Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário
Cristiane Pereira de Barros
Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
CGPNI/DEVIT/SVS/MS
II Seminário de Integração sobre Saúde e
Segurança na Área Portuário
Brasília/DF
Histórico PNI
Atualmente o PNI, conta com uma rede de atendimento deaproximadamente 36 mil postos de vacinação e 42 Centros de Referência deImunobiológicos Especiais (CRIE).
É responsável pela aquisição e distribuição de 44 tipos de imunobiológicos,entre vacinas, soros heterólogos e imunoglobulinas.
Estratégiasde
vacinação
Rotina
Campanhas
Outras estratégias para a intensificação da vacinação
≈ 36 mil salas de vacinação
47 CRIE’s
Influenza
Poliomielite – 1 etapa
Multivacinação
Fonte: CGPNI/MS
Seguimento contra o sarampo
Imunobiológicos
Fonte: CGPNI/MS
Vacina Pentavalente
Vacina HPV
CENADI (armazenamento)
Compra Convênios/ Contrato de Gestão
INCQS (Controle de Qualidade)
CGPNI Liberação e Distribuição
Laboratório Nacional
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde
(INCQS)
Fonte: CGPNI
Desembaraço Alfandegário
Compra Fundo rotatório OPAS
Liberação Anvisa
INCQS (Controle de Qualidade)
CENADI (armazenamento)
CGPNI Liberação e Distribuição
Laboratório Internacional
CALENDÁRIO NACIONAL DE ADULTO E IDOSO
Grupo Alvo Idade BCG Hepatite B Influenza Febre Amarela Triplice Viral Dupla Adulto dTpa*
Adulto20 a 59
anosContato
Hanseníase
Três doses, no esquema 0, 1 e 6
meses.
Indicaçõesdo CRIE
Uma dose e um reforço único, a
depender da situação vacinal
1 dose(até 49 anos)
Três doses, no esquema 0, 2 e 4 meses. Reforço a cada 10 anos depender da situação vacinal
Idoso60 anos ou mais
Contato Hanseníase
Três doses, no esquema 0, 1 e 6
meses.
Dose única anual.
Uma dose e um reforço único, a
depender da situação vacinal
Três doses, no esquema 0, 2 e 4 meses. Reforço a cada 10 anos depender da situação vacinal
Gestante
Contato Hanseníase
Adiar vacinação
Três doses, no esquema 0, 1 e 6
meses.
Dose únicaanual.
Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose de dTpa e completar a vacinacaobasica com uma ou duas doses de
dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar tres
doses de vacina contendo o componente tetanico.
Uma dose acada gestaçãoentre 27ª a36ª semana
* A vacina dTpa também será oferecida para profissionais de saúde que atuam em maternidade e em unidade de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI canguru) atendendo recém-nascidos.
Todas as vacinas são aplicadas a população em situações especiais nos CRIEs
A vacina febre Foide e a vacina contra o colera e fornecia para as Forças Armadas
Calendário Nacional de Vacinação Adultos e Idosos: 2015
Criança
1. BCG
2. Hepatite B (mantida dose ao nascer)
3. Penta (DTP/Hib/Hep B)
4. VIP (Vacina Inativada Poliomielite)*
5. VOP (vacina oral contra pólio)*
6. VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)
7. Pneumocócica 10 valente
8. Febre amarela
9. Tríplice viral (Sarampo, caxumba e rubéola)
10. DTP (tríplice bacteriana)
11. Meningocócica C (conjugada)
12. Influenza (campanha anual)
13. Tetraviral (Sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
14. Hepatite A
15. Papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) –
HPV
Calendário Nacional de Vacinação: 2015
Adolescente e adultos
1. Hepatite B 2. dT (Dupla adulto)3. Febre amarela4. SCR (Tríplice viral)5. dTpa (Gestante e profissionais de
saúde)
Idoso
1. Hepatite B 2. dT (Dupla adulto)3. Febre amarela4. Influenza (campanha anual)5. Pneumocócica 23
* Vacinas poliomielite esquema sequencial (VIP e VOP).
1ª e 2ª doses (VIP), 3ª dose e reforço (VOP)
Adultos ≈ 109 milhões (20 a 59 anos) Idosos ≈ 20,8 milhões (60 e mais)
• Envelhecimento populacional: Em 2025 o Brasil terá a 6ª população mais idosa do
planeta com 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos ( 14% da população);
• Qualidade de vida: saúde é resultado da interação entre condições física e mental,
independência financeira, capacidade funcional, suporte familiar e social;
• Causas de morte: doenças crônicas e degenerativas(cardiovasculares, renais) neoplasias
e respiratórias;
• Doenças respiratórias: responsáveis por 26% dos gastos relativos á internação dos
idosos;
• Influenza: responsável por 75% das infecções do trato respiratório;
• A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações e 39% a 75% a
mortalidade global;
• A vacinação de 80% dos idosos é uma das principais estratégias para a redução da
morbimortalidade por doenças respiratórias.
Vacinação do Adulto e Idoso
Indicação Esquema
• Pessoas com 60 anos e mais
• nunca vacinadas ou sem comprovante de vacinação
• avaliar o benefício/risco da vacinação, (o risco da doença e o risco de eventos adversos, dentre outros)
• Gestantes, independentemente do estado vacinal
• vacinação está contraindicada
• Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação
Orientações para a vacinação contra febre amarela para
residentes em área com recomendação da vacina ou
viajantes para essa área
Nota Informativa n° 143/2014 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Indicação Esquema
Viajantes • viagens internacionais:
• seguir as recomendações do Regulamento
Sanitário Internacional (RSI)
• viagens para áreas com recomendação de vacina,
no Brasil:
• vacinar, de acordo com as normas do PNI, pelo
menos 10 dias antes da viagem no caso de
primovacinação
• o prazo de 10 dias não se aplica no caso de
revacinação
Orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes
em área com recomendação da vacina ou viajantes para essa área
Nota Informativa n° 143/2014 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Establecer alianças com áreas que trabalham com essas populações estimulando a
vacinação (não só com o setor saúde);
Identificar estratégias para garantir que sejam completados os esquemas vacinais
(Hepatite B, dT);
Reduzir as perdas de cartões e evitar reiniciar esquemas vacinais;
Desafios da Vacinação de Adultos e Idosos
Desafios: vacinação do grupo alvo (adulto e idosos)
Aumentar a produção de vacinas para atender todos os grupos do Programa de
vacinação
Fomentar adesão da população (homens e mulheres) para alcançar cobertura vacinal
adequada
1. Eliminadas e/ou em processo de eliminação Poliomielite Rubéola/SRC (SRC Síndrome de Rubéola Congênita)Tétano Neonatal (TNN)
2. Tendência de redução
Tétano Acidental (TA)
Difteria
Meningite por Hib (Haemophilus influenzae tipo b)
Meningite por Streptococcus pneumoniae
Doenças Diarréicas por Rotavírus
3. Doenças com níveis de transmissão controlada (surtos)Meningites/Doença Meningocócica (DM); Influenza sazonal; Febre AmarelaSarampo
Impacto das vacinação sobre as doenças
No que podemos contribuir para melhorar o acesso
do TRABALHADOR PORTUÁRIO à VACINAÇÃO?
Algumas estratégias para ampliar o acesso dos
Trabalhadores à Vacinação
Fonte: CGPNI
Parcerias com outras instituições:
Ação Global;
Agência Brasileira de Correios e Telégrafos;
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
Colgate;
Petrobrás;
Polícia Rodoviária Federal ;
Serviço Social da Indústria (SESI);
Serviço Social do Transporte (SEST); e
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT).
Obrigada pela atenção!