Série Fourvière“Quando promessas se tornam
propósitos, o mundo se transforma”.
Sumário
Série Fourvière.................................................................................. 5
Fourvière: a colina que reza ............................................................ 7
Fourvière – o fato histórico ............................................................. 11
A semente de Fourvière ................................................................. 13
Gratidão ........................................................................................... 15
Peregrinar ........................................................................................ 17
Confiança ......................................................................................... 19
Consagração ................................................................................... 21
Laicato Marista ............................................................................... 23
O legado comunitário da Promessa de Fourvière ..................... 25
Um novo começo ........................................................................... 27
Maristas: a força de um nome ...................................................... 29
Os destinatários da Missão ............................................................ 31
Oração para o ano Fourvière ........................................................ 35
Anotações ....................................................................................... 38
Grupo Marista | Setor de Identidade Institucional | Assessoria de Comunicação Institucional
Rua Imaculada Conceição, 1155, Bloco Administrativo, 8º andar | 9º andar
Prado Velho, Curitiba – PR | 41 3271 2332
Estre livro, na totalidade ou em parte, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem sua autorização expressa por escrito.
2015
Concepção e Coordenação Técnica
Grupo Marista – Diretoria de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DDHO) e Assessoria de Comunicação Institucional.
Presidência
Ir. Délcio Balestrin
Produção: Identidade Institucional e
Assessoria de Comunicação Institucional
Jackeline Pedroso
Pollyana Nabarro
Angelo Alberto Diniz Ricordi
Denilson Aparecido Rossi
Irene Elias Simões
Fabíola Roes
Coordenação Editorial
Pollyana Nabarro
Angelo Alberto Diniz Ricordi
Textos
Seleção de Textos
Projeto Gráfico
Diretoria de Marketing e Comunicação (DMC)
Revisão
José André de Azevedo | Suyan do Rocio de Paula
Apoio Técnico
IMAGO Produções Educativas
Diretoria de Marketing e Comunicação (DMC)
Fotos
João Borges
Produção de vídeos:
IMAGO Produções Educativas
Esp77 Grupo Marista:
Espiritualidades: ANO FOURVIÈRE / Grupo Marista. -
Curitiba : Editora Champagnat, 2015.
44 p. : il,; 18 cm.
ISBN 978-85-7292-371-2 - impresso | ISBN 978-85-7292-372-9 - digital
1. Espiritualidade. 2. Vida e práticas cristãs. 3. Bicentenário Marista.
I. Grupo Marista. CDD: 284,4
Prezado Marista de Champagnat,
Em 02 de Janeiro de 2017 completar-se-ão dois séculos de fundação do Instituto Marista. Para tanto, o Irmão Emili Turú, Superior Geral , tem nos convidado a percorrer esse caminho celebrativo guiados por três ícones maristas: Montagne, Fourvière e La Valla. São três símbolos que nos recordam aspectos essenciais de nossa missão.
Montagne nos acompanhou até julho de 2015. Recordamos, assim, a experiência de nosso Fundador que nos desafia a caminhar em direção aos “jovens Montagne” de hoje.
Iniciamos, agora, a fase de preparação intitulada Ano Fourvière (23 de julho de 2015 a 23 de julho de 2016). Para melhor ajudá-lo nesta celebração, a equipe do GT Bicentenário Marista tem a satisfação em lhes entregar um material que foi preparado para ser utilizado nos momentos de formação, reflexão e espiritualidade.
Este material é composto por:
ê Um roteiro temático: a reflexão é sempre aberta com um dos temas indica-dos, segue com a reflexão proposta por um versículo bíblico, uma meditação, uma reflexão e, ao final, uma oração.
ê Vídeos: acompanham este material uma série de vídeos que seguem a te-mática proposta pelo Livreto “Espiritualidades Ano Fourvière”. Podem ser utili-zados junto com o livreto ou separadamente.
ê Recurso power point: para cada tema foram preparadas apresentações que estão disponíveis no CD que acompanha esta publicação.
“Nossos antepassados nos deram um sentido... A promessa de Fourvière, de
algum modo, está diante de nós; não detrás. Temos que fazê-la com nossas
palavras. Não sabemos o que nos reserva o futuro: os primeiros tampouco o
sabiam. O que sabemos, o que cremos é que precisamos- como eles- deixar-nos
configurar por Maria. Devemos ir aos outros amando-os, amando a Vida.
Não se trata de um início ou de um reinício e sim, de um novo começo. Não se
trata de chegar, mas de partir!” (François Drouilly, sm)
um novo começomaristas 2017
Ir. Délcio Afonso Balestrin Presidente do Grupo Marista
Ir. Antônio Benedito de Oliveira Vice Provincial da PMBCs
76
Fourvière: a colina que reza
Fourvière é um bairro na cidade francesa de Lyon, especificamente é uma
colina com seu ponto máximo próximo de 300 metros. É o local onde a
cidade foi fundada, por volta do ano 70 a.C., pelo romanos. Etimologica-
mente, o nome deriva da expressão latina Forum Vetus, que literalmente
significa fórum velho.Ali, na alta colina que impera sobre a planície do res-
tante da cidade, os romanos construíram um fórum do antigo povoamento
que transformou-se na moderna Lyon. É sobre o mesmo lugar em que
estava este fórum que a atual Basílica Menor de Nossa Senhora de Four-
vière foi erigida.
Por lá, é conhecida como a “colina que reza”. Tal apelido deveu-se a insta-
lação de muitos conventos de diversas ordens a partir do século 16. No
final do século 18, com a Revolução Francesa, muitas destes conventos
deixaram de funcionar. Religiosos passaram a ser perseguidos e deixavam
o país transformado em anticlerical. Bens e propriedades da Igreja foram
confiscados e a educação, até então a cargo de instituições religiosas, ficou
esquecida. “A cidade de Lyon estava tumultuada e confusa. Os inimigos
da Igreja, aproveitando a situação crítica em que o país se encontrava e
confiando que em breve iriam descartar-se da religião, como do rei em
fuga das falanges vitoriosas do grande Imperador, insultavam os padres,
ameaçavam-nos, perseguiam-nos.”. (Ir. João Batista in Vida de José Bento
Marcelino Champagnat, p.26)
98
A colina milenar, que fundou a civilização na cidade de Lyon, entrava em
declínio no final do século 18. É somente na segunda década do século
seguinte que a colina começa, novamente, a sentir o fulgor que outrora
teve. E foi lá, em 23 de julho de 1815, que três jovens seminaristas ruma-
ram para concretizar uma promessa, um deles o jovem Marcelino Cham-
pagnat. A promessa seria a de fundação de uma sociedade religiosa que
trabalharia para a salvação das almas por meio das missões e da educação
de jovens. “Os jovens seminaristas subiram, pois, ao santuário de Maria,
confiaram a seu coração maternal o piedoso intento, pedindo-lhe que o
abençoasse, se fosse para a glória de seu Divino Filho. Realmente a divina
Mãe abençoou-o. E, com esta bênção, a nova sociedade, nascida sob seus
auspícios e no seu santuário, cresceu e viu seus filhos multiplicarem-se
como as estrelas do firmamento.” (Ir. João Batista in Vida de José Bento
Marcelino Champagnat, p.28)
A promessa de Fourvière, como convencionamos chamar, fará 199 anos
no próximo dia 23. Quase sois séculos se passaram desde que os jovens
sacerdotes, ajoelhados aos pés de Nossa Senhora, juraram construir uma
grande obra missionária e educativa para tornar Jesus Cristo conhecido e
amado: a Sociedade de Maria. Até 2016, quando ocorrerá o aniversário
desta promessa, trilharemos sob a égide do ícone de Fourvière, contem-
plando “nosso futuro marista como uma comunhão de pessoas no carisma
de Champagnat.
Abertos à criatividade do Espírito Santo que nos pode levar, quem sabe,
por caminhos inesperados”. (Carta do Superior Geral, 25 de outubro de
2014)
Hoje, na colina de Fourvière, impera a Basílica Menor de Nossa Se-
nhora de Fourvière. Não é a mesma construção a qual Champagnat
e seus companheiros visitaram naquele 23 de julho, mas conser-
va lá o mesmo espírito missionário que eles levaram e a mesma
imagem de Nossa Senhora, para a qual ele e seus companheiros
olharam firmemente ao jurar o propósito da Sociedade de Maria.
Construída décadas após a morte de Champagnat, a nova Basílica
sobressai a paisagem de Lyon, lembrando sempre da importância
da colina para a história da cidade bem como a presença de Maria
que continua reger. Para nós, Maristas, continua a ser símbolo da
promessa de tornar Jesus Cristo conhecido e amado e sempre a ter
nos braços de Maria nosso consolo. (Fonte: www.umbrasil.com.br )
Santuário de Fourvière – Lyon - França
1110
Fourvière: o fato histórico
“Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles”. (Mt 18,20)
Meditação
No caminho em preparação ao Bicentenário do Instituto Marista, em 2017,
somos convidados a recordar outra data igualmente importante para o
Instituto, que de alguma forma o antecedeu e o tornou possível. Em 23 de
julho de 1816, os doze jovens saídos da formação filosófico-teológica no
Seminário Santo Irineu, vários recém-ordenados sacerdotes, se reuniram
no Santuário de Fourvière, em Lyon, para se consagrar à Sociedade de Ma-
ria que se comprometeram a fundar. Desses apenas 04 perseveraram no
seu propósito, entre eles Marcelino Champagnat. (Herdeiros da Promessa,
p. 07)
Reflexão
A nossa missão de evangelizar por meio da educação crianças e jovens
nasce de uma promessa. Mas o que é uma promessa? De maneira alguma
podemos confundir este conceito como barganha com Deus. Não se trata
de negociação ou de uma fé infantilizada, mas antes de um comprometi-
mento, de uma entrega a Deus, plena e consciente.
1312
Saber que nascemos de uma promessa feita no passado, leva-nos a viver o
nosso presente e a projetar o nosso futuro, por meio da doação e colabo-
ração consciente de pessoas que encontram sentido para suas vidas e seu
trabalho na família marista.
Oração
Senhor, agradecemos por nascermos dessa promessa. Hoje, nós quere-
mos também assumir este compromisso de tornar Jesus Cristo conhecido
e amado, por meio do nosso serviço e doação. Amém.
Tenho consciência da força de uma promessa?
O que significa se comprometer?
“O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que
todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”. (Mt 13, 31-32)
Meditação
Os primeiros Maristas que se consagram a Deus em Fourvière imaginaram
a Sociedade de Maria como uma grande árvore com diferentes ramos: pa-
dres, irmãos e irmãs e leigos todos trabalhando na evangelização a partir
do jeito de Maria. Ir. Emili Turu na Circular “Deu-nos o Nome de Maria” faz
uma leitura deste jeito mariano a partir de um ícone muito conhecido por
nós: a Igreja do Avental. Ele nos diz: “trata-se de servir, não porém, como
protagonistas ou como quem tem todas as respostas, mas de joelhos, quer
dizer, com a humildade de quem serve porque ama, sem buscar nada em
troca. Essa é a liderança mariana que todos compartilhamos, uma lideran-
ça de baixo, não com respostas pre-fabricadas, mas com escuta atenta,
com a atitude humilde de Maria, que sabe deixar-se interpelar por Deus e
pelos demais”. (Circular Deu-nos o Nome de Maria, p.53).
A sementede Fourvière
1514
Meditação
A alegria é fruto de um coração agradecido. Fazer memória agradecida do
passado, é um convite do Papa Francisco a todos nós. “A memória torna-se
uma força de esperança. E assim a memória abre, mesmo na escuridão
de um dia, de um período, a estrada para o futuro: é luz e estrela que nos
guia”.
Celebrar o Bicentenário de fundação do Instituto Marista, é estar aberto a
um novo começo. Não basta pendurar a Promessa de Fourvière na parede
de nosso quarto ou da sala da comunidade. A promessa de Fourvière, de
algum modo, está diante de nós; não detrás. Temos de faze-la com nossas
palavras. (Herdeiros da Promessa, p.71).
Reflexão
Cultivamos em nossa vida um coração agradecido?
Deixamo-nos configurar por Maria na busca por este novo começo?
Reflexão
Semeie um pensamento e colha uma ação. Semeie uma ação e colha um
hábito, semeie um habito e colha um caráter. Semeie caráter e colha um
destino. (Swami Sivananda).
Oração do líder
Que eu tenha consciência de que liderança não é um cargo, mas uma es-
colha, e que hoje, eu escolha liderar e influenciar positivamente a vida dos
que estão ao meu redor.
Que as minhas atitudes falem mais alto que minhas palavras.
Que eu tenha graça e sabedoria para agir com justiça.
Que a minha liderança seja uma aventura real de crescimento, tanto para
mim como para todos os que estão ao meu redor, e assim possa contribuir
para a construção de um mundo melhor (Marcos Fabossi).
“Agradeçam em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês...” (ITs 5,18).
Gratidão
1716
Meditação
O ser humano por natureza é um peregrino. Ser cristão é necessariamente
ser companheiro de caminhada de milhares de homens e mulheres que
sonham o mesmo sonho: um mundo mais justo e mais humano.
“Que podemos dizer sobre o futuro? Certamente não está em nossas mãos
e provavelmente nos equivoquemos em qualquer previsão que fizermos;
o que, sim, podemos fazer, o que já estamos fazendo, é agir no presente.
Não seria maravilhoso que em nosso caminho para esse bicentenário pu-
déssemos sentir o entusiasmo e uma espécie de contágio coletivo, animan-
do-nos uns aos outros em nossa fidelidade ao projeto marista?” (Deu-nos
o Nome de Maria, p. 76)
“Devemos sempre lembrar-nos de que somos peregrinos e peregrinamos
juntos. Para isso, devemos abrir o coração ao companheiro de estrada sem
medos nem desconfianças e olhar primariamente para o que procuramos:
a paz no rosto do único Deus.” (Evangelli Gaudium, n. 244).
Oração da gratidão
Senhor somos gratos pela vida que nos destes, pelo amanhecer que reno-
va as oportunidades de servir ao Vosso propósito, pelo anoitecer que nos
permite dar descanso ao nosso corpo e liberdade a nossa alma.
Somos gratos pela consciência que nos permite escolher, pelos desafios
que nos fazem crescer, pela compreensão de que aqui estamos para
aprender e melhorar.
Somos gratos, pelo trabalho que nos impulsiona, pela família que nos com-
pleta e pelos amigos que trilham conosco no nosso caminho de vida.
Somos gratos por todas as oportunidades, por todas as conquistas, pelo
instante sagrado, pela respiração, pelo pensamento, pelos sentimentos re-
velado.
Somos gratos, principalmente, por termos a oportunidade de amar, cada
vez mais e com a intenção mais nobre que existe em nossos corações.
Amém.
“Que alegria quando me disseram, vamos à Casa do Senhor!” (Sl 121)
Peregrinar
1918
Meditação
Uma promessa se baseia na fé e na confiança. Desde o princípio, mostram-
-nos um caminho aberto ao que Deus quiser, mas sem saber o que virá,
sem outra garantia além da fidelidade pessoal e coletiva. E uma confiança
sem limites. Não podem garantir nada. Ignoram como será o amanhã. Não
sabem sequer o que será deles, amanhã. O que fazem em Fourvière é dar
um salto no desconhecido, um ato de fé: desconhecem o que vão prome-
ter; desconhecem o que vão se tornar. Prometem o que não podem. Estão
longe de um “projeto profissional”. É antes uma aposta no desconhecido…
e convidam-nos a dar o mesmo passo, igualmente no escuro (François
Drouilly, Herdeiros da Promessa, p.63).
Reflexão
“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa.
Mas graça das graças é não desistir nunca”. (Helder Câmara)
Reflexão
“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa.
Mas graça das graças é não desistir nunca”. (Helder Câmara)
Oração do peregrino
Senhor, estamos sempre a caminho. Nossa missão é escalar a montanha
da vida com fé, coragem e amor. Sabemos que não andamos sozinhos,
uma multidão caminha conosco, motivada pela busca da felicidade.
Sentimos sua presença amiga em todos os passos da jornada. Que nossa
caminhada seja um canto de gratidão e que possamos perseverar no cami-
nho até encontrarmos contigo. Amém.
“Não tenha medo, pois eu estou com você. Eu fortaleço você com a minha mão direita” (Is 41, 10).
Confiança
2120
Oração
“Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos sem limite.
É nossa luz, não nossa escuridão, o que mais nos assusta.
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, precioso, cheio de
qualidades, fabuloso? Em verdade, quem é você para não ser?
Você é filho de Deus. O fato de se desculpar não serve ao mundo.
Não há nada luminoso em se esconder para que outras pessoas perto de
você não se sintam inseguras.
Somos chamados a brilhar, como fazem as crianças.
Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.
Não apenas de alguns, mas dentro de todos e de cada um de nós.
E à medida que deixemos brilhar nossa própria luz, inconscientemente es-
tamos permitindo que outras pessoas façam o mesmo.
Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente
liberta os outros”. (Marianne Williamson, Montagne: a dança da Missão).
Meditação
“Consagrar-se equivale a se entregar. Fourvière inspira os caminhos de
nossa consagração, o futuro novo de nossa existência, o novo início da
Fundação Marista”.( Ir. Antonio Estaún, Herdeiros da Promessa, p.46)
Como fazer esse tipo de aposta? Como evitar a irresponsabilidade? Como
fazer esse salto para um futuro desconhecido, e sem paraquedas!? O que
torna forte esses pioneiros, o que justifica o dom que fazem de si mesmos
é o amor e a confiança. (François Drouilly, SM – Herdeiros da Promessa, p.
64)
Reflexão
A verdadeira entrega não aprisiona, pelo contrário, liberta-nos. Torna-nos
livres e disponíveis para os outros e para Deus.
“Só existe fidelidade a uma pessoa, e nunca em relação a uma ideia ou a
um ideal. Uma fidelidade absoluta postula uma pessoa absoluta” (Gabriel
Marcel).
“Chamei-te pelo teu nome, tu és meu”.Isaías 43,1
Consagração
2322
Meditação
“Com Champagnat como pai de uma nova família carismática, subiram tam-
bém até Fourvière os Leigos e a Leigas que serão engendrados pelo caris-
ma de Champagnat” (Ir. Estaún, Herdeiros da Promessa, p.44)
“O mundo do laicato relaciona-se com o marista por uma variedade de ex-
pressões. Muitas pessoas entram em contato com a vida e a missão dos
irmãos maristas de diferentes maneiras. Alunos, educadores, catequistas,
pessoal de administração e de serviço, ex-alunos, pais e amigos, todos co-
nhecem os irmãos e seu carisma. (Em torno da mesma mesa, n. 08).
Reflexão
Não somos uma Organização com uma Missão. Ao contrário, como afirma
nosso Superior Provincial Ir. Joaquim: “Somos parte da missão de Jesus Cris-
to que tem uma organização”.
Como colaboradores maristas que colaboram com a Missão nos diversos
Oração
Nisto conhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. Jo 13, 35
Laicato MaristaTomai, Senhor,
e recebei toda a minha liberdade,
a minha memória,
o meu entendimento
e toda a minha vontade,
tudo o que tenho e possuo;
Vós me destes;
a Vós, Senhor, o restituo.
Tudo é vosso,
disponde de tudo,
à vossa inteira vontade.
Dai-me o vosso amor e graça,
que esta me basta.
(Oração de Santo Inácio de Loyola).
2524
Negócios ou frentes apostólicas, somos chamados a entender que a Mis-
são é o nosso foco, a nossa meta, nossa finalidade. Como organização con-
tribuímos para a evangelização, por meio da educação e solidariedade de
milhares de crianças e jovens.
Oração
Nosso sonho é que nós, Maristas de Champagnat, sejamos reconhecidos
como homens e mulheres que vivem a COMUNHÃO: evangelizando as
crianças e jovens lá onde se encontram, em suas formas próprias de ser,
no seio de uma cultura plural e complexa em que muitas vezes não en-
contram qualquer esperança de futuro melhor. Sentimos que o sonho de
Marcelino está mais vivo do que nunca. Milhões de crianças e jovens vivem
abandonados, explorados, esquecidos. Seus gritos são clamores que nos
inflamam, desacomodam e impelem para serví-los. Amém.
Meditação
Nós, nos, nosso:
Essa sequência de pronomes no plural chama nossa atenção! Os termos
da promessa se apoiam na sólida base do grupo. Não há diferenças en-
tre eles: um grupo que fala uníssono, onde cada um encontra a fonte e a
confiança em sua palavra pessoal. Segundo Paul Tilich: “É somente no con-
tínuo encontro com outras pessoas que a pessoa se converte e continua
sendo pessoa. O lugar desse acontecimento é a comunidade”.
A comunhão, o estar juntos, é importante para cumprimento da promessa.
Ela nos une além da distância, dos compromissos, além dos membros da
família. (François Drouilly, Herdeiros da Promessa, p.65).
Reflexão
O “outro” me faz existir. Descubro os outros como sentido de minha vida.
Aprecio a diferença e a complementaridade. Sou aquilo que dou porque
Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas. (At 2, 44)
O Legadocomunitário da Promessa de Fourvière
2726
Meditação
Ao celebrarmos o fato histórico do nosso nascimento, na Promessa de
Fourvière, somos chamados a não distanciá-lo de nós por meio de uma
excessiva valorização daquilo que ele representa para nós maristas:
“Não tomemos os primeiros maristas pelo que não são: super-homens.
Foram pessoas simples e sua espontaneidade fortalece ainda mais as pala-
vras que nos deixaram. Fiquemos com o que nos legaram de mais precioso:
o começo. A sua herança, a sua promessa, a sua confiança e determinação
em cumprir o projeto de Deus: tudo isso nos anima. Agarremo-nos nesta
palavra: o Começo! Tudo o mais é passado, passado venerável, mas final-
mente passado. Esses maristas não nos traçaram o caminho, mas anteci-
padamente nos convidam a reinventá-lo, a continuar a história começada.
Devemos começar de novo. Não se trata de um início ou de um reínicio e
sim, de um novo começo” (François Drouilly, Herdeiros da Promessa, p.70).
somente se tem aquilo que se dá. Não há segurança humana sem amor.
Isso nos torna cidadãos de uma mesma aldeia. Daqui surge o compro-
misso comum de tornar a criação e a história mais humana e fraterna.
Compromete-nos a tornar o mundo um pouco mais habitável. (Viver com
os outros o carisma marista, p.02)
Oração
Senhor, te agradecemos por nos ajudarnos a criarmos espaços de comu-
nicação profunda entre nós, que nos permitam partilhar a vida em todos
os seus aspectos: desfrutar a convivência, projetar a missão, orar juntos,
partilhar nossa história e nossa formação. Tudo isso nos faz crescer em
fraternidade e ser uma família, amém. (Em torno da mesma mesa, p.74).
Eis que faço nova todas as coisas (Ap 21,5)
Um Novo Começo
2928
Meditação
Celebrar a Promessa de Fouviére é resgatar a fundamental importância
que o nome de Maristas nos traz. Faz parte da nossa mais profunda iden-
tidade.
“Os companheiros de Fourvière optaram por tomar o nome de Maria e
no-lo transmitir: cabe a nós ver como entendemos essa eleição e como a
constituímos nossa prioridade, e como a implementamos” (François Drou-
illy, Herdeiros da Promessa, p.68).
O relacionamento de Marcelino com Maria, a quem se referia como a “Boa
Mãe”, foi marcado por profunda afeição e total confiança, pois estava ple-
namente convencido de que o projeto que empreendera era dela. Em nos-
sa tradição, a expressão “Recurso Habitual” traduz a plena confiança em
Maria (Água da Rocha, n.25).
Reflexão
“Não sabemos o que nos reserva o futuro: os primeiros tão pouco o sa-
biam. O que sabemos, e o que cremos é que precisamos – como eles-
deixar-nos configurar por Maria. Não se trata de chegar, mas de partir!”
(François Drouilly, Herdeiros da Promessa p. 71).
Oração
Senhor Deus,
Não tenho a menor idéia de para onde estou indo, não enxergo o caminho
à minha frente, não sei ao certo onde irá dar esse caminho. Também não
conheço verdadeiramente a mim mesmo, e o fato de que penso que es-
tou seguindo a Tua vontade não significa que realmente esteja seguindo a
Tua vontade. Mas acredito que o meu desejo de Te agradar, realmente Te
agrada. E espero ter esse desejo em tudo o que fizer. Espero nunca me
afastar desse desejo. Sei que, se assim o fizer, Tu me guiaras pelo caminho
correto embora eu possa nem saber que o estou trilhando. Assim, confiarei
sempre em Ti embora eu pareça estar perdido e caminhando na sombra
da morte. E não temerei, porque Tu estás sempre comigo e nunca deixarás
que eu enfrente os perigos sozinho. (Thomas Merton).
“E o nome da Virgem era Maria” (Lc 1,27).
Maristasa força de um nome
3130
Meditação
O jovem Champagnat com seus 28 anos recém-completados e sua opção
de vida assumida vocacionalmente como sacerdote, ao subir em peregri-
nação até Fourvière,leva sobre os ombros todos os jovens que vão segui-lo
ao largo da história atraídos por seu carisma. Todos quantos foram fecun-
dados pelo carisma de Champagnat estiveram ali com Marcelino. Estas são
algumas das consequências históricas de um modesto ato de peregrina-
ção a um santuário. Levamos o futuro no coração. Hoje, os jovens Maristas
iluminam o próprio caminho de fé com a luz que resplandece do olhar de
Champagnat aos pés de Maria, em Fourvière. Celebrar a Promessa de Fou-
viére é resgatar a fundamental importância que o nome de Maristas nos
traz. Faz parte da nossa mais profunda identidade. (Ir. Estaún, Herdeiros
da Promessa, p.44-45).
Reflexão
Levar o nome de Maristas é assumir uma postura profética na sociedade
em que vivemos. É ir ao encontro daqueles que mais precisam de nossa
colaboração. É uma atitude que implica não apenas numa liderança ser-
vidora, mas na forma e na intenção com que nos dispomos a servir. Ao
levarmos o nome de Maria, somos chamados a testemunhar a ternura e o
cuidado às crianças e jovens que são confiados por nosso carisma.
Oração
Maria, fizeste tudo entre nós, e assim continua sendo até o dia de hoje.
Ponho-me confiadamente em tuas mãos e me abandono à tua ternura.
Confio-te também cada uma das pessoas que como eu, se sentem privile-
giadas em levar teu nome.
Neste caminho para o bicentenário marista, sinto a tua presença junto a
mim e por isso te agradeço. Amém. (Deu-nos o nome de Maria, p. 81).
“Eduque o jovem no caminho que deverá seguir, e até a velhice ele não se desviará”. (Pr 22, 6)
Destinatáriosda missão
3332
Motivação inicial:
O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um ho-
mem toma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as se-
mentes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as
hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”.
(Mt 13, 31-32)
A - Os primeiros Maristas que se consagram à Deus em Fourvière ima-
ginaram a Sociedade de Maria como uma grande árvore com diferentes
ramos: padres, irmãos, irmãs e leigos todos trabalhando pela evangeliza-
ção a partir do jeito de Maria. Ir. Emili Turú na Circular “Deu-nos o Nome
de Maria” faz uma leitura deste jeito mariano a partir de um ícone muito
conhecido por nós: a Igreja do Avental. Ele nos diz: “trata-se de servir, não
porém, como protagonistas ou como quem tem todas as respostas, mas
de joelhos, quer dizer, com a humildade de quem serve porque ama, sem
buscar nada em troca. Essa é a liderança mariana que todos compartilha-
mos, uma liderança de baixo, não com respostas pré-fabricadas, mas com
escuta atenta, com a atitude humilde de Maria, que sabe deixar-se inter-
pelar por Deus e pelos demais”. (Circular Deu-nos o Nome de Maria, p.53).
Reflexão
Hoje, quando há tantos jovens que vivem sem a força, a luz e o consolo da
amizade de Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem
um horizonte de sentido e de vida, não podemos ficar indiferentes. São
os novos Montagnes de hoje, cuja realidade nos provoca e convida a ser
generosos. (Ir. Emili Turu, Montagne: a dança da missão).
Oração
Nosso sonho é que maristas de Champagnat sejamos reconhecidos como
profetas porque abandonamos nossas zonas de conforto e partimos com
decisão ao encontro dos novos Montagne sendo presença significativa en-
tre eles e com eles. Amém. (Montagne: a dança da missão).
200 anos daPromessa de Fourvière
3534
L1 - Hoje com a grande família de padres, irmãs, irmãos, afiliados, leigos
e leigas maristas, todos nos alegramos com a nossa ORIGEM comum: a
Promessa de Fourvière. Somos herdeiros de uma promessa, cuja vitalida-
de acontece pela fidelidade a Deus, à Virgem e a Igreja. A PROMESSA foi
assinada por doze padres diocesanos que tinham recebido a ordenação
sacerdotal no dia anterior. Entre eles: Marcelino CHAMPAGNAT, Jean-Clau-
de COLIN e Jean-Claude COURVEILLE.
L2 - O Santuário de Nossa Senhora de FOURVIÈRE fica na cidade de Lião,
França. A assinatura da promessa foi realizada sobre o altar da igreja anti-
ga, ou capela histórica, ao lado da qual, atualmente, ergue-se o novo, gran-
dioso e belíssimo Santuário de Fourvière.
A - Nesta celebração somos convidados a glorificar o Senhor, por media-
ção da Boa Mãe, agradecendo a sua providência que suscitou o nascimen-
to da Sociedade de Maria, seu crescimento e desenvolvimento. Iniciemos,
cantando:
02. Canto inicial: (a comunidade escolhe um canto apropriado)
03. A Promessa de Fourvière (trechos)
- A data da leitura e assinatura da Promessa de Fourvière, 23 de julho de
1816, é considerada a data de fundação da Sociedade de Maria, embo-
ra, naquela ocasião, nenhum dos quatro ramos da Sociedade já estivesse
concretizado. Para os signatários, era compromisso assumido em espírito
de fé, acreditando que a missão que projetavam iniciar na Igreja, era obra
querida por Deus, o que se asseverou verdadeiro a medida que os ramos
maristas nasceram e foram aprovados canonicamente.
- Rezemos a fórmula da promessa, imaginando-nos comprometidos com a
atualização do sonho dos nossos pioneiros maristas.
A - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Tudo para a maior glória
de Deus e para a honra de Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo!
B - Nós, abaixo-assinados, querendo trabalhar para a maior glória de Deus
e de Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, afirmamos que temos a sin-
cera intenção e a firme vontade de nos consagrar, logo que surgir a oportu-
nidade, à formação da piedosíssima congregação dos Maristas.
A - Eis porque, pelo presente ato, que leva a nossa assinatura, prometemos
dedicar-nos, irrevogavelmente, nós e tudo o que temos, tanto quanto possí-
vel, à Sociedade da Bem-Aventurada Virgem Maria.
B - Este compromisso nós assumimos, não levianamente como crianças,
nem por razões humanas ou por algum interesse temporal, mas com toda a
seriedade, após de termos refletido seriamente, tomado conselho, e pesado
tudo diante de Deus, unicamente para glória de Deus e para a honra de
Maria, Mãe de osso Senhor Jesus Cristo.
A - Dispomo-nos a assumir quaisquer contrariedades, trabalhos e sofrimen-
tos e, se preciso, todos os tormentos; tudo podendo naquele que nos dá
forças, Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem, por isso mesmo, prometemos
fidelidade, no seio de nossa Mãe, a Santa Igreja Católica e Romana.
3736
B - Prometemos solenemente nos doar, nós e tudo o que te-
mos, para salvarmos as almas, por todos os meios, sob o nome
augustíssimo da Virgem Maria e sob seus auspícios. Amém!
Reflexão / meditação
A – A Promessa de Fourvière nos recorda que servir Jesus na Sociedade
de Maria não é uma questão de ideias ou teorias, mas é compromisso. Há
cinco verbos fortes no texto da promessa, designando sério comprome-
timento: consagrar-se à fundação de uma Congregação; dedicar-se intei-
ramente à futura Sociedade; não desanimar diante das dificuldades para
implantar o projeto; permanecer fiéis a Jesus Cristo e à Igreja; dedicar-se à
salvação das almas.
L1 – Em Fourvière, no ato de comprometer-se diante do altar da Virgem,
o grupo que sonhou o projeto marista revelou mística, fraternidade e mis-
são. Idealistas, eles pretenderam ajudar na recristianização da sociedade
e na revitalização da Igreja do seu tempo. Profetas, eles imaginaram um
novo começo e uma Igreja de rosto mariano.
L2 – Do Irmão Emili Turú, na sua Circular Deu-nos o nome de Maria, na
página 35, temos:
“Fazia parte, realmente, do sonho daqueles doze sacerdotes recém-orde-
nados a construção de uma Igreja mariana? Para Jean-Claude Courveille
era claro que se tratava de colaborar na renovação da Igreja, da mesma
maneira como a Sociedade de Jesus o fazia, a partir de um outro momento
histórico. Para Jean-Claude Colin, a finalidade era bem mais explícita: A So-
ciedade de Maria deverá reiniciar uma nova Igreja, não em sentido literal, o
que seria uma b lasfêmia, mas, sim, devemos reiniciar uma nova Igreja.
Aqueles primeiros Maristas tinham consciência de que o Projeto era parte
da missão de Maria: dar Cristo à luz e estar com a Igreja, em seu nascimen-
to.”
D – Com Champagnat como pai de uma nova família carismática, subiram
também até Fourvière os Leigos e a Leigas que serão engendrados pelo
carisma de Champagnat (Ir. ESTAÚN, Herdeiros da Promessa). Contudo,
para o cumprimento desta promessa, desde o início, o grupo se sobrepõe
ao indivíduo: “A comunhão, o estar juntos, é importante para cumprimento
da promessa. Ela nos une além da distância, dos compromissos, além dos
membros da família.” (François Drouilly, Herdeiros da Promessa, p.65).
Oração
A - Com o olhar fixo em Jesus e no seu rosto misericordioso (Misercordiae
Vultus, n.8) cantemos as misericórdias de Deus e de Maria, “Ela que tudo
fez entre nós” e demos graças por esse dia tão precioso que podemos
juntos celebrar: 200 anos da Promessa da qual somos frutos:
Ó Deus,
que em tua Providência
continuamente envias operários à tua messe,
Tu inspiraste a Marcelino Champagnat,
3938
Juan-Claudio Colin, Esteban Déclas, Esteban Terraillon
e seus companheiros
o compromisso de fundar uma nova congregação,
que tivesse o espírito de Maria e tomasse o seu nome.
Faz com que nós, seus herdeiros,
homens e mulheres da família Marista,
sigamos seu exemplo.
Dá-nos a graça
- de entender mais claramente
o nosso chamado a realizar,
no nosso mundo atual,
os propósitos que eles idearam;
- de acolher novamente a obra de Maria,
que nos foi confiada hoje,
para construir tua Igreja de amanhã
na simplicidade, na humildade
e na solidariedade compassiva;
- e de ir à missão,
abertos aos impulsos do Espírito,
sensíveis as necessidades do Povo de Deus,
prontos para nos entregar totalmente,
com o que somos e temos,
confiando na ajuda de Maria,
nossa Boa Mãe e nossa primeira e perpétua superiora.
Com a certeza de que tudo podemos
naquele que nos dá forças,
elevamos nossa oração por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Amém.
Canto final: (a comunidade escolhe um canto apropriado)
41
Maria,
primeira discípula do Senhor,
nós vos damos graças pelo grupo de sacerdotes,
Champagnat e Colin entre eles,
que se consagraram em Fourvière há 200 anos
e se comprometeram a renovar a Igreja,
inspirados por vós e sob vossa proteção.
Somos gratos pela família marista,
atualmente espalhada por toda a terra,
herdeira daquele sonho dos primeiros maristas
e que deseja, hoje como ontem,
colocar-se a serviço
de nossos irmãos e irmãs,
especialmente daqueles que vivem
em situações de maior vulnerabilidade.
Oraçãopara o Ano Fourvière
4342
Maria,
primeira discípula do Senhor,
nós vos damos graças pelo grupo de sacerdotes,
Champagnat e Colin entre eles,
que se consagraram em Fourvière há 200 anos
e se comprometeram a renovar a Igreja,
inspirados por vós e sob vossa proteção.
Somos gratos pela família marista,
atualmente espalhada por toda a terra,
herdeira daquele sonho dos primeiros maristas
e que deseja, hoje como ontem,
colocar-se a serviço
de nossos irmãos e irmãs,
especialmente daqueles que vivem
em situações de maior vulnerabilidade.
Somos gratos, de maneira especial,
pelo carisma recebido
por intermédio de Marcelino Champagnat,
que tantas vezes dirigiu-se a Fourvière
para confiar-vos os seus projetos
e abandoná-los em vossas mãos.
Conscientes de que
Fazeis sempre tudo entre nós,
nós vos damos graças por tantas gerações
de irmãos maristas que, nos cinco continentes,
dedicaram suas vidas
para a evangelização de crianças e jovens.
Somos gratos pelo crescimento do laicato marista,
mulheres e homens chamados pelo Espírito Santo
para viver sua vocação cristã como maristas,
em comunhão com os irmãos
e partilhando uma mesma missão
Todos nós,
maristas de Champagnat,
nos entregamos a vós, boa Mãe de Fourvière,
peregrina da fé,
para que, com audácia e generosidade,
sejamos sinais de vossa ternura e misericórdia
entre os Montagne de hoje
e fiéis à nossa missão
de fazer Jesus Cristo conhecido e amado.
Amém.
um novo começomaristas 2017