Disciplina: Clínica Integrada Atenção a Criança I Docente: Dr.Dienne Moutinho Dr. Manuela Lamarão Discente: Gleiciane Paiva
Objetivo:
Relação CD e Criança,
Identificar os tipos de anestésicos usados e as quantidades que devem ser adminstradas em odontopediatria,
Descrever as técnicas de anestesia usadas em odontopediatria bem como as diferenças anatômicas com um paciente adulto,
Identificar os efeitos adversos e fracassos da anestesia local em odontopediatria.
Como fazer uma anestesia indolor e bem aceita pelo paciente?
Preparo Psicológico da Criança.
Conhecimento da Anatomia, Fisiologia e Farmacologia.
Habilidade do Cirurgião Dentista.
Recomendações!
Não usar agulhas longas,
Nunca passar a seringa por trás do paciente,
Não MENTIR,
É necessário ter ajuda!
O CD deve ser um ‘Artista’.
Anestésicos Locais
Indicação: Para todo procedimento que possa provocar dor, como:
Restauração,
Extração,
Tratamento endodôntico,
Colocação de grampo,
Raspagem.
Anestésicos Locais
Contra Indicação:
Paciente Alérgico aos diferentes tipos de anestésicos,
Deficientes mentais, sem condições de Colaborar,
Presença de Anomalias que dificultem a anestesia.
Anestésicos Locais
Conceito: São fármacos utilizados em odontologia para bloquear temporariamente a condução dos impulsos nervosos, levando á perda ou diminuição da sensibilidade dolorosa.
Anestésicos Locais Requisitos: Especificidade de ação, Reversibilidade, sua ação deve permitir a volta
às condições normais, Solubilidade em água e lipídeos para poder se
difundir e penetrar no axônio, Potência e baixa toxicidade, Rápido efeito e duração suficiente, Não deve produzir reações alérgicas, Estabilidade, Estéril ou fácil esterilização, Custo baixo.
Anestésicos Locais Podem ser classificados de acordo com a sua estrutura química, em dois grupos:
Ester: Compostos derivados do Ácido Paraminobenzóico e Benzóico
Ésteres do Ácido benzóico
Benzocaína Butacaína Hexilcaína Piperocaína Tretacaína
Ésteres do Ácido paraminobenzóico
Cloroprocaína Procaína Propoxicaína
Anestésicos Locais
Cuidados em administrar drogas desse grupo.
Verificar história familiar relacionado a anestesia geral(Succinilcolina).
Anestésicos Locais
Amida:Biotransformados no fígado.
Amidas
Articaína->período intermediário de anestesia, contraindicado em pacientes com problemas sistêmicos. Bupivacaína ->Não utilizada em Odontopediatria. Etilocaína->Elevada potência , Não utilizada em Odontopediatria;
Lidocaína->Mais utilizado em Odontologia. Mepivacaína-> Utilizado em Odontopediatria, prevê anestesia praticamente indolor. Prilocaína->Praticamente não produz anestesia pulpar e produz de 15 a 30 mim de anestesia de tecidos moles,
Anestésicos Locais
Mecanismo de Ação: Agem por bloqueio temporário de impulso nervoso, estabilizando a membrana da fibra nervosa, evitando a despolarização.
Anestésicos Locais Administração e Dosagem:
As dimensões anatômicas apresentam-se reduzidas na criança, faz-se necessário reduzir o nível de anestésico local.
Pra calcular a dose máxima pediátrica, usa-se a Fórmula de young:
DOSE PEDIÁTRICA : IDADE DA CRIANÇA (ANOS) x DOSE DO ADULTO IDADE DA CRIANÇA + 12
Anestésicos Locais
Rapidez da injeção e Toxicidade.
A injeção anestésica ela precisa ser lenta,
Condição emocional do paciente,
Quantidade da droga,
Via de Administração(Injeção Intravascular acidental)
Anestésicos Locais
Como PREVENIR reações indesejáveis?
Conhecer todos os anestésicos utilizados em Odontopediatria e selecionar o mais indicado.
Manter a dose total do anestésico, abaixo do permitido.
Reduzir a DTM de anestésico para 1/3 quando tratar criança debilitada ou pré-medicada.
Anestésicos Locais Associação dos anestésicos com Vasoconstritores: • Vasoconstritores :Reduzem o fluxo sanguíneo
para o local da injeção, retardam absorção dos anestésicos, o que resulta em níveis mais baixos de anestésico no sangue,diminuindo o risco de toxicidade e aumentam a duração da ação dos anestésicos locais.
Vantagens: • Reduz toxicidade do anestésico, • Aumenta duração e Eficácia do anestésico, • Possibilita o emprego de doses menores de
anestésicos.
Anestésicos Locais
Vasoconstritores utilizados em Odontologia.
Adrenalina
Vasoconstritor Potente,
Concentração ideal: 1.200.000 ml
Toxicidade sistêmica: baixa
Contraindicadas: Pacientes com Hipertireoidismo e cardiopatas
Anestésicos Locais
Noradrenalina
Vasoconstritor Baixa Potência,
Toxicidade sistêmica: baixa
Contraindicadas: Pacientes com Hipertireoidicos,
Não deve ter utilizados altas doses pois provoca escaras.
Anestésicos Locais
Octapressina o Vasoconstritor Sintetizado da Vasopressina,
o Toxicidade sistêmica: baixa
o Indicação:Pacientes Idosos,Crianças,Hipertensos e Diabéticos.
Anestésicos Locais
Fenilefrina
o Ação Vasoconstritor Baixa,
o Toxicidade sistêmica: baixa
o Não demostra alterações cardíacas.
A Anestesia local em Odontopediatria é semelhante a realizada em adultos,
Técnica escolhida em função do tratamento a ser realizado,
Explicar ao paciente os sinais e sintomas da anestesia para evitar sustos.
Protocolo para prática da anestesia
local em odontopediatria: Anestésico tópico,
Escolher sempre o anestésico local com menor concentração e associado a um vasoconstritor;
Se optar por um anestésico sem vasoconstritor, reduzir a dose em 30%;
Selecionar a menor dose para cada procedimento e para cada criança;
Dar preferência, se possível, à técnica infiltrativa;
Realizar sempre aspiração prévia à injeção da solução;
Técnicas Anestésicas
Anestesia tópica: Quando bem utilizados contribuem para minimizar, ou até suprimir a dor, decorrente da puntura da agulha.
Indicações: *Pré-anestésicos, evitando a dor durante introducao da agulha; *Remoções de dentes deciduos com raizes totalmente reabsorvidas, retidos apenas pela fibromucosa. Contra indicações:O anestésico tópico é
contra indicado sobre lesões ulceradas ou erosões.
Técnicas Anestésicas
Técnica: *Secar a mucosa; *Depositar o anestésico sobre a mucosa (com
ajuda de um penso de algodão); Tempo de aplicação :de 2 a 3 minutos .
Técnicas Anestésicas
Anestesia infiltrativa:Consiste no deposito da solução anestésica em local definido, objetivando alcançar um ramo nervoso, provendo o bloqueio da condução nervosa no local desejado.
Indicações: Está indicada tanto para dentes decíduos como permanentes, para anestesiar todos os dentes superiores e os dentes anteriores inferiores.
Técnicas Anestésicas Técnica : *Estirar o lábio do paciente de forma que a mucosa fique bem distendida, *Coloca-se a agulha o mais próximo possível da região apical do dente, na altura do fundo do vestibulo e tracciona-se o lábio contra o bisel da agulha, *Aprofunda-se delicadamente até a região apical, depositando nesta área a solução anestésica
Técnicas Anestésicas
Anestesia interseptal ou interpapilar. É uma variação da técnica infiltrativa, Objetivo: Anestesia das mucosas lingual ou palatina, esta indicada em geral em crianças, sempre que houver necessidade de anestesiar essas regiões, Indicação:Necessidade de colocar o grampo de isolamento absoluto, matriz de aço ou mesmo em exodontias.
Técnicas Anestésicas
• Anestesia regional pterigomandibular • Indicações *Intervenções em todos os dentes inferiores
decíduos e permanentes, *Intervenções no tecido ósseo e mucoso da
mandíbula e do lábio inferior. É um procedimento eficaz e duradouro desde
que operador saiba exatamente a posição e a relação das varia formações anatômicas através das quais a agulha deve passar para depositar o anestésico no local apropriado.
Técnicas Anestésicas Técnica: Com o dedo indicador, palpa-se a linha obliqua e localiza sua depressão que constitui a fossa retromolar, operador dispõem-se para o lado oposto para poder realizar a anestesia.
Técnicas Anestésicas Os pontos de reparo a ser observados para execução desta técnica são os seguintes: *Prega molar ou ligamento
pterigomandibular *Linha obliqua externa ou borda anterior
do ramo ascendente *superfície oclusal dos molares inferior
Reações adversas da anestesia local em odontopediatria
• Úlcera traumática
Mais comum entre as complicações pós-anestésicas em odontopediatria, decorrente da mordida voluntária ou não do lábio inferior ou bochecha anestesiada
Reações adversas da anestesia local em odontopediatria
Dor • Segundo Nevin, a dor pós-anestesica pode ser devido a várias
causas. Infecção Ocorre quando antes da punção, a agulha entra em
contato com língua e lábios do paciente. Sua prevenção consiste a assepsia do material e da mucosa no local da penetração da agulha; uso de agulhas descartáveis e pensos de algodão embebidas em solução anti-sépticas.
2ª injecção no músculo - Ocorre devido a lenta absorção da solução pelo tecido muscular, acarretando a presença de substâncias estranhas que provocam a dor. Preveni-se adotando técnicas que evitam os músculos
envolvidos em cada tipo de injecção.
3ª Traumatismos - pode ser provocada tanto pela injeção como pela cirurgia em si. Geralmente aparece após repetidas punções com agulha, quando o músculo é atingido sem necessidade, quando se atinge o periósteo e injecções muito rápidas.
Referências Bibliográficas
Livros GUEDES P, Antônio Carlos. Odontopediatria. 6. ed. São Paulo: Santos, 2011. p.543-559.
Malamed F,Stanley.Manaual de Anestesia Local.Tradução 5ed.São Paulo:Elsevier.P 27-54. Blog e sites www.vlogpediatria/gabielpolitano www.profissãodentista.com.br www.ident.com.br
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