U M A P U B L I C A Ç Ã O D A A G R O C E R E S R O S SU M A P U B L I C A Ç Ã O D A A G R O C E R E S R O S S
Como Investigar as
Práticas de IncubaçãoO sucesso na produção de pintos de um
dia requer uma eclosão consistente.
É indispensável proporcionar
aos ovos férteis ventilação,
temperatura, umidade e
viragem, de maneira que se
satisfaçam as necessidades
biológicas do embrião
em desenvolvimento.
Caso contrário, ocorrerá
uma redução na eclosão e alterações no
padrão de mortalidade embrionária. Por
esta razão, os procedimentos descritos
no AgRoss Tecnologia são indis-
pensáveis no manejo de incubação,
proporcionando informações úteis para
o programa de controle de qualidade.
TECNOLOGIANovembro / 1999
ANO I 02
A eclosão é afetada pelas condições em que são mantidas
os ovos desde a postura até a eclosão. Portanto, toda
investigação deve começar desde o momento da postura e
continuar ao longo do processamento, até o nascimento
do pinto. O planejamento cuidadoso assegurará que o
material examinado é representativo de todo o sistema. O
resultado da investigação dará sugestões de práticas
alternativas de manejo dentro do processo. É necessário
adaptar as rotinas de controle de qualidade para evitar que
os problemas se repitam.
A produção de pintos de primeira qualidade é resultado de
um processo pelo qual os ovos são coletados,
armazenados, transportados e incubados, podendo existir
falhas em qualquer uma destas etapas. As áreas
específicas de investigação que descrevemos no AgRoss
Tecnologia são:
! Teste de fertilidade mensal por lote.
! Análise dos padrões de mortalidade embrionária e das
anormalidades do desenvolvimento, por meio do exame
dos resíduos do nascimento.
! Identificação das causas de ovos sem o desenvolvi-
mento embrionário. Exemplo: Ovos inférteis ou
mortalidade embrionária precoce.
! Medir a perda de peso dos ovos durante a incubação.
! Monitorar o comportamento da temperatura:
- da postura do ovo até a incubação
(durante o manejo do ovo);
- durante a incubação.
A mortalidade embrionária em ovos de matrizes tende a
seguir um padrão previsível, ela será alta durante a primeira
fase (0-6 dias), pois os embriões não viáveis morrem.
Depois segue um período intermediário relativamente
estável (de 7 a 18 dias), seguido de outra elevação (pico) na
mortalidade, quando os pintos se preparam para nascer (de
19 a 21dias).Veja o gráfico 1abaixo:
Os níveis exatos dos dois picos de mortalidade variam
dependendo da idade do lote. Os níveis típicos de
mortalidade aparecem no Apêndice 3.
No final da incubação, quando são examinados os ovos
não eclodidos, é importante assegurar-se de que estes são
uma amostra representativa de todos os ovos incubados
nesta incubação. Alguns ovos podem ser perdidos durante
a ovoscopia (ovos claros e trincados), assim pode ser
impossível relacionar uma amostra dos ovos salvos, com o
lote inteiro de ovos incubados. O procedimento ideal
consiste em coletar e examinar todos os ovos cujos pintos
não nasceram de 8 ou 10 bandejas, isto equivale de 1.000
a 1.500 ovos incubados. Se for coletada uma amostra não
planejada (Exemplo: 2 bandejas de ovos tomadas ao
acaso no dia do nascimento), os resultados que se obtem
deverão ser corrigidos proporcionalmente em relação a
porcentagem de embriões mortos dentro da casca sobre o
total de ovos incubados.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Exame dos Resíduos de Incubação
Como Planejar e Organizar
uma Investigação
Áreas de Investigação
figura 1%
de
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1
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Etapa da Incubação
Prematura Tardia
Mediana
Gráfico 1:Padrão de Mortalidade Embrionária nas
Diferentes Etapas da Incubação
1®®
2®®
A amostra de ovos a ser analisada, deve ser planejada e
organizada conforme apresentado no Apêndice 1,
devendo-se realizar o exame da seguinte maneira:
! Selecionar todas as bandejas necessárias para a
análise, conforme a foto 1 abaixo.
! Contar primeiro os pintos bons, os ruins e os mortos
depois de nascidos em cada bandeja, registrando os
resultados de cada categoria no formulário 1.
! Etiquetar bandejas descartáveis com o código do lote e com
o número da bandeja de eclosão.
! Localizar o restante dos ovos não eclodidos, transferí-los
para as bandejas etiquetadas, contar e registrar o
número no formulário 2. Feito isto, pode-se enviar as
bandejas de nascimento para serem lavadas.
! Para a análise de cada uma das bandejas da amostra,
deve-se começar abrindo cada ovo (conforme a foto 2).
Depois, deve-se classificar seu conteúdo conforme o
momento da morte do embrião e presença ou não de
contaminação bacteriana. Registrar todas as
anormalidades do desenvolvimento. O Apêndice 2
apresenta uma descrição das diferentes categorias.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Foto 1: Amostras de bandejas para investigação.
Foto 2: Maneira de abrir os ovos não eclodidos.
Classificar os ovos nas bandejas etiquetadas de acordo
com as etapas do desenvolvimento e então registrar o
número de ovos em cada categoria por bandeja
conforme o formulário.
! Determinar o número total de ovos de cada categoria
para cada lote e depois calcular a porcentagem sobre o
número total de ovos incubados.
! Traçar um gráfico dos resultados comparando com os
objetivos determinados para cada idade das
reprodutoras (ver Apêndice 3). As categorias que
apresentam maiores desvios em relação ao padrão,
indicarão onde está ocorrendo um problema. Veja o
capítulo de interpretação dos resultados na página 7,
onde é mostrado um exemplo.
Na ovoscopia, um ovo que não apresenta desenvolvimento
embrionário é chamado de ovo claro. É importante
diferenciar os ovos inférteis verdadeiros daqueles que
apresentam mortalidade embrionária precoce, para poder
tomar as medidas corretivas apropriadas.
Nos resíduos de nascimento, freqüentemente é difícil
diferenciar entre ovos inférteis e os ovos com mortalidade
embrionária precoce. Nestas situações, o melhor é analisar
alguns ovos que não foram incubados e também os
parcialmente incubados.
A identificação de ovos inférteis depois de 21 dias de
incubação pode ser difícil. O disco germinativo, muitas
vezes descrito como "ponto branco", normalmente não é
mais visível, assim como a membrana da gema,
principalmente se a gema estiver manchada devido à
problemas ocorridos quando o ovo estava fresco. Depois
de 21 dias de incubação, os ovos férteis cujo
desenvolvimento não reiniciou após o armazenamento
podem ser confundidos facilmente com os ovos inférteis,
pois não há desenvolvimento embrionário de membranas.
Identificação dos Ovos Claros
na Incubadora
Resíduos de Nascimento
Por esta razão, é melhor não diferenciar as categorias
durante a análise dos resíduos de nascimento. Neste caso,
o que deve ser feito é tomar nota se a soma de inférteis com
a mortalidade precoce é superior ao objetivo, para então
realizar um exame preciso, utilizando ovos não incubados e
também ovos de 3 a 4 dias de incubação (incubação
parcial).
Com um pouco de prática, a análise dos ovos não
incubados será uma indicação rápida e oportuna da
verdadeira fertilidade das reprodutoras, porém, este método
não possui muita precisão. É possível diferenciar os ovos
férteis dos não férteis, pois durante a passagem no oviduto,
18 a 20 horas, no caso de haver fertilização, o número de
células se multiplica, passando de uma única célula para
cerca de 60.000.
A foto 3, mostra o oviduto e o ovário de uma reprodutora
pesada em produção. Depois da ovulação, o blastodisco,
que é a célula germinativa não fertilizada da fêmea, será
fertilizada no infundíbulo. A gema e seu blastoderma
fertilizado levarão de 18 a 20 horas para percorrer o oviduto,
onde serão cobertos pelo albúmem e as membranas da
casca e, finalmente recobertos pela casca . No momento da
postura existirão aproximadamente 60.000 células no
blastoderma e começa o processo de gastrulação, onde as
células começam a se organizar em grupos.
O desenvolvimento embrionário, que ocorre quando o ovo
está dentro da fêmea, simplifica o processo de identificação
de ovos inférteis antes da incubação, pois o disco
germinativo não fertilizado mostra pouca evidência de
conter alguma estrutura (veja acima a foto 4), ao contrário,
um blastoderma fertilizado apresenta uma estrutura bem
definida em forma de anel (veja abaixo a foto 5 ).
Esta diferença é visível mesmo a olho nu. O exame nesta
fase também permitirá a identificação de anormalidades na
estrutura interna do ovo. A mancha de gema, que reflete
uma alteração na membrana do saco vitelino, geralmente
cansada por estresse, faz com que os ovos fiquem mais
suscetíveis à contaminação bacteriana e à mortalidade
embrionária precoce. A presença de uma albumina fina e
aquosa também reduz a eclosão, em geral deve-se à
bronquite infecciosa ou ao armazenamento prolongado
dos ovos.
A semente de algodão é um contaminante de rações que
pode fazer com que a gema do ovo torne-se mais espessa e
viscosa, reduzindo a eclosão.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Ovos Não Incubados
infundíbulo
Foto 3: Oviduto de uma reprodutora durante a fase de produção.
Foto 4: Disco germinal não fertilizado.
3®®
Foto 5: Blastoderma fertilizado mostrando uma estrutura de anel organizado
As fotos 4 e 5 são aqui reproduzidas com a permissão
do Dr. G. J. Wishart, da Universidade de Alberta.
4®®
Os ovos com mortalidade embrionária precoce
apresentam pouca deterioração "post mortem", pois
passaram relativamente pouco tempo na incubadora.
É possível distinguir claramente os ovos inférteis dos
férteis, que não reiniciaram seu desenvolvimento depois
do armazenamento, pois estes não apresentam
desenvolvimento da membrana. O disco germinativo é
observado claramente na forma de um ponto branco
brilhante, conforme a foto 7 abaixo.
Depois de um dia de crescimento, observa-se uma
membrana de cor creme em forma de anel, que mede
aproximadamente 0,5 cm de diâmetro (ver foto 8 abaixo).
Depois de 2 dias de incubação, a membrana de cor creme
cobrirá toda a superfície superior da gema (conforme a foto
9, na página seguinte).
Recomenda-se analisar 100 ovos por galpão para se obter
uma estimativa confiável da fertilidade. Esta prova implica na
destruição de ovos incubáveis, mas isto pode ser feito com
ovos sujos e quebrados sem alterar o resultado. O método
mais fácil consiste em quebrar a casca e colocar o conteúdo
do ovo na mão, fazendo com que a gema rode até localizar o
blastoderma. Esta operação é dificultada se as aves esti-
verem sendo alimentadas com ração à base de trigo, pois a
cor pálida da gema apresenta pouco contraste com o
blastoderma. Para praticar, é importante utilizar ovos férteis e
de aves de postura comercial que são inférteis. Embora uma
variação considerável ocorra entre as categorias, não deve-
se dar muita importância às pequenas diferenças
encontradas.
Os testes de fertilidade realizados depois de vários dias de
incubação também implicam na destruição de alguns ovos
que potencialmente produzirão pintos; entretanto, é mais
fácil e requer muito menos prática que os testes baseados
em ovos não incubados. Novamente, o requerimento
mínimo é usar 100 ovos por lote, embora seja mais prático
analisar uma bandeja que pode conter até 150 ovos.
Antes da análise, os ovos devem ser incubados por 3 a 5
dias. Os ovos devem ser abertos no local da câmara de ar
para evitar o rompimento do seu conteúdo. No 3º
dia, quase todos os embriões estarão vivos e apresentarão
um sistema circulatório bem desenvolvido (ver a foto 6).
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Ovos “Incubados Parcialmente”
Foto 6: Embrião depois de 3 dias de incubação.
Foto 7: Ovo infértil depois de 3 dias de incubação.
Foto 8: Embrião morto depois de 1 dia de desenvolvimento
O potencial que tem o ovo de perder peso sob
determinadas condições será determinado pela
condutância da casca, que depende da espessura da
mesma, da sua porosidade e do tamanho do ovo (que
determina a proporção entre superfície e volume). À
medida que aumenta o tamanho do ovo com a idade das
reprodutoras, aumenta também a condutância, permitindo
assim a mesma perda percentual de peso.
A condutância da casca nas reprodutoras pesadas, em
geral é muito próxima da necessária, por isso não se requer
intervenção extrema, a qual é útil em outras espécies. Por
exemplo: os ovos de patas devem ser lavados com solução
ligeiramente cáustica antes da incubação, com o objetivo
de remover a cutícula e melhorar assim a transferência de
gases através da casca.
A prática de plotar o peso inicial do ovo versus o peso aos 18
dias de bandejas completas sobre um gráfico alvo de perda
de peso, mostrará claramente, se a perda de peso durante a
incubação é muito alta ou muito baixa, e também indicará a
variabilidade entre bandejas.
Quando a variação é muito grande (ver o grupo 2 do gráfico
abaixo), indica que as condições prevalentes dentro da
incubadora não são homogêneas. Enquanto a perda é
inferior a 10%, pode significar falta de fluxo de ar entre os
ovos ou excesso de umidade.
É obvia a diferença entre os embriões vivos e os que
morreram depois do desenvolvimento do sistema
circulatório, pois os vasos sanguíneos estarão em menor
quantidade e de cor mais escura ( ver foto 10).
Embora se considere que durante a incubação o ovo é um
sistema fechado, o embrião depende do intercâmbio
gasoso através da casca, para obter oxigênio e eliminar o
excesso de água e o dióxido de carbono. O resultado desta
troca é notado com a perda de peso do ovo durante a
incubação. Observações feitas com diversas espécies de
aves demonstraram que o peso ótimo do ovo, entre o início
da incubação e o momento em que o ovo começa a ser
bicado internamente (aproximadamente 18 dias nas
galinhas domésticas), é constante e representa de 12 a
13% do peso inicial do ovo.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Foto 9: Embrião morto depois de 2 dias de desenvolvimento.
Foto 10: Embrião morto após o desenvolvimento do sistema
circulatório (aproximadamente 3 dias de incubação).
Perda de Peso do Ovo Gráfico 2: Perda de Peso do Ovo Durante a
Incubação, Demonstrando Variabilidade
e Consistência entre Bandejas.
7.2
Peso Inicial da Bandeja (kg)
Pe
so d
a B
an
de
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os
18
Dia
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g)
7.0
6.8
6.6
6.4
6.2
6.07 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9 8
Grupo 1
Grupo 2
12% de Perda
10% de Perda
5®®
6®®
! Deixar os carros ou caixas de ovos fora da sala de
estocagem antes do carregamento no veículo
transportador.
! Veículo para transporte sem temperatura controlada.
! Diferença de temperatura entre a sala de ovos da granja
e do incubatório.
! Pré-aquecimento prolongado dos ovos, em um
ambiente cuja temperatura flutua próximo ao zero
fisiológico.
Qualquer um dos pontos citados anteriormente eleva a
percentagem de mortalidade embrionária precoce e de
mortalidade de anéis de sangue. O uso dos minitermó-
grafos eletrônicos permitirá identificar com exatidão a área
com problema.
O gráfico 3 mostra como se pode utilizar os miniter-
mógrafos eletrônicos para identificar os problemas de
manejo do ovo. São ilustradas duas situações com
problema. No problema A, a temperatura do ovo no ninho
sobe para 23ºC após ter baixado à 18ºC. No problema B, a
temperatura de armazenamento de 14ºC que é submetida
o ovo, é inferior à temperatura ótima para armazenar o ovo.
Os minitermógrafos eletrônicos de temperatura também
podem ser de grande utilidade para avaliar as condições da
incubação, permitindo a identificação, dentro da máquina,
dos extremos de temperatura e as posições onde não são
obtidas as temperaturas corretas.
Gráfico 3:Exemplo de Análise dos Dados do
Minitermógrafo, que Mostra as Falhas de
Controle da Temperatura Durante o Processo
45
Incubadora
Data e Hora
oTe
mp
era
tura
C
8/8 00:00
40
35
30
25
20
15
109/8 10/8 11/8 12/8
Ninho
Armazenamento
Coleta eResfriamento
B
A
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Se a perda de peso do ovo é inferior a 10% durante a
incubação, provocará problemas de excesso de umidade e
mortalidade embrionária tardia. A perda excessiva de peso
do ovo, acima do alvo, tende a associar-se a problemas de
pintos desidratados.
A disponibilidade de minitermógrafos eletrônicos a bateria,
capazes de registrar a temperatura durante um período
pré-estabelecido, facilita muito a investigação das
condições de manejo dos ovos. É possível colocar um
destes dispositivos no ninho durante a noite, retirá-lo junto
com a coleta dos ovos e mantê-lo com estes até o final,
durante o processo de desinfecção, embandejamento,
resfriamento, armazenagem e incubação.
Depois do resfriamento inicial, não deve-se permitir que a
temperatura suba o suficiente para reiniciar o crescimento
celular do embrião até que o ovo é incubado. A temperatura
crítica para a multiplicação celular é ligeiramente superior
a 23ºC, conhecida como "Zero Fisiológico".
Os problemas mais comuns são os seguintes:
! Ovos que permanecem por muito tempo no ninho e que
novamente esquentam com a ocupação do ninho por
outra fêmea.
! Poucas coletas em ninhos automáticos fazendo com
que os ovos permaneçam a temperatura ambiente, sem
resfriamento.
! Colocação dos ovos em bandejas de papel ou fibra, que
permitem pouco resfriamento.
! Conservação dos ovos em bandejas na sala de ovos até
o final do dia, ao invés de transferí-los para a câmara fria
imediatamente.
! Deixar a porta da câmara fria aberta, principalmente
no verão.
! Controle inadequado da temperatura de arma-
zenamento dos ovos, com grande variação durante o dia
em períodos mais quentes, devido à insuficiente
capacidade de resfriamento, ou devido à qualidade do
material isolante.
Padrão da Temperatura
Uma vez coletadas todas as informações, será necessário
analisá-las. Um diagnóstico rápido e preciso é raramente
possível, com exceção nos casos de deficiências
vitamínicas extremas, que dificilmente ocorrem.
As anormalidades do desenvolvimento, em geral são
notadas imediatamente e são recordadas com facilidade,
sendo importante não exagerar sua relevância. A única
exceção a esta regra, é quando se observa uma alta
incidência de anormalidades (na maioria ou na totalidade
dos embriões de mortalidade tardia) em 2 ou 3 bandejas
consecutivas, que pode indicar um efeito da posição, com
condições heterogêneas dentro da máquina incubadora.
Os primeiros dados que devem ser analisados são os
obtidos no exame dos resíduos do nascimento. É
necessário somar o total de ovos que correspondem a cada
categoria, calculando a porcentagem sobre o total de ovos
incubados, para se obter finalmente um gráfico que será
comparado com o alvo, de acordo com a idade das
reprodutoras. Encontram-se grandes variações na
quantidade de pintos não nascidos em cada bandeja
(Exemplo: se a pior bandeja tem o dobro de não nascidos
do que a melhor), isto indicará condições desiguais de
armazenamento ou incubação, ou presença de bandejas
de ovos de chão e lavados na amostra. Os ovos lavados e
de chão apresentarão uma grande quantidade de "Olho
Preto" e contaminação precoce.
Estágio de Desenvolvimento
Pa
drã
o d
e M
ort
alid
ad
e R
ep
rod
uto
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om
20
Se
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.
Inférteis
Real
Alvo
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.024h 48h Anel de
SanguePenas Invertidos BicadosOlhos
NegrosCascasBicadas
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Interpretação dos Resultados
Estudo de um Caso:
INVESTIGAÇÃO DOS RESÍDUOS DO NASCIMENTO EM OVOS DE REPRODUTORAS
COM 30 SEMANAS DE IDADE.
O gráfico 4 ilustra o padrão de mortalidade de um lote
de reprodutoras que estava tendo uma eclosão
razoável de 87%. Havia, entretanto, duas categorias
de mortalidade embrionária acima da meta, indicadas
pelas estrelas vermelhas.
A primeira fase de mortalidade elevada ocorrerá às
24 horas de incubação; entretanto, já foi dito que é
difícil identificar com precisão a mortalidade
embrionária precoce em ovos que são mantidos na
temperatura de incubação durante 21 dias. A análise
de uma amostra destes ovos aos 3 dias de
incubação, havia indicado que tanto a fertilidade
como a mortalidade às 24 horas eram normais para
fêmeas desta idade (ver gráfico 5).
O segundo pico de mortalidade, que ocorre na fase de
"Olhos Pretos", também foi relativamente alto, com
números razoavelmente consistentes, ao longo de
toda bandeja amostrada. A mortalidade se associa à
severa contaminação, pois é notada alterações da cor
e um mal odor. Por isto, foi necessário realizar uma
Gráfico 4: Padrão de Mortalidade Embrionária de
Reprodutoras com 30 Semanas de
Idade, em Comparação com o Alvo
Gráfico 5: Comparação da Informação Obtida no
Exame do Resíduo do Nascimento e os
Ovos com Incubação Parcial.
Incubação Parcial vs. Resíduos de Nascimento
Categoria
% S
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To
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Inférteis
3.5
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2.5
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1.0
0.5
0.0
3 Dias de Incubação
Mortos na Casca
Meta
24h 48h Sangue
7®®
8®®
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
investigação sobre a higiene dos ovos, dando maior
ênfase aos locais onde os ovos poderiam esfriar em
um ambiente sujo, onde poderia ter ocorrido a
contaminação. Os níveis de anormalidade do
desenvolvimento neste lote foi baixo (menos de
0,5%), não sendo considerado significativo.
As bandejas amostradas foram pesadas no momento
da incubação e na transferência, o gráfico 6 apresenta
os gráficos de peso inicial e final das bandejas.
A maioria dos pesos ficaram dentro dos limites
previamente determinados, entretanto 3 pontos
ficaram fora, indicando variações na qualidade da
casca ou nas condições de incubação.
Os dados de minitermógrafos da temperatura
coletados com os graficadores, não mostraram
problemas particulares (ver gráfico 7).
Gráfico 6: Perda de Peso Durante a Incubação dos
Ovos Procedentes de um Mesmo Lote de
Reprodutoras de 30 Semanas de Idade.
6.95
Muito Baixo
Peso Inicial da Bandeja (kg)
Pe
so
da
Ba
nd
eja
ap
ós
18
dia
s (k
g)
7.40
Granja A 12% de Perda
10% de Perda
Muito Alto
7.35 7.45 7.657.607.557.50
6.90
6.85
6.80
6.75
6.70
6.65
6.60
6.55
6.50
6.45
Gráfico 7: Gráfico da Temperatura Obtido ao Longo
dos Processos de Manejo e Incubação.
45
Incubadora
oTe
mp
era
tura
C
40
35
30
25
20
15
10
Ninho
Armazenamento
Resfriamento
Data e Hora9/8 00:00 13/8 17/815/8 19/8 21/8 23/8 25/8 27/8 29/8
Foi observado um ligeiro incremento na temperatura durante
a armazenagem, porém nunca ultrapassou os 21ºC.
A investigação realizada na granja, devido à alta incidência
de ovos contaminados, indicou que a redução da eclosão
deve-se à falta de higiene nos ninhos. A eclosão melhorou
depois que foi implantado um programa de aumento da
freqüência de coleta de ovos de reposição e troca da cama
dos ninhos.
O uso sistemático das técnicas descritas, permite a análise
do processo de incubação. A informação obtida pode ser
usada para identificar os lugares onde ocorrem os
problemas e a maneira de resolvê-los. Os resultados
obtidos com a implementação de mudanças, podem ser
monitorados através do controle da qualidade de rotina.
Bakst M.R., Gupta S.K., Potts W. e Akuffo V. (1998). Gross
Appearance of the Turkey Blastoderm at Oviposition.
Poultry Science 77: 1228-1233.
Wilson H.R. (sem data). Hatchability Problem Analysis.
University of Florida. Circular 1112.
Conclusão
Fontes Úteis para Informações Adicionais
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Apêndice 1: Preparação e Seleção da Amostra
1 - Para fazer uma investigação no incubatório é
necessário contar com os seguintes equipamentos:
!Balança para pesar bandeja completa, com precisão
de 10 gramas;
!Minitermógrafo, capaz de medir com uma precisão
de 0,2ºC;
!Pinças de Dissecação;
!Uma mesa com boa iluminação colocada fora do
local de trabalho de rotina do incubatório;
!Um número suficiente de bandejas descartáveis de ovos;
!Um recipiente a prova d’água para colocar os detritos;
! Toalha de Papel;
! Formulários para registro (ver os exemplos anexos);
!Desinfetante em aerosol;
! Luvas.
2 - Selecionar até 4 granjas para realizar a investigação,
aproximadamente uma semana antes dos ovos
serem incubados e 28 dias antes da visita ao
incubatório .
3 - Em cada granja colocar um ou mais minitermógrafos
nos ninhos, depois da última coleta de ovos do dia.
4 - Na coleta do dia seguinte, os minitermógrafos deverão
ser tratados da mesma maneira que foram os ovos,
fazendo-os passar por todos os processos de
desinfecção (protegê-los da água e dos componentes
químicos, colocando-os em sacos plásticos e
fechando-os com fita adesiva, se necessário). Os
minitermógrafos devem ser colocados nas bandejas
como os ovos, antes que estas sejam levadas para a
sala de estocagem.
5 - Marcar as bandejas que contém os minitermógrafos
para facilitar sua localização na incubadora.
6 - No incubatório, identificar de 8 a 10 bandejas por
granja (Exemplo: 1000 a 1200 ovos), sendo estes de
procedência conhecida e de mesma idade; se
possível devem ser representativos da idade dos
ovos que existem atualmente no sistema. Incluir na
amostra as bandejas com os minitermógrafos.
7 - Identificar claramente as bandejas e pesar cada uma.
Registrar o peso no formulário 1 (veja anexo).
Verificar o peso da bandeja vazia.
8 - Distribuir homogeneamente as bandejas amostradas
na incubadora (Exemplo: uma em cima, uma no meio
e uma embaixo, em 3 pontos distintos da máquina),
de tal forma que seja possível identificar os efeitos da
sua posição dentro da incubadora.
9 - Teste de fertilidade: Incubar 100 ovos comerciais,
mensalmente, de cada lote para quebra e avaliação
da fertilidade.
10 - Durante a ovoscopia, não retirar nenhum dos ovos da
amostra, a menos que estejam podres ou vazando.
Nestes casos, estes ovos devem ser registrados no
formulário 1 (anexo).
11 - Pesar as bandejas durante a transferência e anotar a data.
12 - No nascimento, contar os pintos e os refugos,
registrando os resultados no formulário 1 (anexo).
13 - Guardar os ovos que contém embriões mortos,
separando-os por bandeja de nascimento. Colocá-los
nas bandejas descartáveis devidamente identificadas.
9®®
10®®
Existem muitas publicações sobre a aparência dos
embriões durante as diferentes fases de desenvolvimento;
entretanto, um embrião que morre aos 4 dias de incubação
e que permanece na incubadora 17 dias ou mais, apresen-
tará um processo de deterioração considerável. As fotos
mostram mudanças que ocorrem devido à deterioração dos
embriões mortos e que permaneceram o período completo
de 21 dias na incubadora.
Em todos os ovos analisados, deve-se dar atenção à
possível contaminação bacteriana (Exemplo: conteúdo de
cor verde, preto ou com odor de putrefação). Estes
embriões devem ser considerados como "decomposição
precoce", se morrerem antes ou durante a fase de "olhos
pretos" e como "decomposição tardia" quando os embriões
chegarem ao menos à fase de "presença de plumas". A
putrefação ou decomposição precoce deve-se à conta-
minação na granja e a tardia à contaminação no incubatório.
Nesta etapa, também deverão ser registrados os ovos com
qualidade de casca ruim, furados e quebrados. Os ovos que
identificam-se como colocados em posição invertida,
também devem ser registrados.
Foto 11: Ovo infértil depois de 21 dias de incubação.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Apêndice 2: Identificação das Etapas de AnormalidadesDesenvolvimento e
Etapas do Desenvolvimento
Inférteis
Não há crescimento embrionário visível, mas algumas
vezes observa-se um pequeno ponto denso e de cor
branca, que corresponde ao vestígio do disco germinativo;
entretanto, na maioria dos casos este desaparece durante a
incubação. O seu conteúdo é muito parecido ao de um ovo
de mesa.
Possíveis Causas: Machos que não conseguem cobrir
devido ao excesso de peso ou problemas na perna. Machos
ruins devido à alimentação insuficiente, ou porcentagem de
acasalamento muito alta ou muito baixa. Fêmeas que
evitam os machos, pois estes estão muito vigorosos
(Exemplo: alta frequência de acasalamento). Doenças.
Não há crescimento embrionário óbvio, mas algumas vezes
é possível ver restos do blastoderma. A superfície da gema
apresenta-se um pouco alterada. O conteúdo do ovo não
parece ao de um ovo de mesa (foto 12).
Uma membrana de cor creme é evidente sobre a superfície
da gema (foto 13, na próxima página), com um diâmetro
entre 5mm e 2 cm. Não há presença de vasos sanguíneos.
Possíveis Causas: Armazenamento dos ovos por muito
Mortalidade Embrionária Precoce
de um Dia de Incubação ou Menos
Embriões com Mortalidade
Precoce até 48 Horas.
Foto 12: Embrião morto depois de 1 dia de incubação.
tempo (mais de 7 dias), ou em condições inadequadas
(muito frio, muito quente ou com variações na
temperatura). Tempo muito grande entre as coletas.
Desinfecção incorreta, dos ovos (temperatura muito alta ou
fumigação durante as primeiras 12 até 96 horas de
incubação). Temperatura muito alta durante a primeira
etapa da incubação. Qualquer problema que ocorra antes
de iniciar a incubação tem um grande potencial de
aumentar a mortalidade precoce.
Quando as reprodutoras estão estressadas, a membrana
vitelina que recobre a gema pode ser vista manchada, e
também pode produzir níveis elevados de embriões mortos
na forma precoce. Entre os fatores de estresse, podemos
citar: no manejo das aves, como ocorre para obter-se as
amostras de sangue, mudanças de manejo e excesso de
acasalamento. A foto 14 mostra um ovo com aspecto
manchado, depois de alguns dias de incubação.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Foto 14: Ovo com gema manchada, depois de vários dias de incubação.
Anel de Sangue
Morte Embrionária de 2,5 a 4 Dias
Ocorreu o desenvolvimento de um olho no embrião, e este
pode ser visto com facilidade. Os embriões que morrem
nesta fase estão evidentemente contaminados (veja a foto
na próxima página).
Possíveis Causas: Severa contaminação bacteriana
causada por falta de higiene nos ninhos, desinfecção
inapropriada do ovo ou condensação devido à súbita
variação da temperatura durante o armazenamento. Este
problema freqüentemente está associado a ovos de chão,
especialmente os que foram lavados.
Olhos Pretos
Morte Embrionária de 5 a 10 Dias
Uma membrana de cor creme desenvolve-se sobre a
superfície da gema. O sistema circulatório começou seu
desenvolvimento. Observa-se uma área branca no centro
do ovos, esta é causada por um saco cheio de líquido, pode
ser a única evidência após 21 dias de incubação.
Possíveis Causas: As mesmas que para a mortalidade
embrionária precoce e também possível contaminação
bacteriana.
Foto 15: Embrião morto aos 3 dias de incubação, aproximadamente.
Foto 13: Embrião morto aos 2 dias de incubação.
11®®
12®®
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Aproximadamente aos 11 dias de incubação, as penugens
começam a aparecer. Os embriões mortos durante esta
fase não preenchem completamente o ovo, a cabeça tende
a ficar voltada para a ponta mais fina do ovo e o conteúdo
geralmente está escuro, de cor marrom avermelhado
típico de sangue seco.
Possíveis Causas: A maioria das deficiências nutricionais
produz mortalidade nesta fase, assim como a conta-
minação. Condições inadequadas de incubação também
produzem mortalidade intermediária deste tipo.
O embrião preenche completamente o ovo e sua cabeça
está voltada para a ponta mais arredondada do ovo. O
Saco Vitelino ainda está fora do abdômen. Deve-se
examinar o embrião em busca de sinais de anormalidades
de desenvolvimento, umidade excessiva ou colocação
invertida do ovo dentro da bandeja.
Possíveis Causas: Temperatura e umidade inadequadas
na incubadora ou no nascedouro. Danos na transferência.
As deficiências nutricionais ou a contaminação dos ovos
aumentaram a mortalidade nesta fase. Problemas de
viragem (freqüência e ângulo). Colocação do ovo na
incubadora com a câmara de ar voltada para baixo. A
umidade excessiva no ovo tende a ser associada a baixa
perda de peso e deve-se ao excesso de umidade ou à falta
de fluxo de ar na incubadora e no nascedouro.
O embrião preenche completamente o ovo e a cabeça se
encontra na ponta mais redonda do ovo; o Saco Vitelino
encontra-se quase todo dentro do abdômen. Podem haver
anormalidades no desenvolvimento.
Possíveis Causas: As mesmas citadas para morte devido
à viragem. Umidade muito alta.
O embrião está completamente formado e consegue fazer
um orifício na casca, mas não consegue sair. Pode estar
vivo ou morto no momento do diagnóstico.
Possíveis Causas: Falta de umidade, excesso de
temperatura ou ventilação inadequada no nascedouro.
Problema de viragem ou colocação invertida do ovo. As
deficiências nutricionais ou a presença de enfermidades
também aumentam a mortalidade nesta fase. O mesmo
pode ocorrer se o ovo for armazenado por um longo período
ou se houver danos durante a transferência.
Penugem
Morte Embrionária de 11 a 17 Dias
Câmara de Ar Bicada
Casca Bicada
Foto 17: Conteúdo de um ovo cujo embrião morreu aos 16 dias de incubação, aproximadamente.
Embriões Virados
Morte Embrionária de 18 a 19 Dias
Foto 16: Ovos contaminados cujos embriões morreram após 6 dias de incubação, aproximadamente.
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Isto pode ocorrer devido ao excesso de temperatura de 1 a 3
dias de incubação. O excesso de temperatura até o sexto
dia causa falhas no desenvolvimento dos olhos.
Neste caso, os intestinos se encontram do lado de fora da
cavidade abdominal, o embrião está completamente
desenvolvido. A causa é o excesso de temperatura na
incubadora durante a média incubação.
Esta situação se identifica ao encontrar os joelhos do
embrião, de 18 dias ou mais, visível imediatamente abaixo
da câmara de ar. Este problema pode ser devido à
colocação invertida do ovo virado na incubadora ou ao
muito pequeno ângulo de viragem.
É relativamente pouco freqüente encontrar deficiências
vitamínicas severas. Existem publicações especializadas
que as analisam com detalhes, por isso não são descritas
neste manual.
Embrião Virado
Deficiências de Vitaminas e Minerais Anormalidades do Desenvolvimento
Foto 18: Cérebro exposto
Foto 19: Vísceras Ectópicas.
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COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Apêndice 3: Projeção da Mortalidade Embrionária em Diferentes Idades do Lote
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Estágio do Desenvolvimento do Embrião
% S
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od
os o
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vos
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Mortalidade Embrionária ProjetadaReprodutoras de 51 a 60 Semanas de Idade
10
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8
7
6
5
4
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2
1
0
Estágio do Desenvolvimento do Embrião
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os
os
Ovo
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Mortalidade Embrionária ProjetadaReprodutoras de 46 a 50 Semanas de Idade
10
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8
7
6
5
4
3
2
1
0
Estágio do Desenvolvimento do Embrião
% S
ob
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od
os
os O
vo
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cub
açã
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Mortalidade Embrionária ProjetadaReprodutoras de 31 a 45 Semanas de Idade
10
9
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7
6
5
4
3
2
1
0
Estágio do Desenvolvimento do Embrião
% S
ob
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se
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Mortalidade Embrionária ProjetadaReprodutoras de 27 a 30 Semanas de Idade
Infértil Ao Bicara Casca
24hr 48hr 2,5 - 4dias
5 - 10dias
11 - 17dias
18 - 19dias
20 - 21dias
Infértil Ao Bicara Casca
24hr 48hr 2,5 - 4dias
5 - 10dias
11 - 17dias
18 - 19dias
20 - 21dias
Infértil Ao Bicara Casca
24hr 48hr 2,5 - 4dias
5 - 10dias
11 - 17dias
18 - 19dias
20 - 21dias
Infértil Ao Bicara Casca
24hr 48hr 2,5 - 4dias
5 - 10dias
11 - 17dias
18 - 19dias
20 - 21dias
Etapa do Desenvolvimento Embrionário
Idade das Reprodutoras InfértilAo Bicara Casca
Total24 h 48 h2,5 - 4Dias
5 - 10Dias
11 - 17Dias
18 - 19Dias
20 - 21Dias
Jovens de 27 a 30 Semanas 4 2 1 1 1 2 3 3 1 18
Pico de Postura 31 a 45 Semanas 3 1 0,5 0,5 1 1 2 1,5 0,5 11
Pós-Pico de 46 a 50 Semanas 4 1 0,5 0,5 1 1 2 1,5 0,5 12
Velhas de 51 a 60 Semanas 8 2 1 1 1 1 1,5 1 0,5 17
14®®
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
15®®
Granja:............................................ Data do Início: ............ ......................... ........................
Idade:.............................................. Data de Nascimento:.....................................................
Lote:................................................ Data do Embriodiagnóstico:..........................................
o o.Incubadora N : ................................ Nascedoura N :.............................................................
o.N de Ovos
Peso Inicial
Pintos
Desfeitose Mortos
Ovos NãoNascidos
Peso naTransferência
Bandeja 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
o.Bandeja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
o.N de Ovos
Peso Inicial
Pintos
Desfeitose Mortos
Ovos NãoNascidos
Peso naTransferência
Companhia:..........................................................................................
Granja:............................................ Data do Início: ............ ......................... ........................
Idade:.............................................. Data de Nascimento:.....................................................
Lote:................................................ Data do Embriodiagnóstico:..........................................
o o.Incubadora N : ................................ Nascedoura N :.............................................................
Peso Médio da Bandeja Vazia: .........................................
Formulário 1
Peso do Ovo Durante a Incubação®®
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
Apêndice 4: Formas de Registro para a Planta de Incubação.
16®®
Formulário 2
Análise de Resíduos do Nascimento®®
o.Bandeja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total% do Total de
Ovos Incubados
Ovos Claros
Mortos Dentro da Casca
Inférteis
0 / 24 Horas
24 / 48 Horas
2,5 / 4 dias
5 / 10 dias
11 / 17 dias
18 / 19 dias
20 / 21 dias
Bicado vivo
Bicado morto
Anormalidades:
Cérebro / Olho
Vísceras ectópicas
Embriões mal posicionados
Ovos trincados
Bico
Contaminação bacteriana
Contaminação por fungos
Outros
Companhia: ................................................. Data do Início: .................................................
Granja:......................................................... Data de Nascimento:.......................................
Idade: .......................................................... Data do Embriodiagnóstico: ............................
o.Lote ............................................................. Incubadora N : ................................................
.................................................................... Nascedora No.: ...............................................Capacidade dasBandejas e Nascedoras:
COMO INVESTIGAR O PROCESSO DE INCUBAÇÃO
®®
Formulário 3
Análise dos Ovos Depois
de Vários Dias de Incubação
o.Bandeja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total
o.N de Ovos na Amostra
o.N de Dias de Incubação
Embriões Vivos
Embriões Mortos
Olho Preto
Anel de Sangue
48 Horas
24 Horas
Inférteis
Granja:
Companhia:..........................................................................................
Data: ....................................................................................................
®®
Formulário 4
Análise dos Ovos não Incubados
o.N de Ovos na Amostra
Férteis
Inférteis
Gema Manchada
Albumina Aquosa
Gema Aderente
o.Bandeja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TotalGranja:
Companhia:..........................................................................................
Data: ....................................................................................................
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Pe
so d
a B
an
de
ja a
os
18
Dia
s (
Kg
)
Peso Inicial da Bandeja (Kg)
Objetivo da Perda de Peso Durante a Incubação
Perda de Peso Demasiado BaixaPerda de Peso Demasiado Baixa
Perda de Peso Demasiado AltaPerda de Peso Demasiado Alta
12% de Perda de Peso
10% de Perda de Peso
17®®
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ANO I 02
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Projeto Gráfico: Ígnea Design
Informativo traduzido do Original Ross Tech 98/35
Esta informação chega até você através da Agroceres Ross Melhoramento Genético de Aves S.A.
Embora seja considerada a melhor informação disponível atualmente, o efeito ao usá-la não pode
ser garantido, porque o desempenho pode ser substancialmente afetado por muitos fatores,
incluindo o manejo de aves, status de saúde, condições climáticas, etc. Para informações
adicionais, favor consultar-nos através do endereço abaixo:
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