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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
CADERNO DE VIAGEM
CARAVANA BRASIL
CHAPADA DIAMANTINA/BA
21 a 25 de agosto de 2010
Apoio institucional
Realização
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MINISTÉRIO DO TURISMO
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Carlos Alberto da Silva, Secretário
Departamento de Promoção e Marketing Nacional
Márcio Nascimento, Diretor
Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Eventos e Apoio à
Comercialização
BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de
Turismo
José Eduardo Barbosa – Presidente
Monica Eliza Samia – Diretora Executiva
Daniela Sarmento – Coordenadora Geral
Leandro Queiroz – Supervisor Técnico
Lilian La Luna – Supervisora Comunicação
Nivea Lima – Supervisora Operacional
Carolina Neves – Equipe Técnica
Sylvio Campos – Equipe Técnica
Consultores
Adrian Alexandri
Eduardo Cecchini
Simone Scorsato
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SUMÁRIO
CARAVANA BRASIL_____________________________________ 5
VIAGEM TÉCNICA CHAPADA DIAMANTINA __________________ 7
Participantes da viagem _________________________________ 7
Serviços incluídos durante a Caravana _____________________ 8
Seu compromisso durante a Caravana _____________________ 8
MAPA DA BAHIA _______________________________________ 9
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA ____________ 10
VISITAS ____________________________________________ 19
REFERÊNCIAS ________________________________________ 21
CHECK LIST _________________________________________ 22
ANOTAÇÕES _________________________________________ 23
AVALIAÇÃO DA CARAVANA BRASIL NACIONAL _____________ 25
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CARAVANA BRASIL
O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003, teve como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros nos mercados nacional e internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa.
A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o Sebrae firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana Brasil Nacional, que seguiu as mesmas linhas conceituais do projeto original. Buscou, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual.
Os bons resultados fizeram que, em 2009, se renovasse a parceria entre Ministério do Turismo e Braztoa para a realização da edição 2010 da Caravana Brasil Nacional.
O projeto realizou, em 2008 e 2009, 12 viagens técnicas com agentes de viagens e operadores de turismo e 07 viagens exclusivamente com operadores de turismo, além de 02 caravanas com agentes de viagens para eventos nacionais. 408 agentes e 93 operadores foram contemplados. Houve ainda a ampliação em 36,5% na divulgação de produtos e novos roteiros dos destinos visitados pelos operadores.
Nesta edição, o projeto realiza:
1- Viagens com Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os destinos já comercializados;
2- Viagens com Operadores de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua “cesta de produtos”;
3- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os participantes visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor;
4- Viagens com Jornalistas, nas quais os participantes conhecem os resultados de ações do Ministério do Turismo em destinos já visitados em edições passadas, assim como a inserção desses roteiros nos catálogos dos operadores que participaram das viagens.
A Caravana Brasil Nacional promove ainda:
1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de
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Viagem e Operadores de Turismo, bem como adequar seus produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final.
2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadores de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadores de Turismo.
3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadores e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadores de Turismo e Agentes de Viagem.
4- Encontro de Avaliação que acontece na viagem técnica junto aos Encontros de Negócios ou Conhecimento onde o destino e participantes discutem suas percepções, visões e ações de mercado.
5- Resultados das Avaliações, que constitui o encaminhamento para o destino de um Caderno de Avaliação contendo a consolidação dos resultados da avaliação aplicada junto aos Operadores de Turismo e Agentes de Viagem e daquela realizada com fornecedores e representantes institucionais locais.
O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país.
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VIAGEM TÉCNICA CHAPADA DIAMANTINA
21 a 25 de agosto de 2010.
Participantes da viagem
OPERADORAS DE TURISMO
EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF
Ambiental Expedições Maria do Socorro Monteiro de Melo
São Paulo/SP
CBV Incoming Franck Vallois Rio de Janeiro/RJ
Flot Operadora Turística Mary F.S.Terra de Sousa São Paulo/SP
Luxtravel Turismo Brenda Teixeira Bachi São Paulo/SP
Master Operadora Paulo Roberto Costa Medina
Belo Horizonte/MG
Nordeste Off Road Fladner Dantas Maciel Cruz
Fortaleza/CE
Personalite Operadora Gesdete da Costa Pessoa Fortaleza/CE
Pisa Trekking José Guilherme Nunes Lapa
São Paulo/SP
Sanchat Tour Vivian de Assis Leite São Paulo/SP
Viagens Visual Milena Nino Ferreira São Paulo/SP
Voetur Operadora Moises Manoel da Ponte Filho
Brasília/DF
REPRESENTANTES INSTITUCIONAIS
INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE CIDADE/UF
Braztoa Nivea Lima São Paulo/SP
Ministério do Turismo Roberta Bastos Carneiro Campos Brasília/DF
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Serviços incluídos durante a Caravana
– Passagem aérea ida e volta.
– Refeições conforme roteiro.
– Hospedagem com café da manhã.
– Traslados.
– Assistência de viagem.
– Material promocional do destino.
Seu compromisso durante a Caravana
– Participar de todos os eventos oficiais e sociais durante a viagem.
– Obedecer a programação. Programações extras em horários comprometidos com agenda oficial da viagem não são permitidas.
– Preencher a ficha de avaliação.
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MAPA DA BAHIA
Localizado na região Nordeste, a Bahia tem como limites os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí (N); Tocantins e Goiás (O); Minas Gerais e Espírito Santo (S). Ao leste, possui divisa com o Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 564.692,669 km²1.
Fonte: http://www.ctn.org.br/estados/estados/BA/mapaBA.gif
1 www.ibge.gov.br
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PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
A Chapada Diamantina foi esculpida lentamente pelos ventos, pelas chuvas e outras intempéries, levando milênios para se tornar o que é hoje. Está localizada no coração do Brasil e é considerada um oásis no meio do sertão.
Muitas belezas foram descobertas há poucos anos, demonstrando que o paraíso ainda é um lugar a ser desvendado. Não se sabe ao certo, mas a estimativa é de que existam mais de 300 cachoeiras e pelo menos 150 grutas.
O modo tradicional vivido em muitas comunidades da região oferece uma sensação bucólica aos visitantes, completada pela arquitetura histórica das cidades, que são verdadeiros cenários cinematográficos. Provar a culinária sertaneja acompanhada de cachaça regional dá um toque especial para quem quer vivenciar um pouco mais do cotidiano local.
A arquitetura histórica da Chapada Diamantina mistura-se a diversidade e ao conforto encontrado em hotéis e restaurantes da região.
As cidades e vilas da Chapada apresentam arquitetura histórica e natureza exuberante com ruas de pedras que formam um clima bucólico.
Dentre as principais cidades e vilas que serão visitadas neste roteiro estão: Lençóis, o portal da Chapada Diamantina, Andaraí, Igatu, Mucugê e Vale do Capão.
Lençóis
Uma mini metrópole em meio às serras, dotada de toda a infra-estrutura necessária ao turismo nacional e internacional. Assim é Lençóis, o principal portão de entrada para a Chapada Diamantina, com aeroporto, rede hoteleira com cerca de dois mil leitos, restaurantes típicos de culinária regional até a internacional, serviços de agências e transportes turísticos, condutores de visitantes em vários idiomas e muitos atrativos naturais, históricos e culturais.
Tombada pelo patrimônio histórico e artístico nacional, Lençóis está encravada em um dos contrafortes da serra do Sincorá e é uma das maiores referências entre as cidades ligadas ao ciclo diamantífero na Bahia. No casario do centro histórico, do século 19, se destacam sobrados, a ponte dos Arcos, o Mercado Municipal e a igreja do Senhor dos Passos, padroeiro dos garimpeiros.
O DDD dos municípios
é 75.
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Andaraí
O nome Andaraí é de origem indígena e significa "rio dos morcegos". Entre 1845 e 1846 a fama das minas atraiu para Andaraí inúmeros garimpeiros provenientes das minas de Rio das Contas, de Caetité e de Bom Jesus do Rio das Contas, que, revirando os leitos dos rios, os brejos, as encostas e os cumes, estabeleceram a povoação. Novas edificações surgiram, intensificou-se o comércio local, indústrias de transformação foram introduzidas e construiu-se a capela. No centro da cidade os prédios coloniais da segunda metade do século 19 são testemunhas da opulência da economia do diamante
O principal rio que banha o município de Andaraí é o Paraguaçu, um dos raros cursos d'água permanentes no Nordeste.
A Gruta da Paixão, as praias do rio Paraguaçu, a Vila de Igatu, a Cachoeira do Ramalho, o Marimbus, a Lapa do Bode, as piscinas do Rio Coisa Boa, os poços da Donana e da Paraíba, as cachoeiras e poços do Rio Garapa estão entre os principais atrativos naturais do município que se somam ao Vale do Paty, no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina.
A festa do Divino Espírito Santo é a principal comemoração religiosa e popular que envolve a comunidade e visitantes. Durante as comemorações acontecem apresentações de Marujada, Reisado e Ternos de Reis, manifestações da cultura popular de origem européia com sotaque do interior baiano.
Igatu
Localizada no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, a 803 m de altitude, a vila de Igatu é Patrimônio Nacional tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ali tudo é feito com pedras: casas, jardins, igreja, passeios e cercas.
A antiga vila era caminho de tropas que abasteciam as Lavras Diamantinas. Igatu foi um próspero centro de produção diamantífera, entre a segunda metade do século 19 e 20, e uma das raras localidades de onde se extraiu ouro e diamante. Muitas das caminhadas são feitas em antigas trilhas dos garimpeiros e as mais procuradas são em direção ao vale do Paty e a trilha Igatu-Andaraí, com 7 km de extensão, toda calçada em pedras.
As cachoeiras dos Cristais, Três Barras, dos Pombos, Córrego do Meio e Rosinha, as paisagens da Rampa do Caim, as ruínas do bairro Luís dos Santos, os antigos garimpos do Brejo, Verruga e a gruta do Teté completam a oferta de atrativos turísticos de Igatu. Nas trilhas de Igatu as aves são um espetáculo a parte e o seu avistamento é uma atividade turística em expansão.
A vegetação de campo rupestre, baixa e pouco densa, facilita a observação de espécies raras e endêmicas como o beija-flor-de-
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gravatinha-vermelha e ainda o gavião-carijó, bem-te-vi-rajado, vivi, saí-azul, pássaro-preto e besourinho-de-bico-vermelho.
Com um acervo que reúne e apresenta a história dos moradores e da vila de Igatu, a Galeria Arte e Memória é um museu a céu aberto em meio a um conjunto arquitetônico formado por ruínas garimpeiras, testemunha do apogeu e decadência econômica da vila.
Mucugê
A 960 m de altitude rodeada de montanhas e com temperaturas médias entre 18º e 19º graus, a cidade de Mucugê foi erguida no centro da Serra do Sincorá.
Em seus 2455 km² de extensão territorial, com altitudes que chegam a 1700 m, o município de Mucugê possui atrativos naturais, históricos e culturais, sendo 52% do seu território ocupado pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina, o que lhe confere o status de município detentor dos maiores tesouros protegidos.
Entre as principais atrações naturais estão as cachoeiras do Tiburtino, Piabinhas, Andorinhas, Funis, Cardoso, Mar da Espanha, Sibéria, Cristais, Três Barras, Fumacinha, Cachoeirão, Córrego de Pedra, Rio Preto, praias do Paraguaçú e o Vale do Paty.
Destca-se também o Parque Municipal de Mucugê que abriga o Projeto Sempre-Viva de educação e preservação ambiental, e o Museu Vivo do Garimpo.
O Coronelismo e a resistência à Coluna Prestes integram o legado histórico gerado pelo Ciclo do Diamante em Mucugê.
O Centro Histórico, caracterizado como um conjunto arquitetônico neoclássico e neogótico, e o Cemitério em estilo Bizantino ambos do século 19, foram tombados pelo IPHAN como Patrimônio Nacional em 1980.
Vale do Capão
Localizado no município de Palmeiras, incrustado no Parque Nacional da Chapada Diamantina, o Vale do Capão desvenda uma paisagem deslumbrante onde a natureza pródiga faz brotar, a 1000 m de altitude, 53 nascentes de rios, sendo 30 permanentes.
O micro clima serrano oferece o céu azul durante o dia e noites frias, com temperatura média em torno dos 19º C e uma sensação térmica bem abaixo dessa média.
Além de santuário ecológico, dando acesso a importantes pontos turísticos da Chapada Diamantina como o Vale do Pati, a Cachoeira da Fumaça, o Morrão e a Cachoeira do Riachinho, o Vale do Capão é procurado por pessoas que buscam o
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autoconhecimento, espiritualidade, contemplação e uma vida mais naturalista.
Localização e acesso
O acesso à Chapada Diamantina pode ser aéreo, pelo Aeroporto Internacional de Lençóis, que recebe vôos charters e fretados. Não existem vôos regulares para o município de Lençóis. O acesso rodoviário ocorre pela BR-324, BR-242 e BR-850.
Distâncias de Lençóis (portal da Chapada Diamantina) Salvador: 425 km Rio de Janeiro: 1.537 km São Paulo: 1.823 km Feira de Santana: 310 km Ibotirama: 286 km
Descrição Geográfica
O Parque Nacional da Chapada Diamantina, principal unidade de conservação da região, possui uma área de 152 mil ha, distribuídos entre os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Mucugê, Itaetê e Ibicoara; abrange toda a Serra do Sincorá, com altitudes que variam de 400 m, nos vales dos rios que formam as bacias dos rios de Contas e Paraguaçu, até 1700 m, no ponto mais alto da serra.
Sua formação geológica é de mais ou menos um bilhão e meio de anos. O oceano cobria a área onde hoje localiza-se a Chapada Diamantina, que era um mar raso, onde desaguavam rios torrenciais, vindos de outras grandes montanhas antes que um choque de placas tectônicas criasse as profundas fissuras e depressões encontradas atualmente.
Assim iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, onde rios, ventos e mares desempenharam o papel dos agentes modificadores daquela paisagem. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados e calcários, hoje expostos na Chapada Diamantina, representam as atividades destes agentes ao longo do tempo geológico.
A Chapada Diamantina possui uma série de condições climáticas e tipos de vegetação não encontrados em nenhuma das outras regiões do Nordeste. O cenário montanhoso da região abriga uma extraordinária variedade de ecossistemas em que bromélias e orquídeas escondem-se à sombra de aroeiras e umburanas, enquanto as sempre-vivas florescem nos campos dos gerais, em
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ambiente privilegiado, adaptando-se às diferenças de clima, altitude e solo.
As aves são os animais que mais chamam atenção na Chapada Diamantina, pois, além de serem bastante coloridas e emitirem sons chamativos, estão, em sua maioria, ativas durante o dia e muitas delas são fáceis de serem visualizadas.
A Universidade Estadual de Feira de Santana já registrou mais de 150 espécies de aves. Muitas destas ocorrem em várias outras regiões do Brasil, como as garças, anuns, bem-te-vis, beija-flores, papa-capins, enquanto outras espécies são típicas do nordeste brasileiro como o cardeal e o bico-virado-da-caatinga.
Entre os animais encontrados na rica fauna da região estão: tamanduá bandeira, tatu canastra, mico, macaco prego, gato selvagem, capivara, quati, luís caixeiro (porco-espinho ou ouriço caixeiro), cutia, paca, onça-pintada, arara, curió e inúmeros tipos de répteis. As serras, em determinadas áreas, oferecem sustento a jaguatiricas, onças, mocós, veados, teiús e seriemas. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção, principalmente devido à caça.
Melhores épocas de visitação
Entre dezembro e março, época de maior concentração de chuvas, a paisagem fica mais verde e as cachoeiras estão mais cheias.
De abril a outubro chove pouco, portanto os passeios são melhor aproveitados.
Cuidados especiais/recomendações
Algumas recomendações são importantes ao visitar os atrativos da Chapada Diamantina: prefira os guias de agências e associações de condutores, intercale trilhas longas com passeios curtos, para não se cansar muito, leve muita água e um lanchinho de trilha.
A corrente elétrica da região é de 220 volts.
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PROGRAMAÇÃO (sujeita a alterações)
Dia 21 de agosto – sábado
Salvador/Lençóis/Andaraí/Igatu
Manhã - Chegada no aeroporto de Salvador.
Vôo Salvador para Lençóis (Trip 5486 - 10:50/11:45).
Chegada no aeroporto de Lençóis e transfer para Andaraí.
Almoço na Pousada Ecológica.
Tarde - Transfer para Igatu.
City Tour Igatu com visita ao Museu Vivo do Garimpo.
Check-in Pousada Pedras de Igatu.
Noite - Jantar no hotel e pernoite.
Dia 22 de agosto – domingo
Igatu/Mucugê/Lençóis
Manhã - Café da manhã no hotel e check-out.
Transfer para Mucugê.
Visita ao Projeto Sempre Viva.
City Tour Mucugê.
Visita técnica Pousada Mucugê.
Visita ao Cemitério Bizantino.
Visita técnica Alpina Hotel.
Visita a atrativo: Poço Azul.
Almoço Restaurante Dona Alice.
Tarde - Transfer para Lençóis.
Visita ao Garimpo de Seu Cori.
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Visitas técnicas: Pousada Vila Serrano, Hotel Canto das Águas e Pousada Mirante de Lençóis.
Check-in Hotel Canto das Águas.
Noite - Jantar no Restaurante Cozinha Aberta e pernoite.
Dia 23 de agosto – segunda-feira
Lençóis/Vale do Capão
Manhã - Café da manhã no hotel e check-out.
Visita aos atrativos: Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e Pratinha
com almoço.
Tarde - Visita aos atrativos: Gruta Azul e Lapa Doce.
Transfer para Vale do Capão.
Visita técnica: Pousada Villa Lagoa das Cores.
Check-in Pousada do Capão.
Noite – Jantar na pousada e pernoite.
Dia 24 de agosto – terça-feira
Vale do Capão/Lençóis
Manhã - Café da manhã no hotel e check-out.
Visita a atrativo: Cachoeira da Fumaça com lanche de trilha.
Tarde - Transfer para Lençóis.
Check-in Hotel de Lençóis.
Jantar no hotel.
Noite - Encontro de Negócios e Avaliação no Hotel de Lençóis.
Pernoite.
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Dia 25 de agosto – quarta-feira
Lençóis / Salvador
Manhã - Café da manhã e check-out.
Visitas técnicas: Alcino Atelier Hostalage, Pousada Canto do
Bosque e Hotel Portal Lençóis.
Transfer de saída (terrestre) de Lençóis para aeroporto Salvador
com parada.
ENCONTRO DE NEGÓCIOS O Encontro tem como objetivo facilitar as
negociações e as relações comerciais entre as
operadoras participantes e os fornecedores locais. No Encontro a operadora tem a responsabilidade de
participar do evento como compradora que demanda produtos e serviços dos fornecedores locais.
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CONTATOS
Receptivo:
Venturas & Aventuras
Rua Minerva, 268 – Perdizes
São Paulo/SP
Telefone: 11 3872-0362
Hospedagem:
Pousada Pedras de Igatu
Rua São Sebastião, s/n - Vila de Igatu
Andaraí - Chapada Diamantina/BA
Telefone: 75 3335-2281
Hotel de Lençóis
Rua Altina Alves, 747
Lençóis/BA
Telefone:75 3334-1102
Pousada Canto das Águas
Av Senhor dos Passos, S/N
Lençóis/BA
Telefone:75 3334-1154
Pousada do Capão
Rua Chamego s/n Caete Açu Palmeiras Bahia
Vale do Capão/BA
75 3344-1034/3344-1167
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VISITAS
Cemitério Bizantino
Construído em 1847 por europeus que habitavam a região e seguindo o estilo bizantino, o Cemitério Santa Izabel é um dos principais atrativos de Mucugê. Durante a noite a iluminação cênica garante um espetáculo à parte.
Cachoeira da Fumaça
É uma das principais atrações da Chapada Diamantina por ser uma das maiores quedas d´água do país, com aproximadamente 380m de altura e um grande paredão. O acesso se dá pelo Vale do Capão pela trilha de cima (roteiro com duração de um dia) ou pela trilha de baixo (roteiro com duração de aproximadamente 3 dias).
Garimpo de Seu Cori
Com o fim do garimpo, Seu Cori, que vivia da extração das pedras desde os 13 anos, resolveu reproduzir no quintal de sua casa o funcionamento de um garimpo. O mais interessante da visita é observar o jeito simpático e carismático com que esse senhor de 87 anos recebe os turistas. A visita não é cobrada. Fica a critério de cada um a doação a ser feita. Vale a pena conferir.
Gruta Azul e Pratinha
Situada no Parque Espeleológico de Iraquara, a Gruta da Pratinha é roteiro indispensável para quem deseja relaxar e curtir um belíssimo visual. As Águas da Pratinha são de um tom azul transparente e refletem um brilho prata. Na parte externa da gruta é permitido banho e a prática de esportes como a tirolesa, caiaque e flutuação. Ainda na Fazenda Pratinha está a Gruta Azul. É possível observar o fenômeno da refração solar invadindo a gruta e cortando as águas em uma extensa faixa de luz azul.
Lapa Doce
Considerada a terceira maior gruta do país e uma das mais visitadas na Chapada Diamantina a Lapa Doce possui 17 km mapeados e 850 m capazes de serem percorridos por visitantes. O turista pode realizar a travessia e observar uma infinidade de estalactites, estalagmites, cortinas e outras formações.
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Morro do Pai Inácio
O Morro do Pai Inácio é o ícone da Chapada Diamantina. Possui 1.120m de altitude e pertence ao município de Palmeiras. A trilha para chegar ao seu topo é leve e o acesso é fácil e rápido, ficando a margem da BR 242, a 27 km de Palmeiras e 26 km de Lençóis.
No sopé do Morro o visitante pode conhecer ainda o Orquidário, propriedade privada com visitação pública onde são cultivadas centenas de orquídeas, além de flores endêmicas.
Museu Vivo do Garimpo
O Museu Vivo do Garimpo foi criado com o objetivo de difundir a cultura das atividades diamantíferas na Chapada Diamantina. Em particular tentar resgatar parte da história dos garimpeiros mostrando como tudo iniciou no local, o apogeu deste importante ciclo econômico do país, onde a Bahia, em especial a Chapada Diamantina, vivenciou um curto período de transformação e riqueza e cuja fase de declínio repercutiu na economia mundial.
Poço Azul
O azul vivo da água do Poço Azul deve-se à luz que vem do sol. O atrativo pertence ao município de Nova Redenção e para visitá-lo é necessário pagar taxa de entrada. O local possui restaurante, estacionamento e loja de artesanato.
Poço do Diabo
Fica a 20 km de Lençóis. Neste atrativo é possível visitar também o rio Mucugezinho. Ambos possuem infra-estrutura de estacionamento, restaurante e hospedagem. O local é ideal para a prática de tirolesa e rapel.
Projeto Sempre Viva
Localizado no Parque Municipal de Mucugê, o Projeto Sempre Viva foi criado em 1999. Seu surgimento ocorreu para proteger uma espécie de sempre-viva que estava sendo ameaçada de extinção.
Uma das atrações do parque está na exposição dessas flores, como um buquê coletado em 1958, que está intacto e ainda abre e fecha de acordo com o tempo. Daí é possível entender o porque do nome sempre-viva.
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REFERÊNCIAS
http://www.turismobrasil.gov.br
http://www.braziltour.com
http://www.ibge.com.br
http://www.guiachapadadiamantina.com.br
http://chapada.org
http://www.projetosempreviva.com.br
http://www.ctn.org.br/estados/estados/BA/mapaBA.gif
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CHECK LIST
Recomenda-se levar:
– boné ou chapéu
– protetor solar
– repelente
– roupas leves
– bota para trilhas ou tênis adequado
– papete para trilhas
– mochila
– óculos escuros
– trajes de banho
– agasalho
– calça para trilha
– capa de chuva
– trajes menos informais para reuniões, visitas técnicas e jantares
– lanterna
– cartão de visita
– câmera fotográfica
– medicamentos de uso cotidiano (se houver)
– dinheiro em espécie
CONTATOS BRAZTOA
(11) 3259-9500
www.braztoa.com.br
CONTATOS PARA VIAGEM TÉCNICA
Nivea Lima (11) 8977-3034
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ANOTAÇÕES
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AVALIAÇÃO DA CARAVANA BRASIL NACIONAL
CHAPADA DIAMANTINA – 21 A 25 DE AGOSTO DE 2010
A. Avaliação Geral sobre a organização da Caravana Brasil Nacional.
1. Inscrição virtual e confirmação de participação.
2. Material de apoio (Caderno de Viagem e informações gerais).
3. Roteiro realizado (viagem técnica).
4. Organização geral da caravana (viagem técnica).
5. Sua impressão sobre o Projeto Caravana Brasil Nacional.
B. Do Encontro de Negócios
1. Capacidade de negociação dos fornecedores locais.
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
2. Política comercial do destino (negociação de tarifas,
disponibilidade para bloqueios, parcerias para ações de promoção)
3. Material utilizado pelos empresários locais.
4. Organização Geral do Encontro de Negócios
5. O encontro de negócios atendeu a expectativa?
C. Dos aspectos de hospitalidade do destino
1. Hospitalidade – acolhimento, eficiência e qualidade na prestação de serviços.
2. Acesso – Facilidade de acesso e mobilidade dentro do destino.
3. Legibilidade – Facilidade com a qual o destino pode ser visualmente
aprendido, reconhecido e organizado de acordo com uma imagem coerente. É de fácil orientação e entendimento.
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo Regular
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
4. Identidade – Hábitos, costumes, história e memória.
5. Atendimento – De um modo geral, a cordialidade e a qualidade de atendimento em hotéis, passeios e demais locais visitados.
6. Notoriedade – Grau de conhecimento do destino pelo mercado
7. Diversidade de oferta – Diversidade de atrativos, hotéis,
restaurantes, serviço de receptivo.
D. Oportunidades comerciais
1. Esta Caravana proporcionou a oportunidade de conhecer
novos roteiros a serem comercializados?
2. Esses roteiros são importantes para diversificar o portfólio de sua empresa?
Bom
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
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3. Nesta Caravana foi possível realizar contatos que poderão se
transformar em negócios no futuro?
4. Para qual público você pretende comercializar este destino?
Famílias
Solteiros
Casais
Melhor idade
Estudante/Jovens
Interesse específico – Qual(s)
____________________________
5. Promoção – notou esforços de promoção por parte do destino que virão a auxiliar a comercialização?
6. Distribuição – notou esforço de vendas através das agências e operadoras?
7. Os preços lhe pareceram adequados ao público consumidor deste destino?
E. Análise Qualitativa
1– Principais fatores satisfatórios do destino (visão de mercado):
______________________________________________________
______________________________________________________
2– Principais fatores insatisfatórios do destino (visão de mercado):
______________________________________________________
______________________________________________________
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
Sim
Sim,
Parcialmente
Não
Sim
Sim, Parcialmente
Não
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