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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA Canoas / RS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
Fernando Robson de Almeida
A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da perspectiva
Canoas, 26 de junho de 2013.
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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Fernando Robson de Almeida
A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da perspectiva
Trabalho de Curso apresentado como pré-
requisito parcial para a obtenção de título
acadêmico de Licenciado/a em Artes
Visuais, pelo Curso de Licenciatura em Artes
Visuais da Universidade Luterana do Brasil,
sob orientação dos professores
Orientador em Estágio 1: Jurema Röerhs
Trindade 2/2011
Orientador em Estágio 2: Ana Lucia Beck.
1/2012
Orientador em Estágio 3: Ana Lucia Beck
2//2012
Orientador em Estágio 4: José Antonio
Schenini Giuliano 1/2013
Canoas, 26 de junho de 2013.
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RESUMO
O presente trabalho foi desenvolvido enquanto estudante do curso de
Artes Visuais e em minhas práticas de docência efetuadas no decorrer do curso
superior, as experiências de estágio foram sempre relacionadas ao ensino da arte,
mas sempre em escola de surdos. Na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico, a
localizada em Porto Alegre -RS. O projeto apresenta a prática de ensino realizado
com à turma 81 do Ensino Fundamental, iniciado em 2012. A pesquisa refere-se ao
projeto do ensino "Desenho de Perspectiva", o tema a ser desenvolvido no projeto
busca pesquisar sobre utilização do desenho de a perspectiva pelos artista para
mostrar as imagens. O trabalho tem objetivo ensinar o desenho de perspectiva,
mostrar artistas que se valeram desta técnica, propor Língua de Sinais e ensinar
desenho de perspectiva para ensinar arte e também o desenho é uma técnica para
observar nas imagens. Estimular os alunos a desenvolver melhor o trabalho em Arte.
Isso é importante para pensar e refletir uma sobre uma ideia de projeto de ensino.
Foi desenvolvida uma metodologia de ensino onde ficou melhor para
prática dos exercícios. Eles desenvolveram a compreensão, a técnica de mostrar
como foi feito na História da Arte, para investigar para refletir como Arte
renascentista, fotografia, pintura, entre outros. O estudo dos símbolos como ponto
de fuga, ponto de vista, e as linhas convergentes. Buscaram reflexões e diálogos
sobre teoria e a prática. É fundamental que se relacione, teoria e prática
visualizando as obras dos artistas. O resultado da prática do ensino foi apresentado
na forma de uma exposição dos trabalhos realizados. Como conclusão do trabalho
percebe-se que e muito importante o desenvolvido de uma Língua de Sinais e sua
relação com as questões da semiótica, gestual e visual.
Palavra-chave: perspectiva, história da arte, semiótica, língua de sinais.
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SUMÁRIO
1 Introdução……………………………………………………………………………7
CAPÍTULO 1………………………………………………………………………..12
2 Reconhecimento do espaço de ensino……………………………………….13
2.1 Observações silenciosas………………………………………………..13
2.2 Análise das observações silenciosas…………………………………16
2.3 Análise do questionário respondido pela professora……………...17
2.4 Análise dos questionários respondidos pelo/as aluno/as.………..19
CAPÍTULO 2.……………………………………………………………………….21
3 A criação de sinais em LIBRAS no estudo do desenho da
perspectiva…………………………………………………………………………………21
3.1 A criação de sinais em Libras……………..……………………………22
3.2 O desenho da perspectiva……………………………………….………35
CAPÍTULO 3………………………………………………………………………..51
4 Projeto e práticas de ensino em artes visuais……………………….………51
4.1. Prática de Ensino………………………………………………………….52
4.1.1 Primeiro encontro…………………………………………………………52
4.1.2 Segundo encontro……..………………………………………………….67
4.1.3 Terceiro encontro……..…………………………………………….…….83
4.1.4 Quarto encontro……..…………………………………………………….98
4.1.5 Quinto encontro…..……………………………………………………...109
4.1.6 Sexto encontro…..……………………………………………………….122
4.1.7 Sétimo encontro..………………………………………………….…….134
5 Conclusão…………………………………………………………………………149
Referência………………………………………………………………………………...151
Apêndice…………………………………………………………………………………..155
Apêndice 1………………………………………………………………………………..156
Apêndice 2………………………………………………………………………………..158
Apêndice 3………………………………………………………………………………..161
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de curso (TC) apresenta o resultado do processo de
estágio curricular do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Foi iniciado no estágio
I, no segundo semestre de 2011, onde foram realizadas as observações silenciosas
em Artes. Meu projeto foi desenvolvido na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico
do Ensino Fundamental, Rua Paulino Chaves, nº 235, bairro Santo Antônio, sob a
orientação da Prof(a). Me. Jurema Trindade.
No histórico na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico está situado no
Bairro Santo Antônio, em Porto Alegre/RS. A escola tem 57 anos e foi fundada por
Madre Clara Maria de Azevedo e Souza e Frei Pacífico. Antigamente em 1963
temos ampliação do espaço físico, os pavilhões pré-fabricados. Atualmente tem a
clinica especializada em fonoaudiologia e psicologia, possui atendimento de apoio
de pedagógico e também o curso de oficina pela comunidade. Os projetos sociais
realizados no Centro Social Frei Pacifico tem alguns cursos gratuitos à cidadania
tendo Inclusão Social: Libras, adolescência cidadã, oficina de cabeleireiro,
movimento das artes, Inclusão Digital para surdos e Lanche Ideal, tudo isso
beneficia os alunos surdos e suas famílias em sua maioria vulneráveis socialmente.
Inicialmente a escola atendia a uma demanda de 88 alunos, todos no
Ensino Fundamental para surdos. A escola tem uma filosofia que é citada no site:
“A Escola de Ensino Fundamental Frei Pacífico - Educação para Surdos é um
estabelecimento Franciscano-Aparecida que se propõe conciliar a cultura e espírito
evangélico, considerando o educando como uma pessoa singular e única que busca
uma identidade própria na realidade cultural de que é herdeiro e no contexto social
de que participa e está chamado a modificar”.
Bem interessante a filosofia onde a mensagem está clara para os alunos,
os professores e as famílias.
No primeiro semestre do ano de 2012 ocorreu o estágio II com a
supervisão da orientadora Prof(a). Me. Ana Lucia Beck, na mesma escola, com a
professora Lucila dos Santos Vales como professora titular. No estágio IV, o prof.
Me, José Antonio Schenini Giuliano foi orientador.
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A escola é particular, atende surdos e tem aproximadamente 100 alunos.
Situada esta perto da Igreja Santo Antônio, em Porto Alegre. Além dos surdos, a
escola recebe outros surdos portadores de deficiências, tais como: autistas,
deficientes físicos e portadores de Síndrome Down. A observação foi feita com a
turma da oitava série do ensino fundamental. Possuía oito alunos com faixa etária
entre 13 e 16 anos, sendo 4 meninas e 4 meninos.
A observação silenciosa foi impressionante! Os alunos fizeram o trabalho
sobre as cores frias e quentes. Foi realizada uma exposição onde foram mostrados
os trabalhos de forma criativa é bem organizada. Em outra prática, com papel machê
devido a falta de tempo, minha observação foi de forma muito rápida. Tudo isso foi
relatado de forma breve no relatório de observação silenciosa porque houve uma
nova reunião de professores de classes. Eles vão definir novos conteúdos, uma
nova programação do semestre.
Durante as observações com atividades práticas, foi interessante
observar o trabalho dos alunos, que se envolveram e realizaram os trabalhos com
prazer, pois a Arte não deixa de fazer parte das nossas vidas. Foi preciso chamar a
atenção dos alunos no momento da chamada e em seguida dar continuidade com a
explicação das aulas. Eles precisaram concluí os trabalhos para haver a garantia
das notas.
A escola proporciona um espaço próprio para as Artes, que é o atelier
dentro da escola, sendo preciso respeitar as regras de limpeza e de não atrapalhar
outras turmas.
Os alunos responderam os questionários, mas apresentam dificuldades
na leitura e entendimento do texto e dificuldade também para usar a Língua de
Sinais. Eles precisam sinalizar dentro do contexto da Língua de Sinais. Por que a
Língua de Sinais é a língua materna dos surdos. Por isso a dificuldade dos alunos
lerem em português e não entenderem, mesmo que sendo traduzido na Língua de
Sinais, pois a estrutura gramatical de ambas as línguas são totalmente diferentes.
Ao final depois das explicações todos responderam bem, ao questionário aplicado
de forma simples e com interesse, por que gostam mais da Arte Abstrata.
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Após ter sido aplicado o questionário, foi feita uma análise de suas
respostas. Eu percebi que os alunos já tinham algum conhecimento da História da
Arte através da pesquisa, informação e apresentação. Os alunos lembravam muito
bem, mas não conheciam nenhuma identificação dentro da Língua de Sinais com
referência o universo das Artes. Eles conheciam os artistas famosos, tais como:
Leonardo Da Vinci, Romero Britto etc. que foram trabalhados dentro da sala de aula
numa pesquisa.
O Projeto inicialmente proposto de trabalhar a "Identidade e Arte Digital
Abstrata" não foi aceito, a professora titular Lucila não aceitou o projeto sugerindo
que fosse trabalhado o desenho de perspectiva. O que nos fez pular para outro
assunto que tratava do uso da perspectiva no desenho.
A Prática de Ensino com os alunos do Ensino Fundamental, ocorreu no
primeiro semestre, e ocupava toda as manhãs de quarta-feira, entre os dias 09 de
maio de 2012 e 27 de junho de 2012.
No tema de pesquisa em Artes Visuais criou-se o novo titulo de "A criação
de sinais em Libras no estudo do desenho da perspectiva". É muito importante para
o estudo da História da Arte criar sinais que se incluam em um dicionário de Libras
com relação à Arte. Na escola não existe um dicionário de língua de sinais que trate
do universo das artes. Na verdade o dicionário de Língua de Sinais é bastante
incompleto, porque muitas verbetes não estão contemplados, com seu significado
em Língua de Sinais. E também relacionar com uma semiótica de língua gestual
para construir o que deve ser feito pelos professores. As delimitações pode ser a
ideia do projeto de pesquisa como conseguiu a professora Lucila dos Santos Vales
que identificou várias proposta de Língua de Sinais com Artes. Ela se formou na
pós-graduação na UFRGS em 2008 e fez o trabalho de pesquisa intitulado o
"Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes".
A justificativa do projeto de pesquisa é o tema mais importante para
pensar e construir. A necessidade pode ser o entendimento da arte através de novos
sinais dentro da Língua de Sinais. O desenvolvimento da Língua de Sinais para
explicar a arte como os artistas plásticos, cores, perspectiva, ponto de fuga entre
outros. Portanto isso é a Língua de Sinais com Artes para valorizar e conhecer o
estudo de pesquisa.
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O objetivo geral da pesquisa é facilitar o entendimento das Artes através
da Libras. Para criar novos sinais e para o surdo aprender através da língua gestual
e visual. Para ensinar a arte com desenho de perspectiva. Construir a Língua de
Sinais ligados a arte e também a construção de imagens. O estudo das questões
técnica do desenho de perspectiva e criação de sinais para o ensino.
A Prática do Ensino no Ensino Fundamental tem como objetivo específico
o aprendizado em Artes através de Libras. Como objetivo geral desenhar e pintar
com stencil e também uso da perspectiva no desenho.
Eu desenvolvi o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental para
melhorar e desenvolver mais prática. A proposta foi de aprender mais conhecimento
na História da Arte e o foco foi o tema da perspectiva no desenho.
A didática adotada foi abordar os assuntos estudados que foram, aulas
teóricas e práticas. Na aula teórica temos aspectos que envolvem mais
conhecimentos da História da Arte. Na aula prática temos aspectos que
desenvolvem o exercício com a utilização de recurso materiais, como: lápis de cor,
pincel, tinta, régua, papel sulfite, papel A4, caixa, papel colorido entre outros.
Vários elementos destacados nas obras do artista propiciaram reflexões
de identidade, o desenho de perspectiva e sua utilização nas artes. Como artistas
Leon Battista Alberti, Piero della Francesca, etc. Identificado no estudo da imagem
desenho de perspectiva no renascimento.
Os fatores no Ensino Fundamental foram bastante trabalho na aula de
arte. Porque eu escolhi a proposta do "desenho de perspectiva" a experiência com
foco no tema. O estudo de perspectiva busca na História da Arte com imagens de
fotografia, pintura, arquitetura entre outros. A Língua de Sinais pode buscar se
relacionar com a Arte.
No processo histórico dos estágios foi muito difícil a orientação da
professora, por que eu tenho dificuldade com as orientadoras por causa do projeto
que foi a "Identidade e Arte Digital Abstrata". Não tem como encaixar o projeto para
o futuro. Por isso é uma grande preocupação no estágio, estão sendo preparados na
pesquisa. Não deu certo o projeto antes no Ensino Fundamental. O mais
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interessante no projeto na Escola Especial, no Ensino Fundamental para surdos, foi
que o projeto teve o conhecimento da pesquisa da arte com Libras.
Pesquisei, se foi tão difícil encontrar materiais sobre o desenho de
perspectiva. Porque é interessante pensar alguma forma especifica de estudo da
Arte. Existe na História da Arte de perspectiva como Renascimento dos artistas,
fotografia, pintura, entre outros. O livro falava pouco a pesquisa sobre o desenho de
perspectiva. Que não tinha preparado antes do projeto do desenho de perspectiva.
Por isso pode prejudicar tão rápido, como voltar de estudo, os livros e internet de
pesquisa.
Tenho pouca experiência em Libras, porque é difícil concentrar e lembrar
os estudo da Língua de Sinais. Seria bom conhecer na escola, os alunos poderiam
construir os sinais para melhorar. Dentro da faculdade de Artes precisam saber mais
profundo, o estudo de pesquisa, tudo isso para saber e valorizar.
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CAPÍTULO 1
RECONHECIMENTO DO ESPAÇO DE ENSINO
13
2 RECONHECIMENTO DO ESPAÇO DE ENSINO
2.1 Observações Silenciosas
1º e 2º encontros – 29/08/2011
Turma de manhã
Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes
A professora Lucila iniciou a aula fazendo a chamada com o sinal de um a
um, ela está finalizando os trabalhos artísticos para organizar a exposição de
encerramento do segundo trimestre. Os alunos estavam divididos em grupos, com
quatro alunos em cada. Posicionados em semicírculos devidos à necessidade de
amplitude visual, já que a Língua instrução é a Libras (Língua Brasileira de Sinais). A
aula é muito dinâmica e a professora tem muita didática com o grupo. A professora
trabalhou as pinturas com as cores frias e quentes em tamanho de folha A3.
Antes de ir para a sala de aula, os professores vão até o ginásio buscar
os alunos e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia.
Alunos e professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e
se encaminham para as salas de aulas. No caso da disciplina de Artes, os alunos
acompanham a professora Lucila até o Atelier. Finalizada as atividades os alunos
organizam e limpam o local. Os alunos são organizados e a professora cobra a
limpeza.
Os materiais utilizados nos trabalhos normalmente são fornecidos pela
escola, visto que a maioria dos alunos são bolsistas. Os alunos entenderam
claramente o que foi solicitado pela professora. As instruções foram todas fornecidas
em Língua de Sinais. Os alunos aceitaram muito bem o novo estagiário, que não é
fluente em Libras, mas se empenha em aprendê-la. Devida à realidade, os alunos
são convidados a trazer os materiais, mas a professora não obriga. Há dois períodos
para cada turma, em média duas horas. Os alunos se envolveram com o projeto
para a Exposição com muito entusiasmo e comprometimento. Os alunos fizeram o
trabalho em pintura com cores frias e quentes. Os estereótipos foram representados
com desenhos simbólicos.
Os alunos estão envolvidos com o trabalho para a exposição de
encerramento do 2º trimestre. A professora tem um ótimo encadeamento teórico e
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prático. A dinâmica do grupo e os semicírculos são utilizados diariamente para as
trocas e compreensão das atividades, em virtude da necessidade visual. Não há
interferências diretamente. As regras estabelecidas são que: a professora exige
respeito, organização e participação de todos.
3º e 4º encontros – 05/09/2011
Turma de manhã
Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes
Antes de iniciar a aula, os professores vão até o ginásio buscar os alunos
e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia. Alunos e
professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e se
encaminham para as salas de aulas. Na disciplina de Artes os alunos acompanham
a professora Lucila até o mesmo.
A professora Lucila sempre inicia a aula fazendo a chamada dos alunos,
sinalizando o sinal de cada um, ela finalizou os trabalhos artísticos utilizando
material reciclado (papel machê).
Os alunos estavam divididos em grupos, com quatro alunos em cada.
Posicionados em semicírculos devidos à necessidade de amplitude visual, já que a
Língua predominante é a Libras. A aula é muito dinâmica e a professora tem muita
didática com o grupo.
A professora separou o jornal e cortou-o em pedaços pequenos, depois
encheu o balde de jornal picado. Na semana que vem continuaremos com a mesma
atividade.
Os materiais utilizados nos trabalhos normalmente são fornecidos pela
escola, visto que a maioria dos alunos apresenta baixa renda. Os alunos entendem
claramente o que é solicitado pela professora. As instruções são todas fornecidas
em Língua de Sinais. Os alunos aceitam muito bem as atividades propostas. Há dois
períodos de Artes para cada turma em média de duas horas. Os alunos se
envolveram com a realização da textura do papel machê com muito entusiasmo e
comprometimento. Os alunos fizeram o trabalho usando a textura do papel machê.
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5º e 6º encontros – 12/09/2011
Turma da manhã
Sétima série do Ensino Fundamental tem dois períodos em Artes
Antes de iniciar a aula, os professores vão até o ginásio buscar os alunos
e a cada dia da semana um professor fica responsável pela oração do dia. Os
alunos e professores sinalizam a oração e depois cada professor pega seu grupo e
se encaminha para as salas de aulas. Na disciplina de Artes os alunos acompanham
a professora Lucila até o Atelier. Os semicírculos são utilizados diariamente para as
trocas e compreensão das atividades em virtude da necessidade visual.
Continuamos a dinâmica da aula passada, a professora Lucila sempre
inicia a aula fazendo a chamada dos alunos, sinalizando o sinal de cada um. Ela
finalizou os trabalhos artísticos utilizando material reciclado com a técnica do papel
machê. O período tem em média uma hora cada, há dois períodos de Artes para
cada turma. Os alunos se concentram nas atividades e participam com
comprometimento em cada proposta, solicitada pela professora. Eles se envolveram
com a realização da textura do papel machê com muito interesse e empenho. Os
alunos não incomodam, uma conversa normal entre a professora e os alunos. Eles
entendem claramente o que é proposto pela professora. As instruções das
atividades são realizadas na Língua Brasileira de Sinais.
Quando não é possível finalizar as atividades, a professora sugere a
continuação como um tema de casa, para que na próxima aula haja continuidade.
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2.2 Análise do conjunto das observações do Ensino Fundamental
Em todas as observações silenciosas, são três semanas em dois
períodos de Artes na sétima serie de Ensino Fundamental para surdos. São sete
alunos em grupos formados por semicírculo para visualizar a Língua de Sinais, e a
professora fica no meio para prestar melhor atenção.
Nossa proposta não é um currículo especial, diferente, segregado - uma escola especial para os diferentes. O que queremos é o respeito à diversidade, ao cidadão que tem direito a uma vida de participação e interferência na organização da nossa sociedade. Do respeito à diversidade surge a rica aventura de lidar com múltiplas identidades culturais (BARBOSA, 2002, p. 99).
A aula é muito mais prática e menos teórica, porque a professora tem
pouca didática específica. Os alunos não conhecem os artistas contemporâneos do
Brasil. É difícil acreditar que apesar do Ensino Fundamental estar preparando seus
alunos para o Ensino Médio há ainda a falta de conhecimento por parte de seus
educadores. A professora deu uma prova objetiva e mais o trabalho de pesquisa e
foi fiel ao tema proposto.
No encerramento do segundo trimestre, para avaliar os alunos, ocorreu o
conselho de classes dos professores para ver como será o terceiro trimestre.
Antes fizeram o trabalho sobre as cores frias e quentes e mostraram os
trabalhos que estão prontos para a exposição. Os alunos nunca incomodam ou são
contra a professora, mas às vezes faltam a aula. São poucos os alunos que estão
fazendo outro trabalho com papel machê e outros de reciclagem, alguns demoram a
concluírem.
É interessante o trabalho, pois foi tão rápido a observação silenciosa. Foi
construído um relatório de análise em Artes Visuais onde foi desenvolvido um
trabalho especifico, possibilitando assim mais a partir prática, porque na escola
particular, os trabalhos são bem organizados. Os alunos realizaram um o trabalho
sobre Arte Abstrata podem possivelmente e de desenvolver um projeto!
Portanto, as pesquisas de análises, são importância, pois são experiência
e preparo para os futuros estágios, no qual ainda não esta decidido qual projeto será
aplicado. Os critérios, através do trabalho de pesquisa, necessitam de organização e
bom preparo.
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2.3 Análise do questionário de professora – Ensino Fundamental
A análise dos dados corresponde ao questionário realizado com a
professora Lucila dos Santos Vales, formada em Artes Visuais na Ulbra desde 2005.
Atualmente leciona na Escola Especial de Ensino Fundamental para Surdos Frei
Pacífico, ela não disponibiliza o Ensino Médio.
A professora costuma organizar trabalhos temáticos com exposições no
espaço cultural a escola, assim como na Assembleia Legislativa e em outros
espaços. Os conteúdos cobrados dos alunos objetivam relacionar teoria e prática
visando o desenvolvimento do aluno com um ensino de qualidade. Ela incentiva os
alunos à pesquisa na sala de informática, solicitando buscas em sites orientados
sobre obras, artistas e na prática de como transformar este material. E proporciona
aos alunos a experiência de aprender a se organizar trabalhando em grupos.
A professora adora utilizar as técnicas artísticas: como mosaico, da era
Babilônia; as pinturas, com várias pinceladas diferentes; vitrais de mosaico da igreja,
entre outros. Inclusive, a escultura dos artistas gaúchos Iberê Camargo e Xico
Stockinger, e o mineiro Amilcar Castro e suas várias técnicas.
Conhecer as obra de artistas como Romero Britto, que representa a obra
figurativa geométrica, com cores claras e escuras, sempre com linhas de contornos
com um estilo mais moderno. O artista Van Gogh possui incrível pincelada. A leitura
visual como ressignificação, serve como conteúdo para mostrar o artista através do
trabalho técnico.
Os conteúdos são decididos em reuniões com os professores, e podem
ser relacionados interdisciplinarmente, a fim de criar projetos. A avaliação dos
alunos é mediante à participação, o interesse e a realização das atividades
propostas, sem necessidade de prova. Os materiais utilizados nos trabalhos
normalmente são fornecidos pela escola, visto que a maioria dos alunos é bolsista.
O papel da Arte na educação está relacionado aos aspectos artísticos e estéticos do conhecimento. Expressar o modo de ver o mundo nas linguagens artísticas, dando forma e colorido ao que, até então, se encontrava no domínio da imaginação, da percepção, é uma das funções da Arte na escola (BARBOSA, 2002, p. 71).
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Realmente o texto está ligado as ideias do objetivo da Arte, através da
educação estética que tem várias formas de leitura e pesquisas de artistas. Como o
contexto dos materiais utilizados. Inclusive a produção de imagens pela
ressignificação é denominada de reflexão, fruição.
Apêndice 2 está respondido a análise do questionário da professora.
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2.4 Análise do questionário dos alunos - Ensino Fundamental
Na Escola de Ensino Fundamental Especial para Surdos Frei Pacífico,
observei uma turma de sétima serie de manhã. A titular de Artes Visuais é a
professora Lucila dos Santos Vales. Apliquei a entrevista pelo questionário aos
alunos, foram onze perguntas com as seguintes alternativas: sim, não e mais ou
menos. Apenas, cinco alunos responderam; mas, foi preciso sinalizar as perguntas
para que houvesse entendimento. As perguntas foram referentes: - você costuma
visitar exposição de Artes? ( ) SIM, ( ) NÃO e ( ) MAIS ou MENOS.
A sala ambiente é um o espaço maravilhoso, próprio atelier, com armário
para guardar, os materiais e ferramentas, quadro médio, há dois tubos de pia, jornal
velho, caixa para guardar, mesa de reunião, banquinhos, dois ventiladores, varal,
liquidificador, massa de xilogravura, entre outros.
Os alunos possuem algumas experiências e atividades artísticas fora da
escola. Mas, os alunos são convidados a frequentar, vão aqueles que se interessam
pela exposição de Arte. Quando a aula é prática, eles gostam de trabalhar e
desenvolver a obra do artista, assim vão se familiarizando com os conteúdos e
conhecimento de uma releitura da História da Arte. Inicialmente, os alunos precisam
fazer a pesquisa na internet sobre o tema, Arte abstrata no Brasil, Impressionismo,
Semana de Arte Moderna em 1922, entre outras informações na História da Arte.
A Arte, como resultado de análise e avaliação, pode adquirir novas dimensões e formas de expressão por meio de critica. Esta, além de contribuir para que se aprecie melhor as obras, ajuda a sociedade a manter-se atenta aos valores tanto da Arte do passado quanto das manifestações mais recentes. Todas as formas de Arte como Literatura, pintura ou música, admitem a atividade critica (BATTISTONI FILHO, 2007, p. 12-3).
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O livro é Pequena História da Arte, do autor Duílio Battistoni Filho de
2007, marca o início da introdução de Arte, como pode ser o resultado da análise
pela expressão crítica. Mas, é importante o estudo sobre o conteúdo de Artes, para
desenvolver a pesquisa, a apresentação, informação e conhecimento. Os alunos
perceberam que a professora estava bem entusiasmada com o resultado positivo na
avaliação, sem preocupação. Os alunos não conhecem nenhuma identificação de
Artes, porque somente trabalham com o foco no artista famoso como: Leonardo Da
Vinci, Romero Britto etc, a identificação deles numa pesquisa é com esse enfoque.
Não possuem contato com os novos artistas contemporâneos. Os alunos se
interessaram pela Arte Abstrata, há um bom resultado com esse trabalho, e talvez o
projeto de pesquisa aproximará uma Identidade com Arte Digital Abstrata.
Constatamos o interesse dos alunos através do questionário. Veja o resultado
abaixo:
Apêndice 3 está respondido referende os questionários dos alunos.
21
CAPITULO 2
3 A CRIAÇÃO DE SINAIS EM LIBRAS NO ESTUDO DO DESENHO DA
PERSPECTIVA
22
3.1 A criação de sinais em Libras.
O início da pesquisa busca várias informações de elementos dos livros
mais interessante sobre a educação de surdos, como por exemplo da autora Ronice
Müller de Quadros que foi publicado em 1997. Ela pesquisou e estudou a Línguas
de Sinais e vive absolutamente no mundo dos surdos. É uma longa trajetória em
relação ao surdo com a sua pesquisa no processo educacional. Ela cita também as
pessoas envolvidas com a educação dos surdos no Brasil, e mostra a proposta na
postura de aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Inclusive a
proposta da Escola Bilíngue para surdos sobre a experiência dos projetos
educacionais.
As duas primeiras fases constituem grande parte da história da educação dos surdos no Brasil. Ainda hoje estão sendo desenvolvidos o oralismo e o bimodalismo nas escolas brasileiras, porém, há algo que está aflorando nas comunidades de surdos e isto tem afetado os educadores de surdos. As comunidades surdas estão despertando e percebendo que foram muito prejudicadas com as propostas de ensino desenvolvidas até então e estão percebendo a importância e valor da sua língua, isto é, a LIBRAS. Além desse despertar, os profissionais da área da surdez estão tendo acesso a informações que são resultados de pesquisas e estudos sobre a Língua de sinais, possibilitando assim uma retomada dos conceitos estruturados de surdez e língua de sinais. Assim, a educação de surdos no Brasil está entrando em uma terceira fase, que caracteriza um período de transição. Os estudos estão apontando na direção de uma proposta educacional bilíngue (QUADROS, 1997, p. 26).
A história da educação dos surdos no Brasil constitui numa reflexão das
posições tomadas do mundo sobre a educação. Naquela época, em 1857, com a
decisão de Dom Pedro II foi construído o prédio do Instituto Nacional do Estudo de
Surdos (INES) escola para surdos até hoje, no Rio de Janeiro. Estavam sendo
desenvolvidos o oralismo e o bimodalismo. O bilinguismo é o movimento de
reconhecimento da cultura, comunidade e identidade dos surdos. A proposta de
educação dos surdos considera a Língua de Sinais como uma Língua natural,
aprendida de forma espontânea pela pessoa surda.
É muito interessante o trabalho especialização feito em artes, cujo o título
é "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes", da autora Lucila dos Santos
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Vales, com formação e Artes Visuais de graduação em 2005, na ULBRA
(Universidade Luterana do Brasil), em Canoas. E também possui outra formação de
Faculdade de Educação, que é o curso de especialização em pedagogia da arte em
pós-graduação e 2008, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), em
Porto Alegre. Ela está trabalhando na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico em
Porto Alegre.
No trabalho de conclusão a autora Lucila escreveu o texto mais
claramente. Sendo que mesma escreveu inconscientemente para criar o novo sinal
dentro da arte.
O projeto de pesquisa citado consiste em criar e realizar um dicionário
regional de Libras com foco em Artes. Pois antigamente não tinha dicionário de
Libras dentro da arte. O livro de Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingüe, o autor
Capovilla & Raphael. Não tem conhecimento de arte com Libras, foi preciso
identificar a História da Arte com relação à Língua de Sinais, adaptando um
dicionário na Língua dos surdos (LIBRAS).
O problema é a falta de conhecimento dos: sinais específicos nas áreas
de Artes, a qual autora escreveu:
A maioria dos professores que ministram Artes para surdos não tiveram sequer um formação acadêmica voltada para a questão linguística do surdo, e ainda, o que é compreensível por estes professores não estarem envolvidos com as questões surdas, parecem não ter a sensibilidade para perceber as lacunas que devem ser preenchidas em termos linguísticos. É uma questão de vivencia, mas também uma questão de contingências sociais. O surdo tem sua cultura própria e sua comunidade desenvolvendo particularidade próprias desta vivencia e convivência com seus pares que sofrem as mesmas defasagens. Antes de mim poucos surdos estiveram em contato com fundamentos e elementos tão diversos deste campo de produção humana, o que dificultou o surgimento de sinais específicos nesta e em diversas outras áreas (VALES, 2008, p. 07).
Pois há uma grande preocupação dos professores ouvintes que não tem
conhecimento de sinais. A autora realizou o trabalho de pesquisa para o relato de
entrevistas nas escolas para surdos. A mesma em outra citação diferente e bem
interessante, escreve sobre "os meus caminhos":
No entanto, quando começamos e estudar os conceitos e a história da Arte percebi que o ensino desta disciplina dentro da Escola de Surdos é muito limitado, sendo que apenas as informações mais básicas são passadas aos
24
alunos, e a falta de Sinais específicos agrava muito esta situação (VALES, 2008, p. 11).
Identifica-se dentro do universo de aprendizagem dos dados uma enorme
lacuna no que se refere aos sinais ligados à Arte.
Por isso que a Lucila estudou a pesquisa de Arte, com formação superior
na ULBRA em 2005. Lembrou muita a história de vida como e de era assistida na
aula de Artes. Gostava de fazer Artes para trazer o poder da Língua de Sinais na
História da Arte. A autora vai pensar e escrever no "Pequeno Dicionário Regional de
LIBRAS para Artes". Uma nova proposta para registrar a Língua de Sinais ligando ao
ensino de Artes. É difícil encontrar pesquisas para harmonizar os sinais de
significação e a semiótica. Por que realmente foi feito um estudo de Arte em Língua
de Sinais, e foram realizadas entrevistas nas escolas pelos conceitos de julgamento
do trabalho de pesquisa.
Um dos principais motivadores do meu interesse por esta pesquisa dá-se a partir do fato de que seu uma profissional surda, graduada para o ensino da Arte, e como tal, vivencio diariamente esta dificuldade. A partir da conceitualização dos estudos em cultural visual ou problematizo a questão da língua de sinais como língua visual/gestual e entendo os processos de significação da Arte em Língua de Sinais como dentro da tendência contemporânea de realização da cultura através da imagem (VALES, 2008, p. 12).
Eu achei interessante a pesquisa, cuja a palavra-chave é língua visual e
gestual. Existe alguma coisa que pode ser a semiótica da arte. Procurei outro livro
para que eu pudesse buscar informações de pesquisa, porque preciso saber o
estudo daqui pra frente. Estudei especificamente o ensino da Arte.
O Livro foi "Surdos para Escola?", da autora Nidia Regina L. de Sá é
organizadora, no capitulo VIII sobre "A centralidade da língua para os surdos: pelos
espaços de convivência e uso da LIBRAS". Busquei a pesquisa que é principal no
papel da linguagem, seu contexto social e a Educação. A Língua de Sinais precisa
saber como foi feito a Língua materna dos surdos. A criança surda desenvolve mais
aprendizagem pela comunicação com essa comunidade. Porque a criança transmiti
a Língua de Sinais com Libras pode desenvolver o simbolismo de imagem.
Conforme do autor escreveu, diz:
25
No caso da maioria das pessoas surdas brasileiras, o desenvolvimento ocorre graças à mediação sócio-histórica proporcionada pela Libras em todos os aspectos humanos: social, afetivo e cognitivo. Qualquer língua de sinais contém os mesmos princípios subjacentes de construção que as línguas orais, no sentido de que cada LS é dotada de um léxico próprio, ou seja, um conjunto de símbolos convencionais, e de uma gramática, ou seja, um sistema de regras que rege o uso desses símbolos (QUADROS e KARNOPP, 2004 apud SÁ, 2011, p. 170).
A citação são dois autores Quadros e Kranopp, 2004 e Felipe, 1992 mas
na verdade o livro foram oficialmente publicado de autor de SÁ em 2011. Por que eu
achei interessante a criança surda pode desenvolver mais aprendizagem de Libras.
Quantos a maioria das pessoas surdas brasileiras, mas não sabemos como outra
pesquisa a fonte de população com portadora deficiência auditiva. Por isso o livro
não estava escrito o numero de porcentagem.
Realmente a Língua de Sinais busca a construção de uma imagem como
símbolos. Como representa o símbolo de imagem pelo significado o sinal pelo
configuração de mão. Pode ser a língua de sinais buscar os gramaticais, dicionário
de Libras entre outros. Isso valorizar é o melhor conhecer a língua especifica com
variações regionais.
A importância da Língua de Sinais e que o Lev S. Vygotsky pesquisava a
Cultura Surda para saber como é o desenvolvimento dos pensamentos das crianças,
jovens e adultos. A possibilidade de elaboração de conceitos, conhecimento da
história da cultura da comunidade surda. Foi fundamental o processo da Cultura
Surda e específica, que na meia parte do Brasil também foi desenvolvido a Língua
de Sinais. Neste aspectos humanos são três partes: social, afetivo e cognitivo. A
Língua de Sinais desenvolve a construção de sinalização, gramática, e também o
símbolo do sistema de regras. Conforme a citação abaixo:
No processo de desenvolvimento humano, a linguagem desempenha um papel fundamental na construção de significados subjetivos e culturais. Sendo assim, a linguagem não deve ser vista apenas como uma forma de comunicação. Nesse sentido, entendemos que o ensino de Libras não deve se limitar a informações léxicas isoladas. Devido ao papel sócio-histórico-cultural da linguagem, o significado da palavra (ou do sinal, no caso das línguas de sinais) é visto como noção básica para uma explicação concreta da formação da consciência e do funcionamento metal superior (SÁ, 2011, p. 171).
26
O livro de Sá, e a pesquisa segundo autor Vygotsky, percebeu o
significado das palavras pelo pensamento e linguagem. As pessoas surdas são
como as crianças jovens e adultos que desenvolveram melhor a estrutura de Libras.
Com palavras e significados na Língua de Sinais, nas pesquisas que não foi apenas
de um léxico. O que é léxico, por exemplo? Eu procurei no minidicionário, autor
Sacconi, sobre léxico, diz: é o conjunto das palavras de língua: vocabulário (2007, p.
364). Por que a língua traduz a experiência cultural que pode ser a formação do seu
vocabulário de uma comunidade linguística. O processo comunicativo é expressão
com a fala, o funcionamento metal superior por essa palavra-chave, que é um
contexto social e histórico.
Tem outro livro "Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do
Surdo em Libras" que é bem focado sobre léxico com Libras, diz:
Segundo essa hipótese, durante a leitura, a compreensão de palavras escritas e de textos por parte do surdo envolve não apenas a decodificação grafoquirência por meio de soletração digital como, também, a evocação da sinalização interna lexical correspondente, sendo que, no leitor surdo sinalizador, o acesso ao léxico quirêmico, que contêm as imagens visuais e articulatórias dos sinais que são revelantes ao processamento cognitivo e linguístico do surdo durante o comunicar-se consigo mesmo (i.e., o pensar) e o comunicar-se com outrem (i.e., conversar). Do mesmo modo, durante a escrita, a produção de palavras escritas e de textos por parte do surdo sinalizador se dá sob controle da sinalização interna, sendo que o léxico quirêmico è a porta de saída do léxico semântico, intermediando a produção escrita alfabética, frequentemente por codificação quirografemica. Ou seja, inicialmente codificando o significado em sinais da Libras e, em seguida, usando esses sinais como indexadores das palavras escritas correspondentes em Português, o surdo consegue evocar as imagens ortográficas gerais das palavras correspondentes em Português, as quais são, então convertidas nas sequencias apropriadas de grafemas por meio da codificação quirografêmica assistida pela soletração digital (CAPOVILLA, 2005, p. 448).
O autor CAPOVILLA é muito profundo em suas pesquisas, porque possui
vários léxicos como linguística visual, a produção de palavras de escritas e de
textos, o também faz parte do sinalizador que precisa saber o significado em Libras
e que pode ser a imagem da ortografia geral.
Se lermos o que a autora Vales citou, percebemos que ela tem razão na
pesquisa dos conceitos da Arte por causa da dificuldade em Português. Os
professores são ouvintes, com seus recursos linguísticos, especificamente para
27
conversar em entrevistas. Por isso é importante pensar e conceituar em Libras o que
falta de sinais. Ficou muito difícil o dicionário, com a falta de conhecimento da Arte.
Neste tempo em que a imagem è um recurso abundante e de fácil acesso, acredito que os processo de criação dos sinais específicos estarão sempre envoltos nesta teia imagética contemporânea, isto que dizer que as experiências que temos com a arte não podem estar desvinculadas de nosso tempo. Um sinal para barroco, por exemplo, não estará necessariamente ligado a uma raiz etimológica da palavra em Português, ou em Frances, mas estada às questões visíveis para os surdos. Isto prova que os sinais proposta que contempla algumas características evidenciadas pelos participantes da pesquisa, que dentro d algum tempo podem até mesmo passar a ver como relevantes outras características das imagens, modificando inclusive os próprios sinais (VALES, 2008, p. 14).
Realmente o futuro envolverá a nova Língua de Sinais em Artes. Por que
é importante saber o dicionário de Libras, mas poderia fazer outra parte na História
da Arte. A autora e a professora Lucila escreveu a ideia nas imagens que podem
fazer diretamente que não e precisou soletrados com sinais. São ligados com a
etimologia como escrita e a imagem que buscam comparações diferentes. Por
exemplo, o sinal para Barroco no Brasil e a imagem abaixo:
A imagem da igreja São Franscico de Assis, em Ouro
Preto/MG. (Fonte: Kaio Leite, Literatura em foco,
http://literaturaemfocokl.blogspot.com.br/2011/09/barroco.html)
28
Estes sinais são imagens como "Barroco no Brasil", configuração de mão nº 08b e 61,
com movimento sinuoso. (ALMEIDA, 2013)
A foto de arquitetura de Barroco no Brasil, na cidade de Ouro Preto em
Minas Gerais. Isso que eu estou fazendo é para mostrar duas imagens como a
primeira imagem "Barroco" e a segunda a imagem do "Brasil". Os alunos consegue
lidar bem com a imagem visual e depois entendem do significado o novo sinal. Por
isso não precisou fazer os soletrados de alfabeto de sinais. Lembrando disto, a
autora escreveu a parte sobre o sinal de Barroco no DVD, infelizmente não estavam
disponíveis as fotos.
Também outro motivo são fotos na História da Arte sobre o "artista
plástico" tem como significado o sinal usado "chapéu artista". A autora e professora
Lucila percebeu algumas possibilidades que não tinha sido utilizadas como segredo
o gestual e visual. Como recebeu o significado o sinal do artista plástico pelo
símbolo, eu me lembrei do curso de formação de professores de ensino para surdos
que tinha mostrado na imagem do ícone do artista. Ela não tinha procurado a
imagem dentro da História da Arte através do símbolo. Eu encontrei a pesquisa da
Arte do Renascimento, que também tinha usado o "chapéu dos artistas plásticos"
Johannes Vermeer e Peter Paul Rubens.
29
Peter Paul Rubens (1577- 1640) E o retrato do artista plástico em 1623-4, e óleo sobre
madeira, 86x62,5 cm (Fonte: ANTONIA, 2010,
http://charcofrio.blogspot.com.br/2010/10/peter-paul-rubens.html)
Johannes Vermeer (1666-1667) é uma alegoria da
pintura. (Fonte: Jan Arkesteijn, 2012,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jan_Vermeer_van_Delft_011.jpg)
Pela pesquisa que fiz percebi que o uso do chapéu era comum em todos
os artistas plásticos da época, o artista plástico Peter Paul Rubens, nasceu em 1577
e faleceu em 1640. Esse é o retrato que ele usava um chapéu enorme como estilo
de acadêmico da arte, só que ao identificar o símbolo da arte, é possível sinalizar o
artista, também outro artista plástico Johannes Vermeer (1666-1667) usou chapéu,
30
aquele que estava pintando o quadro. Eu não entendo o porque o chapéu era muito
usado naquela época, será da arte? A partir do século XX os artistas Jackson
Pollock, Salvador Dali entre outros não usam mais o chapéu como marca própria,
porém apresentavam outras características como por exemplo o bigode do Salvador
Dali.
Sinal artista plástico, configuração de mão nº 50 com movimento semicírculo.
(ALMEIDA, 2012)
Esse a foto foi registrada no estágio 2 em artes visuais na ULBRA, no
primeiro semestre de 2012. Por que identificando o artista plástico é mais fácil
concentrar e memorizar o significado do sinal. Era usado a imagem com chapéu,
isso é ícone como parece "gestual e visual". Mas, faltou alguns detalhes para saber
quem é o artista plástico para colocar o nome e identificar. Por exemplo, o jovem o
artista plástico é Johannes Vermeer da imagem abaixo. A identificação é usada
como corte na pele, perda de um olho, a pele com bolinha, o bigode usava sempre
tudo igual. Pode-se buscar a identidade da imagem e o sinal pelo nome "VERMEER"
a letra "V". Por isso pode-se criar o registro da Arte para saber o nome do artista.
31
Johannes Vermeer (1632- 1675) (Fonte: Waldir Cardoso, 2011,
http://waldircardoso.wordpress.com/2011/08/21/johannes-vermeer/)
Podemos fazer duas imagens como artista plástico é um sinal do primeiro
quadro seu significado e o segundo quadro é o sinal próprio do artista Vermeer,
conforme abaixo:
Esse dois imagens são artista plástico configuração nº 50 e mais uma sinal do Vermeer configuração de mão nº 32 com movimento semicírculo.
(ALMEIDA, 2013)
É importante saber como vai se construir e identificar na História da Arte
juntamente com a Libras para todos os períodos de Arte Rupestre até hoje. Porque
os alunos surdos conseguem construir melhor na História da Arte com Libras. Para
aprender a Libras para fazer atividade como a pintura, escultura, desenho,
xilogravura entre outros.
32
Portanto este trabalho tem como objetivo muito mais do buscar palavras que designem em Língua de Sinais aquilo que deve ser ensinado, mas com o suporte linguístico será possível ampliar a discussão acerca da Arte e da Educação de Surdos. Tendo os sinais específicos o trabalho dos profissionais fica muito mais facilitado, pois existe a possibilidade de acessar conteúdos de forma mais rápida. Geralmente os mesmos, ao não conhecer um sinal, utilizam mímica ou exemplos com material visual. Não que isso seja ruim, mas permite uma sistematização do trabalho e registro entre os surdos, por não haver construção de sentido suficiente para que o significante ganhe importância. Muitos surdos sabem fazer coisas relacionadas às arte, mas não sabem explicá-las. Isso é reflexo da falta de fluência dos professores que não dispões dos recursos linguísticos necessários. Além disso, também o trabalho dos intérpretes ficará muito facilitado, pois estes podem enriquecer mais a discussão dos surdos em seminários, palestra, onde os professores, já tendo os sinais específicos, podem levar adiante a discussão sobre o ensino de Artes e estabelecer novas relações (VALES, 2008, p. 18).
Realmente a autora escreveu que estava certa porque ela criou o
dicionário de Libras com Arte. O trabalho foi feito com entrevistas nas escolas e os
professores queriam saber sobre o dicionários de Libras, pois não tinham acesso. É
importante saber que a Educação de Surdos busca a informação, especificamente
da arte de Libras para conhecer a História da Arte. Os professores sabem Libras,
mas faltou conhecimento da Língua de Sinais em Artes.
Os professores e intérpretes participaram do seminário na Universidade
Federal Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2008. Para a discussão do debate
discutiram ideias sobre o Ensino de Artes que busca uma nova realidade dos sinais
específicos. Poder-se-ia fazer uma reunião com os professores para construir uma
nova Língua de Sinais adaptada a Artes na História da Arte. Mas, isso se torna
difícil, pois não há sinais específicos dentro da disciplina de Artes.
Por isso a situação e polêmica entre a Língua de Sinais com a Artes. Pois
não tem nada oficializado. Eu conversei na entrevista deste ano de 2013, sobre o
"Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes" que tinha disponível no site do
trabalho e na monografia. No DVD não foram divulgado ainda. Por causa do
laboratório de informática ou pedagogia na UFRGS que ainda não sabemos. Há
cinco anos atrás faltava recurso. A foto mostra a entrevista da Professora Lucila
sobre o trabalho, no dia 13 de Abril de 2013. Eu fui até a casa de Lucila para a
entrevista. Ela informou-me que não sabia disto e o DVD não abria, somente a
pesquisa no trabalho de monografia. É muito interessante porque precisamos saber
como surgiram a Língua de Sinais com a Arte.
33
Entrevista com a Lucila e o Fernando sobre intitulado "Pequeno dicionário regional de LIBRAS para Artes".
(ALMEIDA, 2013)
Ela pesquisava e relatava a entrevista dos professores de Educação
Artísticas em escolas de surdos só na região metropolitana, não todos o Rio Grande
do Sul. As escolas de surdos são: Escola de Ensino Médio para Surdos Professora
Lília Mazzeron, Colégio ULBRA Especial Concórdia, Escola Especial para Surdos
Frei Pacífico, todas no município de Porto Alegre/RS. Em outra região tem a Escola
Estadual Especial Keli Meise Machado em Novo Hamburgo/RS e a Escola Estadual
Especial Padre Réus em Esteio/RS. Os professores tinham pouco conhecimento de
Arte, mas não havia muitos sinais na História da Arte. Por falta do dicionário com os
significados das palavras da Arte. Porquê é difícil se não tem sinais específicos para
designar as coisas referentes á Arte. É melhor buscar as imagens de semiótica com
as duas relações como a visual e a gestual, é muito importante os alunos
construírem e aprenderem, através da troca de sinais.
Em outros momentos, com a autora foram relatados a entrevista com os
intérpretes que são cincos pessoas. É o curso de Tradutor/ intérprete de Língua de
Sinais (LIBRAS) que trabalha na área da faculdade, palestra, etc. Por isso também
em relação aos professores que não encontravam os sinais de Artes, eles tinham
que usar a datilologia em Libras. Como por exemplo as palavras surrealismo,
dadaísmo, futurismo que não tinha os sinais. Por isso é uma grande preocupação a
falta da palavra e o conceito da imagem. Por terem muitas dúvidas sobre a pesquisa
eles querem criar esses sinais oficialmente nas Artes. Mas é difícil imaginar estas
possibilidades de Artes e nas outras áreas de publicidade, fotografia entre outros.
Por falta de profissionais surdos formados em Artes dentro da escola de surdos.
Mas, atualmente a professora Lucila vem desenvolvendo a Língua de Sinais com
Artes em 2008.
34
O livro Língua de Sinais Brasileira, autoras Ronice Müller de Quadros e
Lodenir Becher Karnopp. Tem tudo explicado com 5 elementos de configuração de
mão, movimento, locação, orientação de mão e expressões não-manuais. A
configuração de mão está representada na tabela a baixo:
.
As 74 configurações de mão da LIBRAS. (Fonte: Ivan Diesel. 2011.
http://dieselpardal.blogspot.com.br/2011/08/problema-de-quantidade-de-configuracao.html)
Os parâmetros principais são:
Configuração da mão: a forma que a mão assume durante e a
realização de um sinal, como mostra em cima na tabela são 74, e a mesma alfabeto
manual. Em todas representam a fotografia Fernando Robson estão as Línguas de
Sinais em junto com as configurações de mãos e número.
Movimento: representa o descolamento da mão no espaço, com a
realização do sinal. O movimento retilíneo significa a reta, por exemplo o sinal da
mulher (imagem página 39) e também o Van Gogh (imagem página 105). O
movimento semicircular significa o circulo cortado, tem mais outro exemplo o sinal
35
de artista plástico (imagem página 30) e o parque Redenção (imagem página 91)
entre outros. O movimento sinuoso significa é uma ondas com exemplo o sinal do
Brasil (imagem página 28) e barroco também.
Ponto de articulação: é em diferente lugar do corpo mas o sinal, é
sempre igual. Com exemplo são quatro linhas horizontais e quatro linhas verticais
(imagem página 40).
3.2 Desenho da perspectiva da arte
Eu estava estudando sobre a arte da perspectiva e de como se relaciona
a imagem de arquitetura. Mas, o estudo do desenho é a perspectiva do
conhecimento da História da Arte. Na verdade a perspectiva busca a observação de
desenho como pretende para desenhar o volume dos objetos, profundidade e
espaço de ambientes e também as paisagens. E tudo isso nas características
tridimensionais da realidade, como definição de perspectiva, o efeito de visual das
linhas convergentes e ambiente em perspectiva.
Na História da Arte constata-se que já existia o estudo perspectiva na
época do renascimento, onde se pintava na parede ou nas telas. Alguns dos artistas
plásticos deste período são: Rafael Sanzio, Filippo Brunelleschi, Leon Battista
Alberti, Piero della Francesca, utilizavam o desenho de perspectiva que era definida
pela posição do artista.
O livro é muito interessante sobre a "A imagem", mas precisa saber como
funciona o estudo de pesquisa pelo autor Eduardo Neiva Jr., o temos vários
conteúdos do capítulo um como a caracterização da imagem. É muito interessante a
história de uma imagem.
Podemos verificar a história das imagens a partir das analises feitas pela iconologia, que é "um ramo da história da arte preocupado em estabelecer o conteúdo temático ou o significado das obras de arte enquanto algo distinto da sua forma". A identificação desse conteúdo é, por vezes, uma mistura de erudição e quebra-cabeça, uma espécie de trabalho histórico de dedução, como nos contos de detetive, diz E. H. Gombrich em Symbolic images (imagens simbólicas) (NEIVA, 2006, p. 06).
Realmente a história das imagens buscam todas os conteúdos que
aconteceu na História da Arte. A iconologia seria um bom conhecimento na história
das imagens com mais informações, Artes Visuais entre outros. Porque a iconologia
36
é o estudo e interpretação como significado dos ícones ou pode ser do símbolo. O
símbolo artístico é uma obra de Arte e também culturais na história. O mundo tem a
visão da possibilidade na história da vida. O método iconológico realizava a
representação artística como arquitetura, pintura e escultura. Na trajetória de uma
das imagens como identidade e a diferença , o autor escreveu:
Experimentamos, à maneira da linguagem, a equivalência e a oposição, a identidade e a diferença. Disse à maneira da linguagem, pois é assim que, no sistema linguístico, se produz a significação pela conhecimento dos antônimos de um termo (NEIVA, 2006, p. 16).
O pequeno texto está claro porque a linguagem que representa as formas
de comunicação das outras espécies, é uma base relativa a símbolos e os seus
significados. A consequência da imagem pelo discurso da obra de Arte. É possível
considerar a forma da imagem, isso é os sistemas de comunicação.
Outro aspecto interessante é a percepção visual com a imagem da
perspectiva. Por isso, que eu estudei o planejamento do trabalho para descobrir de
onde veio o caminho de desenho da perspectiva. Começou a partir de 1400. No
Renascimento os pintores que utilizam a perspectiva. O primeiro artista plástico foi o
Paolo Uccello que fez o trabalho na igrejas e na Catedral de Florença na Itália. Ele
trabalhou a habilidade na perspectiva para criar uma pintura de vista. Conforme a
pintura baixo.
A Caçada na Floresta (1470) (UNIVERSIA BRASIL, 2012,
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/25/936942/conheca-cacada-na-floresta-paolo-uccello.html)
Esta pintura representa a caçada na floresta e temos cavaleiros, cavalos
e caçadores que são representado uma visão de linhas nas florestas em um ponto
de fuga.
37
A perspectiva é um modelo intelectual no renascimento dos artistas que
são Leon Battista Alberti, Piero della Francesca e Leonardo da Vinci. É o processo
da pintura em perspectiva que desenhava a partir de uma janela através de uma
visão na distância e também na geometria.
A perspectiva é uma tradução que descreve, simultaneamente, a imagem e o objeto. Seus elementos são o próprio objeto, o plano pictórico, onde representamos as aparências, e olhar do espectador. Todo objeto que for paralelo ao plano pictórico não será distorcido, mas as ortogonais serão convergentes no infinito (NEIVA, 2006, p. 34).
A perspectiva é uma história dos tratados renascentistas aprenderam
técnicas de pinturas. Porque a visão dos espectadores deve perceber o aspecto do
objeto correto feita utilizando a técnica na distância de perspectiva. Referente linhas
convergentes a medida que se distanciam aumentam o visual de volume.
São dois quadros que ilustrei uso PAINT sobre as linhas convergentes.
(ALMEIDA, 2013)
Poderia ser do que é as linhas convergentes são vários de cada um ponto
de fuga ou dois pontos. Parece do que as linhas diagonais são iguais que não
necessariamente horizontal e nem vertical. O significado sinal de Libras de linha
convergente, mostra a figura:
38
Esses sinais são linhas convergentes. A configuração de mão nº 59a. (ALMEIDA, 2013)
Para dar o sentido visual utiliza-se a configuração de mão numero dois,
com as duas mãos. Primeiro deixa as mãos paradas abertas, e depois movimenta as
duas juntas iguais até ponto de fuga. Por isso assimila melhor o sinal de Libras.
Dessa forma expliquei como foi construída a História da Arte através da
matemática, também que o artista plástico o Leon Battista Alberti foi o criador dos
desenhos feitos através da técnica de perspectiva. São várias formas de paisagens
e corpo humano que fizeram o trabalho do desenho na história.
Com a perspectiva, estamos diante de uma unidade figurativa e não apenas ótica. Esse novo aparato contagiará, em graus diferenciados, todo o Renascimento, será então, objeto prioritário para a compreensão histórica. Mesmo que o espaço possa ser concebido como homogêneo, não há unidade absoluta entre aqueles que praticaram e perspectiva. O sistema de representação, segundo a mesma concepção - sugerida por Alberti -, é apenas teóricos, a maioria dos pintores renascentistas não o utiliza (NEIVA, 2006, p. 38).
O artista plástico Leon Battista Alberti utilizava a técnica através de um
quadro fixado. Ele fazia o desenho no papel no mesmo conjunto de quadrados de
linhas horizontais e verticais iguais na moldura da tela. Ele estava analisando uma
mulher que simplifica para copiar os contornos pelo modelo. São corretamente
iguais o desenho do modelo vivo, conforme:
39
Xilogravura de Dürer (Fonte: COSTA, 2009,
http://dedsign.wordpress.com/programatica/desenho-i/linha/introducao/)
Por isso ele construiu sempre na mesma perspectiva, mas a distância. Do
esquema anamorfismo como representa do modelo dificulta o trabalho uma estética
de aberrante e deformadas.
Comparando com a imagem, foram criados os sinais: artista, moldura de
vidro, observar, desenhar, espiar e uma pessoa mulher, conforme figuras abaixo:
Duas imagens com começo e o fim sinal de
mulher. Configuração de mão nº 07 com movimento reta.
(ALMEIDA, 2013)
Sinal de moldura. Configuração de mão nº 08a sem movimento.
(ALMEIDA, 2013)
40
Duas imagens o sinal de vidro. Configuração de mão nº 33 com movimento de dado do meio
junto com o polegar. (ALMEIDA, 2013)
São duas imagens diferentes, em configuração de mão nº 58, para representar o classificador da forma das linhas no vidro, coforme a imagem do artista plastico Dürer. No primeiro quadro o sinal começa vertical com movimento para baixo, o segundo quadro começa com sinal horizontal com
movimento para a direita. (ALMEIDA, 2013)
Sinal de desenho. Configuração nº 11 e 63, com movimento de contorno da mão de apoío.
(ALMEIDA, 2013)
41
Sinal de espiar. Configuração nº 18a, sem movimento.
(ALMEIDA, 2013)
Sinal de observar. Configuração nº 51b com
movimento de abre e fecha 3 vezes. (ALMEIDA, 2013)
Essas são imagens diferentes, para saber como identificar cada sinal.
Precisa identificar para sinalizar dentro da estrutura gramatical da Libras, é
importante conhecer para e entender o contexto. Por isso a imagem da pagina
(anterior onde Dürer desenha) o artista Leon Battista Alberti mostra para identificar
em relação aos sinais.
Todas as fotos tem o objetivo de mostrar melhor o significado dos sinais
para facilitar a compreensão. Os surdos entendem quando é mostrado a imagem.
Na História da Arte é importante lembrar como o artista fez o desenho de
observação.
Mostrar as imagens que realizaram no trabalho sobre perspectiva da Arte.
O artista plástico Piero della Francesca fez várias pinturas na parede, e também
uma arquitetura. Ele construiu desenhos com perspectiva utilizando as formas
geométricas.
42
No livro Universos da arte, a autora Fayga Ostrower colocou um capitulo
sobre elementos visuais. Na parte três, subcapitulo oito ela fala sobre "volume". O
volume é uma superfície, superposições, linhas diagonais e também geometria
espaciais, interligadas horizontal e verticalmente. O espaço de profundidade,
afastamento de distância. Estudo de volume que tem a perspectiva como maior e
menor afastamento com ponto de fuga, Inclusive o estudo de pesquisa em outros
artistas como: Domenico Veniziano, Giorgione, Antonello da Messina e Paolo
Uccello estão todos dentro do assunto de perspectiva.
O artista plástico Piero della Francesca que tinha uma imagem de
autoretrato. Eu percebi na imagem que ele tinha um nariz solto reto. Podemos fazer
duas imagens com o sinal mostrado o motivo, o primeiro é artista plástico e o
segundo é Piero. No contexto da História da Arte onde se percebe a identidade
criado uma marca "artista plástico Piero". Conforme as imagens abaixo:
Autoretrato Piero della Francesca (Fonte: artes e humor de mulher, 2013,
http://artesehumordemulher.wordpress.com/pinturas-de-piero-della-francesca-2/)
Sinal do artista plástico, configuração de mão nº 50 e o sinal do artista Piero com a configuração nº 11 com movimento reto para baixo.
(ALMEIDA, 2013)
43
A primeira imagem de xilogravura era Piero para identifica-lo. Que não
tinha cores na pintura de autoretrato.
A pintura "Flagelação" é muito interessante, dentro do trabalho de
perspectiva. A autora Fayga Ostrower descreveu perfeitamente o tipo da obra com
uma grande concentração de personalidades, que marcou o período do
Renascimento.
Na obra de Piero della Francesca reencontramos o volume como elemento predominante na elaboração formal. Sua obra nos revela uma abordagem - tão frequente no Renascimento e talvez só então possível - onde se une o espírito cientifico ao artístico. Além de pinturas e murais, temos de Piero della Francesca um tratado sobre a perspectiva, "a verdadeira ciência", como ele a chamava (OSTROWER, 2004, p. 82).
Na verdade o Renascimento desenvolve o estudo da perspectiva como
ciência. A obra de Piero della Francesca tem o volume do espaço, e a superfície dos
elementos. E também as relações espaciais de proximidade a distância. Porque a
linha de representação do espaço de profundidade demonstra distanciamento pela
diagonal.
Achei interessante o contexto do livro, é bem esclarecedor! Porque a
autora percebeu a imagem da obra, "A Flagelação", do artista Piero della Francesca,
que tem alguma possibilidade de perspectiva, que tinha o espaço de profundidade,
as linhas, e as distâncias de afastamento.
Na renascença iniciava a utilização da câmera escura. Tem outro livro "O
fotográfico", autor organizador Etienne Samain, sobre "Do ponto de vista da
perspectiva renascentista à plasticidade do observador". estou lendo um pouco
sobre perspectiva de fotografia, existe algumas imagens na época clássica do
Renascimento. O artista Jean Dubreuil fez o desenho na câmera escura definido
como observador situado de fora, conforme figura abaixo:
44
Jean Dubreuil, século XVI. (Fonte: Vikki, 2013,
http://www.flickr.com/photos/vikkitoria/454466655/)
O artista Jean Dubreuil fez o trabalho de desenho através do observador.
Com um quadro grande ele usava vidro ou papel vegetal fino, tem uma pequena
lente com único orifício para focar a imagem. Depois, o artista consegue desenvolver
o trabalho de desenho com perspectiva.
Essa pesquisa não foi apresentada, pois na ocasião, eu tinha acesso ao
livro da história da fotografia e eu ainda não havia desenvolvido essa pesquisa.
O texto sobre a história da fotografia no Renascimento, diz:
O ponto nodal da analise de Galassi encontra-se na proposição de que o modelo da perspectiva renascentista sofreu alterações significativas ao longo da história da arte, especialmente em três momento em meados dos séculos XV, XVII e XIX, das quais são exemplares respectivamente as obras de Paolo Uccello, Emanuel de Witte e Degas. O reconhecimento de diferenciações internais ao modelo da perspectiva linear aponta para a utilização de uma série de novos procedimentos composicionais, que acabariam por incorporar à obra o ponto de vista do pintor e as condições de percepção do observador (SAMAIN org. 2005, p. 89).
O ponto de vista da perspectiva renascentista existe alguma na História
da Arte como obras de Paolo Uccello, Emanuel de Witte e Degas. Porque a
perspectiva haviam as pinturas clássicas, mas a máquina de fotografia não existia
nos séculos XV e XVII. No século XIX foi criada a primeira máquina fotográfica, pelo
Frances Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833). Ele chamava o processo de
heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.
Por isso é diferente uma experiência visual como aperfeiçoamento de
mecanismo pela fotografia de perspectiva.
45
No livro, "Arte e percepção visual", do autor Rudolf Arnheim, apresenta a
mesma diferença sobre a fotografia de perspectiva. No subtítulo: As duas raízes da
perspectiva centra o assunto é bem especifico como representa as formas,
geométricas espaciais e objetos visuais. O artista Albrecht Dürer fez a câmara
obscura de observação, e mesmo o artista Jean Dubreuil. Também utilizava esse
mesmo equipamento, só que com materiais diferentes. Desenvolviam o trabalho
usando a técnica do desenho de observação.
O artífice a fim de garantir um ponto imutável de observação traça os contornos de seu modelo na prancha vertical. Neste uso primitivo o recurso encontrou pouco uso, mas tornou-se popular, como uma aplicação da câmara escura. A máquina com furo de alfinete foi inventada, parece, por Leonardo de Vinci, e foi mais tarde suprida com uma lente e uma construção de espelho pelo qual o pintor podia visualizar seu assunto sobre um vidro horizontal de fundo. É bem provável que este recurso tenha sido usado pelos pintores como Vermeer e por outros em épocas mais recentes. A conquista que corou este desenvolvimento tecnológico foi, naturalmente, a fotografia, que registra a imagem, sem qualquer ajuda manual (ARNHEIM, 2011, p. 271-2).
Essa é uma técnica do desenho de perspectiva, como poderiam
reconstruir a forma de uma imagem. O artista observava um modelo na prancha
vertical. O material que ele usava era a câmara escura para observar através de
uma lente e uma moldura para desenhar. Através da lente ele reconstruía a imagem
em um vidro, o artista desenhava os traços do modelo. Provavelmente o estudo do
artista plástico Vermeer influenciou na pintura de perspectiva.
Fiz uma experiência com um espelho oval alguns materiais como caneta
atômica preta, álcool e papel higiênico. Fui até o anfiteatro pôr-do-sol em Porto
Alegre, direcionei o espelho para uma paisagem e contornei a imagem com a caneta
atômica no espelho.
46
O espelho do desenho observação. (ALMEIDA, 2013)
Construir uma nova forma de perspectiva, onde não precisa utilizar lente e
nem moldura de vidro. Peguei um espelho enquanto isso fechei o olho esquerdo e
observei a forma. Depois desenhei com a canetinha permanente o contorno da
imagem. Foi muito difícil observar o desenho pela primeira vez, não consegui aplicar
esse projeto com os alunos, devido à falta de materiais.
A fotografia de perspectiva pode ajudar a compreender se como faz o
ponto de fuga e também o ponto de vista. Nas fotos em horizontal e vertical, isso
também pode controlar a perspectiva.
No livro o fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho, os autores da empresa
SENAC, a obra foi publicada em 2004. O livro é composto por várias técnicas de
fotografia, como fazer a revelação em laboratório. A fotografia como documento
histórico, e também fotografia de publicidade. As câmeras fotográficas tem várias
técnicas de foco, fotômetro, luz para diferentes cores, entre outros. Estou
procurando uma pesquisa sobre a perspectiva, por isso preciso foco no assunto.
Achei mais interessante o assunto que está dividido em cincos partes, como:
perspectiva, linhas convergentes, ponto de fuga, ponto de vista e a foto horizontal ou
vertical.
A fotografia fornece uma imagem bidimensional de objetos tridimensionais, apesar disso, ao olhar uma foto, não se tem dificuldades em aprender a forma e as proporções dos objetos retratados. Isso acontece porque a imagem contém indicações que ajudam a inferir essas características. A principal delas é a perspectiva, que dá informações sobre a forma e o tamanho dos objetos, a partir da posição da qual eles são vistos. Quanto mais você perspectiva, mais facilmente poderá conferir às suas fotos o
47
aspecto desejado, acentuando a tridimensionalidade dos motivos ou, de modo inverso, anulando-a (ZUANETTI, 2004, p. 80).
Esse assunto é de perspectiva de fotografia, que representa uma imagem
bidimensional e tridimensional. Porque a fotografia grava o momento da imagem
para depois ser visualizada. O tamanho a forma dos objetos, pela posição e
exposição de fotografia. Como a profundidade, a distância e o ponto de vista.
Nas linhas convergentes existe o ponto de fuga pela distância, como
percebemos através da fotografia do cérebro. A imagem virtual formada no cérebro
pode proporcionar experiência em como produzir uma imagem com profundidade de
maior e menor. O trilho de distância observa do mais longe fica menor, enquanto
mais perto fica maior.
A fotografia de ponto de fuga tem principalmente a perspectiva como
pode ser observado nas imagens de um prédio, rua, figura humana e objetos. Tudo
isso são os elementos em dois e três pontos. O texto do livro, diz;
Os dois elementos essenciais da perspectiva são a linha de horizonte e os pontos de fuga. Numa linha férrea, o ponto de fuga. Mas a cena não precisa necessariamente possuir um único ponto de fuga. Se você olhar para um edifício de esquina, vai notar que há dois pontos de fuga, um de cada lado do prédio. Seja qual for o numero de ponto de fuga presentes numa cena (a partir da mesma posição da câmera), todos eles se dispõem sobre uma mesma linha horizontal, além da qual è impossível enxergar a linha do horizonte (IDEM).
Conforme o resumo do texto sobre a fotografia, desenvolver o projeto de
pesquisa. Nós realizarmos com os alunos para tirar fotos em um espaço aberto.
Aproveitar para ao olhar o espaço, os objetos, os prédios poderiam tirar fotos para
compreender como funciona o ponto de fuga.
É muito interessante pensar e construir o estudo de pesquisa sobre
perspectiva de fotografia. Foi bom adquirir conhecimento na História da Arte, buscar
como é a linha horizontal, para enxergar os planos de linha do horizonte.
O ponto de vista é representado por uma linha vertical e ou também uma
linha horizontal com perpendicularidade. Continuamos com o assunto do livro
"Fotógrafo", sobre o ponto de vista, ele diz:
48
A alteração na perspectiva provocada pelo deslocamento do ponto de vista é um recurso largamente aplicado em fotografia. Ele permite aumentar ou diminuir a escala de referencia de uma cena. Fotografado de um helicóptero, um edifício de cinquenta andares parece pequeno, mas nosso cérebro não se deixa enganar pelo tamanho aparente da imagem, porque a reconhece como sendo a de um edifício; além do que, os demais elementos da cena aparecem proporcionalmente menores. Do mesmo modo, um maço de cigarros fotografado de perto, segundo um ângulo de tomada baixo, parece tão alto quanto um edifício altura que o cérebro cuida de "reconstituir" nas dimensões normais (ZUANETTI, 2004, p. 81).
O ponto de vista mostra como o recurso da fotografia para cima e para
baixo. A cima podemos ver os prédios, estruturas, montanhas e o relevo, para baixo
podemos ver a forma de esculturas, a rua, entre outros. O ponto de vista ao meio do
horizonte pode ser observado o plano de amplitude. Por isso é uma observação de
estudo em perspectiva. Como arquitetura, arte, design, fotografia entre vários outras
coisas, faz parte da percepção visual. São três tipos de imagens de ponto de vista
para cima, ao meio e para baixo, conforme:
Eu desenhei com PAINT para mostrar o ponto de vista que são três de cada uma diferente do outro como superior, meio e inferior.
(ALMEIDA, 2013)
Os desenhos acima foram retirados do livro SENAC, autora Rose
Zuanetti, eles representam a perspectiva de ponto de vista. São três partes
diferentes de ponto de vista normal, porque a visão de perspectiva como fotografar
pelo sentido plano. Provavelmente o ponto de fuga (PF) são dois lados na mesma
linha. A linha horizontal (LH) sempre fica igual. O ponto de vista é o sentido de olhar
para cima, para baixo e para o meio.
Outro assunto é a foto horizontal ou vertical, como a câmera é
posicionada para depois comparar os dois tipos de foto. Resolvi fazer um resumo do
que compreendi do livro, para ficar mais claro, e não colocar nenhuma citação. A
foto horizontal é mais ampla, mostra o espaço aberto e também a ilusão de
perspectiva. A foto vertical é mais curta muito intensa e de maior profundidade.
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Observar uma fotografia é simples, eu poderia fazer um projeto de
fotografia de arquitetura com perspectiva. No livro fotografia digital: passo a passo,
do autor Tom Ang, publicado em 2011. Sobre a perspectiva e pontos de vista, pois
preciso saber como funciona as regras da fotografia digital.
As regras da perspectiva fotográfica são simples a lente projeta seu campo de visão no sensor da câmera. Isso segue estritamente os princípios ópticos, de modo que um objeto é mantido mais ou menos proporcional ao seu tamanho como visto pela lente. Ela cria a percepção de profundidade objetos distantes são mostrados menores do que os próximos e as linhas paralelas parecem convergir no horizonte. Como o campo de visão é maior do que o sensor (exceto em closes extremos), a imagem tem de ser reduzida para caber na área do sensor (ANG, 2011. p. 37).
Realmente estava certo forma as regras da perspectiva fotográfica como
câmera digital fica bem difícil concentrar pela profundidade objetos. A distância de
perspectiva com paralelas e também pode ser um ponto de fuga.
Contar o teu interesse por um projeto expositivo por isso inclusive este
assunto na pesquisa
Porque é interessante pensar no que acontece no dia-dia. Os pôsteres
publicaram que iria ocorrer uma exposição artística dentro da escola, organizaram o
trabalho, a programação e o local de exposição. É muito importante a realização
uma exposição de arte dentro na escola como espaço expositivo e o contato visual,
é preciso possibilitar no exercício de observação, e também a leitura de conteúdos
como obras de Arte.
Posso citar o livro, "Quando a visitação é uma reflexão critica", da autora
Santa Rosa, onde ela descreve:
Se o hábito de frequentar expositivos é usual e, além disso, vem sendo feito um trabalho consistente e constante com arte em sala de aula, a visitação poderá ser fonte de reciclagem e mais ainda, fonte de reflexão para avançar em novos conceitos e valores artísticos. Por exemplo, se uma visita a uma exposição sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 foi recorrente, o tema poderá se tornar enfadonho e até cansativo, a menos que o professor o explore sob novas linguagens e propostas reflexivas. Refletir e discutir sobre as causas e consequências da referida semana pode extrapolar a visitação, e trazê-la aos dias atuais, provocando o raciocínio e o domínio de novas representações, próximas aos alunos (SANTA ROSA, 2006, p. 85-6).
Na época existe na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo.
Tinha acontecido o catálogo dos artistas plásticos para mostrar a exposição de Arte.
50
A exposição da Arte poderia construir e transformar, dentro da escola.
Esse tipo mostra uma futura exploração dentro da pintura ou do desenho, entre
outro. Os projetos da escola poderiam ter um espaço da exposição para desenho da
perspectiva.
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CAPÍTULO 3
4. Projeto e Prática de Ensino em Artes Visuais.
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4.1 Prática e Ensino
4.1.1 Primeiro Encontro
Aulas 1 e 2
Data: 09/05/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
Pintura em perspectiva.
Conteúdos
Fotografia em perspectiva.
Pintura preto e branco.
Pintura em cores.
Lista de atividades
Apresentação da temática no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão
fazer uma pintura com lápis de cor e tinta guache. Poderão utilizar papel A1.
Utilizarei o projetor para destacar as imagens. Os alunos interagirão com o apoio de
materiais variados.
Objetivos
Apresentar a perspectiva da arte com a pintura stencil com lápis de cor,
lápis 6B, tinta guache preta.
Conhecer os artistas plásticos do Renascimento até hoje.
Mostrar em projetor: slides sobre Arte Renascentista até século XX.
Fazer pintura preto e branco.
Explorar as diferentes cores.
Metodologia
Expositiva – dialogada – aula prática.
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Recursos materiais
Papel A1
Lápis comum 6B, 2B.
Pincel
Tinta guache preta.
Projetor
Avaliação
A avaliação dos alunos ocorrerá em grupos, durante todo o período de
execução do trabalho. Inclusive os alunos serão avaliados mediante o
estabelecimento da teoria com a prática.
PLANEJADO
Apresentarei a pintura renascentista de dois artistas plásticos, Domenico
Veneziano e Piero della Francesca. Trabalharemos as três pinturas: "Anunciação,
Madonna com a criança e a Flagelação de Cristo", que retrata a imagem geométrica,
mas, o foco da pesquisa é sobre a perspectiva.
A geometria aparece na arquitetura, por que está retratada no espaço,
plano, formas, linhas horizontais e verticais. Na História da Arte sempre esteve
presente à geometria no estudo de matemática, porém, na percepção da Arte, critica
da Arte e estética da Arte. Ela também está presente, isso é universalidade da
temática.
A perspectiva ocorreu na pintura de Anunciação, que representa a
imagem da arquitetura, como na imagem na parte esquerda, onde visualizamos a
visita de um anjo e ao lado direito, percebemos a imagem de uma conselheira. Ao
fundo, há um jardim, no centro da porta vemos a perspectiva horizontal, pela
esquerda da parede temos dez colunas, como no exemplo das imagens retratadas
no meio da porta há um arco e dois quadrados para representar as janelas pretas,
percebem-se várias formas geométricas.
54
Domenico Veneziano, 1445-48 (Fonte: ART EXPERT, 2012,
http://www.artexpertswebsite.com/pages/artists/veneziano.php).
A Madonna com a criança retrata inclusive as mesmas formas
geométricas. Mas, há diferença nos arcos e colunas, o fundo parece cortado em
hexágono, conforme;
Domenico Veneziano, 1445-47 (Fonte: Alécio, 2010, http://www.italianartdesign.net/tag/santa-
lucia-dei-magnoli/)
O artista plástico Piero della Francesca influenciava a imagem da
arquitetura perspectiva.
55
Piero della Francesca, 1460. (Fonte: Portal São Francisco, 2012,
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/povos-barbaros/povos-barbaros-13.php).
Os alunos visualizarão a imagem e irão construir a mesma forma
geométrica, com o foco da ideia perspectiva. Os alunos vão trabalhar em grupos.
Haverá dois grupos com quatro alunos em cada. Organizarão slides para apresentar
em cor preta e branca. Desenharão conforme as imagens demonstradas,
ressignificação o desenho sobre o Arco de Tito. Os alunos desenharão com lápis de
cor preta. Primeiro passo é a perspectiva do Arco de Tito, percebe-se na fotografia
como a primeira linha é horizontal e está na diagonal, no ponto de fora a linha é
vertical, o final da linha horizontal é reta. Conforme, abaixo o passo a passo.
Arco de Tito, 70 D.C.
(Fonte: Sousa, 2012,
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/04/30/arquitetura-
arco-de-tito-81-c-442600.asp)
56
Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando
Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e
preta. Mostrar o desenho de perspectiva para ponto de fora com
as linhas horizontal e vertical.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Pode começar a pintar em preto no papel A1.
Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e
preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
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REALIZADO
Eu apresentei aos alunos a perspectiva da arte em slides para nós
conhecermos o assunto, com a professora Lucila dos Santos Vales. A perspectiva
da Arte foi primeira visão de arquitetura, a base da matemática, como era a técnica
do desenho em plantas, a forma geométrica entre outros. A pintura perspectiva
existe na História da Arte desde o Renascimento, quando surgiu com a primeira
pintura de mural, e continuou nas telas com vários e diferentes temas. Conforme, o
significado em Língua de Sinais são três etapas:
Representa a “perspectiva de dois pontos”, configuração nº 08b e nº 20 com movimento reto de distanciamento.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
A Língua de Sinais representa a “perspectiva de um ponto”, configuração nº 62, com movimento.de linha reta.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
58
Representa a “perspectiva”, configuração nº 32 e nº 53b com movimento semi circular.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Há três possibilidades de Sinais com a "perspectiva", mas tem uma fonte
disponível oficialmente sobre perspectiva no livro: Língua de Sinais Brasileira do
Capovilla. Os alunos precisam perceber o significado do sinal da palavra. Mas, não
existe fonte sobre História da Arte em Sinais. Nem estudos com artistas plásticos do
mundo ou brasileiros, nem há sinal de surrealismo, cubismo, realismo entre outros, é
necessário usar a datilologia.
Nós refletimos sobre a História da Arte com o artista plástico Domenico
Veneziano, porém, a foto não apresenta sinal icônico. Como representar a
iconicidade? A palavra icônica significa a relação entre a imagem o sinal, representa
a imagem real. No livro o trecho diz:
Muitas pessoas acham que a Língua Brasileira de Sinais é, na verdade um modo de se comunicar usando mímicas e gestos baseados nas formas das coisas, nas características dos sentimentos e das sensações. Bem, é fato que muitos sinais tendem a representar um lado da realidade e na, verdade, muitos sinais foram criados pelas observação detalhes específicos do mundo real (CASTRO, 2009, p. 33).
Por isso, foi criado um sinal icônico para representar através da imagem
a identidade do retrato com as características de uma pessoa, por exemplo: o Van
Gogh tem sinal, ou melhor, sinal: corte na orelha, inclusive podemos trabalhar com a
biografia do artista plástico mais famoso e estabelecer sinais para eles.
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O sinal acima representa o chapéu do artista plástico. Configuração nº 50 com movimento reto para baixo.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O sinal representa o artista “Van Gogh”. Configuração de mão nº 53a com movimento reto para baixo.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
As duas imagens funcionam visualmente, em sinais os alunos percebem
o significado nas "palavras-chave". Eles conseguiram entender quem é. Van Gogh,
impressionismo! Mas, quando há artistas que não têm sinais, temos que por isso
recorrer à datilologia.
Marquei no quadro branco com caneta permanente preta, para descrever
através do projetor e destaquei os slides, das pinturas. Assim, perceberiam a
imagem do artista e o ponto de fuga. Os alunos conseguiram entender, encontraram
um ponto de fuga rapidamente. Combinei com os alunos a marca das linhas
convergentes. Eles conseguiram entender espontaneamente e desenharam as
linhas em perspectivas com o ponto de fuga.
60
Esta imagem da pintura é “Anunciação” mostrei aos alunos que conseguiram encontrar o ponto de fuga com caneta permanente. Depois o professor apresentou as
linhas certas. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Realmente perfeito, sem erro dos alunos, por que eles perceberam as
colunas, o arco da porta e várias perguntas fizeram das imagens. E o artista Piero
della Francesca, com a "Madonna" e a criança retrata também o mesmo ponto de
fuga.
Esta imagem da pintura de “Madonna” mostrei aos alunos que conseguiram um ponto com o centro usando caneta permanente. Depois o professor apresentou as
linhas certas. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Inclusive também mostrei a influência das imagens sobre a arquitetura
perspectiva como a geometria, a profundidade no meio do centro, a linha horizontal
e vertical parece uma cruz muitas teorias sobre pintura da perspectiva da arte. Os
alunos fizeram críticas sobre as imagens referentes as colunas, arcos, a forma de
hexágono no meio cortado.
61
A proporção e perspectiva buscavam mais importância conforme o autor
Fratelli Fabbri apresenta no texto abaixo:
Outro importante aspecto da pintura estudado por Alberti é a perspectiva linear. Trata-se do escalonamento das figuras em relação a um único ponto de fuga, de tal forma que todas elas sejam definidas a partir de distâncias precisamente determinadas, a fim de criar a ilusão de profundidade. Os objetos parecem, portanto, estar disposto numa pirâmide visual, sendo a base formada pela superfície da tela e o vértice pelo ponto de fuga, localizado no meio do quadro. É bem que nenhum artistas seguiu à risca os preceitos de Alberti, nem mesmo seu melhor discípulo, Piero della Francesca (FABBRI, 1969. pag. 550).
Observamos na pesquisa do autor Fabbri, a importância do artista Piero
della Francesa que criou um ponto de fuga pela profundidade da imagem. O quadro
de "Madonna e a Anunciação" foram feitos pelo ponto de fuga, entretanto a
proporção e a perspectiva tem relação em trabalhos de outros artistas com por
exemplo, Domenico Veniziano.
Inclusive outra autora Fayga Ostrower é muito interessante no capitulo
três, que fala sobre a "Percepção: significados" para interpretar e compreender
possui alguns detalhes específicos: O conhecimento maior sobre o mundo e a nossa
identidade; como a leitura dinâmica que nós criamos; os contextos; significados. Por
que nas obras de Arte, entre todas partes e totalidade, com a composição de
imagem entre os elementos visuais que digamos volumes, cores, superfícies e as
linhas. A linguagem da Arte como representação simbólica entre formas espaciais e
vivencias.
Como forma, ela possui uma ordem interna, e esta é percebida instantaneamente, espontaneamente. Ao vermos as margens delimitando e por assim dizer, comprimindo a expansão espacial, percebermos também que elas induzem o núcleo. Assim podemos afirmar sem hesitação, que no primeiro retângulo existe algum centro (embora não esteja assinalado), e que no segundo o ponto marcado não coincide com o centro (OSTROWER, 1999, p. 41).
Gostaria de mostrar os dois retângulos, mas o livro da Faygar possui
disponível a ilustração na mesma página.
62
Desenho do Fernando conforme os dois retângulos sem ponto no centro e com ponto.
(Fonte: ALMEIDA,2012)
Por que a diferença, nos retângulos são o espaço bidimensional, cuja a
forma de dimensões como largura e altura. Representada no retângulo da direita
vazio e no outro da esquerda com ponto no centro. Mas, no ponto de fuga existe a
função da História da Arte, descobriram a experiência da vida com a Arte Egípcia,
Arte Romana, Arte Gótica entre outras em nossa percepção e a forma espacial pela
sensibilidade de padrão como a perspectiva geometria.
Havia a profundidade no conceito da perspectiva, sistema de organização espacial das imagens renascentista. Nessas imagens, o espaço tridimensional é coordenado a partir de um primeiro plano (que corresponde à posição do espectador), de onde são vistos recuarem todos os objetos e todas as figuras, ao longo de diagonais que convergem num ponto localizado no horizonte, o chamado "ponto de fuga" (OSTROWER, 1999, p. 47).
Por isso, o ponto de fuga em perspectiva da Arte, na ilustração de Fayga
poderia mostrar o respectivo detalhe.
63
Fra Carnevale, 1450 (Fonte: Marques, 2011,
http://www.mare.art.br/detalhe.asp?idobra=3230)
Observei que estava escrito no livro e Faygar, acima na figura o nome do
mestre de painéis: Barberini, na página 146, a ilustração do número 73. Mas, não é
oficial, isto, faz parte de uma coleção, pois o nome do artista plástico é Fra
Carnevale.
No arco de Tito os alunos perceberam de onde é o lugar, eles discutiram:
Espanha, França e Itália. Impressionei-me com esta imagem foi tirada em Roma ,na
Itália. Mas, mostrei a História da Arte, pelo ponto do centro, o segredo da
perspectiva pode está na linha vertical de onde aponta no meios? Os alunos vão
descobrir a horizontal. Agora, ficou uma cruz as linhas em perspectiva de
profundidade. Conforme, foi mesmo o planejado do trabalho.
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Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar
a cor branca e preta. Mostrar o desenho de perspectiva com as linhas horizontal e vertical é o ponto de fora.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Os alunos entenderam a perspectiva em profundidade, em relação aos
dois pontos de fuga, horizontal e vertical, igual a “cruz”. Pintaram através do projetor
com papel para desenhar, a primeira etapa com lápis comum e contorno nas linhas
em preto. A segunda etapa, pintaram mesmo através do projetor, com a tinta guache
preta liquida. Avisei não precisamos de branco. Os grupos trabalharam nem
perspectiva da Arte com o Arco de Tito.
A fotografia são os alunos pintando através do projetor e
papel para desenho.
(Fonte: ALMEIDA. 2012)
65
Fotografia são os alunos pintando sem projetor com o papel, quase terminamos trabalho.
(Fonte: ALMEIDA. 2012)
Todos os alunos pintaram sem parar, eles adorar a pintura porque foi
completamente diferente do que já havia feito. Foram rápidos e práticos, devido do
projetor slides. Uma aluna Alessandra falou:
"É muito bom, fácil desenhar e rápido!"
A Yanna relatou:
"Gostei desta técnica, eu queria mais!"
Os alunos estavam pintando sem projetor com o papel de desenho.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Tive que mostrar o horário, foram muito rápidos na pintura. Sugere: fazer
mais um podemos fazer mais um desenho na mesma formatação de papel sobre o
Arco de Tito, com lápis comum rabiscando com mistura agressiva.
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Os alunos estavam pintando sem projetor com o papel.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
A perspectiva é diferente temos dois pontos de fuga lateral externa,
conforme arquitetura "Arco de Tito". Um ponto de fuga fica no centro interno
conforme pintura de "Anunciação e a Madonna". Nas linhas convergentes há ponto
de fuga e na outra parte mais longa, profundidade horizontal, que marcaram os dois
pontos laterais. Depois, os verticais ficaram no meio.
O resultado ficou muito bom. Na semana, vamos apresentar o Viaduto
Otávio Rocha, com a mesma técnica do Arco de Tito.
A descrição dos alunos foram mostrando a pintura e o desenho são
diferentes, que nunca haviam visto antes. Gostaram do trabalho, os alunos queriam
mais.
A avaliação não teve como objetivo o encontro do ponto de fuga. Mas,
não observei que foram muito bons.
A discussão foi positiva, pela primeira vez os alunos tinham utilizado o
projetor para o desenho. Relataram que o ponto de fuga foi difícil de entender. Mas,
adoraram a técnica.com o projetor refletindo a imagem.
67
4.1.2 Segundo encontros
Aulas 3 e 4
Data: 16/05/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
A reflexão sobre perspectiva em Porto Alegre.
Conteúdos
A fotografia no centro histórico sobre a perspectiva.
Imagem em perspectiva em cores branca e preta.
Lista de atividades
Apresentação da fotografia no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão
fazer uma pintura com lápis de cor e tinta guache. Poderão utilizar papel A1.
Utilizarei o projetor para destacar as imagens. Os alunos interagirão com o apoio de
materiais variados.
Objetivos
Apresentar a perspectiva da Arte com com uso de lápis de cor, lápis 6B
e tinta guache preta e branca.
Conhecer o arquiteto do projeto Viaduto Otávio Rocha.
Mostrar em projetor slides para os alunos a perspectiva em fotografias
da arquitetura de Porto Alegre.
Fazer pintura stencil com mistura de cores.
Explorar as cores diferentes.
Metodologia
Expositiva – dialogada – aula prática.
Recursos materiais
Quatro papéis A1.
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Lápis comum 6B, 2B.
Lápis cor.
Pincel.
Tinta guache.
Projetor slides.
Avaliação
Continuamos o mesmo processo de atividades, a avaliação dos alunos
será no foco dos seguintes critérios: criatividade e originalidade na execução da
atividade desenvolvida.
PLANEJADO
Na fotografia sobre o Otávio Rocha em Porto Alegre, os alunos poderão
construir um desenho ou pintura através do papel branco e preto, com foco na
perspectiva. Os alunos desenharão em papel A1 grande, mais ou menos, nas
dimensões de 160 X 160 cm. Com o mesmo enfoque da pintura do “Arco de Tito”.
Esta foto antiga foi retirada da internet, mas não havia informações do
autor da fotografia, realizada em 1936. A fotografia é interessante porque retrata a
arquitetura de antigamente. Na imagem não existiam prédios, só casas nobres.
A iluminação pública na antiga avenida e na escada do globo contava
com vários postes pequenos. A parede possui o mesmo cimento atualmente. Há
refúgios, na escada, no meio, em quatros partes. No sentido da Avenida Borges de
Medeiros, indo para Rua Praia de Belas, em cima da Rua Duque de Caxias, agora,
tem um prédio residencial.
Viaduto Otávio Rocha, 1936. (Fonte: Foto imagem II, 2007,
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=84976699).
69
Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e
preta. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Eu tirei essa foto em 24 de Abril de 2012, no sentido Avenida Borges indo
para Av. Salgado Filho. Tem muitos prédios comerciais como: três empresas, um
teatro, dois hotéis e cincos prédios residenciais. Comparando a foto antiga
percebemos que demoliram a casa. A iluminação na parede de cimento revela que
foram fechadas as escadas de refúgios, porque a prefeitura fechou para acabar com
o vandalismo e retirar os viciados em drogas do local.
Fotografia tirei no Viaduto Otávio Rocha em Porto
Alegre.
(Fonte: ALMEIDA, 2012).
A cor colorida de antes, mudamos para cor branca e preta por que
precisamos desenhar e focar as linhas.
70
Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando
Robson, fiz programa de photoshop para trocar a cor branca
pela preta.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Na perspectiva do viaduto da Borges, os alunos precisarão destacar as
linhas: horizontal e vertical para identificar o ponto de fuga, e a profundidade
geométrica nas linhas.
Reprodução de fotografia é o trabalho do professor Fernando Robson,
fiz programa de photoshop para trocar a cor branca e preta.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Na primeira etapa com lápis comum, os alunos terão que tracejar as
linhas na horizontal e vertical, circular a reta, quando ocorrer o encontro entre as
linhas. Na segunda etapa, poderão pintar com diversas cores. O desenho não aceita
cores em tons brancos, apenas usaram tons pretos ou cores comuns. Eu farei uma
fotografia através da ideia bidimensional em cores com o objetivo de reconstruir a
mesma forma, porém, com a temática diferente.
71
REALIZADO
Eu apresentei aos alunos slides sobre a história do Viaduto Otávio Rocha
em Porto Alegre. Inclusive não há sinal próprio em Libras, por isso na identidade da
exposição é a foto do exemplo empregado. Vejo várias colunas com média e
grandes linhas como na escadaria da rua entre outras.
Como acontece, às vezes nas paradas de ônibus, que passam pela
Borges, exemplo:
"O moço será que passa na Borges!?"
"Sim, deixa no Viaduto Otávio Rocha!"
"Hein, onde fica isso!?"
Este é um bom exemplo porque "todo mundo conhece", tem um
entendimento da avenida "Borges", mas não lembram o nome do viaduto da "Otávio
Rocha". Aliás tem uma praça na Avenida Alberto Bins, que fica no Centro de Porto
Alegre, que não tem sinal, precisamos usar a datilologia para ser compreendido. No
dicionário de Libras não há sinais referentes a ruas, avenidas e viadutos.
Representa o viaduto, configuração de mão nº 11 o movimento semi- circulo. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Dificilmente encontramos sinais no dicionário de Libras sobre perspectiva.
Mostrei a fotografia sem autor, para eles perceberem melhor o resultado, que foi
positivo porque fizermos passo a passo as apresentações dos slides.
72
Av. Borges de Medeiros, 1865 (Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/rua-general-paranhos-1865.html)
Em 1865, era a Rua General Paranhos. Depois em 1924, foi demolida a
casa, ainda não havia alteração do nome para Avenida Borges de Medeiros. Os
alunos relataram que havia muitos cavalos e que não conheciam os antigos nomes
das ruas, apenas conheciam o nome atual.
Av. Borges de Medeiros, 1926
(Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/as-
obras-do-viaduto-otavio-rocha-1926.html)
Eles retiravam materiais como: solos, pedras e escavavam muito, foi
precisa muita mão de obra para carregar e remover o lixo da construção.
73
Av. Borges de Medeiros, 1926 (Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/obras-de-escavacao-para-o-viaduto.html)
Em 1926, ainda continuavam as escavações, havia apenas duas casas
em cada lado.
Av. Borges de Medeiros, 1930
(Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/construc
ao-do-viaduto-otavio-rocha-1930.html)
A estrutura da armação de concreto era para segurança, havia muitas
madeiras, escadas, luzes, maquinas para serrar, carregar o elevador com balde de
concreto. Essa é a primeira etapa da obra, com a responsabilidade da Engenharia
Civil de Porto Alegre.
74
Av. Borges de Medeiros, 1926 (Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/obras-do-viaduto-otavio-rocha-1930.html)
As fotos foram retiradas da paisagem da vista, para mostrar a estrutura,
que tinha duas torres de carregamento das cargas. Essa boa parte ficava dos dois
lados da casa e passavam o concreto pela armação de segurança para não estragar
a parede.
Av. Borges de Medeiros, 1932 (Fonte: Wikipedia, 2012,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viaduto_Ot%C3%A1vio_Rocha)
Em 1932, quase pronto, faltava só o asfalto de cimento, tínhamos os
trilhos do bonde, os postes de luzes, lustres e os globos. As calçadas estavam
prontas pelo cimento natural e todas as colunas perfeitas como os arcos da
perspectiva. Um dos alunos relatou que os trilhos eram iguais aos ônibus.
No final de 1932, estava pronta para inauguração, quase 16 anos levou a
construção do viaduto.
75
.
Av. Borges de Medeiros, 1932 (Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/o-viaduto-otavio-rocha-logo-apos-sua.html)
A fotografia sem autor foi favorável na perspectiva, pois tinha um menino
que estava caminhando, num lugar mais limpo, a luz foram refletidas pelo teto e na
parede também, devido ao globo. Depois, foi percebendo o efeito de vida com as
trocas das luzes.
Av. Borges de Medeiros, 1938 (Fonte: Bastos, 2010,
http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2010/07/avenida-borges-e-viaduto-1938.html)
Em 1938, começaram a construir, no fundo da casa demolida, o prédio
residencial.
76
Retrato Dr. Manoel Barbosa Itaqui (Fonte: Raupp, 2000,
http://elraupp.sites.uol.com.br/poa.htm)
Esse na foto era o retrato do Dr. Manoel Barbosa Itaqui, que foi professor
da Escola de Engenharia de Porto Alegre (UFRGS), que construiu o Viaduto Otávio
Rocha.
O livro sobre "O espaço em perspectiva" é muito interessante, traz uma
pesquisa mais com foco no conhecimento de arquitetura e na Arte pela comparação
das ideias ligadas em perspectiva da Arte. Inclusive informações sobre a fotografia
revelando a arquitetura e apresentando o ponto de fuga, que surgiram da proposta
de uma representação visual e imagem em perspectiva.
De fato, o que caracteriza a representação visual que se constitui a partir do quatro centro é a convergência para um ponto de fuga único de todas as linhas que representam os planos perpendiculares à tela. Esse é ponto, metáfora óptica do infinito, situa-se na ponta de uma reta cujo oposto diametral é um ponto, localizado fora do quadro, no qual está o olho doador da cena, numa palavra, o ponto de vista do sujeito da figuração. O ponto de vista é, portanto, a inscrição do local de onde se a cena, ponto de fixação dos aparelhos utilizados pelo artista para dispor a imagem em perspectiva (FRAGOSO, 2005, p. 06).
Nesta citação ficou bem claro o ponto de fuga ou ponto de vista, mas
precisamos saber o aparelho utilizado, quais os materiais que foram empregados.
Com o sistematização do código perspectivo renascentista nas câmeras fotográfica, cinematografia e videográfica, ele passa a coincidir com a posição da câmera em relação ao objeto focalizado. (IDEM)
77
Há várias modalidades de fotografia em perspectiva, temos vários
equipamentos como filmes de cinema, videográfia e atualmente a computação
digital.
A fotografia é muito rica em cores, principalmente branco e preto ou
sépia, como mostrado na exposição da Borges. Pela primeira vez, o segredo de
fotografia no século XIX e XX, inspirou a técnica de fotografia mais poderosa e
belíssimas galerias de imagens em preto e branco de diversos fotógrafos.
No campo das técnicas figurativas, essa automatização do gesto enunciador aparece pela primeira vez de forma suficientemente poderosa e complexa com o surgimento da fotografia no século XIX, mas as ruas primeiras tentativas remontam às técnicas de codificação óptica e geométrica da perspectiva renascentista por Leon Baptista Alberti (FRAGOSO, 2005. p. 10).
A fotografia no século XIX era realizada por uma maquina antiga, feita de
uma caixa enorme de madeira, que tinha um cubo, um lençol preto para tampar e
isolar, uma óptica dentro da caixa com papel de fotografia. Assim, tiravam-se
imagens da arquitetura, paisagens, entre outros. Mas, Leon Battista Alberti, em
1404, e desenvolveu a perspectiva em ponto de fuga no desenho, pintura várias
técnicas só com a observação. Como ele fazia a geometria, projetava em uma mesa
e a janela cheia de fios, corresponde ao olho do observador é o vértice da pirâmide
visual.
ALBERTI, 1404-1472
(Fonte: Areal, 2002, http://www.cienciaviva.pt/projectos/inventions2003/marrocos2.asp)
Isso é a técnica antiga do observador pela janela, mas atualmente
usamos projetor de slides ou lamina é o mesmo sentido da pintura, desenho através
da perspectiva em Arte.
78
No artigo publicado em 2006 por Daniela Mendes, diz:
A percepção destes espaços é de sobreposição, pois ao me deslocar passando pelo “mesmo lugar” em posições diferentes, passo a percebê-lo a partir de pontos de vista diferentes. Esta questão vai além de possibilidades de percursos e da simultaneidade de deslocamentos. Através destas características espaciais, o somatório dos diferentes pontos de vista permite um conhecimento do espaço. Outro fator importante é a simultaneidade que ocorre através do olhar do transeunte, pois estes espaços possibilitam sobreposições visuais. E estas imagens se formam da mesma maneira que se formam os reflexos das vitrines, com as suas sobreposições que provocam a simultaneidade de imagens. Desta forma, a ponte, como elemento que foi se desenvolvendo ao longo da história da arquitetura como símbolo da modernidade e do avanço tecnológico, também estabelece relações entre arquitetura, paisagem e transeunte, trazendo um pouco da ideia de aventura presente nas propostas das vanguardas do início do século XX para os dias de hoje (CIDADE, 2006, p. 08).
Interessante é percepção do olhar sobre o espaço e o ponto de vista, é
muito rico o patrimônio cultural pelo reflexos da história presentes na arquitetura de
Porto Alegre. Os elementos de identificação através de sua imagem no Viaduto da
Otávio Rocha em Porto Alegre tem valores inestimáveis, mostram como era o
viaduto no passado. Ao olhar as fotografias, sobre o ponto que retratam a vanguarda
tradicional. No espaço urbano com os arcos, contrastes de luz e sombras belas, de
paisagens na Avenida Borges Medeiros tudo isso representa os elementos de uma
imagem de fotografia antiga.
Hoje, o viaduto é uma polêmica porque a restauração foi cancelada em
2001. A parede está cheia de pichação nos muros, revelam a manifestação contra a
política atual, por falta de vigilância e segurança para cuidar do patrimônio cultural.
Av. Borges de Medeiros, 2010 (Fonte: Simom, 2010,
http://portoimagem.wordpress.com/2010/06/08/dois-dias-de-estudo-para-o-viaduto-otavio-rocha/)
79
Os moradores de ruas que ficam no Viaduto Otávio Rocha são difíceis de
serem retirados, pois, são pessoas viciadas em drogas.
No futuro precisamos melhorar o projeto do Viaduto da Otávio Rocha
porque é um cartão postal. Mas, não foram aceitas as propostas de restauração da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, para a copa do mundo em 2014.
Nesta referência podemos colocar a pequena parte da possibilidade, que
foram publicados do jornal e site disponível com acesso de ano. Por isso nós
precisamos a fonte, mas a redação pelo site em "Porto imagem" sobre "A futura
sede da copa 2014" no titulo escreveu colunista de jornalismo é o Gustavo Zandoná
Bartzen, diz; "Mas diante dessa monotonia de cores (ou falta delas), prédios antigos
mal cuidados, ruas sujas e esburacadas, algo chamou minha atenção: o Viaduto
Otávio Rocha, na Borges, foi iluminado em verde-amarelo." Foi publicado em 10 de
junho de 2010, a copa do mundo da África.
No "blogspot" da Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes
do Viaduto Otávio Rocha e do Movimento Amigos do Viaduto (ARCCOV) há um site
oficial. Foi publicado em 4 de jundo de 2012, que "Fortunati quer privatizar um…
Viaduto!" a Prefeitura garantiu a exploração do Viaduto à iniciativa privada pelo
Coondernadora do Gabinete de Articulação Institucional. Pagava a contratação por
módicos R$ 398 mil para elaboração o "projeto de restauração e recuperação
estrutural do viaduto" ficou muito esquisito pelos decorados com uma bela
balaustrada. Isto nada foi feito e o projeto de Viaduto Otávio Rocha, foi apenas
marketing de empresa e propaganda, investir na ideia sobre "o patrimonio cultural
para privatização a copa do mundo".
Av. Borges de Medeiros (Fonte: Bartzen, 2010,
http://www.portoimagem.com/colunistas/gustavo/gb-006.html)
80
A Arte do Viaduto Otávio Rocha é uma riqueza, um patrimônio cultural
modelo pela escadaria e calçada, a escultura das vacas em 2010 na exposição de
rua em vários locais, foram destaques para fotos de casamento, músicos entre
outros.
Eu tirei a foto no meio de dois arco das colunas, os prédios bloquearam a
luz e geraram sombra, os carros estavam no estacionamento da rua, mas é difícil
alcançar o final da escadaria, por causa das árvores. A foto não teve uma boa
iluminação por que o reflexo da fotografia compacta impediu. Apesar de utilizar o
foco de uma tela objetiva, para uma fotografia profissional com a câmera: Nikon.
Mostrei essas imagens aos alunos, que fizeram várias críticas.
Esse desenho está cansativo demais. Muita riqueza de detalhes na
visualização pelo projetor. Na semana passada foi mais fácil a pintura técnica com o
“Arco de Tito”, mas com lápis de cor, pastel óleo é difícil.
Fotografia do Fernando Robson tirou, representa o viaduto Otávio Rocha que fica no meio de arcos.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Os deslocamentos realizados ora no nível da rua, ora no nível superior apresentam, ainda, uma diversidade quando acrescida da intenção de representar o movimento do olhar em diversas direções. As imagens mostram, a partir do nível do leito da rua, imagens tanto de baixo para cima como de cima para baixo, mostrando ora um detalhe de piso, ora um plano geral. Olhando no sentido paralelo ao solo, as imagens podem apresentar o ponto de vista mais amplo ou um campo de visão mais fechado em um detalhe de parede ou de uma esquadria. As colunas podem ser apresentadas em seqüência acentuando a perspectiva com ponto de fuga único, ou ainda ignorando a perspectiva quando o sujeito está posicionado na parte onde o pé direito sob a passarela é menor, olhando na direção onde o pé direito é maior. Neste caso as convergentes da perspectiva quase se anulam, provocando uma representação em paralelo. As colunas ainda são apresentadas a partir de um ponto de vista frontal, onde os arcos e os contrastes de luz e sombra nos indicam uma outra opção de caminho, pois entre o objeto e a sua sombra existe um espaço de circulação (CIDADE, 2006, p. 11).
81
Autora ficou soube por que observava o Viaduto Otávio Rocha. Ela tinha
razão sobre o nível superior e inferior, que são elementos diferentes de ponto de
vista. Na sequencia de perspectiva no viaduto são iguais os arcos como as colunas
de menor e maior. Mas, o ponto de fuga pelas colunas depende por que ela
escreveu que não mostra a fotografia de fonte, somente representa de linguagem de
perspectiva. Porque a autora comenta direto que a convergente da perspectiva não
existe, por isso, estava provocando o "ponto de vista frontal".
Os alunos pediram ajuda para encontrar o ponto de fuga, eu orientei mas
relatei:
"Não posso desenhar a linha da perspectiva por que vocês precisavam
encontrar no quadro a marca de onde estão as linhas."
Depois, descobriram os pontos de fuga. Tinha dois pontos em lados
separados. Os alunos não sabiam que na perspectiva havia ponto de fuga em três
linhas, quase acertaram sem dificuldades.
Analisei e expliquei que as linhas estavam certas. Mas, havia uma outra
que não, e busquei mostrar diante de tanta dificuldade, a fotografia com o foco no
ponto.
Mostrei a técnica aos alunos, mas em um papel de reciclagem A1,
grande, para construir quatro partes iguais, unidas com fita adesiva.
A primeira etapa do desenho com lápis comum e as linhas contornadas
em todos os ângulos e a segunda etapa livre, para usar lápis de cor, canetinhas
permanentes, lápis pastel óleo. Para reforçar mais o desenho, com riquezas de
detalhes, por isso ficaram cansados.
82
Representação dos alunos que estavam desenhado no Viaduto Otávio Rocha.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Finalmente, os desenhos em perspectiva foram muito bons. Os alunos
fizeram positivamente, mas estavam cansados. A descrição mostrou a fotografia do
Viaduto Otávio Rocha como "Borges" ficou diferente o trabalho, mas, não parecido
com a foto. Foi difícil trabalhar com essa perspectiva porém os alunos gostaram
muito.
Representação dos alunos que estavam desenhado no Viaduto Otávio Rocha.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
83
4.1.3. Terceiro Encontros
Aulas 5 e 6
Data: 23/05/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
Arco em perspectiva
Conteúdos
Desenhar em cores o arco da Redenção.
A perspectiva em fotografias com variação de ângulo de 180º.
O ângulo de 180º na perspectiva.
Lista de atividades
Apresentação da temática no atelier de Artes Visuais. Os alunos deverão
fazer uma pintura em 180º do Arco da Redenção. Com lápis de cor, tinta guache e
papel A1, eles reproduzirão a proposta. No projetor, destacarei as imagens. Os
alunos interagirão com o apoio de materiais variados.
Objetivos
Apresentar a perspectiva da arte com a fotografia em 180º com lápis de
cor, lápis 6B, etc.
Fazer pintura com mistura de cores.
Explorar as cores diferentes.
Metodologia
Expositiva – dialogada – aula prática.
Recursos materiais
Papel A3.
Caneta cartografia.
Caneta permanente.
84
Lápis cor.
Lápis comum 6B, 2B.
Tinta guache.
Avaliação
A avaliação dos alunos terá os mesmos objetivos da aula anterior, visto
que é uma continuação da perspectiva. Os critérios então são criatividade e
demonstração da relação entre a teoria e a prática.
PLANEJADO
Apresentar as fotografias em perspectiva com variação de ângulos em
180º do Arco da Redenção. Mostrar a fotografia realizada por Fernando Robson,
como elemento em 180º.
O ponto de vista foi construído no monumento do arco no parque da
Redenção, homenagem aos soldados. Essa escultura foi criada pelo artista plástico
Antônio Caringi parece uma arquitetura da Roma Antiga.
O desenvolvimento retomará o passo a passo da aula anterior.
0º Norte - nordeste (N) O Arco de Monumento ao Expedicionário, no meio há
uma escultura em relevo representando os soldados, no Parque da Redenção.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
85
30º Norte (N) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
60º Norte- Noroeste (NNW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
90º Noroeste (NW) O Arco de Monumento ao Expedicionário na frente há
uma estatua de Vitória, no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
86
130º Oeste (W) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
160º Oeste – Sudoeste (WSW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
180º Sudoeste (SW) O Arco de Monumento ao Expedicionário, meio da
escultura em relevo representando os soldados, no Parque da Redenção.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
87
O importante é perceber a fonte com a bússola, o sentido do Arco da
Redenção na fotografia em Porto Alegre. Na busca na internet não havia nenhuma
foto disponível referente aos graus, nem em 3D. O sentido da foto foi em 180º da
bússola. Como exemplo na fotografia da Ricardo André Frantz.
Ricardo André Frantz, 2007 (Fonte: Fotografia Monumento ao Expedicionário, 2007,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_ao_Expedicion%C3%A1rio)
Reprodução da fotografia do trabalho do professor Fernando Robson, com o programa de photoshop para
trocar para preta e branca. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
88
Mostrar no trabalho do professor desenhou de observação do parque da Redenção.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O trabalho tem o objetivo de mostrar o Arco da Redenção, com a
reprodução da fotografia de Ricardo André Frantz.
O trabalho do Arco aparece nas cores vivas do que foi feito e observado
sobre o parque em Porto Alegre. Mas, o detalhe está na foto, que mais parece um
desenho. Os alunos poderão construir a própria fotografia, através do projetor
reproduzirão em tela preta e branca. Depois, desenharão com lápis de cor, pastel
óleo ou seco, tinta guache e lápis comum.
Os alunos serão avaliados mediante os critérios de organização, atividade
prática e percepção da imagem.
89
REALIZADO
Os alunos prestaram atenção, mas, conversam demais, precisei chamar
atenção deles para ficarem quietos. Mostrei os slides sobre o Arco do Monumento
ao Expedicionário do parque da Redenção, e demonstraram conhecer o lugar. Não
havia sinal, portanto, não tinham compreensão. Criamos um sinal icônico para o
Arco de Monumento ao Expedicionário.
Sinal do parque da Redenção. Configuração de mão nº 46a com movimento semicircular.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Essa imagem refere-se ao sinal do parque da Redenção de Porto Alegre,
ele foi estabelecido assim desse modo porque une as linhas verticais e horizontais
às linhas paralelas da calçada. Conheci o sinal através do curso básico de Libras na
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), pelo professor André Paixão recebi a
apostila, que me ajuda a organizar as aulas.
A autora Fernandes, diz;
Se o indivíduo somente tem acesso direto aos objetos que estão no universo da experiência através de um processo de mediação, isto é, através de recortes da realidade da experiência mediados pelos sistemas de simbolização (sistema de linguagem), podemos entender que o bilinguismo se caracteriza pela utilização de dois sistemas simbólicos distintos. A partir desse pressuposto, é possível afirmar que toda a relação do individuo com o universo da experiência está refletida no mundo mental das representações dos sistemas simbólicos que utiliza no momento de escolha do uso de um ou de outro código que dispõe (FERNANDES, 2005, p. 22-3).
90
A autora Fernandes explica o sinal símbolo da imagem na Língua de
Sinais como aquele que expressa o nome de lugares, de pessoas, os sentidos,
etc. A criação de sinais levará a valorização, a busca pelo conhecimento nos
estudos da Língua de Sinais.
O arco de Monumento ao Expedicionário na Redenção é classificador,
porque percebi na fotografia as linhas, como duas portas abertas de arcos. Parece
uma montanha na outra como observamos na imagem abaixo.
Sinal do arco de Monumento ao Expedicionário. Configuração de mão nº 53a com movimento semi circular.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Temos duas palavras no contexto em Libras: "Redenção" e "Arco". Os
alunos entenderam bem a localização do objeto real.
É claro que baseados nas formas dos objetos pelos gestos entre outros,
consideramos a língua; a estrutura capaz de expressar com riqueza os detalhes.
Questionei os alunos: "sabiam o que era fotografia em 180 graus?". Eles
conheciam o ângulo 180º e disseram:
"Igual a metade parece aberto, como a letra "L" fica 90º."
Os alunos perceberam que em 180º graus, faz parte da Trigonometria de
matemática. Por isso, mostraram como ficam as fotos no plano dos monumentos,
passo a passo.
Mas, na tela do projetor, não ficou muito boa a fotografia, poderíamos
desenhar as linhas, para ficar mais fácil de encontrar. Depois, expliquei que na aula
passada vimos os dois lados do ponto de fuga. Relatei aos alunos o desenho da
91
linha sobre a perspectiva no quadro. Eles marcaram o ponto de fuga. Para saber o
resultado positivo a maneira mais interessante é o raciocínio do desenho.
Não podemos trabalhar no projetor para desenhar na mesma linha, como
realizamos no Arco de Tito e no Viaduto Otávio Rocha, sem copia do projetor,
somente observaremos a fotografia. Entretanto, para desenhar utilizaram o papel A3
com dobra em quatros partes, régua e lápis comum. Por que foram quatro partes
diferentes sobre o desenho da perspectiva, precisavam analisar a fotografia.
0º Norte - nordeste (N)
O Arco de Monumento ao Expedicionário no meio há uma escultura em relevo representando soldados no
Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Essa imagem é do ponto de vista, mas não havia ponto de fuga porque
ficou no plano horizontal. Realmente, o desenho de onde é o ponto da perspectiva
através da fotografia é mais fácil de perceber. Na outra imagem do ponto de fuga, os
dois lados com vista horizontal aumentou o espaço entre os pontos.
92
30º Norte (N) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Na horizontal pela direita é maior e pela esquerda menor, porque o
espaço aberto, deixa mais solta, assim como o Arco da Redenção que ficou nas
duas laterais. Na terceira foto, novamente, é o ponto de vista do ponto de fuga, as
comparações são diferentes do sentido horizontal. Depois, no meio verticalmente,
por isso, o resultado foram linhas de vértices. Mas, não precisaram desenhar no
meio da escultura, somente a fachada inclusive as duas aberturas dos arcos pelo
circulo.
90º Noroeste (NW) O Arco de Monumento ao Expedicionário na frente da
estatua de Vitória no Parque da Redenção. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Os alunos adoram esta imagem do Arco da Redenção, observei que eles
estão melhorando as linhas, porque incomoda o erro em perspectiva para apagar.
93
Pois, passa novamente e precisa da ajuda de uma régua. Na última imagem, a foto
tem sentido direito e na esquerda o arco.
160º Oeste – Sudoeste (WSW) (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Na verdade não mostramos no planejado por que os alunos precisam
realizar e perceber as imagens pelo projetor. A marca no quadro branco foi feito com
caneta permanente para escrever. Desenhei no quadro as linhas das perspectivas.
Eles conseguiram fazer, mas, treinaram, aperfeiçoando o ponto de fuga.
A dificuldade dos alunos pode estar no momento da análise da imagem.
Quando o capricho não há demonstração de preocupação por capricho.
A valorização dos trabalhos pelos alunos é positiva.
Trabalho da aluna Carmem (Fonte: ALMEIDA, 2012)
94
A aluna Carmem foi boa, mas teve dificuldade para perceber o desenho
sobre o reflexo na perspectiva que chama muita atenção nos slides, sem copiar a
forma ficou difícil. A primeira parte plana do retângulo do arco ainda foi bem
sucedida. Porém a segunda parte não foi boa pelo ângulo de 30 graus. Porque ela
esqueceu das linhas, os dois pontos de fuga. E a terceira parte parece o monumento
do arco com cores vivas, e na quarta parte, também não conseguiu desenhar
perfeitamente.
Trabalho do aluno César. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
O aluno César fez a mesmo plano, que foi perfeito na primeira parte, ele
precisou do quadradinho de tijolos de pedra e percebeu as linhas. Na segunda parte
fez bem o ponto de fuga. Na terceira parte o plano cheio de tijolinhos quadrados,
sem linhas de vértices e nem linha de fuga foi direto para o desenho normal e a
quarta parte demonstrou dificuldade em encontrar o ponto de fuga.
95
Trabalho da aluna Roslaine (Fonte: ALMEIDA, 2012)
A aluna Roslaine teve mesma dificuldade, por exemplo, a primeira e a
terceira parte foram boas em perspectivas. Mas, não conseguiu encontrar a linha do
ponto de fuga.
Trabalho da aluna Alessandra. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
A aluna Alessandra da mesma forma completou a segunda e a quarta
parte fundamentalmente, natural o desenho. Na terceira parte, não teve muita
atenção nas esculturas. Mas, conseguiu perfeitamente concluir.
96
Trabalho do aluno Thuan. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Eu observei o desenho do aluno Thuan que teve poucos detalhes no arco
da abertura de entrada, nem conhecia a cor ocre mas está sem erro na perspectiva.
Trabalho do aluno Guilherme. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
O aluno Guilherme foi muito rápido, desenhou e conseguiu fazer a
perspectiva do Arco da Redenção. As cores do arco foram uma mistura de rosa,
azul, ocre e laranja.
97
Trabalho da aluna Yanna. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
A aluna Yanna foi excelente, parece arquiteta, perfeito ensaio, muito bom,
lembrando que todos os alunos foram fracos nas perspectivas. Mas, faltaram os dois
pontos de fuga. E foi a única aluna que conseguiu fazer perfeitamente, sem erro e
mostrar a perspectiva.
Avaliação foi uma descrição do que os alunos relataram:
"Foi muito difícil desenhar através das imagens! Eu queria copiar no
papel."
"Realmente, muito importante por que é diferente o desenho sem
cópia!"
"Eu tenho muita dificuldade em desenhar sem cópia, e não consigo
fazer as duas possibilidades do ponto de fuga. Mas, foi fácil a para plana (ponto de
vista)."
Portanto, os alunos discutiram a proposta. Foi polêmico, a maioria queria
copiar, o que faz parte da técnica do desenho a que estão acostumados. Por que o
cérebro facilmente reproduz. Mas, eles adoram o trabalho no projetor, através a
papel como mural, foi uma grande experiência. Mas, o problema está na falta de
conhecimento sobre as linhas da perspectiva, não tinham noção. Uma aluna
conseguiu o resultado das linhas porque ela aprendeu muito bem.
98
4.1.4 Quatro encontros
Aulas 7 e 8
Data: 30/05/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
Van Gogh perspectiva no quarto.
Conteúdos
Van Gogh no quarto 3D.
Geometria no Van Gogh.
Lista de atividades
Apresentação da temática sobre pintura em perspectiva de Van Gogh, o
quarto azul. Os alunos deverão fazer uma pintura e uma maquete em 3D. Poderão
utilizar caixa de papel, tinta guache, tesoura, pincel, rolo, pano decorativo, entre
outros materiais. No projetor, serão mostradas imagens do quarto de Van Gogh. Os
alunos interagirão com o apoio de materiais variados.
Objetivos
Entender a pintura de Van Gogh sobre o quarto através da
perspectiva.
Conhecer o artista plástico do século XIX.
Analisar no projetor slides sobre arte impressionista.
Transformar maquete do quadro “O quarto azul”.
Debater a constituição e as técnicas empregadas com os alunos.
Metodologia
Expositiva – dialogada – aula prática.
99
Recursos materiais
Uma caixa grande de papel.
Uma caixa media de papel.
Uma caixa pequena de fosforo.
Tinta guache.
Pincel.
Tesoura.
Figuras prontas para recortar.
Imagem impressa do quadro “O quarto Azul”.
Tecido branco ou colorido.
Caneta permanente.
Barbante preto.
Espuma.
Cola.
Papel colorido A2.
Lápis de cores que não se usa mais.
Fita adesiva.
Avaliação
A avaliação dos alunos será realizada mediante a participação na
atividade desenvolvida.
PLANEJADO
Apresentar o artista plástico Van Gogh, também os trabalhos que ele fez,
que foram obras incríveis com lindas pinceladas de diversos tons de cores.
Através do projetor, mostrar aos alunos sobre as diversas imagens de
Van Gogh e discutir o que produziu, analisar seus quadros com representação de
paisagem, arquitetura, rios, campos, cidades, retratos, flores, cores, objetos de
materiais, etc.
100
Van Gogh, 1888 (Fonte: Luis Hohmann, 2011,
http://cronicasdofogolino.blogspot.com.br/2011/04/van-gogh-o-louco.html)
Van Gogh, 1888 (Fonte: Chunk, 2012,
http://joanafm.wordpress.com/2011/10/page/2/)
101
Van Gogh, 1888 O quarto de Vincent em Arles
(Fonte: Mazé Leite, 2012, http://artemazeh.blogspot.com.br/2012/03/vincent-van-
gogh.html)
O aluno deverá construir uma maquete em 3D, o professor mostrará no
projetor um exemplo de transformação no quarto azul. Através da simulação da
imagem irreal (pintura) com o real (fotografia), conforme segue abaixo:
Fotografia de Joshua Louis Simon (Fonte: Kubrick, 2012,
http://esquizofia.wordpress.com/category/replicas/page/2/)
As imagens são parecidas, mas uma está em 2D e a outra é em 3D, os
alunos poderão observar a diferença existente na imagem e na arquitetura.
102
Esta imagem tem no espaço de superfície, volume, linhas, inclusive a
perspectiva da Arte.
Os alunos irão dividir e discutir as tarefas, cada um ficará responsável por
fabricar uma peça da maquete e no final deverão se juntar para montar.
Por exemplo: preparar a caixa de papelão para recortar o teto, os três
pilares e o chão. Depois deverão reproduzir a mesma cor apresentada na imagem.
Enquanto os outros alunos farão recortes decorativos para duas cadeiras, a cama,
portas, uma janela e os quadros. Os objetos no canto direito cabide e o canto da
cama também. A cama é difícil de construir a forma com faixa média. Por isso,
usaremos duas semanas a madeira com símbolo na pintura de Van Gogh,
recortaremos o contorno como duas camadas iguais. Depois, a camada da cama
vermelho e amarelo claro, toalha branca, e o canto também. A porta com a cor azul
poderá ser escura.
Todos os alunos estarão preparado e analisado o que o professor os
orientou para perceber as diferenças no "quarto azul" para discutir a construção da
maquete 3D.
103
REALIZADO
Apresentei aos alunos, para analisar, meu desenho desde 2008, por que
poderia mostrar na mesa para discutir a perspectiva do desenho. Temos vários
materiais dos objetos, natureza morta, entre outros. Eu aprendi o próprio desenho de
perspectiva da Arte na Ulbra, com o professor Renato Garcia. Voltamos a guardar
desenhos, fui mostrar os slides sobre Van Gogh, os alunos conheceram o artista
“cortado na orelha”, conforme:
O sinal acima representa o chapéu do artista plástico. Configuração nº 50 com movimento reto para baixo.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O sinal representa o artista “Van Gogh”. Configuração de mão nº 53a com movimento reto para baixo.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Temos três slides como o retrato de Van Gogh, a paisagem de campo e
quarto “azul” os alunos relataram:
"Eu achei bonito no campo amarelo são detalhadas pinceladas."
104
"Eu também achei muito legal parecem milhões pinceladas!"
E a ultima imagem no quarto do Van Gogh que os alunos perceberam
uma coisa estranha porque estavam vendo na pintura e discutindo;
"Tudo é azul!"
"Por que azul?"
"Por que tem todas as paredes azuis?"
"Vocês estão vendo na parede?"
"Sim!?"
"Quanto tem na parede de perspectiva no quarto azul?"
"Eu acho que duas paredes, não sei como é certo!?"
"Boa pergunta! O quatro azul tem três paredes na perspectiva, tem
mais uma coisa qual é o ponto de fuga ou vista?"
"O ponto de fuga!"
"Correto!"
A dinâmica foi realizada através de uma pesquisa sobre a História da
Arte. Existe uma perspectiva do Van Gogh que buscava na pesquisa uma referência
para o seu conhecimento, que o livro apresenta:
Na visão de De Kooning, não se tratava de uma operação cientifica, mas uma operação psicológica. Ele pode ter adaptado algumas dessas ideias a partir do pensamento de Meyer Shapiro, seu amigo, que havia desenvolvido o tema da perspectiva no ensaio "Sobre uma tela de Van Gogh", publicado na revista dos artistas View, em 1946. Shapiro escrevera sobre colapso da objetividade da perspectiva renascentista na obra Van Gogh, especialmente em últimos quadros (PERL, 2008, p. 142).
O pensamento no quadro ensaio mostra o um desenvolvimento sobre a
perspectiva de Van Gogh, a experiência pela operação científica e também
psicológica. A participação do artista Willem de Kooning pelos comentários sobre a
visão retrospectiva a pintura, por que apresentava várias discussões e debate a
105
critica sobre a Arte Moderna. A História da Arte sempre discuti a função da
linguagem sobre perspectiva de Van Gogh.
Mas o efeito da argumentação de Shapiro foi fazer com que todas as ideias sobre a perspectiva parecessem de alguma forma subjetivas: até a objetividade da perspectiva renascentista refletia não uma verdade definitiva, mas uma espécie de anseio humano. Ele afirmava em que certas paisagens da última fase de Van Gogh nos deparamos com uma perspectiva diagonal que "raramente é desobstruída ou completada; na maioria das vezes há contra- objetivos, desvios", e que todas essas perspectivas insinuadas são "carregadas de sentimento" - da confusa relação entre o artista e o mundo. Quando De Kooning especulava que o artista era "de certo modo, a ideia o centro e o próprio ponto de fuga - e tudo isso ao mesmo tempo", estava se manifestando dentro do mesmo espírito (idem).
Na perspectiva renascentista como por exemplo artistas Leonardo Da
Vinci, Piero della Francesa entre outros. O Van Gogh é pós- impressionista depende
a perspectiva por que as linhas convergem muito mais rapidamente que o observado
em uma perspectiva normal. A longitude da cama, em uma análise nos revela a
carência de ponto de fuga que deveria estar embutida na parede.
Encerramento com debate sobre as praticas dos materiais que são
quatros caixas, tinta, T.N.T., pincel grande, papel colorido, cola, fita adesiva, lápis de
cor que não se usa mais, palito de churrasco, grampeador, tesoura, faca, cola
quente, etc.
Os alunos fizeram grupos para desenvolver o passo a passo com as
caixas, são quatros bases planas para cortar para mostrar na exposição a maquete.
A pintura da caixa externa poderia ser em duplas com pincel grosso. Na parte
interna da caixa deveriam colar o papel colorido e cortar no mesmo tamanho a caixa.
A cama era para transformar a caixa média de lápis cor, e usar os lápis para colocar
os pés, depois por ultimo o tecido vermelho (T.N.T.). Os travesseiro de tecido na cor
pele (T.N.T.), com grampeador para fechar o quadrado para evitar que o jornal
amassado saísse.
Com as cadeiras é o mesmo procedimento que a caixa média para cortar
a forma de contorno para construir o design. Nos quadros, pode ser usado o papel
tríplex pequeno e pode se desenhar livremente e colocar o quadro na parede.
106
Na janela cortar os furos quadrados em seis partes, depois pintar de
verde.
A mesinha no canto foi a transformação de uma de caixa fósforo pintada
em preto ou marrom e os da mesa são feitos com palito de churrasco e fita adesiva.
Representação que os as alunos fizeram na maquete. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Os alunos continuaram trabalhando sobre o mesmo assunto, fazendo a
maquete. Vamos fazer o passo a passo para construir o respeito dos grupos. Os
materiais utilizados serão: a caixa de papelão, grande para cortar. Pintar com a cor
azul e branco, misturar, manchar, fazer linhas. Na janela aberta, poderão pintar com
a cor verde limão, verde escuro ou verde claro. Precisaremos recortar a caixa. A
mesinha será de reciclagem com caixa de fósforo média pintaremos com uma
camada da cor preta, depois de seco desenharemos um quadrado retangular, o
puxador da gaveta e os quatros pés usaremos palitos churrasco. Os quadros serão
recortados da revista ou desenhados para colocarmos nas molduras. As molduras
dos retratos serão recortados. Por isso, usaremos duas camadas nas formas de
armação como observarmos na pintura. Os tecidos coloridos na cama vermelho e
amarelo claro, toalha branca. A porta com a cor azul, poderá ser escura a moldura
do contorno quadrado.
Todos os alunos estarão preparando e analisando o que professor os
orientou para perceber as diferenças no “quarto azul” para discutir a construção da
maquete 3D.
Na revista Escola foi publicado 2004, uma matéria sobre "A geometria na
tela de Van Gogh" analisei o texto que é de fácil compreensão, em uma escola do
107
ensino fundamental para 3ª e 4ª series. A disciplina de matemática percebeu a
relação entre Arte e a geometria por isso era preciso fazer as perguntas dos alunos
para responder o questionamento sobre o quarto de Van Gogh. Isto representa a
curiosidade dos alunos que responderam várias das características que marcaram a
forma do ângulo retratado. A profundidade nas cadeiras, a que estava aproximada
uma imagem de tamanho maior e que está ao fundo uma imagem menor, por isso
precisamos descobrir o pintura do Van Gogh.
Quando os alunos constatarem que as medidas são diferentes, fale sobre a noção de profundidade. Conte que é exatamente o fato de o pintor ter retratado de tamanho maior o que está próximo e menor o que está distante o que faz o espectador se sentir dentro do quarto. Quem olha a tela enxerga o quarto sob a mesma perspectiva do pintor. Explique que Van Gogh, para executar esse "truque", valeu-se de um elemento chamado perspectiva. Para concluir, incentive as crianças a pesquisar num dicionário os significados desse termo (ARAÚJO, 2004, p.35).
Através do trabalho com profundidade, os alunos entenderam a Arte, de
uma forma psicológica.
Outro livro utilizado é o "Artista famoso: Van Gogh" tem várias ilustrações
dos trabalhos do artista plástico para mostrar a imagem de pintura e desenho. A
perspectiva do Van Gogh existente foi pesquisada no livro o texto sobre o quarto
azul no que seja ponto de fuga.
A perspectiva faz com que um desenho plano pareça tridimensional. No seu quarto, como no Vincent, os objetos mais próximos parecem maiores, e os mais distantes, menores. As linhas das formas regulares - como a cama e as paredes - como a cama e as paredes - parecem convergir para um ponto central, "o ponto de fuga", que fica provavelmente fora do quarto, como aqui. O desafio é conseguir o mesmo efeito no papel tente fazer um desenho de seu próprio quarto. Determine os cantos da área, mas de forma a não constar no seu desenho. Você pode, primeiro, desenhar a lápis linhas partindo de um ponto de fuga (HUGHES, 1998. p. 23).
O "Quarto Azul" essa preocupação na pesquisa do livro do autor, é
sobretudo a "Perspectiva da Arte". O artista plástico Van Gogh não tão perfeito na
pintura. Ele percebeu a pintura trabalha na posição linear. O livro de ilustração no
Quarto de Van Gogh onde tem o ponto de fuga na janela, ao centro.
108
Eu fiz a ilustração tirada da perspectiva do ponto de fuga no quadro do Van Gogh. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Ainda outro livro "A Trama das Imagens: Manifestos e Pinturas no
Começo do Século XX", inclusive repeti novamente na perspectiva, mas o nome do
titulo da pintura "Quarto em Arles".
Entretanto, não é fácil encontrar descanso nesse quarto em Arles. Nenhuma duas versões de Van Gogh é muito repousante. O chão é verde e marrom; a cama e as cadeiras são laranja-amarelados; as paredes azuis; a colcha de cama, vermelho puro, o que nos causa um grande desconforto visual; a janela, verde-claro. Sua perspectiva é encurtada violentamente, o que nos causa um grande desconforto visual. Talvez isso se expresse, de maneira acentuada, nas pinturas de Van Gogh: seu desconforto em relação a um mundo em transformação que, pelas palavras de Weber, "carece de projetos e voltou as costas a Deus". O que não deixa de marcar um profundo contraste com as numerosas citações que ele fazia de Vermeer um dos pintores mais tranquilos da Holanda do Século XVII, autor da inigualável Vista de Delft ( 1660-1661) ( MENEZES, 1997 p. 83).
Ele percebeu representada a imagem sobre objeto de materiais e as
cores. Realmente, visualizava o conceito de imagem através da pintura de Arte para
expressar a forma.
Portanto, a avaliação dos alunos foram estimulada, porque o trabalho de
maquete os alunos disseram que nunca tinha trabalhado antes para construir o
quadro de Van Gogh. Percebem a imagem do projetor foi feito na proporção a
diferença que não é igual nas mesmas pinturas detalhes. Os alunos se dedicaram a
fazer a atividade, foram rápidos nas montagens da maquete, o trabalho estaria
pronto, porque não houve tempo para discutir com o professor sobre a avaliação que
ficou para a outra semana.
109
4.1.5 Quinto encontros
Aulas 9 e 10
Data: 06/06/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
Fotografia em perspectiva.
Conteúdos
Fotografia de arquitetura.
Fotografia de ângulo 45º em ponto de fora.
Fotografia da Arte.
Lista de atividades
Professor explica a fotografia em perspectiva para que cada aluno, pense
na elaboração de uma foto. Utilizaremos a câmera digital do professor. A ideia é
trabalhar com a ampliação de foto, em um papel retangular, para cada um mostrar
na exposição de arquitetura sobre a Igreja Santo Antônio ou pode ser da Escola
Especial para Surdos Frei Pacífico. Avaliarei os alunos sobre a percepção da
perspectiva de ambiente externo e interno e discutiremos a criação dessas imagens.
Objetivos
Apresentar a fotografia em perspectiva.
Praticar com os alunos a ampliação de imagens.
Analisar a perspectiva na igreja Santo Antônio.
Identificar os quadros e expor os trabalhos dos alunos.
Metodologia
Expositiva – dialogada – aula prática.
110
Recursos materiais
Papel A4.
Régua.
Lápis comum.
Tesoura.
Câmera digital.
Notebook para mostrar para os alunos.
Avaliação
Avaliarei a apresentação dos alunos sobre a fotografia em perspectiva da
arquitetura e a busca das imagens, vamos discutir e debater para depois expor as
imagens.
PLANEJADO
Apresentar aos alunos a elaboração da técnica no ar livre, para tirar a
foto, por que o projeto em pesquisa terá uma boa chance de os alunos analisarem a
arquitetura da Igreja de Santo Antônio, que é belíssima, entre outros.
Os alunos vão cortar o papel 25X20 cm, depois desenhar a forma
retângulo com a régua de tamanho 10X15 cm dentro papel a segunda vez para
cortar novamente. Vira uma janela para mostrar a exposição.
111
Fernando desenhou a ilustração como o exemplo do papel placa e reenquadrar o fundo retangular.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
A ideia é levar os alunos para mostrar uma exposição de arquitetura,
permitir que fiquem "livres" dentro da mostra mas, perto em grupo. A turma precisa
estar atenta às regras, ter cuidado para não ficar na rua, e também usar a
sinalização, a faixa de pedestres. Os matérias levados serão somente o papel
pequeno, podendo deixar a mochila dentro na escola.
O professor explica dá como podem ver na arquitetura de perspectiva em
ponto de fuga, todos os alunos realizarão o desenho e pintura sobre a fotografia em
aulas. Os alunos olharão o quadro da janela para ver onde fica melhor na
perspectiva. Eu tirei a foto dentro do papel retangular, fica atrapalhado. Pode em
qualquer lugar que o aluno gostar, mais bonito. Na igreja, a torre, a praça ou o
prédio. Não podemos tirar fotos dos alunos para fazerem trabalhos, a escola tem
uma regra obrigatória, precisa antes a autorização dos pais para podermos tirar
fotos das turmas.
Os grupos não poderão tirar as fotos do mesmo lugar, sendo que é
melhor pedir para que tirem em outro lugar.
112
Fernando desenhou a ilustração de como fazer o papel
placa de reenquadrar o fundo retangular. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
Mostrarei como podemos reproduzir em um papel menor, revelando
apenas cinco fotos. Depois vou escolher o melhor resultado no ponto de fuga, para
revelação em laboratório 18X20 cm em cores, para fazer no final a exposição.
Como encerramento, os alunos produzirão slides sobre esse processo.
Os alunos poderão desenhar no quadro e focar o ponto de fuga e o ponto de vista.
Avaliação seria ótima positiva ao ar de livre para mostrar a fotografia
como pode ser feito isto trabalho de ponto de fuga pode ajudar no conhecimento da
história de perspectiva.
113
REALIZADO
Cortaram papel e cada aluno recortou um retângulo nas dimensões
10X15 cm, medidos com régua e rabiscado a lápis.
Os alunos visualizaram a arquitetura da Igreja de Santo Antônio e da
pracinha. Todos tiveram dificuldade em perceber e expressar o que aprenderam
sobre o ponto de fuga. Cada aluno tirou de 3 a 4 fotos, revelarei apenas as fotos
sobre a perspectiva da arte. Os alunos adoraram a atividade, ficaram mais alegres e
aproveitaram o passeio. Tiveram cuidado em atravessar a rua, respeitaram a faixa,
importante por que o trânsito na localidade é perigoso.
Mostrei o quadrinho com o furo para perceberem o ponto de fuga do
colégio Frei Pacifico e o da Igreja Santo Antônio sobre o ponto de vista da
perspectiva. Perceberam o foco de perspectiva sem a fotografia. Para olharem o
espaço pela paisagem ou arquitetura que influenciam no ponto de fuga.
Representa a pela aluna Yanna estava mostrando como reenquadrar na escola.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O aluno percebeu como é a forma do ponto de fuga na perspectiva
correta. Porque perceberam a forma do quadrado na parede sobre as duas bases,
lado a lado. Tirou a foto mais perto para evitar a curva da rua.
114
Representa a aluna Rolsaine estava mostrando como reenquadrar na escola.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Agora, nessa ficou maior a distância, mas o sentido de ponto de fuga é o
mesmo, parece a linha de fora do telhado do dois lados e o meio vertical. Aparece a
arquitetura da escola na fotografia, nunca tinham visto antes assim!
Representa a aluna Alessandra aluna estava mostrando como reenquadrar na igreja.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Infelizmente os seguintes livros não estavam disponíveis nas bibliotecas
públicas e nas privadas: O projeto de arquitetura de Henri-Victor Denarté, Mathäus
Germann Desiderius Casagranda, que iniciou em 17 de julho de 1928 e foi concluído
em 1934; o livro "Torres da Províncias: História e Iconografia das Igrejas de Porto
115
Alegre" do autor Élvio Vargas, pela editora FUNPROARTE, que foi publicado em
2004. Talvez num futuro próximo teremos a possibilidade de encontrá-los impressos
e disponíveis nas bibliotecas. Por enquanto ainda não há a possibilidade de citá-los,
pois são encontrados somente via internet através do site da "WIKIPÉDIA: A
enciclopédia livre" juntamente com informações oferecida pela Igreja de Santo
Antônio em Porto Alegre, e esse tipo de citação não é conveniente.
Realmente, o texto de internet mostrava na arquitetura que tinha a
fachada de traços românicos, as janelas de arco redondo, com uma porta central se
um grande frontispício e as duas colunas uma cruz metálicas. Na verdade aquela
torre da igreja antigamente não tinha relógio onde está o círculo na janela a foto foi
feito em 2007. Os alunos fizeram uma nossa foto para comparação em 2012.
Igreja de Santo Antônio em Porto Alegre, 2007. (Fonte: FRANTZ, 2007,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santo_Ant%C3%B4nio_(Porto_Alegre))
Os alunos adoraram fotografar a torre da Igreja Santo Antônio, devido ao
relógio. Olhavam a realidade da vida. Mais no alto da igreja avistamos o sino, na
parede há um arco usado na escada espiral. Portanto, isso é o ponto de fuga na
torre da igreja. Mas, na parede tem um côncavo, que foi evitado na fotografia.
116
Representa do aluno Thuan estava mostrando mais longe reenquadrar no prédio residencial.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O prédio residencial também apresenta dois lados bases, por isso é a
perspectiva na arquitetura, como mostra na foto.
Representa do aluno Guilherme que estava mostrando reenquadrar na praça da igreja.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
A praça de Santo Antônio, um aluno Guilherme tirou nesta forma de
quadrado, valorizando o concreto pela jardinagem de grama sem flor, sem problema
com perspectiva.
117
Representa da aluna Carmem que estava mostrando reenquadrar na igreja.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Outra aluna Carmem também na mesma a foto da igreja, no lado leste
onde nasce o sol. A fachada é rústica na parede, nas janelas e os arcos romanos, o
frontão parece um castelo.
Representa o aluno Andrei estava mostrando mais perto reenquadrar na praça da igreja.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
O aluno Andrei tirou a foto dessa parte, foi um bom resultado. Mas, ele
não entendeu como podia ser feito, assim, ficou esquisito. Por que ele não percebe
a perspectiva da arte, que não achou melhor ainda vê dificuldade em perceber a
perspectiva na arte, também, sempre falta nas aulas de educação artista.
118
Representa aluna Alessandra estava mostrando mais longe reenquadrar na igreja.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Essa aluna Alessandra foi ótima, seu trabalho mostrou vários pontos na
perspectivas, porque ela adorou fazer todas as atividades, esta fotografia revelarei.
Nesse ponto de vista sobre a torre, o ponto de fuga está em cima sobre o céu para
fora.
No livro o equipamento fotográfico: teoria e prática, que aborda o
treinamento de fotografia profissional, contêm o conhecimento em estudo de câmera
digital e analógica. Estou procurado assunto: "close-ups", porque preciso do
contexto para citação do autor.
Uma grande vantagem das câmeras reflex é o que o fotografo enxerga a imagem como ela será formada sobre o filme, levando-se em conta a distancia focal da objetiva, o uso de filtros de correção ou contraste, de filtros polarizadores, de lentes de close-up, de foles para macrofotografia e outros acessórios. De forma geral, essas câmeras facilitam muito a focalização, pois os visores são claros e em muitos modelos é possível o uso de lentes corretoras para problemas visuais do fotografo (TRIGO, 1998, p. 130).
119
No modo close-up a câmera passa a “ver”, com extrema nitidez, os
objetos a menos de meio metro. A câmera compacta digital tem a distância para
ampliar o foco na objetiva, mas a “profundidade” do foco é de apenas alguns
centímetros.
A fotografia busca as informações sobre a imagem bidimensional, como
se fosse uma tela plana "retângulo" isto percebe a visão do corpo fica no meio de
observação de ponto de vista. Em outros objetos tridimensionais também a
fotografia na Igreja Santo Antônio que os alunos fizeram como pode ser a praça da
igreja tem alguns pontos mais específicos na fotografia, a forma certa. Por exemplo,
na figura daquela praça da igreja de Santo Antônio temos, três ponto de fuga.
Eu fiz a ilustração da fotografia do aluno Guilherme tirada certamente são três pontos de fuga.
(Fonte: ALMEIDA, 2012)
Fiz a ilustração do desenho, mas não apresentei aos alunos, por que
vamos discutir no final da exposição. Baseado no livro:
A fotografia fornece uma imagem bidimensional de objetos tridimensionais. Apesar disto, ao olhar uma foto, não é difícil aprender a forma e as proporções dos objetos retratados. Isso acontece porque a imagem contém indicações que ajudam a inferir essas características. A principal delas é a perspectiva, que dá informações sobre a forma e o tamanho dos objetos, a partir da posição da qual eles são vistos. Quanto mais você dominar as propriedades da perspectiva, mais facilmente poderá conferir às suas fotos
120
o aspecto desejado, acentuando a tridimensionalidade dos motivos ou anulado-a (MARTINS, 2010, p. 229).
Essa observação da imagem para retratar a foto como as formas e as
proporções de perspectiva de características. Qual é o ponto de fuga? Através da
"Perspectiva da Arte" do tamanho dos objetos e da posição da imagem.
Esse livro da fotografia do Nelson Martins é interessante porque fala dos
elementos de perspectiva de ponto de fuga. Os trilhos do prédio até no céu azul
combina de ponto de fuga, são vários convergentes. A fotografia como estudo de
perspectiva da Arte seria uma influencia da arquitetura.
Os dois elementos essenciais da perspectiva são os pontos de fuga (PF) e a linha de horizonte (LH). Numa linha férrea, o ponto para qual os trilhos parecem convergir é chamado ponto de fuga. Mas a cena não precisa necessariamente possuir um único ponto de fuga. Se Você olhar para um edifício de pesquisa, vai notar que há dois pontos de fuga, um de cada lado do prédio, Seja qual for o numero de pontos de fuga presente numa cena (a partir da mesma posição da câmera), todos eles se dispõem sobre uma mesma linha horizontal, além da qual é impossível enxergar a linha do horizonte (MARTINS, 2010, p. 230).
Um bom exemplo é o que mostra no livro citado acima da fotografia em
perspectiva de Porto Alegre ele tirou a foto no Viaduto Otávio Rocha, a ponte de
superior na rua Duque Caxias no Centro.
Rua Duque Caxias, na ponte de Viaduto Otávio Rocha no Centro, 2007.
(Fonte: fotografo de Hades Himself, 2007, http://www.flickr.com/photos/hadeshimself/1796436278/)
121
São quatro prédios altos, uma foto teria ângulo baixo na fotografia de
chão, com "flash" precisa iluminar todo os prédios pela exposição. Por que a luz da
exposição do prédio foi tirada de noite, a fotografia sem "flash" fica escuro. Estou
vendo o ponto de fuga pelos edifícios fica em cima as linhas convergentes até no
céu escuro, por isso é ponto de vista mais alto.
Um edifício observado de um ponto de vista baixo parece maior do que de fato é, porque seu limite superior fica acima do nível normalmente observado. Se visto de cima, o mesmo edifício parece encolher, porque está sendo observado a partir de um ponto de vista mais alto (MARTIN, 2010, p. 232).
O fato é interessante. A pesquisa sobre como se pode fazer o trabalho é
mais para conhecimento, estudo do que nós fizemos. O aluno tiravam as fotos fora
das dependências da escola. Buscaram perceber o trabalho de fotografia com
perspectiva, realmente os alunos nunca tinham visto antes a fotografia da arquitetura
pelo prédio. Esta parte é boa para discussão, os alunos observaram a fotografia da
perspectiva. Principalmente são ligadas pela perspectiva como desenho, pintura,
maquete, entre outras matérias, que é interessante para criar e transformar. A
fotografia pode ser a imagem, é ponto de vista ou ponto de fuga.
A alteração na perspectiva provocada pelo descolamento do ponto de vista é um recurso largamente aplicada em fotografia. Ele permite aumentar ou diminuir a escala de referencia de uma cena. Fotografado de um helicóptero, um edifício de vinte andares parece pequeno, mas nosso cérebro não se deixa enganar pelo tamanho aparente da imagem, porque a reconhece como sendo a de um edifício: além disso, os demais elementos da cena aparecem proporcionalmente menores. (IDEM)
A referência de escala na fotografia existe na perspectiva como aumenta
mais imagem é o efeito profissional quando se tira uma foto do prédio, por satélite.
Mas, quando se diminuiu a imagem, é porque o resultado é o efeito de um prédio
menor.
Portanto, nos divertirmos muito para tirar as fotografias, o trabalho foi bem
desenvolvido e os alunos ficaram muito felizes. Realmente, perceberam na fotografia
o ponto de fuga.
122
4.1.6 Sexto encontros
Aulas 11 e 12
Data: 20/06/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Serie: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
Organização da Arte.
Conteúdos
Pôster sobre a Arte em perspectiva.
O efeito dos vídeos feitos pelos alunos; desenharão em perspectiva.
A exposição de Arte em perspectiva.
Lista de atividades
Apresentação e análise dos trabalhos que estão prontos. Como a
maquete do “quarto azul”, a pintura e a imagem de Porto Alegre, e o viaduto Otávio
Rocha e o Monumento ao Expedicionário no parque da Redenção, Arco de Triunfo
em Roma. Inclusive representado no desenho e o vídeo que foram gravados. Iremos
discutir com os alunos o que foi observado nos trabalhos sobre a perspectiva na
Arte.
Objetivos
Apresentar a organização do convite.
Trabalhar a montagem das figuras.
Discutir a perspectiva na Arte.
Divulgar a exposição em todas as turmas da escola.
Metodologia
Expositiva- organização- dialogada.
123
Recursos materiais
Prendedor preto.
Datashow.
Fita adesiva.
Pôster.
Mesa para expor a maquete.
Papel A3.
Cola.
Tesoura.
Revista para recortar.
Caneta permanente (preta).
Avaliação
A avaliação dos alunos ocorrerá pelos critérios de precisão no
desenvolvimento da atividade e explicitação dessa relação na exposição.
PLANEJADO
Estimular os alunos para que o trabalho sobre a perspectiva na Arte seja
organizado: espaço escolar e a disposição dos materiais.
Eles terão apenas dois períodos para criar o espaço no auditório. A
exposição será com visita orientada e os alunos serão os monitores da mesma.
O pôster em papel A3 será a montagem com fotos coladas. Os alunos
produzirão convites escritos, com fonte em letras de revistas, canetas permanentes
para escrever frases e também colocar informações sobre o dia, local e horário. Os
alunos farão um slide dos pôsteres através da montagem, de figuras, desenho (igual
propaganda). Os alunos divulgarão nas turmas e colocarão nas portas e quadros, os
pôsteres e o convite.
124
Reprodução em fotografia do trabalho do professor Fernando Robson, em photoshop para utilizar a cor
preta e branca as letras. (Fonte: ALMEIDA, 2012)
No auditório, os alunos organizarão na próxima semana e estarão
divulgando a exposição. Eles precisarão arrumar seus trabalhos de pintura: preto e
branco como também as cores do "Arco de Tito, do Viaduto Otávio Rocha e do Arco
de Triunfo". As medidas dos papéis em forma de quadrado serão anexados com fita
adesiva. Colocarão a descrição e legenda nos materiais realizados. A maquete do
"Van Gogh" precisará de duas mesas no tamanho da caixa, e irão colocar na mesa a
legenda do trabalho.
No projetor, constarão os trabalhos realizados pelos alunos sobre a
perspectiva da Arte, que foi gravado com alunos utilizando as ferramentas do
"Windows Movie Maker". Esse recurso inclusive poderá ser anexado ao
"YOUTUBE". Assim, os alunos terão conhecimento dessa também, assim como
fazem técnica os artistas plásticos.
125
REALIZADO
Eu pensei na ideia do pôster para divulgar nas turmas, convidando os
alunos para visitar a exposição em perspectiva na arte. Colocamos na porta de
todas as salas de aula um pôster. Os alunos explicaram e convidaram os demais
alunos, por exemplo, fizeram uma propaganda sobre nomes, o assunto, dia e local,
da exposição. Divulgaram o pôster. Os alunos entenderam bem, a coerência do
trabalho foi muito um sucesso!
O material utilizado foi um papel A3 para cada um dos alunos, para fazer
o pôster. Escreveram com lápis, tamanho de letra grande “Perspectiva da Arte” e
depois um convite da “Exposição”. Criaram e inventaram o desenho, sobre
perspectiva como uma fotografia tirada na semana passada. Enfatizei que
colocassem o dia, local e o horário da exposição a "Perspectiva da Arte".
Representa um pôster para informação dos alunos. Aluna Carmem desenha está indo
bem desenvolvida. (ALMEIDA, 2012)
126
Aluna Carmem foi bem porque ela mostrou a foto da Escola Frei Pacífico
em perspectiva. Tirada na fotografia sobre arquitetura em perspectiva, que foram
aproveitados pelos alunos para trabalhar com exposição de foto. A caneta
permanente colorida foi usada como régua e desenho normal. As janelas foram
desenhadas bem grandes como losangos.
Representa um pôster para informação o aluno Andrei desenhou.
(ALMEIDA, 2012)
O aluno Andrei desenhou a mesma foto que tirou do prédio, mas ficou
misturados as janelas e portas. Normal, o desenho em pôster, demonstrou a
dificuldade dele em perspectiva.
127
Representa um pôster para informação a aluna Yanna fez um estojo o desenho.
(ALMEIDA, 2012)
A aluna Yanna é muito inteligente, o desenho está ótimo. Não há erros.
Ela adora o sonho em perspectiva, queria continuar o desenho, e desenvolver essa
temática em outras disciplinas. Ela disse:
"Vou ser arquiteta ou designer, mas tenho dúvidas ainda!" realmente,
queria desenhar mais. Ela fez no estojo e na mochila um desenho e percebeu a
perspectiva, conseguiu encontrar o ponto de fuga em ambos.
128
Representa um pôster para informação a aluna Roslaine desenhou. (ALMEIDA, 2012)
Aluna Roslaine foi bem no ponto de fuga, precisa ser mais estimulada,
tem dificuldade, pouco conhecimento no desenho. Mas, está perfeito na perspectiva.
Ela gostava do projetor para desenhar, sem projetor ficou bem difícil. Isto é, com o
projetor facilitou, sozinha não conseguiu perceber o objetivo da proposta solicitada.
129
Representa um pôster para informação o aluno Guilherme desenhou.
(ALMEIDA, 2012)
O aluno Guilherme estava imaginando o desenho e não percebeu a foto
porque inventou uma estrutura de um prédio, tinha duas árvores e mais duas
iluminações e o fundo do prédio. Como é possível lembrar sem cópia, ele criou um
perfil de arquitetura. Na perspectiva deve aperfeiçoar, porque não deu certo o ponto
de fuga. É normal, mas pode melhorar.
130
Representa um pôster para informação a aluna Alessandra desenhou.
(ALMEIDA, 2012)
A aluna Alessandra não conseguiu fazer a perspectiva, nem com cópia.
Só com pode invenção livre, com o material de arquitetura. Depois, ela pensou
várias ideias, mas, nem buscou o conhecimento dos colegas. Ela me disse:
"Posso desenhar por dentro? Internamente, é arquitetura!"
Pode ficar à vontade, quer fazer livre como externo ou interno, em
perspectiva. Ela desenhava dentro o espaço e a forma do corredor e porta aberta.
131
Representa um pôster para os alunos estão fazendo passo a passo. (ALMEIDA, 2012)
Os alunos estavam na mesa utilizando o material: papel A3, caneta
permanente, lápis comum, régua e a borracha. As fotos foram da semana passada
que tirei com os alunos realizando o trabalho que divulgará a exposição em
perspectiva com cópia e sem cópia.
Representa um pôster para os alunos estão fazendo passo a passo. (ALMEIDA, 2012)
132
Os sete alunos fizeram o trabalho do pôster para organizar o projeto em
perspectiva da Arte. A aluna Alessandra estava auxiliando porque em perspectiva
tinha dificuldade. Mas, os demais alunos divertiram-se muito, eles conversaram sem
limite, mas cuidando o horário para terminar o trabalho, para divulgar nas turmas.
Apresentaram nas turmas o convite da exposição e o pôster para colocar na porta.
Tentei encontrar algo sobre organização em Arte e pôster, cartazes.
Encontrei a estratégia na educação com informação do pôster pela propaganda. A
ideia era buscar exercícios de organização de projeto, uma exposição da Arte e a
perspectiva da Arte seria uma boa notícia divulgar para os alunos e as familiares.
O professor seleciona algumas reproduções de pinturas de artistas de várias épocas e de estilos diferentes, sem que os alunos saibam a data em que foram feitas. Não importa que algumas imagens sejam conhecidas. Muitas vezes as pinturas são familiares mas eles não sabem quem pintou não tão pouco a época em que foram feitas. O exercício é para que os alunos organizem cronologicamente essas imagens sem que o professor interfira oferecendo dados. Nesse momento o professor é um observador, com sua atenção voltada para os critérios levantados pelos alunos as reorganizem a partir dos novos conhecimentos. O professor pode oferecer imagens de um longo período da História da Arte, como por exemplo da Idade Média até os dias de hoje, ou restringir o período e enfocar algum tema com retratos , paisagens, naturezas mortas etc. Essas imagens podem ser encontradas nas coleções voltadas para o púbico infanto-juvenil (MACHADO, 2006. p. 60).
O livro: "300 propostas de artes visuais" sobre "organização cronológica
de obras de artes", era um texto próprio estava bem claro por que as imagens
ajudam a divulgar e a organizar várias possibilidades de propostas no projeto de
Artes Visuais. Não estão falando de pôster ou cartazes, por isso oferecem no projeto
a organização em Arte para os alunos, que postam novos critérios de
conhecimentos. Os alunos aprenderam sobre a perspectiva da Arte buscavam nova
face na História da Arte, como faziam o desenho, pintura, maquete, fotografia e tudo
conseguiram o trabalho.
Como resultado, os alunos fizeram o trabalho prático para divulgar para
todas as turmas na escola por meio de pôster. Entretanto os alunos não sabiam
como fazer divulgação de Arte como na internet, eventos, palestras, livros entre
133
outros, por isso nos lembramos da exposição da "Bienal do MERCOSUL". Um aluno
Guilherme, disse:
"Eu me lembro a divulgação do Bienal! Foi feito propaganda!"
Realmente, os alunos entenderam como faz o propaganda de festa
Junina, festa de chá ao dia das mães, e festas de formaturas e outros tipos de
divulgação por meio de pôsteres.
Na avaliação, os alunos desenvolveram um ótimo trabalho para
apresentar para outras turmas da escola e para os professores também. Eles
fizeram o trabalho e rapidamente apresentassem um pôster para exibir todas as
atividades foram feitos satisfatoriamente.
134
4.1.7 Sétimo encontros
Aulas 13 e 14
Data: 27/06/2012
Horário: 9:15 às 11:55
Série: 8º Ensino Fundamental
Tema da aula
A exposição em perspectiva.
Conteúdos
Projeto Educativo de Ensino em Perspectiva da Arte.
Perspectiva 3D.
Lista de atividades
Mostrar todos os trabalhos aos alunos, estimulando a percepção do
conhecimento no processo de criação da perspectiva em arte. A construção da ideia
e a organização do projeto, a exposição como resultado significativo e encerramento
do projeto em perspectiva.
Objetivos
Valorizar o trabalho conforme o tema abordado pelos artistas.
Identificar os quadros e expor os trabalhos confeccionados pelos
alunos.
Monitorar os alunos que explicarão o desenvolvido do projeto sobre a
pintura, a maquete e o vídeo.
Metodologia
Exposição - organização - dialogada.
135
Recursos materiais
Espaço para exposição do trabalho (mesas, cadeiras projetor, etc.).
Sala de vídeo.
Avaliação
Avaliarei a apresentação dos alunos em Perspectiva da Arte. A
objetividade, a clareza e os argumentos empregados para falar sobre o Arco de Tito,
Arquitetura em Porto Alegre. Inclusive, também, sobre o artista plástico Van Gogh,
no quarto 3D.
PLANEJADO
Em todos os trabalhos, os alunos fizeram adaptações na organização dos
materiais o com a criatividade organizada resultou na construção de uma releitura
em perspectiva.
Mostraremos como surgiram o desenho, a pintura, a escultura a maquete
na perspectiva da Arte. O professor explicitará as ideias iniciais do projeto.
"O que vocês acharam de todos os trabalhos em Perspectiva da Arte?"
"Por que foi diferente?"
"Você conseguiram desenhar relacionando a fotografia, como um passo
a passo no papel?"
"Existe perspectiva na História da Arte?"
O professor cobrará as respostas dos alunos, as possibilidades de
ressignificação do trabalhos, bem como o pensamento crítico.
Perceberão como era perspectiva dentro da História da Arte e a influencia
dos artistas plásticos. Mas, primeiramente na arquitetura. Porque a arquitetura da
Roma e da Grécia tinham identidade, perspectiva nos Arcos, Palácios, Assembleias,
Esculturas, isso é a matemática é a base da geometria. A forma geométrica está
presente no Arco de Tito, como na fotografia que criarmos com o desenho na
técnica "Stencil" em grafite. Utilizamos a ideia da "Arte Pop". Nela, relacionamos a
fotografia com pintura em cores. Representada a e cores preto e branco. Uma
136
técnica bem utilizada anteriormente mas, atualmente substituída pelo Photoshop e
outros.
Na perspectiva em 3D, sem tecnologia, mostraremos na exposição que foi
feito em maquete, escultura, design, entre outros materiais. Como apoio da
tecnologia utilizarmos a Arte na Computação: animação, produto gráfico, arquitetura
e produção de efeito visual como cinema. Antigamente, no cinema haviam óculos
com efeito, usavam cores em vermelho e azul para dar flexibilidade, agora temos
óculos em 3D.
Na pintura do "Quarto do Van Gogh" em perspectiva 3D sem tecnologia,
transformamos ao espaço. A exposição é sobre a pintura mais famosa do artista
plástico Van Gogh.
Inclusive, discutiremos com os professores, alunos e familiares a
importância da exposição no espaço escolar.
137
REALIZADO
Eu achei interessante o livro "O Museu e a Exposição no Século XX", da
autora Lisbeth Rebollo Gonçalves. Ela mostra a história das exposições e dos
museus, com relação aos diferentes espaços públicos ou privados. Os diferentes
tipos de exposições, como na industria, decorações (artesanato), pôsteres, murais
entre outros. E como os museus podem se tornar patrimônios culturais com sua
Arte, seu acervo, e sua tecnologia. Considero importante saber como foi feito este
estudo e pesquisa.
Na história, a exposição e o museu caminham juntos. A palavra museu deriva da latina museum, que, por sua vez, vem do grego mouseion, o templo dedicado às musas. Significa, portanto, em sua origem, “casa das musas”. A palavra exposição também vem do latim – exponere- isto é, “por para fora”, entregar à sorte”. O ato de colecionar, ao lado do desejo de expor a coleção, marca o surgimento do museu. Ele aparece configurado desde o helenismo. Mouseion é o termo que o historiador Estrabão (Alexandria, século I a.C.) emprega para referir-se a um centro interdisplinar de cultura e patrimônio, o dos palácios reais de Ptolomeu Soter ou Plotomeu Filadelfo. O museu era parte integrante desses palácios (GONÇALVES, 2004, p. 13).
A introdução explica como surgiu a história da exposição de arte e o
museu. No século I a.C, no palácio real de Ptolomeu, havia uma biblioteca, trabalhos
culturais, jardim botânico, entre outros lugares públicos. A biblioteca de Alexandria, a
mais antiga do mundo, disponibilizava em seu acervo publicações sobre
matemática, astronomia, literatura e medicina. Durante a Idade Média, foi destruída
por um incêndio.
A história do museu, com o passar do tempo, buscou compreender a
cultura da humanidade, e depois de tanto tempo, chegamos ao que temos
atualmente como patrimônio cultural.
Até do século XVIII a cultura e a arte estão reservadas, principalmente, à nobreza e o clero. Palácios e igrejas guardam a quase totalidade do patrimônio histórico artístico da humanidade. É só a ruptura social produzida pela Revolução Francesa (1789), e ao longo do século XIX, que o museu se configura como uma instituição aberta ao público, democrática, voltada para a memória do passado e para a construção do futuro (GONÇALVES, 2004, p. 16).
138
A humanidade, vendo a necessidade de reservar seu patrimônio histórico
e artístico, construiu um espaço publico. Na Revolução Francesa, nos dias de
Napoleão Bonaparte, onde houve as maiores exposições no Salão de Paris, em
1725 no Museu do Louvre.
O capitulo 1 fala sobre "A Exposição de Arte: conceituação e estratégias":
Um estudo sobre a recepção estética em museu de arte põe em foco, necessariamente, a exposição de arte. A abordagem pode dar-se na perspectiva de um campo de ação crítica e estética, buscando-se o seu entendimento como forma; pode dar-se, também, na óptica do evento, destacando-se, nesse caso, qual a sua função, os quais os seus objetivos e as estratégicas de comunicação com o público (GONÇALVES, 2004, p. 29).
A citação foi clara, porque o estudo da arte busca a informação da
exposição, saber o que contém o museu de arte enquanto espaço publico. A critica e
a estética são linguagens da Arte. A comunicação da Arte através das exposições
publicas quer verificar a perspectiva da imaginação social.
O objetivo das exposições de Arte é oferecer cultura para a sociedade,
inclusive aos visitantes por mostrar aos vários trabalhos. Como curador,
organizador, mediador, monitor, existem várias possibilidades dentro de um museu
de Arte.
Neste sentido, pode-se avaliar como são importantes as informações da história da arte e a visão critica da arte veiculadas pelas instituições e pelos curadores na organização de mostras. A sua compreensão dos fenômenos artísticos, no passado e no presente, torna-se o fundamento da construção da exposição. Dessa forma, pensar a exposição de arte implica localizar um amplo feixe de informações que abrangem as condições da produção artística no contexto cultural, o que configura sempre um desafio muito complexo (GONÇALVES, 2004, p. 34).
É importante saber a História da Arte, as relações do verbo pesquisar e
visualizar ou analisar como, funciona a critica da arte. A produção artística visa
discutir a biografia do artista plástico, como foi feito o trabalho de escultura, pintura,
139
cerâmica, xilogravura, fotografia entre outros. A construção da exposição de Arte
serve para pensar, criar, valorizar, estimular, criticar.
O ambiente de exposição de Arte usa a cor na parede, porque no espaço
temos a luz, neutro ou frio, por isto estou procurando a pesquisa do livro, diz:
Com impacto de toda essa novidade, abre-se um acirrado debate especialista defendem que o lugar ideal da exposição é o "frio", "neutro", sendo então importantes as paredes brancas, e que o cubo branco é o recinto da mostra de arte. O fundamento subjacente a essa tese é que a exposição, como a arte em si mesma, é uma experiência autônoma. Rejeitam-se, em geral, o uso de cores no recinto expositivo e, principalmente, qualquer outra teatralização, considerando-se que elas constituem uma interferência na relação do visitante com a obra de arte. Outros defendem a atração que causam os novos recursos comunicacionais da mostra. A cenografia, para estes, funciona outro um forte atrativo para a ampla parcela de público que não conhece em profundidade o campo artístico; é um recurso para estimular uma visitação de massa à exposição (GONÇALVES, 2004, p. 43).
Por que a parede totalmente branca? Para mostrar a distribuição da obra
no espaço, o uso de luz, os quadros coloridos, a cor nos painéis e paredes. Também
a criação de um espaço espacial de um ambiente pelo cenário de museu de Arte. O
recurso ao espaço pelo modo de organização técnica e espacial da exposição.
Os alunos apresentaram um trabalho muito bom, as fotografias da Igreja
de Santo Antônio, da escola, a maquete do Van Gogh, a pintura de Stencil (arco de
Tito) preto e branco e outra pintura colorida (Viaduto de Otávio Rocha), e o último
desenho do arco da Redenção. Todos os alunos se organizaram para apresentar
seus trabalhos. Pudemos nos reunir e organizar uma apresentação em todas as
turmas.
140
Apresentação da exposição dos alunos desenharam.
(ALMEIDA, 2012)
Os monumentos expedicionário do Parque Redenção: são oito desenhos,
mas faltaram quatro, pois não tinha papel disponível a todos. Foi colocado um titulo
no local.
Apresentação um maquete de expor que os alunos.
(ALMEIDA, 2012)
Maquete de Van Gogh: foi montada na mesa em toalha de pano azul. O
nome, ou titulo embaixo. A maquete é simples, por que mostra o primeiro slide do
artista Van Gogh. Depois, foi feito a foto de quarto azul, onde foram realizados todos
os trabalhos dos alunos.
141
Apresentação a fotografia de perspectiva dos alunos tiravam.
(ALMEIDA, 2012)
A fotografia da Igreja do Santo Antônio, do prédio residencial e da escola:
é importante perceber o ponto de fuga em várias pesrpectivas. As cores das fotos no
tamanho 20X15 cm, todas iguais.
Apresentação as duas figuras de arcos de Tito que os alunos fizeram. desenho e a
pintura. (ALMEIDA, 2012)
Arco de Tito: os dois quadros com pintura e rascunho. Os dois desenhos
possuem ponto de fuga, o desenho foi rabiscado muito rápido e a outra pintura
usava a tinta preta.
142
Apresentação uma exposição da escola que os alunos.
(ALMEIDA, 2012)
Mostra que a exposição dos quadros, pinturas e fotografias, precisam
estar bem colocados na parede branca. A porta ficou no meio espaço, por causa do
quadro na esquerda.
Apresentação um desenho Stencil que os alunos fizeram desenho.
(ALMEIDA, 2012)
Viaduto Otavio Rocha: quadro grande, ficou incrivel o trabalho, que
motivou muito os alunos. Foi usada uma técnica rápida, utilizamos lápis e caneta
permanente.
143
Apresentação de exposição para informação dos alunos.
(ALMEIDA, 2012)
Nós apresentamos os trabalhos para alunos, professores, coordenadores,
entre outros. Foram apresentados slides com a preparação da exposição. Depois,
explicamos para a professora Lucila como foram feitos os trabalhos que exposemos.
Senti muita dificuldade de apresentar meu trabalho em Libras, para as turmas que
não me conhecem. As vezes, eu tremia, não estou acostumado a apresentar para
muitas pessoas.
Apresentação da exposição de arte para mostrar os alunos.
(ALMEIDA, 2012)
Os monitores transmitiram mais conhecimento, ajudando outras turmas e
seus professores a observar. Os grupos de alunos que participaram da exposição
são de quinta e sexta séries do ensino fundamental.
144
A aluna Yanna estava apresentando no parque da Redenção para mostrar aluna.
(ALMEIDA, 2012)
A aluna e monitora Yanna estava apresentando o desenho sobre o
parque de Redenção. Ela relatou: eu desenhei vários ponto de fuga. São quatros
diferentes. O Arco de Tito e Viaduto de Borges eram projetados no desenho. É muito
dificil trabalhar assim.
Eu observei que o trabalho da aluna Yanna estava completo e bem claro,
sem preocupação, mostrou as diferentes perspectivas da arte.
O aluno Andrei estava apresentando um aluna .
(ALMEIDA, 2012)
O aluno Andrei Silveira apresentou como fizeram o trabalho do Arco de
Tito, e diz:
145
"Nós fizemos um trabalho de pintura e desenho com são mesmas
comparações diferentes, foi apresentado no projetor as fotografias de Borges.
Depois, outras fotos em preto e branco, depois desenha."
A outra turma, pergunta:
"Como faz o desenho!?"
O Andrei falou antes, mas tinha esquecido e comentou muito rápido. Ele
disse:
"Eu esqueci! Você tem razão, como faz o desenho?" Por isso, o projetor
usava as cores preto e branco, depois mostrava o desenho preto e não branco!
Aquela pintura é da mesma forma dos slides.
Apresentação um pôster para informação a professora de História Ana mostrava no
quadro. (ALMEIDA, 2012)
A professora de História, Ana Cristina Meneghetti, achou que o trabalho é
interessante na História da Arte. Pela primeira vez há uma exposição de Arte dentro
na escola Frei Pacifico. E até então nunca tinha sido vista a pintura de Stencil que é
linda no quadro de Arco de Tito. Na época a pintura era influenciada pela arquitetura
de Roma ou Grécia mais ou menos com a perspectiva. Depois renascistas fizeram
várias pesquisas da história da pintura, desenhos, entre outros. Por isso mostro a
escrita que conta a história sobre a perspectiva da Arte, sendo um sucesso esse
processo.
146
Apresentação um pôster para informação. (ALMEIDA, 2012)
No escrito do pôster está o assunto "Perspectiva da Arte", tema do
trabalho feito no estágio de Artes Visuais. O quadro escrito por mim com caneta
permanente diz:
"A perspectiva da Arte. Nós temos vários trabalhos, que os alunos fizeram como os desenhos, pinturas, fotografias e a maquete. Os artistas são renascistas. Os alunos não conheciam a arte em perspectiva. Agora, aprenderam com a teoria e a prática a perspectiva! Estudamos o ponto de fuga. Isto, porque é interessante e estudo da teoria com a prática. Por isso, existe a relação do contéudo com a História da Arte, influenciada pelo Renascimento. Com esse estudo nós construirmos o ponto de fuga".
Na turma da sétima série, foi repetido o trabalho novamente, com o aluno
Andrei apresentando a pintura e, no fundo da sala, a aluna Roslaine apresentando
as fotografias. Veja abaixo a foto.
147
O aluno Andrei continua apresentado na outra turma.
(ALMEIDA, 2012)
Muitas vezes os monitores explicavam os conceitos de foco sobre
perspectivas ou ponto de fuga. Estimulando o contado dos alunos para entenderem
melhor, ao invés de somente responderem as perguntas, inclusive os professores de
História, Matemática, Português, Educação Religiosa, Fonoaudiologo, Piscologia,
Supervisora e a Diretora da escola.
A aluna Carmem estava apresentado o maquete.
(ALMEIDA, 2012)
A aluna Carmem apresentou a maquete do quarto azul, que é do artista
Van Gogh que ela conhece, mas os alunos precisam ver como é a perspectiva. Por
isto, os alunos pintaram uma maquete, transformando o material irreal do artista
numa pintura real do quarto azul.
148
Os alunos adoraram o trabalho dos monitores de artes na turma da oitava
série, pois nunca havia sido visto antes este trabalho e era cansativa somente a
apresentação falada. Nós encerramos a exposição e depois deixamos o espaço
organizado e limpo. Como resultado os alunos ficam estimulados em todas as
semanas para fazer um bom trabalho. No entanto às vezes do professor tem
dificuldade para sinalizar. Porque é dificil entendere explicar para os alunos, e
muitas vezes tenho muito cuidado para sinalizar bem claro não preciso fazer
português dinalizado. Por isso, ao contrário na 2º Lingua de Sinais, ou seja pelo
contexto esclareço as dúvidas aos alunos.
Na avaliação dos alunos foram bem porque em todos fizeram material.
Mas os alunos não foram alguns o trabalho no entanto sala de Artes juntos com os
alunos de Cesar e Andréi. Melhorou a pintura, no desenho, a maquete e a fotografia
em todas a turma perspectiva da Arte.
Foi muito bom o trabalho que os alunos, monitores e obsercadores
fizeram, e no final tiramos fotos nas turmas.
Fotografia de apresenta todos os alunos reuniram no fim de exposição.
(ALMEIDA, 2012)
Na foto estão os alunos: Carmem Maura de Souza, Roslaine da Silva
Andrade, no meio Andrei Coutinho Silveira, Alessandra Rithiele Correa, Yanna
Bárbara Porcino, Thuan Patrick Leite, Cesar Campanha Corrêa. Faltou o aluno
Guilherme Heinen Correa. Além desses, está a Professora Lucila dos Santos Vales.
149
5 CONCLUSÃO
Escolhi portanto o tema sobre "A criação de sinais de LIBRAS no estudo
do desenho da perspectiva". Que foi realizado com os alunos surdos que tinham
dúvidas no desenho de perspectiva. Os alunos receberam as imagens em discussão
e não conseguiram identificar as imagens antigas. Enquanto isso eu tirava uma foto
de onde vem a linha de ponto de fuga. Alguns alunos apresentaram dificuldade em
desenhar para encontrar a perspectiva. Os alunos apresentaram bastante
conhecimento na História da Arte. Em outra atividade prática em geral, a turma foi
bem sucedida na elaboração do trabalho realizado com desenho stencil colorido.
Na verdade analisando os aspectos da realidade escolar atualmente, é
muito difícil pensar e acreditar num futuro. Por que a escola em geral, juntamente
com seus docentes e alunos, deveriam saber sinalizar com os alunos surdos. Tendo
mais contato e interesse em aprender a Língua Brasileira de Sinais. Facilitando
assim um melhor entendimento dos conteúdos transmitidos a eles, já que a Libras é
a língua materna dos mesmos. Eu por exemplo, tenho dificuldade em sinalizar e
para isso preciso aprender mais, ter mais conhecimento desta língua, para haver
uma melhor comunicação dentro da sala de aula.
Os materiais utilizados, deram um bom resultados, mas os alunos não
tinham condições financeiras para adquirir os materiais. A metodologia utilizada
foram várias pesquisas no desenho de perspectiva juntamente com seus sinais
dentro da Língua Brasileira de Sinais. E as práticas apresentaram resultados
bastante satisfatórios percebi que se caso não houver sinais oficiais, criaremos
alguns sinais novos. Em cada imagem veremos os sinais ou classificadores
apropriados, utilizando em lugares, cores, entre outros.
Para o futuro ser melhor a escola de surdos deve buscar profissionais
com experiência. Eu aprendi a Língua de Sinais em um curso de extensão. Seria
bom pensar e construir um novo dicionário de Libras com a Arte. Fico preocupado
com outras escolas de surdos que não tem uma fonte de Libras na Artes.
Eu percebi durante as aulas que os alunos surdos tinham dificuldades na
língua de sinais. Criei com eles novos sinais para fazer o entendimento nas aulas,
aprenderam os alunos começa a sinalização nas imagens. A partir daí os alunos se
150
mostravam interessados e perspectivas, essa realizaram prática com interesse
prazer. O resultado do final de exposição da Arte, foram os trabalhos, criativos,
emocionantes, e também mostra o conhecimento da História da Arte, que
aprenderam nas aulas.
Percebi que eles conseguiram aprender porque no momento em que eu
mostrei o desenho, ele coseguiu identificar o ponto de fuga na imagem. Eles
aprenderam o desenho da perspectiva da Arte.
O fato bastante significativo foi observar as aulas da professora titular é
ótima os alunos gostavam da aula. Ela tinha tinha desenvoltura e isso prendia a
atenção dos alunos. Penso que no futuro quero ser um professor tão bom quanto
ela, essa professora foi um exemplo muito bem pra mim.
Enquanto professor, ainda nos dias de hoje, me sinto um pouco tímido em
frente aos alunos, tenho dificuldade em me comunicar na Língua de Sinais. Preciso
melhorar a Língua de Sinais para me desenvolver dentro da sala de aula.
Na prática observei que os alunos gostaram os trabalhos e da proposta,
porque usar flexibilidade e sensibilidade, que acredita é importante para trabalho o
professor. A diversidade em uma prática de ensino é importante para manter os
alunos interessados. Em relação aos alunos surdos observei a dificuldade devido a
falta em sinais de Libras, mas junto com os mesmos, criamos novos sinais em
relação a Artes. E desta forma alcançamos os objetivos.
Eu achei interessante para o futuro professor com criatividade, atividades,
conhecimentos, seus alunos em suas diferenças buscam tudo isso. Sempre
construir nova prática para novas fases.
151
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155
Apêndice
156
Apêndice 1
_______________________________________________________________
Avaliação realizada pela professora titular
157
158
Apêndice 2
Questionário respondido pela professora titular
159
Estagiário/a: Fernando Robson de Almeida
Professor/a orientador/a: Lucila dos Santos Vales
Ano/semestre: (2011/2)
Questionário com a professora da Escola Especial de Ensino Fundamental para Surdos Frei Pacifico.
1) O (a) professor(a) é formado(a) em Artes?
Sim, formado em Arte Visual na Ulbra – 2005.
2) O professor costuma freqüentar exposições/ mostras de Arte ou demais
espaços culturais dedicados às Artes? Sim, trabalho com as temáticas das
exposições de Arte e espaço cultural entre outros lugares como também na
Escola Frei Pacifico.
3) Os conteúdos trabalhados contemplam aspectos teóricos e práticos das
Artes?
Sim, porém com enfoque maior na prática porque os alunos se interessam
mais. Desenvolvo a teoria fazendo pesquisas na sala de informática,
solicitando pesquisas nos sites sobre obras, artistas. Foco nas imagens
principalmente.
4) Quais são as técnicas artísticas que os alunos já experimentaram?
Utilizo várias técnicas como mosaico, pinturas, vitrais, esculturas, etc.
5) Os conteúdos incluem o conhecimento da obra de artistas de diferentes
períodos da História da Arte?
Sim, como o artista Romero Britto mais moderno, Van Gohg, Ibere etc.
6) Os conteúdos trabalhados contemplam a leitura visual de obras de arte? Com
base em que autores? Sim, exemplo conteúdo: artista Romero Britto realizo o
trabalho com mosaico, texturas e etc.
7) Os conteúdos trabalhados são decididos em reuniões com os professores de
outras disciplinas do currículo ou somente pelo(s) professore(s) de Artes?
Sim, trabalho junto com a disciplina de História muito boa a interação.
160
8) Como é realizada a avaliação na disciplina de Artes?
Avalio os alunos pela participação, interesse e realização das atividades
como na informática a pesquisa no site e alio com a prática.
9) Quais são os materiais solicitados aos alunos? Materiais: pincel, tintas,
cartolinas, lápis de cor, cera, cola, colas coloridas, tesouras, réguas e etc.
10) Como é a experiência dos alunos com trabalhos em grupos?
Os alunos trabalham muito bem em grupo.
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – Curso de Artes Visuais Av. Farroupilha, 8001 - Bairro São Luis - CEP 92450-900 - Canoas/RS
Sala 20/Prédio 11 Telefone: (51) 3477 4000 - Ramal 2261
161
Apêndice 3
_______________________________________________________________
Questionários repositores pelos alunos da Escola Especial para Surdos Frei
Pacífico.
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Questionário 1
163
Questionário 2
164
Questionário 3
165
Questionário 4
166
Questionário 5
167