Universidade Paulista ICET – Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
ESPAÇO CULTURAL E DE APRESENTAÇÕES MUSICAIS CAMPO BELO
por
Beatriz do Nascimento Lara Campos
Orientada por
Prof. Ms. Júlio Artigas
Trabalho Final de Graduação, apresentado a banca examinadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista, como requisito para obtenção do título Bacharel em Arquitetura e Urbanismo – sob orientação professor Ms. Julio Artigas.
São Paulo
2012
É essencial para um arquiteto saber ver de tal forma
que a sua visão não seja dominada pela racionalidade.
(Arq. Luis Barragán)
Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado
sempre em frente nessa longa e árdua jornada, a meus pais e minha
tia Maria Anália por sempre acreditar, incentivar e me apoiar em
todos momentos. Agradeço também a meu noivo, Marcelo Piza
Maia, por sempre me apoiar e ajudar em todos os processos de
aprendizado, também ficam os agradecimentos ao corpo docente
desta Universidade pelas vivências e aprendizados em especial aos
docentes Herta Franco por me ensinar que a Arquitetura vai além de
algo edificado, ao docente Fernando Mihalik que mostrou que o
cálculo da estrutura é mais obvio do que parece, ao meu orientador
docente Júlio Artigas que me mostrou novos caminhos no
desenvolvimento do projeto. Agradeço também aos colegas, que
sempre acrescentaram um novo aprendizado nas conversas e
atividades durante todo o curso universitário.
Dedico ao pequeno Henrique que me mostrou
motivos para seguir em frente com sua persistência pela vida e a
Helena que veio ao mundo para guiá-lo no caminho de sua
recuperação.
Resumo
O projeto apresentado a seguir , trata-se de um espaço cultural de apresentações musicais localizados no bairro do Campo Belo, na cidade de São Paulo. Onde o local é caracterizado por uma área predominantemente residencial, havendo necessidade de inserção de equipamentos de lazer.
O edifício é composto por dois auditórios com capacidade para 270 pessoas, foyer integrado a área de apresentações, com uma praça no entorno, promovendo uma ligação do edifício com o bairro, tornando-o um equipamento de lazer de uso cotidiano.
O desenvolvimento do projeto se deu a partir de estudos do terreno e do entorno, procurando uma inserção do edifício privilegiando a circulação de pedestres, respeitando os fluxos circulação e de usos.
Palavra-Chave: Edifício Cultural, Sala de concertos, equipamento musical.
The design presented below, reffers to a cultural location for musical presentations, located in the neighborhood of Campo Belo, in São Paulo. The site is characterized by a mainly residential area, having the need for inclusion of leisure equipments.
The building consists of two auditoriums with capacity for 270 people, integrated foyer area for presentations, a square/garden, promoting a connection between the building and the neighborhood, where it will become a venue for leisure in everyday life.
The development of the project have been made from studies of the terrain and the surrounding area, looking for an integration of the building favoring the movement of pedestrians, respecting the circulation flow and uses.
Keyword: building Cultural, Concert Hall, musical equipment.
Abstract
Título Pág.
1. MEMORIAL DESCRITIVO 06
1.1 – Dados Gerais 1.2 – Finalidade 1.3 – O projeto 1.4 – Sistema Estrutural 1.5 – Conforto Ambiental 1.6 – Relação com o entorno 2. SITUAÇÃO - TERRENO
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2.1 – Situação Operação Urbana Água Espraiada 2.2 - Área de Abrangência da Operação Urbana em setores 2.3 - Áreas de intervenção da Operação Urbana Água Espraiada 2.4 - Projetos de Intervenção Operação Urbana Água Espraiada 2.5 - Estudo de viabilidade da Área: Escolha do terreno Setor Brooklin 2.6 - Localização geral dos lotes no perímetro urbano 2.7 - Vista área do Lote e entorno 2.8 – Imagens do lote 3. O PARTIDO
09 10 12 13 14 15 17 18 19
4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 4.1 -Teatro de Granollers, Espanha 4.2 – Espaço cultura artística
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Sumário
Título Pág.
4.3 - Centro Cultural Vergueiro 5. O PROGRAMA DE NECESSIDADES 6. O PROJETO 6.1 – Implantação 6.2 – Planta do térreo 6.3 – Cortes 6.4 – Elevação fachada 6.5 – Elevação fachada 6.6 – Elevação Fachada 6.7 – Perspectivas 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
26 30 33 34 35 36 37 38 39 40 45
1. -Memorial Descritivo do Projeto
1.1-Dados Gerais:
Espaço Cultural e de Apresentações Musicais Campo Belo
Local: Rua Tamoios, Campo Belo São Paulo, SP
Área do Lote: 11.093,26 m²
Área Construída: 3.652,26 m²
Área de piso com permeabilidade 70%: 2.230,11 m²
Área com permeabilidade 100%: 3.011,69 m²
1.2-Finalidade:
O equipamento urbano proposto têm a finalidade de promover encontros e apresentações musicais e artísticas para a população que vive na região e também no contexto da cidade.
1.3- O Projeto:
O edifício proposto foi inserido no lote de maneira que fosse preservado as árvores existentes, criando uma praça com suas características naturais do local. O conjunto edificado se desenvolve quase todo sobre pilotis, buscando uma continuidade visual entre a praça e o entorno. A praça propõe uma ligação de convívio com o edifício, fazendo da área verde um local de uso comum, simultaneamente as atividades de acontecem dentro do edifício. O conjunto é dividido em dois blocos principais em níveis e acessos diferenciados, o bloco público onde se encontram os auditórios, foyer e área de convívio que são acessados pela rua Tamoios e o bloco administrativo pela rua Tapes.
1.4-Sistema Estrutural:
O edifício possui um sistema estrutural em concreto armado, onde é subdividido em 11 eixos radiais, com pilares circulares de 55 cm de diâmetro (exceto nas seções onde há paredes do auditório, onde foram adotados pilares retangulares para facilitar encontros com as paredes no sistema construtivo). As vigas adotadas também são em concreto armado moldado in loco.
1.5-Conforto Ambiental:
O projeto foi desenvolvido de maneira que pudesse suprir as necessidades de ventilação, iluminação natural do edifício. No centro do bloco do espaço cultural, foi proposto uma claraboia em vidro, para favorecer a iluminação natural, e o pé-direito elevado no foyer favorecem a ventilação natural.
1.6- Relação com o entorno:
Nos lotes lindeiros temos a maioria edifícios de gabarito baixo (até aproximadamente 25m), em uma zona predominante residencial, onde a Norte temos o hipermercado Extra em quadra vizinha, habitação irregular em outra e nas demais residências germinadas. O edifício possui diversas aberturas na fachada de vidro permitindo assim um espaço de transição entre as pessoas que circulam e as que permanecem na praça de lazer e as que assistem as apresentações ao ar livre.
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2.1 - Situação - Operação Urbana Água Espraiada
O projeto está inserido dentro do perímetro da Operação Urbana Água Espraiada, no setor Brooklin, localizada na zona sul da cidade de São Paulo, que abrange os bairros do entorno do Córrego Água Espraiada. As diretrizes foram estabelecidas pela LEI Nº 13.260 de 28 de dezembro de 2001, que compreendem um conjunto de intervenções coordenadas pela Prefeitura, através da Empresa Municipal de Urbanização - EMURB, com a participação dos proprietários, moradores, usuários e investidores, visando a melhoria e transformações urbanísticas, sociais e ambientais na área de influência da atual Avenida Água Espraiada.
Os principais objetivos da operação urbana são: promover uma ocupação ordenada da região, valorizando os espaços de vivência e de uso público, promover projetos de reurbanização e requalificação em áreas de habitações irregulares, através de projetos de habitações de interesse social (HIS), promover a criação de um tecido urbano com uso dos solos misto, promovendo assim uma melhor dinâmica urbana, incentivar ao remembramentos do lotes e a criação de circulação e acesso público, implantação de áreas verdes através de parques lineares e/ou praças e parques, arborização dos passeios públicos.
Para cada setor foram pré-estabelecidas novas diretrizes relacionadas a potencial construtivo e uso dos solos.
No local de projeto, setor Brooklin foram estabelecidas as seguintes diretrizes:
Para os lotes contidos no Setor Brooklin: (1)
a) Faixa suplementar de adequação viária para a implantação de área pública de circulação e acessibilidade dentro dos limites dos melhoramentos previstos no artigo 28 desta Lei e de acordo com projeto a ser desenvolvido pela Empresa Municipal de Urbanização -EMURB;
b) faixa de 4 metros para alargamento da calçada, conforme disposto no artigo 17 desta Lei;
c) lote mínimo de 2.000 m2, com frente mínima de 25 metros, exceto para C1, E1 e S1, para os quais será mantido o lote mínimo exigido em Lei específica vigente;
d) usos admitidos: R1, R2, R3, C1, C2, E1, S1 e S2, exceto boates, casas noturnas, C2.3, S2.8, S2.9, motéis, auto-cines, boliches, diversões eletrônicas, drive-in, jogos, "kart in door", "paintball", salões de festas, bailes e "buffets";
e) taxa de ocupação máxima: 0,50 no térreo e térreo +1, e 0,25 acima do térreo + 1;
f) coeficiente de aproveitamento máximo de 4,0;
g) recuos mínimos do térreo e térreo + 1:
____________________________________________________
(1) Conforme termos do Inciso II do artigo 5º da Lei Municipal
Nº 13.260 de 28 de dezembro de 2001.
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2.2 -Área de Abrangência da Operação Urbana em setores
Área de Projeto – próximo a Av. Washington Luís
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Parque linear (em obras) ao lado da Av. Roberto Marinho
Ponte Estaiada - que liga a Marginal do Pinheiros à Avenida Jornalista Roberto Marinho
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2.3 - Áreas de intervenção da Operação Urbana Água Espraiada
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Imediações da Av. Roberto Marinho Área de ocupação irregular - setor Jabaquara
Área de ocupação irregular - setor Brooklin
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2.4 - Projetos de Intervenção Operação Urbana Água Espraiada
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Projeto de Habitação de Interesse Social – Setor Jabaquara Projeto parque linear – Setor Brooklin
Projeto de expansão da Av. Roberto Marinho até Imigrantes
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Projeto de Habitação de Interesse Social – Setor Brooklin
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2.5- Estudo de viabilidade da Área: Escolha do terreno Setor Brooklin
O público a que se destina o projeto abrange os moradores dos bairros lindeiros, onde a área é carente de edifícios com esta finalidade, pois o uso dos solos predominantes é residencial. Também pode ser um edifício destinado a lazer e cultura da cidade, pois a área proposta é um local próximo as vias arteriais e coletoras, como a Avenida Agua Espraiada e Avenida Washington Luís.
O projeto proposto localiza-se na Cidade de São Paulo, bairro do Campo Belo, em um lote dentro do perímetro da Operação Urbana Consolidada Agua Espraiada na subárea do Brooklin - bairro com edifícios de uso predominante residencial (cerca de 77%), e com grande parte de sua região já consolidada. A operação urbana referida visa intervenções urbanísticas de usos diversos, com índices e parâmetros urbanísticos compatíveis com as tendências e potencialidades dos lotes, visando também a ocupação ordenada da região e programas de atendimento a população carente e criação de Habitações de Interesse Social. O edifício proposto consiste em um local para abrigar e promover apresentações musicais, festivais, pequenas de exposições, bem como um local de estar, encontro e convívio, circundado por uma praça, e tem como função promover a apreciação e prática das atividades musicais.
O projeto prevê a criação de espaços flexíveis de usos diversificados. A vegetação existente será preservada, e será inserido uma praça, que também poderá ser de uso flexível, podendo abrigar pequenos cursos e apresentações ao ar livre. ________________________________________________ Ver Mapa de localização Lotes na próxima página
Lotes Descartados Lote Escolhido
Rua Estevão Baião x Rua Viaza -Área com projeto de Habitação de Interesse Social -Não viabiliza a circulação de pedestres entre quadras
Rua Sebastião Paes x Rua Tamoios -Promove a ligação entre as quadras -Propõe um uso de edificação de lazer próximo ao Aeroporto
Rua Casemiro de Abre u x Rua Iguaçu Área de difícil acesso de veículos -Zona Estritamente Residencial
- Localização de fácil acesso de veículos e pedestres -Arborização existente pode ser mantida, pois encontra-se no entorno do lote
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Lote escolhido –Rua Sebastião Paes x Rua Estevão Baião x Rua Tapes x Rua Tamoios
2.6 - Localização geral dos lotes no perímetro urbano
Lote descartado –Rua Tapes x Rua Estevão Baião x Av. Washington Luís x Rua Viaza
Lote descartado –Rua Casemiro de Abreu x Rua Iguaçu x Av. Washington Luís
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O terreno escolhido possui diversos fatores favoráveis a inserção do equipamento urbano definido, as condições topográficas permitem a criação de acessos por planos diferentes , a circulação livre no interior e nos extremos da quadra promovendo a ligação de pedestres entre as ruas do entorno. A grande problemática da área refere-se a questão acústica, pois se trata de uma região próxima a uma grande avenida e próxima ao Aeroporto de Congonhas, onde os ruídos externos devem estar bem isolados de maneira que não interfiram nas atividades musicais desenvolvidas no local.
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USO DOS TERRENOS SETOR BROOKLIN- OUCAE 2006
RESID. HORIZONTAL
RESID. VERTICAL
COM/SERVIÇOS HORIZONTAL
COM/SERVIÇOS VERTICAL
INDUSTRIAS ARMAZENS E DEPOSITOS
TERRENOS VAGOS
Dados Gerais do Local de Projeto: ÁREA DO LOTE: 11.093,22 m² COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO (NÂO RESIDENCIAL) 1,00 GABARITO MÁX. PERMITIDO: 25 M VAGAS DE ESTACIONAMENTO: PREVER 1 VAGA PARA CADA 35M² DE ÁREA CONSTRUÍDA ZONEAMENTO:ZM1 – ZONA MISTA DE BAIXA DENSIDADE (Fonte: Prospecto de registro Operação Urbana Agua Espraiada - Prefeitura de São Paulo)
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2.8 - Imagens do Lote
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Vista do lote pela Rua Estevão Baião
Vista do Lote pela Rua Tamoios
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Vista do Lote pela Rua Sebastião Paes
Vista do Lote pela Rua Tapes 18
3.- O Partido
O trabalho surgiu a partir da análise do contexto de onde está inserido, uma região que prevalece o uso residencial, carente de equipamentos de lazer, áreas verdes e de convívio cotidiano. Neste sentido, o equipamento proposto promove a integração das necessidades da região, em um lote de fácil acesso aos moradores do entorno, e a nível de cidade pois está próximo a Av. Washington Luís.
Partindo do principio da criação de um elemento a partir das formas puras onde a relação dos elementos devem estabelecer uma conexão visual e utilitária, neste caso, foi adotado o círculo como elemento volumétrico, e o conjunto foi desenvolvido sobre pilotis, desenhados a partir de eixos radiais conforme a forma de semicírculo do edifício. A praça têm uma ligação direta com o espaço interno de apresentações pequenas, espaço este de planta livre, podendo ser utilizado também como área de exposições. A praça no entorno do edifício promove o encontro dos fluxos, de quem apenas passa para cruzar o lote, de quem aprecia o local em descanso, de quem utiliza os elementos do playground, de quem aguarda um concerto/apresentação.
Os auditórios possuem depósitos de acesso interno facilitam o transporte e uso dos equipamentos musicais.
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4. Referênciais Projetuais
Auditório com 700 lugares
4.1 - Teatro de Granollers, Espanha Arquiteto Josep Maria Botoy
As áreas de acesso são separadas por um bar restaurante, a implantação do projeto esta em uma área próxima ao terminal intermunicipal de ônibus. O projeto faz parte do Complexo Cultural formado pelo teatro de Granollers e salas para ensino de artes cênicas, dança e música. O programa foi elaborado de forma a convertê-lo em instrumento de comunicação e relacionamento de uma sociedade que pretende reafirmar sua própria história e inserir-se em amplo panorama cultural. Os materiais e formas utilizados na fachada do edifício determinam em marco urbanístico e fazer com que o exterior manifeste o interior, interelacionando-se com a cidade.
Acesso principal
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Ficha Técnica
Projeto 1986 revisão em 2002
Conclusão da obra 2002
Terreno 3 775 m²
Área construída 8 235 m²
Obras Necso Arquitetura Josep M. Botey - autor
Estrutura Gerardo Rodriguez
Conforto ambiental Francesc Labastida
Acústica Higini Arau
Fachada Lateral
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Área de Convivência
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Detalhe escada de acesso ao térreo Acesso ao auditório
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Painéis de Vidro revestindo escada
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4.2 - Espaço Cultura Artística Arquitetos Rino Levi e Roberto Cerqueira Cesar
Ampliação: Arquiteto Paulo Bruna
O projeto inicial foi inaugurado em 1950, tinha como diferencial suas qualidades acústicas e curvas de visibilidade. Em 2008 fui atingido por um grande incêndio que destruiu grande parte do edifício.
A proposta de ampliação, prevê uma ampliação na área do foyer e qualificação deste espaço com equipamentos cênicos e de iluminação.
Ficha técnica Local São Paulo, SP Início do projeto 2008 Final da obra 2012 (previsão) Área do terreno 1.924 m² Área construída 10.500 m² Arquitetura Paulo Bruna Arquitetos Associados Acústica e cenotécnica Acústica e Sônica - José Augusto Nepomuceno e Julio Gaspar
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Vista Lateral
Vista Frontal (Fachada Acesso principal)
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4.3 - Centro Cultural São Paulo Arq. Eurico Prado Lopes e Luiz de Castro Telles
O projeto foi desenvolvido na década de 70, em um terreno que ficou sem uso após a implantação da via expressa Av. 23 de Maio. Foi proposto então um equipamento de promover encontros culturais, onde quando estamos dentro do edifício não temos a sensação de estar naquele local que o projeto está inserido, pois os ruídos acústicos da via expressa praticamente desaparecem dentro do edifício.
Ficha Técnica Local: São Paulo, SP (prox. estação Vergueiro do Metrô) Área Aproximada: 50.000 m² Ano: 1981/1982
Projeto de Arquitetura e Coordenação Projetos Complementares : Plae Arquitetura e Engenharia SC Ltda. Cálculo Estrutural - Maubertec Engenharia e Projetos Ltda. Estrutura De Concreto - Método Engenharia Ltda. Acústica - Igor Sresnewsky Paisagismo - Koiti Mori e Klara Kaiser
Vista aérea do edifício ao lado da A. 23 de maio
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Localização de fácil acesso ao transporte público devido a proximidade da estação de metrô e da rua Vergueiro
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Fonte: arqbrasil.com.br
Fonte: arqbrasil.com.br
Fonte: arqbrasil.com.br Fonte: arqbrasil.com.br Fonte: arqbrasil.com.br
Fonte: acervo pessoal
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Sala de leitura Área de exposições Área de convívio
O programa de necessidades apresentado a seguir é fruto de um estudo e pesquisa referencial amplo e diversificado. Foram estudados projetos de pequenas salas de concertos musicais e grandes conjuntos de orquestras filarmônicas.
A criação do espaço, consiste na divisão do elemento geométrico em eixos radiais, propondo no espaço do auditório, espaço maiores , para melhor aproveitamento do vão livre.
O conjunto consiste na criação de dois edifícios interligados pelo centro, com acessos e níveis diferentes. O bloco público do espaço cultural é feito pela rua Tamoios. O bloco administrativo encontra-se do outro lado e seu acesso é feito pela rua Tapes.
Segue programa com a dimensão dos espaços criados na próxima página:
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5. – O programa de necessidades
Bloco Público espaço cultural Área (m²) Observação Área de Exposições e convivência 877,98 Espaço de exposições e pequenas apresentações Depósito Acervo 92,20 Recepção 21,69 Bilheteria 23,28 Café-bar 47,50 Foyer 717,15 Área central entre os dois auditórios
Auditório 01 494,16 Capacidade de 270 lugares + 8 lugares Deficientes Vestíbulo 62,81 Casa de Máquinas 16,20
Auditório 02 494,16 Capacidade de 270 lugares + 8 lugares Deficientes Vestíbulo 62,81 Casa de Máquinas 16,20 Wc Masculino 26,20 Wc Feminino 28,60
Bloco Administrativo Área (m²) Observação
Sala Reuniões 41,92
Sala Depto. Social / curadoria 34,75
Sala Administração 50,34
WC funcionário masculino 16,84
WC funcionário feminino 16,88
Refeitório 64,47
Depósito materiais escritório 23,45
Depósito materiais auditório 148,55
Camarim masculino 1 25,65 Acesso pelo auditório 01 e acesso administrativo Camarim feminino 1 22,35 Acesso pelo auditório 01 e acesso administrativo Camarim masculino 2 25,65 Acesso pelo auditório 02 e acesso administrativo Camarim Feminino 2 22,35 Acesso pelo auditório 02 e acesso administrativo Área total Construída 3.652,22m²
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
• www.prefeitura.sp.gov.br acessado em 15/03/2012
• www.revistafundacoes.com.br acessado em
17/05/2012
• engvagnerlandi.wordpress.com acessado em
07/06/2012
• www.arquitetopaulobastos.com.br acessado em
07/06/2012
• www.arqbrasil.com.br acessado em 05/04/2012.
• www.estadao.com.br acessado em 13/06/2012.
• www.piniweb.combr acessado em 13/03/2012.
• www.arcoweb.com.br acessado em 06/12/2011.
• www.theurbanearth.wordpress.com acessado em
05/10/2011.
• www.piratininga.org acessado em 08/09/2011.
Normas:
• NBR 9077 – DEZ 2001 Saída de Emergências de edifícios
• NBR 9050 – MAI 2004 Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
Livros:
• izenour, george c. theater design .new york: mcgraw-
hill, 1977.
• schönmann, bernardo. teatros populares ao ar livre. são
paulo: centro de pesquisas e estudos urbanísticos /
fauusp, 1963.
• meyer, harold and cole, edward . theatres &
auditoriums . new york: reinhold pub. corp, 1964.
• kliass, rosa grená. parques urbanos de são paulo.são
paulo: pini, 1993.
• rebello, yopanan conrado pereira. a concepção
estrutural e a arquitetura. são paulo: zigurate editora,
2000.
• lima, jorge da cunha crônica dos equipamentos culturais
de são paulo. revista urbs, ano ix, número 39, edição:
associação viva o centro - são paulo, outubro/novembro
2005
• azavedo, alberto vieira de teatros e auditórios - acústica
e arquitetura. rio de janeiro, nova letra, 1994.