GEOGRAFIA
PROFESSORA CAROLINA CORRÊA
Tectônica de placas;
Teoria da deriva continental.
Conteúdos
Compreender:
Forças endógenas e exógenas;
Formação e movimento das placas;
Deriva continental.
Objetivos
Forças exógenas são as que modelam o relevo e resultam da dinâmica da atmosfera, da hidrosfera e da atividade biológica na superfície da Terra.
O Planeta em Constante
Transformação
Que processos exógenos
são esses?
Os processos exógenos são
intemperismo, erosão, transporte e
deposição que atuam através da ação dos
seus agentes que são as chuvas, os rios, o
gelo, a gravidade e o vento. Existe uma
tendência constante de nivelamento da superfície terrestre.
Forças
endógenas são
as responsáveis
pela estruturação
das formas de relevo.
8
Resultam da dinâmica interna
da Terra, que envolve a estrutura
da Terra, a dinâmica da litosfera e
os fenômenos magmáticos,
metamórficos, tectônicos,
orogenéticos e epirogenéticos.
Fenômenos magmáticos: são
aqueles relacionados à gênese,
evolução e solidificação do magma.
Quando ocorrem no interior da
crosta são intrusivos ou plutônicos e
quando ocorrem no exterior são
chamados extrusivos ou vulcânicos.
Fenômenos metamórficos:
ocorrem sob altas temperaturas e/ou
pressões e provocam recristalização e
deformação das rochas ígneas,
sedimentares e metamórficas, com
mudanças de suas características
mineralógicas e texturais.
Fenômenos tectônicos: geram
falhamentos e dobramentos devido à
movimentação das placas. A
incidência de tensões de diferentes
tipos e magnitudes sobre as rochas da
litosfera, gera deformações e
movimentos em larga escala.
Placas Tectônicas
Do grego tektonikés “a arte de construir”.
Em 1620, Francis Bacon, filósofo
inglês, apontava o perfeito encaixe
entre o contorno da América do Sul e
da África e aventava, pela primeira vez,
a hipótese da união destes dois
continentes no passado.
A Teoria da Deriva Continental foi proposta por Alfred Wegener em
1912. Ele sugeriu que, a
cerca de 200 milhões de anos atrás, existia um supercontinente que ele chamou de Pangea (do latim
pan=todo e gea=terra). 1880 - 1930
Triássico Inferior
PANGÉIA
Fonte : PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, John;
JORDAN, T. H. Para Entender a Terra. São
Paulo:Bookman, 2006.
16
Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo, 2ª Ed., Companhia Editora Nacional,
2009.
A coincidência do contorno entre a América
do Sul e a África
Evidências que contribuíram para a
hipótese da Deriva Continental
18
Evidências fósseis
19
www.cite-sciences.fr
20 Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
Associação entre os tipos e estruturas de rochas. Climas passados
A pesar da evidências, Wegener não
coseguiu responder adequadamente
questões fundamentais como:
Que forças seriam capazes de movimentar
os continentes?
Como uma crosta continental poderia
deslizar sobre a oceânica sem que ambas
fossem quebradas pelo atrito?
Com a morte de Wegener em 1930, sua
teoria caiu no esquecimento.
Durante a Segunda Guerra Mundial
houve a necessidade de orientar o
movimento dos submarinos e então
expedições de pesquisas começaram a
mapear o assoalho oceânico Atlântico.
O que eles encontraram?
Qual a idade?
Na década de 60 Herry Hess, da
Universidade de Princeton, relacionou as
estruturas do fundo oceânico a
processos de convecção do manto.
Enfim, surgia um mecanismo plausível
para a Deriva Continental.
Mas como é esse processo?
A litosfera é quebrada em diversos
placas, que estão constantemente se
movimentando e mudando de forma e
de tamanho.
São 13 grandes
placas e
algumas
menores que se
movem
lentamente sobre
a astenosfera
Movimentação das placas
Tipos de limites entre placas
Limite Divergente ou Construtivo
Limite Convergente ou Destrutivo
Limite Transcorrente ou Conservativo
Limite Divergente ou Construtivo
30
Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI - São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
convergente ou destrutivo
2
3
Entre duas placas oceânicas
Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI - São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
Entre uma placa oceânica e
uma continental.
Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI - São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI - São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
Entre duas placas continentais.
Limite Transformante ou Conservativo
35
36
Falha de
Santo André
37
Alguns vulcões ocorrem no meio das
placas nas áreas chamadas "hotspots"
(pontos quentes).
Os vulcões havaianos fornecem o
melhor exemplo de uma corrente vulcânica
de "intra-placa", desenvolvida no interior da
Placa Pacífica que passa sobre "um ponto
quente", relativamente estacionário, o qual
fornece o magma para alimentar os novos
vulcões.
Hotspots
Distribuição Mundial dos Vulcões
Ativos
Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_6.html
O círculo de Fogo do
Pacífico, mostrando os
vulcões ativos ( ) e
terremotos ( )
Regiões com atividades vulcânicas e sísmicas
associadas a convergência e a distribuição de
placas.
Evolução da Movimentação dos
Continentes
Proterozóico Superior
Rodínia formou-se há cerca de 1,1 B.a e começou a fragmentar
há cerca de 750 M.a.
Ordoviciano Médio
Devoniano Inferior
Triássico Inferior
PANGÉIA
Jurássico Inferior
Fragmentação do Pangéia
Jurássico Superior
Cretáceo Superior e Terciário Inferior ,
O Mundo Moderno
50 Ma no futuro
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. São Paulo: Nacional, 1980.
Referências
SENE, E. & MOREIRA, J. C.. Geografia Geral e do Brasil. Volume 1, São Paulo: Scipione, 2010.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.