A mãe pediu para a menina ir ao mercado e que, na volta, passasse no mercado.
A mãe pediu para a menina ir ao mercado e, na volta, passar no mercado.
Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e por seu pai não tê-lo esperado.
Ricardo estava aborrecido porque perdeu a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
Manda-me notícias de minha prima Helena e se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
Manda-me notícias de minha prima Helena e descobre se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava
Meu pai pratica tênis e faz um ótimo churrasco.
Meu pai tem duas paixões: praticar tênis e fazer um ótimo churrasco.
Paralelismos mais comuns
Não só... mas (como) também
No período de um ano, não só cresceu o número de assaltos e roubos na cidade, mas também o de assassinato por armas de fogo.
Esse tipo de construção, além de apresentar a noção de adição (no caso, o número de assassinatos somado ao de assaltos e roubos), introduz com a expressão mas também a noção de destaque para um
dos elementos – no caso, o crescimento do número de assassinatos por armas de fogo.
Quanto mais... (tanto) mais... Hoje em dia, quanto mais uma pessoa estuda, ( tanto) mais ela tem condições de competir no mercado de trabalho.
Utiliza-se essa estrutura paralelística sempre que houver entre as partes uma noção de progressão e oposição. Seja...seja, quer...quer, ora...ora
De qualquer forma, conte comigo, seja para ajudar na mudança, seja para limpar a nova casa , seja para o churrasco de inauguração.
Emprega-se esse tipo de paralelismo quando se quer dar noção de alternância de ações (ora uma coisa, ora outra) ou de opção (por exemplo: quer vá, quer não vá...) Primeiro...; segundo...
Ele (Dr. Paes de Barros) afirma que a pobreza no Brasil é erradicável. Para fazê-lo, são necessárias duas coisas: “ primeiro , decidir que é isso que se quer; segundo , dar apoios institucionais a quem já trabalha com a pobreza, para viabilizar a decisão”. (Folha de S. Paulo)
Utiliza-se esse tipo de recurso quando se deseja fazer uma enumeração sequencial de vários aspectos a serem considerados numa argumentação. É possível ordenar esses aspectos por grau de importância. Entre as partes dessa enumeração, é comum empregar o ponto-e-vírgula.
Tanto...quanto..
As estradas estão muito ruins, tanto para quem vai à capital quanto para quem vem dela.
Essa estrutura paralelística, ao mesmo tempo que introduz a noção de adição, acrescenta também uma noção de equiparação ou de equivalência.
Não... e não/nem
Não pudemos viajar no carnaval passado, nem nas férias de julho , nem nas de janeiro.
Emprega-se esse recurso quando se deseja fazer uma sequência de negativas.
Por um lado... por outro...
Se, por um lado , a venda do sítio resolveu nossos problemas financeiros, por outro (lado) perdemos o único meio de lazer da família.
Esse paralelismo introduz uma comparação, geralmente demonstrando os aspectos negativos e positivos de algum ato. Tempos verbais
Se todos colaborassem , tudo seria mais fácil.Se todos colaborarem , tudo será mais fácil.
O emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo (colaborassem), na oração subordinada condicional, obriga o emprego do futuro do pretérito (seria) na oração principal. Já o emprego do futuro do subjuntivo obriga o emprego do futuro do presente do indicativo, na principal.
Orações ligadas sem conectivos
Crianças famintas e magras chorando, mães implorando um saco de leite em pó, homens
desempregados e sem perspectivas – esse é o quadro desolador do que vimos no povoado de Joaçaba. Normalmente se utiliza esse recurso quando há o interesse em formar a noção de conjunto ou de painel, a partir de uma sequência de enunciados.
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