Uso de Biofertilizantes na Produção
Agroecologica
Prof. Dr. Wilson Mozena Leandro
Escola de Agronomia - UFG
CVT/UNB(Darcy Ribeiro)
EMBRAPA(Recursos Genéticos)
NEPEAS/FUP-UNB(Planaltina-FUP)
NUPA/IFB(Planaltina)
NEA/IFB(Planaltina)
NEDET - UNB
AGRAER(Campo Grande)
UFGD(Dourados)
NUPA/UFGD(Dourados)
NEDET/UFMS(Três Lagoas)
NATER/UNEMAT(Pontes e Lacerda)
N.A.FAMILIAR/UNEMAT (Alta Floresta)
NAGEPLAM/UFMT(Cuiabá)
EMPAER (Chapada dos Guimarães)
NEA/IFMT(Juina)
NEA/IFMT(Cuiabá)
NEPEA/UFG(Catalão)
NEAF/UFG(Jatai)
Gwatá/NAEC/UEG(Cidade de Goias)
CVT/NEPA(Urutai)
NUPEAG/UFG(Goiania)
NUPEAT/UFG(Goiania)
GEPAAF/UFG(Goiania)
NEA/EMATER/UNIFIRMES(Mineiros)
NEA/IFGoiano(Rio Verde)
NEA/IFGoiano(Iporá)
NEA/IFGoiano(Morrinho)
NEA/IFGoiano(Hidrolandia)
Núcleo em Formação/IFGoiano(Ceres)
Nucleo em Formação/IFGoiano(Goias)
Nucleo de Processos Sustentaveis IF Goias
ANA
ABA
REGA
EMATER
MAPA
MDA
MCT
INCRA
ZOOTEC
CNPQ
AEAGO
ATER
ASPECTOS FUNDAMENTAIS PARA UMA
CONDIÇÃO SUSTENTÁVEL1. Aumentar a funcionalidade e fertilidade do
sistema:• Biodiversidade funcional (equilíbrio dinâmico, e outros)
2. Aumentar a resistência dos sistemas• agroecologia
• diversificação
• + atividades perenes
3. Aumentar a resiliência dos sistemas• agroecologia
• diversificação
• + atividades perenes
4. Aumentar a independência
5. Aumentar a segurança e estabilidade
6. Aumentar a autonomia
Perdas de solo no mundo
Solos degradados no Mundo:
2 bilhões de hectares
Avanço anual:
20 milhões de hectares
América Latina:
516 milhões de hectares
24 bilhões de toneladas de solo/ano
47 toneladas de solo/ha/ano
(Souza, 2014)
Destino dos Agrotoxicos no ambienteAtmosfera
Lençol freático
Solo RiosOceanos
VOLATILIZADO
LIXIVIADO
herbicidasolução solo
herbicidafase sólida
Dessorção
sorção
FOTÓLISE
HidróliseMetabolismo
herbicida Metabólitos
DEGRADAÇÃO
ABSORVIDOPELAS PLANTAS
ESCOAMENTO/EROSÃODERIVA
Fisico-quimica molecula
Propriedades do solo
Condições climáticas
AGROECOLOGIA
Disciplina Científica Movimento Prática
Agricultura Sustentável
Ecologia de sistemasagrícolas
Plot/Fieldapproach
Diversity of current types of meanings of agroecology.Wezel et. al.: january, 2009.
Ecologia de Agroecossistemas
Figure 1.
AmbientalismoDesenvolvimento
Rural
Técnica
(Arl, 2012)
(Arl, 2012)
Multidisciplinaridade, Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade
trofobiose
Manejo agroecológico solo
Pesquisa-ação
Produção, processamento e comercialização
de produtos ecológicos
Resgate e manejo da
agrobiodiversidade
Sistemas agroflorestais
Associativismo
Experimentação participativa
Capacitação de técnicos
Organização de
consumidores
Apoio à formulação de
políticas voltadas à transição
agroecológica
Por um Brasil Livre de
transgênicos -Campanha
AGROECOLOGIA
Manejo ecológico dos solos
-Adubação verde
-- Manejo da vegetação espontânea
- Adubação orgânica
- biofertilizantes
- Pós de rocha
- Cultivo mínimo
- Plantio direto
Práticas de proteção de cultivos
- Tratamentos nutricionais: biofertilizantes caseiros, caldas,
soro de leite, urina de bovinos etc.
- Extratos de plantas
- Bacillus thuringiensis
-Homeopatia
Manejo da biodiversidade
- Sementes crioulas: resgate e disseminação
- Melhoramento de espécies (seleção massal)
- Consórcios
- Sistemas agroflorestais (inicial)
Manejo da produção animal
- Incentivo à criação de raças “crioulas”
- Homeopatia
- Nutrição
SJA
Sistemas agroecologicos
Terra Preta de Indio
Fonte: Teixeira, (2008)
Terra Preta de Indio
Fonte: Teixeira, (2008)
Especialização em Educação no Campo
Verano, 2007
TEMPESTADE DE IDÉIAS
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
CAMINHOS DA PRODUÇÃO
ITINERÁRIO DO DESENVOLVIMENTO
DIAGRAMA DA ROTINA DIÁRIA
CAMINHADA TRANSVERSAL
SISTEMAS AGROECOLOGICOS
Kefir, Kombucha
Utilização do digestado –
biofertilizante LABBIOGAS-UFG/IFG
Os resíduos da geração de biogás, denominado
“digestato ou biodigestato”
Digestato de estercos animais e agroindustriais (cana)
Universidade de Ciências Aplicadas de Jülich,
39
Producao de Biogás e carro movido a gás;
Biogasproduktion und gasbetriebenes
Auto, Schaumann Biotechnologie,
Origem: Fundo do Clima Europeu, recursos obtidos pela venda de certificados
Reduzir fontes de gases de efeito estufa em países de maior
como o Brasil;
Transferência de tecnologias através da capacitação de recursos
humanos;
Projeto PROBIOGAS
Viabilização dos projetos pela eficiência energética e utilização
de energia de fontes renováveis.
Projeto PROBIOGAS
Instituto Federal de Goiás IFG e a Escola
Agronomia UFG -> desenvolvimento, produção e
aproveitamento energético do biogás de resíduos e
efluentes;
-> Instalar equipamentos de análise no para
comparação de diferentes conceitos tecnológicos para
a produção de biogás;
-> Apoiar ações que disseminem o conhecimento
sobre o aproveitamento energético do biogás a partir
de resíduos.
No Waste
Trier University of
Applied Sciences
Examples for Research Cooperation
Dalian Institute of
Chemical Physics
Federal Institute
of Goiás IFG
Université
Chouaïb Doukkali
Tecnologia limpa para transformar resíduos orgânicos para novos
fontes de energia renovável, condicionadores de solo, fertilizantes e
outras aplicações.
European Commission, Marie Curie, 2013-2017
http://www.oulu.fi/pyolamen/no-waste
Project ASHES
April 1st 2015–March 31st 2018
Partners
Brazil: CNPEM/LNNano – IFG - LANAGRO/MAPA – UFG,
Ethanol industries in Goiás and São Paulo
Germany: Karlsruhe Institute of Technology (KIT),
CUTEC, Clausthaler Umwelttechnik-Institut GmbH,
Forschungszentrum Jülich GmbH, IBG-2: Plant Sciences,
TECNARO GmbH,
Institute for Materials Research and Testing
(BAM) - Berlin,
Outotec GmbH,
Fraunhofer Umsicht
http://bit.ly/1L9o9Zw
43
MetodologiaBiodigestão anaeróbica ou parcialmente anaerobica
• Coleta dos substratos ;
• Caracterização: macro, micro, pH, metais pesados, ST,SV;• Vinhaça, Torta de filtro, blend e inóculo.• Após a Biodigestão foram realizadas novas análises.• 5g cadinho (2,5g vinhaça; 2,5g T.Filtro) com 4 repetições.
Estufa à 105 C -24h, pesar; Mufla à 550 C – 3,5h, pesar;
• Produção do Inóculo. • 130 l Biofertilizante, na proporção 3/1 substrato/Inóculo, 44l
de inóculo• 30 dias de fermentação; água+esterco bovino proporção
1/1.
• Montagem do Reator para produção do Biodigestato.
MetodologiaMontagem AMPTS II
O experimento ocorreu em triplicata por 30 dias, com monitoramento 24 horas pelo computador integrado ao sistema.
– 15 Reatores com volume de 650ml e volume utilizável de 400ml;
– 3 reatores para cada amostra
Solução de NaOH 3M + timolftaleína.– Captar CO2;
– Indicador de saturação de CO2.
Corrigir ph (6,5-7,0)– Atividade da Bactéria Metanogênica
Agitação: contato substrato e inóculo;– 60s sim e 60s não.
Descontinua - Batelada
Na realização dos testes de atividade metanogênica foi utilizado equipamento da
marca
BioprocessControl, modelo AMPTSII - AutomaticMethanePotential Test System
MetodologiaMontagem AMPTS II
Cod Substrato Água Inóculo Total
Vinhaça
148,12
Blend
32,34
T. Filtro
22,4
Celulose
4,59
Inóculo
4,59
251,88
251,88
251,88
400
400
400
400
3;8;13
4;9;14
5;10;15 143,53
143,53
125,72
0 251,88 4001;6;11
2;7;12 115,78 251,88
Tabela: Tratamentos
Trat. Dose m3/ha Biofertilizante Biodigestato Vinhaça Água Total
T1 0 0 0 0,00 0,00 31,36 31,36
T2 0,5 200 3,92 1,31 2,61 27,44 31,36
T3 1 400 7,84 2,61 5,23 23,52 31,36
T4 2 800 15,68 5,23 10,45 15,68 31,36
T5 4 1600 31,36 10,45 20,91 0,00 31,36
T6 V 400 7,84 0,00 7,84 23,52 31,36
Figura: Armazenagem dos tratamentos
Tratamentos – Dosagens/fonte
Variáveis
Produção de Biogás
0,0
500,0
1000,0
1500,0
2000,0
2500,0
3000,0
1 5 9 13 17 21 25 29
Pro
du
ção
acu
mu
lad
a d
e m
etan
o (
Nm
L)
Tempo (dias)
Celulose
Inóculo
Vinhaça
Torta de filtro
Blend
Muniz, 2016
Ensaios
Produtividade relativa cana
y = -1E-05x2 + 0,0159x + 94,816R² = 0,8405
30
40
50
60
70
80
90
100
110
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Pr%
Dose biofertilizante m3/ha
Muniz 2016
Souza, 2010
Bokashi
Souza, 2010
Souza, 2010
Souza, 2010
Hortibio
Ludke (2009)
Biofertilizante a base Kefirem dag/kg, 0,08 para N; 0,002 para P; 0,56 para K, 0,1 para Ca.
em mg/kg, 6 para Cu, 181 para Fe; 4 para Mn e 12 para Zn
y (altura) = -5E-05x2 + 0,03x + 15,855R² = 0,7354
y (n. folha) = -2E-05x2 + 0,0135x + 9,3619R² = 0,8151
y (diam) = 2E-05x2 - 0,0075x + 7,6877R² = 0,6832
0
5
10
15
20
25
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dose do Biofertilizante em L/ha
Beterraba - Kefir
Altura (cm)
Nº Folhas
Diam. Base. (mm)
Polinômio (Altura (cm))
Polinômio (Nº Folhas)
Polinômio (Diam. Base. (mm))
Ramadan & Leandro (2014)
Ramadan & Leandro (2014)
y (no.Folha) = -2E-05x2 + 0,0053x + 4,9588R² = 0,7589
y (diametro) = -2E-06x2 - 0,0072x + 9,9892R² = 0,5303
y (altura) = -0,0001x2 + 0,0332x + 22,356R² = 0,7047
0
5
10
15
20
25
30
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dose do Biofertilizante em L/ha
Brócolis - Kefir
Nº Folhas
Diam. Base. (mm)
Altura (cm)
Polinômio (Nº Folhas)
Polinômio (Diam. Base. (mm))
Polinômio (Altura (cm))
Biofertilizante a base Kombuchaem dag/kg, 0,08 para N; 0,002 para P; 0,58 para K, 0,1 para Ca.
em mg/kg, 6 para Cu, 1313 para Fe; 18 para Mn e 14 para Zn
y (altura) = -5E-05x2 + 0,0191x + 8,2146R² = 0,5779
y (n. folha)= -7E-05x2 + 0,0242x + 9,6938R² = 0,8145
y (diam)= -1E-04x2 + 0,0335x + 15,559R² = 0,8551
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dose do Biofertilizante em L/ha
Alface Crespa - Kombucha
Altura (cm)
Nº Folhas
Diam. Sup. (cm)
Polinômio (Altura (cm))
Polinômio (Nº Folhas)
Polinômio (Diam. Sup. (cm))
Biofertilizante a base Kombuchaem dag/kg, 0,08 para N; 0,002 para P; 0,58 para K, 0,1 para Ca.
em mg/kg, 6 para Cu, 1313 para Fe; 18 para Mn e 14 para Zn
y (altura) = -6E-06x2 - 0,0023x + 14,011R² = 0,7188
y (n. folhas) = -6E-05x2 + 0,0278x + 22,216R² = 0,56
y (diam) = -1E-06x2 - 0,0018x + 17,55R² = 0,2797
0
5
10
15
20
25
30
35
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Dose do Biofertilizante em L/ha
Salsa - Kombucha
Altura (cm)
Nº Folhas
Diam. Sup. (cm)
Polinômio (Altura (cm))
Polinômio (Nº Folhas)
Polinômio (Diam. Sup. (cm))
Biofertilizantes Proteção
Aspectos Nutricionais
Aspectos sanitários
Resistência da planta
2. Material e métodos (Histórico da área)
PRODUÇÃO DE TOMATES EM ESTUFA
2. Material e métodos (Histórico da área)
2. Material e métodos (Histórico da área)
2. Material e métodos (Histórico da área)
Aplicação de calcáreo, 1 t/ha na área
2. Material e métodos (Implantação do experimento)
Aplicação de húmus de minhoca, 1,33kg por metro linear de húmus de
minhoca, 0,125 kg por metro linear do adubo Yoorim Master.
Receitas dos biofertilizantes:
Receita do EM (microorganismos eficientes):
Fungos e bactérias da palhada de mata secundária, no local
“Novelos de algodão brancos ou claros ”
Acrescentou-se aos outros ingredientes dos bios.
Bio 6 (Rico em Nitrogênio) e Bio 9 (rico em Potássio)
N
K
DBC fatorial 6 (biofertilizantes) x 6 (dosagens) e 5 repetições,
- 2 biofertilizantes: um mais rico em N, denominado Bio 6, e outro mais rico
em K, denominado Bio 9,
- Testemunha - água.
Volume aplicado/planta:
- 15 DAT até o florescimento:
- 10 ml, para o Experimento I e
- 20 ml, para o Experimento II,
- Após o florescimento até a fase final do experimento:
• - 20 ml, para o Experimento I e
- 40 ml, para o Experimento II.
- sem diluição
- ao “pé da planta”
Análise de variância para todas as características avaliadas e médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5%, através do SAS.
Aspecto geral do cultivo e aplicação de bios, na área - 2º ensaio
- Aspectos nutricionais:
- Teores de nutrientes
N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn,
a partir das amostras retiradas da matéria seca e enviadas ao laboratório de
análises químicas.
- Macronutrientes extraídos
Produto dos teores dos nutrientes pela massa de matéria seca
correspondente a cada parte da planta amostrada e em cada época
avaliada.
- Doenças:
- Pinta-preta
Notas de 1 a 5, aos 49, 56, 63, 70, 77 e 84 DAT :
-Septoriose
notas de 0 a 8, aos 28, 36, 43, 49, 56, 63 e 70 DAT:
Escala de Nota
Alternaria solani
Septoria lycopersici
Pinta preta no na folha do tomateiro
Pinta Preta no Tomate
Septoriose
Figura 3. Acúmulo de massa de matéria seca nos frutos, em plantas de
tomate, cv Tyna. Hidrolândia,GO Moreiro (2013).
3. Resultados
3.1 Características agronômicas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1 2 3 4 5 6
t/ha
tratamentos
3.1 Características agronômicas
Produção – Experimento II
3.2 Aspectos nutricionais
Teores de macronutrientes nas folhas
3.2 Aspectos nutricionais
Teores de macronutrientes nos frutos
3.2 Aspectos nutricionais
Teores de macronutrientes totais
3.3 Doenças
Pinta preta
Aspectos da Pinta preta, aos 56 DAT
3.3 Doenças
Septoriose
Aspectos da septoriose na folha, aos 43 DAT
Necessidade de abordagem multidisciplinar
Utilização do digestado -
biofertilizante
Menos mau cheiro em comparação com estrume;
Aumento da disponibilidade do nitrogênio;
Aspectos relacionados a saúde (contaminantes)
Dependendo da matéria prima poderiam ser
contaminados com metais pesados, como cadmio,
cobre, chumbo, zinco etc. 104
Contaminantes
I.N. MAPA
Considerações finas
Manejo agroecológico do solo deve ser feito
dentro de uma visão holística (bioenergia)
Biofertilizantes são estratégias adequadas
para complementação do manejo
agroecológico do solo
Avaliações de desempenho devem ser
norteadas por aspectos nutricionais e
sanitários das plantas
Não existe pacotes tecnológicos aplicáveis a
todas as situações
Saúde
Segurança
Pública
Transportes
Organizações
Não
Governamentais
Comitês de
Bacias
Hidrográficas
Integração de Políticas Públicas
Agricultura e
Abastecimento
Universidades
Câmaras
Municipais
Recursos
HídricosPrefeituras
Municipais
Meio Ambiente
Empresas
Privadas
Educação
Grato pela atenção !!!
55 62 3521-1530 ou 55 62 98162-0973