UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
SÃO LUIS 2009
ANDRÉ VELOZO VIOLÊNCIA URBANA: NO BRASIL
Monografia do curso de pós-graduação para obtenção de grau para Docência Superior pela Universidade Cândido Mendes.
São Luís = MA 2009
Velozo André Violência Urbana no Brasil/ – São Luís –Ma 2009 Pág. Monografia de pós-graduação em Docência Superior pela Univercidade Cândido Mendes, 2009. 1. Violência Urbana – Brasil 1 Titulo
ANDRÉ VELOZO SÃO LUÍS em ___/___/_____ BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________________ Orientador ________________________________________________________________ 1º Examinador _______________________________________________________________ 2º Examinador
A Deus agradeço pelo milagre da vida e pela condução até o caminho do sonho realizado. Assim como, à minha família, pela força e incentivo constante na busca de novos horizontes.
AGRADECIMENTO
Os agradecimentos a todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram
pelo a força para que “eu” pudesse concluir o curso, em Especial para a minha
esposa Maria Divalva Miranda Velozo, e para as filhas Márcia, Jocileia,
Nathalia, Michele e Emanuelle, e aos irmãos e sobrinhos e aos amigos mais
próximos aos mais distantes. Aos professores, que me deram roteiros para que
pudessem observar os conteúdos e objetivos para que “eu” seguisse os
caminhos dos conhecimentos necessários do curso. E agradeço a Deus pela a
força e dedicação disposição como proceder em busca dos objetivos para
conclusão do curso, sem desânimo e determinação sem todas essas
colaborações certamente não chegaria a lugar nenhum, só assim, se consegue.
Obrigado meu Deus!
APRESENTAÇÃO
Nas últimas décadas, tem se questionado muito o ensino, Sobretudo de nossas
Escolas e Universidades públicas. Novas técnicas foram Introduzidas nas escolas,
pensando que com elas todos os problemas Pedagógicos pudessem ser resolvidos.
Fala-se também da necessidade de mudar o comportamento do professor. Mas por
quê? Para quê? A educação e o ensino fazem parte do contexto social e, como esse
contexto é dinâmico, a educação e o ensino também o são. Por isso, o professor
precise estar sempre se atualizando. Mas mudar um comportamento não é fácil,
principalmente quando a pessoa já tem hábitos arraigados. Toda mudança de
comportamento gera insegurança. Por isso, essas “inovações” pedagógicas criam
inquetaçoes e até mesmo confusão na mente dos professores, sobretudo daqueles que
gostam de realizar seu trabalho com eficácia. Os educadores conscientes da ação que
praticam e do papel que desempenham não se contentam com a rotina pedagógica e os
hábitos escolares estruturados. Querem saber sempre mais, conhecer o que há de novo
na área, para refletir sobre as novas práticas educativas. Querem também verificar a
validade dessas práticas para depois incorporá-las às já adotadas e tidas como seguras.
RESUMO
A violência urbana anos atrás era bem menor nos grandes centros
urbanos, hoje ela é grade também nos pequenos centros. Anteriormente não era
raro encontrar alguém planejar ir viver no interior, estão Ilha de tranqüilidade,
longe da caótica violência que já tinha se instalado nas grandes cidades.
Atualmente, a violência é a Tônica do dia a dia em qualquer lugar, pequenos ou
grandes, ricos ou pobres, deixam claros os índices cada vez mais alarmantes
sobre a criminalidade. A população se sente desamparada, frágil e desprotegida
diante da aparente incapacidade do poder público em combater a onda
crescente de violência. Esta sensação de fragilidade leva as pessoas a buscarem
formas de proteção as mais variadas formas: muda-se de Casas, para
apartamentos, instalam alarmes em carros e Casas blindam automóveis,
contratam seguranças, andam com arma. Assim sendo o presente estudo se
propõe a analisar outros quadros da violência em que o possa estar
mergulhado, tecendo considerações sobre suas causas e conseqüências. O
trabalho que mostrar um pouco de nossa realidade que não é boa sobre esse
aspecto infelizmente.
SUMÁRIO
P
01. INTRODUÇÃO ...........................................................................................7.
02. CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMA : A QUESTÃO LEGAL................11
03. DADOS DE OCORRENCIA DO 13° DEPARTAMENTO POLICIAL.....24
04. FORMACAO DE OBJETIVOS PARA EDUCACÃO...............................25 05. CONSIDERACOES FINAIS........................................................................27 06. ANEXOS.......................................................................................................30 05. REFERÊNCIAS ..........................................................................................37
INTRODUÇÃO:
O tema da violência urbana tem preocupado as nações do mundo inteiro,
sobretudo as que se julgam mais civilizadas, desde aquela onde a ela já tomou conta de suas
cidades, açambarcando grande parte das decisões políticas, das técnicas, e também dos
investimentos, até aquelas nações cujas cidades ainda não estão sofrendo desse terrível
sinistro. É lamentável constatar que um psicanalista e filósofo, do porte de ERICH FROMM,
tenha chegado a esta conclusão estarrecedora: “Á medida que as gerações passam, vão-se
tornando piores. Tempo virá em que se mostrarão tão perversas, que passarão a adorar a força
será para elas o direito, o respeito ao bem deixará de existir. Finalmente, quando nenhum
homem se mostrar revoltado perante as más ações, ou não se sentir mais envergonhado na
presença dos miseráveis”. (FROMM (1979 p.19), também as destruirá entre nós,
“GILBERTO VELHO, encara a violência como uma doença de nosso tempo: Vivemos um
momento dramático de nossa historia. Vários autores já mostraram que os conflitos fazem
parte da vida social, e que, há, sempre, mecanismos para lidar com eles. No Brasil, nenhum
desses mecanismos está sendo suficientemente capaz de fazer face à gravidade de nossos
problemas (...)” entrão em vigor mecanismos, os mais discriminatórios de hierarquização,
sem que haja reciprocidade (...). Vários autores já mostraram que os conflitos fazem parte da
vida social, e que há sempre mecanismo para lidar com eles. No Brasil, nenhum desses
mecanismos está sendo suficientemente capaz para fazer face à gravidade de nossos
problemas (...) (SUROS, 1979 p 19)
O censurável comportamento de nossos profissionais e do público em geral, de
indiferença perante o crescimento da destrutividade em escala mundial e nacional, tem
erguido barricadas de resistência sistemática contra a pesquisa dos elementos para a
elucidação científica da natureza e das causas da violência. Mesmo “ORTEGA Y GASSET”,
em sua obra clássica. A Rebelião das Massas, “EDGAR MORIM”, em Cultura de Massas do
Século XX, mesmo tiver ELIAS CANETTI, em Massa e Conflito Político, os outros menos
conhecidos, limitaram-se a descrever as aberrações do comportamento anômalo do homem
quadro integrante de uma sociedade de massa, sem “contudo”, entrar no âmago do problema
para descobrir suas verdadeiras causas e apontar soluções. Todos eles são unânimes em
afirmar que os conflitos, a violência, o crime, podem ser interpretados à luz do declínio e do
rompimento dos laços sociais; mas confundem-se quando invertem as relações de causa e
efeito, ao considerarem a violência apenas como o reflexo da condição social e psicológica do
homem. Como sociólogos, os cientistas acima citados não “entraram” na indagação das
causas geradoras dessas condições sociais e psicológicas do homem, que residem na formação
das sociedades de massa, causas estas situadas em outras esferas do conhecimento. Mesmo
(ERICH FROMM) em 1979 surpreendeu-se quando constatou o fato de que esta preocupação
seja de uma data recente, especialmente quando teoria inicial centralizada em torno da
impulsão sexual, já havia, na década dos anos 1920, formulados uma nova teoria, em que a
paixão de destruir (o instinto de morte), era considerado de igual potência à da paixão de amar
“o instinto de vida, sexualidade ERCH FROMM” em “1979 p 21”.
A causa básica do “retardamento cultural” no combate à violência está, por
preguiça mental de muitos e do especialismo profissional de poucos, os conflitos sociais são
estudados como se fossem ilhas de um arquipélago, tende a ver o mundo apenas do ponto de
vista de sua profissão, e quando um problema complexo surge, como este da violência, os
profissionais da área de conflitos sociais ainda não conseguir as solução, porque as causas da
violência não se situam nas áreas de sociologia, do direito e da psiquiatria, “as, sim no âmbito
da organização física da cidade, área da engenharia. Se os homens de ciência desejam, de
fato, resolver este problema, devem interessar-se pelo conhecimento das relações existentes
entre a violência e a estrutura física urbana, os dados das instituições oficiais”. Premissas
básicas. “Somos levados a analisar as irracionalidades de nosso sistema social e violar os
tabus que se escondem por trás das políticas corruptas, que não se preocupam com os
problemas sócias no Brasil, temos mais áreas não edificadas habitadas do que edificadas
detrás das palavras consagradas como defesa, honra e patriotismo” ( FROMM, 1979, p. 23), e
também das palavras “liberdade”, “democracia” e “progresso”. Esta análise permite, a todos
aqueles que decidem e agem sobre as questões urbanas, revelar as razões mediante as quais a
violência se amplia inexoravelmente, e apontar os caminhos para sua prevenção.
A violência não surge do nada, mas tem suas causas, como as tem todos os
fenômenos. As imprensas faladas, escritas e televisionadas dedicam enorme atenção à
violência, não com o intuito de eliminá-la, ou minorar suas conseqüências, mas para o deleite
do ouvinte, leitor e telespectador, explorando a índole destes por sua admiração ao épico, ao
acontecimento-manchete, com o fim de atrair a atenção do público a suas colunas e
programas. Se por um lado à divulgação da violência possa trazer algum resultado positivo,
por levar o delinqüente à execração pública, por outro lado, o ato ilícito, descrito nos mínimos
detalhes, tem contribuído, para a ação de novos delinqüentes, com uma enorme vantagem,
corrigindo os erros anteriores. Pode-se afirmar que, balanceando os resultados, os meios de
comunicação só têm incentivado a violência. O direito, em todas as sociedades do mundo, tem
empreendido vigorosos esforços no sentido de manter coesa a sociedade; mas, apesar disto, o
que se vê é um crescimento contínuo do aparelho judiciário e policial, e um crescimento da
violência ainda maior. Sem uma melhor capacitação no poder judiciário e na polícia iremos
ter grandes dificuldades em melhorar a segurança no Brasil..
CAPITULO - I
CONSIDADEÇÕES SOBRE O TEMA A QUESTÃO LEGAL
“Para que haja violência é preciso que a intervenção física seja voluntária (...).
Além disso, a intervenção física, na qual a violência consiste, tem por finalidade
destruir, ofender e coagir. (...) Exerce Violência quem tortura, fere ou mata;
quem, não obstante a resistência imobiliza o corpo do outro, quem impede
materialmente o outro de cumprir determinada ação. Geralmente a Violência é
exercida contra a vontade da vítima BOBBIO, 1994; 1291”.
Entendendo a “violência” Pelo termo genérico de “violência” designamos aqui
todos os atos lesivos aos interesses individuais e sociais, quer sejam ele reconhecido pelo
direito, ou não. Tais atos são conhecidos por uma variedade de designações como: agressão,
crime, guerra, greve, estupro, destruição da propriedade pública e privada, de plantas etc. O
Dr. Antonio de P.F. Nogueira, citando Plácido da Silva, assim define a violência: “De uma
maneira ampla, a violência pode ser conceituada como ato de força exercido contra as pessoas
e as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las ou delas se apossar”, os Centros de
registros e Licenciamento de veículos em todo Pais. São considerados na classe de violência
os conflitos de trânsito, desde as ofensas e discussões verbais, as desavenças agressões, até
aqueles de conseqüências fatais como assassinatos, todos eles frutos das mesmas causas.
Constituem também uma forma de violência os conflitos generalizados entre
os membros de uma mesma família, sobretudo entre os cônjuges, que resultem na destruição
do lar pela separação, quer não e os conflitos entre famílias. ERICH FROMM (1979) define a
violência pelo termo “agressão”: “Se chamar de agressão todos os atos nocivos, ou seja, todos
os atos que tenham o efeito de danificar ou de destruir, uma coisa com vida, planta, um
animal ou um homem, então, é claro”. (FRAMM, 1979, P 17)
Para alguns setores importantes da sociedade, como o jurídico, cada espécie de
ato violento é designado por um termo diferente, com significado especifico e preciso. Isto é
necessário porque, para cada um deles, há uma penalidade prescrita no Código Penal e que
deve ser aplicada a “um” individuo. Vemos em Nogueira a violência definida de um modo
irrestrito: “Conseqüentemente, a violência vem sempre atingir um bem jurídico tutelado como
“por exemplo”, a honra, a vida, o patrimônio, o trabalho, os costumes e a própria organização
social”. E lê-se em MORAIS, (1981).“Os atos ilícitos chamados crimes são somente aqueles
definidos por lei, aos quais se aplica uma pena especifica” (MORAIS, 1981: 83) Neste
trabalho, entretanto, não faremos tais distinções; usaremos indiferentemente as palavras
criminalidade, agressividade, violência, como se fossem sinônimas. Esta generalização tem
sua razão de ser, pois a sociedade aqui é considerada como um todo, onde os indivíduos de
todas as categorias, de níveis de educação, de temperamentos e de graus de agressividade, se
relacionam continuamente uns com os outros e produzem as mais variadas influências,
benéficas e maléficas. A sociedade será, então, estudada sob o ponto de vista global, da
capacidade de seus membros de gerar atos construtivos. Torna-se, então irrelevante,
especificar cada ato nocivo por meio de termos diferentes, pois todos eles, como veremos, são
conseqüências das mesmas causas.
No âmbito do gênero humano, sempre existiu a violência, e a possibilidade de
extirpá-la completamente está se tornando cada dia mais remota, dado às facilidades
outorgadas ao homem pela tecnologia moderna, cada vez mais potente e capaz de causar toda
espécie de devastações. Porém, se temos, inevitavelmente, de conviver com a violência, temos
obrigatoriamente de reduzi-la a sua expressão mais simples, o que toda sociedade, com
pretensões de se tornar civilizada, tem de esforçar-se por conseguir. E isto é possível, porque
todos os fenômenos mesmo aqueles sociais e psicológicos – tem suas causas, e por muitas
delas os homens são os únicos responsáveis. A violência produzida pela natureza material e
em certos casos pela natureza humana é, certamente, incontrolável completamente; mas a
violência produzida pela vontade do homem é, em grande parte, dominável, uma vez
descoberta suas verdadeiras causas. Dado o incrível avanço tecnológico, especialmente na
área das comunicações e dos transportes, os homens de hoje deveriam ser mais humanos.
Como escrever REGIS de MORAIS, (1981) “A violência devia ser um anacronismo entre os
homens, desde há tempo doutrinados para o respeito pela vida e pelo semelhante” ( MORAIS,
1981 p. 25). A violência recrudesce porque o avanço tecnológico não se fez acompanhar pelo
paralelo progresso cientifico e pelo progresso moral. O maior potencial da tecnologia tem sido
usado para exarcebar à violência não só no Brasil, mas, sim em todas as partes do mundo, não
só por meio da produção de instrumentos materiais mais agressivos, como também pela cruel
e desumana exaltação dos atos violentos pelos meios de comunicação de massa, influenciando
especialmente a juventude carente de princípios éticos. Em lugar de engrandecer as boas
qualidades e os atos morais e espirituais dos indivíduos, tais órgãos de publicidade propagam
aos quatro ventos as ações negativas dos delinqüentes. Em busca de vantagens meramente
econômicas, os meios de comunicação de massa exploram e ao mesmo tempo incitam as
inclinações mais baixas do ser humano.
O fato de a população do mundo hoje estar vivendo quase exclusivamente nas
cidades, e nelas se manifesta a grande maioria dos fenômenos sociais, quer favoráveis, e
desfavoráveis à vida em sociedade, a expressão “violenta urbana” se aproxima de uma
redundância. Mesmo os atos violentos praticados fora das áreas urbanas são frutos do clima
agressivo reinante nas grandes cidades e imitados pelos delinqüentes das pequenas cidades.
É costume chamar certas cidades de violentas. Se existem cidades com tais
características é porque seus habitantes, ou são violentos em virtude de uma formação
educacional distorcida, ou assim se tornaram em virtude do próprio ambiente urbano. Homens
agressivos são encontrados em toda parte; as cidades há que os formam e os abrigam em
quantidade, ferocidade, Constância e intensidade tais que as autoridades urbanas acabam por
perder o controle sobre a criminalidade. É freqüente o homem comum perguntar, por que
existe violência? E as respostas são as mais variadas: porque existem favelas, faltam policiais,
os funcionamentos judiciários é morosa, a cadeia estão superlotadas, as sanções penais são
brandas e não atemorizam os delinqüentes em potencial, o sistema educativo e a religião estão
falhando em suas ações, a sociedade perdeu seus valores moras e espirituais na observação
superficial dos fenômenos sociais. Porem, formular a pergunta de maneira tão abstrata é
sugerir respostas igualmente abstratas e complexas, que levam a mente ingênua a formular
respostas baseadas na observação dos efeitos e não das causas dos fenômenos sociais.
A pergunta certa, concreta, deve ser esta: por que existente em certos lugares
homens violentos? A busca de respostas corretas obriga o cientista a conhecer os fatores que
levamos homens a se tornarem violentos. Ao realizar esta pesquisa, o observador vai
descobrir que aquelas respostas quase nunca são verdadeiras: há lugares onde pouco se fala do
respeito pela vida; no entanto, a vida é admiravelmente respeitada; e há lugares nos quais se
fala muito do respeito pela vida e onde ela é mais intensamente desrespeitada. Há lugares em
que não existem favelas, o contingente policial é suficiente e eficaz, o sistema judiciário é ágil
e preciso, as cadeias não estão superlotadas, as sanções penais exercem, de fato, controle
sobre o âmbito dos indivíduos e o sistema educativo e a religião são eficazes em suas ações.
Nestes lugares, as sociedades conservam e cultivam os valores morais e espirituais. Conclui-
se, então, que a violência tem origens, as mais diversificadas, em fatores externos ao
individuo.
O estudo das causas da atitude violenta do homem deve ser realizado em duas
áreas do conhecimento, quais sejam, a natureza própria do homem e seu ambiente, ambos em
relações mútuas. De um modo geral, os homens são agressivos, não só devido a anomalias
irreversíveis, mas também devido às distorções anti-sociais no aprendizado da vida. Instinto e
caráter distinguem os impulsos provocados pelas necessidades psicológicas do homem e os
impulsos estimulados por suas paixões. Estas, tanto as boas quanto às más, são definidas
como o desejo de as pessoas darem um sentido a sua vida e transcender suas rotinas.
O homem se assemelha a certas espécies de animais quando entra em conflito
com os de sua própria espécie; e é, dentre a espécie, única em que o ato de lutar é destruidor,
comete assassinatos em massa e possui desajustado dentro de seu próprio meio. Não obstante
sejam as necessidades básicas iguais para todos os homens, suas reações ante essas
necessidades variam de acordo com as paixões que os dominam. O homem é capaz de
destruir, por amor ou por ódio, para viver ou para “deixar sua marca”. “Homem busca o
drama e o arrebatamento; quando não pode obter satisfação a um nível mais alta, ele cria para
si mesmo o drama da destruição”. (FROMM 1979, p. 30). A arte e a literatura dos últimos
tempos são as testemunhais do fascínio que domina o homem perante tudo aquilo que se acha
em decomposição, é destrutivo, inerte, desprovido de vida, mecânico; e para o qual o
progresso significa a conquista pela máquina da natureza material e humana.
O homem violento, ou agressivo, pode ser originário de umas
anomalias inatas, que o predispôs a um comportamento subnormal. São os portadores de
doenças mentais como loucura, esquizofrenia, sadismo, masoquismo e as demais anomalias
patológicas derivadas dos desequilíbrios celebrais, hereditários e congênitos, que suprimem a
razão e tornam os indivíduos irresponsáveis por seus atos. A ciência, entretanto, conseguiu
fazer a distinção entre a doença e a criminalidade, criando instituições adequadas a cada uma
delas, o sanatório e a punição, rendo em vista proteger a sociedade contra as agressões. A
preocupação maior de ciência agora é de ordem operacional: estabelecer, para cada concreto,
os limites entre a doença e a violência, ou seja, entre a loucura e a razão. Na verdade, apesar
do sensível avanço, a ciência médica ainda não conseguiu descobrir remédios capazes de
erradicar todos os males do cérebro. Não nos preocupamos “entretanto” com esta causa da
violência, porque, sendo a loucura incurável e imprevisível seus efeitos, nada mais se pode
fazer do que conviver com ela, e procurar, por processos humanos, reduzir ao mínimo seus
perigos.
Não somente as anomalias genéticas e congênitas são as causadoras do
comportamento agressivo do homem; estas causas são, aliás, bem menos importantes com
relação a sua incidência, que não atinge as proporções de calamidade pública; pelo contrário,
estão sob os inteiros controles da sociedade. As causas preocupantes da violência devem ser
procuradas na natureza do homem sua índole – e na sociedade – seu ambiente. O equívoco
predominante entre os cientistas reside no fato de cada uma delas especializar-se no estado de
apenas uma particularidade da natureza humana, psicólogos, antropólogos, sociólogos,
médicos, educadores, fisiologistas, juristas etc. Poucos são os cientistas cujas pesquisas sobre
o homem abrangem mais de uma de suas particularidades. (ERICH FROMM, 1979) denúncia
esta distorção do pensamento: “Posição diametralmente oposta à dos instintivistas”. Parece
ser a que é sustentada pelos ambientalistas. Segundo seu modo de pensar, o comportamento
do homem é moldado apenas pela influência do meio ambiente, ou seja, por fatores sociais e
culturais, enquanto opostos aos fatores ‘inatos’. Esta posição é verdadeira no que diz respeito
à agressão, um dos obstáculos principais ao progresso humano (1979, p. 63). Esta afirmativa
é reiterada: “O erro principal de Lorentz e de outros instintivistas é o de haverem confundido
as duas espécies de impulsos, as que se acham enraizadas no instinto e as que acham
enraizadas no caráter”.
O autor, KAPLAN, (1986) também critica os especialistas: “É mais provável
que os conservadores encontrem mais”. Do crime no interior do indivíduo e responsabilizem
principalmente sua falta de senso moral, ao passo que os liberais tenderão por certo a apontar
causas na sociedade circundante, mais freqüentemente na distribuição desigual da riqueza e
das oportunidades Ao especializar-se, o pesquisador das ciências humanas encontra sérias
dificuldades no criar as soluções certas dos problemas do comportamento humano, tornando-
se inibido, por exemplo, de descobrir “os mecanismos pelos quais as causas produzem seus
efeitos (porque um lar desfeito gera a criminalidade?) e explicar por que o comportamento
criminoso requer causas de natureza diferente das que consideramos geradores de tipos de
comportamento, (...)” (KAPLAN, 1986 p.6). Outros especialistas afirmam ainda que “o
homem, quando mais civilizado, mais violento. Este é um ponto de vista que se confirma no
espaço urbano” (MORAIS, 1981, p. 38-39). Este escritor vê a violência como um fenômeno
em si, isolado da vida social. Outro atribui a violência ao sistema industrial, por erros de
observação e de avaliação dos fenômenos urbanos: “As sociedades industriais são vítimas de
suas obras, não apenas em seu ambiente imediato, mas em todo o conjunto de seu espaço vital
- e na medida em que este espaço vital adquire dimensões planetárias, em todo o planeta”
GEORGE, (1973, p. 100), e explica este fenômeno: “já se tornou lugar comum afirmar que os
indivíduos que fazem parte das sociedades industriais são vítimas de ‘agressões’ por parte do
meio por eles ocupado, agressões cuja responsabilidade cabe às suas técnicas e formas de
organização.
Os mais funestos equivocam de muitos pensadores é aceitar a noção de a
agressividade ser uma qualidade inata do indivíduo, uma categoria puramente natural herdada
de seus ancestrais primitivos e selvagens, o que entra em conflito com os ensina justamente o
contrário: “Se a agressão humana estivesse mais ou menos no mesmo nível que a dos outros
mamíferos - particularmente à dos que lhe são mais próximos, os chimpanzés – a sociedade
humana seria perfeitamente pacífica e não violenta. Mas isso não acontece. A história do
homem é um registro extraordinária destrutividade e crueldade, e a agressão humana, parece,
sub-repassa de muito à dos ancestrais do homem, sendo este, em contraste com a maioria dos
mamíferos, um autêntico assassino”. Em 1973 foi lançado o livro de (ERICH FROMM),
“Anatomia da Destrutividade Humana”. Este autor, psiquiatra e cientista contemporâneo,
renovador da psicanálise, não se limitou a abordar problemas psicológicos através da
investigação in abstrato dos problemas humanos; condensou no livro trinta anos de
experiência clínica e de acumulação cultural, reafirmando sua fé no desejo de resgatar o
homem da crueldade de um mundo esmagado pela violência. Partindo do conhecimento
profundo de que dispunha sobre a natureza humana – e não baseado no comportamento dos
pássaros e outros animais irracionais -, FROMM, chegou a uma conclusão diferente: a
agressividade humana não tem origem em sua constituição biológica. “Que a agressão e a
destrutividade não são fatos biologicamente dados e nem impulsos que fluem
espontaneamente (...) e também: finalmente, o fato de que a destrutividade não constitui um
fato isolado, mas como vimos já, é parte de uma síndrome, fala contra a tese instintivistas. E
suas conclusões são surpreendentemente paradoxais:” Se fosse dotado apenas de agressão
biológica que compartilha com os outros seus ancestrais animais, o homem seria um ser
relativamente pacífico.
Na obra acima citada FROMM Distingue no homem duas espécies de agressão,
ou formas violentas de responder aos estímulos: “A primeira, que compartilha com todos os
animais, é um impulsa filogeneticamente” programado para atacar (ou fugir) quando
interesses vitais acham-se ameaçados “Esta espécie de agressão instintiva é uma das
manifestações daquela característica do ser vivo chamada instinto de conservação”. Esta
defesa é, na verdade, parte constitutiva da natureza humana. Assim, o que é inato, instintivo
no homem, não é a forma de reagir, mas a reação em si, necessária à sobrevivência. Esta
reação defensiva. FROMM denomina de “agressão inata biologicamente adaptativa”.
Enquanto a “necessidade de defender-se” e de lutar pela vida é inata, instintiva, como a busca
de alimentos; e a proteção, a maneira de proceder, ou seja, a resposta, agressiva ou não, está
subordinada às condições morais, espirituais e intelectuais do homem, inteiramente
consciente. Nos animais irracionais estas reações são programadas pela natureza e são
totalmente inconscientes. O outro tipo, o da agressão “maligna”, isto é, “a crueldade e a
destrutividade, é específico da espécie humana e, virtualmente não existe na maioria dos
mamíferos; não é filogeneticamente programado nem biologicamente, adaptivo. Não tem
finalidade alguma e sua satisfação é voluptuosa, lúbrica”.
_ definir os conteúdos objetivos a serem dominados, determinando os
conhecimentos e conceitos a serem adquiridos e as habilidades a serem desenvolvidos para
que o aluno possa aplicar o conteúdo em sua vida pratica;
- estabelecer os procedimentos de ensino e selecionar as atividades e
experiências de aprendizagem mais relevantes a serem vivenciadas pelos alunos, para que
eles possam adquirir as habilidades e assimilar os conhecimentos previstos como
necessários, tanto para sua vida prática como para a continuação dos estudos;
- determinar o que e como avaliar, isto é, espeficar o conteúdo da avaliação e
construir os instrumentos mais adequados para avaliar o que pretende;
- fixar padrões e critérios para avaliar o próprio trabalho docente;
- comunicar de modo mais claro e preciso seus propósitos de ensino aos
próprios alunos, aos pais e a outros educadores.
- Portanto, a definição dos objetivos em um nível comportamental constitui um
recurso útil como elemento orientador das atividades do professor. Alem disso, ela facilitar a
avaliação do próprio trabalho docente. A formulação dos objetivos comportamentais torna-se,
também, um instrumento útil para a comunicação da educacional do professor.
Os estudos paleontológicos e antropológicos demonstram que a classificação
das ações e reações violentas do homem como inatas não podem ser sustentadas, e oferece um
cabedal imenso de provas. Conforme FROMM os vários graus de destrutividade podem ser
correlacionados a outros fatores psíquicos e às diferenças nas respectivas sociais; e o grau de
aumento com a intensificação do desenvolvimento da civilização. Ele prova estas afirmativas
demonstrando que a destrutividade inata adapta-se mais a historia do que à pré-história. Não
pode ser universalmente aceito que é, da natureza humana cometer atrocidade, com base na
comparação duvidosa com os peixes, pássaros e outros animais irracionais. Hoje está
cientificamente provado que as guerras e os atos violentos do homem urbano podem ser
reduzidos às expressões socialmente toleráveis, com melhores estruturas na educação dos
jovens, isto é, reduzidos aos casos inevitáveis.
1) Os grupos humanos diferem tão fundamentalmente quando ao grau
de estrutividade, que os fatos mal podem explicar-se pela admissão de que a destrutividade,
que os fatos mal podiam explicar-se pela admissão de que a destrutividade e a crueldade
seriam inatas É lógico, se fossem reações instintivas, todos, os homens procederiam da
mesma maneira, com a mesma intensidade, e em todos os lugares. (E prossegue FROMM: 2)
os vários graus de destrutividade podem ser correlacionados a outros fatores psíquicos e às
diferenças nas respectivas estruturas sociais; e 3) o grau de destrutividade aumenta com a
intensificação do desenvolvimento da civilização “(ibidem)”. Ele prova estas afirmativas
demonstrando que a destrutividade inata adapta-se mais a história do que à pré-história. Não
pode ser universalmente aceito que é, da natureza humana cometer atrocidades, com base na
comparação duvidosa com os peixes, pássaros e outros animais irracionais. Hoje está
cientificamente provado que as guerras e os atos violentos do homem urbano podem ser
reduzidos às expressões socialmente toleráveis, isto é, reduzidos aos casos inevitáveis.
Enquanto os instintos constituem fatores inatos do comportamento dos animais,
variáveis de acordo com a espécie, caracterizados por ações elementares e automáticas, o
comportamento do homem é conservação para preservação da espécie, da procriação e da
alimentação, necessidades estas biológicas e vitais, os homens são quase totalmente
desprovidos de impulsos instintivos; pode-se mesmo afirmar que ele nasce provido apenas do
instinto de sucção dos alimentos, necessário nos primeiros dias de existência, para preservar a
vida. Para substituir os instintos tenuamente desenvolvidos, o homem foi dotado de razão, isto
é, das faculdades de saber, compreender, julgar, avaliar, raciocinar, estabelecer lógicas entre
desenvolvimento não é transmitido geneticamente de uma geração para outra, mas, sim,
adquirido pela aprendizagem, em todas as suas formas, no decorrer da existência. A este
conjunto de faculdades, desse o nome de caráter. Assim, o caráter da pessoa não nasce com
ela, mas constitui, como escreveu (FROMM, 1979, p. 26). “A segunda natureza do homem, o
substitutivo de seus instintos mediocremente desenvolvidos”.
A diferença entre o instinto e o caráter pode ser explicada de outra forma: no
instinto imperam as impulsões radicadas nas necessidades fisiológicas do homem; são
impulsos orgânicos comandados pela natureza. No caráter imperam os impulsos comandados
pelo próprio homem, de acordo com a maneira pela qual foram introduzidas nele,
deliberadamente, as faculdades componentes de sua razão. Com os ingredientes introduzidos
na mente humana de forma diferenciada e indeterminados, o homem adquire certas
características mentais, como as paixões, ambições, ódios, arrebatamentos, a necrofilia, o
ciúme, a inveja etc. estas características mentais, não obstante sejam desnecessárias à
sobrevivência física do indivíduo, são tão intensamente fortes que sobrepujam as forças que
seriam libertadas se fossem instintivas, e formam as bases do interesse do homem pela vida. A
estas tendências ERICH FROMM deu o nome de “paixões”: “os instintos são respostas às
necessidades fisiológicas do homem, as paixões que se acham enraizados no caráter e que o
condicionam, são respostas às suas necessidades existenciais, e são especificamente
humanas”.
Todos aqueles que pensam ser o homem violento, com tendência para o crime,
para a guerra e para a destruição, produto, fora do controle humano, estão perigosamente
enganados, pois todas as paixões que dominam as ações dos homens são frutos de
circunstancias sociais, políticas, culturais, econômicas, de sua própria elaboração. Assim
como é certo que a educação, as profissões, o rendimento, o senso moral, o estado espiritual
forma um conjunto de fatores intimamente relacionados e ligados ao caráter pacífico do
indivíduo em uma grande variedade de áreas, é certo também que tais fatores, quando
adversos, influem sobre seu comportamento violento. Conforme (ABEL), (do) “(o
comportamento criminoso é mais provável a) entre aquelas pessoas não estreitamente ligadas
a seus próprios grupos sociais ou à sociedade como um todo, por não partilharem de normas
de comportamento; b) entre homens; c) entre grupos de classe baixa; d) entre pessoas mais
jovens; e) entre certos grupos minoritários; f) nos ares urbanos; g) entre os menos
religiosos; h) mais em épocas normais e menos em épocas de guerra e de calamidade”. 1961
p. 0).
“Há muito que a guerra civil penetrou nas metrópoles...” “... Dela não
participam apenas terroristas e agentes secretos, mafiosos e traficantes de
drogas e esquadrões da morte, neonazistas seguranças “mas” também cidadãos
discretos que à noite se transformam em Incendiários, dementes violentos e
seriais”( ENZENSBERGER,1995:15).
A violência se intensifica na medida em que a civilização se moderniza. Isto se
deve ao de que o avanço da tecnologia - como instrumento do homem -, conduzindo o
processo humano, serve de instrumento, não apenas para a busca do bem comum, mas
também para os desajustados sociais exercerem a violência, por facilitar-lhes a prática de atos
criminosos, e tornar suas conseqüências cada vez mais brutais. As armas, os veículos
utilizados, o alto nível econômico das vítimas, a quase certeza da impunidade, são as
civilizações modernas oferecem. Se a violência fosse obra dos instintos, todos os homens
seriam violentos, em todas as épocas e em todos os lugares.
Uma vez definitivamente afastada a teoria da violência baseada nos instintos
do homem que, embora não seja animal irracional, procede de maneira mais violenta ainda,
devemos procurar as causa da violência nas condições externas ao indivíduo, ou seja, em seu
ambiente social. Escritores, pensadores, cientistas de todas as categorias são unânimes em
afirmar que o ambiente social é o responsável pelo comportamento ou bom, ou mau, do
homem, exceção feita, naturalmente, ao comportamento anti-social causado pelas doenças
mentais congênitas. ADOLF ADLER, (1970) atribui os desajustamentos sociais ao
“sentimento de inferioridade contra o qual o indivíduo trava uma luta em busca da
superioridade. Diz ele:” As expressões complexas de inferioridade já significam resultados,
após ter-se produzido um desajustamento. Esses complexos não estão no plasma germinativo,
não existem no sangue; aparecem simplesmente no curso da interação do indivíduo, e do
ambiente social. Este autor atribui o complexo de inferioridade do homem à resposta à
repressão e à injustiça sociais, levando este a se defender das pressões da massa que o
esmagam e, para isto cria mecanismos de escape anti-social, adotando a conduta criminosa.
(ABEL 1970 p. 19)
A professora LEILA DE BRITO, do instituto de psicologia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, foi taxativa: “O crime está intimamente ligado à organização social
em que se insere, assim como a formação das estruturas dinâmicas da personalidade é
inseparável das condições culturais específicas dentro das quais ocorre” GRESCHAM M.
SYKES, (1988) também pontifica: “Mas, ao invés de olhar para os males da mente ou
estigmas do corpo, a procura de diferenças que são, originalmente, ligadas ao comportamento
criminoso, está na direção da sempre mutável relação entre o indivíduo e o grupo social a que
ele pertence” Há quem afirme como FERRI, que o ambiente social dá a forma de violência;
mas sua origem é encontrada nas tendências biológicas - orgânicas e psico-individuais.
DADOS DE OCORRÊCIA FORNECIDO PELO 13º DESTRITO DO
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DO BAIRRO DO COHATRAC DO ANO DE 2004.
.Homicídio.............................................................................................................................10
Suicídio..................................................................................................................................06
Assalto com armas brancas....................................................................................................36
Lesão corporal.......................................................................................................................36
Calúnia e difamação...............................................................................................................48
Ameaça de morte.................................................................................................................156
Invasão de domicílio..............................................................................................................36
Frutos em veículos..................................................................................................................24
Frutos em Residência ..........................................................................................................156
Frutos em Casa comercial.......................................................................................................24
Frutos em vias públicas..........................................................................................................72
Assalto em vias públicas com armas braças e revolvér..........................................................84
Apropriação em debita ...........................................................................................................24
Estelionatário...........................................................................................................................24
Danos Morais..........................................................................................................................36
Termos circuncidados...........................................................................................................204
Inquérito..................................................................................................................................36
Total de Ocorrência registrada no (DP) em 2004..............................................................1.012
CAPÍTULO - III
PEQUENO POR UM CAPÍTULO - A FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS
EDUCACIONAIS OU SEJA, PARA EDUCAÇÃO:
A educação, sendo uma atividade humana, também se realiza Desenvolvido em
função de propósitos e metas. Assim, no processo pedagógico, a atuação de educadores e
educandos está voltada para a consecução de objetivos.
Aristóteles, quatro séculos antes de cristo, dava um conselho a seus
contemporâneos que pode servir de orientação aos homens de todos os tempos: “o importante
é que em todos os nossos atos tenhamos um fim definido que almejamos conseguir... à
maneira dos arqueiros que apontam para um alvo bem assinalado”. Por isso “professor
consciencioso, quando entra numa sala de aula, geralmente sabe o que pretende conseguir,
isto é, ao iniciar seu trabalho, ele já tem em mente, ainda que, de maneira implícita, os
objetivos a serem atingidos. Ele sabe que, se desenvolver um trabalho sem ter um alvo
definido, corre o risco de fracassá-lo, assim como um barco sem rumo corre o perigo de
perder-se em alto mar. Mas não basta apenas ter uma vaga noção dos objetivos. É preciso
explicitá-los, isto é, especificá-los de forma clara e precisa, pra que eles possam realmente
orientar e direcionar as atividades de ensino aprendizagem”.
Na educação de nossos tempos já dispormos de recursos. Informática. Há
alguns anos, o computador era considerado um equipamento sofisticado. Atualmente ele já
faz parte de nossa vida cotidiana. Já dispomos em nossas Casas está presente nos vários
setores da atividade humana, como no comércio, nas indústrias, nas operações bancárias, na
pesquisa cientista, no lazer e diversão.
Eis alguns exemplos do que um computador pode ajudar o homem a fazer:
- escrever um texto;
- verificar o saldo de uma conta bancária;
- elaborar a folha de pagamento de uma empresa;
- processar os cartões da loteria federal;
- fornecer informações sobre a evolução dos índices de preços
Resultante de uma política econômico;
- diagnosticar uma doença;
- reunir as peças de um carro e realizar testes de qualidade numa
montadora de automóveis;
- controlar o equipamento e o funcionamento de um avião durante o
Vôo, para sua maior segurança;
- fornecer dados para pesquisas meteorológicas;
- controlar e coordenar os faróis de trânsito de uma cidade;
- armazenar todo o acervo de conhecimento de uma Universidade
em um arquivo eletrônico, acessível à população e que funcione
como um banco de dados;
- aterrissar uma nave espacial na Lua ou em algum planeta do sis
tema solar.
Como podemos verificar, a educação ganhou mais esse reforço assim,
melhorando a educação no Brasil. Atualmente, até as crianças e jovens já estão familiarizados
com o computador, hoje já é utilizado até para o lazer isto é muito bom para a educação dos
jovens e em fim para toda população de País, por se tratar de uma ferramenta de trabalho.
Um pouco de história. Durante as décadas de 1960 e 1970, predominou uma
visão tecnicista de Educação, baseada numa concepção comportamentista do homem e do
Mundo.
A concepção tecnicista da Educação enfatizava o papel do especialista de
Educação como planejador, e do professor como o elemento que iria operacionalizar esse
planejamento. Valorizavam muito produto da educação, em geral, e do ensino, em especial.
Por esse motivo, os livros que veiculavam essa concepção incluíam com freqüência, em sua
terminologia, palavras como produtividades, eficiência, eficácia.
Essa concepção de educação ressaltava a importância da definição dos
objetivos tanto da educação como do processo ensino-aprendizagem. Por isso, nesse período,
foram publicados vários livros, baseados no ponto de vista tecnicista, tratando da elaboração
dos objetivos. As obras de autores como (RALPH TYLER,) (ROBERT MAGER,)
(BENJAMIM BLOOM) e (JAMES POPHAM) passaram a fazer parte da literatura
pedagógica da época.
Atualmente a corrente tecnicista está superada. No entanto, as idéias desses
autores influenciaram durante duas décadas a formulação dos objetivos educacionais
A função dos objetivos específicos. Como vimos no capítulo anterior, deve
haver uma unidade e coerência entre as diversas fases do planejamento e execução do
trabalho didática, isto é, deve haver uma harmonia e adequação entre a definição de objetivos,
a seleção de conteúdos, a escolha de procedimentos de ensino e a determinação das formas de
avaliação. Assim, são os objetivos específicos que fornecem uma orientação concreta para a
seleção das atividades de ensino-aprendizagem e para a avaliação.
Enquanto os objetivos gerais fornecem diretrizes para a ação educativa como
um todo, os objetivos específicos norteiam, de forma mais direta de forma mais direta, o
processo ensino-aprendizagem.
No que se refere à função dos objetivos específicos, podemos dizer que a
elaboração deste tipo de objetivo ajuda o professor a:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se pode condenar alguém que, sentindo-se desamparado pelo poder
público, busque proteger sua vida e seu patrimônio andando armado, todavia algumas
considerações devem ser tecidas a esse respeito o mesmo descrevem pessoas vítimas de
roubo, estes só se dão conta do que está acontecendo quando são tomadas de assalto pelo
criminoso ou seu bando. Em uma situação destas, é óbvio que qualquer poder de reação da
vítima está minimizado, para não dizer, anulado, vale lembrar também que roubos, aquela
modalidade de crime em que há grave ameaça ou agressão à vítima, são práticas, na maioria
das vezes, por duas ou mais pessoas, e, mais uma vez, a desvantagem numérica torna
impossível à reação da vítima.
Alguns roubos são cometidos com o único intuito de conseguir uma arma para
a prática de outros crimes. Vigias, seguranças e até policiais são vítimas deste tipo de crime.
Alias estatística policial dão conta que armar lícita terminam em mãos de quem não lhes do
destino lícito assim. Some-se a estes dados o fato de que portar uma arma significa,
eventualmente, ter de utilizá-la e este uso só será eficaz se seu portador estiver treinado para
tanto. Faça um paralelo desta idéia com um motorista que tem um carro na garagem,
mantendo-se limpo e conservado, mas que apenas o utilize a cada três meses para uma volta
no quarteirão. Pessoas que portam armas, mas não praticam com regularidade, geram tão bons
atiradores como o motorista deste exemplo.
Algum tempo atrás, o “Governo Federal” formulou um plano de segurança
nacional, e entre as propostas constava a de proibir a população civil de portar armas até
mesmo juiz e promotores que na época, por lei, tinham o direito de andarem armados,
estariam incluídos na proibição. O projeto não obteve boa repercussão e foi engavetado.
Posteriormente no atual governo após oito meses ele foi colocado em debate e colocado em
votação na comissão responsável pelo mesmo, e foi aprovado, e foi feito um referendo o qual
foi realizado no dia 23 de outubro de 2005 mas, mesmo foi derrotado. Agora o cidadão pode
ter arma, uma vez regulamentada e documentada pelos órgãos competentes. Mas governo tem
por direito e devem de ter um plano de segurança Nacional. Uma vez será necessário os
primeiros a serem desarmados deveriam ser aqueles que portam armas ilegais, e não aqueles
que as têm de acordo com a lei. Deveriam ser desarmados criminosos e combater o
contrabando de armas para que eles quando não tivessem como renovar seus arsenais. Quando
os praticantes de crimes, desarmados, buscassem se armar novamente não tivesse mais
condições de conseguir armas. Como conseqüência de tudo isso, se dá a marginalização das
famílias, bem como das crianças, as quais são vítimas de muitas carências e, em contato com
os perigos da cidade, tornam-se vítimas do abandono total ou parcial da “malandragem” e da
delinqüência. A desestruturação da família constitui-se em um dos problemas
desencadeadores da origem do criminoso, que acaba expulsando a criança da família e, por
motivos de sobrevivência e de fuga do ambiente promiscuo de fatores pobres ou
desagradáveis na vida nós já temos muitos casos até de filhos de classes média e altas
abandonando as suas famílias e indo morar nas favelas com os traficantes.
Quando a população recorre à busca de justiça, o trabalho jornalístico às
esferas oficiais há um grave indício de falência institucional. Bandidos ditam as leis e
determinam o fechamento do comércio de bancos Hospitais colégios e Faculdades queimam
ônibus interditam ruas e Avenidas nos grandes centros urbanos. No Brasil outra característica
do crime organizado é a formação de tribunais próprios para julgar, condenar e executar.
Como exemplo os crimes dos grandes centros urbanos que vem ocorrendo. A falta de
educação também é um fator preponderante para o desembarque na criminalidade, uma vez
que, abre os horizontes para o conhecimento e para a realidade das ciências e das coisas. A
educação no Brasil não é respeitada, exemplos têm os baixos salários que são pagos aos
professores, desvio de verbas destinadas à educação, etc., E conseqüentemente não atinge
seus objetivos, sendo, portanto, necessário que a educação seja encarada como prioridade
número um dos “Governos” ficando o poder público obrigado a estabelecer uma política
educacional que vise a formação integral das pessoas garantindo-lhe o direito de usufruí-la a
partir do nascimento.
No Brasil assassinato de autoridades políticas, empresários, religiosos, líder
comunitários, sindicalistas, juizes, promotores, delegados, policiais e jornalistas, e pessoas
comuns, tudo isso materialmente têm o mesmo valor. Porém, dão mais importância às pessoas
que, exerce as funções de destaques, é um daqueles acontecimentos trágicos que provocam
muita comoção, muita repercussão na opinião pública e que servem para as autoridades
afirmarem que “todos os limites foram extrapolados” e que “é preciso dar um basta”. Mas
toda a sociedade sabe que não há, hoje, no Brasil, uma estratégia de combate ao tráfico de
drogas e de armas. O poder público está desaparelhado em termos de inteligência policial, de
efetivos para conter o tráfico, de equipamentos materiais, de qualificação policial e de planos
concretos e efetivos de ação. É esse desaparelhamento do poder público que faz com que a
ação das autoridades consiga ir pouco além da retórica declarativa. O Brasil tornou-se um dos
maiores entrepostos mundiais do comercio de drogas e ameaça tornar-se também ser um
grande produtor.
Trata-se do poder paralelo dos grandes centros urbanos, o controle territorial de
favelas e bairros por quadrilhas de narcotraficantes é uma realidade diária nos centros
urbanos.
4 - ANEXOS
REFERÊNCIAS:
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