos Estocsticos (cuja probabilidade, mas no necessariamente a gravidade, se considera proporcional dose) Ex.: cancro da pele, leucemia, cancro sseo, carcinoma do pulmo p , , , p Efeitos No Estocsticos (cuja gravidade proporcional dose, manifestando-se a partir de determinado nvel) ) Ex.: queimaduras cutneas no malignas, perda de fertilidade, catarata, . . .
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICASMEDIDAS ORGANIZACIONAIS Monitorizao (dosimetros) Procedimentos de actuao Tempo de exposio Formao Informao Rotatividade Sensibilizao
Radiaes ionizantes
MEDIDAS CONSTRUTIVAS
Paredes com chumbo
Portas blindadas Sinalizao de segurana
Vidros chumbneos
MEDIDAS DE PROTECO INDIVIDUAL
culos, aventais, luvas, proteco da tiride, FormaoRui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
Identificao das fontes de perigo Avaliao dos riscos Comisso Radiolgica Identificao dos profissionais expostos Aplicao de aces preventivas e correctivas Aces de formao Monitorizao
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
FACTORES DE RISCO DE NATUREZA QUMICA Exemplo de Boas Prticas p
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARA exposio pode causar
Alergizantes e Irritantes Pneumoconiticos ou Fibrognicos
Contaminantes Qumicos
Txicos Irritantes Asfixiantes Narcticos e Anestsicos Cancergenos C
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICASSiga a hierarquia das medidas destinadas a prevenir ou reduzir a exposio dos trabalhadores s SP: Eliminao a melhor forma de diminuir os riscos associados s SP Elimine a necessidade de utilizar SP atravs da alterao do processo ou do produto em que a substncia utilizada; Substituio quando a eliminao no possvel Substitua a SP por alternativas que no sejam perigosas ou que sejam menos perigosas.
Substncias S b t i perigosas (SP)
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICASControlo se uma substncia ou processo no puderem ser p p eliminados ou substitudos Previna ou reduza a exposio: Confinando o processo de emisso de SP;
Substncias perigosas (SP)
Controlando a emisso na fonte; Melhorando a gesto dos processos; Adoptando solues tcnicas que minimizem a exposio; Reduzindo o nmero de trabalhadores expostos; No podendo evitar a exposio certifique se de exposio, certifique-se que os trabalhadores possuem equipamento de proteco individual adequado e que recebem formao para a utilizao do mesmo.Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICAS RELATIVAS INFORMAO E COMUNICAO
Acesso a uma lista de s bstncias perigosas utilizadas ma substncias tili adas ou geradas pelo processo de trabalho;
Substncias S b t i perigosas (SP)
Acesso a Fichas de Dados de Segurana (FDS) e g ( ) documentos semelhantes para cada substncia perigosa utilizada; Produo de instrues de trabalho baseadas em informaes sobre as SP; Certificao de que os recipientes utilizados para as SP esto rotulados de forma clara;
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARBOAS PRTICAS RELATIVAS INFORMAO E COMUNICAO
Comunicao dos resultados da avaliao dos riscos;
Substncias S b t i perigosas (SP)
Dilogo regular com os trabalhadores acerca de g g potenciais problemas de sade e segurana; Disponibilizao de todas as informaes, instrues e formao relevantes para os t b lh d f l t trabalhadores no que respeita s SP presentes no local de trabalho.
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
FACTORES DE RISCO DE NATUREZA BIOLGICA Exemplo de Boas Prticas p
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARA exposio pode causar
Hepatite B Agentes Biolgicos
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALARFormao e Informao Domnio das tcnicas utilizadas Condies de trabalho Conhecimento das precaues bsicas em biossegurana Participao de acidentes e incidentes Imunizao (anti-hepatite B) Cuidados com materiais perfurocortantes: Planear um manuseamento seguro Uso de Equipamentos de Proteco Individual Nunca utilizar os dedos como apoio No recapsular as agulhas, nem retir-las da seringa manualmente Depositar todo o material perfurocortante nos recipientes especificos Os contentores no devem ser preenchidos acima do limite de dois teros da sua capacidade e devem estar prximos do posto de trabalho
Agentes Biolgicos
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
COMISSO DE HIGIENE E EPIDEMIOLOGIA INFECCIOSA
MEDICINA DO TRABALHO
GRUPO DE RESDUOS
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
FACTORES DE RISCO DE NATUREZA PSICOSSOCIAL Exemplo de Boas Prticas p
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
Agresses f i A fsicas, morais e l i legais; i Turnos variveis, ritmo de trabalho e trabalho nocturno; Organizao do trabalho; Sobrecarga de trabalho; Relacionamento com os colegas; Perspectivas de promoo; Conflito casa-trabalho;
Stress(Manifestaes aos nveis biofisiolgico, comportamental, emocional e cognitivo)
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
Apoio emocional por parte das chefias. A criao de programas vigilncia da sade, de exerccio fsico, de treino de liderana, de trabalho em equipa e de reestruturao do trabalho. Seminrios sobre gesto de stress, reduo de peso, deixar de fumar e exerccio fsico, tal como o aerbica. Reorganizao do horrio dos profissionais tendo em conta situaes de conflito casa-trabalho.
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
Relaes interpessoais
Formao
Assertividade Gesto de stress
Programa de cessao tabgica
Acompanhamento mdico
Rui Umbelino
BOAS PRTICAS EM MEIO HOSPITALAR
A INTERIORIZAO DE PRTICAS DE TRABALHO SEGURAS UM DEVER DE TODOS OS INTERVENIENTES
Rui Umbelino