ESTUDO E PROJETO ACÚSTICO N°:
3R_Rel_ACUSTICA_RESULTADO_EMPRESA-RJ_01_13 Data: 03/12/13 Cliente:
EMPRESA Brasil Capacidade de Satelites LTDA Folha: 1 de 20
Projeto: Tratamento Acústico de Sala de Reunião e Direção Edição: 1
Assunto: Resultados após a Execução da Obra Revisão: 0
Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: CENTRO-RJ
REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E
DATA 02 / 12 / 2013
EXECUÇÃO RDR RDR
VERIFICAÇÃO RDR RDR
APROVAÇÃO RDR RDR
AUTORIZADO RDR RDR
www.isegnet.com.br
3R Brasil - Modelo Sumario Ltcat
(021 - 9999-6852)
1. APRESENTAÇÃO DO SUMÁRIO EXECUTIVO:
Este relatório refere-se ao resultado obtido após a execução da obra de adequação acústica nas salas de
reunião e diretoria da EMPRESA Brasil, portanto, os dados de medição referem-se aos objetivos
demandados pelo estudo e projeto acústico de adequação com a minimização dos ruídos espúrios,
isolamento sonoro do vizinho a empresa e inteligibilidade do ambiente com a melhoria na absorção e
difusão dos sons.
Destacamos que foram executadas adequações fora do escopo como cortesia da 3R Brasil Tecnologia
Ambiental. Estas cortesias referem-se ao enclausuramento com material acústico apropriado do
transformador da recepção e a diminuição do vazamento acústico da máquina da Hitachi da cozinha.
O estudo permitiu identificar com clareza vazamentos aéreos e estruturais pela esquadria da fachada nas
salas da diretoria e engenharia, além das transmissões estruturais pelas paredes que permitia o
entendimento das conversas em voz alta em salas adjacentes. Desta forma, atuando direto nos pontos
críticos foram elaboradas soluções customizadas com alto desempenho e baixo custo.
O serviço proposto demandou de profissional qualificado e empresa credenciada no CREA no № 36, com
certificado de comprovação perante Órgãos Públicos. Portanto, como prestador de serviço e responsável
pelo presente, eu, Rogério Dias Regazzi, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente, ID 94-1-10654-4 CREA-RJ / 138481/D (Nova carteira) com mestrado em metrologia (ciência
da medição) e qualidade industrial, especialista em acústica e vibração, me julgo qualificado, e, portanto,
apto para a realização dos trabalhos solicitados, sem qualquer interferência externa.
2. LOCAL, FONTE E DATA DO ESTUDO:
LOCAL: Sala de Reunião e Diretoria
ENDEREÇO: Av. Rio Branco 1 - SL 1608
EMPRESA: EMPRESA Brasil Capacidade de Satelites LTDA
FONTE DE RUÍDO: Caixa acústica de alto desempenho de 350 Wrms.
RUÍDO GERADO COM FOCO NAS FREQUÊNCIAS DA VOZ: Ruído rosa, mesma energia em oitavas de
frequência.
DATA: 28/11/2013 (Medição Final)
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Unidade: EMPRESA Brasil Capacidade de Satelites LTDA
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Detalhes dos Ambientes de Estudo (Antes):
Figura 1 - Sala de Reunião
Detalhes dos Ambientes Durante a Obra:
Figura 2 - Sala da Direção e de Engenharia, detalhes das principais intervenções.
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Detalhes dos Controles das Fontes:
Figura 2 - Detalhes das intervenções nas fontes, além da inclusão de almofadas absorvedoras no forro.
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3. RESULTADOS SUMARIZADOS.
Foram realizadas perfilagens e medições pontuais nos pontos mais críticos de vazamento, próximo à
janela da sala da direção, e, verificado o desempenho acústico após a execução do projeto. Os valores
ficaram melhores que a meta pretendida de projeto.
Para uma fonte de ruído branco ou rosa tivemos uma “performance” de atenuação de cerca de 50 dB.
Este valor refere-se a atenuação global nas faixas de frequências de 63Hz a 16kHz.
Os resultados das medições são apresentados em gráficos impressos diretamente do equipamento de
medição tipo 1, de alta exatidão, onde são fornecidas as funções Leq, Ln(s), Lmax e Lmin em níveis
globais e por frequência, atendendo exigência de engenharia, rastreabilidade documental e metrológica.
4. PARÂMETROS PARA PROJETO ACÚSTICO.
4.1 Índices Acústicos, Metas e Limites de Projeto:
Através das técnicas de medição de características acústicas de ambientes, respaldadas em critérios
científicos comprovados e inseridos em Normas reconhecidas como a ISO 3382, a NBR 11957 e a NBR
12179 de Tratamento Acústico em Recintos Fechados, acrescentam-se as decisões parâmetros objetivos
essenciais para o isolamento e condicionamento acústico interno de salas.
A abordagem de parâmetros acústicos somados as quebras dos paradigmas propiciam procedimentos a
serem tomados para maximizar o controle sobre os diversos fatores que vêm a influenciar a percepção
dos ouvintes, inclusive, fontes de ruído localizadas no próprio ambiente, dentre vazamentos para salas
ou ambientes vizinhos.
Estudos têm demonstrado que uma sala com boas condições acústicas assegura a compreensão perfeita
do que o locutor diz e evita que o mesmo se submeta a um esforço vocal para ser compreendido,
inclusive aumentando a voz para se fazer entender. As superfícies existentes em um recinto fechado dão
origem a múltiplas reflexões do som. Destas múltiplas reflexões resulta uma persistência do som no
local, a esta persistência denominamos reverberação do som POTENCIALIZA OS VAZAMENTOS. Portanto,
os critérios de classificação para ambientes internos, por exemplo, são normalmente estabelecidos com
referência ao NR (Noise Rating) ou NC (Noise Criteria) para ruído de fundo, NIC (Nível de Inteligibilidade
na Comunicação) e TR (Tempo de Reverberação); caracterizando o acondicionamento acústico do
ambiente.
Estaremos neste item apresentando os valores sugeridos e aceitáveis com referência as normas e
regulamentações brasileiras como critério de análise comparativa dos dados de medição, considerando as
metas acústicas para os ambientes.
a) Parâmetros Acústicos empregados:
Os parâmetros acústicos empregados para ambientes internos como referência as metas acústicas, são:
• NC: Nível máximo de ruído proveniente de fontes externas ao ambiente em questão ou que
influenciam o ruído interno, dado pelo índice NC (Noise Critéria);
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• TR60: Tempos máximos de reverberação de um ambiente, definido como sendo o tempo
decorrido para que um determinado som diminua 60 dB da sua amplitude inicial, denominado
TR60;
• STC: “Sound Transmitiom Class”, Classe de Transmissão Sonora, que define em um único valor,
o isolamento sonoro proporcionado por uma dada barreira física, empregado principalmente para
classificar paredes, portas, janelas e visores acústicos;
b) Parâmetros destinados aos ambientes externos:
• dB(A): Nível de pressão sonora ponderado pela curva ”A” em amplitude e em função das
frequências.
Os níveis de pressão sonora são normalmente empregados para caracterizar a amplitude de sons de um
modo geral.
c) Metas acústicas seguidas pelo projeto acústico:
• O Tempo de Reverberação, reflexão dos sons, recomendados para salas de aula ou reunião
devem variar entre os valores de 0,4 segundos e 0,6 segundos. Contudo o tempo máximo de
reverberação para se atingir a inteligibilidade verbal numa sala de aula típica é TR = 0,5
segundos.
Valores inferiores a 0,3s são mais adequados a salas de reunião e permitem perceber a
defectividade do som, considerando estes ambientes de alta “performance” acústica.
• Ambos dependentes do volume da ambiente; tendo a oitava de 500Hz como referência devido a
faixa da voz.
• As metas de isolamento para pisos, paredes e tetos de 45 e 50 STC, levando em consideração as
frequências de mascaramento na faixa da voz e NC entre 25 e 30 dB. Para portas, considera-se
40 STC para cada porta no caso de sigilo entre ambientes.
• Para o Ruído de Fundo conforme valor em dB(A) índice NC como recomendado pela Norma NBR
10152 nos ambientes:
Ambientes Típicos NPS (dBA) NC
Circulação 45 – 55 40 – 50
Salas de reunião 30 – 40 25 – 30
O nível menor da faixa é o sugerido e o maior o aceitável considerado os ruídos intrusivos no
ambiente, isto é, fontes externas.
A Norma NBR 15575 é bem clara para as questões de isolamento e transmissões acústicas
entre ambientes informando os índices acústicos recomendados para que se tenha um mínimo de
privacidade entre os ambientes de um prédio. Nos projetos de ambientes os arquitetos e
engenheiros devem seguir as recomendações mínimas estabelecidas por esta norma de
desempenho.
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d) Critérios que devem ser observados durante as medições:
O som gerado na sala emissora deve ser contínuo na faixa de frequência considerada, o espectro sonoro
na sala emissora não deve ter variações em nível maiores do que 6 dB entre bandas de terço de oitava
adjacentes, e a potência sonora deve ser alta o suficiente para que o nível de pressão sonora na sala
receptora, em qualquer banda de frequência, seja pelo menos 10 dB maior que o nível do ruído de fundo.
Caso isto não seja satisfeito, devem ser aplicadas correções descritas na norma.
Podem ser utilizadas uma única fonte sonora ou fontes sonoras múltiplas, assim como podem ser usados
microfones se movendo ou em posições fixas, com apenas um ou vários microfones formando uma
malha. A norma ISO 140 fornece valores mínimos de distâncias de separação para microfones e alto-
falantes.
Na presente, foram realizadas perfilagens com analisador de frequência tanto na sala emissora quanto
receptora.
4.2 Qualidades do Meio Acústico Adaptada aos Diferentes Ambientes:
A qualidade do meio acústico no interior de um ambiente é função da natureza deste local, de seu
contexto e da atividade que vai acolher. Para atingir um bom conforto acústico, deve-se explicitar as
exigências relativas à proteção contra ruídos indesejáveis e à audibilidade das emissões sonoras úteis.
Então, é recomendado determinadas metas acústicas de níveis de ruído de fundo; conforme a
funcionalidade dos ambientes. Destacamos neste item valores que devem ser levados em consideração.
Recomenda-se NR e NC de 25-30 dB em ambientes silenciosos, NR de 35 dB para escritórios silenciosos
e NR e NC de 40 dB para área de circulação, NR 50 para áreas de vendas e telemarketing, e, o máximo
de NR 60 para conforto acústico em ambiente multiuso em atendimento a NR-17 anexo II, conforme NBR
10152. Os valores do NR e do NC serão medidos através do Leq, do L10 e do L90, dependendo do
objetivo, sem a presença de conversação no ambiente ou fontes como música, dentre outras.
A curva NC é definida pela composição de oito níveis de pressão sonora nas oitavas com centro em 63,
125, 250, 500, 1000, 2000, 4000 e 8000 Hz. Portanto, nos pontos que a mesma não é definida deve-se
usar o NR.
Um tempo de reverberação (TR) menor que 0,3 s é recomendado em ambientes de alta qualidade
acústica.
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Tabela 1 - Avaliação de inteligibilidade da voz: FONTE: IPT
Nota: considera-se um nível de ruído de fundo na sala adjacente (receptora) entre 35 a 40 dB(A). A Fala
alta normalmente varia de 75 a 85 dB(A), considerada na sala emissora.
5.0 RESULTADOS DAS MEDIÇÕES NO PONTO CRÍTICO.
5.1 Gráficos das Perfilagens e Medições com Memorial de Campo
A seguir são apresentados de forma objetiva os dados de medição em diferentes situações e ambientes
na forma de gráficos dos níveis de pressão sonora em oitavas e estatísticos com o detalhe do local de
medição com fotos. Valores de metas acústicas recomendadas e limites estão presentes no item 4.1.
Estes somados aos dados de medição encontrados são as premissas para um projeto acústico
customizado dos ambientes em função dos objetivos e expectativas que se propõem.
Segue abaixo o croqui do ambiente analisado.
Sala 2 – Direção
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GRÁFICOS DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA DOS AMBIENTES EM OITAVAS E ESTATÍSTICOS – Ruído
Externo e Interno
Item LOCAL DA MEDIÇÃO CONSIDERAÇÕES Tempo
Reverberação em segundos
Nível Critério
(dB)
Nível Médio (dBA)
Nível Máximo (dBA)
Nível Estatístico
(10%)
Nível Estatístico
(90%)
1
Sala de Reunião
Perfilagem na sala de reunião próxima parede divisória.
Fonte de Ruído Rosa na Sala de Reunião.
EMPRESA
TR(60) ----
NC -----
Leq 108,6
Lmax. 109,5
L10 109,4
L95 107,9
Destaque da média entre os cursores da medição do item 1
Destaque da média entre os cursores da medição na sala vizinha
Ruído de fundo no momento da medição (no vizinho)
5.2 Quantificações dos Vazamentos para Outros Ambientes
A seguir são apresentados de forma objetiva os valores de atenuação com foco nas frequências de
oitavas igual e superiores a 500Hz, por ser as relacionadas com a faixa da voz humana. Optou-se em
aplicar o método direto simplificado conforme - ISO 10052, sem compensação do tempo de
reverberação, com medições em oitavas. Para medições de isolamento sonoro, as normas brasileiras
adotam a série de normas internacionais série ISO 140 e a norma ISO 10052.
Métodos mais novos, ainda pouco utilizados, baseado em medições de funções de transferência ou
respostas impulsivas e abordados na ISO 18233 ou medições de intensidade sonora que é descrita na
ISO 15186, contudo não aplicado na presente.
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Sala da Direção (RESULTADOS FINAIS – PIOR CASO)
Antes: Fonte medida no interior da Sala da Direção (Ruído Rosa), privilegiando as frequências da voz.
Nível de Pressão Sonora na Origem (Sala da Direção)
Nível de Pressão Sonora no Destino (recepção) / Sala Adjacente (na Fachada – pior caso) na Empresa Vizinha (antes da obra)
Depois: Fonte medida no interior da Sala da Direção (Ruído Rosa), privilegiando as altas da voz.
Nível de Pressão Sonora na Origem (Sala da Direção)
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Nível de Pressão Sonora no Destino (recepção) / Sala Adjacente (na Fachada) na Empresa Vizinha (depois da obra)
Nota: Verificam-se o aumento substancial no desempenho do isolamento acústico entre os ambientes.
Gráfico 1 - Desempenho obtido depois da obra. Valor de atenuação antes em Laranja (primeira barra).
Quando analisado as atenuações com as mesmas bandas de oitavas para a obtenção do nível de
inteligibilidade do ambiente, isto é, em 500, 1000, 2000 e 4000. Verifica-se uma atenuação média global
nessa faixa, a partir de estimativas diretas, em torno de 52 dB. Antes da obra a estimativa era de 39
dB, sem considerar os vazamentos pontuais.
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5.3 Resultados do TR60 (Tempo de Reverberação)
O Tempo de Reverberação pode ser descrito como sendo o tempo em que o término de uma emissão
sonora cai a um milionésimo da sua intensidade inicial. Também é definido como o tempo necessário
para que um som, emitido com 0 dB de intensidade, caia a -60 dB, o que corresponderia ao espaço de
tempo entre a emissão de um som na sua intensidade máxima, até o momento em que sua queda
auditiva tenha chegado a um milionésimo daquela intensidade máxima inicial (-60 dB). Nas salas de aula
e reunião recomendam-se valores entre 0,4 segundos e 0,6 segundos. Contudo o tempo máximo de
reverberação para se atingir a inteligibilidade verbal numa sala de aula típica é TR = 0,5 segundos.
Valores maiores que este dificulta o entendimento da palavra devido às reflexões.
A) SALA REUIÃO (01)
Antes:
A Salas de Reunião (01) - EMPRESA
Tempo de reverberação:
250 Hz TR=0,48s
500 Hz TR=0,36s
1000 Hz TR=0,30s
2000 Hz TR=0,33s
4000 Hz TR=0,39s
8000 Hz TR=0,37s
Depois:
A Salas de Reunião (01) - EMPRESA
Tempo de reverberação:
250 Hz TR=0,39s
500 Hz TR= 0,23s
a 0,27s
1000 Hz TR=0,23s a 0,29s
2000 Hz TR=0,22s a 0,26s
4000 Hz TR=0,25s
8000 Hz TR=0,26s
Nota: uma melhora substancial na qualidade acústica do ambiente tanto pela absorção quanto difração (homogeneidade)
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6. ENDEREÇO CONTRATANTE
Razao social: EMPRESA Brasil Capacidade de Satelites LTDA
End. Av. Rio Branco 1 - SL 1008
Bairro: Centro - RJ
Cep: 21090-907
CNPJ: 02.094.28/0001-18
Inc Munic. 0.492.278-9
Contato: Mauro Wajnberg
Tel: (21) 2211-8701
Data das medições: 01 de Julho de 2013
7. RESPONSABILIDADES E EXECUÇÃO
Responsáveis pelo Monitoramento de Ruído (NPS)
Razão Social: 3R Brasil Tecnologia Ambiental, Cultura, Serviços e Comercio Ltda.
REGISTRO NO CREA-RJ (PJ): 1999203990 no número 36
CNPJ: 03.295.269/0001-30
Inscrição Municipal: 269.766-1
Telefone: (21) 3549-4863 / 9999-6852 / 8272-8534
Email: [email protected] e [email protected]
Pessoa Responsável: Eng. Rogério Dias Regazzi /CREA-RJ:
A 3R Brasil e uma empresa nacional de consultoria, medição, perícia, auditoria em SMS e treinamento
especializado, dedicada a cuidar dos interesses de seus clientes e de seus parceiros de execução. Somos
registrados no CREA-RJ №36 para a realização de serviços de medição e avaliação ambiental e
ocupacional com profissionais capacitados e equipamentos calibrados e rastreados a RBC e INMETRO. Os
relatórios e laudos são assinados por Engenheiro de Segurança do Trabalho devidamente registrado;
exigências do Legislador para a realização do serviço proposto de estudo e avaliação ambiental.
Mini Curriculum - 3R Brasil.
Consultor em SMS, Avaliação Ambiental, Acústica e Vibrações. ROGÉRIO DIAS REGAZZI, Engenheiro
Mecânico (UFRJ) especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho (CEFET) e Engenharia Legal
(CEFET). Mestre em Metrologia e Qualidade Industrial. Ex-Gerente Executivo do projeto Larson Davis
(Empresa EUA de equipamentos da área de ruído e vibração). Observador da ABNT (ISO 14000). Sócio-
Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR (Cooperativa de Consultores e Técnicos Reunidos Ltda).
Ex Diretor de Automação e SMS da Gaveasensors (atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos
trabalhos publicados na revista do INMETRO, PROTEÇÃO, SOS e SOBRAC e em outros Fóruns e
Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix
SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Perícia e Avaliação de Ruído e Calor' e Soluções Práticas
de Instrumentação e Automação Utilizando a Linguagem Labview. Professor do Curso de Segurança do
Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos especiais da ABPA, SOBEM e PUC-RJ. Pesquisador da
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Unidade: EMPRESA Brasil Capacidade de Satelites LTDA
Folha:
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PUC-RJ nos projetos da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Pós- Graduado na UFF / Universidade de
Petrópolis em Sustentabilidade e Performance de Edificações.
Membros da Equipe de Projeto Acústico:
Águeda Santini - Arquiteta e Urbanista. Atua como arquiteta com ênfase em projetos de arquitetura de
interiores e na área de projeto acústico. Possui mestrado em arquitetura e urbanismo pela UFRJ –
PROURB, Pós graduação em Gestão de Serviços pela COPPEAD – Graduação em Arquitetura e
Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense.
Credenciamento:
8 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
a) T20 e T30 – Tempo de decaimento do nível de sinal (no caso pressão sonora) a partir de um ponto de referência e outro a 20 dB e 30 dB abaixo, respectivamente.
b) RT60 – O Tempo de Reverberação pode ser descrito como sendo o tempo em que o término de uma emissão sonora cai a um milionésimo da sua intensidade inicial. Também é definido como o tempo necessário para que um som, emitido com 0 dB de intensidade, caia a -60 dB, o que corresponderia ao espaço de tempo entre a emissão de um som na sua intensidade máxima (0tdB), até o momento em que sua queda auditiva tenha chegado a um milionésimo daquela intensidade máxima inicial (-60 dB).
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c) STC - “Sound Transmitiom Class” , Classe de Transmissão Sonora, que define em um único valor, o isolamento sonoro proporcionado por uma dada barreira física, empregado principalmente para classificar paredes, portas, janelas e visores acústicos;
d) EDT – O tempo de reverberação também pode ser definido como -10 dB (= queda de 10% da intensidade inicial), RT10, que multiplicado por 6 (seis) é comparável com o RT60 em alguns casos, e representa o EDT. O "Tempo do Primeiro Caimento" ou "EDT" (Early Decay Time) é muito importante em salas de concertos, mas, também, para a inteligibilidade do ambiente.
e) Ln – Nível de ruído estatístico em dB(A) representativo dos níveis instantâneos durante um período de medição. O L10 e o L90, por exemplo, representam o nível de pressão sonora em dB(A) acima dos 10% e 90% dos níveis de pressão sonora instantâneos existente no ambiente. Portanto, normalmente, o L90 é utilizado como o ruído de fundo (RF) porque representa o menor valor dos 90% dos ruídos existentes no ambiente.
f) LEQ – Média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora. É uma função de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído existente no local (nível sonoro equivalente contínuo que segue o princípio da igual energia).
g) Lmax – Nível de pressão sonora máximo existente no local durante as medições. Representa o ruído que ocorreu acima de 0,1% do tempo de medição (L0.1).
h) Lmim – Nível de ruído mínimo existente no local durante as medições. Representa o ruído a partir do qual ocorreram níveis de pressão sonora acima de 99% do tempo de medição.
i) Fator de Pico – O fator de crista (do inglês, Crest Factor) é definido como uma razão entre o nível de pico e o nível RMS de um sinal, geralmente expresso em dB. Sinais com fator de crista elevado devem ser evitados, uma vez que estes sinais apresentam picos elevados, que podem causar distorção do sinal.
j) Índice de redução sonora (SRI ou R) – É um índice utilizado para expressar a propriedade de isolamento entre ambientes em dB. Pode ser obtido em oitavas ou terças de oitavas. O R normalmente se refere a propriedade de produtos e materiais portanto obtido em Laboratório e estimado no ambiente, enquanto o SRI é utilizado para avaliação do isolamento real medido entre os ambientes.
k) Diferença de nível sonoro padronizado (D) – A diferença de nível de pressão sonora padronizado é utilizada para avaliar o isolamento de ruído aéreo entre salas. A diferença de nível de pressão sonora por uma partição vai depender da absorção na sala de recebimento. É recomendado que a diferença de nível medido seja corrigida conforme o tempo de reverberação da sala de recebimento (padrão de 0.5 segundos).
l) Nível de pressão sonora de isolamento de impacto (L) – Índice de avaliação de isolamento sonoro do piso.
m) Ruído estrutural – Onda sonora que viaja de um espaço a outro não através do ar, mas através das estruturas das construções. É conhecido como som “structureborn”. Esta é uma forma de transmissão “flanking”. Estes podem ser transmitidos a longas distâncias com pouca atenuação e ser re-irradiados em outro ambiente causando problema distante da fonte original de ruído.
n) Coeficiente de transmissão de som (TC) – O coeficiente de transmissão de som é uma medida da energia do som incidente que passa através de parede, porta, partição ou qualquer barreira. O som não passa realmente através da parede, a energia de som incidente provoca vibração na parede ou barreira que vibra e então irradia som para o espaço de recebimento.
o) Coeficiente de absorção sonora (α) – Esta é a quantidade usada para descrever a capacidade de absorção sonora de um material. Para um material perfeitamente absorvedor, o índice “α” deve ter um valor de 1, enquanto para um perfeitamente refletor, deve ter o valor de zero. O coeficiente de absorção varia com a freqüência e também com o ângulo no qual o som incide no material.
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Devido à dependência angular é comum medir o coeficiente de absorção de materiais em campos de som difuso para que o som efetivamente bata no material por todos os ângulos de incidência. O coeficiente de absorção medido sob essas condições é conhecido como coeficiente de absorção sonora de incidência randômica.
p) Noise criteria (NC) – O conceito de NC foi originalmente desenvolvido nos EUA para classificação de ambientes com aplicações comerciais. O cálculo do NC é baseado nas bandas de oitava em dB comparadas as curvas de referência padrões estabelecidas pela literatura. O valor de NC será o da primeira curva acima da interceptação da oitava de freqüência medida no ambiente em dB.
q) Noise rating number (NR) – Índice de classificação de ambiente utilizado em projetos acústicos na Europa. O cálculo do NR é baseado nas bandas de oitava em dB comparadas as curvas de referência padrão estabelecidas pela literatura. O valor de NR será a mais alta curva que intercepta a oitava de freqüência medida no ambiente em dB.
r) Detecção (slow e fast) – Os aparelhos usados para monitorar o ruído apresentam internamente circuitos de detecção lenta e rápida. No nosso caso, foi utilizada a detecção rápida (fast).
s) NPS – Nível de Pressão Sonora.
t) Ruído de Fundo – Todo e qualquer ruído proveniente de uma ou mais fontes sonoras, que esteja sendo captado durante o período de medição e que não seja proveniente da fonte objeto das medições.
u) dB(A) - Valor em decibéis que simula a curva de resposta do ouvido humano.
v) LEQ – Média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora. É uma função de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído existente no local (nível sonoro equivalente contínuo que segue o princípio da igual energia).
x) Fontes Internas - Definimos como fontes internas as principais fontes de ruído proveniente da ambientes em análise ou da empresa, incluído o trânsito interno de veículos.
z) Fontes externas - definimos como as principais fontes de ruído externas ao ambiente em análise ou a empresa, isto é, não provocado pelas atividades internas da mesma, por exemplo: tráfego de veículos na redondeza.
9. NORMAS E REFERÊNCIAS JURÍDICAS.
[1] NBR 10151/2000 - Estabelece procedimentos de medição e limites para a aceitabilidade do ruído em ambientes diversos;
[2] NBR 10152/2000 - Estabelece Níveis de Ruído para Conforto Acústico;
[3] CONAMA N°1/90 - Resolução CONAMA que estabelece, entre outros, os critérios e padrões para a emissão de ruído, em decorrência de atividades industriais;
[4] CONAMA N°02/90 - Institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora;
[5] CONAMA N°281/90 - Dispõe sobre as publicações de licenças ambientais;
[6] Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Lei Federal 6.838/1981;
[7] ISO 266 Curvas iso-audíveis, isofônicas "Loudness";
[8] Perícia e Avaliação de Ruído e Calor - Passo a Passo – segunda edição, Rogério Regazzi, 2001;
[9] LEI Nº 646, de 05 de Novembro de 1984 - Estabelece condições básicas de proteção
[10] IEC 60804 e IEC 225 e ANSI S1.11 – Equipamentos de Medição;
[11] ISO 3382 – Measurement of the reverberation time of room with reference to the acoustical parameters;
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[12] In the Acoustics Build Environment – Advice for the Design Team -Second Edition, Ducan Templeton;
[13] ISO 7029-1984, “Threshold of Hearing Air Conduction as a Function of Sex and Age for Otologically Normal Persons,” International Organization for Standardization, Geneva, Switzerland;
[14] NBR 11677 Divisórias Leves Internas Moduladas – Determinação da Isolação Sonora “in loco”;
10. EQUIPAMENTOS E RASTREABILIDADE
Calibrador:
Modelo: 890-2; 114-94 dB em 1000 Hz e Cal 200. Marca: Simpson e Larson Davis. Tipo:2. S/N: 66112 Certificado: calibrado no INMETRO (Certif. DIMCI 0548/2010), RBC 2011 e BC 2013. Função: fornecer nível de sinal conhecido antes e após as medições.
Dosímetro LD 706 (Medidor):
Dois Medidores do tipo Audio-Dosímetro tipo 2, segundo norma IEC 60651, 60804 e 60252; n° série:1175 / 1176
Especificação para dose: ANSI S1.25-1978 e S1.4-1993
Certificado: Rastreado ao NIST (EUA) e ao INMETRO através do certificado N° 2003-54442 do audio-dosímetro e do calibrador acústico certificado N° DIMCI 0548/2010. Certificados de calibração dos áudio-dosímetro e medidores de nível de pressão sonora LD 706: RBC Chrompack 22096 / 22099 e TotalSafety RBC1- 7935-569/ RBC1- 7935-635 (2011).
Intrinsically Safe: Class I Div 1. Group C e D; Class II Div. 1 Group E, F e G; Class III Div. Aex ia IIB T4.
Função: medição do nível de pressão sonora global, estatístico e histórico no tempo.
Nota: os certificados de calibração acompanham em anexo no relatório final.
Medidor analisador:
Modelo: Duo (analisador); n° série: 10278. Marca: 0,1 dB Metrovib. Tipo: 1L (maior exatidão nas medições). Certificado: 0,1 dB Metrovib Certif. CV-DTE-T-11-PVE-55783 (ano de 2011). Função: fornecer nível global de pressão sonora em dB(A) na detecção impulsiva, rápida, lenta e medição em tempo real dos níveis de pressão sonora por faixa de freqüência e níveis estatístico.
Microfone:
Modelo: 40C GRAS n° série: 141263. Marca: G.R.A.S. Tipo: Capacitivo Campo Livre (em 0 Graus) ou Omnidirecional com acessório específico com correção interna pelo DUO ( em 90 Graus). Função: Fornecer maior exatidão nas medições em diferentes situações; atendendo a NBR 10151 e Normativas para ensaios acústicos.
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11. TEORIA E MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE PARÂMETROS ACÚSTICOS
A Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, visando o conforto da comunidade seguem os procedimentos
da NBR 10151 e os valores recomendados da NBR 10152 – Níveis de Ruído para Conforto Acústico.
Contudo estas normas não estabelecem critérios de isolamento e absorção acústica para a avaliação de
um projeto.
Para preencher essa lacuna, a norma de desempenho NBR 15575 para edifícios de até cinco pavimentos,
aprovada em maio de 2008, tem o foco principalmente na funcionalidade da construção, inclusive em
relação ao conforto acústico, abordando aspectos que faltam na NBR 10151 e NBR 10152. A norma
define o desempenho mínimo obrigatório para alguns sistemas das edificações ao longo de uma vida útil
mínima obrigatória.
Além disso, a norma leva em conta o estágio sócio-econômico do Brasil, seus níveis de desempenho
higiênicos e não aumenta os custos de construção para quem já cumpre as normas técnicas. Também,
define os níveis de desempenho diferentes: mínimo, intermediário e superior, além de recomendar os
prazos de garantia mínimos para sistemas, elementos e componentes. Define, ainda, as incumbências
dos intervenientes: incorporadores, construtores, projetistas e administradores pós-obra e, para alguns
requisitos, pode ser aplicada a edificações com qualquer número de pavimentos.
11.1) Os parâmetros requeridos, RW e D2m,nT,W (conforme NBR 15575-4)
Então, pode-se destacar os seguintes valores recomendados para fachada:
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11.2 ) Os parâmetros requeridos, RW e D conforme EN ISO 140-3, 140-4 e EN 12354.
Deve-se lembrar que Rw é o valor ponderado obtido em laboratório e que leva em consideração material
do produto em análise e as suas dimensões. As estimativas podem ser realizadas a partir de estimativa
deste índice através de tabelas fornecidas pela literatura ou pelo fornecedor, podem levar ou não em
consideração efeitos de vazamento dos contornos do produto. Segue as equações diretas utilizadas nas
estimativas do fator de redução:
• Camadas de materiais diferentes da divisória totalmente selada Rw = R1 + R2 + R3
• Diferentes materiais com sua respectiva área na divisória ou aberturas que considera R = 0
mantendo a área: Rw = 10 log10 ((S1+S2+..+Sn))/(10R1/10 x S1...+ 10Rn/10 x Sn). Equação
normalmente usada em fachadas.
• Somatório das atenuações por oitavas, por exemplo, fornecido a atenuação em n oitavas: Rw =
10 log10 (n) - log10 (10R1/10+ 10Rn/10).
Para as estimativas do isolamento sonoro bruto:
• Entre Salas: Estimativa do D = Rw-10 log10 S/A (sem normalização ou correção)
• De fora para dentro: D = Rw-10 log10 S/A - 6 (sem normalização ou correção)
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• De dentro para fora: D = Rw-10 log10 S + 14 + 20 log10 r (sem normalização ou correção)
Onde A: absorção, S área da divisória e r a distância entre o centro da fachada e o local do receptor na
área externa. Sendo que Rw fornecido em tabela de materiais pode ser corrigido para as curvas (c
45,c.tr), de acordo com o objetivo.
Onde, A é a absorção no receptor (em L2) e Ao é o valor normalizado de 10m2.
Onde, A é a absorção da sala (L2) e S a área total da divisória entre os ambientes.
Relação entre o índice de redução aparente medido in situ e diferença de isolamento normalizado:
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Diferença de isolamento normalizado e padronizado pelo tempo de reverberação do ambiente:
Onde, A é a absorção da sala (L2) e S a área total da divisória.
Rio de Janeiro, 03 Novembro de 2013.
M.Sc Rogério Dias Regazzi
Membro do CIT – Comitê de Inovação Tecnológica 3RNAW
Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental
Diretor www.isegnet.com.br e Inovando no Isegnet
Engo Mecânico, de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
Especialista em Acústica, Vibrações e Green Building
Edifício Av. Central nº 156 sala. 2323,
Centro, Rio de Janeiro/RJ