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LUVISSOLOSAlan Rodrigues de FreitasBertoni Vasconcelos DiogoDebora Rodrigues Monteiro TeixeiraFrancisco Ivanildo Lucas Rodrigues Jos Marcelo Soares de OliveiraPaulo Henrique Diniz Ribeiro

INTRODUO

Luvissolos (Do latim luere, lavar; conotativo de acumulao de argila e saturado. Acumulao de argila Ta (alta atividade)) So solos ricos em nutrientes (clcio, magnsio, potssio) e acumulao de argila no horizonte B, portanto so solos frteis. Caracteriza-se por ter profundidade mediana, com cores desde vermelhas a acinzentadas, horizonte B textural ou ntico abaixo de horizonte A ou horizonte E, fraco de cor clara, moderado, espesso, macio ou com estrutura fracamente desenvolvida, moderadamente cido a neutros, argila de atividade alta e alta saturao por bases. Geralmente apresentam razovel diferenciao entre os horizontes superficiais e os subsuperficiais (A e B) e no satisfazem os requesitos para enquadramento na classe de plintossolos ou gleissolos. Apresentam frequentemente revestimento pedregoso na superfcie (pavimento desrtico) ou na massa do solo e normalmente possuem uma crosta superficial de 5 a 10 mm de espessura, alm de altos teores de silte. So altamente susceptveis aos processos erosivos, em virtude da grande diferena textural entre o horizonte A e o horizonte B. (Figuras 1 em anexos).Podendo ser usado nas principaisatividadesagropecuriasas quais so: criao extensivade bovinos e caprinos e o cultivode algodo, palma forrageira, milho,feijo e sorgo. Algumasreasdessessolossoutilizadas na agricultura irrigada no sertode Pernambuco e Sergipe por apresentalimitaopela faltadegua.

CARACTERIZAO DA REA

Podendo ser encontrado em boa parte do territrio brasileiro, mas com maior expressividade em regies de elevadas restries hdricas como no Semi - rido nordestino (Ver mapa em anexos) pegando o polgono das secas (antigos Bruno No - Clcicos); Na Regio Sul (antigos Podzlicos Bruno Acinzentados eutrficos) e mesmo na regio Amaznica, Estado do Acre (antigos Podzlicos Vermelho-Amarelos e Vermelho-Escuros eutrficos com argila de atividade alta). Na Regio Sul utilizado em lavouras de gros e pastagens, na regio Amaznica apenas com pastagens plantadas, enquanto no Semi - rido a pecuria extensiva a principal utilizao, exemplo: estados do Cear, Paraba, Pernambuco e Rio Grande do Norte; tais reas onde so predominantes perfazem um total de 98.938 Km2e constituem 13,3% da regio Semi - rida.ClimaNas regies mais secas ocorre de esses solos apresentarem grande quantidade de sdio, fazendo com que o solo fique muito duro dificultando a penetrao de razes, alm de interferir no crescimento das plantas por dificultar a absoro de clcio, magnsio e nitrognio pela planta. Quanto em regies de clima mido origina-se de rochas que so boas fornecedoras de nutrientes. RelevoOnde ocorre de o relevo ser declivoso ou fortemente ondulados a cobertura vegetal (caatinga) reduzida tornando - os muito susceptveis eroso (Figura 2 em anexos); sendo limitado o uso agrcola, mas nas regies de relevo suavemente ondulado ou plano o que faz que ocorra maior absoro de gua no solo facilita o emprego de mquinas agrcolas e da atividade (Figura 3). importante resaltar tambm a presena de pedregosidade superficial, constituda por calhaus e, s vezes mataces, caracterizando o que se denomina pavimento desrtico.GeologiaDe acordo com sua geologia os Luvissolos em regies Semi - rida evoluem principalmente de saprlitos de rochas cristalinas Pr Cambriana (metamrficas) como gnaisses e (mica)xistos, podendo ainda formar se de outros materiais como filitos, folhelhos, siltitos, calcrio e sedimentos argilo arenosos. Devido sua mudana textual rpida acredita se que tenham na formao dos seus horizontes superficiais, materiais das coberturas Cenozoicas; so formados de saturao de base e de acumulao de argila em alta atividade principalmente em seu horizonte B. A intemperizao dos materiais primrios (mica e feldspatos) lenta contidos nas fraes de areia e silte associada baixa taxa de remoo de ctions o que caracteriza seu perfil; outro fator associados a formao deste solo a rubefao devido apresentar seu horizonte B mais avermelhado que os demais e o saprlito. TempoO tempo necessrio para formar um centmetro de solo muito varivel, pois depende de outros fatores: Clima: em climas mais secos mais lenta a formao do solo; Relevo: em relevos declivosos o efeito da eroso natural retira o solo formado; Material de origem: algumas rochas apresentam intemperizao mais difcil; Organismos: podem acelerar o processo de formao do solo se tiverem condies adequadas.Organismos vivos

Vegetao

Homem

CLASSIFICAO DOS LUVISSOLOS

Os luvissolos atualmente so classificados em duas subordens, cinco grandes grupos e 23 subgrupos; discorreremos os principais. Subordem: luvissolos crmicos (Figuras 4 e 5 em anexos) solos com carter crmico na maior parte do horizonte B (inclusive BA) Bruno No Clcico, Parte de Podzlico Vermelho-Amarelo eutrfico com argila de atividade alta (Ta), Podzlico Vermelho-Escuro eutrfico com argila de atividade alta (Ta) so dividido em trs grandes grupos: os Carbontico(Presena de carbonato de clcio sem que este afete o desenvolvimento da maioria das plantas), Plico(com maior espessura, favorecendo o enraizamento das plantas) e rtico(No apresentam restrio ao uso e manejo) e a segunda subordem so: luvissolos hplicos (Figura 6 e 7 em anexos) Solos pouco cromados na maior parte do horizonte B Bruno No Clcico Parte de Podzlico Vermelho-Amarelo eutrfico com argila de atividade alta (Ta) Podzlico Vermelho-Escuro eutrfico com argila de atividade alta (Ta) seus grupos so: Plico e rtico. Os Luvissolos crmicos so encontrados regio Semi - rida nordestina. A vegetao de caatinga onde encontrado apresenta padro arbustivo, hipoxerfila, hiperxerfila e complexo do pantanal.

METODOLOGIA

CONCLUSO

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

DINIZ, M. T. M. et al. Pedologia e anlise da paisagem: Interaes ambientais em junco do serid/PB. Caderno Prudentino de Geografia. Presidente Prudente - SP: Associao dos gegrafos brasileiros, v.1, n.35, p.90-111, jul.2013. Disponvel em:< http://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/2137/2412>. Acesso em: 12/10/2014.

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IBGE. Manual tcnico de pedologia. Rio de janeiro: 2 edio, N 4, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 20/ 09/2014.

JARBAS T. et al. Luvissolos. Braslia, DF, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA. Disponvel em: . Acesso em 15/ 09/ 2014

LIMA, V. C.; LIMA. M. R. de.; MELO.V. de F. O solo no meio ambiente: Abordagem para Professores do Ensino Fundamental e Mdio e Alunos do Ensino Mdio. Curitiba PR: Departamento de Solos e Engenharia Agrcola, 2007. Disponvel em:< http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf>. Acesso em: 20/09/2014.

OLIVEIRA, L. B. de. Mineralogia, micromorfologia, gnese e classificao de luvissolos e planassolos desenvolvidos de rochas metamrficas no Semi rido do Nordeste brasileiro. Tese de Doutorado Programa de Ps Graduao em Solos e Nutrio de Plantas. Universidade Federal de Viosa, Viosa MG, 2007. Disponvel em:< http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/25/TDE-2007-08-13T082402Z-719/Publico/texto%20completo.pdf>. Acesso em: 13/10/2014.

ANEXOS

Mapa: Principais ocorrncias dos Luvissolos

Adaptado do atlas nacional, 2010.

Figura 1: Veeiros quartzosos em rea . Figura 2: relevo declivoso e fortemente ondulado de luvissolos derivados de gnaisses. vegetao de caatinga. Fonte: OLIVEIRA, L. B de. Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/enquetes/enq20.php

Figura 3: Relevo plano ou levemente ondulado

Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php.

Figura 4: Luvissolos Crmico Figura 5: Paisagem de ocorrncia Fonte: Foto: Tony Jarbas F. Cunha ,2010

Figura 6: Luvissolos Hplicos Figura 7: Paisagem de ocorrncia Fonte: Manual tcnico de pedologia, 2ed. IBGE. 2007. Fonte: Streky et al, 2008.