Exame Físico
• Avaliar o períneo (equimoses, ferimentos abertos)
• Compressão sistemática dos ossos da pelve
• Investigar lesão retal e geniturinária
• Lesões do plexo sacral: comuns nas lesões posteriores
Lesões associadas
• TCE (51%)
• Fratura dos ossos longos (48%)
• Trauma do tórax (20%)
• Lesões uretrais (no homem) (15%)
• Trauma esplênico (10%)
• Trauma hepático (7%)
• Trauma renal (7%)
Mecanismo de trauma • Compressão lateral:
- atropelamento, pelve com volume diminuído
- (não comprimir)
• Compressão ântero-posterior (open book):
- vítima prensada, pelve com volume aumentado
• Cisalhamento vertical:
- queda de altura primeiro sobre uma perna, maior mortalidade
Trauma de pelve
• Normalmente associada a politrauma
• Risco de hemorragia (choque hipovolêmico fratura de “livro-aberto”)
– Urgência
• Preciso usar fixador externo na urgência
• Fixação interna após controlado o risco
Tratamento
• Pelve instável:
– fixador externo
• Hemorragia persistente:
– arteriografia
– embolização
Fraturas da pelve
Hemorragia persistente: arteriografia sangramento arterial contínuo: embolização sucesso 85 a 95% mortalidade 27 a 35% micromolas
Caso 1
E.T., masculino, 64 anos Dor no quadril direito há 4 anos com claudicação e piora progressiva Limitação das rotações do quadril
Raios-X inicial Quadril normal (outro paciente)
Comparação
Caso 1
Tratamento Conservador : Analgésicos e AINH Condroprotetores (Glucosamina, Condroitina, Colágeno, Diacereína)
Fisioterapia Analgésica (OC, US, Tens) Reforço muscular (só isométricos) Perda de peso (muito importante) Não praticar atividades forçadas (exercícios com peso ou no solo)
Pode nadar
Caso 1
Na falha do tratamento conservador: Dor não controlável Perda de qualidade de vida Não consegue dormir
Indicação Cirúrgica
Artroplastia do quadril
• Artroplastia total
– Cimentada
– Não cimentada
– Híbrida
• Artroplastia parcial
– (Fraturas do colo do Fêmur com desvio)
Caso 2
A.G., masculino, 31 anos Dor no quadril direito há 6 meses com claudicação Pouca limitação dos movimentos do quadril Antecedente de uso crônico de álcool
Caso 2
Raios-X inicial
Radiografia “Praticamente uma radiografia normal”
Conduta
Ressonância magnética ou Cintilografia
Caso 2
Ressonância magnética : Osteonecrose da cabeça femoral
Diagnóstico precoce
Exame de custo maior Determina a área
comprometida
Osteonecrose – Causas
Álcool
Corticosteróides
Antiretroviral
Trauma
Anemia falciforme
Lupus
Gravidez
Disbaria (rara)
CLASSIFICAÇÃO
I Normal
II Esclerose ou cistos
III Colapso subcondral
IV Osteoartrite com diminuição do espaço
articular e colapso articular
1 2 3 4
Mulher, 74 anos, aposentada. Dor
no quadril direito após queda há
horas
Não consegue deambular
Perna direita em rotação externa
e encurtada
Caso 3
Tipos de fratura
• Fratura do colo do Fêmur
• Fratura transtrocantérica do Fêmur
• Fratura subtrocantérica do Fêmur
OSTEOARTROSE DE JOELHO
Fatores predisponentes :
• obesidade lesões meniscais
• deformidades osteonecrose
• instabilidades
• traumas
• infecção
OSTEOARTROSE DE JOELHO
CLASSIFICAÇÃO RADIOLOGRÁFICA
• 1 diminuição do espaço articular
• 2 CF encosta no platô tibial
• 3 sobreposição do CF na Tíbia
• 4 RX perfil com comprometimento que ultrapassa a metade da tíbia
• 5 subluxação
OSTEOARTROSE DE JOELHO
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Medicamentoso AINH, Diacereina
• Condroitina, Colágeno
• Fisioterapia (Isometria)
• Perda de peso
• Medicações intra-articulares (ácido hialurônico)
OSTEOARTROSE DE JOELHO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Abrasão e perfurações
• Mosaicoplastia
• Artrodiastase
• Correção de deformidades Osteotomias
• Artroplastias
OSTEOTOMIA
INDICAÇÕES
• DOR
• DEFORMIDADE
• ARTROSE UNICOMPARTIMENTAL
• ARTROSE INICIAL
CONTRAINDICAÇÕES
• INSTABILIDADE
• INSUFICIÊNCIA DO QUADRÍCEPS
• ARTROSE EM MAIS DE UM COMPARTIMENTO
• ARTROSE AVANÇADA
ARTROPLASTIA TOTAL
INDICAÇÕES
• OSTEOARTROSE AVANÇADA
• DOR
• ACIMA DE 70 ANOS
• COM OU SEM DEFORMIDADE
CONTRA-INDICAÇÔES
• INSUFICIÊNCIA QUADRÍCEPS
• INFECÇÃO ATIVA
• ARTRODESE BOA POSIÇÃO
• OBESIDADE
Caso Clínico
Paciente, feminino, 21 anos, com queixa de dor na região anterior do joelho.
Sem informação de trauma.
Quadro clínico
• Dor e crepitação durante a flexão do joelho
• Dor ao subir e descer escada
• Sintomas podem mimetizar doença meniscal
Definição e Epidemiologia
• Amolecimento da cartilagem articular da patela por processo degenerativo
• Também conhecida como “joelho do corredor”
• Afeta preferencialmente adolescentes e adultos jovens do sexo feminino
Mecanismo de lesão
• Variações na forma da faceta articular (displasia)
• Comprimento do tendão patelar (pastela alta)
• Aumento na pressão de contato patelo-femoral
• Edema da superfície da cartilagem
Diagnóstico por Imagem
• Raio-x
– Baixa acurácia no diagnóstico da condromalácia
– Patela alta
• TC
– Irregularidades de superfície articular
– Afilamento e aumento de densidade da cartilagem
Diagnóstico por imagem • RM
– Padrão ouro
– Classificação:
• Grau 0: cartilagem normal
• Grau I: área de baixo sinal intracartilaginosa
• Grau II: grau I + alteração de contorno
• Grau III: aspecto serrilhado
• Grau IV: úlceras cartilaginosas e alterações do osso subcondral
Diagnóstico diferencial
• Osteoartrite femoro-patelar
– Acometimento femoro-tibial associado
– Idade mais avançada
– Preferência por compartimento medial
• Artrite reumatóide
– Acometimento femoro-tibial associado
– Medial = lateral
Tratamento
• Antiinflamatórios
• Fisioterapia
Fortalecimento do Vasto Medial
• Cirurgia (casos mais graves)
Lesão ligamentar do joelho
• Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
• Ligamento Cruzado Posterior
• Ligamento Colateral Medial
• Ligamento Colateral Lateral
Exame Clínico
Inspeção ( angulação do joelho na fase de apoio)
Palpação (importante no trauma agudo)
Testes ligamentares
Exames Complementares
• Ressonância Magnética de Joelho
– Esperar algumas semanas devido ao hematoma
Indicação Cirúrgica
Paciente com alto nível de exigência do joelho Instabilidade diária Falseios ou lesões meniscais recorrentes
Fratura de Patela
• Trauma seguido de perda funcional
• Não consegue fazer extensão da perna
• Radiografia
Fratura do planalto Tibial
• Fratura articular
• Normalmente com trauma em compressão
• Rx e Tomografia
• Tratamento costuma ser cirúrgico
Entorse do tornozelo
• Trauma comum na população
• Ruptura parcial ou total do ligamentos
• Dor e edema local
Fratura do tornozelo
• Trauma de alta energia
• Mecanismo de trauma
• Deve-se avaliar a sindesmose
• Objetivo é a manutenção da pinça articular entre a Tíbia e Fíbula (Mortise)
Tratamento
• Sindesmose integra
– Conservador
– Gesso de 8 a 12 semanas
• Sindesmose rompida (com ou sem subluxação)
– Cirurgia
– Estabilidade absoluta
Fratura de calcâneo
• Associada a queda de altura (em pé)
• Normalmente paciente também tem fratura de coluna lombar
Ruptura Tendão Calcanear
• “Pedrada no calcanhar”
• Dificuldade em andar (flexão plantar)
• Melhor tratamento é o cirúrgico (tenorrafia)
Fratura do Tálus
• Trauma axial com dorsiflexão do pé
• Maior parte do tálus é superfície articular
• Cuidado com os trigonum
• Vascularização invertida Osteonecrose
Hállux Valgus
• Predisposição genética
• Ligado ao uso de calçados
• Mais de 100 técnicas cirúrgicas diferentes